Vencer Coimbra

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1 Câmara Municipal de Coimbra, Motor do Desenvolvimento Económico [email protected] sms 93 544 87 78 C.P.S. de Coimbra do PSD Índice 1. Preâmbulo 2. Introdução 3. Posicionamento de Coimbra, Cidade 4. À partida, o que temos, hoje em dia? 5. O que faz falta? 6. O que fazer, ao nível da Região 7. O que fazer, ao nível da Cidade 7.1 O RIO 7.2 A BAIXA 7.3 A SÓLUM 8. Acessibilidades e Mobilidade Urbana 8.1 Acessibilidades 8.2 Políticas de Mobilidade Urbana, com ligação à Região 9. As Energias e a Cidade 9.1 O que fazer, na Câmara Municipal, na área das energias 9.2 As Energias no Concelho de Coimbra 10. O que fazer, para atrair empresas? 10.1 O que fazer, na Câmara Municipal, ao nível das empresas 10.2 O que fazer, na “Coimbra inovação Parque, E.M.” 11. O que fazer, no Turismo e na Cultura? 11.1 No Turismo 11.2 … e na Cultura 12. O que fazer no Desporto e na “Noite” 12.1 No Desporto 12.2 E na “Noite” 13. O que ambicionamos ter? 14. Na Câmara Municipal o que falta, para impulsionar o desenvolvimento? 14.1 Gestão interna da Câmara Municipal de Coimbra 15. Pelo que teremos de lutar, para nos desenvolvermos? 16. E agora, em plena crise, o que deveremos fazer, para ganhar a Câmara Municipal, motivando Coimbra? 17. Nota Final 2 3 4 5 7 8 9 9 13 14 15 15 19 23 23 26 27 28 31 33 33 35 37 37 38 38 41 43 44 45 52 Texto escrito respeitando o “Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)”

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Documento desenvolvido pelo Eng. Gil Patrão

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Câmara Municipal de Coimbra,

Motor do Desenvolvimento Económico

[email protected] sms 93 544 87 78

C.P.S. de Coimbra do PSD

Índice

1. Preâmbulo 2. Introdução 3. Posicionamento de Coimbra, Cidade 4. À partida, o que temos, hoje em dia? 5. O que faz falta? 6. O que fazer, ao nível da Região 7. O que fazer, ao nível da Cidade

7.1 O RIO 7.2 A BAIXA 7.3 A SÓLUM

8. Acessibilidades e Mobilidade Urbana 8.1 Acessibilidades 8.2 Políticas de Mobilidade Urbana, com ligação à Região

9. As Energias e a Cidade 9.1 O que fazer, na Câmara Municipal, na área das energias 9.2 As Energias no Concelho de Coimbra

10. O que fazer, para atrair empresas? 10.1 O que fazer, na Câmara Municipal, ao nível das empresas 10.2 O que fazer, na “Coimbra inovação Parque, E.M.”

11. O que fazer, no Turismo e na Cultura? 11.1 No Turismo 11.2 … e na Cultura

12. O que fazer no Desporto e na “Noite” 12.1 No Desporto 12.2 E na “Noite”

13. O que ambicionamos ter? 14. Na Câmara Municipal o que falta, para impulsionar o

desenvolvimento? 14.1 Gestão interna da Câmara Municipal de Coimbra

15. Pelo que teremos de lutar, para nos desenvolvermos? 16. E agora, em plena crise, o que deveremos fazer, para ganhar a

Câmara Municipal, motivando Coimbra? 17. Nota Final

2 3 4 5 7 8 9 9 13 14 15 15 19 23 23 26 27 28 31 33 33 35 37 37 38 38 41 43 44 45 52

Texto escrito respeitando o “Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)”

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1. Preâmbulo

As IDEIAS são como os ventos…, não interessa como nascem ou donde vêm, sabemos

que estão em permanente mudança, e que, ao serem expressas livremente, passam a

ser de todos, não sendo de ninguém.

Tal como os ventos, as ideias MUDAM desertos, REMOVEM montanhas, AJUDAM a

navegar e, com elas, DESCOBRIMOS NOVOS MUNDOS.

Porque a esperança não morre nem desiste, a par do realismo e do pragmatismo de

ação, também a utopia é necessária para perseguir um futuro melhor, num mundo

incerto, que evolui em profundas e contínuas mudanças.

Sendo fundamental ouvir as pessoas, é crucial dar voz à sua voz, e concretizar, na ação

do dia-a-dia dos muitos afazeres do executivo camarário, os anseios coletivos, não

esquecendo que, na gestão da coisa pública, se deve divulgar, continuadamente, o que

se faz e porque se faz, de forma a potenciar a capacidade de trabalhar em conjunto, e

de nos desenvolvermos harmoniosamente, enquanto Sociedade.

Se partilharmos, permanentemente, e de forma singela e humilde, as oportunidades

de desenvolvimento, e os progressos alcançados, conquistaremos a confiança

daqueles que são os protagonistas do desenvolvimento económico, social e ambiental

de Coimbra – os seus habitantes, a quem queremos servir.

As ideias e tópicos de ação apresentados constituem o ponto de partida dum trabalho

que se quer coletivo e que, centrando o debate no crescimento económico e no

desenvolvimento integrado de Coimbra, permita continuar a melhorar,

continuadamente - e desde já, sem esperar por novo ciclo eleitoral - a Qualidade de

Vida dos seus habitantes.

O documento inicia-se com breve introdução ao tema e pelo posicionamento da

Cidade, a que se segue uma descrição muito sumária de alguns dos pontos fortes da

Coimbra atual, seguindo-se uma análise de necessidades existentes e a formulação de

propostas de melhorias em diversos domínios, capazes de potenciarem o desempenho

global. A exposição encontra-se estruturada sob duas perspectivas complementares,

sendo uma espacial e outra setorial.

Na abordagem espacial, abordam-se, de forma muito sintética:

A Região de Coimbra, pugnando pela complementaridade de ações a desenvolver com

alguns dos Municípios envolventes, para reforçar a riqueza gerada.

A Cidade de Coimbra, exemplificando o contributo de ações a desenvolver, em três

zonas distintas, para o incremento do desenvolvimento integrado, e que são:

O Rio, pelo carácter marcante e distintivo da Cidade, pleno de potencialidades;

A Baixa, pelo simbolismo da Cidade mercantil e artesanal nas empresas atuais;

A Sólum, como “Montra Urbana” da Coimbra contemporânea.

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Na abordagem setorial, identificam-se oportunidades, sendo indicadas algumas ações,

necessárias para a sua concretização, espraiando-se a análise pelas:

Acessibilidades, locais, regionais e internacionais, e Mobilidade Urbana, como

fatores básicos para o Crescimento Económico e Desenvolvimento.

Energias. Pelo peso na dívida, competitividade, ambiente e sustentabilidade,

há que promover a Eficiência Energética e a utilização de Energias Renováveis.

Empresas e Instituições, promotoras do crescimento e florescimento

empresarial, de que tanto carecemos para fortalecer a nossa Economia.

Turismo e Cultura, como setores relevantes e impulsionadores de muitas das

Atividades Sociais e Económicas da Cidade.

Desporto e a “Noite”, pela singularidade da Cidade, que conta com uma muito

elevada percentagem de jovens entre a sua população residente.

Ambiente, pelo valor atual e futuro da Sustentabilidade, na consolidação do

Desenvolvimento de Coimbra, e da Região em que a Cidade se insere.

Social, pela necessidade de se ampliar, ao nível local, a Solidariedade, numa

época de profunda crise económica e social.

Finalmente, são abordados alguns serviços a incrementar qualitativamente, na Câmara

Municipal, por constituir vetor estruturante do Desenvolvimento Integrado, tendo a

Autarquia de se assumir como motor do crescimento económico de Coimbra.

2. Introdução

É inquestionável o valor da Cidade de Coimbra, não só numa lógica de crescimento

económico local, mas numa perspetiva mais ampla, de posicionar Portugal na senda do

desenvolvimento integrado, de forma sustentada, o que carece, necessariamente, de

nos tornarmos, individual e coletivamente, cada vez mais competitivos.

Na tríade “Conhecimento, Inovação e Tecnologia”, capaz de reformar as Sociedades,

Coimbra tem assumido, ao longo dos tempos, posicionamentos diversos.

Nos últimos anos, as diversas estruturas do saber, e poder, da Cidade, começaram a

focalizar-se na realidade das empresas, procurando colocar a componente do

conhecimento, enquanto Saber, ao serviço do Desenvolvimento, de forma a

corresponder às necessidades expressas das empresas na senda da inovação, o que

passa, cada vez mais, pelo domínio integral das novas tecnologias, ao mais alto nível

conceptual, mas há que reconhecer que, em Coimbra, ainda nos falta muito para

colocarmos os Empresários, como criadores de emprego, no centro das nossas

preocupações coletivas.

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Também o reforço das competências do Estado,transferidas progressivamente para o

Poder Local, têm conduzido as Autarquias a desempenharem papéis mais ativos na

prossecução do bem-estar comum, pelo que as Câmaras Municipais são, atualmente,

estruturas públicas fulcrais, para atingirmos níveis mais elevados de desenvolvimento.

No quadro existente de abrandamento do crescimento da economia europeia, inserida

numa economia global que tarda em retomar níveis elevados de crescimento, a

profunda crise económica e social - que se sente crescentemente, e que se vive em

Portugal - impõe novas responsabilidades aos poderes públicos.

As autarquias devem prestar atenção crescente a fatores sociais como o desemprego,

que condicionará a evolução da despesa pública que gerem, e tornará obrigatória não

só a otimização permanente de todo e qualquer investimento público, mas,

especialmente, obrigará a escolhas cada vez mais seletivas de alocação dos escassos

recursos humanos e financeiros de que poderão dispor, no futuro próximo.

Sendo fundamental motivar os Cidadãos, partilhar as nossas ideias e divulgar o que

temos feito - e estamos a fazer, no último mandato - serão as bases do que temos de

construir, para assegurar uma adesão popular aos nossos ideais de democracia,

integração social e desenvolvimento económico, para garantir a vitória que

ambicionamos ter, nas próximas eleições autárquicas, para Servir Coimbra.

3. Posicionamento de Coimbra, Cidade

Poderemos sempre perguntar como encaramos o nosso futuro coletivo; muito

provavelmente, as respostas individuais que fossem recebidas poderiam dividir-se, de

modo geral, em três perspetivas, recorrentes na sociedade coimbrã:

Perspetiva Saudosista

• Coimbra, Capital da Região Centro

Mas continuaremos a pensar, hoje, como sociedade esclarecida e organizada, que o

nosso sucesso coletivo, capaz de impulsionar o nosso futuro, deve partir duma visão

ancorada no passado, quando a realidade mostra a pujança doutras Cidades da região?

Perspetiva Futurista

• Coimbra no III Milénio

É habitual projetar a resolução dos problemas atuais para um futuro distante, como se

a simples passagem do tempo tudo permita resolver, o que obviamente não é credível,

pelo que se questiona se devemos insistir apenas na utopia, como futuro.

Perspetiva Realista

• Coimbra, Cidade com MUITO Passado e MAIS Futuro

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Parecendo esta última abordagem mais abrangente e pragmática, certo é que, mais

interessante do que afirmar cada um de nós a sua perspetiva de futuro, será mais

importante mobilizar Coimbra para o que podemos - e devemos - fazer agora, porque

o futuro é hoje.

Com base nos Valores da Cidade, e de acordo com a Missão da Câmara Municipal,

erigir uma Visão de Coimbra, que congregue vontades, é tarefa que carece de um

LÍDER capaz de ouvir, sentir, aglutinar, fundir diversas perspetivas individuais,

definindo e desenvolvendo estratégias e promovendo ações e iniciativas que as

concretizem, como tem acontecido e continuará a acontecer com o PSD.

4. À partida, o que temos, hoje em dia?

Esta pequena GRANDE Cidade tem especificidades que a tornam única, e que

moldam a sua agradabilidade, para os que nela residem, trabalham, ou que por ela

passam.

Reconhecendo que decisões anteriores, tomadas ao longo de séculos, pelo Poder

Central, moldaram a Coimbra em que vivemos, será fruto do exercício, consciente,

consequente e atual, do Poder Local, e do esforço e empenhamento de cada um de

nós, que legaremos uma renovada Coimbra às futuras gerações.

Herdámos um património edificado, e outro cultural, que temos de questionar, de

forma a adequar os valores do passado aos presentes desafios.

Destes sobressai, cada vez mais, a necessidade imperiosa de criar emprego, tarefa de

todos, mas em que alguns, poucos, têm especiais responsabilidades, porque muitos

outros lhes cometeram mandatos para o exercício do poder, pelo que esses devem

agir como catalisadores do processo de crescimento económico.

Entre muitos outros fatores possíveis, que cada um de nós julgará igualmente

merecedores de relevo, podemos sintetizar os nossos pontos fortes, e assumir o que

somos, hoje em dia, da seguinte forma:

• Cidade de média dimensão, dotada de grandes Escolas e com infra-estruturas

de relevo:

Universidade de Coimbra com prestígio e renome internacional, diversas

Escolas Superiores e Politécnicos e Incubadora de Empresas Tecnológicas

modelar.

Existência de diversas infra-estruturas de Investigação Públicas e Privadas.

Diversos e diversificados Monumentos Históricos, Museus e Espaços Culturais.

Apreciáveis Serviços Municipais de Transportes Urbanos Públicos.

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Densa rede de carreiras rodoviárias de transportes privados, que servem os

principais aglomerados populacionais confinantes com o concelho.

Servida por comboios regionais, tirando partido da passagem da Linha do

Norte e da ligação ao Ramal da Figueira da Foz.

Ligada por modernos comboios rápidos às principais cidades nacionais (Lisboa

e Porto), tem asseguradas ligações ferroviárias, rápidas e frequentes, por

comboios regionais, a cidades próximas (Aveiro, Pombal e Figueira da Foz).

Possui diversos Estádios, Pavilhões gimnodesportivos, Ginásios e Academias.

• No contexto nacional, possui uma localização central.

Tem bons acessos rodo e ferroviários.

Proximidade ao mar e às serras.

• Muitos habitantes com elevada diversidade técnica, cultural e polivalência

funcional, aptos a desafiar e a resolver os problemas do presente e do futuro.

Profissionais Liberais e Quadros de Engenharia, Medicina, Ciências,

Arquitetura, Economia, Direito e outras Ciências Sociais, Estudos Humanísticos,

Agricultura e Enfermagem, entre muitas outras especialidades.

• Existem diversos Clubes de Serviço Social, com dezenas de anos de atividade.

• Grupos de Intervenção Cívica relevantes no contexto local, regional e nacional.

• Dois Jornais Diários, Revistas e Semanários locais, com difusão apreciável.

• Diversas Rádios Locais e Agências de Notícias, de Rádio e de TV nacionais.

• Um Clube Profissional de Futebol, de grande tradição nacional.

• Muitos Clubes Desportivos, com diversas modalidades amadoras.

• Inúmeras Sociedades Culturais e Recreativas.

• Elevada percentagem de População Jovem.

• Associação Académica de Coimbra é ímpar, mesmo no contexto internacional.

• Hospital Universitário de prestígio, e Centro Hospitalar de relevo na Região.

• Hospital e Clínicas médicas privadas muito conceituadas.

• Áreas de excelência médica, como o Centro de Cirurgia Cardiotorácica.

• Centros de Investigação Médica e Farmacêutica, entre outras valências.

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• Áreas de excelência, em empresas das TIC e das BIOTECNOLOGIAS.

• Áreas de investigação empresarial e industrial, no âmbito das Faculdades e

Escolas Superiores de Engenharia, Gestão e Economia.

• Qualidade e Património Ambiental acima da média.

• Oferta Cultural diversificada, com amplitude muito superior ao esperado para

uma cidade média.

• Marca Coimbra com notoriedade internacional crescente.

5. O que faz falta?

Construir uma Cidade, alicerçada em valores vindos do passado, implica

incessantemente reanalisar fundamentos, e perceber vontades coletivas para projetar,

cada dia, uma nova Cidade, o que continua a requerer uma LIDERANÇA com VISÃO

pujante e VALORES ATUAIS, adequados ao Mundo competitivo em que vivemos, e

espírito de MISSÃO, assumidos e partilhados pelo Executivo camarário, capazes de:

Promover e divulgar a MARCA e ASSINATURA de Coimbra.

Associar escolas de Design e Marketing da Cidade, tendo em vista a

modernização da Marca e Assinatura da Cidade.

• Concretizar a Visão Cosmopolita de Coimbra, Cidade do Conhecimento

Divulgar Coimbra dentro e fora de Portugal, projetando e realçando o que a

Cidade tem de melhor, incluindo a capacidade de empresas de Coimbra, nas

novas tecnologias e em serviços avançados, sendo tarefas necessárias, e que

requerem cada vez mais meios humanos e materiais à Câmara Municipal, não

são só por si suficientes para afirmar Coimbra como Cidade Moderna, aberta

à Mudança, capaz de criar e aproveitar as oportunidades.

A Câmara Municipal terá de estabelecer novas bases de políticas económicas

e sociais locais, de continuar a liderar o processo de divulgação das forças e

oportunidades de Coimbra, conjugando esforços e vontades doutras forças

vivas da Cidade, como a Universidade e o Politécnico, e colocar o

empreendorismo como pilar fundamental do crescimento, pois os

Empresários, e as Empresas, são os verdadeiros catalisadores do

desenvolvimento económico.

• Combinar Competitividade com Desenvolvimento

Coimbra pode, e deve, melhorar a relevante e honrosa posição alcançada no

estudo realizado em 2007, relativo ao ranking European SmartCities (Cidades

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Europeias Inteligentes - Cidades de média dimensão - 46º lugar, entre 70

cidades).

Para tal há que, continuadamente, tomar medidas que permitam melhorar a

dinamização da economia local e ampliar as políticas de mobilidade urbana,

relativas às acessibilidades regional e internacional, bem como apoiar e

desenvolver ações que, visando os habitantes de Coimbra, concretizem

políticas de dinamização cultural e reforcem a participação cívica dos

cidadãos na gestão da cidade.

Ampliar e desenvolver uma Política de Desenvolvimento Económico Local

A concretização deste objetivo passa pelo reforço da componente empresarial

de Coimbra, nomeadamente quanto à capacidade industrial e de serviços

tecnologicamente avançados.

Enquadrar as Políticas de Apoio Social do Estado nas Políticas Locais de

adaptação à crise económica e social que enfrentamos.

6. O que fazer, ao nível da Região?

Mudar Coimbra, abrir não só a Cidade, mas todo o Concelho, a novas

iniciativas empresariais, não é tarefa que se possa fazer sem dispor de meios,

materiais e humanos, de dimensão adequada.

O investimento público é necessário, tendo de existir cada vez maior exigência

na alocação dos recursos a iniciativas que criem valor, e que permitam o

crescimento económico de toda a região.

Como exemplos que exigem maior fôlego financeiro, propomos a análise e

estudo das seguintes ações a desenvolver:

Articular a cooperação inter-cidades (Coimbra, Cantanhede, Montemor-o-

Velho e Figueira da Foz).

Visar um desenvolvimento regional mais equilibrado, sustentado e integrado.

Articular e potenciar iniciativas conjuntas e/ou complementares, a partir da

realidade das Autarquias, Empresas, Centros de investigação, Universidades e

Escolas Superiores existentes na região, tendo como objetivo central o reforço

da competitividade global.

Estabelecer parcerias, e promover a Região como um todo integrado e

coerente, esbatendo rivalidades regionais serôdias e criando escala e

dimensão que permitam estabelecer meios para a consolidação de mercados

existentes, e para a prospeção continuada de novos mercados.

-Articular redes de infraestruturas existentes nos quatro Concelhos.

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Potenciar a articulação entre CiP, IPN e Biocant, ao nível das infraestruturas

científicas;

Atuar concertadamente na dinamização das envolventes promotoras do

desenvolvimento das Empresas (Zonas Empresariais, Agrícolas e Industriais);

Potenciar sinergias ao nível do Desporto (Pista Internacional de Remo, Estádios

e Academia de Golfe);

Coordenar a calendarização de eventos na Cultura (C.A.E., Casino, futuro

Centro de Congressos S. Francisco);

Atuar conjuntamente na promoção do Turismo (Museus, Castelo, Praias),

são exemplos simples da coordenação regional necessária.

- Promover o crescimento dos Setores Económicos, distintivos da região.

Deles destacamos o Mar (I&D, Pescas, Porto, Indústria e Comércio); a

Agricultura (I&D, Nichos de Mercado Sazonais, Estufas, Exportação, Indústria

Agro-alimentar e Energia) e os Vinhos (I&D, Exportação); a Pecuária (Ambiente

e Energia) e a Floresta (Exportação, Papel, Pasta e Energia).

A Indústria em geral, e os Serviços Tecnologicamente Avançados, entre

outros, são setores a potenciar, urgindo promover complementaridades, ao

nível da região, em termos de prospeção de novos mercados externos.

Promover empresas, algumas de renome internacional, como “bandeiras” e

“embaixadores” da Região, empresas que, pela capacidade demonstrada,

constituem âncoras do desenvolvimento integrado pretendido para a região.

São exemplos a ISA, Critical Software, Microplásticos, Portucel/Soporcel, Celbi,

Crioestaminal , Sinergiae e Bluepharma, entre muitas outras.

- Promover as Acessibilidades Regionais.

Articular e densificar Redes de Transportes Públicos Inter-Cidades. Edificar

Interfaces Modais, com Parques de Estacionamento, etc.

- Articular a oferta da Capacidade Hoteleira, esbatendo dificuldades sazonais.

7. O que fazer, ao nível da Cidade?

7.1 O RIO

Continuar a Requalificar as Zonas Ribeirinhas.

Dentre muitas outras ações possíveis, para melhorar o ambiente económico, social e

ambiental de Coimbra, há que continuar a desenvolver iniciativas que se enquadrem

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no espírito do que foi realizado, notavelmente, com o Programa PÓLIS, junto às

margens do rio Mondego, pelo que se propõe:

• Ampliar Zonas de Lazer Ribeirinhas.

Tirar o máximo partido do Rio Mondego, na zona “Entre-as-Pontes” (Açude,

Stª Clara, Rainha Santa e Portela/Ceira).

No domínio do desporto popular, propõe-se que a Câmara Municipal continue a

dinamizar o aparecimento de iniciativas da sociedade, nomeadamente de clubes e

associações desportivas da Cidade, estabelecendo as condições básicas para o

exercício de diversas atividades desportivas, pelo que se propõe a concretização do

seguinte conjunto de ações:

Patrocinar a ampliação e diversificação da oferta de atividades desportivas

ligadas ao Rio, ao nível da formação e aperfeiçoamento, tais como, Escolas de

Vela, Remo e Natação, entre outras.

Nas zonas do Parque Verde que, atualmente, dispõem de equipamentos

desportivos, estabelecer protocolos com instituições desportivas, para dotar

os mesmos com “animadores desportivos”, que incentivem e ajudem à

prática desportiva de crianças, jovens adolescentes e adultos (incluindo a 3ª

idade), em determinados períodos (p.e. aos fins de semana).

APOSTAR na promoção de um desporto que marque a Cidade, e que ajude a

que se torne mais conhecida no Mundo.

Tirar o máximo partido dos estádios e pavilhões do Complexo Desportivo do

Estádio Universitário, dignificando a zona envolvente, junto ao Rio.

• Criar uma Academia Popular de Iniciação ao Golfe.

Pequeno “green”, pertencente à Autarquia, que poderá ser instalado na zona

dos laranjais, na margem direita do Mondego, a seguir à Ponte Rainha Santa

Isabel.

Esta iniciativa pretende “democratizar” um desporto ainda visto entre nós

como “elitista”, mas que é benéfico para a saúde, podendo ser praticado

durante grande parte da vida.

Reforça a oferta privada existente no Hotel Quinta das Lágrimas.

Tem subjacente a ideia de que virá a existir em Coimbra, num futuro mais ou

menos próximo, um campo de golfe de 9/18 buracos, de especial interesse

económico, turístico, desportivo e social.

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• Ampliar campos de jogos multifuncionais, para a prática de Ténis, Futebol de

5/7, Volei e Basquetebol…, e construir instalações para a prática de

Atividades Radicais, a instalar na zona dos laranjais, nas duas margens do Rio.

• Construir nova e moderna Praia Fluvial (com piscina fluvial), a localizar na

margem esquerda, a montante da zona intervencionada do Parque Verde

(Piscinas cobertas e Observatório/Exploratório da Ciência).

• Parte da zona dos laranjais, que se encontram em fase de degradação, numa

das zonas mais nobres da Cidade, deve ser mantida em natureza, numa

intervenção coerente que garanta a existência dum “jardim rural na cidade”;

sugere-se que o terreno, entre muitas das laranjeiras existentes, seja revestido

com grama, e que aí seja instalado mobiliário urbano, permitindo conviver,

estudar, ler, merendar, ou simplesmente relaxar.

• Outra parte da zona dos laranjais, a seguir ao Pavilhão Centro Portugal, e na

parte confinante com a Av. Cónego Urbano Duarte, constitui espaço de

eleição para a relocalização de bares, restaurantes e discotecas, com

localizações problemáticas na Cidade.

Advoga-se a execução de adequado estudo urbanístico, de forma a integrar,

nesse grande espaço, futuros jardins e algumas edificações que permitam

alojar unidades das indústrias da restauração e da “noite” (a concessionar

pela Câmara).

Pugnar pelo desassoreamento regular do Rio Mondego, abrindo canais que

permitam a navegação do barco-mosca “Basófias”, da Ponte-Açude à Portela.

Pavimentar o “Queimódromo” e dinamizar o espaço ao longo de todo o ano.

Dinamizar os espaços do Mosteiro de Sta Clara; ao longo do ano, promover

espetáculos regulares com Grupos Musicais, como p.e. a Orquestra Clássica do

Centro, e Companhias de Teatro, entre muitos outros.

Povoar o Parque Verde e o Rio, na zona adjacente, com pequenos animais,

tais como esquilos, coelhos, patos, peixes, etc.

Reforçar todas as zonas de lazer e de desporto popular com adequados

equipamentos de Higiene e Segurança.

Ampliar o Parque Linear e ligar o Parque ao Rio Mondego e ao Parque Verde.

Numa primeira fase (que carecerá de uma intervenção de muito menor

exigência financeira) ligar a zona poente do atual Parque Linear (após o

Centro de Saúde Norton de Matos), aos caminhos e escadas existentes, que

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permitem a travessia pedonal do rio, pelo tabuleiro inferior da Ponte Rainha

Santa Isabel.

Encontra-se praticamente tudo feito, embora haja que qualificar alguns pontos

específicos nos acessos. Após a requalificação promover a utilização, pela

divulgação do existente.

Numa segunda fase, ligar esses acessos ao Parque Verde:

Pela margem esquerda, a ampliação do Parque Linear permitirá o acesso

pedonal aos jardins da Lapa dos Esteios (atual GNR/GF), que se encontram

junto aos acessos pedonais da ponte, permitindo o relançamento de uma das

imagens de Coimbra (do Choupal até à Lapa), sem grandes custos.

Embora mais distantes, o que implicará investimentos mais vultuosos,

permitirá essa extensão aceder aos equipamentos existentes, e aos que se

encontram em fase de construção, na margem esquerda do Rio Mondego, na

zona intervencionada do Parque Verde.

Pela margem direita, intervindo de forma coordenada e faseada nos

“laranjais”.

Trata-se de zona ampla, que carece de investimentos mais significativos, que

permitam ligar os acessos da Ponte Rainha Stª Isabel ao Pavilhão Centro

Portugal, mas constitui uma das áreas estruturantes a intervencionar, para

promover uma Qualidade de Vida ímpar aos habitantes de Coimbra e,

simultaneamente, promover uma melhoria significativa na atratividade

turística da Cidade.

A concretização destas iniciativas permitiria, entre outros, estabelecer um anel

pedonal e ciclista que integraria a Ponte Pedonal e ligaria entre si os Parques

Verde e Linear da Cidade com duas das três desejadas Ciclovias de Coimbra

(Ciclovia do Rio Mondego e Ciclovia da Sólum), caso se possam concretizar (ver

ponto específico).

Requalificar a Mata do Choupal

No imediato,

Rever e melhorar as condições de funcionamento da ETAR, eliminando os

fatores causadores de poluição atmosférica.

Analisar as instalações de desporto equestre existentes na zona a seguir ao

Choupal, levando a uma elevada compatibilidade ambiental das mesmas com

a envolvente, e potenciando esse Centro Hípico, de expressão significativa.

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Os acessos ao Centro Hípico carecem de melhorias (estão em muito más

condições para o tráfego automóvel).

Em setembro de 2012 realizar-se-á um Concurso hípico Internacional, pelo

que urge requalificar os acessos (esburacados depois do Canil) e a envolvente.

Estabelecer protocolo com o Ministério da Agricultura, visando a

recuperação dos equipamentos desportivos.

Dotar o Parque Desportivo com instalações de higiene com o mínimo de

dignidade e conforto.

Futuramente,

Requalificar a Mata do Choupal, mediante protocolo a estabelecer com o

Ministério da Agricultura.

Construir grande piscina, com água corrente do Rio Mondego (caso não se

concretize a anteriormente indicada).

7.2 A BAIXA

A zona da designada Baixa, de traça medieval, que acolhe desde sempre o

comércio tradicional de Coimbra, enfrenta grandes dificuldades de adaptação às

novas motivações - e exigências - dos clientes. A crescente desertificação, fruto

da contínua deslocalização dos moradores, conduz ao abandono das casas.

No sentido de criar mais estímulos para a modernização da antiga zona histórica,

e para além do muito que se encontra, de forma estruturada, a ser executado -

com base em serviços e empresas municipais, que contam com apoios

especializados, e envolvem meios financeiros significativos - citam-se simples

exemplos de ações a concretizar pelo Executivo da Câmara Municipal:

Promover as condições que permitam aumentar o número de habitantes que

vivam na Baixa.

Atuar ao nível dos instrumentos de gestão territorial para reforçar a

concentração das pessoas na zona histórica de Coimbra.

Colocar à venda, em condições muito atrativas, prédios detidos pela Autarquia,

na condição de os mesmos serem recuperados, em prazo fixado para o efeito,

e com cláusula de reversão imediata para a Autarquia, em caso de

incumprimento.

Reforçar a segurança de pessoas e bens, incluindo meios de vigilância.

Fomentar a existência de espaços multifuncionais no casco urbano.

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Promover zonas de estacionamento, ampliar rede específica de transportes

públicos e outras formas de mobilidade, especialmente adaptadas à realidade

da Baixa.

• Promover um conjunto adicional de estímulos ao nível da desburocratização

dos processos de licenciamento e redução de taxas municipais, referentes às

melhorias a introduzir nas habitações, degradadas pela vetustez e nas

condições de acesso e de segurança (risco de incêndio, pessoas e bens),

cativando as pessoas a viverem na Baixa.

• Requalificar prédios pertencentes à Autarquia, para aluguer temporário de

quartos a estudantes dos Programas ERASMUS e similares, em articulação

com as estruturas de Ensino Superior da Cidade.

Analisar iniciativas particulares em curso, como a que visa instalar 500 camas

na Baixa de Coimbra, no designado projeto de Bairro Residencial Académico.

• Promover e divulgar a animação de rua e a dinamização do Comércio Local

Continuar a assegurar a animação de ruas, levada a efeito com regularidade

pelas Autarquias, reforçando a sua ampla publicitação.

- Ouvir a Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC), movimento

cívico dos moradores e comerciantes da Baixa, e envolver outras organizações

e clubes de serviço cívico existentes na Cidade, na auscultação de sugestões,

críticas e anseios da população em geral, para concretizar o que,

coletivamente, seja considerado como relevante (Sabedoria das Multidões).

- Publicitar, semanalmente, em out-doors e outros placards colocados em

pontos estratégicos, como entradas da Cidade, Interfaces de transporte

público, Escolas, Praça da República, e junto às entradas de shopings, grandes

e médias superfícies comerciais, a programação de animação da Baixa.

- Definir períodos para as intervenções de animação controladas, e atribuir

responsabilidades de gestão, e participação, asseguradas por Protocolos a

celebrar com instituições interessadas na dinamização da Baixa e do

Comércio Local (p.e., a Câmara e as Juntas de Freguesia da Baixa, de sexta a

domingo; a APBC e a ACIC, nos restantes dias da semana).

7.3 A SOLUM

• Transformar a zona da “SOLUM” na “Montra Urbana” de Coimbra.

Zona urbana, limitada fisicamente, de forma muito grosseira, a norte pelo sopé

da encosta da R. Miguel Torga e Rotunda da PSP na Av. Elísio de Moura, a sul

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15

pela Rotunda do Lions Clube de Coimbra, sita na Av. Fernando Namora, a

poente pela Igreja S. José, e a nascente pela zona da Urbanização Tamonte.

Nesta moderna zona urbana promovida pela Câmara, estão instalados alguns

equipamentos urbanos, ressaltando diversas escolas, do pré-escolar ao ensino

superior, passando pelo secundário e técnico-vocacional e, pelo menos, dois

Parques Infantis públicos, assumindo papel de relevo as instalações do

moderno e funcional Estádio Municipal, o complexo das Piscinas cobertas e

os Pavilhões polidesportivos existentes.

Na zona existem Centros Comerciais, Cinemas, Restaurantes e similares,

Agências e Serviços Bancários e a Esquadra Central da PSP, além de diversos

equipamentos de Saúde, Lares e Instituições de Solidariedade Social de

referência, em harmonia com zonas de habitação de elevada qualidade.

Existem outros espaços privados, vocacionados para o exercício adequado de

atividades de Comércio e Serviços, que foram dotados de áreas de passagem

pedonal, sujeitas a servidão pública, regime que se torna necessário rever, de

forma a eliminar problemas de higiene e saúde pública.

Dispõe a zona em análise de alguns (poucos) espaços ajardinados, fator que

também urge melhorar, pois existem diversas áreas, cedidas para esse efeito à

Câmara, em artérias domo a Fernando Namora, Elísio de Moura, Jorge Anjinho,

Dias Pereira, que devem ser ajardinadas.

Destaque para a rede de transportes públicos que serve esta área urbana,

incluída na parte do traçado urbano do futuro Metro Mondego.

Os notáveis fatores existentes permitem, com um pequeno esforço

complementa da Autarquia, transformar a zona da SÓLUM na “Montra Urbana

de Coimbra”, como modelo de organização espacial, e de compatibilidade de

áreas de serviços com áreas residenciais de qualidade, sendo exemplo a

replicar ao longo da Urbe.

Para tal há que continuar a desenvolver a zona, através de ações como, por

exemplo, as seguintes:

Ajardinar mais espaços cedidos à C.M. por particulares, para a

instalação de zonas verdes.

Reforçar equipamentos e mobiliário urbano nos Parques de Jogos e

zonas de Lazer existentes.

Permitir a instalação de mais esplanadas, como serviços de apoio aos

poucos bares e cafés existentes.

Plantar mais árvores nas ruas e espaços ajardinados.

Page 16: Vencer Coimbra

16

Eliminar pequenos acessos pedonais de servidão pública (por baixo e

no meio de lojas e habitações de prédios privados), uma vez que esses

locais de passagem se mostram redundantes nos acessos locais, e por

a experiência ter vindo a e mostrar que se transformaram em fontes

de poluição, pondo em perigo a saúde pública, por falta de higiene e

de civismo de alguns utentes, retirando qualidade, e dignidade, às

urbanizações.

Instalar mais serviços de higiene e de apoio à população.

Reforçar a limpeza de ruas e dos espaços com servidão pública.

Reformular a antiga Central de Camionagem, junto ao ITAP.

Criar a Ciclovia da SÓLUM (ver ponto específico).

8. Acessibilidades e Mobilidade Urbana

8.1 Acessibilidades

8.1.1 Acessibilidades, no sentido lato.

Aproximar Coimbra do Mundo

É imperioso melhorar as acessibilidades internacionais, pois só com acessos

rápidos, cómodos, fáceis e frequentes, será possível integrar a Cidade no meio

internacional, seja nas rotas e destinos turísticos de eleição, seja nas áreas da

investigação e do desenvolvimento.

Coimbra, e a Região, têm de passar a contar com a proximidade de um

aeroporto internacional.

Pretende a Câmara Municipal dotar a Cidade com serviço de shuttle que

estabeleça ligações muito rápidas com o Aeroporto Sá Carneiro, no Porto, o

que se afigura uma excelente ideia, por se tratar de medida prática,

exequível, e de grande alcance económico, pelo que a mesma é de

implementar com a maior urgência, divulgando-a profusamente.

Contudo, captar investimento externo para a Cidade, aproximar pessoas e

empresas dos mercados internacionais, se passa determinantemente por

permitir aos empresários um acesso célere às empresas locais, passa também

por escoar os produtos aí produzidos, no menor tempo possível, para os

mercados internacionais, o que só se consegue com a proximidade e rapidez

de acesso a um aeroporto ligado às rotas internacionais.

Page 17: Vencer Coimbra

17

Pugnar pela abertura da Base Aérea de Monte Real à aviação comercial, tem

sido, desde há muito, uma das lutas da Região, que pretende a transformação

dessa base aérea num verdadeiro aeroporto regional.

Tal desiderato, se vier a acontecer, deverá ser acompanhado da criação de um

serviço específico de shuttle que ligue Coimbra a esse aeroporto regional.

Valorizar o Aeródromo de Cernache

Caso se venha a concluir pela impossibilidade atual de, a médio prazo, se

concretizar, como objetivo regional, o aeroporto de Monte Real, atualizar os

estudos e as ações que analisem a viabilidade de modernização e, se possível,

ampliação do aeródromo de Cernache, de forma a permitir o estabelecimento

de voos regulares, embora para aviões de menor dimensão, ligando a Cidade a

plataformas de tráfego aéreo internacional.

Deverá ser analisado, muito cuidadosamente, se será possível criar as

condições de base de racionalidade económica que permitam a exploração

comercial do aeródromo ao tráfego aéreo regular.

Noutro âmbito, relacionado com o turismo e dinamização regional, e de forma

a tirar partido da infraestrutura existente, analisar em que condições, parte

do aeródromo, e da zona envolvente, poderão funcionar como

drifting,

kartódromo,

pequeno autódromo.

Soluções como drifting são de mais simples concretização, e são

compagináveis com outros usos, constituindo igualmente oportunidade de

reforço da oferta turística da Cidade.

• Finalizar ou Adaptar o Metro Mondego.

Tudo terá de ser feito para se finalizar o Metro Mondego.

Reformular projeto, prevenir gastos excessivos, articular soluções com SMTUC.

Temendo-se que o Governo não resolva atempadamente este grande

problema, que se poderá agravar com a possibilidade de não se renovarem os

contratos de transportes alternativos, no início de 2013, devemos:

Analisar cenários de Coimbra sem Metro, ou com Metro “às portas” da

Cidade:

Localizar Terminal Rodoviário dos transportes alternativos;

Articular as soluções possíveis com os SMTUC.

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Melhorar a fluidez do trânsito na Rotunda da Adémia (ligação IC2 /AE1).

Melhorar a fluidez de tráfego passa por instalar semáforos.

Divulgar o muito baixo custo da solução (19k€), caso persista o impasse da EP.

Estabelecer ligação rodoviária direta entre a circular externa (Rotunda de

ligação aos Hospitais) e o IP3.

Para além de tornar o acesso aos Hospitais mais célere, para quem se desloca

no IP3, melhorará o escoamento de tráfego na Cidade, que atualmente

“afunila” junto à Casa do sal e Rotundas adjacentes.

Encontrar alternativas para ultrapassar restrições relativas ao Paul de Arzila.

Um pequeno alargamento da via existente, do lado contrário ao do paul,

permitiria ligar Coimbra a Montemor, pela margem esquerda do rio Mondego,

em condições de maior segurança rodoviária.

A zona mais crítica consiste num pequeno troço, com uma extensão de muito

poucas centenas de metros, entre a pequena ponte (que deveria ser alargada,

para permitir o cruzamento de viaturas ligeiras), até à Rotunda de Pereira.

A partir desta Rotunda, tomando o acesso da estrada marginal ao Rio, e até ao

cruzamento de Pereira, deveria esse curto trajeto, da ordem dos 2 km, ser

igualmente alargado, o que parece de fácil concretização.

Pugnar pela ligação a Viseu, por auto-estrada.

Negociar a construção de Terminal Rodo-Ferroviário.

Articular Linha do Norte, Ramal da Figueira, Carreiras de camionetas com as

redes de transportes públicos locais dos SMTUC e Táxis.

Deverão existir parques de estacionamento gratuitos junto desse futuro

terminal, para além dos que, naturalmente, tiverem utilização paga.

Sendo certamente demorada a desejada construção e entrada em exploração

desse futuro Terminal, há que garantir, no imediato, uma melhoria sensível

das precárias instalações existentes na Cidade, pelo que se defende que a

Câmara Municipal lidere os processos de negociações, com a REFER e com os

Operadores das Carreiras de Autocarros, que permitam, no muito curto prazo:

Dignificar as estações de caminho de ferro de Coimbra A e Coimbra B,

instalando mais e melhores serviços de apoio aos utentes.

Dignificar o terminal rodoviário existente na Av. Fernão de Magalhães,

dotando o mesmo de mais e melhores serviços de apoio aos clientes.

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19

8.1.2 Acessibilidades, em sentido mais restrito.

“Cidade para Todos”

Atendendo às projeções das Nações Unidas sobre a evolução esperada do

índice de envelhecimento em Portugal para 2050 (37% da população com mais

de 60 anos, e 27% deste grupo com mais de 80 anos), deverá a Câmara

Municipal de Coimbra ter, como preocupação atual e futura, planear e criar

uma “Cidade para Todos”, garantindo Qualidade de Vida a todos os

habitantes.

Favorecer a participação dos cidadãos na conceção da Cidade, fomentar a

difusão de informação e institucionalizar o diálogo com a população, numa

lógica inter-geracional, capaz de facilitar e promover um ambiente urbano

harmonioso e inclusivo, também ao nível das acessibilidades locais.

8.2 Políticas de Mobilidade Urbana, com ligação à Região.

8.2.1 Melhorar a mobilidade urbana, local e regional.

Assegurar a ampliação e modernização da boa rede de transportes coletivos

de passageiros existente, de forma a cobrir a totalidade das Freguesias Rurais

de Coimbra.

Reforçar o transporte coletivo público entre as Zonas e Parques Empresariais e

os interfaces de ligação das carreiras dos SMTUC com as carreiras de

autocarros e a rede de comboios nacionais e regionais.

Reforçar as ligações entre sistemas de transportes públicos (SMTUC,

comboios regionais e carreiras de camionetas) implica, entre outras ações

executadas, continuar a rever traçados das carreiras e horários, e estabelecer

interfaces, mesmo que estas, no imediato, por falta de recursos, tenham de

ser muito simples e baratas.

A melhoria da mobilidade urbana passa também, e cada vez mais, por

fornecer informação ao público de forma cada vez mais personalizada,

acessível e em tempo útil, para o que há que continuar a ampliar os sistemas,

com base nas novas tecnologias e nas TIC.

São exemplos a considerar:

Criar interfaces efetivas nas entradas da Cidade.

Modernizar a zona atual de transferência de transportes, junto ao Rio

Mondego, entre a Estação Coimbra A e a Ponte de Stª Clara:

Page 20: Vencer Coimbra

20

Aumentar a zona de abrigos existente

Os existentes são insuficientes para o volume de passageiros.

Criar Interface condigna

P.e. reformular ilha de estacionamento em frente do Hotel Astória,

para zona de Interface Modal Linhas dos SMTUC/Carreiras rodoviárias

e a Estação de Comboios de Coimbra A, muito em especial se o projeto

do Metro Mondego for reformulado, ou se for cancelada a sua

expansão, dentro da Cidade).

Reformular circulação de veículos na Av. Fernão de Magalhães

Retirar tráfego particular para a artéria sita junto à margem direita do

Rio, de Coimbra A a Coimbra B.

Repor ligações de tráfego, pelas transversais.

Alterar o trânsito nas artérias existentes junto às duas margens do

Rio, passando cada uma a ter sentido único, e articular a circulação

com as restantes vias que lhes são paralelas.

Aumentar áreas de mobilidade condicionada.

Em artérias como, por exemplo, a Rua da Sota, só permitir a circulação

automóvel, e o estacionamento, durante o dia, a residentes.

Noutro contexto, e como exemplo, em parte da Rua da Sofia, e em

parte da Avenida Fernão de Magalhães, privilegiar o tráfego de

veículos de transportes públicos, durante o dia.

Evitar aglomeração de carros em pontos específicos da Cidade (p.e.

junto a Escolas e Universidades, Hospitais, Estádio Municipal/“zonas”

de serviços e industriais), aumentando a oferta de estacionamento e

melhorando as condições de utilização e a frequência das carreiras de

transporte público de passageiros.

Como exemplo, pergunto:

No Estádio EFAPEL, os parques de estacionamento, do lado sul, estão

aproveitados na plenitude?

Há possibilidade de mais estacionamento coberto, a custo reduzido?

Oferta de estacionamento junto de Interfaces.

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Sugere-se que, junto a interfaces, seja replicado o tipo de oferta

existente no estacionamento coberto do Mercado Municipal.

Dotar os passes dos SMTUC com preços “imbatíveis”, fomentando a

substituição da utilização do veículo automóvel próprio na Cidade, pela

utilização de transportes públicos.

São exemplos a estudar os “Passes integrados” e os “Passes

combinados”, bem como pensar em novos serviços tarifários (tipo

bilhete horário), e em reequacionar o sistema “park&ride”.

Criar mais carreiras de autocarros, mini-bus e trolley-bus, dos SMTUC.

Ampliar transportes públicos e reforçar frequência das carreiras

(ajustadas à procura) para servir os diversos Pólos da UC,

nomeadamente Pólo II e Pólo III, do ISCAC, Escola Agrícola, Extensão

da Escola de Enfermagem, entre outros.

Reforçar a ligação às Freguesias Rurais de Coimbra à Cidade, por

serviço de mini-bus, para localidades com poucos habitantes.

Aproveitar impasse do Projeto do Metro, para criar novos corredores

de circulação pública na Cidade.

Criar Ciclovias, na Cidade e Região, e estruturar a ligação entre as

mesmas.

As ciclovias devem ser entendidas, e promovidas, também como sistema

complementar de mobilidade urbana.

Defende-se a introdução em Coimbra do conceito “bike-sharing”,.

Pretende-se facilitar a movimentação de pessoas ao longo da cidade, e em

particular dos estudantes às escolas, por bicicleta.

Dinamizar esta forma de mobilidade, igualmente pela afinidade com o ciclismo

e ciclo-turismo, como desportos populares.

Advoga-se o estudo de 3 ciclovias:

Ciclovia dos Campos do Mondego

Ligar o Choupal a Montemor-o-Velho, através dos caminhos agrícolas dos

campos do Mondego, permitirá concretizar uma Ciclovia de grande

interesse para a prática de desporto popular.

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Ao tirar partido de caminhos agrícolas existentes, o investimento não

será significativo, possibilitando uma rápida concretização.

Articular a compatibilidade de usos dos caminhos agrícolas com as

Associações de Agricultores e Regantes do Baixo Mondego (canal de

rega).

Analisar possível interesse de srticular com o Ministério do Ambiente

(Hidráulica do Mondego) as potencialidades das plataformas do canal de

adução de água à Portucel/Soporcel.

Ciclovia da Sólum

Ligar a zona da Sólum (escolas secundárias e escola superior) à Baixa,

aproveitando a desativação do corredor urbano da Linha da Lousã (se

não for aproveitada para corredor dos SMTUC).

Ciclovia do Rio Mondego

Ligar a zona do Parque Municipal de Campismo e a Urbanização da

Portela ao Pólo II da Universidade e ao Parque Verde, por ciclovia a

construir junto à margem direita do rio Mondego.

Pelo investimento necessário, só se advoga a construção desta ciclovia

de notório interesse turístico, se a mesma for articulada com a medida,

a seguir proposta, de ser criada uma linha de carros elétricos para o

mesmo traçado.

Ordenar o corredor entre as estações Coimbra A e Coimbra B

Mesmo mantendo-se, no futuro próximo, a linha férrea atual, e não havendo

acordo com a REFER para soluções abrangentes, pavimentar terrenos da CM,

e instalar parques de estacionamento gratuitos, junto do Choupal.

Negociar a construção de Silo de Estacionamento no novo CHUC.

Pugnar para que os HUC construam e explorem “silo de estacionamento”,

indispensável para aumentar a oferta, e disciplinar o estacionamento nas

zonas habitacionais envolventes.

A Câmara Municipal tem argumentos, de coesão social e territorial, para

impor a construção duma infraestrutura que se deverá pagar a si própria,

tamanhas são as necessidades de estacionamento.

Por outro lado, o estacionamento caótico nas imediações dos HUC prejudica os

habitantes da zona e retira valor ao património particular edificado, o que é

socialmente injusto, para além de ser uma fonte de geração de poluição

ambiental.

Page 23: Vencer Coimbra

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Resolver, no muito curto prazo, várias ineficiências, nas acessibilidades.

Para além do até agora indicado, existem muitas outras ações cuja execução

pode não custar muito dinheiro, e que se revestem de grande utilidade para

melhorar a Qualidade de Vida dos Cidadãos, como as seguintes:

• Resolver estrangulamentos rodoviários na Cidade.

• Na Rua do Brasil (junto aos Colégios), impedindo a descida da via

sobre o viaduto da linha da Lousã. EM CURSO. ÓTIMO.

• Na Av. Fernão de Magalhães (junto à Estação da CP de Coimbra A),

impedir cortar à esquerda, após o Hotel Oslo, no sentido da Portagem

para a zona da Avenida Central. Impedir que veículos particulares

cortem à direita, na artéria junto do Hotel Oslo. Reservar a Rua, entre

a Avenida e a Estação da CP, para os SMTUC (paragens e circulação).

Rever temporização dos semáforos (na Casa do Sal, na Portagem, etc.).

Instalar semaforização inteligente (prioridade aos Transportes Públicos).

Promover mais parques de estacionamento, junto às entradas da Cidade.

Dignificar / “alindar” as entradas de Coimbra.

Limpar matos e recolher resíduos nas bermas de estradas.

Florestar espaços junto aos nós das saídas das AE e nas estradas de acesso à

Cidade.

Colocar árvores e arbustos decorativos, sempre que possível, e utilizar grama

ou coberto vegetal similar nas zonas públicas que ladeiam os acessos à Cidade.

Nalgumas Freguesias rurais, que confinam com as entradas de Coimbra,

há que requalificar a envolvente, de forma a dar aos turistas uma

primeira, e melhor, impressão de Coimbra.

As entradas devem ser bonitas e estarem em estado de limpeza exemplar,

pelo que os revestimentos a utilizar nessas requalificações deverão

permitir limpezas fáceis e manutenções baratas.

Também dentro da Cidade existem situações a ultrapassar de imediato, pois a

melhoria dos espaços não acarretam despesas significativas.

São exemplos de intervenções urgentes:

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Pavimentar passeios, extremamente degradados, com parte em terra

batida, em diversas zonas, como p.e. na Estrada da Beira, perto da

Rotunda ITAP; na Urbano Duarte, junto à Toscana; na Almeida Garrett, etc.

Pavimentar a zona inferior (em terra batida) da rampa de acesso à Ponte

Rainha Santa Isabel, e permitir o estacionamento na parte “coberta”.

Ajardinar ou plantar árvores e revestir o terreno com carrasca (ou outro

material que impeça a proliferação de ervas daninhas, se não puder ser

com relva ou grama), diversas zonas, como p.e. as que ladeiam a Avenida

Urbano Duarte, junto aos nós e rotundas; entre a Ponte e o Edifício EDP,

entre este e o Paço Episcopal e junto ao Clube de Empresários de Coimbra.

Antiga Fábrica de Porcelanas constitui um atentado ambiental na Cidade; criar

cortina verde retirará algum do impacto visual negativo.

Requalificar a parte urbana da Linha da Lousã.

Analisar possibilidades de reconversão do corredor da linha para os SMTUC;

em alternativa, analisar a possibilidade da sua transformação em ciclovia, para

ligar a zona da SOLUM, desde a Rotunda do Lions até à Baixa da Cidade.

Criar zonas de estacionamento a preço simbólico.

Em zonas selecionadas, e durante a primeira hora, cobrar uma importância

simbólica, p.e. 5 c€, como forma de apoiar a dinamização do comércio local.

9. As Energias e a Cidade

9.1 O que fazer, na Câmara Municipal, na área das energias?

Sendo conhecida, e reconhecida, a importância das energias no desequilíbrio das

Contas Externas, há que pugnar pela maior eficiência energética e pela utilização

adequada das energias endógenas e renováveis, o que se traduz, simultaneamente,

num maior controlo ambiental e na criação de postos de trabalho.

As Autarquias, fruto do património que gerem, e das múltiplas atividades que

exercem, estão no cerne de oportunidades geradas pela aplicação extensiva destes

novos conceitos energéticos.

Se na gestão dos Edifícios Municipais (EM) são inúmeras as oportunidades de

poupança de energia, e de melhoria da eficiência energética, existem muitos outros

equipamentos municipais, e sociais, em que a melhoria da eficiência energética, a

par da utilização de energias renováveis, deve assumir uma penetração crescente,

pela criação de valor que acarretam, de forma permanente.

Page 25: Vencer Coimbra

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De igual modo, existem localmente, no Concelho de Coimbra, oportunidades de

aproveitamento de energias renováveis, no domínio da energia solar, da energia

eólica e da energia da biomassa, que devemos aproveitar e valorizar.

Também toda a área relacionada com os transportes, e com a mobilidade urbana,

são de vital importância, quer numa lógica de crescimento económico quer numa

lógica ambiental, assumindo nestes casos papel de grande relevo as políticas

específicas de eficiência energética que se vierem a implementar.

Neste contexto, são exemplos de iniciativas a lançar:

• Melhorar a eficiência energética da Cidade.

Através de iniciativas diversas, diminuir continuadamente os consumos,

conduzindo a ganhos de sustentabilidade ambiental e económica. Para tal:

• Realizar Auditorias Energéticas a Sistemas e Edifícios Municipais (EM).

Tendo por objetivos centrais melhorar a poupança de energia e a eficiência

energética, em domínios como, por exemplo:

• Edifícios Municipais e outros, pertencentes à C. M.;

• Escolas e Equipamentos Municipais;

• Iluminação Pública;

• Semáforos.

Medir consumos e estabelecer metas de poupança, visando a crescente

utilização de LED´s na iluminação pública e nos semáforos, divulgando as

poupanças energéticas, ambientais e económicas daí resultantes.

Favorecer, se possível e rentável, a colaboração com ESCOS, para diminuir

necessidades de financiamento público, transparecendo as condições

económicas económicas contratuais, perante os Cidadãos.

Evidenciar as ações efetuadas e os resultados obtidos, bem como as ações a

efetuar nas frotas dos SMTUC e da C.M.C. (GN e biodiesel), nas Águas de

Coimbra (monitorização e redução de perdas e consumo de água; valorização

de biogás e cogeração no saneamento e ETAR), na Iluminação Pública e

Semáforos (relógio solar e LED´s), no aquecimento de Escolas e Piscinas

públicas (biomassa e energia solar), etc.

Tirar o melhor partido da articulação com empresas com sede em Coimbra,

relevantes em diversas áreas da energia (entre outras, ISA e Sinergiae).

Page 26: Vencer Coimbra

26

Aderir ao conceito e redes de SmartCities.

Relançar a atividade da Agência de Energia AREAC.

Rodar a Presidência e deslocalizar a sede da agência para Coimbra.

Em alternativa, criar uma nova Agência Municipal de Energia; nesta hipótese,

associar à Câmara Municipal a UC, o ISEC e algumas empresas estratégicas, de

âmbito local e nacional.

• Promover a utilização de sistemas de eficiência energética nos EM.

• Promover o uso nos EM de sistemas de energias renováveis e de co-geração.

• Aderir à rede INOVCITY da EDP (Redes Inteligentes).

Promover protocolo com a EDP, de forma a garantir que Coimbra possa

integrar, em 2013, a rede de cidades abrangidas pela EDP com sistemas

automatizados de gestão da rede elétrica.

Promover a utilização de autocarros dos SMTUC, movidos a Gás Natural.

Promover a utilização de biocombustíveis endógenos, em veículos da Frota

Municipal.

• Promover e apoiar campanhas de recolha de Óleos Alimentares

Usados em Restaurantes, Cantinas Escolares e Hospitalares, e Públicos.

• Começar por estabelecer protocolos com Escolas que lecionem cursos

de natureza técnica, e com Escolas Tecnológicas da Cidade, para

fomentar a transformação local dos óleos alimentares usados em

biodiesel, aproveitando a iniciativa para divulgar conceitos técnicos,

ambientais e económicos, relativos às Energias Renováveis

Endógenas, e para fomentar o Empreendorismo nas camadas jovens.

• Fomentar a instalação de empresa específica que atue ao nível da

Região, dotada de capacidade adequada à valorização de óleos

alimentares usados, institucionalizando os mecanismos de recolha.

Reforçar a aposta na imagem de pioneirismo da C.M. de Coimbra, no

domínio do transporte público elétrico.

• Lançar Linha Turística na Zona Ribeirinha, com os antigos “Carros

Elétricos”.

Page 27: Vencer Coimbra

27

Criar carreira turística, em dias e horas específicas, do Parque Verde

à Ponte do Ceira, junto ao Rio, passando pelo Parque de Campismo,

e servindo também a Urbanização da Portela e o Pólo II da

Universidade de Coimbra.

• Ampliar carreiras urbanas servidas por “Trolley-Bus”.

Promover a difusão da Mobilidade Elétrica.

Promover a instalação de facilidades elétricas, em condições de segurança,

para o carregamento elétrico lento de veículos automóveis.

Impulsionar, nas garagens de loteamentos e parqueamentos particulares, e

pela via do licenciamento camarário, a instalação de redes e tomadas de

eletricidade para, nas novas edificações e urbanizações privadas, se poder

efetuar o carregamento lento de veículos elétricos, em adequadas condições

de segurança.

Promover a utilização de Veículos Elétricos.

Estabelecer protocolos (EDP e Rede Mobi-e) para densificar, na cidade, a rede

de pontos de carregamento rápido para veículos elétricos, nomeadamente

junto a Edifícios Recebendo Público.

• Fomentar a instalação de sistemas de gestão inteligente de redes energéticas

e de sistemas municipais.

• Cooperar com Empresas Nacionais Líderes.

Estabelecer quadros de cooperação e de aproveitamento de sinergias para a

instalação, p.e., de equipamentos de geração solar foto-voltaica em EM.

9.2 As energias no Concelho de Coimbra

Valorizar os resíduos e a biomassa produzidas localmente, instalando uma

Central a Biomassa no Concelho.

A instalação, concluída em Vil de Matos, do moderno centro de tratamento

mecânico e biológico avançado (TMBA) de resíduos sólidos urbanos (RSU´s),

pertencente à ERSUC, participada pela Câmara Municipal de Coimbra, vai

passar a disponibilizar, anualmente, mais de 100.000 toneladas de CDR´s

(combustíveis derivados de resíduos).

Estes CDR´s podem e devem ser valorizados localmente, numa central

termoelétrica, juntamente com a biomassa florestal residual que é gerada na

região envolvente, num raio de 30 km, e incluir a valorização energética da

biomassa resultante das podas de árvores de parques e jardins municipais.

Page 28: Vencer Coimbra

28

Todos estes combustíveis sólidos, legalmente equiparados a biomassa,

permitirão assegurar o abastecimento de uma central termoelétrica com a

potência de 20 MW, capaz de fornecer à rede elétrica mais de 120 GWh de

eletricidade por ano (equivale a satisfazer as necessidades de consumo de

eletricidade duma cidade de 70.000 habitantes).

Essa Central deverá ficar anexa às instalações da ERSUC, evitando o

processamento mais elaborado necessário para o transporte dos CDR`s, e

eliminando o elevado custo de transporte destes combustíveis, ao serem

valorizados junto ao local da sua separação das restantes frações dos RSU´s.

Deve ser equacionada pela Autarquia a hipótese de se construir, na mesma

zona, um Parque Industrial, para fixar empresas mais “pesadas”que,

eventualmente, careçam de vapor de baixa e média pressão.

Nesta hipótese, deverá ser analisada, com muito realismo, a viabilidade

económica de instalar uma central de co-geração, que disponibilize calor a

empresas que dele careçam, turbinando apenas o vapor excedente, para gerar

eletricidade, em vez de construir uma central termoelétrica dedicada.

• Promover a instalação de parques eólicos no Concelho.

• Analisar a possibilidade de geração de eletricidade na Ponte Açude.

10. O que fazer, para atrair empresas?

Promover estratégias de fixação empresarial passa também por estabelecer

mecanismos simples e eficazes de facilitar o funcionamento das empresas,

desburocratizar serviços, aproximar os serviços públicos das empresas e tirar

partido da existência local de diversos organismos públicos.

Continuar a criar as condições que permitam, em permanência:

Assegurar decisões camarárias, e licenciamentos rápidos, por serem

fatores de relevo para a atração de mais e melhor investimento.

Localizar, em zonas de acesso rodoviário muito fácil, p.e. junto à saída

norte e sul da A1, parques devidamente infraestruturados, para

instalação de empresas, industriais e de serviços, deve ser encarada

como tarefa de rotina da Autarquia, de forma a disponibilizar,

permanentemente, oportunidades de localização de empresas aos

seus promotores.

• Reutilizar espaços existentes, para instalar atividades empresariais.

Page 29: Vencer Coimbra

29

Pretende-se diminuir custos relacionados com a instalação de empresas no

tecido de Coimbra, pela revitalização de centros comerciais em estado de

acentuado declínio, pela dinamização de antigos pavilhões de exposições, e

pelo aproveitamento de fábricas entretanto desativadas.

Neste contexto, são exemplos de ações a desenvolver:

• Cooperar com Ministérios Económicos.

Garantir que os licenciamentos de empresas sejam atribuídos, legalmente, em

prazos medidos em DIAS.

• Cooperar com AICEP e IAPMEI.

• Promover Coimbra e a Região;

• Divulgar forças e oportunidades da Cidade e da Região;

• Atrair investimento externo para a Região.

• Cooperar com CEC, ACIC e outros.

• Analisar com as estruturas empresariais, possibilidades e

facilidades de dinamização, atração e fixação de empresas.

• Estabelecer estratégias de desenvolvimento centradas em

Empresas Líderes e Públicos-Alvo.

• Cooperar com Ordens Profissionais.

OE, OET, OM, OMD, OA, …, para fomentar a instalação de atividades reguladas.

• Requalificar Edifícios Municipais para Instalar Micro-Empresas.

Transformar alguns edifícios, localizados no “casco urbano”, pertencentes à

Autarquia, em áreas de Escritórios Partilhados / “Co-Work”.

10.1 O que fazer, na Câmara Municipal, ao nível das empresas?

No domínio do crescimento económico, como base do desenvolvimento

integrado sustentado, terá a Câmara Municipal de assumir um crescente papel

de liderança.

Simultaneamente, a Câmara Municipal terá de continuar a ser o agente

facilitador das tomadas de decisão, a nível empresarial individual.

Page 30: Vencer Coimbra

30

Esta postura impõe uma abertura permanente da Autarquia, perante as

oportunidades empresariais que forem detetadas pelos agentes privados, e

que estes pretendam concretizar no Concelho.

A Câmara Municipal tem de continuar a assumir, como um dos seus grandes

objetivos, promover a instalação de muitas mais empresas no Concelho.

Para reforçar a componente empresarial, nomeadamente a capacidade

industrial de Coimbra, salientamos, como exemplos de requalificações e

intervenções possíveis, o desenvolvimento, pela Autarquia, de algumas

iniciativas e ações, como as apresentadas de seguida:

• Melhorar as bases locais geradoras de Empreendorismo Moderno e Atuante.

• Fomentar a Inovação de base local, promovendo e apoiando

iniciativas tomadas por Empresas, que contem com a colaboração da

Universidade e/ou do Instituto Politécnico de Coimbra.

• Facilitar a manutenção e o aumento de Emprego Qualificado:

• Estabelecer taxas municipais para serviços e licenciamentos

da atividade empresarial, muito competitivas, face às

praticadas noutros Municípios congéneres, quer a nível

nacional quer internacional.

• Fixar níveis reduzidos de taxação da derrama e outros

impostos, cuja fixação compita ao Município.

• Disponibilizar espaços adequados, para a instalação de empresas.

• Apoiar as Escolas (de/com) Empreendorismo.

Ainda no domínio específico das responsabilidades autárquicas, o Executivo da

Câmara Municipal de Coimbra deve continuar a distinguir-se pelos esforços

permanentemente desenvolvidos, para:

Criar mais espaços para instalar micro e pequenas empresas.

• Ninhos de Empresas,

• Pequenas Zonas Empresariais,

• Mais Incubadoras de Empresas.

Criar novas Zonas Empresariais para instalar PME´s.

Manter e ampliar zonas para fixar grandes empresas:

Page 31: Vencer Coimbra

31

Tecnológicas, no Parque Tecnológico da Coimbra inovação Parque

(CiP);

Não Tecnológicas, na zona do acesso, envolvente da CiP.

Criar uma nova zona industrial “pesada”, tirando partido das ligações

rodoviárias recentemente estabelecidas entre a AE1 e Vil de Matos, para

acesso às novas instalações da ERSUC (TMBA).

• Ajudar a reconverter Espaços Comerciais privados, quase abandonados ou

em declínio acentuado, em áreas vocacionadas para a instalação de

microempresas de serviços e para as indústrias criativas.

Lançar Concursos de Ideias.

Estabelecer parcerias da C. M. com Proprietários, Universidades, IPN,

Associações Empresariais, CiP.

Dinamizar e apoiar a reconversão de espaços existentes, para promover a

instalação de empresas em ninhos de empresas, incubadoras tecnológicas e

não tecnológicas.

Facilitar a reconversão de espaços industriais privados, que estão

encerrados, como p.e. as Fábricas Triunfo, Cervejas de Coimbra, etc.,

promovendo a revitalização de antigas áreas industriais.

Instalar uma nova incubadora tecnológica em Coimbra, nos Pavilhões da

ACIC, no Loreto.

Fomentar parceria conjunta CMC / CiP / ACIC, com a liderança do IPN

(Instituto Pedro Nunes).

Criar e/ou adaptar novos espaços infraestruturados, para instalar empresas

que se encontrem na fase pós – incubação.

Promover o reforço do Associativismo e Dinamização Empresarial.

Envolver o CEC, a ACIC, o CeC, bem como outras estruturas empresariais, na:

- cooperação e dinamização empresarial;

- definição estratégica do desenvolvimento de Coimbra e da Região em que se

encontra inserida.

A colaboração ativa das Associações Comerciais é necessária para:

Page 32: Vencer Coimbra

32

• Dinamizarem os Comerciantes nas ruas dotadas de estabelecimentos

de comércio local, para estabelecerem horários de abertura de lojas

mais alargados, e aos fins-de-semana.

• Proporem à Autarquia a isenção/redução de taxas, como p.e. para

colocação de publicidade exterior aos estabelecimentos comerciais e

de serviços, etc.

• Proporem à C.M. as zonas dotadas de estacionamento quase gratuito

na primeira hora, para dinamizar o comércio e os serviços locais.

• Compatibilizarem a abertura de novos espaços comerciais de grande

dimensão com a dinamização da oferta do comércio local.

Numa lógica mais abrangente, que integre a Região de que Coimbra faz parte, e

com base na cada vez maior proximidade temporal, propõe-se que a Autarquia

possa:

• Assumir a liderança da Rede de Cooperação Inter-Cidades,

dinamizando a colaboração e as ligações estratégicas entre Coimbra,

Cantanhede, Montemor-o-Velho e a Figueira da Foz.

• Promover a Economia Regional, pela influência e disponibilidade

crescentes do Porto da Figueira da Foz.

• Pugnar pela transformação da Base Aérea de Monte Real em

Aeroporto da Região.

10.2 O que fazer, na “ Coimbra inovação Parque, E.M.”?

Quanto à empresa municipal “Coimbra inovação Parque, E.M.” (CiP), que

consubstancia um dos projetos atuais, mais distintivos da Cidade de Coimbra,

sugerem-se as seguintes ideias a desenvolver:

• Manter os Apoios da Câmara Municipal para Dinamizar a CiP.

A Empresa Municipal CiP deverá ser gerida por uma pequena equipa

de gestão, altamente profissionalizada, e dotada de elevado espírito

empresarial.

A CiP E. M. terá gestão por objetivos, claramente fixados pela Câmara

Municipal, como entidade detentora da maioria do capital social.

A CiP E.M. será orientada para a entrega de resultados, sendo a

gestão avaliada com base nestes pressupostos.

Page 33: Vencer Coimbra

33

Reformular o Plano de Negócios e as formas de financiamento da CiP

E.M., assegurando as condições de viabilidade económica da

empresa.

Reequacionar a oportunidade, enquadramento e calendarização da

futura realização do plano existente para a zona de urbanização, face

à atual diminuição da procura existente no mercado habitacional.

Reforçar a orientação estratégica de captação de novos

investimentos externos à Cidade.

Reavaliar os critérios de seleção de empresas.

Flexibilizar os perfis de entrada previamente definidos, sem

desvirtuar os objetivos centrais do projeto.

• Tornar a CiP num Pólo de Dinamização Empresarial.

Promover a CiP como Centro de Pensamento Estratégico, verdadeiro

Think-Tank do Desenvolvimento Económico de Coimbra e da Região.

Dinamizar a realização regular e continuada de Ciclos de Debates,

com programação anual, para estabelecer uma salutar “tradição”

empresarial, capaz de promover Coimbra, e de juntar e aglutinar os

esforços das forças vivas da Região (Empresários, Centros de Saber,

Universidades, …) em prol do desenvolvimento regional.

Patrocinar Seminários e Encontros Técnicos Internacionais,

projetando as empresas líderes de Coimbra, dando visibilidade aos

produtos e serviços oferecidos, e promovendo a Cidade, como

destino turístico, e como local aprazível para a fixação de

competências humanas.

Dinamizar a realização de uma Feira de inovação e Tecnologia.

Estabelecer parcerias com a C.M.C., Universidade, IPN, IPC e

infraestruturas científicas e tecnológicas, para a realização periódica

de uma feira específica, que agregue empresas e empresários da

Cidade e da Região Centro.

O modelo da feira deverá potenciar as capacidades endógenas

(Saúde, TIC´s, farmácia, Biotecnologias, etc.)

A CiP e o futuro Centro de Congressos de S. Francisco deverão ter a

preocupação permanente de acolher e promover os eventos de

Page 34: Vencer Coimbra

34

natureza empresarial das diversas valências, industriais e

empresariais, de Coimbra.

Promover formas estruturadas de colaboração do CiP com o IPN e

com o BiocantPark.

É fundamental articular a estrutura da Incubadora do IPN com o

projeto CiP, pelo que se recorda que, na fase inicial do projeto havia,

ao nível dos CA´s destas organizações, participações cruzadas, que se

deviam restabelecer.

Deverá passar a existir colaboração entre a CiP e o Biocant Park.

• Criar condições urbanísticas, na Zona Circundante do CiP, para a

instalação de outras empresas, de dimensão significativa, NÃO

tecnológicas.

Existem outras áreas de convergência empresarial, em que as competências

específicas, os valores e a missão do CiP podem ser valências importantes, a considerar

pela Autarquia e restantes Parceiros, para, por exemplo, ajudar a:

Revitalizar Centros Comerciais em declínio, reconvertendo os mesmos em

Ninhos de Empresas e Incubadoras.

Planear a reconversão de alguns centros comerciais, em estado de

abandono, para instalar Ninhos de Empresas e Incubadoras, com os

inerentes serviços de apoio.

Analisar e propor formas de aquisição, partilha e/ou arrendamento desses

espaços, para o lançamento destas novas iniciativas.

Definir e concretizar as parcerias para a gestão de um Ninho de Empresas

e/ou Incubadora, associando a CiP e o IPN aos Proprietários.

A primeira reconversão que vier a ocorrer terá de ser um verdadeiro caso

de sucesso, visando a replicação futura destes conceitos noutros Centros.

Page 35: Vencer Coimbra

35

11. O que fazer no Turismo e na Cultura?

11.1 NO TURISMO…

Potenciar o Turismo, como um vetor crucial do nosso desenvolvimento.

• Instituir o “SÁBADO LIVRE”.

Proporcionar aos turistas e residentes a entrada franca em todos os

Monumentos e Museus da cidade, aos sábados (todo o ano).

Se for impossível abrir os espaços todo o dia, franquear a entrada livre durante

as manhãs de sábado.

Com esta medida, a protocolar com as instituições detentoras, ou gestoras

desses espaços, promove-se o interesse dos Cidadãos e Turistas pelo Turismo

e Cultura, sem grande perda de receitas, e dinamiza-se o comércio local em

zonas turísticas e históricas, num dia habitualmente reservado ao descanso.

Criar a figura de “animador turístico”, em parceria com IPSS´s e outras

organizações que apoiem desempregados (ver medida específica).

• Garantir que o Posto de Turismo de Coimbra, sito na Portagem, passe a dispor

de meios humanos que assegurem a sua abertura em horário alargado,

incluindo o período de almoço, extensivo aos dias feriados e aos fins-de-

semana, e que permaneça aberto, nessas condições, durante todo o ano, de

forma a prestar informações aos turistas, e aos habitantes da cidade, sobre as

ofertas turísticas e culturais existentes.

São exemplos de nichos de turismo a explorar, e de ações a desenvolver, para

assegurar uma maior permanência dos turistas na Cidade:

Ampliar nichos turísticos de Coimbra, como o Turismo Cultural / Turismo

Histórico / Turismo Gastronómico / Turismo Religioso / etc.

Promover o Museu Machado de Castro, os Museus temáticos da

Universidade de Coimbra, mas também as Ruínas de Conímbriga e muitas

outras ofertas da região limítrofe de Coimbra.

Facilitar a densificação de lojas especializadas em vendas para turistas.

Instalar / Concessionar mais bares e restaurantes no Parque Verde, incluindo

na margem esquerda do Rio Mondego.

Promover e dinamizar a oferta de gastronomia regional nos Restaurantes,

Bares, Pastelarias, Cafés, Gelatarias e similares, através da realização de

concursos anuais, promovidos pela Câmara.

Page 36: Vencer Coimbra

36

Atribuir Prémios de Qualidade e Inovação.

Promover Semanas de Divulgação de produtos diferenciadores,

em suma, assumir a Gastronomia Regional como um dos atributos

turísticos a divulgar e a valorizar.

(p.e. Queijadas de Pereira, Pastéis de Stª Clara, Arrufadas de

Coimbra, Manjar Branco, entre outros sabores de Coimbra, mas

também a Chanfana, o Leitão e outras especialidades da Região em

que estamos inseridos).

Promover e ampliar ofertas turísticas, baseadas nas “Lendas e Tradições de

Coimbra”, como:

Baladas, Fados e Serenatas de Coimbra,

“Estudantes, Futricas & Tricanas” ,

Queima das Fitas, Latadas,

“Pedro e Inês”,

Milagre das Rosas,

Festas da Cidade.

Promover a oferta da “Canção de Coimbra” em Restaurantes selecionados.

(p.e. organizar concursos e7ou atribuir 2galardões de mérito turístico”,…)

Impedir mendicidade, com policiamento em zonas críticas e nobres, como a

Praça 8 de Maio, Universidade, Portagem, Alta e Baixa.

Inserir a região de Coimbra em provas desportivas motorizadas como o Rally

de PORTUGAL.

Criar a prova “Rampa de Ceira / Vendas da Serra”.

Promover protocolo com associação representativa do Setor do desporto

motorizado. Uma prova desportiva como a proposta (com percurso de cerca

de 3,5 km), se for destinada a corredores não profissionais. terá repercussão

nacional, no desporto motorizado.

Tirar partido da notoriedade de pilotos como Filipe Albuquerque e João

Figueiredo.

• Promover e facilitar a instalação de Campo de Golfe de 9/18 buracos, p.e. na

zona dos laranjais, ou na zona a seguir à Estação de Captação e Tratamento de

Águas da Boavista.

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• Facilitar e promover a edificação de um Hotel 5*p.e. na Zona Ribeirinha,

junto a futuro “green”.

• Facilitar, promover e dinamizar a adaptação de edifícios de traça relevante,

existentes no ”casco urbano”, a Hotel de Charme.

• Promover e facilitar o licenciamento de Hostéis, requalificando edifícios na

Alta e na Baixa de Coimbra, e adaptando os mesmos para o exercício desta

atividade.

Criar condições que permitam a alteração de uso de alguns edifícios,

nomeadamente no centro Histórico.

11.2 … E NA CULTURA

• Ampliar a dinamização cultural permanente.

Independente da programação cultural própria das Universidades.

Programação ao longo de todo o ano civil, incluindo férias escolares.

Multiplicar Jardins dotados com Cafés-Leitura.

Multiplicar Espaços Free-Internet em pontos específicos.

Numa Cidade Universitária, dotar zonas públicas de convívio social, como por

exemplo o Parque Verde, o Parque da cidade, o Jardim da Sereia, para além

das bibliotecas e outras infraestruturas de caráter cultural, camarárias, deve

ser assumido pela Autarquia não como um custo, mas como um investimento.

Coordenar, ao nível interno da Câmara, quer no que respeita a programação

cultural própria quer subsidiada, a calendarização dos eventos, bem como

articular a oferta com a promovida por outras Instituições, como a

Universidade de Coimbra, evitando, tanto quanto possível, a sobreposição de

datas e horas.

• Publicitar, mensalmente, em out-doors e outros placards colocados em

pontos estratégicos, como entradas da Cidade, Interfaces de transporte

público, Escolas, Praça da República, e junto às entradas de shopings, grandes

e médias superfícies comerciais, a programação cultural da Cidade.

Criar a figura de “animador cultural”, em parceria com IPSS´s e outras

organizações que apoiem desempregados (ver medida específica).

Dotar o futuro Centro de Congressos de S. Francisco com programação

cultural, a estabelecer pela Equipa de Gestão, que deverá ser participada

profusamente pela Sociedade Civil, a todos os níveis (incluir Personalidades

Page 38: Vencer Coimbra

38

públicas num Conselho de Opinião e nas Direções Artística e Geral, ou

equiparadas, se vierem a existir).

Celebrar protocolos entre a CMC e a UC para manter os Museus

Universitários abertos ao público, articulados com a restante oferta turística.

Divulgar e Promover a Arte de Coimbra.

Como exemplo de ideias de ações a desenvolver, neste âmbito:

Transformar o Edifício Museu Municipal do CHIADO na “Galeria Museu de

Coimbra.”

Para além doutras atividades relevantes, atualmente existentes, manter

exposição permanente de obras de arte de Artistas de Coimbra, com os

currículos dos artistas e os contatos para venda de obras.

Dinamizar a cedência de obras, pelos Autores, para exposição na Galeria

Museu, onde as mesmas figurarão em permanência, como mostra da Arte de

Coimbra, ao lado de outras, aí colocadas pelos Artistas, para venda pública.

Inserir o EDIFÍCIO CHIADO, que dispõe de localização privilegiada, nos

roteiros e excursões turísticas, assegurando que o mesmo permanece aberto

em horário alargado, todo o ano, incluindo feriados e fins-de-semana.

Dinamizar cooperação entre Artistas de Coimbra e Restaurantes e similares,

para exposição temporária de obras de arte, fomentando a venda direta.

Criar Roteiro de Poetas e Escritores de Coimbra

Celebrar protocolos de colaboração com “Cafés/Leitura”, visando:

Colocar obras de autores de Coimbra no estabelecimento, para leitura pelos

Clientes, nesses Cafés;

Promover nos “Cafés/Leitura” tertúlias e debates com Pensadores,

Escritores e Poetas de Coimbra.

Promover programação continuada de cultura para crianças e jovens, em

ligação com grupos culturais e artísticos de Coimbra, e em cooperação com

Instituições Sociais.

Tomemos como exemplo a “Casa de Chá”da “SEREIA”.

Certamente que a mesma cumpre os objetivos sociais fixados.

Page 39: Vencer Coimbra

39

Contudo, podemos analisar e propor, se for o caso, que passem a atrair mais

clientes, sem entrarem em competição direta com os Cafés e Esplanadas

existentes junto à Praça da República.

Tal poderá acontecer se visar a captação de públicos-alvo diferentes, por

exemplo, crianças e jovens adolescentes.

Para potenciar os múltiplos efeitos pretendidos desta ação de caráter social

(inclusão social, disseminação de cultura e ocupação remunerada de

desempregados que não tenham subsídios atribuídos) poderemos analisar e

propor que se passem a realizar, com caráter regular e continuado, durante a

época estival, aos fins-de-semana e durante as férias escolares, diversos

espetáculos, vocacionados para crianças e jovens adolescentes, a decorrer ao

ar livre, junto à Casa de Chá, no “anfiteatro” da Sereia, promovendo a

atuação de orquestras, bandas de jovens, grupos de teatros de e para

crianças, entre outros.

As atividades poderão ser apoiadas por “animadores culturais”, a recrutar e

formar entre desempregados que tenham deixado de receber subsídios de

desemprego.

12. O que fazer no Desporto e na “Noite”?

12.1 NO DESPORTO,

Como referido, desenvolver um desporto que distinga Coimbra, e que a torne mais

conhecida no Mundo, poderá marcar a diferença no panorama desportivo da Cidade.

Atendendo às extraordinárias condições do Rio Mondego, e ao conjunto de

equipamentos desportivos existentes no Parque Verde, em Coimbra, ao Centro

Náutico e à Pista Internacional de Remo, a cerca de 20 km de Coimbra, em Montemor,

o REMO poderá vir a ser a marca desportiva da Cidade, a exemplo doutras cidades

universitárias, como Cambridge e Oxford.

Obviamente que existem muitos outros desportos, como o TÉNIS, que poderão

constituir apostas da Cidade.

Em qualquer circunstância, haverá que criar escolas, construir as infraestruturas físicas

necessárias e dotar as mesmas com as competências humanas adequadas.

Coimbra poderá, a exemplo do que aconteceu. P.e. em Cantanhede, criar uma

academia popular de iniciação ao GOLFE, construindo pequeno “green”, pertencente à

Autarquia, que poderá, como atrás se defendeu, vir a ser instalado na zona dos

laranjais, na margem direita do Mondego, a seguir à Ponte Rainha Santa Isabel.

Page 40: Vencer Coimbra

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12.2 E NA “NOITE”,

Promover a “Indústria da Noite”, em respeito e articulação com outros interesses.

É incontornável, numa cidade universitária, com tanta população jovem, como a que

existe em Coimbra, a dinamização que a designada “indústria da noite” acarreta para

a economia local.

Sem prejuízo dessa evidência, podemos e devemos questionar se o ambiente vivido

todas as terças e quintas-feiras, em Coimbra, é salutar para o melhor aproveitamento

escolar dos estudantes e se a manutenção dum espírito boémio desregrado, que não

respeite o direito ao descanso e ao trabalho por parte – e de parte - da população,

estudante e não estudante, pode continuar a ser tolerado.

Na sociedade atual, que tem de se voltar decididamente para o aumento da

competitividade global, a proliferação de centros de diversão noturna, dotados de

horários de abertura muito alargados, não parecem compagináveis com os mais

exigentes níveis de rigor e disciplina, e com o respeito pela assiduidade e pontualidade

diárias, como valores básicos de respeito e apego ao trabalho, valores estes que, a par

de outros, as Escolas, e a Universidade, devem incutir nos seus alunos.

Há que garantir, a nível dos regulamentos e posturas municipais, que a abertura de

bares, discotecas e similares, não seja permitida, diariamente, até altas horas da

madrugada, por tal comprometer direitos de outros.

De igual forma, o trânsito e o estacionamento automóvel devem ser disciplinados

durante a noite, tarefas que devem ser cometidas à Polícia Municipal.

A manutenção do espírito académico em Coimbra deve ser preservado, mas, neste

aspeto particular, é necessário enquadrar o mesmo, limitando a abertura

generalizada de bares e discotecas durante quase toda a noite, apenas a alguns dias

da semana (sexta-feira e sábado).

Para além do exposto, que reflete uma opinião meramente pessoal, e como tal mais

que questionável, julga-se que, em qualquer circunstância, há que melhorar o

ambiente de segurança das pessoas e bens na Cidade de Coimbra.

Assegurar uma maior presença das forças policiais, em pontos nevrálgicos da Cidade,

de forma a, pela presença dissuasora da PM e PSP, prevenir a difusão de drogas e

dissuadir o apelo à violência, contribuirá para assegurar e promover as condições para

a melhoria da segurança na Indústria da Noite.

Page 41: Vencer Coimbra

41

13. O que ambicionamos ter?

Quem se candidata para funções em que terá de gerir a “coisa pública” é porque, para

além do necessário espírito de missão, se sente especialmente vocacionado para

corporizar as opiniões dos que trabalham e vivem diariamente na Cidade.

É vital atrair e fixar população, criando as condições para que os jovens encontrem

motivos para se radicarem em Coimbra, e aí quererem permanecer.

Para tal a Câmara Municipal deve, em primeiro lugar, continuar a criar e viabilizar

espaços que permitam um mais fácil lançamento de oportunidades de afirmação

económica pessoal.

Há que trabalhar no segmento das micro-empresas, mas há também que

continuadamente estabelecer as políticas camarárias e as ações práticas que tornem

o concelho de Coimbra muito atrativo para a fixação das PME´s.

De igual modo, deve a Câmara Municipal continuar a criar oportunidades para a

fixação em Coimbra de empresas de dimensão significativa, pela criação mais massiva

de emprego que as mesmas acarretam, num curto lapso de tempo.

Em todos os casos, desde as micro às grandes empresas, a Câmara Municipal tem de

continuar a estabelecer, internamente e externamente, todo um conjunto articulado

de ações - e de procedimentos - que tenham em vista a facilidade de instalação

empresarial, pugnando por manter, permanentemente, elevados níveis de celeridade

de decisão, a par duma constante e permanente simplicidade e transparência dos

licenciamentos, tornando Coimbra muito atrativa, e competitiva, ao nível das taxas e

impostos municipais, que devem ser minimizados tanto quanto possível.

A Câmara terá de continuar a atuar ao nível das ofertas culturais e desportivas,

ampliando estas, como fatores de atração.

Muito especialmente, deverá atuar-se ao nível da publicitação regular, com

calendarizações precisas, dos eventos culturais e de animação de rua, em out-doors e

outros placards colocados em pontos estratégicos, como entradas da Cidade,

Interfaces de transporte público, Escolas, Praça da República, e junto às entradas de

“shoppings” e de grandes e médias superfícies comerciais.

A Câmara, que intervém ao nível escolar, nomeadamente no pré-escolar e no ensino

primário, tem de continuar a melhorar, continuadamente, a qualidade da oferta e

estabelecer iniciativas e parcerias que permitam reforçar o número de organizações

que atuam na ocupação de tempos livres, proporcionando cada vez mais atividades, e

apoios, aos muito jovens.

Se ambicionamos a internacionalização da economia, e pretendemos fixar quadros

internacionais, Coimbra terá de possuir uma escola em que o ensino secundário seja

Page 42: Vencer Coimbra

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leccionado numa língua universal, como o inglês, e com currículos certificados e

reconhecidos internacionalmente, favorecendo a mobilidade dos jovens aí formados,

ao pretenderem frequentar o ensino superior noutros países.

Outro segmento que deve preocupar crescentemente a Câmara Municipal consiste no

crescimento e ampliação de apoio especializado à população mais idosa, por este

segmento estar a aumentar de forma muito significativa, pelo que há que

complementar, ao nível de estruturas especializadas de acolhimento e de dinamização

social, a extraordinária oferta de serviços médicos existentes na Cidade.

Os esforços da Câmara Municipal, quer para os mais jovens, quer para os mais idosos,

poderão passar, igualmente, por um reforço da articulação com as IPSS´s, que

assegurem serviços de proximidade e de qualidade à população residente mais

carenciada, favorecendo a sua inclusão social.

Para além dos animadores turísticos e culturais, poderão existir “animadores sociais”

que prestem apoio, nas instituições, a crianças e a idosos, bem como haverá que

formar outros tipos de colaboradores ocasionais, que prestem pontualmente trabalhos

de inclusão e extensão social, com adequado enquadramento e supervisão.

Advoga-se a celebração de Protocolos tripartidos (Câmara Municipal; IPSS´s;

Instituição de acolhimento) permitindo criar ocupações não permanentes, mas

remuneradas, para desempregados sem direito a subsídios de desemprego, e

melhorando também a qualidade de vida de crianças e idosos.

14. Na Câmara Municipal, o que falta, para impulsionar o desenvolvimento?

A Câmara Municipal, como entidade pública próxima - e dos Cidadãos - deve ampliar

políticas de desenvolvimento e inclusão, que permitam tornar a Câmara Municipal no

Motor do Desenvolvimento Local.

Ressalta das preocupações expressas pelos Cidadãos de Coimbra a necessidade de

reforçar a criação de emprego qualificado, pelo que urge estabelecer um conjunto

coerente de ações que facilitem a fixação de empresas ao longo do Concelho,

ampliando os mercados de trabalho, e diversificando os setores tradicionais da Cidade

(Administração Pública e Saúde).

Para tal, e sempre estribado nas Leis em vigor, o Executivo Camarário de Coimbra,

dotado de forte capacidade técnica, e com a legitimidade política democrática advinda

do sufrágio popular, deve prosseguir a gestão moderna e proativa que privilegie uma

intervenção externa minimalista sobre as atividades privadas, mas que atue

decididamente na desburocratização dos serviços que interagem com as empresas,

agilizando os fatores internos, geradores de custos de contexto, penalizadores do

exercício das atividades privadas.

Page 43: Vencer Coimbra

43

Neste âmbito, não devemos esquecer que planear e apoiar significa prever e antecipar,

para satisfazer a procura. Que dirigir e liderar são poderes que se conquistam pelo

exemplo dado, aos vários níveis da cadeia hierárquica, sendo certo que esta, numa

autarquia, a exemplo do que acontece nas empresas, deve ser tanto quanto possível

“encurtada”, para responsabilizar as hierarquias e dinamizar a capacidade de resposta

das organizações. Propõe-se que se analise se a atual estrutura orgânica dos serviços

autárquicos permite exercer uma gestão moderna e proativa e, se tal se mostrar como

necessário, avançar para a reestruturação que for considerada como indispensável.

Com esta finalidade, são exemplos de ações a empreender:

• Reforçar a desburocratização permanente dos serviços camarários.

• Reforçar Políticas Municipais Ativas, visando a Fixação Empresarial.

Para além duma adequada política de solos, e da redução dos custos de

contexto, deve a Câmara Municipal proporcionar um conjunto alargado de

serviços telemáticos aos empresários e cidadãos, para aumentar a

competitividade global.

• Reforço permanente na Qualidade de Vida da População.

Assegurar limpeza urbana, retirar matos, lavar ruas, pavimentar e reparar

passeios e ruas, entre muitas outras tarefas da gestão corrente.

No funcionamento das unidades de Restauração, Bares e Discotecas,

localizadas em zonas residenciais, estabelecer horários mais adequados ao

respeito ao descanso e ao trabalho dos residentes, com especial incidência de

domingo a quinta-feira.

• Reforçar as Políticas de Solos Rurais e Urbanos.

Garantir a existência e atualização de Bolsas de Terrenos, para facilitar e

fomentar o crescimento económico harmonioso da Cidade e do Concelho:

- Nas estruturas urbanas, visando atividades industriais, de serviços e

comerciais.

- Nas freguesias rurais, estimulando e apoiando atividades produtivas do

setor primário, nomeadamente para a instalação de infraestruturas físicas de

apoio à produção, mesmo que em nichos de mercado agrícola.

• Reforçar e ampliar Zonas de Expansão Empresarial.

Atualização permanente, e adequada promoção e divulgação de locais

dotados das infraestruturas necessárias para a instalação de empresas no

Concelho.

Concluir o cadastro municipal. Integrar os dados em plataforma SIG.

Page 44: Vencer Coimbra

44

• Criar Bolsa Municipal de Trabalho Social.

• Cooperar com IPSS´s

• Dignificar desempregados que percam subsídios

Trocar trabalhos comunitários simples, como limpezas de rua e tratamento de

jardins, assim como outros trabalhos, mais complexos e qualificados, por €,

para alojamento e/ou alimentação.

Este reforço da articulação com as IPSS´s asseguraria um acréscimo de

serviços de proximidade e de qualidade, com base nas figuras de “animadores

turísticos”, “animadores culturais” e “animadores sociais”, apoiando crianças e

idosos, com base em protocolos tripartidos (Câmara; IPSS´s; Instituição de

acolhimento) permitindo criar ocupações não definitivas, mas remuneradas,

para desempregados sem direito a subsídios.

• Prosseguir com a requalificação de Edifícios Municipais.

Criar emprego, quer na fase da reconstrução quer na exploração.

Tirar partido dos Protocolos de colaboração firmados com IPSS’s, para

concretizar estas iniciativas.

• Promover a plantação de mais árvores na Cidade.

Em paralelo, promover ações de sensibilização para que os residentes

melhorem jardins particulares e os espaços verdes dos condomínios.

Por exemplo, lançar concurso anual, com prémios simbólicos, tendo como

slogan:

“ Cada RUA, um JARDIM”

• Reforçar a limpeza da zona urbana e das freguesias rurais.

Fixar objetivos de limpeza pública em todo o Concelho. Estabelecer o “verde”

como sinal de adesão e de respeito pelo ambiente. Ter como slogan:

“Coimbra, Cidade Verde”

14.1 Gestão interna da Câmara Municipal de Coimbra.

No domínio da gestão da Câmara Municipal de Coimbra, e de forma a dinamizar a

atividade empresarial, sugere-se a implementação das seguintes ideias:

• Criar Gabinetes Municipais Especializados em áreas-chave da Economia,

como Serviços de Excelência, com capacidade de resposta exemplar.

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Advoga-se que a modernização e especialização destes Gabinetes se inicie

pelos serviços da Câmara Municipal que interagem com o setor industrial,

por este setor apresentar uma fragilidade evidente, que condiciona o

crescimento económico da Cidade.

• Ter Procedimentos Simples e Completos / Guias do Empresário.

Documentos que evidenciem O que fazer, Onde fazer, Como fazer, Com quem

fazer, Taxas e Prazos máximos, … para promover a instalação empresarial,

desde a “da noite” à indústria e serviços, tendo em vista dinamizar,

desburocratizar, responsabilizar serviços e utentes/clientes.

Por exemplo, ter disponíveis nos sites da Autarquia, e em edição papel,

brochuras simples e explícitas, sobre “Como instalar em Coimbra, uma…”

Indústria / Padaria / Clínica Médica Dentária / Mini-geração de energia /

Discoteca / Restaurante / Bar / Serviço de Apoio Social / etc.

• Adotar Licenciamento “ZERO” em Zonas e Atividades Definidas.

Para certas zonas e atividades, p.e. no CiP, adquirido o lote e seguidas regras

previamente definidas, assegurar licenciamento municipal simples e rápido.

Promover andamento mais célere dos processos de urbanismo.

Evitar / Minimizar atentados ambientais.

Articular fiscalização da Câmara Municipal com o Ministério do Ambiente, de

forma a garantir o adequado controle ambiental em toda a área do Concelho.

No caso particular do domínio do ar, prestar especial atenção a possíveis

fontes poluidoras, de forma a banir a poluição do ar.

Citam-se, exclusivamente para ilustração do pretendido, dois exemplos, sendo

um relativo à atividade económica privada e o outro referente a um

equipamento municipal:

- Analisar as condições de laboração de empresa industrial de extração e

refinação de óleos alimentares, sita em Alcarraques, verificando se a mesma

será a causadora da poluição atmosférica que passou a afetar a Cidade de

Coimbra, durante a safra da refinação de óleos e bagaços da azeitona;

- Impor melhorias às condições de funcionamento da ETAR Municipal,

existente na zona do Choupal, que causa notórios atentados à qualidade do ar.

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15. Pelo que teremos de lutar, para nos desenvolvermos?

O desenvolvimento integrado de Coimbra, Cidade e Concelho, não é preocupação

exclusiva da Câmara Municipal, antes constitui desiderato perseguido por todos, desde

o mais simples cidadão a uma qualquer organização de caráter social ou empresa.

Por outro lado, o desenvolvimento integrado, e sustentado, parte da capacidade de

aproveitar as riquezas e potencialidades existentes numa determinada Região, o que

implica olhar para essa região de forma abrangente, tecendo coletivamente

estratégias de dinamização e desenvolvimento que impõem a cooperação e

colaboração com outros Municípios, nomeadamente aqueles com os quais nos

encontramos em zonas de fronteira, ou em complementaridades singulares.

Para além das diversas ideias e ações que foram sendo apresentadas, em que muitas

dependem exclusivamente da vontade e dos meios existentes na Autarquia de

Coimbra, existem outras que dependem, em última instância, doutras instituições e

do Governo Central, pelo que o seu desenvolvimento envolve uma luta política que

não devemos menosprezar.

Há que trazer os Cidadãos para essa luta comum, de forma a sensibilizar todas as

estruturas de poder centrais, e algumas empresas, que interagem em áreas de

domínio público, que terão de passar a tratar a Região e Coimbra com o respeito e

dignidade que merecem, satisfazendo antigas e justas reivindicações, para garantir um

desenvolvimento regional mais rápido e salutar.

Como exemplos:

• Continuar a pugnar pela construção da Pousada de Coimbra.

Aproveitar antigas instalações militares do Mosteiro (novo) de Santa Clara?

Articular com Turismo de Portugal, Ministério da Defesa, C.M.C.

• Promover a retirada de Linhas de Média e Alta Tensão em zonas nobres da

Cidade.

Articular com EDP / Estabelecer Protocolo / Calendarizar / Divulgação Pública.

• Promover a instalação de uma Central Termoelétrica a Biomassa.

Articular com ERSUC e Secretarias de Estado da Energia, Florestas e Ambiente.

Concurso Público (ERSUC, C.M.C., Promotores Nacionais, …).

• Continuar a promover a candidatura de Coimbra a Património da

Humanidade.

Articular com a Universidade de Coimbra, Secretaria de Estado da Cultura e

RUAS.

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16. E agora, em plena crise, o que deveremos fazer, para ganhar a Câmara

Municipal, motivando Coimbra?

…….. A DESENVOLVER DEPOIS DE RECEBER CONTRIBUTOS …….

NOTA: INTRODUZIR PONTOS COM AS REALIZAÇÕES EFETUADAS NOS

MANDATOS DO PSD.

abertura/cooperação da CMC com outras instituições da cidade, melhoria do

ambiente interno (condições de trabalho) na CMC, descentralização e

desconcentração efectivas de competências e meios para as juntas de

freguesia, melhoramento da rede viárias urbana, dinamização do sector

comercial da cidade, candidatura à UNESCO, por em obra projectos em gaveta

há anos (CiP, Centro Congressos), construção de equipamentos culturais e

desportivos, renovação do parque escolar do concelho, alargamento da rede

de saneamento e aguas às freguesias peri-urbanas (40 milhões de

investimento), forte aposta no apoio social, diversificação do apoio aos

agentes culturais, disciplinar empreendimentos urbanísticos, etc…

17. Nota Final (PROVISÓRIA – AGUARDA CONTRIBUTOS)

Muito mais, e melhor, há para fazer, do que o exposto nos conjuntos simples de ideias

acima apresentados, de forma simples e abreviada, e que, embora integrem alguns

contributos recebidos, só a mim responsabilizam.

Ouvi muitas pessoas - mais e menos novas - que vivem e/ou trabalham em Coimbra,

tendo constatado o muito interesse com que todos se prontificaram a falar de

Coimbra, sobre Coimbra e para Coimbra.

Ao efetuar este despretensioso trabalho, tomei consciência do muito que a Câmara

Municipal de Coimbra está a realizar, em aspetos basilares do enriquecimento

cultural, sendo essas ações de extrema relevância e oportunidade.

No entanto, constatei igualmente que a maioria das pessoas com quem falei, e apesar

do interesse genuinamente manifestado, e tal como acontecia comigo, desconheciam

a riqueza das ofertas de dinamização cultural que a Autarquia vem desenvolvendo

sistematicamente, em prol dos Cidadãos, e por exemplo, dos esforços realizados para

dinamizar a Baixa de Coimbra.

Há, para mim, que encontrar formas mais diretas de divulgação dos eventos culturais,

e das atividades de animação de rua, promovidas pela Autarquia, que cheguem,

massiva e facilmente à população, por exemplo através de out-doors, colocados em

locais que as pessoas de Coimbra frequentem, necessariamente.

Esta nova forma de publicidade complementará o muito que já é efetuado, sendo de

relevar a elevada qualidade dos meios de divulgação existentes, quer escritos quer

disponíveis on-line, da responsabilidade da Câmara Municipal.

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Estou convicto que o futuro Candidato do PSD à liderança da Câmara Municipal de

Coimbra terá oportunidades de sucesso, pois os Cidadãos de Coimbra têm opiniões

muito críticas sobre o que ainda não está bem na Cidade.

Se há críticas, é porque há interesse, e se há interesse, há oportunidade de motivar.

Para progredirmos, há que saber ouvir e dialogar.

Temos que continuar a discutir conceitos, analisar oportunidades, conceber estratégias

e implementar ações que continuem a estruturar a Cidade, e o Concelho.

Temos de continuar a dialogar com a População de Coimbra, trazendo da Sociedade

ideias e sugestões de melhoria.

Temos de incutir a ideia, nos Cidadãos de Coimbra, que seremos nós a fazer a

DIFERENÇA, e que assumimos e corporizamos o desejo de MUDANÇA da Sociedade.

Será com a nova Equipa Gestora da Câmara, que introduziremos mais melhorias,

apresentaremos mais ações, e implementaremos ainda melhores procedimentos, para

MUDAR COIMBRA.

A nossa opção terá de ser valorizada, como o tem sido até agora, pela qualidade dos

protagonistas, como a mais responsável, credível e oportuna das opções concorrentes.

Será em conjunto com os Cidadãos e Eleitores que devemos trabalhar, no sentido de

DAR VOZ A COIMBRA.

Queremos construir, coletivamente, e em sintonia com Coimbra, as nossas próprias

vias de crescimento económico, e de desenvolvimento integrado e sustentado.

Queremos MODERNIZAR COIMBRA.

Sabemos que o ambiente geral em que hoje vivemos é de grande incerteza.

Mas sabemos que o mesmo não pode ser assumido como de descrença em nós

próprios, não havendo lugar para o desânimo individual ou o amorfismo coletivo.

Acreditamos na força dos nossos Ideais.

VAMOS CONSTRUIR - E APOIAR - UMA EQUIPA VENCEDORA.

Temos TODOS de participar.

A experiência e a opinião de cada um são importantes, senão determinantes.

Façamos ouvir a razão da nossa voz. Lutemos por Coimbra.

VENCEREMOS, POR UM FUTURO MAIS DIGNO E SOLIDÁRIO, PARA TODOS.

4 de julho de 2012

Gil Patrão