VALNCIO XAVIER
o MEZ
DA GRIPPE
E OUTROS LIVROS
-~COMPANHIA
DAS LETRAS
Copyright
1998 by Valncio Xavier Projeto grfico: Hlio de Almeida,
com base em indicaes do autor Capa: Hlio de Almeida Preparao: Denise Pegorim Reviso: Eliana Antonioli Ana Maria Barbosa
Dados Internacionais de Caralogao na Publicao (CIP) (Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Xavier, Valncio O
mez da grippe e outros livros / Valncio das Lerras, 1998.
Xavier.
-
So Paulo: Companhia Bibliografia. 85-7164-810-7
ISBN
1. Contos brasileiros I. Ttulo.98-3379 CDD-869.935
ndices para catlogo sistemtico:1. Contos: Sculo 20 : Literatura brasileira
2. Sculo 20 : Contos: Literatura brasileira
869.935 869.935
1998
Todos os direi tos desta edio reservados EDITORA SCHWARCZ LTDA.
Rua Bandeira Paulista, 702, cj. 72 04532-002 - So Paulo - SP Telefone: (011) 866-0801 Fax: (011) 866-0814 e-mail: [email protected]
NDICE
o mez da grippe, 7Macste no inferno, 81
o minotauro,13 mistrios+
137
O mistrio da prostituta japonesa
& Mimi-Nashi-Oichi,
181
O mistrio da porta aberta, 203
Nota bibliogrfica, 323
OMEZ DAGRIPPEnovella
V-se um sepulcro cheio de cadveres, sobre os quais se podem observar todos os diferentes estados da dissoluo, desde o instante da morte at a destruio total do indivduo. Esta macabra execuo de cera, colorida com tanta naturalidade que a natureza no poderia ser, nem mais expressiva, nem mais verdadeira.MARQUS DE SADE
1918
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Em Paranagu, n'aquella epocha, ia effectuar-se o casamento de uma filha do syrio Barbosa. Do Rio de Janeiro vieram assistir s bodas alguns syrios, que estavam com o mal incubado. De Antonina e Morretes seguiram para aquella cidade, com o mesmo fim dos do Rio, alguns patricios do Sr. Barbosa. Folgaram juntos e cada um dos residentes em Antonina e rapidez entreMorretes trouxe das referidas grmen do mal, que se disseminou com as populaes com sigo o cidades. Em Paranagu, por sua vez, os hospedes fluminenses no s6 padeceram da molestia, como tambm a transmitiram aos patricios e populao. Relatrio do Sr. Dr. Trajano Reis director do Servio Sanitario.
Um homem eu caminho sozinho nesta cidade sem gente as gentes esto nas casas
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