8/20/2019 Unidade Literaria - Autoria - Origens Em Genesis - Aula 3
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FACULDADE BATISTA FLUMINENSEANTIGO TESTAMENTO I – AULA 3ASSUNTO – UNIDADE LITERARIA; AUTORIA E O PERIODO DAS ORIGENS. Texto de Willia La!o"#$a%. &.; Exa'iai a! e!$"it("a!# %) *+,3-; Me"e$e Coia/a o AT0 P). 1&,11. A Ci2ilia/4o – Me!o%ot5'ia#o o2o $o'e/o# o %e"6odo %at"ia"$al – Texto de Willia La!o"# $a%. 3.
I. INTRODU78O AO PENTATEUCO&
&.*, Tit(loPentateuco (gr. Pente – cinco; teuchos – estojo para rolo de papiro) é um termo grego aplicado aos cinco livros de
Moisés. Recebem na Bíblia o nome de a !ei"# o !ivro da !ei de Moisés"# $ !ivro de %eus"# e algumas ve&es
'ora" (ensinamento).
o estes os livros* +,nesis# -odo# !evitico# /0meros# %euteron1mio.
&.*, Uidade
&.*.&, A (idade a %e"!%e$ti2a da 2a"iedade de Mate"ial –
$ pentateuco no é livro apenas de lei# mas de 2ist3rias# epis3dios# leis# rituais# regulamentos# cerim1nias#
registros cronol3gicos e eorta45es. 6inda assim# 9 ('a a""ati2a :i!t"i$a (ii$ada. 7sta evidencia encontra8se
nos seguintes argumentos*
9. Pelo uso no /ovo 'estamento como pano de :undo e prepara4o para a obra de %eus em risto. $s autores do
/' recorrem < se=>,ncia dos atos divinos desde o chamado de 6brao até o reinado de %avi.
?. 2@ unidade na hist3ria – veja 6tos 9A.98C9 – é um resumo con:essional do =ue %eus :e& desde 6brao ate
%avi# passando de imediato para Desus risto. Para Paulo# risto é o @pice e o cumprimento dos prop3sitos
redentores de %eus ali iniciados.
A. $s atos salvi:icos de %eus – %eut. ?E.F89G* !ivramento e 'erra; %eut. E.?G8?C* !ivramento# 'erra e !ei; Dos.
?C.?89A* 7lei4o# !ivramento e 'erra.
PENTATEUCO NO
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PR$M76 – 7!7HL$ – !HR6M7/'$ – 6!H6/N6 – !7H 8 '7RR6
&.*.*.*, Ex%li$ado o Blo$o do Petate($o
>xodo 8 é o modelo salvi:ico de %eus* livramento do 7gito e 7lei4o do Povo
O ?lo$o o A.T. , 6m. ?.C89G* 'ransgresso a !ei; Der. ?.?8* 6bandono ao %eus =ue deu a terra"; al. .9A8
9J* ealta o livramento de %eus; al. I.9?8FF* %eus relembra o seu :avor ao povo
Eteda o Blo$o e!te )"@i$o
A
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&.*.3, Etededo o! Cot"a!te! et"e Ge. &,&& e Ge. &* a De(t. 3H
&.*.3.&, A %e"!%e$ti2a de Ge. &,&&
S uma perspectiva universal – abrange toda ra4a humana;
7pressa a aliena4o do homem de %eus e de si mesmo – envolve desarmonia social e individual;
6 =uesto :undamental de +en. 9899 – é acerca do relacionamento :uturo do homem com %eus* estaria
esgotada a perseveran4a paciente de %eus
S neste conteto =ue aparece a promessa de ben4o < 6brao# tra&endo grande signi:icado para toda
humanidade.
&.*.3.*, Cot"a!te! et"e Ge. &,&& e Ge. &*,De(t. 3H
GENESIS &,&& GENESIS &*,DEUT. 3H
7nvolve toda a humanidade S particular a Hsrael7nvolve angustia e =ueda 7nvolve restaura4o
888888888888888 S uma resposta para toda a cria4o$ problema é solucionado em Mat. 9.9 6 concreti&a4o da PR$M76 vai alem do
Pentateuco# estendendo8se por todo o 6.'.
88888888888888888
7m %eut. AC o povo da 6!H6/N6 de %eus
na '7RR6 da PR$M76 ainda permanece
no TO'OR$
II. GENESIS E O PENTATEUCO
*
*.&, Pe"ei/4o E!%i"it(al
+,nesis abrange os ?.FGG anos da cr1nica humana# mas constituem uma unidade espiritual progressiva* é a ordem
da eperi,ncia do povo de %eus em todas as épocas. eja na tabela*
LI
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A CRIA78O – 6 oberania %ivina na ria4o Tísica* a prioridade eterna de %eus
A KUEDA – 6 oberania %ivina na 'ribula4o 2umana* a autoridade moral de %eus
O DIL
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?. 7m +,neses 9.? declara =ue# depois de criar todos os animais terrestres no seto dia# %eus criou o
homem# tanto o macho como a :,mea – na descri4o mais detalhada no cap. ?# in:orma8nos =ue
%eus criou 6do primeiro# e lhe deu a responsabilidade de cuidar do Dardim do Sden por certo
período de tempo# até =ue se tornou aparente a solido do homem. 6 =uesto* Quando ocorreram
estas coisas – em ?C horas do seto dia Mesmo assim# +en. 9.? declara =ue tanto 6do como
7va :oram criados no ultimo dia da cria4o =ue representam est@gios de dura4o indeterminada# eno dias literais de vinte e =uatro horas.
Bater C no aceita o ponto de vista desta teoria . $ seu argumento é =ue se deve :a&er uma di:eren4a entre a
cria4o original e sua reconstru4o subse=>ente# com o objetivo de torna8la habit@vel para o homem" en:ati&ando
=ue os seis dias no primeiro capitulo no descrevem a cria4o original da terra". ontinua a sua argumenta4o
a:irmando =ue +en. 9.? no descreve a primeira condi4o da terra ap3s a sua cria4o. 7le alude a um cataclisma
=ue devastou mais tarde a terra# eistindo uma lacuna entre ambos cuja dura4o no sabemos. onclui o seu
pensamento a:irmando =ue +,nesis no entra em con:lito com a geologia# pois os dois primeiros versículos de+,nesis h@ amplo espa4o para todas as eras geol3gicas.
*.3.*, A Ati)(idade da Ra/a ('aa+
*.3.*.&, O :o'e' %"9,:i!t"i$o
De!$o?e"ta! a"=(eol)i$a! datam a eist,ncia do homem em =ual=uer época entre ?GG.GGG e FGG.GGG anos a.
(2omem de Uanscombe# descoberto em Went# Hnglaterra; o Pitecantropo achado em Dava; inXntropo# descoberto
em Pe=uim# hina). egundo a ar=ueologia eistem di:eren4as do 2omo apiens. $ homem de /eandertal (datado
FG.GGG e 9GG.GGG anos). Estes hoe!s s"o #h$$%os %e $!t&o'()%es '&))t)*os.
*.3.*.*, O %"o?le'a
&. Possibilidade das estimativas cronol3gicas tenham se baseado em metodologia errada# e é concebível =ue
estes antrop3ides primitivos teriam =ue receber uma data mais recente;
*. S improv@vel =ue estes antrop3ides possam ser colocados dentro do período de tempo indicado pelas listas
geneal3gicas de +,nesis F e 9G. er@ =ue as listas geneal3gicas no t,m nenhum valor como indicadores de
tempo
*.3.*.*.&. Teo"ia! %a"a ex%li$a" o %"o?le'a da )eealo)ia de Ge!i! + e &
Se &e'&ese!t$&e +e&$,-es )te&$)s/ se $#0!$s/ o tot$ %e A%"o $t o D)*)o so$ 1.4 $!os/ e o tot$ e!t&e
o D)*)o e o !$s#)e!to %e A5&$"o so$ #e$ %e 267 $!os/ so$!%o 0 tot$ %e 168 $!os e!t&e A%"o e
A5&$"o – obje4o* nenhum total global (ou data de longo alcance) é dado no pr3prio teto.
As +e!e$o+)$s $'&ese!t$ os e5&os $)s '&oe)!e!tes e!t&e os $!#est&$)s %e A5&$"o/ o)t)!%o9se 0
!0e&o !"o %e:)!)%o %e eos – uma variedade deste ponto de vista interpretaria a epresso 6 gerou B" como
signi:icando ou B# ou algum ancestral de B no citado.
C 8 'eto de Bater do livro 7aminai as 7scrituras# pg. AF8A.F 8 Dr. +leason !. 6rcher. Merece on:ian4a o 6ntigo 'estamento P@g. 9GI899?
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*.3.*.3, O %"o?le'a do :o'e' %"9,:i!t"i$o e Ad4o o o'o Sa%ie!J
Co!ide"a" e!ta! "a/a! $o'o !edo ate"io"e! 9%o$a de Ad4o e 4o e2ol2ida! a alia/a $o' Ad4o –
egundo estudos# a implica4o de +en. 9.?E é =ue %eus estava criando um ser =ualitativamente di:erente ao :a&er
6do (a palavra tradu&ida para homem" em +en. 9.?E#? é o hebraico Yadam) um ser =ue# de maneira 0nica# :oi
:eito < imagem de %eus. 6do# pois# seria o primeiro homem criado segundo a imagem espiritual de %eus# segundo
+,nesis 9.?E#?# e no eiste nenhuma evidencia cienti:ica para provar o contr@rio.
*.3.3.H, O :o'e'# a Co"oa
P"od(/4o – do p3 da terra" sendo porém soprado nele o :1lego da vida". %eus :a& o homem insigni:icante e
superior* condi4o terrena e celestial (?.). emelhante ao enhor;
P"o2i!4o – per:eita e pro:usa (+en. ?.I89C) para o corpo;
P"o2a – liberdade condicionada a lealdade (v.9F89) para a mente;
P"o)"e!!4o – no dom potencial da :ala; na proviso de 7va para satis:a&er o marido; na per:eita :elicidade do
primeiro casamento no Sden até satis:a&er o cora4o
III. A COMPLEIDADE DO PENTATEUCO
3.&, K(ato a O"i)e'
Por ter se originado muito século ap3s o período mosaico =uestiona8se acerca da preserva4o hist3rica (preserva
poucas in:orma45es hist3ricas genuínas). 'eorias acerca das origens*
D. Kellausen – $ Pentateuco é um produto dos períodos do 7ílio e p3s8eilio e# portanto# somente como o
ponto de partida para a historia do judaísmo e no do antigo Hsrael.
Martin /oth – no se pode :a&er uma declara4o hist3rica positiva com base nas tradi45es do Pentateuco. Para
/oth é errado ver Moisés como um :undador de uma religio ou mesmo :alar de uma religio mosaica;
'ese convincente – $ Pentateuco é uni:orme na a:irma4o de =ue %eus tem agido na historia em :avor de toda
a :amília humana nos eventos das historias dos patriarcas e de Moisés.
3.*, K(ato a! E2ide$ia! Lite"@"ia! da Co'%lexidade3.*.&, O P"o?le'a
Mistura da !ei e 2istoria – a narrativa hist3rica interrompe constantemente a !egisla4o.
3.*.&.&, A !ol(/4o do P"o?le'a
%eus escolheu um povo (2istoria através dos atos salvi:ico) e promoveu um c3digo de !eis (estabeleceu um
relacionamento com 7le).
$ Pentateuco possui um car@ter duplo intencional – Blocos de conte0do legal (leis) totalmente integrado < narrativa
(historia).
3.*.*, O(t"o %"o?le'a
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'anto a narrativa =uanto < diviso legal apresentam uma not@vel :alta de continuidade e ordem =uanto ao assunto
tratado. eja estes eemplos*
Ite""(%/4o de Te'a! – +en. C.?E com F.9; +en. ?.Cb8C.?E interrompe a linha de 9.98?.C a; +en. 9J.?I com
?G.9; 7. ?G.989 distingue8se da narrativa do seu conteto liter@rio. $s c3digos legais no so agrupados sob
nenhuma ordem l3gica;
D(%li$a/e! o( t"i%li$a/e! de 'ate"ial do Petate($o 8 6brao e Hsa=ue* o mesmo epis3dio – +en. 9?.?Gcom ?E.E899. $ marido arrisca a honra da esposa... Berseba (po4o do juramento) – :oi :eita uma alian4a entre
6brao e 6bimele=ue (+en. ?9.??8A9) e Hsa=ue e 6bimele=ue (+n. ?E.?E8AA).
Ai'ai! %("o! e i'%("o! – !ev. 99.98C* aparece duplicada em %t. 9C.A8?9.
6s evidencias insinuam uma longa historia de transmisso e desenvolvimento do teto – portanto# uma data
posterior a de Moises. eja os :atos*
/esse tempo os cananeus habitavam essa terra" – +n. 9?.E; 9A.;
omeram man@ até =ue chegaram aos limites da terra de ana" – 7. 9E.AF* Hsrael j@ ocupava ana.
%" – +en. 9C.9C* o lugar s3 recebeu este nome ap3s a on=uista – Dos. 9J.C; D&. 9I.?J.
3.3, K(ato a A(to"ia e a O"i)e'
• O Petate($o 9 o?"a aQi'a – no antigo oriente# o autor era basicamente um preservador do passado#
limitando8se ao uso do material e metodologia tradicionais. 6 participa4o de Moisés na produ4o do
Pentateuco :oi :ormativa# embora seja pouco prov@vel =ue Moisés tenha escrito o Pentateuco con:orme ele
eiste em sua :orma :inal.
• O Petate($o 9 ('a lo)a e it"i$ada :i!to"ia de t"a!'i!!4o e $"e!$i'eto ,
/arrativa dos patriarcas – conservadas por via oral# durante o período da escravido. 'alve
colocadas em :orma de escrita pela primeira ve& durante o período de Moisés;
6créscimo do -odo e a Peregrina4o – 'alve no inicio do período davidico;
6s compila45es – por 7sdras# no período da Restaura4o ap3s o 7ílio* 7sd. .E#99.
3.H, Ex%li$ado a! Co'%lexidade!
A Teo"ia Do$('etal – 6s teorias documentais so :ontes =ue procuram eplicar as compleidades do
Pentateuco.
3.H.&, Fote
hamada de narrativa Davista =ue vai de +en. ? a /0meros ??8?C. Toi compilada em Dud@ entre JFG e IFG a..
Prop3sitos*
%estacar a proimidade de %eus# muitas ve&es em linguagem antropom3r:ica – %eus é descrito em termos
humanos;
Ressaltar a continuidade do prop3sito de %eus desde a cria4o# passando pelos Patriarcas# até o papel de Hsrael
com o seu povo. 7ssa continuidade leva ao estabelecimento da Monar=uia com %avi.
3.H.*, Fote E
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S a narrativa da tradi4o de Hsrael (o reino /orte) em paralelo com D. Pontos importantes*
• Pre:ere 7lohim como nome de %eus até a revela4o de seu nome Davé a Moisés (7. A.E);
• %estaca a transcend,ncia de %eus;
• %e:iniram o inicio deste nome em +en. ?G;
• $ ambiente da :onte 7 – no norte de Hsrael* Betel# i=uém e
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&.*, A Ci2ilia/4o
ome4ou com o:erendas sacri:iciais# em resposta# %eus estabeleceu um pacto com /oé e os seus descendentes.
6 atividade agr@ria – :oi o motivo para declara45es paternas de maldi4o e b,n4o* J.?G8?I. 6 maldi4o de
o é re:letida na linhagem de ana# um dos =uatro :ilhos de o* os cananeus :oram sujeitados a um severo
julgamento# =uando da ocupa4o das terras pelos cananeus. 6 locali&a4o – a unidade racial e ling>ística* 99.98J# a ra4a humana permaneceu em uma locali&a4o por
período inde:inido. 6 torre de Babel – na terra de inear* representava orgulho no empreendimento humano#
bem como um desa:io < ordem divina de ser populada a terra. Resultado – disperso volunt@ria da ra4a
humana.
&.3, A Di!t"i?(i/4o Geo)"@i$a – &.&,3*
Da:é e seus :ilhos – vi&inhan4as dos mares /egro e @spio# estendendo8se daí para o $este# até < 7spanha*
9G.?8F.
'r,s dos :ilhos de o – desceram e entraram na Z:rica (+en. 9G.E89C).
ana# o =uarto :ilho de o – se estabeleceu
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*.*, Co:e$edo a Me!o%ot5'ia
*.*.&, A C(lt("a S('9"ia e a$adiaa 3.+,* a.CJ
Na e!$"ita – :orneceu a primeira literatura da Zsia. /o mundo da escrita cunei:orme o sumério era a língua
cl@ssica. %esenvolveram as bases culturais da MesopotXmia. Si!te'a %ol6ti$o – cada cidade8estado era governada por reis absolutos chamados patesi# =ue viviam
constantemente em guerra entre si pela supremacia na regio.
No! e)$io! e"a' e'%"eededo"e! e $"iati2o! – eram pr3speros na vida econ1mica.
*.*.*, A "eli)i4o a Me!o%ot5'ia
7ram politeístas# acreditavam em v@rios deuses =ue representavam# como no 7gito# :en1menos da nature&a.
7ntre as principais divindades estavam* Mardu[ – o deus da cidade da Babil1nia e do comercio; hamash – o
sol e a justi4a; 6nu – o céu; 7nlil – o ar; 7a – a @gua; Hshtar# a deusa do amor e da guerra; 'amus – a vegeta4o.
6 origem do mundo – através do mito de Mardu[ e da lenda do %il0vio# semelhante < historia da arca de /oé;
6 religio – era meio de obter recompensas terrenas# imediatas# no acreditando na vida ap3s a morte;
$ templo – os rituais religiosos# comandados pelos sacerdotes# :a&iam do templo (&igurate) o centro de toda
religiosidade.
$ c3digo de 2amurabi – era composto por centenas de leis# muitas compiladas a partir do %ireito umeriano.
%entre elas# destaca8se a !ei de 'alio# =ue preconi&ava =ue as puni45es :ossem id,nticas ao delito cometido*
olho por olho# dente por dente".
*.3, A C"oolo)ia Pat"ia"$al
%e ?GGG89FG# pelos seguintes motivos*
• 7le :risa grandes acontecimentos e a historia eterna# como a densidade da popula4o# os nomes
dos reis orientais (+en. 9C)# e os sistemas de alian4as mesopotamicas so características desta
época.
• $s nomes pessoais dos patriarcas combinam bem com os nomes dos documentos mesopotamicos eegípcios desse período.
*.H, O Pat"ia"$a A?"a4o
Geo)"ai$a'ete – deia 2ar# altamente civili&ada# viaja por cerca de EFG [m para a terra de ana# cidade
de con:litos;
O! "e$("!o! 'ate"iai! – era um homem de prestigio e ri=ue&a* +en. 9?.F; 9C.9C; ?C.9G; os servos eram
ad=uiridos por meio de compra# presente ou direito* +en. 9E.9; 9.?A#?; ?G.9C. $s che:es tribais da palestina
reconheciam em 6brao um príncipe com =uem estabeleceram alian4as e :irmaram tratados* 9C.9A; ?9.??; ?A.E;
A ed($a/4o de A?"a4o – veja +en. 9F.?* este planejamento de 6brao re:lete as leis de /u&u ou 2amurabi#
=ue determinavam =ue um casal sem :ilhos poderia adotar como :ilho um servo :iel# o =ual teria plenos direito
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legais e seria recompensado com a heran4a# em troca do cuidado constante e de um sepultamento condigno#
=uando da morte da=ueles; O! $o!t('e! 'a"itai! – também proviam do 3digo de 2amurabi =ue
estabeleciam =ue se a esposa de um homem no lhe desse :ilhos# ento um :ilho de uma criada poderia ser
reconhecido como herdeiro legal. 6 preocupa4o de 6brao pelo bem estar de 2agar também pode ser
eplicado pelo :ato =ue# legalmente# uma criada =ue desse um :ilho a um homem no podia ser vendida como
escrava. A 2ida de2o$ioal de A?"a4o – a promessa* estende8se por todo o 6ntigo 'estamento; 7u te aben4oarei"*
realidade em sua eperi,ncia pessoal; nome engrandecido" – pai dos israelitas e eemplo de :é para os crente
do /.'.
A "eli)i4o de A?"a4o – embora vindo de um ambiente politeísta# 6brao erigiu um altar ao enhor; +,nesis 9I
é o retrato da ami&ade =ue havia entre %eus e 6brao.
III. A RELIGI8O DOS PATRIARCAS
egundo !asor# no é possível reunir a partir de +,nesis 9?8FG um =uadro completo da vida religiosa dos patriarcas. $ =ue segue é uma descri4o geral da religio em seu conteto cultural*
ABRA8O – era politeísta na época do chamado divino* Dos. ?C.?; ?C.9C; +n. A9.9J8AF#FA; AF.?. 6brao
abandonou seus antigos costumes religiosos para seguir a %eus com devo4o sincera.
A A78O DE DEUS – escolheu a cada um dos patriarcas# escolhendo8os e prometendo estar com eles* 9?.98A;
9F.98E#; ?I.9989F.
A A78O DOS PATRIARCAS – escolheu esse %eus como protetor da :amília e a ela o vinculavam* ?C.9?;
?I.9A; A9.C?#FA; 7. A.E – re:erencia* %eus de 6brao# %eus de Hsa=ue# %eus de Dac3".
O
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9. $ teto é uma resposta a indaga4o de 6brao no v. I – a resposta de %eus é uma alian4a :ormal (v. 9I)#
eecutada em dois est@gios* uma inaugura4o de nature&a particularmente vivida e a d@diva do sinal da alian4a#
a circunciso (cap. 9);
?. $ ritual da 6lian4a nos versos J#9G – semelhante ao de Der. AC.9I* em sua :orma completa# provavelmente as
duas partes interessadas deveriam passar ente os animais partidos para chamar a si mesmo destino# caso
rompessem o seu compromisso. 6=ui# porém# a participa4o de 6bro consiste apenas em compor o cen@rio eimpedir =ue o violassem (v.99)... imbolicamente# s3 7le :a& a alian4a. alientam8se a ua iniciativa e a ua
d@diva;
A. 6 montagem é sombria em todos os seus pormenores nos versos 99#9? – segundo Widner# o cen@rio era para
salientar =ue a 6lian4a teria de ser levada a cumprimento em meio
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N4o 9 ('a t"a!a/4o 't(a – v.?* literalmente* Ypara =ue eu d,\ou conceda\...^ pois 7le no =uer rela45es
distantes ou de cora45es divididos.
O o'e de De(! a "eo2a/4o do PACTO – v.9* o %eus 'odo8Poderoso# revelando =ue :oi em eu car@ter
de %eus 'odo8Poderoso =ue Deov@ :e& uas promessas. 9C Widner# analisando o signi:icado do /ome de %eus
na passagem# :a& o seguinte coment@rio* 6 analise tradicional do nome é* %eus =ue é su:iciente... este
con:irma a ,n:ase costumeira ao poder# particularmente em contraste com a :ragilidade do homem. 7m+,nesis tende a combinar8se a situa45es em =ue os servos de %eus esto deprimidos e necessitados de
restabelecimento da certe&a". 9F
O %"o!t"a",!e de A?"a4o – v.A#9* é um contraste com a arrogXncia de 6do.6brao reconheceu a sua
condi4o b@sica senhor8servo da alian4a.
A! %"o'e!!a! – 2.H, a promessa da terra* inalterada; na45es e reis entram na perspectiva* os midianitas
(?F.?); os ismaelitas (?F.9?) e os reis de 7dom (AE.A9). eja este coment@rio* Muitos destes nomes tem sido
identi:icados com varias tribos @rabes# o =ue demonstra o cumprimento da promessa divina a 6brao# de =ue
seria pai de muitas na45es (9.C). 9E
A $i"$($i!4o – era largamente praticada no $riente Pr3imo. $s :ilisteus do oeste eram considerados
estranhos por no pratic@8la. 6 característica nova era o seu novo signi:icado – assinalar o limiar# no da
virilidade (como entre os @rabes modernos)# mas da 6lian4a; daí sua precoce ministra4o (v.9?). Hmplicava
em compromisso com o povo de %eus (v.9C) e com %eus (Der. C.C); também veio a simboli&ar a rejei4o dos
meios pagos (Dos. F.J) e da obstina4o natural do homem (%eut. 9G.9E). /ote8se =ue a alian4a :oi aberta aos
gentios (v.9?#9A)# mas estes tinham de pertencer totalmente < comunidade (7. 9?.CC).
O ii$io da I)"eVa o
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;Es$... E5o&$ !"o te!h$ s)%o )'0&o !o se!t)%o :
$s )!#)t$,-es %o '$$%$& e $o '&o#0&$& )!s')&$,"o 'o& e)o %o !$&)... To%$*)$/ De0s 'Fs to%$s est$s #o)s$s $ Se0 se&*),o= 27
A ()a %a"a Pad4,A"4 – *-.H3,*.+ era o distrito situado perto de 2ar# a noroeste da MesopotXmia# onde se
estabelecera /aor# irmo de 6brao. 7ra a terra natal de Rebeca. 7sta passagem compreende um período de ?G
anos# onde Dac3 :icou eilado de sua terra. 6 passagem principal e ?I.A# onde aparece o nome de %eus# o
mesmo de 9.9. 7m sua solido# Dac3 podia estar seguro de =ue estava longe de achar8se isolado# e a inusitada
:rase* uma companhia de povos# uma multido de povos# acrescenta novas ri=ue&as @s promessas :eita a 6brao
e a Hsa=ue.
A 2i!4o e o !o:o – *.& esta passagem é uma suprema demonstra4o da gra4a divina# no procurada e
incondicional. eja o verso 9A* %eus con:irmou a Dac3 a alian4a abraXmica e acrescentou a promessa de ua
presen4a aonde =uer =ue Dac3 :osse.
Li/e! i'%o"tate! da 2ida de a$
9. O %ode" da )"a/a de De(! – Dac3 era tudo =uanto signi:icava seu nome – um suplantador# um enganador. $s la4os sagrados da :amília
no :oram barreiras para seus ardis# pois o pr3prio pai e o irmo :oram vitimas da sua ast0cia. Mas através da escoria do pecado de Dac3#
%eus viu o brilho da=uilo =ue tem sido comparado ao ouro puro* a :é. Dunto ao ribeiro de Dabo=ue a gra4a de %eus travou uma batalha
com ele e na luta =ue se seguiu o pecaminoso Dac3 morreu# mas da sua tumba surgiu uma nova criatura – Hsrael# um vencedor com %eus
e com o homem.
?. O )"ade 2alo" =(e De(! d@ a 9 – 7mbora os ardis de Dac3 para obter a primogenitura de seu irmo sejam inescus@veis# o seu
sincero desejo de obt,8la demonstrou seu apre4o pelas coisas espirituais. Para ele a primogenitura troue consigo a honra de ser o
progenitor do Messias e seu veemente anelo por essa honra bem pode ser considerado como a epresso da :é na=uele =ue havia de vir.
Toi essa :é =ue lhe deu a pre:er,ncia perante %eus# sobre seu irmo =ue# embora sendo em muitos sentidos mais nobre do =ue ele#
demonstrou uma :alta completa de apre4o pelos valores espirituais# vendendo por um guisado de lentilhas o direito de ser o progenitor
do %esejado de todas as na45es".
9J 8 oment@rio de 2ebreus 9?.9E da Bíblia 6notada?G 8 Widner. %ere[. +,nesis# Hntrodu4o e oment@rio# pg. 9CF
8/20/2019 Unidade Literaria - Autoria - Origens Em Genesis - Aula 3
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A. A=(ilo =(e o :o'e' !e'ea"# i!!o ta'?9' $eia"@ – o tio de Dac3# !abo# nas mos de %eus :oi um instrumento de corre4o para
disciplinar a Dac3. Dac3 enganou outros# e em compensa4o :oi enganado. 7ncontrou em seu tio um espelho em =ue re:letiam as suas
pr3prias ast0cias.