Boletim EpidemiológicoSecretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
Número Especial | Mar. 2021
Tuberculose | 2021
Organização e colaboração:Artemir Coelho de BritoDaiane Alves da SilvaDaniele Gomes Dell’OrtiDenise Arakaki Fernanda Dockhorn Costa JohansenKleydson Bonfim Andrade Layana Costa AlvesLorenna Sales Rocha Fornaziere Nicole Menezes de SouzaRodrigo de Macedo CoutoTiemi ArakawaPatricia Rodrigues Sanine
Revisão científica:Gabriela Tavares Magnabosco
Revisão ortográfica:Angela Gasperin Martinazzo
Projeto gráfico:Necom/GAB/
Diagramação:Marcos Cleuton
Normalização:Editora MS/CGDI
1.Tuberculose 2.Epidemiologia 3.Vigilância
Títulos para indexação: Epidemiological Report - Tuberculosis 2021
Número Especial | Mar. 2021
©1969. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.
Boletim Epidemiológico de Tuberculose
Tiragem: 1ª edição – 2021 – 100 exemplares
Elaboração, distribuição e informações:MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria de Vigilância em SaúdeDepartamento de Doenças de Condições Crônicas eInfecções Sexualmente Transmissíveis – DCCI Coordenação Geral de Vigilância das Doenças de Transmissão Respiratória de Condições Crônicas – CGDR
Coordenação Geral:Angélica Espinosa Barbosa Miranda Gerson Fernando Mendes Pereira
Boletim Epidemiológico EspecialSecretaria de Vigilância em SaúdeMinistério da Saúde
MS
Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Mar. 2021
Tuberculose | 2021
Boletim Epidemiológico
Figura 1 – Coeficiente de incidência de tuberculose geral (por 100 mil hab.). Brasil, 2011 a 2020 .................... 13Figura 2 – Percentual de casos novos de tuberculose por raça/cor. Brasil, 2011 a 2020 ...................................... 14Figura 3 – Coeficiente de incidência de tuberculose (por 100 mil hab.). Unidade Federada, 2020 .................. 14Figura 4 – Coeficiente de mortalidade por tuberculose (por 100 mil hab.). Brasil, 2010 a 2019 ........................ 15Figura 5 – Coeficiente de mortalidade por tuberculose (por 100 mil hab.). Unidade Federada, 2019.............. 15Figura 6 – Proporção de testagem para o HIV e de coinfecção TB-HIV entre os casos novos de
tuberculose. Brasil, 2011 a 2020 ........................................................................................................................ 16Figura 7 – Proporção de testagem para o HIV e de coinfecção TB-HIV entre os casos novos de
tuberculose. Unidade Federada, 2020 ............................................................................................................... 16Figura 8 – Proporção de casos novos de tuberculose confirmados por critério laboratorial.
Brasil, 2011 a 2020 ...................................................................................................................................................17Figura 9 – Situação de encerramento do tratamento dos casos novos de tuberculose pulmonar
confirmado por critério laboratorial, sensível e multidrogarresistente/resistente à rifampicina. Brasil, 2019 e 2018 .......................................................................................................................... 18
Figura 10 – Proporção de casos novos de tuberculose diagnosticados em populações vulneráveis. Brasil, 2015 a 2020 ................................................................................................................................................ 19
Figura 11 – Casos de tuberculose drogarresistente. Unidade Federada, 2015 a 2020 ..........................................20Figura 12 – Padrão de resistência dos casos novos de tuberculose drogarresistente.
Brasil, 2015 a 2020 ................................................................................................................................................20Figura 13 – Casos diagnosticados de tuberculose (A) e total de consumo de cartuchos de Teste
Rápido Molecular para Tuberculose (TRM-TB) utilizados (B). Brasil, 2019 e 2020 ............................ 21
Lista de quadros
Quadro 1 – Descrição dos indicadores epidemiológicos e operacionais da tuberculose ...................................40
Lista de figuras
Tabela 1 – Indicadores epidemiológicos e operacionais dos casos novos de tuberculose por UF, regiões e Brasil, 2020 ......................................................................................................................................................... 25
Tabela 2 – Indicadores epidemiológicos e operacionais dos casos novos de tuberculose por capitais.Brasil, 2020 .............................................................................................................................................................................26
Tabela 3 – Indicadores de mortalidade por tuberculose por UF, regiões e Brasil, 2019 ..................................................... 27
Tabela 4 – Indicadores de mortalidade por tuberculose por capitais. Brasil, 2019 .............................................................28
Tabela 5 – Indicadores de coinfecção TB-HIV por UF, regiões e Brasil, 2020 ......................................................................... 29
Tabela 6 – Indicadores de coinfecção TB-HIV por capitais. Brasil, 2020 ..................................................................................30
Tabela 7 – Indicadores laboratoriais e de investigação de contatos dos casos de tuberculose por UF, regiões e Brasil, 2020 ............................................................................................................................................................31
Tabela 8 – Indicadores laboratoriais e de investigação de contatos dos casos de tuberculose por capitais. Brasil, 2020 .......................................................................................................................................................................... 32
Tabela 9 – Indicadores operacionais de encerramento do tratamento dos casos novos de tuberculose por UF, regiões e Brasil, 2019 ........................................................................................................................................................ 33
Tabela 10 – Indicadores operacionais de encerramento do tratamento dos casos de retratamento da tuberculose por UF, regiões e Brasil, 2019 ................................................................................................................34
Tabela 11 – Indicadores operacionais de encerramento do tratamento dos casos novos de tuberculose por capitais. Brasil, 2019 ................................................................................................................................................. 35
Tabela 12 – Indicadores operacionais de encerramento do tratamento dos casos de retratamento de tuberculose por capitais. Brasil, 2019 .........................................................................................................................36
Lista de tabelas
Sumário
Introdução .........................................................................................................................................................................11
Panorama epidemiológico e operacional da tuberculose ....................................................................................13
Coinfecção TB-HIV .......................................................................................................................................................... 16
Confirmação laboratorial da tuberculose .................................................................................................................17
Desfechos dos tratamentos da tuberculose ........................................................................................................... 18
Tuberculose em populações vulneráveis .................................................................................................................. 19
Tuberculose drogarresistente ...................................................................................................................................... 19
Diagnóstico da tuberculose em tempos de covid-19 ..............................................................................................21
Referências ..................................................................................................................................................................... 23
Tabelas ............................................................................................................................................................................. 24
Indicadores ...................................................................................................................................................................... 39
11
Introdução
A tuberculose (TB) continua sendo um importante problema de saúde pública mundial. Estima-se que em 2019, no mundo, cerca de dez milhões de pessoas desenvolveram TB e 1,2 milhão morreram devido à doença. Quanto aos desfechos de tratamento, em 2018, o percentual de sucesso de tratamento foi de 85% entre os casos novos1.
Em relação ao Brasil, o país continua entre os 30 países de alta carga para a TB e para coinfecção TB-HIV, sendo, portanto, considerado prioritário para o controle da doença no mundo pela Organização Mundial de Saúde (OMS)1,2.
Em 2020, o Brasil registrou 66.819 casos novos de TB, com um coeficiente de incidência de 31,6 casos por 100 mil habitantes. Em 2019, foram notificados cerca de 4,5 mil óbitos pela doença, com um coeficiente de mortalidade de 2,2 óbitos por 100 mil habitantes.
Conhecer os indicadores epidemiológicos da TB é essencial para o planejamento de ações que visem o controle da doença nos diversos âmbitos. Permite, ainda, a identificação de necessidades e situações que impõem desafios ao manejo da doença, principalmente diante do cenário atual de enfrentamento do novo coronavírus, o qual agravou a situação epidemiológica da TB no país e no mundo.
Nessa situação de pandemia, algumas alterações importantes nos indicadores epidemiológicos e operacionais foram observadas, tais como: redução no total de notificações de TB nos três níveis de atenção, com queda mais pronunciada na atenção terciária, e redução no consumo de cartuchos da rede de teste rápido molecular para tuberculose, em comparação com o ano de 2019.
Visando orientar a rede de atenção para a manutenção das atividades de combate à TB frente à pandemia, a Coordenação Geral de Vigilância das Doenças de Transmissão Respiratória de Condições Crônicas, do Ministério da Saúde, desenvolveu diversas ações-alvo, tais como Notas Informativas com recomendações, materiais educativos, webinares sobre diversos temas e atualização das orientações para diagnóstico de TB, dentre outras.
Este Boletim apresenta os principais indicadores epidemiológicos e operacionais da TB no Brasil, estratificados por regiões, Unidades da Federação (UF) e capitais, e inclui um recorte para as situações especiais, como os casos de tuberculose drogarresistente (TBDR), TB em populações vulneráveis e em pessoas vivendo com HIV (PVHIV), bem como o impacto da covid-19 nas notificações da TB no país.
13
Panorama epidemiológico e operacional da tuberculoseEmbora tenha sido observada uma constante tendência de queda entre os anos de 2011 e 2016, o coeficiente de incidência de TB no país aumentou entre os anos de 2017 e 2019. Todavia, em 2020, em momento de pandemia
pela covid-19, observou-se uma queda acentuada da incidência em comparação com o ano anterior (Figura e Tabelas 1 e 2).
FIGURA 1 Coeficiente de incidência de tuberculose geral (por 100 mil hab.). Brasil, 2011 a 2020a
a Dados preliminares, sujeitos a alteração.
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Secretarias Estaduais de Saúde/Ministério da Saúde; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
37,0 35,9 35,6 34,7 34,3 34,4 36,0 37,2 37,4
31,6
0,05,0
10,015,020,025,030,035,040,045,0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Inci
dênc
ia p
or 1
00 m
il ha
b.
Ano
14
Boletim Epidemiológico | Tuberculose Número Especial | Mar. 2021
Casos por 100 mil hab.
9 - 3031 - 5051 - 65
0 500 1000km
Entre 2011 e 2020, dos casos novos de TB, 46.130 (69,0%) ocorreram em pessoas do sexo masculino (Tabela 1). A raça/cor preta/parda, ao longo do mesmo período, é a
que apresentou a maior prevalência, variando de 60,2% a 66,8% dos casos novos (Figura 2).
FIGURA 2 Percentual de casos novos de tuberculose por raça/cor. Brasil, 2011 a 2020a
a Dados preliminares, sujeitos a alteração.
casos/100 mil hab.) observados nos estados do Rio de Janeiro, Amazonas e Acre (Figura 3).
FIGURA 3 Coeficiente de incidência de tuberculose (por 100 mil hab.). Unidade Federada, 2020a
a Dados preliminares, sujeitos a alteração.
Na estratificação por Unidade Federada (UF), evidencia-se uma importante heterogeneidade no país, com os maiores coeficientes de incidência de TB (acima de 51
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Secretarias Estaduais de Saúde/Ministério da Saúde; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
37,631,1
60,266,8
2,2 2,10,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
%
Ano
Branca Preta/parda Amarela/indígena
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Secretarias Estaduais de Saúde/Ministério da Saúde; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
15
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2,5 2,4 2,3 2,2 2,3 2,2 2,3 2,2 2,2 2,2 2,2
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Mor
talid
ade
por 1
00 m
il ha
b.
Ano
Óbitos por 100 mil hab.
0,8 - 1,51,6 - 2,02,1 - 4,1
0 500 1000km
Em 2019, antes da pandemia de covid-19, foram registrados 4.532 óbitos em decorrência da doença, o que equivale a um coeficiente de mortalidade de 2,2 óbitos/100 mil hab., o mesmo coeficiente dos dois anos anteriores. Desde 2010,
o número anual de óbitos por TB no Brasil tem variado de 4.400 a 4.600, e o coeficiente de mortalidade, de 2,3 a 2,2 óbitos por 100 mil hab. (Figura 4).
No mesmo ano, 13 UF apresentaram coeficiente de mortalidade por TB próximo ou superior ao coeficiente do país, a saber: Amazonas, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Pará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Roraima, Ceará, Acre, Alagoas, Bahia e Espírito Santo (Tabela 3, Figura 5). As capitais desses estados também apresentaram os maiores coeficientes de
mortalidade quando comparadas às demais capitais do país (Tabela 4).
No Brasil, em 2020, 408 casos de TB foram notificados após o óbito. Cerca de metade desses casos (n = 230) foram notificados em duas UF: Pernambuco, com 131 notificações, e São Paulo, com 93 (Tabela 1).
FIGURA 4 Coeficiente de mortalidade por tuberculose (por 100 mil hab.). Brasil, 2009 a 2019a
a Dados preliminares, sujeitos a alteração.
Fonte: Sistema de Informações de Mortalidade/Ministério da Saúde; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
FIGURA 5 Coeficiente de mortalidade por tuberculose (por 100 mil hab.). Unidade Federada, 2019a
a Dados preliminares, sujeitos a alteração.
Fonte: Sistema de Informações de Mortalidade/Ministério da Saúde; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
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Boletim Epidemiológico | Tuberculose Número Especial | Mar. 2021
FIGURA 6 Proporção de testagem para o HIV e de coinfecção TB-HIV entre os casos novos de tuberculose. Brasil, 2011 a 2020a
a Dados preliminares, sujeitos a alteração.
Coinfecção TB-HIV
De 2011 a 2019, a proporção de casos novos de TB testados para HIV cresceu vertiginosamente, conforme observado na Figura 6. Já em 2020, 76,5% dos casos novos de TB conheciam seu status para a infecção pelo HIV, sendo que 8,4% dos casos novos foram positivos (Figura 6). Acre, Roraima e Paraná apresentaram os maiores percentuais
de testagem para o HIV. Paralelamente, mostraram as maiores proporções de coinfecção TB-HIV as UF do Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Santa Catarina (Figura 7). Dentre as pessoas com coinfecção TB-HIV, em 2020, apenas 45,1% realizaram terapia antirretroviral (TARV) durante o tratamento da TB (Tabelas 5 e 6).
FIGURA 7 Proporção de testagem para o HIV e de coinfecção TB-HIV entre os casos novos de tuberculose. Unidade Federada, 2020a
a Dados preliminares, sujeitos a alteração.
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Secretarias Estaduais de Saúde/Ministério da Saúde.
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Secretarias Estaduais de Saúde/Ministério da Saúde.
65,3 67,371,7
75,179,1 80,4 81,4 82,6 82,5
76,5
9,8 9,9 10,0 10,2 10,0 9,6 9,5 9,0 8,6 8,4
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
%
Testagem Coinfecção
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FIGURA 8 Proporção de casos novos de tuberculose confirmados por critério laboratoriala. Brasil, 2011 a 2020b
a Confirmados por critério laboratorial: pessoas com tuberculose que apresentaram pelo menos um resultado positivo nos exames laboratoriais (baciloscopia de escarro, teste rápido molecular para tuberculose ou cultura de escarro). b Dados preliminares, sujeitos a alteração.
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Secretarias Estaduais de Saúde/Ministério da Saúde.
Confirmação laboratorial da tuberculoseDe 2011 a 2019, observa-se uma importante ampliação na proporção de casos novos confirmados por critério laboratorial, ou seja, com pelo menos um resultado positivo nos exames de baciloscopia de escarro, teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB) ou cultura (Figura 8). Já em relação aos casos novos pulmonares, 71,9% desses foram registrados com confirmação laboratorial em 2020, sendo que 41,3% foram diagnosticados pelo TRM-TB (Tabelas 7 e 8).
Dos casos pulmonares de retratamento de TB (n = 12.377), em 2020, apenas 31,7% tiveram acesso ao exame de cultura, embora a realização desse exame seja recomendada para todos os casos de retratamento de TB. Dentre aqueles com resultado positivo na cultura, 50,2% completaram o fluxograma conforme recomendado4 e tiveram acessoao teste de sensibilidade às drogas anti-TB. Ainda comrelação aos casos pulmonares de retratamento, 71,4%foram diagnosticados por critério laboratorial (Tabela 7).
61,1 61,2 60,9
61,564,9 64,0 64,4 65,1 64,8
63,9
58,0
59,0
60,0
61,0
62,0
63,0
64,0
65,0
66,0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
%
Ano
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Desfechos dos tratamentos da tuberculoseA proporção de cura entre os casos novos de TB pulmonar com confirmação laboratorial no Brasil, em 2019, foi de 70,1% (Figura 9). As UF do Amapá, Rondônia, Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia e Espírito Santo apresentaram percentuais de cura de TB pulmonar abaixo do percentual nacional (Tabela 8). Por outro lado, o estado do Acre foi o que apresentou o maior percentual de cura, com 89,2% (Tabela 9).
Entre os casos pulmonares de retratamento de TB confirmados por critério laboratorial, em 2019, o percentual de cura foi de 51,2%, bastante abaixo do observado para os casos novos e do recomendado pela OMS para esse
indicador (90%) (Tabela 10). Já entre os casos de TB multidrogarresistente e de resistência à rifampicina (MDR/RR), a proporção de cura/tratamentos completos em 2018 foi de 51,1% (Figura 9).
De forma geral, na maioria das UF, considerando os dados de 2019 anteriores à pandemia, houve uma tendência de melhora no percentual de cura quando se comparam casos novos de TB, casos novos de TB pulmonar e casos novos de TB pulmonar confirmados por critério laboratorial, sendo que este último indicador apresenta os maiores percentuais para esse desfecho (Tabela 9).
FIGURA 9 Situação de encerramento do tratamento dos casos novos de tuberculose pulmonar confirmado por critério laboratorial, sensívela e multidrogarresistente/resistente à rifampicina. Brasil, 2019b e 2018c
a Pulmonares com confirmação laboratorial, excluídos os encerramentos por TB drogarresistente, mudança de diagnóstico, mudança de esquema e falência. b Dados referentes à TB sensível. Dados preliminares, sujeitos a alteração.c Dados referentes à TB resistente. Dados preliminares, sujeitos a alteração.*Não avaliados: soma dos ignorados/em branco e dos casos em transferência.
Quanto ao abandono do tratamento da TB sensível, em 2019, 12,0% dos casos novos pulmonares confirmados por critério laboratorial abandonaram o tratamento – proporção mais que duas vezes superior ao recomendado pela OMS para esse indicador (5,0%) (Tabela 8). Os maiores
percentuais de abandono dos casos pulmonares por confirmação laboratorial, no país, foram observados nas capitais Porto Alegre (34,0%), Porto Velho (32,6%), Campo Grande (21,4%) e Aracaju (20,1%) (Tabelas 11 e 12).
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Secretarias Estaduais de Saúde/Ministério da Saúde; Sistema de Informação de Tratamentos Especiais da Tuberculose/Ministério da Saúde.
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Boletim Epidemiológico | Tuberculose Número Especial | Mar. 2021
FIGURA 10 Proporção de casos novos de tuberculose diagnosticados em populações vulneráveis. Brasil, 2015 a 2020a
a Dados preliminares, sujeitos a alteração.
Tuberculose em populações vulneráveis
No período de 2015 a 2020, observou-se um aumento na ocorrência de TB em populações mais vulneráveis ao adoecimento. A variação de casos nesse período, na população privada de liberdade (PPL), foi de 5.860 a 8.978;
nos profissionais de saúde (PS), de 837 a 1.043; em imigrantes, de 335 a 542; e na população em situação de rua (PSR), de 1689 a 2.071 (Figura 10).
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Secretarias Estaduais de Saúde/Ministério da Saúde.
Tuberculose drogarresistente
Entre 2015 e 2020, foram diagnosticados 7.749 casos de TB drogarresistente, com uma concentração dos casos nas capitais (53%) (Figura 11). Desses, 69% ocorreram em pessoas do sexo masculino, 66% em pessoas negras e 46%
em pessoas com idade entre 30 e 49 anos. Adicionalmente, observou-se que 98% desses casos apresentavam a forma pulmonar. Especificamente no ano de 2020, foram diagnosticados 913 casos de TBDR no país.
0
2000
4000
6000
8000
10000
2015 2016 2017 2018 2019 2020
Núm
ero
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Ano
População privada de liberdade População em situação de ruaImigrantes Profissionais de saúde
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Casos de tuberculose drogarresistente
1 - 5 6 - 30
31 - 100
0 500 1000km
101 - 250
251 - 1230
Em relação ao padrão de resistência nesse mesmo período, 5.377 (69,5%) dos casos apresentaram resistência a rifampicina ou multirresistência, 1.731
(22,4%) dos casos apresentaram monorresistência, 542 (7,0%) polirresistência, e 92 (1,2%) resistência extensiva (Figura 12).
FIGURA 11 Casos de tuberculose drogarresistente. Unidade Federada, 2015 a 2020aa Dados preliminares, sujeitos a alteração.
FIGURA 12 Padrão de resistência dos casos novos de tuberculose drogarresistente. Brasil, 2015 a 2020a
a Dados preliminares, sujeitos a alteração.
Fonte: Sistema de Informação de Tratamentos Especiais da Tuberculose/Ministério da Saúde.
Fonte: Sistema de Informação de Tratamentos Especiais da Tuberculose/Ministério da Saúde.
286
272
9463
976
826
27 100
200
400
600
800
1000
1200
2015 2016 2017 2018 2019 2020
Caso
s de
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Monorresistência PolirresistênciaResistência à rifampicina + mul�rresistência Resistência extensiva
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Boletim Epidemiológico | Tuberculose Número Especial | Mar. 2021
Diagnóstico da tuberculose em tempos de covid-19Em 2020, observou-se uma queda de 16% na notificação de casos novos de TB em comparação com 2019. Essa redução foi mais pronunciada a partir do mês de abril, sendo que em maio verificou-se a maior variação do período (-34%) em relação aos casos notificados. Paralelamente, constatou-se uma diminuição de 14% no consumo de
cartuchos de teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB) quando comparado o ano de 2020 ao de 2019. No mês de maio de 2020, particularmente, a redução no consumo de cartuchos foi de 44% em relação ao mês de maio do ano anterior (Figura 13).
FIGURA 13 Casos diagnosticados de tuberculose (A) e total de consumo de cartuchos de Teste Rápido Molecular para Tuberculose (TRM-TB) utilizados (B). Brasil, 2019 e 2020a
a Dados atualizados em 01/2021, sujeitos a alteração.
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan); Rede de Teste Rápido para Tuberculose/Coordenação Geral de Vigilância das Doenças de Transmissão Respiratória de Condições Crônicas/DCCI/SVS/MS.
05000
100001500020000250003000035000400004500050000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Tota
l de
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Mês de consumo
0100020003000400050006000700080009000
10000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Tota
l de
caso
s
Mês de diagnós�co
A
B
2019 2020
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Considerações finais
O presente Boletim foi estruturado perante um cenário atípico, ou seja, a pandemia pelo novo coronavírus. Os dados apresentados em 2020 demonstram um comportamento diferente em relação à série histórica da TB, com uma queda acentuada da incidência e uma piora de indicadores tais como aumento do abandono, queda das notificações e redução no consumo de cartuchos de TRM-TB. Todavia, não se sabe ainda como a
pandemia pode ter influenciado na gravidade da doença, ou se a alteração desses indicadores seria o reflexo de aspectos operacionais, como sobrecarga dos sistemas de saúde, com impacto, sobretudo, na qualidade dos dados. Portanto, este Boletim é uma prévia do comportamento da tuberculose diante do enfrentamento da covid-19, a fim de servir como norteador de ações estratégicas e do monitoramento da doença no país.
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Boletim Epidemiológico | Tuberculose Número Especial | Mar. 2021
Referências
1. World Health Organization Global Tuberculosis Report 2020. Geneva: WHO; 2020 [citado em: 10 fev. 2021]. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9789240013131/
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública. Brasília: Ministério da Saúde; 2017 [citado em: 15 fev. 2021]. Disponível em: https://drive.google.com/ file/d/0B0CE2wqdEaR-eVc5V3cyMVFPcTA/view
3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019. Brasília: Ministério da Saúde; 2019 [citado em: 15 fev 2020]. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2019/boletim-epidemiologico-de-hivaids-2019
4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde; 2019 [citado em: 15 fev 2020]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf
5. Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Informática do SUS. Sistema de Informação de Agravos de Notificação [Internet] [citado em: 15 fev. 2021]. Disponível em: http://datasus.saude.gov.br/
6. Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Informática do SUS. Sistema de Informação de Tratamentos Especiais da Tuberculose [Internet] [citado em: 15 fev. 2021]. Disponível em: http://sitetb.saude.gov.br/
7. Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Informática do SUS. Sistema de Informação sobre Mortalidade [Internet] [citado em: 15 fev. 2021]. Disponível em: http://datasus.saude.gov.br/sistemas-e-aplicativos/ eventos-v/sim-sistema-de-informacoes-de-mortalidade
8. Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Informática do SUS. Informações de saúde (TABNET) – Demográficas e socioeconômicas [Internet] [citado em: 15 fev. 2021]. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?ibge/cnv/projpopuf.def
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Boletim Epidemiológico | Tuberculose Número Especial | Mar. 2021
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Cálculo dos indicadores
Os dados deste Boletim foram extraídos em fevereiro de 2020. As informações sobre morbidade por TB foram extraídas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan)5 e do Sistema de Informação de Tratamentos Especiais da Tuberculose (SITE-TB)6, e as de mortalidade, do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)7. Para as estimativas populacionais, foram utilizados os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)8.
As bases de dados foram qualificadas utilizando o software Stata® Statistics versão 12, e os indicadores foram calculados com auxílio dos softwares TabWin versão 3.6 e Microsoft Excel® versão 2017.
O detalhamento das informações de cada um dos indicadores epidemiológicos e operacionais da TB estão descritos no Quadro 1.
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Boletim Epidemiológico | Tuberculose Número Especial | Mar. 2021
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