URETROCISTOGRAFIA MASCULINA, ESTENOSE DA URETRA
Aluna: Alessandra Bianchi BrumProfessor: Diego Laurindo dos Santos
ESCOLA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
CURSO TÉCNICO EM RADIOLOGIA
INTRODUÇÃOO objetivo deste trabalho é demonstrar o estudo da uretra, avaliando a
vesícula urinária, a micção e possíveis refluxos, através do exame
contrastado de uretocistografia retrógada e miccional masculina.
O exame é realizado acoplando no pênis do paciente uma pinça
chamada knusten, e após é injetado o contraste a base de iodo para
visualização da uretra e a vesícula urinária através de radiografias que
serão feitas antes durante e após a injeção de contraste.
Este exame é realizado por profissionais experientes a fim de evitar
lesões ao paciente, o tempo é variável dependendo das condições de
cada paciente e possíveis alterações durante a realização do exame. .
ANATOMIAO sistema urinário é constituído pelos orgãos uropoéticos dividindo-se
em secretores e excretores que processam a drenagem da urina para
fora do corpo.
Os orgãos uropoéticos são: Os rins, os ureteres, a vesícula urinária e a
uretra.
Rim: São órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados acima
da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome
responsáveis pela produção da urina.
Ureter: Tubos pares que transportam a urina dos rins.
Vesícula urinária: Um órgão muscular oco, elástico, serve como
reservatório temporário da urina.
Figura 4: Sistema urinárioFonte:www.auladeanatomia.com/urinários/sistemaurinario.htm
SISTEMA URINÁRIO
URETRA MASCULINA
A uretra masculina estende-se do orifício uretral interno na vesícula
urinária até o orifício esterno na extremidade do pênis. Apresenta
dupla curvatura no estado comum de relaxamento do pênis.
É dividida em três porções: A prostática, a membranácea, e a
cavernosa, nos homens é mais alongada na parte interna
atravessando a próstata até uma abertura diminuta em forma de
fenda, um ducto ejaculatório.
Figura 5:Uretra masculina Fonte: [email protected]
URETRA MASCULINA
Figura: 6 Visão endoscópica de estenose de uretra OPDFonte: www.alessandrossol.com.br
ESTENOSE URETRAL
Estenose uretral é um estreitamento de um segmento da uretra, que
pode resultar em diminuição ou interrupção completa do fluxo urinário,
causando várias complicações.
ETIOLOGIA
Traumas ou lesões;
Queda de bacia;
Fratura de cavaleiro;
Infecções,(gonorreia ou clamídia;
Congênita- alguns recém nascidos já tem estenose;
Câncer- uma causa rara de estenose.
SINAIS E SINTOMAS
Fluxo reduzido da urina, ;
Jato espraiado ou duplo;
Gotejamento de urina após a micção;
Nicturia,ardência no momento da micção;
Incontinência urinária em alguns casos
TRATAMENTODilatação uretral: Onde a região da estenose pode ser dilatada com
sondas uretrais plásticas de calibre progressivo.
Uretrotomia - Um tipo de endoscópio é introduzido pela uretra até o
local da estenose, indicado mais para estenose curtas com menos de
um centímetro e meio.
Cirurgia - Para estenoses curtas, o trecho de uretra estenosado pode
ser extirpado e os cotos uretrais são novamente unidos, se a estenose
for longa pode-se repor com retalhos de peles da região.
Stent uretrais - são empregados em casos difíceis e complexos
quando outros tratamentos não tiveram efeito.
ANATOMIA RADIOLÓGICA
O exame de raio x contrastado é indicado quando há necessidade de
se identificar órgãos e estruturas que não sejam identificadas em
radiografia simples.
Essas partes tornam-se visíveis pela ingestão ou injeção de
substancias chamadas de contrastes, elementos que absorvem o raio
x facilitando o exame morfofuncional da área examinada.
Preparo específico
Jejum de 3 horas.
Introduzir via retal um supositório de glicerina 2 horas antes do exame
(adulto).
Se o exame for realizado sob sedação, jejum de 8 à 12 horas e trazer
o relatório justificando a sedação.
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS INCIDÊNCIA ÂNTERO POSTERIOR AP (CONTROLE)
Filme 24cm por 30cm, longitudinal.
Distância Foco Filme: 100cm ou 1 metro.
Proteção ; gônadas, avental de chumbo.
Posição do paciente ; Em decúbito dorsal, pernas levemente abduzidas e
braços relaxados ao lado do corpo.
Raio central e colimação: 5 cm acima da sínfise púbica.
Respiração: Apneia respiratória após a inspiração.
Estruturas demonstradas : Sínfise púbica, cabeça do fêmur e acetábulo.
INCIDÊNCIA ÂNTERO POSTERIO AP (CONTROLE)
INCIDÊNCIA ÂNTERO POSTERIOR AP (RETRÓGRADA)
• Filme: 24 cm por 30cm;• Distância foco filme: 1 metro;• Proteção: gônadal, avental de chumbo;• Posição do paciente: decúbito dorsal, pernas levemente abduzidas,
braços relaxados ao lado do corpo;• Raio central e colimação: 5 cm acima da sínfise púbica;• Respiração: apneia após expiração;• Estruturas demonstradas: Sínfise púbica, cabeça do fêmur e
acetábulo.
Figura 9:Posicionamento em AP Fonte: radiologia. blog.br
INCIDENCIA ÂNTERO POSTERIOR AP (RETRÓGRADO)
OBLIQUA POSTERIOR ESQUERDA (OPE)
Filme 24 cm por 30cm, transversalmente.
Distância Foco Filme:100 cm ou 1 metro.
Proteção: Gonadal, avental de chumbo.
Posição do paciente: Em decúbito dorsal, rotacionado 40 a 60 graus
para a esquerda (OPE).
Raio central e colimação: 5 cm acima da sínfise púbica.
Respiração: Apneia após expiração.
Estruturas demonstradas: Sínfise púbica, cabeça do fêmur, acetábulo.
Figura 11: Posicionamento em obliqua posterior esquerda (OPE)Fonte: radiologia.blog.br
OBLIQUA POSTERIOR ESQUERDA (OPE)
OBLIQUA POSTERIOR DIREITA (OPD)
Filme 24 cm por 30cm
Distância Foco Filme: 100 cm ou 1 metro.
Proteção: Gonadal, avental de chumbo.
Posição do paciente: Em decúbito dorsal rotacionado40 à 60 gruas a
direita (OPD).
Raio central: coincidir com o centro do receptor de imagem.
Respiração: Apneia após expiração.
Estruturas demonstradas: Sínfise púbica, cabeça do fêmur, acetábulo.
Figura 11: Posicionamento em obliqua posterior direita (OPD)Fonte: radiologia.blog.br
OBLIQUA POSTERIOR DIREITA (OPD)
INCIDÊNCIA LATERAL
Com a vesícula urinária preenchida completamente.
Em decúbito lateral.
O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagens, 24
cm por 30 cm.
O tubo de raio x ficará a 1 m de distância foco receptor de imagem.
Exame realizado durante apneia respiratória.
Figura 10: Posicionamento em Lateral (Perfil)Fonte: radiologia.blog.br
INCIDÊNCIA LATERAL
CONCLUSÃOConcluí que além da compreensão do paciente, o técnico em
radiologia deve ser fluente na habilidade e controle das técnicas e
materiais usados no procedimento, alcançando um nível
excelentíssimo de confiança entre médico e paciente. Sendo assim
obter diagnósticos claros e confiáveis.
A estenose é uma patologia que afeta mais os homens tendo por
causa a diminuição do segmento da uretra
A realização do exame é muito importante para identificar o quanto
antes e se evitar cirurgias para colocação de stends.
E apesar de novos métodos de imagens, a uretrocistografia masculina
continua sendo uma ótima ferramenta de estudo, além de ser um
método barato acessível e indispensável a programação do urologista.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bontrager,Kenneth L.Técnicas e posicionamento radiográfico 8*
edição, Rio de Janeiro 2014
www.cefestsc.edu.br acessado em 16/04/2015
www.rle.dainf.et.utfpr.edu.br acessado em 23/04/2015
www.hospitalsiriolibanes.org.br acessado em 25/04/2015
www.tecnologia.com acessado em 07/06/2015
www.auladeanatomia.com/urinario/sistemaurinario 09/06/2015
MUITO OBRIGADA!
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