Tcnicas para puno venosa
Flebotomias. f. (fr. phlbectomie; ing. phlebectomy). Resseco de um segmento de veia. V. stripping. Sin. venectomia.
Quais os critrios para seleo do local? Condio da veia; Idade e compleio fsica do paciente; Competncia/habilidade do executor.
Deve-se evitar: Veias lesadas, avermelhadas e inchadas; veias prximas de reas previamente infectadas; regio de articulao; veias muito pequenas para o volume de sangue a ser coletado.
Seleo da veia o primeiro passo
A Jugular externa B Jugular interna C Subclvia D Axilar E Ceflica F Braquial G Baslica H Cubital mdia I Ceflica acessria J Antebraquial
Relembrando a anatomia venosa
IMPORTANTE: SEMPRE ESCOLHER PORES DISTAIS DAS VEIAS EXTRAVASAMENTO VASCULAR
Identificao do paciente e material imprescindvel: Nome completo; Data de nascimento; Registro no Servio de Sade.
Coletas realizadas (hospitalares)
em
enfermarias
Protocolo de coleta identificao do coletor; data e horrio da realizao da coleta; exames coletados; leito do paciente.
INICIANDO O PROCEDIMENTO DE PUNO ENDOVENOSA
Exames em jejum:
Certificar-se de que o paciente foi orientado; Se no tiver havido orientao prvia, orientar o paciente e NO COLETAR O MATERIAL;
Comunicao com o paciente:
Ajuda a tranqilizar tanto o flebotomista (coletor), quanto o prprio paciente; essencialmente importante explicar cada passo da coleta e o porqu dos procedimentos a serem realizados.
INICIANDO O PROCEDIMENTO DE PUNO ENDOVENOSA
Todo o material a ser utilizado deve ser separado antes de se iniciar a coleta: Garrote (tambm conhecido como torniquete); lcool para assepsia; seringas e/ou agulhas estreis; tubos devidamente identificados, lminas (se for o caso); recipientes para descarte de cada material;
REALIZANDO A PUNO ENDOVENOSA
MATERIAIS PARA A REALIZAO DA PUNO ENDOVENOSA
Fazer o torniquete (garrote):
Pedir ao paciente para fechar a mo;
15 a 20cm acima do local da realizao da puno. Pacientes com hipotenso mover o garrote to prximo quanto possvel do local da puno. Finalidade do garrote/torniquete Evitar reas onde j foram realizadas punes recentes fator de risco para o trauma vascular e formao de hematomas.
REALIZANDO A PUNO ENDOVENOSA
Localizar uma veia visvel e palpvel Realizar a assepsia do local da puno Apalpar a veia importante para que o flebotomista sinta calibre, profundidade e mobilidade da veia; Utilizar lcool a 70% ou lcool iodado, de duas formas: Em um nico sentido, para no espalhar a sujeira; Em movimentos rotatrios concntricos;
NUNCA TOCAR A REA ASSEPSIADA COM OBJETOS NO-ESTREIS!
REALIZANDO A PUNO ENDOVENOSA
Realizar a puno:
Bisel da agulha voltado para cima, em um ngulo de aproximadamente 45, inserindo suavemente a agulha at atingir a veia; quando o sangue surgir na seringa, puxar suavemente o mbolo, de acordo com o fluxo sanguneo; se a coleta realizada for a vcuo, colocar o tubo no suporte assim que a agulha atingir a veia e retir-lo suavemente quando estiver cheio;
Desfazer o torniquete ANTES do final da puno O paciente nunca deve bombear a mo para ajudar!
REALIZANDO A PUNO ENDOVENOSA
Posicionar um pedao de algodo estril sobre o local da puno Orientar o paciente a fazer presso por alguns minutos, com o brao esticado;
Para coletas no realizadas a vcuo: Distribuir o material respectivos tubos. coletado nos seus
Descartar corretamente todo material utilizado NUNCA REENCAPAR A AGULHA!!!
o
REALIZANDO A PUNO ENDOVENOSA
A distribuio do material evita contaminaes Descarte correto do material
tubo seco Citrato de Sdio Heparina EDTA Fluoreto de Sdio. Deve existir trs tipos de descarte em uma sala/posto de coleta:
lixo comum, no qual so descartados papis, caixas, embalagens, materiais no infectantes; lixo infectante (saco branco), no qual feito o descarte de material contaminado, como gazes e luvas; descarte especfico para material perfurocortante, como tubos, agulhas, seringas e lminas.
FINALIZANDO A PUNO ENDOVENOSA
Os tubos para coleta sangunea so padronizados mundialmente: Tampa roxa/lils EDTA Tampa azul Citrato de Sdio Tampa cinza Fluoreto de Sdio Tampa vermelha sem anticoagulante (tubo seco) Tampa amarela sem anticoagulante, com gel separador Tampa verde heparina
PADRONIZAO DOS TUBOS
DESCARTES NO LABORATRIO
PUNO Deve-se ter muita cautela ao realizar uma puno endovenosa, para que a veia seja atingida na primeira tentativa; Transfixar e/ou perder a veia, compromete os resultados dos exames, sobretudo testes da coagulao; Hemlise condena o material coletado para anlise.
OBSERVAES IMPORTANTES
ANTICOAGULANTES importante no exceder a proporo anticoagulante/sangue; Exemplo: Amostras colhidas desproporcionalmente com citrato de sdio para testes de coagulao, por exemplo, no so utilizadas pois perdem valor diagnstico;
JEJUM Alguns exames requerem jejum para coleta, sobretudo as dosagens de colesterol e triglicerdeos ORIENTAR O PACIENTE CORRETAMENTE ESSENCIAL! O jejum no deve ir alm do tempo pr-determinado; Refeies excessivamente ricas em determinados alimentos podem alterar resultados.
OBSERVAES IMPORTANTES
REPOUSO / ATIVIDADES FSICAS A falta de repouso, bem como a prtica de exerccios pelo paciente momentos antes da coleta pode provocar alteraes em vrias dosagens.
MEDICAMENTOS As drogas possuem componentes orgnicos e inorgnicos e podem interferir no resultado do exame realizado.
OBSERVAES IMPORTANTES
TEMPERATURA DO PACIENTE
Febre, medicamentos hipotensivos e nervosismo/ansiedade no momento da coleta = VASOCONSTRICO Deve-se evitar coletar sangue a partir do local da infuso. Se no houver outra veia para colher, o procedimento deve ser realizado da seguinte forma: colhe-se aproximadamente 10 mL de sangue, despreza-se esta primeira coleta e, da, com outra seringa, colhe-se o material desejado. essencial informar ao laboratrio ou anotar na requisio como observao;
INFUSO INTRAVENOSA
OBSERVAES IMPORTANTES
TRANSPORTE E PROCESSAMENTO
TEMPO
DE
As amostras coletadas, sobretudo material sem anticoagulante, devem permanecer em repouso por alguns minutos; Movimentos bruscos e balanos podem levar hemlise.
OBSERVAES IMPORTANTES
PUNO CAPILAR/PELE/PERIFRICA
Os vasos mais finos, que se encontram nas extremidades do corpo e so responsveis por transportar oxignio e nutrientes at os lugares de acesso mais difcil so chamados de capilares, justamente por sua espessura minscula!
Principal alvo: pediatria, sobretudo RNs
Pacientes adultos obesidade extrema, queimaduras graves, tendncia a formao de trombos e pacientes geritricos.
Puno em veias mais profundas podem levar a parada cardaca, hemorragia, trombose, vasoconstrico (com risco de gangrena), leses em rgos e tecidos e infeces, pois estes pacientes so muito delicados e sensveis!
OUTRAS COLETAS SANGUNEAS
PUNO ARTERIAL
Procedimento realizado apenas por enfermeiros ou mdicos; Trata-se de uma coleta mais delicada e invasiva, com risco de produzir trombos e hemorragias. Artrias mais eleitas: a braquial e radial, sendo utilizadas tambm as artrias jugular. A artria femular utilizada apenas em pacientes politraumatizados, sem veias superficiais visveis risco de atingir o nervo citico.
OUTRAS COLETAS SANGUNEAS
BIBLIOGRAFIA: PHILLIPS, D. L. Manual de Terapia Intravenosa. Porto Alegre, Artmed, 2001. I.V. Therapy made incredibly easy Springhouse, 1998.
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