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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MEC – SETECINSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSOUNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

MACLEITON OLIVEIRA SOARES

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA WEB PARA APOIOAO ANALISTA DE PROCESSO DE SEGURANÇA CONTRAINCÊNDIO E PÂNICO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

DO ESTADO DE MATO GROSSO

Nova Xavantina - MTFevereiro de 2016

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INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO – IFMTUNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS PARA INTERNET

MACLEITON OLIVEIRA SOARES

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA WEB PARA APOIOAO ANALISTA DE PROCESSO DE SEGURANÇA CONTRAINCÊNDIO E PÂNICO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

DO ESTADO DE MATO GROSSO

Nova Xavantina - MTFevereiro de 2016

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Ficha Catalográfica

Soares, Macleiton OliveiraDesenvolvimento de um sistema WEB para apoio ao analista deprocesso de segurança contra incêndio e pânico do Corpo de BombeirosMilitar do Estado de Mato GrossoCuiabá -MT, 2016Total de folhas do TCC: 59Guarienti, Gracyeli Santos SouzaInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato GrossoUniversidade Aberta do Brasil - UABTrabalho de Conclusão Curso de Tecnologia em Desenvolvimento deSistemas para Internet

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MACLEITON OLIVEIRA SOARES

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA WEB PARA APOIOAO ANALISTA DE PROCESSO DE SEGURANÇA CONTRAINCÊNDIO E PÂNICO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

DO ESTADO DE MATO GROSSO

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado à Universidade Aberta do

Brasil no Curso de Tecnologia em

Desenvolvimento de Sistemas para

Internet, do Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia de Mato Grosso,

como exigência para a obtenção do título

de Tecnólogo.

Orientador Profa. MSc. Gracyeli Santos Souza Guarienti

Nova Xavantina - MTFevereiro de 2016

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MACLEITON OLIVEIRA SOARES

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA WEB PARA APOIOAO ANALISTA DE PROCESSO DE SEGURANÇA CONTRAINCÊNDIO E PÂNICO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

DO ESTADO DE MATO GROSSO

Trabalho de Conclusão de Curso em Tecnologia em Desenvolvimento de Sistemas

para Internet, submetido à Banca Examinadora composta pelos Professores da

Universidade Aberta do Brasil no Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia de Mato Grosso, como parte dos requisitos necessários à obtenção do

título de Tecnólogo.

Aprovado em: ____________________

_________________________________________________

Profa. MSc. Gracyeli Santos Souza Guarienti - Orientador

_________________________________________________

Prof. MSc. Rothschild Alencastro Antunes - Avaliador Técnico

__________________________________________________

Profa. Dra. Ana Claudia de Azevedo - Avaliador Metodológico

__________________________________________________

Prof. MSc. César Eduardo Guarienti - Examinador Externo

Nova Xavantina - MTFevereiro de 2016

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DEDICATÓRIA

Ao meu pai Alcidino Dionizio

Soares e para minha mãe Maria Oliveira

Soares.

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AGRADECIMENTOS

Ao meu pai, Alcidino Dionizio Soares, pela cobrança desta graduação e pela

crença firme de que eu conseguiria.

À minha mãe, Maria Oliveira Soares, doutora em amor e carinho, sem por

isso se tornar omissa ou desleal em minha educação.

Laura Cavalcante, minha queridíssima esposa, sou sempre grato a ti minha

parceira em todas as conquistas.

Agradeço imensamente às minhas filhas Rhilary Maria, Lana Andressa e

Maria Vitória. Vocês me enriquecem a cada dia e em especial me fizeram

amadurecer ao conciliar família e estudos. Eu as amo muito, obrigado.

Aos meus irmãos, meus inspiradores e incentivadores.

Elizangela Soares, mana, você não foi a luz no fim do túnel, mas o holofote

que sempre me iluminou com seu exemplo e dedicação. Obrigado por isso.

Daniel Franczak, muito obrigado pelo socorro imediato e por ter me

orientado em meu pré-projeto do TCC.

Aos tutores presenciais do polo UAB em Nova Xavantina, Cássia Rocha

Reis e Laurence Antônio de Oliveira Junior.

Aos meus colegas de curso, em especial ao Jean Veiga e ao Elias Tavares.

Obrigado pelo companheirismo.

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“Comece fazendo o que é necessário, depois o que é

possível, e de repente você estará fazendo o impossível. ”

São Francisco de Assis

“Sempre faço o que não consigo fazer, para aprender

o que não sei! ”

Pablo Picasso

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RESUMO

Com a popularização da internet e a mobilidade da computação a comunicação foifavorecida permitindo a interligação entre diversos pontos do planeta de formasíncrona. Diversos serviços antes realizados somente fisicamente podem serrealizados por meio da internet. Além da interação social, jogos e negócios, ainternet pode ser usada para rodar sistemas de computador que ofertam serviçosaos contribuintes ou mesmo para que tarefas internas de um órgão governamentalseja melhorada em eficiência e eficácia. Para isso basta a ligação à rede, internet oulocal, e um navegador de internet. Este trabalho trata do desenvolvimento de umsistema web para analistas de processo de segurança contra incêndio e pânico doCorpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso. O sistema utiliza atecnologia JavaServer Pages, JSP, uma linguagem de script gratuita baseada emJAVA, cujo objetivo primário é a geração de conteúdo dinâmico para páginas daInternet. Com o sistema é possível que seja padronizada a análise de processos desegurança pelo Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, permitindo mais segurança aoanalista e facilidade de acesso às normas que regem esse tipo de trabalho. Oambiente de trabalho ficará mais organizado, vez que as diversas leis e normasimpressas necessárias ao serviço de análise estarão disponíveis no sistema e adistribuição de alterações ou substituição de normas estará centralizada no servidorno corpo de bombeiros.

Palavras-chaves: Sistemas. Web. JSP. Segurança contra incêndio. Bombeiros.

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ABSTRACT

With the popularization of the internet and computer communication mobility wasfavoured allowing the interconnection between various points on the planetsynchronously. Various services before performed only physically can be performedthrough the internet. In addition to social interaction, games and business, theinternet can be used to run computer systems that offer services to taxpayers oreven for internal tasks of a government agency be improved in efficiency andeffectiveness. To do this simply connect to the internet or local network and aninternet browser. This work deals with the development of a web system for processanalysts of fire safety and panic of the Military fire brigade of the State of MatoGrosso. The system uses JavaServer Pages technology, JSP, a free scriptinglanguage based on JAVA, whose primary objective is the generation of dynamiccontent to Web pages. With the system it is possible to be standardized processanalysis of safety by firemen from Mato Grosso, allowing for more safety to theanalyst and ease of access to the rules governing this type of work. The desktop willbe more organized, time that the various laws and regulations printed necessary forthe analysis service will be available on the system and the distribution of changes orreplacement of standards will be centered on the server in the fire department.

Key words: Systems. Web. JSP. Fire safety. Fire department.

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LISTA DE ABREVIATURAS

API – Application Program Interface

ASP – Active Server Pages

CBM – Corpo de Bombeiros Militar

HTML – HyperText Markup Language

HTTP – HyperText Transfer Protocol

IDE – Integrate Development Environment

JEE – Java Enterprise Edition

JDK – Java Development Kit

JDBC – Java Data Base Connectivity

JSP – JavaServer Pages

JVM – Java Virtual Machine

PHP – HyperText Preprocessor

PSCIP – Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico

SGBD – Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados

SQL – Structure Query Language

URL – Universal Resource Locater

WWW –Word Wide Web

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................12

1.1 OBJETIVOS...................................................................................................13

1.1.1 Objetivo Geral........................................................................................ 13

1.1.2 Objetivos Específicos............................................................................13

1.2 JUSTIFICATIVA............................................................................................ 14

2 REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................. 15

2.1 LEGISLAÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO.....................................15

2.2 INTERNET E A PRESTAÇÃO DE SERVIÇO ONLINE.......................... 17

2.3 A TECNOLOGIA JAVA................................................................................ 18

2.4 JAVA SERVLET............................................................................................22

2.5 JSP..................................................................................................................24

3 MÉTODO DE PESQUISA...................................................................................27

3.1 TIPO DA PESQUISA REALIZADA............................................................ 28

3.2 REQUISITOS DO SISTEMA.......................................................................29

3.2.1 Identificação dos atores........................................................................30

3.2.2 Requisitos Funcionais...........................................................................35

3.2.3 Requisitos Não Funcionais.................................................................. 35

3.3 PROJETO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO WEB................................36

3.3.1 Arquitetura do Software Web...............................................................36

3.3.2 Estrutura de Classes das Análises de PSCIP.................................. 37

3.3.3 Diagramas de Sequência do Sistema PSCIPWeb...........................39

3.3.4 Camada de Apresentação....................................................................40

3.3.5 Banco de Dados.................................................................................... 41

3.4 IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO WEB................41

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3.4.1 Testes do sistema Web de apoio ao analista de PSCIP.................45

4 CONCLUSÃO....................................................................................................... 51

REFERÊNCIAS........................................................................................................53

ANEXO A.................................................................................................................. 56

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1 INTRODUÇÃO

A internet é marco histórico para a humanidade, uma revolução na forma de

interação entre as pessoas. Desde meados de 1995, quando foi aberta aos usuários

domésticos, a internet vem se firmando como um dos maiores meios de

comunicação humana, permitindo que pessoas de distintos pontos no globo

terrestres se comuniquem por multimídias (CASTELLS, 2003). É comum nos dias

atuais comprar e vender, jogar, compartilhar situações pessoais, imagens, áudio e

vídeo pela rede mundial de computadores.

Com a mobilidade da computação e o crescimento vertiginoso da internet,

sistemas desktops têm migrado para o mundo online. Esse efeito pode tornar um

sistema mais acessível, com melhor possibilidade de manutenção e disponibilização

de versões melhoradas.

A exemplo da iniciativa privada, órgãos governamentais de diferentes

esferas igualmente disponibilizam uma vasta quantidade de serviços online aos

cidadãos, almejando agilidade na prestação destes. Considerando o atual cenário,

não obstante, há ainda órgãos do governo que utilizam ferramentas tecnológicas

abaixo do esperado, com casos de inexistência de um sistema destinado ao fomento

da realização de atividades que compõem seu eixo de atribuições.

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso, autarquia estadual,

realiza estudos e análise de Processos de Segurança Contra Incêndio e Pânico

(PSCIP), visando o bem-estar público através da prevenção de incêndio, acidentes e

sinistros.

Um PSCIP, segue uma composição normativa quanto a sua apresentação

em uma unidade bombeiro militar. O Anexo A nos dá uma perspectiva ampla desta

composição.

Neste cenário surge a figura do analista de PSCIP, profissional que verifica a

sua composição e conformidade com a legislação em vigor. Atender de forma

eficiente a população passa, dentre outros, pela eficiente gestão desses processos,

de modo a oferecer uma análise segura e em um pequeno tempo resposta.

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O desenvolvimento de um sistema web de apoio ao analista de processo de

segurança contra incêndio e pânico da companhia de bombeiros militar de Nova

Xavantina, Mato Grosso, objeto desse trabalho, visa dar mais segurança e facilidade

ao trabalho do analista, de modo que toda a tramitação seja agilizada e a análise

alcance maior nível de qualidade, atendendo melhor o contribuinte.

O sistema dá acesso à todas as medidas de segurança contra incêndio e

pânico exigíveis em consonância com a Lei estadual 8.399/05 e normas correlatas

adotadas pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso. A arquitetura

do sistema baseia-se no padrão de projetos MVC (Model-View-Controller),

objetivando clareza e facilidade na implementação e manutenção. O banco de dados

armazenará informações relacionadas à ocupação, grupo de risco e divisão,

descrição da ocupação, código da Classificação Nacional de Atividades Econômicas

(CNAE), carga de incêndio e risco predominante e dados específicos de cada norma

técnica que seja transferida ao sistema como um subprograma.

Baseado em tais informações, o sistema foi desenvolvido com a tecnologia

JavaServer Pages (JSP). O JSP faz parte da família Java e é uma linguagem de

script desenvolvida pela Sun Microsystems que permite o desenvolvimento de sites

dinâmicos.

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo Geral

O objetivo deste trabalho é fornecer um serviço público ao

cidadão/contribuinte e ao analista de processo de segurança contra incêndio e

pânico, no âmbito do Corpo de Bombeiros Militar do estado de Mato Grosso.

1.1.2 Objetivos Específicos

Para atingir o objetivo geral do trabalho faz-se necessário desenvolver as

seguintes etapas:

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● Definir a linguagem programação base para o sistema proposto, bem

como os benefícios de sua utilização no desenvolvimento de sistemas para internet;

● Desenvolver um Sistema Web utilizando a arquitetura MVC;

● Reduzir o tempo de espera dos processos de segurança contra

incêndio e pânico com a utilização do sistema;

● Permitir que militares recém-formados ou instruídos para análise de

processo de segurança contra incêndio e pânico tenham mais facilidade e

segurança no desempenho de suas atividades de analistas de PSCIP;

1.2 JUSTIFICATIVA

Um sistema on-line que gerencie e manipule informações consistentes para

que imprima maior agilidade na análise de PSCIP é necessário para que se possa

obter melhores resultados na oferta do serviço ao contribuinte. As diversas consultas

que se faz ao banco de leis e normas impressas quando da análise de um PSCIP

podem ser direcionadas ao sistema, diminuindo o trabalho de manuseio de papelada

e deixando o ambiente laboral do analista mais agradável e organizado. Há que se

considerar também que a automatização de rotinas e a condução às normas

correlatas a ocupação ou local de risco em análise dão mais segurança e agilidade à

sequência da análise de processos de segurança.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 LEGISLAÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

O corpo de bombeiros é um tipo de instituição cuja criação originou-se antes

mesmo da era cristã. A princípio os bombeiros como corporação foram criados para

o combate direto de incêndios, servindo ainda em muitos casos, e por muito tempo,

como componentes das polícias locais onde estavam instalados. Seus primeiros

equipamentos eram basicamente baldes de couro e um dos principais requisitos

para a incorporação eram a habilidade e força física (RAINBIRD, 1976).

Principalmente nos primórdios de sua criação, quando tecnologias similares às de

hoje não existiam, o trabalho carecia de estruturação técnica e treinamento

específico, valendo-se do reforço da sociedade civil e de escravos (Regulamento do

Corpo Provisório de Bombeiros de 1860). Mesmo com os avanços ao longo dos

séculos, na idade média os bombeiros quase foram extintos em muitas partes do

mundo por motivos culturais e religiosos (MENEZES, 2007).

Grandes incêndios e tragédias levaram a população e autoridades a cobrar

da equipe de salvamento uma atuação mais técnica e que resultasse na

minimização dos danos físicos e materiais decorrentes daqueles sinistros. A

evolução dessa participação social e política resultou na criação de normas e leis

que regulam a adoção de medidas preventivas contra incêndio e pânico por

bombeiros de todos os continentes.

É de competência das Corporações as atividades de prevenção e decombate a incêndios, busca e salvamento, de atendimento pré-hospitalar(resgate), bem como de analisar previamente os projetos de segurançacontra incêndios em edificações e contra sinistros em áreas de risco, deacompanhar e de fiscalizar sua execução e de impor sançõesadministrativas estabelecidas em lei. A competência é intimamente ligada àmanutenção de uma vida digna e estável em sociedade, ou seja, para osindivíduos e para toda a coletividade. (MARTINS, 2010, p. 54).

Neste cenário surge a figura do analista de processo de segurança contra

incêndio e pânico (PSCIP). Esse profissional verifica a composição do PSCIP e sua

conformidade com a legislação em vigor. Segundo RODRIGUES (2015) o PSCIP é o

conjunto de documentos que tipificam as características de um sistema de

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segurança contra incêndio e pânico constituído por memoriais, planilhas, projetos,

armazenagem de produtos perigosos, materiais inflamáveis e outras informações

complementares que facilitem a análise global da segurança das edificações,

instalações e locais de risco.

Atender de forma eficiente a população passa, dentre outros, pela eficiente

gestão desses processos, de modo a oferecer uma análise segura e em um

pequeno tempo resposta. A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 37 elenca

como princípio da administração pública brasileira, entre outros, a eficiência, que por

definição é a capacidade de obter uma maior quantidade de saídas/produtos

(outputs), utilizando a menor quantidade de recursos/entradas (inputs). Trata-se da

boa gestão dos recursos públicos, sejam eles materiais, humanos, tecnológicos e

etc. Assim, uma tarefa será eficiente quando for realizada da melhor maneira

possível (Ministério Público Federal, 2013).

De acordo com FERNANDES (2014) a gestão por processos ou Business

Process Management (BPM) é uma abordagem sistemática de gestão que trata de

processos de negócios como ativos, que potencializam diretamente o desempenho

da organização, primando pela excelência organizacional e agilidade nos negócios.

Isso envolve a determinação de recursos necessários, monitoramento de

desempenho, manutenção e gestão do ciclo de vida do processo. Fatores críticos de

sucesso na gestão por processos estão relacionados a como mudar as atitudes das

pessoas e ou perspectivas de processos para avaliar o desempenho dos processos

das organizações.

O desenvolvimento de um sistema web de apoio ao analista de processo de

segurança contra incêndio e pânico da companhia de bombeiros militar de Nova

Xavantina, Mato Grosso, utilizando JSP objetiva, sobretudo, apoiar o trabalho do

analista, de modo que toda a tramitação seja agilizada e a análise alcance maior

nível de qualidade, atendendo melhor o contribuinte.

Segundo BARROS (1991, p. 51 apud ARAÚJO 2004, p. 19):

No processo de entendimento do conceito de qualidade é importanteperceber que sempre estarão envolvidos dois personagens principais: oprodutor da qualidade, ou aquele responsável por gerar produtos ou

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serviços; e o consumidor ou cliente da qualidade, aquele que se utilizadesses produtos, ou é usuário dos serviços ofertados.

2.2 INTERNET E A PRESTAÇÃO DE SERVIÇO ONLINE

As aplicações projetadas para serem utilizadas via internet são chamadas de

aplicações web. Elas são executadas em um ambiente distribuído, onde cada

elemento da aplicação pode estar localizado em diferentes computadores

conectados via internet (MAGRI, 2014, p. 11).

A utilização natural da internet levou ao surgimento dos serviços web e a

transição de páginas meramente estáticas para conteúdos dinâmicos (JÚNIOR,

2010). Diversas tecnologias podem ser utilizadas para o desenvolvimento de

sistemas web, tais como PHP, ASP, CGI, Ruby on Rails, Phyton e JavaServer

Pages (JSP). Este último oferece vantagens em relação ao uso de outras

tecnologias, destacando características como portabilidade, facilidade, flexibilidade e

licença gratuita, herdadas da própria linguagem Java, da qual emana.

A internet possibilitou a web e estas a interconexão de pessoas ao redor do

planeta. Nos últimos anos percebe-se o crescimento acentuado das Tecnologias da

Informação e Comunicação (TIC). A prestação de diversos serviços pode ser feita

tanto fisicamente como por meio eletrônico. Com o avanço desse tipo de

comunicação e transferência de dados surge a possibilidade de sistemas virtuais

para a realização de variados serviços. Operações bancárias, compra e venda,

atividades educacionais, agendamento de consultas e atendimentos, reuniões e

diversas outras ações são realizadas pela internet. Empresas disponibilizam uma

variada quantidade desses serviços aos seus clientes. Todavia, os governos

federais e de demais esferas também convergem diversos serviços à internet.

Podemos chamar de Governo eletrônico o uso das tecnologias da informação e a

entrega dos produtos e serviços do Estado tanto aos cidadãos como à indústria e no

uso de ferramentas eletrônicas e tecnologias da informação para aproximar governo

e cidadãos. Os conhecimentos nos processos internos de governo, nesta

contextualização, também podem ser entendidos como governo eletrônico.

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Perri (2001 apud JARDIM e ALMEIDA, 2012, p. 6) diz que governo

eletrônico envolve diversas leituras; dentre elas o fornecimento de serviços

eletrônicos, que é “o fornecimento de serviços de utilidade pública para o

contribuinte, assim como o relacionamento Governo-Empresas, usando as

tecnologias da informação e comunicação como propiciadoras para tal. ” Na

perspectiva de Jardim e Almeida (2012) dentre as principais linhas do governo

eletrônico estão a convergência entre sistemas de informação, redes e bancos de

dados governamentais para permitir o intercâmbio de informações e a agilização de

procedimentos e a implantação de uma infraestrutura avançada de comunicações e

de serviços, com padrões de segurança e serviços.

O sistema de apoio ao analista de processo de segurança contra incêndio e

pânico, denominado PSCIPWeb, é uma forma de prestação de serviço pela internet

que utiliza conhecimentos em processos internos em uma autarquia estadual,

portanto, uma forma de governo eletrônico. É uma ferramenta tecnológica baseada

em JavaServer Pages que pode permitir avanço qualitativo na prestação de serviço

ao contribuinte, resgatando melhor índice de satisfação com a agilização na

tramitação de processos de segurança contra incêndio.

2.3 A TECNOLOGIA JAVA

As linguagens de programação podem ser classificadas em linguagem

declarativa ou de script e em linguagem procedural ou imperativa, conforme nos diz

Magri (2014, pag. 14).

As linguagens declarativas ou de script exigem que o programador forneçauma descrição exata da tarefa a ser realizada sem a necessidade deexplicar como executar a tarefa. As linguagens SQL, HTML, XML, SMIL,LINQ são exemplos de linguagens declarativas. As linguagens proceduraisou imperativas exigem que o programador escreva um roteiro queespecifique detalhadamente como executar uma tarefa. Em geral, umroteiro é descrito usando um conjunto de comandos possíveis de seremexecutados por um computador. Esses roteiros são chamados deprogramas: eles são escritos usando-se uma linguagem chamada delinguagem de programação. As linguagens: Visual C#, Visual Basic, Java,COBOL, C++, são exemplos de linguagem de programação imperativas.(MAGRI, 2014, p. 14).

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Jandl Júnior (2014, p. 17) aponta que a Plataforma Java é o resultado de um

enorme trabalho de pesquisa acadêmica e tecnológica que ainda causa entusiasmo

em programadores, analistas e projetistas de software. O autor ainda afirma que

Java é um ambiente completo de desenvolvimento e execução de programas com

um conjunto ímpar de facilidades: robustez, orientação a objetos, portabilidade, que

permite operação em rede, distribuição de aplicações e incorpora diversas

características voltadas à segurança.

Desde as primeiras novidades – como JavaBeans, JDBC, Applets,

AWT/Swing, RMI – passando pelas inovações na linguagem (Annotations, Generics)

e chegando até as tecnologias Enterprise Edition (EJB, Web services, JSF), Java

vem constantemente transformando o modo de desenvolvimento de software,

ampliando as oportunidades para o desenvolvedor. Essa plataforma JAVA

contempla o desenvolvimento para um conjunto de tecnologias de segmentos

específicos de aplicações. Dentre estes destacam-se:

● JAVA SE (Java Platform, Standard Edition). É a base da

plataforma. Inclui o ambiente de execução e as bibliotecas comuns.

● JAVA EE (Java Platform, Enterprise Edition). A edição voltada

para o desenvolvimento de aplicações corporativas e para internet.

● JAVA ME (Java Platform, Micro Edition). A edição para o

desenvolvimento de aplicações para dispositivos móveis e embarcados.

● JAVA CARD. Voltada para dispositivos embarcados com

limitações de processamento e armazenamento, como smart cards.

● JAVAFX. Plataforma para desenvolvimento de aplicações

multimídia em desktop/web (JavaFX Script) e dispositivos móveis (JavaFX Mobile).

O propósito inicial da Sun Microsystems – desenvolvedora de JAVA – de em

1992 criar inovações tecnológicas para que permitissem a reescrita de softwares

para pequenos dispositivos, como videocassete e televisores, utilizando JAVA,

fracassou (JAVA... [ca 2015]). Com o uso comercial da web a partir de 1995 o JAVA

surge como alternativa às páginas estáticas, permitindo que os navegadores

(browsers) não apenas processassem HTML, mas se tornassem aplicações capazes

de realizar operações avançadas.

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Como Java é composta de variadas tecnologias distintas de todo o ambiente

de desenvolvimento e execução de softwares, a máquina virtual Java (Java Virtual

Machine, ou JVM) e um conjunto padrão de bibliotecas de classe ficam responsáveis

pela interação com o usuário. É possível utilizar uma aplicação Java de várias

formas, desde applets1 embutidas em páginas web, aplicativos de uso geral em

desktops, aplicativos em aparelhos celulares até servidores de aplicações para

Internet. Para tanto, os desenvolvedores de aplicações em Java utilizam um

conjunto de ferramentas de desenvolvimento, o Java Development Kit (JDK), que é

composto por compilador e bibliotecas.

Para a escrita de códigos JAVA, bem como de outras linguagens, pode se

usar um ambiente integrado de desenvolvimento (Integrated Development

Environment – IDE), que é uma aplicação para agilizar o processo de

desenvolvimento composto por características e ferramentas de apoio ao

desenvolvedor. De acordo com Purewal (2014, p.24), um IDE geralmente te recurso

que facilitam a manipulação do código e tem também recursos importantes para o

desenvolvimento corporativo de softares. Na Figura 1 é possível ver uma captura da

tela do NETBEANS, é um dos ambientes de desenvolvimento JAVA utilizados pela

comunidade de desenvolvedores.

1 Pequeno software que executa uma atividade específica dentro de outro programa maior

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FIGURA 1 – Ambientes de desenvolvimento integrado NetBeans

Fonte: Desenvolvido pelo autor

Existem atualmente distintas tecnologias no mercado que possibilitam o

desenvolvimento de sites dinâmicos, desde um simples site com conteúdo dinâmico

à um complexo sistema de comercialização, que utiliza ferramentas que possibilitam

consulta a bancos de dados, entre outras inúmeras funcionalidades.

Dentre estas tecnologias o JavaServer Pages (JSP) oferece diversas

vantagens em relação ao uso de outras tecnologias como PHP, ASP, CGI, Ruby on

Rails e Phyton. As principais vantagens são herdadas da própria linguagem Java,

que tem como característica portabilidade, facilidade, flexibilidade e licença gratuita.

Sistemas com clientes baseados em navegadores Internet (browsers)

exibem muitas vantagens sobre as aplicações C/S (Client/Server) tradicionais, tais

como um número virtualmente ilimitado de usuários e procedimentos de distribuição

simplificados (JÚNIOR, 2009, p. 17).

Para o desenvolvimento em Java é necessário um compilador e de uma

interface de programação de aplicações (Java API), além da JVM (Java Virtual

Machine) para a execução das aplicações. Todos esses componentes podem ser

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encontrados no pacote JDK (Java Development Kit). A JVM sempre utiliza os

serviços oferecidos pelo sistema operacional em uso. Assim o ambiente Java é

composto com a JVM, sua API e com as classes da aplicação (JÚNIOR, 2013, p. 21).

A Figura 2 mostra a sequência descrita..

FIGURA 2 – Ambiente Java

Fonte: Adaptado de Jandl Júnior (2013, p.22)

2.4 JAVA SERVLET

A tecnologia Java Servlet fornece aos desenvolvedores Web um mecanismo

consistente para estender a funcionalidade de um servidor Web e para acessar os

sistemas de negócios existentes. Um servlet pode ser pensado como um applet que

corre no lado do servidor. Java Servlet é a principal tecnologia JAVA para a geração

de conteúdo web dinâmico. Ele estende a funcionalidade de servidores Web e é o

modelo mais simples para construir uma aplicação web completa em JAVA EE. O

servlet disponibiliza ao programador da linguagem Java uma interface para o

servidor web através de uma API. As aplicações baseadas no servlet geram

conteúdo dinâmico e interagem com os clientes, utilizando o modelo requisição-

resposta. Este paradigma de requisição e resposta é baseado no Protocolo de

Transferência de Hipertexto (HTTP). Mesmo existindo diversos frameworks para

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simplificar a programação Java Web, todos eles criam um nível de abstração sobre

servlet.

Sampaio (2007, p.37), diz que:

“Você pode criar um web site somente com páginas JSP ou somente comServlets. Pode até mesmo dispensar páginas HTML. Páginas JSP são maisdirecionadas para uso compartilhado com Web Designers. Estesprofissionais necessitam editar aspectos visuais do site e não possuemgrande conhecimento de Java. Classes Servlets são compiladas, logo, maisseguras. Além disso, não são vistas pelo usuário web. Como são feitas emlinguagem Java pura (sem tags HTML) são mais fáceis de seremtrabalhadas por programadores. Considerando essas diferenças vemos quepáginas JSP pertencem à camada de interface com usuário e Servlets a deregras de negócio. Usando o modelo MVC - Model/View/Controller, aspáginas JSP podem atuar como View e os Servlets como Controller. Muitasaplicações são compostas apenas por páginas JSP, mas não é comumvermos aplicações apenas com Servlets. ”

Sobre o MVC, Purewal (2014, p. 345) nos diz que se trata de “uma

abordagem utilizada na arquitetura de aplicações que, em sua maior parte,

determina o design de uma aplicação baseada em banco de dados e tornou-se

padrão de mercado para a criação de aplicações web. “

Júnior (2010) afirma que “servlets costumam ser executados após

submetermos um formulário HTML. Quando o usuário clica em um botão do tipo

“submit” no formulário de uma página, os dados preenchidos são enviados ao

servidor, que executa o servlet definido pelo atributo “action” da tag <form>.

“ Ressalta ainda que “cada campo do formulário deve possuir um nome único, para

que o servlet seja capaz de recuperar o que foi digitado pelo usuário neste campo. “

Os servlets por padrão herdam da classe HttpServlet e recebem as variáveis

request e response como parâmetros. Request contém os dados referentes à

requisição submetida pelo usuário e em response incluímos informações relativas à

resposta enviada ao navegador do cliente.

Pode-se apontar como principais benefícios em se usar servlet o

desempenho, portabilidade, robustez, suporte a grandes sistemas e custo. Todavia,

mesmo com tais vantagens o desenvolvimento e a manutenção de aplicações

servlets é considerado difícil e menos produtivo ao ser comparado com a tecnologia

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JavaServer Pages. O problema em desenvolver aplicativos servlet é que todo código

HTML deverá ser inserido dentro de códigos Java.

2.5 JSP

A tecnologia JSP, ou JavaServer Pages, permite misturar código HTML

estático com conteúdo gerado dinamicamente em Java. Os trechos de código Java

são simplesmente inseridos ao longo do HTML dentro de tags especiais, que

começam com <% e terminam com %> (JÚNIOR, 2010). JSP é uma extensão de

servlet que permite a criação tanto conteúdo estático quanto conteúdo dinâmico para

um cliente Web, assim como as linguagens ASP e PHP.

É uma tecnologia Java situada na camada de apresentação, tendo como

características predominantes a independência de plataforma, simplicidade no

desenvolvimento de aplicações Web, extremamente portátil e baseada em

orientação a objetos.

Um arquivo JSP é capaz de tratar HTML puro ou mesclá-lo com código

JAVA.

Podemos pensar em servlets como código Java com HTML por dentro, eem JSP como código HTML com código Java por dentro. Apesar da grandediferença na forma de escrever esses dois tipos de código, servlets e JSPsão, no fundo, a mesma coisa. Os códigos escritos em JSP sãotraduzidos em servlets. JSP é, portanto, apenas uma forma de escreverservlets na qual o HTML é escrito mais facilmente (afinal, nos servletsdevemos imprimir, em Java, cada linha gerada na página retornada aousuário, o que não é muito produtivo quando temos páginas HTMLcomplexas). (JÚNIOR, 2010, p. 87).

JSP é mais útil que servlets no desenvolvimento da parte de apresentação

do sistema ao usuário. Servlets são mais utilizados quando implementamos a lógica

de negócios do sistema, que possui mais cálculos e/ou consultas ao banco do que

HTML, pontua Júnior (2010). Vemos, então, a possibilidade de utilizá-los em

conjunto, mesmo sendo o JSP uma especialização de servlets.

Uma página JSP pode conter todos as tags de HTML. Tanto que a ideia por

trás do JSP é usar HTML para maior parte das páginas, marcando código Java com

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25

tags especiais. Assim, toda a página JSP é traduzida para um Servlet e é este

Servlet que é chamado ao se chamar uma JSP. A Tabela 1 apresenta os tipos de

tags JSP, sua finalidade e sintaxe.

TABELA 1 – Tipos de tags JSP

TIPO FINALIDADE SINTAXE

Expressão Permite calcular e imprimir o valor de uma

expressão

<%= expressão %>

Diretiva Contém informações que permitem

configurar e rodar uma página escrita em

JSP

<%@ diretiva %>

Scriptlet Corresponde a um trecho de código escrito

em Java

<% scriptlet %>

Declaração Contém a declaração de um método,

variáveis ou constantes

<%! Declaração %>

Comentário Comentar um trecho escrito em JSP <%- comentário -%>

Fonte: MAGRI, 2014, p. 108.

JSP oferece diversos benefícios como um sistema para geração de

conteúdo dinâmico. Primeiramente, sendo uma tecnologia baseada em Java, ela se

aproveita de todas as vantagens que a linguagem Java fornece em relação a

desenvolvimento e acionamento. Como uma linguagem orientada a objetos com

forte digitação, encapsulamento, tratamento de exceções e gerenciamento de

memória automática, o uso de Java conduz a uma produtividade aumentada do

programador e a código mais robusto. Pelo fato de haver uma API padrão publicada

para JSP, e pelo fato do bytecode de Java compilado ser portável através de todas

as plataformas que aceitam uma JVM, o uso de JSP não o restringe ao uso de uma

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26

plataforma de hardware, sistema operacional ou software de servidor específico

(Fields, 2000 apud BURKHARDT, 2001, p. 14).

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27

3 MÉTODO DE PESQUISA

Apresentado o referencial teórico no capítulo anterior descrevendo a

arquitetura multicamadas, conceituando a tecnologia JavaServer Pages e mostrando

suas principais características e recursos necessários para a implementação do

sistema, descrever-se-á neste capítulo a metodologia utilizada para especificação e

implementação do sistema proposto, bem como os resultados obtidos.

A implementação do sistema web para apoio ao analista de processo de

segurança contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de

Mato Grosso (PSCIPWeb) foi realizada através do levantamento de requisitos com

os próprios militares da corporação, e das reuniões realizadas na sede da 4ª

Companhia Independente de Bombeiros Militar em Nova Xavantina, Mato Grosso.

No decorrer do Projeto foram desenvolvidas versões intermediárias utilizando o

modelo evolucionário (SOMMERVILLE, 2007). Este modelo tem como base a ideia

de desenvolver uma implementação inicial, expor o resultado ao comentário do

usuário e fazer seu aprimoramento por meio de muitas versões, até que um sistema

adequado tenha sido desenvolvido. O modelo evolucionário é representado na

Figura 3.

FIGURA 3 – Modelo Evolucionário

Fonte: Adaptado de SOMMERVILLE, 2007.

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28

A abordagem evolucionária do desenvolvimento de software, muitas vezes,

é mais eficaz do que a abordagem em cascata2, no sentido de produzir sistemas que

atendam às necessidades imediatas dos clientes. Um problema recorrente é o fato

de os softwares/sistemas serem desenvolvidos rapidamente, não sendo viável a

produção de documentos que reflitam cada versão do sistema.

A fase de concepção do projeto reduziu-se à definição da visão geral e

criação do plano de negócio e escopo do projeto. Não houve estimativas de custos,

considerando que o desenvolvimento do sistema não teve custos à corporação,

sendo desenvolvido sob a licença Creative Commons Atribuição - Não Comercial -

Compartilha Igual 4.0 Internacional3.

Foi utilizada a linguagem de programação Java, por meio da especialização

JavaServer Pages. Para facilitar a escrita e otimizar o trabalho foi utilizado o

ambiente de desenvolvimento Netbeans.

3.1 TIPO DA PESQUISA REALIZADA

Conforme Jung (2004), Marconi & Lakatos (2003) através do método

científico a pesquisa realizada é de natureza tecnológica, com objetivos de caráter

exploratório, utilizando procedimentos experimentais fundamentados em um trabalho

de campo.

“Dado o objetivo, o método descreve o caminho para atingi-lo. Assim,deverá ser suficiente trilhar o caminho descrito pelo método para sealcançar o objetivo. Se o objetivo e o método foram coerentes, então grandeparte do trabalho de pesquisa já terá sido executada, restando apenas aexecução dos passos descritos no método” (WAZLAWICK, 2014).

2 O modelo em cascata é um modelo de desenvolvimento de software sequencial no qual odesenvolvimento é visto como um fluir constante para frente (como uma cascata) através das fasesde análise de requisitos, projeto, implementação, testes (validação), integração, e manutenção desoftware.

3 Licença tipo Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International –Disponível em http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/legalcode - Acesso em 10 dedezembro de 2015.

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29

3.2 REQUISITOS DO SISTEMA

Os requisitos são as capacidades e condições que o sistema deve atender

(SERAFINI; CUNHA, 2008). Para isso utiliza-se de técnicas de captura de requisitos,

dentre as quais entrevistas e tempestade cerebral (brainstorming). Para o sistema

PSCIPWeb foram realizadas reuniões com o comando da 4ª Companhia

Independente de Bombeiros Militar (4CIBM) e com a chefia da Seção de Segurança

Contra Incêndio e Pânico (SSCIP), com sedes em Nova Xavantina, Mato Grosso.

Reuniões com militares da SSCIP/4CIBM que desempenham a função de analistas

de PSCIP também aconteceram na elicitação dos requisitos e durante o

desenvolvimento da versão alpha4.

Elicitar requisitos significa descobrir, tornar explícito, obter o máximo de

informações para o conhecimento deste. Assim, no processo de elicitação de

requisitos busca-se obter conhecimento relevante para o problema e prover o mais

correto entendimento de o que é esperado do software/sistema. É uma fase de

elevada importância, já que informações fundamentais à concepção e

desenvolvimento surgem nesse processo. A Figura 4 apresenta um roadmap do

processo de obtenção e documentação dos requisitos do sistema.

4 A versão alpha (ou alfa) é normalmente definida quando um software ainda está em fasede construção e testes. Nesta fase o acesso é restrito ao desenvolvedor. Porém, os usuários queserão beneficiados com o software poderão testar o sistema em um ambiente controlado.

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30

FIGURA 4 – Requisitos roadmap

Fonte: SANTOS, [2007], p. 16.

3.2.1 Identificação dos atores

UML (Unified Modelling Language – Linguagem Unificada de Modelagem) é

uma linguagem de modelagem que utilizamos para criar modelos de sistemas. A

UML é padronizada pela International Standard Organization (ISO) e é independente

da linguagem de programação utilizada no projeto. Aliás, ela é capaz de modelar

qualquer problema, não só os de sistemas de informação.

Este trabalho utiliza diversos diagramas UML. Uma modalidade desses

diagramas é o de caso de uso, que são utilizados para visualizar o comportamento

do sistema, geralmente especificando um requisito funcional. O diagrama de casos

de uso é uma representação gráfica de cada funcionalidade que os usuários utilizam

no decorrer do sistema.

A Figura 5 ilustra o diagrama de caso de uso do PSCIPWeb, que conta com

seis casos de uso.

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31

FIGURA 5 – Casos de uso

Fonte: Desenvolvido pelo autor

O Diagrama de caso de uso apresentado pela Figura 5 ilustra a interação dos

tipos de usuários com o sistema de software, o analista e o usuário comum. Ambos

poderão acessar o sistema. Assim, é sabido que a qualquer usuário será permitido

acesso ao sistema. O analista poderá consultar e gerar os relatórios de um PSCIP

(de aprovação ou de não conformidade), consultas simples e diretas às normas

adotadas pelo Corpo de Bombeiros Militar do estado de Mato Grosso quanto à

segurança contra incêndio e pânico e realizar uma checagem dos itens

composicionais em consonância com a norma correlata. Como o processo visa a

transparência e segurança pública, qualquer usuário poderá acessar o sistema e

simular a análise de seu PSCIP. A base de dados é a camada que tratará da

segurança das informações. Esta camada não é contemplada por este trabalho,

sendo ela desenvolvida por Santos (2016).

O diagrama de casos de uso é apenas um panorama visual das

funcionalidades do sistema, é necessária uma descrição textual para detalhar os

Page 34: TCC Macleiton Oliveira Soares - Sistema Web

32

casos de uso (TACLA, [200-]. As Tabelas 2 a 7 ilustram esta documentação para os

casos de uso apresentados na Figura 5.

TABELA 2 – Documentação para o caso de uso consulta leis e normas

Nome do caso de uso Consulta leis e normas

DescriçãoPermite consultar as leis e normas adotadas peloCBMMT5 no que tange a segurança contra incêndio epânico

Ator Envolvido Analista

Pré-condições Sistema deve estar em execução aguardando poruma solicitação

Pós-condições Lei/Norma exibida na tela ou abandono da solicitaçãopelo usuário

FLUXO BÁSICOUsuário Sistema

Aguarda requisiçãoEntra com a solicitação

Exibe página com o conteúdo solicitadoFonte: Desenvolvido pelo autor

TABELA 3 – Documentação para o caso de uso consulta medidas preventivas

Nome do caso de uso Consulta medidas preventivas

Descrição Permite consultar as medidas preventivas exigíveispara um PSCIP

Ator Envolvido Analista

Pré-condições Sistema deve estar em execução aguardando poruma solicitação

Pós-condições Medida preventiva exibida na tela ou abandono dasolicitação pelo usuário

FLUXO BÁSICOUsuário Sistema

Aguarda requisiçãoEntra com a solicitação

Exibe página com o conteúdo solicitadoFonte: Desenvolvido pelo autor

5 Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso

Page 35: TCC Macleiton Oliveira Soares - Sistema Web

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TABELA 4 – Documentação para o caso de uso realiza checklist

Nome do caso de uso Realiza checklistDescrição Permite realizar checklistAtor Envolvido Analista

Pré-condições Sistema deve estar em execução, exibindo a páginacheclist.jsp, aguardando por uma solicitação.

Pós-condições Exibe resultado do checklistFLUXO BÁSICO

Usuário SistemaAguarda requisição

Entra com as informaçõesExibe página com o resultado do checklistAguarda pela solicitação do relatórioFonte: Desenvolvido pelo autor

TABELA 5 – Documentação para o caso de uso analisa PSCIP

Nome do caso de uso Analisa PSCIPDescrição Permite realizar a análise de um PSCIPAtor Envolvido Analista

Pré-condições

Sistema deve estar em execução aguardando poruma solicitação.Deve ser informado o CNAEDeve ser informada a área construídaDeve ser informada a altura

Pós-condições

Exibe a descrição de PSCIPExibe o grupo de risco e divisãoExibe a carga de incêndio e risco predominante{Exibe as medidas preventivas}

FLUXO BÁSICOUsuário Sistema

Aguarda requisiçãoEntra com as informações

Exibe página com o resultado da análiseAguarda pela solicitação do relatório

FLUXOS ALTERNATIVOS

A1: em {Exibe asmedidas preventivas}

Permite a consulta às medidas preventivas para oPSCIP em análiseGera relatóriosFonte: Desenvolvido pelo autor

Page 36: TCC Macleiton Oliveira Soares - Sistema Web

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TABELA 6 – Documentação para o caso de uso gera relatórios não conformidade

Nome do caso de uso Gera relatórios não conformidadeDescrição Permite gerar relatórios não conformidadeAtor Envolvido Analista

Pré-condiçõesSistema deve estar em execução aguardando poruma solicitação, após uma análiseDeve ser solicitado o relatório

Pós-condições Gera relatório de não conformidadeFLUXO BÁSICO

Usuário SistemaAguarda requisição

Entra com as informaçõesAguarda pela solicitação do relatórioExibe página com o relatório solicitadoFonte: Desenvolvido pelo autor

TABELA 7 – Documentação para o caso de uso atesta aprovação de PSCIP

Nome do caso de uso Atesta aprovação de PSCIPDescrição Permite gerar certificado de aprovação de PSCIPAtor Envolvido Analista

Pré-condiçõesSistema deve estar em execução aguardando poruma solicitação, após uma análiseDeve ser solicitado o certificado

Pós-condições Gera certificado de aprovaçãoFLUXO BÁSICO

Usuário SistemaAguarda requisição

Entra com as informaçõesAguarda pela solicitação do certificado{Exibe página com o certificado gerado}

FLUXOS ALTERNATIVOSA1: em {Exibe páginacom o certificadogerado}

Permite a impressão do certificadoPermite exportar o certificado para PDFPermite enviar certificado por e-mailFonte: Desenvolvido pelo autor

Page 37: TCC Macleiton Oliveira Soares - Sistema Web

35

3.2.2 Requisitos Funcionais

A descoberta dos requisitos funcionais deve ser realizada separadamente

dos requisitos não funcionais, de modo a permitir que se centre no problema a ser

resolvido. Ressalta-se que, de modo geral, requisitos são dinâmicos. Assim, estão

suscetíveis a mudanças durante o ciclo de vida do software (CYSNEIROS, 1997).

Do ponto de vista funcional do sistema, define-se como principais recursos:

a) permitir ao analista e público externo o acesso às legislações e normas

para os serviços de Segurança Contra Incêndio e Pânico no âmbito do Corpo de

Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso;

b) padronizar o acesso a manifestações acerca de dúvidas atinentes à

análise de PSCIP;

c) viabilizar uma checagem rápida aos itens de composição obrigatória do

PSCIP conforme normatização;

d) permitir a realização de análise de PSCIP;

e) permitir, a partir do código CNAE6 e da altura e área construída, a

classificação de um local de risco quanto à ocupação, grau de risco e medidas

mínimas de segurança contra incêndio e pânico;

f) gerar relatórios para um PSCIP (de aprovação ou de não conformidade).

3.2.3 Requisitos Não Funcionais

Requisitos não funcionais expressam qualidades de cunho geral, bem como,

restrições específicas de um determinado problema (CYSNEIROS, 1997).

A lista a abaixo especifica os requisitos não funcionais do sistema proposto:

a) sistema multiplataforma, rodando via web;

b) desenvolvimento em Java, conforme convenções próprias da linguagem;

c) oferecer interface amigável (SANTOS, 2016);

6 Classificação Nacional de Atividades Econômicas

Page 38: TCC Macleiton Oliveira Soares - Sistema Web

36

d) utilizar banco de dados Software Livre (SANTOS, 2016);

e) facilidade de uso do sistema, com boa usabilidade e condução;

f) atualização automática, via servidor;

g) suporte a múltiplos usuários.

3.3 PROJETO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO WEB

Sistemas de informação na web são sistemas de informação que

essencialmente tem sua estrutura no ambiente web, isso demanda por metodologias

de desenvolvimento adequadas.

3.3.1 Arquitetura do Software Web

O Projeto de arquitetura é um processo criativo em que se tenta estabelecer

uma organização do sistema que satisfaça os requisitos funcionais e não funcionais

do sistema de software, ou seja, a arquitetura define o que é o sistema em termos

de componentes computacionais e, os relacionamentos entre estes componentes,

os padrões que guiam a sua composição e restrições (SHAW E GARLAN, 1996

apud BLOIS, 2006).

Transcorrida a fase de modelagem foi estruturada a arquitetura do sistema,

que pode ser observada na Figura 6.

Page 39: TCC Macleiton Oliveira Soares - Sistema Web

37

FIGURA 6 – Arquitetura do Software Web (MVC)

Fonte: Adaptado da internet7

3.3.2 Estrutura de Classes das Análises de PSCIP

Classes podem ser vistas como abstrações ou definições maiores das coisas,

um modelo ou especificação que define um tipo de objeto. Já objeto é algo mais real,

mais concreto, é um elemento ou tipo daquela classe.

Para Deitel (2004, apud OLIVEIRA, 2009, p. 65), herança é o recurso utilizado

para “criar uma nova classe a partir de uma classe existente, a nova classe herda os

atributos e comportamento dessa classe existente”. A Generalização e a

Especialização foram utilizadas na estrutura das classes envolvidas. Segundo

Guedes (2005, apud OLIVEIRA, 2009, p. 65) este relacionamento é uma forma de

associação entre Casos de Uso na qual existem dois ou mais Casos de Uso com

características semelhantes entre si. A estrutura de um Caso de Uso generalizado é

herdada pelos Casos de Uso especializados, incluindo quaisquer possíveis

associações.

7 http://images.slideplayer.com.br/1/43124/slides/slide_11.jpg - Acesso em 10 de janeiro de2016

Page 40: TCC Macleiton Oliveira Soares - Sistema Web

38

A classes da Figura 7 representam as entidades implementadas no sistema:

Projeto, PSCIP e AnalisePSCIP. A classe Projeto possui o construtor público sem

argumentos, getters e setters. Na implementação existem meios de fazer com que a

chamada a um método do tipo getter ocorra automaticamente, conforme a

necessidade; por isso o padrão getter/setter é tão importante (JAVA, [ca 2015]). A

classe PSCIP é uma especialização de projeto. Já a classe AnalisePSCIP estende a

classe PSCIP. Cabe lembrar que essa estrutura foi concebida com vistas na

extensão posterior do sistema permitindo, por exemplo, o cadastro dos processos

aprovados na unidade e a geração de dados estatísticos.

Page 41: TCC Macleiton Oliveira Soares - Sistema Web

39

FIGURA 7 – Estrutura das classes

Fonte: Desenvolvido pelo autor

3.3.3 Diagramas de Sequência do Sistema PSCIPWeb

Serafini (2009) diz que o diagrama de sequência faz parte da modelagem

dinâmica do sistema, sendo extremamente útil para se observar a “vida” dos objetos

no sistema, identificar as mensagens a serem realizadas ou ainda descobrir erros de

modelagem estática que impossibilitem o fluxo de informações ou de chamadas de

Page 42: TCC Macleiton Oliveira Soares - Sistema Web

40

métodos entre componentes do sistema. O diagrama de sequência descende dos

diagramas de interação de objetos e mostra os objetos colaborando entre si.

O diagrama se forma com os objetos que fazem parte da sequência e estes

se situam na parte superior do diagrama. Quem inicia a ação se situa à esquerda do

diagrama. Desse objeto sai uma linha vertical tracejada que indica sua vida no

sistema. Essa linha simples se converte em uma linha grossa quando representa

que o objeto tem o foco do sistema, isto é, quando está ativo.

A implementação de uma mensagem pode tomar várias formas, como uma

chamada de procedimento, o envio de um sinal entre linhas ativas, a elevação

explícita de eventos, e assim por diante. A seguir demonstra-se na Figura 8 o

diagrama de sequência referente às funções do sistema.

FIGURA 8 – Diagrama de sequencia

Fonte: Desenvolvido pelo autor

3.3.4 Camada de Apresentação

Page 43: TCC Macleiton Oliveira Soares - Sistema Web

41

A camada de visualização do sistema não será tratada neste trabalho. A

especificação e desenvolvimento desta fase atendem ao trabalho de Santos (2016).

3.3.5 Banco de Dados

O banco de dados do sistema não será tratado neste trabalho. A

especificação e desenvolvimento do banco de dados atendem ao trabalho de Santos

(2016).

3.4 IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃOWEB

Nesta etapa a intenção é mostrar como foi desenvolvido o sistema de apoio

ao analista de processos de segurança contra incêndio e pânico do Corpo de

Bombeiros do Estado de Mato Grosso, onde são descritas as técnicas e ferramentas

utilizadas para implementação em consonância com os objetivos propostos. Além

deste é apresentado um estudo de caso, mostrando as funcionalidades do sistema

do ponto de vista do usuário.

Para a escrita de códigos JSP, bem como de outras linguagens, foi utilizado

o ambiente integrado de desenvolvimento NetBeans, que é uma aplicação para

agilizar o processo de desenvolvimento composto por características e ferramentas

de apoio ao desenvolvedor que facilitam a escrita e otimizam o trabalho. O

NetBeans IDE é gratuito e de código aberto para desenvolvedores de software nas

linguagens Java, C, PHP, Ruby, entre outras. O IDE é executado em muitas

plataformas, como Windows, Linux, Solaris e MacOS.

A Figura 9 mostra a estrutura das classes do PSCIPWeb – na tela do

NetBeans. Os pacotes, como se vê, obedecem ao padrão MVC sendo cada camada

do sistema separada em seu respectivo pacote. Cabe ressaltar que algumas

implementações serão contempladas numa próxima fase do projeto, como controle

de acesso, chat entre analistas, exportação de relatórios para arquivos de

documentos de formato portátil (PDF), dentre outras.

Page 44: TCC Macleiton Oliveira Soares - Sistema Web

42

FIGURA 9 – Estrutura do PSCIPWeb

Fonte: Desenvolvido pelo autor

A Figura 10 apresenta fragmentos da Classe Java

MedidasDeSegurancaDAO, cuja função é receber a requisição das medidas de

Page 45: TCC Macleiton Oliveira Soares - Sistema Web

43

segurança necessárias à um PSCIP e responder à Classe PSCIP a resposta à

requisição, atuando como ponte de acesso à essas informações no banco de dados.

FIGURA 10 – Classe MedidasDeSegurancaDAO

Fonte: Desenvolvido pelo autor

Dentre as implementações a definição do grau de risco fundamental. Essa

regra de negócio atua como um dos eixos para se estabelecer as medidas de

segurança contra incêndio e pânico. De acordo com a Lei estadual 8.399/05 e a

NTCB 01/08 se um local de risco tiver área construída menor que 750 m2 e altura

menor que 6m, sendo de risco baixo, está dispensado de muitas formalidades. A

este é facultado a possibilidade de apresentação de um processo técnico

simplificado, sem a exigência de um responsável técnico. A Figura 11 apresenta

parte do código que define no sistema o grau de risco para um PSCIP.

Page 46: TCC Macleiton Oliveira Soares - Sistema Web

44

FIGURA 11 – Definição do grau de risco

Fonte: Desenvolvido pelo autor

O sistema permite a partir do lançamento do código CNAE, da altura da

edificação e de sua área construída, a classificação da ocupação e/ou local de risco,

bem como elenca as medidas de segurança exigíveis para este. Isso é muito

importante para que o analista do processo verifique a regularidade das informações

prestadas com a leis e normas correlatas. Todavia, há casos em que é dispensável

este rito, podendo o analista verificar de forma direta as medidas de segurança para

um local/ocupação. Seja por conhecer o local ou por se tratar de uma alteração ou

atualização de um PSCIP. Para que essa consulta pudesse ser realizada de forma

direta, sem mesmo o uso do banco de dados, foram desenvolvidas páginas JSP que,

auxiliadas por JavaScript8, listam as medidas de segurança em poucos cliques,

conforme pode se observar na Figura 12.

8 JavaScript é atualmente a principal linguagem para programação client-side emnavegadores web. As linguagens de script servem para estender a funcionalidade de um programae/ou controlá-lo.

Page 47: TCC Macleiton Oliveira Soares - Sistema Web

45

FIGURA 12 – Definição direta das medidas de segurança

Fonte: Desenvolvido pelo autor

3.4.1 Testes do sistema Web de apoio ao analista de PSCIP

A etapa de produção de software é o processo de convergir uma

especificação de sistema em um sistema executável. Para o caso em estudo foram

realizados vários testes no próprio código-fonte do sistema, haja vista os testes

permitirem encontrar os defeitos e garantir a confiabilidade do software. Tendo em

vista demonstrar o funcionamento do sistema PSCIPWeb, a seguir descreve-se um

estudo de caso com dados e situações aleatórias e fictícias. A figura 13 mostra a

interface gráfica do sistema.

Page 48: TCC Macleiton Oliveira Soares - Sistema Web

46

FIGURA 13 – Interface gráfica do PSCIPWeb

Fonte: Desenvolvido pelo autor

Como descrito anteriormente há possibilidade de consulta às medidas de

segurança no sistema por formas distintas: diretamente em um grupo de ocupações

específicas9, pela divisão dos grupos ou pela descrição da atividade comercial. Por

padrão a tela inicial do sistema oferece a possibilidade de se realizar uma consulta

com base no código da classificação nacional de atividades econômicas (CNAE),

conforme pode se ver na Figura 14. Quando a consulta é realizada por esta

modalidade o sistema exige ainda a altura e a área construída do PSCIP objeto de

análise, já que estas variáveis influenciam na determinação das exigências para o

local de risco.

FIGURA 14 – Consulta por CNAE

9 A Lei Estadual 8.399/05 faz a classificação das edificações, instalações e locais de riscoquanto à ocupação (Tabela 1 da lei), por exemplo: grupo A – Residencial, grupo F – Local de reuniãode público, etc.

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47

Fonte: Desenvolvido pelo autor

A Figura 15 apresenta a tela com a classificação do local de risco de acordo

com as variáveis apresentadas pelo usuário, neste caso conforme a Figura 14.

FIGURA 15 – Classificação do local de risco

Fonte: Desenvolvido pelo autor

Page 50: TCC Macleiton Oliveira Soares - Sistema Web

48

Ao clique no link que se encontra na descrição da divisão da ocupação/local

de risco o usuário é redirecionado para a página com os itens necessários para que

o estabelecimento ou instituição esteja em regularidade com as normas de

segurança contra incêndio. O resultado para o caso em estudo pode ser visto na

Figura 16.

FIGURA 16 – Medidas preventivas para locais de hospedagem

Fonte: Desenvolvido pelo autor

O PSCIP deve ser utilizado para apresentação das medidas de segurança

contra incêndio e pânico das edificações, instalações e locais de risco. Esse

processo deve ser composto por uma série de documentos, alguns dos quais

obrigatórios. Para atender a essa exigência o sistema conta com a possibilidade de

Page 51: TCC Macleiton Oliveira Soares - Sistema Web

49

realizar um checklist dos itens de composição do PSCIP, cujo link pode ser

acessado de qualquer página do sistema. A Figura 17 apresenta o checklist.

FIGURA 17 – Checklist de PSCIP

Fonte: Desenvolvido pelo autor

Page 52: TCC Macleiton Oliveira Soares - Sistema Web

50

A ausência de um item obrigatório para a composição do PSCIP implica em

não aprovação e, obrigatoriamente, na emissão de um relatório de não

conformidade que aponte as inconsistências. Havendo não conformidade na etapa

de checagem dos itens obrigatórios à composição do processo, a geração do

relatório de não conformidade é automática, como pode ser observado na Figura 18.

FIGURA 18 – Relatório de não conformidade

Fonte: Desenvolvido pelo autor

Page 53: TCC Macleiton Oliveira Soares - Sistema Web

51

4 CONCLUSÃO

Por meio do sistema desenvolvido por este trabalho, espera-se dar mais

segurança e facilidade ao trabalho do analista de processo de segurança contra

incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros do Estado de Mato Grosso, de modo que

toda a tramitação seja agilizada e a análise alcance maior nível de qualidade,

atendendo melhor o contribuinte. A instalação do sistema no servidor poderá ser

feita fora do local de trabalho dos militares, protegendo os dados através de cópias

de segurança metódicas. O programa resultante do presente trabalho permite a

padronização de procedimentos na análise de processos de segurança contra

incêndio e pânico no âmbito do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso. As tecnologias

baseadas na Web permitem oferecer aos usuários a oportunidade de consultar os

resultados das análises em tempo real a partir de qualquer navegador Web e de

qualquer sistema operacional.

Com o desenvolvimento do presente trabalho observou-se que a arquitetura

multicamadas oferece vantagens significativas sobre as demais arquiteturas de

software existentes no mercado. Porém, com estudo e implementação da arquitetura

multicamadas através da tecnologia JavaServer Pages, algumas dificuldades foram

encontradas devido a quantidade de tecnologias que são envolvidas no

desenvolvimento de um sistema para internet, sendo necessário estudar cada uma

delas para a correta implementação do sistema.

Ainda que seja expressiva a quantidade de recursos e ferramentas

envolvidas, a tecnologia JavaServer Pages se mostrou uma excelente solução para

desenvolvimentos de sistemas web, destacando características como portabilidade,

facilidade, flexibilidade e licença gratuita.

O emprego do modelo MVC contribuiu para que o sistema fosse projetado

com uma melhor separação entre os dados do negócio, a interface do usuário e o

banco de dados. Estes tratados em trabalhos distintos de Santos (2016) e Santos

(2016), respectivamente.

Page 54: TCC Macleiton Oliveira Soares - Sistema Web

52

O sistema PSCIPWeb pode receber recursos adicionais como controle de

acesso, chat entre analistas, exportação de relatórios para arquivos de documentos

de formato portátil (PDF), dentre outras.

Page 55: TCC Macleiton Oliveira Soares - Sistema Web

53

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, Marconi Pereira de. Gestão da qualidade no serviço público: desafiode uma nova era. João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba, 2004.

BLOIS, Ana Paula Terra Bacelo. Uma Abordagem de projeto arquiteturalbaseado em componentes no contexto de Engenharia de Domínio. 2006. Tesede Doutorado. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO.

BRASIL. (Estado). Lei de Segurança Contra Incêndio e Pânico de Mato Grosso.Cuiabá, IOMAT: 22/12/2005. N. 8.399, Disponível em:

http://www.bombeiros.mt.gov.br/anexos2/1863.pdf. Acesso em: 10/06/2014.

BURKHARDT, Charles. Desenvolvimento de um sistema de leilão utilizandoJavaServer Pages. 2001. 77 f. TCC (Graduação) - Curso de Ciências da

Computação, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, 2001.

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Page 58: TCC Macleiton Oliveira Soares - Sistema Web

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ANEXO A

Roteiro Para Análise de PTECIdentificação: Ocupação:

Área Construída Área Considerada Altura Grupo Divisão Carga Incêndio Risco

CheckList - Conforme NTCB 01 – Item 5.1.1.2 (Composição)

Item Situação Item Situaçãoa) Etiqueta de Identificação (anexo A) j) Laudo elétrico

b) Requerimento de serviços técnicos (anexo B) k) Cálculo SPDA

c) Procuração do proprietário l) Plano de Segurança Espetáculos Pirotécnicos

d) Taxa do serviço solicitado m) Planta de detalhes das medidas preventivas(hidrantes, extintores etc.)

e) Credenciamento do responsável técnico n) Planta do isométrico (hidrantes, GLP, chuveirosautomáticos etc.)

f) ART – PSCIP ( som, iluminação, tendas, palco,arquibancadas, estruturas, camarotes, etc)

o) Conjunto de plantas arquitetônicas (fachada,cortes, escadas)

g) Folha Resumo para o PTEC (anexo C) p) Planta situação/locação (com logradouros epropriedades circunvizinhas)

h) Assinatura em todas as páginas q) Planta de risco de incêndio (anexo H)Plano de intervenção de incêndio, se necessário

i) Memorial descritivo e industrial (Anexo I e J)

Preventivos - Conforme Lei 8.399/05

Tipo de Preventivo Necessita? Atende Normas?

Acesso de Viatura na Edificação

Segurança Estrutural

Compartimentação Horizontal

Compartimentação Vertical

Controle de Materiais de Acabamento

Saídas de Emergência

Plano de Intervenção de Incêndio

Brigada de Incêndio

Iluminação de Emergência

Detecção de Incêndio

Alarme de Incêndio

Sinalização de Emergência

Extintores

Hidrante e Mangotinhos

Resfriamento

Chuveiros Automáticos

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Preventivos - Conforme Lei 8.399/05

SPDA

Controle de Fumaça

Monitoramento, supressão e alívio de explosões de gases e/ou poeiras

Saídas de Emergência - Conforme NTCB 13/2013

Tabela 1Dimensões em planta

Quanto à área do maior pavimento

Quanto à área dos pavimentos atuados abaixo da soleira de entrada

Quanto à área total (soma das áreas de todos os pavimentos)

Tabela 2 Classificação quantos as características construtivas

Tabela 3Dimensionamento dassaídas de emergência

UP = Unidade depassagem

Setor/Pavimento

Pessoas m2

UP Acessos edescargas

UP Escadas e rampas

UP Portas

População Máxima

Tabela 4Distâncias Máximas aserem percorridas

Possui chuveiros automáticos? Possui detecção?

Saída única

Mais de uma saída

Tabela 5Quantidade mínima desaídas e tipos de escadas

Tipo de escadas Quantidade de Saídas

NE - Escada não enclausurada (Comum)

EP – Escada enclausurada protegida

PF – Escada à prova de fumaça

Notas:*****Conforme a 1ª análise do projeto em tela, deve-se atender as seguintes observações: *****

I) O PSCIP deverá ser retirado para correções; *****II) A apresentação das correções deverá obedecer ao item 5.1.5.1.17 da NTCB 01/2009; *****III) Após a retirada do PSCIP, o proprietário, responsável pelo uso ou responsável técnico terá no máximo 90 (noventa) diaspara sanar as não conformidades e apresentar para a reanálise, conforme item 5.1.5.1.23 da NTCB 01/2009. –POSTO/GRADUAÇÃO – NOME DO MILITAR – ANALISTA.Situação da análise: _____________________________

Nova Xavantina/MT, ____/______/20___

Carimbo do analista