Tabagismo no mundo
Estima-se que 1/4 homens e 1/20 mulheres fumam diariamente
O tabagismo é o 2º maior fator de risco causador de mortes prematuras e incapacidades
19 milhões de pessoas fumaram diariamente no Brasil em 2015
Eram 26 milhões em 1990, prevalência reduziu 56%
Fonte: Gakidou et al, 2016. *Prevalência padronizada por idade. **Variação dos anos 1990 a 2015
No Brasil, o tabagismoé responsável por:
156.216 mortes por ano
18% das mortes por angina e infarto do miocárdio
74% das mortes por bronquite crônica e enfisema pulmonar
78% dos casos de câncer no pulmão (entre os restantes, 1/3 é de fumantes passivos)
Em 10 anos, redução de 35% na prevalência de fumantes no Brasil, passando de 15,7% (2006) para 10,2% (2016)
Recorte antes e após o aumento de preços e impostos sobre cigarros em 2011 aponta
Redução nos dois períodos, mas a velocidade tendeu a ser mais
acentuada a partir de 2011, para total e sexo masculino
Estabilidade até 2010 e redução a partir de 2011, para sexo feminino
Obs. Linha pontilhada indica estabilidade
Fonte: Vigitel 2016
15,713,4
10,2
19,5
16,5
12,712,410,7
8,0
0
5
10
15
20
25
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
%
Total Masculino Feminino
Aumento depreços e impostos
Prevalência de fumantes foi decrescente nas três faixas de escolaridade, no período de 2006 a 2016
Analisando antes e após o aumento de preços e impostos sobre cigarros em 2011, observa-se redução nas três faixas
19,418,2
14,313,8
10,7 9,410,9
9,7 6,9
0
5
10
15
20
25
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
%
0 a 8
9 a 11
12 ou mais
Aumento de preços
e impostos
Obs. Linha pontilhada indica estabilidade
Fonte: Vigitel 2016
Vigitel 2016: Curitiba apresentou maior número de fumantes (14%) e salvador a menor (5,1%)
5,1 5,4 5,4 5,6 6,1 6,4 6,5 6,8 7,1 7,1 7,2 7,3 7,88,8 9,1 9,1 9,5 9,8 10,1 10,3 10,7 10,9 11,2 11,6
13,2 13,6 14,0
%
Fonte: Vigitel 2016
-0,43-0,45
-0,48-0,51
-0,54-0,55-0,56
-0,58-0,60-0,61
-0,63-0,63-0,64
-0,67-0,67
-0,73-0,76-0,77-0,78
-0,86-0,89
-0,91-0,92
-0,95-0,98
-1,03-1,06
-2 -1 0
Rio de JaneiroGoiâniaCuiabáRecifeCampo GrandeDistrito FederalSalvadorSão PauloAracajuBelo HorizonteJoão PessoaMaceióCuritibaPorto AlegreVitóriaNatalPalmasSão LuísManausFlorianópolisTeresinaBelémFortalezaPorto VelhoMacapáBoa VistaRio Branco
p.p. ao ano
Rio Branco e Boa Vista foram as capitais que apresentaram maior redução anual média no período de 2006 a 2016 (Vigitel)
Redução média nacional: -0,63 p.p. ao ano
Todas as capitais apresentaram redução significativa na prevalência de fumantes
no período total de 2006 a 2016
Fonte: Vigitel 2016
Após aumento de preços e impostos sobre cigarros, em 2011, 12 capitais apresentaram redução de fumantes
Tendência de 2006 a 2010 Tendência de 2011 a 2016
Fonte: Vigitel 2016
Prevalência de adultos que consomem 20 ou mais cigarros por dia foi decrescente, de 2006 (4,6%) a 2016 (2,8)
4,64,0
2,8
6,3
5,2
4,0
3,23,0
1,8
0
2
4
6
8
10
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
%
Total Masculino Feminino
Redução nos dois períodos, com velocidade similar nos dois períodos
Estabilidade até 2010 e redução a partir de 2011
Fixação do preço mínimo do cigarro
Recorte antes e após o aumento de preços e impostos sobre cigarros em 2011 aponta:
Obs: Linha pontilhada indica
estabilidade
Fonte: Vigitel 2016
Regulamentação dos ambientes livres de tabaco em 2014Apesar da redução antes da regulamentação, essa foi mais acentuada a partir de 2014
12,1
7,0
17,0
10,8
7,9
3,9
0
5
10
15
20
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
%
Regulamentação dos
ambientes livres de tabaco
Total
Mulheres
Homens
Prevalência de fumantes passivos no trabalho foi decrescente de 2009 (12,1%) a 2016 (7%)
Fonte: Vigitel 2016
Prevalência de fumantes passivos no trabalho foi menor entre aqueles com 12 anos e mais de estudo
8,87,8
4,4
0
4
8
12
0 a 8 9 a 11 12 e mais
%
Ao todo, estima-se 2,5 milhões de fumantes passivos no trabalho nas capitais
Fonte: Vigitel 2016
24,2
6,3
22,3
6,1
19,0
5,4
0
5
10
15
20
25
30
Experimentação de cigarro Consumo atual de cigarro (30 dias anteriores)
%
Experimentação e consumo atual de cigarro apresentaram queda* entre os adolescentes** no
período de 2009 a 2015 (PeNSE)
* Valor p≤ 0,05 ajustado por idade
** Estudantes do 9º ano das capitais brasileiras.
2009 2012 2015 2009 2012 2015
32.083 alunos
As regiões Sul e Centro-Oeste tiveram as maiores prevalências de experimentação de cigarro entre
adolescentes*, em 2015 (PeNSE)
18,420,1
14,2
18,3
24,922,1
0
5
10
15
20
25
30
%
Experimentação de cigarro
5,6 6,14,0
6,0 7,0 6,5
0
5
10
15
20
25
30
%
Consumo atual de cigarro
* Estudantes do 9º ano das capitais brasileiras.
Já o consumo atual foi similar entre as regiões, exceto Nordeste
O cigarro dá lucro?
Em 2015, foram atribuídas mais de 6 milhões de mortes ao Tabaco
A British American Tobacco (BAT) aponta que, em 2016, vendeu 665 bilhões de cigarros, fazendo £ 5,2 bilhões em lucro.
Na América Latina e Canadá o lucro foi ligeiramente maior em 2016 que no ano anterior, 1,2 bilhões de libras
O lucro aumentou em £ 33 milhões, ou 2,8%, impulsionado pela performance do Canadá, Chile, Venezuela e Peru
“Mais que compensando o menor lucro no Brasil”
Fonte: Relatório Annual 2016. British American Tobaccohttp://www.bat.com/group/sites/uk
Custo associado ao tabagismo no
Brasil
R$ 56,9 bilhões é o custo para o Brasil com despesas médicas e perda de produtividade devido ao tabagismo
Desse total, R$ 39,4 bilhões em custos médicos (diagnóstico e tratamento)
R$ 17,5 bilhões em custos indiretos (redução da produtividade laboral e morte prematura )
O gasto com assistência médica e perda de produtividade representa 1% do PIB brasileiro
Pessoas que adoecem por causas atribuíveis ao tabaco
428 pessoas morrem por dia no Brasilpor causa do tabagismo
12,6% de todas as mortes que ocorrem no país são atribuíveis ao tabagismo
Em 2015, o tabagismo foi responsável por 156.216 mortes
156.216 mortes poderiam ser evitadas a cada ano
MORTES ANUAIS ATRIBUÍVEIS AO
TABACO
34.999 doenças cardíacas
31.120 doença pulmonar obstrutiva crônica
26.651 outros cânceres
23.762 câncer de pulmão
17.972 tabagismo passivo
10.900 pneumonia
10.812 AVC
O que aconteceria se o Brasilaumentasse o preço dos cigarros em 50%
Umas das medidas mais efetivas para o controlar o consumo de cigarro
Além disso, se obteriam os seguintes ganhos econômicos
R$ 97,9
BILHÕESNOS PRÓXIMOS
10 ANOS
R$ 32,5 BILHÕESPOR ECONOMIA NOS
CUSTOS EM SAÚDE
R$ 45,4 BILHÕESPOR ARRECADAÇÃO
TRIBUTÁRIA ADICIONAL
R$ 20 BILHÕESPOR PERDA DE
PRODUTIVIDADE
EVITADA
Sus oferece tratamento gratuitopara as pessoas deixarem de fumar
Tratamento é ofertado nas unidades básicas de saúde
O Brasil possui 41.164 equipes de saúde da família que estão aptas para ofertar o tratamento para deixar de fumar
Em 2016, o MS investiu R$ 23,7 milhões na compra de: adesivos, pastilhas, gomas de mascar e bupropiona
Em 2016, o número de pacientes atendidos chegou a 902.341
Medidas adotadaspara evitar o uso do tabaco
1. Política de preços mínimos para os cigarros e aumento da taxação
2. Proibição da propaganda comercial de tais produtos em todo o território nacional. É permitida apenas a exposição dos produtos nos locais de vendas
3. Em 2014, decreto proibiu o fumo em ambientes fechados de uso coletivo, abolindo áreas para fumantes ou fumódromos
4. Aumento das advertências no maçosMedidas adotadas em cumprimento à Convenção Quadro da OMS para Controle do Tabaco
LANÇAMENTODA CAMPANHA “DIGA NÃO AO
TABACO”
“Diga não ao tabaco”:Campanha faz parte das ações de promoção da saúde e controle ao tabagismo
Slogan: “O Cigarro Mata”
Investimento: R$ 2,5 milhões para peças de cartaz, folder, banner de internet, filmes para veiculação na Internet, cards das redes socais e spot
Mídias: Rádio, Internet e Redes Sociais
Também será veiculada em aeroportos e rodoviárias quando o cidadão acessar a rede wifi será aberto um vídeo no navegador de Internet