Sustentabilidade na Duke Energy
Esta é uma síntese do primeiro Relatório de
Sustentabilidade da Duke Energy International,
Geração Paranapanema S.A. que foi
baseado na versão G3 da
Global Reporting Initiative (GRI)
2 I S u S t e n t a b I l I d a d e n a d u k e e n e r g y
Na elaboração do conteúdo, foram levadas em conta
percepções levantadas durante o mapeamento de partes interessadas
realizado em 2012, que permitiu identificar temas de maior
relevância e definir a plataforma de sustentabilidade da companhia.
documento foi organizado em capítulos baseados nos seis temas
estratégicos da Duke Energy: excelência operacional,
comercialização, excelência em gestão, desenvolvimento de
capital humano, sustentabilidade e crescimento.
A Duke Energy autodeclara que este relatório atende
ao Nível B de aplicação das diretrizes GRI G3. A empresa
obteve a certificação de Nível B emitida pela GRI.
Caso tenha interesse em conhecer o
Relatório de Sustentabilidade da Duke Energy
na íntegra, acesse o site
www.duke-energy.com.br/sustentabilidade
ou use o QR code:
Sustentabilidade na Duke Energy
n Respeito
Quando respeitamos uns aos outros,
ouvimos atenta e abertamente a
opinião de cada pessoa e
apoiamos seus pontos fortes.
VALORES
S u S t e n t a b i l i d a d e n a d u k e e n e r g y i 3
Sustentabilidade na Duke Energy
Missão e Valores As relações institucionais e comerciais mantidas
por empregados e representantes da companhia
são calcadas na missão e nos valores corporativos
comuns a todas as empresas pertencentes à
Duke Energy Corporation no mundo.
n Segurança
A segurança de nossos
companheiros de equipe e
de todas as pessoas é a nossa
maior prioridade.
n Integridade
Nosso comportamento
é ético e a confiança é
o núcleo principal dos
nossos relacionamentos.
n Responsabilidade
Fazemos o que
falamos e assumimos
tudo o que fazemos.
n Comunicação
Comunicamos de forma clara,
frequente e aberta e
trabalhamos muito para garantir
que cada voz seja ouvida.
n Inclusão
Respeitamos nossas
diferenças e
aprendemos com elas.
n Trabalho em equipe
Formamos um time
que trabalha de
forma eficiente.
n Entregar
resultados de
alta qualidade
aos nossos
investidores
e outros
stakeholders.
MISSãO
n Oferecer energia
acessível, confiável
e cada vez mais
limpa, de forma
segura, sustentável
e em tempo integral
para nossos clientes.
n Apoiar carreiras
promissoras e
significativas
para nossos
empregados.
n Promover saúde
e desenvolvimento
às nossas
comunidades.
A Duke Energy atua na geração e
comercialização de energia elétrica.
Subsidiária e principal investimento
internacional da Duke Energy Corp.
– a maior concessionária de energia
elétrica dos Estados Unidos –,
administra oito usinas hidrelétricas
instaladas no Rio Paranapanema.
A capacidade instalada é de 2.241 MW,
o que a posiciona entre as maiores
geradoras privadas do Brasil, segundo
a Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel). Mantém sede
administrativa na capital paulista e
um escritório regional em Chavantes,
na região oeste do Estado de São Paulo.
No final de 2012, contava com 311
empregados, 9 estagiários e
71 prestadores de serviços.
ReconhecimentosEm 2012, a Duke Energy recebeu uma série
de premiações, entre as quais se destacam:
Melhores Empresas para Trabalhar
Em sua sexta participação, a Duke Energy
ficou pela quarta vez entre as 25 melhores
empresas para se trabalhar no País no ranking
do Instituto Great Place to Work e da revista
Época. A companhia ocupou a 16ª posição
na pesquisa. A companhia está também entre
as 50 melhores empresas para se trabalhar
na América Latina.
50 Melhores Empresas
Psicologicamente Saudáveis
No ranking promovido pela revista Gestão
e RH, a companhia foi destacada na categoria
Vida e Trabalho como uma das empresas
que se diferenciam por proporcionar bom nível
de qualidade de vida aos empregados.
Prêmio Benchmarking Ambiental
Pela sexta vez consecutiva, a companhia foi
classificada entre os finalistas do prêmio
que reconhece as melhores iniciativas de
gestão socioambiental no Brasil, concorrendo
com o projeto Interação Peixamento e
Educação Ambiental. Além disso, foi
classificada na sexta posição do ranking das
empresas mais sustentáveis da década.
Prêmio James B Duke
O empregado André Guimarães recebeu
o mais alto prêmio corporativo em
âmbito global pela relevante atuação
nas comunidades do entorno dos reservatórios
administrados pela Duke Energy.
n Duke Energy International Brasil Ltda.
n Duke Energy International Brazil Holdings Ltd.
n Cia Metropolitano de São Paulo
n Demais pessoas físicas e jurídicas
3,54%
94,28%
0,78%
1,40%
4 I S u S t e n t a b I l I d a d e n a d u k e e n e r g y
Principais indicadores
Marca de 5 Milhões
de Horas sem Acidentes
Prêmio corporativo concedido a cada marco
de milhão de horas trabalhadas sem
acidentes do trabalho com afastamento.
Em julho de 2012, a Duke Energy alcançou
a marca de 5 milhões de horas.
Regularização Ambiental
do Parque Gerador
A companhia detém 100% de seu
parque gerador regularizado
em seus processos de licenciamento
ambiental reconhecidos pelo
órgão ambiental responsável
Principais indicadores
Econômico-financeiros (R$ mil)
Receita operacional líquida 862.303 958.003 1.103.168 15,2
Resultado operacional 364.443 373.271 441.723 18,3
EBITDA 599.573 696.579 767.991 10,3
Lucro líquido 180.505 281.261 324.648 15,4
Dívida bruta 837.186 811.250 950.163 17,1
Dívida líquida 341.414 600.879 780.611 29,9
Dívida líquida/EBITDA (vezes) 0,6 0,9 1,0 –
Ativos totais 4.875.524 4.410.468 4.174.371 – 5,4
Patrimônio líquido 3.253.807 2.825.265 2.467.554 – 12,7
Margens
Margem EBITDA 69,5% 72,7% 69,6% – 3,1 pp
Margem líquida 20,9% 29,4% 29,4% –
Operacionais
Energia gerada (GWh) 13.470,82 12.012,25 12.469,88 3,8%
Energia comercializada (GWh) – – – –
Socioambientais
Número de colaboradores próprios 281 294 311 5,8%
Número de estagiários 6 6 9 50,0%
Investimentos em meio ambiente (R$ mil) 6.546 3.420 4.184 22,3%
Investimento social externo (R$ mil) 1.448 2.304 3.105 34,8%
S u S t e n t a b i l i d a d e n a d u k e e n e r g y i 5
Var. (%) 2 0 1 0 2 0 11 2 0 1 2 2012/2011
Tempo de consolidação e avanços
Consolidação foi a palavra-chave do desempenho da Duke Energy em 2012. Consolida-
mos um ciclo de mudanças e demos início à criação de uma plataforma para alcançar-
mos um próximo nível de excelência em desempenho. Temos crescido ano sobre ano
por melhorias constantes em nossa eficiência operacional. Buscamos constantemente
evoluir no relacionamento com todos os nossos públicos, impulsionando simultanea-
mente resultados financeiros, sociais e ambientais.
Esse aspecto foi um marco na nossa atuação, com a busca do fortalecimento de nossa
relação com empregados, clientes, comunidades, órgãos reguladores, fornecedores,
autoridades governamentais e sociedade em geral. Conversamos com representantes
de todos esses públicos, com o objetivo de colher impressões sobre a Duke Energy,
o que é positivo, melhorias no relacionamento e quais aspectos são efetivamente rel-
evantes para direcionar a companhia.
As iniciativas desenvolvidas em 2012 e na primeira metade desse ano estão descri-
tas em nosso Relatório de Sustentabilidade e seguem nossa estratégia de negócios
que está ancorada em seis linhas de atuação: excelência operacional, excelência em
gestão, comercialização, crescimento, sustentabilidade e desenvolvimento de capital
humano. São todas ações orientadas por nossa missão e nossos valores, com uma
conduta comprometida com princípios universais de direitos humanos e padrões supe-
riores de ética e governança.
Temos a convicção de que avançamos muito, mas temos muito mais a realizar e deve-
mos ser capazes de comemorar mais e contarmos melhor o que fazemos. Este ano de
sucesso reflete a dedicação e a capacidade profissional dos nossos empregados. Essa
condição permite atendermos com qualidade nossos clientes, como uma empresa par-
ceira, confiável e com processos bem definidos. Reflete o valor de uma equipe excep-
cional, comprometida com a melhoria contínua do nosso desempenho, com clareza de
objetivos, fator-chave para nossa estabilidade operacional e consistência de resultado.
Armando de Azevedo Henriques
Presidente
Palavras do Presidente
6 I S u S t e n t a b I l I d a d e n a d u k e e n e r g y
Palavras do Presidente
Excelência Operacional
Crescimento
Sustentabilidade
Desenvolvimento de
Capital Humano
Excelência em Gestão
Comercialização
Gestão estratégica
S u S t e n t a b I l I d a d e n a d u k e e n e r g y I 7
Em 2012, a gestão estratégica ganhou nova forma e
está representada pela figura do Cubo Estratégico,
em que cada uma das seis faces representa
uma estratégia de gestão imprescindível
para o desenvolvimento e sucesso
dos negócios: excelência operacional,
comercialização, excelência em gestão,
desenvolvimento de capital
humano, sustentabilidade
e crescimento.
ExCELêNCIA EM GESTãO
Maximizar o valor para o acionista e gerenciar pró-ativamente os processos, os riscos
corporativos e os recursos com eficiência, integridade, ética e transparência
8 I S u S t e n t a b I l I d a d e n a d u k e e n e r g y
Engajamento com públicos de interesse
Após o mapeamento de públicos
estratégicos, realizado em 2010/2011,
a companhia avançou em 2012 na
identificação de temas considerados
relevantes na percepção de cada um deles
e na construção de uma plataforma de
trabalho. Nesse processo, identificou
cinco pilares e prioridades de atuação:
1) Negócios - Aumento da eficiência,
excelência operacional e avaliação
de novas oportunidades de investimentos.
2) Meio ambiente - Solidificação das iniciativas
de preservação ambiental e avanço em avaliação
de impactos de mudanças climáticas, com projeto
de pesquisa e desenvolvimento sobre o tema.
3) Pessoas - Reforço das iniciativas de
capacitação e desenvolvimento, com
ampliação das Escolas da Duke Energy
– Operações, Negócios e Líderes.
4) Comunidade - Identificação das principais
demandas e do diagnóstico de ações
a serem realizados nas comunidades do
seu entorno, promovendo um esforço
estruturado de engajamento e construindo
as bases da Política de Investimento Social
a ser colocada em prática a partir de 2013..
5) Governança corporativa - Adoção de melhores
práticas de governança, com rígido
cumprimento da legislação e transparência
na divulgação de informações.
Governança corporativa
O rígido cumprimento da legislação
e a adoção de melhores práticas
são marcas da governança
corporativa da Duke Energy,
que tem como suas instâncias
permanentes a Assembleia Geral
de Acionistas, o Conselho de
Administração, o Conselho Fiscal
e a Diretoria-Executiva.
S u S t e n t a b i l i d a d e n a d u k e e n e r g y i 9
Comportamento ético
Desde 2001, a Duke Energy conta
com o Código de Ética nos Negócios.
Alinhado aos valores da empresa,
o código contém as normas e os
princípios éticos que orientam as
decisões da companhia,
os serviços que presta e as soluções
que propõe, onde quer que opere.
Anualmente, todos os empregados
fazem um treinamento de reciclagem
em que reafirmam seu compromisso
em cumprir o código.
Os procedimentos específicos sobre
combate à corrupção obedecem
às leis brasileiras aplicáveis ao
combate ao suborno de funcionários
públicos nacionais e/ou estrangeiros
em operações comerciais, bem como
lei federal norte-americana sobre
o assunto. Denúncias em relação
a condutas antiéticas podem ser
realizadas anonimamente pela
Linha de Conduta Ética (Ethics Line),
canal externo de comunicação que
funciona 24 horas por dia e pode
ser acessado de qualquer
telefone ou e-mail de fora da empresa.
Políticas públicas
Para atuar de forma coletiva e interagir com
o mercado de forma estratégica, participa
de diversas entidades setoriais e também
tem representantes em todos os seis
Comitês de Bacias Hidrográficas com
atuação ao longo do rio Paranapanema.
Gestão de riscos
Para identificar e mitigar os riscos inerentes
à sua atividade, a Duke Energy conta
com o apoio de ferramentas de análise e
modelos estatísticos, determinando padrões
de gerenciamento a partir de políticas
aprovadas pelo Conselho de Administração.
Para aperfeiçoar esse processo,
a companhia está desenvolvendo um projeto
de gestão integrada de riscos do setor
elétrico, como parte das iniciativas de
pesquisa e desenvolvimento.
O objetivo é mapear os principais fatores
que tenham impacto sobre as atividades
e identificar a melhor forma de
minimizar a influência sobre o desempenho
sustentável do negócio, tornando
o processo decisório mais eficiente.
A gestão integrada de riscos possibilitará
construir um sistema adequado
à indústria de energia que poderá ser
utilizado também por outras empresas.
ExCELêNCIA OPERACIONAL
Operar nossas usinas com excelência e segurança, respeitando todos
os requisitos regulatórios e as condicionantes ambientais
1 0 I S u S t e n t a b I l I d a d e n a d u k e e n e r g y
Desempenho econômico-financeiro
Em 2012, a companhia registrou
lucro líquido de R$ 324,6 milhões,
elevação de 15,4% comparativamente
a 2011. O principal fator que contribuiu
para esse desempenho foi o crescimento
da receita operacional, efeito dos melhores
preços nos contratos bilaterais, em leilões e
no mercado de curto prazo representado
pelo Preço de Liquidação de Diferenças (PLD).
O aumento da receita foi parcialmente
compensado por maiores despesas
operacionais pela compra de energia
em decorrência de previsão
de lastro a descoberto e exposição
no mercado de curto prazo.
Desempenho das operações
Em 2012, a Duke Energy gerou
12.469,88 GWh, 3,8% acima do
exercício anterior e equivalente
a 2,43% da energia elétrica
produzida no país no período.
O volume foi 30,6% superior à
energia assegurada/garantia
física para o ano, fixada em
9.548,21 GWh, correspondendo
a 1.087 MW médios disponíveis
até 27 de dezembro de 2012.
Os valores de disponibilidade
média das usinas de geração
foram atendidos, com índices de
95,08% em 2012 e 95,38% em 2011.
Destacou-se no ano o desempenho
operacional dos ativos da
companhia, com disponibilidade
de 95,08% e baixa taxa de falha
nas unidades geradoras.
A companhia desenvolve vários
projetos para a melhoria de
sua capacidade produtiva,
com foco na confiabilidade e d
isponibilidade de suas instalações.
Lucro líquido(R$ milhões) 281,3
180,5
324,6
2 010 2 011 2 012
Desempenho econômico-financeiro
Em 2012, a companhia registrou
lucro líquido de R$ 324,6 milhões,
elevação de 15,4% comparativamente
a 2011. O principal fator que contribuiu
para esse desempenho foi o crescimento
da receita operacional, efeito dos melhores
preços nos contratos bilaterais, em leilões e
no mercado de curto prazo representado
pelo Preço de Liquidação de Diferenças (PLD).
O aumento da receita foi parcialmente
compensado por maiores despesas
operacionais pela compra de energia
em decorrência de previsão
de lastro a descoberto e exposição
no mercado de curto prazo.
Investimentos
O investimento mais importante iniciado
em 2012 foi a assinatura do contrato
para a reforma geral e modernização
da usina de Chavantes (SP), atividade que
seguirá pelos próximos três ou quatro anos.
O investimento é de cerca de R$ 70 milhões,
incluindo a substituição das turbinas
hidráulicas e dos enrolamentos dos geradores.
O impacto dessa modernização é enorme,
pelo tipo de reforma e pelo nível de
substituição de equipamentos que será feita.
1,8%
33,6%
6,5%
41,6%
16,5%
Distribuição do Valor
Adicionado
S u S t e n t a b i l i d a d e n a d u k e e n e r g y i 11
n Pessoal (salários, encargos e benefícios)n Governo e sociedade (impostos, taxas e contribuições)n Financiadores (juros e aluguéis)n Acionistas (dividendos e juros sobre capitais próprios)n Lucros retidos
Devido ao desempenho da Companhia,
as agências de rating Standard & Poor’s
e Moody’s reafirmaram a classificação
da companhia como investment grade
com base na solidez da estrutura de
capital e das métricas de crédito,
no baixo nível de endividamento e na
estabilidade de geração de caixa.
De acordo com seu Estatuto Social,
a companhia destina 100%
do lucro líquido ao pagamento de
dividendos e juros sobre capital próprio,
após constituição da reserva legal.
Valor adicionado
O valor adicionado, indicador da riqueza
agregada pela atividade empresarial,
totalizou R$ 906,9 milhões, 13,1% acima
do registrado em 2011. O valor representa
a diferença entre a receita bruta e os
valores pagos por materiais e serviços
adquiridos de terceiros, depreciação e
amortizações. Do total, 33,6% foram
distribuídos ao governo e à sociedade,
na forma de impostos, taxas e
contribuições; 6,5% a colaboradores
(salários, benefícios e encargos sociais);
16,5% a financiadores (juros, despesas
financeiras e aluguéis); 41,6% a acionistas
(dividendos e juros sobre capitais
próprios); e 1,8% como lucro retido.
Energia contratada
43,4%
55,6%
63,4%
88,2%
96,4%
2013 2014 2015 2016 2017
COMERCIALIzAçãO
Comercializar nossa energia, garantindo elevados
padrões de excelência e satisfação do cliente.
Em 2012, em razão de menores
perdas verificadas no sistema elétrico
e da estratégia do lastro adotada para
administração, a energia disponível para
comercialização foi de 1.010 MW,
ligeiramente superior ao volume
projetado. A companhia teve 99,8% de
sua energia contratada, o que resultou
em estabilidade do fluxo de receitas.
O programa de fortalecimento da marca
favoreceu esse desempenho e o
estabelecimento de novos contratos
com consumidores livres, demais
comercializadores e Produtores
Independentes de Energia (PIE).
A concentração de esforços de
comercialização e marketing no
Ambiente de Livre Contratação (ACL)
possibilitou que, até o final do período,
fossem celebrados 41 contratos de
venda com clientes consumidores livres
e comercializadores das Regiões
Sudeste e Centro-Oeste, com preço
médio superior ao de 2011.
As vendas para esse segmento
representaram 59,6% da receita
operacional bruta de energia da
companhia no ano. As vendas no
Ambiente de Contratação Regulada (ACR)
aos distribuidores representaram
32,3% da receita operacional bruta.
A Duke Energy mantém atualmente bons
níveis de contratação em longo prazo.
1 2 I S u S t e n t a b I l I d a d e n a d u k e e n e r g y
S u S t e n t a b i l i d a d e n a d u k e e n e r g y i 1 3
Clientes
O perfil dos clientes da Duke Energy
é composto por agentes de mercado
que atuam no Ambiente de
Contratação Regulada (distribuidoras
de energia elétrica) e no Ambiente
de Contratação Livre (unidades
consumidoras com carga maior ou
igual a 3.000 kW atendidas em tensão
maior ou igual a 69 kV e unidades
consumidoras com demanda maior
que 500 kW atendidos em qualquer
tensão, bem como comercializadores,
produtores independentes e
geradores de energia elétrica).
Para medir o nível de satisfação dos
clientes e avaliar práticas relacionadas
à melhoria do serviço prestado,
a Duke Energy realiza uma pesquisa
de satisfação bianual – a próxima será
realizada em 2013. São analisadas as
percepções de dois públicos:
comercializadores (que representaram
19,4% dos respondentes) e consumidores
finais (80,6%). Considerando todas as
categorias de clientes, o último Índice
de Satisfação do Cliente com a
Qualidade Percebida (ISCQP) foi de
93,8%, valor bem acima da média de
mercado para empresas que atuam
no mercado Business to Business (B2B),
que no ano de 2012 foi de 85%.
CRESCIMENTO
Apoiar a estratégia de seus acionistas, considerando
as oportunidades de crescimento disponíveis no mercado
1 4 I S u S t e n t a b I l I d a d e n a d u k e e n e r g y
A Duke Energy apoia as iniciativas
e estratégias de seus acionistas na
busca de oportunidades para novos
investimentos no País. Além disso,
investe na reforma e modernização
de suas usinas, o que tem propiciado
elevados índices de disponibilidade
quando comparados à média setorial.
Foram realizados também
investimentos na repotenciação
das máquinas da Usina Hidrelétrica
de Capivara.
A empresa investe em inovação,
melhoria contínua e Pesquisa e
Desenvolvimento (P&D) para
se manter competitiva, aprimorar
seus processos, agregar novas
tecnologias e ampliar o conhecimento
e capacitação de seus colaboradores.
A Duke Energy busca a interação
com clientes, demais agentes de
mercado e reconhecidas entidades
de pesquisa do meio acadêmico para
criar as soluções mais adequadas às
necessidades do setor.
As ações de P&D são desenvolvidas
conforme diretrizes do órgão
regulador e têm o objetivo de promover
mais qualidade e eficiência no sistema
elétrico, além de contribuir para a
preservação do meio ambiente.
Pesquisa & Desenvolvimento
A Duke Energy desenvolve uma série
de projetos de P&D, sempre alinhada
à regulamentação setorial que
estabelece a obrigatoriedade de
aplicação de recursos nesse sentido.
Assim, destina 1% de sua receita
operacional líquida (ROL) a projetos
de P&D do setor de energia elétrica,
segundo regulamentos estabelecidos
pela Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel).
Em 2012, os investimentos na área
chegaram a R$ 6,9 milhões.
Foram finalizados oito projetos e,
pela primeira vez em seis anos, a
empresa superou em 31% a meta de
investimentos em projetos de P&D.
S u S t e n t a b i l i d a d e n a d u k e e n e r g y i 1 5
Gestão de riscos
Um dos destaques deste ano é o projeto
Gestão Integrada de Riscos do Setor
Elétrico, que visa ao desenvolvimento
de um sistema global de gerenciamento
de riscos. O objetivo é mapear os principais
fatores que tenham impacto sobre
as atividades da empresa e identificar
a melhor forma de mitigar a influência
sobre o desempenho sustentável
do negócio, tornando o processo decisório
mais eficiente.
A gestão integrada de riscos possibilitará
construir um sistema adequado à indústria
de energia elétrica que, depois, poderá
ser utilizado por outras empresas.
O desenvolvimento desses projetos
é de interesse nacional e de grande
relevância para o setor elétrico e para
a sociedade. Como eles envolvem elevada
complexidade em termos científicos
e tecnológicos, a Duke Energy procura
parcerias com entidades de pesquisa que
tragam soluções inovadoras para o
setor elétrico brasileiro e estejam em
sintonia com as necessidades da empresa.
Para uma atuação mais eficiente, a
empresa conta com o apoio de institutos de
pesquisa e universidades de todo o país.
DESENVOLVIMENTO DE CAPITAL hUMANO
Garantir a continuidade dos negócios por meio da atração,
retenção e desenvolvimento do capital humano equilibrando suas
aspirações e as necessidades da organização
1 6 I S u S t e n t a b I l I d a d e n a d u k e e n e r g y
As políticas de gestão de pessoas da
Duke Energy são baseadas em seus
valores coorporativos: Segurança,
Integridade, Responsabilidade, Respeito,
Comunicação, Inclusão e Trabalho em
Equipe. Esses princípios são a força
motriz de todas as ações desenvolvidas
para promover o bem-estar e a
capacitação profissional dos empregados.
A empresa busca promover uma
atmosfera laboral positiva, com pessoas
satisfeitas no trabalho e equilíbrio
na vida profissional e pessoal.
Entende que um negócio não pode
ser sustentável e perene se
a cultura instalada na empresa
não demonstrar comportamentos
que reflitam esses valores.
Emprego
Em 31 de dezembro de 2012, a
Duke Energy contava com o total
de 391 colaboradores, sendo:
311 empregados (7 aprendizes),
9 estagiários e 71 prestadores de serviços.
Do total de colaboradores próprios,
61 eram mulheres.
Homens Mulheres Total
Empregados em horário integral
Diretores 3 1 4
Gerentes 34 10 44
Consultores (Supervisão/Coordenação) 13 - 13
Administrativos 79 43 122
Operacionais/Técnico 120 1 121
Jovens-aprendizes 1 6 7
Estagiários 3 6 9
Prestadores de serviço¹ - - 71
Empregados por região
São Paulo (sede) 61 49 110
Região do Paranapanema (usinas) 189 12 201
Total de trabalhadores
S u S t e n t a b i l i d a d e n a d u k e e n e r g y i 1 7
Saúde e segurança no trabalho
A Duke Energy investe no fortalecimento
dos conceitos de prevenção, buscando
aperfeiçoar e sedimentar padrões
e processos relacionados a temas
como segurança, saúde e qualidade
de vida de seus funcionários. Graças
a diferentes iniciativas, obteve
conquistas expressivas no ano.
Há comitês de Standard Behavior
Settings (SBS), ou padrão de
comportamento de segurança,
e Programa de Segurança no Trânsito
(PST), além de comitês de emergência,
como gestão de crises, Sistema
de Operação em Situação de
Emergência (Sosem), Plano de
Resposta para Emergências (PRE)
e Plano de Continuidade de
Negócios (PCN). O Sistema de
Gestão de Meio Ambiente, Saúde
e Segurança (SGMASS) conta
com dois comitês de análise crítica
e gestão (Gestor e Operacional).
Os programas Fale Comigo e Padrões
Comportamentais de Segurança,
premissas que regem a cultura de
zero Enfermidade e Lesão, foram
fortalecidos em 2012 com a introdução
do Plano Executivo de Segurança.
A iniciativa se baseia em três ações
básicas: Programa Usina Segura, com
visitas dos executivos para inspeções
de segurança; comunicação de
segurança por meio das Cipas e
Semanas Internas de Prevenção
de Acidentes (Sipats); e Programa
Superseguro, que reconhece profissionais
que se destacam pelo não envolvimento
em acidentes e pela participação em
eventos e treinamentos de segurança.
Destacam-se ainda iniciativas como:
n Programa Fale com o Presidente
Ferramenta mantida no portal interno
da companhia, que possibilita ao
empregado encaminhar diretamente
ao presidente comentários e
contribuições sobre saúde e segurança,
além de outros temas de seu interesse.
n Ops, Quase!
Programa que busca criar um ambiente
favorável para o relato de situações
de quase acidente ou incidentes,
auxiliando na identificação das causas e
tendências de ocorrências
e buscando melhorar o desempenho.
Homens Mulheres Total
Empregados em horário integral
Diretores 3 1 4
Gerentes 34 10 44
Consultores (Supervisão/Coordenação) 13 - 13
Administrativos 79 43 122
Operacionais/Técnico 120 1 121
Jovens-aprendizes 1 6 7
Estagiários 3 6 9
Prestadores de serviço¹ - - 71
Empregados por região
São Paulo (sede) 61 49 110
Região do Paranapanema (usinas) 189 12 201
DESENVOLVIMENTO DE CAPITAL hUMANO
1 8 I S u S t e n t a b I l I d a d e n a d u k e e n e r g y
n Cinco Minutos de Segurança
Em todas as instalações, antes
do início das atividades de trabalho,
é feita uma reunião alertando dos
riscos ocupacionais do que será
desenvolvido durante o dia.
Os temas discutidos podem estar
relacionados com a programação
de trabalho ou com atividade
na usina, trabalho em espaço
confinado, entre outros.
n Cartilha dos Padrões de Segurança:
Folder com esclarecimentos sobre
os padrões de comportamento
que devem ser seguidos por todos.
n Guia de Bolso dos Procedimentos
Operacionais do SGMASS:
Contém o resumo de todos os
procedimentos para fácil consulta
e é distribuído a todos os
colaboradores da companhia.
n Pare e Fale Sobre Segurança:
Programa corporativo que promove
a parada da jornada de trabalho
em uma determinada hora,
em todas as suas unidades, para
uma reflexão sobre segurança.
Qualidade de vida
Para a Duke Energy, investir em
iniciativas de qualidade de vida é
essencial na construção de um ambiente
de trabalho acolhedor. Os programas
de assistência aos empregados nos
casos de doenças graves incluem
educação, aconselhamento, prevenção
e controle de riscos e tratamento.
Os familiares têm acesso a atividades
de aconselhamento e controle de riscos.
São realizadas anualmente campanhas
de vacinação e prevenção de
doenças cardiovasculares, entre
outras iniciativas de saúde.
Treinamento e educação
As diretrizes de ações de capital humano
da Duke Energy têm o objetivo de investir
intensivamente no desenvolvimento dos
empregados. Por isso, a empresa
valoriza a educação corporativa,
promovendo uma série de iniciativas e
projetos associados ao seu plano
estratégico. No exercício, foi investido
R$ 1,4 milhão em treinamentos e
reciclagens, que representaram
133,3 horas (ou 16,7 dias) por profissional.
Como parte desse processo de
desenvolvimento, outra iniciativa é
S u S t e n t a b i l i d a d e n a d u k e e n e r g y i 1 9
o International Assigment, pela qual
funcionários da Duke Energy no Brasil
podem ser enviados para unidades
em outros países para realizar um
programa de até três meses.
Ainda com o propósito de contribuir para
o desenvolvimento profissional, é mantido
o Programa Bolsa-Auxílio Educação, com
cobertura parcial dos custos de cursos
de graduação, extensão e idiomas
(80% do curso limitado a R$ 600).
O Programa de Melhoria Contínua (PMC)
estimula os empregados a aperfeiçoarem
seus processos de trabalhos.
Por meio desse programa, a companhia
premia os melhores projetos, com quantias
em dinheiro, além de uma viagem
internacional para participar do evento de
reconhecimento corporativo, no âmbito
da América Latina. Os projetos são
desenvolvidos por grupos de três
empregados e contam com um
patrocinador. Em 2012, 20 projetos foram
inscritos, os seis melhores foram escolhidos
pelo grupo de Gerentes Gerais da
Companhia e, dentre eles, a Diretoria
elegeu dois projetos vencedores.
Os empregados que participaram desses
projetos vencedores receberam
R$ 12 mil cada um, além de uma viagem à
Guatemala. Os participantes das equipes que
desenvolveram os outros quatro melhores
projetos receberam R$ 4 mil cada um.
Escolas
Outro programa ligado à estratégia
de desenvolvimento do capital humano
é o de atração de novos talentos.
Para isso, a Duke Energy conta
escolas de formação de seus atuais
e futuros profissionais. A Escola de
Operações forma operadores para
trabalhar nas usinas da empresa.
A Escola de Negócios tem o intuito
de desenvolver profissionais em
início de carreia para atuação
em áreas-chave da companhia,
como Comercial, Regulatório, Riscos
e Finanças. A Escola de Líderes
desenvolve um sistema contínuo
e integrado de treinamento que
prepara os gestores da Duke Energy
para assumir funções de liderança.
Os professores das Escolas são
em parte empregados da Duke Energy
especializados em uma das áreas e,
em parte, consultores externos.
Gerar oportunidades para o fortalecimento e transformação das comunidades
onde atuamos contribuindo para o seu desenvolvimento humano e ambiental
2 0 I S u S t e n t a b I l I d a d e n a d u k e e n e r g y
Sociedade
A Duke Energy atua de diferentes
formas para fortalecer seu
relacionamento com as comunidades
próximas de suas unidades, e
contribui com o poder público no
sentido de ampliar o bem-estar das
populações locais. Investimentos
em cultura, esporte, educação e
desenvolvimento de potencialidades
regionais compõem o foco de
suas ações sociais.
SUSTENTABILIDADE
n Política de investimento Social
O período de 2012 e início de 2013 marca
um expressivo avanço na definição da
Política de Investimento Social Privado.
A empresa mapeou detalhadamente os
72 municípios onde atua, organizando
sua interface com essas comunidades,
com o objetivo de identificar oportunidades
para o fortalecimento e a transformação
dessas localidades, contribuindo para
o desenvolvimento local.
De forma alinhada à missão, aos valores
e às prioridades estratégicas, a nova
política busca promover soluções
inovadoras, melhoria contínua e uma forte
relação com as comunidades e a gestão
ambiental. Todas as iniciativas passarão
a ser abrigadas sob a identidade
Geração e Ação – Essa é a Energia que
nos Move e serão apoiadas em quatro
pilares de atuação, que abrangem ações
que já vinham em grande parte sendo
realizadas pela companhia: vitalidade
comunitária; promoção ambiental;
educação e cidadania; e capacitação
e geração de renda.
n Investimento
Em 2012, a Duke Energy investiu cerca
de R$ 3,2 milhões em mais de
170 iniciativas, concentrando a ação
em projetos de educação, arte, esporte
S u S t e n t a b i l i d a d e n a d u k e e n e r g y i 2 1
Iniciativas atuais X Pilares de atuação
Vitalid
ade
com
unitária
Prom
oção a
mbie
ntal
Educaçã
o e c
idad
ania
Capac
itaçã
o e
g
eraç
ão d
e re
nda
Programas / Ações
Circuito Cultural 3 3
Centros Culturais / Exposições 3 3 3
Projeto Guri 3 3
Patrocínios Cultura / Lazer em Geral 3 3
Projetos Desportos 3 3 3
Patrocínio Esportes em Geral 3 3 3
Patrocínios Socioambientais 3 3 3
Patrocínios Setoriais 3 3
Projeto Manejo Pesqueiro 3
Projeto Reflorestamento 3
Projeto Gestão Patrimonial 3 3 3
Projeto Nascentes / Monitoramento Água 3
Educação Ambiental 3 3 3
Prêmio Duke Energy 3 3 3 3
Doações hospitais 3
Doações Diversas 3 3 3
Doações CMDAs 3 3 3
Voluntariado 3 3 3
Programa de Visitas 3 3
Escola de Negócios 3 3
2 2 I S u S t e n t a b I l I d a d e n a d u k e e n e r g y
Fornecedores
A Duke Energy guia o relacionamento
com seus fornecedores pela
confiança e valores compartilhados.
Um dos critérios para o começo das
relações comerciais é a adesão total
aos princípios éticos e aos
compromissos socioambientais
estabelecidos pela companhia.
A seleção e a habilitação de
fornecedores estão automatizadas
por meio de dois sistemas: Maximo
e PeopleSoft. Os fornecedores
devem estar previamente aprovados
no Cadastro de Fornecedores.
O procedimento para a criação e
a manutenção do cadastro é de
responsabilidade da Gerência de
Administração e Logística.
e cultura que beneficiaram, de maneira
direta, mais de 60 mil pessoas nas
localidades de atuação. Desse total,
mais de R$ 800 mil foram de recursos
próprios, e o restante obtido de recursos
incentivados (Lei Rouanet, Lei de
Incentivo aos Esportes e Fundos
Municipais da Criança e do Adolescente).
Para apoiar melhorias de infraestrutura
e serviços em benefício da comunidade,
doou equipamentos para instituições de
saúde e caridade, atendendo milhares
de pessoas (mais informações na
tabela de Iniciativas Sociais).
Destaque em 2012 foi a realização do
Prêmio Duke Energy Energia da Inovação,
criado para apoiar ações que promovam
qualidade de vida e conscientização
ambiental. Em associação com a
ONG Alfasol, a companhia selecionou
três projetos de intervenção comunitária,
desenvolvidos por instituições
universitárias, e investiu R$ 50 mil
em cada um para viabilizar sua
realização e obtenção de resultados.
Os três projetos selecionados foram da
Faculdade Tecnológica de Presidente
Prudente (Fatec), na cidade de
Pirapozinho (SP); Universidade Estadual
Paulista Júlio de Mesquita Neto (Unesp),
na cidade de Rosana/SP; e Faculdade
do Norte do Pioneiro (Fanorpi),
de Santo Antônio da Platina (PR),
no município de Andirá/PR.
SUSTENTABILIDADE
S u S t e n t a b i l i d a d e n a d u k e e n e r g y i 2 3
Meio ambiente
O objetivo da Duke Energy é buscar
harmonia entre produção de energia,
meio ambiente e qualidade de vida
da população que está no entorno.
A companhia obteve, em 2012,
importantes conquistas em programas
ambientais vinculados a Licenças de
Operação (LO) e processos de gestão
ambiental e destinou R$ 4,2 milhões a
investimentos e despesas ambientais.
Destacou-se a obtenção da Licença
de Operação da UhE Jurumirim,
concedida pela Companhia Ambiental
do Estado de São Paulo (Cetesb),
pelo prazo de dez anos – ante a
média de quatro a seis normalmente
aplicada no setor.
As iniciativas de gestão ambiental
também contemplaram:
n Repovoamento anual dos
reservatórios com 1,5 milhão de
alevinos de espécies nativas do
Rio Paranapanema;
n Acompanhamento dos processos
de assoreamento e solapamentos
das bordas dos reservatórios,
incluindo o início do Projeto de P&D
para estudo de solapamentos;
n Recuperação ambiental de parte
das áreas onde se situavam
os estoques de argila do Complexo
Canoas, já em fase final;
n Continuidade do monitoramento
da qualidade da água ao longo
da cascata do Rio Paranapanema,
demonstrando que ela continua
boa e favorece aspectos de turismo
e lazer nos reservatórios.
SUSTENTABILIDADE
2 4 I S u S t e n t a b I l I d a d e n a d u k e e n e r g y
Nascentes e corredores
Para fortalecer seus programas
ambientais, a companhia atua em
conjunto com várias universidades,
entidades e institutos de pesquisa.
Frutos dessas parcerias,
dois importantes projetos
foram iniciados em 2012:
n Nascentes Protegidas,
Águas para o Futuro:
Realizado em parceria com o Instituto
Paranaense de Assistência Técnica
e Extensão Rural (Emater) desde 2011,
o projeto recuperou 101 nascentes
em 17 municípios do Estado do
Paraná até o final de 2012,
contemplando 300 famílias e
beneficiando um total de mil pessoas.
A recuperação abrange nascentes
e Áreas de Preservação Permanente
(APPs) localizadas nas bacias de
contribuição dos reservatórios da
Duke Energy, no Rio Paranapanema.
Com o projeto, a empresa contribui
com a proteção de recursos de valor
inestimável, pois uma nascente
ideal fornece água de boa qualidade
e com vazão o ano todo.
n Corredor Florestal na
Fazenda Rosanela:
Desenvolvido com o Instituto de
Pesquisas Ecológicas (IPE) e o
Grupo Vicar, em Teodoro Sampaio,
margem paulista do reservatório
da UhE Rosana, o projeto de
restauração florestal abrange
100 hectares de Áreas de
Preservação Permanente (APPs)
para formar um corredor de
biodiversidade que conecta
duas Unidades de Conservação
da região: Parque Estadual do
Morro do Diabo e Estações
Ecológicas Mico Leão Preto.
S u S t e n t a b i l i d a d e n a d u k e e n e r g y i 2 5
Gestão de impactos
Como qualquer atividade econômica,
a geração de energia elétrica provoca
impactos de natureza positiva e negativa.
Os impactos de natureza negativa são
tratados, mitigados e compensados com
o desenvolvimento de programas
decorrentes dos processos de
regularização do licenciamento dos
empreendimentos e reportados
anualmente em relatórios para os órgãos
ambientais fiscalizadores. Já os impactos
positivos incluem a geração de empregos,
o aquecimento da economia local e da
arrecadação de tributos, sendo a geração
de energia elétrica uma atividade de
utilidade pública, ligada diretamente ao
desenvolvimento econômico do país.
Além disso, os reservatórios são utilizados
para atividades esportivas, de lazer e
econômicas e, portanto, apresentam
elevado potencial para a exploração
turística pelas comunidades do entorno.
A Duke Energy conta com um Sistema
de Gestão de Saúde, Segurança e
Meio Ambiente (SGMASS) que possui
ferramentas de identificação, classificação
e controle de aspectos e impactos
ao meio ambiente, relacionados às
atividades, produtos e serviços da
empresa. Um exemplo são as planilhas
de avaliação de aspectos e impactos
ambientais e de perigos e riscos
à saúde e segurança.
Mudanças climáticas
Como modelo de governança para
mudanças climáticas, a empresa
desenvolveu internamente na plataforma
de Sustentabilidade, trabalho
denominado Frente de Mudanças
Climáticas, contemplando ações como a
análise de marco regulatório, benchmark;
diagnóstico do ambiente interno e plano
de ação. Com base nesse diagnóstico,
detectou-se a oportunidade de melhorar o
acompanhamento da regulamentação que
rege o assunto, sob a responsabilidade
da Gerência de Meio Ambiente.
Além disso, a empresa já possui uma
série de procedimentos para garantir
a integridade física de seus
empreendimentos associada a
mudanças climáticas, decorrentes de
eventos extremos como secas e cheias.
Esses programas são: Sistema de
Operação em Situação de Emergência
(Sosem), Plano de Resposta a
Emergências, Plano de Continuidade
de Negócios. Esses planos visam
assegurar procedimentos corretos
a serem tomados pelos empregados,
envolvendo todos os stakeholders,
no caso de situações emergenciais
derivadas de eventos extremos.
O Setor Elétrico Nacional tem como
base a geração hidráulica, que responde
por mais de 85% da energia gerada.
Para reduzir risco hidrológico inerente
SUSTENTABILIDADE
2 6 I S u S t e n t a b I l I d a d e n a d u k e e n e r g y
ao setor foi criado o Mecanismo
de Realocação de Energia (MRE),
sistema de mitigação de risco
obrigatório para todas as usinas
hidrelétricas do sistema interligado
nacional. O MRE é baseado na
observação de que, embora a produção
de energia de usinas individuais seja
bastante variável, a produção total de
todas as usinas hidráulicas é mais
estável. Esse mecanismo assegura que
seus membros recebam a receita de
vendas de energia elétrica associada
à respectiva garantia física,
independentemente de sua geração real,
o que contribui sobremaneira para a
sustentabilidade financeira das empresas
participantes do setor elétrico nacional.
No entanto, em um evento de
hidrologia desfavorável em todas as
regiões do país, as usinas do sistema
seriam afetadas. No intuito de mitigar este
risco residual sistêmico,
a Duke Energy mantém intenso
monitoramento climatológico e, por meio
de modelos computacionais e análises,
monitora o risco financeiro de uma
possível alteração significativa de regime
hidrológico, adotando as estratégias
necessárias para redução desse impacto.
Emissões
A área de Meio Ambiente realiza
periodicamente, desde 2008, o inventário
de emissões de gases de efeito estufa
(GEE) considerando os escopos 1, 2
e 3 do Greenhouse Gas (GhG). Pelas
medições, é possível constatar que a
companhia emite baixos volumes de GEE
devido à característica de seu negócio
(usinas hidrelétricas).
Adicionalmente, a empresa desenvolve
extenso programa de reflorestamento
no entorno de seus reservatórios ou em
áreas estratégicas. Desde 1999,
o plantio foi superior a 11 milhões de
árvores em um total de 10.858 hectares
de áreas manejadas, com ações de
reflorestamento e enriquecimento com
mudas de espécies florestais nativas,
isolamento de áreas para regeneração
natural, formação de corredores de
biodiversidade para conectar fragmentos
de matas, entre outras.
Desde 2011, a Duke Energy participa
do Carbon Disclosure Project (CDP),
organização não governamental sem
fins lucrativos que detém a maior base
de dados mundial sobre a gestão
empresarial das emissões de gases de
GEE e do risco das alterações climáticas.
A ação voluntária busca registrar e
acompanhar essas emissões.
S u S t e n t a b i l i d a d e n a d u k e e n e r g y i 2 7
Em 2013, a Duke Energy realizou o
inventário de emissões registradas em
2012. Os cálculos foram feitos com base
na metodologia do GhG Protocol,
que é compatível com as normas ISO
e as metodologias de qualificação do
Intergovernmental Panel on Climate
Change (IPCC). São apuradas as
emissões diretas (escopo 1) e as
emissões indiretas (escopos 2 e 3),
que somaram 6.355,90 toneladas de
CO2 equivalentes.
As atividades de geração hidráulica de
energia elétrica não constituem fonte
primária de emissões de GEE e, por isso,
não há emissões atmosféricas diretas sig-
nificativas de CO2 (dióxido de carbono).
Também não há emissão de NOx (óxido
nitroso) e Ch4 (metano) nessas oper-
ações. As emissões que têm como origem
gases isolantes não são significativas.
Consumo de recursos
A preocupação com o uso eficiente de
recursos é uma prática constante da
Duke Energy, apoiadas nos 3 Rs do
consumo responsável: Reduzir, Reciclar
e Reutilizar. Campanhas de comunicação
interna orientam sobre o consumo
consciente de energia elétrica, de água
e de demais combustíveis.
n Materiais
O uso de materiais de limpeza e escritório
em todas as unidades da Duke Energy
privilegia produtos de fácil destinação,
como papéis e artigos de limpeza
biodegradáveis ou recicláveis/reutilizáveis
e contempla fornecedores em
conformidade com a legislação ambiental.
Em 2012, o principal material
consumido foi papel tipo A4/A3,
produzido a partir de bagaço de cana.
n Energia
Em 2012, o consumo de energia direta
na Duke Energy chegou a 2.957,4 GJ,
sendo 9,7% de fonte renováveis (etanol).
Essa energia é consumida no processo
de produção de bens e serviços.
Já a energia indireta totalizou 110.914 GJ,
consumida para abastecimento de
eletricidade, aquecimento e
resfriamento. Nas usinas, a energia
SUSTENTABILIDADE
2 8 I S u S t e n t a b I l I d a d e n a d u k e e n e r g y
consumida é proveniente de
autogeração, portanto 100% hidrelétrica.
Já no escritório de São Paulo a energia
é adquirida da distribuidora local, e as
fontes de suprimento seguem a matriz
elétrica brasileira. De acordo com o
Balanço Energético Nacional de 2012
(referente a 2011), a matriz teve 88,7%
de participação de fontes renováveis,
com predominância de energia
hidrelétrica (81,7%).
n Água
O consumo de água da empresa não
afeta significativamente nenhuma fonte
hídrica, pois a água usada na geração
de energia é devolvida ao rio em idênticas
condições às do momento de captação.
Todas as captações de água da
Duke Energy para fins de esgotamento
sanitário são outorgadas (usinas
com volume outorgado superior
ao consumo médio), com exceção
da UHE Taquaruçu, que está fase
de emissão. A única que tem captação
superficial é a UHE Canoas II.
As demais possuem captações
subterrâneas, que totalizaram 116.621
metros cúbicos no ano. Nos casos em
que o efluente tratado é lançado no rio,
é necessário emitir a licença
de lançamento pela Agência Nacional
de Águas (ANA).
Biodiversidade
Atualmente, a companhia possui 10.858
hectares de áreas manejadas, onde
atuou para promover a restauração da
vegetação nativa
Do total de 10.858 hectares de áreas
manejadas, um volume expressivo
de 6.835 hectares referem-se
especificamente a ações de
reflorestamento, representando um
dos maiores esforços ambientais
para promover o aumento da cobertura
florestal na região. Os outros
4.023 hectares referem-se a áreas em
regeneração que também foram
beneficiadas com a construção de cercas,
implantação e manutenção de aceiros,
sinalização e fiscalização patrimonial.
Todos os anos, a Duke Energy solta
1,5 milhão de peixes juvenis das
espécies pacu-guaçu, curimbatá,
piracanjuba, dourado e piapara nos
reservatórios das usinas hidrelétricas
que opera no Rio Paranapanema,
os quais já receberam mais de
19 milhões de peixes pelo programa
iniciado pela empresa em 1999.
O repovoamento contribui para
a preservação da biodiversidade e
favorece o desenvolvimento regional
com o turismo da pesca.
S u S t e n t a b i l i d a d e n a d u k e e n e r g y i 2 9
Efluentes e resíduos
Todos os efluentes oriundos de
esgotamento sanitário da Duke Energy
são direcionados às estações e são
tratados de acordo com as especifi-
cações de cada projeto. A destinação
ocorre
conforme natureza do resíduo,
mas sempre é realizada segundo as
orientações o Sistema de Gestão
Ambiental e os requisitos da legislação.
Os resíduos sólidos são direcionados
a empresas especializadas, que
transportam, manejam, tratam e
dispõem externamente os materiais.
Os resíduos líquidos, depois de tratados,
são lançados no rio.
Educação ambiental
Com o objetivo de conscientizar as
comunidades do entorno dos
reservatórios das usinas sobre a
necessidade de preservar o meio
ambiente, a companhia deu continuidade
ao Programa de Comunicação Social
e Educação Ambiental, cujas atividades
envolveram aproximadamente
4,7 mil pessoas em 2012.
n Monitoramento Os programas de monitoramento
têm como principal objetivo identificar
e caracterizar a biodiversidade
da flora e da fauna na região dos
empreendimentos, por meio de
levantamentos bibliográficos e de
campo, correlacionando os dados.
O monitoramento da vegetação
analisa a evolução dos fragmentos
florestais, indicando percentual de
melhorias em relação à situação dos
remanescentes da vegetação natural.
O monitoramento da fauna,
além de identificar e caracterizar
a fauna existente nos fragmentos
reflorestados e em regeneração natural,
também é utilizado como indicador
da efetividade das medidas e técnicas
utilizadas nas ações voltadas ao
aumento da cobertura vegetal.
Além disso, a companhia realiza o
monitoramento e o controle de
espécies invasoras, como mexilhão
dourado e macrófitas, e do meio físico,
como erosão e solapamento.
INFORMAçõES CORPORATIVAS
Conselho de Administração: Jairo de Campos - Presidente
Andrea Elisabeth Bertone
Elizabeth Christina DeLaRosa
Gláucio João Agostinho (representante dos empregados)
Maurício Lotufo Maudonnet
Paulo Nicácio Jr. (suplente)
Conselho Fiscal: Jarbas T. Barsanti Ribeiro - Presidente
François Moreau
Marcelo Curti
Ary Waddington (suplente)
Bernardo Almeida Britto Garcia (suplente)
Edmundo Falcao Koblitz (suplente)
Diretoria: Armando de Azevedo henriques - Diretor-Executivo Presidente
Angela Aparecida Seixas - Diretora-Executiva Financeira,
de Controles Internos e de Relações com Investidores
Carlos Alberto Dias Costa - Diretor-Executivo de Operações
César Teodoro - Diretor-Executivo de Meio Ambiente, Saúde e Segurança
Jairo de Campos - Diretor-Executivo de Recursos Humanos,
Administração, Compras e Informática
Duke Energy International, Geração Paranapanema
Av. das Nações Unidas, 12.901 - Torre Norte - 30º andar
CEP 04578-000 - São Paulo (SP)
www.duke-energy.com.br
Coordenação:
Consultoria Indicadores GRI:
Conteúdo e redação:
Diagramação:
Gerência Geral de Relações Institucionais
Origami
Editora Contadino
Aqualithy78