1UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
CAMPUS MOGI DAS CRUZES
PROFESSOR: J.C.BALARINI, MSc
Slides do Curso de Higiene e Segurana
Prof.Me. Joo Celso Balarini
1. APRESENTAES
Joo Celso Balarini
Engenheiro Qumico (UFRJ), ps-graduao em Gesto Ambiental (UNICAMP) e mestrado em
Engenharia de Produo (UNIMEP);
Engenheiro de Segurana do Trabalho (UMC);
Auditor lder de Sistemas de Gesto da Qualidade pela David Hutchins International
(Europe);
Auditor lder de Segurana;
Auditor lder de Sistemas Integrados de Gesto (Qualidade, Segurana e Meio Ambiente);
Professor universitrio atuando h 10 anos em cursos de graduao e ps-graduao na rea
de Gesto Industrial;
Exerceu por 30 anos cargos executivos em empresas multinacionais e nacionais;
Atua nas reas de consultoria, auditoria e treinamento em Sistemas de Gesto.
2Acidentes Tpicos so os acidentes decorrentes da caracterstica da atividade profissional desempenhada pelo acidentado;
Acidentes de Trajeto so os acidentes ocorridos no trajeto entre a residncia e o local de trabalho do segurado e vice-versa;
Acidentes Devidos Doena do Trabalho so os acidentes ocasionados por qualquer tipo de doena profissional peculiar a determinado ramo de atividade constante na tabela da Previdncia Social;
32013:
N de acidentes do trabalho: 717,9 mil.
Acidentes tpicos: 77,32%
Acidentes de trajeto: 19,96%
Doenas ocupacionais: 2,72%
Mortes: 2797
As partes do corpo com maior incidncia de acidentes de motivo tpico foram o dedo, a mo (exceto punho ou dedos) e o p (exceto artelhos) com, respectivamente, 29,93%, 8,60% e 7,67%.
Na distribuio por setor de atividade econmica, o setor Agropecuria participou com 3,47% do total de acidentes registrados com CAT, o setor Indstria com 45,48% e o setor Servios com 51,05%, excludos os dados de atividade ignorada.
LBPS - Lei n 8.213 de 24 de Julho de 1991 Dispe sobre os Planos de Benefcios da Previdncia Social e d outras providncias. Art. 120. Nos casos de negligncia quanto s normas padro de segurana e higiene do trabalho indicados para a proteo individual e coletiva, a Previdncia Social propor ao regressiva contra os responsveis.
4Situao no MundoSegundo dados da Organizao Internacional do Trabalho em cada ano ocorrem em todo o mundo cerca de 270 milhes de acidentes de trabalho e 160 milhes de doenas profissionais tendo custos econmicos que ultrapassam os 4% do PIB mundial, para alm do imenso sofrimento pessoal e familiar que est subjacente a esta realidade. O nmero de mortos ultrapassa os 2 milhes todos os anos.
Relatrio de 2013A preveno das doenas profissionais Estima-se que aproximadamente 2,34 milhes de pessoas morrem, por ano, de acidentes de trabalho e doenas relacionadas com o trabalho.
Destas, a maioria, cerca de 2,02 milhes morrem de um vasto conjunto de doenas profissionais. Das cerca de 6300 mortes relacionadas com o trabalho que ocorrem todos os dias, 5.500 so causadas por vrios tipos de doenas profissionais. A OIT estima igualmente a ocorrncia anual de 160 milhes de casos de doenas no fatais relacionados com o trabalho.
As doenas profissionais causam no mundo do trabalho enorme sofrimento e perdas. No entanto, as doenas profissionais permanecem em grande parte invisveis, em comparao com os acidentes de trabalho, mesmo matando seis vezes mais pessoas por ano. Para alm disso, a natureza das doenas profissionais est em constante mudana devido s alteraes tecnolgicas e sociais, a par das condies econmicas globais que agravam os riscos de sade existentes e criam novos riscos.
Doenas profissionais, tais como pneumoconioses, continuam a generalizar-se, enquanto doenas relativamente novas como as mentais ou as msculo-esquelticas tendem a aumentar.
5Segurana e Sade no Trabalho / Uma Abordagem Holstica
Definio: Segurana um estado de baixa probabilidade de ocorrncia de eventos que provocam perdas e danos (pessoas, ativos, meio ambiente)
Holos=totalidade.
Abordagem Cartesiana: Viso restrita, especialidade, tcnica, disciplinar, parte Abordagem Holstica: Viso global, generalista, cincia, multidisciplinar, todo
O que vocs vem?
O principal objetivo proporcionar condies de pensar globalmente sobre Segurana e Sade no trabalho.
J.C.Balarini, MSc
Segurana e Sade no Trabalho / Uma Abordagem Holstica
O todo est nas partes e as partes esto no todo essncia do paradigma holstico
Tudo interdependente essncia da viso sistmica
Pense globalmente, atue localmente paradigma da interligao global dos problemas e as virtudes da descentralizao
A reduo dos acidentes um dos mais fortes desafios inteligencia do homem. Muito trabalho fsico e mental e grandes soma de recursos tm sido aplicados em preveno, mas os acidentes continuam ocorrendo, desafiando permanentemente todos estes esforos. B.Cardella em Segurana no trabalho e preveno de acidentes
J.C.Balarini, MSc
6Segurana e Sade no Trabalho / Uma Abordagem Holstica
RISCO BRUTO
J.C.Balarini, MSc
RISCO BRUTO Ausncia da Funo
Segurana
RISCO LQUIDO
O risco jamais eliminado completamente e sempre haver um risco lquido residual
Importante: 1- Quanto menor o risco residual almejado, maior o custo para ating-lo2- A organizao deve definir o risco aceitvel para ento estabelecer aes de controle3- O risco aceitvel resulta de diversos fatores, entre eles a cultura da organizao e a da sociedade em que
ela est inserida.
, PORTANTO, VARIVEL NO TEMPO E O QUE ACEITVEL HOJE PODE NO SER ACEITVEL AMANH!!!!!
Aes da funo Segurana
J.C.Balarini, MSc
VISO HOLSTICA DA SEGURANA
Numa organizao e nas relaes que ela mantm com o meio ambiente ocorrem diversos fenmenos: fsicos, biolgicos, psicolgicos, culturais e sociais.Todos estes fenmenos so inter-relacionados e interdependentes.O acidente um fenmeno multifacetado, resultante de interaes complexas entre os fatores fsicos, biolgicos, psicolgicos, culturais e sociais.
portanto,
No h uma causa nica dos acidentes
7Empresas / Organizaes Humanas
Hardware - Equipamentos e Materiais
Software - Procedimentos
Humanware - Elemento Humano
Materiais
Energia
Informao
Produto
Servio
INPUT OUTPUT
Valor Valor ou Qualidade
FaturamentoCustos
Produtividade = output / input
J.C.Balarini, MSc
VISO HOLSTICA DA SEGURANAOs conceitos bsicos nos ajudam a descrever o mecanismo da produo de danos:
Exemplo: acidente de trnsitoAgentes agressivos: automveisAlvos: pessoasSistema de conteno: sarjetasEfeitos: danosCampo de ao do agente: ruas
Mecanismo da produo de danos: o agente agressivo escapa do sistema de conteno e cria um campo de ao agressiva; um alvo exposto, ou por estar dentro do campo, ou por penetrar nele. A exposio sem proteo evento danoso a partir do qual os danos dependem apenas de fatores aleatrios.
8As Mudanas nos Modelos de Gesto
ISO 9000: Qualidade (SGQ) - 1987ISO: International Organization for Standardization
Porm, chegou-se a concluso que havia uma lacuna quando se falava em Segurana, Sade e Meio Ambiente.
Alguns dados significativos:
Mortes resultantes de acidentes relacionados ao trabalho no mundo: 2,3 milhes por ano. (OIT, 2011)Guerra do Vietn: 1,5 milhes de mortes em 7 anosAIDS: 1,7 milhes de mortes por ano (ONU, 2011)
Melhoria da qualidade
J.C.Balarini, MSc
Grandes Acidentes que levaram a uma reflexo sobre a necessidade de uma reviso dos Sistemas de Gesto:
Rio de Janeiro, 1975: um petroleiro fretado pela Petrobrs deramou 6.000 tons de leo na Baa de Guanabara.Sevezo (Itlia, 1976): uma exploso em uma planta qumica gerou uma nuvem de dioxina (cancergena) que dizimou 50.000 animais e levou o Vaticano a autorizar a realizao de mais de 2.000 abortos humanos na regio em razo de problemas de m formao do feto.Bhopal (India, 1984): vazamento de metil isocianato levou intoxicao de 200.000 pessoas e causou a morte de mais de 3.000.Cidade do Mxico, 1984: uma grande exploso de propano resultou em 650 mortes, 6.400 feridos e prejuzos de mais de 22,5 milhes de dlares.Chernobyl (Rssia, 1985): acidente nuclear causou evacuao de mais de 130.000 pessoas, mais de 2.000 casos de cancer e exposio de mais de 5 milhes de pessoas, com consequncias sentidas at hoje.Rio de Janeiro, 2001: maior plataforma de petrleo do mundo (P-36) sofreu uma srie de exploses e acabou afundando, causando mortes e um enorme prejuzo financeiro.Minas Gerais, 2003: rompimento de reservatrio de efluentes da produo de papel e celulose provoca grande desastre ambiental, comprometendo o abastecimento de gua em diversas cidades do Estado do Rio de Janeiro.
J.C.Balarini, MSc
9No Brasil, a luta pela reduo dos acidentes do trabalho recebeu forte ajuda com a melhoria da legislao (aprovao da portaria 3214 de 8 de Junho de 1978, que estabeleu as Normas Regulamentadoras NRs) e tambm com a modernizao tecnolgica ocorrida nas ltimas dcadas.No entanto, os modelos tradicionais de gesto de Segurana e Sade no Trabalho, no ajudam a evoluo nesta luta.Caractersticas dos modelos tradicionais de gesto SST:# atribuio de um carter marginal SST, considerada um mal necessrio;# objetivo nico de cumprir as exigncias legais mnimas;# adoo de princpios tayloristas, considerando o homem como pea na mquina-empresa;# direcionamento de esforos para modificar o comportamento dos trabalhadores em razo de que estes so os culpados pelos acidentes;# baixa participao e envolvimento dos trabalhadores nas questes relativas SST
A PROPSITO: Segurana e Sade no Trabalho deve ser entendido como o estado de estar livre de riscos inaceitveis de danos nos ambientes de trabalho, garantindo o bem estar fsico, mental e social dos trabalhadores
J.C.Balarini, MSc
Os novos SGSSTs / Um novo Paradigma
A gesto no deve apenas ter como objetivo atender as exigncias legais, mas, a partir delas, instituir uma cultura de preveno de acidentes de trabalho que garanta a segurana e a integridade dos trabalhadores, desencadeando, como consequncia, o aumento da produtividade e a melhoria contnua da qualidade dos processos.
J.C.Balarini, MSc
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Normas e Guias Internacionais
BS 5750 (1979) ISO 9001 (1987) ISO 9001: 2008BS 7750 (1992) ISO 14001 (1996) ISO 14001: 2004BS 8800 (1996) OHSAS 18001 (1999) OHSAS 18001: 2007ILO OSH (2001) Guidelines on Occupational Safety and Health Management SystemsBS British StandardsISO International Organization for StandardizationOHSAS Occupational Health and Safety Management SystemILO International Labour OrganizationOs requisitos estabelecidos pela norma OHSAS 18001 e pelo guia ILO OSH devem ser entendidos como boas prticas de administrao voltadas para a melhoria de desempenho em SST.No definem padres de desempenho ou como devem ser desenvolvidos os elementos do SGSST. Eles apenas apresentam os requisitos bsicos que devem ser atendidos, sem estabelecer como conceb-los, ou quais os resultados mnimos que devem ser obtidos, ficando estes a critrio das prprias empresas
Similaridade entre os ciclos de melhoria contnuaCiclo PDCA
Definir metas
Definir mtodos
Educar e treinar
executar
Verificar resultados
Atuar corretivamente PLAN
DO
CHECK
ACT
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CICLO BSI OHSAS 18001
Melhoria do desempenho em SST
Poltica de SST
Planejar
Implementar e operar
Verificar e tomar aes corretivas
Analisar criticamente
CICLO ILO OSH
MELHORIA CONTNUA
Poltica
Organizar
Planejar e Implementar
Avaliar
Atuar na Melhoria
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CONCEITOS IMPORTANTES / MAL APLICADOS E POUCO CONHECIDOS
Conceitos errados:
- Acreditar que a SST algo que gera custos muito superiores aos benefcios que produz- Considerar os acidentes como obras do acaso e que ocorrem por azar- Preocupar-se exclusivamente com a ocorrncia dos acidentes, desconsiderando-se a importncia dos quase-acidentes- Crer que os acidentes ocorrem exclusivamente pelo fato de os trabalhadores cometerem atos inseguros, desconsiderando-se a significativa contribuio dos ambientes de trabalhos
CUSTOS DA NO-SEGURANA E CUSTOS DA SEGURANACustos da no-segurana:Custos do transporte e atendimento mdico do acidentadoPrejuzos resultantes dos danos materiais a ferramentas, mquinas, materiais e produtosPagamento de benefcios e indenizaes ao acidentado e suas famliasPagamento de multas e penalizaesTratamento de pendncias jurdicas, tais como processos criminais por leses corporais, indenizatrias e previdenciriasTempo no trabalhado pelo acidentado durante o atendimento e no perodo em que fica afastadoTempo despedido pelos supervisores, equipes de SST e mdica durante o atendimentoBaixa moral dos trabalhadores, perda de motivao e conseqente queda de produtividadeTempo de paralisao das atividades pelo poder pblico e conseqente prejuzo produoTempo para limpeza e recuperao da rea e reincio das atividadesTempo necessrio para o replanejamento das atividadesTempo para investigao e preparao de relatrios sobre o acidenteTempo para prestar esclarecimentos as partes interessadas (clientes, sindicatos, imprensa, etc)Tempo de recrutamento e capacitao de um novo funcionrio na funo do acidentadoPerda de produtividade do trabalhador acidentado aps seu retornoAumento dos custos dos segurosAumento dos custos para a sociedade, resultante da maior necessidade de recursos financeiros para que o governo efetue o pagamento de benefcios previdenciriosCustos econmicos relativos ao prejuzo da imagem da empresa frente a sociedade e clientes
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CUSTOS DA SEGURANA
Tempo dos trabalhadores utilizado durante as atividades de treinamentoCustos dos treinamentos, conscientizao e capacitao dos trabalhadoresCustos com exames mdicos de monitoramento de sadeManuteno de equipes de SST e respectivos encargos sociaisAquisio de EPIsTempo para desenvolvimento de projetos e instalao de protees coletivasPlacas de identificao e orientativas de SSTManuteno de infra-estrutura das reas de produo e administrao (reas de vivncia, refeitrios, alojamento, sanitrios)Custos com medies das condies ambientais (rudo, iluminao, vapores, etc.)
ACIDENTES E QUASE-ACIDENTES
ACIDENTE (Legislao Brasileira):Lei 8213 de 24/7/1991: o que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa, ou ainda pelo exerccio do trabalho dos segurados especiais, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause morte, perda ou reduo da capacidade para o trabalho permanente ou temporria.
INCIDENTE (OHSAS 18001: 2007) VISO PREVENCIONISTAIncidente: evento relacionado ao trabalho no qual uma leso ou doena ou fatalidade ocorreu ou poderia ter ocorrido.Um incidente pode ser: um acidente ou um quase-acidente.
# acidente: um incidente que resultou em leso, doena ou fatalidade.# quase-acidente: um incidente no qual no ocorreu leso, doena ou fatalidade.
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1
29
300
Acidentes graves, mortes e leses incapacitantes
Acidentes leves, leses menores
Quase-acidentes
Pirmide de Henrich
1
19
175
Acidentes graves, mortes e leses incapacitantes
Acidentes leves, leses menores
Quase-acidentes
Pirmide de Fletcher
15
1
10
600
Leso sria ou incapacitante
Leses leves no incapacitantes
Quase-acidentes
Pirmide de Bird
30 Danos a propriedade
Pesquisa baseada na anlise de 1.750.000 ocorrncias informadas por cerca de 300 empresas.
Dessa forma, um engano fazer maiores e exclusivos esforos no controle das raras ocorrncias que resultam em danos pessoais srios e incapacitantes, sendo que h uma imensa quantidade de ocorrncias que fornecem uma maior e melhor base de informaes para as empresas formularem suas aes.
Assim, pode-se concluir que as empresas devem ter como foco a eliminao e reduo de acidentes e quase-acidentes, estabelecendo mecanismos que possibilitem a sua deteco, anlise e a subseqente implementao de medidas de controle.
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CONDIES INSEGURAS E ATOS INSEGUROS
Brauer (1994) define acidente como um evento simples ou a seqncia de mltiplos eventes indesejados e no-planejados, que so causados por atos inseguros, condies inseguras, ou ambos, e podem resultar em efeitos indesejveis imediatos ou retardados.Atos Inseguros: so os fatores pessoais dependentes das aes dos homens que so fontes causadoras de acidentes.Condies inseguras: esto ligadas s condies do ambiente do trabalho que so fontes causadoras de acidentes.Heinrich analisou 75.000 acidentes e encontrou que 88% foram causados por atos inseguros, 10% por condies inseguras e 2% por causas imprevisveis
CONCEITUAO DE SISTEMAS DE GESTO DA SSTVISO CARTESIANA VERSUS VISO SISTMICA A Teoria dos Sistemas adiciona um novo conceito, no qual o progresso de
uma empresa no deve ser entendido apenas como a somatria dos esforos realizados para a melhoria de cada um dos elementos de sua gesto (setor, rea, processo), pois existem outros resultados (positivos ou negativos) provenientes da integrao existente entre os esforos realizados.
O sistema pode ser definido como um conjunto de elementos dinamicamente relacionados que interagem entre si para funcionar como um todo e que satisfaz s seguintes condies:
1. Tem um propsito2. Cada elemento pode afetar o desempenho do sistema3. Os elementos do sistema necessariamente interagem entre si, promovendo um
sinergismo entre eles4. Existe um subconjunto de elementos que so suficientes para realizar funes
definidas; cada um dos elementos desse subconjunto necessrio, mas insuficiente para realizar a funo definida para o sistema como um todo
5. O efeito de qualquer subconjunto sobre o sistema como um todo depende do comportamento de pelo menos um outro subconjunto
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resultadoresultado
retroalimentao
Representao de um Sistema
Retroalimentao: comunicao de retorno que corrija os desvios detectados que possam prejudicar o sistema em relao ao atendimento de seus objetivos
Gesto: atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organizao.Gesto da SST: atividades para dirigir e controlar uma organizao na busca pela segurana e sade no trabalho.Segundo a OIT, a segurana e sade no trabalho tem como propsito essencial: promover e manter um elevado grau de bem-estar fsico, mental e social dos trabalhadores em todas as suas atividades, impedir qualquer dano causado pelas condies de trabalho e proteger contra os riscos da presena de agentes prejudicias sade
ambiente pessoas
mquinas
GESTO
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IMPORTANTE: A empresa, com seu SGSST, deve estar voltada para o aperfeioamento contnuo e no para a estabilidade de normas, padres e regras previamente instauradas e tornadas rotineiras.Os SGSSTs devem adotar como princpio que as aes de preveno devem focar mais a investigao e identificao antecipada das causas em vez dos efeitos dos acidentes (leses, danos, etc.).
acidente
investigao
anlise
Medidas de controle
Identificao de perigos
Avaliao de riscos
Medidas de controle
acidente
investigao
Atuao reativa Atuao prativa
mudana
Nveis de Desempenho em relao SST
Sem esforosSem melhoria Contnua
Esforos contnuosSem Melhoria Contnua
Esforos ContnuosCom Melhoria Contnua
Ciclo dos Acidentes Patamar de Desempenho
Melhoria Contnua do Desempenho
tempo
T
A
X
A
A
CI
D
E
N
T
E
S
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PLAN
DOCHECK
ACT
PLANEJANDO O SISTEMA
OPERANDO O SISTEMA
MONITORANDO OS RESULTADOS
INTRODUZINDO MELHORIAS
Poltica de SSTIdentificao de perigos, avaliao e controle de riscos
Objetivos e programas de gesto
Requisitos legais e outros
Documentao e controle de documentos e dados
Preparao e atendimento a emergncias
Consulta e comunicaoControle operacional
Estrutura e responsabilidadeTreinamento, conscientizao e competncia
Anlise crtica pela alta-administrao
Acidentes, incidentes, no-conformidades, aes corretivas e preventivas
Medio e monitoramento
Controle e gesto de registros
Auditoria
Elementos bsicos de um SGSST segundo OHSAS 18001 e ILO OSH
Avaliao do atendimento a requisitos legais e outros
POLTICA DE SEGURANA E SADE NO TRABALHO
Define o direcionamento, bem como os princpios em relao a SST uma carta de intenes e deve ser composta por pontos que possam ser evidenciados de maneira clara.Vantagens de se possuir uma Poltica de SST:Fornece uma forma de previsibilidade de aes s pessoas;Motiva a empresa a pensar com seriedade sobre o assunto;Fornece uma base para as aes das gerncias e confere legitimidade a estas aes;Permite uma comparao entre o discurso e a prtica.
As aes que visam a SST s possuem xito quando exercidas top-down, ou seja, deve haver um comprometimento da diretoria com o desempenho em SST da empresa.A poltica de SST deve expressar um compromisso com a Melhoria Contnua.Deve ser do conhecimento de todos os colaboradores.
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Exemplo de Poltica de SST
A Cola-Cola Ltda, fabricante de adesivos industriais, declara que todos os seus processos devem ser estabelecidos de maneira segura e apropriada, assegurando a preservao do meio ambiente, e a proteo de todos os seus colaboradores e da comunidade.Somos uma empresa comprometida com a melhoria contnua em todos os seus aspectos referentes SST, assegurando:A implementao e manuteno do sistema de gesto de SST e meio ambiente;O fornecimento de recursos necessrios ao atingimento dos objetivos e metas relativos ao sistema de gesto de SST e meio ambiente;O atingimento da melhoria contnua de processos e produtos, visando a preveno de acidentes;A promoo da conscientizao e comprometimento de seus colaboradores;A manuteno de uma comunicao eficiente com a comunidade e autoridades.O cumprimento de todos os requisitos legais aplicveis a seus processos e produtosAssinatura da diretoria
IDENTIFICAO DE PERIGOS, AVALIAO E CONTROLE DE RISCOS
Perigo: fonte ou situao com potencial de provocar danos humanos em termos de leso ou doena, ou uma combinao destasOu seja, perigo uma fonte ou situao com potencial de provocar acidentes
Risco: combinao da probabilidade e das conseqncias de ocorrer um evento perigoso
Ou seja, um perigo pode ter um risco alto ou baixo.
Tomando por base o pressuposto de que impossvel ocorrer um acidente e suas conseqncias sem a presena de um perigo, as empresas devem buscar o total conhecimento dos perigos existentes em suas instalaes.
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Origem: operao, processo, trabalho
Identificar os perigos
Avaliar o risco
aceitvel? Definir medidas de controle
Aplicar medidas de controle
monitorar
Medidas eficazes ?
fim
N
S
S
N
FLUXOGRAMA PARA CONTROLE DE RISCOS
ANLISE PRELIMINAR DE RISCOS
Tambm chamada Anlise Preliminar de Perigos ou Anlise de Riscos Operacionais.
Foi desenvolvida pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos para identificar pontos vulnerveis de uma instalao e de um processo, assim como definir medidas para a preveno de acidentes.
Passos para uma APR:1. Definir o processo ou operao a ser estudado2. Subdividir em etapas ou atividades3. Selecionar uma etapa ou atividade4. Definir os perigos existentes na etapa ou processo5. Definir os possveis danos para cada perigo identificado6. Identificar as medidas de controle existentes7. Avaliar os Riscos8. Definir medidas de controle adicionais, observando o resultado da
avaliao de riscos 9. Priorizar aes
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AVALIAO DOS RISCOS (Utilizar a Matriz com a Escala para Avaliao de Riscos)
Definir/pontuar a probabilidade de ocorrncia do evento perigoso.
Definir/pontuar a gravidade da ocorrncia do evento perigoso.
Definir o risco como sendo o resultado da multiplicao da probabilidade pelagravidade da ocorrncia do evento perigoso:
R = P x G onde,
R= Risco
P= Probabilidade
G= Gravidade
Escalas para Avaliao de Riscos
ALTA (3) esperando que ocorraMDIA (2) pouco provvel que ocorraBAIXA (1) improvvel que ocorra
ALTA (3) morte/leses graves ou incapacitantes/ doenas graves que diminuem a vida
MDIA (2) problema de sade levando a incapacidade permanente de pequeno porte / leses leves
BAIXA (1) incmodo ou irritao / problema de sade levando a desconforto temporrio
crticomoderadoaceitvel
3
2
1
6
4
2
9
6
3
baixa mdia alta
alta
mdia
baixa
PROBABILIDADE
G
R
A
V
I
D
A
D
E
RISCO = P x GEscala de probabilidade
Escala de gravidade
Na avaliao dos riscos considerar a existncia dos controles (se houver)
APR ANLISE PRELIMINAR DE RISCOSPROCESSO: ETAPA OU ATIVIDADE:
EVENTO PERIGOSO
DANOS
P G RISCO CONTROLES EXISTENTES CONTROLES ADICIONAIS RESP. PRAZO OBSERVAES
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Evento perigoso
Exemplos de eventos, causas e conseqncias
causa Conseqnciavazamento Rompimento de mangote Danos a integridade
fsica
Iluminao inadequada Condies de Iluminamento Fadiga Visual - queda produtivi//vazamento de gas falha equipamento leses gravesquebra empilhadeira rompimento mangueira hidrulica leso corporal
passar embaixo de carga suspensa falha humana leso corporal
Rudo Agente Ambiental surdez ocupacionalvazamento de soda rompimento de mangueira queimaduras
Queda / trabalho em altura falta de guarda corpo leso corporal
exploso falha de instrumento, falha operacional
leso corporal / danos a propriedade
contato com paciente agentes biolgicos doenas infecciosas
Anlise de Riscos Operacionais ARO pgina
Operao/trabalho:__________________________________________Mquinas, Ferramentas, Materiais:_____________________________Equipamentos de Proteo Coletiva (EPC):_______________________Equipamentos de Proteo Individual (EPI):______________________Local:______ Data:______ Hora Incio:______ Hora Fim:___________
Passos da operao Perigos Medidas/Precaues
Assinaturas: Supervisor: SHE:
Modelo Simplificado de Anlise de Riscos
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Origem: operao, processo, trabalho
Identificar os perigos
Avaliar o risco
Aceitvel? Definir medidas de controle
Aplicar medidas de controle
monitorar
Medidas eficazes ?
fim
N
S
S
N
origensIdentificar legislaes
Avaliar aplicabilidade
Aplicvel?
Fim
Exigncias Legais e outras
OBJETIVOS E PROGRAMAS DE GESTO DA SSTOHSAS 18001 define no requisito 4.3.3 a necessidade de estabelecimento de objetivos, e o requisito 4.3.4 aponta a necessidade de programas de gesto da SST para alcan-los.Programas = Planos
Poltica SST
Objetivo 1
Objetivo 2
Objetivo n
Plano 1
Plano 2
Plano n
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Pontos a serem considerados na definio dos objetivos:Recursos
Opes tecnolgicas existentesResultados de anlise de exigncias legais e outrasResultados da identificao de perigos e controle de riscosViso dos trabalhadores e de outras partes interessadasDados relativos aos acidentes, quase-acidentes, condies inseguras e atos insegurosExemplos:
Objetivo Meta IndicadorReduzir o nmero de acidentes
Reduzir atividades risco moderado
Implementao de melhorias/reduo de condies inseguras
Implementao de ARO nas atividades de manuteno
No mnimo 50% at dez13 (ref. 2012)
No mnimo 10 atividades at dez/13
No mnimo 30% das condies inseguras apontadas at dez12
No mnimo 50% das atividades
Nmero de acidentes (referncia 2012)
Nmero de atividades risco moderado constantes no report 2012
Nmero de condies inseguras apontadas
% de atividades com ARO at dez13
Cada meta apontada dever gerar um Plano de Ao (Programa de Gesto da SST)Exemplo:
Programa de Gesto da SST Objetivo 2
Objetivo: reduzir atividades risco moderado
Meta:no mnimo 10 atividades at dez13
Indicador:Nmero de atividades risco moderado constantes no report 2012
Descrio Prazo Responsvel
Estudar a troca de perxido por formol no tratamento de efluentesInstalar sistema de eliminao de poeiras e odores na planta OxiAdequar CCMs de forma a permitir travamento eltrico de motores com cadeado, assim como procedimento de redundncia de travamento
At maio13
At nov13
At dez13
P&D + Eng. Proc.
Engenharia
Engenharia
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SGSST ESTRUTURA E RESPONSABILIDADEA eficincia do SGSST depende das aes de cada um dos trabalhadores da empresa.Dessa forma todas as responsabilidades e autoridades devem ser claramente definidas e comunicadas para que cada um saiba como deve proceder em relao SSTNR-04 criou os Servios Especializados em Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho/SEESMT e define o dimensionamento da equipe em funo do nmero de trabalhadores e do grau de risco das atividades desenvolvidas pela empresa.Com a NR-04 tambm criou-se uma viso distorcida de que SST com a SEESM, e s com esta equipe. A implementao do SGSST deve buscar acabar com este paradigma e isto feito atravs da definio clara e formal das funes e responsabilidades de cada um na organizao no que tange a SST.Instrumentos: Manual de descrio de funes, matrizes de responsabilidades, organogramas, procedimentos de trabalho, etc.
TREINAMENTO, CONSCIENTIZAO E COMPETNCIAAcidentes e Erros Humanos: quase todos os acidentes so decorrentes de um erro humano
O erro humano pode no ser cometido pela pessoa diretamente envolvida no acidente, mas sim pelos responsveis pelo projeto do ambiente de trabalho, pelo trabalhador que fabricou o equipamento usado, pelo responsvel pela manuteno, etc.
Os erros humanos acontecem das seguintes maneiras:Procedimentos no seguidosExecuo de uma atividade no requeridaFalha em reconhecer uma condio inseguraDeciso incorreta ao responder a um problemaPlanejamento deficiente de atividades
A minimizao dos erros acontece atravs da competncia para o trabalho
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Fontes para identificao das competncias necessrias para cada cargo
Demandas relacionadas aos objetivos do SGSSTRequisitos legaisProcedimentos de seguranaDefinio das responsabilidades e funesResultados das avaliaes de desempenhoIdentificao de perigos e avaliao de riscosAlteraes em processos, equipamentos e ferramentas
As competncias devem ser estabelecidas e documentadas em relao a:Educao: nvel escolarTreinamento: cursos tericos e prticos realizados Experincia: tempo de experincia em determinada funo
Treinamentos devem:
Ser realizados antes e durante o incio das atividades e programas de reciclagem devem ser previstosSer prticosComtemplar os princpios bsicos da SST e demonstrar prticas segurasSer realizados de forma integrada aos treinamentos da produo
A Conscientizao deve contemplar:
Poltica SST, procedimentos e os requisitos do SGSSTConhecimento dos perigos e riscos de seu ambiente de trabalho e os que so decorrentes de suas atividadesBenefcios do comportamento seguroConhecimento das suas funes e responsabilidadesConsequncias de comportamento inseguro
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CONSULTA E COMUNICAOO apoio, empenho, conhecimento e experincia dos trabalhadores so recursos valiosos para o desenvolvimento/aperfeioamento do SGSST. fundamental a participao ativa dos trabalhadores na identificao de perigos e nas discusses das medidas de controleA eficcia da comunicao um elemento essencial para o bom desempenho do SGSST, pois se o fluxo de informaes for interrompido, ser difcil que as gerncias e diretorias tomem decises acertadas, assim como, ser difcil tambm para os trabalhadores cumprirem as suas funes corretamente.A empresa deve desenvolver um procedimento que estabelea a sistemtica para assugurar uma boa comunicao.Tal procedimento deve assegurar os seguintes elementos:Identificar as necessidades de informaoTornar as informaes compreensveis para todos os nveis da organizaoAssegurar fluxo de informaesAssegurar que as lies aprendidas sobre acidentes e quase-acidentes sejam difundidas, compreendidas e assimiladas Estimular a gerao de idias e sugestes por parte dos funcionrios
FLUXO DE INFORMAES NO SGSST
DIRETORIAS E GERNCIAS
PARTES INTERESSADASTRABALHADORES
Informaes
informaes
informaes
Partes interessadas: clientes, fornecedores, subcontratados, visitantes, etc
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fluxo informaes Meio de comunicao
Empresa->MTE
Empresa->DRT
Sindicatos->empresa
DRT->empresa
Empresa->subcontratados
Empresa->subcontratados
Consulta sobre novas leis e normas a serem contemplados pelo SGSST
Dvidas sobre a interpretao de exigncias legais
Dvidas de sindicatos dos trabalhadores
Identificao de deficincias da empresa no cumprimento da legislao
Procedimentos de SST a serem seguidos na atividade
Esclarecimento das responsabilidades do subcontratado quanto a SST
Acesso ao site www.mte.gov.br
Telefone e cartas
Reunies formais, visitas aos locais de trabalho
Notificaes formais
Treinamento nos procedimentos de SST
Contratos de prestao de servios
Exemplos de comunicao com partes interessadas
OS SGSSTs no podem ser constitudos apenas por procedimentos, formulrios, EPIs, etc. preciso ter:Funcionrios CONSCIENTIZADOSFuncionrios com as COMPETNCIAS necessriasFuncionrios INFORMADOS (COMUNICAO)Funcionrios que participem das decises (CONSULTA)
PESSOAS
COMUNICAO E CONSULTA
CONSCIENTIZAO
COMPETNCIA
AES
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DOCUMENTAO E CONTROLE DE DOCUMENTOS
POLTICA DE SSTOBJETIVOS DE SSTMANUAL DE SGSST
NVEL ESTRATGICO
PROGRAMA DE PLANOSGESTO DE SST DE
EMERGNCIANVEL TTICO
Procedimentos Operacionais
Instrues de Segurana
Formulrios
Registros de SST
Procedimentos operacionaisInstrues de SeguranaFormulrios
Registros de SST
NVEL OPERACIONAL
Observaes importantes sobre o Controle de Documentos
O objetivo da documentao dar apoio ao SGSST e no dirigi-lo.A documentao deve ser a mnima necessria para a operacionalizao, manuteno e melhoria do sistema.A documentao no deve tornar o SGSST lento e burocrtico.Os documentos no devem ser considerados imutveis e sim dinmicos, de forma a possibilitar a incorporao de novos conhecimentos de forma contnua.Documentos eletrnicos podem ser utilizados
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CONTROLE OPERACIONAL
IDENTIFICAO DE PERIGOS
AVALIAO DE RISCOS
PROCESSO
CONTROLES
OPERACIONAIS
OBJETIVO: ELIMINAR PERIGOS OU REDUZIR RISCOS ATRAVS DOS CONTROLES OPERACIONAIS ADEQUADOS
Para definir controles operacionais, diversos fatores devero ser considerados:Nvel de risco existenteCustos para implementao dos controlesPraticidadePossibilidade de introduzir novos riscosNmero de pessoas expostas ao perigoExigncias legaisExigncias de clientesHistrico de acidentes e quase-acidentes
O processo de definio de controles deve sempre levar em conta: a fonte, o meio e o homem
REGRA GERAL: OS CONTROLES DEVEM ESTAR O MAIS PRXIMO POSSVEL DAS FONTES
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EFICINCIA
FONTE MEIO HOMEM
CONTROLES OPERACIONAIS
CONTROLE OPERACIONAIS
CONTROLES OPERACIONAIS
EFICINCIA DOS CONTROLES OPERACIONAIS
CONTROLES SOBRE AS FONTES
OBJETIVO: ELIMINAR OU REDUZIR PERIGOSEXEMPLOS:Eliminao da necessidade de um equipamento cortante em uma determinada atividade;Eliminao de atividades em que o trabalhador esteja exposto a altura;Eliminao do uso de produtos inflamveis, explosivos e txicos;Reduo do nmero de trabalhadores expostos a altura;Aquisio de equipamentos com menor nvel de rudo;Reduo do tempo de exposio a produtos inf;amveisUtilizao de produtos menos txicos ou explosivos
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CONTROLES SOBRE O MEIO
OBJETIVO: CRIAO DE BARREIRAS PARA PREVENIR QUE O HOMEM FIQUE EXPOSTO A UM DETERMINADO PERIGOEXEMPLOS:Colocao de cercas prximas prximas a reas de movimentao de cargas;Instalao de intertravamentos em equipamentos;Colocao de barreiras acsticas em fontes de rudo;Guarda-corpos de escadas e periferia de lajes;Dispositivos de proteo de mquinas
PRINCIPAL PROBLEMA: este tipo de controle pode ser mal dimensionado, removido ou tornadas inoperantes
CONTROLES SOBRE O HOMEM
OBJETIVO: DETERMINAR PARMETROS PARA A FORMA DE PENSAR E AGIR DOS TRABALHADORES, COM O INTUITO DE QUE OS PROCESSOS OCORRAM DE MANEIRA SEGURAEXEMPLOS:Utilizao de EPIsInstrues de segurana documentadasFolhetos orientativos
Placas de segurana
Este deve ser o ltimo recurso, somente em casos em que no possvel tornar o ambiente de trabalho intrincicamente seguro (controle sobre a fonte/meio).Razes:Uso de EPIs de forma inadequada, uso de EPIs errados, falta de EPIsFalhas no cumprimento de procedimentos
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PREPARAO E ATENDIMENTO EMERGNCIAS
Algumas verdades sobre emergncias:
O pnico a reao mais comum das pessoas quando elas se defrontam com situaes de emergncia, que requerem decises acertadas e aes imediatas;As pessoas raramente se preparam para emergncias e acabam sem saber como agir em tais situaes;A chave para lidar com emergncias saber o que fazer, pois no importa o quanto as operaes paream seguras, sempre haver a possibilidade de uma situao de emergncia;Por isso o que fazer em situaes de emergncia deve estar devidamente planejado, praticado e implementado;Ter um planejamento slido e eficaz para emergncias pode fazer a diferena entre um pequeno incidente e um acidente de propores catastrficas.
perigo situaes danosHipteses de emergncia
Objetivo do plano recursos mobilizao
reao qumica fortemente exotrmica
Perda de controle exploso vtimas/incndio/gases
DEFINIO DE HIPTESES DE EMERGNCIA
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Fornecer materiais e equipamentos
Fornecer pessoas habilitadas
Fornecer conhecimento
Fornecer energia
Fornecer informao
Recompor conteo
Combater agentes agressivos
Isolar reas
Evacuar pessoas
Evacuar animais
Remover equipamentos e materiais
Aplicar proteo
Reduzir energia agressiva
Reduzir exposio
Redizir ao dos agentes
Prestar socorro mdico
Fornecer informaes
Proteo de pessoas e atenuao de danos ao patrimnio e meio ambiente
PREPARAO
ATENDIMENTO OBJETIVO
(RECURSOS)
(M OBILIZAO)(M OBILIZAO)(M OBILIZAO)(M OBILIZAO)
Para implementao do Plano de Emergncia necessrio treinar todos os envolvidos nas seguintes situaes:
Novos equipamentos, materiais ou processos so introduzidos
Quando o plano foi desenvolvido
Para novos trabalhadores
Simulaes peridicas apresentaram falhas
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MEDIO E MONITORAMENTO DO DESEMPENHO DO SGSST
S possvel gerenciar aquilo que pode ser medido
Da que h 4 razes para se medir o desempenho em SST:
Prestao de contas
Saber se estamos evoluindo ou no
Corrigir desempenhos abaixo do desejado
Motivao
Exemplos de indicadores:
Ligados aos objetivos e metas de SST
Taxa de Gravidade dos acidentes
Nmero de quase-acidentes, acidentes, atos inseguros, condies inseguras, etc.
Custos de acidentes
Nmero de doenas do trabalho
Monitoramento da sade dos trabalhadores
Avaliao da eficcia de treinamentos, do nvel de limpeza das reas de trabalho, etc.
Medies do nvel de rudo, iluminao, temperatura e qualidade do ar
INDICADORES
Indicadores reativos: medem resultados aps a ocorrncia de eventos indesejveisIndicadores prativos: medem resultados em fases precoces ainda em tempo de evitar eventos indesejveis
Indicadores proativos
Indicadores reativos
material
pessoas
meio
medida
mtodo
mquina
ACIDENTESQUASE-ACIDENTESDOENAS DO TRABALHO
APRENDENDO COM OS SINAIS APRENDENDO COM OS ERROS
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Controle de documentos
Registros de treinamentosRelatrios de inspeo de seguranaRelatrios de investigao de acidentesRegistros de entrega de EPIsResultados de verificao de equipamentosAtas de reunio
Considerar: legibilidade, facilidade de recuperao, proteo dos documentos e tempo de reteno.
Controle e gesto de registros
AUDITORIAS: Verificando a eficcia do sistema
A empresa deve possuir um procedimento que cubra os seguintes itens:
Definir escopo e frequncia das auditoriasMetodologias e requisitos para conduzir e relatar os resultadosCompetncias necessrias dos auditores
MELHORIA CONTNUA DEVE SER INCORPORADA NA FILOSOFIA DO SGSST (com registros)
ANLISE CRTICA DA ALTA ADMINISTRAO (enfatizando o comprometimento)
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ERGONOMIA CONCEITOS BSICOS
Desenvolveu-se durante a II Guerra Mundial (1939-1945) para resolver problemas causados pela operao de equipamentos militares. Estes esforos foram aproveitados pela indstria ps-guerra.Na Inglaterra passou a chamar-se Ergonomia e em 1949 fundou-se a primeira Sociedade de Pesquisa em Ergonomia.Em 1961 foi criada a Associao Internacional de Ergonomia envolvendo 40 pases, tendo hoje um total de 19.000 scios.No Brasil temos a Associao Brasileira de Ergonomia ABERGO, cujo website www.abergo.com.br (fundada em 1983 e filiada a ABERGO).O termo Ergonomia vem do grego:Ergon (trabalho) e nomos (regras)Nos Estados Unidos tambm chamada de Human Factors.Resumidamente pode-se dizer que Ergonomia uma cincia aplicada ao projeto de mquinas, equipamentos, sistemas e tarefas, com o objetivo de melhorar a segurana, sade, conforto e eficincia no trabalho.
Ergonomia uma disciplina cientfica que estuda as interaes dos homens com outros elementos do sistema, fazendo aplicaes da teoria, princpios e mtodos de projeto, com o objetivo de melhorar o bem-estar humano e o desempenho global do sistema.
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A Ergonomia estuda vrios aspectos:
Postura e Movimentos Corporais (sentado, em p, empurrando, puxando, levantando cargas)
Fatores Ambientais (rudos, vibraes, iluminao, clima, agentes qumicos)
Informao (captadas pela viso, audio e outros sentidos)
Organizao do trabalho
A Ergonomia tem um carter multidisciplinar (se apoia em vrias reas do conhecimento humano)A grande mxima da Ergonomia a adaptao do posto de trabalho e do ambiente s caractersticas e necessidades do trabalhador.Muitos acidentes so causados pelo relacionamento inadequado entre os operadores e suas tarefas.A probabilidade de ocorrncia de acidentes e erros pode ser reduzida quando se consideram adequadamente as capacidades e limitaes humanas e as caractersticas do ambiente, durante o projeto do trabalho.
Exemplos:
Dores do sistema msculo-esqueltico (principalmente dores nas costas) e aquelas psicolgicas (estresse, por exemplo) constituem a mais importante causa de absentesmo e de incapacitao para o trabalho.O fogo domstico um caso conhecido de frequentes erros devido ao relacionamento ambguo entre os botes e os queimadores.Imagine um sistema complexo como um centro de controle de uma usina nuclear
Alguns conhecimentos em Ergonomia foram convertidos em normas oficiais:NR17- Ergonomia, portaria 3.214 de 8/6/1978 do Ministrio do Trabalho, modificada pela portaria 3.751 de 23/11/1990.
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POSTURA E MOVIMENTO
A postura e movimento corporal tm grande importncia na Ergonomia. Tanto no trabalho como na vida cotidiana, eles so determinados pela tarefa e pelo posto de trabalho.Posturas e movimentos inadequados produzem tenses mecnicas nos msculos, ligamentos e articulaes, resultando em dores no pescoo,costas, ombros, punhos e outras partes do corpo.Muitos princpios de postura e movimento derivam-se de conhecimentos das reas de biomecnica, fisiologia e antropometria.
BIOMECNICAaplicam-se as leis fsicas da mecnica ao corpo humano
Os princpios mais importantes da biomecnica para a Ergonomia so:As articulaes devem ocupar uma posio neutraExemplos de ms posturas: braos erguidos, perna levantada, cabea abaixada e tronco inclinado
Conserve os pesos prximos ao corpo: quanto mais afastado o peso estiver, mais tensionados estaro os braos e o corpo pender para a frente.Evite curvar-se para a frente: a tenso ser maior na parte inferior do tronco, onde surgem as doresEvite inclinar a cabea: a cabea de um adulto pesa de 4 a 5 kg. Quando se inclina a cabea a mais de 30 graus para a frente, os msculos do pescoo so tensionados e comeam a provocar dores na nuca e nos ombros.Evite tores do troncoEvite movimentos bruscos que produzem picos de tensoAlterne posturas e movimentos: nenhuma postura ou movimento repetitivo deve ser mantido por um longo perodo de tempo. Exemplo: trabalhadores de produo podem ser deslocados periodicamente para outras tarefas.Restrinja a durao do esforo muscular contnuo:Exemplo: esforo muscular de 100% no deve durar mais de 0,1 minuto
esforo muscular de 10% no deve exceder 45 minutosesforo muscular de 50% no deve exceder 1 minuto
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Previna a exausto: um msculo exausto requer cerca de 30 minutos para recuperar 90% de sua capacidade.Pausas frequentes e curtas so melhores
FISIOLOGIAPode estimar a demanda de
energia do corao e pulmes exigida para um esforo muscular
Tarefas que no causam fadiga por esgotamento energtico no excedem 250 watts (3.575 kcal/min). So chamadas tarefas leves.A cifra acima inclui a chamada energia correspondente ao metabolismo basal. Esta possui o valor de 80 watts (1.144 kcal/min). O corpo necessita desta energia apenas para manter as funes vitais, sem realizar nenhum trabalho externo.
Trabalhos pesados (energia gasta maior que 250 watts) exigem pausas para recuperao
atividade Gasto energtico
Andar a 4 km/h com peso de 30 kg 370 watts
Levantar peso de 1 kg, 1 vez/seg 600 watts
Correr a 10 km/h 670 watts
Pedalar a 20 km/h 670 watts
Subir escada de 30 degraus, 1 km/h 960 watts
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ANTROPOMETRIAOcupa-se das dimenses e propores do corpo humano
Os princpios antropomtricos que interessam Ergonomia so:
Considere as diferenas individuais do corpo: os projetistas dos postos de trabalho, mquinas e mveis, devem considerar sempre que existem diferenas individuais entre os usuriosExemplo: uma sada de emergncia deve ter sua largura dimensionada para o extremo superior. Se fosse dimensionada pela mdia, 50% da populao ficaria entalada.Use tabelas antropomtricas adequadasAs tabelas antropomtricas apresentam as dimenses do corpo, pesos e alcances dos movimentos. Referem-se sempre a uma determinada populao e nem sempre podem ser aplicadas outras populaes.
Tipo de trabalho
Posto fixo Posto mvel
Trabalho leve Trabalho pesado
Com espao para as pernas
Sem espao para as pernas
Poucos levantamentos (at 10/hr)
Muitos levantamentos (mais de 10/hr)
Trabalho sentado Trabalho em p
Com selim para apoio Trabalho em p
Roteiro para selecionar postura bsica
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POSTURAS DE MOS E BRAOS
O trabalho prolongado, usando mos e braos em posturas inadequadas, pode produzir dores nos punhos, cotovelos e ombros.Em casos mais graves podem surgir leses por traumas repetitivos, conhecidas como LER leses por esforos repetitivos, tambm chamadas de DORT doenas osteomusculares relacionadas ao trabalho.Selecione a ferramenta correta: o punho deve fivar alinhado com o antebrao no uso de ferramentas manuais.Alivie o peso das ferramentas: as ferramentas manuais no devem exceder 2 kg. Ferramentas mais pesadas devem ficar suspensas por contrapesos ou molas.Faa manuteno peridica das ferramentas: exemplo, facas e tesouras sem fio exigem muito mais esforo. Alm disso, consomem mais energia e aumentam os rudos, vibraes e riscos de acidentes.
MOVIMENTOS LEVANTAMENTO DE CARGASRestrinja o nmero de tarefas que envolvam a carga manual / o ritmo de trabalho deve ser determinado pelo prprio trabalhadorDeve-se evitar situaes em que o ritmo de trabalho seja imposto pela mquina, pelos colegas ou superioresCrie condies favorveis para o levantamento de cargas
Levantamento manual de cargas at 23 kgCarga prxima ao corpo (distncia da projeo horizontal entre a mo e o tornozelo com cerca de 25 cm)A carga deve estar colocada sobre uma bancada de 75 cm de altura antes de comear o levantamento
O deslocamento vertical da carga no deve exceder 25 cmDeve ser possvel segurar a carga com as duas mosA carga deve ser provida de alas ou furos laterais para encaixe dos dedosO tronco no deve ficar torcido durante o levantamentoA frequncia dos levantamentos no deve ser superior a 1 por minutoA durao do levantamento no deve ser maior que 1 hora, e deve ser seguida de um perodo de descanso (ou tarefas mais leves) de 120% da durao da tarefa de levantamentoSomente nas condies acima, uma pessoa pode levantar 23 kg. Se estas condies no puderem ser atendidas use a equao de NIOSH para estimar a carga mxima
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EQUAO DE NIOSH PARA ESTIMAR A CARGA MXIMA
A equao de NIOSH foi desenvolvida pelo National Institute for Occupational Safety and Health dos Estados Unidos.
Carga Mxima = 23 kg x CM x CH x CV x CF x CD x CA
Onde:CM coeficiente de manuseioCH coeficiente de distncia horizontalCV o coeficiente de distncia verticalCF o coeficiente de frequnciaCD o coeficiente de deslocamento verticalCA o coeficiente de assimetria
H: distncia horizontal entre a pessoa e a carga (cm)V: Distncia vertical do piso at o ponto mais alto de elevao da carga (cm)F: frequncia (levantamentos por minuto)A: fator de assimetria (graus)M: fator de manuseio (fcil, mdio, difcil)D: deslocamento vertical da carga
Referncia: Ergonomia Bsica Jan Dul, pginas 28 e 29
FATORES AMBIENTAIS
Em geral, h 3 tipos de medidas que podem ser aplicadas para reduzir ou eliminar os efeitos nocivos dos fatores ambientais:
Na fonte eliminar ou reduzir a emisso de poluentes;Na propagao entre a fonte e o receptor isolar a fonte e/ou a pessoa;No nvel individual reduzir o tempo de exposio ou usar EPIs.
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RUDOS
Nveis elevados de rudos no ambiente de trabalho podem perturbar, e com o tempo, provocar surdez.Estes efeitos podem ser reduzidos fixando-se limites mximos permitidos para os rudos.Os nveis de rudo so medidos em decibis ou Db(A).
Tipo de Rudo dB(A)Motor a jato a 25 mAvio a jato partindo a 50 mGrupo de msica pop
Conversa em voz baixa
Sala em silncio, folhas caindo
130
20
120
110
50
Mantenha o nvel de rudo abaixo de 80 dB(A)
Um rudo acima de 80 dB(A), durante oito horas de exposio, pode provocar surdezNvel mximo recomendado para 8 horas de exposio: 80 dB(A)A cada aumento de 3 dB(A), deve haver uma reduo no tempo de exposio pela metadeEm caso contrrio providencias adicionais devero ser tomadas para proteger o trabalhador
Limite as perturbaes
Tipo de atividade dB(A)Trabalho fsico pouco qualificadoTrabalho fsico de preciso (relojoeiro)Trabalho em escritrios com conversasTrabalho rotineiro de escritrioConcentrao mental moderada (escritrio)Grande concentrao mental (projeto)Grande concentrao mental (leitura)
80706070554535
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Certo nvel de rudo benfico: o nvel de rudo no deve ser inferior a 30 decibis. Se o nvel for menor que este qualquer barulho vai sobressair-se, favorecendo a distrao
Reduo do rudo na fonte
Selecione um mtodo silensioso
Use mquinas silenciosas
Faa manuteno regular das mquinas
Confine mquinas ruidosas
Reduo do rudo pelo projeto e organizao do trabalho
Separe o trabalho barulhento do silencioso
Mantenha distncia suficiente da fonte de rudo
Use teto e piso acsticos
Use barreiras acsticas
Em ltimo caso use proteo dos ouvidos
ILUMINAO
A intensidade da luz que incide sobre uma superfcie expressa em lux.10 a 200 lux suficiente para lugares onde no h tarefas exigentes. Exemplo: corredores e depsitos.Use intensidades de 200 a 800 lux para tarefas normais. Exemplo: leitura, montagem de peas e operaes com mquinas.Use 800 a 3000 lux para tarefas especiais com foco de luz diretamente sobre a tarefa. Exemplo: inspeo de qualidade ou montagens de pequenas peas.
CLIMA
Para que o clima seja considerado agradvel, depende do tipo de atividade fsica e do vesturio. O conforto trmico depende do indivduo. Sempre que possvel, o clima deve ser regulvel para cada pessoa. Isso pode ser feito nos escritrios divididos em cubculos
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Ajuste a temperatura do ar ao esforo fsico
Tipo de trabalho Temperatura do ar (graus Celsius)
Intelectual, sentado
Manual leve, sentado
Manual leve, em pPesado
23 a 29
19 a 27
20 a 26
18 a 24
Umidade relativa no deve ser maior que 70% nem menor que 30%. O ar muito seco favorece a irritao dos olhos e mucosas, alm de produzir eletricidade esttica (risco de incndio)Evite correntes de ar. Ocorre desconforto quando a velocidade do ar maior que 0,1 m/s
SUBSTNCIAS QUMICAS
Podem estar presentes no ambiente na forma de lquidos, gases, vapores, poeiras e slidosPodem causar mal-estar ou doenas quando inaladas, ingeridas ou em contato com a pele.O efeito do contato pode ser imediato ou cumulativoAlgumas substncias so cancergenas, provocam mutaes genticas e o nascimento de pessoas com deficincias.Aplique os limites de tolerncia.
Limite de Exposio Mdia ponderada pelo tempo (TLV-TWA) a concentrao mdia ponderada pelo tempo para uma jornada de trabalho normal de 8 horas dirias e 40 horas semanais, para qual a maioria dos trabalhadores pode estar exposta, dia aps dia, sem sofrer efeitos adversos sade.Limite de Exposio Curta durao (TLV-STEL) a concentrao a que os trabalhadores podem ficar expostos contnuamente por um curto perodo de tempo (15 minutos), porm o TLV-TWA no pode ser excedido.Limite de Exposio Teto (TLV-C) a concentrao que no pode ser ultrapassada durante nenhum momento da exposio do trabalhador.
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substncia TLV - TWA STEL / TETO
cido frmico 5 ppm STEL 10 ppm
Benzeno 0,5 ppm STEL 2,5 ppm
CONTROLE DA POLUIO NA FONTE
Remova a fonte de poluioReduza a emisso na fonte / exemplo: uso de tinta com menor teor de metais pesadosIsole a fonte de poluio
VENTILAO E EXAUSTO
PROTEO INDIVIDUAL
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