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Capítulo 4 Rotina e Tempo Padrão
1. SOBREVIVÊNCIA DA EMPRESA
1.1 INTRODUÇÃO
LUCRO
INCREMENTO DE LUCRO
PREÇO DE VENDA
CUSTO REAL
CUSTO PADRÃO
− Custo Padrão é um custo à priori, baseado em padrões de trabalho;
− Custo Real é um custo à posteriori;
−O Tempo Padrão permite a distribuição racional dos custos indiretos por produtos diferen-tes com dificuldades de fabricação também diferentes.
1.2 BREAK EVEN POINT - PONTO DE EQUILÍBRIO
L
Faturamento
Custo Total =CF +CV
U$
HORASPE
P
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Capítulo 4 - 2
1.3 METODOLOGIA DE APLICAÇÃO DA RACIONALIZAÇÃO INDUSTRIAL
1. Determinação dos padrões de trabalho:
− Rotina de trabalho e tempo padrão
2. Determinação dos parâmetros que servem de base à racionalização:
− Produtividade, eficiência e eficácia;
− Carga de mão de obra e carga de máquina.
3. Análise dos parâmetros que possibilitam melhoria de método:
− Balanceamento de linha;
− Layout;
− Parâmetros de controle da produção;
− Work Sampling, etc..4. Definição do novo método;
5. Estudos de viabilidade;
6. Relatório final;
7. Acompanhamento e controle
1.4 PARÂMETROS DA RACIONALIZAÇÃO
1. Rotina de Trabalho;
2. Tempo Padrão;
3. Produtividade, Eficiência e Eficácia;
4. Carga de Mão de Obra;
5. Carga de Máquina;
6. Balanceamento de Linha;
7. Layout.
2. ROTINA DE TRABALHO
− A rotina de trabalho é uma descrição clara e objetiva do trabalho que vai ser, ou está sendorealizado;
− Rotina de trabalho é o conjunto das atividades de um determinado empreendimento e o seuseqüenciamento;
− Rotina de trabalho é o conjunto das operações de um dado processo.
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Capítulo 4 - 3
ROTINA DE TRABALHOFOLHA
01/01
VISTO J Sil va
PEÇA Trava
PRODUTO
Bancada
DESENHO BNC-1002
MP
SAE 1010
DENOMINAÇÃO
Barra
MEDIDA
2”
TT
-
TS
-
PESO BR.
200 g
PESO LÍQ.
180 g DISTRIBUIÇÃO
Produção - CQ - PCP - Custos Seç Op Descrição Mq Dp Ferr Cal tp min USI 10 Cortar no comprimento de 50 mm Serra LA01 Serra Paq 1,10
USI 20 Rebarbar Banc. - Lima - 0,80
USI 30 Furar no diâmetro de 10 mm Fur HA15 Broc P-NP 0,55
RF 40 Inspeção Banc. - - P-NP -
Total 2,45
Ø 10 mm
50 mm
2”
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Capítulo 4 - 4
2.1 EXEMPLO: EMBALAGEM DE BOMBONS
Em um setor de produção são embalados bombons em caixas específicas para essa finalidade.O funcionário 2 arma as caixas que chegam à fábrica desarmadas, para facilitar o transporte, transferin-
do-as para a bancada de trabalho, ao lado da balança. O funcionário 1 posiciona a caixa na balança ecoloca os bombons dentro, até atingir o peso desejado, fecha a caixa e a coloca na bancada ao lado.O funcionário 2 coloca as caixas prontas no estrado que é transportado para o estoque por outra pes-soa encarregada desse serviço.
BombonsCaixas Armadas Embalagem final
Estrado
Preparação das caixas
B
12
2.2 ROTINA DE TRABALHO - EMBALAGEM DE BOMBONS
OP Descrição Da Operação Fun
Armar e transportar a caixa
20 Posicionar caixa na balança,
colocar bonbons, pesar,
fechar caixa e colocá-la ao lado
Colocar Caixa no estrado30
10 02
01
02
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Capítulo 4 - 5
2.3 ANÁLISE DA OPERAÇÃO
1. Existe um método para a operação.
− Organizar os movimentos realmente necessários na melhor seqüência possível,
− Eliminar os movimentos desnecessários.
2. Não existe um método para a operação.
− É necessário determinar um método,
− Dividir a operação em elementos e organizá-los na melhor seqüência possível.
3. O método existe mas pode ser melhorado.
− É a hipótese mais freqüente,
− Se a modificação é simples, introduzir imediatamente.
4. A melhoria é viável, mas bastante complexa.− Incorre em investimentos,
− A modificação deve ser sugerida com um estudo adicional de viabilidade econômi-ca.
2.4 EXERCÍCIO: COLOCAR E RETIRAR 30 PINOS EM UMA TÁBUA PERFURADA
1. Existe um método na operação que está sendo executada?
2. O método pode ser melhorado?
3. Dividir a operação em elementos.
El Descrição da Operação
1 Com as duas mãos, um p ino em cada mão, pr eencher as coluna s de fu r os
cent r ais de baixo par a cima
2 Com o mesmo método, pr eencher as colunas de fu r os lat era is às do centr o
3 Com o mesmo método, pr eencher as colunas de fu r os externas
4 Retir ar os pin os com as duas mãos, de seis em seis, das fi leir as, de baix opara cima
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Capítulo 4 - 6
2.5 ANÁLISE DA OPERAÇÃO: FURAR NO DIÂMETRO DE 10 MM
1a Alternativa:
− El 1 - Pegar uma peça e fixar no dispositivo;− El 2 - Acionar a alavanca e furar;
− El 3 - Retirar uma peça do dispositivo e colocar ao lado.
El 1
El 2
El 3
Furadeira Manual
PeçasBrutas
PeçasProntas
2a Alternativa:
− El 1 - Pegar cinco peças e posicionar no plano da máquina;
− El 2 - Pegar uma peça e fixar no dispositivo;− El 3 - Acionar a alavanca e furar;
− El 4 - Retirar uma peça do dispositivo e colocar no plano da máquina;
− El 5 - Pegar cinco peças prontas e colocar ao lado.
El 1
El 3
El 4El 2 El 5
Furadeira Manual
PeçasBrutas
PeçasProntas
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Capítulo 4 - 7
3. DETERMINAÇÃO DO TEMPO PADRÃO
3.1 DIVISÃO DA OPERAÇÃO EM ELEMENTOS
1. Separar os elementos manuais dos elementos de máquina;2. Evitar tempos menores que 0,05 min (3 segundos): são difíceis de serem cronometrados e
ainda anotá-los na folha de estudo de tempos;
3. Separar os elementos regulares dos irregulares: Elemento Regular - trabalha com a uni-dade de produção: pegar uma peça e fixar no dispositivo. Elemento Irregular - nãotrabalha com a unidade de produção: pegar cinco peças e posicionar no plano da má-quina. Estas considerações são importantes uma vez que o tempo padrão é sempre calcu-lado por unidade de produção.
4. Pontos de leitura: pontos de leitura facilmente localizados: pancadas e outros ruídos, conta-
to da mão do operador com a peça, contato da peça com a máquina ou ferramenta, etc.− Quando inicia o movimento do elemento 1?
ú 1a Alternativa: El. 3 colocado na bancada de peças prontas;
ú 2a Alternativa: El. 5 colocado na bancada de peças prontas.
− Quando termina o movimento do elemento 1?
ú 1a Alternativa: Contato da mão do operador com a alavanca da máquina;
ú 1a Alternativa: Ruído das cinco peças sendo colocadas no plano da máquina.
3.2 SISTEMAS DE MEDIDAS DE TEMPO
30
15
60
45
50
25
100
75
50
25
100
75
167
Sexagesimal de minuto Centesimal de minuto Décimo milesimal da hora
1h =3.600 partes1 parte =1 seg1h =60 min1 min =60 partes
1h =6.000 partes1 parte =1 cent min =0,01 min1h =60 min1 min =100 partes
1h =10.000 partes1 parte =1 dec mil h =0,0001 h1h =60 min1 min =167 partes
÷0,6 ÷0,6
÷0,36
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Capítulo 4 - 8
Folha de Estudo de Tempos - Verso
El Descrição
1
2
34
5
6
7
Elementos
Obs. 1 2 3 4 5 6 7 Data
1 Folha nº
2 HAB ESF
3 S A1 S A1
4 A2 A2
5 E B1 E B1
6 B2 B27 B C1 B C1
8 C2 C2
9 N D N D
10 R E1 R E1
11 E2 E2
12 F F1 F F1
13 F2 F2
14 COND ESTAB
15 Ideal Ideal
16 Ótima Ótima
17 Boa Boa
18 Normal Normal19 Regular Regular
20 Má Má
Soma
Observações
Tempo Médio
Fator Eficiência
Tempo Normal
Fadiga
Ajustes Trocas Ferramentas
Tolerâncias Pessoais
Total de AbonosTempo Normal + Abonos
Freqüência
Tempo Padrão
Tempo Padrão:
Elementos Estranhos:
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Capítulo 4 - 9
Folha de Estudo de Tempos - Verso
El Descrição
1 Pegar cinco peças e colocar no plano da máquina
2 Pegar uma peça e fixar no dispositivo
3 Furar automático4 Retirar uma peça do dispositivo e colocar no plano da máquina
5 Pegar cinco peças no plano da máquina e colocar na bancada ao lado
6
7
Elementos
Obs. 1 2 3 4 5 6 7 Data
1 12 12 11 23 30 53 9 62 Folha nº
2 10 72 20 92 10 102
HAB ESF
3 9 111
21 13
2
11 14
3S A1 S A1
4 9 152
20 17
2
9 18
1
A2 A2
5 20 201
20 22
1
10 23
1
10 241
E B1 E B1
6 B2 B2
7 B C1 B C1
8 C2 C2
9 N D N D
10 R E1 R E1
11 E2 E2
12 F F1 F F1
13 F2 F2
14 COND ESTAB
15 Ideal Ideal16 Ótima Ótima
17 Boa Boa
18 Normal Normal
19 Regular Regular
20 Má Má
12 39 81 49 10 Soma
1 4 4 5 1 Observações
12,00 9,75 20,25 9,80 10,00 Tempo Médio
1,18 1,18 - 1,18 1,18 Fator Eficiência
14,16 11,51 20,25 11,56 11,80 Tempo Normal
5,47% 5,47% 5,47% 5,47% 5,47% Fadiga
3 % 3 % 3 % 3 % 3 % Ajustes Trocas Ferramentas
5 % 5 % 5 % 5 % 5 % Tolerâncias Pessoais
13,47 % 13,47 % 13,47 % 13,47 % 13,47 % Total de Abonos
16,06 13,06 22,97 13,12 13,38 Tempo Normal + Abonos
1/5 1/1 1/1 1/1 1/5 Freqüência
3,21 13,06 22,97 13,12 2,67 Tempo Padrão
Tempo Padrão:tp = 3,21 + 13,06 + 22,97 + 13,12 + 2,67 = 55,03 cent. Min. = 0,5503 minutos
Elementos Estranhos:
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Capítulo 4 - 10
3.3 FILTRO ESTATÍSTICO
Intervalo de confiança de 95% para considerarmos as leituras como válidas dentro da amostraconsiderada. Assim, se a leitura estiver fora do intervalo de confiança será desprezada.
VL Valor lido
X Média da amostra ∑=n
1iVL
n
1X
n Número de elementos da amostra
0e Extremidade do intervalo de confiançan
96,1e0σ
=
σ Desvio padrão da amostra 2σ=σ ( )∑ −=σn
1
2i
2 XVLn1
Intervalo de Confiança:
[ ]00 eXVLeX +≤≤−
de modo que:
Pr [ ]00 eXVLeX +≤≤− = 95%
ü Fazer um tracking de modo que os valores lidos fiquem dentro do intervalo de confiança.Os valores fora do intervalo de confiança são eliminados e uma nova média é calculada
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Capítulo 4 - 11
3.4 AVALIAÇÃO DO RITMO DE TRABALHO
TABELAS
CLASSIFICAÇÃO HABILIDADE ESFORÇO FRACA Não adaptado ao trabalho, co-
mete erros e seus movimentossão inseguros.
Falta de interesse ao trabalho eutiliza métodos inadequados.
R EGULAR Adaptado relativamente ao tra- balho, comete erros e seus mo-vimentos são quase inseguros.
As mesmas tendências, porémcom menos intensidade.
NORMAL Trabalha com exatidão satisfató-ria e ritmo se mantém razoavel-mente constante.
Trabalha com constância e seesforça razoavelmente.
BOA Tem confiança em si mesmo eritmo se mantém constante comraras hesitações.
Trabalha com constância e con-fiança, muito pouco ou nenhumtempo perdido.
EXCELENTE Precisão nos movimentos, ne-nhuma hesitação e ausência deerros.
Trabalha com rapidez e commovimentos precisos.
SUPERIOR Movimentos sempre iguais, me-cânicos, comparáveis ao de umamáquina.
Se lança numa marcha impossí-vel de manter. Não serve paraestudo de tempos.
HABILIDADE VALORES FE S E B N R F
A1 A2 B1 B2 C1 C2 D E1 E2 F1 F2
ESFORÇO 0,15 0,13 0,11 0,08 0,06 0,03 0,00 -0,05 -0,10 -0,16 -0,22
S A1 0,13 1,28 1,26 1,24 1,21 1,19 1,16 1,13 1,08 1,03 0,97 0,91A2 0,12 1,27 1,25 1,23 1,20 1,18 1,15 1,12 1,07 1,02 0,96 0,90
E B1 0,10 1,25 1,23 1,21 1,18 1,16 1,13 1,10 1,05 1,00 0,94 0,88B2 0,08 1,23 1,21 1,19 1,16 1,14 1,11 1,08 1,03 0,98 0,92 0,86
B C1 0,05 1,20 1,18 1,16 1,13 1,11 1,08 1,05 1,00 0,95 0,89 0,83C2 0,02 1,17 1,15 1,13 1,10 1,08 1,05 1,02 0,97 0,92 0,86 0,80N D 0,00 1,15 1,13 1,11 1,08 1,06 1,03 1,00 0,95 0,90 0,84 0,78R E1 -0,04 1,11 1,09 1,07 1,04 1,02 0,99 0,96 0,91 0,86 0,80 0,74
E2 -0,08 1,07 1,05 1,03 1,00 0,98 0,95 0,92 0,87 0,82 0,76 0,70
F F1 -0,12 1,03 1,01 0,99 0,96 0,94 0,91 0,88 0,83 0,78 0,72 0,66F2 -0,17 0,98 0,96 0,94 0,91 0,89 0,86 0,83 0,78 0,73 0,67 0,61
OBJETIVO
− Normalização do tempo médio cronometrado
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Capítulo 4 - 12
FATOR EFICIÊNCIA
− Função da Habilidade e Esforço
ú Habilidade: destreza na execução da tarefa;
ú Esforço: vontade, empenho na realização da tarefa.
CÁLCULO DO FATOR EFICIÊNCIA
Habilidade Esforço f Hab f Esf Soma FE
B1 B2 + 0,11 + 0,08 + 0,19 1,19B2 F1 + 0,08 - 0,12 - 0,04 0,96D E2 0,00 - 0,08 - 0,08 0,92
EXERCÍCIO: CALCULAR O FATOR EFICIÊNCIA
Habilidade Esforço f Hab f Esf Soma FE
B1 B2B2 F1D E2
A1 F2D DB2 E2
D E2
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Capítulo 4 - 14
CÁLCULO DA FADIGA QUANDO EXISTE TEMPO AUTOMÁTICO
1. Fadiga mental e física:
− Fadiga Mental M 1,80%
− Fadiga Física M 5,40%
Subtotal 7,20%
2. Recuperação da Fadiga:
− Tempo de ciclo (11,51 + 20,25 + 11,56) 43,32 cent. minutos
− Tempo de recuperação 20,25 cent. minutos
− % de tempo (20,25/43,32) 47%
− Fator de recuperação 0,263. Abono por fadiga:
− Fadiga líquida 7,20 x 0,26 1,87%
− Abono por monotonia 3,60%
Total 5,47%
CÁLCULO DA FADIGA QUANDO NÃO EXISTE TEMPO AUTOMÁTICO
Abono por fadiga:
− Fadiga Mental M 1,80%
− Fadiga Física M 5,40%
− Monotonia 3,60%
Total 10,80%
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Capítulo 4 - 15
3.6 AJUSTE E TROCA DE FERRAMENTAS
OBSERVAÇÕES
1. A troca de ferramentas e o ajuste de máquinas são tarefas distribuídas aos preparadores de
máquinas, sem acarretar desperdício de tempo por parte do operador, ocupado em outratarefa. Quando tais ajustes são confiados ao operador, devem ser tratados como demorase cobertos por tolerâncias;
2. As tolerâncias para esse grupo de demoras devem ser estabelecidas através delevantamento estatístico e com base nos pareceres dos técnicos e supervisores. A tabelaapresentada tem apenas valor informativo e poderá servir como base para a aplicação dastolerâncias.
TABELAS
Máquina Tipo Tol. % Máquina Tipo Tol. %Paralelo 4 Alternativa 2Revólver Horizontal 5-8 Serra Circular 2
Torno Revólver Vertical 5-8 Especial 2Automático 12 De fita 2Especial 5 Sem Centros 8Copiador 4 Retificadora Especial 5Horizontal 2 Para Ø Internos 3Vertical 2 De Bancada 5
Fresadora Universal 2 De Coluna 5Pantográfica 2 Rosqueadeira De Rolos 2Especial 2 Especial 3Manual 3 Pneumática 5De Bancada 3De Coluna 3 Aparelho Pontos 3
Furadeira Radial 3 de Oxiacetilênica 8De Col. Plurimandril 5-10 Solda Elétrica 5Especial 5Múltipla 12 Presso Alumínio 5
Injetora Poliestireno 4 Fusão Silumin 5Baquelite 4 Zamak 8
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Capítulo 4 - 16
4. OBSERVAÇÕES FINAIS
1. A folha de estudo de tempos prevê um espaço para anotação de todos os elementos estra-
nhos ocorridos durante a cronometragem, como por exemplo, uma peça que cai, falta deenergia, quebra de ferramenta, etc.;
2. Condições e estabilidade da operação estão vinculadas a fatores externos que modificamo ritmo de trabalho, afetando o tempo padrão;
− Condições da operação: iluminação, higiene, segurança, etc.;
− Estabilidade da operação: regulagem, rotação, lubrificação, etc.;
3. A operação realizada em condições e estabilidade ideais decrescem o tempo padrão devalores muito pequenos; daí ser mais racional levar as condições e estabilidade da opera-ção para parâmetros considerados normais dentro da empresa;
4. Há a necessidade do preenchimento da frente da folha de estudo de tempos e algumastransformações são importantes:
− pc h tp min pc/ [ / ]=60
− Tempotp [min
/ . .1000 1000 pcs/ pc]
60 [horas / 1.000 pcs]= ×
− Exemplos:
0,25 min/pç 240 pç/h 4,17 horas /1.000 pç
12 min/pç 5 pç/h 200 horas/1.000 pç
1,20 min/pç 72 pç/h 20 horas/1.000 pç
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Capítulo 4 - 18
5. EXERCÍCIO
Considere a operação esquematizada a seguir e os dados cronometrados. Calcule o tempo pa-drão da operação, a produção horária, o tempo por 1.000 peças, taxa de utilização do operador e damáquina.
Informações adicionais para o cálculo:
1. Adotar grau médio para o cálculo da fadiga física e mental;
2. Os dados estão em centésimos de minuto;
3. Condições e estabilidade de operação: normais;
4. Habilidade do operador: Boa - nível C1;
5. Esforço do operador: Bom - nível C1;
6. Elemento 3 da operação: Manual.
El. 1 El. 2El.3
El.4 El.5
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Capítulo 4 - 19
Folha de Estudo de Tempos - VersoEl Descrição
1 Pegar 15 peças e colocar no plano da máquina
2 Pegar 1 peça e fixar no dispositivo
3 Furar no diâmetro de 08 mm
4 Soltar peça do dispositivo e colocar no plano da máquina5 Colocar 15 peças na caixa ao lado
6
7
Elementos
Obs. 1 2 3 4 5 6 7 Data
1 15 21 30 35 Folha nº
2 40 48 54 HAB ESF
3 59 67 72 S A1 S A1
4 82 90 95 A2 A2
5 101 110 115 E B1 E B1
6 121 130 135 B2 B2
7 140 148 154 B C1 B C18 159 167 172 C2 C2
9 177 190 195 N D N D
10 201 210 215 R E1 R E1
11 221 230 235 E2 E2
12 240 248 254 F F1 F F1
13 259 267 272 F2 F2
14 277 285 295 COND ESTAB
15 301 310 315 325 Ideal Ideal
16 340 345 353 358 Ótima Ótima
17 364 373 378 Boa Boa
18 383 389 398 Normal Normal
19 403 412 417 Regular Regular
20 422 430 436 Má Má
Soma
Observações
Tempo Médio
Fator Eficiência
Tempo Normal
Fadiga
Ajustes Trocas Ferramentas
Tolerâncias Pessoais
Total de Abonos
Tempo Normal + AbonosFreqüência
Tempo Padrão
Tempo Padrão:
Elementos Estranhos:
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Capítulo 4 - 21
O produto de maior tempo padrão é considerado como sendo aquele que possui a maior difi-culdade de fabricação, ou seja dificuldade de fabricação 1. Os demais produtos terão as suas dificul-dades de fabricação explicitadas como frações da unidade. Nestas condições é possível determinar o
custo indireto da alíquota produzida:
Produto Alíquota Produção (unid) Produção (alíquotas)
A 0,773 1.000 773
B 1 500 500
C 0,181 5.000 905
Alíquotas produzidas 2.178
Assim, o custo indireto da alíquota produzida pode ser calculado em R$ 50.000,00/2.178 alí-quotas, ou seja R$ 22,96/alíquota. A distribuição dos gastos indiretos dos produtos produzidos ficafacilmente determinada:
Produto Alíquota Gasto/Alíquota Gasto/Produto Produção Gasto Total
A 0,773 22,96 17,75 1.000 17.750
B 1 22,96 22,96 500 11.480
C 0,181 22,96 4,16 5.000 20.800
Total dos gastos indiretos 50.000