REVISTA MORMAII #10
NESTA EDIÇÃO:/// DESTINO AZUL/// STANDING UP
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6
/// FRAME
/// NEWS
/// RRR
/// MORMAII MX
/// 1/365
//// COLUNA DO DR.
/// CONCHA ACÚSTICA
/// MORMAII SHOP
/// SECRET SPOT
/// INDONÉSIA
/// GUILLY BRANDÃO
/// STANDING UP
/// MORMAII MODA
/// IMAGENS
/// ROOTS
/// MORMAII ARTS
/// EARLY DAYS
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REVISTA MORMAII #10
DEZEMBRO • 2010
FOTO CAPA:ARQUIVO DESTINO AZUL
TROCA PULSEIRAS
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8
PRESIDENTE
Marco Aurélio Raymundo
EDITOR
Felipe Fernandes
DIRETOR DE MARKETING
Gerson Vignoli Perrenoud
DIREÇÃO DE CRIAÇÃO
Carlos Carpinelli
DIREÇÃO DE ARTE
Rafa Rocha
DESIGN
Douglas Gomes
REVISÃO
João Paulo Fedele de AzeredoJonathan Parpinelli
CONTATO
COLABORADORES
James Thisted
Jovani Prochnov
Moisés Tupinambá
Digiacomo Dias
Gilson Wiederkehr
Kauli Seadi
Guilly Brandão
Marcelo Palma
Kento Kojima
Pablo Rocha
Fabiano Tissot
Julia Lang
Michele Cruz
Idário Araújo
Elton Souza
Álvaro Martins
Marcelo Cunha
Gilson
Stephanie Fournet
Sean Davey
João Henrique
Chicão Fill
Realização NOIZE Entretenimento Supervisão MXM Marketing
FRAMEF o t o s : J a m e s T h i s t e dTe x t o : Fa b i a n o T i s s o t
///10
DIOGO GUERREIRO/// Diogo Guerreiro é o capitão do veleiro Itusca nessa incrível
viagem de volta ao mundo chamada Destino Azul, onde ele
aprimorou não apenas suas técnicas de navegação, mas de
surf também. Ao nos depararmos com uma sequência como
esta, fica fácil perceber que não poderiam ter escolhido um
nome mais apropriado pro projeto. Viajando pela Micronésia,
Diogo surfou tubos insanos e misturou-se de corpo e alma
com o local, tornando-se, ao cercar-se de água por todos os
lados, mais uma ilha entre tantas outras no Oceano Pacífico.
saiba mais birdviewmicronésia
12 N e w s
#MORMAII #WT2011 #HEITORALVES #SURF
/// BARBA, CABELO E BIGODE
Após contabilizar quatro vitórias no WQS 2010—sendo três con-
secutivas de nível 6 estrelas prime durante a perna européia—, o
cearense Heitor Alves está classificado para o WT 2011. A mais
recente conquista foi em San Juan, na Espanha, e lhe rendeu
6.500 pontos no ranking e vinte mil dólares de premiação. A
sequência de êxitos teve início em Zarautz, seguida da vitória em
Figueira da Foz e nas Ilhas Canárias, mostrando que o atleta da
equipe Mormaii está com todo gás este ano.
Foto
s: J
ames
Thi
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/// Heitor Alves
w w w . m o r m a i i . c o m . b r13
Sylvio Mancusi apresenta “Vida Lá Fora”,
um programa dedicado aos esportes de
ação que mostra a vida de dez brasileiros
residindo fora do país e perto das ondas.
No primeiro episódio, Mauka apresentou
a atleta Andrea Moller, paulista residente
em Maui, no Havaí. Praticante de cano-
agem, SUP, tow in e surf, Andrea ainda
trabalha como paramédica e é uma super-
mãe. Esta e outras histórias você acompa-
nha todo sábado, às 17h45 no Multishow.
Os atletas Mormaii Kauli Seadi e Andrea
Moller fizeram parte da equipe de seis
feras dos esportes radicais que parti-
ciparam do programa Osso Duro. Eles
se aventuraram durante duas semanas
pela Amazônia em um reality produzido
pelo Multishow. O grupo viajou de barco
desbravando a floresta desde Belém até
a Pororoca (foto), famosa onda formada
no encontro do Rio Amazonas com o
Oceano Atlântico.
O 26º Salão Internacional do Automóvel contou
com presenças inusitadas no stand da Suzuki: o
presidente e fundador da Mormaii, Morongo,
membros do staff e atletas patrocinados pela
marca. Eles recepcionaram a imprensa durante o
coquetel de lançamento do SX4 Limited Edition
Mormaii. Na foto: Gerson Vignoli Perrenoud (di-
retor de marketing da Mormaii), Sylvio Mancusi,
Fábio Gouveia e Guilherme Tripa.
#MORMAII #SALAODOAUTOMOVEL #SUZUKI #SX4
#MORMAII #KAULISEADI #ANDREAMOLLER #SYLVIOMANCUSI #VIDALAFORA #SEJOGA #MULTISHOW
/// SALÃO DO AUTOMóVEL
/// OSSO DURO E VIDA LÁ FORA
Foto
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Foto
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Foto
: Arq
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14 N e w s
O verão se aproxima e o clima esquenta ainda mais no Mormaii KitePoint Rio. Com novo
visual e estação meteorológica instalados, o clube está pronto pra bombar nesta temporada.
Localizado na Barra da Tijuca, uma das melhores áreas para a prática do kite na cidade mara-
vilhosa, o Point oferece, além de aulas para iniciantes, uma estrutura completa com bote e
jet-ski de resgate, guarderia pros equipamentos, compressor de ar e um perfeito ambiente
para relaxar e repor as energias de forma saudável e descontraída.
#MORMAII #KITEPOINTRIO #KITESURF #KITEWAVE #KITESMORMAII2011
/// MORMAII KITEPOINT RIO
/// KAROL MEYER NO PROGRAMA DO JôEm 2008, quando a mergulhadora Karol Meyer esteve com Jô
Soares pela primeira vez, ele prometeu que ela voltaria ao pro-
grama caso ultrapassasse os 100 metros de profundidade. Dito e
feito, este ano ela retornou com três novos recordes, sendo um
deles a abissal marca de 121 metros.
/// Marcelo Cunha
Foto
: Arq
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Foto
: Clé
cio
May
rink
w w w . m o r m a i i . c o m . b r15
Nalu Pelo Mundo põe o
pé na estrada outra vez.
Everaldo Pato, Fabiana Ni-
gol e Isabella Nalu, a Belli-
nha, dão início à segunda
temporada do programa,
com destinos paradisíacos
e muita ação em algumas
das maiores ondas do
planeta. Não perca as
novas aventuras da família
mais querida do mundo
do surf. Toda terça-feira às
21h30 no Multishow e aos
domingos pela manhã na
programação do Esporte
Espetacular.
A Mormaii SUP Race percorreu
12 km no Lago Paranoá, em
Brasília (DF), com largada na
Loja Mormaii, passando pela
ponte JK, retornando no Ka-
tanka e repetindo o trajeto até
a linha de chegada. Enquanto
os atletas encaravam a remada
divididos nas categorias mas-
culino e feminino, um grande
público prestigiou o evento
com música ao vivo, apreciando
todo astral que o stand up
paddle proporciona. Quarenta
participantes deram um show
à parte, fazendo da segunda
Mormaii SUP Race mais um
sucesso. O vento de 19 km/h
soprava do quadrante norte,
exigindo muito esforço físico
dos atletas, mesmo assim todos
competidores completaram a
prova em um lindo dia de sol e
calor, mostrando que a turma
do cerrado não precisa de mar
pra curtir a vibe do surf. Marce-
lo Morro e Bárbara Bonfim, de
Brasília, foram os campeões.
#MORMAII #SUP #SUPRACE
/// MORMAII SUP RACE EM BRASÍLIA (DF) /// NALU EM NOVA
TEMPORADA
Foto
: James Thisted
Foto
: Álvaro
Martins
16 P r o j e t o A m a z ô n i a / R R R / / F o t o s : C h i c ã o F i l l / A m a z o n F i l m s
/// Quem tem interesse em sustentabilidade, eco-
logia e preservação do meio ambiente—e, diga-se
de passagem, todos deveríamos ter—vai adorar
o blog do Projeto Amazônia, que traz várias novi-
dades, sugestões, produtos e inspirações. Casas
inovadoras feitas de garrafas PET, luminárias de
cortiça e garrafas de iogurte, dicas para reaprovei-
tamento de materiais, energia e tudo o que você
pode (e até o que não pode) imaginar estão no
blog. Ele faz parte de uma iniciativa da Mormaii
Óculos em parceria com o Projeto Dinâmica Bi-
ológica de Fragmentos Florestais (PDBFF) através
do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
(INPA). Para tanto, a Mormaii desenvolveu os so-
lares Amazônia, sendo que parte do valor arreca-
dado com as vendas é destinado à preservação da
floresta e seus biomas, ajudando alunos do Brasil
inteiro a concluírem seus estudos de ecologia
e sustentabilidade dentro do INPA e da própria
floresta. O projeto Amazônia não é o primeiro, nem
será o único, projeto de apoio sócio-ambiental que
a marca pretende auxiliar de forma direta. É apenas
uma semente que com certeza trará frutos posi-
tivos e grandes amigos na Natureza.
#MORMAII #BLOGMORMAII #RRR #PROJETOAMAZONIA
PROJETO AMAZôNIA, UMA INICIATIVA MORMAII
w w w . m o r m a i i . c o m . b r17 w w w . m o r m a i i . c o m . b r
18 M o r m a i i M x / F o t o s : I d á r i o A r a ú j o
w w w . m o r m a i i . c o m . b r19
/// Nivaldo Viana e Anderson Amaral conquis-
taram os títulos da CRF-230 e MXJR, respec-
tivamente, na última etapa da Superliga Brasil
de Motocross 2010. As provas foram disputa-
das em Poços de Caldas, Minas Gerais.
Na MXJR, Anderson Amaral precisava vencer
a prova e torcer por resultados paralelos. O
jovem piloto da 2B Duracell Racing, equipe
patrocinada pela Mormaii, largou na frente
e no início da corrida mostrou que queria o
título. Abriu vantagem e se isolou na lideran-
ça, até cruzar a linha de chegada em primei-
ro: “Sabia que tinha que vencer, e foi com
este objetivo que entrei na pista”, declarou.
Este foi o terceiro título nacional de Ander-
son Amaral no ano. Ele também venceu as
categorias 85cc do Arena Cross e do Brasilei-
ro de Motocross: “Quando o ano começou
nem eu acreditava que tudo daria tão certo.
Fiquei muito feliz em conquistar mais este
título. Foi uma bela temporada e espero que
seja apenas o primeiro de muitos anos de
sucesso na minha carreira”, afirmou o piloto.
Em situação mais confortável, Nivaldo Viana
precisava apenas de um sexto lugar pra ficar
com o título da CRF-230. Sabendo disso, ele
entrou na pista disposto a poupar o equipa-
mento e fazer uma prova consciente.
Nivaldo largou na ponta, mas pressionado
pelos adversários, abriu mão da vitória e
priorizou a conquista: “Há dois anos faço
parte deste time. Sempre quis dar um título
pra eles e compensar tudo o que fizeram por
mim. Este primeiro lugar me dá muita alegria
e a segurança de um trabalho bem feito”,
declarou o campeão.
Confira mais detalhes sobre o universo do esporte em http://www.mormaii.com.br/imprensamx
NIVALDO VIANA EANDERSON AMARAL DOMINAM A SUPERLIGA
#MORMAII #MORMAIIMX
22
/// “Seis da manhã estava em pé. Meu filho, de 10 meses, queria brincar e não me deixava dor-mir. O jeito foi levantar e curtir com ele. Brincamos, tomamos café e parti pra Fortlight, loja de materiais de construção da minha família, onde trabalho até às 14h30. No caminho sempre admiro o visual da Lagoa da Conceição e agradeço pelo lugar que vivo. Depois do almoço
1/365DIGIÁCOMO DIAS
1 / 3 6 5 / D i g i á c o m o D i a s / F o t o s : A r q u i v o P e s s o a l
levei meu filho na escolinha e fui pro meu outro trabalho, o sandboard. Cheguei no Ara-gua, Centro de Treinamento da Mormaii, pra fazer pilates com o professor Ricardo. O treino, como sempre, foi bem puxado e de lá, ainda fui pra Power Fit, onde tenho outro treino específico pra melhorar meu rendimento. Como hoje fiz pi-lates e academia, optei por não
treinar com prancha. Amanhã, e depois, estarei nas dunas da Joaquina com a galera. Pra re-por as energias fui no Suco da Saúde tomar um açaí, batizado em minha homenagem como Digi Double Flip. À noite, jantei na Nave Mãe, pizzaria do meu irmão. Conversamos, trocamos umas idéias e o rodízio ainda saiu na faixa! Afinal, irmão mais velho é pra essas coisas.”
O TRICAMPEÃO MUNDIAL DE SANDBOARD RELATA UM DIA NA SUA VIDA, CERCADO PELA FAMÍLIA E PELAS BELEZAS NATURAIS DA ILHA DA MAGIA.
24
/// No mundo dos esportes sempre
tem aqueles que são fundadores de
uma longa linhagem de outros que
nada mais são do que variantes daquela
fórmula pioneira. Hoje o futebol é um
esporte praticado nos quatro cantos
do mundo, mas foram os primitivos
habitantes do México que há séculos
desenvolveram a bola, uma pelota feita
de látex. Na antiga China, os monges e
nobres tinham um jogo semelhante. Um
tipo de bola era passado de um jogador
para outro com os pés, sem que a bola
tocasse o chão. Os europeus com suas
viagens e conquistas, absorveram esta
maneira de brincar com a bola e criaram
algumas variantes, que mais adiante
evoluiu para o nosso atual futebol. No
mundo do surf não é muito diferente.
Os antigos havaianos e, dizem alguns,
os antigos peruanos com suas totoras,
foram os pioneiros deste esporte pri-
mitivo. Com o desenvolvimento tecno-
lógico, séculos depois, criou-se nosso
surf moderno. O que antigamente
era construído com madeira ou palha,
atualmente é confeccionado com de
resina, fibra de vidro e outros materiais
modernos. Mas não parou por aí! Os
barcos a vela, muito mais antigos do
que as pranchas de surf sofreram uma
adaptação que uniu a prancha de surf e
a vela dos barcos e, a partir desta união,
nasceu o windsurf. Quem não tinha
ondas para pegar, colocou rodas nas
pranchinhas e nasceu o skate. Mais mo-
DOUTORCOLUNA DO
dernamente, apareceu o
wakesurf praticado em
ondas produzidas por
lanchas especiais que
fazem o surf rolar em lo-
cais que nem se poderia
imaginar, num lago, rio
ou açude. Utilizando-se
pipas gigantes, criou-
se o kitesurf, que faz a
alegria dos amantes de
grandes velocidades e
fortes emoções. E agora
esta família ganhou mais
um irmãozinho, o stand
up paddle, conhecido
pela sigla SUP. Sem
limite de idade para a
prática e com todos os
graus de dificuldades à
disposição, o SUP dispu-
ta com seus precursores
a preferência neste
verão que se aproxima.
Esta “canoa” a remo
em forma de prancha
além de propiciar longos
passeios, tem o poten-
cial de surfar ondas das
mais variadas formas e
tamanhos. O SUP veio
pra ficar e ainda veremos
um forte crescimento
deste esporte nos próxi-
mos anos. Aqueles que
viverem verão!
PARA LER OUVINDO:
“NOVOS DITADOS” POR
DAZARANHA, DO DISCO
SEJA BEM VINDO ///
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C o l u n a d o D o u t o r / P o r D r . M o r o n g o
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26
O Soldiers of Jah Army, ou simplesmente SOJA,
esteve em turnê percorrendo grande parte
do território nacional numa missão fundamen-
talmente de paz. O grupo se encantou pelas
nossas belezas naturais, ritmo e miscigenação
cultural. Com seu reggae raiz de composições
sinceras, o vocalista Jacob declarou a respeito
da banda: “Decidimos contar histórias como em
uma poesia: dançando ao redor de um som, mas
nunca colocando o ponto final. É como ver os
dois lados da moeda”. Estes norte-americanos,
atraídos pelo ritmo jamaicano, buscam unir
pessoas de todas as raças e religiões através da
música. O grupo segue contando as mesmas
histórias de quatro décadas atrás, mas procura
seu estilo próprio, como faziam os ídolos Bob
Marley e Peter Tosh. Na formação estão Jacob
(voz e guitarra), Bobby (baixo), Ken (percussão),
Ryan (bateria) e Patrick (teclado). Criados na
divisa dos estados escravistas do sul dos Estados
Unidos com os abolicionistas do norte, o SOJA
busca respostas para os conflitos da vida através
da mensagem positiva do reggae e encontrou
na mistura de raças brasileiras um motivo a mais
de inspiração para suas composições. Acostuma-
dos com as diferenças e injustiças geradas pela
fronteira étnica que se estabeleceu no século
XVII na região em que nasceram, buscar palavras
de amor e paz para aliviar as tensões de uma
comunidade saturada virou sua filosofia de vida.
#MORMAII #SOJA #MUSICA #CONHCAACUSTICA
/// SOLDIERS OF JAH ARMY
C o n c h a A c ú s t i c a / Te x t o : J ú l i a L a n gFo
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ão
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28
#MORMAII #MORMAIITRENDS #VERAO2011 #COLEÇÃOMASCULINA # COLEÇÃOFEMININA
COLEÇÃOMORMAII VERÃO 2011
M o r m a i i Tr e n d s
3.
4.
2.
1.
CONFIRA O CATÁLOGO DA COLEÇÃO VERÃO MORMAII 2011 MASUCULINO
w w w . m o r m a i i . c o m . b r29
PRODUTOS MASCULINOS // 1. CAMISETA GOLA POLO // 2. CALÇA JEANS // 3. CAMISETA GOLA CARECA // 4. BERMUDA PRODUTOS FEMININOS // 5. SHORT // 6. BLUSA // 7. óCULOS ILHABELA // 8. CINTO // 9. SANDÁLIA // 10. SHORT // 11. BLUSA// 12. COLETE // 13. óCULOS SIWA // 14. CORDÃO // 15. SANDÁLIA
6.
8.
12.
13.
15.
11.
10.
14.
5.
9.
7.
CONFIRA O CATÁLOGO DA COLEÇÃO VERÃO MORMAII 2011 FEMININA
30
#MORMAII #SUZUKI #SX4 #CARROMORMAII
M o r m a i i S h o p
/// O Suzuki SX4 Limited Edition Mormaii une a ver-
satilidade de um 4×4 com a agilidade de um carro
urbano. O visual é composto de pintura especial,
novos pára-choques, aerofólio exclusivo na cor do
teto, suspensão elevada, rodas e pneus especiais e
interior em couro personalizado. Mas o grande di-
ferencial está no Sport Shower, um chuveiro remoto
com capacidade para 17 litros de água, ideal para
tirar o sal e a areia após um dia de praia.
Foto
: Div
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ação
NOVO SUZUKI SX4LIMITED EDITION MORMAII
KAULI SEADI |tri campeão mundialde windsurf wave
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MAR
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www.mormaii.com.br
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32 M o r m a i i S h o p
#MORMAII #MORMAIITRENDS #SKIBOAT #FS200 #LANCHAMORMAII
SKI BOATFS200 MORMAII
/// A FS200 Mormaii é uma lancha híbrida que
serve para passeio e esportes aquáticos, como
wakeboard, esqui e wakesurf. É a única lancha
desta categoria no mercado nacional com capa-
cidade de navegar em águas calmas e oceânicas.
Entre seus principais diferenciais está um lastro
de água com capacidade de 350 litros. Esse
compartimento, quando cheio, forma uma onda
de quase 1 metro de altura que faz a alegria dos
esportistas. Um detalhe importante é que a libe-
ração destes 350 litros de água ocorre imediata-
mente, adaptando a FS200 Mormaii a uma nova
navegação. Outra preocupação tem a ver com a
natureza: em função do motor 4 tempos, o qual
não mistura óleo ao combustível, a embarcação
obedece aos padrões mais rigorosos de sustenta-
bilidade (ultra low emission).
Foto
: Divulg
ação
www.mormaii.com.br
Foto
| M
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TRONIC GRAVITON
MXM
MAR
KETIN
G GUILLY BRANDÃOTricampeão Mundial de Kitesurf Waves
Local: Praia da Silveira - Canto Sul 28º2’43” S - 48º36’34” W
Nome: Guilly Brandão Data: 14/07/2010
Status: ConectadoTipo de Conexão:
(viagem para reunião em São Paulocancelada por motivo de força maior,obs: Swell de força maior.)
Rede: Destino Azul Mormaii
Advanced: www.mormaii.com.br
Boletim de condição do mar
Quinta-feira, 14 de julho de 2011 17:50:29.Tamanho: Três metros.Formação: Regular (Boa).Direção da ondulação: Sudeste.Vento: Sul.Intensidade do vento: Fraco.Tempo: Ensolarado.Temperatura da água: Melhor usar um long john.
Airport O�:
PSS - Power Southeast SwellPOW - Powerfull O�shore WindFTPC - Frenetic Totally Perfect Conditions
Shoes: DrakeGravitonTronic
Local: Praia da Silveira - Canto Sul 28º2’43” S - 48º36’34” W
Nome: Guilly Brandão Data: 14/07/2010
Status: ConectadoTipo de Conexão:
(viagem para reunião em São Paulocancelada por motivo de força maior,obs: Swell de força maior.)
Rede: Destino Azul Mormaii
Advanced: www.mormaii.com.br
Boletim de condição do mar
Quinta-feira, 14 de julho de 2011 17:50:29.Tamanho: Três metros.Formação: Regular (Boa).Direção da ondulação: Sudeste.Vento: Sul.Intensidade do vento: Fraco.Tempo: Ensolarado.Temperatura da água: Melhor usar um long john.
Airport O�:
PSS - Power Southeast SwellPOW - Powerfull O�shore WindFTPC - Frenetic Totally Perfect Conditions
Shoes: DrakeGravitonTronic
SECRET SPOTF o t o : A r q u i v o D e s t i n o A z u lTe x t o : Fa b i a n o T i s s o t
///34
/// É normal que
um secret spot
exija esforços
redobrados pra ser
surfado. Segredos
são tesouros e
tesouros são feitos
para serem guar-
dados em locais
seguros. Muitas
vezes é preciso dar
a volta ao mundo,
literalmente, pra
nos depararmos
com lugares ass-
sim. Foi este o caso
dos aventureiros
do Destino Azul,
descobridores des-
ta pérola rara. O
melhor a fazer nes-
ses casos é guardar
o mapa da mina a
sete chaves.
indonésiaDiogo Guerreiro e Flávio Jardim estão navegando com
o veleiro Itusca em uma fabulosa jornada de volta ao
mundo. Por mais preparado que estejam os aventu-
reiros, o inesperado sempre bate à sua porta, seja na
imensidão do oceano, ou no desembarque em terra
firme. E, desta vez, o relato do diário de bordo sobre
um dos lugares mais fascinantes e exóticos do planeta
mostra que além de uma cultura milenar, a Indonésia
esconde surpresas que nossos jovens e experientes
navegadores sequer poderiam imaginar.
/// Fotos: Arquivo Destino Azul /// Texto: Diogo Guerreiro
cliquepara ver o vídeo da matéria
38 D e s t i n o A z u l / P a p u a N o v a G u i n é / F o t o s : J a m e s T h i s t e d
“ESPERÁVAMOS UMA TRAVESSIA LONGA, MAS FÁCIL. NÃO ACONTECEU COMO PREVISTO. A CORRENTEZA FOI FORTE O TEMPO INTEIRO E O VENTO SOPRAVA CONTRA”
Muito já se falou sobre a Indo-
nésia, e para o mundo do surf
ela não é nehuma novidade.
Mas uma jornada de 6 meses
num veleiro, percorrendo de
ponta a ponta dezenas de ilhas
neste país abençoado por Ne-
tuno… bem, essa é uma outra
história e ela começa aqui.
Desconfio que todo tesouro fica
muito bem guardado. Quando
partimos da Papua Nova Guiné
tínhamos 3.000 km até o Timor,
nosso primeiro porto na Indoné-
sia. Esperávamos uma travessia
longa, mas fácil. Não aconteceu
como previsto. A correnteza
foi forte o tempo inteiro. O
vento—quando tinha—soprava
contra. A partir do sexto dia,
velejando parcos 120 km a cada
24 horas, as ondas perfeitas da
Indonésia já haviam abandona-
do nossa imaginação, tostada
pelo calor e enxotada pela lenta
navegação murrinha. Ao todo
levamos 16 dias, com a impres-
são que mal saíamos do lugar.
Ainda bem que águas passadas
são águas passadas e, como o
rastro deixado pelo barco, ficam
pra trás e desaparecem com o
tempo. O que ajuda a esque-
cer uma lembrança sofrida é a
esperança de encontrar algo
melhor. Uma pequena ilha
redonda e sem pegadas, com
ondas perfeitas lambendo uma
rasa e longa bancada. E assim
40
“DE UMA ILHA PRA OUTRA, ANALISANDO NAS CARTAS AS QUINAS COM POTENCIAL DE SURF E LUGARES REMO-TOS, CONSEGUÍAMOS MANTER O CROWD AFASTADO”
foi nosso “debu” na Indo. O
swell estava consistente e dava
medo. A rasa direita, perto
de Roti, estava funcionando a
pleno vapor e só eu e o Flávio
estávamos na água. Honesta-
mente, a maior parte dos tubos
eram percorridos em direção a
uma porta que não se alcançava
e acabávamos sendo engolidos
pela bola de espuma. Mas isso
talvez seja o que valorize ainda
mais cada tubo completado—
dois, no total. Apesar de não
sabermos, ainda teríamos uma
condição muito semelhante
numa outra ilha em Java, mas
essa história conto depois. Na
Indonésia o maior medo dos
surfistas são as infecções causa-
das pelas bactérias dos corais.
Por isso é surpreendente que
um dos animais mais represen-
tativos deste país mate suas
vítimas através da infecção que
sua mordida ocasiona. Decidi-
mos caminhar no mato atrás
do famoso Dragão de Komo-
do, querendo, mas não muito,
encontrá-lo—e encontramos.
Um lagarto gigante pesando
mais de 90 kg que come um
porco, ou um turista, por dia…
Fizemos nossas fotos e zarpa-
mos, completamente decididos
em optar pelas bactérias dos
corais, a esta altura bem fami-
liares. Em Sumbawa, ancoramos
em frente a duas ondas per-
/// Diogo Guerreiro
44 D e s t i n o A z u l / I n d o n é s i a / F o t o s : A r q u i v o D e s t i n o A z u l
feitas, uma esquerda e uma direita. Não preciso
dizer que nossos braços quase caíram do corpo
de tanto surfarmos. À noite, recebíamos visitas
inesperadas. Cobras brancas ultra-venenosas,
listradas de preto, ou pretas listradas de branco,
não sei. Dizem que como têm a boca pequena só
conseguem morder nas juntas dos dedos e luga-
res assim. Mas esqueceram de avisar isso pra uma
delas que tinha quase dois metros e era grossa
como um antebraço, tão grande que seria capaz
de morder a junta entre o tronco e a cabeça…
o pescoço! As mais abusadas ainda trocavam de
pele no porão do barco. Passei meu aniversário
de 29 anos ali, com o Flávio e sua namorada
Alizé, as cobras e um presente especial: minha
esposa Mailyn, que eu não via há um bom tempo.
Quanto mais nos aproximávamos de Bali, mais
o crowd aumentava. Em Bali especificamente,
chegou no ápice. Bali é uma cidade grande como
há muito tempo não parávamos. Tem até cine-
ma e freezer nos supermercados! Aproveitamos
pra dar uma geral no barco, incluindo vela nova,
realinhamento do motor, bateria, piso da sala e,
já pensando nas Mentawai, descolamos um ven-
tilador. No mais, o roteiro foi menos surf e mais
atrações da cultura local, como danças, templos e
massagens! Além de ser uma ilha linda, a recep-
tividade do povo, sua religião Hindu-Budista e as
ondas atraem todos os anos cerca de 9 milhões
de turistas. Isso apenas nesta ilha. É muito mais
turistas que o Brasil recebe anualmente. De Bali
partimos para Java, mas apesar deste ser um dos
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/// Flávio Jardim
D e s t i n o A z u l / I n d o n é s i a / F o t o s : A r q u i v o D e s t i n o A z u l
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“UMA ESQUERDA RÁPIDA E MUITO TUBULAR, COM CERTIFICADO DE GARAN-TIA INCLUÍDO: CADA ONDA UM TUBO”
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locais mais densamente povoados do mundo, a
costa sul, começando por Grajagan, é deserta.
Pegamos altas ondas sem ninguém. Na costa
oeste surfamos uma bancada que recebe muito
swell com grande volume de água, pedindo uma
gunzeira no drop. A outra é uma esquerda rápida
e muito tubular, com certificado de garantia
incluído: cada onda, um tubo. Deixamos a costa
oeste de Java com 4 pessoas a bordo: eu, Flávio,
Morongo e nosso amigo Guto Queiroz, que mora
em Bali, domina a língua local e também é louco
por ondas perfeitas, embora defenda que louco
é quem não gosta de ondas perfeitas. Faz senti-
do. O primeiro destino foi uma pérola, algo raro
de ser encontrado, e digo isso depois de nave-
gar quase 40 mil km pelo mundo! Falo da ilha
de Ombak Lima, ou ilha das 5 ondas. E não são
quaisquer cinco ondas: uma direita que percorre
200 metros esperando manobras; três esquerdas
rasas, muito rasas, e tubulares, uma delas com
quase meio quilômetro de extensão no dia certo;
e pra finalizar, a mais especial, aquela que lembra
nossa primeira onda na Indonésia… só que esta
direita é ainda mais intensa! O tubo é espetacu-
48 D e s t i n o A z u l / I n d o n é s i a / F o t o s : A r q u i v o D e s t i n o A z u l
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lar, completamente amplo. Mas a porta está sem-
pre na frente e não tem jeito, a contagem é uma
vaca animal por onda. Mesmo assim vale a pena.
Vai entender… a vantagem de viajar a Indonésia
no nosso próprio barco é que temos a liberdade
pra ir aonde quisermos. De uma ilha pra outra,
analisando nas cartas as quinas com potencial
de surf e lugares remotos, conseguíamos man-
ter o crowd afastado. Posso dizer que fomos
bem-sucedidos. Surfamos muitas vezes só nós
quatro na água e já podemos calcular os tubos
em quilômetros. Chegamos às Mentawai pelo
sul. E de início demos sorte com um surf clássico
numa esquerda de tubo intenso, tipo Teahupoo.
Apelidamos a onda de Gruta Azul. Alguns dos
tubos mais incríveis de nossas vidas. Quando o
vento mudou, mudamos também: “Aqui deve ser
bom com esse vento”, disse alguém apontando o
mapa. Nas Mentawai é assim, qualquer que seja
o vento tem alguma onda épica rolando. Fomos
para uma direita muito boa, tão boa quanto rasa!
Por ali demos de cara no coral, ralamos as costas,
perdemos quilhas, quebramos pranchas… tudo
isso sem tirar o sorriso do rosto. Foram alguns
dos finais de tarde mais lindos que já vimos. O
pôr-do-sol, com tantas cores quanto conheço, tin-
gia o oeste e lançava uma luz estranha no nosso
convés branco. No dia com mais tubos, come-
moramos comendo lagosta e tomando vinho. Só
não foi mais sofisticado pois ao invés de perfume,
estávamos todos borrifados de Rifamicina, pra
matar nossas velhas conhecidas bactérias dos corais.
3xWorld Champion
G u i l l y B r a n d ã o | O M a g o d o K i t e w a v e
Há milhares de anos aflorou na Terra uma das civilizações mais
emblemáticas e históricas do planeta. A fim de buscar um conhe-
cimento maior sobre o mundo e transmitir seus ensinamentos,
eles criaram uma rica mitologia que exerceu grande influência na
cultura, nas artes e na literatura da civilização ocidental.
Foto: Jovani Prochnov
Foto: Stephanie Fournet
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Foto: Stephanie Fournet
G u i l l y B r a n d ã o / O M a g o d o K i t e w a v e
w w w . m o r m a i i . c o m . b r53
Para os gregos antigos, Éolo era o
deus dos ventos e comandava até os
mais furiosos furacões. Já Netuno,
com sua força abisal, ordenava o mar
e guiava os viajantes no caminho das
ondas. Porém, nem as lendas mais
ousadas, nem os mais sábios Titãs
poderiam imaginar que meros mor-
tais do sec. XXI teriam a audácia de
divertirem-se tanto com a união de
dois dos mais poderosos elementos da
natureza. Mitologia à parte, o kitewa-
ve é um dos esportes que evoluem
mais rapidamente no planeta e Guilly
Brandão obteve uma conquista inédita
ao sagrar-se tricampeão mundial pela
Pkra (Professional Kiteboard Riders
Association). Os títulos foram alcança-
dos em 2005, 2008 e na última etapa
de 2010, realizada em Surfers Paradi-
se, Gold Coast, Austrália.
Foto
: Ste
phan
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Foto
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ue
58 G u i l l y B r a n d ã o / O M a g o d o K i t e w a v e
Foto: Divulgação
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Junto com ele, Ian Glaza subiu ao
pódio na classificação geral da tempo-
rada, fechando o circuito com chave de
ouro para o Brasil ao alcançar a tercei-
ra colocação na categoria wave do Kite
World Tour.
No ano do seu lançamento, os kites
Mormaii 2011 alçaram vôos gigantes-
cos ao redor do mundo, resultado de
muito trabalho e evolução tecnológica.
Em um ambiente tão competitivo, con-
quistas são uma fonte de inspiração na
busca de novos horizontes.
No universo mitológico dos gregos
antigos, Guilly Brandão seria conside-
rado um mago que, através da magia
do kitewave, uniu de uma forma tão
perfeita a força dos ventos com a ener-
gia das ondas, que nem o Oráculo de
Delphos seria capaz de prever.
Foto: Fabiano Tissot
STANDING UPO stand up paddle, ou simplesmente SUP, é
um esporte fantástico que transporta nosso
imaginário de volta às origens mais primiti-
vas do surf. Alguns remetem sua criação aos
antigos polinésios, enquanto outros defendem
que seus ancestrais seriam os criativos ca-
ballitos de totora peruanos. A verdade é que
o SUP na sua versão moderna é um esporte
novo que se reinventa constantemente.
M a i s P r ó x i m o d o H o r i z o n t e
S t a n d i n g U p / M a i s P r ó x i m o d o H o r i z o n t e
Há alguns anos seria difícil imaginar que o SUP ressurgiria
com tanta força e influência no século XXI, com inúmeros
praticantes espalhados ao redor do mundo e uma explo-
são de eventos nas modalidades surf e travessia. E o mais
curioso é assistir seu crescimento fora da faixa litorânea,
em locais onde, no lugar de mar, existem rios, lagos e
corredeiras. Nas ondas, o SUP já pode ser visto em locais
inóspitos, como Jaws, Pipe e Mavericks. Pra completar
essa diversidade, até o Grand Canyon já foi desafiado.
Não há limites pra criatividade humana e cada vez mais
opções se abrem no horizonte dos surfistas.
Os equipamentos evoluem dia a dia e o tamanho das
pranchas já varia de 6’6” até 14’. As manobras sofrem
influência de pranchões e pranchinhas; e o remo, usado
como um leme, potencializa os movimentos.
No Brasil já existe uma cena formada e
a Mormaii é uma grande incentivadora
do desenvolvimento do esporte. Não
bastasse o sucesso do Mormaii Ibira-
quera Wave Constest 2009, primeiro
campeonato brasileiro da modalidade,
o ano de 2010 foi histórico para o stand
up nacional.
A Waterman League, através do recém
criado Stand Up World Tour, em seu ano
de estréia aterrissou no Brasil durante a
edição de 2010 do Mormaii IWC. Com
um swell clássico e altas ondas, o mundo
do SUP parou para reverenciar o nível
técnico dos brasileiros.
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/// Alexandre Takeo | Foto: Gilson Wiederkehr
/// Alexandre Takeo | Foto: Gilson Wiederkehr
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“O STAND UP PADDLE É UM ESPORTE FANTÁSTICO QUE TRANSPORTA NOSSO IMAGINÁRIO DE VOLTA ÀS ORIGENS PRIMITIVAS DO SURF.”
/// Alexandre Takeo | Foto: Jovani Prochnov
S t a n d i n g U p / M a i s P r ó x i m o d o H o r i z o n t e
w w w . m o r m a i i . c o m . b r65
E, pra fechar esta conquista com chave de ouro,
os três eventos disputados durante a competição
foram vencidos por atletas da equipe Mormaii.
No quintal de sua casa, Kauli Seadi sagrou-se cam-
peão brasileiro de stand up paddle surf com uma
performance incontestável.
/// Kauli Seadi | Foto: Jovani Prochnov
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Na sequência, Alexandre Takeo, o Magrinho, li-
derou o esquadrão verde-amarelo durante o trials
do mundial rumo ao evento principal. Além de
garantir a classificação, ele ergueu o caneco de
campeão da triagem mostrando um surf rápido e
competitivo. Mas o grande momento estava por
vir. Com ondas de 2 metros, na companhia ami-
gável de enormes baleias francas que davam um
show à parte no outside, Leco Salazar levantou a
torcida na areia e, com uma atuação de gala,
conquistou o título de campeão mundial da eta-
pa brasileira do Stand Up World Tour. A façanha
garantiu-lhe uma vitória inédita pro Brasil e a
participação no circuito de 2011.
O stand up não para de ganhar adeptos e apai-
xonados; cada vez mais eventos são realizados
ao redor do mundo. Surfistas estão descobrindo
uma nova forma de contato com o oceano e com
/// Kauli Seadi | Foto: James Thisted
S t a n d i n g U p / M a i s P r ó x i m o d o H o r i z o n t e
w w w . m o r m a i i . c o m . b r67
as ondas, competidores estão iniciando
carreiras e a história do esporte é rees-
crita a cada dia.
Um novo horizonte se abriu baseado
em antigas tradições, a continuação do
legado de imortais ancestrais, a versão
moderna de apaixonados homens dos
mares, agora conhecidos como supers.
/// Leco Salazar | Foto: Jovani Prochnov
/// Kauli Seadi | Foto: Jovani Prochnov
/// Leco Salazar | Foto: Jovani Prochnov
/// Alexandre Takeo | Foto: Moisés Tupinambá
/// Alexandre Takeo | Foto: Jovani Prochnov
MORMAIIMODAF o t o s : M i c h e l e C r u zM o d e l o : C a m i l a A l v e s R o c h aP r o d u ç ã o : N a t a c h a B o n a s p e t t i ( M a k e - u p & h a i r )
///70
AD9008P AD9008A
IMAGENSF o t o s : A r q u i v o D e s t i n o A z u lE x c e t o * : J a m e s T h i s t e d
///78
80 I m a g e n s / F o t o s : J a m e s T h i s t e d
/// Kauli Seadi *
w w w . m o r m a i i . c o m . b r81
/// Guilly Brandão*
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ROOTSF o t o : A r q u i v o D e s t i n o A z u l
///84
88 M o r m a i i A r t s / A r t i s t a : A l e x a n d r e “ C u s c o ”
MORMAIIARTS
ALEXANDRE“CUSCO”
Cusco não é seu nome, nem Re-
bel seu sobrenome. Mas assim se
tornou conhecido o artista plás-
tico cuja verdadeira identidade
é Alexandre Cravo. Fundador da
produtora Mundo Arte Global, que
cria instalações artísticas fora dos
padrões, ele define sua forma de
fazer arte como “andar de skate”.
A forte ligação entre as atividades
não é por acaso: Cusco iniciou no
ofício pintando shapes e camise-
tas. Apesar das caveiras em suas
produções, a grande inspiração vem
da natureza, do universo infantil, seu
filho e, claro, do carrinho. Ou seja,
só energias positivas!
w w w . m o r m a i i . c o m . b r89
Para ver mais trabalhos do
“Cusco”, acesse: flickr.com/
cuscone
veja mais artes
90
MORMAIIEARLY DAYS
/// Na minha primeira tem-
porada havaiana, com 16
anos de idade, me hospe-
dei numa casa em Waimea
com o Everaldo Pato.
Neste ano, nós surafáva-
mos todos os mares, não
importava as condições.
Foi num certo dia que o
shorebreak de Waimea
estava funcinando e o Pato
botou a maior pilha pra
cairmos. O pico estava com
um quebra-coco gigante
de 4 metros explodindo na
areia, muita correnteza e
back wash. Eu estava adre-
nalizado, botei pra baixo
nessa onda quadrada e ain-
da saí ileso (foto). Mas teve
outra que caí de mau jeito
e me dei mal. Fiquei três
dias com fortes dores nas
costas e senti que poderia
ter sido muito pior! Hoje,
nem que me pagassem um
milhão de dólares surfaria
ali de novo.
Marco Polo, aos dezes-
seis anos de idade, mar-
cando presença em sua
primeira temporada no
arquipélogo havaiano.
E a r l y D a y s / Te x t o : M a r c o P o l o
Foto
: Mo
taur
y P
ort
o
Foto
s sequência: Sean D
avey