MensalAno 3Julho 2012Número 6
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O livro de EnoqueSerá que existiu?
ProfissãoPapo real da vida real
Vício ou DefeitoVocê conhece seus direitos?
CRIACIONISMO EVOLUCIONISMO uma discussão sempre atual
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e mais
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Aconteceu
Acontece-Dia dos Pais
Agenda
Curiosidades
cotid
iano
Profissão
O livro de Enoque
Nossa língua
Vício ou Defeito?
CriacionismoEvolucionismo
FériasAinda dá tempo
religiã
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nim
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com
port
amen
to
capa
educação
Mensal Ano 3 Julho 2012 Número 6
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vis
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ED
ITO
RIA
L
Cada edição um desafio gratifican‐
te. Buscar informação, reuni‐las e apresen‐
tá‐las mensalmente é um compromisso que
temos com você.
Criacionismo‐ Evolucionismo,
matéria de capa, traz esclarecimentos
interessantes sobre este assunto onde a
discussão sai do científico e passa para o
filosófico. Uma abordagem sobre o Livro de
Enoque, considerado um livro apócrifo,
mostra de onde surgiram determinadas
linhas teológicas discutidas em nossos dias.
Algumas opções para este final de
férias, orientações na busca de uma profis‐
são e um alerta para nós consumidores
quando estivermos com um produto em
mãos que não atendeu às nossas expectati‐
vas. Curiosidades, concursos e outros
assuntos fazem parte desta edição.
Boa leitura!
Revista Gente Nova‐Publicada pela EPR Editora Ltda.
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A E DG N A
Este será o 2º Estendendo a Mão para quem reside na região de Caieiras e proximidades. Um projeto social mantido pela Associação Estendendo a Mão uma ONG que tem por objetivo conscientizar a sociedade para a necessidade de promo‐ver ajuda a crianças e casas de recupera‐ção. O evento acontece no P E C Parque Ecológico Caieiras no dia 04 de agosto das 14h00 às 22h00 horas. U m a o r q u e s t r a d e v i o l õ e s formada por crianças do Projeto Música é Esperança e mais a apresentação de várias bandas vão trazer boa música aliada a diversão disponível nas diversas barracas que estarão representando nações com suas comidas típicas e curiosidades. O evento tem apoio da Prefeitura Municipal de Caieiras. Entrada franca.
O prazo para encerramento do Concurso Procura‐se Professor‐Autor foi prorrogado até 08/10/2012 Torne‐se Professor‐Autor escrevendo relatos de suas experiências com a exibição dos filmes do DVD Coleção Curta Na Escola – Literatura Brasileira em salas de aula e concorra a prêmios de R$ 1.000 e R$ 500,00. A escola onde o Professor‐Autor Vencedor leciona também sairá premiada com um projetor novinho! Baixe o Cartaz do Concurso e divulgue no mural da sua escola! Leia o Regulamento do “Concurso Procura‐se Professor‐Autor 2012”. Participe, divulgue, seja um Professor‐Autor! Acesse o site: www.curtanaescola.‐com.br para mais informações.
Estendendo a Mão 2012Concurso
Procura‐se Professor‐AutorP r ê m i o M i c r o s o f t E d u c a d o r e s Inovadores 2012
Está de volta em 2012 a iniciativa da Microsoft Parceiros na Aprendizagem, que valoriza e reconhece os melhores projetos educacionais desenvolvidos por professores de escolas públ icas , particulares e técnicas que utilizam a t e c n o l o g i a p a r a m e l h o r a r a aprendizagem dos estudantes. Com inscrições abertas até o dia 6 de agosto, o Prêmio Microsoft Educadores Inovadores está em sua sétima edição e tem por objetivo incentivar o desenvolvimento de ações de incorporação das tecnologias em atividades que proporcionem um melhor desempenho da comunidade escolar.As inscrições deverão ser feitas pelos próprios professores que desenvolveram os projetos, através do site www.educa‐doresinovadores.com.br/index.asp.
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E U A ÃD C Ç O
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Nossa
Língua
s duas, cada uma com seu sentido. Elas Asão palavras parônimas e costumam ser indevidamente empregadas uma
pela outra. Entretanto, se estivermos atentos para seus significados, não há razão para as confundirmos. Vejamos:· Perda ‐ Substantivo que significa "privação de alguém ou de alguma coisa que se possuía", como em "Houve perda de receita no último ano" e "Júlio entristeceu‐se com a perda do amigo".· Perca ‐ Flexão do verbo "perder" na primeira e terceira pessoas do singular do presente do subjuntivo e primeira e terceira pessoas do singular do imperativo: "Você quer que eu perca a partida, não é?" e "Não perca a esperança".Obs.: Há autores que, na descrição das conjugações, omitem a primeira pessoa do singular do imperativo.São, pois, incorretas frases como "Não desejo que ele perda a fortuna" ® (correto: perca) e "Isso é perca de tempo" ® (correto: perda).
PERDA OU PERCA?AO INVÉS DE ou
EM VEZ DE?
As duas formas estão corretas, cada uma com seu sentido. Veja como usá‐las:
"Ao invés de" significa "ao contrário de" e usa‐se quando se colocam em oposição idéias contrárias. Exemplos: "Ao invés de economizar, Gilda gastou todo o dinheiro" e "Teria sido melhor se Mário, ao invés de falar, ficasse quieto".
"Em vez de" quer dizer "no lugar de" e usa‐se tanto no primeiro caso como quando as idéias não são contrárias, por exemplo: "Manifeste‐se, em vez de se omitir", "Em vez de crase, estude regência nominal agora" e "Por que você não usa a blusa amarela, em vez dessa (de + essa) feiosa aí?".
Assim, é incorreto dizer‐se "Ao invés de ir à padaria, foi ao supermercado", pois padaria não encerra idéia contrária à de supermercado.
6
R L G ÃE I I O
Na primavera de 1947, um pastor árabe, deixou cair
um objeto acidentalmente por uma fenda, próximo
das ruínas do Qumrán.
Ao descer para recuperar o artefato, o pastor ficou
surpreso ao perceber que haviam 20 vasos naquela câmara, a
arma tinha quebrado um dos vasos ao cair encima, ele notou
que dentro do vaso havia uma bolsa de couro revestido com
uma espécie de piche, dentro dessa bolsa haviam vários
pergaminhos.
Foram descobertas várias câmaras iguais àquela,
todas contendo vasos com rolos de escritura.
Os rolos continham vários livros de escrituras muito
be m cons e rvad as , os t e x t os e m H e brá i co ant i go
desconhecido, foram traduzidos por um períto ( encontrado
por um milagre) nesse tipo de caracteres. Grande parte dos
manuscrítos tratava a respeito de uma sociedade judáica até
então desconhecida, os Essénios, haviam vários registros
contendo relatos sobre os seus rituais e sobre sua cultura, eles
estavam muito familiarizados e
amigados com Jesus Cristo e
guardavam consigo o evangelho
escrito por seus apóstolos, alias,
e v a n g e l h o s q u e n ã o f o r a m
incluídos em nossa Bíblia, como o
"Evangelho de Felipe" (amigo de
i n f â n c i a d e J e s u s ) , t e x t o s
conservados em sua pureza para a
nossa alegria.
Um dos Lívros, incrívelmente interessante, e já
traduzido para o nosso idioma foi o Livro de Enoque que
também não faz parte da Bíblia adotada pelo protestantismo.
Ele foi montado e dividido em 5 partes
Resumo:
Book I (The Book of Watchers)
‐"Livro dos observadores"
‐Enoque é ordenado um profeta por Deus
‐A Terra é povoada por homens e anjos.
O Livro de Enoque Um personagem de que pouco se fala na Bíblia
7
‐Os anjos são enviados por Deus para ensinar as leis que regem
o universo aos homens.
‐Alguns anjos se apaixonam pelas filhas dos homens e se
acasalam com elas
‐Da união anjos com as mulheres terrenas surgem aberrações,
os gigantes nefilins (ver: Gênesis 6:4 e números
13:33) ferozes que matam e devoram humanos.
‐Deus se enfurece pela iniquidade desses anjos e os
castiga lançando‐os num lugar de trevas.
‐Enoque prega arrependimento ao povo que estava
corrompido por causa da iniquidade dos anjos.
O Nascimento de Noé:
‐Enoque conta a Lameque (seu neto) sobre a visão em
que via seu bisneto nascer, seu nome deveria ser "Noé", " seria
um profeta" e "ele verá a humanidade ser destruída",
recomeçando novamente com ele.
‐Noé nasce, ao abrir seus olhos pela primeira vez a sala se
enche de luz e começa a profetizar diante de sua família.
‐A história de Noé e sua família
‐Viagem de Enoque atráves do céu (em visão)
‐Uma curiosa conversa de Enoque com o anjo que guarda a
entrada que leva à "Árvore da Vida" no "Jardim do Édem".
Book II (The Book of Parables)
‐Livro de parábolas
Book III (The Astronomical Book)
‐Visão dos portais do céu.
‐Os mistérios do amanhecer e do entardecer do dia.
‐Descrição do lugar onde Deus vive.
Book IV (The Book of Dreams)
‐Sonhos e profecias sobre o grande dilúvio.
Book V (The Epistle of Enoch)
‐Sábios conselhos de Enoque ao seu filho Matusalém
Interessante notar que alguns dos relatos são hoje
adotados por algumas linhas teológicas, embora na Biblia
adotada pelo ramo protestante não exista detalhes da vida de
Enoque onde apenas menciona que Deus o tomou para si.
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GN
R L G ÃE I I O
Enoque o homem que “andou com
Deus”. Teria existido realmente um
livro escrito por esse personagem
bíblico?
8
Você sabe a diferença entre
D e f e i t o e V í c i o d e u m
produto?
Você acaba de comprar
aquele produto tão desejado e ele
não vem como o esperado. E aí,
estamos diante de um defeito ou
de um vício? Como agir?
É c o m u m a c h a r q u e
compramos um produto com
“defeito”, quando na verdade o
problema pode se tratar de um vício. Embora se pense que
defeito e vício seja a mesma coisa, existe uma grande diferença,
principalmente no que se refere ao seu direito. E você, sabe
identificar?
O Código de Defesa do Consumidor traz o conceito de
vício e determina que os fornecedores de produtos duráveis ou
não duráveis respondam solidariamente pelos vícios de
qualidade ou quantidade que torne o produto impróprio ou
inadequado ao consumo a que se destinam, ou lhes diminuam o
valor, bem como serão responsáveis pelos vícios de quantidade
do produto sempre que respeitadas as variações decorrentes de
sua natureza.
Exemplificando, estamos diante de um produto com
vício quando compramos uma bicicleta, por exemplo, e ao
utilizarmos percebemos que o freio não funciona porque o
mecanismo que o aciona está travado ou lhe falta um
componente. Outro exemplo seria o do processador de
alimentos que tem a função triturar comprometida de forma a
não triturar adequadamente os alimentos.
Assim, configura‐se o vício do produto quando
desrespeitadas as características que se esperam em sua
qualidade ou quantidade, sendo que a extensão e profundidade
do vício se fazem sentir tão somente no próprio produto. Ou
seja, vício se configura quando o “defeito” é originado pela falta
ou inadequação de alguma peça ou componente.
Já o defeito, este decorre do vício, trazendo danos ao
consumidor seja de origem moral ou material, isto é, conforme
prevê o Código do Consumidor, é defeituoso o produto que não
oferece a segurança que dele se espera.
C T D A OO I I N
Defeito ou VícioVocê sabe como reclamar seu direito?
continua na página seguinte
9
Este dano deverá ser demonstrado pelo consumidor, que precisa provar a relação entre o produto e o vício
bem como o dano causado. O mesmo exemplo deve ser utilizado para demonstrar quando o vício se torna defeito: quando a bicicleta, com a falta do freio vier a causar ao consumidor algum acidente.
Mas porque é tão importante sabermos essa diferença?
A identificação desta diferença é fundamental no
momento de exigência de reparação, vejamos:
Uma vez constatado o vício de qualidade do produto, o
consumidor pode se valer das alternativas trazidas no Código de
Defesa do Consumidor, conforme art. 18:
“Art. 18. [...]
§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias,
pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
I ‐ a substituição do produto por outro da mesma espécie, em
perfeitas condições de uso;
II ‐ a restituição imediata da quantia paga, monetariamente
atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
III ‐ o abatimento proporcional do preço.” (grifo)
Poderá ainda o consumidor, no que diz respeito ao vício
de quantidade do produto:
“Art. 19. (...)
pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
I ‐ o abatimento proporcional do preço;
II ‐ complementação do peso ou medida;
III ‐ a substituição do produto por outro da mesma espécie,
marca ou modelo, sem os aludidos vícios;
IV ‐ a restituição imediata da quantia paga, monetariamente
atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos”.(grifo)
No caso de defeito, para o consumidor não existe a
possibilidade de troca ou substituição do produto, e sim a
reparação de dano seja ele moral ou material, na esfera extra ou
judicial.
Conclui‐se que o produto defeituoso traz a existência do
vício, enquanto que o vício nem sempre decorre de um defeito. É
muito importante conhecermos a diferença entre esses dois
problemas, bem como a forma correta de exigir nossos direitos.
Roberta Evelise Tchobnian
advogada
C T D A OO I I N
GN
10
GN
Esse é um mês em que os pais quase ficam loucos com
toda a garotada em casa sem ter o que fazer. Para
alguns, o vídeo game é a saída para deixá‐los entretidos,
mas lembre‐se que essa não é uma atividade muito saudável,
pois não tem envolvimento social ou familiar.
Sabemos que existem as famosas opções como hotel
fazenda, praia, acampamento e muitos outros que
precisaríamos dispor de dinheiro sobrando. Mas com um pouco
de criatividade e disposição, podemos fazer bons programas de
férias, com qualidade e gastando pouco.
Nosso país está repleto de parques e praças. Em São
Paulo, você encontra opções como os parques Ibirapuera, do
Carmo, da Aclimação, Ecológico do Tietê e muitos outros. A
sugestão é um piquenique saboroso, para passar momentos
inesquecíveis.
Então, pegue os pimpolhos, uma toalha de mesa, se
tiver xadrez para dar um clima típico, algumas frutas,
sanduíches, sucos, um dominó, damas, bolas (futebol, vôlei),
coloque tudo em uma cesta e escolha um parque pra conhecer
a cada dia.
Deixe sua garotada gastar energia! Aproveite para se
exercitar também e compartilhar a magia familiar. Como ainda
faltam alguns dias pra terminar as férias, no final você vai ver
quanto o desenvolvimento emocional e cultural de seu filho
ganhou em histórias para contar na escola.
Se você não conseguir visitar todos os parques,
prepare‐se para as próximas férias. Não seja pego de surpresa,
deixe tudo planejado. E boas Férias!
I n f ormações sobre Parques da Cidade de S.Paulo acesse:
JULHOFÉRIAS ESCOLARES!
E T E E I E TN R T N M N O
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continua na página seguinte
11
O Instituto Butantan promove, entre os dias 17 e 29 de
julho, uma programação especial de férias. Além das
atividades para as crianças, os deficientes visuais
também poderão participar dos eventos. O público poderá sentir a textura de diferentes
serpentes, através do projeto “Carrinho Microtoque”. As crianças poderão entender o funcionamento de
um laboratório de pesquisa e como é o dia‐a‐dia de um biólogo. Durante a oficina “Pesquisador por um dia”, os
visitantes poderão ver, através de uma visita ao Horto do
Instituto Butantan, como é o trabalho desses profissionais,
passeando por uma trilha e conhecendo diferentes espécies
de aranhas e serpentes. As atividades educativas, espaço de leitura e jogos,
contação de histórias e sessões de cinema também fazem
parte dos eventos oferecidos durante as atividades de férias. Instituto Butantan fica aberto de segunda a domingo
das 8h às 17h. Os museus abrem de terça a domingo, das 9h às
16h30, e a entrada custa R$ 6,00. Estudantes com identificação
pagam R$ 2,50 e crianças de até sete anos, idosos a partir de 60
anos e portadores de necessidades especiais não pagam. O
ingresso dá direito à entrada nos três museus. O Instituto fica localizado na Avenida Vital Brasil 1.500,
Butantã, Zona Oeste.
Maiores informações:
Se você quiser algo mais cibernético para o pessoal mais
velho vale a pena conferir o 13º File ‐ Festival
Internacional de Linguagem Eletrônica com
apresentação de novidades da arte eletrônica.
Acontece no Centro Cultural Fiesp de Ter a Sab das
10h às 20 hs na Av. Paulitsa,1313 ‐ tel 3146‐7405 ‐ Gratis
Mais uma boa opção de diversão certa para um dia
inteiro e a um custo bem pequeno é o Catavento
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12
considerado criacionismo todas as filosofias e religiões que
Écreem que o mundo surgiu a partir de um criador e, cada uma
dessas filosofias, tem uma versão sobre quem é esse criador e
como foi o “Momento da Criação”. As mais predominantes nos dias
de hoje são o cristianismo (inclui‐se aqui todas as vertentes de
católicos, evangélicos e cristãos), os judeus e os mulçumanos que,
não por acaso, todos creem na mesma origem. São muitos os estudiosos que defendem e discutem a teoria
a fundo, classificando‐a mais como filosofia que ciência. O
criacionismo em si não alcança o status de teoria científica porque é
baseado em um fenômeno, digamos, extra físico (Deus), apesar de a
definição da palavra “ciência”, segundo o dicionário Michaelis, ser
“Ramo de conhecimento sistematizado como campo de estudo ou
observação e classificação dos fatos atinentes a um determinado
grupo de fenômenos e formulação das leis gerais que os regem”, o
que não excluiria o fenômeno do “Design inteligente” dessa
classificação. Já os evolucionistas, defendem a teoria criada por Darwin,
onde toda forma de vida nasceu de uma célula simples e foi
C PA ACriacionismo - Evolucionismo uma discussão sempre atual
Ele é azul, redondo e cheio de vida. É, até os
conhecimentos de hoje, o único local ideal para se
habitar. Mas, como surgiu nosso planeta e tudo que
nele existe?
13
desenvolvendo até se tornarem as diversas espécies que existem
e que já existiram, pois, hoje conhecemos apenas 0,1% das
espécies. Há anos esses dois pensamentos são conflitantes
porque os evolucionistas usam a teoria para descartar Deus, e
algumas vertentes criacionistas, por extremismos, querem
invalidar a ciência.
O que poucos sabem, é que, há um
aspecto em que elas caminham juntas.
Darwin e a Bíblia concordam em uma
coisa: a vida começou na água. Para a
“Evolução”, o primeiro microrganismo
surgiu no mar, foi se desenvolvendo, se
adaptando, gerando novas espécies, que
se transformaram em répteis, saíram da
água, viraram terrestres. A Bíblia diz que
Deus criou primeiro os animais marinhos,
depois os répteis e os animais terrestres. P o r é m , o r e s t a n t e v a i s e
transformando em um abismo entre as
duas teses , que sa i da esfera do
pensamento científico para permear o
imaginário de um conflito recheado de
parcialidades, perdendo o foco da origem
do Universo para discutir sobre a
existência ou não de Deus. Se por um lado a ciência se esquiva do embate alegando
que não irá autenticar pesquisas porque o criacionismo para eles
não passa de filosofia, por outro, deixa a desejar quando tenta
forjar provas do evolucionismo. Por exemplo, na Inglaterra foi
descoberto que um laboratório lixava e passava química em
C PA A
Acho difícil que um
indivíduo contem-
plando o céu, possa
dizer que não existe
um criador.
Abraham Lincoln
“ “
14
C PA A
ossos, para adulterar a datação da descoberta em favor da
evolução. Em países considerados “gelados” um corpo foi
avaliado com 15.000 anos, depois se constatou que não passava
de um caçador que sumira anos antes. Tudo porque um dos
pontos mais divergentes entre as duas teses é “a idade da
Terra”, onde os evolucionistas acreditam que seja milhares de
anos a mais. O embate e as escolas Os ânimos esquentam tanto sobre esse tema que a
discussão já saiu dos laboratórios para permear a área
educacional: porque a teoria da evolução é ensinada como
absoluta e esse assunto não é debatido nas escolas? Talvez porque ao invés de investigar e colocar
comparações que podem se enquadrar na esfera cientifica, o
mundo tem discutido um jogo de interesses. Se deixássemos a parcialidade de lado conseguiríamos
ir além nesta questão. Você já ouviu falar sobre DI – Design
Inteligente? É uma teoria que tem dividido a opinião da classe
científica, mas não tem sido aceita porque alguns cientistas a
consideram como “o reconhecimento de que Deus existe” e
isso, para eles, é inaceitável.
A tese surgiu dos próprios
estudiosos que observaram
que há uma inteligência na
vida e em todo o nosso
sistema. Há sinais de que
nada surgiu ao acaso, mas
tudo tem um ponto perfeito
de encaixe no universo: tem
inteligência na “existência”. O apelo não é para
discutir religião e sim validar os testes de observação e
aprofundar os estudos, comparando e realinhando as teorias.
Uma vez que o evolucionismo ainda apresenta muitas falhas e
não chegou a uma conclusão concreta, apenas a uma suposição
sobre a origem do Universo, nada mais justo que considerar
novas propostas e testá‐las. Afinal, é disso que a ciência é feita...
ir além. É lamentável pensar que um assunto tão importante
para a humanidade tem sido tratado com obscuridade e
exclusões.
15
GN
C PA A
Na próxima edição
da Revista Gente Nova,
você confere uma matéria
completa sobre Design
Inteligente: os fatos onde
a criação é percebida e
validada por cientistas.
Notícias interessantes:Revista Science Aos 59 anos, Didier Raoult é o mais produtivo e influente
microbiologista na França, liderando uma equipe de 200
cientistas e estudantes da Universidade de Aix‐Marseille. Ele
descobriu ou co‐descobriu dezenas de novas bactérias, e em
2003, ele surpreendeu os colegas com um vírus de tamanho
recorde, apelidado de Mimivirus, o primeiro membro de uma
família que lança uma nova intrigante luz na evolução do vírus e
da árvore da vida. Polêmico e franco, Raoult publicou no ano
passado um livro popular de ciências que francamente declara
que a teoria da evolução de Darwin está errada. Por essa razão,
ele foi temporariamente banido de publicações em dezenas de
revistas científicas de ponta da área de microbiologia em 2006.
THE GUARDIAN ‐ O Estadão de S.Paulo ‐ Janeiro de 2012 Mais de um quarto dos professores de ciências das
escolas públicas da Grã‐Bretanha acredita que o criacionismo
deveria ser ensinado com a Teoria da Evolução nas escolas, de
acordo com uma pesquisa realizada com profissionais do ensino
fundamental e médio do país. A maioria dos professores (73%) respondeu que o tema
poderia ser debatido em sala de aula ao se falar sobre evolução e
Big Bang.
Revista Veja Veja o que ocorre nos EUA. O país dispõe das melhores
universidades do mundo, detém metade dos cientistas
premiados com o Nobel e registra mais patentes do que todos os
seus concorrentes diretos somados. Ainda assim, só um em cada
dois americanos acredita que o homem possa ser produto de
milhões de anos de evolução. O outro considera razoável que
nós, e todas as coisas que nos cercam, estejamos aqui por dádiva
da criação divina. Mesmo na Inglaterra, país natal de Darwin, o
fato de ele ser festejado como herói nacional não impede que um
em cada quatro ingleses duvide de suas ideias ou as veja como
pura enganação.
16
Todos nós passamos a vida decidindo, escolhendo.
Escolhemos a melhor roupa para uma festa ou um evento
esportivo, escolhemos o que comer, nossos amigos, nossos
médicos, os programas de TV que mais nos agradam e assim por
diante.
Sendo assim, não seria IMPORTANTE parar e pensar na
ESCOLHA DA PROFISSÃO, uma vez que esta é, se não a mais
importante, uma das mais significativas de nossas vidas?
Será que paramos para pensar os motivos de nossas escolhas e
não‐escolhas? O que leva alguém a decidir por esta ou aquela
profissão?
A escolha é mais complexa do que parece, quando a
olhamos de perto. Ela é constituída por uma série de determi‐
nantes.
A profissão faz parte da vida das pessoas. Em geral, na
nossa sociedade, sua escolha se dá entre os 16 e 18 anos, quando
se termina o 3º ano do Ensino Médio. Portanto, o processo de
escolha profissional inicia‐se na adolescência, período de busca
de uma identidade própria, período de crises e questionamen‐
tos.
E quem é o jovem que necessita escolher? É alguém em
fase de transição entre o mundo infantil, até então bastante
conhecido e o mundo adulto, do qual ele tem algum conheci‐
mento. Seu comportamento é oscilante entre estes dois
universos. Imaturo para uma série de questões e às vezes
surpreendentemente maduro para outras.
Nessa fase de transição, são possíveis comportamen‐
tos motivados por inseguranças e medos, numa tentativa de
autoafirmação. Pode rebelar‐se e enfrentar os mais velhos para
afirmar que pode, que sabe. Une‐se ao grupo de colegas e
C M O T M N OO P R A E T
continua na página seguinte
Profissãopapo real da vida real
17
amigos para ter mais força e apoio
emocional. Também pode ser utópico,
idealista, querer mudar o mundo, a
sociedade, o núcleo social em que vive, com ideias às vezes
mirabolantes.
Mas será que em meio a esse turbilhão de mudanças, é
possível parar para pensar nos motivos das escolhas? Um jovem
pode ir mal em “ciências” por estar brigado com sua mãe que é
“bióloga”, por exemplo. Ou pode escolher Engenharia por ir
bem em matemática e achar que isso é suficiente para desenvol‐
ver bem uma profissão. Porém, ao ingressar na Universidade,
pode se dar conta de que é preciso mais do que gostar de
matemática para ter sucesso.
Com a falta de ligações entre as matérias ensinadas na
escola e a próxima, alguns jovens se perguntam: para que saber
tal coisa se nem sei no que vou usar? Assim, como deseja que
esse mesmo jovem estude com afinco para o Vestibular? E mais
ainda: estudar para o vestibular para qual profissão, se não sabe
QUEM ELE QUER SER? O QUE VAI FAZER?
Além de todas essas questões, ainda encontram‐se as
“pressões” familiares, as do seu grupo de iguais, as dele consigo
mesmo.
Resumi
d a m e n t e , a
escolha é uma
aprendizagem. Não nascemos sabendo escolher, mas aprende‐
mos a escolher de acordo com o desenrolar de nossas vidas, de
nossas relações com a família, colegas, professores, amigos,
mídia, etc. Só é possível escolher bem conhecendo os fatos que
nos levam a isso.
Uma pessoa só “escolhe bem” se puder levar em consideração
seus fatores internos, psicológicos, emocionais: sua história de
vida.
Nenhum teste vocacional por si só auxiliará a desvendar
este mundo interno de cada um de nós. Os testes já trazem
resultados prontos, engessados por uma época em que o mundo
profissional era mais estável.
Hoje, no século XXI, com as mudanças impostas pela era
da informação, novas tendências econômicas, novas relações
entre o homem e o trabalho, globalização, etc... Só é possível
escolher com mais precisão, passando‐se por um processo de
Orientação Vocacional.
Aliciene dos Santos
Psicóloga
GN
18
“Cor de burro quando foge” ou ainda
quando se trata de dicionários “pai dos
burros”. São expressões antigas, mas que
ainda costumamos ouvir.
O nome burro, para o animal, se
origina do nome latino burrus, que designa a
cor ruça ou avermelhada. Em Portugal, o burro
é vulgar e freqüentemente denominado
“ruço”. Mas parece que não é exatamente
essa a explicação adequada.
“ C or d e burro q uand o foge ” ,
acredita‐se ser corruptela de “corre de burro
quando foge”. Afinal, burro não apresenta
nenhuma cor especial quando se põe em fuga.
Existem histórias curiosas a respeito
da origem dessa palavra. Uma delas sugere
que burro, significando pessoa pouco
inteligente, tenha vindo do nome latino da cor
vermelha burrus, porque os dicionários
tinham antigamente a capa vermelha. Como
aquele que os consultava era ignorante ou
burro, o nome da cor do livro, por metonímia,
teria passado a designar o consulente e, por
extensão, teria passado a designar todo
aquele que fosse curto de inteligência.
Vem??
De Onde De Onde Cor de burro quando foge
C R O I A EU I S D D S
GN
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O dia dos Pais está chegando. Não com o mesmo entusiasmo pelo comércio como no dia das mães, mas também tem sua parcela de representatividade na atividade econômica. Aliás a questão econômica me parece que hoje é a única importante para a sociedade como um todo. Valores foram perdidos ou, pelo menos, esquecidos. Hoje se dá mais valor a coisas do que a pessoas. Esta é, com certeza, a geração mais abandonada de todos os tempos.
Os pais se esqueceram de ser pais. A falta de tempo para se dedicar aos filhos, é uma consequência da época em que vivemos e tem afetado drasticamente a educação das crianças. A mãe sempre teve um papel mais forte na educação dos filhos, mas a presença paterna é tão significativa que dizem que o primeiro a comemorar o Dia dos Pais foi um jovem chamado Elmesu, na Babilônia, há mais de 4.000 anos. Ele teria esculpido em argila um cartão para seu pai. Mas a instituição de uma data para comemorar esse dia todos os anos é bem mais
recente...
Não queremos discutir o dia, mas os pais.
Uma das características do século XXI é a terceiriza‐ção, ou seja, passar para terceiros a realização de determina‐das tarefas. Para evitar trabalho e dores de cabeça contrata‐se uma firma especializada, para cuidar de certos setores. Chegamos a ponto de terceirizar até a criação de nossos filhos!
O que deveria ser um apoio para os pais na formação do ser humano acabou tomando o lugar deles.
A formação do caráter, agora é eletrônica. Televisão e jogos eletrônicos agora cuidam disto. O ator da televisão corpo escultural, “boa pinta” é o “pegador”. O cantor que está nas paradas de sucesso, o artista do comercial de cerveja são as referências de conduta e comportamento. Isto para não falar em detalhes dos jogos eletrônicos onde os “machões” são os
A O CTC EN E
DIA DOS PAIS Existem pais como antigamente?
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que andam armados até os dentes matando como se isso fosse uma prerrogativa do ser humano contra o seu próximo. Muitas meninas se vestem e agem imitando toda a sensualidade das animado‐ras de auditório; maquiagem e cantadas nos meninos já são comuns. Os meninos falam e se portam seguindo os modelos que têm de violência e desrespeito; chutam, batem e quebram.
Realmente nossos valores estão se invertendo. Hoje o que vale é ter mais e nem tanto ser mais. O que seu filho mais precisa é de você. Não dá para ser pai por correspondência ou só por telefone. Educar é relacionar. Relacionar gasta tempo, energia, paciência, negação de si mesmo; e por outro lado; produz caráter, alegria, equilí‐brio, saúde, felicidade.
Não dá para terceirizar a responsabilida‐de de educação dos filhos. Agora no Dia dos Pais e nos outros dias também, faça diferente, programe estar com seus filhos, vá empinar uma “pipa”, vá andar de bicicleta, abrace sua filha e lhe diga que
você a ama, vá tomar um sorvete junto, faça algo simples, mas significativo. Seja você o presente para eles.
Que padrão você tem ensinado para seus filhos? “Você deve meditar nos princípios do Manual do Fabricante ‐ a Bíblia – os quais você deve ensinar aos seus filhos. É preciso que você converse sobre estes princípios quando estiver em casa, quando estiver andando por algum caminho, na hora de dormir e logo ao despertar.”
Filhos precisam e querem sentir que tem um pai. Paternidade quer dizer autoridade, direção, caráter, responsabilidade, quer dizer reconhecimento, quer dizer amor.
“Não imitem a conduta e os costumes deste mundo, mas seja, uma pessoa nova e diferente, mostrando uma sadia renovação em tudo quanto faz e pensa. E assim você aprenderá, de experiência própria, como os caminhos de Deus realmente satisfazem a você”. GN
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A O CTC EN E U
O III Congresso de Educadores Cristãos deste ano realizado nos dias 6 e 7 de julho em São Paulo, apresentou uma proposta
significativa para o cenário da educação brasileira.
Diante das notícias e situações de descontrole, indisciplina e autoritarismo vivida por professores, diretores e coordenadores de ensino em muitas escolas uma experiência prática foi apresentada pelo Dr. Sergio Harfouche, promotor de Justiça no Mato Grosso do Sul.
Um plano de ação foi implementado naquele estado com um manual de orientação para pais, alunos e educadores com o objetivo de resgatar a autoridade.
Uma proposta simples focada na família e com ações para trazer os pais para a escola e disponibilizar para a mesma não a religião, mas os princípios contidos na Bíblia.
Outro aspecto abordado foi a forma como a questão autoridade é tratada pela escola
atualmente. Com amplo embasamento legal e jurídico os participantes puderam reunir subsídios que permitirão o tratamento dos casos de violência na escola de uma forma diferenciada. O ensino na escola deve ser preservado com autoridade e não com autoritarismo. «É preciso distinguir o que é indisciplina e o que é ato infracional», disse Sergio Harfouche.
Falando sobre princípios Luis Scultori do Colégio Geração Nova‐Rio de Janeiro, destacou sete princípios básicos e suas características principais que devem ser adotados de forma ampla no processo educacional como ferramenta para resgate da autoridade no âmbito escolar. Ainda, Eliane Rampasso, diretora da Escola Impacto de Educação por Princípios‐S.Paulo e Maricleyde Cardoso apresentaram diversas soluções para o tratamento de conflitos familiares q u e s e m p r e a c a b a m r e f l e t i n d o n o comportamento e na vida escolar dos alunos. GN
Dr. Sergio Harfouche
Vídeos das palestras podem ser obtidos através do telefone
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Uma iniciativa educacional
que traz respostas criativas,
eficazes e em escala que ge‐
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ções permanentes na vida de
crianças e jovens, dentro da
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