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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACVEST
CURSO DE ODONTOLOGIA
DIEGO TOSATTI
RESTABELECIMENTO DA DIMENSÃO VERTICAL DE OCLUSÃO
COM PRÓTESES FIXAS E PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL
ASSOCIADO À REABILITAÇÃO ESTÉTICA DOS DENTES
ANTERIORES SUPERIORES: RELATO DE CASO
LAGES
2019
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DIEGO TOSATTI
RESTABELECIMENTO DA DIMENSÃO VERTICAL DE OCLUSÃO
COM PRÓTESES FIXAS E PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL
ASSOCIADO À REABILITAÇÃO ESTÉTICA DOS DENTES
ANTERIORES SUPERIORES: RELATO DE CASO
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro
Universitário Unifacvest como parte dos requisitos para
a obtenção do grau de Bacharel em odontologia.
Orientador: Prof. Lessandro Machry
LAGES
2019
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LISTA DE ABREVIATURAS:
DVO: Dimensão vertical de oclusão;
DV: Dimensão vertical;
DVR: Dimensão vertical de repouso;
EFL: Espaço funcional livre;
CD: Cirurgião dentista.
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LISTA DE FIGURAS:
Figura 1: Perfil lateral direito....................................................................................................10
Figura 2: Perfil frontal...............................................................................................................10
Figura 3: Perfil lateral esquerdo................................................................................................10
Figura 4: Intra oral arcada superior...........................................................................................10
Figura 5: Arcada superior oclusal.............................................................................................10
Figura 6: Intra oral arcada inferior............................................................................................11
Figura 7: Arcada inferior oclusal..............................................................................................11
Figura 8: Radiografia arcada superior.......................................................................................11
Figura 9: Radiografia arcada inferior........................................................................................11
Figura 10: Preparo término em chanfro subgengival................................................................12
Figura 11: Provisórios...............................................................................................................12
Figura 12 e 13: Condicionamento ácido no dente.....................................................................13
Figura 14: Condicionamento ácido lavagem............................................................................13
Figura 15: Condicionamento ácido secagem............................................................................13
Figura 16: Adesivação..............................................................................................................14
Figura 17: Peça ácido fluorídrico..............................................................................................14
Figura 18: Lavagem peça 60 seg...............................................................................................15
Figura 19: Adesivação nas próteses..........................................................................................15
Figura 20: Colocação cimento resinoso à peça.........................................................................15
Figura 21: Remoção excessos...................................................................................................15
Figura 22 e 23: Fotopolimerização...........................................................................................15
Figura 24: Foto final das peças cerâmicas................................................................................16
Figura 25: Foto arcada inferior.................................................................................................16
Figura 26: Foto final do caso....................................................................................................17
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RESTABELECIMENTO DA DIMENSÃO VERTICAL DE OCLUSÃO COM
PRÓTESES FIXAS E PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL ASSOCIADO À
REABILITAÇÃO ESTÉTICA DOS DENTES ANTERIORES SUPERIORES:
RELATO DE CASO
Diego Tosatti¹
Lessandro Machry²
RESUMO
A perda da DVO resulta no encurtamento do terço inferior da face, podendo gerar
dores articulares, bem como ser um fator agregado para o aparecimento das disfunções
temporo mandibulares (DTMs), que dependem também de fatores psicológicos para se
manifestarem, e afeta em consequência a bateria anterior das arcadas dentárias pela perda de
estabilidade oclusal. A perda de DVO é ocasionada pela perda dos dentes posteriores, na sua
totalidade ou parcial, acarretando em sobrecarga na região anterior, fazendo com que os
desgastes dos dentes anteriores se acentuem. Associado a este panorama, ainda existem os
hábitos parafuncionais como o bruxismo e apertamento dental, que é o ato de ranger os dentes
podendo ser diurno, noturno ou combinado. O tratamento desde tipo comum de situação se dá
na reposição dos dentes perdidos e processos restauradores das estruturas, tais como
restaurações diretas em resina composta e indiretas como coroas, facetas, table tops, onlays e
inlays de materiais restauradores indiretos. Após reabilitação restauradora, manter o
acompanhamento e o uso de placa oclusal, oferecerá ao tratamento longevidade e estabilidade
quando do diagnóstico de parafunção ou de instabilidade oclusal. Assim, este trabalho
demonstra clinicamente por meio da realização de um caso clínico, o emprego de reabilitação
estética e funcional com diferentes dispositivos, devolver a harmonia de um sorriso
comprometido pela alteração de DVO, alcançando um resultado altamente satisfatório
proporcionando bem estar e função ao paciente, e consequente aumento de sua autoestima.
Palavras-chave: Bruxismo. Cimentos dentários. Dimensão vertical. Estética dentária. Oclusão
dentária.
_______________________________________________________
¹ Acadêmico da 10ª fase do curso de Odontologia do Centro Universitário Unifacvest
² Coordenador do curso de Odontologia do Centro Universitário Unifacvest e orientador do projeto.
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RESTORATION OF THE VERTICAL DIMENSION OF OCLUSION WITH FIXED
PROSTHESES AND REMOVABLE PARTIAL PROSTHESIS ASSOCIATED WITH
THE AESTHETIC REHABILITATION OF THE UPPER PREVIOUS TEETH: CASE
REPORT
Diego Tosatti¹
Lessandro Machry²
ABSTRACT
The loss of OVD results in shortening of the lower third of the face, which may lead to joint
pain, as well as being an aggregate factor for the appearance of temporomandibular (TMD)
dysfunctions, which also depend on psychological factors to manifest, and consequently affect
the anterior battery of dental arches due to loss of occlusal stability. The loss of OVD is
caused by the loss of the posterior teeth, in whole or in part, resulting in overload in the
anterior region, causing the wear of the anterior teeth to accentuate. Associated with this
scenario, there are still parafunctional habits such as bruxism and dental tightening, which is
the grinding of the teeth, which can be diurnal, nocturnal or combined. The treatment of
common type of situation occurs in the replacement of lost teeth and restorative processes of
the structures, such as direct restorations in composite resin and indirect such as crowns,
facets, table tops, onlays and inlays of indirect restorative materials. After restorative
rehabilitation, to maintain the follow-up and the use of occlusal plaque, will offer the
treatment longevity and stability when the diagnosis of parafunction or occlusal instability.
Thus, this work demonstrates clinically through the accomplishment of a clinical case, the use
of aesthetic and functional rehabilitation with different devices, returning the harmony of a
smile compromised by the alteration of OVD, achieving a highly satisfactory result providing
wellness and function to the patient , and consequent increase of their self-esteem.
Key-words: Bruxism. Dental cements. Vertical dimension. Esthetic dental. Dental occlusion.
____________________________________________
¹ Academic of the 10th phase of the Dentistry course of the Unifacvest University Center.
² Coordinator of the Dentistry course at Unifacvest University Center and project supervisor
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INTRODUÇÃO
Procedimentos reabilitadores, tanto estéticos como funcionais, são cada vez mais
procurados pelos pacientes que buscam restaurar condições dentárias perdidas. Um grande
número de possibilidades terapêuticas existe, desde os tratamentos mais simples com a
reposição de um único elemento dentário, até́ casos mais complexos que envolvem a
confecção de próteses totais e/ou parciais, ou a reposição de vários elementos com implantes
dentários.
Uma das questões mais importantes em reabilitações protéticas é restabelecer a
dimensão vertical (DV). Segundo Costa et al, (2002) a ausência de dentes posteriores
acarretam em uma sobrecarga nos dentes anteriores, sobretudo com hábitos parafuncionais
como o bruxismo, gerando facetas de desgaste e ocasionando a perda da dimensão vertical de
oclusão (DVO). Kreve (2016), definiu a DVO como a altura da face determinada entre dois
pontos fixos, sendo um situado na maxila e outro na mandíbula. A DV também se difere em
dimensão vertical de repouso (DVR), que segundo o Glossário de Termos Protéticos
(Glossary of Prosthodontic Terms, 1977), corresponde à altura do terço inferior da face
medida através de dois pontos, quando a mandíbula estiver em posição fisiológica de repouso
em relação à maxila. Telles (2009) classificou que determinando a DVO e a DVR é possivel
determinar o espaço funcional livre (EFL) também conhecido como distância interoclusal que
vai interferir diretamente na fonação.
A diminuição da DVO pode gerar sérios problemas para o sistema estomatognático.
Silva e Copelli Junior (1990), relatam que a diminuição da DVO interfere nas posições
dentárias, gerando sobremordida e vestibularização dos dentes anteriores superiores, além de
provocar desgastes oclusais, gerando assim um perfil facial diminuído, encurtamento
muscular e podendo gerar sobrecarga articular. O bruxismo, parafunção capaz de gerar
desgaste dentário e consequente perda de DVO, é uma atividade parafuncional do sistema
mastigatório, que inclui apertar ou ranger de dentes, em nível subconsciente, onde os
mecanismos de proteção neuromuscular estão ausentes, o que pode acarretar danos ao sistema
mastigatório bem como agregar em fatores para o ponto gatilho das desordens
temporomandibulares, que deverão ser avaliados com cautela realizando uma boa anamnese
colhendo maior número de informações (OKESON, 1992), diferenciando-se do apertamento
onde as etiologias podem ser as mesmas, porém os sintomas são diferenciados. Campos et al,
(2002), fala que o tratamento deverá ser multiprofissional por se tratar de uma etiologia
multifatorial, além do cirurgião dentista que deverá avaliar as causas e restabelecer a DVO
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através de trabalhos protéticos e restauradores e tratamento deverá ser contínuo com placas
miorelaxantes, onde Miranda et al., (2008), classifica como um dispositivo personalizado
exclusivamente para o paciente onde ele irá reprogramar todo o sistema estomatognático
aliviando as atrições diminuindo os riscos da perda dos trabalhos realizados para o
restabelecimento da DVO.
Além das situações supracitadas, com a perda de DVO, e consequente sobremordida,
inviabiliza procedimentos reabilitadores estéticos na região anterior, tendo em vista a falta de
espaço e oclusão adequada para tal. Considerando as estratégias restauradoras existentes, o
trabalho em questão vai abordar um caso clínico onde a paciente possui perda da DVO devido
à ausência de elementos dentários na região posterior bilateralmente tanto em maxila quanto
em mandíbula, associada à hábitos parafuncionais. Logo, o objetivo deste trabalho é realizar
um relato de caso clínico onde será reestabelecida a dimensão vertical de oclusão com
próteses fixas sobre implantes na região inferior posterior, e com prótese parcial removível na
região superior posterior, associado à reabilitação estética dos dentes anteriores superiores
com coroas livres de metal e inferiores com anatomização dos dentes anteriores em resina
composta.
REVISÃO DE LITERATURA
A odontologia restauradora tem como propósito o restabelecimento da estrutura
dentária perdida, propiciando reabilitação com estética e função, devolvendo ao paciente
qualidade de vida e autoestima (VERDE et al., 2011). O tratamento odontológico deve ser
realizado baseando-se em um plano de tratamento preestabelecido. Segundo Silva et al.,
(2011) cada etapa do tratamento influencia nas demais e, consequentemente, no resultado
final. Diante disso, um planejamento interdisciplinar é essencial para a resolução do caso de
maneira integral, devolvendo estética, fonética e função.
Segundo, Sato et al., (2000), quando o espaço funcional livre for menor que 2mm,
pode-se estar diante da necessidade de um aumento da DVO. Em relação aos métodos de
determinação da DVO, dentre os mais utilizados estão o métrico, o fonético e o das
proporções faciais (DANTAS, 2013). Nenhum método até hoje foi qualificado como sendo o
mais eficaz dentre todos (EDUARDO, 2000). A resposta frente a cada tipo de método
utilizado pode variar de paciente para paciente, sendo importante a associação de diferentes
métodos para uma adequada determinação da DVO (TURANO & TURANO, 2004).
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Quanto à necessidade de restabelecer a DVO em paciente que apresenta disfunção
severa, é necessário um tratamento reabilitador cuidadoso, e é necessário primeiro tirar o
paciente da fase aguda da disfunção, em seguida indicar dispositivos e/ou tratamentos que
evitem a recorrência da parafunção (MOSHAVERINIA et al., 2014). Muitas são as
possibilidades de tratamento reabilitadores, tais como restaurações em resinas compostas
(HUMEL et al., 2012), implantes dentários, próteses parciais e fixas (MOSHAVERINIA et
al., 2014).
As atividades parafuncionais, de acordo com CAMPARIS e colaboradores (2001), são
aquelas que ocorrem sem qualquer propósito funcional e caracterizam-se por contrações
musculares prolongadas diurnas ou noturnas, podendo afetar a dentição, o periodonto, os
músculos mastigatórios e as articulações temporomandibulares.
Quando há necessidade de restabelecimento da DVO por perdas de estruturas dentais
pelo bruxismo, uma mudança maior na condição oclusão existente deverá ser avaliada no
plano de tratamento, tendo como objetivo promover condições ocluais ideais na direção da
estabilidade ortopédica, ou seja, garantir uma posição musculoesquelética adequada
(OKESON, 2000).
O desgaste dental, ou mesmo a perda de elementos, que provocam alterações na DVO,
precisa ser tratado, independente de sintomatologia, mas pela importância funcional. As
restaurações são planejadas e executadas obedecendo às necessidades funcionais e estéticas
do paciente. Quando a reconstrução for extensa, procedimentos mais complexos como pinos
intraradiculares podendo ser o de fibra de vidro e deve ser realizado com o objetivo de
aumentar a retenção desta restauração (UCHIDA et al., 2004).
Em vista nas restaurações indiretas para correção dos desgastes ocasionados por
hábitos parafuncionais, estas podem ser confeccionadas em materiais como coroas
metalocerâmicas, coroas metal free, facetas laminadas, cerâmicas infiltradas por resina, resina
laboratoriais, ligas metálicas) (FAHL JÚNIOR, 1997). Apesar das próteses metalocerâmicas
serem consagradas pelos resultados satisfatórios há várias décadas, estas apresentam
translucidez e luminosidade comprometidas devido à presença da estrutura metálica, como
reforço, o que muitas vezes pela oxidação do metal pode limitar a sua indicação na região
anterior, devido a recessões gengivais com o passar dos anos podendo-se expor a cinta
metálica tornando a peça com aspecto não tão agradável (TOATI et al., 2001).
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RELATO DE CASO
Paciente do sexo feminino, 31 anos de idade, que se apresentou a clínica odontológica
UNIFACVEST relatando dores articulares e insatisfação com a estética dentária, pois possuía
facetas em resina composta nos elementos 13 ao 23 e as mesmas possuíam infiltrações na
palatina, sem melhores acabamentos com dificuldade em utilizar fio dental com grande
acumulo de placa bacteriana aderida na superfície vestibular, com ausência dos elementos
17,26,27,36,37 e 47, caries ativas classe V nos elementos 34,35,36,42,43 e 44, após feita
anamnese foram realizadas fotografias extra oral de perfil lateral direita (figura 1), frontal
(figura 2), lateral esquerda (figura 3) e intraoral arcada superior (figura 4), arcada superior
oclusal (figura 5), arcada inferior (figura 6) e arcada inferior oclusal (figura 7), para auxiliar
posteriormente no diagnóstico.
(Figura 1) (Figura 2) (Figura3)
(Figura 4) (Figura 5)
11
(Figura 6) (Figura 7)
Após passar por anamnese cuidadosa e por exame clínico, foram solicitados exames
complementares como radiografias da arcada superior (figura 8) e arcada inferior (figura 9) e
tomografia das regiões edêntulas.
(Figura 8) (Figura 9)
Iniciou-se o tratamento com a obtenção de modelos de estudo, onde foi observado os
elementos dentários ausentes e articulado em articulador semi-ajustável que nos demostrou o
quanto da dvo havia perdido, após seguimos como plano de tratamento coroas metal free na
região 13 ao 23 e facetas nos elementos 14 e 24, ppr provisória para a reabilitação posterior
superior, pois a mesma não havia quantidade óssea suficiente para a realização de implantes
dentários e a necessidade de enxertia não teria tempo hábil para a finalização do caso, porem
sera realizado posteriormente. Para a arcada inferior restauração dos elementos
34,35,36,42,43 e 44 e facetas diretas nos 31 e 41 em resina composta.
O tratamento começou pela adequação do meio, melhorando o acabamento das resinas
para melhor higienização e orientação básicas de escovação a paciente, selamento das
cavidades cariosas com ionômero de vidro e profilaxia.
Foram realizados os preparos para receber as coroas nos elementos 13,12,11,21,22 e
23, os preparos foram feitos com término em chanfro subgengival (figura 10), para que o
mesmo ficasse o menos visível possível, foi anestesiado em técnica infiltrativa na região
anterior superior com sal anestésico lidocaína com epinefrina 1:100.00, pois os remanescentes
dentais possuíam vitalidade pulpar com exceção o elemento 11 que possuía tratamento
endodôntico, proporcionando melhor conforto ao atendimento ao paciente. As pontas
12
diamantadas utilizadas foram tronco cônica 3118, 3215, 4138 e 1013, (KG – Cotia/SP),
fazendo uso de fios retratores na confecção dos preparos 000#.
(Figura 10)
Foram confeccionados os provisórios através da técnica da faceta com dentes de
estoque melhorando a estética atual restabelecendo guia canino dando nova forma, tamanho e
função (figura 11).
(Figura 11)
Enquanto era reestabelecido a saúde gengival, paciente foi encaminhada para o
especialista em implantes dentários para a instalação de implantes nos elementos, 46 e 47 no
lado direito inferior. E elemento 37 no lado esquerdo inferior, foi optado a utilização de
implantes cone morse e prótese fixa sobre implantes em porcelana dissilicato de lítio. Após o
contorno gengival estabelecido, foi feito a remoção dos provisórios e preparo para receber as
facetas nos elementos 14 e 24 utilizou-se as brocas 1013 e 4138 para a confecção das mesmas,
feito a profilaxia dos preparos com pasta profilática e escova Robinson em baixa rotação,
foram colocados fios retratores #000 embebido de solução hemostática, para afastamento
gengival e melhor visibilidade do término do preparo.
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Para a realização da moldagem foi utilizado moldeira de estoque número 3, a mais
adequada para o tamanho da arcada da paciente. O material de moldagem de escolha foi um
elastômero da classe dos silicones de adição (Futura AD, DFL, Rio de Janeiro/RJ). Realizada
a moldagem foi encaminhada para o laboratório de prótese dentária para que o técnico
realizasse o trabalho proposto, o material de escolha foi cerâmica a base de dissilicato de lítio
(e-max, Ivoclar Vivadent), maquiada. Após a confecção das peças, as mesmas foram provadas
para verificação de cor, tamanho, forma e respectivas funções. Foi reenviado para o
laboratório para aplicação de glaze final. Em seguida, novamente foram removidos os
provisórios e feito uma nova profilaxia com pasta profilática e colocação do fio retrator #000
e isolamento relativo, bem como anestesia, para a cimentação das mesmas. Foi realizado o
condicionamento ácido nos remanescentes dental com ácido fosfórico a 37% (figura 12),
deixando 15s em região de dentina, lavando-o por 60 segundos (figura 13), secando somente
região de esmalte permanecendo dentina úmida (figura 14), após aplicação de adesivo
(figura15) (Ambar – marca FGM, Joiville/SC) passando jato de ar e fazendo uma nova
aplicação e novamente volatiza o solvente e homogeneizar a camada adesiva com jato de ar.
(Figura 12) (Figura 13)
(Figura 14) (Figura 15)
14
O preparo interno das coroas e facetas, por apresentarem características ácido
sensíveis foram condicionadas com ácido fluorídrico a 5% por 20s (figura 16), lavado por 60s
intensamente (figura 17), após secar com ar, e aplicado silano com um micro-blush, agente de
união que garante uma alta adesividade da peça ao cimento resinoso, pois se trata de uma
molécula bifuncional que liga sua parte orgânica do cimento resinoso, e sua parte inorgânica a
cerâmica. Foi utilizado adesivo na peça protética (figura 18), e removido os excessos com jato
de ar, depois que os remanescentes dentários e peças protéticas foram condicionadas e, foi
utilizado o cimento resinoso dual (Alcem, marca FGM, Joinville/SC) que apresenta
características de cura física, através da polimerização, e química, através de sua base
catalizadora sendo efetiva para o tipo de cerâmica escolhida, lembrando que o cimento deve
transbordar por todas as margens do preparo (figura 19), para que não houvesse falha entre o
remanescente e a restauração indireta, após foi removido os excessos (figura 20), realizado a
foto ativação para que o cimento fotopolimerizasse (figura 21). Realizada a cimentação, foi
removido alguns pontos de cimento resinoso com lâmina de bisturi número 12. Para a
cimentação das facetas dos elementos 14 e 24 utilizou-se o mesmo protocolo clínica salvo o
cimento utilizado que foi o allcem veneer (Alcem, marca FGM, Joinville/SC) que tem
indicação na cimentação de facetas indiretas.
(Figura 16) (Figura 17)
(figura18) (figura19)
15
(Figura 20) (Figura 21)
(Figura 22) (Figura 23)
Foi orientado a paciente cuidar da higiene bucal para a manutenção do trabalho
realizado. Após 10 dias a paciente retornou para avaliação das coroas e facetas instaladas,
verificou-se que a saúde gengival estava estável sem grandes alterações sem presença de
inflamação e as adaptações das peças protéticas, sem presença de degraus e términos sem
gaps (figuras 24).
(Figura 24)
16
O tratamento para a arcada inferior foi realizado em resina composta facetas diretas
nos elementos 31 e 41, pois devido ao trauma na infância fez com que a dentina se tornasse
mais escura do que os demais elementos, foi verificado a vitalidade dos mesmos e foi
constatado que permaneciam vitais, logo não apresentaram alterações radiográficas. Foi
utilizado fios retratores #00 para o afastamento gengival dando maiores visibilidade
melhorando o acabamento da margem da restauração, que foram realizadas sob isolamento
relativo, com resina (Z-100, marca 3M, Sumaré/SP). As restaurações classe V dos elementos
35,36,43,44 e 45, estavam mal adaptadas, com infiltrações e lesões de cáries ativas, feito as
restaurações foi realizado acabamento e polimento das mesmas (figura 25).
(Figura 25)
Após foi realizado a moldagem de trabalho com hidro colóide (Jeltrat, Dentsply,
Catanduva/SP), para a confecção da placa oclusal para proteção do trabalho restaurador, e
confecção de (PPR) provisória para a região posterior superior. Foi encaminhado para o
laboratório de prótese dentária e retornado após 7 dias, foi instalada a placa oclusal e a prótese
parcial removível provisória. Foi orientado á paciente a remover a prótese no período noturno
e utilizar a placa acrílica, pois a mesma é bruxista, assim finalizando o caso (figura 26).
(
(Figura 26 )(Figura 26)
17
DISCUSSÃO
A diminuição da DVO pode ser consequência da perda de dentes posteriores que gera
um colapso oclusal, com desgastes dos elementos remanescentes e leve vestibularização dos
dentes anteriores superiores (COSTA et al., 2002). De acordo com Cosme et al., (2004), o
desgaste dentário por atrição e erosão compromete seriamente a estética e a mastigação, e
também a perda de dvo na bateria posterior.
Segundo Feltrin (2008), diversos fatores de grande importância podem estar
relacionados com a alteração da DVO, não sendo apenas a perda do suporte dental posterior e
a consequente alteração no posicionamento do côndilo da mandíbula, mas também hábitos
para funcionais. NACONECY et al., (2003) diz que a correta obtenção da DVO influenciará
na qualidade final da reabilitação protética.
A perda dentária pode culminar em graves alterações no sistema estomatognático, que
Barbosa et al., (2000), classifica como anomalias de difícil resolução ou até mesmo
irreversíveis. Esses estágios avançados transformam-se em verdadeiros desafios para o
cirurgião dentista, em que os procedimentos propostos envolvem muito critério, desde a fase
de planejamento até a proservação.
Diversos fatores etiológicos podem estar relacionados a desgastes dentais severos:
entre elas estão hábitos parafuncionais, bruxismo ou interposição de objetos duros entre os
dentes, além da perda dos dentes posteriores, levando a rotação no sentido anti-horário da
mandíbula, que pode provocar perda excessiva de estrutura dental dos elementos anteriores,
bem como sobremordida (CONTI et al., 1993).
O bruxismo deve ser encarado como um distúrbio sistêmico, ou seja, uma disfunção
do sistema nervoso autônomo através da hiperatividade muscular (MOLINA et al., 2002). Os
danos que esta parafunção pode acarretar às articulações temporomandibulares e ao sistema
estomatognático como um todo, decorrem da contração muscular por tempo prolongado, e da
força aplicada sobre a superfície oclusal, em torno de seis vezes maior do que a que ocorre
nos movimentos fisiológicos (DEKON et al., 2003). A meta de um planejamento apropriado
deve ser o equilíbrio muscular e a harmonia no posicionamento mandibular, proporcionando
saúde aos dentes e articulações (ARELLANO, 2002).
Neste caso clínico, optou-se pela reabilitação dos dentes anteriores com próteses livres
de metal em cerâmica, devido a excelência estética, em especial pela translucidez, ausência de
margem metálica e consequente sombreamento do término cervical, além de serem superiores
18
em relação às metalo cerâmicas nos quesitos: corrosão, galvanismo e biocompatibilidade
(ROSA & GRESSLER, 2001). As indicações clínicas para as cerâmicas à base de dissilicato
de lítio (IPS e.max Press) são: onlay, inlay, facetas, coroa total anterior e posterior, próteses
parciais fixas de até 3 elementos em região anterior (CARVALHO et al., 2012).
É importante salientar que coroas unitárias anteriores, independente do sistema
cerâmico de escolha, o mais importante é a quantidade de remanescente dentário, para que
permita suporte adequado e a oclusão mutuamente (LAND & HOPP, 2010).
Para a reabilitação com sistema totalmente cerâmico, a correta indicação, o preparo
dentário adequado, a espessura do material cerâmico, moldagem satisfatória e a cimentação
adesiva são parâmetros importantes para o sucesso do tratamento (TOKSAVUL et al., 2004).
Com relação ao procedimento de moldagem, o ideal de um molde é que ele reproduza
dimensionalmente o preparo do dente e que o modelo seja cópia fiel da situação intrabucal
(VICENTINI et al., 2006). O material de moldagem mais indicados são as siliconas de adição
e o de poliéter, pois possuem maior acuidade e estabilidade dimensional (ANNUSAVICE &
PHILLIPS, 2005).
O sistema cerâmico e-max, se refere a materiais resistentes a fraturas e altamente
favoráveis às técnicas adesivas, pois são consideradas cerâmicas ácido-sensíveis (KINA &
BRUGUERRA, 2007). O condicionamento das superfícies internas com ácido fluorídrico a
10% é realizado durante um minuto, no máximo, para evitar o seu enfraquecimento devido à
remoção da sílica, das cerâmicas de base vítrea. Após o condicionamento, o ácido fluorídrico
deve ser removido por meio de lavagem abundante em água corrente ou spray, por 30
segundos, em seguida, deve-se secar a superfície com jatos de ar até que a mesma fique
esbranquiçada (FREITAS et al., 2005).
A união sistema adesivo-dente depende da de formação da camada híbrida na dentina
e representa o ponto de maior complexidade, uma vez que inúmeros fatores estão presentes e
podem ajudar ou comprometer a durabilidade dessa união, podendo afetar a longevidade
dessas restaurações. Dentre esses fatores negativos pode-se destacar o tipo de dentina
(esclerótica ou não), o ressecamento da dentina com consequente colapso das fibrilas
colágenas, o grau de umidade necessário ao sistema adesivo e a resistência da força de união
do sistema adesivo à dentina (DUKE et al., 2000).
A cimentação adesiva é o passo clínico mais sensível no procedimento restaurador
indireto, e está diretamente relacionada à longevidade da cerâmica, sendo essencial a sua
correta execução de acordo com cada situação clínica aplicada (MANSO et al., 2011).
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A utilização de cimento resinoso para cimentação de coroas confeccionadas em
dissilicato de lítio (IPS e.max Press), mostrou resultado satisfatório ao avaliar parâmetros
como: profundidade de sondagem, índice de placa, sangramento à sondagem e vitalidade
dentária, e o índice de sucesso cuja taxa de sobrevivência é próxima de 8 anos (WOLFART et
al., 2009). Cimentos resinosos foram os materiais, entre todos os cimentos definitivos, os que
mais evoluíram, principalmente por constituírem-se em materiais insolúveis e compatíveis
com os sistemas adesivos, o que tornou possível a cimentação adesiva para várias indicações
(PEGORARO et al., 2007).
Os procedimentos envolvidos durante a cimentação de próteses totalmente cerâmicas
apresentam características particulares e importantes para o sucesso do tratamento. A seleção
do sistema cimentante deve ser criteriosa e embasada em conhecimento científico, pois
existem inúmeros agentes cimentantes e possibilidades de tratamento de superfície. A eficácia
do tratamento da superfície está relacionada com a composição da cerâmica (DÔRAND &
DORAND, 2000).
Segundo Silva et al., (2011) a instalação de PPR Provisórias pode contribuir para
adaptação do paciente a uma nova condição oral, bem como para o correto relacionamento
maxilomandibular, especialmente nos casos de diminuição da Dimensão Vertical de Oclusão.
A Prótese Parcial Removível pode ser empregada como tratamento temporário ou definitivo,
sendo uma opção de menor custo, maior facilidade de execução, mais rápida e indicada para
pacientes com necessidade de recuperação da DVO e realinhamento do plano oclusal
(SOUZA, et al., 2009).
As placas oclusais, são usadas para promover uma oclusão funcional, reorganizando a
atividade reflexa neuromuscular que, por sua vez, reduz a atividade muscular anormal,
enquanto propicia uma função mais equilibrada. Estes dispositivos também são usados para
proteger os dentes e as estruturas de suporte, das forças anormais, que podem desgastar ou
destruir os dentes (OKESON, 2000).
As placas estabilizadoras oclusais são indicadas para pacientes reabilitados e que
possuam parafunção, como o bruxismo (ALONSO et al., 1999), estas estão disponíveis em
diversos tipos de placas oclusais confeccionadas com materiais rígidos ou resilientes e
existem ainda muitas controvérsias relacionadas a isso, mas de acordo com Okeson (2000),
embora as placas resilientes possam reduzir os sintomas de DTMs, as de acrílico duro
reduzem os sintomas mais rapidamente e melhor, ficando então as placas resilientes indicadas
principalmente como proteção contra traumatismos nos dentes e estruturas de suporte. Em
razão de maior estabilidade oclusal e redução dos sintomas dolorosos, foram compatíveis com
20
(BATAGLION et al., 2003), que encontraram, posteriormente ao tratamento com placas de
mordida, uma musculatura com melhora na função fisiológica.
CONCLUSÃO
Após ter efetuado os trabalhos protéticos visando a interdisciplinaridade das
especialidades odontológicas a importância das mesmas para a reabilitação de casos
complexos e conhecer os princípios de oclusão é o ponto crucial para o sucesso restaurador
seja ele em coroas, facetas, resina composta, próteses sob implantes, totais e parciais.
Oferecendo assim ao paciente, satisfação, melhorando sua qualidade de vida, fatores
psicológicos e sociais.
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