7/24/2019 Relatrio Eletronica 3bim
1/18
Introduo Terica
Transistor de Juno Bipolar (TJB)
O transistor bipolar de juno (TBJ) composto por duas junes np, sendo que cada uma
pode ser analisada isoladamente como um diodo comum. O TBJ possui trs terminais, o
terminal emissor (), base (B) e coletor (!). "istem dois tipos de TBJ, o npn e o pnp, taistransistores esto ilustrados na #i$ura abai"o
Modo de Operao
O TBJ possui trs modos de operao poss%&eis, que so eles'
odo ati&o
!orte
aturao
Modo ativo direto
*i+emos que um transistor (npn) est operando no modo ati&o direto quando a juno
base emissor (JB) est polari+ada diretamente, isto , o terminal emissor est em um
potencial mais bai"o que o da base e a juno base coletor (JB!) est polari+ada
re&ersamente, isto , o terminal coletor est em um potencial maior que o terminal da base.ste modo de operao $eralmente usado em aplicaes de ampli#icadores de sinais.
Modo ativo reverso
*i+emos ainda que um transistor (npn) est operando no modo ati&o re&erso quando a
juno base emissor (JB) est polari+ada re&ersamente, isto , o terminal emissor est em
um potencial maior que o da base e a juno base coletor (JB!) est polari+ada diretamente,
isto , o terminal coletor est em um potencial menor que o terminal da base. -o
aconsel&el a operao do transistor nesse modo, uma &e+ que, pode/se &ir a dani#icar o
componente.
7/24/2019 Relatrio Eletronica 3bim
2/18
Corte e Saturao
!orte conecido como o ponto onde a reta de car$a intercepta a cur&a 0b12. -este ponto a
corrente de base +ero e corrente do coletor muito pequena (0ceo).
aturao ponto onde e"iste a interseo da reta de car$a e a cur&a 0b10b(sat) e a correntede coletor m"ima . -a saturao, o diodo coletor sai da polari+ao re&ersa, e se perde o
#uncionamento normal do transistor. -uma melor apro"imao, a corrente do coletor na
saturao i$ual ao e"tremo superior da lina de car$a
3 #i$ura acima representa a quantidade de corrente de base que produ+ e"atamente a
saturao. e a corrente da base #or menor do que 0b(sat), o transistor #unciona na re$io
ati&a em al$um ponto entre a saturao e o corte. m outras pala&ras, o ponto de
#uncionamento situa/se em al$um ponto ao lon$o da lina de car$a cc. 4or outro lado, se a
corrente da base #or maior que 0b(sat), a corrente do coletor se i$ualar apro"imadamente a
5cc67c, o m"imo &alor poss%&el. 8ra#icamente isto si$ni#ica que a interseo da lina de
car$a com qualquer corrente da base maior que 0b(sat) produ+ o ponto de saturao da #i$a
acima .
O transistor como chave
3 #orma mais simples de se usar um transistor como uma ca&e, si$ni#icando que
operamos ou na saturao ou no corte e em nenum outro lu$ar ao lon$o da lina de car$a.
9uando um transistor est saturado, como se ou&esse uma ca&e #ecada do coletor para
o emissor. 9uando o transistor est no corte, como se #osse uma ca&e aberta.
7/24/2019 Relatrio Eletronica 3bim
3/18
Fonte de Corrente
:ma #onte de corrente cont%nua um dispositi&o eltrico ou eletr;nico que mantm uma
corrente eltrica constante entre seus terminais independente da tenso eltrica que tena que
impor entre os mesmos para estabelecer o &alor nominal de sua corrente.
Transistor como onte de corrente3 di#erena bsica entre o circuito de um transistor operando como ca&e a incluso de um
resistor do emissor < terra. -estas condies o transistor opera como uma #onte de corrente
uma &e+, que a corrente de coletor se mantm constante para uma &asta $ama de =!! e
&ariaes de 5!!.
-estas condies, presume/se o circuito operando em qualquer ponto da reta de car$a (ponto
9), dependendo da corrente necessria.
4odemos ento calcular a corrente de emissor. 3plicando >?T, temos'
5BB / 5B / 07 1 2
0 1 (5BB / 5B) 6 7
0 1 (@ / 2,A) 6 @A2 1 ,CDm3
7/24/2019 Relatrio Eletronica 3bim
4/18
3ssim, para uma &asta $ama de =!! teremos 0 1 0!.
O!"etivos
O objeti&o dessa e"perincia obser&ar e analisar o comportamento de um transistor como
ca&e e como #onte de corrente
#ata
"perincia reali+ada no dia DC de a$osto de @2DE.
Materiais
8erador de 3udio inipa 8 @2D
4rotoboard inipa 4/DFC2
ultimetro di$ital inipa T/@2C@!
Gonte de 3limentao HiIari HG/@2E
Transistores B!ECB/BO@
>* comum 7esistor de D?K L EM
7esistor de D2?K L EM
7esistor de @@2K L EM
7esistor de @?K L EM
OsciloscNpio inipa O/D@@@
4onta de pro&a osciloscNpio
!abo banana/jacar
7/24/2019 Relatrio Eletronica 3bim
5/18
$rocedimento e%perimental
3o iniciarmos a prtica primeiramente identi#icamos com o mult%metro qual dos terminais
eram a base, coletor e emissor de cada transistor e tambm se os componentes eram 4-4 ou
-4-.
!onclu%mos que os trs transistores eram -4- e se$uiam a ordem acima. !onclu%mos isso
da se$uinte #orma'
:tili+ando a escala com o s%mbolo do diodo procuramos um terminal que indica
apro"imadamente o mesmo &alor com os dois restantes. ste terminal a base. O que possui
a maior tenso o emissor e a menor o coletor. e acarmos a base com a ponta &ermela,
o transistor -4- e se acarmos com a preta, ele 4-4.
&%erc'cio e
O circuito da #i$ura abai"o mostra o transistor operando como uma ca&e. !alcule 0B , 0! e
5! para ca&e ati&ada e desati&ada.
Chave ativada
7/24/2019 Relatrio Eletronica 3bim
6/18
4ara ca&e ati&ada o transistor est saturado, portanto'
3 corrente do coletor de saturao i$ual a '
7/24/2019 Relatrio Eletronica 3bim
7/18
5! i$ual a +ero pois 0B e 0! so m"imas sendo assim toda a tenso est nos resistores
!omo o &alor calculado para os trs transistores no ser alterado teremos
!3>!:>3*O
T73-0TO7 0B 0! 5!
D D,Dm3 Dm3 25
@ D,Dm3 Dm3 25
D,Dm3 Dm3 25
3 se$unda parte do e"erc%cio consistia em reali+ar a medida de 0B, 0! e 5! utili+ando o
mult%metro di$ital
*0*O
T73-0TO7 0B 0! 5!
D D,Dm3 D@,E2m3 2,2C5
@ D,22m3 D@,m3 2,2F5
D,2m3 D@,EDm3 2,25
O &alor medido &aria de transistor para transistor por causa do = , cada transistor possui um
&alor di#erente portanto as medidas tambm sero di#erentes.
Circuito reali*ado utili*ando o sot+are $roteus,
7/24/2019 Relatrio Eletronica 3bim
8/18
47OT:
T73-0TO7 0B 0! 5!
7/24/2019 Relatrio Eletronica 3bim
9/18
D D,Dm3 D@,m3 2,C5
@ D,Dm3 D@,m3 2,C5
D,Dm3 D@,m3 2,C5
:tili+ando o so#tPare 4roteus notamos que os &alores medidos na pratica com o mult%metro
e os &alores obtidos na simulao so relati&amente prN"imos, porm na simulao o = no&aria, portanto temos &alores i$uais para os trs transistores.
Chave desativada
4ara a ca&e desati&ada o transistor est em corte, portanto a corrente no coletor ser nula
lo$o a corrente da base tambm ser nula'
=1 0!60B
e a corte no coletor +ero a corrente da base tambm ser +ero. 3 tenso entre o coletor e
emissor 5! equi&ale a tenso continua aplicada sobre ele ou seja
!3>!:>3*O
T73-0TO7 0B 0! 5!
D 2m3 2m3 D5
7/24/2019 Relatrio Eletronica 3bim
10/18
@ 2m3 2m3 D5
2m3 2m3 D5
*epois de reali+armos os clculos medimos 0B, 0! e 5! utili+ando o mult%metro di$ital
*0*O
T73-0TO7 0B 0! 5! D 2m3 2m3 D,E25
@ 2m3 2m3 D,EA5
2m3 2m3 D,E25
3 pequena di#erena entre o &alor medido de transistor para transistor ocorre no&amente por
causa do =, cada transistor possui um &alor di#erente, portanto as medidas tambm sero um
pouco di#erentes.
Circuito reali*ado utili*ando o sot+are $roteus,
47OT:
T73-0TO7 0B 0! 5!
D 2m3 2m3 D,D5
@ 2m3 2m3 D,D5
2m3 2m3 D,D5
-o&amente ao utili+armos o 4roteus notamos que o &alor obtido bem prN"imo do
calculado e medido.
&%erc'cio -
!omo j #oi citado a di#erena bsica entre o transistor como #onte de corrente e de um
transistor operando como ca&e a incluso de um resistor do emissor < terra. -estas
condies o transistor opera como uma #onte de corrente uma &e+, que a corrente de coletor
se mantm constante para uma &asta $ama de =!! e &ariaes de 5!!.
7/24/2019 Relatrio Eletronica 3bim
11/18
4ara este e"erc%cio de&er%amos montar calcular 0!, 5 e 5! para o circuito abai"o.
!omo a corrente do coletor praticamente i$ual a corrente do emissor podemos a#irmar que'
>o$o'
3 #i$ura acima tem um resisto 7 entre o emissor comum e o terra. 3 corrente do emissor
passa pelo resistor produ+indo uma queda de tenso 0.7. omando/se as tenses ao lon$o
da mala de sa%da resulta.
!omo a corrente do coletor i$ual a corrente do emissor, podemos escre&er a equao da
se$uinte #orma'
7/24/2019 Relatrio Eletronica 3bim
12/18
!3>!:>3*O
T73-0TO7 5 0! 5!
D ,@5 D,Em3 C,AD5
@ ,@5 D,Em3 C,AD5
,@5 D,Em3 C,AD5
m se$uida para o mesmo circuito reali+amos as medidas de 5!, 0! e 5 utili+ando o
mult%metro di$ital.
*0*O
T73-0TO7 5 0! 5! D ,@F5 D,E2m3 C,C5
@ ,@F5 D,2m3 C,C5
,@5 D,DFm3 C,5
3 pequena di#erena entre o &alor medido de transistor para transistor ocorre no&amente por
causa do =, cada transistor possui um &alor di#erente, portanto as medidas tambm sero um
pouco di#erentes.
Circuito reali*ado utili*ando o sot+are $roteus,
7/24/2019 Relatrio Eletronica 3bim
13/18
47OT:
T73-0TO7 5 0! 5!
D ,@5 D,@m3 C,E5 @ ,@5 D,@m3 C,E5
,@5 D,@m3 C,E5
7/24/2019 Relatrio Eletronica 3bim
14/18
-o&amente ao utili+armos o 4roteus notamos que o &alor obtido bem prN"imo do
calculado e medido.
.tividade/ Comutao
:m circuito comutador ou in&ersor lN$ico utili+ando o tjb utili+a os modos de saturao e
corte do transistor. !om 50 alto (perto de 5!!), o transistor condu+ saturado, 5O 1
5!,sat Q 25 .
!om 50 bai"o (perto de +ero ou 5!,sat) o transistor est em corte, 5o
Q5!!. -uma lN$ica positi&a, o circuito #unciona como um in&ersor'
-%&el de tenso alto corresponde ao n%&el lN$ico D (&erdadeiro).
-%&el de tenso bai"o corresponde ao n%&el lN$ico 2 (#also).
4ara o circuito da #i$ura abai"o de&er%amos aplicar um sinal quadrado 5i 1 E5pp e D?H+ e
primeiramente obser&ar as #ormas de onda de 5i e 5o e medir o per%odo dos sinais.
7/24/2019 Relatrio Eletronica 3bim
15/18
O transistor trabala em comutao pois com 5i alto o transistor condu+ saturado e com 5i
bai"o o transistor est em corte 5o Q 5!!.
m se$uida &ariamos a #requncia para D22 ?H+ ajustamos a base do tempo do osciloscNpio
at obser&armos sN um ciclo.
7/24/2019 Relatrio Eletronica 3bim
16/18
m se$uida no&amente ampliamos a base do tempo, obser&amos e medimos o tempo de
subida de 5i e o tempo de li$ao ton( oma dos tempos de atraso (td) e subida).m
se$uida repetimos o item para obter os tempos de descida te e desli$amentoto
7/24/2019 Relatrio Eletronica 3bim
17/18
Concluso
O transistor considerado por muitos uma das maiores descobertas ou in&enes da istNria
moderna, tendo tornado poss%&el a re&oluo dos computadores e equipamentos eletr;nicos.
3 ca&e da importRncia do transistor na sociedade moderna sua possibilidade de ser
produ+ido em enormes quantidades usando tcnicas simples.
3tra&s da reali+ao deste e"perimento no laboratNrio ti&emos a cance de obser&ar o
transistor a$indo como uma ca&e ora saturado ora em corte. 5eri#icou/se que a queda detenso 5! praticamente nula no momento em que a S ca&e est #ecada (transistor
saturado) e que nenuma corrente circula pelo transistor quando a S ca&e est aberta
( transistor em corte ).
4ara o transistor como #onte de corrente a principal di#erena do transistor operando como
ca&e a incluso de um resistor do emissor < terra. -estas condies o transistor opera
como #onte de corrente uma &e+ que, a corrente de coletor mantm/se constante para uma
&asta $ama de =!! e &ariaes de 5!!.
-a ati&idade de comutao ti&emos a cance de obser&ar o transistor a$indo como umin&ersor lN$ico, al$o que at ento ainda no t%namos aprendido. 3 operao do circuito
como um in&ersor lN$ico usa os modos de corte e de saturao. m termos mais simples, se a
entrada #or Ualta, prN"ima do &alor de #onte 5cc (representando o &alor lN$ico D em um
sistema de lN$ica positi&a), o transistor condu+ir e, com a escola adequada de &alores para
7B e 7!, estar saturado. 3ssim, a tenso de sa%da ser 5!sat 1 2,@ 5, representando um
n%&el Ubai"o ou &alor lN$ico 2 em um sistema de lN$ica positi&a. 4or outro lado, se entrada
#or Ubai"a, em um &alor prN"imo de terra (di$amos, 5!sat), ento o transistor cortar, 0!
ser +ero e 5O 1 5cc, que um &alor Ualto ou n%&el lN$ico D.m $eral essa e"perincia #oi de $rande &alia para colocar em prtica os conecimentos
adquiridos em sala de aula.Os resultados obtidos #oram satis#atNrios mesmo apresentando
7/24/2019 Relatrio Eletronica 3bim
18/18
pequenas di#erenas (normais) ente &alores medidos e calculados o comportamento do
transistor estudado compat%&el com o estudo teNrico.
Bi!lio0raia
>i&ro V letr;nica 5ol D al&ino
ttp'66PPP@.#e$.unesp.br6Home64a$inas4essoais64ro#arceloWendlin$6D///transistores/ii///&D.2.pd#
ttp'66PPP.electronica/pt.com6ima$es6#b#iles6#iles6!a&eamentoXTransistor.pd#
ttp'66PPP.enautica.pt6publico6pro#essores6luis#reire6inde"X#iceiros6lectronicaX@XTrabal
oXD.pd#
ttp'66PPP.netso#t.in#.br6aulas6X3!XletronicaXBasica6DXX*iodosXTransistores.pd#
ttp'66aquarius.ime.eb.br6Yaecc6Gundn$le6TransistoresBipolaresdeJuncao4arte.pd#
http://www2.feg.unesp.br/Home/PaginasPessoais/ProfMarceloWendling/1---transistores-ii---v1.0.pdfhttp://www2.feg.unesp.br/Home/PaginasPessoais/ProfMarceloWendling/1---transistores-ii---v1.0.pdfhttp://www.electronica-pt.com/images/fbfiles/files/Chaveamento_Transistor.pdfhttp://www.enautica.pt/publico/professores/luisfreire/index_ficheiros/Electronica_2_Trabalho_1.pdfhttp://www.enautica.pt/publico/professores/luisfreire/index_ficheiros/Electronica_2_Trabalho_1.pdfhttp://www.netsoft.inf.br/aulas/4_EAC_Eletronica_Basica/1__Diodos_Transistores.pdfhttp://aquarius.ime.eb.br/~aecc/FundEngEle/TransistoresBipolaresdeJuncaoParte3.pdfhttp://www.electronica-pt.com/images/fbfiles/files/Chaveamento_Transistor.pdfhttp://www.enautica.pt/publico/professores/luisfreire/index_ficheiros/Electronica_2_Trabalho_1.pdfhttp://www.enautica.pt/publico/professores/luisfreire/index_ficheiros/Electronica_2_Trabalho_1.pdfhttp://www.netsoft.inf.br/aulas/4_EAC_Eletronica_Basica/1__Diodos_Transistores.pdfhttp://aquarius.ime.eb.br/~aecc/FundEngEle/TransistoresBipolaresdeJuncaoParte3.pdfhttp://www2.feg.unesp.br/Home/PaginasPessoais/ProfMarceloWendling/1---transistores-ii---v1.0.pdfhttp://www2.feg.unesp.br/Home/PaginasPessoais/ProfMarceloWendling/1---transistores-ii---v1.0.pdfTop Related