ENGENHARIA DE PRODUO
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ENGENHARIA DE PRODUO
CIP-Brasil. Catalogao-na-fonte.Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
_________________________________________________________________________
11-3896. CDD: 658.51
CDU: 658.5_________________________________________________________________________
Neumann, ClvisEngenharia de produo: questes / Clvis Neumann. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2011. 416 p. (Questes)
ISBN 978-85-352-4662-9
1. Engenharia da produo Problemas, questes, exerccios. 2. Servio pblico Brasil Concursos. I. Ttulo.
N411e
2011, Elsevier Editora Ltda.
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei no 9.610, de 19/02/1998.Nenhuma parte deste livro, sem autorizao prvia por escrito da editora, poder ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrnicos, mecnicos, fotogrficos, gravao ou quaisquer outros.
Reviso: C&C Criaes e Textos Ltda.Editorao Eletrnica: SBNigri Artes e Textos Ltda.
Coordenador da Srie: Sylvio Motta
Elsevier Editora Ltda.Conhecimento sem FronteirasRua Sete de Setembro, 111 16o andar20050-006 Centro Rio de Janeiro RJ Brasil
Rua Quintana, 753 8o andar04569-011 Brooklin So Paulo SP Brasil
Servio de Atendimento ao [email protected]
ISBN 978-85-352-4662-9
Nota: Muito zelo e tcnica foram empregados na edio desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitao, impresso ou dvida conceitual. Em qualquer das hipteses, solicitamos a comunicao ao nosso Servio de Atendimento ao Cliente, para que possamos esclarecer ou encaminhar a questo.
Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou perdas a pessoas ou bens, originados do uso desta publicao.
Dedicatria
Para meus pais, Ingo e Gunilda, que alimentaram meu corpo, crebro e corao e que me permitiram sonhar; para minha esposa Simone, que cuida muito bem dos trs, para meus filhos Matheus e Isabella, na expectativa dos sonhos que tero.
Dedico esta obra a voc concurseiro, que depois de concluir um curso de gradu-ao em Engenharia de Produo se prope a enfrentar um concurso pblico para disponibilizar seu conhecimento ao servio pblico. Desejo que, com a mesma energia, tenha como meta aplicar estes conhecimentos no seu dia a dia de forma a aumentar a eficincia dos servios prestados e diminuir o desperdcio de recursos, com o que estar valorizando sua formao profissional e engrandecendo nosso pas.
Agradecimento
Agradeo ao professor Fernando Marques de Almeida Nogueira (UFJF) pela ateno e pelo tempo dedicado para responder aos meus questionamentos sobre questes da rea de Pesquisa Operacional, cujos conhecimentos foram muito valiosos para sua resoluo e com os quais foi possvel completar esta obra.
Agradeo aos alunos do curso de Engenharia de Produo da Universidade Federal de Juiz de Fora que na saudvel disputa pelos melhores colocaes no mercado nos trazem o desafio permanente de atualizao profissional.
O Autor
Professor do Departamento de Engenharia de Produo da Universidade Federal
de Juiz de Fora/MG. Possui graduao em Engenharia Civil (1988), mestrado em
Engenharia Civil (1998), doutorado em Engenharia de Produo (2003), todos pela
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e especializao em Gesto e Liderana
Universitria (2003) pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), durante o
qual fez estgio na Ottawa Univesity/Canad, realizado em convnio com o Instituto
de Gesto e Liderana Universitria/IGLU, rgo da Organizao Universitria Inter-
americana/OUI. tambm avaliador Ad Hoc do Banco de Avaliadores do Sistema
Nacional de Avaliao da Educao Superior (BASIs) do Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira (INEP/MEC). Tem experincia na rea de ensino
e pesquisa, elaborao de projetos, coordenao e avaliao de cursos de graduao em
engenharia. Pesquisa a gesto de operaes nas organizaes industriais e de servios
com nfase na determinao de indicadores de desempenho para a sua avaliao e
reprojeto dos sistemas. Leciona as disciplinas Planejamento e Controle da Produo
e Projeto de Fbrica e Layout em cursos de graduao e ps-graduao da UFJF.
Apresentao
Caro leitor.
Este livro indito na rea de Engenharia de Produo foi elaborado para que
voc possa se preparar ainda melhor para as provas futuras estudando atravs de
340 questes resolvidas referentes a um conjunto de provas recentes de concursos
anteriores, todas organizadas pela Cesgranrio. As questes foram organizadas por rea
e, assim, otimizam seu tempo de estudo e aumentam suas chances de aprovao. Se
preparar para um concurso pblico estudando as questes dos concursos anteriores
j meio caminho andado para sua aprovao e certamente este livro vai auxili-lo
nesta fase decisiva.
As questes resolvidas so referentes s seguintes provas: Petrobras/2008; Petrobras
Distribuidora/2008; BNDES/2008; DECEA/2008; IBGE/2009; Casa da Moeda/2009;
Petrobras/2009; Petrobras Distribuidora/2010; Petrobras Bio Combustveis/2010.
A organizao deste livro tomou como referncia a classificao das reas da
Engenharia de Produo segundo a Associao Brasileira de Engenharia de Produo
(ABEPRO), so elas: Engenharia de Operaes e Processos da Produo; Logstica;
Pesquisa Operacional; Engenharia da Qualidade; Engenharia do Produto; Engenharia
Organizacional; Engenharia Econmica; Engenharia do Trabalho; Engenharia da
Sustentabilidade.
Bons estudos e sucesso!
Sumrio
REA 1 Engenharia de Operaes e Processos da Produo................................1
REA 2 Logstica ..............................................................................................59
REA 3 Pesquisa Operacional ..........................................................................79
REA 4 Engenharia da Qualidade ..................................................................117
REA 5 Engenharia do Produto ......................................................................139
REA 6 Engenharia Organizacional ................................................................151
REA 7 Engenharia Econmica ......................................................................185
REA 8 Engenharia do Trabalho .....................................................................227
REA 9 Engenharia da Sustentabilidade .........................................................251
Bibliografia ..................................................................................................267
rea
1Engenharia de Operaes e Processos da
Produo
1. (63/Petrobras/2008) No que tange ao papel estratgico da produo e das ope-
raes, correto afirmar que:
a) a vulnerabilidade de uma opo de projeto indica a dimenso dos riscos aos quais o
empreendimento est sujeito;
b) a perspectiva dos recursos das operaes e a perspectiva das exigncias do mercado,
normalmente, no so conflitantes entre si;
c) as opes de retorno financeiro e de existncia de capacidade organizacional, normal-
mente, no so consideradas na avaliao de uma opo de projeto;
d) os efeitos do ciclo de vida do produto impactam fracamente na produo, j que ela
no necessita adotar estratgias diferentes para cada estgio do ciclo de vida;
e) os objetivos de desempenho so importantes para a funo de desenvolvimento do
produto, mas no para outros planejamentos estratgicos da empresa.
Resoluo:Analisando as alternativas e a reviso apresentadas, resulta que:a) Certo.b) Errado. Para organizaes de todos os portes, a perspectiva dos recursos das
operaes (ou seja, a capacidade operacional) e a perspectiva das exigncias do mercado (que tem como uma de suas principais caractersticas ser dinmico), normalmente, so conflitantes entre si.
c) Errado. Na avaliao de um projeto, elaborada uma anlise detalhada das ne-cessidades de todas as reas funcionais, entre elas a capacidade organizacional (que define a demanda de funcionrios em cada departamento) e as opes de
Srie Questes: Engenharia de Produo2 ELSEVIER
retorno financeiro (avaliando principalmente os investimentos necessrios, os custos e as projees de demanda).
d) Errado. A forma de atuao da funo Produo e das operaes fortemente influenciada pelo estgio do ciclo de vida do produto, que demanda estratgias diferentes de atuao, conforme apresentado no quadro anterior.
e) Errado. Cada produto ou mix de produtos tem seus objetivos de desempe-nho definidos por decises que envolvem vrias reas funcionais da organizao (P&D, Finanas, Produo, Marketing etc.) influenciadas por tais objetivos e, portanto, so tambm importantes para o planejamento estratgico da empresa.
Conclui-se que, entre as alternativas apresentadas, correto afirmar que a vulnerabi-lidade de uma opo de projeto indica a dimenso dos riscos aos quais o empreendi-mento est sujeito, ou seja, quanto maiores os riscos, mais vulnervel est o projeto.Resposta: A.
2. (62/Petrobras/2008) No nvel estratgico, os objetivos de desempenho podem
se relacionar e materializar os interesses dos stakeholders das operaes. Os
cinco objetivos de desempenho so:
custo;
confiabilidade;
flexibilidade;
qualidade;
rapidez.
Nesse sentido, correto afirmar que:
a) a qualidade o grau de certeza de que os produtos oferecidos cumpriro suas funes
conforme estabelecido;
b) a representao polar muito til em planejamentos estratgicos que solicitam anlises
comparativas considerando os objetivos de desempenho;
c) a produo confirma a flexibilidade dos bens e dos servios oferecidos pela instituio,
ao fornecer produtos isentos de erros e dentro das especificaes;
d) um incremento em qualquer dos objetivos de desempenho, normalmente, implica
uma reduo dos custos de produo e de operaes;
e) rapidez a capacidade de adaptar os bens e os servios oferecidos a uma gama de
necessidades diferentes.
Resoluo:Analisando as alternativas e a reviso apresentadas, resulta que:a) Errado. O objetivo Qualidade significa fornecer bens e servios isentos de erros
ou, ainda, segundo as especificaes de projeto. No funo desse objetivo de desempenho proporcionar a certeza de que os produtos oferecidos cumpriro suas funes conforme estabelecido, questo esta que depende do projeto do produto.
3rea 1: Engenharia de Operaes e Processos da ProduoCAMPUS
b) Certo.c) Errado. O objetivo Flexibilidade representa a capacidade de alterao da produ-
o. Fornecer produtos isentos de erros e dentro das especificaes est associa-do ao objetivo Qualidade.
d) Errado. O objetivo Custo afetado de forma proporcional pelos demais objeti-vos de desempenho, ou seja, um incremento em qualquer deles, normalmente, implicar um aumento dos custos de produo e de operaes, no sua reduo.
e) Errado. O objetivo Velocidade/Rapidez est relacionado ao tempo que os consu-midores precisam esperar para receber seus produtos ou servios. A capacidade de adaptar os bens e servios oferecidos a uma gama de necessidades diferentes est associado ao objetivo Flexibilidade.
Conclui-se que correto afirmar apenas que a representao polar muito til em pla-nejamentos estratgicos que solicitam anlises comparativas considerando os objetivos de desempenho, pois, devido sua representao em forma grfica, com indicao das prioridades de cada objetivo de desempenho em relao aos demais, torna-se fcil e rpida a comparao entre eles, o que auxilia no planejamento estratgico.Resposta: B.
3. (12/Casa da Moeda/2009) Dentre os objetivos da funo operao, o objetivo
flexibilidade significa a capacidade que uma empresa tem em alterar sua forma
de operar ou produzir. A tabela apresenta, na coluna esquerda, os tipos de
capacidade de flexibilidade operacional e, na coluna direita, algumas mudanas
operacionais nos produtos ou nos servios da empresa.
P do produto 1 variar a programao de distribuioS no servio prestado 2 prestar servios distintosV no volume 3 alterar a capacidade de produoE de entrega 4 produzir produtos diferentes
5 introduzir novos servios/produtos
Esto corretas as associaes:
a) P 1, S 2, V 5;
b) P 3, S 5, E 2;
c) P 5, V 1, E 4;
d) S 2, V 4, E 3;
e) S 5, V 3, E 1.
Resoluo:Analisando a tabela e a reviso apresentadas, constata-se que o objetivo Flexibilidade pode assumir vrias definies. Para encontrar a soluo correta necessrio que analisemos item a item as associaes apresentadas:
Srie Questes: Engenharia de Produo4 ELSEVIER
Associao Questo Concluso
P-1 Flexibilidade do produto est asso-ciada variao da programao de distribuio?
No, pois a flexibilidade do produto est associada capacidade de alte-rar o que se faz, no sua distribui-o.
Sendo incorreta essa associao, podemos descartar a alternativa A e passar seguinte:
Associao Questo Concluso
P-3 Flexibilidade do produto est associada possibilidade de alterar a capacidade de produo?
No, pois a flexibilidade do produto est associada capacidade de alterar o que se faz. Quando nos referimos capacidade de produo, a associa-o certamente dever ser ao volume produzido.
Sendo incorreta essa associao, podemos descartar a alternativa B e passar seguinte:
Associao Questo Concluso
P-5 Flexibilidade do produto est associa-da introduo de novos servios ou produtos?
Sim, pois a flexibilidade do produto est associada capacidade de alterar o que se faz e como faz; logo, est associada introduo de novos produtos no mercado.
Sendo correta essa associao, analisaremos a associao seguinte:
Associao Questo Concluso
V-1 Flexibilidade do volume est associada variao da programao de distri-buio?
No, pois a flexibilidade do volume est associada capacidade de alterar o quanto se faz; logo, no est associada sua distribuio.
Sendo incorreta essa associao, podemos descartar a alternativa C e passar seguinte:
Associao Questo Concluso
S-2 Flexibilidade do servio prestado est associada prestao de servios distintos?
Sim, pois a flexibilidade do servio prestado est associada capacidade de alterar o que se faz e como se faz; logo, est associada prestao de servios distintos.
5rea 1: Engenharia de Operaes e Processos da ProduoCAMPUS
Sendo correta essa associao, passamos a analisar a associao seguinte:
Associao Questo Concluso
V-4 Flexibilidade do volume est associada produo de produtos diferentes?
No, pois a flexibilidade do volume est associada capacidade de alterar o quanto se faz; logo, no est associada produo de produtos diferentes.
Sendo incorreta essa associao, podemos descartar a alternativa D, e, em funo da eliminao de todas as alternativas anteriores, verificaremos se todas as associaes da alternativa E so realmente corretas.
Associao Questo Concluso
S-5 Flexibilidade do servio prestado est associada introduo de novos servi-os ou produtos?
Sim, pois a flexibilidade do produto est associada capacidade de alterar o que se faz e como se faz; logo, est asso-ciada introduo de novos produtos no mercado.
Sendo correta essa associao, passamos a analisar a associao seguinte:
Associao Questo Concluso
V-3 Flexibilidade do volume est associada possibilidade de alterar a capacidade de produo?
Sim, pois a flexibilidade do volume est associada capacidade de alterar o quanto se faz; logo, possibilidade de alterar a capacidade de produo.
Sendo correta essa associao, passamos a analisar a associao seguinte:
Associao Questo Concluso
E-1 Flexibilidade de entrega est associada variao da programao de distri-buio?
Sim, pois a flexibilidade de entrega est associada capacidade de alterar o que se faz; logo, variao da programao de distribuio.
Resposta: E.
4. (60/IBGE/2009) A natureza da prestao de servios permite algumas generali-
zaes em relao s operaes manufatureiras. Considere as afirmaes abaixo.
I A principal caracterstica das empresas de servios so as interaes com
o cliente.
II A qualidade do trabalho realizado no significa qualidade no servio pres-
tado.
Srie Questes: Engenharia de Produo6 ELSEVIER
III O nvel de contato requerido com o cliente determina os tipos de habilidades
dos empregados.
IV Os servios tm elementos tangveis e intangveis.
Esto corretas as afirmaes:
a) I e II, apenas;
b) I e III, apenas;
c) II e III, apenas;
d) I, II e IV, apenas;
e) I, II, III e IV.
Resoluo: Analisando as alternativas e a reviso apresentadas, resulta que:I) Certo.II) Certo.III) Certo.IV) Certo.Resposta: E.
5. (63/IBGE/2009): medida que o nvel de contato entre o prestador de servio e
o cliente aumenta, ocorrem mudanas na gesto de operaes em servios, por
causa do grau de interao cliente/prestador. A ordenao correta entre carac-
tersticas operacionais do baixo para o alto contato entre cliente e prestador :
a) gerenciamento de mix de clientes, gerenciamento de capacidade, atendimento via
roteiro predefinido e controle de documentao;
b) controle de fluxo, atendimento via roteiro predefinido, controle de documentao e
gerenciamento de mix de clientes;
c) controle de fluxo, atendimento via roteiro predefinido, gerenciamento de capacidade
e gerenciamento de demanda;
d) controle de documentao, gerenciamento de demanda, controle de fluxo e gerencia-
mento de capacidade;
e) gerenciamento de capacidade, controle de documentao, atendimento via roteiro
predefinido e controle de fluxo.
Resoluo: Existem, na literatura, tantas ordenaes diferentes quanto autores que estudam o tema, o que dificulta em muito a resoluo da questo, em condies normais de temperatura e presso, o que no o caso durante a resoluo da prova. Nesse mo-mento, resta ao candidato identificar e eliminar as alternativas mais improvveis. Em funo da questo referir-se ordenao correta entre caractersticas operacionais, do baixo para o alto contato entre cliente e prestador, economiza-se tempo analisando inicialmente os primeiros elementos de cada alternativa. Assim, tem-se:
7rea 1: Engenharia de Operaes e Processos da ProduoCAMPUS
a) Errado. O gerenciamento do mix de clientes na gesto de servios de baixo contato quase desprezvel, devido minimizao do contato do cliente com o fornecedor do servio.
b) Errado. O controle de fluxo de clientes na gesto de servios de baixo contato no coaduna com a flexibilidade necessria e caracterstica dos servios.
c) Errado. Idem questo anterior.d) Certo.e) Errado. O gerenciamento de capacidade seria o primeiro elemento para ordena-
o correta entre caractersticas operacionais, do alto para o baixo contato entre cliente e prestador.
Conclui-se que a ordenao correta entre caractersticas operacionais, do baixo para o alto contato entre cliente e prestador, : controle de documentao, gerenciamento de demanda, controle de fluxo e gerenciamento de capacidade.Resposta: D.
6. (66/Petrobras Distribuidora/2010)
Nessa figura, a letra D representa o tempo de atendimento da demanda dos
clientes e a letra P, o tempo para obter insumos, produzir e entregar o produto
ao cliente. A razo P:D da figura ilustra uma operao do tipo:
a) fabricar contra pedido;
b) montar contra pedido;
c) obter recursos e fabricar contra pedido;
d) produzir para estoque;
e) suprir recursos de contra pedidos.
Resoluo: Analisando as alternativas e a reviso apresentadas, resulta que:a) Errado. Para a operao fabricar contra pedido/encomenda, o tempo represen-
tado pela letra D deveria incluir as atividades Comprar e Fazer.b) Errado. Para a operao montar contra pedido/encomenda, o tempo represen-
tado pela letra D deveria incluir a atividade Fazer.
Srie Questes: Engenharia de Produo8 ELSEVIER
c) Errado. Para a operao obter recursos e fabricar contra pedido/encomenda, o tempo representado pela letra D deveria incluir as atividades Comprar e Fazer.
d) Certo.e) Errado. Para a operao suprir recursos contra pedido/encomenda a letra D
deveria incluir as atividades Comprar e Fazer.
Conclui-se que a razo P:D da figura representa uma operao de produo para es-toque, pois, como a letra D est somente na atividade Entregar, as demais atividades j foram executadas pela empresa, ou seja, o produto est pronto e em estoque.Resposta: D.
7. (44/Decea/2009) Uma empresa fabrica barcos de luxo com projetos individuali-
zados, esportivos ou offshore, por encomenda. Com a crise econmica e queda
no volume de vendas, ela est analisando a alternativa de produo de lanchas
de 20 ps com um projeto padronizado que permite a customizao do espao
interno. Aps reunies para elaborar o planejamento estratgico, a diretoria
decidiu manter a fabricao de barcos de luxo e tambm produzir lanchas de 20
ps de casco e estrutura padronizados com interior customizado. Entretanto,
entrar no mercado de lanchas de 20 ps customizadas para classe mdia alta
exige aumento na capacidade de produo e maior rapidez na entrega do produto
final, com prazos inferiores aos praticados nos barcos de luxo. Neste contexto,
qual(is) (so) a(s) estratgia(s) de produo indicada(s) para os barcos de luxo
e para as lanchas de 20 ps?
a) Fabricao por encomenda de barcos de luxo e montagem por encomenda das lanchas
de 20 ps.
b) Fabricao por encomenda de barcos de luxo e produo para estoque de lanchas de
20 ps.
c) Montagem por encomenda de barcos de luxo e produo para estoque de lanchas de
20 ps.
d) Montagem sob encomenda em ambas as situaes.
e) Fabricao por encomenda em ambas as situaes.
Resoluo:Trata-se de uma questo capciosa, mas, com um pouco de ateno, o candidato perceber que no h mudana na estratgia para os barcos de luxo, ou seja, eles continuaro sendo produzidos sob encomenda. Extrai-se do enunciado que aps reunies para elaborar o planejamento estratgico, a diretoria decidiu manter a fabricao de barcos de luxo e tambm produzir lanchas de 20 ps, com estrutura padronizada e interior customizado. A questo central est em interpretar corretamente o texto apresentado e observar que, para as lanchas de 20 ps, adota-se uma estratgia mista: produo para estoque do casco e da estrutura padronizada e produo sob encomenda do interior customizado.Analisando as alternativas e a reviso apresentadas, resulta que:
9rea 1: Engenharia de Operaes e Processos da ProduoCAMPUS
a) Certo.b) Errado. A estratgia para barcos de luxo a fabricao por encomenda e, para
lanchas, a produo para estoque de somente parte delas.c) Errado. A estratgia para barcos de luxo e para lanchas no a montagem por
encomenda dos barcos de luxo e a produo para estoque das lanchas.d) Errado. A estratgia para barcos de luxo e para lanchas no a montagem sob
encomenda em ambas as situaes.e) Errado. A estratgia para barcos de luxo e para lanchas no a fabricao por
encomenda em ambas as situaes.Resposta: A.
A figura a seguir deve ser usada para responder s questes 8 a 10.
8. (48/IBGE/2009) Comparando os dois processos, analise as afirmaes a seguir.
I O processo 1 tem um tempo de atendimento menor e um risco maior.
II O processo 1 mais adequado a demandas de maior volume padronizadas.
III O processo 2 tem um tempo de atendimento maior e um risco menor.
IV O processo 2 mais adequado customizao dos pedidos dos clientes.
Esto corretas as afirmaes:
a) I e III, apenas; d) I, III e IV, apenas;
b) II e IV, apenas; e) I, II, III e IV.
c) I, II e III, apenas;
Srie Questes: Engenharia de Produo10 ELSEVIER
Resoluo: No caso do Processo 1, que produz para estoque (MTS), o tempo de atendimento menor, em funo de o produto estar pronto, e o risco quanto variabilidade da demanda maior. No caso do Processo 2, que monta por encomenda (ATO), em funo de o produto ainda precisar ser montado, o tempo de atendimento maior que o MTS e o risco quanto variabilidade da demanda menor.Analisando as alternativas e a reviso apresentadas, resulta que:I Certo. II Certo. III Certo.IV Certo.
Resposta: E.
9. (49/IBGE/2009) Os tempos de ciclo (Lead-Time (LT)), em minutos, dos processos
1 e 2, respectivamente, so:
a) 10,0 e 15,0; d) 13,0 e 18,0;
b) 11,0 e 16,0; e) 13,5 e 18,5.
c) 11,5 e 16,5;
Resoluo: Para encontrar o lead-time (LT) em ambos os ambientes de produo, consideram-se todas as etapas do processo, desde o recebimento da matria-prima at a entrega do produto acabado ao cliente. Nesse caso, somando os tempos de todas as etapas dos processos 1 e 2, temos que o lead-time (LT) do Processo 1 de 13,5 minutos e o do Processo 2, de 18,5 minutos.Resposta: E.
10. (50/IBGE/2009)
Custo ou Preo em R$ Processo 1 Processo 2
Custo dos insumos 5,00 5,00
Custo da mo de obra 2,00 4,00
Custo dos recursos de produo 3,00 3,00
Preo de venda 12,50 15,50
Considerando os custos por unidade produzida e o preo de venda unitrio,
apresentados na tabela, as produtividades multifatores dos dois processos,
respectivamente, usando duas casas decimais, so:
a) 0,56 e 0,58; d) 1,25 e 1,29;
b) 0,80 e 0,77; e) 1,79 e 1,72.
c) 0,81 e 1,24;
11rea 1: Engenharia de Operaes e Processos da ProduoCAMPUS
Resoluo: Considerando os dados da questo, para calcular a produtividade tem-se que as en-tradas so o preo de venda e as sadas so os custos de produo.
Processo 1:
12,50 12,50P1 = = = 1,25
5,00 + 2,00 + 3,00 10,00
Processo 2:
15,00 15,00P2 = = =1,29
5,00 + 4,00 + 3,00 12,00
Resposta: D.
11. (15/Petrobras/2009) Uma empresa fez alteraes no processo produtivo ao
introduzir equipamentos mais automatizados na linha de montagem, o que
demandou equipe mais treinada e, consequentemente, mais cara, conforme os
dados da tabela.
Ano Produo em
Unidades
Total de H.H Utilizado
na Produo
Custo de H.H por Unidades
(em Reais)
2007 10.000 100 10,00
2008 18.000 80 20,00
Considerando o custo total de mo de obra, qual foi a variao percentual da
produtividade de 2008 em relao a 2007?
a) -50,0. d) 25,0.
b) -25,0. e) 80,0.
c) 12,5.
Resoluo: Considerando, portanto, o custo total de mo de obra, inicialmente, necessrio calcular a produtividade de cada ano, para ento determinar a variao percentual. A produtividade de 2007 calculada como:
10.000P (2007) = 10,00 unid./R$.Hh
(100 10,00)=
A produtividade de 2008 calculada como:
=
18.000P (2008) = 11,25 unid./R$.Hh
(80 20,00)
Srie Questes: Engenharia de Produo12 ELSEVIER
A variao percentual de:
(100 11,25)Variao % = = 12,5 %
10,00
Outra forma de resoluo considerar a variao nos trs indicadores:
18.000Aumento unidades = 1,8
10.000=
O aumento na produtividade ( inversamente proporcional):
180Aumento produtividade = 1,25
1100
=
E o aumento no custo:
10Aumento nos custos = = 0,5
20
Calcula-se a variao total multiplicando a variao conjunta nos trs indicadores: Variao % = 1,8 1,25 0,5 = 12,5%Resposta: C.
12. (58/Petrobras Distribuidora/2008) O planejamento e o controle de capacidade
em curto prazo tm o objetivo de definir a capacidade efetiva da operao pro-
dutiva. A poltica de capacidade constante:
a) no considera as flutuaes de demanda, colocando os bens no vendidos em estoque
para serem consumidos em um perodo posterior;
b) no mantm estoques de produtos em processo (WIP), mantendo o ritmo de produo
constante;
c) mantm constante a produo prpria e utiliza estratgias de terceirizao e subcon-
tratao para picos de demandas;
d) um mecanismo que altera a demanda atravs de ajustes no tempo de ressuprimento
de material;
e) ajusta os recursos de produo para manter constante a relao entre demanda e bens
produzidos.
Resoluo: Analisando as alternativas e a reviso apresentadas, resulta que:a) Certo.b) Errado. A poltica de capacidade constante mantm estoques de produtos em
processo (WIP), constante o ritmo de produo.
13rea 1: Engenharia de Operaes e Processos da ProduoCAMPUS
c) Errado. A adoo de polticas de capacidade constante caracterstica comum de empresas com alto nvel de tecnologia de processos e altos volumes de pro-duo, nas quais a tecnologia empregada dificulta a terceirizao e a subcontra-tao e os WIP suprem os picos de demanda.
d) Errado. A alternativa mal formulada, pois a poltica de gesto de capacidade um mecanismo que tem como finalidade aumentar a demanda de produtos acabados, que em nada se relaciona a ajustes no tempo de ressuprimento de material.
e) Errado. A alternativa capciosa, pois a poltica de capacidade constante no ajusta os recursos de produo, mas utiliza sua capacidade de produo prxi-ma do nvel mximo, e no tem como objetivo manter constante a relao entre demanda e bens produzidos.
Conclui-se que, entre as alternativas apresentadas, correto afirmar que a poltica de capacidade constante no considera as flutuaes de demanda, colocando os bens no vendidos em estoque para serem consumidos em um perodo posterior. Na poltica de capacidade constante, as organizaes mantm os recursos produtivos prximos ao nvel mximo de capacidade, visando a diminuir seus custos operacionais.Resposta: A.
13. (63/Petrobras Distribuidora/2010) Existem trs polticas bsicas de planejamento
de capacidade de curto prazo para orientar a empresa no gerenciamento de flu-
tuaes na demanda. Dentre elas, a denominada poltica de gesto de demanda
est relacionada:
a) gesto de preos finais de produtos ou servios da empresa;
b) s estratgias de terceirizao para aumento de capacidade produtiva;
c) s diretrizes de limitao de horas extras dos empregados da empresa;
d) ao planejamento agregado de recursos em sistemas de produo em massa;
e) ao aumento dos estoques de produtos acabados em perodos de baixa demanda.
Resoluo: Analisando as alternativas e a reviso apresentadas, resulta que:a) Certo.b) Errado. A poltica de gesto de demanda no est relacionada s estratgias de
terceirizao para aumento da capacidade produtiva, mas ao aumento da de-manda em perodos de vendas baixas.
c) Errado. A poltica de gesto de demanda no est relacionada s diretrizes de limitao de horas extras dos empregados da empresa, mas ao aumento da de-manda em perodos de vendas baixas.
d) Errado. O planejamento agregado de recursos em sistemas de produo em massa est relacionado ao planejamento de capacidade de longo prazo, no de curto prazo.
Srie Questes: Engenharia de Produo14 ELSEVIER
e) Errado. A poltica de gesto de demanda no est relacionada ao aumento dos estoques de produtos acabados em perodos de baixa demanda, mas ao aumento da demanda em perodos de vendas baixas.
Conclui-se que a poltica de gesto de demanda est relacionada gesto de preos finais dos produtos ou servios da empresa, para, com isso, influenciar o mercado e aumentar a demanda de produtos em perodos de vendas baixas. Resposta: A.
A Tabela 1 e o grfico apresentados a seguir correspondem a um planejamento agre-
gado de uma empresa e devem ser usados para responder s questes 14 a 16.
Tabela 1 Ritmo da produo versus demanda
MsRitmo Prod (1)
ToneladasRitmo Prod (2)
ToneladasDemandaToneladas
Janeiro 100 200 100Fevereiro 100 200 100Maro 100 200 100Abril 200 200 300Maio 200 200 300Junho 200 200 300
14. (34/IBGE/2009) Analise as afirmaes a seguir quanto poltica de planejamento
agregado associado aos ritmos de produo 1 e 2.
I A poltica de capacidade constante ignora as flutuaes nas demandas.
II A poltica de acompanhamento de demanda ajusta os preos de vendas para
reduzir a demanda.
15rea 1: Engenharia de Operaes e Processos da ProduoCAMPUS
III A poltica de gesto da demanda atua em fatores que afetam a demanda
para ajustar a capacidade disponvel.
IV A gesto da produo tem maior poder de influncia nas polticas de capa-
cidade constante e gesto da demanda.
Esto corretas as afirmaes:
a) I e II, apenas;
b) I e III, apenas;
c) II e III, apenas;
d) I, II e III, apenas;
e) I, II, III e IV.
Resoluo: Analisando as alternativas e a reviso apresentadas, resulta que:I) Certo.II) Errado. Na poltica de acompanhamento de demanda, ajusta-se a capacidade de
produo demanda, e no os preos de vendas para reduzir a demanda.III) Certo. IV) Errado. Em uma poltica de capacidade constante, pouco se exige da gesto de
produo. Alm disso, a poltica de gesto da demanda, nesse caso, est mais associada a uma estratgia de marketing, no gesto da produo.
Resposta: B.
15. (35/IBGE/2009) Entendendo que, na prtica, as empresas no adotam polti-
cas de capacidade puras, a poltica dominante no planejamento do ritmo de
produo:
a) 1 a capacidade constante;
b) 1 a gesto da demanda;
c) 1 o acompanhamento da demanda;
d) 2 a gesto da demanda;
e) 2 a capacidade constante.
Resoluo: Se o candidato estiver atento, no ter dvidas nesta questo, pois a informao acerca da capacidade de produo est originalmente na Tabela 1 e, posteriormente, representada tambm pelas linhas tracejada e contnua na figura. Analisando as alternativas e a reviso apresentadas, resulta que:a) Errado. No ritmo 1, a capacidade no constante, passando de 100 toneladas
nos trs primeiros meses para 200 toneladas nos meses seguintes. b) Errado. Nos dados apresentados, no h descrio de qualquer ao envolven-
do a gesto da demanda no ritmo 1.
Srie Questes: Engenharia de Produo16 ELSEVIER
c) Errado. Uma vez que o ritmo de produo 1 passou de 100 para 200 toneladas, enquanto a demanda se alterou de 100 para 300 toneladas, no houve acompa-nhamento da produo no mesmo nvel da demanda.
d) Errado. Nos dados apresentados, no h descrio de qualquer ao envolven-do a gesto da demanda no ritmo 2.
e) Certo.Conclui-se que a poltica dominante no planejamento do ritmo de produo 2 a capacidade constante, uma vez que, observando o perodo de janeiro a julho, a produo manteve-se constante em 200 toneladas, no se alterando em funo da variao da demanda.Resposta: E.
16. (36/IBGE/2009)
Tabela 2 Estoques inicial e final em cada ritmo da produoRitmo Prod. (1)
toneladas
Ritmo Prod. (2)
toneladas
Estoque inicial em Janeiro 300 0
Estoque final em Junho 0 0
Considerando-se as variveis adicionais para o planejamento agregado, apresentadas
na Tabela 2, e sabendo que o custo de armazenagem de R$10,00 por tonelada, qual
ritmo de produo apresenta menor custo de armazenagem total e qual esse custo?
Ritmo Custo em R$
a) 1 9.000,00
b) 1 13.500,00
c) 2 4.500,00
d) 2 9.000,00
e) 2 13.500,00
Resoluo: Para auxiliar na resoluo desta questo, construmos uma tabela que apresenta a variao mensal dos volumes de estoque para os dois ritmos de produo:
ESTOQUES (toneladas)Ritmo1 Ritmo 2
Janeiro 300 100Fevereiro 300 200Maro 300 300Abril 200 200Maio 100 100Junho 0 0
17rea 1: Engenharia de Operaes e Processos da ProduoCAMPUS
Multiplicando-se os volumes de estoque pelo custo de armazenagem de R$10,00 por tonelada, constri-se uma segunda tabela, com os custos de armazenagem mensal e total.
Custo de ArmazenagemRitmo1 Ritmo 2
Janeiro 3.000,00 1.000,00Fevereiro 3.000,00 2.000,00Maro 3.000,00 3.000,00Abril 2.000,00 2.000,00Maio 1.000,00 1.000,00Junho 0 0TOTAL 12.000,00 9.000,00
Conclui-se que o Ritmo de Produo 2 apresenta menor custo de armazenagem, de R$ 9.000,00.Resposta: D.
Utilize as informaes a seguir para responder s questes 17 a 19. A Tabela 1 apre-
senta a previso de demanda e a Tabela 2 lista os dados de capacidade e os custos
de produo de uma determinada indstria.
Tabela 1 Demanda em unidades
Ms Demanda (unidades)
Janeiro 700
Fevereiro 1000
Maro 1100
Abril 900
Tabela 2 Capacidade e custos de produo
Custo de manuteno de estoque (R$/unidade.ms) 0,50
Custo de mo de obra hora normal (R$/hora) 5,00
Custo de mo de obra hora extra (R$/hora) 7,50
Tempo padro (Homem.hora/unidade produzida) 2,00
Quantidade de trabalhadores 10
Turno de trabalho (horas) 8
Dias teis por ms 20
Um engenheiro de produo preparou um planejamento agregado para o perodo da
primeira tabela, utilizando uma estratgia de produo constante igual capacidade
em horrio normal e, quando necessrio, utilizando horas extras para suprir a demanda
do ms. O estoque inicial de 100 unidades e, ao final do perodo de planejamento,
o estoque deve ser zero.
Srie Questes: Engenharia de Produo18 ELSEVIER
17. (55/Petrobras/2009) Qual a capacidade de produo em unidades no horrio
normal da indstria?
a) 700.
b) 800.
c) 840.
d) 925.
e) 1.100.
Resoluo: Segundo a Tabela 1, a unidade de tempo utilizada o ms, logo, determinaremos a capacidade de produo mensal. Sendo o tempo padro de 2 homem.hora por unidade produzida e o turno de trabalho de 8 horas dirias, cada operrio produz 4 unidades por dia. Com 10 operadores trabalhando 20 dias por ms, a capacidade de produo mensal ser de 800 unidades.Resposta: B.
18. (56/Petrobras/2009) Qual a necessidade de produo de unidades para o perodo?
a) 3.400.
b) 3.500.
c) 3.600.
d) 3.700.
e) 3.800.
Resoluo: De acordo com o enunciado deste conjunto de questes, um engenheiro de produo preparou um planejamento agregado para o perodo da Tabela 1, portanto, a neces-sidade de produo refere-se a todo o perodo apresentado (planejamento agregado), cujo total resulta em 3.700 unidades. O texto explicita tambm que o estoque inicial de 100 unidades e, ao final do perodo de planejamento, o estoque dever ser zero. Dessa forma, diminuindo desse total o estoque inicial, teremos ao final a necessidade de produo agregada para o perodo. Conclui-se que a necessidade de produo para o perodo de 3.600 unidades.Resposta: C.
19. (57/Petrobras/2009) Quantas unidades devem ser produzidas em hora extra
durante o perodo de planejamento?
a) 200. d) 400.
b) 300. e) 500.
c) 350.
19rea 1: Engenharia de Operaes e Processos da ProduoCAMPUS
Resoluo: Dado que o perodo de planejamento de quatro meses e, segundo a Tabela 2, so 20 os dias teis ao ms, tem-se que a capacidade do perodo, trabalhando em turno normal, de:
CP = 4 meses 20 dias 80 horas diaCP = 6.400 horas/perodo
Na Tabela 2, obtm-se igualmente que o tempo padro de 2 homem.hora por unidade produzida. Dessa forma, em turno normal sero produzidas 3.200 unidades (6.400/2). Como a necessidade de produo de 3.600 unidades, faltaro 400 unidades a serem produzidas em horas extras.Resposta: D.
20. (40/IBGE/2009) A escolha do mtodo de controle da produo constitui um dos
pontos crticos no Planejamento e Controle da Produo (PCP). Dentre os mtodos
de controle mais usados pelas empresas, esto o controle puxado e o controle
empurrado. No controle:
a) puxado, a unidade de produo a jusante no processo produtivo solicita novas unidades
para serem trabalhadas, em intervalos de tempo constantes;
b) puxado, a unidade de produo a jusante no processo produtivo retorna as unidades
no conformes para serem retrabalhadas;
c) empurrado, a unidade de produo a montante no processo produtivo envia para a
prxima unidade, as unidades produzidas to logo o lote esteja terminado;
d) empurrado, a unidade de produo a jusante no processo produtivo solicita novas
unidades para serem trabalhadas;
e) empurrado, a unidade de produo a montante no processo produtivo envia para a
prxima unidade apenas as unidades necessrias prxima etapa.
Resoluo: Analisando as alternativas e a reviso apresentadas, resulta que:a) Errado. No controle puxado, a unidade de produo a jusante solicita novas
unidades para serem trabalhadas em funo da demanda, no em intervalos de tempo constantes.
b) Errado. No controle puxado, a unidade de produo a jusante no retorna as unidades no conformes para serem retrabalhadas, uma vez que somente uni-dades sem defeitos saem da linha de produo.
c) Certo.d) Errado. No controle empurrado, a unidade de produo a jusante no solicita
novas unidades para serem trabalhadas, mas aguarda as ordens de produo.
Srie Questes: Engenharia de Produo20 ELSEVIER
e) Errado. No controle empurrado, a unidade de produo a montante no envia ao prximo setor apenas as unidades necessrias etapa seguinte, mas todas, normalmente formando estoques no processo.
Resposta: C.
21. (62/Petrobras Distribuidora/2010) No Planejamento e Controle da Produo (PCP),
existem duas caracterizaes relacionadas natureza da demanda: a dependente
e a independente. exemplo de demanda:
a) dependente o consumo de parafusos usados na fabricao de cadeiras de uma fbrica;
b) dependente a quantidade de gasolina vendida em um posto de combustveis;
c) dependente a venda de parafusos de certo tipo numa loja de varejo;
d) independente a quantidade de espelhos retrovisores usados na fabricao de um auto-
mvel;
e) independente o consumo de lubrificantes numa linha de produo contnua.
Resoluo: Analisando as alternativas e a reviso apresentadas, resulta que:a) Certo.b) Errado. Como os postos de gasolina atendem o mercado de forma geral, sua
demanda no depende de outro item especfico.c) Errado. Como a venda de parafusos de certo tipo em uma loja de varejo atende
ao mercado de forma geral, sua demanda no depende de outro item especfico.d) Errado. A quantidade de espelhos retrovisores usados na fabricao de um au-
tomvel exemplo de demanda dependente, e no independente. Se os mes-mos espelhos estivessem venda em uma loja de varejo, seria um exemplo de demanda independente.
e) Errado. O consumo de lubrificantes em uma linha de produo contnua um exemplo de demanda dependente, no independente, uma vez que so consu-midos na linha de produo e, portanto, sua demanda depende desta.
Resposta: A.
22. (57/Petrobras Distribuidora/2008) Existem duas abordagens para fazer a pro-
gramao de curto prazo em sistemas de produo. Uma inicia a programao
to logo todos os requisitos para execuo estejam disponveis, e a outra se
baseia no prazo final de entrega, programando os trabalhos no ltimo momento
possvel para execuo, sem que haja atraso. Essas abordagens so, respectiva-
mente, denominadas programao:
a) on-line e por lote; d) puxada e agregada;
b) puxada e empurrada; e) agregada e por lote.
c) para frente e para trs;
21rea 1: Engenharia de Operaes e Processos da ProduoCAMPUS
Resoluo: Conclui-se que as duas abordagens para fazer a programao de curto prazo em sis-temas de produo so para frente e para trs.Resposta: C.
Utilize as tabelas 1 e 2 para responder s questes 23 e 24. A Tabela 1 apresenta o
plano agregado de produo de uma empresa, parcialmente preenchido, e a Tabela 2
relaciona os custos unitrios de produo.
Tabela 1 Plano agregado de produo
PerodoEstoque Inicial no Perodo
Produo no
Pero do(Horrio Normal)
Demanda no
Perodo
Produo em Horas
Extras
Subcontra-tao
Estoque Final do Perodo
1 100 1000 1500
2 1000 1100
3 1000 900
4 1000 1000
Tabela 2 Custos unitrios de produo
Estratgia de Produo Custos por Unidade Produzida (R$)
Horrio normal 10,00
Horas extras 15,00
Subcontratao 30,00
23. (45/Decea/2009) Deseja-se concluir a elaborao do plano agregado de produ-
o da Tabela 1, considerando que a empresa deve atender obrigatoriamente
demanda do perodo com o menor custo possvel. Considere que a empresa
adotou uma estratgia de cadncia constante, que os custos de estocagem so
desprezveis, que pode produzir um mximo de 100 unidades com uso de horas
extras por perodo e que no existe limite para subcontratao. Qual o estoque
no final do perodo 4?
a) 0.
b) 100.
c) 200.
d) 300.
e) 400.
Resoluo:Para resolver a questo, o candidato deve completar o plano agregado de produo (Tabela 1) e, para isso, deve analisar cada perodo do horizonte de planejamento.
Srie Questes: Engenharia de Produo22 ELSEVIER
No perodo 1, a demanda (1.500) maior do que o somatrio entre a pro-duo no perodo (1.000) e o estoque inicial (100), necessitando que sejam produzidas 400 unidades. Em funo da restrio do enunciado, planeja-se produzir 100 unidades a partir de horas extras, e as 300 unidades restantes por meio da subcontratao, de maneira que toda a demanda seja atendida e no se produzam estoques.
No perodo 2, a demanda (1.100) maior que a da produo no perodo (1.000) e no h estoque inicial, necessitando que sejam produzidas 100 unidades em horas extras, de forma que toda a demanda seja atendida e no se produzam estoques.
No perodo 3, a demanda (900) menor do que a da produo no perodo (1.000) e no h estoque inicial, gerando 100 unidades que entraro como estoque inicial no prximo perodo.
No perodo 4, a demanda (1.000) igual produo e h 100 unidades de estoque inicial, as quais, no havendo necessidade de serem utilizadas no planejamento, re-sultam em um estoque final de 100 unidades.A seguir, apresenta-se a tabela com o plano agregado de produo concludo.
Tabela 3 Plano agregado de produo (concludo)
PerodoEstoque Inicial no Perodo
Produo no
Perodo(Horrio Normal)
Demanda no
Perodo
Produo em Horas
Extras
Subcontra-tao
Estoque Final do Perodo
1 100 1000 1500 100 300
2 1000 1100 100
3 1000 900 100
4 100 1000 1000 100
De acordo com o plano agregado, conclui-se que, para atender demanda no perodo com o menor custo possvel, o estoque no final do perodo 4 ser de 100 unidades.Resposta: B.
24. (46/Decea/2009) Nos quatro perodos do plano da Tabela 1, os custos da em-
presa, em reais, com a produo em horas extras e com a subcontratao, res-
pectivamente, so:
a) 1.500,00 e 12.000,00;
b) 3.000,00 e 9.000,00;
c) 4.500,00 e 6.000,00;
d) 6.000,00 e 3.000,00;
e) 7.500,00 e 1.500,00.
23rea 1: Engenharia de Operaes e Processos da ProduoCAMPUS
Resoluo:Multiplicando os custos unitrios da produo com base em horas extras (R$15,00) e com base na subcontratao (R$30,00) e as respectivas quantidades planejadas (200 unidades com base em horas extras e 300 unidades com base na subcontratao), tem-se que:
Custo da produo com base em horas extras: R$ 15,00 200 = R$ 3.000,00.Custo da produo com base na subcontratao: R$ 30,00 300 = R$ 9.000,00.Resposta: B.
25. (29/Petrobras Biocombustvel/ 2010) Os componentes necessrios para montar
uma unidade de um determinado produto P esto esquematizados na rvore de
estrutura apresentada a seguir, onde so identificadas as quantidades de cada
componente a serem utilizadas na composio do produto final.
A quantidade necessria do componente M para montar 300 unidades do produto
P :
a) 1.200;
b) 1.800;
c) 3.600;
d) 6.600;
e) 7.200.
Resoluo: Para a resoluo desta questo, montamos uma tabela da estrutura de um produto, com suas respectivas necessidades entre parnteses:
Srie Questes: Engenharia de Produo24 ELSEVIER
Produto Subprodutos
P (1) A (1) M (2)
N (1)
B (2) N (2)
J (1)
C (4) M (3)
K (2) M (1)
Constata-se que o componente M est presente na estrutura dos subprodutos A, C e K. Portanto, a fim de determinar a quantidade necessria do componente M para a montagem de 300 unidades do produto P, multiplica-se sua necessidade pelos demais subprodutos. O resultado foi inserido na tabela anterior e apresentado a seguir:
Produto Subprodutos
P (1) 300 A (1) 300 M (2) 600
N (1) 300
B (2) 600 N (2) 1.200
J (1) 600
C (4) 1.200 M (3) 3.600
K (2) 2.400 M (1) 2.400
Somando-se a necessidade do componente M em A, C e K (600 + 3.600 + 2.400), resulta-se em uma necessidade total de 6.600 componentes M.Resposta: D.
26. (24/Petrobras Biocombustvel/2010) O sistema MRP (Material Requirements
Planning) composto de algumas ferramentas bsicas. A fase mais importante
do planejamento e controle de uma empresa, que forma a base para o clculo
da capacidade, constituindo-se na principal entrada para o planejamento das
necessidades de materiais, o:
a) controle de estoques dos fornecedores;
b) programa mestre de produo;
c) software simulador da necessidade de materiais;
d) sistema EDI (electronic data interchange);
e) tempo necessrio para armazenagem dos produtos acabados.
Resoluo: Conclui-se que a principal entrada para o Planejamento das Necessidades de Materiais (MRP) o Programa Mestre de Produo.Resposta: B.
25rea 1: Engenharia de Operaes e Processos da ProduoCAMPUS
27. (27/Petrobras/2009) Os sistemas de produo passaram por evoluo, tornando-se
cada vez mais integrados e envolvendo outras reas de negcios de uma organiza-
o, alm daquelas associadas diretamente s atividades de produo. Com base
nos conceitos dos sistemas MRP, MRP-II e ERP, as atividades de gesto de vendas
e controle de lotes de produo foram incorporadas na transio do sistema:
a) ERP para o MRP;
b) ERP para o MRP-II;
c) MRP para o MRP-II;
d) MRP para o ERP;
e) MRP-II para o ERP.
Resoluo: Surgido na dcada de 1970, o MRP tem como caracterstica o planejamento detalhado dos materiais na fabricao de peas componentes. Somente a partir da dcada de 1980 foram incorporadas avaliaes das implicaes da futura demanda nas reas financeira e de engenharia, quando o sistema passou a ser denominado MRP-II. O ERP, por sua vez, um conjunto de softwares que abrange mais funes do que a gesto de vendas e o controle de lotes de produo.Resposta: C.
28. (43/Decea/2009) Uma grfica, com uma impressora e uma encadernadora, rece-
beu 4 trabalhos para imprimir e encadernar (tabela). Considerando os tempos
de processamento apresentados na tabela, qual a sequncia de programao
dos trabalhos para minimizar o tempo de processamento do ltimo trabalho a
ser executado?
Tempo de Processamento dos Trabalhos em Horas
Trabalho Impressora Encadernadora
A 6 3
B 4 7
C 9 5
D 8 13
a) A, B, C, D.
b) A, C, B, D.
c) B, D, C, A.
d) C, D, A, B.
e) D, C, B, A.
Resoluo:Para responder a esta questo, precisamos encontrar entre as alternativas apresentadas a sequncia de trabalhos que resulta no menor tempo de processamento total. Para isso, construiremos o grfico de Gantt para cada uma das sequncias.
Srie Questes: Engenharia de Produo26 ELSEVIER
A B C DA B C D
6 9 10 17 19 24 27 40
GRFICO DE GANTT ALTERNATIVA A
A C B DA C B D
6 9 15 19 20 27 40
GRFICO DE GANTT ALTERNATIVA B
B D C AB D C A
4 11 12 21 25 27 30 33
GRFICO DE GANTT ALTERNATIVA C
C D A BC D A B
9 14 17 23 27 30 33 40
GRFICO DE GANTT ALTERNATIVA D
D C B AD C B A
8 17 21 26 27 33 36
GRFICO DE GANTT ALTERNATIVA E
Constata-se que o menor tempo de processamento total est na sequncia C, com 33 semanas. Para as sequncias A, B e D, o tempo total de processamento ser de 40 semanas, e, para a sequncia E ser de 36 semanas.Resposta: C.
29. (39/IBGE/2009) Uma rea de seleo e registro de formulrio de entrevistas exe-
cuta duas tarefas: uma equipe faz a seleo do formulrio por rea de coleta, e a
segunda coloca etiquetas de cdigos de barras e registra no sistema. Esta rea
recebeu 4 caixas para seleo, colocao de etiquetas e registro. Considerando
os tempos de processamento da tabela, qual a sequncia de programao dos
trabalhos que minimiza o tempo de processamento total?
Tempo de Processamento do Trabalho em Horas
Caixa Seleo Etiquetagem e Registro
RJ-34 7 10
SP-27 5 6
MG-56 8 9
DF-13 3 7
a) SP-27, RJ-34, MG-56, DF-13. d) MG-56, SP-27, RJ-34, DF-13.
b) SP-27, MG-56, DF-13, RJ-34. e) DF-13, RJ-34, MG-56, SP-27.
c) RJ-34, DF-13, MG-56, SP-27.
27rea 1: Engenharia de Operaes e Processos da ProduoCAMPUS
Resoluo: Para responder questo, precisamos encontrar, entre as alternativas apresentadas, a sequncia de trabalhos que resulta no menor tempo de processamento total. Para isso, tambm construiremos o grfico de Gantt para cada uma das sequncias.
SEQUNCIA A
ETIQUETAGEM E REGISTRO SP 27 RJ 34 MG 56 DF 13
SELEO SP 27 RJ 34 MG 56 DF 135 11 12 20 22 23 31 38
SEQUNCIA B
ETIQUETAGEM E REGISTRO SP 27 MG 56 DF 13 RJ 34
SELEO SP 27 MG 56 DF 13 RJ 345 11 13 16 22 23 29 39
SEQUNCIA C
ETIQUETAGEM E REGISTRO RJ 34 DF 13 MG 56 SP 27
SELEO RJ 34 DF 13 MG 56 SP 277 10 17 18 23 24 33 39
SEQUNCIA D
ETIQUETAGEM E REGISTRO MG 56 SP 27 RJ 34 DF 13
SELEO MG 56 SP 27 RJ 34 DF 138 13 17 20 23 33 40
SEQUNCIA E
ETIQUETAGEM E REGISTRO DF 13 RJ 34 MG 56 SP 27
SELEO DF 13 RJ 34 MG 56 SP 273 10 18 20 23 29 35
Conclui-se que a sequncia de programao dos trabalhos que minimizar o tempo de processamento total, de 35 horas, DF-13, RJ-34, MG-56, SP-27.Resposta: E.
30. (15/Casa da Moeda/2009) Uma grfica tem duas impressoras, uma para cor preta
e branca e outra colorida, que devem ser usadas em cada lote a ser impresso.
Ela recebeu cinco trabalhos para imprimir, conforme tabela a seguir.
Tempo de Processamento dos Trabalhos em HorasAtividade Impressora P/B 1 Impressora Colorida 1Lote N1 6 3Lote N2 4 7Lote N3 9 5Lote N4 2 4Lote N5 8 13
Srie Questes: Engenharia de Produo28 ELSEVIER
Considerando os tempos de processamento da tabela, qual a sequncia de
programao dos trabalhos para minimizar o tempo de processamento, segundo
a Regra de Johnson?
a) N1 N2 N3 N4 N5.
b) N2 N5 N4 N1 N3.
c) N3 N1 N4 N2 N5.
d) N4 N2 N5 N3 N1.
e) N5 N4 N3 N2 N1.
Resoluo: Aplicando a regra, procura-se primeiramente o menor dos tempos de processamen-to; nesse caso, duas horas (N4). Como esse tempo est associado impressora P/B, programamos esse trabalho em primeiro lugar. Procura-se, ento, o segundo menor tempo de processamento; nesse caso, trs horas (N1). Como esse tempo est associado impressora colorida, programamos esse trabalho por ltimo. Seguindo esta linha de raciocnio, procuramos os menores tempos de processamento restantes, encontramos agora o menor tempo na impressora P/b, 4 horas (N2) que programamos o mais prximo da primeira atividade, seguindo encontramos agora o menor tempo de 5 horas (N3) na impressora colorida que programamos o mais pr-ximo da ltima atividade e por ltimo encontramos na impressora P/b 9 horas (N5), que programamos em terceiro lugar. Conclui-se que segundo a regra de Johnson a sequencia correta das atividades a seguinte: N4-N2-N5-N3-N1.Resposta: D.
31. (64/Petrobras Distribuidora/2010) O controle de produo puxado usado em
sistemas de produo:
a) que usam as bases filosficas do Fordismo;
b) que adotam a teoria das restries no PCP;
c) do tipo MRP-I;
d) com base no MRP-II;
e) enxuta e Just-in-Time.
Resoluo: Analisando as alternativas e a reviso apresentadas, resulta que:a) Errado. O sistema de produo empurrado utiliza as bases filosficas do Fordis-
mo, no o puxado.b) Errado. O OPT adota a teoria das restries no PCP.c) Errado. O sistema de produo empurrado utiliza o MRP-I.d) Errado. O sistema de produo empurrado funciona com base no MRP-II.e) Certo.Resposta: E.
29rea 1: Engenharia de Operaes e Processos da ProduoCAMPUS
32. (16/Casa da Moeda/2009) A produo enxuta um conjunto integrado de tcni-cas e procedimentos para possibilitar operaes de produo em larga escala, utilizando estoques:
a) mnimos e um sistema de controle empurrado;b) mnimos e um sistema de controle puxado;c) iguais ao lote econmico e um sistema de controle empurrado;d) iguais ao lote econmico e um sistema de controle puxado;e) de longo prazo e um sistema de controle puxado.
Resoluo: Analisando as alternativas e a reviso apresentadas, resulta que:a) Errado. Os estoques devem ser mnimos, mas o sistema de controle dever ser
puxado, no empurrado.b) Certo. c) Errado. O modelo de lote econmico considera, em suas premissas, que o tem-
po de preparao uma constante, o que, segundo a produo enxuta, pode e deve ser diminudo utilizando tcnicas de Troca Rpida de Ferramentas (TRF) e Single Minute Exchange of Die (SMED). O sistema de controle dever ser puxado, no empurrado.
d) Errado. Os estoques no devero ser iguais ao lote econmico, mas o sistema de controle dever ser puxado.
e) Errado. Os estoques devero ser para curto prazo, mas o sistema de controle dever ser puxado.
Resposta: B.
33. (56/Petrobras Distribuidora/2008) O conceito de desperdcio, que inclui produ-tos armazenados, atrasados, em estoques intermedirios e produzidos antes da hora, orientou a filosofia de um sistema de produo denominado:
a) customizao;b) programao agregada;c) master Schedule Planning;d) enterprise Resource Planning;e) just-in-Time.
Resoluo: Conclui-se que o conceito de desperdcio, que inclui produtos armazenados, atrasa-dos, em estoques intermedirios e produzidos antes da hora, orientou a filosofia de um sistema de produo denominado Just-in-Time.Resposta: E.
34. (59/BNDES/2008) Os princpios do planejamento em controle Just-in-Time (JIT)
consistiram numa mudana radical em relao prtica tradicional de gesto da
produo. A programao JIT de suprimentos caracterizada como uma filosofia
de planejamento:
Srie Questes: Engenharia de Produo30 ELSEVIER
a) para a reduo dos custos de transportes a um mnimo, pelo aumento da quantidade
de materiais pedidos aos fornecedores;
b) para a criao de fluxos de produtos, que so cuidadosamente sincronizados com as
respectivas demandas;
c) para o aumento de estoques junto s clulas de produo, evitando riscos de aumento
inesperados no lead time;
d) que prioriza a acumulao de estoques isoladores entre processamentos, aumentando
a segurana da continuidade da produo;
e) na qual os estoques so dimensionados por economias de escala e maximizao do
lote de produo.
Resoluo: Analisando as alternativas e a reviso apresentadas, resulta que:a) Errado. A programao JIT no atua para o aumento da quantidade de materiais
pedidos aos fornecedores, solicitando apenas a quantidade necessria ao dia, sem gerar estoques.
b) Certo.c) Errado. A programao JIT no atua para o aumento de estoques junto s clu-
las de produo.d) Errado. A programao JIT no prioriza a acumulao de estoques isoladores
entre processamentos, uma vez que o acionamento dos processos feito atravs de cartes Kanban.
e) Errado. Na programao JIT no os estoques, mas os lotes de produo so dimensionados em lotes cada vez menores, visando a atender aos clientes dire-tamente.
Resposta: B.
35. (60/Petrobras/2008) No planejamento e controle Just-in-Time deve-se preferir:
a) adotar carregamentos infinitos e prioridades de atendimento FIFO (first in first out)
para gerar Grficos de Gantt voltados gesto de estoques reduzidos e produo
em grandes volumes;
b) adotar carregamentos infinitos e prioridades de atendimento LIFO (last in first out)
para gerar grficos de Gantt voltados gesto de estoques reduzidos e produo
em grandes volumes;
c) empregar mquinas grandes e complexas (alta produo por mquina e poucas m-
quinas), pois a ideia da eliminao de desperdcios advm da mxima produo em
arranjos fsicos enxutos;
d) empregar mquinas simples e pequenas (produo mais baixa por mquina e mais
mquinas na linha de produo), pois isso pode garantir que no haver paradas ou
retardos por quebra ou falha desses equipamentos;
e) que os funcionrios da planta executem suas atividades sem autonomia ou criativi-
dade, pois as iniciativas individuais podem prejudicar o controle do conjunto e gerar
paradas ou atrasos.
31rea 1: Engenharia de Operaes e Processos da ProduoCAMPUS
Resoluo:Analisando as alternativas e a reviso apresentadas, resulta que:a) Errado. No planejamento e controle Just-in-Time no se deve preferir carre-
gamentos infinitos, mas prioridades de atendimento FIFO (First In, First Out) para gerar grficos de Gantt voltados gesto de estoques reduzidos. Tambm no se deve preferir a produo em grandes volumes, pois o sistema JIT opera com carregamentos finitos e produo em pequenos lotes.
b) Errado. No planejamento e controle Just-in-Time no se deve adotar carrega-mentos infinitos ou prioridades de atendimento LIFO (Last In, First Out) para gerar grficos de Gantt voltados gesto de estoques reduzidos. Tambm no se deve preferir a produo em grandes volumes, pois o sistema JIT opera com prioridades de atendimento FIFO (First In, First Out).
c) Errado. No planejamento e controle Just-in-Time no se deve empregar mquinas grandes e complexas (poucas mquinas de alta produo), pois a ideia da elimina-o de desperdcios no advm da mxima produo em arranjos fsicos enxutos.
d) Certo.e) Errado. No planejamento e controle Just-in-Time no se deve preferir que os
funcionrios da planta executem suas atividades sem autonomia ou criatividade, uma vez que o sistema JIT opera com o aumento da autonomia dos funcionrios sem prejudicar o controle.
Resposta: D.
36. (59/Petrobras/2009) Uma indstria adotou o Kanban para o controle de envio
de materiais entre postos de trabalho. O posto de trabalho Q faz a pintura de
peas que so produzidas no posto de trabalho P. A demanda de peas de 10
unidades, por minuto. O sistema Kanban entre os postos P e Q utiliza conti-
neres com capacidade para 50 peas e no tem necessidade de manuteno de
estoque de segurana. Observe os tempos, em minutos, de preparao, operao,
transporte e espera apresentados na tabela a seguir.
Posto P (Tempo em Minutos) Posto Q (Tempo em Minutos)
Preparao 1,0 2,0
Operao 2,0 0,5
Movimentao 2,0 1,0
Espera 8,0 5,0
Dado:
nk = ( D TL ) / C
Onde:
nk: Nmero de contineres;
Srie Questes: Engenharia de Produo32 ELSEVIER
D: Demanda;
TL: Tempo de lead-time (LT);
C: Capacidade do continer.
Qual o nmero mnimo de contineres necessrio para a operao desse sis-
tema Kanban?
a) 3. d) 9.
b) 5. e) 11.
c) 7.
Resoluo: Segundo o enunciado, tem-se que:D (Demanda) = 10 unidades por minuto;C (Capacidade bruta do continer) = 50 peas.
Considerando a necessidade do fornecedor interno (sistema de produo puxada), para determinar o tempo necessrio para o continer completar o ciclo, tem-se que:
LT = (1,0 + 2,0) + (2,0 + 0,5) + (2,0 + 1,0) + (8,0 + 5,0)LT = 3,0 + 2,5 + 3,0 + 13,00 = 21,5 minutos
Inserindo esses dados na frmula, temos que o nmero de contineres ser de:
(D LT) nk =
C
(10 21,5)nk = = 4,3 contineres
50
Conclui-se que o nmero mnimo de contineres necessrios para a operao desse sistema Kanban cinco.Resposta: B.
37. (66/Petrobras/2008) Num contexto de planejamento e controle Just in Time, a
Manuteno Produtiva Total (Total Productive Maintenance TPM):
a) um planejamento que centraliza toda a manuteno para que seja executada, exclu-
sivamente, pelo Setor de Manuteno, de modo que todos os funcionrios da produo
foquem somente suas operaes especficas e, por conseguinte, atinjam altos nveis
de desempenho;
b) executa prioritariamente a manuteno dos estoques, buscando a reduo dos mesmos
em toda a linha de produo e, se preciso, estendendo essa manuteno a montante
e a jusante da linha;
c) prefere manutenir poucas mquinas grandes e complexas, ao invs de muitas mqui-
nas pequenas e simples e, para atingir esse intento, utiliza princpios de manuteno
preemptiva, comuns em tcnicas Just in Time;
33rea 1: Engenharia de Operaes e Processos da ProduoCAMPUS
d) surgiu a partir da evoluo natural do MPS (Master Production Schedule) e serve para
corrigir problemas ligados a pedidos que no so atendidos por limitaes de progra-
mao no MPS;
e) visa ao envolvimento de todos os funcionrios na busca de aprimoramentos na
manuteno (cada funcionrio da linha de produo pode, por exemplo, executar a
manuteno de primeiro escalo em seu prprio equipamento de trabalho).
Resoluo:Conclui-se que, em um contexto de planejamento e controle JIT, a TPM visa ao en-volvimento de todos os funcionrios na busca por aprimoramentos na manuteno (cada funcionrio da linha de produo pode, por exemplo, executar a manuteno de primeiro escalo em seu prprio equipamento de trabalho).Resposta: E.
38. (49/Decea/2009) Uma empresa tem uma retfica que atualmente apresenta um
Tempo Mdio entre Falhas (TMEF) de 72 horas e o Tempo Mdio de Reparo (TMDR)
de 18 horas. A empresa opera apenas nos dias teis e est avaliando as seguintes
alternativas para aumentar a disponibilidade do equipamento:
Alternativa 1: Contratar uma empresa de manuteno preventiva para trabalhar
nos fins de semana, o que aumentar o TMEF para 102 horas.
Alternativa 2: Substituir a equipe de manuteno por uma equipe treinada no
fornecedor do equipamento, o que reduzir o TMDR para 8 horas.
Com base nessas informaes, correto afirmar que:
a) a situao atual tem disponibilidade maior do que a Alternativa 1 e menor do que a
Alternativa 2;
b) a situao atual tem disponibilidade maior do que a Alternativa 2 e menor do que a
Alternativa 1;
c) a Alternativa 1 apresenta maior disponibilidade do que a Alternativa 2, e as duas
alternativas apresentam disponibilidade maior do que a situao atual;
d) a Alternativa 2 apresenta maior disponibilidade do que a Alternativa 1, e as duas
alternativas apresentam disponibilidade menor do que a situao atual;
e) a Alternativa 2 apresenta maior disponibilidade do que a Alternativa 1, e as duas
alternativas apresentam disponibilidade maior do que a situao atual.
Resoluo:A seguir, apresentamos um quadro resumo com a variao das disponibilidades para as alternativas apresentadas:
Situao atual Alternativa 1 Alternativa 2
TMEF 72 horas 102 horas
TMDR 18 horas 10 horas
Calculando-se a disponibilidade para os trs cenrios, tem-se:Situao atual: D = 72 / (72 + 18) = 0,80
Srie Questes: Engenharia de Produo34 ELSEVIER
Alternativa 1: D = 102 / (102 + 18) = 0,85Alternativa 2: D = 72 / (72 + 10) = 0,87
Conclui-se que, com a escolha da: Alternativa 1: Ocorre um aumento de disponibilidade em relao situao atual;Alternativa 2: Ocorre um aumento de disponibilidade em relao situao atual.
Analisando as alternativas e a reviso apresentadas, resulta que:a) Errado. A situao atual no tem disponibilidade maior do que a Alternativa 1,
mas menor do que a Alternativa 2.b) Errado. A situao atual no tem disponibilidade maior do que a Alternativa 2,
mas menor do que a Alternativa 1.c) Errado. A Alternativa 1 no apresenta maior disponibilidade do que a Alter-
nativa 2, mas as duas alternativas apresentam disponibilidade maior do que a situao atual.
d) Errado. A alternativa 2 apresenta maior disponibilidade do que a Alternativa 1, mas as duas alternativas no apresentam disponibilidade menor do que a situa-o atual.
e) Certo.Resposta: E.
39. (61/Petrobras/2009) A partir dos dados do Sistema de Gesto de Manuteno de
uma empresa, verificou-se que uma centrfuga apresenta um Tempo Mdio entre
Falhas (TMEF) de 148 horas e o Tempo Mdio De Reparo (TMDR) de 12 horas.
Qual a disponibilidade, em percentual, desse equipamento?
a) 74,0. d) 99,5.
b) 91,9. e) 100,0.
c) 92,5.
Resoluo: Do enunciado da questo, extrai-se que:TMEF = 148 horasTMDR = 12 horasLogo:
148D = = 0,925
(148 + 12)
Resposta: C.
35rea 1: Engenharia de Operaes e Processos da ProduoCAMPUS
40. (69/Petrobras Distribuidora/2010) As bombas de um posto de distribuio de
combustveis funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana. Nos ltimos
anos, foram testados os esquemas de manuteno apresentados no quadro a
seguir, com os respectivos dados mdios de TMEF e TMDR. Qual dos esquemas
apresentou maior disponibilidade?
EsquemaTipo de Manuteno
EmpregadosMTBF (Horas)
MTTR (Horas)
V Apenas corretiva 70 30
X Apenas preventiva 72 18
Y Apenas preditiva 60 20
Z Corretiva e preventiva 54 18
W Corretiva e preditiva 75 25
a) V. d) Z.
b) X. e) W.
c) Y.
Resoluo: Para soluo desta questo necessrio calcular a disponibilidade para cada alterna-tiva. Substituindo os respectivos valores na frmula, apresenta-se a seguir o clculo para cada esquema:
70D (V) = = 0,70
(70 + 30)
72D (X) = = 0,80
(72 + 18)
60D (Y) = = 0,75
(60 + 20)
54D (Z) = = 0,75
(54 + 18)
75D (W) = = 0,75
(75 + 25)
Conclui-se que o esquema que apresenta a maior disponibilidade o esquema X, com apenas a manuteno preventiva.Resposta: B.
Srie Questes: Engenharia de Produo36 ELSEVIER
41. (23/Casa da Moeda/2009) A Casa da Moeda do Brasil tem uma impressora de alta
definio que apresenta um Tempo Mdio Entre Falhas (TMEF) de 240 horas. A
equipe de manuteno responsvel pelo equipamento trabalha 8 horas por dia e
mantm dois tcnicos de sobreaviso fora do horrio regular. Nesse regime, eles
conseguem um Tempo Mdio De Reparo (TMDR) de 24 horas. A empresa opera 24
x 7 e avalia duas alternativas para aumentar a disponibilidade do equipamento:
Cenrio 1: Contratar uma empresa de manuteno preditiva, o que aumentar o
TMEF para 360 horas.
Cenrio 2: Colocar uma equipe de manuteno planto 24 x 7, o que reduzir o
TMDR para 12 horas.
Avaliando a disponibilidade do equipamento nos trs cenrios (atual e cenrios
1 e 2 ), conclui-se que:
a) a situao atual tem a maior disponibilidade;
b) o cenrio 1 tem a maior disponibilidade;
c) o cenrio 2 tem a maior disponibilidade;
d) os cenrios atual e 2 tm maior disponibilidade do que o cenrio 1;
e) os cenrios 1 e 2 tm menor disponibilidade do que o cenrio atual.
Resoluo: A seguir, apresentamos um quadro resumo com a variao das disponibilidades para as alternativas apresentadas:
Situao atual Cenrio 1 Cenrio 2
TMEF 240 horas 360 horas
TMDR 24 horas 12 horas
Calculando-se a disponibilidade para os trs cenrios, tem-se:Situao atual: D = 240 / (240 + 24) = 0,90;Cenrio 1: D = 360 / (360 + 24) = 0,93;Cenrio 2: D = 240 / (240 + 12) = 0,95.
Conclui-se que o cenrio 2 tem a maior disponibilidade.Resposta: C.
42. (66/Petrobras Distribuidora/2008) A frequncia com que a falha ocorre, a pro-
babilidade de uma falha no ocorrer e o perodo til disponvel para operaes
so formas de medir o desempenho da equipe de manuteno denominadas,
respectivamente:
a) confiabilidade, disponibilidade e MTBF;
b) MTBF, MTTR e disponibilidade;
c) taxa de falhas, MTBF e MTTR;
d) taxa de falhas, confiabilidade e vida til;
e) taxa de falhas, confiabilidade e disponibilidade.
37rea 1: Engenharia de Operaes e Processos da ProduoCAMPUS
Resoluo:Conclui-se que a frequncia com que a falha ocorre, a probabilidade de uma falha no ocorrer e o perodo til disponvel para operao so formas de medir o desempenho da equipe de manuteno denominadas, respectivamente, taxa de falhas, confiabili-dade e disponibilidade.Resposta: E.
43. (26/Petrobras Distribuidora/2010) As organizaes podem adotar diversas pr-
ticas para reduzir a probabilidade de falhas e, consequentemente, influenciar a
confiabilidade e a disponibilidade de seu sistema produtivo. Entre as medidas
que interferem nesse resultado, esto o tempo mdio entre as falhas e o tempo
mdio de reparo e/ou recuperao do sistema. Quando o tempo mdio:
a) entre as falhas se eleva, h uma reduo da disponibilidade do sistema;
b) entre as falhas se eleva, h uma reduo da confiabilidade do sistema;
c) entre as falhas se reduz, h um aumento da confiabilidade do sistema;
d) de reparo se eleva, h um aumento da disponibilidade do sistema;
e) de reparo se reduz, h um aumento da disponibilidade do sistema.
Resoluo: Analisando as alternativas e a reviso apresentadas, resulta que:a) Errado. Quando o tempo mdio entre as falhas se eleva, no h uma reduo da
disponibilidade do sistema, mas um aumento.b) Errado. Quando o tempo mdio entre as falhas se eleva, no h uma reduo da
confiabilidade do sistema, mas um aumento.c) Errado. Quando o tempo mdio entre as falhas se reduz, no h um aumento
da confiabilidade do sistema, mas uma diminuio.d) Errado. Quando o tempo mdio de reparo se eleva, no h um aumento da
disponibilidade do sistema, mas uma diminuio.e) Certo.Resposta: E.
44. (44/Petrobras Distribuidora/2010) Uma fbrica de computadores desenvolve um
novo tipo de circuito para suas placas de rede. Aps a produo, duas placas,
X e Y, foram aleatoriamente selecionadas para a realizao de testes de confia-
bilidade, com durao de 100 horas. A probabilidade de falha de transmisso
da placa segue uma distribuio exponencial. A taxa de falha de transmisso
de uma falha por hora. Aps 10 horas de teste, a placa de rede X registrou uma
falha de transmisso, enquanto a placa de rede Y no apresentou falha. Sejam
P e Q as probabilidades de as placas X e Y falharem, respectivamente, qual a
probabilidade de ocorrer uma falha de transmisso, na prxima hora, em cada
uma das placas?
Srie Questes: Engenharia de Produo38 ELSEVIER
a) P menor do que Q.
b) P maior do que Q.
c) P e Q so iguais.
d) P 1 1/e e Q 1/e.
e) P 1/e e Q 1 1/e.
Resoluo: Pelo enunciado, constata-se que, para ambas as placas, a taxa de falha de transmisso de uma por hora, com distribuio exponencial da probabilidade de falha uma distribuio de probabilidade contnua na qual o nmero de ocorrncias deve seguir uma Distribuio de Poisson. Portanto, mesmo constatado que nas primeiras dez horas de teste a placa X apresentou uma falha e a placa Y no apresentou falha, as probabilidades de falha em ambas na prxima hora permanecem iguais.Conclui-se que a probabilidade de ocorrer uma falha de transmisso, na prxima hora, em cada uma das placas P e Q igual.Resposta: C.
45. (70/Petrobras Distribuidora/2010) Um sistema composto por trs componentes
com confiabilidades (R) e arranjos em srie, conforme ilustrado na figura. Qual
a confiabilidade total do sistema? (Dado: Usar trs casas decimais.)
a) 0,270. d) 2,700.
b) 0,729. e) 3,704.
c) 0,900.
Resoluo: A confiabilidade do sistema em srie , portanto, calculada como:R = (R
1 R
2 R
3) = (0,9 0,9 0,9) = 0,729
Resposta: B.
46. (24/Casa da Moeda/2009) Um sistema tem trs componentes com as confia-
bilidades apresentadas na figura a seguir. A confiabilidade total do sistema
calculada por:
a) 1 (1-0,9) x (1-0,8) x (1-0,9); d) 1 (0,9 x 0,8) x (1-0,9);
b) 1 (1-0,9) x (1-0,8) / (1-0,9); e) 1 (1-0,9 x 0,8) x (0,9).
c) 1 (1-0,9 x 0,8) x (1-0,9);
39rea 1: Engenharia de Operaes e Processos da ProduoCAMPUS
Resoluo: Analisando a figura apresentada, constata-se que o sistema composto por dois componentes em srie, e estes em paralelo com o terceiro componente. Para os com-ponentes em srie, a confiabilidade calculada pela multiplicao de suas respectivas confiabilidades, ou seja: R
srie = (r
1 r
2 ... r
n)
Rsrie
= (0,9 0,8)
Para calcular a confiabilidade desse conjunto com o terceiro componente, que est em paralelo, subtrai-se suas respectivas confiabilidades, ou seja: R
paralelo = 1 [(1 - r
1) (1 - r
2) (1 - r
n)]
Rparalelo
= 1 [(1 - (0,9 0,8) (1 - 0,9)]
Resulta-se que a confiabilidade total do sistema pode ser calculada como uma confi-gurao em que seus componentes esto em paralelo.Resposta: C.
47. (43/Petrobras Biocombustvel/2010) Por medida de segurana e com o propsito de
evitar a interrupo da produo, um fabricante de tubos de ao tem dois equipamen-
tos em regime de espera, conhecidos como redundncias, como se fossem backups,
prontos caso o equipamento em uso pare de funcionar por razes desconhecidas.
Conforme mostrado na figura, o equipamento em uso tem uma confiabilidade de
0,95, o back-up E-1 tem confiabilidade de 0,90, e o back-up E-2 tem confiabilidade
de 0,60. Em caso de falha do equipamento em uso, qualquer dos back-ups pode
entrar em operao imediatamente. Caso um dos back-ups falhe, o outro pode ser
acionado. A confiabilidade total desse sistema est compreendida entre:
a) 0,20 e 0,30;
b) 0,35 e 0,40;
c) 0,50 e 0,65;
d) 0,70 e 0,80;
e) 0,90 e 1,00.
Srie Questes: Engenharia de Produo40 ELSEVIER
Resoluo: Sabe-se que a confiabilidade de um sistema dada pela confiabilidade de seus com-ponentes. Considerando que, segundo o enunciado, os back-ups 1 e 2 so redundn-cias, ou seja, no fazem parte direta do sistema, a confiabilidade total do sistema est compreendida na faixa entre haver ou no alguma falha, portanto entre 1,0 quando no h falha e a confiabilidade do componente em uso 0,90.Resposta: E.
48. (67/Petrobras Distribuidora/2008) A figura a seguir apresenta a curva da ba-
nheira de um equipamento. Essa curva representa a variao da(os):
a) taxa de falha em funo do tempo de utilizao do equipamento;
b) eficincia energtica em funo da rotao do eixo;
c) custos em funo da velocidade de operao do equipamento;
d) custos de manuteno em funo da taxa de falhas ao longo do tempo;
e) custos operacionais em funo da velocidade de operao do equipamento.
Resoluo: Conclui-se que a curva da banheira representa a variao da taxa de falha em funo do tempo de utilizao do equipamento.Resposta: A.
49. (53/Petrobras/2009) Uma empresa analisou fatores qualitativos para decidir
a melhor localizao de uma nova instalao industrial. A empresa definiu os
fatores a serem considerados e, depois, o corpo gerencial atribuiu notas para
cada fator, sendo zero para a pior condio e 10, para a melhor condio. As
notas mdias de cada fator so apresentadas na tabela.
Fator PesoNotas por Fator
Localizao X Localizao Y Localizao Z
Qualificao dos recursos
humanos4 10 6 6
Restries ambientais 6 4 10 6Incentivos fiscais 6 6 10 6Proximidade de fornecedores 8 10 4 6Proximidade de centros con-
sumidores10 4 4 8
41rea 1: Engenharia de Operaes e Processos da ProduoCAMPUS
Com base nessa anlise, afirma-se que a(s) localizao(es):
a) X a melhor opo;
b) Y a melhor opo;
c) Z a melhor opo;
d) X e Y so equivalentes, pois obtiveram a mesma pontuao;
e) Y e Z so equivalentes e as melhores opes para a instalao.
Resoluo: Este tipo de questo, em que so dados os pesos de cada fator (10 para a melhor situao), resolvido somando-se as notas ponderadas por fator. A localizao que apresentar o maior valor total ser a melhor. Apresentamos, a seguir, uma tabela com as notas ponderadas para cada localizao.
Notas ponderadas por fatorLocalizao X Localizao Y Localizao Z
Qualificao dos recursos humanos
40 24 24
Restries ambientais 24 60 36Incentivos fiscais 36 60 36Proximidade de fornecedores 80 32 48Proximidade de centros con-sumidores
40 40 80
Total 220 216 224
Conclui-se que a localizao Z, cujo somatrio das notas ponderadas resultou no maior valor, a melhor opo.Resposta: C.
50. (26/Petrobras Biocombustvel/2010) Devido ao aumento da demanda de seus
produtos, uma indstria est avaliando cinco possveis localidades para a ins-
talao de uma nova unidade industrial. Em funo de fatores de localizao
mais relevantes identificados, a Organizao atribuiu notas de 1 a 7 a cada fator
para cada uma das localidades analisadas, conforme mostra a tabela a seguir.
Fator PesoNotas
Local MT Local RJ Local BH Local SP Local CE
Sistema de transporte
adequado25 7 4 4 5 7
Proximidade de
matria-prima20 4 3 4 6 5
Disponibilidade de
mo de obra15 6 6 6 5 4
Restries ambientais 14 6 3 2 1 3Iseno de impostos 12 2 5 5 7 4
Srie Questes: Engenharia de Produo42 ELSEVIER
A localidade que tem a melhor avaliao :
a) Local MT; d) Local SP;
b) Local RJ; e) Local CE.
c) Local BH;
Resoluo:Para resolver esta questo, necessrio multiplicar os pesos pelas notas de cada lo-calizao e som-las, conforme apresentado na tabela a seguir.
FatorNotas
Local MT Local RJ Local BH Local SP Local CE
Sistema de transporte adequado
175 100 100 125 175
Proximidade de matria--prima
80 60 80 120 120
Disponibilidade de mo de obra
90 90 90 75 60
Restries ambientais 84 42 28 14 42
Iseno de impostos 24 60 60 84 48
Total 453 352 358 418 445
Conclui-se que a localidade com a melhor avaliao ponderada o Local MT, pois obteve o maior somatrio.Resposta: A.
51. (37/Petrobras Distribuidora/2010) A seleo do local para a implantao de uma
organizao uma deciso estratgica e, por isso, deve ser amparada em modelos
de deciso consistentes. Um deles o mtodo do centro de gravidade. Considere
os dados a seguir, sabendo que F corresponde aos pontos de fornecimento de
materiais, que C corresponde aos pontos de consumo dos bens fabricados e que
os cursos de transporte das colunas A, B e C correspondem a R$ 4,00, R$ 3,00
e R$ 5,00 por tonelada por quilmetro, respectivamente. A partir desses dados,
conclui-se, a respeito da localizao mais apropriada, que:
A B C300 Km F1(35t) C2(98 unid.) F3(90t)200 Km100 Km C1(85 unid.)
100 Km 200 Km 300 Km
a) tanto a coordenada horizontal como a vertical esto acima de 250;
b) tanto a coordenada horizontal como a vertical esto em torno de 200;
c) tanto a coordenada horizontal como a vertical esto em torno de 100;
43rea 1: Engenharia de Operaes e Processos da ProduoCAMPUS
d) a coordenada horizontal est acima de 200 e a coordenada vertical est abaixo;
e) a coordenada horizontal est abaixo de 200 e a coordenada vertical est acima.
Resoluo: Analisando a figura anterior, constata-se que as coordenadas dos pontos existentes so:
CoordenadasPontos X Y
C1 100 100C2 200 300F1 100 300F3 300 300
Para encontrar as coordenadas Gx e Gy, substitumos essas coordenadas nas frmulas:
x
(35.100.4) + (98.200..3) + (85.100.4) + (90.300.5)G =
(35.4) + (90.5) + (98.3) + (85.4)
x
14.000 + 58.800 + 34.000 + 135.000 241.800G = = = 197,55
1.224 1.224
y
(35.300.4) + (98.300.3) + (85.100.4) + (90.300.5)G =
(35.4) + (90.5) + (98.3) + (85.4)
y
42.000 + 88.200 + 34.000 + 135.000 299.200G = = = 244,44
1.224 1.224
Analisando as alternativas e a reviso apresentadas, resulta que:a) Errado. As coordenadas horizontal e vertical no esto acima de 250.b) Errado. A coordenada horizontal est em torno de 170 e a vertical est em torno
de 210.c) Errado. A coordenada horizontal est em torno de 170 e a vertical est em torno
de 210.d) Errado. A coordenada horizontal est abaixo de 200 e a coordenada vertical est
acima.e) Certo. Resposta: E.
52. (54/Petrobras/2009) Um engenheiro de produo est analisando dois layouts
para localizao de unidades de produo de uma planta industrial, conforme a
figura apresentada a seguir.
Srie Questes: Engenharia de Produo44 ELSEVIER
Unidades Transportadas
por Ms entre SetoresQuantidade Custo unitrio de transporte (R$/m)
A-B 20 10,00A-C 10 5,00B-C 10 5,00B-D 10 10,00
Considerando as quantidades transportadas por ms entre as unidades e os custos unitrios de transporte apresentados na tabela, os custos mensais de transporte nos layouts 1 e 2, em reais, respectivamente, so:
a) 4.500,00 e 5.500,00; d) 5.500,00 e 6.500,00;b) 4.500,00 e 6.500,00; e) 6.500,00 e 5.500,00.c) 5.500,00 e 4.500,00;
Resoluo: Nesta questo, o candidato deve ater-se ao fato de os custos unitrios de transporte dependerem tambm da distncia (em metros). Dessa forma, deve ser incorporada ao clculo a distncia entre as unidades de produo. Apresenta-se, a seguir, o custo total para os layouts 1 e 2, respectivamente:
Layout 1Unidades Transportadas por Ms entre Setores
QuantidadeCusto Unitrio de Transporte (R$/m)
Distncia Custo Total
A-B 20 10,00 10 2.000A-C 10 5,00 20 1.000B-C 10 5,00 10 500B-D 10 10,00 20 2.000Total 5.500
Layout 2Unidades Transportadas por Ms entre Setores
QuantidadeCusto Unitrio de Transporte (R$/m)
Distncia Custo Total
A-B 20 10,00 20 4.000A-C 10 5,00 10 500B-C 10 5,00 10 500B-D 10 10,00 15 1.000Total 6.500
Resposta: D.
45rea 1: Engenharia de Operaes e Processos da ProduoCAMPUS
53. (53/Petrobras/2008) O arranjo fsico se preocupa com o posicionamento dos
recursos de transformao e, por isso, fundamental para o bom planejamento
das instalaes. Os quatro tipos bsicos de arranjo fsico so:
celular ou de tecnologia de grupo; por processo;
por produto;
posicional ou de posio fixa.
Nesse contexto, so exemplos de instalaes para o arranjo fsico:
a) celular: linha de produo de automveis e restaurante self-service;
b) por processo: linha de produo de automveis e restaurante la carte;
c) por processo: supermercado e loja de departamentos;
d) por produto: restaurante la carte e estaleiro;
e) posicional: linha de produo de automveis e restaurante self-service.
Resoluo:Conclui-se que supermercado e loja de departamentos so exemplos de instalaes para o arranjo fsico por processo.Resposta: C.
54. (36/Petrobras Distribuidora/2010) Os tipos de arranjo fsico esto ligados
natureza de agrupamento dos mtodos na indstria e podem ser classificados
em linear, funcional, fixo, celular ou combinado. No primeiro tipo:
a) o material se desloca por meio de operaes anlogas e lineares;
b) o material se desloca por meio de uma sequncia especfica de operaes enquanto
as mquinas permanecem fixas;
c) o produto fica parado enquanto operadores e mquinas se movimentam;
d) as mquinas so agrupadas de modo a realizar operaes anlogas, em um mesmo local;
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