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ANNIOKATIIUAS MAM PBOVISCIl»!
22.° anno
EH LISBOA
l mez... 300 réis Annuncios: linha, 20 réis; na l.4
3 mezes. 900 • pagina, 100 réis; no corpo do
Avulso .. 10 » jornal com travessao, 60 réis.
Communicados e outros artigos contratam-se na
administracção.
Qninla-leira 28 de s«lembro de 4893
EDITOR RESPONSÁVEL: José Maria Baptista de Carvalho.
Séde da redacção, administração, typography e impres-
são, Travessa da Queimada, 35—Lisboa.
3 mezes, pagamento a-liantado
À correspondência sobre a administração, a Rodri-
go de Mello Carneiro Zagailo, Travessa da Queimada,
35, l.« andar.
Numero 7:367
?10 urUíepkMÍ" Mrae' »adac,0-°- || jWill I Hontem, quando o ar. visconde
- 0 duque d Edimburgo
ko invez do que tems.do Mem- „ aenhor dois a tei da
pro° judiciaria
prio duque que ficou reinante em cença para prenderem um índivi- Saxe-Cobourgo-Gotha sob o nome de duo que, de casaco de pelles, es-
Alfredo I. _ tava ali como espectador. Ninguém esperava esta successão a prisão realisou-se, sendo o
que foi resolvida depois d'uma Ion- pre80 conduzido ao governo civil,
ga conferencia do duque d Edim- Ega0 homam tíoha 8Ído indica-
'W™0d!SES!í5o?M!n£ a»p*'° lib.»,o.r...a„,Td.
rainha Victoria, casou com uma ir- parte no attentado da rua da Coa-
mã do tzar. Não se cré, geralmente, ceição da Gloria,
que o duque tenha a intenção de O sr. José Manuel da Veiga de-
Eermanecer por muito tempo na so- pOj0 de 0 interrogar mandou-o pôr
erania do poder; cedel-a-ha a seu em liberdade, visto não achar mo-
fllho o maiscedopossivel. tlv0 pftra 0 pronunciar.
llorte desastrosa mm
Joaquim Carlos, de 40 annos, Companhia do theatro
casado, pedreiro, morador no Alto normal
do Carvalhão, quando hontem pe- Segundo um telegramma rece-
ias 9 3|4 da manhã saltava d'uma bido hontem do Rio de Janeiro, a
janella do 1.° andar para o andai- companhia do theatro de D. Maria
mo d'uma obra que 8e eatá fazen- embarca para a Europa no dia 3,
do n'um prédio no final da calça- devendo chegar a Lisboa em 18.
da do Lavra, que eiquina pa- —_
ra a travessa da Cruz do Thorel Desembarcaram hontem no La-
pertencente a um brazileiro, uma zareto 34 passageiros vindos do
das tabuas quebrou, e o infeliz Brazil no vapor «Portugal» e o
pedreiro foicahir sobre as calhas no «Kanzler», da Africa Oriental,
do elevador. com eacala por Marselha. Levantadoimmediatamente prin- Os primeiros teem livre pratica
cipiou deitando aangue pala boc- amanhã ás duas horas da tardo e
ca e peloa ouvidos. os segundo em 4 do proximo mez
Os companheiros vendo que elle | ás 11 horas da manha,
não se movia foram ácequadra de —— moradora
policiado Campo dos Martyres v ' , r arxa
da Patria, d'onde Bahiu uma ma Qa de uSaf An?a' f. .L'Pa'
' queixou Be hontem á policia que
£pg».,í Slf-S .«b.»'.™àoooX,..»
pelo ar. Nuno Porto, declarou es- Peu de sol.
te medico que a morte fora ins-
tantanea, seado o corpo conduzido Aborto»
para o cemitério oriental. pela8 3 j.2 da tarde de hontem
A altura Q'onde o desgraçado reaijB0U.8Q 0 enterro da ar." D.
se despenhou é superior a 12 me- ChrÍBtina Allen.
troa. # O chefe Ferreira e os cabos An-
Joaquim Carlos deixa mulher e tunÇB e gacarrão passaram hon-
4 filhos, tendo o mais velho lo an- tem (j0 manhâ uma revista á casa
nos, trabalhando este com o pae pgrtejra Marianna Mascare-
como servente de pedreiro. | nb88i e trouxeram de lá uma cai-
xa de folha com algalias e varias Desastre cartas que vieram para o governo
Hontem pelas 5 horas da tarde | cjvij
JRosa Oliveira Soares, moradora
na travessa de Santos n.° 16, 3.° I a festa de S. Francisco na ca-
andar, estando á sua janella com pella da ordem 3.* de Jesus tem
uma filha de 5 mezei, Luiza de ^gte anno logar no dia 4 de outu-
Olveira Soares, ao collo, esta deu bro por instrumental com sermão
um salto, e cahiu á rua; a mãe de manhã e de tarde.
Com aspecto «cavaquivoro»
Dizia o b >m Pantaleão:
Haja cavacas e vinhos
Que não temo uma invasão.
Barraca das Calda3—Belem
A freguezia dos Anjos festeja
amanhã o archenjo S. Miguel seu
orago ás 11 1(2 horas por musica
orando o reverendo Gaspar Bor-
ges e ás 6 horas «Te-Deum»
orando o reverendo Roiz Soares.
Aproveitem os preços de todaa
as fazendas do fim d'estação na
casa dos oito globos, rua Augusta
286,292.
Bispo d'Angra
O sr. D. Francisco José teve
ultimamente a sua vida em grave
risco. }
Achando-se a banhos de mar
n'uma sua quinta do litoral, abei-
rou-Be tanto da praia que uma on-
da derrubou-o sobre uns roche-
dos, do que Jhe resultaram alguns
ferimentos e|£ontusÕ38.
Parece qutf s ex.* rev.m' está
quasi restabelecido, o que estima-
mos sinceramente.
niQS-LIFS!
A egreja do Corpo Santo cele-
bra no domingo ás 11 horas a fes-
ta do Rosario por musica.
correu logo á rua, e apanhando a
creança levou-a ao hospital da Es-
trella, declarando o medico que a
creança nada soffrera.
Manuel Gonçalves Pereira, re-
Laeftnda do Carmo
No Paiz chegado hontem, ve-
mos que esta distinctissima actriz
do theatro normal, pequena d'es- uma
ii7* 1 o tatura, grande de talento sidente na ru unnfAm a nni: perfeita organisação artística com
andar, queixou se hontem '4 poli- P sensibilidades de mulher,
cia de que tendo depositado n uma
SSHshrsi
se 1 los' no' valor^dè 2o7Jo7éR eí | °
te se recusa a entregal-os.
Recebemos o relatorio da ge-
rcncia no anno findo da Real Aca-
demia dos Amadores de Musica—
benemerita associação, que se
instrue e deleita servindo a cari-
dade.
A direcção, que é composta doe
8ra. marquez de Fronteira, Domin-
gos Gaia, Alfredo Correia, José
Malhôi, Adriano de Castro, G.
Zickermann e Henrique Sauvinet,
consigna louvores aos obséquios
recebidos de Vianna da Motta,
Thereza Arkel e Kaschmann.
A íocidado conta 371 contri-
buintes, 34 prestantes, 5 honorá-
rios e 29 correspondentes.
A receita foi do 5:966^819 réis,
com um excesso de 92£047 réis
sobre a despeza.
Falleceu hontem o sr. Antonio
d'Almeida estabelecido com loja
de mercearia na rua de Atalaya e
regedor substituto da parochia da
Encarnação.
Oitavos^ 27 t.
Demanda a barra a corveta
portugueza «Affonso d'Albuquer-
que», vinda do sul. (Havas).
zario Juca formou com os artistas
de D. Maria para percorrer o Bra-
zil.
Lamentando o facto, que não
podemos attribnir senão a intri-
gas de bastidores, ao mesmo tem-
po folgamos, porque sabemos que
a notável artista deve partir do
Rio no dia 28, e assim mais de-
pressa a teremos entre nós, tanto
mais que Lucinda do Carmo con-
ta um grande numero d'admira-
dores do seu muito mérito, que
ninguém poderá contestar.
Sagrado Lausperenne t
Entra hoje na egreja parochial
dos Anjos.
Os duque fnneraes
d*(Jzès
O enterro do duque deveter hoje
logar em Uzès.
O corpo foi hontem deposits do
n uma capella ardente.
A sr.* duqueza d'Uzes partiu
para ali segunda feira á noite com
suf.s filhas, a duqueza de Luynes
e mademoiselle de Crussol.
Tem estado doenta em Porti-
mão o sr. Domingos Meira.
D. Maria do Carmo Queiroz e sua fi-
lha D. Maria da Natividade Queiroz
Ximenes, D. Rosa Allão e sua prima
D. Maria Emília de Barros, D Mel-
ville Andressen, D. Alda, D. Elvira e
D. Maria Luiza Pinto de Lemos, D.
Maria da N atar idade Pinto Moreira e
suas filhas D. Julia, D. Mana Cons-
tança e D. Constança Mina, D. Leo-
poldina de Lencastre e sua filha D.
Maria Thereza;
D. Anna Montenegro, D. Maria da
Graça Peres, D. Marflda Montenegro,
D. Alexandrina e D. Adriana Peres,
D. Maria de Castro Neves, D. Mathil-
de de Chelmick e sua filha D. Leo-
nor, D. Maria Albina Rocha Leão e
sua filha D. Maria das Mercês, D.
Carolina e D. Alelaide Castro Silva,
D. Camilla da Costa Santos, D. Maria
Candida Vaz Nápoles, D Hilda Kat-
zenstein, D. Helena Arroyo e suas
filhas D. Helena e D. Bertha. D. Zul-
mira Pinheiro e sua filha D. Maria
Beatriz, D. Miria Augusta Rodrigues
e sua filha D. Zélia, D. Maria da Glo-
Passa hoje o anniversario de Suas
Magestades.
E' dia de gala para o paiz, e sin-
gularmente para nós, que temos o
culto das instituições que Suas Ma-
gestades representam, como penhor
da tranquillidade e da independeu-
cia da patria
0 Paço Real é um lar exemplans-
simo, modelo de todas as virtudes.
K' hoje alli de festa o dia—festa de
amor, festa de familia. que nó3 acom • panhamos com os mais sinceros vo-
tos de uma felicidade perenne, de
qae são dignos os reaes consortes.
#
Sua Magestade a Rainha que hon-
tem de manhã foi a Queluz-Bellas,
vér parte dos exercícios militares,
regressou a Cascaes cerca do meio
dia.
#
Sua Magestade a Rainha a Senho- j ria Machado, D. Isabel Eliza Guima-
ra D. Maria Pia, veiu hontem do Es- rães Allegro e suas filhas I). IzabeT
toril a Lisboa, regressando alli no Maria e D. Eliza Ernestina, D. Maria da Gloria Motta Simas, D. Maria Au-
gusta e D. Maria dos Prazeres Mot-
ta, D. Candida da Costa Lobo, D So-
phia Martins Minotes e suas filhas
D. Ephigenia e D. Constança, mada-
í Geiger, D. Maria José Miranda
comboio das 4 1|4.
Fazem ámanhi annos u gr.":
Condessa da Borralha. ,
IPDnpi^mPm^fXeÍra L6Íte dC Córtex su.sll^DToobTè Lenwstre (Alemtém). „ habel D Elizabeth e D Helena
Peters' u- Maris Cudell, D Alcida ( D Maria Emilia Vidal. Mattos Sampaio e madame Soa-
D. Maria Ignacia Soeiro. Ire5,
D. Amelia Adelaide Ferreira, * .
D. Anna de Julia Menna. Na Assembleia de Espinho dan-
D. Carlota Zagailo Neves. çou-se um animado cotillon, com
D. Anna Thereza de Vasconcellos marcas de bom gosto.
O DUQUE D'EDIMBURGO
GR4SDES ATELIERS
DB
Freire - «ravador
Fornecedor da Casa Real
Typ. e Litographia
a vapor
Facturas, Bilhetes, etc.
Grande fabrica do ca-
rimbos, prensai e ba-
lancés
e gravuras dos ditos
Atelier de gravura
em madeira
Retratos, psizagens, etc.
Impressões de luxo,
brazòes e monogramas
Séde—R. do Garo
159
Moraes
D. Maria Thereza Serzedello Mu-
noz.
K os srs.:
Visconde Wildick.
Manuel Maximo de Brito e Castro.
Augusto Avelino Carvalho Lobato.
Henrique Van-Zeller.
Augusto Maria da Costa Neves.
Antonio Maria Pinto Guedes. Darlaston Shore.
Apparicio Cabral de França.
Maximiano de Sousa Leitão.
José Paccini.
Antonio Miguel Cordovil.
José Miguet Abecassis.
•
Está na quinta da Lamarosa, em
Eis os pares:
Senhoras: D. Palmira Andrade. D.
Maria José Monteiro, D. Amelia Cou-
ceiro, D. Etelvina Valladas, senorita
Felicia Lopo, D. Henriqueta Lencas-
tre, D. Julia Lambertini, D. Esther
Andrade, D. Julia Guimarães, D. Vi-
ctoria Brandão, D. Maria Brandão,
D. Maria do Céo Soriano, D. Fernan-
da Almeichim, senorita Josephina
Laborda, senorita Pilar Laborda,
mademoiselle Calhariz Bemfica, Leo-
Soldina Felix, D. Ermelinda de Men-
onça, D Anna de Mendonça, D.
Adelaide Ribeiro e D. Anneth Ben-
sabat.
Cavalheiros: José deLascazas, An-
tonio Saraiva Lobo, João Guedes,
Henrique Rodrigues, Alvaro Ferrei-
ra, Levy Bensabat, Emilio Olgado, Coimbra, o sr. conselheiro Julio de Fe'lix SarsiVa. Alfredo Castro Perei-
Vilhena. Regressa no fim do mez a Lisboa.
—E' esperado em Lisboa o sr.
conselheiro José Novaes, governa-
dor civil de Braga.
—Está na sua casa de Coja o sr.
conselheiro Oliveira e Sousa, gover-
nador civil de Coimbra.
- Partiu para o norte o sr. conse-
lheiro Thomaz Ribeiro.
—Partiu para o Porto o sr. admi-
nistrador dos correios e telegraphos.
—Regressou hontem do Rio ae Ja-
neiro a bordo do vapor Portugal, o
nosso particular amigo o sr. Henri-
que Correia da Silva (Paço d'Aroos),
filho dos srs. condes de Paço d'Ar-
cos e sobrinho do proprietário do
Diário IIlustrado o sr. Pedro Cor-
reia.
ra, Carlos Bastos, Antonio Brandão,
dr Fernando Mattoso. Alvaro Lam-
bertini, Jesus Lopo, Simão Triguei-
ros Martel. José Themudo Brandão,
Antonio e Manuel Garcia, José Sale-
ma, etc.
Eram par marcante a senorita An-
gelita Olgado—uma travessa, alegre
e espirituosa hespanholita—e o sr.
Francisco Saraiva Lobo.
Pensamentos
O que não tem caracter não é
homem, é uma coisa.
*
A divida mais sagrada entre to-
das é a do reconhecimento.
#
Quem não sabe ser aconselhado
não póie aer soccorrido.
Carteira perdida
A er." D. Joanna Augusta In-
fante da Camara e Carvalho Lo-
bato Pires, nossa antiga assignan-
te, perdeu hontem uma carteira
com dinheiro e bilhetes de visita,
no americano.
Chamamos a attenção para o
annuncio que aquella senhora faz
na ultima pagina do nosso jornal.
Central
O despacho de bagagens e re-
covagens na Central do Rocio,
para o Norte do paiz, passa a ser
feito separado do estrangeiro e
Beira Baixa.
Companhia Real
A receita bruta das linhas fer-
reas da companhia real, na sema-
na finda em 16 do corrente, foi de
80:642;§000 réis, mais 4:847^421
réis que em egual periodo de 1892.
Até áquella data e desde 1 de
janeiro, a receita geral monta a
2:255*395 réis, isto é, mais réis
93:8665987 que em 1892.
sTThomé, 26 t.
Sahiu para o sul o paquete «S.
Thomé», da Empreza Nacional.
(Havas.)
Feira de Belem
Está a despedir-ae, sendo hoje
a ultima quinta-feira.
Ainda assim, apesar das noites
estarem já um pouco frescas, a
concorrência não tem sido má,
com especialidade á Barraca das
-Regressou a Lisboa o illustre I Caldas, que annunciando os oiti-
Ministro da Justiça. mas dias de venda, tem feito bom
—Regressou a Aviz o sr. Luiz Ser- negocio. Tem-se vendido objectos
gio Lopes de Castro. para brindes, lindíssimos, e por
—Retirou para Bellas o sr. vis-1 preços baratos,
conde da Nazareth. • 1
—Regressaram hontem do estran-
geiro, no Sud Express, e sr. dr. Ma-
nuel de Castro Guimarães e esposa. —Partiu para o Porto o sr. José
da Costa Lima.
—Chegou hontem a Lisboa o sr.
barão de Areza.
—Chegou de Paris o sr. Cesar Lo-
pes de Miranda.
—A sr.* D Carlota Custaoce, que I paiavra*8 de sentido duplo.. -
regressou no sabbado de S. Marti-|r
nho do Porto, partiu hontem para
Cintra pnde tenciona demorar-se al-
guns dias. —Partiram para a Cova da Pieda-
de o sr. general Henriqne Cesar
Rollin. sua esposa a sr.* I). Adelai-
de Felner Rollin, e seu filho o sr. Alvaro Felner Rollin.
—Está na Cova da Piedade a sr.*
D Adelaide Felner Teixeira Diniz.
4' roda do Figart
Uma senhora diz a um dos oeua
pretendentes que a anda illudin-
do:
—Ladrão! canalha! devasso!—.
E o outro, com dignidade:
Peço a V. Ex • para não uaar
CASuonno roruuB
meu amor é Antonio,
E' um moço bem bonito.
Já não quero amor Antonio,
Luizinho é um palmito.
Os srs. condes dc Thomar, para festejarem o anniversario de sua ir-
mã. a sr.4 D. Maria Luiza da Costa
Cabral, reuniram em jantar intimo . , ,
algumas das pessoas das suas rete sa guarda municipal fará ouvir
O «espada» Reverte
Na corrida de domingo, em que
trabalha o notável Reverte com
seus bandarilheiro8, a banda 08
çoes, entre ellas o sr. Presidente do na arena um magnifico reportono
Conselho e sua ex.®a esposa. escolhido para esta tourada. O * I programma é o seguinte: Jíeverte,
A' ultima soirée que se realisou I passe calle; Os murmurios do Mon-
no Club da Foz, no Porto, assisti- I dego; Sardana; Rapsódia; Can-
ram as sr".: I çôet populares.
Condessa de Ariz, viscondessa de O» cavalleiros sâo Fernando de
Guedes Teixeira e sua fllha D. Maria, l Oliveira e Manoel Casimiro.
D9ARIO VIXL9TBADO
bricantes de farinhas, que estejam
inscnptos na matricula estabeleci-
da para fabricas, moinhos e azenhas.
Art. 3.® A percentagem de trigo
estrangeiro, que se d*-ve distribuir
pelas fabricas, moinhos ou azenhas
matriculados, será regulada pela re-
lação (A) que faz parte do p-esente
decreto.
g 1 • A porcentagem, a que se re-
fere este artigo, regulará igualmen-
te a distribuição, entre os fabrican-
tes matriculados, dos saldos dos tri-
gos nacionaes, existentes em 14 do
corrente mtz de setembro no mer-
cado central dc productos agricolas.
§ 2.° Não será permittido o des-
pacho, sem que o fabricante prova
ter comprado a parte do trigo na-
cional, que lhe tenha cabulo nos
termos do paragrapho anterior.
§ 3.c Para ser permittido o despa-
cho é indispensável, também, que
os fabricantes se obriguem a com-
prar as respectivas uuotas partes
dos trigos, cuja venda tenha sido
cirereciaa no mercado central de
productos agricolas, sob a condição
de não virem a ser precisos para
novas sementeiras por elleito de
quslquer sinistro, alè o flm de maio
de 1894.
Art. 4.°0 despacho começará em 27
do corrente mez de setembro e ter-
minará no dia 31 de julho de 18'-)-*,
em que linalisa o anno cerealífero.
Art. 5 0 E' expressamente prohibi-
do aos fabricantes, contemplados na
percentagem a que se retere o ar-
tigo 3 °, comprar, ou vender, a par-
te que qualquer d'elles haja adqui-
rido por virtude do rateio do trigo,
cuja importação 6 auctorisada por
este decreto.
§ único. 0 fabricante que delin-
quir, será riscado para o anno ce-
realífero seguinte.
Art. 60 A quota que, pela percen-
tagem a que se refere o artigo 3.®
caiba a qualquer fabricante, será
descontada a parte relativa ao tempo
em que a fabrica esteja sem labo-
ração.
g único. Se durante o presente
anno cerealífero se mostrar que al-
gum dos moageiros não labora re-
gularmente a sua quota parte, o
governo poderá rateai a entre os
outros.
Art. 7.° Será concedida ao fabri-
cante a toleranc'a de 3 por cento
sobre a quantidade do trigo, que
deva constituir o stu ultimo carre- gamento.
Art. 80 E' lixado em 15 réis por
kilogramma, sem accrescimo de
quaesquer addicionaes, o direito de
importação do trigo estrangeiro.
g único. 0 governo, se o julgar
couveniente, flxará também o preço
máximo de venda da farinha no pro-
ximo anno cerealífero.
Art. 90 K* permittida, nas mesmas
conaiçô2s da importação de trigos
destinados á panificação, a importa-
ção de 10.000:000 ce kilogrammas de
trigo para fabrico de massas. As percentagens respectivas constam
da relação (B), que faz parte o'este
decreto. . ,
Art. 10.° E' limitado a 250 o nu-
A importação
de trigo
Por ser d» maior importancia,
damos cm artigo editorial o decre-
to, hontem publicado uo Diário do
Governo, permittindo h importação
de tritfo estrangeiro, limitando o
numero de padarias < m Lisboa e
fixando o preço do pão.
E' do theor seguiute:
«Senhor.—Entrando o novo anno
agrícola, volve a necessidade de
examinar, dentro do regimen pro-
teccionista da nossa legislaçao, a
importante questão dos cereaes.
Ainda que tenhamos mais uma vez
de lamentar a fraca producção de
trigo no paiz, são comtudo exage-
rados os temores deque ultimamen- te muitos se deixaram possuir Quan-
to é dado calcular, o actual anno
não se dií!erença«á sensivelmente
do anterior Ora, havendo sido scfli-
ciente ou quasi sufíiciente, a quan-
tidade de trigo que no anno passa-
do foi permittido importar, parece
obvio que em pouco mais d essa
quantidade se deva orçar a nova
importação de trigo.
A situação dos mercados estran-
geiros não só tem proporcionado a
compra do trigo exótico por preços
baixos mas ainda promette conser-
val-o, no presente anno cerealífero,
áquem das cotações do ultimo anno,
fcstá por isso naturalmente indicada
a elevação do direito de importação.
Com a taxa imposta, entende o go-
verno que são attendidas simulta-
neamente as conveniências da lavou-
ra e da moagem, remanescendo ain-
da lucros remuneradores para o fa-
brico do pão. E o Estado auferirá um
accrescimo de rendimento na impor-
tancia de centenares de contos.
A industria da panificação em Lis-
boa tem tido nos últimos tempos vi-
da agitada, proveniente em grande parte da extrema parcellaçào a que
chegou. Toma se. pois, de manifes-
ta utilidade, para dar remedio a es-
te mal, fixar o numero das padarias,
sem prejuizo, é claro, de nenhuma
das que actualmente existem; limi tando-se ao mesmo tempo o preço
por que ellas poderão vender o pão
de uso commum. Esta disposição,
que em nada sacrifica o thesouro,
não aproveita só á panificação, in-
teressa também ao consumidor po-
bre, cuja sorte inspira sempre os
maiores cuidados ao governo,
Na economia d'este decreto encon-
tra-se fundamento para esperar di-
minuição no preço corrente das fa-
rinhas; o que é ainda motivo para
acreditar que a questão do pão fica definitivamente resolvida para este
anno cerealifero. Escusado é accrescentar que ao ra-
teio dos trigos exoticos entre as fa- _ .
bricas de moagem matriculadas se mero de padarias na cidade de Lis-
procedeu, considerando com a maior boa, sem prejuizo das que actual-
equidade a importancia relativa de mente existem
cada uma, tanto sob o ponto de vis- mero
ta da sua laboração como da sua g único. Para este eíTeito, nao se- clientela. rão concedidas licenças para o es-
Taes são, Senhor, as provideacias tabelecimento de novas padarias,
que o governo tem a honra de sub- emquanto o numero das existentes
metter a Vossa Magestade para o re- não fôr inferior ao preceituado,
guiar andamento do novo anno ce- Art. 11.° No decurso do presente
realifero. I anno cerealifero. o preço do pão de qualidade superior, de uso commum
Secretaria d'Estado dos negocios I não poderá exceder em Lisboa 40
das obras publicas commercio e in- réis por pão de 500 grammas,
dustria, 26 de setembro de 1893 = g único. Ao industrial que trans-
Ernesto Iiodolpho llinlze Ribeiro-^ I gredir a disposição d este artigo,
loào Ferreira Franco Pinto Castello I cassar se-ha immediatamente a li- Llranco=Augusto *\ischini=Luiz Au- cença, que nao mais lhe será con-
quslo timenlel Pinto=João A/Uonio cedida. ^
dc lirissac das Neves Ferreira=lier- Art. 12.° 0 govern O applicara ana- nardmo Luiz Machado Guimarães, logamente os preceitos dos artigos
Attendendo ao que me represeu- 10.* e 11.° a outras cidades do rei-
taram o presidente do conselho de no, se as necessidades da alimenta- ministros, ministro e secretario de ção publica assim o aconselharem.
Estado dos negocios estrangoiros e Art. 14.° Fica revogada a legisla-
os ministros e secretários d'estado | ção em contrario,
das outras repartições: hei pjr bem decretar, para ter força de lei, o se-
guinte:
Artigo l.® E' permittida no anno,
agrícola corrente a importação de t
140 000:000 kilogrammas de trigo1
estrangeiro, em conformidade com
o disposto no presente decreto
Norte como no Sul, de Queluz a
VaUongo, as provas mais brilhan-
tes da iri8Írvcção e disciplina de
que reza a historia de todos os
seus exercícios.
E esta é qua é a questão, a que
d^vem ver os homens de são cri-
tério.
Port».nto: um viva, um birroh
enthusiastico e sincero, de verda-
deira admiração, ao exercito por-
tueuez!
Isto em quanto ao principio; em
quanto á parta economica, esta-
mos de accordo com o nosso col-
lega do Correio da Noite: o par-
lamento deve fiscalisar a forma
por que se gastaram os dinheiroj
públicos.
Nem outra cousa quer e doeeja
o ministro, porque isso mesmo Ih
apraz para se desfazerem do espi-
rito publico e do critério dos in-
génuos quaesquer approhensões
de desperdícios, esbanjamento* e
illegalidades suggestionadas por
declamadores.
• . #
# #
Terceira e ultima resposta:
E' redondamente faisa qualquer
noticia que a imprensa baja pu-
blicado sobre pretendidas syndi-
cancias mandadas^zer pilo tr.
ministro da guerra á repartição
do serviço de transportes do mi-
nistério a seu cargo.
E se nem todos os jornaes onde
tal noticia veiu publicada a des-
mentiram ainda, talvez por não
haver passado sob as vistas dos
seus principaes redactores a prosa
indignada de dois collegas nossas
mais meticulosos e exit?» ntea, já
nós a desmentimos in limine, de-
pois de para isso devidamente au-
ctorisados.
Não se ordenou syndicancia al
gume; não se pensou Bequer em
ordenai a, porque não havia para
isso nem sombra de razão.
E querer-se á viva força esta
belecer a jurisprudência nova do
mandar syndicar de qusesquer
serviços, sempre que umjoinil,
ou por mal informado, ou com ma-
nifestos intuitos insidioeoB e de-
primentes, se lembre de fazer in-
sinuações gratuitas, lá nos parece
puxar demasiadamente pelos tro-
P°8.
Essa jurisprudência peregrina
levaria muito longe, mas boji é,
não experimentar.
—Para prevenir desordens, foi
enviada de Bolama para Bissau uma
força de 100 praças.
—A camara municipal do conce-
lho de Villa Real representou ao go-
verno contra a pretensão de impor-
tarem vinhos hespanhoes.
Apnoiado.
— Foi hontem assignado o decreto
approvando o regulamento do porto
de Moçambique.
—A commissão de fortificações
vae brevemente visitar a praça de
Almeida.
—A situação do Banco de Portu-
em 20 do corrente era a se-
guinte:
Caixa
Ouro
Prata
Cobre
2.236:153^805
5.418:591 £550
448:302^706
8.103:048^001
Notas em circulação
Ouro e prata.
Cobre
51.349:073^250
11:020£000
51 3G0:G93gS250
—A commissão encarregada de
estudar o tratado de commercio com
a Allemanba activa os seus traba-
lhos.
—Parece que o "distincto agrono-
mo, o sr. Antonio Hoque da Silvei-
ra, vae ao planalto de Mossainedes
estudar a moléstia que ali se mani-
festou nos equídeos e ao mesmo
tempo installar a granja e os aloja-
mentos para o esquadrão de infan-
teria montada.
—Foi transferida a reunião da
commissão de comaercio, convo-
cada para dar parecer sobre a cele-
berrima pretensão de importar vi-
nho hespanhol, a flm de se conti-
nuar o credito dos nossos vinhos...
com mixordias.
—Na alfandega flzeram-se hontem
importantes despachos de trigo, nos
termos do decreto que publicamos.
Jtsqiitt &i.pste di CmA*
FABBICÀNTK
EBftmftstorle d«i
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Coa offleina na roa dê F.
-Énlião, 410.3.°. onde tem o»
feia politica
pila administração
E' verdade: terminaram as ma-
nobras, queimou-se o ultimo car-
Pela secretaria geral do ministe
rio da Fazenda publicou se um avi-. , JI-I.M
so, de que os requerimentos sobre £6D6iO • GQv8 SCi alilflG
qualquer assumpto de serviço do tA(U $
ministério, que não estiverem devi-11008 • r«rr^BOliíi0flCia.
damente sei lados e que não derem
entrada na caixa especial destinada lai j
para a recepção de taes papeis, não fina UCP Qg MPingC
terão andamento algum. J
—No Diário de hontem veiu a no- por F. J. Rosa, do antigo La
meação do sr. conselheiro Antonio boratorio Municipal. As amostras
WW asa kt"""- -«k-s? - °» -Não logra a gente vér nos jor-1 r08i 126* Pharmacia Fires,
naes republicanos indígenas com-
mentarios, considerações, philoso-i inn. . ■ • • .
phias, cousassobre osacontecimen AíldiySC CDIulIld 0 IllCllíia
tos do Brazil! I n - , .. . T
-0 socialismo scientifico eoppor- _ D« «f»®* leite, san^e, etc. La-
tunista do sr. ministro da Fazenda, boratono do meaico Virgilio Ma
de mistura com o anarchi^mo pra- chado. Rua de Santa Justa, 22
tico dos petardos de Barcelona, lá | Da 1 ás 4 b. da tarde,
nos parece de mais, collega do Dia
rio Popular.
Lembre se do quia nimis pro- Magnifica* mallas de mao, de
ba... I todos os tamanhos, com e sem es
Os acontecimentos
do Brazil
A' 1 hora da madrugada do dia
6 do corrente, o chefe do trafego
oa E^traaa de F« rro Central, e
poucos minutos depois o direct r,
tiveram aviso de que um grupo
de cerca de 40 pessoas tentava
fazír estragos na estação de S.
Diogo o na de S. Christovão, es-
tando já dastruidaz as linhas te
legrapnica8 e telephonicaa que
servem aquellas estações. O dire-
ctor, coronel Vespasiano, foi ao
quartel do 10.° batalhão de infan-
teria e pediu auxilio ao comman
dante tenente coronel Silvestre
Travassos. Este immediatamente
fez partir as praças commandadas
por dois cfficiaes para a a estação
de S. Diogo.
A' meia noite, pouco mais ou
menos, coincidia com os factos oc-
corridos n>\ estrada de Ferro Csn-
tral o movimento dirigido pelo
contra-almirante Custodio José de
Mello, que embarcava na Prainha
em lancha particular e dirigiu se
para o « Aquidaban®, onde entrou
e apcdercu-80 d'elle sem a menor
resiateneia.
O movimento da armada foi
combinado de modo a nada trans-
pirar, pelo que, completamente
desprevenidos, não pernoitaram a
bordo os commandantts e os im-
mediatos dos navios.
Ao romper do dia foram toma-
dos cs crusadores «Republica» e
tTrsjaiio», assuminlo o comman
do do primeiro o Cbpitão-teneute
Candido dos Santos Lara, e d'este
o capitão tenente Pinto de> Sá ou
o 1.° tenente Fructuoso Monteiro
da Silva.
Assumiu o commando do cruza
dor «Aquidaban», onde o sr. con-
tra-almirante Mello içou o seu pi-
vilbão, o capitão de fragata Ale-
xandrino Alencar. Estes navios,
depois do accenderem seus fogos,
pozeram-8e em Kovimento na nos
sabeis, o ás 11 horas o meia da
munhã, baviam-se apoderado dos
coumçados «Javary», «Site de
Setembro», canhoneira «Lamego»,
cruzador «O.ion», e a corveta
«Amazonas», os quaes foram con
duzidos a rebnque para perto da
divisão formada pelo contra almi-
rante Mello.
Os paquetes «V«5nus» «Paila§»e
«Urano» da companhia Frigorifica
(•mpleto sortimento no ses I "PPartceram da f«g°8 » foram ei^corporar-se á esquadra
revoltada.
Da bordo do vapor «Júpiter
foi retirada para o «Aquidaban» a
guarnição quo n'elle estava, fican
do 8penas uma guarda, que pouco
depois se retirou para o arsenal de
marinha.
Dos navios apoderados não es-
tão em condições de se moverem
a corveta «Amazonas», o «Javary»
«Sete de Setembro» e «Lamego»,
dispondo, porém, todos elles d»
artilheria de canhão de tiro rápi-
do.
O deposito bellico da armação
foi tomado pelos revoltosos, que
se apoderaram das muaiçõgs ne-
cessárias para todes os navios em
seu poder.
A'8 5 hores da madrugada do
dia 12 a esquadra aproximou-se
—Está já elaborado o projecto de I tojo de toilette, chegou enorme I de Nitheroy, afim de bombardear
reforma de instrucção primaria ele- variedade ao Armazém de Novi- » Armação,
mentar e complementar, do qual rua Nova d0 Carmo, 90.1.* O «Republica» rompeu vivo fo-
foram encarregados os srs. Simqes | _ _ | g0f qU0 uurou até ás 8 horas da
Raposo, Antonio dos Reis e Francis-
co José Cardoso.
João Cardoso d C." manhã, sendo que da terra houve
Art 2.° 0 despacho para consumo . ' . oí>rí,Boentar
«o,»
—A commissão districtal de Ponta Na freguízia do Sacramento ce- 6r®ní*e resiateneia
Delgada agradeceu ao sr. conselhei- lebra-se amanbã a festividade da ^erca das 11 boraa aqueJlo cru
ro Frederico Arouca, com inteira g. Miguel ás 11 boras por instru- zador e um 0Qtr0 vas0 do8 revo1
justiça, os esforços que empregou a,ençHi orando o reverendo Car- t080fl recomeçaram a fazer fogo
para que se levasse a fim a obra do , v-aemnn sobre a Armaçao, disparando al-
lançamento do cabo submarino. .■■■nr- guns tiros na direcção da cidade.
gu7s'0dec?etohs0ndrmefc'?snacommt- _ Be.nn5 no di* 2 0 eon,elho d» ! Muitas 03988 ™ffr.er8» ett^ot'
FOLHETIM
JULES G4KD0ZE
O SINEIRO
DE
SAINT-MERRY
PRIMEIRA PARTE
; II
Primeiros amores
(Continuado do numero 7:366)
Luiz estremeceu e pronunciou:
—Amo Magdalena e esposai-a-
hei!
—Muito bem, meu filho, repli-
cou Cláudio, cuja voz se modera-
va agora. Devo dizer te, todavia,
que os bens do suppliciado volta-
ram para a coroa, e que se a ve-
lha senhora de Blangis recolheu
sua sob'inha, foi unicamente com
a esperança de que a clemencia
do rei alcançaria um dia essa
creauç8, tanto mais que o defun-
to barão fora reconhecido inno-
cente, e que influencias poderosas
trabalhavam por fazer rebabi-
litar a sua memoria. Portanto, se
persistes na tua intenção, consen-
tirei em que esses com Magdale-
na, mas secretamente. Não me pe-
ças explicsçÕea a esse respeito.
Acceita o que te digo, como ne-
cessário e até mes so indispensá-
vel. Creio não te ter dado o direi-
to de duvidares de mim, para que
duvides que affírmo ser de abso-
luta necessidade que accedas ao
desejo que manifesto.
Luiz eó tinha que dar Darte a
Magdalena da conversação que
acatava de ter.
Fel o, pois, com todo o cuidado
possivel, a fim de não alarmar o
ente querido, que considerava co-
mo uma santa martyr, depois de
que sabia que o cutello do algoz
a fizera orphã.
Magdalena curvára a fronte,
mas uma emoção irresistível fa-
zia-lhe arfar o seio e corriam-lhe
morativas do anniversario de Suas
Magestades.
lagrimas dos olhos quando soube
a situação que lbe criavam e que
ia ser for ç ida a occultar o seu
amor, quaudo quizera mostrar-se
orgulhosa do homem que amava e
de quem seria a esposa adorada.
O casamento realisara se nas
seguintes condições: Magdalena
continuando a habitar em casa da
sr.* de Blangis e vindo, como de
costume, passar uma parte do tem-
po a casa do lenhador. Um dia,
porém, a joven não appareceu
mais na cabana.
Seria impossível descrever a
desesperação de Luiz, quando,
depois de ter esperado, baldada-
mente, Magdalena, perdera a es-
perança de a ver voltar.
A sua exaltação, que se appro
ximava da loucura, dictava-lhe as
mais energicas resoluções, e não
fallava senão em ir a casa da sr.a
de Blangis e reclamar d'ella sua
mulbor.
Foi necessária toda a auctori-
dade de Cláudio para pôr um freio
áquella desesperação, que augmen-
tava de minuto para minuto.
Mas depois d'essas exhortações
Escola Polytechnics para tratar I assim como o edifício do coagres
do serviço de exames. | so, do Estado e uma das egrejas.
O «Republica» recebeu duts
balas no costado e duas lsncbas
da esquadra revoltosa se floram
avarias grossss, sendo que uma
d'ellae, a já celebre «Lucy». ficou
com a prôa muito dammficada por
balas.
Ha mortos e feridos de tmbos
os lados.
E resumindo é o mais importan-
te que encontramos nos jornaes
brazileiros.
Esperemos os jornaes que ve-
em pelo proximo paquete que
talvez nos informem mais clara-
mente sobre ecte assumpto.
LOKDIIKM, *£?, (.
Ima casa financeira
cie Londres recebeu um
Iclegrauima do Rflo de
Janeiro, dizendo que o
bombardeamento é tão
sério cfue os bancos te-
rão de feebar-se.
ÇIAVAS).
0 txercicio de hontem
Do sr. coronel Bon de Souss,
director dos telcgrapbos de guar-
nição e pombaes militares, r» ce-
bemo8 a seguinte communictção:
Serviço telegraphico e commu-
niesções aereas:
PorcaIhot8, 7 h. 10' m.- Chifrou
comboio que conduziu Suas Ma-
gestades. -Moura.
8 h. e 20'— Suas Magestades,
ministro da guerra e estado maior
acabam de chegar.— Moura.
8 h. o 45'— Os postos avança-
dos começam a aer atacados pt la
infanteria inimiga.—Castro, ma-
jor.
9 h. — A reserva dos post's
avançados reforça os pequenas.
—Castro, ui8jor.
9 h. e 5'— Suas Magestades e
estado maior teem percorrido fodo
o campo do exercício.—Moura.
9 b. e 35'—Postos avançados
austentam-ao no casal Madure.—
Caatro, major.
9 h. e 40'—A brigada dea n-
volve e ataca as posições tombas
pelo inimigo.—Castro, major.
O cholera
Disaémoa hontem que a noticia
de que no lazareto dera entrada
um passageiro, vindo de Ham-
burgo atacado produzira grande
pânico, sendo o assumpto obriga-
do das conversações.
Não demos ao caso a importan-
cia que muitos lhe attnbuiram,
porque suppozemos, e com bom
fundamento, que não deixariam
de ser tomadas as medidas de
precaução precisas para evitar a
propagação do mal.
D&uioa os pormenores daoccor-
rencia:
O vapor Belgano, do commando
do capitão Mahlmann, vindo de
Hamburgo, recebeu a visit* de
saúde, ccmo de costume, não lhe
sendo encontrado nada de i nor-
mal. Meia hora, porém, depoia de
ter fundeado, um dos passag eiros
começou asentir-seincommodado,
sendo atacado de caimbras.
O capitão mandou-o logo trans-
portar para o Lazareto, onde ficou
convenientemente isolado.
Escusado será dizer que foram
adoptadas todas as providencias
bygienicas aconselhadas pela
eciencia.
Ao capitão do Belgrano foi in-
timada ordem de sabida urgente
do porto, com reembarque da car-
ga já desembarcada.
Foi mandado isolar tudo quan-
to se empregára n'eese serviço.
paternaes, Cláudio teve de se
mostrar energico, e pala vez pri-
meira depois de quo adoptara a
criança viu-se forçado a empre-
gar um tom severo para impor a
sua vontade.
—A desgraça que te fere, Luiz,
disse eJle com firmeza, não te au-
eterisaria nunca a esqueceres que
fui eu que te criei. Oppondo-me a
que commettas hoje uma impru-
dência, não invoco o reconheci-
mento que me deves, mas peço-te
que me prestes um serviço...
- Que quer dizer?
—Quero dizer, que te salvei e
que tu podes perder-me! Quero
dizer que hoje, és tu que podes
fazer cair sobre mim e os meus as
desgraças mais espantosas! Não
me peças que me explique. Recu
saria fazel-o. Agora és livre de ir
a casa da sr.a de Blangis, 8e as-
sim o queres!
Luis caiu aos pés do lenhador,
exclamando por entre soluços:
—Meu pae... meu pae, visto
que teve compaixão de mim, como
poderia eu esquecei o?
Cláudio levantou-o apertando-o
d'encontro ao peito, dizendo:
—Meu filho, deposita confiança
em mim. Deus é testemunha que
farei todo quanto é possivel, para
te restituir aquella que choras
hoje!
No dia seguinte, Cláudio punha-
se a caminho para Paris, e na ca-
bana esperavam todos o seu re-
greeso com a mais viva anciedade.
Voltou eó ao cabo de alguns
dias, mas trazia as mais tristes
novas relativamente á desditosa
Magdalena.
A filha do barão de Blangis
fora, por ordem de Sua Magesta-
de, tirada de casa da sua parenta,
e encerrada n'um convento, em-
quanto esperava o seu casamento
com o marquez de Crivellie. Este
era um fidalgo arruinado, muito
em favor e a quem o rei queria
redourar o brazão, fazendo-o ca-
aar com Magdalena de Blangis,
i quem restituiriam toda a fortu-
na paterna.
Escusado é dizer que a memo-
ria do suppliciado tinha sido re-
habilitada.
Cláudio annunciava mais a Luiz
que o sineiro de Saint Merry lhe
assegurara que encontraria o meio
de dar a liberdade á reclusa.
S&be-se,poÍ8, agora que, por or-
dem do sineiro, Luiz fôra a Paris,
afim de pôr em execução o phno
combinado por elle.
E havia três dias que o lenha-
dor e Joanna estavam na maior
inquietação e começavam seria-
mente a perder a esperança.
III
Dama «lacqueliiie
O lenhador seguira silenciosa-
mente até ao atalho.
Excepcionalmente, era grande
a escuridão.
Os grandes arvoredos da flores-
ta de Croissy esbatiam-se em mas-
sas sombrias, confundindo as co-
pas com as espessss nuvens de
um ceu sem estrellas.
Todavia, a cabana destacava-se
em plena luz pelos fachos de re-
sina que Cláudio accendera em
cada um dos quatro aposentos de
que se compunha a habitação.
(Continúa).
DIABFO ILLONTRABO
SECÇÃO LITTERARIA
0 ULTIMO LIVRO DO SB, VISCONDE BE SEABRA
Cá temos a primeira obra quo ha tempo annunciámos: A Colom-
biade, epopóa Mod. da Bocsge, vertida em liDguagem vernacula e of-
ferecida a Sua Magestaae a Rainha Dona Amelia de Orleans e Bra-
gança, peio eminente jurisconsulto e sábio académico o ir. visconde
de Seabra.
E' obra dos seus vagares de... 95 annos, mas não é o canto do
cysne d'aquelle privilegiado talento; porque se a luz se lhe foi dos
olhos, o espirito é tão lúcido como é forte o s^u organismo, que pro-
mette entrar pelo século adiante, pelo século XX, que lhe ha-de chan-
cellar o seu diploma de immortalidade nas lettras e na sciencia.
Havemos de referir nos, poi mais de uma vez, a este monumento
litterario. A'manhâ publicaremos a dedicatória á R*inha, perante
quem dobra o sou joelho de súbdito, o primeiro dcs jurisconsultos que
tem havido em Portugal, na sequencia dos séculos.
Hoje, como presente ao leitor, transcrevemos os primeiros versos
do Canto I:
Canto audaz Genovez, que contrastado,
Pelos génios do inferno e torpe inveja,
Mas inepirado pela douta Urania,
Do Tejo amino abandonando as margens
A rota descobriu do solo Indiano;
Do 0CC330 á aurora dovussundo as ondas
Um novo mundo abriu á lei divina.
O' mãe de Orpbeu, que pela voz do filho
Encantaste no mar Jason, e Typhis,
P» naitte-me que para aór empjoho
Possa o canto imitar do eximio vate.
Sa elle o icferno domou, Silvanos, Monstros,
Poisa cu tocar os corações humanoe!
Amplia, ó musa, do teu s< xo o império.
Dá aos u>eu3 soes, da tua iyra os brilhos;
Mostra assim que no Pindo, como em Paphos,
Nosso canto, ao ceu gr.ato, o heroe sublima.
Desde o «olstióio da invemosa quadra,
O sol radiante pressurava a aurora,
Sulcava a frota Iberia os verdes mares
Atfrontando perigos e tormentas;
Colombo 6Ó encontra estereis ilhas.
Uma emfim menos safara se ostenta,
E prest 8 a mudar parece a sorte.
Mas o heroe, que jámais o p'rigo assusta,
Nâo se descuida em prevenil-o a tempo.
Inimigos, escolhos cento assomam;
Reúne os seus navios junto ao porto,
E despontando o dia, á sua gente
Dirige estas palavras:
«Companh iros,
Rivaes d'esses famosos vencedores
Do Bospboro fremente, maior gloria
Voi está reservada; tantos males
Nos céus terão a justa recompensa.
Os que dormem á sombra do renome
De seus antepassados, no ocio perdem
Todo o esplendor do illustre nascimento.
Prosigamos na senda comtçada;
E n'eBsa ilha, que defronte vemos,
A bandeira do nosso Rei se arvore.
Se foimo8 de um feroz povo insultados,
Deus é por nós, e porque a Fé progrida
Sacrifício nenhum será sobejo.»
Disse, e d'est'arte lhe responde a turba:
«Intrépido Almirante, o inferno e os mares
Affrontar com denodo ao vosso lado
Nos vereis sempre até aos fins do mundo.
Passará nossa vida, mas a fama
Não tem que rcceiar um triste olvido.»
Com tal discurso os nautas animados
Já senhores se creem de um novo impenor
E a esperança lhes ri de novos Colchos.
O nome dos antigos heroes gregos
Distinguia os navios; este de Argos
Toma oomi; por mastro ergue um pinheiro
Que produziram byperboreas terras.
O prudente Matheos, rival de Typhis,
A's ordens do Almirante o Jason guia.
Este chefe, que tem sob os seus olhos
Os dois irmãos de Helena, vê a miude
Dissensões rebentar nos seus navios.
Julio Barras conduz, Mendes, Alonço,
Regia Telamon o vil Ximenes,
Nos abysmos do mar perdeu-se o Alcides,
E Torres, seu piloto, em vão se busca.
Patria do meu heroe, Génova illustre,
Ta que fjste também de Fiesque o berço,
Colligados os viste em seus trabalhos;
No Orpheu levou comsigo Alves e Boiles;
Jámais ao viu que este varão sapionte
As estreilas ou o im»n consultasse*
A variações inúmeras sujeito;
Se para o Ceu olhava, er» sómente
Em oração devota, e suas preces
Sempre benignamente eram ouvidas.
Invencível Cortez, audaz Pizarro,
Não posso deslembrar a vossa eloris,
Ganha contra Caiais e contra Zéthea;
Dos alados heroes tomando o vô •,
Das Hespanbas e da Africa levastes
Os rápidos corseis O bravo Morgan
No Hilas leva os rábidos mollossos,
Que a feroz guerra excrcitou na Escócia;
Estíinhope, Murray, d'Arcy e Hastings
Anciosos de fama a Europa deixam.
O neustrio Marcossi, que ama Colombo,
No Theseu o acompanha e n'elle reina;
E sob o seu commando se distinguem
Boulainvilliers, Amboise, Aidie e Angenne;
Estes bravos no Sena assignalados,
Novos ensejos buscam, e nos mares
Querem com seu valor pasmar o mundo.
O Ajax, e o Pelen da Andaluzia
Por chefes teem Garcia e Margarite.
Outros naviop, cujo nome olvido,
E eram do menor lote, despregavam
Seus estandartes do Almirante em volta.
Dos chefes, que perdeu, sentindo falta,
Mas na restante força confiado,
Sem o menor receio o porto investe.
SPOUT
Yachting
Realiaa se, como já dissemos,
no dia 8 do mez proximo a regata
em Pedroiços.
A inscripção acha se aberta
desde 29 do corrente, nas seguin-
tes condicções:
Corrida» de vella
Barcos de recreio latino e bas-
tardos.—De 20 e mais tonelladas,
distancia 20 milhas. Premio um
objecto d'arte offerecido pelas se-
nhoras do Club de Pedrouços.
Barcos de recreio latines e bas-
tardos:—De 10 a 20 tonelladas,
cistancia 10 milhas. Premio um
objecto d'arte offerecido pela com-
mitsão.
Barcos de recroio de bocca aber
ta:—De 3 a 10 tonelladas, distan-
cia 10 milhaa. Premio um objecto
d'arte sfferecido pela commiaaão.
Barcoa de recreio de bocca aber
"a:—Até 3 tonelladas, premio uma
inedbiba de prata.
grande corrida de cycles, para 8
de ontubro, cfferecida aos jornalis-
tas francezes.
Itinerário: de Melon a Montge-
ron, ou sejam 52 kilometros.
Acs dois primeiros vencedores
serão ofíerecidos objectos d'arte,
de gosto completamente moderno.
Corridas no Porto
O Velo-Club d'aquella cidade,
uma das nossas associações que
mais tem pugnado pelo desenvol-
vimento do cyclismo em Portugal,
pensa em orgsnisar mais uma fes-
ta brilhante.
E' uma corrida internacional,
por occasião das festsa qne o Por-
to vae promover, no centenário do
Infante D. Henrique.
dos caminhos de ferro em Santa
Apolonia, e precipitou se ao rio
mas sendo salvo pelo chefe do de-
posito d'aquella estação, que o
agarrou e conduziu para terra
disse que se tentara matar por
lhe sahir um trabalho de carpin-
teiro mal fwito. Foi-lho encontrada
uma carta dirigida a sociedade
philarmonica Euterpe pedindo pa-
ra o acompanhar á sepultura.
O chefe do deposito entregou o
allucinado á policia da esquadra
do largo dos Caminhos de Ferro,
onde ficou detido.
Suicídios
O ar. Augusto Francisco Car-
doso, dono da confeitaria Allian-
ça, sita na prsça de D. Pedro, 72
e 73, tinha ha cerca de 4 annos
como creado Albano Candido R;y.
No dia 25, cerca do meio dia, o
sr. Cardoso disse ao rapaz que em
sendo 3 horas lhe fosse buscar o
Canoas de trabalho com vella jantar a caaa idp.b este não lhe ap-
Bastardo:—De qualquer tonella- pareceu mais. Então no dia se-
gem, distancia 10 milhas. Premio gu:.nte mandou o caixeiro procu-
18£000 réis, sendo mais de 4 ins I ,a[ 0 ao subterrâneo da rua dc
criptas haverá um oremio de Arco da Graça, G, onde se fabri-
10£000 réis para a segunda a cam 09 bolos, e como ali não esti-
chegar. vcpbo deu parte á policia.
Catraios com vella d'espicha:— Hont)m pelas 11 horas da ma-
De qualquer tonellagem, distan tornando a ser procurado, al-
cia 10 milhas Premio 12$000 réis; aventou a ideia que elle se
sendo mais de 4 inseriptos haverá tivesse deitado ao poço.
um premio de 8£000 réis para a Dirigindo S3 á esquadra da
segunda a chegar. | Avenida veiu o chefe Amorim e
os bombeiros 112 e 119 com uma
escada italiana, um croque e ts-
Foram concedidas licenças aos
srs. Cruz Capello, juiz de direito
em Rezende; dr. Alves de Moura,
idem em Paços de Ferreira; dr.
Henrique Pinto da Motta, conser-
vador em Penella.
Corridas de remos
pia e assim trouxeram o cadaver
á tona d'agua, larçando-lhe a es
pia ás pernas e içando o de cabe
1." corrida—SkifL-s. Premio n e
dalha d'ouro.
2.* corrida—Outriggers 4 rema- I çft pHrà baixo,
dores. Premio medalha de prata. I Chamado o juiz de paz o sr.
3* corrida—Quigas de 6 rema- Caldas e o seu escrivão, pouco
dores. Premio medalha de prata. I depois comparecia o sr. Moraes
41 corrida—Guigas de 1.' cias do Carvalho que verificou o obito.
se de 4 remadores. Premio meda Parece que o tresloucado narao-
lba de prata. rava uma rapariga que mora no
5.' corrida—Guigas de 2 ■ cUs- 3 0 andar e para a qual deixou
se de 5 remadores. Premio mada uma carta. N'uma das mezas da
lha de prata. casa foram encontrados 500 réis
£.a corrida—Escaleres de 4 re- era cédulas e 65 réis em cobre, e
madore8. Premio medalha de pra- | na mala uma poição de roupa,
mas de pouco valor, e algumas
cartas do pae.
O enterro é feito pelos paren-
tes.
O Candido no final do mez pro-
ximo devia psssar a caixeiro da
confeitaria.
Felo estrangeira
TEIKGRAMMAS
Copenhague, 26. n.
Houve hoje um grande jantar em
honra da família imperial russaeda
gran-duqueza Xênia. 0 rei Chrístia-
no bebeu á saúde do conde de Pa-
ris e do duque de Orleans, d?.ndo-
lhes as boas-vindas.
New York) 27, m.
Diz um telegrarama de Valparaizo
para o «New York Harald» que, se-
gundo informações de Buenos-Ay-
res, foram presos ali muitos radi-
caes; o dr. Leandro Aliem, presi-
dente da União civica, refugiou-se
na legação da Allemanha, e o go-
verno federal enviou tropas para
Santa Fé aíim de reprimirem a in-
surreição.
Londres, 27, m.
0 sr. Benjamim Pickard, deputado
gladstoneano, declarou que antes do
tim do mez poderão voltar ao tra-
balho com as antigas condiçõos tres
quartas partes dos actuaes grévis-
tas.
New- York, 26*, t.
A esquadra flel apresou dois tor-
Sede'ros dos insurrectos. No com-
ate ficaram mortos vários ofílciaes.
0 coronel Esprina foi preso por an-
dar intrigando contra o governo.
Suppõe se que será fusilado. 0 go-
verno pediu ao congresso medidas
contra o senador Leandro Aliem,
presidente da União civica, convicto
de subfvnar o exercito.
ta.
7." corrida — Escaleres os re
mador. Premio medalha de pra-
ta.
8 ■ corrida—Botes-catraios tri-
pulados por hemens de arte. Pre-
mio 10£000 réis, sendo mais de 4
in8criptores, haverá um premio do
6£000 réis para o segundo a efae-
gar.
9* corrida—Escaleres da esco-
la d'alumnos marinheiros. Premio
13S000 réis.
Corrida de natação—Para ama- I Aljube, 5, de repente levantou se
dores. Pretaio nedalha de prata. e dirigiu-se para o quarto da ca-
A inscripção é gratuita, estan- e despindo o casaco e o cole-
do aberta até ao dia 4 ds proximo ^ pegou n'uma navalha de bar-
mez, na roa dos Capel listas, 120, e um extenso golpe na gar-
Hootem, pelae 8 e meia da noi-
te, eatando Alfredo Soares Fran
co; 32 annns, casado, a conversar
com a sr.ã D. Joanna Gomes Cu-
nha Freire, moradores no pateo do
Buenos-Ayres, 27, m.
E' o geueral Roca quem dirige as
operações contra os rebeldes. (Havas),
Falleceu hontem em Paço d'Ar-
cos o sr. Duarte Gorjão Hanrique
da Canha Coimbra Brotado e Ser-
rs, devendo o seu funeral effd-
ctuar-se ámanhã, indo o cadaver
para a fregaezia da Roliça, esta-
ção de S. Mamede.
Os nossoj pezames a todos os
seus.
Te!j$ramfflas do Porto
PORTO, 27, t.—Ao Diário II-
Lustrado.
A commi88ão do balanço aos
fieis do correio e telegrapho, che-
gada hoje, já examinou as contas
do fiel do telegrapho, Ricardo
Vasques, encontrando tudo na me-
lhor ordem. A'manha examinará
88 contas do fiel dos sellos.
— Foi aberta fallencia a José da
Silva Monteiro & C *, com fabrica
de moagem no Freixo.
—Falleceu esta noite, Antonio
Jose Maria Soares, capitalista re-
sidente na rua de Fernandes Tho-
rn az.
R.
PORTO, 27, n.—Ao Diário I-
lustrado.
A'manbã, anniversario de Suas
.Vlagestades, além de outras de-
roonstraçòas festivos as bandas
tocarão ás portas dos respectivos
quartéis.
—Está no Porto o conselheiro
Thomaz Ribeiro.
—Os implicados na passsg^in
de notas falsas, em consequeucia
de chegarem tarde ao tribunal,
voltaram novamente para o Alju-
be.
—A commis8ão municipal re-
unirá no sabbado para approvar
o orçamento do proximo anno.
Hoje resolveu que no proximo
anno as barracas para as feiras
de S. Lazaro e de S. Miguel se-
jam adjudicadas por concurso.
—Segue ámanhã para o Insti-
tuto bsctereologico de Lisboa a
menor de 6 annos Albertina Soa-
res, que foi mordida em Ramalde
por um cão damnado.
—Sabiu esta tarde para Lisboa
o vapor «Gomes IV», levando 40
passwgeiros.
—De um 3.° andar da rua For-
mosa cahiu esta tarde para o sa-
guão um peqaenito de 2 annos,
filho de Manuel Veiga, fracturan-
do uma perna.
—Falleceu a noite passada José
Antonio]Moreira, fiscal da Ordem
do Terço.
—A alfandega rendeu hoje réis
17:412*737.
. -R.
2.°, das 12 horas do dia és 3 da ganta.
• • •
tarde e no Club de Pedrouços Sentindo • se o barulho produzi-
(rua Direita) das 7 ás 10 da noite. I d0 p^la quoda de um corpo, diri-
Não pôde haver corrida sem com- gjram se ali a creada e á ama e
petidor. A commissão promptifi- enc0ntraram o sr. Soares Franco
ca-se a fiscalizar qualquer desafio GÔVaido em sangue, que pouco de-
ou aposta particular. | p0jfl era cadaver.
O suicida tinha sido cobrador Football I da Empreza Industrial Portugue-
, za, a Santo Amaro, e como esta
Fundou-80 no Porto ura c!ub fechaE8e, achava-se desemprega-
denominado Football • Club do Por- do ha uns 15 dias, andando sem-
to, o qual vem preencher a falta pre a dizer que não sabia o que
que havia no norte do paiz, de uma havia fazer para sustentar a mu-
associação para os jogadores d'a- jjjer e dois filhos,
quella especialidade. por apossou se d'elle a ma-
No segundo domingo de outu- nja de que o perseguiam,
bro inaugura se o club officialmen- Ha dias, dissera á mulher que
te, com um grande mateli entre os | fcjnba dinheiro para comprar um
seus socios. no byppodromo do j revolver, tratando aqueila de des-
Mattozinho8. ^ # I persuadil-o.
Ouvimos dizer que serão convi- q infeliz apresenta também al-
dados algans clubmen de Lisboa.. gQna golpes no braço esquerdo,
Que o Football-Club do Porto COm a mesma navalha,
apure um grupo rijo de jogadores q guicida deixa dois filhos, um
e que venha medir-se ao campo de 6 annos e outro de 19 mezes.
com os jogadores do Club Lisbo Era natural de Santarém.
nense, do Real Gymnasio Club, do I q cadaver ficou em eiasa para a
grupo de Carcavellos ou de Braço esposa lhe fazer o enterro.
de Prata, para animar os desafios — — m—imu»
de football como já o são as corri PfisãO (Tjim aSS8SSÍD0
das de cycles. Eis o que deseja- f , . moa# Ha dias foi preso pelo admi-
Cyclismo nistrador do concelho d'Alemquer,
um individuo de nome João Vi-
A Associação dos Jornalislas | cente, que se acha pronunciado no 2.° districto de Lisboa peio
Em Paris, ha um club fundado crime de homicidio voluntário,
ha pouco, a Association Syndicale Sendo hontem remettido para
des Journalistes Vélocipédiques, que juizo, averiguou-se Ber um doB
faz as suas reuniões á meza dos auctores da morto de Antonio
cafés da grande capital. Francisco Vieira, vulgo o Victor
Na ultima, realisada no Café caçador, que no dia 31 foi victima
Véron, do boulevard Montmartre, do João Vicente e de outro que
foi nomeado vice presidente o re-1 foi julgado,
dactor de «rintransigeant», M
ph. Dubois. I Tentativa de suicídio
Foram admittidos como mem -1
bros, dois redactores, ^o «Echo Casimiro Jo8»'í da Silva de 18
des sports» e do «Veloz-Sport de anuo», morador na rua Vieira da
Madrid.» Silva 38, 3 °, aprendiz de carpm-
A asBembléa decidiu, como to- teiro, hont m pelo meio dia, pediu
dos 08 francezes, promover festas licença ao mestre da obra onde
de sport cyclista em honra dcs trabalhav * p*ra não ir á tarde, raB80B> licença que lne foi concedida. Pou-
Tambem foi approvada uma I co depoiB dirigiu se, para a ponte
A's 8 e meia da noite foi con-
duzido ao hospital de S. José, on-
de ficou em tratamento na enfer-
maria de Santo Onofre, Anfonio
Clemente, morador na praça d'Ar-
mas, n.° 4, loja, que áquella hora
passava pela rua 24 de Julho, a
espirrar rebentaram-lhe os pontos
naturaes que ha 4 mezes lhe ti-
nha sido applicados na barriga,
de uma operação que soffrera, sa-
bindo-lho uma parte doa intesti-
nos.
Processo llrbino de Freitas
O juiz do 1.° districto lançou o
seguinte despacho no requeri-
mento do delegado do M. P., hon-
tem alludido:
«Indeferido o requerimento do
M. P., vista a opposição da con-
tra-parte. Iatime-se.»
O despacho foi logo intimado,
aggravando immediatsmente d'el-
le o dr. Miguel Pestana.
O juiz mandou tomar o aegra-
vo separado, sem prejuízo do an-
damento do processo.
Tem agora o delegado 5 dias
p8ra minutar o aegravo, que su-
birá logo á Rálação.
KspAelatSlO*
As" 8 3|4—TRINDADE.
0 Brazileiro Paucracio.
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Hotel Luso Brazileiro.
8 1]2—RUA DOS CONDES.
Variado espectáculo.
8 1]4—AVENIDA.
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CONDES.
Concerto todas as noites, pelo
tercetto composto dos srs. Manuel
d'Aguiar, Scelecio Ferreira e Luiz
Penteado.
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Beneficio.
Espectáculo pela companhia infan-
til do actor Chaves. THEATRO ELECTRO MAGICO (em
Belem),
Todas as noites trabalhos de il-
lusão apresentados pele feiticeira
Zélia rival de mysterios Dick
THEATRO CHALET (na feira de Be'
lem.
Variado esoectaculo.
JARDIM ZUUL0Q1C0. Kxposição Ct
Miimaea. Vendas garantidas de juú-
c&aes, ovo», plantas, sementes, t»r Recebein-r,e animaes para depoí vo.
Husica aos dominços e dias san iíJ-
cados. fintrada IOOréis.
Illnstraíi)
■ida. li
Typ.
T.
do "Diário"
da Qa«lm
A's 4 1\2 horas da tarde d'hon-
tem foi preso na estação dos ca-
minhos de ferro do sul, Hypolito
Pires, alfayate, a requisição de
Francisco Codina, residente em
Coruche, accusando este o Hypo-
lito de lhe ter subtrahido um fato
completo de cheviote por acabar.
O Codina declarou mais á po-
licia que elle lhe havia entregado
uma espingarda do fogo central
no valor de 36$000 réis para con-
certar o que elle não fez, vindo
para Lisboa, empenhando a arma
por 51000 réis e vendendo-a em
aeguida a Benjamim, arraea de
uma falua de Salvaterra, pela
quantia de 12#000 réis, cujo ar-
raes a foi desempenhar.
O Hypolito vae ser remettido
para Coruche, onde existe a queixa
do roubado.
Foram hoje inspeccionados no
posto medico do governo civil
174 passcas vindas do estrangeiro.
CESAE L PAIVA
Cirurgião dentista
de snas majestades e altezas
ifina do Arsenal» IOO. ft*"
pOLLOCAM-SE dentes desde um
^ até á dentadura completa. Tra-
tamento especai
bocca.
em moléstia nt
Certeza
TA* cá estou. Sempre com mui- J tissimas saudades. Até breve,
sim? Bem.
Carteira perdida
DÃO SE alviçaras, a quem entre-
gar na rua de S. Bento, n.°
238, 2.°, uma carteira que se per-
deu hontem! contendo algum dinhei-
ro e uns bilhetes de visita com o
brazão de família e com o nome de
D. Joanna Augusta Infante da Cama-
ra Carvalho Lobato Pires. Por este meio avisa a dona dos
rilhetes, que se não responsabilisa
por qualquer pedido feito em sea
I nome com taes bilhetes.
UlARIO ILLtMrUll^
Collecçâo Camillo Castello Branco
J.4 ESTÃO PUBLICADOS 43 VOLUMES.
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o da COLLECÇÂO CAMILLO CASTELLO BRANCO. Papel do melhor typo Qpletamente novo e muito legivel, e fo aí o el egan. 1 v r k
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Por Alphonse Daudet
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UNI TIRO OE REVOLVER
Por Julio Mary
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0 CASTELLO DA KAIYA
iPor L. Stapleaux
(351 paff.)
UM DRAMA DE REVOLUÇÃO
Por Ernesto Daudet
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âS COSTUREIRAS
Por Alexis Bouvier
(304 paff.)
CLOTILDE
Por Alphonse Karr
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0 GRANDE INDUSTRIAL
Por George Olinet
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O CRIME DO MOINHO
Por Luiz Jacolliot
(303 paff.)
A NOITE MALDITA
Por Julio Mary
(«8 paff.)
UM DIVORCIO
Por René de Pont-Jest
(301 paff.)
O CHARLATÃO
|Por Elie Berthet
(toe paff.)
OS DRAMAS DA BIGAMIA
For Alexis Bouvier
(*a« paff.)
OS GAVALLEIROS DO NEVOEIRO
Por Mary Lafon
(332 pag-)
OS GAROTOS DE PARIS
Por Charles Deslys
(284 png.)
O TIO ESFÓLLA
Por Paulo Sauniére
(322 pai.)
BERNARDO 0 ASSASSINO
Por Edmond Tarbé
(206 p«K.)
ANJOS E MONSTROS
Por Alexis Rouvier
(Z99 paff.)
A MULHER DO ASSASSINO
Por Alexis Bouvier
(314 paff.)
Para a cura ejficaz c prompta das
Moléstias provenientes da impu-
reza do Sangue.
E* uma loucura andar a fazer expericnclas
com misturas inferiores compostas de drogas
«mimarias ou de plantas indígenas cuja efllcacia
Bão 6 confirmada pela sciencia, emquanto que a
moléstia cada vez vai ganhando terreno.
Lancem mão, sem demora, de um remeaio
garantido cuja efllcacia seja facto assignalado o
inquestionável!
v) Extracto Composto Concentrado i>k
Salsapamulha dk Ayer é conhecido e re-
comraenclado pelos medicos mais iutelligentcs
dos paizes adiantados, já durante 10 annos.^
Centenas de milhares de doentes tem
colhido benefícios do seu emprego c são outras
tantas testemunhas da sua efllcacia positiva e
incomparável.
preparado pelo
IJ". CL Ayer SC OA.,
Lowell, Mass., Est.-Unidos.
a' venda nas principacs pliarmacias e droga-
cias do reino. : JAMKS Cassklk & ('*•• PUA
Rua de Mousinho da Silveira. 25. Porto.
OSA
&
Pomada do dr. Queiroz
IfXPERIMEN-
" TADA ha
mais de 40 ân-
uos para curar
[; I impigens e ou-
'/ II tras doenças de pelle. Vende-se
nas principaes
pliarmacias. De-
posito geral pharmacia Rosa, rua d
S. Vicente, 31 e 33. Lisboa.
!%. II.- Só é verdadeira
a que tiver ewta marra.
Aos srs. militares
NA sapataria lisbonense da rua
Augusta 202 e 204 ha sempre
calçadc. com caixas para esporas.
1000
pONTINUA tudo bem sem novida-
^ de. Ppscanço.
Perfumaria fina
Praça dc D. Pedro, 101
A7ÀUIAD0 sortimento de boa es-
* sencia, sabonetes, pó de ar-
roz fino, veloutine, boa agua de co-
lonia, vinagre toilette, bom sorti-
mento de elexir e pasta dentífrica
para os dentes e gengives
Forget me not
"VEZES ver outra amo! muitas a
* trocaremos te relido tornare-
mos que que tenho nos então de
que so espero duvides ultima. Ago-
ra e Nunca carta tuas. annos, de-
moradas. tua saudades dos mais
|. ela matar dia noticias obrigado pa- ra no vez.
Consultório
DK
Enffesilieria, Arcliitectu-
rn e Hydraulic* Agrí-
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AGENTES NO PORTO—José Rodrigues Pinto e Pinho, rua do Alma-
da, 109 e 111, 1°.
Cuidado,
pOM muita alegria li hoje a tua
^ carta, não só por me tirar do
cuidado em que hontem te dizia es-
tar já, mas peio que n'ella me an-
nuncias Não penses que me vou
massar; pensa antes e acredita que
será para mim a suprema ventu-
ra!—Como tu preferes e como cos-
tumava ser.—
Sinto também, como dizes, um
irazer que se não descreve com pa
avras.
»
»
iar.
Leili
jQESNATADElRA centrífuga, do systema mais aperfeiçoado, movida
Vende seaem conta uma, nova, podendo desnatar até 300 litros de
leite por hora, e que serve egualmente bem para quaesquer quantidades superiores a'cinco litros. As naias obtidas por estos
perfeitamente frescas e doces e em quantidade e qualidade muito supe-
riores ás que se obteem por outros systemas, o que permitte o máximo
rendimento em manteiga da melhor qualidade.
Trata-se com João Mana Bravo, rua do Arsenal, 84, 1.°, onde a des-
natadeira pode ser vista. —
Alfandega de Lisboa
LEILÃO - - .1 mfn
F,
Francez
TTMA senhora educada em Paris
^ ensina este idioma por um
methodo fácil e rápido. Dirigir-se á
livraria Silva Junior, rua Áurea,
M5.
Companhia Real dos
Caminhos de ferro
Portuguezes
Spa
E' TRISTE nada saber de ti, mas,
como me não tenhas esque-
cido, tudo sofTrerei. Saudades.
159
T?STA companhia recebe propos-
postas até ás 12 horas do dia
27 de setembro, na Repartição de Contabilidade |dos Armazéns, edifí-
cio da estação de Santa Apolonia,
para o fornecimento ae 15:000 ki-
logrammas de massaroquinha (des-
perdícios dalgodão).
As condições estão patentes em
Lisboa, na Repartição Central dos
Armazéns, ediílcio da estação de
Santa Apolonia e em Paris, na agen-
cia da companhia, 28, rue Chateau-
dun.
Lisboa, 28 d'agosto de 1893.
0 director geral da companhia,
M. Affoiíso d*E8pregueira.
Para Bordeaux e Leith
O vapor
QUARTA feira ás cinco e meia da
tarde.
Recebi tudo, meu amor, mas a tal
que julgavas perdida só chegou hon-
tem á noite. Se eu adivinhasse! Fa-
rei conforme dizes na tua carta de
hontem ás onze e meia da noite.
Que dia tenho tido! e como eu es-
loui Lembra te de mim, sim?
Professora
porção UC iuiua wv.vf •
minas de cobre, ferro fundido e estropas de linho.
Alfandega de Lisboa, 26 de setembro de 1893. O escrivão,
Guilherme Emilio Raposo de Carvalho.
Menti de 28 de setem-
bro de 1893
Grande Hotel Coutinental
LARGO DE S. DOMINGOS, 14
Frente ao Rocio e ewta-
ção don caminho* de
ferro com «erviço de
refttaurant. Salão para
150 talherew com 5 ffa-
binetea para família».
Sopa de camarão.
Dita de canja de gallinha.
Fritura de miolos.
Peixe au finas hervas. Contrafilé à là jardineira.
Vol-o-van de perdiz.
Perú assado com agriões.
Salada.
Brocolos.
Neve.
Sonhos.
+
Duarte Gorjão Henri-
ques da Cunha Coim-
bra Botado e Ser-
, línguas e piano, prepara pa-
ra exame; longa pratica. Agen.
ciad'annunciR. do os. Ouro. 30 D.D.i)
DE.
OSSIAN
Espera-se de 28 a 29 do corrente.
Para carga, trata-se no Caes do
Sodré, 64, 1.°. Os agentes
E• Pinto Basto Ss C.1.
Para S. Vicente, Rio de Janeiro, Montevideo.
Buenos Ayres, Rozario, Valparaizo »
portos do Pacifico.
ra
SAIBA Q OS PAftUSTli
R. I. P.
Jantares das 4 ás 8 horas 000 réis
li2 garrafa de vinho e café. Gabine-
te 800 réis. Meza redonda dos hos-
tedes das 5 ás 6 horas. Almoços com
a 10 pratos a escolher 500 réis. il
T%*.° do telephone 469
Proprietário Manuel Gonçalves
Sergio Panint, por George Ohnet.-O* Amore»
r. JjTEmilio Gaooriau.—A mulher de cera, por René de Pont-
Je»t— O filho de Porthos, por Paulo Malinha.
Só...
BOM. (26) T. Só... muitíssimas vezes. Recados. Cada vez mais.
Só, só e só* Saudades;
Liguria a 4 de outubro. I Sorata a 1 de novembro.
Britannia a 18 de outubro. | Orcana a 15 de novembro.
Recebem-se passageiros para Pernambuco e Bahia. «s R«nw «• RUI
p^iagem de I.S *.B « S.4 cla««* p#r
" W TT TC (TlTEi Wf I maffniflcom vapores# e»ta incluido \-tnlto & fcos?# S Ja J3j Aj EU Sé W I da comida» cama. roupa. etc.M — — -—^ twré® b» Hrtatw-i a aoâ.c*
wca pamew m w MARIA Anna Coutinho de Sea-
bra e Sousa, D. Anna Izabel
Gorjão Henriques Coutinho, D. Maria
da Piedade Gorjão Henriques Couti- _ i i\ 1U.U A* k ppumnpaA r.ArtQA
D
nho, D. Maria d'Assumpçao Gorjão
Henriques Coutinho, D. Maria de Je-
sus Gorjão Henriques Coutinho, Ma-
noel Raphael Gorjão Henriques, Ra-
phael Gorjão Henriques, Nuno Gor-
jão Henriques e Francisco Gorjão
Henriques Coutinho, participam a
todos os seus parentes e pessoas de
suas relações, o fallecimento de seu
querido filho e irmào Duarte, sahm-
do o préstito fúnebre, pelas 6 horas
da manhã de 28 do corrente, da sua residencia em Paço d'Arcos, para a
estação do caminho de ferro, d on-
de será transportado para a fregue-
zia da Roliça, estação de S. Mame-
de.
Para New York; e Bosto ̂ "■ 4
De combinação com a companhia C0NARD deTíLiverpcoLjfdaoOt
sagens com bilhetes directos para estes paquetes.
Para Bordeaux, Plimouth e Liverpool
OI PAQUETE
íspera-se de 27 a 28 do corrente.
ho pcato i
S. KmdmU * G.8 I
Roa do Infanto D. H«ariqu*, 39 |
VIZ L1BSOA
' Z.PP<K(ê Batê S fé*
S4.|Cm do SoMiitA
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