FACULDADE CAMPO LIMPO PAULISTA – FACCAMP
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2
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM
LOGÍSTICA
CAMPO LIMPO PAULISTA
2011
3
Dados Cadastrais do Curso
Denominação do Curso: Superior de Tecnologia em Logística
Área: Gestão de Negócios
Modalidade: Superior em Tecnologia
Certificação final: Tecnólogo em Logística (4o período)
Duração do Curso: tempo mínimo de integralização em 4 períodos
(semestres); máximo, em 8 períodos (semestres), com 1600 h/a.
Regime Acadêmico: matrícula por disciplina.
Turno de Oferta: noturno e matutino
Coordenador: Prof. Dr. Márcio Magera
Local de Oferta:
Av. Guatemala, nº 167,
Jardim América – Campo Limpo Paulista – SP,
CEP – 13231-230,
Fone – (11) 4812-9400.
Ressalta-se que o referido endereço corresponde ao local de
oferta do curso. Em atendimento à exigência do inciso IV do
artigo 30 do Decreto n° 5.773/2006.
Portaria(s) de Autorização, MEC nº 414, de 04 de setembro de 2008.
Resultado ENADE:
Contato: [email protected]
4
Apresentação
As organizações nascem e permanecem dependentes de uma eficaz
demonstração de competência no que se refere à logística, uma vez que é de extrema
a distribuição de seu fluxo produtivo, sendo fundamental importância o planejamento, a
organização, a capacitação e o direcionamento objetivo das ações de logísticas para o
crescimento e permanência das organizações no mercado. Essa é uma verdade que
fortalece a abertura cada vez maior do mercado de trabalho e da ascensão do
profissional de Tecnólogo em Logística nas organizações.
Pensando no cenário mundial e globalizado e focando o alto crescimento da
região de Campo Limpo Paulista e de seu entorno, onde é ofertado o curso Superior de
Tecnologia em Logística, a FACCAMP percebeu a oportunidade da implantação do
curso, associado ao alto índice de crescimento de organizações na região.
Desse modo, a elaboração deste projeto conciderou o momento sócio-
econômico e social e envolveu a comunidade acadêmica de forma participativa, uma
vez que esta o desenvolveu de forma coletiva e democraticamente consolidada,
refletindo, ainda que imperfeitamente, o norte das aspirações da Instituição, mas não
representando camisa de força, que limita o desenvolvimento do “projeto vivo” do
curso. Nesse sentido, pontua Resende (2001, p. 92):
Um Projeto Político-Pedagógico corretamente construído não garante à escola
que a mesma se transforme magicamente em uma IES de melhor qualidade, mas
certamente permitirá que seus integrantes tenham consciência de seu caminhar,
interfiram em seus limites, aproveitem melhor as potencialidades e equacionem de
maneira coerente as dificuldades identificadas.1
Dessa maneira, este projeto, visa ao esclarecimento dos caminhos que a
Instituição e seus integrantes estão percorrendo para alcançar a formação de
tecnólogos egressos do Curso Superior de Tecnologia em Logística. Este curso é o
produto final ou serviço a que se propõe este projeto.
Este Projeto Pedagógico de Curso segue a concepção de currículo adotada pela
FACCAMP2, pautada pelo Projeto Pedagógico Institucional da FACCAMP, entende
1 RESENDE, L. M. G. de. Paradigma – relações de poder-projeto político-pedagógico: dimensões indissociáveis do
fazer executivo. In: VEIGA, P.A. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção possível. Campinas:
Papirus, 2001, p. 92. 2 Em conformidade com o PDI, pp. 18-35.
5
currículo como elemento formador de identidades individuais e sociais, o que
pressupõe a adoção de referenciais socioantropológicos, psicológicos, epistemológicos
e pedagógicos em consonância com o perfil humano e profissional do egresso, o que é
corroborado por Moreira e Silva (1995), quando afirmam que:
[...] o currículo produz identidades individuais e sociais
particulares. O currículo não é um elemento transcendente e
atemporal – ele tem uma história, vinculada às formas específicas
e contingentes de organização da sociedade e da educação.
Assim, a construção deste Projeto Pedagógico de Curso seguiu as indicações e
postulações constantes no PDI e no PPI da FACCAMP e buscou estudar e atender às
necessidades de um curso de Superior de Tecnologia em Logística na região de
Campo Limpo Paulista.
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SUMÁRIO
1. Organização didático-pedagógica .............................................................. 7
1.1. Concepção do curso.............................................................................. 7
1.1.1. Análise sócio-econômica da região e a necessidade do curso 9
1.1.2. Inserção social ............................................................................... 12
1.2. Perfil profissional ......................................................................................... 14
1.3. Objetivos do curso .......................................................................................... 15
1.4. Objetivos de Aprendizagem ........................................................................... 16
1.4.1. Cognitivos.................................................................................................. 17
1.4.2. Habilidades................................................................................................ 17
1.4.3. Atitudes.................................................................................................... 18
1.5. Matriz curricular ............................................................................................. 20
1.5.1. Justificativa da matriz curricular......................................................... 21
1.5.2. Ementas/ bibliografia básica e complementar................................... 22
1.6. Estratégias metodológicas ........................................................................... 33
1.6.1. Relação teoria e prática ...................................................................... 33
1.6.2. Estimulo a curiosidade cientifica......................................................... 34
1.6.2. Enriquecimento Curricular ................................................................... 34
1.6.3. Integração com o mercado de trabalho ............................................... 34
1.6.4. Avaliação do processo de ensino e aprendizagem ............................ 35
1.6.5. O sistema PAAD...................................................................................... 35
1.6.6. Critério de aproveitamento de avaliação de competências
profissionais anteriormente desenvolvidas
37
2. Corpo docente ......................................................................................................... 40
2.1. Perfil docente ................................................................................................... 40
2.2. Núcleo docente estruturante............................................................................ 40
2.2.1. Titulação e formação do NDE ................................................................. 41
2.2.2. Regime de trabalho do NDE ................................................................... 41
3. Infra-estrutura .......................................................................................................... 41
3.1. Espaço físico .................................................................................................... 41
3.1.1. Biblioteca ................................................................................................ 42
3.1.2. Laboratórios ........................................................................................... 45
4. Auto-avaliação do curso ........................................................................................ 46
5. Referências bibliográficas ..................................................................................... 47
7
1. Organização didático-pedagógica
1.1. Concepção do curso
A FACCAMP sempre atenta e preocupada em oferecer cursos que sejam
importantes para o mercado de trabalho, buscando o aprimoramento cultural do
brasileiro e de ação do progresso vê, diante da evolução histórica da área de Logística,
uma necessidade crescente de formação profissional especializada. Esta observação
prende-se ao fato de que no Brasil, a área de Logística, a exemplo de outros países do
globo, não pode mais acontecer satisfatoriamente sem uma leitura universal da
realidade, sem o conhecimento de procedimentos e métodos de pesquisa, sem
técnicas ou direcionamento aprimorado que este século exige em todas as atividades.
Estas afirmações ficam comprovadas quando se observa que, no mundo inteiro, países
têm incentivado, de modo geral, as organizações a dispensarem um novo olhar para a
dinâmica logística de suas organizações.
A FACCAMP – Faculdade Campo Limpo Paulista – vem, desde sua criação,
preocupada em atender as demandas regionais dos cidadãos e das organizações que
desenvolvem suas atividades na micro-região em que está inserida. Na busca do
atendimento dessa necessidade, a IES percebe que as atividades relacionadas à área
de logística são de extrema relevância regional em função do grande número de
organizações empresariais que se instalam nos arredores, considerando-se os
atributos regionais. A região comporta uma grande quantidade de empresas já
instaladas e outras em processos de instalação e/ou ampliação, o que demanda uma
necessidade de profissionais capazes de pensar na logística de distribuição de seu
fluxo produtivo, a ponto de servir ao desenvolvimento das organizações, ao
desenvolvimento da própria pessoa, como também ao desenvolvimento econômico e
social. Buscando o atendimento da demanda por profissionais capazes de atuar na
área de logística, a FACCAMP disponibiliza à comunidade regional os recursos
necessários para a compreensão do fenômeno da Logística e a sua eficaz aplicação
nos ambientes organizacionais.
A atual estimada cultura de alta performance exige um profissional que saiba
atuar estrategicamente no planejamento logística da empresa, norteado pelas metas e
objetivos estabelecimentos para um crescimento organizacional competitivo e
sustentável economicamente falando. Portanto, a FACCAMP entende que
disponibilizando à população um curso direcionado às expectativas mundiais está
8
sendo coerente com as necessidades próximas e deseja instrumentalizar por meio de
ferramentas práticas e consistentes profissionais para trabalharem com objetividade
sem que perca, nesta metodologia, sua visão sistêmica de ser humano, isto é, a
conciliação do desenvolvimento, do crescimento e aperfeiçoamento de pessoas.
O Curso Superior de Tecnólogo em Logística foi estruturado de modo a oferecer
à sociedade empregatícia um profissional especializado em dar suporte às
necessidades de gerenciamento logístico das uma organização. Hoje, diante da
globalização, urge ter dentro das organizações um profissional que responda com
técnica e reflexão crítica aos objetivos e às metas organizacionais de forma imediata,
planejando e coordenando a armazenagem, distribuição e transporte.
O Curso, portanto, tem o objetivo de capacitar profissionais em educação
tecnológica e de acordo com sua duração inferior ao bacharelado, poderá conduzir em
menor tempo ao mercado de trabalho profissionais que respondam às necessidades do
mercado.
As instituições educacionais não podem ficar à margem das necessidades do
mercado, já que respondem pela cobertura de mão-de-obra qualificada para as
organizações e devem, do mesmo lado, sintonizar essas necessidades em cursos que
permitiram à comunidade local expandir seus conhecimentos gerais, tomando para si
os conhecimentos técnicos, utilizando-os como abordagens eficazes no trato da cultural
organizacional. A FACCAMP entende que o Curso Superior de Tecnologia em
Logística se encaixa como curso necessário para atender às expectativas sociais,
culturais, políticas e econômicas da região.
Assim, verifica-se hoje, a atenção especial na formação desse profissional em
nível superior, que deverá ter boa formação cultural, capacidade de análise e síntese,
espírito crítico, senso de observação, sensibilidade, comunicabilidade, iniciativa,
sociabilidade, liderança, responsabilidade e espírito empreendedor. Esse profissional
deverá ter a compreensão dos códigos universais que regem a profissão para mantê-la
na plenitude da sua importância econômico-sócio cultural, objetivando garantir ações
dignas. Com certeza, este perfil está alicerçado sobre conhecimentos básicos da
administração, da técnica, do planejamento, da pesquisa, da geração de negócios e da
ampla necessidade cultural, fatores que viabilizam e justificam o Curso Superior de
Tecnologia em Logística.
Vale ainda informar que o universo de possibilidades que se abre com a inclusão
deste curso na FACCAMP é amplamente diversificado, sintonizado com a necessidade
9
regional de novos lugares de trabalho e de raciocínio pleno sobre as ações
profissionais.
Para atender às necessidades de atualização do Projeto Pedagógico do Curso a
proposta, aqui apresentada, foi discutida pela Coordenação de Área e pela
Coordenação de Curso, com os professores do Curso e com a Assessoria Acadêmica
e de Planejamento de Cursos, e analisada pela Diretoria, sendo aprovada pelos órgãos
colegiados da Faculdade.
O processo para a estruturação/ reformulação do Projeto Pedagógico de Curso
inicia-se com base na legislação educacional, legislação sobre o curso, na pesquisa
junto a órgão de classe e sobre as tendências para o mercado de trabalho, além de
dados da Avaliação Institucional.
1.1.1. Análise sócio-econômica da região e a necessidade do curso
Para que seja elaborado um projeto educacional visando atender a uma
população específica, é necessário que seja traçado um mapa com as condições sócio-
econômicas e culturais dessa mesma população, levando-se em conta não apenas o
seu contexto histórico, mas a realidade física em que está inserida. Com base nessas
informações, fica mais fácil entender e atender às expectativas e interesses dos
habitantes, mas deve ser enfatizado que, se esta população estiver longe dos grandes
centros, com certeza suas carências serão maiores, dada a influência da sua infra-
estrutura urbana que atinge diretamente as áreas de saúde e educação.
As palavras acima se aplicam à cidade de Campo Limpo Paulista, pois é uma
cidade constituída, em sua maioria, por uma população carente, onde se torna
desafiador o trabalho educacional, pois exige do educador práticas voltadas para
atender aos anseios desse contingente populacional, mas respeitando a sua história,
situação que, com certeza, abrirá um leque de opções para a construção de um perfil
novo sintonizado com o momento contemporâneo.
A FACCAMP tem acompanhado o crescimento desta populosa cidade e levado
sua contribuição através do respaldo cultural necessário à transformação social da
região.
Seus professores, em ação com a comunidade local, têm orientado estudos, na
busca de material em órgãos públicos e consultando a literatura disponível para melhor
10
identificar sua área de abrangência. A FACCAMP acredita que esta postura permite
levantar diretrizes para organização de novas estruturas educacionais que deverão
conduzir a um novo cenário e a um novo contexto sócio-demográfico.
Atualmente Campo Limpo Paulista é uma cidade de economia diversificada
sendo, portanto, indiscutível sua importância como uma grande fornecedora de mão de
obra às organizações da região assim como para indústrias paulistanas, contribuindo
dessa forma para o crescimento do parque industrial paulistano. Seu parque industrial
é diversificado com setores como Metalúrgicos, Alimentícios, Indústrias Químicas; de
Tecnologias, entre outras. Quanto ao porte das indústrias, Campo Limpo Paulista conta
com organizações de pequeno, de médio e de grande porte, Nacionais e Multinacionais
entre algumas de cunho familiar. Em todos os setores é indiscutível a necessidade
dessas organizações em obter mão de obra qualificada, pois, desta forma, não
necessitará buscá-la em outras regiões, o que encarece seu processo de seleção, além
de não aproveitar profissionais provindos da cidade.
A FACCAMP, em conta de outros cursos que mantém, sente-se
responsabilizada por criar novas possibilidades para formação profissional diante dos
desafios que o progresso social evidencia. O Curso Superior de Tecnologia em
Logística vem atender a uma parcela da população desejosa em ter uma formação
superior que o conduza para a habilitação na área de Logística.
Seu espaço territorial apresenta áreas com alterações de construções
residenciais, de grupos de relativo poder aquisitivo, bem como conjuntos habitacionais
com a mescla própria de diferentes camadas sociais e econômicas. Apresenta, ainda,
núcleos de agrupamentos resultantes da ajuda mútua ocasionada por invasões
territoriais que se instalaram pela região urbana e rural. Com crescimento incontrolável,
derivado de migrações internas, a população que ficou deste contingente passa a
residir da forma mais precária e em locais tanto mais precários.
Este cenário ensina a população a organizar movimentos populares
reivindicando moradia, asfalto, luz, transporte, escolas e outras condições básicas de
infra-estrutura. É importante ressaltar que há residências luxuosas, comércio em
expansão e indústrias em desenvolvimento, o que caracteriza a ambigüidade sócio-
econômica já existente para que haja real desenvolvimento cultural, social, político e
econômico e que as áreas da educação e da saúde merecem melhor atendimento.
A FACCAMP é a única entidade de ensino superior da cidade a serviço da
população. A demanda é grande, principalmente provocada pelo contínuo aumento da
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densidade demográfica. Isto também identifica que o contexto histórico de Campo
Limpo Paulista está intimamente ligado ao crescimento populacional, sendo este um
dos principais responsáveis pelas contradições sócio-econômicas e culturais da cidade.
Desse modo, o dualismo existente manifesta-se por um lado na carência de
seus habitantes e, por outro lado, em crescimento/desenvolvimento urbano, projetando-
se com um núcleo progressista da região.
Outro enfoque a ser levado em consideração para se obter um quadro mais
detalhado da região são as defasagens culturais da população, pois parte dela é
composta por analfabetos e alfabetizados funcionais ou que possuem, quando muito,
apenas os conhecimentos rudimentares da língua e, por outro lado, a grande procura
por Instituições de Ensino, por interessados nos diversos graus da formação intelectual,
comprovando a identificação da necessidade cultural.
Embora possa ser observada uma diluição da cultura e hábitos da população, é
possível, ainda, em certos núcleos, encontrá-los concentrados, levando um estilo de
vida simples próprio das cidades do interior.
Pela avaliação efetuada, pode-se concluir que a cidade de Campo Limpo
Paulista, por suas características peculiares e seu grande contingente humano,
necessita de investimentos na área da Educação, não apenas aumentando o número
de escolas, professores e especialistas, mas preparando-se para oferecer aos alunos
um ensino de qualidade que respeite o cenário do momento e que tenha sólido ângulo
de observação para o futuro.
Como precursor das mudanças sociais, a escola assume também neste século
seu tradicional papel de direcionadora dos procedimentos que deverão conduzir os
indivíduos à plenitude do entendimento da sua forma de viver e da sua sintonia com o
universo. É respeitando este contexto que a FACCAMP3 empenha-se há anos na
formação e na educação dos habitantes da cidade e de moradores da região,
procurando oferecer o ensino necessário, dinâmico, contemporâneo para ter a certeza
de ser uma participante plena do progresso do cidadão brasileiro.
3 De acordo com a Missão, Princípios e Políticas de Ensino da FACCAMP, impressos no PDI, PP. 28 a 35.
12
1.1.2 Inserção regional
A Faculdade Campo Limpo Paulista é uma Instituição isolada com sede em Campo Limpo Paulista, jovem cidade paulista emancipada em 1965. Ocupando uma área de 84 Km2, a uma altitude média de 740 m, a cidade possui divisa com os municípios de Jundiaí, Várzea Paulista, Jarinu, Atibaia, Francisco Morato, e Franco da Rocha, e está a menos de 60 Km das cidades de São Paulo e também de Campinas. Hoje, a cidade é servida por duas importantes rodovias paulistas, a Anhanguera e a Dom Pedro, e por uma ferrovia administrada pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), com interligação ao metrô paulistano.
Segundo dados do IBGE (2007) Campo Limpo Paulista conta com uma população estimada em 77 mil habitantes (julho de 2006), taxa geométrica de crescimento anual entre 2000 e 2005 de 2,58% ao ano, contra 1,56% registrado por todo o estado, 18 estabelecimentos de saúde (2005), 21 escolas de educação pré-escolar, 30 escolas de educação fundamental, 8 escolas de educação média e 1 Instituição de Educação Superior (2005). A quantidade de alunos matriculados em 2005 na educação pré-escolar, fundamental e média é de, respectivamente, 1546, 6563 e 3568 alunos. O rendimento médio entre o total de empregos é de R$ 1.478,45 sendo que é de R$ 1.202,95 a mesma média se considerarmos todos os municípios do estado de São Paulo (SEADE, 2007). O PIB da cidade advém predominantemente do setor de serviços e das atividades industriais. Campo Limpo Paulista se encontra no grupo 2 do Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), isto é, está entre os municípios que, embora com níveis de riqueza elevados, não exibem bons indicadores sociais (SEADE, 2007).
A região em que se encontra a Faculdade Campo Limpo Paulista possui um elevado potencial de crescimento populacional e econômico. Os índices apresentados de crescimento populacional (IBGE, 2007) e econômico (SEADE, 2007) da região, expressos nas tabelas I, II e III, sugerem que na região, se faz necessário fornecer à comunidade um nível cada vez maior de recursos educacionais, haja visto o número de empresas, bancos, estabelecimentos comerciais instalados, além das necessidades da crescente população por melhor qualidade de vida e também o grande potencial para instalação de industrias e empresas de diversos setores.
Os benefícios dos cursos existentes e a serem propostos incidem e incidirão em diversas áreas de interesse da comunidade local. Afora a vocação básica de formação profissional, não podem ser desprezadas outras repercussões para a comunidade local e vizinha, dos cursos atuais e futuros oferecidos pela Faculdade Campo Limpo Paulista. Como já referido, haverá reflexos, com certeza positivos, em toda a vida local, incluindo o meio social, econômico e cultural.
Segundo INEP (2007), a região de Campo Limpo Paulista conta, em 2007, com 10 Instituições de Educação Superior, 9 delas em Jundiaí e 1 em Campo Limpo Paulista.
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Tabela I – Crescimento populacional das cidades da região de Campo Limpo Paulista
Cidade 1990 1995 2000 2006
Cajamar 32.250 40.514 50.244 63.344
Campo Limpo Paulista 42.085 50.690 63.707 77.277
Francisco Morato 74.699 100.952 133.248 170.585
Franco da Rocha 81.070 95.408 107.997 124.816
Jarinú 10.277 12.040 17.677 21.596
Jundiaí 285.706 292.557 322.798 348.621
Várzea Paulista 63.891 76.083 92.669 110.449
Total da região 591.968 670.239 790.340 918.694
Tabela II – Crescimento do valor adicionado das cidades da região de Campo Limpo Paulista em milhões de reais
Cidade 2000
(milhões de reais)
2002
(milhões de reais)
2004
(milhões de reais)
Cajamar 738,88 1.260,07 1.665,86
Campo Limpo Paulista 385,14 563,14 714,82
Francisco Morato 300,51 350,52 404,89
Franco da Rocha 457,98 957,37 937,26
Jarinú 86,51 111,38 169,45
Jundiaí 4.778,02 5.296,57 5.948,54
Várzea Paulista 497,14 602,80 779,44
Total da região 9.244,18 11.143,85 12.624,26
14
Tabela III – Crescimento do PIB per capta, em reais, das cidades da região de Campo Limpo Paulista
Cidade 2000
(R$)
2002
(R$)
2004
(R$)
Cajamar 17.043,00 26.377,00 31.546,96
Campo Limpo Paulista 5.934,00 8.471,00 10.021,86
Francisco Morato 2.198,00 2.363,00 2.538,38
Franco da Rocha 4.495,00 8.531,00 7.893,19
Jarinú 5.087,00 6.102,00 8.723,02
Jundiaí 16.247,00 18.008,00 20.131,21
Várzea Paulista 5.783,00 6.461,00 8.128,50
Média da região 8.112,43 10.901,86 12.711,87
1.2. Perfil profissional
O Tecnólogo em Logística é o profissional especializado em armazenagem,
distribuição e transporte. Atuando na área logística de uma empresa, planeja e
coordena a movimentação física e de informações sobre as operações multimodais de
transporte, para proporcionar fluxo otimizado e de qualidade para peças, matérias-
primas e produtos. Ele gerencia redes de distribuição e unidades logísticas,
estabelecendo processos de compras, identificando fornecedores, negociando e
estabelecendo padrões de recebimento, armazenamento, movimentação e embalagem
de materiais, podendo ainda ocupar-se do inventário de estoques, sistemas de
abastecimento, programação e monitoramento do fluxo de pedidos, além de estar
preparado para a criação e gestão do próprio negócio, bem como apto a gerenciar os
procedimentos logísticos focados em relações comerciais internacionais levando em
consideração as variáveis de meio-ambiente e de responsabilidade social. O perfil
profissional para o Tecnólogo em logística habilita o egresso a desenvolver atividades
de planejamento, controle e supervisão no exercício de funções relacionadas à gestão
em logística e transportes. Exerce suas atividades em locais dotados do instrumental
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necessário ao desempenho de suas funções específicas, nos quais as condições de
ventilação, iluminação, temperatura e nível de ruído devem ser os mais adequados
para o ambiente de trabalho ao qual se destina. O Tecnólogo em logística deverá
desenvolver, ao longo de sua vida profissional, uma formação humanística consistente
e visão global, que o habilitarão a compreender o meio social, o político, o econômico e
o cultural onde estará inserido, estando capacitado a tomar decisões em um mundo
globalizado, diversificado, interdependente e que passa por mutações contínuas e
extremamente rápidas.
Nesse contexto, é imprescindível que o profissional tenha conhecimento das
forças de natureza econômica, social e cultural que afetam o ambiente e, em especial,
a organização onde ele presta serviços, devendo entender, também, o fluxo interno
operacional das organizações e ser capaz de aplicar seus conhecimentos em situações
específicas e diferentes, bem como ser capaz de absorver as rápidas mudanças no
mundo dos negócios e na tecnologia, para fins de aplicação na sua organização. O
profissional a ser formado necessitará de um profundo conhecimento em tecnologias
de gestão em logística e transportes, além de ser capaz de usar os dados financeiros e
econômicos para exercer julgamento, avaliar riscos e tomar decisões de negócios.
Deverá, portanto, ser capaz de estabelecer uma compreensão sistêmica e estratégica,
com uma visão do todo, de modo integrado e relacionado com o meio ambiente
externo. O profissional tem, no mercado de trabalho, as possibilidades de ocupar as
seguintes posições: - Coordenador de Estocagem; Chefe de Estocagem; Analista de
Logística; Coordenador de Logística; Analista de Expedição; Analista de Transportes;
Analista de Distribuição; Analista de Materiais. Chefe de Expedição; Coordenador de
Expedição, Assistente de Almoxarifado ou Chefe de Almoxarifado. Também poderá
prestar serviços nas áreas de Logística Internacional.
1.3. Objetivos do curso
Buscando o atendimento da demanda por profissionais capazes de desenvolver
e resolver os processos relacionados à Logística, a FACCAMP disponibiliza à
comunidade regional os recursos necessários para a compreensão do fenômeno
logístico e a sua eficaz aplicação nos ambientes organizacionais. Tem como objetivos:
• Oferecer formação profissional tecnológica de qualidade;
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• Colaborar no desenvolvimento das organizações instaladas na micro-região
onde está inserida;
• Criar mecanismos de inclusão social;
• Aproximar a comunidade das atividades empresariais por meio de sua
qualificação;
• Desenvolver, em parceria com as organizações instaladas na micro-região,
estudos relativos à logística de forma a contribuir com o desenvolvimento da
ciência.
• Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão
do processo tecnológico, em suas causas e efeitos;
• Incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica, e suas respectivas
aplicações no mundo do trabalho;
• Desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, para
a gestão de processos e a produção de bens e serviços;
• Propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e
ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas
tecnologias;
• Promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as
mudanças nas condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de
estudos em cursos de pós-graduação;
• Adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização
permanente dos cursos e seus currículos;
• Garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e da respectiva
organização curricular; e
• Incrementar a prática do empreendedorismo como ferramenta de
desenvolvimento pessoal, econômico e social.
1.4. Objetivos de aprendizagem
Almeja-se que, ao final da formação no Curso Superior de Tecnologia em
Logística, o egresso/profissional possa ter adquirido conhecimentos adequados a sua
atuação profissional, bem como tenha desenvolvido habilidades que lhe garantam uma
17
atuação mais eficiente, além de adquirido/desenvolvido posturas adequadas para
exercício consciente e cidadão de um profissional na sua área.
1.4.1. Cognitivos
• Obter conhecimentos da metodologia de pesquisa, assim como das
diversas tendências da organização logística;
• Adquirir noções de várias áreas afins, tais como: Economia, Ciências do
Ambiente, Hidrologia, Geologia etc;
• Saber planejar, controlar e supervisionar a área em que atua;
• Compreender o meio social, político, econômico e cultural em que se
insere;
• Ter conhecimento das forças de natureza econômica, social e cultural que
afetam o ambiente e, em especial, a organização em que atua;
• entender o fluxo interno operacional das organizações;
• conhecer tecnologias de gestão em logística e transportes;
• conhecer dados financeiros e econômicos para exercer julgamento;
• avaliar riscos e tomar decisões de negócios;
• ser capaz de estabelecer uma compreensão sistêmica e estratégica, com
uma visão do todo, de modo integrado e relacionado com o meio
ambiente externo;
• ser capaz de aplicar seus conhecimentos em situações específicas e
diferentes;
• absorver as rápidas mudanças no mundo dos negócios e na tecnologia,
para fins de aplicação na sua organização;
• ter domínio de noções de cubagem e estocagem.
1.4.2. Habilidades
18
• desenvolver atividades de planejamento, controle e supervisão no
exercício de funções relacionadas à gestão em logística e transportes;
• Exercer suas atividades em locais dotados do instrumental necessário ao
desempenho de suas funções específicas;
• Avaliar as situações de trabalho e planejar estratégias adequadas;
• Tomar decisões perante um mundo globalizado e ágil;
• Ser capaz de gerenciar e trabalhar em equipe;
• Ter visão humanística.
1.4.3. Atitudes
• Empenhar-se em sua tarefa de modo a desenvolvê-la de modo adequado;
• Ser cordial e atencioso no atendimento das pessoas;
• Portar-se com profissionalismo;
• Ser comunicativo;
• Ser ativo e empreendedor;
• Ser honesto e pontual;
• Ter raciocínio lógico;
• Ser perspicaz e persistente;
• Estar consciente da necessidade de ajustamento à hierarquia da
empresa;
• Ter espírito crítico e investigativo;
• Ser objetivo e organizado;
• Gostar do convívio social;
• Expressar-se com clareza e correção, falando ou redigindo;
• Buscar o constante auto-conhecimento;
• Ter auto-estima;
19
• Ter capacidade de negociação;
• Saber trabalhar sob pressão;
• Estar aberto e disponível para constante atualização e reciclagem pessoal
e profissional;
• Ser assertivo e ter espírito de liderança; e
• Ser ético evitando qualquer atitude preconceituosa, respeitando
diferenças individuais, culturais, religiosas, morais e econômicas.
Neste contexto, o discente sempre estará realizando atividades teóricas e
práticas relacionadas a sua formação, como se fossem projetos monográficos. A
estrutura curricular proporcionará aos alunos a exigência de trabalhos interdisciplinares
e multidisciplinares os quais reforçarão os níveis de observação e de postura técnica,
funcionando como um laboratório, que favorecerá vivências até o aluno alcançar o
fechamento do Curso. No decorrer dos períodos (semestres) o aluno apresentará
projetos que exigira uma dissertação sobre temas abordados, focando assim, as
habilidades e competências adquiridas. A Faccamp também institucionalizou a Semana
dos Cursos Tecnológicos (semestralmente), onde o discente participa de um Projeto
Desafio, sempre com atividades interdisciplinares e multidisciplinares. Este trabalho –
Projeto Desafio – realizado em grupo tem uma parte que é escrita e outra oral,
apresentada no anfiteatro da Faccamp. Este programa prevê uma banca composta de
professores e convidados para sua avaliação e premiação. Entende-se assim, que o
discente dos cursos tecnológicos (neste caso específico Logística) realizam um curso
com atividades práticas e teóricas preparando-os ainda melhor para o mercado de
trabalho. Essas atividades realizadas durante o curso, pretende substituir o TCC e
também o estágio, atendendo assim a RESOLUÇÃO CNE/CP 3, DE 18 DE
DEZEMBRO DE 2002, artigo 8 parágrafo IV, quando disserta que os cursos
tecnológicos não tem a obrigatoriedade da realização de TCC e estágio, podendo
assim, utilizar-se de outras atividades dentro do curso. Outro ponto importante que
justifica a troca por projetos interdisciplinares e multidisciplinares é o fato deste curso
ter apenas dois anos ou quatro períodos (semestres). Outra característica importante é
que os alunos da Faccamp dos cursos Tecnológicos em sua maior parte, mais de 90%,
já estão no mercado de trabalho, e a maioria, trabalha na área de formação, facilitando
20
assim, os procedimentos acima adotados pela instituição, sem prejuízo a formação e
aos objetivos do curso de Gestão Tecnológica de Logística.
1.5. Matriz curricular
TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA Portaria de autorização do MEC nº 414, de 04 de setembro de 2008.
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
SERVIÇO LOGÍSTICO 80
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 80
INTRODUÇÃO À ECONOMIA 40
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO 80
FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA 80
1
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA 40
TOTAL DO PERÍODO 400 H/A
ROTEIRIZAÇÃO E RASTREAMENTO 40
GESTÃO DE ESTOQUES 80
SISTEMAS DE TRANSPORTE 80
PROCESSOS ORGANIZACIONAIS 80
MERCADOLOGIA 80
2
MATEMÁTICA APLICADA 40
TOTAL DO PERÍODO 400 H/A
ESTATÍSTICA APLICADA 40
TECNOLOGIAS PARA PLANEJAMENTO E OPERAÇÕES LOGÍSTICAS 80
CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO E ESTRATÉGIA DE LOCALIZAÇÃO 40
MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM 80
CONTABILIDADE GERENCIAL 80
3
ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL 80
TOTAL DO PERÍODO 400 H/A
LOGÍSTICA NO COMÉRCIO ELETRÔNICO 40
LOGÍSTICA INTEGRADA: PRODUÇÃO E COMÉRCIO 40
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 40
PRODUÇÃO E CADEIA DE SUPRIMENTOS 80
LOGÍSTICA INTERNACIONAL 80
LOGÍSTICA EM CADEIAS PRODUTIVAS COMPLEXAS 40
4
EMPREENDEDORISMO E ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS 80
TOTAL DO PERÍODO 400 H/A
Optativa Libras Língua Brasileira de Sinais Lei n 10436, de 24 de abril de 2002/Decreto 5.626, de 22 de novembro de 2005
40
TOTAL DO CURSO 1.600 H/A
21
Resumo da Grade Curricular do Curso Superior de Tecnólogo em Logística
Habilitações: ANALISTA DE ARMAZENAGEM DE MATERIAIS ANALISTA DE DISTRIBUIÇÃO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA
CH(a) CH(r)
Conteúdos Curriculares de Natureza Científico-Cultural 1600 -
Total de horas/relógio 1600
1.5.1. Justificativa da matriz curricular
A atuação acadêmica da FACCAMP demonstra a preocupação constante em
promover ações de responsabilidade social, capacitando seus discentes para o
exercício da cidadania, que deve fazer parte de sua formação profissional.
Ressalta-se o compromisso da Instituição com a excelência acadêmica por meio
da oferta de cursos e programas de qualidade, conduzidos por professores
qualificados, titulados e atualizados, contando com infra-estrutura moderna.
O Curso Superior de Tecnologia em Logística foi desenhado com o objetivo de
visar à formação de gestores de logística , propondo um maior equilíbrio da teoria com
a prática.
Assim, o Curso Superior de Tecnologia em Logística estruturou-se em módulos,
mais convenientemente visando a formar pessoas que dispusessem tanto dos
conhecimentos operacionais quanto dos gerenciais; teremos, assim, profissionais
responsáveis pelo planejamento de ações e serviços, capazes de exercerem a função
de Tecnólogo em Logística, especializado em armazenagem, distribuição e transporte.
A Matriz Curricular proposta visa a formar um profissional capaz de atuar no
mercado, ocupando as posições de Coordenador de Estocagem; Chefe de Estocagem;
Analista de Logística; Coordenador de Logística; Analista de Expedição; Analista de
Transportes; Analista de Distribuição; Analista de Materiais. Chefe de Expedição;
Coordenador de Expedição; Assistente de Almoxarifado ou Chefe de Almoxarifado; e,
também poderá prestar serviços nas áreas de Logística Internacional.
Cada módulo desenvolve competências importantes para a formação do
profissional em Logística, demonstradas abaixo.
1.5.2. Ementas, bibliografia básica e complementar
22
1o. módulo
Serviço Logístico (Carga horária: 80 h)
Ementa
Desenvolvimento do conceito de serviço logístico, bem como a definição de valor para o cliente e atributos extrínsecos no processo de gestão de logística. Classificar níveis de serviços logísticos e definir custo na cadeia de valor. Gestão de estoque, transporte e disponibilidades no serviço logístico, utilizando como base de ensinamento a tecnologia de informação – TI.
Bibliografia básica
FLEURY, P. Wanke, P. Figueiredo K (org.) Logística Empresarial – a perspective brasileira. Coleção Coppead de Administração, SP: Atlas, 2000.
RONALD H. Ballou. Logística Empresarial – Transporte, Administração de Materiais e Distribuição Física. SP: Atlas, 2009.
FIGUEREDO, Kleber F. Logística e gerenciamento de cadeia de suprimentos: planejamento do fluxo de produtos e dos recursos. SP: Atlas, 2006.
Bibliografia complementar
PAULO Roberto Leite. Logística Reversa – Meio Ambiente e Competitividade. SP: Pearson Prentice Hall, 2003.
CORONADO, Osmar. Logística Integrada. SP: Atlas, 2007
Comunicação Empresarial (Carga horária: 80 h)
Ementa
Desenvolver ferramentas de comunicação e análise das especificidades dos textos orais e dos textos escritos. Sistematização de Pensamento. Linguagem escrita e falada. Regras ortográficas e gramaticais. Micro e macro estrutura do discurso: frase, interfase e texto. Criatividade e originalidade na produção de texto: chavões, clichês e frases feitas. Produção de textos: poder de síntese e coordenação de idéias. Redação de textos técnicos e elaboração de relatórios.
Bibliografia Básica
BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. RJ: Lucerna, 2001.
23
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. RJ: FGV, 2000.
FOLHA de S. Paulo. Novo manual de redação. SP: Moderna, 2000.
Bibliografia Complementar
FERREIRA, Mauro. Aprender e praticar gramática. SP: FTD, 1992.
SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. SP: Ática, 1997.
ANDRADE, Maria Margarida de. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. SP: Atlas, 1999.
Introdução á Economia (Carga horária: 40 h)
Ementa
Desenvolver os conceitos básicos da economia. Aplicabilidade da teoria econômica à realidade das empresas. Microeconomia e macroeconomia: principais componentes da análise. Definir a importância da análise economia para as organizações, bem como seus impactos na geração de emprego, renda, lucro e impostos. Abordar a nova economia mundial e as crises sistêmicas do sistema capitalista de produção.
Bibliografia Básica
DORNUBUSCH, R. Introdução à macroeconomia. SP: Makron Books, 1990.
ROSSETTI, José P. Introdução à economia. SP: Atlas, 2000.
ARAUJO, Carlos R. História do pensamento econômico. SP: Atlas, 1999.
Bibliografia Complementar
HUNT, E. K. História do pensamento econômico. RJ: Campus, 1982.
KON, Anita. Economia industrial. SP: Nobel, 1996.
Fundamentos da Administração (Carga horária: 80 h)
Ementa
As novas formas de organizações e o novo administrador. A evolução das teorias administrativas e o novo ambiente das organizações mundiais e regionais. A
24
administração estratégica e a cultura organizacional. A aplicação da teoria da firma e a responsabilidade social e ambiental como fatores estratégicos para as empresas.
Bibliografia Básica
AMARU, Maximiano, Antonio Cesar. Teoria Geral da Administração. SP: Atlas, 2000.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. RJ: Campus, 2005.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução á Teoria Geral da Administração. Ed.Campus, RJ,
2007.
Bibliografia Complementar
DIAS, Reinaldo. Introdução á administração: Competitividade á sustentabilidade.
Campinas, SP: Alinea, 2003.
BULGACOV, Sergio. Manual de Gestão Empresarial. SP, Atlas, 2005.
Fundamentos da Logística (carga horária 80h)
Ementa
Definir a importância da logística como gestão empresarial, conceito e evolução. A missão das empresas de logísticas bem como o comércio e serviços. Classificar os tipos de operações, custos e o setor financeiro, ressaltando a qualidade para os clientes.
Bibliografia Básica
FLEURY, P. Wanke, P. Figueiredo K (org.) Logística Empresarial – a perspective brasileira. Coleção Coppead de Administração, SP: Atlas, 2000.
RONALD H. Ballou. Logística Empresarial – Transporte, Administração de Materiais e Distribuição Física. SP: Atlas, 2009.
FIGUEIREDO, Kleber, F. Logística Empresarial: a perspectiva brasileira. SP: Atlas, 2009.
Bibliografia complementar
PAULO Roberto Leite. Logística Reversa – Meio Ambiente e Competitividade. SP: Pearson Prentice Hall, 2003.
ALVARENGA, Antonio Carlos. Logísrica Aplicada: suprimento e distribuição física. SP.
25
Edgar Blucher, 2000.
Distribuição Física (carga horária 40h)
Ementa
Desenvolver avaliação do serviço de distribuição física (bens de consumo e comércio varejista). Interagir com os novos sistemas de gestão de distribuição; Sistemas Escalonados e Sistemas diretos. Identificar os intermediários da distribuição física. Atacadistas e Varejistas. Roteirização e planejamento de entregas. Conhecer os principais Centros de Distribuição – planejamento de localização e avaliação de viabilidade. Criando valor através de parceiros logísticos.
Bibliografia Básica
FLEURY, P. Wanke, P. Figueiredo K (org.) Logística Empresarial – a perspective brasileira. Coleção Coppead de Administração, SP: Atlas, 2000.
RONALD H. Ballou. Logística Empresarial – Transporte, Administração de Materiais e Distribuição Física. SP: Atlas, 2009.
COOPER, James. Logística e Planejamento da Distribuição: estratégia para uma gestão eficaz, Lisboa, Cetop, 2000
Bibliografia complementar
PAULO Roberto Leite. Logística Reversa – Meio Ambiente e Competitividade. SP: Pearson Prentice Hall, 2003.
CORONADO, Osmar. Logística Integrada: modelo e gestão. SP, Atlas, 2007.
2o. módulo
Matemática Aplicada (Carga horária: 40 h)
Ementa
Conceitos elementares: Regras de sinais. Potência. Raízes e frações. Equações e inequações de 1o e 2o graus. Noções de cálculo de probabilidade. Regra de Três: simples e composta. Porcentagem. Relações e Funções. Progressões.
Bibliografia Básica
GENTIL, Nelson et al. Matemática para o 2º grau. SP: Ática, 1997.
26
MORGADO, Augusto César et al. A matemática no ensino médio. RJ: SBM, 2005.
FLEMMING, D. M. Cálculo A. SP: Makron Books, 1992.
Bibliografia Complementar
DANTE, L. R. Matemática: contexto e aplicação. SP: Ática, 2000.
RAMALHO, Alexandre. Matemática básica introdutória. SP: Komedi, 1998.
IEZZI, Gelson. Matemática de 2º grau. SP: Atual, 1990.
BONORA JR., Dorival. Matemática: complementos e aplicações nas áreas de ciências contábeis, administração e economia. SP: Ícone, 2000.
Gestão de Estoques (Carga horária 80h)
Ementa
Pesquisa e Planejamento de Compras. Lote Econômico de Compras. Modalidades de Compras. Seleção de Fornecedores. Classificação de estoques. Gestão da cadeia de suprimentos com ênfase em estoques. Gestão de estoques em sistemas de produção empurrada (MRP, MRP II e ERP). Gestão de Estoques em sistemas de produção puxada (Just in Time e Kanban). Gestão de estoques em sistemas híbridos (Puxado e Empurrado). Dimensionamento de movimentação e armazenagem, unitização e embalagem.
Bibliografia Básica
CORONADO, Osmar. Logística integrada. SP: Atlas, 2007.
BALLOU, R. H. Logística empresarial. SP: Atlas, 1993.
POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. SP: Atlas, 2007. Bibliografia Complementar
BAILY, Peter et al. Compras: princípios e administração. SP: Atlas, 2000.
CORREA, Henrique L. Just in time, MRP II e OPT: um enfoque estratégico. SP: Atlas.
ALVARENGA, Antonio Carlos. Logística aplicada: suprimento e distribuição. SP: Edgard Blücher, 2000.
Processos Organizacionais (Carga horária 80h)
27
Ementa
Conceitos básicos de organizações e estratégia na nova estrutura das empresas. Aprimoramento e conhecimentos dos novos indicadores de desempenho. Por que o planejamento é importante para a empresa. Diagnóstico estratégico: a missão, a visão, os valores e a ética; posicionamento estratégico da organização. Definindo estratégias: planos de ação. Sistema de Informação Gerencial. Orçamento estratégico. Gerenciamento da responsabilidade e sustentabilidade social. Implantação, acompanhamento e revisão do Planejamento Estratégico de RH. Gestão Participativa.
Bibliografia Básica
BARROS, Betania Tanure. Gestão à brasileira: uma comparação com América Latina, EUA, Europa e Ásia. SP: Atlas, 2003.
BULGACOV, Sergio. Manual de gestão empresarial. SP: Atlas, 1999.
FLEURY, Maria Teresa. Estratégias empresariais e formação de competências. SP: Atlas, 2004.
Bibliografia Complementar
COSTA, Eliezer. Gestão estratégica. SP: Saraiva, 2004.
PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústria e da concorrência. RJ: Campus, 2003.
CARVALHO, Antonio C. Administração de recursos humanos. SP: Pioneira, 2002.
STEWART, Thomas A. Capital intelectual: a nova vantagem competitiva da empresa. RJ: Campus, 2002.
ANSOFF, H. Igor. Implantando a administração estratégica. SP: Atlas, 1993.
Mercadologia (Carga horária 80h)
Ementa
Conceito de marketing. Filosofias de marketing. Mercado e estruturas de mercado. O que é marketing institucional e do consumidor. Análise de oportunidades, segmentação de mercado e serviços ao cliente. Marketing de relacionamento. Endomarketing. Estratégias de marketing. Conceito de Logística em marketing. Implantação de projetos de marketing: métodos e técnicas.
Bibliografia Básica
KOTLER, Philip. Administração de marketing: conceitos, planejamento e aplicações à realidade brasileira. SP: Atlas, 2006.
28
COBRA, Marcos. Administração de marketing. SP: Atlas, 1992.
CHURCHILL, Gilbert A. Marketing: criando valor para os clientes. SP: Saraiva, 2005.
Bibliografia Complementar
BEKIN, Saul F. Endomarketing: como praticá-lo com sucesso. SP: Pearson Prentice Hall, 2004.
BULGACOV, Sérgio. Manual de gestão empresarial. SP: Atlas, 1999.
RAY, Michael. O novo paradigma nos negócios: estratégias emergentes para liderança e mudança organizacional. SP: Cultrix, 1999.
TORQUATO, Gaudêncio. Tratado de comunicação: organização e política. SP: Pioneira Thomson, 2002.
Sistemas de Transporte (Carga horária 80h)
Ementa O papel do transporte na estratégia logística; Operadores logísticos; Introdução ao estudo do transporte; Modais de transporte; Modal Aquaviário; Modal Aéreo; Modal rodoviário; Modal ferroviário; Modal dutoviário; Intermodalidade no Brasil; Transporte terceirizado. Operadores logísticos.
Bibliografia Básica
KEEDI, Samir & MENDONÇA, Paulo C.C. Transportes e seguros no comércio exterior. São Paulo: Aduaneiras, 2000. CORONADO, Osmar. Logística Integrada: modelo e gestão, SP Atlas, 2007. WANKE, Peter F. Logística e Transporte de Cargas no Brasil: produtividade e Eficência no século XXI, SP, Atlas, 2010.
Bibliografia Complementar
ANGELO, C. F. Varejo competitivo. SP: Atlas, 1999.
CORRÊA, Henrique L. Planejamento, programação e controle da produção. SP: Atlas, 1997.
Roteirização e Rastreamento (Carga horária 40h)
29
Ementa
Introdução à movimentação de materiais. Sistemas sem roteirização versus com roteirização. Sistema de gestão dos custos e benefícios do rastreamento. A movimentação de Materiais e a Armazenagem de Materiais e a Armazenagem na Logística Integrada. Princípios básicos de movimentação de materiais. Interrelações da movimentação de materiais. Embalagens, acondicionamento e unitização. Equipamentos de movimentação de materiais. Técnicas de análise dos problemas de movimentação de materiais. Dimensionamento de espaços. Custo de movimentação e armazenagem de materiais. Avaliação de alternativas.
Bibliografia Básica
NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. SP: Atlas, 1993.
POZO, Hamilton. Administração de recursos materiais. SP: Atlas, 2002. Bibliografia Complementar
MOURA, R. A. Manual de logística: equipamentos de movimentação, v. 4. SP: IMAM, 1998.
CHURCHILL, Gilbert A. Marketing: criando valor para os clientes. SP: Saraiva, 2005.
3o. módulo
Estatística Aplicada (Carga horária 40h)
Ementa
Fundamentos da Estatística. População e Amostra. Distribuições de freqüências. Representações Gráficas. Medidas de posição. Medidas de Variabilidade. Probabilidade. Procedimentos estatísticos a problemas de pesquisa.
Bibliografia Básica
CRESPO, Antonio A. Estatística fácil. SP: Saraiva, 1999.
BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. SP: Saraiva, 2003.
DOWNING, Douglas. Estatística aplicada. SP: Saraiva, 1998. Bibliografia Complementar
TRIOLA, Mário F. Introdução à estatística. RJ: LTC, 2001.
30
BOLFARINE, Heleno. Elementos de amostragem. SP: Edgard Blücher, 2005.
COSTA, Sergio Francisco. Introdução ilustrada à estatística. SP: Harbra, 2005.
MORETTIN, Luiz G. Estatística básica: probabilidade. SP: Makron Books, 1994.
Tecnologias para Planejamento e Operações Logísticas (Carga horária 80h)
Ementa
Capacitação em tecnologias de armazenagem e movimentação. Tecnologias de informação, Hardware e software utilizados para Planejamento e operações logísticas, desde a definição de estoques, até a entrega ao seu destino. Tipos de softwares existentes custos e benefícios.
Bibliografia Básica
BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais, distribuição física. SP: Atlas, 1993.
CHOPRA, S. Gerenciamento de cadeia de suprimentos: estratégia, planejamento e
CHURCHILL, Gilbert A. Marketing: criando valor para os clientes. SP: Saraiva, 2005. Bibliografia Complementar
CHING, H. Y. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada. SP: Atlas, 2001.
GOMES, C. F. Gestão da cadeia de suprimentos integrada à tecnologia da informação. SP: Pioneira Thomson, 2004.
NOVAES, Antonio Galvão. Logística aplicadas: suprimento e distribuição física. SP: Edgard Blücher, 2000.
Centros de Distribuição e Estratégia de Localização (Carga horária 40h)
Ementa
Vantagens de se utilizar um Centro de Distribuição, ao invés de vários armazéns. Localização para se otimizar o acesso e saída de veículos. A localização para um planejamento tributário. Modais de transportes. Técnicas de localização de centros de distribuição avançados. Tipologia de centros de distribuição. A movimentação de Materiais e a Armazenagem de Materiais e a Armazenagem na Logística Integrada. Princípios básicos de movimentação de materiais.
Bibliografia Básica
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. SP: Atlas, 1993.
31
POZO, Hamilton. Administração de recursos materiais. SP: Atlas, 2002.
NOVAES, Antonio Galvão. Logística aplicadas: suprimento e distribuição física. SP: Edgard Blücher, 2000.
Bibliografia Complementar
MOURA, R. A. Manual de logística: equipamentos de movimentação, v. 4. SP: IMAM, 1998.
MOURA, R. A. Sistemas e técnicas de armazenagem de materiais, v. 1. SP: IMAM, 1998.
Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial (Carga horária 80h)
Ementa Introdução ao estudo da Ética, da Moral e dos Costumes, sua integração com o Direito, e campos de aplicação: Direito Constitucional, Direito Civil, Código de Ética, Código de defesa do Consumidor, Direito Autoral. Direito do Trabalho; Direito Comercial Competência tributária. Legislação tributária. Legislação aduaneira. Regimes aduaneiros especiais. Acordos de cooperação aduaneira. Bibliografia Básica
BALEEIRO, Aliomar. Direito tributário brasileiro. RJ: Forense.
MARTUSCELLI, Fernando J. N. Elementos de direito tributário. SP: Miz\uno, 2001.
CARLUCI, José Lence. Uma introdução ao direito aduaneiro. SP: Aduaneiras, 2000. Bibliografia Complementar
Constituição Federal de 1988.
CARVALHO, P. B. Curso de direito tributário. SP: Saraiva.
LOPES, Maurício Antonio. Código tributário nacional. SP: Revista dos Tribunais, 2001.
Movimentação e Armazenamento (Carga horária 80h)
Ementa
Gestão de estoques de materiais. Definição de estruturas e lay out. Lógica de armazenagem para garantir o FIFO(PEPS). Tipos de embalagens. Tecnologias existentes. Código de Barra. Movimentação de entrada e saída. Preparação da carga para distribuição. Segurança e controle físico. Tratamento de produtos vencidos ou quebrados. Caixas / embalagens para transporte internacional; Pallets e containers; Características de embalagens. Gerenciamento de custos logísticos; Custos na armazenagem. Armazenagem estratégica; Automação na armazenagem.
32
Bibliografia Básica
MARTINS, Petrônio G. Administração de materiais e recursos patrimoniais. SP: Saraiva, 2002.
BALLOU, R. H. Logística Empresarial.SP, Atlas, 2000.
CORONADO, Osmar. Logísrica Integrada. SP: Atlas, 2007. Bibliografia Complementar
ANGELO, C. F. Varejo competitivo. SP: Atlas, 1999.
ARNOLD, J. R. Administração de materiais. SP: Atlas, 1999.
CORRÊA, Henrique L. Planejamento, programação e controle da produção. SP: Atlas, 1997.
Contabilidade Gerencial (Carga horária 80h)
Ementa
Introdução ao conceito de contabilidade das empresas. Os demonstrativos contábeis. Estrutura do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício, conforme Lei nº 6404/76. Técnicas de análise dos demonstrativos contábeis.
Bibliografia Básica
IUDÍCIBUS, Sérgio. Curso de contabilidade para não contadores. São Paulo: Atlas, 2000. IUDÍCIBUS, Sérgio. Livro de exercícios de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000. COSTA, M. F. G. FARIA, A. C. Gestão de Custos Logísticos. SP: Atlas, 2007 Bibliografia Complementar
FEREIRA, Ricardo. Contabilidade Básica. SP. Saraiva, 2009.
COSTA, Eliezer. A Gestão Estratégica. SP: Saraiva, 2004.
4o. módulo
Logística no Comércio Eletrônico (Carga horária 40h)
Ementa Funcionamento do Comércio eletrônico. Tecnologia de informação utilizada pelo cliente, comerciante e fornecedor. Logística para atender este tipo de comércio. Custo das operações. Previsão de demanda e estoques de segurança. Sistemas de distribuição centralizados. Operadores logísticos. Bibliografia Básica
33
ALBERTIN, AlbertoLuiz. Comércio Eletrônico. São Paulo: Atlas.
FLEURY, P. F. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento do fluxo de produtos e dos recursos. SP: Atlas, 2003.
FUGUEIREDO, Kleber. Logística Empresarial: perspectiva brasileira. SP: Atlas, 2009.
Bibliografia Complementar
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. SP: Atlas, 1993.
ALVARENGA, Antonio Carlos. Logística Aplicada: suprimento e distribuição física. SP: Edgar Blucher, 2000.
Logística Integrada: Produção e Comércio (Carga horária 40h)
Ementa A importância da informação para dar um atendimento logístico sem falhas no processo de gestão da logística. Como atingir o just-in-time na produção. Fundamento e estratégias logísticas e de supply chain. A gestão de operações e o gerenciamento da cadeia de suprimentos como diferencial competitivo. Como agregar valor ao produto via serviço ao cliente e como agregar produtividade à empresa via redução de custos. A integração entre o Fornecedor e o cliente final. Custo e benefício da cadeia de atendimento logístico. O suply chain como garantia de qualidade no atendimento entre Comércio e produção.
Bibliografia Básica
BOWERSOX, Donald J.,CLOSS, David J. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 2001. CHRISTOPHER Martin. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. SP:
Pioneira, 2007.
BALLOU, R, H. Logística Empresarial. Transporte, administração de materiais e
distribuição física, SP: Atlas, 2000.
Bibliografia Complementar
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. SP: Atlas, 1993.
FUGUEIREDO, Kleber. Logística Empresarial: perspectiva brasileira. SP: Atlas, 2009.
Desenvolvimento Sustentável (Carga horária 40h)
34
Ementa
As implicações da aplicação da Logística Moderna. A questão ambiental. Segurança Operacional. Relacionamento com o público. Logística reversa Responsabilidade Social. Teorias sobre o desenvolvimento. Críticas às visões economicistas do desenvolvimento. O conceito de desenvolvimento econômico-social.
Bibliografia Básica
DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. SP: Atlas, 2006.
TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa. SP: Atlas, 2006.
POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. SP: Atlas, 2007. Bibliografia Complementar
WEBER, K. A empresa sustentável. RJ: Campus, 2007.
MAGERA, Márcio. Os empresários do Lixo: um paradoxo da modernidade. Editora Átomo Alinea, SP, 2 edição, 2007.
Empreendedorismo e Estratégia de Negócios (Carga horária 80h)
Ementa
Atitude empreendedora. Identificação de oportunidades de negócios. Gerenciamento de recursos. Planejamento, abertura e administração de negócios. Planejamento financeiro. Marketing. Legislação e Normas para estabelecimento de um empreendimento.
Bibliografia Básica
DORNELLAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. RJ: Campus, 2001.
DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. SP: Cultura, 1999.
HISRICH, Robert, D. Empreendedorismo. RS: Bookman, 2009. Bibliografia Complementar
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. SP: Saraiva, 2004.
DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor. SP: Pioneira Thomson, 1998.
DOLABELA, Fernando. Boa idéia! E agora? . SP: Cultura, 2000.
35
Logística Internacional (Carga horária 80h)
Ementa
Estratégias de logística e operações globais; Planejamento de operações e logística globais; Gestão eficaz das operações e logística globais.Termos de Comércio Internacional; Regimes Aduaneiros; e Negociação Internacional.
Bibliografia Básica
DORNIER, P. Logística e operações globais. SP: Atlas, 2000.
LUDOVICO, N. Logística internacional: um enfoque no comércio exterior. SP: Saraiva. FLEURY, P. F. WANKE, P. FIGUEIREDO, K. F. Logística Empresarial: a perspectiva brasileira. SP: Atlas, 2000. Bibliografia Complementar
FLEURY, P. F. Logística empresarial: a perspectiva brasileira. SP: Atlas, 2000.
NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. RJ: Campus, 2001.
Produção e Cadeia de Suprimentos (Carga horária: 80 h)
Ementa Administração de operações produtivas e sua contribuição para a estratégia das organizações. A operação produtiva. Desenvolvimento de metodologia para a solução de problemas relacionada aos processos produtivos organizacionais, planejamento e programação dos processos finalísticos e integração da cadeia produtiva (estrutura e estratégia). Avaliação de fornecedores, medição e controle dos processos de produção. A gestão de projetos. O projeto do produto e a seleção de processos.
Bibliografia Básica
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. RJ: Campus, 2000.
CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento organizacional. RJ: Campus, 2005.
WAGNER III, John. Comportamento organizacional: criando vantagem competitiva. SP: Saraiva, 2003.
Bibliografia Complementar
WOLF, Mauro. Teorias das comunicações de massa. SP: Martins Fontes, 2003.
ASSIS, Marisa de. O mundo do trabalho. RJ: Senai, 1999.
36
BOWDITCH, James. Elementos de comportamento organizacional. SP: Pioneira Thomson, 2002.
KANAANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações: o homem rumo ao século XXI. SP: Atlas, 1998.
ROBBINS, Stephen. Comportamento organizacional. RJ: LTC, 1998.
TACHIZAWA, Takeshy. Crenças e valores em nossas organizações. SP: Cultura, 2006.
Logística em Cadeias Produtivas Complexas (carga horária 40h)
Ementa
Sistemas logísticos terceirizados. Operadores logísticos. Logística integrada de sistemas empresariais complexos: condomínios industriais e consórcios modulares. Logística internacional aplicada a empresas globais.
Bibliografia Básica BOWERSOX, Donald J.,CLOSS, David J. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 2001.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. RJ: Campus, 2005.
CHOPRA, S. MEINDL, P. Gerenciamento da Cadeia de Suprimento: estratégia, planejamento e operação. SP: Prentice Hall, 2003. Bibliografia Complementar
BERLO, David K. O processo da comunicação: introdução à teoria e à prática. SP: Martins Fontes, 1999.
DALCUL, Ane Lise. Administrando os recursos humanos nas empresas. RS: Sebrae,
1.6. Estratégias metodológicas
O Curso Superior de Tecnologia em Logística estabelece como metodologia
principal o aprendizado baseado na prática, corroborando com a metodologia
Institucional, na qual se faz necessária a participação não só do corpo administrativo,
mas, principalmente, do comprometimento do corpo docente da Instituição, em
conformidade com a Concepção de Ensino e Aprendizagem (PDI, p. 44), com os
Princípios Metodológicos (PPI, p. 28 e PDI, p. 44) e com as Práticas Pedagógicas
Inovadoras (PDI, p. 51 e 52) constantes nestes documentos.
Para que isso se torne real e aplicável, elenca como estratégias metodológicas.
37
1.6.1. Relação teoria e prática
A relação teoria e prática pode ser entendida como eixo articulador da produção
do conhecimento, servindo para o educando usufruir de possibilidades futuras de
inserção no mercado de trabalho, assim como potencializando o aprendizado teórico
em si. A idéia de relacionar teoria e prática não consiste em atividades exclusivas de
sala de aula, pois o aprendizado se dá em todos os espaços disponíveis.
1.6.2. Estímulo à curiosidade científica
Apesar do projeto estar embasado numa perspectiva que visa à formação
crítica do aluno, o curso, na interação de suas disciplinas, incentivará a observação e a
curiosidade, fomentando o interesse no entendimento do porquê das situações
práticas. A busca pela origem dos processos e o fim a que se destinam, torna-se fator
preponderante ao desenvolvimento de tal curiosidade.
Pretende-se, no decorrer do curso, constituir grupos de afinidade com
determinados fenômenos da Logísitca e incentivar a busca de suas origens,
inicialmente por um modelo cartesiano de decomposição dos processos. À medida que
os interesses evoluem, outros métodos científicos deverão substituir o modelo inicial de
investigação, a fim de criar, de forma sistêmica e constante, o hábito da descoberta das
origens dos procedimentos e de se obter resultados, considerando as contingências da
área de Logística e sua demanda, de forma a ajustar esse modelo de acordo com as
necessidades.
1.6.3. Enriquecimento Curricular
O Ensino Tecnológico Superior, voltado para a formação prática e construção do
conhecimento, não pode se pautar numa estrutura curricular rígida, baseada
unicamente num enfoque. Vivemos numa realidade interdisciplinar, em que os
conteúdos devem ser dinâmicos e flexíveis, acompanhando as necessidades de se
aprender com a prática ede modo permanente.
Desta maneira, o enriquecimento curricular apresenta-se como elemento
primordial na estruturação dos currículos de modo a atender tanto às demandas da
sociedade moderna quanto àquelas que se direcionam a uma dimensão criativa e
38
libertária para a existência humana, constituindo-se não apenas em possibilidade, mas
em condição necessária a efetivação de uma formação profissional de qualidade.
Esse enriquecimento ocorre exatamente com as experiências práticas que o
aluno usufrui, por intermédio de participações na diversas atividades que o entorno lhe
propicia, como as atividades em feiras, congressos, eventos e que, conseqüentemente,
faz um paralelo com as disciplinas abordadas em sala de aula.
1.6.4. Integração com o mercado de Trabalho
Nos dias atuais o mercado de trabalho está, cada vez mais, exigindo
profissionais altamente qualificados. Qualificação esta que leva o profissional a interagir
com pessoas, coordenar informações e interpretar de maneira dinâmica a realidade em
que está inserido.
Atualmente, o mercado de trabalho para o Tecnólogo em Logística é
diversificado, amplo, emergente e crescente. Para que o profissional desenvolva todas
essas habilidades, o curso de Tecnologia em Logística prevê a realização de atividades
de integração com o mercado de trabalho através dos projetos realizados nos períodos
do curso. Um dos projetos será o “Projeto Desafio”, onde os grupos formados pelos
alunos irão concorrer entre as turmas de logística da Faccamp, integralizando uma
visão inter e multidisciplinas.
1.6.5. Avaliação do processo ensino aprendizagem
Em linhas gerais o perfil do egresso deve ser a referência lógica para o
desenvolvimento de toda avaliação discente. Uma leitura sintética deste perfil revela a
necessidade de formar um aluno que tenha um bom conhecimento científico e técnico
e que seja capaz apresentar soluções criativas para problemas afetos à Logística,
crítico, que possua capacidade de auto-aprendizagem, que saiba trabalhar em equipe,
que tenha uma visão interdisciplinar e multidisciplinar do conhecimento, que se
interesse pelo contexto social e cultural e que veja os sistemas como parte que
influencia e sofre influências do todo do qual é parte.
39
Sendo assim, não há lugar para as avaliações4 que privilegiam a memorização e
a repetição pura de procedimentos e cálculos para atingir um resultado. Todas as
avaliações devem requerer raciocínio para que o aluno consiga resolvê-las, tirando
partido dos conhecimentos adquiridos na disciplina em questão e, possivelmente, de
conhecimentos interdisciplinares. A avaliação deverá valorizar prioritariamente: (1)
aspectos de contribuição pessoal; (2) soluções criativas e ao mesmo tempo calcadas
no referencial teórico discutido; (3) a análise crítica do aluno em considerar e justificar
certa escolha em detrimento a outras; (4) a capacidade do aluno encontrar
desvantagens e limites na sua solução; (5) a capacidade do aluno em reconhecer o
impacto de uma solução na sociedade e da sociedade na solução.
Especialmente no primeiro período, os professores devem estar atentos a
conhecidas falhas encontradas no ensino fundamental e médio e devem procurar
identificar alunos nestas condições. Uma quantidade significativa de alunos ingressa
em curso de tecnologia sem a formação necessária para desenvolver os seus
conhecimentos: dificuldade de leitura e expressão, matemática, incapacidade de leitura
de textos em inglês etc.. Muitos destes alunos possuem lacunas de conhecimento que
podem inviabilizar o desenrolar do curso com aproveitamento satisfatório. Como
estratégia para resolver uma parte de tais problemas a Faculdade Campo Limpo
Paulista oferece disciplinas extracurriculares (as de línguas sempre são oferecidas) e
está atenta e aberta a outras medidas que se fizerem necessárias.
Falhas na formação também podem ocorrer ao longo do curso levando o aluno
ao insucesso escolar, que é uma das maiores causas da evasão de um curso. Estas
falhas podem acontecer porque o aluno, apesar de aprovações, não conseguiu adquirir
os conceitos e habilidades necessárias para cursar uma certa disciplina. Este projeto
pedagógico sugere que os professores estejam atentos a estes casos e que, uma vez
identificados: (1) proponha aos alunos nestas condições trabalhos, a serem realizados
ao longo da sua disciplina, que supram os conhecimentos inexistentes; (2) discuta com
a coordenação do curso outras medidas a serem adotadas.
1.6.6. O sistema PAAD
4 Em conformidade com o PDI, p. 50.
40
Em contraposição à freqüente atitude passiva do discente diante das aulas, o
processo de avaliação proposto pela FACCAMP, deve ser uma resposta à necessidade
de se estabelecer um espaço no qual o aluno se coloca de maneira ativa em relação às
disciplinas ministradas a partir da reflexão, do exercício, da expressão e da avaliação
crítica dos conteúdos estudados.
Este processo de avaliação, abreviadamente PAAD, Programa de Atividades e
de Avaliação Discente, é a tradução da política da Instituição relativa ao exercício dos
conteúdos ministrados e à avaliação discente.
O PAAD propõe a realização contínua de atividades e avaliações no decorrer
dos tópicos que são tratados pelas disciplinas e envolve:
• Avaliações sobre os conteúdos específicos das disciplinas;
• Atividades e avaliações envolvendo conteúdos de formação geral (sociodiversidade:
multiculturalismo e inclusão; exclusão de minorias; biodiversidade; ecologia; novos
mapas sócio e geopolíticos; globalização; arte e filosofia; políticas públicas: educação,
habitação, saúde e segurança; redes sociais e responsabilidade: setor público,
privado, terceiro setor; relações interpessoais etc.).
As atividades do programa de avaliação devem requerer raciocínio para que o
aluno consiga resolvê-las e não a memorização e a repetição pura de procedimentos e
cálculos para atingir um resultado. Assim, atividades e avaliações devem valorizar
prioritariamente:
• Aspectos de contribuição pessoal;
• Soluções criativas e ao mesmo tempo calcadas no referencial teórico discutido;
• A análise crítica do aluno em considerar e justificar certa escolha em detrimento de
outras;
• A capacidade de o aluno encontrar desvantagens e limites na sua solução;
• A capacidade de o aluno reconhecer o impacto de uma solução na sociedade e da
sociedade na solução.
1.6.7. Critérios de Aproveitamento de Avaliação de Competências Profissionais
anteriormente desenvolvidas
41
Os critérios de aproveitamento e os procedimentos de avaliação de
competências anteriores está estabelecido no regimento da Faculdade Campo Limpo
Paulista e pode ser entendido da seguinte maneira:
• É concedida matrícula a aluno transferido de curso superior de instituição congênere,
nacional ou estrangeira, na estrita conformidade das vagas existentes, mediante
processo seletivo e requerida nos prazos fixados no calendário da Faculdade, para
prosseguimento de estudos.
• Em caso de servidor público, civil ou militar, removido ex-officio para o município sede
da Faculdade, e de dependente seus, a matrícula é concedida independentemente de
vaga e de prazos, na forma da legislação vigente.
• O requerimento de matrícula por transferência é instruído com a respectiva
documentação, além do histórico escolar do curso de origem, programas e cargas
horárias das disciplinas nele cursadas com aprovação.
• A documentação pertinente à transferência, necessariamente original, tramitará
diretamente entre as Instituições.
• O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se fizerem
necessárias, aproveitados os estudos realizados com aprovação no curso de origem,
nos termos da legislação vigente.
• As matérias cursadas no curso de origem podem ser aproveitadas, ouvido o
respectivo Colegiado de curso.
O aproveitamento de estudos poderá ser concedido com adaptações
eventualmente determinadas pelo Conselho de Coordenação, observadas as normas
da legislação pertinente.
O aproveitamento a que se refere este artigo implica na dispensa de qualquer
adaptação e de suplementação de carga horária.
A verificação, para efeito do disposto no item II deste parágrafo, esgotar-se-á
com a constatação de que o aluno foi regularmente aprovado em todas as disciplinas
correspondentes a cada matéria;
Disciplina complementar do Currículo do curso de origem pode ser aproveitada
em substituição à congênere da Faculdade, quando a carga horária for equivalente e
forem correspondentes os programas ou, a critério do Conselho de Coordenação,
forem equivalentes os conteúdos formativos;
42
Para integralização do curso exige-se carga horária total não inferior à prevista
na Faculdade.
Na elaboração dos planos de adaptação serão observados os seguintes princípios
gerais:
I - aspectos quantitativos e formais do ensino, representados por itens de programas,
cargas horárias e ordenação das disciplinas, não devem se sobrepor à
consideração mais ampla da integração dos conhecimentos e habilidades inerentes
ao curso, no contexto da formação cultural e profissional do aluno;
II - a adaptação deverá processar-se mediante o cumprimento do plano especial de
estudo que possibilite o melhor aproveitamento do tempo e da capacidade de
aprendizagem do aluno;
III - a adaptação refere-se aos estudos feitos em nível de graduação e/ou licenciatura,
dela excluindo-se o processo seletivo e quaisquer outras atividades desenvolvidas
pelo aluno para ingresso no curso;
IV - quando forem prescritos no processo de adaptação estudos complementares e o
estabelecimento de ensino adotar exclusivamente o regime seriado, poderão
aqueles estudos realizar-se no regime de matrícula especial em disciplina;
V - não estão isentos de adaptação os alunos beneficiados por lei especial que
lhe assegure a transferência em qualquer época e independentemente de
existência de vaga;
VI - quando a transferência se processar durante o período letivo, serão aproveitados
conceitos, notas, créditos e freqüência obtidos pelo aluno na instituição de origem
até a data em que dela se tenha desligado.
A mudança de alunos de um para outro estabelecimento far-se-á mediante a
expedição de guia de transferência.
Na hipótese de transferência facultativa, a expedição das guias respectivas ficará
condicionada à apresentação da declaração de vaga emitida pelo estabelecimento de
destino.
Tanto no caso de transferência obrigatória quanto nas facultativas, serão
observados os procedimentos e exigências previstos neste Regimento.
Em qualquer época, a requerimento do interessado, a Faculdade concede
transferência de aluno nela matriculado, atendida a legislação vigente.
43
Não é concedida transferência a aluno que se encontre sob processo disciplinar
ou cumprindo penalidade disciplinar.
1.7. Atividades complementares
Projeto do curso não prevê atividades complementares5 curriculares, isto é, que
constam da matriz curricular e somam para a integralização do curso. Entretanto, a
Instituição possibilita e incentiva a participação extra-curricular em atividades de
iniciação científica, culturais e de extensão.
2 - CORPO DOCENTE
2.1. Perfil docente
Estamos processando um novo modelo de economia, onde o conhecimento é o
postulado que funda o perfil do novo profissional. Perfil este que recupera as habilidades e as
capacidades do indivíduo no processo produtivo, valorizando-as e gestando um novo modelo
empresarial na contemporaneidade.
Nesse sentido, sensível aos processos de mudança que afetam, principalmente, o
mundo do trabalho, a FACCAMP vem consolidando novas perspectivas educacionais.
Dessa forma, busca-se estabelecer o aperfeiçoamento e a efetividade do Sistema.
Assim, a ênfase a ser dada neste momento, é colocada na preparação dos recursos humanos
que terão sob sua responsabilidade apoiar e fortalecer o Curso Superior de Tecnologia em
Log´stica.
Ao investir na capacitação, o caráter essencial e mesmo vital desta ação de qualificação
revela-se no fato de ela ser um caminho que favorece À obtenção de uma profissão para
inserção no mercado de trabalho.
2.2. Quadro docente Logística
5 Em conformidade com o explicitado no PDI, p. 51.
44
Ana Lúcia Righi Schleich Mestre Horista Docente
João Batista Mestre Integral Docente
Paulo Sergio Mestre Integral Docente
Jaqueline Massagardi Mendes Doutor(a) Horista Docente
Márcio Magera Conceição Doutor Integral Docente e
Coordenador do curso
Patrícia Gentil Mestre Integral Docente
Willian Especialista Horista Docente
Paschoal Perdão Junior Doutor Parcial Docente
Any Lilian Doutor(a) Horista Docente
Orlando Roque Doutor Integral Docente
2.2 Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante do Curso Superior de Tecnólogo em Gestão de de
Logística da FACCAMP é composto pelo coordenador do curso, e mais cinco professores que
constam nos dois primeiros anos de funcionamento do curso.
2.2.1. Titulação e formação do NDE
Todos os professores que compõem o Núcleo Docente Estruturante - NDE, possuem
titulação acadêmica adequada na área do Curso, conforme se pode constatar na pasta dos
professores, quando da visita in loco dos avaliadores designado pelo INEP/MEC.
2.2.2 Regime de trabalho do NDE
Os professores que compõem o NDE possuem contratação por tempo integral e parcial.
3- Infra-estrutura
45
Cada aluno tem liberdade de utilização dos espaços e da infra-estrutura física e
pedagógica da FACCAMP, pois está cadastrado junto ao sistema, bastando informar
sua senha individual para acessar os aplicativos.
Com relação à Administração, conta-se com um Departamento de Sistemas que é
responsável por toda a informatização da Instituição, prestando serviços e atualizando
sistemas, conforme as necessidades de cada segmento.
3.1- Espaço físico
Situada à rua Guatemala, 167, Jardim América, Campo Limpo Paulista, São
Paulo, a Instituição possui em 2007 uma área construída de, aproximadamente, 9000
m2 entre as seguintes unidades:
• Prédio I (salas de aula, biblioteca, secretaria, sala de professores e miniauditório);
• Prédio II (salas de aula, laboratórios e lanchonete);
• Prédio III (salas de aula, laboratório, auditório e lanchonete);
• Prédio IV (salas de aula, laboratórios e lanchonete);
• Prédio V (salas de aula e laboratório);
• Prédio VI (salas de aula, laboratórios e auditório);
• Prédio VII (salas de aula e laboratórios, em construção);
• Estacionamento A (professores e funcionários);
• Estacionamento B (alunos);
• Anexo I [Guatemala, 117] (Gabinetes de professores, laboratório, Comissão Processo
Seletivo);
• Anexo II [Guatemala, 110] (Diretório Acadêmico, Agência de Jornalismo, Agência de
Publicidade e Propaganda);
• Anexo III [Guatemala, 122] (Alojamento docente masculino);
• Anexo IV [Guatemala, 112] (Alojamento docente feminino);
• Anexo V [Guatemala, 139, Munhoz] (Serviços administrativos);
• Anexo VI [Guatemala, 132] (Serviços administrativos, livraria).
Adicionalmente a Instituição ainda conta com as instalações do adjacente Colégio
Cosmos de Campo Limpo Paulista, onde pode fazer uso de salas de aula, quadra
poliesportiva e piscina.
2007
Infra-estrutura acadêmica
46
No capítulo 11 do PDI, apresentam-se descritos, em detalhes, a sistemática de
planejamento econômico-financeiro da FACCAMP. Com base nos resultados deste
planejamento foram sistematizados os investimentos em laboratórios de informática
(investimentos em equipamentos) e laboratórios específicos.
A Biblioteca disponibiliza para seus alunos, gabinetes para trabalhos individuais e
gabinetes para trabalhos em grupos, com 20 computadores, todos ligados a Internet.
Biblioteca
A Biblioteca está organizada de forma a atender as atividades meios e fins.
São atividades meios, aquelas relativas aos processos de tratamento da
informação, e fins, aquelas de atendimento ao usuário.
A Biblioteca disponibiliza para seus alunos, gabinetes para trabalhos individuais e
gabinetes para trabalhos em grupos, com 20 computadores, todos ligados a Internet.
São competências da Biblioteca:
I - adquirir o material bibliográfico necessário e adequado, organizá-lo e torná-lo
acessível;
II - propiciar a utilização dos recursos informacionais existentes;
III – viabilizar o acesso a outros sistemas e redes de informações.
O acervo específico da área do curso será formado pelas bibliografias básicas e
complementares estabelecidas juntamente com o ementário das disciplinas ofertadas
pelo curso, conforme descrito no projeto pedagógico. Além destas, o acervo contará
com títulos de obras de referência, fundamentais para o referencial teórico da área.
A equipe da Biblioteca atenderá às necessidades da formação do acervo e às
demandas dos usuários da Faculdade. Conta com Bibliotecária formada e credenciada
pelo CRB/SP com qualificação necessária para o atendimento das necessidades
acadêmicas e assistentes com boa experiência na área.
47
POLÍTICA E FACILIDADE DE ACESSO AO MATERIAL BIBLIOGRÁFICO
O texto abaixo é replica de partes do Regulamento do Usuário da Biblioteca e
fornece informações sobre a política e facilidade de acesso ao acervo bibliográfico da
FACCAMP.
A Biblioteca da Faculdade tem como objetivo facilitar o ensino, fornecendo o
material bibliográfico adequado, tanto para uso do corpo docente, quanto discente e
técnico-administrativo, desenvolvendo nos usuários o hábito da leitura, a capacidade
de pesquisa, enriquecimento das experiências pessoais, a cultura e o entretenimento.
Nos dias letivos, os horários de atendimento são os seguintes:
2ª a 6ª feira: das 07:00 h às 22:45 h;
Sábados: das 08:00 h às 16:00 h.
Todo acervo da biblioteca está informatizado e a sua consulta é possível a partir
de computador instalado na biblioteca ou qualquer outro computador com acesso à
Internet. Assim, somam-se ao computador destinado à consulta nas dependências da
biblioteca todos os outros computadores da instituição e dos laboratórios de informática
situados a aproximadamente 25 metros da entrada da biblioteca.
Planeja-se a prestação automatizada on-line da reserva e da renovação de
empréstimos.
O acesso ao acervo está protegido com um sistema que conta com catraca,
sendo reservado aos portadores de necessidades especiais um acesso exclusivo por
meio de uma porta. A Biblioteca oferece serviço de apoio à elaboração de trabalhos
acadêmicos. Embora a Instituição não possua um manual contendo normas específicas
para a apresentação de trabalhos técnicos e científicos, a Biblioteca conta com um
treinamento programado e ad-hoc de seus usuários, no que se refere à normalização
de trabalhos. Além disso, existem serviços de reprografia terceirizados próximos à
Biblioteca.
Instalada em um espaço de 300 m2, a biblioteca conta com espaços destinados
a:
• Administração e processos técnicos:
• Acervo: coleção de referência básica, complementar e literatura corrente;
48
• salas para trabalhos em grupo;
• gabinetes para estudo individual;
• mesas para leitura e estudo individual ou em grupo;
A biblioteca coloca ainda a disposição de seus usuários os seguintes serviços:
• Acesso à biblioteca digital da ACM: juntamente com um funcionário da
biblioteca ou a partir de uma solicitação onde se caracterize o assunto de interesse, os
usuários podem pesquisar e fazer a recuperação on-line de centenas de milhares de
artigos da biblioteca digital da Association for Computing Machinery (ACM).
Comutação bibliográfica: solicitação de cópias de documentos mediante
pedidos de usuários a bibliotecas nacionais e estrangeiras, utilizando o COMUT ON
LINE e outros facilitadores.
• Referência: assistência e treinamento do usuário; disponibilização de pessoal
habilitado para fornecer orientação aos usuários sobre a utilização dos recursos
informacionais e serviços existentes na Biblioteca; realização de treinamentos formais e
informais para os usuários nas questões de normalização e elaboração de trabalhos
científicos.
• Levantamento Bibliográfico: A biblioteca orienta e realiza, mediante
demanda, pesquisas bibliográficas em bases de dados disponíveis.
É coordenada pela Bibliotecária Sra. Shirlene Silva Pettian, CRB08/6707, que
conta com uma equipe de seis auxiliares. Recentemente, uma das auxiliares, Rosiane
Maria de Oliveira, formou-se em Biblioteconomia.
A Biblioteca possui todos os livros da bibliografia básica e complementar
apontadas no projeto..
A comissão poderá consultar in-loco (ou pela internet) o acervo e a quantidade
de exemplares existentes.
Laboratórios de informática
Na FACCAMP, os laboratórios foram planejados para atender a todas as áreas,
portanto sua concepção é de atendimento a todo corpo discente e docente da Instituição que
necessita deste recurso.
Para estudo, pesquisa, trabalhos e desenvolvimento de projetos e utilização dos
recursos, os alunos de Gestão de Recursos Humanos têm disponíveis os laboratórios,
49
diariamente, das 8 às 23h, e aos sábados, das 8h às 16h, sempre acompanhados e
supervisionados por técnicos que prestam assistência e suporte na sua utilização.
A FACCAMP conta com 8 laboratórios de informática, sendo todos os seu
computadores ligados a Internet sendo assim distribuídos:
Laboratórios Quantidade de Computadores
Laboratórios - 1 25
Laboratórios - 2 18
Laboratórios- 3 20
Laboratórios- 4 30
Laboratórios- 5 30
Laboratórios- 6 30
Laboratórios - 7 35
Laboratórios- 8 35
Auto-avaliação do Curso
A avaliação do curso é a avaliação das idéias deste Projeto Político Pedagógico
e da forma como ele será implementado.
O Projeto Pedagógico é um artefato coletivo que responde pelo pensamento
educacional atual desta Instituição e, considerando a dinâmica interna e externa ao
curso, ele prescinde de permanente reflexão e necessita de constante aperfeiçoamento
e reformulação.
O presente Projeto Político Pedagógico é o marco inicial da proposta da
Instituição para implantação do seu curso de Tecnologia em Logística, mas a busca
pela qualidade das condições de oferecimento do curso é uma busca contínua pela
avaliação, reformulação e re-implementação deste projeto pedagógico. Na medida em
que os ambientes externo e interno ao curso se modificam, todas as partes deste
projeto pedagógico necessitam ser revistas para adequar-se a novas realidades,
tecnologias e idéias educacionais.
Entre os pontos que precisam ser constantemente avaliados estão:
• a efetividade dos princípios pedagógicos adotados no processo de
ensino-aprendizagem;
50
• a efetividade dos métodos empregados na implementação do projeto;
• a adequação do perfil do egresso às necessidades da sociedade como
um todo e da comunidade local em particular;
• o sucesso dos egressos em relação aos egressos de outras instituições;
Devendo ser este projeto pedagógico um artefato coletivo, os professores, os
alunos, a área administrativa e a direção da Instituição têm um compromisso com a sua
permanente reformulação, visando aprimorá-lo e adequá-lo a novas realidades para
que a qualidade de oferta seja atingida.
Entre as ações planejadas para a contínua avaliação e reformulação deste
projeto pedagógico citamos:
• discussão permanente deste projeto com professores e utilização dos
resultados da auto-avaliação institucional como meio para melhorar e melhor
adequar o projeto à Instituição;
• motivação dos professores à pesquisa e implementação de métodos de
ensino-aprendizagem que possam contribuir para a melhoria da qualidade do
curso e a conseqüente publicação destes resultados em conferências e
revistas especializadas;
• realização de workshops durante a planejamento acadêmico com objetivo de
discutir trabalhos e idéias que possam vir a contribuir com o projeto
pedagógico;
• reunião da coordenação com os alunos no início de cada período letivo
visando discutir este projeto e o planejamento do período. A participação crítica
dos alunos em relação a este Projeto Político Pedagógico aumenta o nível de
cobrança dos alunos e incentiva maior envolvimento dos professores também.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Ensino Superior. Parecer CNE/
CES nº 436/ 2001. Brasília: CNE/CES, 2001.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Ensino Superior. Resolução
CNE/ CP3 18/2002. Brasília: CNE/CP 3, 2002.
51
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Ensino Superior. Parecer CNE/
CES 29/ 2002. Brasília: CNE/CP, 2002.
MOREIRA, A. F. B.; SILVA, T. T. da (Orgs.). Currículo, cultura e sociedade. São
Paulo: Cortez, 1995.
RESENDE, L. M. G. de. Paradigma – relações de poder-projeto político-pedagógico:
dimensões indissociáveis do fazer executivo. In: VEIGA, P. A. Projeto Político
Pedagógico da Escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 2001, p. 92.
FACCAMP. Plano de Desenvolvimento Institucional - 2007/20011. Campo Limpo
Paulista: FACCAMP, 2007.
________. Projeto Pedagógico Institucional: PPI. São Paulo: FACCAMP, 2006.
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