PROJETO EDUCATIVO
DE AGRUPAMENTO 2013-2017
ALFREDO DA
SILVA
PROJETO EDUCATIVO 2014-2017 Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva
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“Conhecer o passado,
aprender no presente
para melhorar o futuro”
Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva
Realizado pela equipa de professores:
Maria José Claudino, Alexandra Mamede, Conceição Catarino, Graça Correia, Raquel Sanches.
Coordenação:
Ana Cristina Freire
Edição Gráfica:
Elsa Rosa
Elaborado em 2013
Aprovado em 11 de dezembro de 2013
PROJETO EDUCATIVO 2014-2017 Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva
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Índice:
I. Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva 4
II. Introdução 5
III. O Agrupamento e o seu contexto 6
IV. Plano estratégico 11
4.1. Visão 11
4.2. Missão 11
4.3. Finalidades 11
4.4. Metas 12
4.5. Objetivos Gerais 12
4.6. Valores e princípios 13
V. Eixos de intervenção 14
5.1 Eixo A- Area pedagógica promoção do sucesso 14
5.2 Eixo B- relacional- ambiente educativo 16
5.3 Eixo C- Gestão e optimização dos recursos humanos, materiais e financeiros
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VI. Monitorização do projeto 19
Anexos 19
I. Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva
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Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva- 171578
Escola Sede: Escola Básica Alfredo da Silva
Rua Carlos Lopes, Albarraque, 2635- 209 Rio de Mouro
Telefone: 219156510
Fax: 219156515
Email:
Página eletrónica: http://avalfredosilva.ccems.pt/
Moodle: http://avalfredosilva-m.ccems.pt/
NIF: 600080005
Data da Constituição do Agrupamento: despacho de 13 de Maio de 2004, da Sra. Diretora Regional de
Educação, Dra. Isabel Soares Carneiro.
Patrono:
Alfredo da Silva, nascido em Lisboa, a 30 de Junho de 1871, foi fundador de uma das maiores empresas de
Portugal, a Companhia União Fabril (CUF), com sede no Barreiro, e, mais tarde, da empresa Tabaqueira,
junto da qual se situa a escola sede do agrupamento. Considerado o maior industrial português do seu
tempo, Alfredo da Silva foi muito inovador ao nível das condições sociais fornecidas aos seus funcionários.
Em 1927, no bairro da Tabaqueira, abre a primeira escola para ambos os sexos. O primeiro refeitório
entrou em funcionamento em 1942 e a colónia de férias para os filhos dos trabalhadores a partir de 1949.
Foi a empresa Tabaqueira que cedeu os terrenos onde se construíram a Escola básica de Albarraque e a
Escola Básica Alfredo da Silva. A vida de Alfredo da Silva, marcada pelo empreendedorismo e pela visão da
responsabilidade social, é sinónima de valores a ter em conta na educação dos mais jovens.
Símbolo:
“ A”- de Agrupamento, de Albarraque e de Alfredo da Silva, atravessado por um fio esfumado que lembra a
Serra de Sintra, com o Palácio da Pena. Também as cores (verde e amarelo) lembram a zona de Sintra onde
o Agrupamento tem a sua área de intervenção.
Ciclos de ensino: Pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico
PROJETO EDUCATIVO 2014-2017 Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva
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O Projeto Educativo, de acordo com o Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, com as alterações
introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 137/2012 de 2 de julho, no artigo nº 9-A, ponto 2, “constitui um
documento objetivo, conciso e rigoroso, tendo em vista a clarificação e comunicação da missão e
das metas da escola no quadro da sua autonomia pedagógica, curricular, cultural, administrativa e
patrimonial, assim como a sua apropriação individual e coletiva…»
Este documento retoma as prioridades do Projeto Educativo anterior, assumindo um compromisso
de continuidade, aprofundamento e melhoria, integrando os contributos da autoavaliação e do
Plano de Ação de Melhoria em que toda a comunidade escolar participou e focaliza-se em três
eixos de intervenção: a área pedagógica, a área relacional e gestão e a otimização de recursos.
De continuidade, porque se considera que as linhas de atuação estabelecidas no Projeto Educativo
anterior, apresentado há quatro anos, são para prosseguir.
De aprofundamento e melhoria, porque considerando-se positiva a evolução verificada, é
fundamental continuar a desenvolver novas práticas e soluções que garantam mais eficiência do
serviço educativo prestado, para tornar este Agrupamento, no futuro, uma referência de
qualidade.
II. Introdução
PROJETO EDUCATIVO 2014-2017 Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva
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O Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva, constituído a partir do ano letivo 2004/2005 por nove
estabelecimentos públicos de educação e ensino, situa-se numa zona periférica do concelho de
Sintra que confina com o concelho de Cascais, nos extremos das freguesias de Rio de Mouro e S.
Pedro de Penaferrim (hoje União das Freguesias de Todos os Santos).
Os nove estabelecimentos mantêm a sua diversidade e heterogeneidade, mas manifestam
claramente um sentimento de pertença a uma unidade de ensino, o Agrupamento de Escolas
Alfredo da Silva.
As intervenções por parte do ministério, da autarquia e do agrupamento têm procurado atenuar
as assimetrias, tendo-se realizado intervenções em todas as escolas, incluindo na sede do
agrupamento. Foram solucionadas as situações mais prementes, embora ainda estejam
diagnosticadas intervenções de fundo necessárias em alguns dos estabelecimentos, como é
exemplo a escola de Abrunheira, com ampliação prometida. A imagem que as escolas projectam
para o exterior é agora mais homogénea. As instalações e os equipamentos das escolas são
razoáveis ou bons.
Nos últimos quatro anos continuou a investir-se na cedência de espaços, como oportunidade, quer
de reforço dos laços com a comunidade local, quer de reforço de verbas disponíveis para o
desenvolvimento das atividades. Manteve-se o esforço de apetrechamento das escolas,
favorecendo a diversificação das práticas letivas e de enriquecimento curricular.
A oferta no pré-escolar foi alargada para dez salas, processo que passou pela abertura da escola
Fernando Formigal de Morais em Varge Mondar, pela reconversão da antiga escola de Albarraque
número um em jardim-de-infância e pela abertura do pré-escolar na escola de Francos. Estas
alterações permitiram que o número de escolas a funcionar em regime duplo passasse para duas,
a Escola Básica Alfredo da Silva, sede do Agrupamento, e a Escola Básica de Abrunheira. A
ampliação da oferta no pré-escolar reduziu as listas de espera.
A sede do agrupamento, construída em 2002/2003 para vinte e quatro turmas, tem-se adaptado a
um sucessivo aumento de turmas: no ano letivo 2010/2011 trinta e seis turmas; 2011/2012, trinta
III.O agrupamento e o seu contexto
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e sete; 2012/2013, trinta e oito turmas. No presente ano letivo verifica-se pela primeira vez uma
redução, para trinta e cinco turmas, em parte decorrente do aumento do número de alunos por
turma.
A evolução da composição do agrupamento nos últimos cinco anos está representada na tabela 1.
2009 2013
* Uma escola básica de 2º e 3º ciclo
* Cinco escolas básicas de 1º ciclo
* Três escolas básicas de 1º ciclo com
jardim-de-infância
* 1500 alunos
* 130 docentes
* 48 não docentes
* Uma escola básica de 2º e 3º ciclo
* Três escolas básicas de 1º ciclo
* Quatro escolas básicas de 1º ciclo com
jardim-de-infância
* Um jardim-de-infância
* 1768 alunos
* 129 docentes
* 58 não docentes (51 assistentes
operacionais e sete assistentes técnicos)
Tabela 1 – Composição do Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva
No ano letivo 2013-2014 verifica-se uma estabilização da população escolar do Agrupamento.
Mantém-se uma grande pressão em algumas escolas, nomeadamente na Escola Básica Alfredo da
Silva, na Escola Básica Fernando Formigal de Morais e na Escola Básica de Abrunheira, enquanto
noutras o número de alunos tem vindo a diminuir (Escola Básica de Cabra Figa, Escola Básica de
Francos e Escola Básica de Serradas).
A sobrelotação dos espaços na escola sede tem impedido uma maior aposta na diversificação da
oferta educativa. Este constrangimento também continua a impossibilitar a tomada de algumas
opções no sentido de uma melhoria global da qualidade do serviço educativo prestado (a falta de
espaços para apoiar alunos condiciona o trabalho dos professores e inibe a dinamização de
atividades de enriquecimento curricular, de atividades educativas de apoio e de complemento
curricular e de atividades para ocupação dos tempos livres dos alunos).
O funcionamento dos serviços continua a estar condicionado pela falta de espaços e de recursos
humanos, nomeadamente ao nível dos assistentes técnicos e operacionais. No que respeita aos
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assistentes operacionais, o número previsto na portaria nº1049-A/2008, de 16 de Setembro
apresenta-se manifestamente insuficiente para as necessidades nos diversos estabelecimentos.
Um constrangimento sentido pela maioria dos docentes é a falta de resposta ou resposta tardia
por parte das instituições, na procura de soluções para alunos com problemáticas graves
(comportamentais, carência económica, desestruturação familiar e outras).
A abertura de duas salas de ensino especializado, uma unidade de ensino estruturado e uma
unidade de apoio à multideficiência na nova escola Fernando Formigal de Morais possibilitou a
prestação de apoio especializado a alunos com necessidades educativas especiais de carácter
permanente.
Dada a inexistência de serviço de psicologia e orientação e de técnicos especializados em diversas
áreas de acompanhamento e reabilitação, mantém-se a aposta no desenvolvimento de parcerias
com entidades exteriores para colmatar esta insuficiência. Estas iniciativas contribuem para uma
maior consistência e estabilidade do processo de sinalização e acompanhamento dos alunos com
necessidades educativas especiais, de caráter permanente ou temporário.
No agrupamento, existe um grande envolvimento e uma dinâmica de colaboração com as
estruturas autárquicas, entidades que assumem um papel facilitador em diversas situações,
constituindo-se como uma oportunidade fundamental na procura da melhoria da qualidade do
serviço educativo.
Existe uma boa colaboração com as associações de pais e encarregados de educação dos
estabelecimentos. Regista-se um grande investimento na colaboração com outras organizações,
nomeadamente empresas privadas da área envolvente, que constituem uma boa oportunidade
de abertura das escolas ao meio e à rentabilização dos recursos.
O agrupamento continua a apostar na qualificação dos seus recursos humanos, participando em
várias iniciativas de formação de âmbito nacional, local ou outras. Internamente, o agrupamento
continua a realizar diversas ações, rentabilizando recursos próprios no âmbito da formação e
estimulando a partilha de saberes entre os elementos da comunidade educativa.
De realçar, nos últimos quatro anos, o esforço realizado pelos assistentes operacionais no âmbito
da sua formação pessoal e profissional.
Na sequência da avaliação realizada pela Inspeção Geral de Educação em Novembro de 2009, no
Relatório da Avaliação Externa, onde o nível atribuído à Capacidade de Auto-regulação e
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Progresso da Escola foi de Suficiente, implementou-se um processo de auto-avaliação seguindo o
modelo de autoavaliação internacional CAF - Common Assessment Framework (Estrutura Comum
de Avaliação). Foi constituída uma equipa de trabalho e, desde dois mil e onze, que o
agrupamento conta com uma consultoria externa que assume funções de formação, validação e
acompanhamento do processo realizado pelo Agrupamento. No mesmo ano, foi elaborado o
primeiro relatório CAF - Common Assessment Framework (Estrutura Comum de Avaliação). Em
dois mil e doze implementou-se o primeiro Plano de Ação de Melhoria- (PAM) e aplicou-se no
segundo e terceiro ciclo a ferramenta “Observatório de ensino-aprendizagem”, que forneceu os
primeiros dados sobre as práticas educativas.
No ano letivo 2012/2013, iniciou-se um novo ciclo avaliativo com a implementação da segunda
CAF - Estrutura Comum de Avaliação.
A primeira CAF foi um elemento facilitador da prossecução do projeto educativo anterior e teve
um impacto positivo na consecução dos eixos de intervenção. A implementação das ações de
melhoria permitiu dar passos significativos na melhoria dos processos de comunicação e de
articulação vertical e horizontal. A comunicação entre as escolas e os diversos setores é hoje
mais rápida e fluida. O processo de articulação horizontal e vertical do trabalho pedagógico
também conheceu uma evolução muito positiva.
No agrupamento é visível um clima informal e amigável. Mantém-se um bom relacionamento
entre os diversos setores da comunidade escolar e educativa, o qual é propício à aprendizagem
individual, à comunicação entre os vários elementos da comunidade escolar e à articulação
pedagógica horizontal e vertical.
O agrupamento ganhou visibilidade externa através da participação em projetos que refletem o
dinamismo, a capacidade e a motivação dos docentes e dos alunos para a inovação e para a
qualidade, promovendo e divulgando boas práticas, (concurso A minha escola adopta um museu,
Desporto Escolar, Nós e o Património, Programa Eco-Escolas …).
Os resultados escolares dos últimos três anos que se apresentam na tabela 2, levam-nos a
perceber que os resultados da unidade orgânica se encontram acima da média nacional em todos
os anos de escolaridade, com exceção do sétimo e oitavo ano. Estes dois anos encontram-se
sistematicamente abaixo das médias nacionais, pelo que se apresenta como prioridade uma
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intervenção concertada dos diversos intervenientes do processo educativo e a necessidade de se
centrarem esforços para atingir a melhoria dos resultados.
Taxa de sucesso Ano Esc. 2010-2011 2011-2012 2012-2013
UO Nacional UO Nacional UO Nacional
1º Ano 99.4 % 100.0 % 99.5 % 100.0 % 100.0 % 100.0 %
2º Ano 95.9 % 93.1 % 92.2 % 91.0 % 92.2 % 89.3 %
3º Ano 98.8 % 97.4 % 97.9 % 96.0 % 97.3 % 94.1 %
4º Ano 98.7 % 96.3 % 95.4 % 95.1 % 96.6 % 95.4 %
5º Ano 92.4 % 92.3 % 95.0 % 90.1 % 91.8 % 89.2 %
6º Ano 93.5 % 92.5 % 92.7 % 86.3 % 84.8 % 83.9 %
7º Ano 82.6 % 84.1 % 84.2 % 82.1 % 82.5 % 82.7 %
8º Ano 84.2 % 89.7 % 86.3 % 86.9 % 75.9 % 85.5 %
9º Ano 88.2 % 86.2 % 83.9 % 82.4 % 92.0 % 81.0 %
Tabela 2 – Comparação da evolução da % de sucesso nos últimos 3 anos, Fonte (*): MISI
No ano letivo de 2012-2013, o desempenho da escola pode ser sintetizado num conjunto de
indicadores que se apresenta na tabela 3
Taxa de abandono Pré-escolar 0%
1º ciclo 0%
2º ciclo 0,5%
3º ciclo 0,5%
Taxa de sucesso de Português (classificação final, após exame)
1º ciclo 94%
2º ciclo 87,1%
3º ciclo 99,1%
Taxa de sucesso de Matemática (classificação final, após exame)
1º ciclo 91,9%
2º ciclo 81.6%
3º ciclo 55,6%
Taxa de conclusão 1º ciclo 96,6%
2º ciclo 84,8 %
3º ciclo 92,0 %
Tabela 3 – Resultados 2012-2013, Fonte: Benchmarking 2013
IV. Plano estratégico
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4.1. Visão
O Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva projeta-se enquanto instituição pública de
escolarização básica de qualidade, que assegura o efetivo sucesso educativo dos seus alunos,
num clima de equidade de oportunidades, assumindo-se como primeira preferência da
comunidade em que se insere.
4.2. Missão
Afirmar o Agrupamento, enquanto instituição pública de escolarização básica, como uma
organização educativa de qualidade, dinâmica e eficaz, que assegure o efetivo sucesso
educativo dos seus alunos, garantindo-lhes as aprendizagens consideradas essenciais no
contexto da escolaridade básica, no quadro da elaboração e implementação de um projeto
educativo próprio, que traduza um processo de reconstrução, diferenciação e adequação
curricular ajustado às condições locais e características individuais dos alunos.
4.3. Finalidades
Aprofundar um processo de mudança da instituição no sentido de desenvolvimento de
uma cultura de participação em todas as dimensões da sua atuação;
Possibilitar que o Agrupamento se constitua como primeira escolha da maioria dos alunos
da sua área geográfica;
Melhorar a taxa de sucesso em todos os anos de escolaridade;
Melhorar a qualidade do sucesso escolar e formativo.
4.4. Metas:
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- Melhorar a qualidade do sucesso escolar nas diversas áreas/disciplinas, nos diversos ciclos de
ensino.
- Manter ou melhorar a taxa de sucesso escolar global (no conjunto dos três ciclos):
Taxa de sucesso escolar no 1º ciclo (no conjunto do 2º, 3º e 4º ano) igual ou
superior a 95%;
Taxa de sucesso escolar no 2º ciclo (no conjunto do 5º e do 6º ano) igual ou
superior a 90%;
Taxa de sucesso escolar no 3º ciclo (no conjunto do 7º, 8º e 9º ano) igual ou
superior a 90%.
4.5. Objetivos Gerais
Promover uma gestão mais eficaz do currículo escolar.
Aprofundar a mudança na cultura do Agrupamento, continuando a desenvolver nos
professores hábitos de participação e competências de trabalho colaborativo.
Proporcionar momentos/modalidades de formação que permitam uma melhor articulação
entre as perspectivas teóricas e a prática dos professores na sala de aula e na escola.
Promover a utilização por parte dos professores de estratégias de ensino que se traduza
por uma maior eficácia da aprendizagem dos alunos.
Desenvolver a articulação entre t odos os n íveis de educação e ensino lecionados no
Agrupamento.
Melhorar o funcionamento de todos os setores.
Desenvolver/aprofundar uma cultura de avaliação dentro do Agrupamento.
4.6. Valores e princípios
Este projecto educativo pretende refletir a forma como este Agrupamento se empenha no
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processo de concretização dessas finalidades e princípios, conferindo-lhe uma identidade
própria.
Assim, a ação educativa do Agrupamento assentará numa educação:
Personalizada;
No respeito pelo património natural, cultural e ambiental;
Para a criatividade;
Para o espírito crítico;
Para a liberdade responsável;
Para os valores:
* Autonomia
* Responsabilidade
* Liberdade
* Solidariedade
* Respeito pelos outros.
A concretização dos objetivos pressupõe os seguintes princípios:
Clima de escola caraterizado por atmosfera disciplinada, orientação para a eficácia, boas
relações internas;
Promoção da responsabilidade de todos os elementos da comunidade educativa;
Consideração das propostas dos intervenientes na tomada de decisão;
Apoio ao pessoal não docente na realização do seu trabalho;
Relação de proximidade entre professores e a direção;
Audição e resposta aos problemas dos alunos e encarregados de educação;
Ação social e de solidariedade;
Promoção do Agrupamento na comunidade;
Aprofundamento da autoavaliação no Agrupamento, como estratégia de melhoria.
V. Eixos de intervenção
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Este Projeto Educativo elenca três eixos de intervenção prioritários para os quais se identificam
grandes áreas de intervenção, se enumeram os indicadores de análise e as metas a alcançar pelo
agrupamento no próximo quadriénio.
O eixo A, eixo central da atuação da escola/agrupamento terá de ser sempre no sentido de
promover e consolidar as aprendizagens definidas como essenciais nos currículos nacionais, tendo
em vista a integração do aluno numa sociedade cada vez mais exigente e que apela para a
construção de um cidadão ativo e para a sua formação integral.
A escola deverá ser o espaço privilegiado onde o aluno se possa formar, educar numa perspetiva
que se entende cada vez mais multifacetada e abrangente. Nesse sentido, é necessário
proporcionar condições que permitam flexibilizar o percurso escolar dos alunos, recorrendo a
estratégias educativas diferenciadas que permitam a equidade da aprendizagem, em que a
retenção surja como a exceção.
A dinamização da triangulação, professor, aluno, encarregado de educação, contribuirá para uma
maior responsabilização pelo processo educativo de cada um dos intervenientes no processo de
aprendizagem.
Eixo A – Área Pedagógica - Promoção do sucesso
Melhorar as taxas de
sucesso escolar.
Proporcionar
aprendizagens
diferenciadas de
qualidade.
Melhorar os
resultados na
avaliação externa.
Desenvolver ações
de orientação
vocacional.
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Indicadores de análise Metas
Taxas anuais de sucesso por ano de
escolaridade.
Taxa anual de abandono escolar.
Resultados da avaliação externa.
Diversidade de oferta formativa
Número de alunos com Apoio Pedagógico.
Número de alunos apoiados pelo Ensino
Especial.
Ações de orientação vocacional realizadas.
Taxa de sucesso igual ou superior de 95%, no 1º ciclo.
Taxa de sucesso igual ou superior de 90%, no 2º ciclo
Taxa de sucesso igual ou superior de 90%, no 3º ciclo.
Melhorar a qualidade do sucesso.
Situar os resultados das provas finais acima da média nacional.
Sustentar a taxa de abandono inferior a 0,5% nos 3 ciclos.
Diversificar a oferta formativa/educativa.
Maximizar as horas de apoio pedagógico.
Maximizar as horas de apoio da educação especial.
Desenvolver uma política disciplinar preventiva. Assegurar a orientação vocacional aos alunos.
As boas relações entre os diferentes atores escolares, o elevado nível de expetativas dos
professores, alunos e pais, assim como o cumprimento rigoroso do estatuído no Regulamento
Interno, favorecem o sucesso escolar, nomeadamente as relações entre: o/a diretor(a) e os
professores, os alunos e os professores; os professores entre si e o diálogo entre a comunidade e a
escola.
Acresce ainda destacar que os resultados dos alunos são positivamente influenciados por: uma
decisão transparente e partilhada; uma boa comunicação; a participação dos alunos; uma
liderança pedagógica efetiva e a implicação dos pais no processo.
Em conclusão, o (re)conhecimento de que o clima organizacional desempenha um papel
fundamental na percepção do ambiente de trabalho, na medida em que facilita a planificação de
projetos de intervenção, de inovação e de qualidade conducentes ao sucesso dos nossos alunos.
Neste eixo de intervenção deve a escola promover ações e atividades que melhorem as
interações, potenciando a partilha, a coesão e a dimensão emocional e moral da organização
escolar.
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Eixo B – Área Relacional - Ambiente Educativo
Melhorar a
Comunicação
Melhorar o
Ambiente
educativo
Melhorar a
divulgação
da
informação
ao toda a
comunidade.
Criar um
institucional
para os
diretores de
turma.
Otimizar a
plataforma
Moodle na
gestão
intermédia
.
Promover um
clima de
disciplina
favorável ao
desenvolvimento
de cidadãos
competentes,
autónomos e
responsáveis.
Melhorar
os hábitos
de
prevenção
e
segurança.
Promover
atividades que
motivem,
envolvam e
reforcem o
sentido de
pertença ao
agrupamento.
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Indicadores de análise Metas
Número de visitantes da página do Agrupamento (em julho de 2013 – 70 550).
Estatísticas de utilização da plataforma Moodle.
Número de emails institucionais utilizados.
Número e gravidade de participações disciplinares e instrução de processos de natureza disciplinar.
Número de alunos com comportamentos meritórios.
Número de reuniões com encarregados de educação.
Número de encarregados de educação presentes nas reuniões.
Inquéritos de satisfação.
Ações promotoras da cidadania.
Ações realizadas no âmbito de parcerias estabelecidas com instituições concelhias e nacionais.
Ações realizadas no âmbito de diferentes áreas/ projetos, para desenvolver hábitos de prevenção e segurança (ver plataforma GARE).
Aumentar, anualmente, em 5%, o número de visitantes
da página do agrupamento e da plataforma Moodle.
Utilizar emails institucionais para reforçar a ligação
escola/família.
Diminuir o número de incidentes disciplinares.
Diminuir o número de averiguações/processos
disciplinares.
Fomentar a ação da associação de pais e encarregados
de educação da escola sede.
Manter ou aumentar a participação dos encarregados de educação nas reuniões.
Envolver os encarregados de educação no processo de aprendizagem.
Apoiar ações de sensibilização diversas promovidas pelas associações de pais.
Incentivar o trabalho colaborativo e interdisciplinar.
Continuar a ação de melhoria da articulação vertical e
horizontal.
O ambiente educativo promovido pelas caraterísticas físicas das escolas e pela forma como são
geridos os recursos humanos (estilo de gestão, modos de comunicação e modelos de resolução de
conflitos) atua, influi e condiciona não só a qualidade de vida e a produtividade de todos, como
também pode ser um fator crítico para eficácia do agrupamento.
Apresenta-se como um desafio a gestão ainda mais eficaz dos recursos existentes nestes anos de
crise económica em que vivemos. Procurar-se-á produzir mais, mantendo a qualidade, mas
gastando menos.
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Indicadores de análise Metas
Documentos elaborados pelos vários órgãos
e estruturas com planos de trabalho e metas.
Ações de articulação vertical e horizontal
(planos de melhoria).
Formação realizada pelo pessoal docente e
não docente.
Projetos dinamizados.
Gerir (analisar/comparar) de forma eficaz os órgãos
e estruturas do agrupamento.
Reconhecer publicamente os contributos da
comunidade educativa.
Procurar parcerias que contribuam para a melhoria
da ação educativa.
Conservar e melhorar os diferentes espaços.
Rentabilizar e organizar de forma flexível os espaços
escolares de modo a otimizar a ação educativa.
Estabelecer um sistema de comunicação em rede
interescolar.
Aumentar o acervo da biblioteca escolar.
Requalificar alguns espaços físicos do agrupamento,
nomeadamente da escola sede.
Eixo C – Gestão e otimização dos
recursos humanos, materiais e
financeiros
Melhorar o funcionamento e eficácia dos Órgãos e Estruturas do agrupamento.
Gerir racionalmente os recursos humanos, físicos e materiais.
Reforçar as parcerias com as instituições locais e concelhias.
Rentabilizar todos os recursos no sentido de melhorar a ação educativa.
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Deverão ser implementados mecanismos de acompanhamento e monitorização deste Projeto
Educativo, continuando a promover o balanço de todas as atividades da escola; adequando os
resultados aos objetivos inicialmente definidos; continuando a implementar ações de melhoria e
prestando contas às entidades competentes.
O processo de monitorização, a desenvolver no final de cada ano letivo, deve contribuir para o
aperfeiçoamento do processo de autoavaliação, envolvendo todos os intervenientes no processo
educativo, apelando para a construção de uma escola de qualidade e de referência. Este processo
será sustentado pela análise dos vários indicadores supra citados e respetivas metas.
Anexos:
- Plano Anual de Atividades
- Grelha do PAA
- Projeto Curricular
VI. Monitorização do Projeto
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