Profa. Dra. Silvia P. S. Profa. Dra. Silvia P. S. Kitadai Kitadai Área Técnica da Saúde OcularÁrea Técnica da Saúde Ocular
CODEPPS CODEPPS -- SMSSMS
RetinopatiaRetinopatia da da PrematuridadePrematuridade20062006
BULBO OCULARBULBO OCULAR
RetinopatiaRetinopatia da da PrematuridadePrematuridade
Doença vaso proliferativa Doença vaso proliferativa multifatorialmultifatorialUma das principais causas de cegueira Uma das principais causas de cegueira prevenívelprevenível na infânciana infânciaNo Brasil calculaNo Brasil calcula--se 15.000 prematurosse 15.000 prematuros7,5% evoluem com ROP7,5% evoluem com ROPDessas 50% ficam cegas se não tratadasDessas 50% ficam cegas se não tratadas562 crianças cegas/ano562 crianças cegas/ano--70 anos de vida70 anos de vida
Fisiopatologia da ROPFisiopatologia da ROP
Retina normal é avascular até os 4 meses de Retina normal é avascular até os 4 meses de vida intra uterina vida intra uterina -- nutrida pela coróidenutrida pela coróideCrescimento dos fotorreceptores do Nervo óptico Crescimento dos fotorreceptores do Nervo óptico em direção da periferia da retina exigindo uma em direção da periferia da retina exigindo uma demanda de oxigênio demanda de oxigênio Crescimento dos vasos (células Crescimento dos vasos (células fusiformesfusiformes do do mesenquimamesenquima) ) Estimulados pelo fator de crescimento do Estimulados pelo fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF)endotélio vascular (VEGF)
Fisiopatologia da ROPFisiopatologia da ROP
Prematuro após o nascimentoPrematuro após o nascimentoHiperóxiaHiperóxia-- inibe a produção de VEGFinibe a produção de VEGFHiperóxiaHiperóxia mantidamantida-- obliteração dos vasos e não vascularização da obliteração dos vasos e não vascularização da retina periféricaretina periférica
Crescimento do olhoCrescimento do olho-- aumenta a demanda metabólica periferia da aumenta a demanda metabólica periferia da retina avascular se torna retina avascular se torna hipóxicahipóxica-- superprodução de VEGFsuperprodução de VEGF--estímulo para neovasos estímulo para neovasos
Fatores não regulados pelo oxigênioFatores não regulados pelo oxigênioFator de crescimento insulina Fator de crescimento insulina LikeLike--IGF1IGF1Se for baixo Se for baixo ––inibe neovasosinibe neovasos
FisiopatologiaFisiopatologia
Fisiopatologia da ROPFisiopatologia da ROP
Fatores de risco Fatores de risco PrematuridadePrematuridadePeso baixo ao nascerPeso baixo ao nascerFlutuação nos níveis de oxigênio nas primeiras Flutuação nos níveis de oxigênio nas primeiras semanas de vidasemanas de vidaHemorragias intraHemorragias intra--ventricularesventricularesTransfusões sanguíneasTransfusões sanguíneasPersistência do canal arterialPersistência do canal arterialApgarApgar menor do que 7menor do que 7
Exame do RNExame do RN1° exame : 4ª ou 5ª sem. vida1° exame : 4ª ou 5ª sem. vidaDilatação pupilar : Dilatação pupilar : tropicamidetropicamide
TropicamideTropicamide++fenilefrinafenilefrina diluídodiluídoCicloplégicoCicloplégicoBlefarostato Blefarostato Oftalmoscopia indiretaOftalmoscopia indiretaLente 20,24,28di Lente 20,24,28di Depressão Depressão escleralescleral
Efeito sistêmico dos colíriosEfeito sistêmico dos colíriosColírioColírio-- logo após a pingadologo após a pingado3% na superfície ocular3% na superfície ocular80% drena pela via lacrimal80% drena pela via lacrimal-- nariznariz-- vasosvasos17% sai fora do olho17% sai fora do olho
Efeito sistêmico dos colíriosEfeito sistêmico dos colírios
Crianças e RN são mais suscetíveisCrianças e RN são mais suscetíveis11-- Massa corporal menor que adultoMassa corporal menor que adulto22-- Volume instilado e sua concentração não são Volume instilado e sua concentração não são
redimensionados para o uso pediátricoredimensionados para o uso pediátrico33-- Choro aumenta o volume e a diluiçãoChoro aumenta o volume e a diluição-- drena drena
rápido para o narizrápido para o nariz-- aumenta absorção aumenta absorção sistêmicasistêmica-- concentração concentração séricasérica maior pois maior pois volemiavolemia é menor que adultoé menor que adulto
44-- Dose administrada é maior devido a dificuldade Dose administrada é maior devido a dificuldade de pingar o colírio.de pingar o colírio.
Efeito sistêmico do colírioEfeito sistêmico do colírio
FenilefrinaFenilefrina 10%10%--1 gota em cada olho em 1 gota em cada olho em uma criança de 5kguma criança de 5kgAbsorção sistêmica atingeAbsorção sistêmica atinge-- concentração concentração séricasérica 10 vezes maior que a dose 10 vezes maior que a dose terapêutica dada via subcutânea ou intraterapêutica dada via subcutânea ou intra--muscularmuscular5 vezes maior que a dose terapêutica via 5 vezes maior que a dose terapêutica via endovenosa endovenosa
Classificação da ROPClassificação da ROP
Localização Localização -- zonas I II IIIzonas I II IIIExtensão Extensão –– registro como horas do relógioregistro como horas do relógioEstágio Estágio –– de 1 a 5de 1 a 5Determinam o acompanhamento e o tratamento da Determinam o acompanhamento e o tratamento da doençadoençaEstágio 1 Estágio 1 –– linha de demarcaçãolinha de demarcaçãoEstágio 2 Estágio 2 –– crista elevadacrista elevadaEstágio 3 Estágio 3 –– proliferação vascular na cristaproliferação vascular na cristaEstágio 4 Estágio 4 –– DR sub totalDR sub totalEstágio 5 Estágio 5 –– DR total ( com funil fechado ou aberto)DR total ( com funil fechado ou aberto)
Exame da ROPExame da ROP
Peso abaixo de 1.500gPeso abaixo de 1.500gIdade gestacional menor ou igual a 32 semanasIdade gestacional menor ou igual a 32 semanasPrimeiro exame entre a 4 e 6 semana de vidaPrimeiro exame entre a 4 e 6 semana de vidaExames cada semana até a vascularização Exames cada semana até a vascularização completa da retinacompleta da retinaTratamento com LaserTratamento com LaserCirurgia do DR Cirurgia do DR –– resultado insatisfatórioresultado insatisfatório
LASERLASER
Estágios 1 e 2 Estágios 1 e 2 -- observaçãoobservaçãoEstágios 3a e 3b Estágios 3a e 3b -- tratartratarDoença “Doença “plusplus” ” -- sinal de gravidade e piora do sinal de gravidade e piora do prognósticoprognóstico
LASER: COMO TRATAR?LASER: COMO TRATAR?
QuandoQuando pararparar??VascularizaçãoVascularização dada zonazona III, III, semsem ROP ROP prévioprévio, , zonazona I I ouou IIIIRetina Retina totalmentetotalmente vascularizadavascularizadaPrematuroPrematuro com 45 com 45 semanassemanas de de idadeidadecorrigidacorrigida, , semsem ROP ROP ouou ROP ROP prépré--limiarlimiarprévioprévio
Alterações Alterações Oculares Secundárias a a ROPROP
EstrabismoEstrabismoErros de refraçãoErros de refração-- miopiamiopiaDescolamento de retinaDescolamento de retinaBaixa visualBaixa visual
São PauloSão Paulo-- 20052005
Cidade de São PauloCidade de São Paulo--10.744.060/hab10.744.060/habTotal de 54 maternidadesTotal de 54 maternidadesTotal de nascidos vivosTotal de nascidos vivos--171.444171.444PréPré--natal (7 ou mais consultas)natal (7 ou mais consultas)-- 69,8%69,8%Partos Partos cesáreoscesáreos-- 50,8%50,8%Mães adolescentes(<20 anos)Mães adolescentes(<20 anos)--14,7%14,7%RN <2,5KgRN <2,5Kg-- 9,3%(15.944/RN)9,3%(15.944/RN)Sífilis congênitaSífilis congênita-- 308 casos308 casos
Programa Mãe PaulistanaPrograma Mãe Paulistana
Rede de ProteçãoRede de ProteçãoPrograma de atendimento oftalmológico ao RN Programa de atendimento oftalmológico ao RN em 40 maternidades cadastradas na rede de em 40 maternidades cadastradas na rede de proteção.proteção.Distribuição de material educativoDistribuição de material educativoGarantia de ações no berçário:Garantia de ações no berçário:CredéCredéTeste do Reflexo vermelhoTeste do Reflexo vermelhoRetinopatiaRetinopatia da da PrematuridadePrematuridade
Partos em São PauloPartos em São Paulo
37% em Hospitais Particulares37% em Hospitais Particulares--90%90%29% em Hospitais Universitários29% em Hospitais Universitários--100%100%21% em Hospitais Estaduais/ OS21% em Hospitais Estaduais/ OS--70%70%14% em Hospitais Municipais14% em Hospitais Municipais--50%50%0,4% em casa0,4% em casa
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