SALVADOR QUARTA-FEIRA 12/1/20114 SALVADOR QUARTA-FEIRA 12/1/2011 52 2MÚSICA Em quatro anos, esteve à frente da Orquestra Sinfônica e Neojibá, mas gestão foi marcada por polêmicas
Fundação Cultural encerra dia 31 contrato deconsultoria com o pianista Ricardo CastroTHIAGO FERNANDES
Depoisdequatroanos,chegaaofim, no dia 31, o contrato deconsultoria que a Fundação Cul-tural do Estado mantém com opianista Ricardo Castro. Nesteperíodo, ele atuou como diretorartístico da Orquestra Sinfônicada Bahia (Osba) e dos NúcleosEstaduais de Orquestras Juvenise Infantis da Bahia (Neojibá).
Reconhecido unanimementecomo um grande artista, suaação como gestor, no entanto,foi marcada pelo envolvimentoem polêmicas, a principal delasreferente à defesa da alteraçãoda forma de gestão da Osba,que deixaria de ser administra-da diretamente pelo poder pú-blico, passando a ser gerida poruma Organização Social (OS)privada, escolhida por licitaçãonum processo chamado tecni-camente de publicização.
Nesse modelo de gestão, oEstado repassa os recursos a es-saentidadeprivada,queficares-ponsável pelo cumprimento demetas estabelecidas previa-mente em contrato. “Isso dariaa agilidade de atuação neces-sária para que uma orquestrafuncione da forma que deve,agilizando contratações de mú-sicos, compra de instrumentos eoutras demandas”, defendeCastro. Outro ponto é a pos-sibilidade de que a entidade re-ceba recursos de outras fontesde financiamento, como patro-cínios e apoios, o que é vedadopara órgãos sob a administra-ção direta do Estado.
ConcursoContando com orçamento anualde R$ 4,8 milhões, atualmentea Osba depende de licitação pa-ra atender a qualquer demandaque envolva compra de mate-riais. “Já houve caso em que eusolicitei um material em janeiro,mas só fui recebê-lo em outu-bro”, diz Ricardo Castro. Para acontratação de músicos, depen-de da realização de concurso.Assim como para os demais car-gos do Estado, o processo não éfeito desde o ano de 2000.
A comparação com a Neojibáé inevitável.Comumorçamentode R$ 2,4 milhões, repassadospara a Associação Amigos dasOrquestras Juvenis e Infantis daBahia (Aojin), a Neojibá foi cria-da e até hoje é regida por essesistema. Ela é apontada pelopianista como um exemplo decomo essa forma de gestão po-de dinamizar sua atuação, con-tando com autonomia para con-tratação de profissionais e pla-nejamento de apresentações eviagens, por exemplo.
Apesar da defesa do modelo,a gestão por meio de OS não éunanimidade dentro da própria
Osba. A cisão na orquestra ficouevidente no dia 17 de dezem-bro, quando o trombonista Jor-ge Dias se manifestou publica-mente durante a apresentaçãode Natal no TCA confrontandofatos apresentados pelo gestorcomo um balanço de sua ges-tão. Por sua atitude, Dias res-ponde a sindicância por indis-ciplina. “Um funcionário públicotem que se submeter a regras.Ali não era o lugar adequadopara essa atitude”, diz o diretordo TCA, Moacyr Gramacho.
Para parte da orquestra, umdos problemas da publicizaçãoseriaasubmissãodosnovosmú-sicos a regras de trabalho iguaisaos trabalhadores privados.“Em algum momento, o Estadoacreditou que artistas poderiamser servidores públicos. Quere-mos manter essa visão paraquem está começando agora”,defende o percussionista Gilber-to Santiago, que entrou na Osbaem 2000.
Para o violinista Uibitu Sme-tak, na Osba desde 1989, o ca-minho para a valorização da or-questra passaria pela definiçãode um plano de cargos e sa-lários, como em outras carreiraspúblicas.“Colocamacoisacomose a transformação em OS fosseo único caminho, e não é”.
Por outro lado, o trompetistaJoatan Nascimento, há 22 anosna orquestra, entende que agestão direta se mostrou “ine-ficiente para que a Osba possadar à sociedade toda a respostaartística que ela pode“.
O também trompetista HeinzSchwebel concorda. “Estou há21 anos na Osba e, sob qualquerpolítica, a burocracia não per-mitiu dar a agilidade que a or-questra precisa para atender àsociedade da melhor forma pos-sível. A orquestra não pode serboa só para o músico”.
Rejane Carneiro / Ag. A TARDE
Castro defendia a proposta de alteração da forma de gestão da Osba, o que gerou um impasse
Contando comaporte anual deR$ 4,8 milhões, aOsba dependeatualmente delicitação paraatender todademanda queenvolva comprade materiais.Para contratarmúsicos, precisarealizar concurso
TCA apresenta oprojeto da primeirasala sinfônica doNorte/Nordeste
Em meio à discussão sobre amudança de gestão da Osba, adireção do Teatro Castro Alves, aquem a orquestra está subme-tida, aponta como principal in-vestimento físico na orquestra aconstrução da primeira sala sin-fônica do Norte/Nordeste doPaís. Integrante do projeto dereforma do TCA, o espaço foiprojetado especificamente parareceber a apresentação de gran-des grupos orquestrais, tendouma disposição espacial dife-rente daquela vista normalmen-te em teatros e casas de espe-táculo do País.
Em sua principal característi-ca, o equipamento se difere deuma sala convencional de teatropor colocar a orquestra no cen-tro, o que, de acordo com oarquiteto paulista José AugustoNepomuceno, responsável peloplanejamento acústico do local,essa configuração permite quehaja um melhor aproveitamen-to da sonoridade da orquestra,diferentemente de palcos emque há a “boca de palco”.
“Normalmente, as apresen-tações acontecem em espaçosgenéricos, como teatros, quesão adaptados. Neste caso, asala foi concebida já a partir doprojeto para valorizar o som detodos os instrumentos”, diz.
A concepção acústica do novoespaço está a cargo da empresaaks/Acustica & Sônica, sob o co-mando de Nepomuceno.
Dentre outros, a equipe par-ticipou dos projetos da Sala SãoPaulo, do Auditório Ibirapuera,em São Paulo, e da Cidade daMúsica, no Rio de Janeiro.
Com espaço para 600 espec-tadores, Nepomuceno explicaque o projeto prevê que “a salaserá inteiramente suspensa emisoladores de vibrações e con-tará com sistema de ajuste acús-tico para variar característicassonoras da sala”. Internamente,a sala terá acabamento em ma-deira e outros materiais.
De acordo com o diretor doTCA, Moacyr Gramacho, a cons-trução da sala será a primeiraetapa da reforma do teatro e éparte fundamental do plano demanter o equipamento em fun-cionamento durante os trêsanos de obras.
“A ideia é que, inicialmente,ela possa abrigar também ou-tros espetáculos quando a re-forma chegar à Sala Principal.Foi a forma encontrada paraatender a uma das exigências,que era manter o TCA funcio-nando”, ressalta.
No total, a reforma está or-çada em R$ 30 milhões. A pre-visão é que a construção tenhainício ainda este ano. O trabalhoestá sob a responsabilidade doescritório Estúdio America de Ar-quitetura, de São Paulo, queapresentou projeto vencedor doconcurso realizado em 2009 emparceria com a Funceb e Ins-tituto de Arquitetos do Brasil.
Divulgação
Sala do TCA terá uma disposição espacial diferente daquela vista em teatros e casas de espetáculos
EXPOSIÇÃO
Mostra Galeria Caixa Brasil traz a Salvadorobras de Djanira e de Di CavalcantiCÁSSIA CANDRA
Obras de Djanira, Aldemir Mar-tinsePierreChalita,entreoutrosartistas, livremente escolhidaspor espectadores de vários es-tados brasileiros, durante a pri-meira fase da mostra GaleriaCaixa Brasil, em novembro, po-derão ser apreciadas a partir dehoje, às 20 horas, na unidade daCaixa Cultural Salvador.
Aexposição Galeria Caixa Bra-sil – Obras Selecionadas, quecomemora os 150 anos da Cai-xa, terá abertura simultânea noRio de Janeiro, São Paulo e Cu-ritiba – em Brasília será amanhã– reunindoas135obrasvotadaspor 16 mil pessoas em cada umdos estados brasileiros.
Cada unidade vai exibir 27
obras selecionadas entre as 600exibidas na primeira fase. Todascompõem o acervo artístico dobanco e traçam um painel sig-nificativo das artes brasileiras.
Para Ana Zalcbergas, gerenteda Caixa Cultural Salvador, a ex-periência foi positiva, principal-mente porque “abriu um canalde comunicação com o público,ao considerar a sua percepção”.Este contato, diz, aconteceu in-dependentemente de os espec-tadores serem especialistas ouadmiradores de arte. “Algunsvotaram com base no sentimen-to sobre as obras apreciadas”,observa.
Voto dos baianosPara a Caixa Cultural Salvadorchegam Sant’Ana,óleosobre te-
la de Djanira, terceira obra maisvotada pelo público de Alagoas;Festa Junina, guache sobre pa-pel da mesma artista, segundanapreferênciadosespectadoresno Espírito Santo; e Pescadores,tela de Di Cavalcanti, terceirolugar na preferência dos visitan-tes, no Mato Grosso do Sul.
Na Bahia, o público escolheuuma tela em óleo, sem título, deCarybé, que será exibida agorana unidade da capital paulista;Cidade do Salvador, tela emóleo de Jorge Costa Pinto, quepassa a integrar a mostra, emBrasília; e Banhistas Nº 3 (acrí-lica sobre tela) de Glauco Ro-drigues, que vai para Curitiba.
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Veja fotos de alguns trabalhos da mostraGaleria Caixa Brasil – Obras Selecionadasno blog do Caderno 2 +
GALERIA CAIXA BRASIL – OBRAS
SELECIONADAS / ABERTURA: HOJE, ÀS 20H /
VISITAÇÃO: 9 ÀS 18 H, ATÉ 13 DE FEVEREIRO/
CAIXA CULTURAL SALVADOR (71) 3421-4200
A exposição GaleriaCaixa Brasil – ObrasSelecionadascomemora os 150anos da CaixaEconômica Federal
MUNDO VIRTUAL Com a popularização de câmeras digitais, da internet e de sitesespecializados, fica mais fácil e barato realizar webséries, curtas e videoclipes na rede
Produções audiovisuais locais estãofazendo sucesso no ambiente webVERENA PARANHOS
Os tempos são outros, mas amáxima glauberiana “uma câ-mera na mão e uma ideia nacabeça” tem se renovado e con-quistado cada vez mais espaço,ou melhor, ciberespaço.
Com a popularização da in-ternet, de câmeras fotográficase de vídeo ficou mais fácil rea-lizar produções audiovisuais in-dependentes e publicá-las emsites como YouTube e vimeo.
Idealizada pelo jornalistabaiano Daniel Sena, 23, a web-série Apenas Heróis, que abordatemáticas do universo LGBT, foipensada para ser exibida noYouTube e, desde setembro,seus sete episódios alcançaramum milhão de acessos.
A linguagem de vídeos feitosespecificamente para a internetdeve ser dinâmica e rápida, poiso espectador tem à sua frenteuma infinidade de possibilida-des e pode “mudar de canal” aqualquer momento. “Nos esfor-çamos para tornar o episódiointeiro atrativo e assim tentarimpedir que o público veja sóuma parte ou mude de vídeo”,analisa Daniel, que produz a sé-rie sem patrocínio, com o tra-balho de atores voluntários euma câmera cedida pela Facul-dade da Cidade.
Para ele, uma das vantagens
Reprodução / Mila Cordeiro/ Ag. A TARDE
Heron Sena, apresentador da websérie Oxe, e se fosse na Bahia? que, em 7 episódios, vai satirizar os gêneros cinematográficos com sotaque baiano
FAÇA VOCÊ TAMBÉM
1Crie um roteiro, forma escritade qualquer audiovisual, emque a história é contada emimagens, diálogo e descrição
2Pense nas locações (locaisonde serão feitas asfilmagens) e figurino
3Procure pessoas interessadasem contribuir com o seuprojeto: atores, responsáveispela filmagem, figurino,edição
4Consiga algum equipamentoque tenha boa captação deáudio e imagem
5Mãos à obra: realize asfilmagens
6Na decupagem, selecione astomadas que devem entrar
7Na edição, monte as cenas naordem de exibição. É a horade colocar efeitos de imagens,legendas e fazer oacabamento final
8Crie uma conta e um canal noYouTube (ou em outro site) efaça o upload
COLABORARAM DAVID CAMPBELL,FABIANO PASSOS, FILIPI PAULI, MAURÍCIOLÍDIO, WESLLEY SACRAMENTO
Câmeras diminuemo custo da produçãoaudiovisual egarantem qualidade
Para quem busca qualidade di-gital e praticidade na produçãoaudiovisual, as câmeras foto-gráficas DSLR surgem comouma alternativa de excelentecusto benefício. No mercado, câ-meras como Canon 5 D Mark II,Canon 7D e Canon T2i, feitasprimeiramente para a fotogra-fia, têm sido bastante procura-das por filmarem em HD e cus-tarem entre R$ 2 mil R$ 6 mil.
ParaoestudantedeProduçãoAudiovisual da Unijorge, Wesl-ley Sacramento, 19, que traba-lha com esse tipo de câmera emcurtas e videoclipes, a grandevantagem está no uso de lentesintercambiáveis (que podem sertrocadas) e por permitir umaprofundidade de campo legal e,a partir da capacidade de des-focar ou não o fundo, criar efei-tos estéticos diferentes.
“É muito prático porque sepode alcançar um nível de ima-gem parecido com o aspecto vi-sual que se tem em películas decinema”, acrescenta DavidCampbell, 22, que também uti-liza este tipo de equipamento.
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Fox, vocalista e guitarrista da Suinga, no vídeoclipe de Sorvete deCaja. A banda, surgida em setembro de 2010, já tem dois vídeose aposta em produções próprias para conquistar o público prin-cipalmente em redes sociais.
A mostra ocorresimultaneamentenas unidades doRio de Janeiro, SãoPaulo, Curitiba eem Brasília
Na seleção daBahia, o públicoescolheu, entreoutras, uma telaem óleo de Carybé,que vai para SP
Divulgação
Detalhe de Festa Junina, uma das obras selecionadas de Djanira
de publicar um produto na webé poder contar com uma res-posta muito mais rápida do pú-blico. ”Ouvimos as críticas e ten-tamos corrigi-las nas gravaçõesseguintes. Do primeiro ao sé-timo episódio existe um grandecrescimento”, diz.
VisibilidadeA ideia inicial do produtor au-diovisual Fabiano Passos, 29,era fazer o vídeo Oxe, e se fossena Bahia?, com um apresenta-dor satirizando os filmes baia-nos. Depois de publicado noYouTube e de mais de nove milvisualizações, os pedidos dos in-ternautas por mais episódios fi-zeram com que se concretizassea ideia de uma websérie. “Fa-remos mais seis episódios, sa-tirizando cada gênero cinema-tográfico”, afirma o produtor,que, para realizar o vídeo, gas-tousomentecercadeR$40,comlanche e gasolina. “É um custoirreal. As pessoas fizeram porexperiência, na expectativa decolocar o vídeo na internet e verse dava certo”.
Paraoestudantedeproduçãoaudiovisual da Unijorge, DavidCampbell, 22, o grande trunfode publicar vídeos em sites co-mo YouTube é criar uma rede decontatos. “Dá para ter uma vi-sibilidade boa e fazer com que ovídeo chegue às pessoas cer-
tas”, conta o estudante, cujoscurtas e videoclipes abriram asportas para contratações.
Nos últimos tempos, brasilei-ros como Felipe Neto e Joe Pen-na, conhecido como “MysteryGuitar Man”, ganharam famano YouTube e nas redes sociaiscom vídeos simples, mas cria-tivos.Dainternet,FelipeNetofoiparar em um programa do canal
Multishow e o “Guitar Man” emHollywood.
Música e imagem na redeO uso de câmeras fotográficaspara produzir vídeos beneficiaprincipalmente bandas do ce-nário independente, que tam-bém podem marcar seu espaçona web. “O objetivo do clipe éser divulgado na rede, o que dá
um crédito a mais às bandas”,defende Marcelo Castilho, vo-calista e guitarrista da bandaSuinga, que já produziu e lançoudois clipes no YouTube, Sorvetede Cajá e Miniminina.
As produções não tiveramcusto: roteiro, figurino, filma-gem e edição foram feitos pelosintegrantes e amigos: “É maissimplesemaisrápido,receitadovelho Glauber. Chegamos a umpontodepopularizaçãoqueper-mite fazer cinema de maneiraartesanal e com qualidade”,afirma Marcelo.
Para Filipi Pauli, 24, respon-sável pela edição dos clipes daSuinga e de Demodé, vídeo emstop motion da Maglore, acre-dita que ter clipes dá uma carade profissional a banda inde-pendentes. “Nas redes sociaisconseguimos divulgar a Suingae ter um respaldo com o pú-blico”. Segundo ele, existe ain-da o projeto de fazer uma web-série com os personagens dabanda. “A Suinga tem um modoparticular de produção: depoisde elaborar os personagens, nahora da gravação as coisas acon-tecem naturalmente, como sefosse um documentário”.
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Veja os vídeos citados na matéria no blogdo 2+
MODA
Estilista baiano participa do RioModa Hype com tema urbano
PEDRO FERNANDESRio de Janeiro
Dez jovens estilistas de váriosEstados mostraram, na segun-da-feira, o que há de mais frescoem design de moda no Brasil na13ª edição do Prêmio Rio ModaHype, que abriu a temporada deinverno 2011 do Fashion Rio, noPíer Mauá. O evento já revelounomes como Fernanda Yama-moto, R. Groove e Luciana Ga-leão. Desta vez, entre criadoresvoltados para o comercial e ou-tros para a elaboração de con-ceitos, esteve o baiano SolonDiego, com a sua recém-criadamarca, a Soddi.
Estilo saruelO tema Fashion Fantasy fez cadaum dos criadores buscar inspi-ração tanto em outros mundose outras épocas quanto no co-tidiano visto de forma pouco or-dinária.
É o caso do estilista baianoque, a partir do modo de sevestir de moradores de ruas(gentemuitasvezes tornadas in-
visíveis por sua condição mar-ginalizada) e das adaptações devestuário feitas por eles, con-seguiu mostrar um trabalho deextrema exuberância intituladoUm Homem de Fragmentos.
O resultado são blusas volu-mosas cheias de pregas e fran-zidos e calças amplas estilo sa-ruel, que lembram as sobrepo-sições e as proporções maleá-veis do vestuário de andarilhosurbanos. Os materiais usadosforam linho, moletom, jeanscom elastano, malhas de algo-dão, nylon e canelado de al-godão. As cores são, em geral,escuras, como o marrom, pretoe bege e grafite.
Apesar de bastante criativa eter força conceitual, a Soddi pa-rece ser uma marca difícil devender em Salvador, cidade quenão tem um inverno tão rigo-roso como o Sul e o Sudeste.
Para a comercialização na Ba-hia, certamente precisará pas-sar por ajustes. O que não de-verá ser um problema, uma vezque é de adaptabilidade quetambém fala a coleção.
Fotos Zé Takahashi / Ag. Fotosite
A Soddi, de Solon Diego, levou às passarelas cores escuras
AS FORMAS GEOMÉTRICASDE LUCAS MAGALHÃES
Outro estreante foi o mineiroLucas Magalhães com acoleção Responsive Eye.Designer gráfico especializadoem criação e conceito deproduto, ele brincou comtransparências de malhas
TECIDOS SUSTENTÁVEIS ETECELAGEM ARTESANAL
Com a coleção SamuraiGendai, o brasiliense AkihitoHira junta a tradição dacultura oriental comreferências a um futurohipotético e cria armaduraspara uma batalha.
Estrada do Côco, Km 2 • Em frente a Ricardo Eletro • (71) 3378.7906
Desejamos a todos um FELIZ ANONOVO!BEMMELHOR!
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