UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO - UNIVASF
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária
GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA
Petrolina – PE
2011
Presidente da República Federativa do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação Fernando Haddad Secretária da Educação Superior Maria Paula Dallari Bucci UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – UNIVASF Reitor Prof. Dr. José Weber Freire Macedo Vice-Reitor Prof. MSc. Paulo César da Silva Lima Pró-Reitorias Pró-Reitoria de Ensino Prof. MSc. Marcelo Silva de Souza Ribeiro Pró-Reitoria de Integração aos Setores Comunitários e Produtivos Profª. Esp. Deranor Gomes de Oliveira Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Prof. Dr. José Bismark Medeiros Pró-Reitoria de Planejamento e Administração Prof. Dr. René Geraldo Cordeiro Silva Junior
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO - UNIVASF Campus Petrolina Centro Av. José de Sá Maniçoba, s/n - Centro 56.304-917-PETROLINA-PE Telefones: (87) 3862-9363 / 3869-2413 / 3709-9375 / 3709-5013 e-mail: [email protected] , [email protected], [email protected] [email protected] , [email protected] [email protected] , [email protected] Campus Ciências Agrárias Rodovia BR 407, Km 12 - Lote 543 - Projeto de Irrigação Senador Nilo Coelho, s/n - C-1 56.300-000 – PETROLINA - PE Telefones: (87) 3986-3804 / 3800-3802 / 3800-3801 e-mail: [email protected] , [email protected] [email protected] , [email protected] Campus Juazeiro Avenida Antonio Carlos Magalhães, nº 510 – Santo Antônio 48.902-300 – JUAZEIRO - BA Telefones: (74) 3613-8401 / 8423 / 8348 / 8332 / 8343 / 8344 / 8402 e-mail: [email protected] [email protected] , [email protected] [email protected] , [email protected] [email protected] , [email protected] [email protected] Campus São Raimundo Nonato Rua João Ferreira dos Santos, S/N - Campestre 64.770-000 - SÃO RAIMUNDO NONATO – PI Telefones (89) 3582-2120 / 2134 / 2102 / 2168 e-mail: [email protected] [email protected] Campus Senhor do Bomfim Estrada do Igara, S/N – Km 04 – Zona Rural 48.970-000 – SENHOR DO BONFIM - BA Telefones: (74) 3541-4552 e-mail: [email protected]
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COORDENAÇÃO GERAL DO CURSO
Coordenador
Prof. M.Sc. Seldon Almeida de Souza
Subcoordenador
Prof. M.Sc. João Alves do Nascimento Júnior
CORPO DOCENTE DO COLEGIADO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Profª. Drª. Adriana Gradela
Prof. Dr. Alexandre Coutinho Antonelli
Profª. M.Sc. Ana Amélia Domingues Gomes
Profª. M.Sc. Ana Catarina Luscher Albinati
Prof. M.Sc. Daniel Ribeiro Menezes
Prof. M.Sc. Durval Baraúna Júnior
Prof. Dr. Edilson Soares Lopes Júnior
Profª. Drª. Flaviane Maria Florêncio Monteiro Silva
Prof. M.Sc. João Alves do Nascimento Júnior
Profª. Drª. Keila Batista dos Santos
Prof. Dr. Luiz Maurício Cavalcante Salviano
Profª. Drª. Mabel Freitas Cordeiro
Prof. Dr. Marcelo Domingues de Faria
Profª. Drª. Márcia Bento Moreira
Profª. Drª. Maria Helena Tavares de Matos
Prof. Dr. Maurício Cláudio Horta
Prof. M. Sc. Raimundo Campos Palheta Júnior
Prof. Dr. René Geraldo Cordeiro Silva Junior
Prof. M. Sc. Seldon Almeida de Souza
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
O presente Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – PPC é
fruto do envolvimento e contribuição coletiva dos docentes e discentes que integram
o Colegiado do Curso de Graduação em Medicina Veterinária da Universidade
Federal do Vale do São Francisco, e está de acordo com a Resolução CNE/CES nº
01, de 18 de fevereiro de 2003, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais
para o referido curso, bem como com a Resolução CNE/CES n° 08, de 31 de janeiro
de 2007, que dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à
integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelado, na modalidade
presencial, a serem observadas pelas instituições de Ensino Superior do País,
indicando os parâmetros norteadores para a formação do Médico Veterinário na
sociedade brasileira.
Tal resolução foi fundamentada no Art.9º, §2º, alínea “c”, da Lei nº 4024/1961,
com a redação dada pela Lei nº 9.131/1995, tendo em vista as diretrizes e os
princípios fixados pelos Pareceres CNE/CES nº 776/97 e nº 583/2001, bem como
considerando o que consta do Parecer CNE/CES nº 105/2002, homologado pelo
Ministro da Educação em abril do mesmo ano.
O Projeto Pedagógico do curso visa agrupar as pessoas da comunidade
acadêmica (docentes e discentes) para elaborarem, criticamente, procedimentos
que tornem realidade o que foi transmitido nas aulas teóricas e práticas, visando ao
desenvolvimento e a aplicabilidade à região onde estão inseridos, de forma a
exercitar plena e efetivamente a formação dos estudantes, da instituição e da
sociedade.
O Projeto Pedagógico está sintonizado com uma formação globalizada e
crítica para os envolvidos no processo, de forma que seja permitido o exercício da
cidadania como sujeitos de transformação da realidade, com respostas para os
grandes problemas atuais. Assim, o Projeto Pedagógico, como instrumento de ação
política, deve propiciar condições para que o cidadão ao desenvolver suas
atividades acadêmicas e profissionais, paute-se na competência, na habilidade e na
cooperação, tendo a perspectiva da educação/formação em contínuo processo
como estratégia essencial para o desempenho de suas funções.
Nesse sentido, o processo ensino-aprendizagem visa à possibilidade do
estudante interagir com seu meio (realidade), não apenas voltado para aquisição de
informação ou formação finalista, mas vislumbrando sempre alternativas para a
construção do conhecimento.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7 1.1 JUSTIFICATIVAS: O CONTEXTO REGIONAL E O CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA ...................................................................................................9 1.2 ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS ................................................................. 12
1.3 OS PROBLEMAS DA ÁREA SOCIAL ................................................................ 16 2 A INSTITUIÇÃO .................................................................................................... 19
3 DADOS DO CURSO ............................................................................................. 23 3.1 FORMAS DE INGRESSO E FUNCIONAMENTO DO CURSO .......................... 25
4 PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO ........................... 27 5 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO .................................................. 30
5.1 CONCEPÇÃO DO CURRÍCULO........................................................................ 30 5.2 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR ...................................................................... 30
5.2.1 Flexibilização e Gestão do Projeto Pedagógico ......................................... 31 5.2.2 Flexibilização e os Processos de Gestão Administrativa das IES ............ 32 5.2.3 Flexibilização e Avaliação ............................................................................ 32 5.3 INTERDISCIPLINARIDADE ............................................................................... 32
5.4 METODOLOGIA DE ENSINO E ATIVIDADES COMPLEMENTARES .............. 34 6 MISSÃO DO CURSO ............................................................................................ 36
6.1 OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................... 36 7 PERFIL DO EGRESSO......................................................................................... 37 7.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO EGRESSO.......................................... 38 8 PROPOSTA CURRICULAR ................................................................................. 40
8.1 ESTRUTURAÇÃO CURRICULAR ..................................................................... 42 9 ARTICULAÇÃO DE ENSINO COM A PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS- GRADUAÇÃO .................................................................................................... 47 9.1 ARTICULAÇÃO DE ENSINO COM A PESQUISA ............................................. 47
9.2 ARTICULAÇÃO DE ENSINO COM A EXTENSÃO ............................................ 48 9.3 ARTICULAÇÃO DE ENSINO COM A PÓS-GRADUAÇÃO................................ 49
10 PRÁTICAS INOVADORAS ................................................................................. 50 10.1 ESTÁGIO ......................................................................................................... 50 10.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO (TCC) ......................................... 50 11 ATIVIDADES OU RECURSOS DE COMPLEMENTAÇÃO AO CURRÍCULO ... 52
11.1 RECURSOS DE BIBLIOTECA DE SUPORTE AO CURSO............................. 52 11.2 INFRA-ESTRUTURA DA INSTITUIÇÃO – LABORATÓRIOS .......................... 53 11.3 AUXILIO DISCENTE ........................................................................................ 55
12 PROCESSO DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO .......................................... 56 12.1 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL.................................................................. 56 12.2 PLANEJAMENTO CURRICULAR .................................................................... 57 12.3 PLANEJAMENTO DE ENSINO ........................................................................ 58 12.4 PLANEJAMENTO DE AULA ............................................................................ 59
12.5 PROCESSO DE AVALIAÇÃO .......................................................................... 59 12.6 AVALIAÇÃO DO CURSO ................................................................................. 61
12.7 AVALIAÇÃO DO DISCENTE............................................................................ 63 12.8 AVALIAÇÃO DO DOCENTE ............................................................................ 64
12.9 AVALIAÇÃO DOS EGRESSOS ....................................................................... 65 12.10 CORPO DOCENTE........................................................................................ 65 12.11 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA ........................................................ 67
12.12 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA............................................................................................... 67 ANEXO 1 – EMENTÁRIO ....................................................................................... 69 ANEXO 2 – QUADRO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................ 116 ANEXO 3 – CORPO DOCENTE........................................................................... 119 ANEXO 4 – RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS NO PPC DE MEDICINA VETERINÁRIA..................................................................................... 120
1 INTRODUÇÃO
O Curso de Graduação em Medicina Veterinária tem como perfil do formando
egresso/profissional o Médico Veterinário, com formação generalista, humanista,
crítica e reflexiva, apto a compreender e traduzir as necessidades de indivíduos,
grupos sociais e comunidades, com relação às atividades inerentes ao exercício
profissional, no âmbito de seus campos específicos de atuação em saúde animal;
clínica cirurgia veterinária; saneamento ambiental Medicina Veterinária
preventiva; saúde pública; inspeção e tecnologia de produtos de origem animal;
zootecnia; produção e reprodução animal; e, ecologia e proteção ao meio ambiente.
O formando egresso/profissional Médico Veterinário deve ter conhecimento dos
fatos sociais, culturais e políticos da economia e da administração agropecuária e
agroindustrial, além de capacidade de raciocínio lógico, de observação, de
interpretação e de análise de dados e informações, bem como dos conhecimentos
essenciais de Medicina Veterinária, para identificação e resolução de problemas.
A formação do Médico Veterinário tem por objetivo dotar e capacitar o
profissional dos conhecimentos para promover ações e obter resultados voltados às
áreas de Ciências da Saúde e Ciências Agrárias no que se refere à Produção e
Saúde Animal, Produção de Alimentos e Proteção Ambiental, sem esquecer-se da
Saúde Pública, pois a essência nobre da Medicina Veterinária é voltada para o
Homem, citando o juramento do curso de Medicina Veterinária: “...tendo como
compromissos [...] a melhoria da qualidade de vida e o progresso justo e equilibrado
da sociedade humana” (CFMV, 2007). A própria Organização Mundial de Saúde
(OMS) define: "A Saúde Pública Veterinária compreende todos os esforços da
comunidade que influenciam e são influenciados pela arte e ciência médico
veterinária, aplicados à prevenção da doença, proteção da vida e promoção do bem-
estar e eficiência do ser humano" (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1951).
As características ambientais do semi-árido onde está inserido o Vale do São
Francisco, a presença marcante e essencial do perene rio São Francisco, que
atualmente sofre um processo de transposição, e o desenvolvimento da fruticultura
irrigada que trouxe progresso e transformações estruturais, tornam a região um
ambiente favorável ao desenvolvimento de uma fauna peculiar, seja doméstica,
7
e e
silvestre ou mesmo sinantrópica, trazendo consigo benefícios, mas também riscos à
saúde da população aqui vivente. A Organização Mundial de Saúde – OMS estima
que em torno de 40% das doenças conhecidas no mundo são consideradas
zoonoses, ou têm um animal em sua cadeia epidemiológica. O manejo inadequado
de animais de produção, a convivência estreita, e muitas vezes promíscua, com
animais de estimação, o crescimento desordenado das cidades que propiciam a
inserção e a manutenção de espécies vetores, antes silvestres, mantém endêmica
uma série destas enfermidades. Some-se a isso, a produção, o beneficiamento e a
conseqüente comercialização de produtos de origem animal sem as devidas
condições higiênicas e a inspeção sanitária necessária, e tem-se aí um campo
extremamente carente da atuação dos conhecimentos e saberes da Medicina
Veterinária e, portanto, campo fértil para a pesquisa e extensão universitária.
Dessa necessidade, surge o curso para suprir a demanda sócio-regional, tendo
como objetivo principal à formação de profissional de nível superior, com capacidade
para desempenho profissional técnico-científico e de atuação como agente social
comprometido com a promoção do desenvolvimento sustentável e da contínua
melhoria da produção animal e do meio ambiente. A expectativa é que a formação
de Médicos Veterinários na região traga benefícios aos produtores, gerando e/ou
aumentando sua renda com o uso adequado de manejo e tecnologia, reduzindo o
impacto e preservando os ecossistemas naturais. Somando a isso, há preocupação
com uma formação globalizada e crítica para os envolvidos no processo, de forma
que seja permitido o exercício da cidadania como sujeitos de transformação da
realidade, com respostas para os grandes problemas atuais.
O curso está inserido numa região onde a produção animal ainda é incipiente,
pois embora haja um número significante de animais (ovinos e caprinos – 3.414.283,
que corresponde 24% do efetivo da região Nordeste e 16,3% do efetivo Nacional; e
em torno de 26 milhões de bovinos na região Nordeste), a produção não dispõe de
tecnologias para aumento da produtividade (ADAB, 2006; IBGE, 2006; SEBRAE,
2006). Dessa forma, gerar recursos humanos qualificados, tanto nas áreas de
sequeiros como nas irrigadas, para incrementar a produtividade e a sanidade do
rebanho nessa região assim como a qualidade dos seus produtos, é um dos
desafios do Projeto Pedagógico do Curso.
Portanto, o mercado de trabalho para este profissional apresenta-se em
crescimento, destacando-se as áreas de gerenciamento da propriedade ou empresa
8
rural, criações, manejo, nutrição, alimentação, bem-estar, sanidade, reprodução e
melhoramento animais domésticos silvestres, proporcionando
desenvolvimento de sistemas de produção animal sustentável. Aliado a isso, o
profissional Médico Veterinário possui compromisso com a alimentação humana
através da produção de alimentos, auxiliando no controle de qualidade sanitário e
nutricional dos mesmos. No campo da Biotecnologia, o Médico Veterinário poderá
atuar na obtenção de novas linhagens animais, com maior interesse ao ser humano,
envolvendo desde a clonagem à transgenia, visando animais ou produtos de origem
animal de maior qualidade. Na área de saúde pública, o Médico Veterinário atua no
controle e prevenção das zoonoses. Já na área de Clínica e Cirurgia, o profissional
atua diretamente em relação à saúde animal.
1.1 JUSTIFICATIVAS: O CONTEXTO REGIONAL E O CURSO DE MEDICINA
VETERINÁRIA
O município de Petrolina, fundado em 03 de julho de 1895, localiza-se na
margem esquerda do Rio São Francisco, no extremo Sudoeste do Estado de
Pernambuco, na microrregião do “Sertão do São Francisco”, sendo constituído pelos
distritos Sede, Cristália, Curral Queimado e Rajada. Nesses territórios estão
instalados os povoados de Nova Descoberta, Tapera, Izacolândia, Pedrinhas, Uruas,
Jatobá, Carneiro, Caitiu, Cruz de Salinas, Pau-Ferro, Caroá, Bom Jardim, Massapé,
Agrovila do Massangano, Roçado, Ponta da Serra, Serrote Pelado, Atalho, Carretão,
Caatinguinha, Capim, Baixa Alegre, Simpatia, Km 25 e as vilas dos Projetos de
Irrigação N-01, N-02, N-03, N-04, N-05, N-06, N-07, N-08, N-09, N-10, N-11, C-01,
C-02 e C-03 do Projeto senador Nilo Coelho. No Projeto bebedouro, as vilas NS-01
e NS-02. Sua área territorial total é de 4.737 km² e a sua posição geográfica está a
9°235’’ na Latitude Sul e 40°29’56” na Longitude Oeste. Limita-se ao Norte com o
Município de Dormentes; ao Sul com o Rio São Francisco, a Leste com Lagoa
Grande e a Oeste com Afrânio e o Estado da Bahia (Fig. 1), sendo a sua topografia
predominantemente plana, com cotas que variam entre 360 e 380 metros,
superiores à máxima enchente do Rio São Francisco, o que o coloca a salvo de
problemas de inundações. Os solos são de arenosos e conglomerados, com a
9
de e o
t i
espessura média de 2,5 metros, atingindo até 5,0 metros em locais favoráveis.
M A P A
• Á R E A D E P R O J E T O S D E I R R I G A Ç Ã O L A G O A G R A N D E • Á R E A D E S E Q U E I R O • E Q U I P E D E S A Ú D E D A F A M I L A
P E T R & U N
P E R Í M E T R O
C E N T R O A T U A L
V i l a M a n d a c a r u / T a d r e
FIGURA 1 - Mapa de localização do Município de Petrolina-PE
O clima apresenta-se como tropical semi-árido, seco e quente na parte Norte
e semi-árido/quente na parte Sul, sendo escassas e irregulares as precipitações
pluviométricas no verão, com forte evaporação, determinada pela temperatura média
de 26 °C.
A umidade relativa é de 60%, com precipitação média anual de 400 mm. O
município de Petrolina pertence às bacias hidrográficas dos rios Pontal, Garça e
sub-bacia interior riacho Vitória. vegetação dominante
caatinga
hiperxerófila, com formação lenhosa de porte médio a baixo, espécies espinhosas
de folhas pequenas e finas, e muitas cactáceas e bromeliáceas.
De acordo com o Atlas da Biodiversidade de Pernambuco (2002), a região de
Petrolina é considerada como área de extrema importância biológica, dada a
presença espécies vegetais, como, Pseudobombax seriiplicifolium,
D E P E T R O L I N A
10
A R E A R I B E I R I N H A
D O R M E I \ ÍT E S A F R Â N I O
R A J A D A C R U Z D A S S AL IMAS CRI S T AL A
I Z A C O L A N D A P A U F E R R O UR UÁS N O R T E
A
ROTE DO URUB Ú
MA S S A NGA N O c / - \ n / / - K
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E X P A N S Ã O D O C E N T R O
A F R Â N I O - P E
To pá zi o B e r r Tf r Vi la
E s me r a l da s Vi la E s me r a lda
N O R T E Do m Av e la r E s t e la Ma r e i a
C í c e r o Vi la L a g o a [ S a n t a
A E R O P O R T O
S ã o Go nç a lo 1
Co li na Al t o ^ *
Che i r os o I mbi r a s Pa r k
Jato bá Ca mi n ho d a s á g u a s
do A é a
de tais
Bombacopsis petusa, Anamaria heterophylla e Dizygostinou angustifolium. Além
disso, é considerada como a área que detém a maior riqueza de representantes da
família Bromeliaceae em área de Caatinga do Estado de Pernambuco. Por essas
razões, região considerada prioritária conservação
biodiversidade do Estado.
A fauna encontra-se depauperada, com baixas densidades de indivíduos e
poucas espécies endêmicas. Para sobreviver na caatinga, os animais se adaptam às
condições áridas do ambiente, desenvolvendo condições fisiológicas, como a
capacidade de assimilar água dos alimentos e transpirar pouco; e comportamentais,
adquirindo hábitos crepusculares ou noturnos, escondendo-se durante o dia em
abrigos sombreados.
Atualmente, as condições ambientais do município vêm sofrendo drásticas
alterações, devido ao manejo inadequado dos recursos bióticos e abióticos. Estas
condições estão refletidas nas políticas agrícolas para a região, com os projetos de
agricultura irrigada voltados para a exportação, sem uma preocupação com o
impacto que a biodiversidade local vem sofrendo e que precisa ser avaliado e
modificado, para não comprometer a base ecológica de sustentação deste novo
modelo local de desenvolvimento sustentável aqui proposto.
Uma das grandes preocupações ambientais é o Rio São Francisco, que nos
últimos anos vem sendo agredido de várias formas com o uso inadequado de suas
águas, assoreamento de seu leito em conseqüência do desmatamento da vegetação
ciliar, da retirada de areia e contaminação de seu manancial com resíduos sólidos e
químicos, entre outros.
A origem de Petrolina está intimamente ligada ao Rio São Francisco. Seus
traços culturais e seus costumes foram ao longo do tempo se perdendo com o
elevado crescimento demográfico, advindo principalmente da alta incidência de
movimentos migratórios ocorridos pelos grandes investimentos na região, tais como
a Barragem de Sobradinho, os Projetos de Irrigação e elevado volume de obras
urbanas, objeto da determinação dos administradores municipais nos últimos 20
Segundo dados da PNAD/IBGE (2004), a população total do município está
estimada em 247.322 habitantes, correspondendo a uma densidade demográfica de
46,44 indivíduos por km². Em 1940, a distribuição da população municipal era maior
na zona rural, correspondendo a 64,2%. A partir de 1950, esta distribuição foi se
11
a é como área de da
anos.
revertendo, com a concentração da população na zona urbana, atingindo 76,1%, nos
últimos 20 anos. Constata-se, também, que o crescimento médio do contingente
populacional, em termos anuais, se deu com maior representatividade no período de
1980 a 1991.
Estudos realizados no mesmo ano pelo IBGE apontam Petrolina como o
município que mais cresceu no Estado. Caso esta taxa de crescimento seja mantida,
estima-se que a população do município, em 2010 ficará em torno de 281 mil
habitantes, como pode ser observado na Figura 2. Diante desta previsão de
aumento significativo da população, os problemas de infra-estrutura básica e social,
paralelamente, também aumentarão. Neste caso, medidas preventivas devem ser
previstas, planejadas e implementadas para amenizar a situação futura.
1970 1980 1991 2000 2010
FIGURA 2 - Estimativa do crescimento da população do município de Petrolina nos períodos de 1970 a 2010.
1.2 ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS
A economia do Vale do São Francisco, tradicionalmente baseada na
12
62
106
175
219
281
0
50
100
150
200
250
300
Ano
Mil
Hab
.
exploração da pecuária extensiva, combinada com a agricultura de subsistência,
passou, a partir dos anos 60, por um significativo processo de transformação, com a
ampliação dos investimentos no setor agrícola e a implantação de perímetros
irrigados (Projetos Bebedouro e Senador Nilo Coelho). Tal processo induziu a
instalação de empreendimentos fabris, vinculados à base agrícola regional.
Hoje, a principal fonte de renda e emprego em Petrolina é a fruticultura
irrigada, que tem conferido ao Município a condição de expressivo pólo de
exportação de frutas tropicais, respondendo, inclusive, pelo incremento das
exportações nacionais neste setor. A região conta, atualmente, com 120.000 ha
irrigados com culturas perenes, entre as quais têm alcançado maiores índices de
desenvolvimento as da manga, uva, banana, coco, goiaba, acerola e mamão, tanto
pelo aumento de áreas plantadas, quanto pela melhoria de qualidade dos frutos
produzidos. Tal fato vem contribuindo para a ação de instituições de pesquisa e
desenvolvimento como a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco
(CODEVASF), Embrapa Semi-Árido, Empresa Pernambucana Pesquisa
Agropecuária (IPA), cujos objetivos estão voltados para geração e adaptação de
tecnologias apropriadas para as condições locais. O setor agrícola responde por
51,6% das atividades praticadas no Município (IBGE, 2004).
Apoiada nas vantagens proporcionadas pelo clima quente e seco da região,
com incidência mínima de enfermidades e facilidades para o manejo dos rebanhos,
a pecuária do município tem, registrado um razoável nível de desenvolvimento. O
rebanho de caprinos e ovinos está estimado em 468 mil cabeças e o de bovinos na
faixa de 30 mil rezes, com perspectivas de crescimento quantitativo e qualitativo.
Em conseqüência da expansão da agricultura, o setor industrial do município
experimentando sensível progresso, notadamente agroindústria
alimentos, com destaque para o ramo de polpas, sucos e doces respondendo por
8,7% das atividades praticadas no Município. No comércio varejista, destacam-se os
ramos de confecções, armarinho, calçados, material de construção e ferragens,
enquanto no atacadista a maioria é do ramo de alimentos, insumos agrícolas e
materiais de limpeza. No setor de serviços, salientam-se, pelo número de
estabelecimentos, os ramos de bares, restaurantes e hotéis, oficinas mecânicas e
eletrônicas e profissões liberais, como médicos, dentistas e advogados. No
município funcionam 08 agências bancárias, entre estabelecimentos oficiais e do
sistema financeiro privado. responde 39,7% atividades
13
de
vem na de
Este setor por das
econômicas praticadas no município.
Na área de sequeiro, a produção é representada, de modo geral, pelo
conjunto de atividades agropecuárias extrativistas e artesanais, desenvolvidas com o
objetivo de assegurar a subsistência dos pequenos produtores. Por outro lado, as
tecnologias utilizadas tradicionalmente em equilíbrio com as suas características
sócio-econômicas, são bastante frágeis. O rebanho de ovinos e caprinos representa
principal poupança disponível constitui segurança
indispensável à sobrevivência da família, tanto pela sua melhor adaptação às
condições do meio, como pela sua fácil comercialização.
Paralelamente ao desenvolvimento sócio-econômico da região, problemas de
ordem social, ambiental, tecnológico e estrutural vêm surgindo. O acelerado
crescimento do Pólo vem atraindo a população de regiões vizinhas e de outras
localidades oportunidades. migrantes aumentam
significativamente o contingente populacional, gerando disparidades nos serviços
essenciais, já que parte desta população tem sua força de trabalho absorvida ao
campo, sobretudo durante o período de safras, ou em tarefas urbanas não
qualificadas.
A agricultura irrigada, por um lado tem contribuído significativamente com o
desenvolvimento do Pólo, porém o uso intensivo dos solos, o manejo inadequado da
água, o uso indiscriminado de agroquímicos têm causado impactos sobre o meio
ambiente. O sistema de saneamento cobre aproximadamente 85 % da região. A
cidade possui uma malha de redes coletoras superior a 600 km, 16 estações
elevatórias e 11 sistemas de lagoa de estabilização, que não vêm funcionando
adequadamente. Há, no entanto, urgente necessidade de obras de recuperação e
serviços complementares sistemas instalados bacias
esgotamento, visando à despoluição do Rio São Francisco e à preservação do meio
ambiente. A situação mais critica é a região central, que não dispõe de lagoa de
estabilização, e conseqüentemente lança diretamente os resíduos líquidos e sólidos
no rio.
Quanto à distribuição de água na zona urbana, a maioria dos bairros conta
com sistema de abastecimento regular, enquanto em alguns, o sistema é
intermitente.
De acordo com o IBGE (2003), o município de Petrolina possui uma rede
educacional com ensino infantil, fundamental, médio/técnico e superior. No ensino
14
a forma de e fator de
em busca de Esses
nos em todas as de
infantil conta com 161 estabelecimentos, enquanto que no ensino fundamental
possui 228 escolas. Quanto ao ensino médio, possui 40 estabelecimentos, sendo 02
federais, 18 estaduais, 13 municipais e 07 particulares. Com relação ao ensino
superior, conta com a Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF, a
Universidade Estadual de Pernambuco – UPE e a Faculdade de Ciências da
Administração de Petrolina - FACAPE, além dos cursos oferecidos pelo Centro
Federal de Ensino Tecnológico – CEFET.
No atual cenário desenvolvimentista desenhado para Petrolina, a qualidade
em conhecimentos da população constitui fator diferenciador estratégico. Contar
com mão de obra qualificada abre caminho para a incorporação de progresso
tecnológico nas organizações, permitindo-lhes inovar e realizar mudanças, na
certeza de que o seu corpo técnico operacional possa adaptar-se.
Na área rural, a educação aparece desconectada da realidade, não
habilitando os filhos dos agricultores para dar continuidade às lidas dos pais, nem os
qualificando para os empregos urbanos, porque as novas tecnologias aplicadas aos
processos de trabalho não chegam até as suas escolas. Este é um desafio a ser
enfrentado pela administração pública. Reformular a escola rural para atender aos
novos paradigmas da ética, da ciência e da tecnologia, constituindo novas posturas
no educando, sem perder de vista o seu enraizamento sócio-cultural e o respeito aos
valores das suas comunidades.
No setor da saúde, o município de Petrolina conta com uma extensa rede de
serviços, tanto na área pública quanto na privada, constituindo o mais importante
pólo médico da região. No entanto, sua organização é precária no que diz respeito à
distribuição geográfica, hierarquização, referência e serviços mais especializados.
Devido ao crescimento acelerado nos bairros, os postos de saúde existentes não
comportam a demanda, sendo necessária a ampliação e melhoria dos existentes e
construção urgente de unidades de saúde da família e de policlínicas.
A cultura local, rica de tradições, construída pelo trabalho de gerações,
constitui um patrimônio inalienável do Povo de Petrolina, podendo representar
importante trunfo para o desenvolvimento econômico do município. Embora haja um
anseio das comunidades das áreas mais carentes, em particular das atividades e do
movimento cultural (artesanato, dança, teatro, música, cinema, literatura, etc.), existe
uma carência de espaços adequados, bem como de equipamentos que propiciem a
realização de manifestações artísticas.
15
Os centros de cultura nos bairros articulam a produção local e criam espaços
de convivência para a população, investindo na formação e na capacitação cultural
em várias áreas e segmentos culturais, buscando a participação, a democratização
e a difusão artístico-cultural.
1.3 OS PROBLEMAS DA ÁREA SOCIAL
Assumir o desafio de consolidar uma política capaz de saldar uma dívida
social historicamente acumulada, diminuindo as desigualdades sociais, resgatando
direitos de cidadania, significa investir em ações estruturadoras integradas que
ataquem o cerne das questões e contemplem as famílias, crianças, juventude e
idosos vulnerabilizados pela situação de pobreza e risco (área de lixão, invasões,
ruas, fundos de quintais).
Enfrentar esta realidade exige implementação de diretrizes, ações e medidas
de impacto, traduzidas em construções, ampliações, recuperação e modernização
de espaços sociais, aquisição de equipamentos ao lado do desenvolvimento de uma
política pública preparada para viabilizar um conjunto de projetos de assistência,
promoção e inclusão social no município. Aliado a estas estratégias, há a
necessidade de sensibilização e conscientização dessa população para participar
ativamente do processo, dando continuidade a estas ações, mesmo após o término
da atuação pública.
Um dos problemas mais preocupantes hoje no município e no país são os
incrementos dos níveis de violência; a redução de indicadores de acesso aos
serviços básicos de educação, saúde, moradia, cultura e lazer, a falta de
oportunidades de trabalho para a geração de emprego e renda, e, portanto, de forma
global, nos baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) e de Condições de
Vida (ICV) quando comparados com a média nacional, dados que assustam aos
gestores em seus diferentes níveis de responsabilidade. Somam-se a esses dados a
violência doméstica, o abuso sexual, o uso de drogas, além do fenômeno da
urbanização, da ociosidade caracterizada pela falta de oportunidade de trabalho,
emprego e renda, pela ausência de espaços e projetos sócio-educativos, esportivos,
culturais e de lazer e pela diminuição do tempo dos pais em casa, pela maternidade
16
precoce e também pelo cruel nível de analfabetismo que atinge o grupo de 15 a 24
Como visto, as mazelas sociais emergidas pelo processo de ocupação da
região se ampliaram para todo o contexto municipal como desmatamento, ausência
de saneamento básico, assistência à saúde, alto custo de vida, entre outros, que
assolam a zona urbana e a rural. Existe nessa região uma multiplicidade onde as
relações são marcadas por violências culturais, políticas, sociais e econômicas.
Esse histórico compõe a estreita relação da organização política, geográfica,
sócio-cultural e econômica do município, o que configura ora um cenário desigual
comparado à realidade nacional e ora agrega problemas estruturais, semelhantes a
outros Estados do território nacional, tais como tráfico de drogas, pobreza,
exploração sexual infantil, deficiência no saneamento básico, habitação. Assim,
simultaneamente, o município de Petrolina apresenta problemas característicos da
Região Nordeste e da Região Semi-árida do Nordeste e questões sociais
conjunturais da federação brasileira.
A esse respeito, os conhecimentos que construímos estão inseridos no
contexto temporal, cultural, espacial em que são criados e, assim, considera-se que
as formações da subjetividade não podem ser compreendidas desligadas da
formação social na qual se constituem.
Diante do exposto, considera-se que pensar na formação acadêmica do
profissional, subentende refletir o cenário histórico, os diversos modos de interação
social na vida cotidiana e a formação da subjetividade do indivíduo constituída de
um etos regional e global. Portanto, a construção do Projeto Pedagógico para o
Curso de Medicina Veterinária da UNIVASF segue uma orientação autóctone que
resulta da análise do conhecimento transmitido por uma cultura popular regional,
pela subjetividade emergida, assim como pela transfiguração temporal do mesmo.
A implantação do curso tem sua importância definida pelas demandas da
região semi-árida do nordeste brasileiro, produzidas pelas questões sociais da
região apresentadas acima. O curso tem como principal objetivo abordar a
diversidade teórica e metodológica inerente à Medicina Veterinária e sua múltipla
interface com as ciências agrárias, da saúde, biológicas, humanas e sociais.
Acredita-se que este tipo de formação oferece à sociedade um profissional
preparado para lidar com os vários aspectos que envolvam os animais, as pessoas e
suas interrelações.
17
anos.
Somam-se à formação desses profissionais, críticos e compromissados
socialmente, a produção de conhecimento através da pesquisa científica e as
atividades extensionistas. A busca pela tríplice missão acadêmica assumida, ensino,
pesquisa e extensão, caracteriza o curso como uma agência que procura concretizar
ideais relacionados à valorização da cidadania e ao alcance de uma melhor
qualidade de vida a todos.
O enfoque diversificado abre o leque de atuação em vários campos de
intervenção, possibilitando o diálogo com outras áreas de conhecimento e
potencializando os benefícios sociais a médio e longo prazo. Tal característica, além
de englobar áreas tradicionais da Medicina Veterinária, amplia o enfoque para novos
espaços onde o Médico Veterinário possa contribuir, tais como: desenvolvimento
sustentável, meio ambiente, responsabilidade social, construção da cidadania e
tantos outros.
18
2 A INSTITUIÇÃO
A Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF, foi
criada e instituída pela Lei nº 10.473 de 27 de junho de 2002, como uma Instituição
de natureza fundacional, vinculada ao Ministério da Educação e com sede na
Cidade de Petrolina, Estado de Pernambuco, com a finalidade de ministrar ensino
superior, desenvolver pesquisas e promover a extensão universitária, para atuar
regionalmente no Trópico Semi-árido do Brasil.
Para tanto está estabelecida fisicamente em quatro pólos: o pólo Petrolina, no
Estado de Pernambuco, os pólos de Juazeiro e Senhor do Bonfim, no Estado da
Bahia e o pólo de São Raimundo Nonato, no Piauí, conforme previsto na Lei
Complementar nº 113, de 19 de setembro de 2001. Os três pólos integram a região
do semi-árido brasileiro, importantes unidades geoeconômicas e naturais para efeito
de planejamento de políticas públicas, possuidora de uma riqueza multicultural e
apresentando demandas bastante diferenciadas do restante do Brasil.
A consolidação da proposta de ação programática da UNIVASF para toda a
região do semi-árido do Brasil onde se encontra inserida se efetivará pela busca
incansável da sua legitimação praticando a sua finalidade, função e objetivos,
assumidos com ampla responsabilidade social. Para tanto, serão exercitados os
seguintes eixos programáticos, que já integram o seu estatuto:
i) estímulo contínuo da criação cultural, do desenvolvimento do espírito
científico e do pensamento reflexivo;
formação profissional superior diferentes
conhecimento, com capacidade de inserção em setores profissionais, aptos para
influenciar positivamente no desenvolvimento da sociedade brasileira e de colaborar
na sua formação contínua;
iii) incentivo do trabalho de pesquisa e de investigação científica, visando ao
desenvolvimento da ciência, da tecnologia, da criação e da difusão cultural,
buscando a construção do entendimento do homem e do meio em que vive;
iv) promoção e divulgação de conhecimentos científicos, técnicos e culturais e
comunicação do saber pelo ensino, de publicações ou de outras formas de
comunicação;
provocação desejo permanente aperfeiçoamento cultural
19
ii) de nível nas áreas de
v) do de e
profissional, de tal forma, a possibilitar a sua correspondente concretização,
integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual
sistematizadora do conhecimento de cada geração;
vi) estimulação da busca do conhecimento do mundo presente, em particular,
dos problemas nacionais e regionais;
vii) prestação de serviços especializados à comunidade e estabelecimento,
com esta, de uma relação de reciprocidade e;
viii) o exercício e a promoção da extensão de suas ações, com canal aberto
para a participação da população, de forma a possibilitar a difusão das conquistas e
benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica,
geradas na instituição.
As suas atividades de ensino foram oficialmente iniciadas em 18 de outubro
de 2004, em 11 cursos: Zootecnia, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia
Engenharia Elétrica, Engenharia Produção, Engenharia Mecânica,
Enfermagem, Medicina, Psicologia, Administração, Arqueologia e Preservação
Patrimonial. Em 2006, mais dois cursos foram implantados na Instituição: Medicina
Veterinária e Engenharia da Computação. E no ano de 2009, iniciaram-se mais oito
cursos: Artes Visuais, Ciências Biológicas, Ciências Farmacêuticas, Ciências
Sociais, Ciências da Atividade Física, Engenharia Agronômica e dois cursos de
Ciências da Natureza.
UNIVASF missão: estimular criação cultural,
desenvolvimento espírito científico e pensamento reflexivo; formar
diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores
profissionais, para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira e para
colaborar na sua formação contínua; 3) incentivar o trabalho de pesquisa e
investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência, da tecnologia e a
criação e difusão da cultura; desse modo, desenvolver o entendimento entre o
homem e o meio em que vive; 4) promover a divulgação de conhecimentos culturais,
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber
pelo ensino, publicações ou outras formas de comunicação; 5) suscitar o desejo
permanente aperfeiçoamento cultural profissional, possibilitando
correspondente concretização, integrando conhecimentos sendo
adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada
geração; 6) estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em
20
Civil, de
A tem como 1) a o
do o 2)
de e a
os que vão
particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e
estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; 7) promover a extensão, aberta
à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios
resultantes da criação cultural e das pesquisas científica e tecnológica geradas na
instituição.
Atualmente atende a 3393 alunos, nos seus 21 cursos, com um efetivo de 339
docentes. Desses, 107 com formação de doutor, 145 com formação de mestre e 77
especialistas e 10 graduados. Quanto ao regime de trabalho, 283 são contratados
com dedicação exclusiva, 10 em regime de 40 horas e 20 em regime de 20 horas.
Possui sete Núcleos Temáticos em funcionamento: Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável; Relações Estabelecidas Construção
Administração; Educação e Políticas Públicas; Saúde da Família; Uso Racional da
Água; Produção Animal no Submédio São Francisco.
Diferentes projetos de pesquisas são desenvolvidos a partir da atuação dos
núcleos de pesquisas da instituição. A UNIVASF conta hoje com um total de 19
Grupos de Pesquisa registrados no CNPq, ligados a assuntos de relevância para o
desenvolvimento da região, sendo 05 deles na área de Ciências Agrárias.
Além do incentivo à pesquisa, a UNIVASF busca a expansão de novos
cursos, a melhoria na qualidade de ensino e a ampliação de parcerias externas com
a comunidade, através de projetos de ações que visem alguma contribuição social.
Dentre os principais objetivos da instituição, destacam-se: 1) “Fortalecer a
graduação e democratizar o acesso ao ensino superior, estimular a participação
discente nos processos decisórios e intensificar as ações socialmente relevantes
para a comunidade interna; 2) Promover o esforço contínuo em busca da excelência
na capacitação dos servidores em geral e na consolidação do incentivo às atividades
de pesquisa e extensão universitária; 3) Promover uma gestão participativa
transparente centrada na ética e no comportamento socialmente responsável; 4)
Estabelecer uma política de melhoria das condições físicas, operacionais e
ambientais” (Estatuto da UNIVASF).
21
na Civil;
Portanto, a UNIVASF nasce formatada para ser uma instituição plenamente
comprometida com o desenvolvimento científico e tecnológico e cultural sem deixar
de preocupar-se com as peculiaridades regionais e em contribuir como o
desenvolvimento do seu corpo social. Percebe-se enfim, sob o ponto de vista
jurídico, organizacional e programático, uma instituição preocupada em ser
22
inovadora e comprometida com a implantação de uma nova rotina acadêmica e
didático-científica, que pretende ser vanguarda e desafiadora na mudança da cultura
administrativa e acadêmica reinante, enquanto processo histórico sedimentado e
dominante no ensino superior federal do Brasil.
3 DADOS DO CURSO
O Curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Vale do São
Francisco (UNIVASF) teve sua fundação autorizada pelo Conselho Universitário –
CONUNI, no dia 08 de agosto de 2005, através da Resolução nº 26/2005. Desde o
princípio, o Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária vem sofrendo
constantes alterações, visando atender a Resolução CNE/CES nº 01, de 18 de
fevereiro de 2003, que aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de
graduação em Medicina Veterinária, a qualificação profissional e a adequação à
realidade do semi-árido e do País.
A expectativa é que a formação de Médicos Veterinários na região traga
benefícios, considerando que a Medicina Veterinária permeia tanto as áreas das
Ciências Agrárias quanto das Ciências da Saúde, a instalação do curso no Vale do
São Francisco se fará sentir no campo da promoção, prevenção e proteção da
saúde coletiva, assistência aos pequenos, médios e grandes produtores, através de
novas e atualizadas técnicas de manejo, sanidade, beneficiamento de produtos e
subprodutos, e inspeção de produtos de origem animal.
Atualmente, existem 22 cursos de Medicina Veterinária no Nordeste, sendo 04
estaduais, 11 federais e 07 privados, com forte concentração nas capitais e áreas
litorâneas. A área de abrangência do semi-árido é de 912 mil km , ocupada por 22
milhões de pessoas, sendo a relação de profissionais por área ou habitantes, ainda
baixa. Dessa forma, o mercado de trabalho para o egresso de Medicina Veterinária é
um mercado em franca expansão, principalmente na região do semi-árido brasileiro.
São ofertadas 100 vagas anualmente, e o processo seletivo foi recentemente
substituído pelo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Ressalta-se ainda, que o
curso de Medicina Veterinária mais próximo localiza-se a mais de 300 km de
Petrolina, na cidade de Cruz das Almas, no vizinho Estado da Bahia.
A oferta do Curso de Medicina Veterinária na região do Vale do São Francisco
ocorreu em virtude do forte comprometimento com o desenvolvimento regional da
sociedade urbana e rural, após a realização da pesquisa quantitativa de opinião da
população escolaridade equivalente ensino superior,
entrevistando-se 900 pessoas em 54 municípios de maior expressão populacional
selecionados num raio de 250 km da sede da Universidade. Complementando a
23
2
com ao médio ou
pesquisa foram consultadas 108 lideranças de diversos segmentos da região,
incluindo políticos, empresários, sindicalistas, etc.
Entre as suas expectativas destacou-se que a UNIVASF deveria ‘estar atenta
ao desenvolvimento’ (23,5%), deve formar os acadêmicos para o mercado de
trabalho (22,0%), e contar com ‘professores e funcionários qualificados’ (17,6%),
deve servir para ‘aprimorar o conhecimento’ (10,0%), e contribuir com a ‘pesquisa’
(9,0%)” (BRASIL et al. 2003, p. 116).
Na Figura 3, o resultado da pesquisa qualitativa é sintetizado, apresentando os
cursos mencionados e o percentual de menções, observa-se que as “Engenharias”
aparecem de forma agregada.
Menções (%)
FIGURA 3 - Resultado das entrevistas de opinião de 900 pessoas em 54 municípios de um raio de 250 km de Petrolina-PE
No contexto da pesquisa de opinião, o Curso de Medicina Veterinária ocupou a
24
8,3 8,3 8,3
10,2 13 13 13
14,8 14,8 14,8
16,7 18,5
20,4 23,1
25,9 27,8
29,6 38
46,3 48,1
57,3 62
75,9 76,9
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Cursos
nona posição, indicando o potencial do Médico Veterinário para a região. Esta
necessidade indicou pela implantação do Curso de Medicina Veterinária e
responsabiliza a UNIVASF no sentido de discutir, levantar os problemas regionais e
propor soluções, considerando a incorporação de novas tecnologias em respeito ao
meio ambiente, bem–estar animal e promoção do desenvolvimento social.
3.1 FORMAS DE INGRESSO E FUNCIONAMENTO DO CURSO
O ingresso do aluno ao curso dar-se-á por meio do processo seletivo (ENEM),
pelas formas de transferência admitidas em resolução própria da UNIVASF e
entrada como portador de diploma, quando houver disponibilidade de vagas para
este fim.
Quanto ao funcionamento, o curso será no período diurno, compreendendo
manhã e tarde. Para efetivação da estrutura curricular foi previsto um total de 4.695
horas a serem realizadas em dez semestres. A carga horária está distribuída entre
55 disciplinas obrigatórias (3.895 horas), mais 120 horas de núcleo temático e 120
horas de disciplinas eletivas. A grade ainda contempla o mínimo de 470 horas
referentes ao Estágio Obrigatório apresentado na forma de relatório de atividades e
15 horas para o trabalho de conclusão de curso (TCC), conforme regulamento do
Estágio Obrigatório do curso de Medicina Veterinária, e no mínimo 45 horas de
disciplinas optativas (Quadro 1). Para completar sua formação, o aluno também
deverá realizar no mínimo 120 horas de atividades complementares (ANEXO 2)
antes da realização do Estágio Obrigatório.
A oferta de disciplinas será realizada pelo sistema automático do Sistema
Integrado de Gestão Acadêmica – SIGA, atendendo às demandas da matriz
curricular do curso.
25
Conteúdo Curricular Carga Horária (h)
Disciplinas Obrigatórias
Disciplinas Eletivas
Núcleo Temático
Disciplinas Optativas
Atividades complementares (ANEXO 2)
Estágio Obrigatório
Trabalho de Conclusão de Curso
QUADRO 1 – Estrutura curricular do Curso de Medicina Veterinária da UNIVASF
26
3895
120
120
45
120
470
15
4 PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO
Medicina Veterinária UNIVASF alicerçado
indissolubilidade do tripé ensino, pesquisa e extensão e tem como proposta central a
qualidade de ensino, a gestão democrática e a responsabilidade social com vistas a
formar um cidadão crítico e participativo.
Buscar-se-á garantir qualidade no ensino e o diálogo democrático, verificados
por meio da avaliação anual do corpo docente, da Instituição e do Projeto
Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – os discentes, os docentes e a
coordenação do curso deverão participar da auto-avaliação do curso e da
elaboração das propostas pedagógicas.
A possibilidade de escolha dos estágios, as atividades interdisciplinares e
complementares interpostas na matriz curricular, propiciam ao aluno um processo de
apreensão do conhecimento e da realidade, no qual é fomentada a inter-relação
entre o saber teórico e o prático, historicamente construídos e condicionados em
uma realidade temporal.
Para que esse processo flua com qualidade, se faz necessária uma sólida
formação teórica, uma valorização do profissional e um intenso envolvimento dos
alunos e dos docentes com as questões relativas ao ensino e a aprendizagem.
O conjunto das disciplinas dispostas na matriz curricular foi ordenado pelo
corpo do colegiado de Medicina Veterinária de acordo com um nível crescente de
complexidade e com as ênfases curriculares, permitindo ao aluno um processo de
formação profissional gradativo, centrado na ética, na produção de um saber
científico, prático e consciente da sua responsabilidade social.
A filosofia do curso no que tange à qualidade de ensino, à gestão democrática
e ao compromisso social, pautou-se em três postulados interligados, que são
estruturais para o curso, a saber, o corpo docente e discente, a Resolução
CNE/CES nº 01/2003 e o saber científico e a práxis pedagógica.
Em todo o processo de criação do curso e elaboração do Projeto foram
considerados aspectos referentes:
a. ao perfil do profissional, considerando o etos regional e global no qual a
instituição está inserida;
b. a especificidade do corpo docente, titulação e as áreas de pesquisa afins;
27
O Curso de da está na
c. as demandas sociais da região, os possíveis campos de atuação e
intervenção na esfera municipal e estadual;
exigências contemporâneas trabalho, tecnologias
flexibilização do trabalho no mundo globalizado;
e. a característica da UNIVASF com seus princípios e finalidades.
Portanto, inicialmente, foi-se compondo um roteiro de investigação norteador
das discussões do corpo docente que, por sua vez, delineava os pressupostos
teóricos e metodológicos da elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de
Medicina Veterinária. A conjugação das reflexões emergidas nesse processo
explicitou uma acepção, na qual o corpo docente assumiu-se como um agente
multiplicador co-responsável formação. forma,
responsabilidade com a educação transpassa pelo modelo de mundo do educador e
do educando. Aquele não é neutro nem passivo nesta sistemática que precisa ser
assimilada, transformada, adequada e criticada pelo educando. Por conseguinte, a
responsabilidade do aluno está presente nessa construção do saber prático e
científico.
Vale ressaltar que, apesar do caráter idealista dessa proposta, essa reflexão
alerta para a urgência da co-participação do discente na condução da sua formação
educacional e profissional. E, para atingir esse ideal, formularam-se mecanismos
que pudessem expressar a opinião dos alunos como sujeitos co-responsáveis pelo
processo de formação, tais como:
Avaliação processual (diagnóstica);
A escolha das disciplinas eletivas pelo próprio formando, condicionadas às
ênfases curriculares;
Atividades interdisciplinares;
Atividades complementares;
Ênfases curriculares;
Essas são possibilidades de participação do discente e alguns instrumentos
que permitem exigir-lhe a responsabilidade e o compromisso com a prática
profissional.
O processo de construção da matriz curricular usando como referência a
formação de habilidades e competências agregam à responsabilidade do professor e
também dos graduandos, visto que poderão optar pelas ênfases curriculares as
quais tiverem maior interesse. Como todo processo é pilado no pressuposto da ética
28
d. as do as novas e
de idéias e por Desta a
1
2
3
4
5
e do compromisso social, esse aluno constantemente estará aprendendo pela teoria
e pela prática.
Esse postulado será constantemente (re)avaliado, pois o objetivo do curso
não se traduz em uma sobreposição da técnica sobre o saber teórico e nem no
determinismo do mercado sobre o processo de educação. A dialética teoria/prática e
as transformações produtivas do trabalho são elementos impulsionadores para a
reflexão dos paradigmas contemporâneos norteadores da mobilidade social e da
educação, pelo processo de formação.
O enfoque na produção científica em consonância com as demais áreas do
saber, interligando os modelos teóricos de apreensão dos seres humanos, revelam
também a preocupação do corpo docente com a interdisciplinaridade, tão discutida
atualmente no círculo acadêmico. Definiram-se, estrategicamente, instrumentos
pelos quais os discentes poderão produzir conhecimento, porém, esse saber
científico não está desconectado da realidade cotidiana. Ao contrário, o educando
será instrumentalizado para poder realizar a práxis – utilizar-se da teoria para refletir
a realidade e também o seu inverso, construir modelos teóricos e metodológicos de
intervenção inovadores e de acordo com a região.
A ação – a práxis – é aquele domínio da vida ativa onde o instrumento usado
pelo homem é o discurso, a sua própria palavra. É o âmbito da vida política. Onde se
discutem os interesses, as paixões, as questões muito concretas que se referem ao
convívio harmonioso entre concidadãos. A ética se forma na práxis (ALBORNOZ,
1986).
Diante disto, salienta-se que a filosofia desse curso é mais que formar um
profissional da Medicina Veterinária, é contribuir para a humanização – respeito com
o outro e responsabilidade social - pautado na ética e no compromisso. Assim,
almeja-se um profissional criativo, com consistência teórica e experiência, que terá a
possibilidade construir modelos atuação, levando Medicina
Veterinária para as diversas organizações e espaços populares, que consiga romper
com paradigmas, e contribua teórica e praticamente com a formação de uma
Medicina Veterinária brasileira.
29
de novos de a
5. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO
5.1 CONCEPÇÃO DO CURRÍCULO
A concepção pedagógica adotada está alicerçada no contínuo aprender,
balizado em quatro aprendizagens fundamentais, que constituem os pilares do
conhecimento, a saber:
- Aprender a conhecer significa, antes de tudo, o aprendizado dos métodos que
nos ajudam a distinguir o que é real do que é ilusório e ter, assim, acesso aos
saberes de nossa época. A iniciação precoce na ciência é salutar, pois ela dá
acesso, desde o início da vida humana à não-aceitação de qualquer resposta sem
fundamentação racional e/ou de qualquer certeza que esteja em contradição com os
fatos.
- Aprender a fazer é um aprendizado da criatividade. "Fazer" também significa
criar algo novo, trazer à luz as próprias potencialidades criativas, para que venha a
exercer uma profissão em conformidade com suas predisposições interiores.
- Aprender a viver juntos significa, em primeiro lugar, respeitar as normas que
regulamentam as relações entre os seres que compõem uma coletividade. Porém,
essas normas devem ser verdadeiramente compreendidas, admitidas interiormente
por cada ser, e não sofridas como imposições exteriores. "Viver junto" não quer dizer
simplesmente tolerar o outro com suas diferenças, embora seja preciso se
convencer da justeza absoluta das próprias posições.
- Aprender a ser implica em aprender que a palavra "existir" significa descobrir
os próprios condicionamentos, descobrir a harmonia ou a desarmonia entre a vida
individual e social.
5.2 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR
A flexibilização curricular, aliada ao respeito à diversidade de sujeitos e
práticas, é decorrente do exercício concreto da autonomia universitária e da
30
cidadania no seu interior, da flexibilização do seu espaço/tempo físico e pedagógico,
da organização/gestão administrativa e pedagógica/docente, da produção do
conhecimento, da melhoria da sua infra-estrutura e das condições de trabalho dos
professores e da valorização da categoria docente.
A flexibilização insere-se enquanto promotora de qualidade social para a
prática pedagógica, em oposição à qualidade de resultados, e deve, de fato,
contribuir para fortalecer o bem comum e o espaço público no interior e exterior da
universidade, fortalecendo e legitimando-a socialmente.
Dessa forma, o Curso de Medicina Veterinária da UNIVASF pretende
construir propostas curriculares que evitem frear as possibilidades de ação, mas que
sejam entendidas como ações integradoras no conjunto do espaço/tempo de
formação acadêmica de um sujeito que adentra as portas da educação superior.
5.2.1 Flexibilização e Gestão do Projeto Pedagógico
A composição do currículo é resultado da discussão coletiva do Projeto
Pedagógico e visa contemplar um núcleo que caracterize a identidade do curso e em
torno do qual foi construída uma estrutura de forma a viabilizar a formação mais
generalista e que aproveite as possibilidades e espaços de aprendizado possíveis. O
conteúdo das disciplinas e as atividades complementares elencadas buscam
contribuir para viabilizar a flexibilização curricular, mas não são consideradas as
únicas formas realizá-las. Nesse sentido, disciplinas atividades
complementares expressam a articulação da concepção pedagógica que orientam a
flexibilização curricular, não se limitando ao simples aumento de carga horária.
Atualmente, um dos grandes desafios enfrentados pelas IES, para realizar a
flexibilização dos currículos, reside na promoção de ações continuadas de
conscientização e motivação da comunidade acadêmica. Dessa forma, o Projeto
Pedagógico do Curso visa desenvolver ações pedagógicas que permitam interface
real entre ensino, pesquisa e extensão, a fim de que se possam produzir novos
conhecimentos, processos investigativos demandados
necessidades sociais. Entre as ações para melhorar a articulação e flexibilização
curricular procedimentos que permitam à mobilidade acadêmica para aproximar os
31
de as e
a partir de pelas
sujeitos experiências provenientes diferentes trajetórias
interinstitucionais. Outra atividade adotada é a tutoria acadêmica, que se apresenta
como importante estratégia para viabilizar a flexibilização.
5.2.2 Flexibilização e os Processos de Gestão Administrativa das IES
O Colegiado é a instância responsável pelo curso, sendo esse um fórum de
discussão e implementação da flexibilização. As metas e ações do Curso de
Medicina Veterinária são acompanhadas pela administração superior da Instituição,
de forma que as propostas apresentadas sejam exeqüíveis, pois as condições
necessárias para a implementação da flexibilização compreendem desde a estrutura
do sistema de controle acadêmico até a necessidade de investimento em recursos
humanos.
5.2.3 Flexibilização e Avaliação
A avaliação institucional é instrumento imprescindível para que haja um
planejamento de ações concretas em busca da melhoria do processo de ensino e
aprendizagem. Nesse sentido, o perfil acadêmico pretendido está associado ao
resultado da avaliação institucional e do desempenho do egresso. Visto que, a
verificação da qualidade do ensino supõe uma avaliação com critérios e parâmetros
previamente estabelecidos que façam referência às mudanças pretendidas com a
flexibilização contribuam construção permanente Projeto
Pedagógico do curso.
5.3 INTERDISCIPLINARIDADE
Nas disciplinas do curso, serão desenvolvidos projetos e atividades com o
32
e de intra e
e que com a do
objetivo de proporcionar ao discente o desenvolvimento de aptidões para o trabalho
profissional em Medicina Veterinária. Para ampliar e complementar esse trabalho,
objetivo possibilitar desenvolvimento outras habilidades
competências necessárias para o trabalho profissional em Medicina Veterinária,
serão desenvolvidas atividades interdisciplinares.
As atividades interdisciplinares dizem respeito àquelas que transpõem aos
conhecimentos específicos disciplina individualmente. entanto,
promovem a comunicação entre outros campos do conhecimento, favorecem o
diálogo permanente, questionamento, negação,
complementação, ampliação, apreensão compreensão
conhecimentos.
As referidas atividades serão obrigatórias e implementadas através do Núcleo
Temático no 4º semestre letivo.
Para dinamizar o planejamento dessas atividades, cada professor trará
propostas programas de disciplinas sugestões atividades
interdisciplinares. Nesse contexto, essas atividades permitem o desenvolvimento do
conhecimento científico de forma diversificada e ainda oportunizam desenvolver no
acadêmico, competências e habilidades tanto no campo do trabalho coletivo, pois
estimulam o saber ouvir, refletir, quanto na coordenação de idéias de cunho
individual para o processo do grupo - favorecem a flexibilidade para adaptar-se a
novas idéias e pensamentos.
Assim, tais atividades possibilitam ao acadêmico ser capaz de continuar a
aprender, preparar-se para o mundo do trabalho, o exercício da cidadania, a
autonomia intelectual, o pensamento crítico e adaptar-se a novas condições de
ocupação como também relacionar teoria e prática.
A avaliação dessas atividades deve ser processual - averiguar todo o
processo de desenvolvimento e resultado. Entretanto, a cada semestre, os aspectos
a serem considerados para avaliação ficam a critério do grupo de professores
envolvidos.
professores integrantes Núcleo Temático coordenará
atividades. Vale ressaltar, que o professor que estiver responsável por qualquer
turma de estágio será distinto do responsável pelas atividades interdisciplinares e
que todos os professores do semestre serão responsáveis pela orientação dos
acadêmicos.
33
com o de o de e
de cada No
que pode ser de de de
de de e de novos
dos suas e para
Um dos do as
5.4 METODOLOGIA DE ENSINO E ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Buscando concretização objetivos propostos formação
generalista do Médico Veterinário envolvido com sua realidade, propomos uma linha
metodológica fundamentada na abordagem pedagógica da vertente sócio-ambiental
sustentável, pretendendo favorecer uma educação integral e integradora, que atinja
as necessidades cognitivas e de desenvolvimento de aptidões para uma atividade
responsável e ética do indivíduo como agente social transformador, que visa à
construção de um futuro mais equilibrado em relação ao uso dos recursos naturais,
e mais justo quanto às relações entre os homens.
Assim, a linha metodológica adotada no Curso de Medicina Veterinária da
UNIVASF prioriza o estudo das inter-relações, o caráter multi e interdisciplinar das
ações, preconiza o enfoque por situações-problema, núcleos de estudo e pesquisa,
utilizando, ainda, o trabalho em equipe como instrumento essencial para a
consecução objetivos, utilizando-se orientações metodológicas
modalidade de pesquisa participativa, a qual propõe a prática pedagógica de
organização comunidade processo construção conhecimentos
necessários à transformação da realidade social, e a solução concreta de seus
problemas.
Além disso, são contempladas atividades complementares do Curso de
Medicina Veterinária (ANEXO 2), as quais são componentes curriculares que
possibilitem o reconhecimento de habilidades, conhecimentos, competências e
atitudes do estudante, inclusive adquiridos fora do ambiente acadêmico.
Tomando-se por princípio que o conhecimento pode ser gerado por processos
indutivos e dedutivos, verifica-se que atividades desenvolvidas fora dos conteúdos
elencados nas disciplinas oferecidas no curso podem contribuir em muito para a
formação do profissional.
Dentre as atividades complementares, podem ser incluídos:
Participação em projetos de pesquisa;
Monitorias em disciplinas;
Iniciação científica;
Apresentações de trabalhos e publicações em eventos;
Publicação de trabalhos em periódicos com corpo editorial;
34
a dos para a
dos de da
da no de de
1
2
3
4
5
Participação em projetos de extensão;
Participação em órgãos colegiados;
Participação na diretoria de diretório acadêmico e/ou empresa júnior;
Disciplinas optativas;
10 Seminários;
11 Simpósios;
12 Encontros;
13 Congressos;
14 Conferências;
15 Oficinas;
16 Estágios não-obrigatórios;
17 Cursos de extensão ou similares;
18 Disciplinas e demais eventos oferecidos por outras instituições de ensino.
35
6
7
8
9
6 MISSÃO DO CURSO
6.1 OBJETIVOS DO CURSO
O Curso de Medicina Veterinária surgiu da necessidade em atender a
demanda sócio-regional, objetivo principal formação
profissional generalista, com sólida formação científica e tecnológica, inserido na
sociedade como um agente transformador da realidade, dotado de visão crítica e
capacidade empreendedora, consciente de sua responsabilidade como profissional
e cidadão, e que contribua com o desenvolvimento social e econômico da Região,
do Estado e do País.
A expectativa é que a formação de novos Médicos Veterinários traga
benefícios à região, que demanda de mão de obra especializada nas áreas de
Saúde Pública, Produção Animal e Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem
Animal, inovando com o uso de tecnologias geradas na Universidade, aumentando a
qualidade de vida da população e os índices de desenvolvimento da região.
Nesse contexto, as habilidades e competências se configuram na gestão e na
apropriação do conhecimento pelo formando durante todo o Curso de Medicina
Veterinária. Essas estão, a priori, também articuladas com as ênfases curriculares
do curso definidas na Resolução CNE/CES n 01/2003 e são passíveis de aquisição
disciplinas curso, estágios, atividades complementares
interdisciplinares.
36
tendo como a de um
o
nas do nos nas e
7 PERFIL DO EGRESSO
O Médico Veterinário formado pela UNIVASF deve ser um profissional com
formação generalista e reconhecida capacidade de raciocínio lógico, crítico, de
observação, de interpretação e análise de dados e informações. Deve ainda ser
conhecedor dos aspectos essenciais da Medicina Veterinária, para identificação e
resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais,
ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas
da sociedade.
Desta forma, o Médico Veterinário egresso deverá ter consciência de seu
papel como profissional de saúde e de ciências agrárias. Deve apresentar
habilidades para desenvolver ações no âmbito de seus campos específicos de
atuação em saúde animal, clínica e cirurgia veterinária; saneamento e Medicina
Veterinária preventiva; saúde pública e inspeção e tecnologia de produtos de origem
animal; zootecnia, produção e reprodução animal; ecologia e proteção ao meio
ambiente. Devido à necessidade de inserção do Médico Veterinário no contexto
globalizado, o profissional egresso deverá ter consciência da necessidade do
domínio de outros idiomas e das novas tecnologias de informação e comunicação.
É, portanto, responsabilidade da Universidade propiciar boas condições de
infra-estrutura bem como profissionais capacitados, para que os futuros Médicos
Veterinários aqui formados possam atuar de forma competente e ética nas diversas
áreas da profissão e assim atender aos anseios da sociedade.
Utilizaram-se como subsídios para a definição do perfil do profissional a ser
formado, pressupostos como: a formação crítica dos fenômenos sociais; a ética; a
formação científica; o aperfeiçoamento contínuo da Medicina Veterinária; o contexto
sócio-econômico, cultural, educacional e de saúde da região de abrangência do
curso, do Brasil e do mundo; a capacidade de comunicação e integração com os
vários setores que compõem os complexos agroindustriais; o raciocínio lógico,
interpretativo e analítico para identificar e solucionar problemas; a capacidade para
atuar em diferentes contextos, promovendo o desenvolvimento, bem estar e
qualidade de vida animal, dos cidadãos e das comunidades, além da compreensão
da necessidade do contínuo aprimoramento de suas competências e habilidades
como profissional Médico Veterinário.
37
7.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO EGRESSO
O Curso de Medicina Veterinária deve assegurar a formação de profissionais
nas áreas específicas de sua atuação: sanidade e produção animal, saúde pública,
biotecnologia e preservação ambiental, com competências e habilidades específicas
respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;
II. interpretar clínicos, exames laboratoriais alterações morfo-
funcionais;
III. identificar e classificar os fatores etiológicos, compreender e elucidar a
patogenia, bem como, prevenir, controlar e erradicar as doenças que
acometem os animais;
IV. instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento medidas profiláticas,
individuais e populacionais;
V. elaborar, executar e gerenciar projetos agropecuários, ambientais e afins à
profissão;
VI. desenvolver, programar, orientar e aplicar as modernas técnicas de criação,
manejo, nutrição, alimentação, melhoramento genético; produção
reprodução animal;
VII. planejar, executar, gerenciar e avaliar programas de saúde animal, saúde
pública e de tecnologia de produtos de origem animal;
VIII. executar a inspeção sanitária e tecnológica de produtos de origem animal;
IX. planejar, elaborar, executar, gerenciar e participar de projetos nas áreas de
biotecnologia da reprodução e de produtos biológicos;
X. planejar, organizar e gerenciar unidades agroindustriais;
XI. realizar perícias, elaborar e interpretar laudos técnicos em todos os campos
de conhecimento da Medicina Veterinária;
XII. planejar, elaborar, executar, gerenciar, participar de projetos agropecuários
e do agronegócio;
XIII. relacionar-se com os diversos segmentos sociais e atuar em equipes
multidisciplinares em prol da defesa e vigilância do ambiente e do bem-estar
XIV. exercer a profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a
38
para:
I.
sinais e
e
e
social
como uma forma de participação e contribuição social;
XV. conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos
acadêmicos e científicos;
XVI. assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica
apresentadas no contexto mundial;
XVII. avaliar e responder, com senso crítico, as informações que estão sendo
oferecidas durante a graduação e no exercício profissional.
Neste Projeto, compreenderam-se competências como operações, esquemas
mentais de caráter cognitivo, sócio-afetivo ou psicomotor que o sujeito utiliza para
estabelecer relações entre objetos, saberes teóricos e fatos da vida, experiências
que geram novos conhecimentos pertinaz e eficazmente. São estruturas lógicas,
construídas na interação com o mundo social, que permitem ao indivíduo interagir
cada vez mais, de forma mais complexa e completa. Competências são então
instrumentos que permitem olhar o mundo, dele fazer juízos, comparações, elaborar
propostas e fazer ensaios das ações deste mesmo indivíduo. E, estão referendadas
internamente, tornam aptos a algo, ou seja, uma prontidão para aprender, uma
prontidão para fazer.
Enquanto competências dizem respeito aos aspectos intelectivos e mentais,
as habilidades correspondem ao fazer, ao levar a cabo, tornar “concreto” o que
antes estava no mundo das idéias, no abstrato. As habilidades permitem, ainda, a
re-elaboração e produção de novas competências. Levando a compreensão,
portanto, de que habilidades e competências estão intimamente articuladas.
A elaboração do currículo, desta forma, visa à construção flexível de
conhecimentos. Estes devem permitir o estabelecimento e desenvolvimento tanto de
competências quanto de habilidades. Os conteúdos, então, não são apreciados
isoladamente, mas em conjunto. A postura aqui adotada é contrária a uma posição
conteudista de repasse de informações. Os componentes curriculares encadeados
buscam sentido próprio na concepção do saber. “Tal articulação é sempre tributária
de uma sistematização filosófica mais abrangente, cujos princípios norteadores é
necessário reconhecer”.
39
8 PROPOSTA CURRICULAR
O currículo do Curso de Medicina Veterinária da UNIVASF, em consonância
com a orientação estabelecida pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os
Cursos de Bacharelado em Medicina Veterinária (Resolução CNE/CSE n 01/2003),
oferece a habilitação de Médico Veterinário através de uma formação generalista,
com vistas a atender às necessidades inerentes à região e às tendências
contemporâneas vigentes no meio acadêmico.
Os conteúdos devem contemplar:
Ciências Biológicas e da Saúde – incluem-se os conteúdos (teóricos e
práticos) de base moleculares e celulares dos processos normais e alterados,
da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, bem como
processos bioquímicos, biofísicos, microbiológicos, imunológicos, genética
molecular e bioinformática em todo desenvolvimento do processo saúde-
doença, inerentes à Medicina Veterinária.
II. Ciências Humanas e Sociais – incluem-se os conteúdos referentes às
diversas dimensões da relação indivíduo/sociedade, contribuindo para a
compreensão determinantes sociais, culturais, comportamentais,
psicológicos, ecológicos, conteúdos envolvendo
comunicação, a informática, a economia e gestão administrativa em nível
individual e coletivo.
III. Ciências da Medicina Veterinária – incluem-se os conteúdos teóricos e
práticos relacionados com saúde-doença, produção animal e ambiente, com
ênfase nas áreas de Saúde Animal, Clínica e Cirurgia Veterinária, Medicina
Veterinária Preventiva, Saúde Pública, Zootecnia, Produção Animal
Inspeção e Tecnologia de Produtos de Origem Animal, contemplando os
conteúdos teóricos e práticos a seguir:
a) Zootecnia e Produção Animal - envolvendo sistemas de criação,
manejo, nutrição, biotécnicas da reprodução, exploração econômica e
ecologicamente sustentável, incluindo agronegócios.
b) Inspeção e Tecnologia dos Produtos de Origem Animal – incluindo
classificação, processamento, padronização, conservação e inspeção
higiênica e sanitária dos produtos de origem animal e dos seus
derivados.
40
o
I.
dos
éticos e legais e a
e
c) Clínica Veterinária - incorporando conhecimentos de clínica, cirurgia e
fisiopatologia da reprodução com ênfase nos aspectos semiológicos e
laboratoriais, visando a determinação da etiopatogenia, do diagnóstico
e dos tratamentos médico ou cirúrgico das enfermidades de diferentes
naturezas.
d) Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Pública - reunindo conteúdos
essenciais às atividades destinadas ao planejamento em saúde, a
epidemiologia, controle erradicação enfermidades
infectocontagiosas, parasitárias e zoonoses, saneamento ambiental,
produção e controle de produtos biológicos.
A organização das disciplinas, então, é oferecida em ordem crescente de
complexidade, possibilitando a elaboração gradual de competências que estejam de
acordo com as peculiaridades de um profissional com formação generalista. Nesse
sentido, os quatro primeiros semestres do Curso privilegiam as disciplinas
entendidas como básicas para formação em Medicina Veterinária.
disciplinas profissionalizantes compostas atividades
permitirão o atendimento das peculiaridades locais e regionais, sempre que possível,
caracterizando o projeto institucional da UNIVASF com uma identidade própria.
Os núcleos temáticos destacam-se pela proposta diferenciada, com a
participação obrigatória de professores, estudantes e técnico-administrativos de
nível superior em atividades que congregarão estudos, projetos, atividades de
extensão dentre outros, gerados com base em diagnóstico participativo da realidade
local e regional. Tal núcleo terá como função o desenvolvimento de condutas e
atitudes com responsabilidade técnica e social. O Curso de Medicina Veterinária da
UNIVASF necessariamente adotará atividades desenvolvidas nos núcleos temáticos
multidisciplinares como disciplinas, totalizando 120 horas na matriz curricular.
Além dos núcleos temáticos, consta no estatuto da UNIVASF, disciplinas
eletivas, correspondendo a 120 horas da matriz curricular, ficando a livre escolha
dos discentes as disciplinas a serem cursadas em qualquer um dos cursos de
graduação da UNIVASF.
A partir do 2º semestre, o acadêmico poderá cursar disciplinas optativas,
realizar estágios específicos à sua escolha, dentre as ênfases curriculares
estabelecidas.
Paralelo à programação curricular, o acadêmico deve desenvolver Atividades
41
e das
As serão de que
Complementares correlatas. Este tipo de proposta também visa à flexibilização
curricular, pois permite a esses realizarem atividades além das formalmente
oferecidas pelo curso.
O aluno terá o período de dez semestres para a integralização do currículo,
podendo se estender até 18 semestres para a finalização do curso, a partir do qual
perderá o direito a conquista do diploma.
8.1 ESTRUTURAÇÃO CURRICULAR
A estruturação e sistematização do currículo do Curso serão formadas pela
subdivisão das áreas de conhecimento em disciplinas e atividades, hierarquizadas e
integradas horizontal e verticalmente de modo que os profissionais desenvolvam
habilidades e competência multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar. As
disciplinas estão organizadas na grade curricular no regime semestral conforme é
mostrado a seguir, e as respectivas ementas estão no ANEXO 1.
42
Grade Curricular do Curso de Medicina Veterinária
PRIMEIRO PERÍODO
Pré-requisito Correquisito Equivalência
VETR0005 ANATOMIA VETERINÁRIA I
BIOQUÍMICA I ZOOT0049
CIÊNCIAS AMBIENTAIS VETR0012
VETR0006
CCMP0021 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA ZOOT0074
METODOLOGIA DA PESQUISA ADMT0008
VETR0007 SOCIOLOGIA RURAL
CH – Carga horária; CR – Créditos; TEO –Teórica; PR – Prática; TOT – Total; OBR – Obrigatório
SEGUNDO PERÍODO
Pré-requisito Correquisito Equivalência
VETR0008 ANATOMIA VETERINÁRIA II VETR0005
PRBE0015 BIOESTATÍSTICA PRBE0013
BIOFÍSICA
VETR0028 BIOQUÍMICA II ZOOT0036
VETR0011 EXTENSÃO RURAL
GENT0005 GENÉTICA VETERINÁRIA ZOOT0040
VETR0009 HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA VETERINÁRIA II VETR0006
CH – Carga horária; CR – Créditos; TEO –Teórica; PR – Prática; TOT – Total; OBR – Obrigatório
TERCEIRO PERÍODO
Pré-requisito Correquisito Equivalência
VETR0004 BIOÉTICA E DEONTOLOGIA VETERINÁRIA
FISIOLOGIA VETERINÁRIA I
VETR0059 IMUNOLOGIA VETERINÁRIA VETR0025 + VETR0031
VETR0041 MELHORAMENTO ANIMAL ZOOT0080
MICROBIOLOGIA GERAL
PARS0002 PARASITOLOGIA VETERINÁRIA
CH – Carga horária; CR – Créditos; TEO –Teórica; PR – Prática; TOT – Total; OBR – Obrigatório
43
Código Disciplina CR Tipo CH TOT
CH PR
CH TEO
5 30 90 120 -- -- -- OBR
BIOQ0004 3 30 30 60 -- -- OBR
CIEN0027 3 45 0 45 -- -- OBR HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA
VETERINÁRIA I
4 45 30 75 -- -- -- OBR
1 0 30 30 -- -- OBR
CIEN0003 2 30 0 30 -- -- OBR
3 45 0 45 -- -- -- OBR
405
Código Disciplina CR Tipo CH TOT
CH PR
CH TEO
5 30 90 120 -- -- OBR 4 60 0 60 -- -- OBR
BIOF0001 3 45 15 60 -- -- -- OBR
3 30 30 60 BIOQ0004 -- OBR
3 45 0 45 -- -- -- OBR
4 60 0 60 -- -- OBR
4 45 30 75 -- -- OBR
480
Código Disciplina CR Tipo CH TOT
CH PR
CH TEO
2 30 0 30 -- -- -- OBR
FISL0004 6 75 30 105 VETR0008 VETR0009
-- -- OBR
3 45 15 60 -- -- OBR
4 60 0 60 GENT0005 PRBE0015
-- OBR
MICR0002 3 30 30 60 -- -- -- OBR
5 60 30 90 -- -- -- OBR
ELETIVA I 4 60 0 60 -- -- -- OBR
465
QUARTO PERÍODO
Pré-requisito Correquisito Equivalência
VETR0027 ANATOMIA VETERINÁRIA III VETR0008
VETR0029 EPIDEMIOLOGIA VETERINÁRIA PRBE0015
FISIOLOGIA VETERINÁRIA II
VETR0010
VETR0030 NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO ANIMAL
FISL0005 VETR0010
NÚCLEO TEMÁTICO
CH – Carga horária; CR – Créditos; TEO –Teórica; PR – Prática; TOT – Total; OBR – Obrigatório
QUINTO PERÍODO
Pré-requisito Correquisito Equivalência
VETR0026 ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO PARA MEDICINA VETERINÁRIA
ZOOT0077 ZOOT0078
VETR0061 FARMACOLOGIA VETERINÁRIA VETR0033
VETR0036 PATOLOGIA CLINICA VETERINÁRIA
FISL0005 VETR0028 VETR0059
VETR0032 PATOLOGIA GERAL
VETR0034 SEMIOLOGIA VETERINÁRIA
ELETIVA II
OPTATIVA
CH – Carga horária; CR – Créditos; TEO –Teórica; PR – Prática; TOT – Total; OBR – Obrigatório; OPT- Optativa
SEXTO PERÍODO
Pré-requisito Correquisito Equivalência
VETR0035 AVICULTURA E SUINOCULTURA
VETR0041 VETR0030
VETR0053 DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
VETR0038 DOENÇAS INFECCIOSAS DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS
MICR0002 VETR0029 VETR0059 VETR0061
VETR0062 VETR0039
VETR0042 PATOLOGIA VETERINÁRIA ESPECIAL VETR0032
VETR0048 TOXICOLOGIA VETERINÁRIA VETR0061
CH – Carga horária; CR – Créditos; TEO –Teórica; PR – Prática; TOT – Total; OBR – Obrigatório
44
Código Disciplina CR Tipo CH TOT
CH PR
CH TEO
2 0 75 75 -- -- OBR
4 60 0 60 -- -- OBR
FISL0005 5 60 30 90 FISL0004 -- -- OBR FORRAGICULTURA E PLANTAS
TÓXICAS
3 30 30 60 -- -- -- OBR
5 60 30 90 -- -- OBR
6 60 60 120 -- -- -- OBR
495
Código Disciplina CR Tipo CH TOT
CH PR
CH TEO
5 75 0 75 -- -- OBR
5 60 30 90 FISL0005 VETR0028
-- OBR
4 45 30 75 -- OBR
4 45 30 75 FISL0005 -- -- OBR
4 45 30 75 FISL0005 -- -- OBR
4 60 0 60 -- -- -- OBR
3 45 0 45 -- -- -- OPT
495
Código Disciplina CR Tipo CH TOT
CH PR
CH TEO
3 30 30 60 -- -- OBR
4 45 30 75 VETR0027 VETR0032
-- -- OBR
6 75 30 105 -- -- OBR
DOENÇAS PARASITÁRIAS DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS
6 75 30 105 PARS0002 VETR0029 VETR0059 VETR0061
-- OBR
6 75 30 105 -- -- OBR
3 45 0 45 -- -- OBR
495
SÉTIMO PERÍODO
Pré-requisito Correquisito Equivalência
VETR0074 ANESTESIOLOGIA ANIMAL VETR0061 VETR0051
VETR0044 CAPRINOCULTURA E OVINOCULTURA
VETR0041 VETR0030
VETR0076 VETR0045 VETR0052
VETR0045 FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO ANIMAL VETR0042
VETR0047 SAÚDE PÚBLICA VETERINÁRIA
VETR0077 TÉCNICA CIRÚRGICA VETERINÁRIA VETR0027 VETR0050
CH – Carga horária; CR – Créditos; TEO –Teórica; PR – Prática; TOT – Total; OBR – Obrigatório; OPT- Optativa
OITAVO PERÍODO
Pré-requisito Correquisito Equivalência
VETR0072 CLINICA CIRÚRGICA DE ANIMAIS DE COMPANHIA
VETR0036 VETR0042 VETR0053 VETR0074 VETR0077
VETR0063
VETR0075 VETR0054
VETR0073 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA ANIMAL
VETR0045 VETR0053 VETR0074 VETR0077
VETR0064
VETR0046 VETR0042
VETR0057 ORNITOPATOLOGIA VETR0042
VETR0043 ZOOT0097
CH – Carga horária; CR – Créditos; TEO –Teórica; PR – Prática; TOT – Total; OBR – Obrigatório
NONO PERÍODO
Pré-requisito Correquisito Equivalência
VETR0065 BIOSSEGURIDADE E DEFESA SANITÁRIA ANIMAL
VETR0038 VETR0062
VETR0071 VETR0073 VETR0069
VETR0024 BOVINOCULTURA DE CORTE E LEITE
VETR0030 VETR0041
VETR0066
VETR0058 EQUIDEOCULTURA VETR0030 VETR0041 ZOOT0096
VETR0056 VETR0055
VETR0055 TECNOLOGIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL II
MICR0002 VETR0028 VETR0056 ZOOT0101
CH – Carga horária; CR – Créditos; TEO –Teórica; PR – Prática; TOT – Total; OBR – Obrigatório; OPT- Optativa
45
Código Disciplina CR Tipo CH TOT
CH PR
CH TEO
3 30 30 60 -- OBR
3 30 30 60 -- -- OBR
CLÍNICA MÉDICA E TERAPÊUTICA DE PEQUENOS
ANIMAIS
5 75 45 120 VETR0034 VETR0036 VETR0042 VETR0061
OBR
4 45 30 75 -- -- OBR
4 60 0 60 VETR0038 VETR0062
-- -- OBR
7 45 30 75 -- OBR
450
Código Disciplina CR Tipo CH TOT
CH PR
CH TEO
5 60 60 120 -- OBR
CLÍNICA MÉDICA E TERAPÊUTICA DE GRANDES
ANIMAIS
5 75 45 120
VETR0034 VETR0036 VETR0042 VETR0045 VETR0061
-- OBR
3 45 30 75 -- OBR
INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL I
3 30 30 60 -- -- OBR
3 45 0 45 -- -- OBR TECNOLOGIA DE PRODUTOS
DE ORIGEM ANIMAL I
3 30 30 60 MICR0002 VETR0028
-- OBR
480
Código Disciplina CR Tipo CH TOT
CH PR
CH TEO
4 60 0 60 -- -- OBR
BIOTECNOLOGIAS DA REPRODUÇÃO ANIMAL
4 45 30 75 -- OBR
4 45 30 75 -- -- OBR
CLÍNICA CIRURGICA DE GRANDES ANIMAIS
2 30 15 45 VETR0053 VETR0074 VETR0075 VETR0077
-- -- OBR
2 30 0 30 -- OBR
INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL II
3 30 30 60 MICR0002 VETR0028
-- OBR
3 30 30 60 OBR
405
DÉCIMO PERÍODO
VETR0067 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
CH – Carga horária; CR – Créditos; TEO –Teórica; PR – Prática; TOT – Total; OBR – Obrigatório
DISCIPLINAS OPTATIVAS
Pré-requisito Correquisito Equivalência
MEDICINA DA CONSERVAÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES NACIONAIS E EXÓTICOS
VETR0012 VETR0029 VETR0038
MEDICINA FELINA VETR0076
ORTOPEDIA E NEUROCIRURGIA VETERINÁRIA
VETR0072
NUTRIÇÃO ANIMAL EM PASTAGENS
VETR0030 VETR0010
VETR0075
VETR0070 VETR0061
CH – Carga horária; CR – Créditos; TEO –Teórica; PR – Prática; TOT – Total; OPT- Optativa
46
Código Disciplina CR Tipo CH TOT
CH PR
CH TEO
15 0 470 470 OBR
485
TRABALHO DE CONCLUSÃO VETR0068 1 15 0 15 OBR DE CURSO
Código Disciplina CR Tipo CH TOT
CH PR
CH TEO
2 30 15 45 -- -- OPT
3 45 0 45 --
--
OPT
3 45 0 45 -- -- OPT
MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS
2 15 30 45 VETR0055 VETR0056 VETR0043 VETR0046
-- -- OPT
2 30 15 45 -- -- OPT
PRÁTICAS HOSPITALARES EM GRANDES ANIMAIS
1 0 45 45 --
--
FARMACOLOGIA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS
3 45 0 45 --- ---
OPT
OPT
ARTICULAÇÃO ENSINO PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS-
GRADUAÇÃO
9.1 ARTICULAÇÃO DE ENSINO COM A PESQUISA
O entendimento com relação à pesquisa acadêmica é toda investigação que
utiliza o método científico como meio de descoberta e diálogo com a realidade.
Assim, a matriz curricular do Curso de Medicina Veterinária possibilita, na medida do
possível, o engajamento dos estudantes na busca de soluções para problemas
sociais correspondentes a sua área de formação.
Desta forma, levando-se em consideração o exposto, pesquisar é realizar
uma investigação sistemática de um determinado domínio da realidade, tendo como
base a fundamentação teórica e levantamento rigoroso de dados empíricos, de
modo a permitir uma teorização, que resulte da comprovação, na ampliação dos
conhecimentos sobre a realidade investigada. No Curso de Medicina Veterinária, a
operacionalização da pesquisa poderá adotar diferentes formas, como: iniciação
científica; pesquisa vinculada à ação pedagógica institucional; outros.
No Curso de Medicina Veterinária da UNIVASF, em relação à pesquisa, as
principais metas a serem atingidas consistem em:
Identificar linhas de pesquisa para o curso, em que a exigência de ser
socialmente relevante necessária liberdade criação,
imprescindível à vida acadêmica;
Realizar estudo com vista à definição das prioridades em termos de linhas
de pesquisa, a partir de grupos de trabalho constituídos;
Formar grupos de pesquisa;
Identificar fontes de captação de recursos e adotar mecanismos para apoio
ao desenvolvimento de pesquisas e à prestação de serviços;
Apoiar a realização de eventos científicos para a divulgação da pesquisa;
Buscar a participação em projetos de pesquisa interinstitucionais.
O Programa de Iniciação Científica da UNIVASF possui bolsas concedidas
pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq,
Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco - FACEPE,
47
9 DE COM A
1
se alie à de
2
3
4
5
6
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia - FAPESB e pela própria
Instituição. Desse modo, os discentes do Curso de Medicina Veterinária têm a
oportunidade de obterem bolsas de iniciação científica ou mesmo atuarem como
bolsistas voluntários para realizarem suas atividades de pesquisa.
9.2 ARTICULAÇÃO DE ENSINO COM A EXTENSÃO
O Curso de Medicina Veterinária da UNIVASF dialoga com a sociedade pela
extensão, isso ocorre por meio da aplicação dos resultados do ensino e da pesquisa
à realidade circundante por diferentes métodos e técnicas. A extensão é o elo entre
a UNIVASF e a comunidade como meio de integração e/ou como instrumento de
troca. A UNIVASF busca abrir suas portas à comunidade por meio dos núcleos
temáticos, cursos de capacitação, eventos culturais, serviços, e outras atividades. O
ensino e a pesquisa integram-se na busca de soluções de problemas e no
atendimento às aspirações da sociedade. Para a UNIVASF, a extensão é uma tarefa
essencial e também o principal caminho para a integração e cumprimento do seu
papel social junto à comunidade.
Nesse sentido, a UNIVASF oferece oportunidade para os estudantes
desenvolverem trabalhos de extensão, sendo esta, o Programa Conexão dos
Saberes, com bolsas concedidas pelo MEC e outras da própria Instituição,
geralmente essas bolsas são ofertadas aos estudantes carentes, provindos do
ensino público. Nesse sentido, discentes podem pleitear bolsas
desenvolverem as atividades de extensão.
Além disso, o Curso de Medicina Veterinária efetuará projetos de extensão
visando um processo educativo, cultural e técnico-científico que garanta a
articulação indissociável com o ensino e a pesquisa e sua socialização junto à
comunidade regional, numa perspectiva interdisciplinar.
Assim, tendo em vista o exposto, as metas em relação à extensão,
assimiladas neste projeto, consistem em:
Criar e estimular programas e/ou projetos de extensão interdisciplinares e
intercursos, de modo a privilegiar o acesso da comunidade a UNIVASF e ao
curso de Medicina Veterinária;
48
os para
1
Reforçar o papel da UNIVASF e do Curso de Medicina Veterinária como
espaço privilegiado para a promoção da extensão;
Promover a integração da UNIVASF e do Curso de Medicina Veterinária
com outras instituições;
Aumentar o público atingido pelas ações extensionistas no município e na
região.
9.3 ARTICULAÇÃO DE ENSINO COM A PÓS-GRADUAÇÃO
No Campus de Ciências Agrárias, já funciona o Programa de Pós-graduação
Stricto Sensu em Ciência Animal (Mestrado), o qual é uma importante ferramenta de
articulação entre ensino de graduação e pós. Essa proposta foi recentemente
aprovada, fato que possibilitará a continuidade da formação dos nossos egressos,
permitindo desenvolvam pesquisas específicas visando
desenvolvimento regional.
49
2
3
4
que em áreas ao
10 PRÁTICAS INOVADORAS
10.1 ESTÁGIO
O Art. 7º da Resolução CNE/CES 01/2003 diz que “a formação do Médico
Veterinário deve garantir o desenvolvimento de estágios curriculares, sob supervisão
docente. A carga horária mínima do Estágio Obrigatório deverá atingir 10% da carga
horária total do Curso de Graduação em Medicina Veterinária proposto”, sendo que
seu parágrafo único define que “o estágio curricular poderá ser realizado na
Instituição de Ensino Superior e/ou fora dela, em instituição/empresa credenciada,
com orientação docente e supervisão local, devendo apresentar programação
previamente definida em razão do processo de formação e podendo ser realizado
em até um total de 40 (quarenta) horas semanais”.
Os estágios são atividades programadas, orientadas e avaliadas, que
proporcionam ao aluno experiências teóricas e práticas específicas, assim como a
instrumentalização no campo de atuação profissional do Médico Veterinário.
Incentivam a reflexão, o debate e a crítica sobre a atuação profissional,
possibilitando avanços à Medicina Veterinária como ciência e profissão. Nessa
etapa, os alunos serão preparados para o exercício profissional, levando em
consideração os avanços teórico-metodológicos, a consolidação e a construção de
campos de atuação profissional.
As normatizações do Estágio Obrigatório são regulamentadas por meio de
resolução própria, aprovada pelo Colegiado de Medicina Veterinária. Além do
Estágio Obrigatório, o aluno é incentivado a realizar estágios extracurriculares ao
longo do curso, sendo esses estágios incentivados e contemplados nas atividades
complementares.
10.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO (TCC)
O trabalho de conclusão de curso é uma atividade considerada obrigatória
50
para formação do profissional Médico Veterinário. O TCC é desenvolvido com
supervisão de um professor do colegiado e deve ser apresentado na forma de
monografia. Após a elaboração do material escrito com a discussão dos dados
obtidos, os alunos deverão realizar a defesa formal do TCC perante uma banca
composta de três examinadores com experiência comprovada na área.
Essa atividade objetiva aperfeiçoar o trabalho acadêmico, bem como
promover a discussão de atividades desenvolvidas no campo de estágio, sejam eles
em hospitais veterinários, propriedades rurais, agroindústrias, laboratórios e
instituições de pesquisa. Dessa forma, no TCC avalia-se a habilidade de síntese do
aluno, discussão e proposta de solução de problemas e também a habilidade de
defesa dos argumentos perante uma banca avaliadora. Sendo que, as capacidades
acadêmicas de argumentação oral e escrita são fundamentais para formação de um
profissional capacitado e ciente de seu papel na sociedade e no desenvolvimento
regional.
51
11 ATIVIDADES OU RECURSOS DE COMPLEMENTAÇÃO AO CURRÍCULO
11.1 RECURSOS DE BIBLIOTECA DE SUPORTE AO CURSO
O Sistema de Bibliotecas da UNIVASF é composto de quatro unidades
bibliotecárias, distribuídas nos seus Campi, a saber, Campus de Ciências Agrárias
(PE), Campus de Juazeiro (BA), Campus de Petrolina (PE), Campus de São
Raimundo Nonato (PI). A biblioteca do Campus de Juazeiro possui 1710 títulos e
8344 exemplares; a do Campus de Petrolina (PE), 2075 títulos e 8701 exemplares; e
do Campus de São Raimundo Nonato (PI), 434 títulos e 1422 exemplares. No
Campus de Ciências Agrárias, o acervo bibliográfico congrega as obras destinadas
aos Cursos de Medicina Veterinária e Zootecnia. Na biblioteca, o estudante de
Medicina Veterinária tem acesso a um acervo ainda pequeno (em títulos e
exemplares), mas com obras importantes para sua formação básica na área (Quadro
2), ressaltado ainda, que o acervo deverá ser qualitativa e quantitativamente
ampliado a cada ano. Assim, estima-se que nos próximos cinco anos será
aumentado em cerca de 2500 exemplares. O sistema de gerenciamento eletrônico
de bibliotecas “Pergamum” está em fase de implantação, e com previsão para
instalação de computadores para que os usuários possam consultar o catálogo de
acervo e realizar a reserva de material, inclusive em outros campi. No Laboratório de
Informática, tem-se o acesso à internet e ao portal de periódicos da CAPES. O
planejamento para a expansão da biblioteca prevê a construção de salas para
estudo individual e em grupo, para melhor atender os discentes.
QUADRO 2 – Infra-estrutura da biblioteca do Campus de Ciências Agrárias: acervo relacionado ao curso de Medicina Veterinária
11.2 INFRA-ESTRUTURA DA INSTITUIÇÃO – LABORATÓRIOS
estruturas laboratoriais básicas Campus Ciências Agrárias
pertencentes UNIVASF constituídas laboratórios
Agrometeorologia e Bioclimatologia Animal; 2) Aqüicultura; 3) Anatomia dos Animais
Domésticos e Silvestres; 4) Biologia Celular, Citologia e Histologia; 5) Bioquímica e
Química Geral; 6) Botânica; 7) Bromatologia e Nutrição Animal; 8) Doenças
Infectocontagiosas; 9) Expressão Gráfica; 10) Farmacologia e Biofísica; 11)
Fisiologia Animal; 12) Forragicultura; 13) Genética e Biotecnologia; 14) Informática e
Geoprocessamento; 15) Inspeção e Tecnologia de Leite, Ovos e Mel; 16)
Microbiologia e Imunologia Animal; 17) Microscopia; 18) Parasitologia e Doenças
Parasitárias; 19) Reprodução Animal; 20) Tecnologia de Carne e Pescado; 21)
Zoologia e Entomologia;
O Hospital Veterinário foi projetado e estruturado para oferecer atendimento e
serviços diferenciados a todas as espécies animais. Tem como objetivos: colaborar
com o Curso de Medicina Veterinária da UNIVASF; selecionar casos de interesse
didático e/ou científico nas diversas áreas de ensino; prestar serviços de alta, média
e baixa complexidade à comunidade por meio de atendimento aos animais
domésticos e silvestres; proporcionar o acesso e treinamento ao corpo discente nos
diversos setores; fornecer infra-estrutura e meios necessários para o atendimento da
rotina hospitalar, de pesquisa e de aulas. Com uma área total a ser construída de
3.254,94 m , divide-se em diversos setores: clínica médica de pequenos animais,
cirurgia de pequenos animais, diagnóstico por imagem, reabilitação, moléstias
infecto-contagiosas, centro de tratamento intensivo (CTI), laboratórios de apoio
diagnóstico (anatomia patológica, parasitologia, micologia, bacteriologia, virologia,
53
2
Itens Quantidade Título de livros 566 Volume de livros 1983 Assinatura de periódicos Portal CAPES Espaço físico para o acervo (m ) 204 Pontos de acesso à Internet 08
As do de
à são pelos de: 1)
2
análises clínicas). Existem, ainda, alguns setores de apoio como: a secretaria geral,
farmácia, setor de desinfecção, esterilização e lavanderia. Dispondo, também, de um
auditório com capacidade para 100 pessoas e duas salas de aula com capacidade
para 54 pessoas, onde poderão ser realizadas reuniões clínicas, palestras, cursos,
dentre outros.
Além dessas estruturas, estão em processo de construção um complexo de
laboratórios, salas de aula e salas de docentes.
Os recursos disponíveis no Campus de Ciências Agrárias relacionados ao
Curso de Medicina Veterinária estão dispostos no QUADRO 3. O curso utiliza, além
disso, toda a infra-estrutura da Universidade para desenvolver de suas atividades.
QUADRO 3 – Instalações e equipamentos complementares relacionados ao Curso de Medicina Veterinária da UNIVASF
54
Identificação Quantidade Salas de aula disponíveis para o curso 16 Retroprojetores 01 Projetores de Slides NÃO Data Show 08 Acesso à rede de comunicação científica SIM Gabinetes para docentes 05 Anfiteatro 01 Sala de Estudos NÃO Instalação e equipamentos de informática para atendimento aos docentes, estudantes e administração com acesso a Internet
20
Instalações para a administração, secretarias e coordenação do curso
02
Meios de transporte para a viabilização das atividades do curso 02 Informatização do serviço de controle acadêmico SIM Instalações destinadas a práticas desportivas SIM Lanchonete e restaurante SIM Centro de vivência SIM Serviços de manutenção e conservação SIM Sanitários nas dependências do Campus Ciências Agrárias SIM Condições especiais
de acesso para portadores de necessidades SIM
11.3 AUXÍLIO DISCENTE
O Colegiado de Medicina Veterinária da UNIVASF tem em seu planejamento
a construção de atividades de apoio ao discente para auxiliá-lo no entendimento da
profissão e assuntos de ensino, na prática profissional, no desenvolvimento de
trabalhos extra-curriculares e na prática de extensão prestando-lhes apoio ao nível
de aconselhamento, acompanhamento de execução das atividades e supervisão
acadêmica.
Atualmente o acompanhamento discente é feito no colegiado, em horários
específicos em que o professor não esteja em sala de aula. Com a expansão dos
cursos e funcionamento da nova estrutura, almeja-se a implantação de um esquema
formal de orientação pedagógica em sala reservada para tal finalidade.
O Curso de Medicina Veterinária tem o seu Diretório Acadêmico (D.A)
constituído e em funcionamento. O mesmo sempre se fez representar nas reuniões
do Colegiado e participa ativamente das construções coletivas do curso, atuando
principalmente como porta voz perante o alunado do curso e ponte de ligação entre
os discentes e docentes.
55
12 PROCESSO DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
As concepções das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Medicina Veterinária e a proposta deste curso demandam uma observância quanto
ao que seja ensino, aprendizagem, prática profissional, considerando, inclusive
novas características para o referido curso, haja vista buscar habilitar e capacitar o
profissional com uma base comum e as conseqüentes especificidades, estas
adequadas às características de uma região.
Tendo isso em vista, como também, todo o avanço tecnológico, as múltiplas
relações originárias do mundo do trabalho, cria-se a necessidade do desempenho
de atividades com relações mais harmônicas, participativas, valorizando os
indivíduos, de realizar reflexão para desenvolver “níveis mais aprimorados de
discernimento, compreensão e julgamento da realidade” (TURRA, s/d, p. 11,12),
sendo imprescindível realizar um planejamento organizado que discipline as ações,
para realizações mais complexas e requintadas.
Poder-se-ia conceituar planejamento como etapas ordenadas, com o uso de
técnicas ou métodos apropriados, com vistas a um fim. O que pode implicar em
replanejamento ao longo do processo, portanto, não é algo estanque, fechado,
único, cabem negociações e ajustes, objetivando o fim pretendido, de modo
econômico, eficaz e eficientemente, tornando-se necessário, uma sistematização.
O planejamento tem várias etapas ou facetas, quais sejam: planejamento
educacional, planejamento curricular, planejamento de ensino e planejamento de
aula, e, todos esses encadeados, interdependentes, por fazer parte de um sistema
educacional regulamentado por normas instituídas por instâncias.
12.1 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
Concernente a esse aspecto do planejamento, o presente projeto visa atender
às demandas sociais, filosóficas, psicológicas, de saúde, do mundo do trabalho e
principalmente a inter-relação científica com as demais áreas, sem contudo,
desconsiderar os aspectos políticos que incidem sobre cada uma das áreas
56
anteriormente citadas.
Portanto, atende a pressupostos que são fundamentais:
1) Um delineamento filosófico do curso, tornando evidente o valor dos
indivíduos, e do curso para a sociedade. A esse respeito, entende-se que o Curso
de Medicina Veterinária da UNIVASF pautado no tripé: ensino, pesquisa e extensão,
visando à qualidade de ensino, uma gestão democrática, a responsabilidade social e
formar um cidadão crítico e participativo. Essa gestão democrática manifesta tanto
pela participação do acadêmico nas diversas instâncias colegiadas do curso, quanto
dos processos pedagógicos.
2) Uma busca para responder, com maior eficiência às necessidades e
objetivos da sociedade, através da análise científica, sistemática e racional, nos
múltiplos aspectos. Por considerar as características regionais; a práxis científica,
isto é, uma correlação entre teoria e prática como viés científico; o enfoque na
produção científica em consonância com as demais áreas do saber, interligando os
modelos teóricos de apreensão do saber pelos seres humanos, revelando também a
preocupação do corpo docente com a interdisciplinaridade e com os estágios
específicos.
12.2 PLANEJAMENTO CURRICULAR
contempla aspectos macro-sociais tangentes legislação
educacional brasileira, voltando-se para características setorizadas, peculiares à
região e ligadas ao processo ensino-aprendizagem. Nessa perspectiva, oferece aos
discentes oportunidades de desenvolverem suas potencialidades, coerentes com
sua formação profissional, seus interesses pessoais e aspectos sociais relevantes.
Nesse sentido, o curso pretende oferecer uma formação acadêmica dinâmica,
coerente com aspectos sociais e dotando pessoas com mentalidade flexível para
adaptar-se às rápidas transformações do mundo. Pessoas que aprendam a
aprender e, por conseguinte, estejam aptas a aprender continuamente.
57
Este Curso a
12.3 PLANEJAMENTO DE ENSINO
Ancorado no planejamento curricular, o planejamento de ensino deve ser
mais específico, direcionar e sistematizar metodicamente as atividades do professor
junto a seus alunos, com os desígnios definidos, preferencialmente, com diferentes
níveis de complexidade. Com vistas a atender às possibilidades surgidas em uma
avaliação diagnóstica, tal planejamento objetiva a promoção de uma aprendizagem
significativa, condizente com as demandas do aluno, do curso, da instituição e da
sociedade.
Vale ressaltar, que o planejamento de ensino não é, necessariamente, feito
individualmente, mas pode e, às vezes, faz-se necessário que seja realizado
coletivamente. Como exemplos, podem ser citadas as Atividades Interdisciplinares
ou mesmo uma situação onde mais de um professor ministra a mesma disciplina em
turmas diferenciadas, obviamente considerando diversidades ajustes
imperativos.
O professor, ao planejar suas atividades, tem em vista os conhecimentos a
desenvolver nos alunos, deve ter conhecimento dos assuntos necessários a
alcançar respectivas competências, fundamentar-se, inicial,
diagnóstico e interesse da turma, ter domínio técnico para evitar, inclusive,
dificuldades futuras. Considerar também as condições de trabalho da instituição,
buscando adaptar-se às diferentes realidades, e, se necessário, prover outros
espaços ao desempenho das atividades previstas.
Durante o período letivo, o professor, pode organizar três tipos de planos de
ensino:
Plano de curso – esboço global com toda e qualquer ação pretendida;
Plano de unidade – detalhamento das partes da ação pretendida no plano
global;
Plano de aula – detalhamento das realizações diárias para consolidação dos
planos anteriores.
58
as e
as em fase no
12.4 PLANEJAMENTO DE AULA
Refere-se ao detalhamento das atividades diárias para consolidação dos
planos anteriores. Nessa etapa, cada unidade ou assunto a ser trabalhado deve
estar articulado à competência pretendida, que procedimento, materiais, espaços,
entre outros, serão adotados para a consecução dos objetivos traçados.
Sabendo, ainda que durante o processo, o “feedback” é previsto, como etapa
indispensável ao bom aproveitamento pelos atores do processo: professor e aluno.
Nesse sentido Medicina Veterinária definido
conhecimentos a desenvolver em um profissional (aluno egresso) e tem como base
a atividade e o trabalho do aluno e não do professor. As leituras, as atividades dos
alunos, os procedimentos dos professores serão voltados para o desenvolvimento
das aptidões, potencialidades e conhecimentos definidos em cada disciplina e
estágio.
Vale ressaltar que planejamento vai além da elaboração de planos e
programas, é uma reflexão sobre o que foi feito, o que há por fazer e como fazer.
Nesse sentido, o planejamento é também um processo de conhecer a realidade
sobre a qual se vai atuar. Assim, em cada disciplina, os alunos de cada turma
trabalharão em projetos específicos que reunirão as exigências de estudo e de
desenvolvimento de aptidões para o trabalho profissional em Medicina Veterinária.
Para tanto, será definido, individual e/ou coletivamente, pelos professores das
disciplinas, os projetos de trabalho que os alunos poderão realizar e que exigirão os
estudos e as aptidões a serem desenvolvidas no período.
12.5. PROCESSO DE AVALIAÇÃO
A avaliação se torna um auxílio para clarificar os objetivos significativos e as
metas educacionais, um processo para determinar em que medida os envolvidos no
processo educativo estão se desenvolvendo e, especialmente, um sistema de
acompanhamento da qualidade do curso, no sentido que possibilita efetuar as
mudanças necessárias para a efetividade do processo educativo.
59
o Curso de foi pelos
Apesar de a avaliação poder exercer múltiplas funções, sua função principal é
formativa, através da qual é possível constatar se o desenvolvimento das atividades
educativas é capaz de atingir os objetivos pretendidos. Por meio desta avaliação,
professores e estudantes passam a conhecer seus erros e acertos, o que acaba por
orientar tanto o estudo do estudante quanto o trabalho do professor.
Como parte de uma proposta educacional mais ampla, expressa a partir da
concepção de educação e do processo de ensino e de aprendizagem do Curso, a
avaliação insere-se na liberdade acadêmica de forma a preservar e estimular a
autonomia intelectual dos professores e concedendo ao estudante – um adulto - a
responsabilidade sobre si mesmo, co-responsabilizando a ambos pelo processo
educativo realizado. Desta forma, os princípios apresentados abaixo são indicações
de caminhos, sinalizações do norte a ser perseguido pelo Curso.
A avaliação é parte integrante do processo de ensino e de aprendizagem não
um amontoado de informações construídas externamente ao Curso/disciplina.
Vincula-se diretamente aos objetivos do Curso e da disciplina.
Deve ser contínua, não ocorrendo somente depois da transmissão dos
conteúdos, mas durante o processo como um todo.
Dinamismo, participação, sistematicidade e objetividade constituem-se em
características da avaliação.
Deve envolver os diversos domínios da aprendizagem e requer observação e
registro sistemáticos.
Envolve também o julgamento dos estudantes, uma vez que o processo como
um todo e todos os envolvidos são elementos a serem avaliados.
Precisa levar em conta as especificidades de cada disciplina, atendendo à
diversidade de instrumentos de avaliação.
Os critérios de avaliação, bem como os instrumentos, devem estar claramente
definidos para professores e estudantes.
Levando-se em conta as características do curso, devem ser privilegiados
instrumentos de avaliação que possibilitem a articulação teoria/prática, a
aplicação dos conhecimentos em situações reais, a resolução de problemas
vinculados ao mundo do trabalho.
10 A elaboração dos instrumentos e a definição dos critérios de avaliação devem
estar diretamente vinculadas às competências e habilidades do perfil do
egresso do curso.
60
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Na avaliação de desempenho do acadêmico, será levada em conta,
especialmente, as competências e habilidades resultantes do processo de ensino e
de aprendizagem e não a memorização e acúmulo de teorias, conteúdos e
conhecimentos.
12.6 AVALIAÇÃO DO CURSO
O Curso de Medicina Veterinária da UNIVASF estará submetido a dois
processos avaliativos, um externo e outro interno. O primeiro é realizado pelo MEC e
cumpre as exigências do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES, Lei 10.861/04). Esta avaliação é periódica e procura garantir as
determinações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Superior (Lei nº 9.394/96).
Dentre os instrumentos complementares do SINAES destaca-se o Enade e a
Avaliação dos cursos de graduação. Os resultados das avaliações possibilitam
traçar um panorama da qualidade dos cursos e instituições de educação superior no
País. Os processos avaliativos são coordenados e supervisionados pela Comissão
Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) e a operacionalização é de
responsabilidade do Inep. As informações obtidas com o SINAES são utilizadas
pelas IES, para orientação da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e
social; pelos órgãos governamentais para orientar políticas públicas e pelos
estudantes, pais de alunos, instituições acadêmicas e público em geral, para orientar
suas decisões quanto à realidade dos cursos e das instituições. Mais informações
relacionadas a esse processo podem ser obtidas através do MEC.
Além disso, o projeto do curso será continuamente avaliado pela Comissão
Própria de Avaliação – CPA e pelo Colegiado Acadêmico de Medicina Veterinária.
Na UNIVASF, a CPA foi criada pautada na legislação do Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituída pela Lei 10.861/04. Embora,
anteriormente, ocorressem avaliações isoladas, como: avaliação do discente pelo
docente, avaliação serviço técnico-administrativo, avaliação concurso
vestibular e do sistema de alocação de vagas de docentes, todas essas, com
exceção do vestibular, tinha o fim da progressão horizontal e vertical do corpo
funcional da Universidade.
61
do do
Institucionalmente, a CPA da UNIVASF tem caráter formativo, esforçando-se
para implementar uma cultura avaliativa que gere a tomada de consciência quanto
aos fins acadêmicos e sociais. São aspectos levados em conta para a sua
realização: programa de avaliação de disciplinas, questionário à comunidade
usuária, avaliação discente, avaliação docente, avaliação do servidor técnico-
administrativo, avaliação administrativa avaliação infra-estrutura.
aspectos estão relacionados às seguintes dimensões: ensino, pesquisa, extensão,
gestão e infra-estrutura.
Atualmente, a CPA da UNIVASF é constituída pelos seguintes membros:
- Prof. Aldrin Éderson Vila Nova Silva - representante dos docentes na
categoria ENSINO;
- Profa. Márcia Medeiros Araújo - representante dos docentes na categoria
MEMBRO DE PROJETOS DE INTEGRAÇÃO;
- Prof. Abdinardo Moreira B. de Oliveira - representante dos docentes na
categoria INTEGRANTE DE GRUPO DE PESQUISA INSTITUCIONAL;
- Jusciêne Bagagi Moura - representante da categoria DISCENTE;
Vanessa Duarte representante categoria TÉCNICOS
ADMINISTRATIVOS;
Frederico Ozanan Cardoso representante categoria
COMUNIDADE EXTERNA;
- Lúcia Helena Piedade Kiill - representante da categoria COMUNIDADE
CIENTÍFICA.
Adotando os mesmos critérios institucionais, a auto-avaliação do Curso pelo
Colegiado de Medicina Veterinária persegue, estrategicamente, a efetivação de uma
gestão democrática, a promoção de uma melhor qualidade de ensino e o
estabelecimento de relações eficientes e salutares de trabalho. Ao ouvir a
comunidade universitária, o diagnóstico da situação atual permite o desenvolvimento
acadêmico e a verificação de metas estabelecidas pelo Projeto Pedagógico. Tais
informações servem de base para o incessante aperfeiçoamento do Curso.
A Avaliação Institucional busca construir meios de identificação e correção
dos problemas institucionais, tais como: a ineficiência e a letargia nas atividades
administrativas; a baixa qualidade no ensino; não adequação da estrutura física
permanente e dos recursos físicos; conflito nas relações de trabalho; entre outros.
Para tanto, serão criados questionários estruturados para cada categoria de análise
62
e da Estes
- - da dos
- Rivelli - da
(professores, instituição, acadêmicos, cursos, técnicos administrativos entre outros),
buscando a coleta de informação e opinião sobre a multiplicidade de aspectos da
Universidade, nas dimensões de ensino, pesquisa, extensão, infra-estrutura e
gestão.
Esse processo de auto-avaliação e avaliação externa tem caráter estratégico
de verificar os tipos de relação na comunidade universitária visando identificar os
pontos positivos e negativos, ou seja, forças e fraquezas com o intuito de melhorar e
aperfeiçoar aspectos, tais como: conflito institucional relação ensino-aprendizagem e
consciência pedagógica, na perspectiva de:
Manter o princípio de respeito à diversidade;
Diagnosticar a atual situação da UNIVASF nas dimensões de ensino,
pesquisa, extensão e gestão;
Subsidiar a definição de políticas de desenvolvimento institucional;
Criar a cultura de avaliação, que pressuponha a auto-avaliação e a avaliação
externa como instrumentos de busca de qualidade;
Estimular a inter-relação das tarefas acadêmicas de modo a contemplar as
dimensões de ensino, pesquisa, extensão e gestão.
Analisar as informações obtidas, redigir relatórios parciais e finais e divulgar
os resultados, culminando com um balanço crítico dos resultados.
12.7 AVALIAÇÃO DO DISCENTE
Em geral, os docentes do Curso de Medicina Veterinária avaliam as seguintes
características do discente: domínio dos conteúdos de formação básica; habilidades
instrumental e profissional; raciocínio lógico, crítico e analítico; competência para
equipes interdisciplinares; comunicação interpessoal; resolução
problemas e de desafios com flexibilidade e adaptabilidade; incorporação de
estratégias; responsabilidade social, ética e justiça social.
Os discentes do curso de Medicina Veterinária poderão ser avaliados através
de atividades na forma de provas objetivas e discursivas (parciais e globais), provas
práticas, seminários, trabalhos em grupo, relatórios de atividades, devendo ser
realizada no mínimo 2 atividades presenciais por semestre, podendo o peso das
63
1
2
3
4
5
6
atuar em de
atividades ser distribuído de acordo com o número de atividades realizadas. O
desempenho mínimo do discente segue os critérios determinados pelo Regimento
Geral de Funcionamento do Ensino de Graduação da Universidade Federal do Vale
do São Francisco para aprovação do discente, a saber:
A. Aprovação direta - o aluno que obtiver média final igual ou superior a 7,0
(sete) e freqüência mínima de 75% nas atividades de cada disciplina e
estágio.
B. Aprovação com exame final - o aluno que obtiver a média parcial igual ou
superior a 4,0 (quatro) deve submeter-se a exame daquela disciplina e será
aprovado aquele que obtiver média aritmética final igual ou superior a 5,0
(cinco).
C. Reprovação direta por nota - o aluno que obtiver média inferior a 4,0 (quatro).
D. Reprovação - o aluno que obtiver média aritmética final inferior a 5,0 (cinco)
após o exame final.
E. Reprovação por falta - o aluno que não cumprir 75% (setenta e cinco por
cento) freqüência programação disciplina reprovado,
independentemente das médias obtidas.
F. Reprovação por nota e falta - quando o aluno se enquadra simultaneamente
nas condições C, D e E.
12.8 AVALIAÇÃO DO DOCENTE
A avaliação dos docentes realizada Comissão Permanente Pessoal
Docente – CPPD. Serão avaliadas as seguintes características do docente: se há
domínio de conhecimento amplo sobre o conteúdo que desenvolve; se aborda o
conteúdo da disciplina sob diversos enfoques teóricos; se desenvolve o programa
com coerência e segurança; se atende as habilidades didáticas pedagógicas, se
possui relacionamento pessoal e institucional; se possui domínio atualizado das
disciplinas ministradas; se apresenta o plano de unidade didática (PUD) aos
discentes; se atualiza as técnicas de ensino. Serão também avaliados os materiais
didáticos utilizados pelos docentes. Essa avaliação será realizada pelos discentes e
acompanhada pelo próprio Colegiado do Curso.
64
de à da ficará
é pela de
12.9 AVALIAÇÃO DOS EGRESSOS
O Médico Veterinário egresso da UNIVASF deverá participar juntamente com
os estudantes, professores, produtores, profissionais liberais e profissionais da área
administrativa do setor agrário e da sociedade como um todo, do processo de
aprimoramento do curso. Para isso, após a sua saída da Universidade, a UNIVASF
deverá manter um banco de informações sobre o profissional, de modo a mapear a
sua trajetória pelo menos até quatro anos após a sua formatura. Desse modo, a
UNIVASF enviará, anualmente, um questionário sobre a evolução do profissional e
sobre os modos de enfrentamento das situações cotidianas referentes às atuações
profissionais e resultantes da articulação entre teoria e prática. Os resultados dessa
pesquisa deverão subsidiar as reformulações do Projeto Pedagógico do Curso de
Medicina Veterinária da UNIVASF.
12.10 CORPO DOCENTE
A partir da compreensão de que são os docentes que, em última instância,
tornam concreto o projeto educativo da instituição e também do curso, é necessário
definir o perfil docente almejado afim de que os objetivos do curso, guiados pelo
perfil do egresso, possam se concretizar por ações, concepções, posturas e
escolhas de ordem técnica, pedagógica, política e ética, realizadas pelos docentes
que estejam vinculados ao curso.
argumentos apresentados provocam co-responsabilização
(especialmente entre os docentes, a coordenação do curso e a instituição) na
formação profissional dos egressos do curso. Compartilhando posturas, concepções
e objetivos educativos, estarão estes envolvidos em um processo único no qual a
formação profissional e cidadã são a tônica. Daí decorre a definição de um perfil
pedagógico desejável para o corpo docente do Curso de Medicina Veterinária, o
qual conta com:
Comprometimento ético com a profissão e com a docência.
65
Os acima a
1
Disponibilidade para desenvolver trabalhos em equipes, preferencialmente
em equipes multidisciplinares, compreendendo as relações entre a sua
disciplina e outras disciplinas do curso e de áreas afins.
Domínio teórico e técnico da área com a qual vai atuar no curso.
Ampla e crítica compreensão dos métodos que produziram o conhecimento
que é objeto de sua área de atuação, de modo a introduzir o estudante nos
fundamentos e métodos que produziram e produzem a ciência.
Em se tratando de docentes das disciplinas profissionalizantes do curso,
além da formação acadêmica necessária, é valorizada a vinculação com o
mercado de trabalho.
Estar preparado para trabalhar o conhecimento científico com os estudantes
em formação e influenciá-los positivamente pela cultura, ética e cidadania,
incentivando o trabalho em equipe nas experiências em projetos e
atividades extraclasse.
Ser ético e sentir-se responsabilizado socialmente.
Possuir uma visão generalista da área que possibilite o diálogo com
professores/disciplinas.
Apresentar formação acadêmica necessária para o exercício da docência no
ensino superior, preferencialmente em nível de mestrado ou doutorado.
10 Desenvolver no Curso não apenas atividades de ensino, mas vincular-se a
programas e/ou projetos de pesquisa e extensão.
11 Disponibilidade para o aprender contínuo, pela capacitação e atualização
profissionais continuadas.
12 Possuir habilidades didático-pedagógicas relacionais
comunicabilidade, liderança, tolerância e apreço pela diversidade.
Cabe destacar que o corpo docente do Curso de Medicina Veterinária deverá
ser pedagogicamente construído por seminários, cursos de curta duração, reuniões
semanais nas equipes didáticas e outras atividades, para adquirirem uma filosofia de
educação que oriente sua prática docente e seu comportamento na sala de aula.
Para a formação de um bom profissional de Medicina Veterinária não basta
somente ter a percepção de mudanças curriculares, é necessário também que se
vislumbre processo gerenciamento currículos, sendo, ainda,
imprescindível que se pense nas mudanças de postura pedagógica dos docentes
nas universidades.
66
2
3
4
5
6
7
8
9
e como
um de dos
Todos os docentes do quadro permanente que ministram aulas para o curso
de Medicina Veterinária são contratados pela Instituição em regime de 40 horas
semanais e dedicação exclusiva.
12.11 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
ATIVIDADES Discussões iniciais Criação da 1ª versão Implantação, acompanhamento e controle da 1ª versão Criação da 2ª versão finalizada Implantação, acompanhamento e controle da 2ª versão Mudanças na grade curricular Reuniões de discussão e aprofundamento da nova grade Avaliação
12.12 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO DE MEDICINA
VETERINÁRIA
O Projeto Pedagógico não tem seu valor condicionado à idéia de que possa
ser encarado como verdade irrefutável ou dogma. Seu valor depende da capacidade
de dar conta da realidade em sua constante transformação e por isso deve ser
transformado, superando limitações e interiorizando novas exigências apresentadas
pelo processo de mudança da realidade. A avaliação do Projeto Pedagógico deve
ser considerada como ferramenta construtiva que contribui para melhorias e
inovações e que permite identificar possibilidades, orientar, justificar, escolher e
tomar decisões.
A existência de um Projeto Pedagógico de Curso é importante para
estabelecer referências da compreensão do presente e de expectativas futuras.
Nesse sentido, é importante que, ao realizar atividades de avaliação do seu
67
2010 2009 2008 2007 2006 X
X X
X
X X
X X X
X X
X X
funcionamento, o curso leve em conta seus objetivos e princípios orientadores,
tenha condições de discutir o seu dia a dia e consiga, assim, reconhecer, no Projeto
Pedagógico, a expressão de sua identidade e prioridades.
O Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária deverá prever uma
sistemática de trabalho com vistas à realização de sua avaliação interna de forma
continuada, re-avaliando seu Projeto Pedagógico como processo de reflexão
permanente sobre as experiências vivenciadas, os conhecimentos disseminados ao
longo do processo de formação profissional e a interação entre o curso e os
contextos local, regional e nacional.
Tal avaliação deverá levantar a coerência interna entre os elementos
constituintes do Projeto e a pertinência da estrutura curricular em relação ao perfil
desejado e o desempenho social do egresso, para possibilitar que as mudanças se
dêem de forma gradual, sistemática e sistêmica. Seus resultados deverão, então,
subsidiar e justificar reformas curriculares, solicitação de recursos humanos,
aquisição de material, etc.
Sugere-se a avaliação anual do Projeto Político-Pedagógico Institucional e
dos cursos, com a participação da comunidade para sua readequação e também
para servir de retroalimentação do processo, para fundamentar tomadas de decisões
institucionais que permitam a melhoria da qualidade do ensino.
E todo processo de avaliação implica, a partir de objetivos pré-estabelecidos,
a mensuração dos resultados obtidos, em função dos meios disponibilizados. Deste
modo, variáveis como qualificação, titulação, regime de trabalho, infra-estrutura de
pesquisa, biblioteca etc., que são de responsabilidade das IES e de seus
mantenedores, devem ser também referênciais para todo e qualquer processo de
avaliação.
68
ON GROSS VETERINARY COMMITTEE INTERNATIONAL
ANEXO 1 – EMENTÁRIO
DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
VETR0005 - Anatomia Veterinária I Carga Horária Total - 120h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 90h EMENTA A disciplina oferece tópicos acerca da Anatomia Descritiva, considerando osteologia,
determinação da idade a partir da dentição, artrologia, miologia, neurologia,
estesiologia, biomecânica, pelvimetria e pelvilogia, anatomia exterior e tipos
constituicionais.
Bibliografia BOYD, J. S. Atlas de Anatomia Clínica do Cão e do Gato. 2. ed. São Paulo: Manole, 1993. 190p. DI DIO, L. J. A. Tratado de anatomia sistêmica e aplicada. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2002, 2v. DYCE, K. M.; SACK, W.O; WENSING, C.Y.G. Textbook of Veterinary Anatomy. Philadelphia: W.B. Saunders Company, 1998. DYCE, K. M.; SACK, W. O; WENSING, C. Y. G. Tratado de Anatomia Veterinária. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. EVANS, H. E.; LAHUNTA, A. Miller: Guia para a Dissecção do Cão. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. GETTY, R. Sisson/Grossman - Anatomia dos Animais Domésticos. 6. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1998. 2v. KÖNIG, H. E.; LIEBICH, H. G. Anatomia dos Animais Domésticos – texto e atlas colorido. Porto Alegre: Artmed, 2004. 2v. ANATOMICAL NOMENCLATURE; GENERAL ASSEMBLY OF THE WORLD ASSOCIATION OF VETERINARY ANATOMISTS. Nomina Anatomica Veterinaria. 5. ed. Hannover: W.A.V.A., 2005. 166p. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1993. NICKEL, R., SCHUMMER, A.; SEIFERLE, E. The anatomy of the domestic animals. 2.ed. Berlin: Verlag Paul Parey, 1981. 3.v. POPESKO, P. Atlas de Anatomia Topográfica dos animais domésticos. São Paulo: Manole, 1985. 3v. SCHWARZE, E.; SCHRÖDER, L. Compendio de anatomia veterinária: el sistema visceral. Zaragoza: Acribia, 1970, 5v. VETR0008 - Anatomia Veterinária II Carga Horária Total - 120h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 90h EMENTA Aspectos gerais dos aparelhos e sistemas orgânicos das espécies domésticas.
Aspectos gerais dos aparelhos e sistemas orgânicos das espécies domésticas.
69
ON GROSS VETERINARY COMMITTEE INTERNATIONAL
Descrição dos aspectos anatômicos do sistema circulatório (sintopia, holotopia e
diferenças interespecíficas). Descrição dos aspectos anatômicos do aparelho
respiratório (sintopia, holotopia diferenças interespecíficas). Descrição
aspectos anatômicos do aparelho digestório (sintopia, holotopia e diferenças
interespecíficas). Descrição dos aspectos anatômicos do sistema urinário (sintopia,
holotopia e diferenças interespecíficas). Descrição dos aspectos anatômicos do
aparelho reprodutor masculino (sintopia, holotopia e diferenças interespecíficas).
Descrição dos aspectos anatômicos do aparelho reprodutor feminino (sintopia,
holotopia e diferenças interespecíficas). Descrição dos aspectos anatômicos da pele
e anexos cutâneos. Estesiologia (conceituação, órgãos relacionados, holotopia e
sintopia).
Bibliografia BOYD, J. S. Atlas de Anatomia Clínica do Cão e do Gato. 2. ed. São Paulo: Manole, 1993. 190p. CLAYTON, H. M.; FLOOD, P. F. Anatomia Aplicada dos Grandes Animais. São Paulo: Manole, 2002. CONSTATINESCU, G. Anatomia Clínica de Pequenos Animais. Guanabara Koogan: São Paulo, 2005 DRAKE, R. L.; VOGL, W.; MITCHELL, A. Gray’s. Anatomia para Estudantes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. DYCE, K. M.; SACK, W. O; WENSING, C. Y. G. Tratado de Anatomia Veterinária. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. EVANS, H. E.; LAHUNTA, A. Miller: Guia para a Dissecção do Cão. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. FRANZ-VIKTOR SALOMON; HANS GEYER. Atlas de Anatomia Aplicada dos Animais Domésticos. 3. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2006. GETTY, R. Sisson/Grossman - Anatomia dos Animais Domésticos. 6. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1998. 2v. ANATOMICAL NOMENCLATURE; GENERAL ASSEMBLY OF THE WORLD ASSOCIATION OF VETERINARY ANATOMISTS. Nomina Anatomica Veterinaria. 5. ed. Hannover: W.A.V.A., 2005. 166p. KÖNIG, H. E.; LIEBICH, H.-G. Anatomia dos Animais Domésticos – texto e atlas colorido. Porto Alegre: Artmed, 2004. 2v. LENT, R. Cem Bilhões de Neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. São Paulo: Atheneu, 2002. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1993. POPESKO, P. Atlas de Anatomia Topográfica dos Animais Domésticos. São Paulo: Manole, 1985. 3v. SCHWARZE, E.; SCHRÖDER, L. Compendio de Anatomia Veterinária: el sistema visceral. Zaragoza: Acribia, 1970. 5v. TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 9. ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
70
e dos
ON GROSS VETERINARY COMMITTEE INTERNATIONAL
VETR0027 - Anatomia Veterinária III Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica - 0h Carga Horária Prática - 75h EMENTA A disciplina oferece tópicos acerca da:
- Anatomia Cirúrgica: Divisão regional do organismo animal, estabelecendo suas
implicações práticas. Estratigrafia e suas relações nos procedimentos cirúrgicos.
Segmentação visceral. Principais regiões de interesse cirúrgico em animais. Formas
de empunhadura do material cirúrgico. Tricotomia. Incisões cutâneas, musculares e
viscerais;
- Anatomia Clínica: Sintopia dos órgãos. Esqueletopia visceral. Holotopia como
ferramenta para os procedimentos semiotécnicos. Idiotopia visceral. Aplicação dos
conceitos de linfocentros e linfonodos nas práticas de abate. Principios da
organologia na inspeção de produtos de origem animal.
Bibliografia BOYD, J. S. Atlas de Anatomia Clínica do Cão e do Gato. 2. ed. São Paulo: Manole, 1993. 190p. DI DIO, L. J. A. Tratado de anatomia sistêmica e aplicada. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2002, 2v. DYCE, K. M.; SACK, W.O; WENSING, C.Y.G. Textbook of Veterinary Anatomy. Philadelphia: W.B. Saunders Company, 1998. DYCE, K. M.; SACK, W. O; WENSING, C. Y. G. Tratado de Anatomia Veterinária. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. EVANS, H. E.; LAHUNTA, A. Miller: Guia para a Dissecção do Cão. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. GETTY, R. Sisson/Grossman - Anatomia dos Animais Domésticos. 6. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1998. 2v. ANATOMICAL NOMENCLATURE; GENERAL ASSEMBLY OF THE WORLD ASSOCIATION OF VETERINARY ANATOMISTS. Nomina Anatomica Veterinaria. 5. ed. Hannover: W.A.V.A., 2005. 166p. KÖNIG, H. E.; LIEBICH, H. G. Anatomia dos Animais Domésticos – texto e atlas colorido. Porto Alegre: Artmed, 2004. 2v. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1993. NICKEL, R., SCHUMMER, A.; SEIFERLE, E. The anatomy of the domestic animals. 2.ed. Berlin: Verlag Paul Parey, 1981. 3.v. POPESKO, P. Atlas de Anatomia Topográfica dos animais domésticos. São Paulo: Manole, 1985. 3v. SCHWARZE, E.; SCHRÖDER, L. Compendio de anatomia veterinária: el sistema visceral. Zaragoza: Acribia, 1970, 5v. VETR0051 – Anestesiologia Veterinária
71
Carga Horária Total - 30h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 60h
EMENTA A disciplina de Anestesiologia Veterinária visa oferecer aos alunos conhecimentos
teóricos e práticos básicos para conduzir e realizar técnicas anestésicas com
precisão, oferecendo condições ideais de cirurgia e, sobretudo, fazendo com que o
ato anestésico não acarrete alterações irreversíveis aos diferentes sistemas do
animal. Logo, a disciplina se ocupa com a análise das técnicas anestesiológicas de
maior aplicabilidade na prática médica veterinária brasileira.
Bibliografia Básica FANTONI, D. T.; CORTOPASSI, S.R. Anestesia em Cães e Gatos. São Paulo: Roca, 2002. 402 p. NATALINI, C. C. Teoria e Técnicas em Anestesiologia Veterinária. Porto Alegre: Artimed, 2007. PADDLEFORD, R. R. Manual de Anestesia em Pequenos Animais. São Paulo: Roca, 2001. Bibliografia Complementar OTERO, P. E. Dor: avaliação e tratamento em pequenos animais. São Caetano do Sul: Intermédica, 2005. SPINOSA, H. S.; GÓRNIACK, S. L.; BERNARDI, M. M. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2006. THURMON, J. C.; TRANQUILLI, W. J.; BENSON, G. J. Essentials of small animal anesthesia & analgesia. USA: Lippincott Williams & Wilkins, 1999. VETR0035 - Avicultura e Suinocultura Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Importância econômica e social da avicultura. Situação e perspectiva da avicultura
brasileira; Formação do ovo e importância alimentar. Técnica de criação de frangos
de corte, poedeiras e matrizes e outras aves. Planejamento de diferentes tipos de
construções equipamentos. Planejamento execução programas
alimentação, higiene, melhoramento genético e reprodução, adequando níveis de
tecnologia à realidade sócio-econômica e cultural, com vistas ao aumento da
produtividade em avicultura. Sistemas de produção de aves; Produção comercial de
frangos de corte. Produção comercial de poedeiras. Produção de matrizes para corte
e postura. Classificação e comercialização de ovos para consumo e incubação.
Produção de pintos de um dia. Visitas técnicas. Análise de conjuntura em
suinocultura. Raças de maior interesse econômico: exterior e conformação.
72
e e de de
Desenvolvimento pré-natal pós-natal. Sistemas produção suínos.
Planejamento de diferentes tipos de construções e equipamentos. Planejamento e
execução programas alimentação, higiene, reprodução, instalações,
adequando níveis de tecnologia à realidade sócio-econômica e cultural, com vistas
ao aumento da produtividade em suinocultura. Sistemas de produção de suínos.
Manejo de leitões. Manejo e tratamento de dejetos de suínos. Administração de
sistemas de produção de suínos. Discussão das práticas de manejo. Planejamento
de uma criação.
Bibliografia Básica FACTA. Manejo da incubação. Campinas: Fund. Apinco, 1994. 198 p. FACTA. Manejo de matrizes. Campinas: Fund. Apinco, 1994. 160 p. FERREIRA, M. G. Produção de aves: corte e postura. 2. ed. Imprenta Guaiba: Agropecuaria, 1993. 118p. GODINHO, J. F. Suinocultura: tecnologia moderada formação e manejo de pastagens. 2. ed. São Paulo: Nobel, 1995. 263 p. OLIVEIRA, C. G. Instalações e manejo para suinocultura empresarial. São Paulo: Ícone, 1997. 96 p. Bibliografia Complementar FACTA. Fisiologia da digestão e absorção das aves. Campinas: Fund. Apinco, 1994. 184 p. FACTA. Fisiologia da reprodução das aves. Campinas: Fund. Apinco, 1994. 152 p MACHADO, L. C. P. Os suínos. Porto Alegre: Editora Granja, 1967. 622p. SOBESTIANSKI, J. et al. Suinocultura Intensiva: Produção, Manejo e Saúde do Rebanho. 1. ed. Concórdia: EMBRAPA, 1998, v.01, 388p. PRBE0015 – Bioestatística Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 60h Carga Horária Prática - 0h EMENTA O papel da Estatística na área biológica. Planejamento de pesquisa. Análise
descritiva e exploratória de dados. Introdução à probabilidade e sua aplicação na
avaliação da qualidade de testes diagnósticos. Caracterização de variáveis:
conceitos básicos e aplicações. Modelos (binomial, de Poisson e Gaussiano) e
aplicações. Conceitos básicos sobre inferência estatística. Comparação de dois
grupos: testes de proporções e médias para o caso de amostras pareadas e de
amostras independentes. Estimação e intervalos de confiança para diferença de
médias, risco relativo e razão de chances (odds ratio). Análise de dados
categorizados (teste qui-quadrado). Análise de correlação e regressão linear
(simples e múltipla). Testes não paramétricos.
73
e de de
de de
Bibliografia básica FONSECA, J. S. da; MARTINS, G. A.; TOLEDO, G. L. Estatística Aplicada. 2. ed. São Paulo: Atlas.1985. 267p. VIEIRA, S. Bioestatística - Tópicos Avançados. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus Elsevier. BERQUÓ, E. S; PACHECO, J. M. P.; GOTLIEB, S. L. P. Bioestatística. São Paulo: EPU, 1980. TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC. 2005. VIEIRA, S. Introdução a bioestatística. Campus, 1981. Bibliografia Complementar MORETTIN, L. G. Estatística Básica. v.1. 7. ed. São Paulo: Makron Books. 1999. 210p. PIMENTEL GOMES, F. P. A estatística moderna na pesquisa agropecuária. Piracicaba: POTAFOS, 1987. 160p. CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2003. SAMPAIO, I. B. M. Estatística aplicada à experimentação animal. 2. ed. Belo Horizonte: Fundação de Ensino e Pesquisa em Medicina Veterinária e Zootecnia, 2002. 265p. VETR0004 – Bioética e Deontologia Veterinária Carga Horária Total - 30h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 0h EMENTA
A profissão de médico-veterinário, diretamente responsável pelo desenvolvimento da
produção animal interessada problemas pública
consequentemente, na segurança nacional, integra-se no complexo das atividades
econômicas e sociais do Brasil e requer profissionais com capacidade de raciocínio
lógico, observação, interpretação e análise de dados e informações, bem como dos
conhecimentos essenciais de Medicina Veterinária, para identificação e resolução de
problemas. Desta forma, é necessário que os discentes do Curso de Medicina
Veterinária reconheçam, analisem apliquem princípios prática
profissional de médico veterinário, relacionados a aspectos éticos e da moral, da
relação médico veterinário-paciente, médico veterinário-proprietário e da eutanásia.
Para tal, é relevante que os discentes identifiquem e apliquem os Fundamentos
filosóficos moral, conceitos bioética, Legislação
regulamentação da profissão de Médico Veterinário.
Bibliografia BEAUCHAMP, T.; CHILLDRESS, J. F. Principles of Bioethics. Oxforf: University
74
e nos de saúde e,
e éticos da
da assim como os de e
Press, 1997 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA. Manual de legislação. Brasília, 2004. DALL’AGNOL, D. Bioética. Rio de Janeiro. Jorge Zahar. 2005. 58p. DINIZ, D.; GUILHEM, D. O que é bioética. Coleção primeiros passos. São Paulo. Brasiliense. 2002. 71p. LOLAS, F. Bioética. O que é, como se faz. São Paulo: Loyola. 2001. 102p. MOBERG, G. P.; MENCH, J. A The Biology of Animal Stress. Basic Principles and
Implications for Animal Welfare. New York: CABI: Publishing, 2001. SINGER, P. Ética prática. São Paulo: Martins Fontes. 1998. 135p. SINGER, P. Libertação animal. São Paulo: Lugano. 1990. 358p. SOARES, A. M. M.; PIÑEIRO, W. E. Bioética e Biodireito uma introdução. São Paulo: Loyola. 2002. 135p. TANNENBAUM, J. Veterinary Ethics. Animal Welfare, Client Relations, Competition and Collegiality. Missouri: Mosby-Year Book, 1995. BIOF001 – Biofísica Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 15h EMENTA A disciplina em questão oferecerá ao discente do curso de Medicina Veterinária
conhecimentos sistemas tampões, assuntos
imprescindíveis para o correto discernimento sobre as disciplinas seguintes do
curso. discentes também estarão expostos conhecimentos
termodinâmica, estudos biofísicos membrana celular
biopotenciais. Em se tratando dos sistemas biológicos receberão noções sobre a
biofísica da circulação e contração cardíaca, respiração e excreção renal. Biofísica
das radiações e radioisótopos de interesse biomédico também será abordada pela
disciplina.
Bibliografia Básica CARNEIRO-LEÃO, M.A. Princípios de Biofísica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1980. 510p. GARCIA, E. A. C. Biofísica. Sarvier, 1998. 387p. HENEINE, I. F. Biofísica Básica. Livraria Atheneu, 1990. LACAZ-VIEIRA, F.; G. MALNIC. Biofísica, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981. OKUNO, E.; CALDAS, I. L.; CHOW, C. 1982. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Harper & How do Brasil, 490p. Bibliografia Complementar AIRES, M. M. Fisiologia, 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 952p. CUNNINGHAM, J. G. Tratado de fisiologia veterinária. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004, 579 p. GANONG, W.F. Fisiologia Médica. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1983..
75
sobre a água, o pH, e os
Os a sobre
bem como da e dos
GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002, 973p. PAES DE CARVALHO, A; F. COSTA. Circulação e respiração/ fundamentos e biofísica e fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1979. BIOQ0004 – Bioquímica I Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Evolução química; tampões; biomoléculas, ácidos nucléicos
nucleotídeos; aminoácidos, peptídeos, proteínas e enzimas; carboidratos; lipídeos;
vitaminas e minerais.
Bibliografia Básica LEHNINGER, L. A.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 3. ed, São Paulo: SARVIER, 2002. MAZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica básica. 2. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1999. CAMPBELL, M. K. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. Bibliografia Complementar GAW, A.; COWAN, R. A.; O’REILLY D. S. Bioquímica Clínica – Gaw. 2. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2001. VOET, D.; VOET, J. G.; PRATT, C. W. Fundamentos de Bioquímica. Artmed Editora, 2002. BACILA, M. Bioquímica veterinária. São Paulo: Varella, 1980. STRYER, L. Bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. BIOQ0028 – Bioquímica II Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Bioenergética e metabolismo; Oxidação dos Carboidratos, Oxidação dos lipídeos,
Oxidação dos aminoácidos e produção da uréia, Ciclo do Ácido Cítrico, Cadeia
Transportadora de Elétrons, Biossíntese de Carboidratos, Biossíntese de Lipídeos,
Biossíntese de Aminoácidos e Moléculas Relacionadas, Integração do Metabolismo
de Mamíferos; Aspectos clínicos do metabolismo de carboidratos, lipídeos e
proteínas
Bibliografia Básica LEHNINGER, L. A.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 3. ed. São Paulo: SARVIER, 2002. MAZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica básica. 2. ed. Rio de Janeiro:
76
água, pH e e
Guanabara Koogan, 1999. CAMPBELL, M. K. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. Bibliografia Complementar GAW, A.; COWAN, R. A.; O’REILLY D. S. Bioquímica Clínica – Gaw. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2001. VOET, D.; VOET, J. G.; PRATT, C. W. Fundamentos de Bioquímica. Artmed Editora, 2002. BACILA, M. Bioquímica veterinária. São Paulo: Varella, 1980. STRYER, L. Bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. VETR???? – Biosseguridade e Defesa Sanitária Animal Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 60h Carga Horária Prática - 00h EMENTA A disciplina objetiva fornecer aos alunos conceitos e conhecimentos básicos de
higiene, profilaxia e saneamento no ambiente rural, bem como medidas institucionais
de vigilância e controle de enfermidades animais de interesse econômico e
zootécnico.
Bibliografia Básica BEER, J. Doenças infecciosas em animais domésticos. São Paulo: Roca, 1988.380 p. CORTES, J. A. Epidemiologia: Conceitos e Princípios Fundamentais. São Paulo: Varela, 1993. DOMINGUES, P. F.; LANGONI, H. Manejo sanitário animal. Rio de Janeiro: EPUB, 2001, 209 p. THRUSFIELD, M. Epidemiologia veterinária. 2. ed. São Paulo: Roca, 2004, 556 p. Bibliografia Complementar GUIMARÂES, J. H.; TUCCI, E. C.; BARROS-BATTESTI, D. M Ectoparasitos de importância veterinária. São Paulo: Plêiade/FAPESP, 2001. 218 p. SOBESTIANSKY, J.; BARCELLOS, D.; MORES, N.; CARVALHO, L. F.; OLIVEIRA, S. Clínica e patologia suína. Goiânia: J. Sobestiansky, 1999. 464 p. HADDAD, N. Metodologia de estudos em ciências da saúde: como planejar, analisar e apresentar um trabalho científico. São Paulo: Roca, 2004. 287 p VETR???? – Biotecnologia da Reprodução Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 30h EMENTA A disciplina aborda o estudo das biotécnicas ligadas à reprodução de animais
domésticos. A possibilidade de maximização da reprodução animal de espécies
animais como a caprina, ovina, bovina, eqüina, suína, aves domésticas, bem como
os carnívoros, será fomentada através do uso das seguintes biotécnicas ligadas à
77
de
reprodução animal: Sincronização do estro e da ovulação; Tecnologia do sêmen e
inseminação artificial; Produção in vivo de embriões de animais domésticos;
Produção in vitro embriões animais domésticos; Clonagem animal;
Transgênese animal. Dentro de cada biotécnica da reprodução, as etapas ligadas a
tratamentos farmacológicos, práticas cirúrgicas e anestésicas e exames clínico-
diagnósticos serão ministradas, já que, não só fazem parte, mas são de
exclusividade do profissional de Medicina Veterinária.
Bibliografia GONSALVES, P. B. D.; FIGUEIREDO, J. R.; FREITAS, V. J. F. Biotécnicas aplicadas à reprodução animal. 2ª. Edição, Porto Alegre: Roca, 2008. 408p. GRUNERT, E.; GREGORY, R. M. Semiologia do aparelho genital feminino. In: GRUNERT, E.; GREGORY, R. M. Diagnóstico e Terapêutica da Infertilidade na Vaca. Porto Alegre: Sulina, p. 33-51, 1989. HAFEZ, E. S. E.; HAFEZ, B. Reprodução animal. 7ª. Edição, São Paulo: Manole, 2004. 513p. NASCIMENTO, E. F.; SANTOS, R. L. Patologia da reprodução dos animais domésticos. 1ª. Edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 108p. VETR0024 – Bovinocultura de corte e leite Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 30h EMENTA A importância das bovinoculturas de corte e de leite nas economias regional,
nacional e mundial. Funções zootécnicas; manejo; alimentação; reprodução;
melhoramento; detalhamento de cada função zootécnica, defesa sanitária do gado
de corte e de leite. Ambiência e manejo das instalações e equipamentos. Raças e
aptidões. Instalações para bovinos de corte e de leite. Índices zootécnicos.
Planejamento da criação. Escrituração zootécnica.
Bibliografia Básica PEIXOTO, A. M.; MOURA, J. C.; FARIA, V. P. Bovinocultura de corte. Fundamentos e Exploração Racional. 3. ed. Piracicaba, SP: FEALQ, 1999. 552 p. PEIXOTO,
LEDIC, I. L. Manual Bovinotecnia Alimentos: produção
EUCLIDES FILHO, K. O Melhoramento Genético e os Cruzamentos em Bovinos de Corte em Mato Grosso. Campo Grande: EMBRAPA – CNPGC. (Documento, 630)
MOURA, FARIA, Bovinocultura A. M.; J. C.; V. P. Leiteira. Fundamentos e Exploração Racional. 3. ed. Piracicaba, SP: FEALQ, 2000. 581 p. Leiteira. fornecimento. 2. ed. São Paulo: Varela. 2002. 160 p. Bibliografia Complementar
78
de de
e
– em Caprinos SANTA ROSA, J. Enfermidades
FERREIRA, A. M.; CARDOSO, R. M. Clima e reprodução de fêmeas bovinas. Coronel Pacheco, MG: EMBRAPA-CNPGL, 1993. 36 p. LUCCI, C. S. Bovinos leiteiros jovens. São Paulo: Nobel, 1989. 371 p. LUCCI, C. S. Nutrição e manejo de bovinos leiteiros. São Paulo: Editora Manole Ltda., 1997. 169 p. EMBRAPA – GADO DE CORTE. Sistema de Produção de gado de corte. Disponível em:<http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/doc/doc85/020sistema.html.> Acesso em: 08 de maio de 2008. EMBRAPA – GADO DE LEITE. Sistema de Produção de gado de leite. Disponível em:<http://sistemadeproducao.cnptia.embrapa.br/fontesHTML/leite/leiteZonadaMata Atlantica/referencia.html> Acesso em: 08 de maio de 2008. VETR0044 – Caprino e ovinocultura Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Estudo da produção de caprinos e ovinos e importância destas culturas nas
economias mundial, nacional e regional, considerando a viabilidade econômica e a
sustentabilidade nas diversas regiões brasileiras, principalmente no semi-árido
nordestino. Funções zootécnicas; Raças e aptidões; Sistemas de produção; Nutrição
e manejo alimentar; Reprodução e manejo reprodutivo; Controle de enfermidades e
manejo sanitário; Melhoramento genético; Ambiência e manejo das instalações e
equipamentos; Escrituração zootécnica; Índices zootécnicos; Registro genealógico;
Exterior e julgamento; Planejamento de criações racionais de caprinos leiteiros e de
corte e ovinos de corte.
Bibliografia básica RIBEIRO, S. D. A. Caprinocultura: Criação Racional de Caprinos. São Paulo: Nobel, 1996. 320p. SILVA SOBRINHO, A. G.; BATISTA, A. M. V.; SIQUEIRA, E. R. et al. Nutrição de Ovinos. Jaboticabal: Funep, 1996. 258p. SILVA SOBRINHO, A. G. Criação de Ovinos. Jaboticabal: Funep, 2001. 302p. Bibliografia complementar FREER, M.; DOVE, H. Sheep Nutrition. Canberra: CSIRO Plant Industry, 2002, 440 p. GOMIDE, C. A.; MIRANDA, de. Alternativas Alimentares para Ruminantes. Aracaju: Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2006. 206 p. NATIONAL RESEARCH COUNCIL – NRC. Nutrient Requirements of Small Ruminants: Sheep, Goats, Cervids and New World Camelids. Washington: National Academy Press, 2007, 384p. Diagnóstico, Terapêutica e Controle. Brasília: EMBRAPA - CNPC. 1996. 220 p.
Patogenia,
SOUZA, W. H. de; SANTOS, E. S. dos. Criação de Caprinos Leiteiros: Uma Alternativa para o Semi-árido. João Pessoa: EMEPA-PB, 1999. 207 p.
79
PUGH, D. G. Clínica de Ovinos e Caprinos. São Paulo: Roca, 2004. 528p. VETR0060 – Ciências Ambientais Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica – 45h Carga Horária Prática - 0h EMENTA Conceitos de Meio Ambiente. Fundamentos ecológicos: conceituação e
caracterização. Cadeia alimentar. Associações biológicas. Ecossistemas: definição,
ecossistemas do Brasil, caatinga. Ciclos Biogeoquímicos. Legislação Ambiental:
conceituação, direito ambiental, política e sistema nacional de meio ambiente,
constituição federal. Legislação IBAMA: criadouros, licenciamento ambiental. Gestão
Ambiental: conceituação de desenvolvimento sustentável estrutura de programa de
gestão ambiental, ambiente físico, poluição do ar, água e solo, controle ambiental da
água, ar, solo, controle ambiental de resíduos. Ambiente e Agropecuária:
agroecossistemas, agroecologia. Impactos ambientais da atividade agropecuária.
Ambiente e Zoonoses.
Bibliografia Básica BRANCO, S. M. Meio ambiente e biologia. 1 ed. SENAC – SP, 2001. 160 p. DREW, D. Processos interativos – homem e meio ambiente. 5 ed. Bertrand Brasil, 2002. 206 p. ODUM, E. P. Fundamentos de ecologia. 7 ed. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2004. 928 p. PHILIPPI Jr., A.; ROMÉRO, M. A.; BRUNA, G. C. Curso de gestão ambiental. 1 ed. Manole, 2004. 1045 p. PHILIPPI Jr., A.; ALVES, A. C. Curso interdisciplinar de direito ambiental. 1 ed. Manole, 2005. 953 p. PRIMAVESI, A. Agricultura sustentável – manual do produtor rural. 1 ed. Nobel, 1992. 142 p. ZAMBERLAM, J.; FRONCHETI, A. Agricultura ecológica. 2. ed. Vozes, 2001. 208 p. Bibliografia Complementar Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. http://www.mma.gov.br/conama/ FORATTINI, O. P. Ecologia, epidemiologia e sociedade. 2. ed. Artes Médicas. 2004. 669 p. Instituto Brasileiro do meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA. http://www.ibama.gov.br/ Ministério do Meio Ambiente – MMA. http://www.mma.gov.br/ PHILIPPI Jr., A.; PELICIONI, M. C. F. Educação ambiental e sustentabilidade. 1. ed. Manole. 878 p. VETR???? – Clínica Cirúrgica de Grandes Animais
80
Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 15h
EMENTA Serão abordadas a etiopatogenia, o quadro sintomático, o tratamento e a profilaxia
das principais enfermidades dos ruminantes e eqüídeos domésticos que necessitam
de intervenção cirúrgica através de aulas teóricas e treinamento em aulas práticas.
Bibliografia ADAMS, S. B.; FESSLER J. F. Atlas of Equine Surgery. Philadelphia: Saunders, 1999. 428 p. AUER, J. A.; STICK, J. A. Equine Surgery. 3. Ed. Philadelphia: Saunders, 2005. 1390 p. DIRKSEN, G.; GRUNDER, H. D.; STOBER, M. Medicina Interna y Cirugía del Bovino. 4ª Ed. Buenos Aires: Inter-Médica, 2005. 1248 p. FUBINI, S. L.; DUCHARME, N. Farm Animal Surgery. Philadelphia: Saunders, 2004. 606 p. GARNERO, O.; PERUSIA, O. Manual de Anestesia e Cirurgia de Bovinos. São Paulo: Tecmedd, 2006. 144 p. KNOTTENBELT, D. C. Handbook of Equine Wound Management. London: Saunders, 2003. 136 p. TURNER, A. S.; Mc ILWRAITH, C. W. Técnicas Cirúrgicas em Animais de Grande Porte. São Paulo: Roca, 1985. 341 p. VETR 0063 – Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais Carga Horária Total - 120h Carga Horária Teórica - 60h Carga Horária Prática - 60h EMENTA A disciplina Clinica Cirúrgica Veterinária visa oferecer aos alunos conhecimentos
teóricos e práticos básicos sobre os seguintes temas: Etiopatogenia e diagnóstico
clínico das principais enfermidades passíveis de tratamento cirúrgico. Procedimentos
cirúrgicos e complicações pós- operatórias. Protocolos adotados no pós-operatório.
Bibliografia Básica BOJRAB, M. J. Mecanismos das moléstias na cirurgia de pequenos animais. 2. ed. São Paulo: Roca, 2005. 920 p. FOSSUM, T. W. Cirurgia de pequenos animais. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 1606 p. SLATTER, D. Manual de cirurgia de pequenos animais. 3. ed. São Paulo: Manole, 2007. 2 V., 2713 p. Bibliografia Complementar DENNY, H. R.; BUTTERWORTH, S. J. Cirurgia ortopédica em cães e gatos. 4ª ed. São Paulo: Roca, 2006. 504 p. GELATT, K. N. Manual de oftalmologia veterinária. São Paulo: Manole, 2003. 594 p.
81
HARARI, J. Topics in feline surgery. The Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, v.32, n.4, 2002. ORTON, E. C.; McCRACKEN, T. O. Small animal thoracic surgery. Philadelphia: Williams & Wilkins, 1995. 256 p. PAVILETIC, M. M. Atlas of small animal reconstructive surgery. 2. ed. Philadelphia: Saunders, 1999. 434 p. SLATTER, D. Fundamentos de oftalmologia veterinária. 3. ed. São Paulo: Roca, 2005. 686 p. STONE, E. A.; BARSANTI, J. A. Urologic surgery of the dog and cat. Philadelphia: Lea & Febiger, 1992. 260 p. WITHROW, S. J.; MacEWEN, E. G. Small animal clinical oncology. 4. ed. Philadelphia: Saunders, 2006. 864 p. VETR0054 – Clínica Médica e Terapêutica de Grandes Animais Carga Horária Total - 120h Carga Horária Teórica - 75h Carga Horária Prática - 45h EMENTA Serão abordadas a etiopatogenia, o quadro sintomático, a terapêutica e a profilaxia
das principais enfermidades dos ruminantes e eqüídeos domésticos através de aulas
teóricas e treinamento em aulas práticas.
Bibliografia DIRKSEN, G.; GRUNDER, H. D.; STOBER, M. Medicina Interna y Cirugía del Bovino. 4. Ed. Buenos Aires: Inter-Médica, 2005. 1248 p. GARCIA, M.; DELLA LIBERA, A. M. M. P.; BARROS FILHO, I. R. Manual de Semiologia e Clínica dos Ruminantes. São Paulo: Varela, 1996. 247 p. NICOLETTI, J. L. M. Manual de Podologia Bovina. Barueri: Manole, 2004. 126 p. PUGH, D. G. Clínica de Ovinos e Caprinos. São Paulo: Roca, 2005. 513 p. RADOSTITS, O. M.; GAY, C. C.; BLOOD, D. C.; HINCHCLIFF, K. W. Clínica Veterinária. Um Tratado de Doenças dos Bovinos, Ovinos, Suínos, Caprinos e Eqüinos. 9. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 1770 p. REED, S. M.; BAYLY, W. M. Medicina Interna Eqüina. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 940 p. RIET-CORREA, F.; SCHILD, A. L.; MÉNDEZ, M. C; LEMOS, R. A. A. Doenças de Ruminantes e Eqüinos. 2. Ed. São Paulo: Varela, 2003. 999 p. SMITH, B. P. Medicina Interna de Grandes Animais. São Paulo: Manole, 2006. 1785 p. STASHAK, T. S. Claudicação em Eqüinos Segundo Adams. 5. Ed. São Paulo: Roca, 2006. 1112 p. THOMASSIAN, A. Enfermidades dos Cavalos. 4. Ed. São Paulo:Varela, 2005. 574 p. VETR0052 – Clínica Médica e Terapêutica de Pequenos Animais Carga Horária Total - 120h Carga Horária Teórica - 75h Carga Horária Prática - 45h EMENTA A disciplina aborda os principais problemas clínicos em cães e gatos, fornecendo
82
discentes elementos básicos compreensão etiopatogenia
estabelecimento do diagnóstico, prognóstico, terapêutica e profilaxia das principais
afecções, através de aulas teóricas e treinamento prático. Conteúdo: Fluidoterapia.
Transfusão sanguínea. Enfermidades dos sistemas: respiratório, digestório, urinário,
endócrino, neuromuscular. Dermatopatias.
Bibliografia ANDRADE, S. F. Manual de Terapêutica Veterinária. São Paulo: Roca, 1997. 419 p. BICHARD, S. J.; SHERDING, R. G. Manual Saunders – Clínica de Pequenos Animais. 2. ed. São Paulo: Roca. 2003. 1808 p. CHANDLER, E. A.; GASKELL, C. A.; GASKELL R.M. Clínica e Terapêutica em Felinos. São Paulo: Roca. 2006. 632p. CHRISMAN, C. L. Neurologia para o Clínico de Pequenos Animais. São Paulo: Roca. 2005. 336p. ETTINGER, S. J.; FELDMAN, E.C. Tratado de Medicina Interna Veterinária - Doenças do Cão e do Gato. 2 vol. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 2256 p. JUSTEN, H. Coletâneas em medicina e cirurgia felina. Rio de Janeiro: LF livros. 2003. NELSON, R. W.; COUTO, C.G. Medicina interna de pequenos animais. 3. ed Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 1325 p. SCOTT, D. W.; MILLER, W. H.; KIRK, C. E. Dermatologia de Pequenos Animais. Revinter. 1996. 1130p. SCOTT, D. W.; MILLER, W. H.; GRIFFIN, C. E. Muller & Kirk – Small animal dermatology. 6. ed. Philadelphia: Saunders. 2001. 1552 p. SEVERIN, G. A. Severin’s Veterinary Ophthalmology Notes. 3. ed. Fort collins: Severin. 1996. 546p. SLATTER, D. Fundamentos de Oftalmologia Veterinária. 3. ed. São Paulo: Roca. 2005. 712 p. TILLEY, L. P.; GOODWIN, J. K. Manual de Cardiologia Para Cães e Gatos. 3. ed. São Paulo: Roca. 2002. 504 p. VETR0053 – Diagnóstico por Imagem Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 30h EMENTA A disciplina apresenta, aos discentes, aplicações dos métodos auxiliares de
diagnóstico por imagem, em especial da radiologia e da ultra-sonografia, através de
aulas teóricas e treinamentos práticos. Para tanto são abordados os seguintes
conteúdos: Estudo técnica anatomia radiográfica ultra-sonográfica.
Diagnóstico por imagem das principais enfermidades dos sistemas locomotor,
neurológico, cardiovascular, respiratório, digestório, urinário, reprodutor feminino e
masculino.
83
aos para a da e
da e e
Bibliografia BOON, J. A. Ecocardiografia Bidimensional e em Modo-M para o Clínico de Pequenos Animais. São Paulo: ROCA., 2005. 97 p. BURK , R. L.; ACKERMAN , N. Small Animal Radiology and Ultrasonography: a Diagnostic Atlas and Text. 2.ed. Philadelphia: W. B. Saunders. 1996. 644 p. BUTLER, J. A.; COLLES, C.M.; DYSON, S.J.; KOLD, S.E.; POULOS, P.W. Clinical Radiology of the Horse. 2. ed. UK: Blackwell Science, 2000. 610 P. CARVALHO, C. F. Ultra-sonografia em Pequenos Animais. São Paulo: ROCA, 2004. 365 p. DOUGLAS, S. W.; WILLIAMSON, H.D. Princípios de Radiologia Veterinária. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1983. DYCE, K. M.; SACK, W. O.; WENSING, C. J. G. Tratado de Anatomia Veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. 567 p. FARROW, C. S.; GREEN, R.; SHIVELY, M. Radiology of the Cat. Saint Louis: Mousby-year Book, 1994. 354 p. FARROW, C. S. Veterinária: Diagnóstico por Imagem do Cão e Gato. São Paulo: ROCA, 2006. 768 p. FARROW, C. S. Veterinary Diagnostic Imaging: The Horse. Philadelphia: W.B. Saunders, 2005. 592 p. FICUS, H. J. El Radiodiagnostic en la Clinica de los Animales Pequeños. Zaragoza: Acribia, 1978. GILLETE, E. L.; THRALL, D. E.; LEBEL, J. L. Carlson's Veterinary Radiology. Philadelphia: Lea & Febiger, 1977. 520 p. GREEN, R. W. Small Animal Ultrasound of the Dog and Cat. 4. ed. Philadelphia: Elsevier, 2005. 512p. KEALY, J. K.; McALLISTER, H. Radiologia e Ultra-sonografia do Cão e do Gato. 3. ed. São Paulo: Manole, 2005. 436 p. LAVIN, L. M. Radiography in Veterinary Technology. Philadelphia: Saunders, 1994. 400 p. MORGAN, J. P. Radiology in Veterinary Orthopedics. Philadelphia: Lea & Febiger, 1972. 406 p. MORGAN, J. P.; SILVERMAN, S.; ZONTINE, W.J. Techiniques of Veterinary Radiography. Davis: Veterinary Radiology Associates, 1977 NYLAND, T. G.; MATOON, J. S. Small Animal Diagnostic Ultrasound. 2. ed. Philadelphia: Saunders, 2002. 495 p. NYLAND, T. G.; MATOON, J. S. Ultra-som Diagnóstico em Pequenos Animais. São Paulo: Roca, 2004. 506 p. O'BRIEN, T. T. Radiographic Diagnosis of Abdominal Disorders in the Dog and Cat. Philadelphia: Saunders, 1978. 268 p. OLSSON, S. E. The Radiological Diagnosis in Canine and Feline Emergencies. Atlas of Thoracic and Abdominal Changes. Philadelphia: Lea & Febiger, 1973. 213 p. OWENS, J. M.; BIERY, D. N. Radiographic Interpretation for the Small Animal Clinician. 2. ed. Baltimore: Williams & Wilkins, 1999. 308 p. RÜBEL, G. A.; ISENBÜGEL, E.; WOLVEKAMP, P. Atlas of Diagnostic Radiology of Exotic Pets. Philadelphia: W.B. Saunders Company, 1991. 224 p. SCHEBITZ, H.; WILKENS, H. Atlas de Anatomia Radiográfica do Cão e do Gato. São Paulo: Manole, 2000. 244 p. STASHAK, T. Claudicação em Equinos Segundo Adams. São Paulo: ROCA, 2006. 1112 p.
84
SUMNER-SMITH, G. Bone in Clinical Orthopaedics- A Study in Comparative Osteology.Philadelphia: W.B.Saunders Company, 1982. SUTER, P. F. Thoracic Radiography: A Text Atlas of Thoracic Diseases of the Dog and Cat. Switzerland. Peter F. Suter, 1984. THRALL, D. E. Textbook of Veterinary Diagnostic Radiology. 5. ed. Philadelphia: W.B. Saunders, 2007. 880 p. TICER, J. W. Técnicas Radiológicas na Prática Veterinária. 2. ed. São Paulo: ROCA, 1987. 532 p. VETR0038 – Doenças Infecciosas dos Animais Domésticos Carga Horária Total - 105h Carga Horária Teórica - 75h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Etiologia, patogenia, patogenicidade, sintomas, epidemiologia, diagnóstico clínico e
laboratorial, tratamento, profilaxia e importância econômica e de saúde pública das
doenças causadas por bactérias, vírus, fungos, ricketsias e clamídeas nos animais
domésticos.
Bibliografia Básica BEER, J. Doenças infecciosas em animais domésticos. São Paulo: Roca, 1988. 380p. TIZARD, I. R. Imunologia veterinária. 5. ed. São Paulo: Roca. 1998. 544pp. TORTORA, G.J. et al. Microbiologia. 6. ed. Porto Alegre: Ed. Art med, 2000, 827pp. TRABULSI, R.L. et al. Microbiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1998. Bibliografia Complementar BIBERSTEIN, E. L.; ZEE, Y. C. Review of veterinary microbiology, Chicago: Blackwell Scientific publications, 1992, 612p. SAYLERS, A.; WHITT, D. D. Bacterial pathogenisys: A molecular approach. Washington: American Society of Microbiology Press, 2005, 418p.
VETR0062 – Doenças Parasitárias dos Animais Domésticos Carga Horária Total - 105h Carga Horária Teórica - 75h Carga Horária Prática - 30h EMENTA A disciplina de Doenças Parasitárias dos Animais Domésticos apresenta aos alunos
aspectos epidemiológicos das enfermidades causadas por protozoários, helmintos e
artrópodes, abordando: etiologia, patogenia, sinais e sintomas, epidemiologia,
diagnóstico clínico e laboratorial, tratamento, profilaxia, controle, importância
econômica e de saúde pública. Conteúdo: Protozooses: Coccidioses, Sarcocistiose,
Criptosporidiose, Toxoplasmose, Neosporose, Tripanossomoses, Leishmanioses,
Giardiose, Tricomonose, Tristeza parasitária bovina, Babesiose eqüina, Babesiose
canina. Helmintoses: Gastroenterites parasitárias dos ruminantes, eqüinos, suínos,
85
cães e gatos, Espirocercose, Dirofilariose, Helmintoses pulmonares, Complexo
teníase-cisticercose, Complexo equinococose-hidatidose, Fasciolose, Euritrematose.
Ectoparasitoses: sarnas, carrapatos, pulgas, piolhos, moscas, miíases.
Bibliografia ALMOSNY, N. R. P. Hemoparasitoses em Pequenos Animais Domésticos e como Zoonoses. Rio de Janeiro: L.F. Livros Veterinários, 2002. 136 p. BOWMAN, D. D; RANDY, C. L; EBERHARD, L. M; ALCATRAZ, A. Parasitologia Veterinária de Georgis. Barueri: Manole. 2006 CORDOVÉS, C. O. Controle ou Erradicação. Guaíba: Agropecuária. 1997. 17p. CÔRTES, J. A. Epidemiologia. Conceitos e princípios fundamentais. São Paulo: Varela, 1993. FLECHTMANN, C. H. W. Ácaros de Importância Médico-Veterinária. 3. ed. São Paulo: Nobel. 1985. 182p. FOREYT, W. J. Parasitologia Veterinária. Manual de referência. 5. Ed. São Paulo: Roca, 2005. FORTES, E. Parasitologia Veterinária. Porto Alegre: Sulina, 1997. 396p. FREITAS, M. G. Entomologia e Acarologia Médica Veterinária. 4. ed. Belo Horizonte - MG, 1978, 253p. GEORGE, G. R. Parasitologia Veterinária. 4. ed. São Paulo: Manole. 1983. 397p. GUIMARÃES, J. H.; TUCCI, E. C.; BATTESTI, D. M. B. Ectoparasitos de Importância Veterinária. São Paulo: Pleiade, 2001. 213p. HOFMANN, R. P. Diagnostico de Parasitismo Veterinário. Porto Alegre: Paulinas. 1987. 156p. REY, L. Parasitologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. SOULBY, E. J. L. Parasitologia y Enfermidades Parasitarias em los Animales Domésticos. 7. ed. México: Interamericana, 1987. 823p. UENO, H.; GONÇALVES, P. C. Manual para Diagnóstico das Helmintoses de Ruminantes. 4. ed. Tokyo: JICA, 1998. 143p. URQUHART, G. M.; ARMOUR, J.; DUNCAN, J. L.; DUNN, A. M.; JENNINGS, F. W. Parasitologia Veterinária. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. Periódicos: Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia Journal of Parasitology Revista Brasileira de Epidemiologia Revista Brasileira de Parasitologia Revista Brasileira de Parasitologia veterinária Revista Clínica Veterinária Veterinary Parasitology Veterinary Protozoology VETR0026 – Economia e Administração para Medicina Veterinária Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica - 75h Carga Horária Prática - 0h EMENTA Conceitos fundamentais da moderna teoria econômica visualizando a produção e a
importância da demanda de mercado. Noções Básicas de microeconomia: o
86
funcionamento do sistema de mercado, a procura, a oferta, o equilíbrio, funções e
imperfeições. Ênfase relação elasticidade-preço receita,
produtividade e nos custos de produção. Noções Básicas de macroeconomia: os
determinantes das contas agregadas [renda, produto e dispêndio]; macros preços;
noções de equilíbrio; ênfase no comércio exterior; inflação. Política Agrícola.
Agronegócio
Bibliografia Básica ARBAGE, A. P. Fundamentos de Economia Rural. Chapecó: Argos,2006. ROSSETTI, P. Introdução à Economia Bibliografia Complementar VICECONTI, P. E. V. Introdução à Eco. São Paulo: Frase Editora. MENDES, J. T. G. Economia: Fundamentos e Aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2004. VETR0058 – Equideocultura Carga Horária Total - 30h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 0h EMENTA Introdução a equideocultura; Classificação zoológica, origem e domesticação;
População e importância econômica para o Brasil e demais países; Caracterização
racial - Introdução ao estudo do exterior do cavalo; Andamentos dos eqüinos;
Podologia eqüina; Escolha de raças e reprodutores; Implantação de um haras;
Instalações e equipamentos de um haras; Manejo reprodutivo; Manejo nutricional;
Manejo sanitário; Cuidados com os potros recém nascidos; Manejo de potros do
nascimento à doma; Escrituração zootécnica de eqüinos; Avaliação econômica de
sistemas de produção de eqüinos; Utilização do cavalo no esporte; Criação de
jumentos e muares.
Bibliografia Básica BECK, S. L. Eqüinos: Raças, Manejo, Equitação. São Paulo: Editora dos Criadores, 1985. 479 p. BUIDE, R. Manejo de Haras: Problemas y Soluciones. Buenos Aires: Hemisfério Sur, 1977. 610p. CAMARGO, M. X.; CHIEFFI, A. Ezoognósia: Exterior dos Grandes Animais Domésticos. São Paulo: Instituto de Zootecnia de São Paulo, 1971. 320 p. CARVALHO, R. T. L.; HADDAD, C. M.; DOMINGUES, J. L. Alimentos e Alimentação de Cavalos. Piracicaba: FEALQ, 1992. 130 p. FRAPE, D. Nutrição e Alimentação de Equinos. 3. Ed. São Paulo: Roca, 2008. 616 p. JONES, W. E. Genética e Criação de Cavalos. São Paulo: Roca, 1987. 666 p.
87
na da com a na
LEWIS, L. D. Alimentação e Cuidados do Cavalo. São Paulo: Roca, 1985. 264 p. MEYER, H. Alimentação de Cavalos. São Paulo: Varela, 1995. 222 p. Bibliografia Complementar MARCENAC, L. N., AUBLET, H., D’AUTHEVILLE, P. Enciclopédia do Cavalo. 2. Ed. São Paulo: Andrei, 1990. 2 V., 2457 p. TORRES, A. P.; JARDIM, W. R. Criação do Cavalo e Outros Eqüinos. 3. ed. São Paulo: Nobel, 1992. 654 p. VETR0029 – Epidemiologia Veterinária Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 60h Carga Horária Prática - 00h EMENTA A disciplina objetiva fornecer ao aluno conceitos e conhecimentos a cerca da
Epidemiologia, métodos; principais desenhos epidemiológicos;
indicadores e sistemas de informação em saúde, e sua aplicação prática na
Vigilância Epidemiológica.
88
seus usos e
Bibliografia Básica ALMEIDA FILHO, N.; ROUQUAYROL, M. Z. Introdução à Epidemiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2002. ASTUDILLO, V.M. et al. Estatistica descritiva en salud animal, Volume II. Centro Panamericano de Fiebre Aftosa, 1976. 60p. BLAHA, THOMAS. Epidemiologia Especial Veterinária. Editorial Acribia, SA.1995. Bibliografia Complementar BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. - Título VIII, Seção II, DA SAÚDE. Brasília, 1988. BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. 5. ed. Brasília: FUNASA, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde, Lei Nº 8.080 - Sistema Único de Saúde. Brasília,1990. BRASIL. Ministério da Saúde, Portaria Nº 5 da Secretaria de Vigilância em Saúde - Lista de Doenças de Notificação Compulsória. Brasília, 2006. CORTES, J. A. Epidemiologia: Conceitos e Princípios Fundamentais. São Paulo: Varela, 1993. FORATINI, O. P. Epidemiologia geral. Artes Medicas, 1986, p. 259. MEDRONHO, R. A. et al. Epidemiologia. São Paulo: Editora Atheneu, 2004. PEREIRA, M. G. Epidemiologia: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. ROJAS, R. A. Epidemiologia. Intermedica, 1974, 190p. ROSEMBERG, F. J. Nociones de epidemiologia general. Rio de Janeiro, Centro Panamericano de Febre Aftosa, 1972. ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia & Saúde. 5. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1999. THRUSFIELD, M. Epidemiologia veterinária. 2. ed. São Paulo: Roca, 2004, 556 p.
o desenvolvimento BUARQUE, S. C. Construindo
VETR0011 – Extensão Rural Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 0h EMENTA A extensão rural no contexto da Medicina Veterinária. Novas concepções do
pensamento extensionista. Caracterização desenvolvimento sustentável:
conceitos e teorias. O papel do médico veterinário junto ao agropecuarista. Políticas
públicas para a agricultura e a Pecuária. A importância da comunicação na formação
das redes sociais. Temas contemporâneos. Visitas técnicas.
Bibliografia Básica ALMEIDA, L. Adoção de inovações: comece pelos conhecimentos e as experiências dos agricultores e pecuaristas. UFPR, 2004. BORDENAVE, J. D.; CARVALHO, H. M. de Comunicação e Planejamento. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. BORDENAVE, J. D. Estratégias de Ensino-Aprendizagem. Petrópolis. Vozes, 2004. Bibliografia Complementar BRANDÃO, C. R. A Questão Política da Educação Popular. São Paulo: Brasiliense, 1999. BROSE, M. (org.) Metodologia Participativa: Uma introdução a 29 instrumentos. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2001. local Metodologias de planejamento. Rio de Janeiro: Garamond, 2002.
sustentável:
FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 11. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001. FONSECA, M. T. L. A extensão rural no Brasil, um projeto educativo para o capital. São Paulo: Loyola, 1985. JAKUBASZKO, R. Marketing Rural: como se comunicar com o homem que fala com Deus. São Paulo: Seller, 1992. PINTO, A. V. Sete Lições sobre Educação de Adultos. São Paulo: Cortez Editora, 2006. VETR0061 – Farmacologia Veterinária Carga Horária Total - 90h Carga Horária Teórica - 60h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Abordar a classificação, utilização e interação dos principais fármacos com os
órgãos e sistemas dos animais domésticos e silvestres.
Bibliografia ADAMS, H.; R. Farmacologia e terapêutica em veterinária. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 1048 p. ANDRADE, S. F. Manual de Terapêutica Veterinária. 2. ed. São Paulo: Roca, 2002. 697 p.
89
do
HARDMAN, J. l. G.; LIMBIRD, L. E.; GILMAN, A. G. As bases farmacológicas da terapêutica. 10. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2003. 1647 p. MASSONE, F. L. Anestesiologia veterinária: farmacologia e técnicas. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 592 p. RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. Farmacologia. 6. ed. São Paulo: Elsevier, 2008. 920 p. SPINOSA, H. S.; GÓRNIAK, S. L.; BERNADI, M. M. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. 4. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2006. 918 p. FISL0004 – Fisiologia Veterinária I Carga Horária Total - 105h Carga Horária Teórica - 75h Carga Horária Prática - 30h EMENTA A disciplina de Fisiologia Veterinária I aborda de forma teórico-prática os conteúdos
referentes ao funcionamento das células, do sistema muscular e dos sistemas
orgânicos envolvidos na manutenção da homeostasia dos animais domésticos,
sendo apresentados os mecanismos funcionais dos sistemas nervoso, circulatório,
respiratório e urinário, permitindo a compreensão das inter-relações existentes entre
esses diversos sistemas para o funcionamento normal do organismo animal,
servindo de importante base para disciplinas do ciclo profissional.
Bibliografia Básica AIRES, M. M. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. BERNE, M. R. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. CONSTANZO, L. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. CUNNINGHAM, J. G. Tratado de Fisiologia Veterinária. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. CURI, R.; PROCOPIO, J.; FERNANDES, L. C. Praticando Fisiologia. Manole. 2005. 452p. DOUGLAS, C. R. Tratado de Fisiologia Aplicado à Saúde. 5. ed. São Paulo: Robe Editorial, 2002. DUKES, H. H. Fisiologia dos Animais Domésticos. 12ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. FRANDSON, R. D. Anatomia e Fisiologia dos Animais de Fazenda. 6ª Edição. Guanabara Koogan, 2005. GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. KOLB, E. Fisiologia Veterinária. 4ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1984. MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1993. 363p. REECE, W. O. Fisiologia de Animais Domésticos. Guanabara Koogan. 1996. 351p. RHOADES, A. R. ; TANNER, G. A. Fisiologia Médica. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 756p.
90
FISL0005 – Fisiologia Veterinária II Carga Horária Total - 90h Carga Horária Teórica - 60h Carga Horária Prática - 30h EMENTA A disciplina de Fisiologia Veterinária II apresenta de forma teórico-prática os
conteúdos referentes aos sistemas orgânicos envolvidos na homeostasia dos
animais domésticos, abrangendo importantes aspectos de crescimento, produção e
reprodução animal, sendo abordado o estudo morfofuncional do aparelho digestório,
sistema endócrino, sistema reprodutor masculino e feminino, prenhez, parto e
glândulas mamárias. A neurofisiologia dos sentidos especiais (visão, audição,
paladar e olfação) também é abordada, complementando os conteúdos da fisiologia,
permitindo a compreensão das inter-relações existentes entre os diversos sistemas
para o entendimento do funcionamento normal do organismo animal, servindo de
importante base para formação do Médico Veterinário.
Bibliografia AIRES, M. M. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. BERNE, M. R. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. CONSTANZO, L. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. CUNNINGHAM, J. G. Tratado de Fisiologia Veterinária. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. CURI, R.; PROCOPIO, J.; FERNANDES, L. C. Praticando Fisiologia. Barueri: Manole, 2005. 452p. DOUGLAS, C. R. Tratado de Fisiologia Aplicado à Saúde. 5. ed. São Paulo: Robe Editorial, 2002. DUKES, H. H. Fisiologia dos Animais Domésticos. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. FRANDSON, R. D. Anatomia e Fisiologia dos Animais de Fazenda. 6. ed. Guanabara Koogan, 2005. GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. KOLB, E. Fisiologia Veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1984. MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1993. 363p. REECE, W. O. Fisiologia de Animais Domésticos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1996. 351p. RHOADES, A. R. ; TANNER, G. A. Fisiologia Médica. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 756p. VETR0045 – Fisiopatologia da Reprodução Animal Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 30h EMENTA A disciplina aborda o estudo das alterações fisiológicas e patológicas inerentes à
morfofisiologia do aparelho reprodutor de machos e fêmeas de animais domésticos.
91
G. B.; P. BUFARAH, ALCANTRA,
Assim, serão estudadas: a biologia do sexo, morfofisiologia do aparelho reprodutor,
endocrinologia da reprodução, doenças infecto-contagiosas do sistema reprodutivo,
problemas reprodutivos de origem genética, influência do ambiente nos eventos
reprodutivos, diagnóstico e tratamento das afecções que interferem na fertilidade.
Bibliografia GRUNERT, E.; BIRGEL, E. H.; VALE, W. G. Patologia e Clínica da Reprodução dos Animais Mamíferos Domésticos - Ginecologia. 1ª. Edição, São Paulo: Livraria Varela, 2005, 551p. HAFEZ, E. S. E.; HAFEZ, B. Reprodução animal. 7ª. Edição, São Paulo: Manole, 2004, 513p. NASCIMENTO, E. F.; SANTOS, R. L. Patologia da reprodução dos animais domésticos. 2ª. Edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003, 137p. VETR0010 – Forragicultura e Plantas Tóxicas Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Princípios de ecologia e fisiologia vegetal aplicados ao manejo de plantas
forrageiras. Principais plantas forrageiras nativas e cultivadas. Formação, adubação,
manejo, adubação e divisão de pastagens. Estacionalidade da produção de
forragens. Técnicas de conservação de forragens. Planejamento na oferta e
demanda de forragens. Plantas tóxicas.
Bibliografia Básica KILL, L. H. P. Plantas da caatinga. Introduzidas. Embrapa Semi-árido. 2002. MITIDIERI, J. Manual de gramíneas e leguminosas para pastos tropicais. São Paulo: Nobel/Edusp. 1983. PUPO, N. I. H. Manual de pastagens e forrageiras: formação, conservação e utilização. Campinas: Instituto de Campinas de Ensino Agrícola, 1980, 343p. Bibliografia Complementar Plantas leguminosas. São Paulo: Nobel, 1988. 162p.
forrageiras Gramíneas
ROCHA, G. L. Ecossistema de pastagens. Sociedade Brasileira de Zootecnia. Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz – FEALQ, 1991. MORAES, Y. J. B. Forrageiras – Conceitos, formação e manejo. Guaíba Agropecuária. 1995. GENT0005 – Genética Veterinária Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 60h Carga Horária Prática - 0h EMENTA
92
– e
Fundamentos da Genética; divisões celulares. Bases moleculares da herança.
Herança Mendeliana e fatores que distorcem estas proporções. Probabilidade e
proporções genéticas. Genética populações quantitativa.
Biotecnologia, técnicas moleculares e suas aplicações. Discutir os objetivos e a
importância da conservação de recursos genéticos.
Bibliografia Básica OTTO, P. G. Genética Básica para Veterinária. 2. ed. São Paulo: Roca.1997. GIANNONI, M. A.; GIANNONI, M. L. Genética e melhoramento de rebanhos nos trópicos. São Paulo, Nobel, 1987. 463p. NICHOLAS, F. W. Introdução a genética veterinária. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. 326p. Bibliografia Complementar PEREIRA, J. C. C. Melhoramento Genético Aplicado à Produção Animal. Belo Horizonte, 416 p., 1996. RAMALHO, M.; SANTOS, J. B. dos; PINTO, C. B. Genética na agropecuária. 3. ed. São Paulo: UFLA, 2004. 472p. PIERCE, B. A. Genética: um enfoque conceitual. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A. 2004. 758p. VETR???? – Ginecologia e Obstetrícia Veterinária Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Proporcionar conhecimentos a respeito da avaliação ginecológica das fêmeas de
animais domésticos bem como da fisiopatologia da gestação, parto e puerpério,
além da identificação dos procedimentos obstétricos inerentes.
Bibliografia GRUNERT, E.; GREGORY, R. M. Semiologia do aparelho genital feminino. In: GRUNERT, E.; GREGORY, R. M. Diagnóstico e Terapêutica da Infertilidade na Vaca. Porto Alegre: Sulina, p. 33-51, 1989. HAFEZ, E. S. E.; HAFEZ, B. Reprodução animal. 7. ed. São Paulo: Manole, 2004. 513 p. JACKSON, P. G. G. Obstetrícia Veterinária. 2. ed. Porto Alegre: Roca, 2006. 344p. NASCIMENTO, E. F.; SANTOS, R. L. Patologia da reprodução dos animais domésticos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 108p. PRESTES, N. C.; LANDIM-ALVARENGA, F. C. Obstetrícia Veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 241p. TONIOLLO, G. H.; VICENTE, W. R. R. Manual de Obstetrícia Veterinária, São Paulo: Varela, 1995. 124 p. VETR0006 – Histologia e Embriologia Veterinária I
93
testes de de e
Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica – 45h Carga Horária Prática - 30h
EMENTA Serão abordados os conceitos de citologia, membrana plasmática, organelas
citoplasmáticas e suas funções nas células animais. Além disso, serão abordados
aspectos teóricos e práticos sobre as principais técnicas de processamento
histológico e sobre os diferentes tecidos que compõem o organismo animal.
Bibliografia básica JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara, Koogan, 2008. 524 pp. BANKS, W. J. Histologia Veterinária Aplicada. 2. ed. São Paulo: Manole, 2002. 629 p. GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas colorido de histologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 432 p. BACHA, W. J.; BACHA, L. M. Atlas Colorido de Histologia Veterinária. 2. ed. São Paulo: Roca, 2003. 457 p. GEORGE, L. L. Histologia comparada. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 286 p. VETR0009 – Histologia e Embriologia Veterinária II Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica – 45h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Disciplina fundamental para a formação de Profissionais em Medicina Veterinária,
fornecendo subsídios para identificação dos tecidos e compreensão dos processos
histofisiológicos e de sua formação embrionária. Introdução ao estudo dos órgãos
dos Sistemas Cardiovascular, Linfático, Respiratório, Digestório, Urinário, Endócrino,
Reprodutor Tegumentar, Órgãos sentido. Introdução embriologia,
organogênese e morfogênese dos sistemas: nervoso, cardiovascular, digestório,
respiratório, muscular, tegumentar e genito-urinário.
Bibliografia Básica DELLMANN, H. D.; BROWN, E. M. Histologia Veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982. 397 p. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. 433 p. Bibliografia Complementar KÜHNEL, W. Atlas de Citologia, Histologia e Anatomia Microcópica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. 309 p. LESSON, T. S. Atlas de Histologia. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. 275 p. MOTTA, P. Atlas Fotográfico a Cores de Anatomia Microscópica. Rio de Janeiro: Atheneu, 1974. 229 p.
94
e do à
ROSS, M. H.; ROMRELL, L. J. Histologia. São Paulo, 1993. 779 p. SOBOTTA/HAMMERSEU. Atlas de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978. 202 p. WEISS, L.; GREEP, R. O. Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981. 1016 p. VETR0059 – Imunologia Veterinária Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 15h EMENTA A disciplina de Imunologia Veterinária permite aos alunos o aprendizado de
conteúdos teóricos e práticos sobre aspectos específicos do sistema imune para
defesa dos organismos contra agentes estranhos, além de sua constituição e
elementos participantes, seu funcionamento em condições de homeostase e
doenças. Aborda também as principais medidas imunológicas para diagnóstico e
prevenção de enfermidades. Conteúdo: Introdução a imunologia; Histórico; Órgãos
do sistema imune; Células do sistema imune; Inflamação; Antígenos; Anticorpos;
Sistema de Complemento; Resposta a bactérias, Resposta a vírus; Resposta a
parasitas; Resposta a fungos; Resposta a tumores; Reações de hipersensibilidade;
Imunidade neonatos; Autoimunidade Deonças autoimunes; Testes
sorológicos; Imunoterapia e Imunoprofilaxia; Vacinas.
Bibliografia ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H. Imunologia Básica. Funções e distúrbios do sistema imunológico. 2. Ed. Rio de Janeiro: Saunders Elsevier. 2007. 356 p. ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H. Imunologia Celular e Molecular. 5. Edição. Rio de Janeiro: Saunders Elsevier. 2005. 580 p. BIBERSTEIN, E. L., ZEE, Y. C. Review of Veterinary Microbiology. Chicago: Blackwell, 1992. 612p. CALISCH, V.; VAZ, C. Imunologia. Rio de Janeiro: Revinter, 2001, 260p. CÔRTES, J. A. Epidemiologia – Conceitos e princípios fundamentais. São Paulo: Varela, 1993. FLORES, E. F. Virologia Veterinária. Santa Maria: UFSM. 2008. 890 p. JANEWAY, J. R., C. A., TRAVERS, W. M.; SHLOMCHIK, M. J. Imunobiologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 824p. JUNQUEIRA, L. C; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 2004. 488 p. SAYLERS, A., WHITT, D. D. Bacterial Pathogenisys: A molecular approach. Washington: American Society of Microbiology Press, 2005, 418p. SEADI, C. Princípios Básicos de Imunologia. Editora da Ulbra. 1998, 248p. TIZARD, I. R. Imunologia Veterinária, 6. ed. São Paulo: Roca, 2002, 544p. TORTORA, G. J. et al. Microbiologia. 6. ed. Porto Alegre: Art med, 2000. 827p. TRABULSI, R. L. et al. Microbiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1998. Periódicos: Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia European Journal of Immunology
95
dos e
de J. GIL, inspeção Manual INFANTE
Revista Clínica Veterinária Revista do Instituto de Medicina tropical de São Paulo The Journal of Immunology VETR0046 – Inspeção de Produtos de Origem Animal I Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Carne e derivados. Pescado. Indústria e inspeção de carnes nas diferentes espécies
domésticas destinadas ao consumo: bovinos, bubalinos, eqüinos, caprinos, ovinos,
suínos e aves, e do pescado. Inspeção de derivados cárneos.
Bibliografia Básica BRASIL. Ministério da Agricultura. Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Rio de Janeiro: S. I. A., 1953, 340p. PRATA, L.F., FUKUDA, R.T. Fundamentos de Higiene e Inspeção de carnes. Jaboticabal: Funep, 2001, 326p. VIEIRA, R.H.S.F. e Col. Microbiologia, Higiene e Qualidade do Pescado. São Paulo: Livraria Varela. 2004. 380p. Bibliografia Complementar GAVA, A. J. Princípios de Conservação de Alimentos. UFRRJ, 1975. sanitária Lisboa:Fundação Calouste Gulbenkian, v.2,2 ed, 2000. 653p.
carnes. Geral.
INFANTE GIL, J. Manual de inspeção sanitária de carnes. Aspectos especiais. Lisboa:Fundação Calouste Gulbenkian, v.1,2 ed, 2000. 485p. PARDI, M. C. Ciência e Tecnologia da Carne. Volume I e II. Goiânia: CEGRAF – UFG/Niterói: EDUFF, 1994. VETR0056 – Inspeção de Produtos de Origem Animal II Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Obtenção higiênica do leite. Alterações da secreção láctea: Leites anormais.
Propriedades físico-químicas do leite. Análises laboratoriais e testes enzimáticos.
Leite: alterações e adulterações. Tipos de leite de consumo/legislação relacionada.
Microbiologia do leite. Enfermidades transmitidas ao homem pelo leite e derivados.
Tendências de modernização do setor lácteo: Contagem de células somáticas e
qualidade do leite. Resíduos de antimicrobianos no leite e saúde pública. Higiene e
inspeção do mel e derivados. Qualidade físico-química e microbiológica de mel e
derivados. Higiene e inspeção dos ovos e derivados/legislação relacionada.
Qualidade físico-química e microbiológica de ovos e derivados. Rotulagem e
embalagens. Critérios de inspeção; Microbiologia de alimentos.
96
de
Bibliografia Básica BRASIL. RIISPOA – Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Aprovado pelo Decreto nº 30.691, de 29-03-52, alterado pelos Decretos nºs 1.255 de 25-06-62, 1.236 de 02-09-94, nº 1.812 de 08-02-96 e nº 2.244
de 04-06-97. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasil, 4 jun. 1997. CRANE, E. O livro do mel. 2 ed. São Paulo: Nobel, 1985. LERCHE, M. Inspección veterinaria de la leche. 1. ed. Zaragoza: Acribia, 1987. TRONCO, V. M. Manual para a inspeção da qualidade do leite. Santa Maria: Editora da UFSM, 1997, 166p. Bibliografia Complementar ALMEIDA-MURADIAN, L. B.; BERA, A. Manual de controle de qualidade do mel. São Paulo: APACAME, 2008, 32p. BEMMER, M. L. A., Tecnologia do leite, industrialização e análise. São Paulo: Nobel, 1981. BRASIL. RIISPOA – Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Aprovado pelo Decreto nº 30.691, de 29-03-52, alterado pelos Decretos nºs 1.255 de 25-06-62, 1.236 de 02-09-94, nº 1.812 de 08-02-96 e nº 2.244 de 04-06-97. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasil, 4 jun. 1997. BRASIL. Resolução-RDC n° 12, de 02 de Janeiro de 2001. Regulamento técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasil, n° 7-E, p. 46-53, 10 Jan. 2001, seção I. JAY, J. M. Microbiologia de alimentos. 6.ed. Editora Artmed, 683 p. 2005. Ministério da Agricultura, LANARA. Métodos Analíticos Oficiais para Controle de Produtos de Origem Animal e Ingredientes. ORDÓÑEZ, J.A. Tecnologia de Alimentos – vol 1. São Paulo: Artmed, 2005. 263p. ORDÓÑEZ, J.A. Tecnologia de Alimentos – vol 2. São Paulo: Artmed, 2005. 280p. SANTOS, M.V.; FONSECA, L.F.L. Estratégias Para Controle De Mastite E Melhoria Da Qualidade Do Leite. São Paulo: Manole, 2007. 328p. SOUZA-SOARES, L. A. S., SIEWEDT, F. Aves e Ovos. Pelotas: Editora da UFPel, 2005, 137p. VARNAN, A., H.; SUTHERLAND, J.P. Leche y Productos lácteos. vol.1. Zaragoza: Acribia,1994. 476p. WIESE, H. Nova Apicultura, Porto Alegre: Agropecuária, 1985, 492p.
CCMP0021 – Introdução à Informática Carga Horária Total - 30h Carga Horária Teórica – 00h Carga Horária Prática - 30h EMENTA História dos computadores; Hardware; Software; Redes de Computadores; Internet;
MSWord; MSExcel; MSPowerPoint.
Bibliografia básica CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à Informática, Editora Pearson, 2004. OLIVEIRA, K.; VARGAS, E. Guia Prático Microsoft Powerpoint XP, Editora Viena, 2002. OLIVEIRA, K.; VARGAS, E. Guia Prático Microsoft Excel XP, Editora Viena, 2003
97
VETR0041 – Melhoramento Animal Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 60h Carga Horária Prática - 0h EMENTA Melhoramento genético de bovinos de corte; Melhoramento genético de bovinos de
Melhoramento genético suínos; Melhoramento genético
Melhoramento genético de caprinos; Melhoramento genético de ovinos.
Bibliografia Básica GIANNONI, M. A.; GIANNONI, M. L. Genética e melhoramento de rebanhos nos trópicos: Questões e exercícios. Ribeirão Preto, 1986. PEREIRA, J. C. C. Melhoramento genético aplicado à produção animal. Belo Horizonte: FEPMUZ, 2001. RAMALHO, M. A. P.; SANTOS, J. B.; PINTO, C. A. B. P. Genética na agropecuária. Lavras: UFLA, 2000. Bibliografia Complementar BRIQUET, J. R. R. Melhoramento genético animal. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1967. FALCONER, D. S. Introduction to quantitative genetics. 2. New York: Longman House, 1982. LOBO, R. B.; BEZERRA, L. A. F. Avaliação genética de animais jovens, touros e matrizes. Ribeirão Preto: GEMAC, 2000. LUSH, J. Animal breeding plans. 11. Ames: Ed. Iowa State University Press, 1970. VAN VLECK, L. D.; POLLACK, E. J.; OLTENACU, E. A. B. Genetics for the animal science. New York: Freeman and Company, 391p. 1987. BOWMAN, J. C. Introdução ao melhoramento genético animal. São Paulo: USP, 1981. 87p. GIANNONI, M. A.; GIANNONI, M. L. Gado de leite: genética e melhoramento. São Paulo: Nobel, 1987. 374p. GIANNONI, M. A., GIANNONI, M. L. Genética e Melhoramento de rebanho nos trópicos. São Paulo: Nobel, 1987. 463p. POLASTRE, R. Princípios de melhoramento genético animal. Marília: Unimar, 1992. 168p. CIEN0003 – Metodologia da Pesquisa Carga Horária Total - 30h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 00h EMENTA O papel da ciência. Tipos de conhecimento. Método e técnica. O processo de leitura.
Citações bibliográficas. Trabalhos acadêmicos: tipos, características e composição
estrutural. O projeto de pesquisa experimental e não experimental. Pesquisa
qualitativa e quantitativa. Relatório de pesquisa. Estilo de redação. Referências
98
leite; de de aves;
bibliográficas. Apresentação gráfica. Normas da ABNT.
Bibliografia básica MÜLLER, M. S.; CORNELSEN, J. M. Normas e padrões para teses, dissertações e monografias. 5. ed. Londrina: Eduel, 2003. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002. Bibliografia Complementar ALVES, R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1985. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Referências bibliográficas: NBR 6023. Rio de Janeiro, 2000. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1998. MICR0002 – Microbiologia Geral Carga Horária Total - 60h
dos microrganismos. Métodos de estudo em microbiologia: limpeza, esterilização e
preparo cultura. Isolamento microrganismos. Crescimento
microbiano. Genética microbiana. Classificação dos microrganismos. Aspectos
gerais, morfologia, reprodução, ciclo de vida e classificação de vírus, bactérias e
fungos.
Bibliografia básica Alexopoulos, C. J.; Mins, C. W.; Blackwell, M. Introductory Mycology. 4. ed. USA: John Wiley & Sons. 1996. 869p. Madigan, M; Martinko, J. Brock Biology of Microorganisms. 8. ed. USA: Prentice Hall. 2005.1088p. Pelczar, M. J.; Chan, E. C. S.; Krieg, N. R. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1996. v. 1, 524 p. Tortora, G. J; Funke, B. R.; Case, C. L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2005. 894p. Bibliografia complementar Bononi, V. L. Zigomicetos, Basidiomicetos e Deuteromicetos. Noções básicas de taxonomia e aplicações biotecnológicas. São Paulo: Instituto de Botânica, Secretaria de Estado do Meio Ambiente. 1998. 184p. Espósito, E.; Azevedo, J. L. 2004. Fungos: uma introdução à biologia, bioquímica e biotecnologia. Caxias do Sul: EDUCS. 510p. Neder, R. N. 1992. Microbiologia: manual de laboratório. São Paulo: Nobel. 137p.
Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Aspectos históricos e evolução do conhecimento em microbiologia. Estrutura celular
99
de meios de de
VETR0030 – Nutrição e Alimentação Animal Carga Horária Total - 90h Carga Horária Teórica - 60h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Introdução a Ciência da Nutrição Animal. Considerações iniciais. Conceitos em
Nutrição Animal. Alimentos utilizados Nutrição Animal.
Características anatomo-fisiológicas do aparelho digestório dos animais domésticos
(breve revisão). Especificidades nutricionais de ruminantes e não ruminantes.
Medidas do valor nutritivo dos alimentos: Métodos utilizados para determinar o
coeficiente de digestibilidade dos alimentos. Água na Nutrição Animal. Carboidratos.
Metabolismo carboidratos Ruminantes Não-Ruminantes. Lipídeos.
Metabolismo de Lipídeos em Ruminantes e Não ruminantes. Proteínas. Metabolismo
de Proteínas em Ruminantes e Não Ruminantes. Aditivos: Minerais e Vitaminas na
Nutrição Animal. Exigências nutricionais. Formulação de rações. Práticas de análises
bromatológicas de vários alimentos.
Bibliografia Básica ANDRIGUETTO, J. M. Nutrição Animal, Vol. 1 e 2, São Paulo: Nobel. NUNES, I. J. N. Nutrição Animal Básica. 2. ed. Belo Horizonte: FEP-MVZ Editora, 1998. 388 p. VALADARES FILHO, S. C.; ROCHA JR., V. R.; CAPPELLE, E. R. Tabelas Brasileiras de Composição de Alimentos para Bovinos, Universidade Federal de Viçosa, 2002. VETR0057 – Ornitopatologia
Viçosa,
Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 0h EMENTA Principais doenças de impacto econômico à avicultura nacional. Estudo dos agentes
etiológicos, sintomas, principais lesões e medidas preventivas e/ou curativas.
Normas sanitárias de controle das instalações avícolas e incubatórios..
Bibliografia básica ANDREATTI FILHO, R.L. Saúde Aviária e Doenças. São Paulo: Roca, 2006. BENEZ, S. M. Aves: criação, clínica, teoria, prática: silvestres, ornamentais. São Paulo: Tecmed, 2004. COELHO, H.E. Patologia das Aves. São Paulo: Tecmedd, 2006. MACARI, M.; BERCHIERI, A. Doenças das Aves. São Paulo: Facta, 2003. PALERMO-NETO, J.; SPINOSA, H. S.; LIMA, S. Farmacologia aplicada a avicultura. São Paulo, Roca, 2005. RUPLEY, A.E. Manual de clínica aviária. São Paulo: Roca, 1999.
100
de Tipos de na
de em e
MG:
TULLY, T. N. JR; DORRESTEIN, G. M.; LAWTON, M. Avian Medicine. Boston: Butterworth, 2000. PARS0002 – Parasitologia Veterinária Carga Horária Total - 90h Carga Horária Teórica - 60h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Analisar os aspectos essenciais de um ecossistema, considerando as interações
entre os seres vivos, mostrar a morfologia, biologia, profilaxia e importância
veterinária dos ecto e endoparasitos dos animais domésticos.
Bibliografia básica CORDOVÉS, C. O. Controle ou Erradicação. Guaíba: Agropecuária. 1997. 17p. FORTES, E. Parasitologia Veterinária. Porto Alegre: Sulina, 453p. 1987. FLECHTMANN, C. H. W. Ácaros de importância médico-veterinária. 3. ed. São Paulo: Nobel. 1985. 182 p. URQUHART, G. M.; ARMOUR, J.; DUNCAN, J. L.; DUNN, A. M.; JENNINGS, F. W. Parasitologia Veterinária. Editora Guanabara Koogan 1990. 306p. Bibliografia complementar FREITAS, M. G. Entomologia e acarologia médica veterinária. 4. ed. Belo Horizonte - MG, 1978, 253p. GEORGE, G. R. Parasitologia Veterinária. 4. ed. São Paulo: Manole. 1983. 397 p. HOFMANN, R. P. Diagnostico de parasitismo veterinário. Porto Alegre: Paulinas.
156. 1987. REY, L. Parasitologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 731p. 1991 SOULBY, E. J. L. Parasitologia y enfermidades parasitarias em los animales domésticos. 7. ed. México: Interamericana, 1987. 823p. UENO, H.; GONÇALVES, P. C. Manual para Diagnóstico das helmintoses de Ruminantes. 4. ed. Tokyo: JICA, 1998. 143p. VETR0036 – Patologia Clínica Veterinária Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 30h EMENTA A profissão de Médico Veterinário requer profissionais com capacidade de
interpretação e análise de dados e informações essenciais de Medicina Veterinária,
para identificação e resolução de problemas. Desta forma, é necessário que os
discentes sejam capazes de adquirir conhecimentos teóricos e práticos relativos à
seleção, execução e interpretação de exames laboratoriais subsidiários, necessários
ao estabelecimento do diagnóstico e do prognóstico, bem como à avaliação da
terapia instituída nos diferentes processos mórbidos que acometem os animais
domésticos, pois o diagnóstico laboratorial contribui consideravelmente com o
101
diagnóstico clínico. Para tal, a interpretação dos resultados laboratoriais frente ao
caso clínico e a análise criteriosa das etapas técnicas que podem originar resultados
falsos negativos ou positivos são identificadas, analisadas e aplicadas, através do
estudo de: Colheita e remessa de material biológico para exames de laboratório,
Hematologia clínica, Provas bioquímicas do sangue, Urinálise, Coprologia e Exames
de líquido ruminal, líquor, exsudatos, transudatos e outros líquidos corporais.
Bibliografia ARCHER, R. K.; JEFFCOTT, L. B.; LEHMAN, H. Comparative Clinical Hematology. Oxford: Blackwell Scientific Publications, 1977. COLES, E. H. Patologia clinica veterinária. 3. ed. São Paulo: Manole, 1984. 566p. DUNCAN, J. R.; PRASSE, K. W. Patologia clínica veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1982. 217p. FERREIRA NETO, J. M. et al. Patologia clínica veterinária. 2. ed. Belo Horizonte: Copiadora e editora Rabelo Brasil. 1979. 293p. JAIN, N. C. Essentials of veterinary hematology. Philadelphia: Lea & Febiger, 1993. 417p. JAIN, N. C. Schalm's Veterinary Hematology. Philadelphia: Lea & Febiger, 1986.1221p. KANEKO, J. J.; CORNELIUS, C. E. Clinical Biochemistry of Domestic Animals. 3. ed. New York: Academic Press, 1997. KANTEK, GARCIA-NAVARRO, C. E.; PACHALY, J. R. Manual de hematologia veterinária. São Paulo: Varela, 1994.169p. MATOS, M. S.; MATOS, P. F. Laboratório clinico médico veterinário. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1988. 238p. MEYER, D. J.; COLES, E. H.; RICH, L. Medicina de laboratório veterinária e interpretação e diagnóstico. São Paulo: Roca, 1995. 308p. VETR0032 – Patologia Geral Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Introdução à Patologia Veterinária; lesões celulares reversíveis e irreversíveis;
Pigmentos pigmentações patológicas; Calcificação; Distúrbios circulatórios;
Inflamação e reparação tecidual; Distúrbios do crescimento; Neoplasias.
Bibliografia Básica CHEVILLE, N. R. Introdução à Patologia Veterinária. 2. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. MONTENEGRO, M. R; FRANCO, M. Patologia Processos Gerais. 4. Ed. Rio de Janeiro: Atheneu,1999. KUMAR, V.; ABBAS, A.; FAUSTO, N.; MITCHELL, R. Robbins – Patologia Básica. 8. Ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2008. JONES, T. C., HUNT, R. D., KING N. W. Patologia Veterinária. 6. Ed. São Paulo: Manole, 2003. BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo Patologia Geral. 3. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara
102
e
Koogan, 2004. Bibliografia Complementar PIRES, M. A., TRAVASSOS, F. S., GÄRTNER, F. Atlas de Patologia Veterinária – Biopatologia. Lisboa: Lidel, 2004. Mc GAVIN, M. D.; ZACHARY,J. F. Pathologic Basis of Veterinary Disease. 4 Louis: Mosby Elsevier, 2007. JUBB, K. V. F., KENNEDY, P. C., PALMER, N. Pathology of Domestic Animals. 4 . Ed. San Diego: Academic Press, 1993. THOMSON, R. G. Patologia Geral Veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1983. VAN DIJK. J. E. Atlas Colorido de Patologia Veterinária 2. Ed. St. Louis: Elsevier, 2008. VET0042 – Patologia Veterinária Especial Carga Horária Total - 105h Carga Horária Teórica - 75h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Aplicação dos conhecimentos adquiridos na Patologia Geral para o estudo das
patologias sistemas organismo animal, sistema respiratório;
cardiovascular; urinário; digestivo; linfopoiético; nervoso; tegumentar e locomotor.
Serão enfatizadas as enfermidades mais comuns aos animais domésticos no Brasil.
Bibliografia Básica CARLTON, W. W; McGAVIN, M. D. Patologia Veterinária Especial de Thomson. 2. Ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998. JONES, T. C., HUNT, R. D., KING N. W. Patologia Veterinária. 6. Ed. São Paulo: Manole, 2003. MCGAVIN, M. D.; ZACHARY, J. F. Pathologic Basis of Veterinary Disease. 4th. ed. St. Louis: Elsevier, 2007. SERAKIDES, R.; SANTOS, R. L.; GUEDES,R. M. C.;OCARINO, N. M.; NUNES, V. A.; NOGUEIRA, R. H. G.; ECCO, R.; SOUZA, J. C. A.; GRAÇA, D. L. Patologia Veterinária – Cadernos Didáticos da Escola de Medicina Veterinária da UFMG. Belo Horizonte: FEPMVZ, 2006. Bibliografia Complementar JUBB, K. V. F.; KENNEDY, P. C.; PALMER, N. Pathology of Domestic Animals. 4th. ed. San Diego: Academic Press, 1993. PIRES, M. A.; TRAVASSOS, F. S.; GÄRTNER, F. Atlas de Patologia Veterinária – Biopatologia. Lisboa: Lidel, 2004. Van DIJK, J. E. Atlas Colorido de Patologia Veterinária. 2. ed. St. Louis: Elsevier, 2008. VETR0047 – Saúde Pública Veterinária Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 60h Carga Horária Prática - 0h EMENTA A disciplina propõe-se a subsidiar os alunos com informações necessárias ao
exercício da responsabilidade do médico veterinário perante a saúde humana,
th. Ed. St.
103
th
dos do como
abrangendo temas que vão desde a construção do conceito de saúde e seus
condicionantes e determinantes, zoonoses e seu controle, vigilância ambiental e
sanitária, Princípios, diretrizes e legislação do Sistema Único de Saúde e
Planejamento e Educação Sanitária.
Bibliografia Básica THRUSFIELD, M. Epidemiologia veterinária. 2. ed. São Paulo: Roca, 2004, 556p. CORTES, J. A. Epidemiologia: conceitos e princípios fundamentais. São Paulo:
Varela,1993. ACHA, P.N.; SZYFRES, B. Zoonosis y enfermedades transmisiles comunes al hombre y a los animales. Bibliografia Complementar Ministério da Saúde. Lei n º 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial República Federativa do Brasil [DOU] 1990 set 20; Seção 1: 18055-9. Waldman EA. Vigilância epidemiológica como prática de saúde pública [tese doutorado]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo;
1991. Ministério da Saúde. Portaria GM nº 1.399, de 15 de dezembro de 1999. Regulamenta a NOB SUS 01/96 no que se refere às competências da União, estados, municípios e Distrito Federal, na área de epidemiologia e controle de doenças, define a sistemática de financiamento e dá outras providências [on line] 1999. Disponível em URL: http://portal.saude.gov.br/ portal/svs/visualizar_texto.cfm? FUNASA (Fundação Nacional de Saúde). Guia de vigilância epidemiológica. Brasília (DF); 2002. v. 1. FUNASA (Fundação Nacional de Saúde). Avaliação dos indicadores de qualidade das atividades de vigilância epidemiológica e ambiental, 2000 [on line]. Disponível em URL: http://www.funasa.gov.br/epi/epi_avalia.htm [2002 out 17] Ministério da Saúde. Portaria GM 1.172/04, de 15 de junho de 2004. Regulamenta a NOB SUS 01/96 no que se refere às competências da União, Estados, Municípios e Distrito Federal, na área de Vigilância em Saúde, define a sistemática de financiamento e dá
outras providências. Diário Oficial República Federativa do Brasil [DOU] 2004 jun 17; Seção 1: 58-9. VETR0034 – Semiologia Veterinária Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica – 45h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Serão abordados os meios e métodos de exploração semiológica dos diversos
sistemas e aparelhos de animais domésticos de pequeno e grande porte,
imprescindíveis para a realização do exame clínico de forma eficiente.
Bibliografia DIRKSEN, G.; GRUNDER, H. D.; STOBER, M. Rosemberger: Exame Clínico dos
104
Bovinos. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. ETTINGER, S. J.; FELDMAN, E. C. Tratado de Medicina Interna Veterinária - Doenças do Cão e do Gato. 2 vol. 5.ed. São Paulo: Manole, 2004 . FEITOSA, F. L. F. Semiologia Veterinária: a Arte do Diagnóstico. 2. Ed. São Paulo: Roca, 2008. GARCIA, M.; LIBERA, A. M. M. P.; BARROS FILHO, I. R. Manual de Semiologia e Clínica dos Ruminantes. São Paulo: Varela, 1996. GUNTHER, M. Diagnóstico Clínico Veterinário. Zaragoza: Acribia, 1982. NELSON, R. W.;COUTO, C. G. Medicina Interna de Pequenos Animais; Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. RADOSTITS, O. M.; MAYHEW, I. G. J.; HOUSTON, D. M. Exame Clínico e Diagnóstico em Veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. SMITH, B. P. Medicina Interna de Grandes Animais. São Paulo: Manole, 2006. 1785 p. SPEIRS, V.C. Clinical Examination of Horses. Philadelphia: W.B. Sunders, 1997. STASHAK, T. S. Claudicação em Eqüinos Segundo Adams. 5. ed. São Paulo: Roca, 2006. VETR0007 – Sociologia Rural Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 00h EMENTA A Sociologia Rural em contexto introdutório para discussão conceitual e de temas da
atualidade nos diversos aspectos da problemática do desenvolvimento local
sustentável. A realidade rural brasileira e nordestina. Questões agrárias e agrícolas.
Ciência, tecnologia e modernização do campo. Políticas Públicas para agropecuária.
Extensão e comunicação no meio rural. Responsabilidade e ética no exercício
profissional.
Bibliografia Básica MARTINS, J. S. Introdução Crítica à Sociologia Rural. São Paulo: Ed. HUCITEC, 1996. ALMEIDA, J. A. Pesquisa em Extensão Rural: um manual de metodologia. Brasília: MEC / ABEAS, 1999. Bibliografia Complementar ABROMOVAY, R. Paradigmas do Capitalismo Agrário em Questão. Campinas: HUCITEC, 1998. AMMANN, S. B. Ideologia e Desenvolvimento Comunitário no Brasil. São Paulo: Cortez Editora, 2001. BICA, E. F. Extensão Rural: da pesquisa ao campo. Guaíba: Agropecuária, 1992. BORDENAVE, J. D. O Que é Comunicação Rural? São Paulo: Brasiliense, 1998. FISCHER, T. Gestão do Desenvolvimento e Poderes Locais: marcos teóricos e avaliação. Salvador: Casa da Qualidade, 2002. FREIRE, P. Pedagogia Autonomia: Saberes Necessários Prática
105
da à
Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. _________. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. GIDDENS, A. As Conseqüências da modernidade. São Paulo: UNESP, 2003. _________. O Mundo na Era da Globalização. Lisboa: Editora Presença, 2000. GRZYBOWSKI, C. Caminhos e Descaminhos dos Movimentos Sociais no Campo. Petrópolis: Vozes, 1991. ILHA NETO, S. F. Os Problemas Sociais da Agricultura Brasileira - um modelo classificatório preliminar. UFSM: CCR, 2001. MULLER, G. Complexo Agroindustrial e Modernização Agrária. São Paulo: Ed. HUCITEC, 1999. PIQUET, R.; RIBEIRO, A C.T. (Orgs). Brasil: Território da Desigualdade - Descaminhos da Modernização. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor & Fundação Universitária José Bonifácio, 1991. SILVA, J. G. A. Modernização Dolorosa: Estrutura Agrária, Fronteira Agrícola e Trabalhadores Rurais no Brasil. São Paulo: Zahar Editores, 1982. SORG, B. Estado e Classes Sociais na Agricultura Brasileira. Rio de Janeiro: Guanabara, 1996. SZMRECSÁNYI, T. Pequena História da Agricultura no Brasil. São Paulo: Contexto, 1990. WORTMANN, E. F. Herdeiros, parentes e compadres. São Paulo / Brasília: HUCITEC/EDUSPO, 1995. VEIGA, J. E. O Desenvolvimento Agrícola. São Paulo: HUCITEC, 1991. _________.O Que é Reforma Agrária? São Paulo: Brasiliense, 1990. VETR0050 – Técnica Cirúrgica Veterinária Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 75h EMENTA A disciplina Técnica Cirúrgica Veterinária visa oferecer aos alunos conhecimentos
teóricos e práticos básicos sobre os seguintes temas: Nomenclatura cirúrgica.
Profilaxia da infecção cirúrgica. Período pré-operatório e pós- operatório. Tempos
fundamentais da técnica cirúrgica (diérese, hemostasia e síntese). Fluidoterapia em
pacientes cirúrgicos. Cirurgias introdutórias
Bibliografia Básica BOJRAB, M. J. Técnicas atuais em cirurgia de pequenos animais. 3. ed. São Paulo: Roca, 2005, 920 p. FOSSUM, T. W. Cirurgia de Pequenos Animais. 3. ed. São Paulo: Roca, 2008. 1408 p. HERING, F. L.; GABOR, S.; ROSENBERG, D. Bases técnicas e teóricas de fios e suturas. São Paulo: Roca, 1993. 250 p. KNECHT, C. D.; ALLEN, A. R.; WILLIAMS, D. J.; JOHNSON, J. H. Técnicas fundamentais em cirurgia veterinária. 2. ed. São Paulo: Roca, 1985, 308 p MASSONE. F. Anestesiologia Veterinária: farmacologia e técnicas: texto e atlas. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. SLATTER, D. Manual de cirurgia de pequenos animais. 3. ed. São Paulo: Manole, 2007. 2 V., 2713 p.
106
– minimamente cirúrgicas Técnicas Botucatu. UNESP
TURNER, A. S.; McILWRAITH, C. W. Técnicas cirúrgicas em animais de grande porte. São Paulo: Roca, 2002. 341 p. Bibliografia Complementar invasivas contracepção em cães e gatos. FMVZ: Unesp: Botucatu, 2006. 1 DVD. VAN SLUIJS, F. J. Atlas de cirurgia de pequenos animais. São Paulo: Manole, 1992. VETR0043 – Tecnologia de Produtos de Origem Animal I Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Fundamentos da Tecnologia de Alimentos e Nutrição. Composição química e valor
nutritivo da carne. Estrutura do músculo e tecidos associados. Conversão do
músculo carne. Estabelecimentos industriais carnes derivados.
Processamento de carnes. Contaminação e deterioração de carnes e derivados.
Métodos de conservação de carnes e derivados. Subprodutos da indústria de
carnes. Tecnologia do pescado e derivados.
Bibliografia Básica LAWRIE. R. A. Ciência da Carne. 6. ed. Porto Alegre: Artmed. 2005. 384p. OLIVO, R.; OLIVO, N. O mundo das carnes. 4. ed. Editora do Autor. 2006. 209p. PARDI, M. C.; SANTOS, I. C.; SOUZA, E. P.; PARDI, H. S. Ciência Higiene e Tecnologia da Carne. v. 1. Goiânia: UFG. 1996. PARDI, M. C.; SANTOS, I. C.; SOUZA, E. P.; PARDI, H. S. Ciência Higiene e Tecnologia da Carne. v. 2. Goiânia: UFG. 1996. VIEIRA, R. H. S. F. et al. Microbiologia, Higiene e Qualidade do Pescado. São Paulo: Varela. 2004. 380p. Bibliografia Complementar CAMARGO, R. [editor]. Tecnologia dos Produtos Agropecuários. São Paulo: Nobel, 1984. 298p. MIDIO, A. F.; MARTINS. D. I. Toxicologia de Alimentos. São Paulo: Varela. 2000. 295p. SILVA JUNIOR, E. A. Manual de Controle Higiênico-Sanitário em Alimentos. São Paulo: Varela. 1995. 470p. SILVA, J. A. Tópicos da Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Varela. 2000. 227p. SILVA, C. A. B., FERNANDES, A. R. [ed] Projetos de Empreendimentos Agroindustriais: Produtos de Origem Animal. Viçosa: UFV, v. 1. 2003. TERRA, N. N. Apontamentos de Tecnologia de Carnes. São Leopoldo: Ed. UNISINOS. 1998. 216p VEGA, P. V.; FLORENTINO, B. L. Toxicologia de Alimentos. México: Centro Nacional de Salud Ambiental. 2000.
107
de
em de e
VETR0055 – Tecnologia de Produtos de Origem Animal II Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Legislação aplicada ao leite e derivados, mel e derivados e ovos e derivados;
composição do leite, mel e ovos; obtenção higiênica do leite, mel e ovos; PPHO,
BPF e APPCC na indústria de alimentos; tecnologia da produção de leite e
derivados; métodos de conservação de leite e derivados; tecnologia da produção do
mel; tecnologia da produção de ovos.
Bibliografia Básica ALMEIDA-MURADIAN, L. B.; BERA, A. Manual de controle de qualidade do mel. São Paulo: APACAME, 2008, 32p. BRASIL. RIISPOA – Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Aprovado pelo Decreto nº 30.691, de 29-03-52, alterado pelos Decretos nºs 1.255 de 25-06-62, 1.236 de 02-09-94, nº 1.812 de 08-02-96 e nº 2.244 de 04-06-97. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasil, 4 jun. 1997. SOUZA-SOARES, L. A. S., SIEWEDT, F. Aves e Ovos. Pelotas: UFPel, 2005, 137p. TRONCO, V. M. Manual para a inspeção da qualidade do leite. Santa Maria: UFSM, 1997, 166p. Bibliografia Complementar ALBUQUERQUE, L. C. Queijos no Mundo. Vol. III. EPAMIG, 2002, 133P. ALBUQUERQUE, L. C. Queijos no Mundo – Origem e tecnologia. Vol. VI. EPAMIG, 2002, 138p. ALBUQUERQUE, L. C. Queijos no Mundo - O Leite em suas mãos. Vol. IV. EPAMIG, 2003, 127p. BEHMER, M.L.A. Tecnologia do Leite. São Paulo: Nobel, 15 ed, 1991. 320p. BOBBIO, P.A.; BOBBIO, F. O. Química do Processamento de Alimentos. São Paulo: Livraria Varela, Ltda, 2ª ed, 1992. 151p. BRASIL. Resolução-RDC n° 12, de 02 de Janeiro de 2001. Regulamento técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasil, n° 7-E, p. 46-53, 10 Jan. 2001, seção I. CHEFTEL, J.C.; CHEFTEL, H. Introducción a la Bioquímica y Tecnologia de los Alimentos. Zaragoza: Acribia, 1999, v.1. 333p. FURTADO, M. M. Principais Problemas dos Queijos: Causas e Prevenções. Editora: Fonte Comunicações e Editora, 2005, 200p. JAY, J. M. Microbiologia de alimentos. 6.ed. São Paulo: Artmed, 683 p. 2005. MACEDO, M. A., ALBUQUERQUE, L. C. Queijos no Mundo - Sistema Integrado de Qualidade. Vol. V. Editora: EPAMIG, 2003. ORDÓÑEZ, J.A. Tecnologia de Alimentos – vol 1. São Paulo: Artmed, 2005. 263p. ORDÓÑEZ, J.A. Tecnologia de Alimentos – vol 2. São Paulo: Artmed, 2005. 280p. SANTOS, M.V.; FONSECA, L.F.L. Estratégias Para Controle De Mastite E Melhoria Da Qualidade Do Leite. São Paulo: Manole, 2007. 328p. VARNAN, A., H.; SUTHERLAND, J.P. Leche y Productos lácteos. vol.1. Zaragoza: Acribia,1994. 476p.
108
VETR0048 – Toxicologia Veterinária Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 0h EMENTA Analisar os conceitos fundamentais em toxicologia veterinária e estudar os efeitos
dos principais agentes tóxicos sobre a saúde dos animais domésticos.
Bibliografia LARINI, L. Toxicologia. 3. ed. São Paulo: Manole, 1997. 301p. LARINI, L. Toxicologia dos praguicidas. São Paulo: Manole, 1999. 230p. PIRES, R. Toxicologia Veterinária: Guia Prático para o clínico de Pequenos Animais. 2. ed. São Paulo: Edições HP, 2008. 96p. RADOSTITS, O. M.; GAY, C. C.; BLOOD, D. C.; HINCHCHFF, K. W. Clínica Veterinária: um Tratado de Doenças dos Bovinos, Ovinos, Suínos, Caprinos e Equinos. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 1737p. SPINOSA, H.; GÓRNIAK, S.; PALERMO-NETO, J. Toxicologia Aplicada à Medicina Veterinária. São Paulo: Manole, 2008. 942p. SCHVARTSMAN, S. Plantas venenosas e animais peçonhentos. 2. ed. São Paulo: Sarvier, 1992. 288p. SMITH, B. P. Medicina Interna de Grandes Animais. 3. ed. São Paulo: Manole, 2006. 1728p. TOKARNIA, C. H.; DÖBEREINER, J.; PEIXOTO, P. V. Plantas tóxicas do Brasil. Rio de Janeiro: Helianthus, 2000. 310p. PERIÓDICOS: Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia Clinica Veterinária Nosso Clínico Revista Pesquisa Veterinária Brasileira DISCIPLINAS OPTATIVAS “LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais"
Carga Horária Total – 30h Carga Horária Teórica – 30h Carga Horária Prática – 0h
EMENTA
Surdez e linguagem. Papel social de LIBRAS. LIBRAS no contexto da Educação
Inclusiva Bilíngüe. Parâmetros formacionais dos sinais, uso do espaço, relações
pronominais, verbos direcionais e de negação, classificadores e expressões faciais
em LIBRAS. Ensino prático da LIBRAS.
Bibliografia básica
109
BOTELHO, P. Segredos e Silêncios na Educação dos Surdos. Editora
Autentica, Minas Gerais, 7-12, 1998.
ELLIOT, A.J. A linguagem da criança. Rio de Janeiro, Zahar, 1982.
____________. Introdução à Gramática da LIBRAS. In Educação Especial –
Língua Brasileira de Sinais – Volume II. Série Atualidades Pedagógicas 4,
MEC/SEESP, 2000: 81-123 2a. edição
_____________. Desenvolvimento lingüístico e cognitivo em casos de surdez:
uma opção de educação com bilingüismo. In STROBEL, K.L. e DIAS, S.M.S.
Surdez: abordagem geral. Curitiba, APTA/FENEIS, p. 55-57, 1995.
_____________. Teorias de Aquisição da Linguagem. In GOLDFELD, M. (org.)
Fundamentos em fonoaudiologia, vol. 1: Linguagem, p. 1-13. Rio de Janeiro,
Guanabara, 1998.
______________. Língua de Sinais e Desenvolvimento Cognitivo de Crianças
Surdas. In: 10º INPLA - INTERCÂMBIO DE PESQUISAS EM LINGÜÍSTICA
APLICADA, 2000, São Paulo. As Faces da Lingüística Aplicada: evolução e
transformações. São Paulo: FAPESP / CNPq, 2000. v. I, p. 120-120
______________. Aquisição da Gramática. In: Chiavegatto, V. C. Pistas e
Travessias II, Rio de Janeiro, EdUERJ, 2002.
______________. Linguagem e Surdez. Porto Alegre, Artes Médicas, 2002.
FERREIRA-BRITO, L. Integração social & surdez. Rio de Janeiro, Babel, 1993.
Fundamentos em fonoaudiologia, vol. 1: Linguagem. Rio de Janeiro, Guanabara,
1998.
____________; FREIRE, Fernanda Pereira; SILVA, Rodrigues.
Recursos verbais e não verbais usados por crianças surdas na elaboração de
HQs eletrônicas. Revista Intercâmbio, Vol. 12º LAEL/PUC-SP, 2002.
GOLDFELD, M. Linguagem, surdez e bilingüismo. Lugar em fonoaudiologia. Rio
de Janeiro, Estácio de Sá, n° 9, set., p 15-19, 1993.
___________. Aquisição fonológica nas línguas de sinais. Letras de Hoje. Porto
Alegre: PUCRS, v. 32, nº 4, p. 147-62, 1997.
___________. Aquisição Fonológica na Língua Brasileira de Sinais: estudo
longitudinal de uma criança surda. Porto Alegre, PUCRS: Tese de Doutorado,
1998.
___________. Produções Pré-Lingüísticas. In: SKLIAR, C. (org.). Atualidade da
Educação Bilíngüe para Surdos. Porto Alegre, Mediação, 1999.
110
Maria Ivani
EMENTA
____________. Produção Textual de Surdos. In: XVII ENCONTRO NACIONAL DA
ANPOLL, 2002, Gramado. Produção Textual. Porto Alegre: 2002. v. nº 31, p. 152-
153.
____________, MCCLEARY, L. E. Fatores complicadores e facilitadores no
processo de aprendizagem da língua de sinais brasileira. In: XVII ENCONTRO
NACIONAL DA ANPOLL, 2002, Gramado, RS. Boletim Informativo - A pós-
graduação em letras e lingüística no Brasil: memória e projeções. Porto Alegre, RS:
ANPOLL - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e
Lingüística, 2002. v. 31, p. 156-156.
VETR???? – Medicina da Conservação dos Animais Silvestres Nacionais e Exóticos Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática -15h
O aprendizado desta disciplina propicia ao graduando o estudo da biologia, do
manejo e das principais afecções que acometem animais silvestres nacionais e
exóticos (aves, mamíferos e répteis) de vida livre e cativeiro. Além de fornecer
noções para o desenvolvimento de projetos para a preservação da fauna brasileira,
bem como as técnicas de contenção e as particularidades referentes à farmacologia
e a terapêutica utilizada na medicina da conservação.
Bibliografia básica CUBAS, Z. S. Tratado de Animais Selvagens - Medicina Veterinária. São Paulo: Roca, 2006. FOWLER, M. E. Zoo and Wild Animal Medicine Current Therapy, 6.ed. Elsevier, 2007. MADER, D. R. Reptile Medicine and Surgery. 2. ed. Saunders, 2006. HARRISON, G. J. Avian Medicine – Principles and Application. Wingers Publish, 1994. Bibliografia Complementar MITCHELL, T.; TULLY Jr, N. Manual of Exotic Pet Practice. 1. ed. Saunders, 2008. AGUILAR, R. Atlas de Medicina, Terapêutica e Patologia de Animais Exóticos. 1. ed. Interbook, 2007. CARPENTER, J. W. Exotic Animal Formulary. 3. ed. Elsevier, 2005. VETR – Medicina Felina Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 0h EMENTA A disciplina oferece um aprofundamento dos conhecimentos inerentes à medicina
111
de pelo pastagens. voluntário consumo provocadas Limitações
felina. Para tanto, serão abordadas as principais enfermidades que acometem a
referida espécie fornecendo elementos básicos compreensão
etiopatogenia e estabelecimento do diagnóstico, prognóstico, terapêutica e profilaxia,
através de aulas teóricas e treinamento prático.
Bibliografia ANDRADE, S. F. Manual de Terapêutica Veterinária. São Paulo: Roca, 1997. 419 p. BICHARD, S. J.; SHERDING, R. G. Manual Saunders – Clínica de Pequenos Animais. 2. ed. São Paulo: Roca. 2003. 1808 p. CHANDLER, E. A.; GASKELL, C. A.; GASKELL R.M. Clínica e Terapêutica em Felinos. São Paulo: Roca. 2006. 632p. CHRISMAN, C. L. Neurologia para o Clínico de Pequenos Animais. São Paulo: Roca. 2005. 336p. ETTINGER, S. J.; FELDMAN, E.C. Tratado de Medicina Interna Veterinária - Doenças do Cão e do Gato. 2 vol. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 2256 p. JUSTEN, H. Coletâneas em Medicina e Cirurgia Felina. Rio de Janeiro: LF livros. 2003. NELSON, R. W.; COUTO, C.G. Medicina Interna de Pequenos Animais. 3. ed Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 1325 p. NORSWORTHY, G. D.; CRYSTAL, M. A.; GRACE, S. F.; TILLEY, L. P. O Paciente Felino. 2. ed. São Paulo: Manole. 2004. 815p. SEVERIN, G. A. Severin’s Veterinary Ophthalmology Notes. 3. ed. Fort collins: Severin. 1996. 546p. SCOTT, D. W.; MILLER, W. H.; KIRK, C. E. Dermatologia de Pequenos Animais. Revinter. 1996. 1130p. SCOTT, D. W.; MILLER, W. H.; GRIFFIN, C. E. Muller & Kirk – Small Animal Dermatology. 6. ed. Philadelphia: Saunders. 2001. 1552 p. SLATTER, D. Fundamentos de Oftalmologia Veterinária. 3. ed. São Paulo: Roca. 2005. 712 p. TILLEY, L. P.; GOODWIN, J. K. Manual de Cardiologia para Cães e Gatos. 3. ed. São Paulo: Roca. 2002. 504 p. VETR???? – NUTRIÇÃO ANIMAL EM PASTAGENS Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática -15h EMENTA A importância social e econômica da produção animal em pastagens. Produção animal em pastagens. Problemas da produção animal em pastagens tropicais. Valor nutritivo das pastagens e forragens. Limitações provocadas por composição química e digestibilidade das pastagens. Limitações provocadas por digestão e utilização de pastagens. Efeitos do manejo sobre o valor nutritivo das pastagens. Efeito da adubação sobre o valor nutritivo das pastagens.
112
para a da
em de e
controle alimentos; importância patogênicos indicadores
Capacidade de suporte e ganho de peso animal em pastagens nativas, de sequeiro e irrigadas. Bibliografia Básica BERCHIELLI, T. T.; PIRES, A. V.; OLIVIERA, S. G. de. Nutrição de Ruminantes. FUNEP. 2006. 583P. SILVA, D. J. Análise de Alimentos: Métodos químicos e biológicos. UFV. 2002. 235p. PEIXOTO, A. M.; MOURA, J.C.; FARIA, V.P. 25º Simpósio Sobre manejo de pastagem: intensificação de sistemas de produção animal em pasto. Piracicaba, SP. FEALQ, 2009. VETR???? – Microbiologia de Alimentos Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - 15h Carga Horária Prática -30h EMENTA Legislação relacionada ao limite e análises de bactérias patogênicas em alimentos; Importância dos microrganismos nos alimentos; fatores intrínsecos e extrínsecos que controlam o desenvolvimento de microrganismos em alimentos; microrganismos do desenvolvimento microbiano nos alimentos; critérios microbiológicos para avaliação da qualidade de alimentos; métodos de análise de bactérias patogênicas. Bibliografia Básica BRASIL. RIISPOA – Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Aprovado pelo Decreto nº 30.691, de 29-03-52, alterado pelos Decretos nºs 1.255 de 25-06-62, 1.236 de 02-09-94, nº 1.812 de 08-02-96 e nº 2.244 de 04-06-97. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasil, 4 jun. 1997. BRASIL. Resolução-RDC n 12, de 02 de Janeiro de 2001. Regulamento técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasil, n 7-E, p. 46-53, 10 Jan. 2001, seção I. FRANCO,B.D.G.M.; LANDGRAF, M. Microbiologia de Alimentos, 1.ed. São Paulo: Atheneu , 182p. JAY, J. M. Microbiologia de alimentos. 6.ed. Editora Artmed, 683 p. 2005. SILVA, N. et al. Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos. 3.ed.São Paulo: Varela, 536p., 2007. TRONCO, V. M. Manual para Inspeção da Qualidade do Leite. Santa Maria: Editora da Universidade Federal de Santa Maria,1997.166p PERIÓDICOS: www.periodicos.capes.gov.br Sítios de órgãos do governo na internet: Ministério da agricultura: www.agricultura.gov.br (acessar as legislações pelo SISLEGIS)
113
ANVISA: www.anvisa.gov.br VETR – Ortopedia e Neurocirurgia Veterinária Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - Carga Horária Prática - 45h EMENTA A disciplina optativa Ortopedia e Neurocirurgia Veterinária visa oferecer ao discente
subsídios para entender a fisiopatologia, o caminho para o diagnóstico, as principais
formas de tratamento conservador e/ou cirúrgico, reabilitação e fisioterapia,
possíveis complicações e prognóstico das principais afecções ortopédicas e
neurológicas em pequenos animais.
Bibliografia básica BRINKER, W. O.; OLMSTEAD, M. L; SUMMER-SMITH, G.; PRIEUR, W. D. Manual of internal fixation in small animal. 2. ed. New York: Springer, 1998. 286 p. COUGHLAN, A. R.; MILLER, A. Manual of small animal fracture repair and management. Hampshire: British Small Animal Veterinary Association, 1998. 348 p. FOSSUM, T. W. Cirurgia de pequenos animais. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 1606 p. SCOTT. H. W.; McLAUGHLIN, R. Feline orthopedics. London: Manson, 2007. 400 p. MILLIS, D. L.; LEVINE, D.; TAYLOR, R. A. Canine rehabilitation e physical therapy. Missouri: Saunders, 2004. 526 p. OLMSTEAD, M. L. Small animal orthopedics. Missouri: Mosby, 1995. 591 p. PIERMATTEI, D. L.; FLO, G. L. Manual de ortopedia e tratamento das fraturas dos pequenos animais. São Paulo: Manole, 1999. 694 p. PIERMATTEI, D. L.; JOHNSON, K. A. An atlas of surgical approaches to the bones and joints of the dog and cat. 4. Ed. Pennsylvania: Saunders, 2004. 400 p. SLATTER, D. Manual de cirurgia de pequenos animais. 3. ed. São Paulo: Manole, 2007. 2 V., 2713 p. Bibliografia complementar BOJRAB, M. J. Mecanismos das moléstias na cirurgia de pequenos animais. 2. ed. São Paulo: Roca, 2005. 920 p. DENNY, H. R.; BUTTERWORTH, S. J. Cirurgia ortopédica em cães e gatos. 4. ed. São Paulo: Roca, 2006. 504 p. DEWEY, C.W. A pratical guide to canine and feline neurology. Iowa: Iowa State Press, 2003. 642 p. HARARI, J. Topics in feline surgery. The Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, v. 32, n. 4, p. 927- 982, 2002. LEVINE, D.; MILLIS, D. L.; MARCELLIN-LITTLE, D. J.; TAYLOR, R. Reabilitação e Fisioterapia na prática de pequenos animais. São Paulo: Roca, 2008. 264 p. THOMAS, W. B. Commom neurological problems. The Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, v. 30, n. 1, 2000. THRALL, D. E. Textbook of veterinary diagnostic radiology. 4. ed. Philadelphia: W.B. Saunders, 2002. 758 p.
114
VETR – Práticas Hospitalares em Grandes Animais Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - 0h Carga Horária Prática - 45h EMENTA Serão abordados os principais métodos utilizados no diagnóstico, tratamento e
prevenção das enfermidades dos ruminantes e eqüídeos domésticos através de
acompanhamento clínico dos animais internados no Hospital Veterinário da
UNIVASF, evolução dos casos, bem como do tratamento instituído.
Bibliografia DIRKSEN, G.; GRUNDER, H. D.; STOBER, M. Medicina Interna y Cirugía del Bovino. 4. Ed. Buenos Aires: Inter-Médica, 2005. 1248 p. GARCIA, M.; DELLA LIBERA, A. M. M. P.; BARROS FILHO, I. R. Manual de Semiologia e Clínica dos Ruminantes. São Paulo: Varela, 1996. 247 p. NICOLETTI, J. L. M. Manual de Podologia Bovina. Barueri: Manole, 2004. 126 p. PUGH, D. G. Clínica de Ovinos e Caprinos. São Paulo: Roca, 2005. 513 p. RADOSTITS, O. M.; GAY, C. C.; BLOOD, D. C.; HINCHCLIFF, K. W. Clínica Veterinária. Um Tratado de Doenças dos Bovinos, Ovinos, Suínos, Caprinos e Eqüinos. 9. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 1770 p. REED, S. M.; BAYLY, W. M. Medicina Interna Eqüina. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 940 p. RIET-CORREA, F.; SCHILD, A. L.; MÉNDEZ, M. C; LEMOS, R. A. A. Doenças de Ruminantes e Eqüinos. 2. Ed. São Paulo: Varela, 2003. 999 p. SMITH, B. P. Medicina Interna de Grandes Animais. São Paulo: Manole, 2006. 1785 p. STASHAK, T. S. Claudicação em Eqüinos Segundo Adams. 5. Ed. São Paulo: Roca, 2006. 1112 p. THOMASSIAN, A. Enfermidades dos Cavalos. 4. Ed. São Paulo:Varela, 2005. 574 p.
115
ANEXO 2 – QUADRO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Atividades Acadêmicas Complementares Carga Horária Equivalente
Atividade de monitoria Carga horária da atividade
Participação em projeto e/ou atividade de extensão Carga horária da atividade
Participação em projeto e/ou atividade de pesquisa Carga horária da atividade
Participação em projeto e/ou atividade especial de ensino Carga horária da atividade
Participação em eventos científico ou acadêmico Carga horária da atividade
Apresentações de trabalho em evento científico
Publicação de artigos científicos em periódicos com corpo 50 horas/artigo
editorial
Representante discente eleito 1 hora/reunião
Participação na diretoria de diretório acadêmico 10 horas/ano
Participação em empresa júnior 5 horas/semestre
Participação em grupos de estudo Carga horária da atividade
Cursos de extensão ou similares Carga horária da atividade
Disciplinas oferecidas por instituições Carga horária da atividade
presenciais ou à distância
Prêmio de caráter científico recebido 25 horas/prêmio
Estágio não obrigatório realizado Carga horária da atividade
O aluno deverá entregar uma cópia do comprovante de cada atividade
realizada no DRCA, para que a Coordenação do Curso proceda à validação e
contagem da carga horária.
O Colegiado do Curso deverá estabelecer os critérios de aproveitamento e
convalidação das Atividades Acadêmicas Complementares, bem como, poderá
aceitar a inclusão de novas atividades, desde que sejam relevantes para a formação
de alunos.
116
10% da carga horária do
evento/trabalho
outras de ensino
Atividade de monitoria Carga horária da atividade
1. Biotecnologias da Reprodução 2. Fisiopatologia da Reprodução Animal
1. Clínica Cirúrgica de Grandes Animais 2. Clínica Médica e Terapêutica de
Grandes Animais
ANEXO 3 – CORPO DOCENTE
COLEGIADO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Cargo ou Área de conhecimento Disciplina (s)
3. Anatomia Veterinária III Alexandre Coutinho Antonelli Medicina Veterinária
3. Semiologia Veterinária Ana Amélia Domingues Gomes Assistente I
Ana Catarina Luscher Albinati Assistente I 1. Patologia Geral 2. Patologia Veterinária Especial
Daniel Ribeiro Menezes Assistente I Medicina Veterinária
Durval Baraúna Junior Assistente I Ciência Veterinária 1. Clínica Pequenos
2. Ortopedia e Neurocirurgia Veterinária 3. Técnica Cirúrgica Veterinária
Edílson Soares Lopes Júnior Adjunto II Ciências Veterinárias
Ciências Veterinárias 1. Fisiologia I Monteiro Silva 2. Fisiologia II
Assistente I Medicina Veterinária
Keila Batista dos Santos Medicina Veterinária 1. Bioética e Deontologia Veterinária 2. Bioestatística 3. Patologia Clínica Veterinária
Cavalcante 1. Bovinocultura de Corte e Leite Nuclear na Agricultura 2. Forragicultura e Plantas Tóxicas
Mabel Freitas Cordeiro Cirurgia Veterinária
3. Ginecologia e Obstetrícia Veterinária Marcelo Domingues de Faria
Márcia Bento Moreira Cirurgia e 1. Medicina da Conservação de Animais Experimentação Silvestres Nacionais e Exóticos
2. Anestesiologia Veterinária
Terapêutica Pequenos Animais
117
Função
Tit. Docente
Adriana Gradela Ph.D Adjunto I Zootecnia 1. Anatomia Veterinária I
2. Anatomia Veterinária II
Ph.D. Adjunto I
M.Sc.
1. Clínica Médica e Terapêutica de
Pequenos Animais
2. Diagnóstico por Imagem 3. Semiologia Veterinária
M.Sc. Ciência Animal nos Trópicos
M.Sc. 1. Biofísica 2. Fisiologia II
M.Sc. Cirúrgica de Animais
Ph.D. 1. Biotecnologias da Reprodução 2. Fisiopatologia da Reprodução Animal 3. Ginecologia e Obstetrícia Veterinária
Flaviane Maria Florêncio Ph.D. Adjunto I
João Alves do Nascimento
Júnior
M.Sc. 1. Biosseguridade e Defesa Sanitária
Animal. 2. Epidemiologia Veterinária 3. Saúde Pública Veterinária
Ph.D. Adjunto I
Luiz Maurício Salviano
Ph.D. Adjunto I Ciências – Energia
Ph.D. Adjunto I
Ph.D. Adjunto I Ciências – Anatomia dos
Animais Domésticos e
Silvestres
1. Anatomia Veterinária I 2. Anatomia Veterinária II
3. Anatomia Veterinária III
Ph.D. Adjunto I
3. Clinica Médica e de
Cargo ou Área de conhecimento Disciplina (s)
Maurício Cláudio Horta Medicina Veterinária 1. Doenças Parasitárias Domésticos
2. Imunologia Veterinária Assistente I Farmacologia Veterinária
René Geraldo Cordeiro Silva Adjunto II Zootecnia 1. Avicultura e Suinocultura 2. Metodologia da Pesquisa
Seldon Almeida de Souza Medicina Veterinária
COLEGIADO DE ADMINISTRAÇÃO
Cargo ou Área de conhecimento Disciplina (s)
Eduardo Tadayoshi Omaki Assistente I Administração 1. Economia Administração Estratégia Medicina Veterinária
COLEGIADO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA
Cargo ou Área de conhecimento Disciplina (s)
Gonçalves Zootecnia 1. Avicultura e Suinocultura
2. Ornitopatologia
COLEGIADO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
Cargo ou Área de conhecimento Disciplina (s)
Assistente I Engenharia Elétrica 1. Introdução a Informática
COLEGIADO DE PSICOLOGIA
Cargo ou Área de conhecimento Disciplina (s)
Marcelo Henrique Pereira dos Ciências Sociais: Política 1. Sociologia Rural
118
Função Tit. Docente
Maria Helena Tavares de Ph.D. Adjunto I Ciências Veterinárias 1. Histologia e Embriologia Veterinária I Matos 2. Histologia e Embriologia Veterinária II
Ph.D. Adjunto I dos Animais
Raimundo Campos Palheta
Júnior
M.Sc. 1. Farmacologia Veterinária 2. Toxicologia Veterinária
Júnior
Ph.D.
Grad. Auxiliar I 1. Histologia e Embriologia Veterinária I
2. Histologia e Embriologia Veterinária II
Função Tit. Docente
e para em M.Sc.
Função
Tit. Docente
Bastos
Adjunto Ph.D. Elísia Carmen
Função Tit. Docente
Carvalho
M.Sc. Fabrício Braga Soares de
Função Tit. Docente
Santos
Adjunto I Ph.D.
COLEGIADO DE ZOOTECNIA
Cargo ou Área de conhecimento Disciplina (s)
Adriana Mayumi Yano-Melo Adjunto II Ciências biológicas 1. Microbiologia Geral Aldrin Éderson Vila Nova Silva Assistente I Zootecnia 1. Anatomia Veterinária II Eulália Alves Barros Assistente I Ciência Animal 1. Melhoramento Animal
Elenice Andrade Moraes Zootecnia 1. Equideocultura João José de Simoni Gouveia Assistente I Genética e Evolução 1. Genética Veterinária Karine Vieira Antunes Assistente I Zootecnia 1. Ciência Ambiental Mateus Matiuzzi da Costa 1. Doenças Infecciosas
Molecular domésticos Márcia Medeiros de Araújo Parasitologia Animal 1. Parasitologia Veterinária
Ciências Veterinárias 1. Inspeção
2. Tecnologia de Produtos de Origem
Sandra Mari Yamamoto Produção Animal 1. Caprino e Ovinocultura
Wagner Pereira Felix Bioquímica 1 Bioquímica I e II
119
Função Tit. Docente
Ph.D. M.Sc.
M.Sc. . Ph.D. Adjunto I M.Sc M.Sc
Ph.D. Adjunto I Biologia Celular e dos animais
Ph.D. Adjunto I Rogério Manoel Lemes de Campos
Ph.D. Adjunto I de Produtos de Origem Animal I
Animal I Ph.D. Adjunto I
Ph.D. Adjunto I
MBA Cursando
Bacharel
ANEXO 4 – RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS NO PPC DE MEDICINA
VETERINÁRIA
O corpo técnico-administrativo é composto por diferentes profissionais que
auxiliam nas atividades didáticas, práticas e administrativas do Curso de Medicina
Veterinária da UNIVASF. No Quadro abaixo são apresentadas as informações sobre
cargo, função e titulação.
Bacharel em Medicina Veterinária (cursando) – Universidade
Augusto
Técnica Graduada em Biologia – UFRPE.
Técnica
Ednusa
Fredson
Licenciatura Biologia Faculdade
em Universidade
Engenharia Estadual
Agronômica Sudoeste
Ivoneide
Joelma
em IBPEX/ UNINTER
Gestão Pessoas
Auxiliadora Assistente
120
Alane
em -
Hideo – da
de –
Nome Cargo Função Titulação
Pains Oliveira do Monte Téc. Zootecnia Técnico
laboratório de
Federal Francisco/UNIVASF
do Vale do São
Heryque Costa de Souza
Eng. Agrônomo
Eng. Agrônomo
Cursando Pós – Graduação em Gestão Pública
Ana Gabriela Lins Seabra
Técnica Zoologia
em de Laboratório Cursando
UNIVASF Mestrado em Ciência Animal –
Deize Raquel Técnica Química
em de Laboratório
Cursando Licenciatura em Química.
dos Santos de Macedo
Assistente Administrativo
Assistente da Biblioteca.
Graduação em Letras e Pós – Graduação em Lingüística - UPE
Eugênio Bispo da Silva Júnior Farmacêutico Técnico
laboratório de Graduação em Farmácia Bioquímica – UFPE
Cursando Pós – Graduação em Gestão em Organização Pública - UNIVASF
Francisco Peixoto de Luna Técnico Técnico
laboratório de Graduação em Química – Incompleta.
Gomes de Menezes
Químico Técnico laboratório
de Graduação em Química Industrial – UEPB Mestrado em Engenharia Civil.
Gutemberg Nunes da Silva Téc. Biologia Técnico
laboratório de de
Formação de Professores de Petrolina/FFPP- UPE
de Nagahama
Jesus Eng. Agrônomo
Eng. Agrônomo do
Bahia/UESB – Campus de Vitória da Conquista
Almeida Garcia Andrade
Assistente Administrativo
Assistente Hospital Veterinário
Licenciatura em Ciências Biológicas - UPE Licenciatura em Língua Portuguesa e Espanhola – UNITINS. Cursando Pós – Graduação em Língua Portuguesa.
Jarbas Amarante
Freitas Biólogo Graduação em Biologia – UNEB
Pós- Graduação em Metodologia do Ensino de Biologia e Química.
Silva Azevedo Menezes
Assistente Administrativo
Assistente Colegiado Medicina Veterinária
Bacharel em Administração de Empresas - Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina – FACAPE
Maria Assistente Licenciatura em Ciências Biológicas –
em
Tecnólogo em Agropecuária . Graduação Tecnologia
Ciência Animal
Neldson Licenciatura em Química (cursando) – Centro Federal
Roberto
Mestrado UNIVASF.
andamento Ciência Animal
121
em em
Mary Lucy
de
em
dos Santos Alves Administrativo Colegiado Zootecnia
Universidade de Pernambuco - UPE
Marinaldo Carvalho Romão
Técnico laboratório
de Fruticultura irrigada. Cursando Pós – Graduação em Gestão em Organização Pública
de Souza Gonzaga
Assistente Administrativo
NAD – Núcleo de assistente ao discente.
Bacharel em Administração - FACAPE.
Mírian Pereira
Lucia Assistente Administrativo
Assistente Pós- Graduação
Bacharel em Direito – Universidade Católica de Pernambuco
Felipe Falcão Monte Téc. Química Técnico
laboratório de
Educação Petrolina/CEFET
Tecnológica de
Cesar Ferreira Silva
Téc. Agrimensura Técnico Licenciatura em Matemática – UPE.
Pós – Graduação em Gestão Pública.
Valdenice Félix da Silva
Médica Veterinária
Médica Veterinária
Bacharel em Medicina Veterinária. Pós – Graduação em Bovinocultura de Corte.
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