O Modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares no contexto da escola/agrupamento
• O papel da Biblioteca Escolar
• O papel e mais valias da auto-avaliação da BE
• O processo e o necessário envolvimento da Escola/Agrupamento
• A relação com o processo de planeamento
• A integração dos resultados na auto-avaliação da Escola
• A Biblioteca Escolar constitui um contributo essencial para o sucesso educativo, sendo um recurso fundamental para o ensino e para a aprendizagem.
• As Bibliotecas Escolares podem contribuir positivamente para o ensino e a aprendizagem, podendo-se estabelecer uma relação entre a qualidade do trabalho da e com a BE e os resultados escolares dos alunos.
Para que este papel se efective é importante que determinadas condições se concretizem no ambiente escolar
O papel da Biblioteca Escolar
• A existência de uma BE agradável e bem apetrechada
• Capaz de produzir resultados que contribuam de forma efectiva para os objectivos da Escola
• A disponibilização de uma colecção de Literatura rica e de programas de leitura que contribuam para o enriquecimento pessoal e para o gosto pela leitura
• A colaboração entre o Professor Bibliotecário e os restantes docentes na identificação de recursos
O papel da Biblioteca Escolar
• O desenvolvimento de estratégias de cooperação com outras Bibliotecas
• Desenvolvimento de actividades conjuntas orientadas para o sucesso do aluno
• A acessibilidade e a qualidade dos serviços prestados
• A adequação da colecção e dos recursos tecnológicos
O papel da Biblioteca Escolar
Desenvolvimento de uma cultura de avaliação
• Resultou de uma análise efectuada sobre outros modelos já existentes e sobre a realidade da escola portuguesa.
• Confronta as práticas que já se vêm realizando noutros sistemas de ensino
• Formula o cumprimento dos objectivos essenciais que se pretendem alcançar:
- desenvolve uma abordagem essencialmente qualitativa, orientada para uma análise dos processos e dos resultados
- perspectiva formativamente, permitindo identificar as necessidades e as fragilidades com vista à melhoria da BE.
O papel e mais valias da auto-avaliação da BE
Contribui para a afirmação e reconhecimento do papel da BE
• Permite determinar até que ponto a missão e os objectivos estabelecidos para a BE estão ou não a ser alcançados
• Permite identificar práticas que têm sucesso e que deverão continuar • Permite identificar pontos fracos que importa melhorar.
• Permite diagnosticar a eficiência e eficácia dos serviços prestados
• Permite diagnosticar a satisfação dos utilizadores da BE
O papel e mais valias da auto-avaliação da BE
Boa Gestão - instrumento indispensável num plano de desenvolvimento
Importante a escola conhecer o impacto que as actividades realizadas pela e com a BE vão tendo no processo de ensino e na aprendizagem.
Enquadramento no contexto da escola, tendo em conta as diferentes estruturas com as quais é necessário interagir:
• O Director que deve envolver-se desde o primeiro momento, ser líder coadjuvante no processo e aglutinar vontades e acções, de acordo com o poder que a sua posição lhe confere
• Os professores, alunos, pais ou outros agentes que vão, de uma forma ou de outra, ser chamados a participar
• Crença na utilidade do processo por parte do Professor Bibliotecário que tem de desempenhar a função de catalizador junto da equipa e de todos os outros agentes
• Professor Bibliotecário com capacidade de comunicar e de gerir situações
O Processo e o necessário envolvimento da Escola/Agrupamento
• Avaliação da qualidade e eficácia da BE e não o desempenho individual do professor bibliotecário ou de elementos da equipa da biblioteca
• Auto-avaliação encarada como um processo pedagógico e regulador, inerente à gestão e procura de uma melhoria contínua da BE.
• A Escola deverá encarar este processo como uma necessidade própria e não como algo que lhe é imposto do exterior
A auto-avaliação mobiliza toda a Escola, melhorando através da acção colectiva as possibilidades oferecidas pela BE
O Processo e o necessário envolvimento da Escola/Agrupamento
• Decisão fundamentada da escolha do domínio a avaliar, por forma a poder ser validamente justificada junto dos órgãos executivos e de decisão pedagógica
• A escolha do domínio a avaliar deve assim partir do professor coordenador/ equipa
• Deve ser discutida com o órgão directivo e ser determinada pelas prioridades e restantes processos existentes na escola.
A relação com o processo de planeamento
A relação com o processo de planeamento
• Utilização flexível, com adaptação à realidade de cada Escola e de cada BE.
• Ajustado, em função da tipologia de Escola e de outras circunstâncias que exerçam uma forte influência nos modos de organização e/ou funcionamento da BE
• Exequível e facilmente integrável nas práticas de gestão da equipa da Biblioteca.
• Sem ser uma excessiva sobrecarga de trabalho, na qual se consomem grande parte das energias da equipa:
- Formalizar e implementar rotinas de funcionamento- Conveniência de se efectuar um registo escrito de todas as reuniões e contactos realizados
• Integração do Programa da Biblioteca Escolar nos planos estratégicos e operacionais da escola e na visão e objectivos educativos da escola
• Transição do papel do Professor Bibliotecário de gestor da informação a interventor no percurso formativo e curricular dos alunos
• Desenvolvimento curricular em cooperação com os professores
• Desenvolvimento das diferentes literacias, nomeadamente para as literacias digitais e para a Literacia da Informação, integrando e apoiando o desenvolvimento curricular
• Reforço no conceito de cooperação, baseado na planificação e no trabalho colaborativo com os professores das diferentes disciplinas.
A relação com o processo de planeamento
• Inquirição constante do Professor Bibliotecário acerca das práticas de gestão que desenvolve e do impacto que essas práticas têm na escola e no sucesso educativo dos alunos
• Acção e liderança, demonstrando o valor da BE através da demonstração de evidências e da comunicação contínua com os intervenientes do processo
• Atitude e capacidade de intervenção face aos problemas identificados
• Oportunidade e sentido de agenda na abordagem dos problemas e na apresentação de propostas e estratégias junto do órgão de gestão
Liderança do Professor Bibliotecário
A relação com o processo de planeamento
• Articulação de prioridades e objectivos com a Escola, os programas e projectos em desenvolvimento.
• Gestão das evidências recolhidas no sentido de comunicar o valor da Biblioteca Escolar e corrigir as falhas identificadas
• Articulação, colaboração e comunicação em permanência na escola e com outros intervenientes do processo
Todd reforça o trabalho e a liderança interventiva e actuante do professor bibliotecário na formação para as Literacias e para a construção do conhecimento. A liderança transformativa deve, segundo Todd, ser orientada pela recolha de evidências - evidence based practice,
A relação com o processo de planeamento
A auto-avaliação da Biblioteca deve ainda ser incorporada no processo de auto-avaliação da própria escola
• Apresentação do relatório de auto-avaliação e medidas para a melhoria no Conselho Pedagógico que deverá emitir o seu parecer
• Divulgação junto das outras estruturas da Escola
• Integração da síntese no relatório anual da Escola
• Os resultados devem servir de base para a Avaliação Externa da Escola pela IGE, cujo relatório final deverá avaliar o impacto da BE na Escola
A integração dos resultados na auto-avaliação da escola
Eu, Professora Bibliotecária!....
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