Situada em Barrô, concelho de Resende, a
Quinta do Torgal foi herdada pela família
Montenegro. É após esta passagem de legado que
o sobrinho e enólogo, Francisco Montenegro é
convidado para orientar a plantação e a escolha
de castas. Sendo este um local fresco e de solos
graníticos, é propício ao bom desenvolvimento
de uvas brancas.
Poderiam ter sido escolhidas várias castas do
Douro (portuguesas) mas a aposta foi mais
arrojada e tentou-se fazer um vinho diferente,
que se destacasse no panorama dos vinhos
brancos durienses, com castas já consagradas
mundialmente (Viognier e Sauvignon Blanc).
Com esta aposta ganha e com 2 hectares
plantados (metade para cada casta) começou-se
a vinificar e engarrafar na safra de 2008.
Esta primeira safra foi de imediato reconhecida
com grande potencial, e logo na segunda safra
(2009) foi considerado um dos melhores vinhos
brancos do Douro.
Região: DOURO // Produtor: QUINTA DO TORGAL Região: DOURO // Produtor: QUINTA DO TORGAL
QUINTA DO TORGALQUINTA DO TORGAL
Quinta do Torgal
Francisco MontenegroEnólogo
PRODUTOR
CASTAS
VINHA
VINIFICAÇÃO
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Total
Açúcar Residual
PH
NOTA DE PROVA
Cor
Aroma
Paladar
Serviço
Sauvignon Blanc e Viognier
Solo fortemente granítico, de fertilidade muito pobre. Microclima de transição Mediterrânico - Atlântico.
Apanha manual em caixas de 15Kg. Triagem em tapete. Esmagamento e prensagem suave. Fermentação muito lenta a baixa temperatura (14º C).Metade do lote fermentou em barricas de carvalho francês com posterior agitação das borras, quinzenalmente. Engarrafado em Maio de 2010.
13,5%
6 g/l (ác.Tartárico)
3,3
citrina com reflexos esverdeados.
exuberante e muito elegante a frutos brancos, tropical e mineral, bem casado com a baunilha das barricas novas e usadas.
bom volume na boca, pleno de bons sabores e acentuada acidez; final muito longo e delicado.
FICHA TÉCNICA
BéTULA 2009VINHO BRANCO
12 ºC
2 gr./l
4
ORIGEM
NOTA DE PROVA
João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”
“Feito com Viognier fermentado em barrica e Sauvignon Blanc fermentado em inox, este branco tem a designação Regional Duriense. A cor é, desta vez, bem mais citrina e, por arrastamento, o aroma também fica com a fruta mais delicada e menos pesada, agora um pouco mais marcada pelas notas verdes do Sauvignon e uma tosta muito ligeira lá no fundo. Sendo castas internacionais não se nota aqui propriamente um choque com os brancos do Douro. É uma curiosidade e é como tal que deve ser provado. Na boca resulta muito bem porque a barrica está muito bem inserida na fruta e a acidez dá uma óptima vida ao vinho. Qualidade consistente, que aqui se premeia.”
Os Melhores de 2010
Região Douropor
Revista de Vinhos
16,5
DISTINÇÕES
Tirei Licenciatura de Enologia na Universidade de Vila Real em 1992. Trabalhei 4 anos no Douro, Dão e Vinhos Verdes numa firma de consultadoria. Em 1996 entrei na Real Companhia Velha e ao fim de 10 anos nesta grande empresa, regressei á minha terra e região para arrancar com um projecto pessoal (Aneto) e dedicar-me em simultaneo a diversas empresas como consultor. Entre elas a definição de castas e perfil de vinho para o projecto familiar “ Betula “ em 2006, cuja safra inicial se deu em 2008. Arranque do projecto Quinta de Arcossó em 2005 com graduais aumentos quantitativos e qualitativos dos vinhos desta produção.
A Quinta da Castainça, propriedade pertencente
à família de António José Lopes Gaspar, há pouco
mais de duas décadas, está situada em S. Mamede
de Ribatua, concelho de Alijó. Uma particularidade
da vinha, com cerca de 20 hectares, é estar dividida
em duas partes, uma na encosta da margem direita
do rio Tua e outra na encosta da margem direita
do rio Douro. A vinha possui vinhedos próprios
onde se encontram as castas tintas típicas da região.
As castas mais plantadas são a Touriga Nacional,
Touriga Franca, Tinta Roriz mas também Sousão e
Tinta Amarela. Foram também plantadas, uns poucos
hectares de uvas brancas, com as castas Moscatel,
Fernão Pires, Arinto, Rabigato e Viosinho. Depois da
fermentação maloláctica, os vinhos passam por um
estágio em barricas de carvalho francês antes de serem
engarrafados. Se a aproximação do enólogo francês
Jean-Hugues Gros a Portugal, ao Douro e ao Vinho
do Porto foi fruto de uma sucessão de tremendos
acasos, foi a pulso, com empenho e muito suor que
conquistou o mérito já reconhecido no meio. A
ligação à Quinta da Castainça foi, assim, mais um
acaso feliz num mundo que cedo o fascinou.
Região: DOURO // Produtor: ANTÓNIO JOSÉ LOPES GASPARRegião: DOURO // Produtor: ANTÓNIO JOSÉ LOPES GASPAR
QUINTA DA CASTAÍNÇAQUINTA DA CASTAÍNÇA
Jean-Hugues GrosEnólogo
Nascido e criado em França, iniciou e terminou os estudos de enologia na Borgonha. Vê-se na obrigatoriedade de cumprir o serviço militar, escolhe a opção de cumprir tempo de serviço numa empresa ou numa embaixada francesa, ao serviço da república. É aqui que, sem qualquer aviso prévio, Jean-Hugues Gros é destacado para iniciar o seu estágio no Porto, na empresa Sandeman, podendo desta forma dar seguimento ao seu sonho, criar vinho.
QUINTA DA CASTAÍNÇATOURIGA NACIONAL 2008
QUINTA DA CASTAÍNÇATINTO 2008
Quinta da Castainça
Touriga Nacional
Ocorreu em cubas de inox com controlo de temperatura. Uvas esmagadas e desengaçadas, fermentação a temperatura de 27ºC. Fermentação malolactica em cuba de inox, seguida de envelhecimento em cascos novo de carvalho francês durante 6 meses.
3,86
0,53 g/l
14,5%
Cor rubi escuro com notas violetas.
Aromas intensos e complexo de frutos pretos, madeira nova, especiarias, notas fumadas.
Cheio e estruturado na boca, com taninos maduros e equilibrado. É um vinho concentrado com bom potencial de envelhecimento.
Quinta da Castainça PRODUTOR
CASTAS
VINIFICAÇÃO
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Total
Acidez Volátil
Açúcares Redutores
PH
NOTA DE PROVA
Cor
Aroma
Paladar
Touriga Franca, Tinta Amarela, Sousão, Tinta Roriz e Tinta Barroca
Ocorreu em cubas de inox com controlo de temperatura. Uvas esmagadas e desengaçadas, fermentação a temperatura de 27ºC. fermentação malolactica em cuba de inox, seguida de envelheci-mento em cuba de inox até ao envelhecimento.
13,3%
5,1 g/l
0,46 g/l
Cor rubi escuro, límpido.
Aromas intensos de frutos vermelhos e pretos. Notas apimentadas e alguma compota.
Na boca é fresco, com bom volume e equilibrado. É um vinho simples, frutado com boa intensidade e frescura.
FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA
2,6 g/l 3,1 g/l
3,67
PRODUTOR
CASTAS
VINIFICAÇÃO
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Total
Acidez Volátil
Açúcares Redutores
PH
NOTA DE PROVA
Cor
Aroma
Paladar
4,7 g/l
“Prova de 2010. Muito cor, o vinho não passou pela madeira e não lhe fez falta nenhuma porque assim mostra todo o vigor aromático e de fruta madura que o ano pôde proporcionar. No lote entram cinco castas e embora não mencione a Touriga Nacional, o aroma lembra o tipo de notas florais que aquela casta costuma imprimir aos vinhos. Muito bem na boca, muito atraente, fácil de gostar e mais ainda de provar, é um tinto muito gastronómico e que deverá ser consumido novo. Um prazer…”
NOTA DE PROVA João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”
Rating 85por
Robert Parker
Rating 87por
Robert Parker
15,5DISTINÇÕES DISTINÇÕES 16,5
Prova de 2010. Após a fermentação estagiou 6 meses em barrica nova. Muito carregado na cor, aroma muito interessante porque combina as notas mais florais com os tostados da barrica formando um todo denso, quase pesado mas muito atractivo onde também o chocolate preto marca presença. Muito bem na boca, há uma tonalidade doce conferida pela barrica que torna a prova agradável e o vinho não vai ser nada difícil de consumir em novo.
João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”
NOTA DE PROVA
6
Foi em meados do Século XIX que José
Junqueiro Júnior, pai do poeta Guerra
Junqueiro, adquiriu um conjunto de quintas no
concelho de Freixo de Espada-à-Cinta, situado
no Douro superior. É com regozijo que, ainda
hoje, a grande maioria destas propriedades se
mantêm na posse dos seus descendentes. Numa
delas podemos encontrar uma velha vinha de
castas brancas, plantada nos finais do século
XIX, que permanece em produção, dando
origem ao Maritávora Reserva Branco.
Com uma produção que ronda as 50.000
garrafas/ano, o projecto associado à Quinta
Maritávora é de pequena dimensão,
apostando claramente na qualidade e num
posicionamento de diferenciação. O principal
objectivo é vinificar apenas a produção própria,
mantendo-se o carácter de quinta e atingindo
o reconhecimento enquanto produtores de
excelência.
A Quinta Maritávora produz vinhos Douro
DOC, brancos e tintos.
Região: DOURO // Produtor: QUINTA DE MARITÁVORA Região: DOURO // Produtor: QUINTA DE MARITÁVORA
QUINTA DE MARITÁVORAQUINTA DE MARITÁVORA
Jorge Serôdio BorgesEnólogo
ORIGEM MARITÁVORA 2009VINHO BRANCO RESERVA
Maritávora Investimentos, Lda. PRODUTOR
CASTAS
VINHA
VINIFICAÇÃO
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Total
Açúcar Residual
PH
NOTA DE PROVA
Cor
Aroma
Paladar
Códega do Larinho (30%), Rabigato (30%) e Viosinho (20%) entre outras (20%).
A vinha branca, que dá origem ao vinho Maritávora Reserva Branco, é uma pequena vinha com menos de um hectare que permanece em produção há mais de 100 anos, apesar de outras vinhas que lhe estavam próximas terem sido já arrancadas e replantadas. Este pequeno tesouro foi mantido graças à perseverança e carinho de várias gerações.
Fermentou em barricas novas de carvalho francês, com 3 meses de battonage, tendo estagiado um total de 7 meses em barrica.
12,5%
1,4 g/dm³
6,7 g/dm³ (ác. Tartárico)
Cor palha brilhante.
Aroma elegante e mineral com suaves notas fumadas, de citrino e mentol.
Na boca tem boa acidez perfeitamente integrada num conjunto muito equilibrado. É gordo, complexo e termina longo ao fruto e mineral.
FICHA TÉCNICA
3,1 g/dm³
João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”
“Uvas oriundas de vinhas velhas com mais de cem anos, onde pontificam as castas
Códega de Larinho, Rabigato, Viosinho e outras (20%). O trabalho da barrica tem vindo
a melhorar ano após ano e agora, ainda que presente, mostra que há espaço para a fruta
se manifestar. De qualquer forma é sempre um aroma que precisa de tempo em garrafa
para ganhar complexidade. Cheio na prova de boca, bem desenhado com acidez no
ponto e uma excelente estrutura, é um vinho com muita classe, que não se deve beber
distraído. Boas colheitas anteriores: 2008, 07 Res.”
Os Melhores 285 Vinhos de 2010
95 Pontospor
Copo & Alma
NOTA DE PROVA
17
DISTINÇÕES
8
Formado pela Universidade de Trás os Montes e Alto Douro em 1997. Começou a fazer vindimas nas propriedades da família desde sempre. Até 1999 colaborou na Quinta do Fojo e Quinta da Manuela com co-responsabilidade na área de viticultura e enologia. No período 1999-2003 trabalhou na firma Niepoort (vinhos) SA com responsabilidade de viticultura e co-responsavel pela enologia. Em 2001 fundou a empresa Wine&Soul, Lda e em 2003 assumiu a Direcção da Quinta do Passadouro, Soc. Agrícola, Lda. No ano de 2004 iniciou a colaboração com a Quinta de Maritávora de que é responsável pela enologia e supervisão da viticultura.
MARITÁVORA 2009VINHO BRANCO
Maritávora Investimentos, Lda.PRODUTOR
CASTAS
VINHA
VINIFICAÇÃO
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Total
Açúcar Residual
PH
NOTA DE PROVA
Cor
Aroma
Paladar
Códega do Larinho, Rabigato e Viosinho entre outras.
As vinhas, localizadas a uma altitude média de cerca de 500m em solos xistosos com bastante pedregosidade, ocupam uma área de cerca de 14 hectares. As vinhas tintas têm idades entre 15 e 60 anos.
Fermentou em cuba de inox com controlo de temperatura.
12,5%
6,1 g/dm³ (ác. Tartárico)
1,5 g/dm³
Cor palha brilhante.
Aroma com fruto cítrico, notas florais e marcadamente mineral.
Na boca revela bom equilíbrio, com acidez bem vincada e crocante.
MARITÁVORA 2008VINHO TINTO RESERVA
Maritávora Investimentos, Lda.PRODUTOR
CASTAS
VINHA
VINIFICAÇÃO
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Total
Açúcar Residual
PH
NOTA DE PROVA
Cor
Aroma
Paladar
Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca e outras.
As vinhas, localizadas a uma altitude média de cerca de 500m em solos xistosos com bastante pedregosidade, ocupam uma área de cerca de 14 hectares. As vinhas tintas têm idades entre 15 e 60 anos.
Fermentou em lagares de pedra com pisa a pé. Estagiou 18 meses em barricas (90% novas) de carvalho francês.
FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA
3,2
14%
5 g/dm³ (ác. Tartárico)
3,7
Cor rubi opaco e violácea.
Aroma marcado pelas notas da Touriga Nacional, frutos vermelhos maduros e bergamota e pelo estágio em madeira, cacau preto.
2,4 g/dm³
Conjunto equilibrado macio na boca, taninos firmes mas bem integrados com um final persistente.
“Tal como na colheita anterior, o aroma é muito agradável, numa linha austera onde a fruta se enquadra com notas minerais e onde se pressente um branco nada preocupado com modas aromáticas. Muito boa acidez na boca, o vinho tem corpo e alma e mostra uma harmonia muito grande em todas as etapas. O conjunto funcionará na perfeição à mesa. Branco com muita personalidade.”
DISTINÇÕES João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”
João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”
“Prova de 2010. Lote de três castas, fermentou em lagares com pisa e estagiou 18 meses em barricas (90%) novas. A concentração e opacidade são idênticas ao outro 2008, o aroma, face à concentração da fruta, parece menos marcado pela barrica, o que permite reconhecer uma fruta densa e muito escura, cerejas pretas, amoras e chocolate amargo. Tal como o outro também este tem uma boca mais acessível do que se poderia imaginar, os taninos são extremamente cooperantes, o estilo é todo ele polido e capaz de boa prova imediata ou, em alternativa, a pedir cave, se for essa a vontade do consumidor.”
Os Melhores Vinhos do Douro
Fev. 2011por
Revista de Vinhos
NOTA DE PROVA 17 NOTA DE PROVA 16,5
9
MARITÁVORA 2008VINHO TINTO
Maritávora Investimentos, Lda.PRODUTOR
CASTAS
VINHA
VINIFICAÇÃO
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Total
Açúcar Residual
PH
NOTA DE PROVA
Cor
Aroma
Paladar
Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional
As vinhas, localizadas a uma altitude média de cerca de 500m em solos xistosos com bastante pedregosidade, ocupam uma área de cerca de 14 hectares. As vinhas tintas têm idades entre 15 e 60 anos.
Cerca de 40% foi vinificado em lagar de pedra com pisa a pé tendo estagiado 16 meses em barricas de carvalho francês. O restante fermentou durante 10 dias em cubas inox com controlo de temperatura tendo estagiado em inox.
14%
5 g/dm³ (ác. Tartárico)
3,8
Cor púrpura com boa intensidade.
Aroma fino com destaque para notas de cereja e mentol bem equilibradas com a baunilha que faz adivinhar o estágio em madeira.
FICHA TÉCNICA
2,4 g/dm³
O ataque de boca é agradável e fresco com bom volume, sobressaindo notas florais e frutos de baga maduros. O conjunto tem boa envolvência com taninos maduros bem presentes mas suaves que conjugados com uma boa acidez resultam num vinho muito equilibrado. Final longo e suave.
Maritávora Investimentos, LdaPRODUTOR
CASTAS
VINHA
VINIFICAÇÃO
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Total
Açúcar Residual
PH
Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional
As vinhas, localizadas a uma altitude média de cerca de 500m em solos xistosos com bastante pedregosidade, ocupam uma área de cerca de 14 hectares. As vinhas tintas têm idades entre 15 e 60 anos.
Cerca de 30% foi vinificado em lagar de pedra com pisa a pé e estagiou em barricas de carvalho francês durante 12 meses. O restante fermentou durante 10 dias em cubas de inox com controlo de temperatura tendo estagiado em inox.
13,5%
5,8 g/dm³ (ác. Tartárico)
3,7
MARITÁVORA ATWVINHO TINTO 2009
FICHA TÉCNICA
1,8 g/dm³
DISTINÇÕES João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”
“Prova de 2010. Muito carregado na cor, eventualmente em excesso dado o ano em causa, que gerou vinhos mais elegantes e de menor concentração, mostra-se muito fechado nos aromas como que a dizer que por enquanto não quer entrar em diálogo com o consumidor. Descortinam-se boas notas florais e um fundo de fruta madura com alguma elegância. A boca, curiosamente, não é tão difícil como a cor e aroma prometiam, tem mesmo um corpo agilizado e que permite uma boa prova desde já. Assim se goste deste modelo petroquímico e alcatroado…”
16
10
Situada no Douro, em Tabuaço na sub-região do
Cima-Corgo, é propriedade da família Nápoles de
Carvalho desde há cinco gerações, oferecida pelo
tetravô dos actuais proprietários, à sua filha como
prenda de casamento. Foi desde então que se deu
inicio à plantação de alguns dos actuais vinhedos
e à feitoria dos vinhos, nos mesmos armazéns
onde ainda hoje se vinificam os vinhos do Monte
Travesso.
Estendendo-se ao longo de um vale com 16 hectares,
as vinhas, estão plantadas em solos pobres e xistosos
onde predominam as castas tintas mais nobres
como a Tinta Amarela, Tinta Barroca, Tinta Roriz,
Tinto Cão, Touriga Nacional, Touriga Franca e
Sousão. Nos brancos encontramos Cerceal, Fernão
Pires, Malvasia Fina, Gouveio e Rabigato. De forma
a preservar as vinhas mais antigas mantêm-se
algumas parcelas com encepamentos de compasso
apertado, onde todo o trabalho é manual. Em
contraposto, nas novas plantações em patamares e
vinhas ao alto, foram utilizados compassos largos
que permitem a sua mecanização.
Região: DOURO // Produtor: BERNARDO MARIA FREIRERegião: DOURO // Produtor: BERNARDO MARIA FREIRE
MONTE TRAVESSOMONTE TRAVESSO
Bruno RochaEnólogo
TRAVESSOTINTO 2008
Bernardo NápolesPRODUTOR
CASTAS
VINHA
VINIFICAÇÃO
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Total
Açúcar Residual
PH
NOTA DE PROVA
Cor
Aroma
Paladar
Touriga Nacional, Tinta Barroca e Tinta Amarela.
Cima Corgo (Barcos – Tabuaço), solo xistoso, 11,2ha, 450m altitude, idade média da vinha: 25 anos.Douro Superior (Touca – V.N. Foz Côa), solo granítico, 2,9ha, 300m altitude, idade média da vinha: 80 anos.
Após uma cuidada recolha das uvas em caixas de pequena capacidade, as uvas são totalmente desengaçadas; fermentação prolongada com controlo de temperatura (parte em lagares, parte em cubas de fermentação de pequeno volume).
FICHA TÉCNICA
13,98%
5,1 gr./dm³ (ác. Tartárico)
3,8
Límpido de cor rubi.
Elegante com leves notas de compota.
0,54 gr./dm³ (ác. Tartárico)
Levemente encorpado, com um final de boca agradável.
ORIGEM
João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”
“Prova de 2010. O vinho apresenta uma boa cor e um aroma de fruta muito madura,
alguma austeridade muito positiva e um lado vegetal que completa o aroma. Bom
conjunto na boca, os taninos ainda estão presentes e isso sugere algum cuidado na
ligação com a comida mas, tal como está, dá uma boa prova e será muito apreciado
enquanto novo.”
15,5
NOTA DE PROVA
12
Colabora na enologia da Quinta do Monte Travesso onde, com o rigor e a determinação que lhe são característicos, põe em prática os conhecimentos adquiridos ao longo dos anos nas prestigiadas empresas do sector vitivinícola onde desempenhou funções. Este Enólogo da nova geração, ainda jovem, revela já qualidades e competências na elaboração de vinhos que têm merecido reputadas críticas.
PRODUTOR
CASTAS
VINHA
VINIFICAÇÃO
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Total
Açúcar Residual
PH
NOTA DE PROVA
Cor
Aroma
Paladar
QUINTA DO MONTE TRAVESSOTINTO 2008
FICHA TÉCNICA
QUINTA DO MONTE TRAVESSOROSÉ 2009
Bernardo NápolesPRODUTOR
CASTAS
VINHA
VINIFICAÇÃO
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Total
Açúcar Residual
PH
NOTA DE PROVA
Cor
Aroma
Paladar
Touriga Nacional, Tinta Franca e Sousão
Cima Corgo (Barcos – Tabuaço), solo xistoso, 11,2ha, 450m altitude, idade média da vinha: 25 anos.Douro Superior (Touca – V.N. Foz Côa), solo granítico, 2,9ha, 300m altitude, idade média da vinha: 80 anos.
Após uma cuidada recolha das uvas em caixas de pequena capacidade, as uvas são totalmente desengaçadas; fermentação prolongada com controlo de temperatura (parte em lagares, parte em cubas de fermentação de pequeno volume).
14,26%
5,03 gr./dm³ (ác. Tartárico)
0,70 gr./dm³ (ác. Tartárico)
Límpido de cor rubi.
com complexidade e elegância, notas de fruta vermelha e um ligeiro fumado.
Boa estrutura, com um bom ataque e um final de boca agradável e persistente.
FICHA TÉCNICA
3,6
Bernardo Nápoles
Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz
Cima Corgo (Barcos – Tabuaço), solo xistoso, 11,2ha, 450m altitude, idade média da vinha: 25 anos.Douro Superior (Touca – V.N. Foz Côa), solo granítico, 2,9ha, 300m altitude, idade média da vinha: 80 anos.
Após uma cuidada recolha das uvas em caixas de pequena capacidade, as uvas são prensadas sem desengace, segue-se uma decantação durante 24 horas, fermentação prolongada em cuba inox com controlo de temperatura.
12,86%
4,32 gr./dm³ (ác. Tartárico)
0,34 gr./dm³ (ác. Tartárico)
Límpido de cor petróleo.
fresco e compotado (geleia).
Leve, fresco e elegante. Tem uma ligeira doçura que lhe confere um carácter especial.
3,4
“Tom muito vermelho na cor, aroma de frutos maduros evidente, é um rosé austero mas com carácter. Muito bem proporcionado na boca, pode ser um excelente aperitivo com acepipes ligeiros, é seco e também por isso ligará bem com pratos de massa, à mesa.”
João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”
João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”
“Prova de 2010. Lote de três castas, tem um estágio em barricas novas. O vinho tem muita cor e concentração mas o aroma não se mostra complicado; é certo que está ainda um pouco fechado e pouco falador mas já revela, o que é bom sinal, um bom compromisso entre as várias componentes, resultando muito atractivo ao nariz. Boa estrutura na boca, os taninos ainda se encontram um pouco em suspenso mas o perfil está encontrado. Há agora que dar tempo ao tempo e permitir a evolução em cave.”
NOTA DE PROVA 16,5 NOTA DE PROVA 15
13
O Douro é a mais antiga região demarcada de vinhos do mundo. Corria o ano de 1756 quando Marquês de Pombal, de forma a garantir a qualidade e autenticidade dos vinhos desta região, demarcou e regulamentou a Região do Douro. Rodeada pelas serras do Marão e Montemuro e banhada pelo rio Douro e seus afluentes, (Tua, Corgo), a região do Douro fica localizada no Nordeste de Portugal. Cerca de 45 mil hectares da região estão plantados com vinha, apesar da região se prolongar por uma área de cerca de 250 mil hectares. Portugal não tem uma grande dimensão geográfica, mas o que lhe “falta” em tamanho é mais do que compensado pela sua imensa beleza paisagística, gozando de alguns dos lugares mais belos do mundo. É o caso da região vinhateira do Douro, reconhecida pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade. E, com todo o mérito. Se é raro encontrar locais onde o vinho tenha um impacto tão intenso na história, na cultura e nas gentes como o Douro, é impossível encontrar um lugar onde o vinho tenha tido um impacto tão comovente sobre a paisagem. As vinhas descem em socalcos do cimo dos vales profundos até à margem do rio e criam um cenário admirável. A visão do vale é indescritível...
À magnífica vista, alia-se a excelência dos vinhos produzidos nas três sub-regiões do Douro: Baixo Corgo a oeste, Cima Corgo no centro e Douro Superior a leste. Entre elas há ligeiras alterações climáticas, devido à altitude e à exposição solar nos vales profundos, produzindo-se em cada uma delas vinhos de qualidade brancos, tintos e rosados, vinhos espumantes, licorosos e ainda aguardentes de vinho com especificidades próprias.As castas cultivadas na região têm uma história secular. As recomendadas para a produção de vinho do Douro e Porto são a Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca, Aragonez e Tinto Cão. Trincadeira e Souzão também são castas com grande expressão na região. Ainda, Moscatel Galego para a produção de Moscatel e a Malvasia Fina, Gouveio, Rabigato e Viosinho para a produção de vinhos brancos.
DOURO
O Thyro nasce por afeto em terras de Barrô, mais
precisamente na Quinta de Vilarinho, fruto do amor
e da tenacidade de Maria Teresa Vieira Cardoso e
dos seus dois filhos, Manuel e João. Pretende ser um
elo de ligação de gerações passadas e futuras, sem
pretensiosismos e individualismos, sendo antes um
projeto de vontades e interesses vários. Em virtude das
castas presentes na quinta serem sobretudo Arinto, Boal
e Touriga Nacional decidiram, no primeiro ano, fazer
um Branco de qualidade, uma experiência com Rosé e
ensaiar uma Colheita Tardia, para a qual o Boal se presta
particularmente bem. Os resultados são encorajadores e
auspiciosos. Desde o início que a intenção da equipa não
era o de fazer mais um vinho a colocar no mercado, mas
sim de se divertirem ao fazê-lo e de ter prazer e orgulho
no resultado final. Conscientes que muito caminho havia
a percorrer, e que as estradas costumam ser pedregosas e
sinuosas por terras durienses, decidiram que ao menos
iriam cantando e sorrindo pelo caminho. Essa afirmação
de alegria pela vida, vontade de querer e amor ao vinho,
está patente em cada detalhe da garrafa Thyro e, claro, no
próprio vinho, um produto honesto e provocador.
Região: DOURO // Produtor: JOÃO CARDOSO LOPESRegião: DOURO // Produtor: JOÃO CARDOSO LOPES
QUINTA DE VILARINHOQUINTA DE VILARINHO
THYROLATE HARVEST 2009
THYROROSÉ 2009
João Cardoso LopesPRODUTOR
CASTAS
VINHA
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Volátil
PH
NOTA DE PROVA
Aroma
Paladar
SERVIÇO
Touriga Nacional
Localizada em Barrô.
12,24%
4,91 g/l (ác. acético)
Com nariz limpo a fruto vermelho.
Boca macia e equilibrada, termina suave e agradável.
FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA
3,51
Jorge Sousa PintoEnólogo
De 7 a 9º C.
João Cardoso LopesPRODUTOR
CASTAS
VINHA
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Fixa
PH
NOTA DE PROVA
Cor
Aroma
Paladar
SERVIÇO
Semillon
Quinta de Vilarinho, localizada em Barrô.
13,44%
6,82g/(ác. tartárico)/dm³
Limpo, cor ligeiramente aloirado
Nariz limpo, intenso a frutos secos e mel, com ligeiras notas florais.
3,61
De 6 a 8º C.
Boca agradável, equilibrada, macio, com acidez moderada. Termina longo e agradável.
16
Nasceu a 23 de Julho de 1966, na Freguesia de Mouriz, Distrito do Porto. Licenciou-se em enologia pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (1992), tendo sido distinguido com Prémio Edmundo Sá, pelo Rotary Club de Vila Nova de Gaia, atribuido ao melhor aluno universitário em enologia. Tem uma Pós-Graduação em engenharia da qualidade, exercício de docência da disciplina de engenharia enológica e indústrias subsidiárias na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, participação enquanto júri em mais de três dezenas de concursos nacionais e internacionais de vinhos e consultoria na área da viticultura.
A paisagem alentejana, onde a vista se perde na imensidão das planícies ondulantes, apenas perturbada pelo ocasional “monte”, tem em si algo absolutamente tranquilizante e libertador. É no entanto nas elevações isoladas que se geram os microclimas propícios ao plantio da vinha e que conferem qualidade às massas vínicas. Ocupando cerca de um terço da área do território português, o Alentejo é hoje uma das maiores regiões vitivinícolas de Portugal. Contudo, nem sempre foi assim.Os indícios arqueológicos presentes por todo o Alentejo não mentem. São testemunhas silenciosas que a cultura do vinho e da vinha na região já faziam parte de um passado distante, anterior à chegada dos romanos a terras a sul de Portugal. Contudo, a história do plantio da vinha por terras alentejanas conta com épocas oscilantes de bonança e cataclismos.É nos anos 80, que o antigo “celeiro” de Portugal começa a ganhar peso no sector vitivinícola, justificando a demarcação oficial da região em 1988. Reguengos, Borba, Redondo, Vidigueira, Évora, Granja-Amareleja, Portalegre e Moura são as oito sub-regiões da Denominação de Origem alentejana onde se concentram grande parte dos 22.000 hectares de vinha alentejana. No que toca às castas plantadas na região é de destacar as castas brancas Roupeiro, Antão Vaz e Arinto e as tintas Trincadeira, Aragonez, Castelão e Alicante Bouschet. É certo que a planura alentejana e a ausência de barreiras orográficas impedem a condensação da humidade vinda do mar proporcionando um clima quente e seco, tornando-se indispensável regar a vinha. Mas, é precisamente a elevada insolação que permite a perfeita maturação das uvas, conferindo-lhes uma desejável acumulação dos açúcares e de matérias corantes na película dos bagos.
ALENTEJO
RG Rovisco Garcia tem origem na família Carvalho
Rovisco Garcia, ligada há várias gerações à agricultura
e que, ainda hoje, se ocupa da gestão das suas terras no
concelho de Avis, Alto Alentejo.
Esta é uma região do Sul de Portugal com uma paisagem
singular na qual predomina o Montado de Sobro, muito
rica na produção de vinho e azeite. Em 1998, Maria
Antónia de Carvalho Rovisco Garcia delega nos seus dois
filhos, Francisco e António José, a gestão das terras que
herdou dos seus pais. Foi na herdade de Monte Novo,
onde inicialmente existia uma pequena área de vinha
velha, que o gosto familiar por esta actividade, conjugado
com a existência de um bom terroir, com terrenos e
exposição solar propícios que, em 2001, levou à decisão
de reconvertê-la numa vinha nova, atualmente com 28
hectares. As principais castas de uva tinta escolhidas
foram a Aragonez e a Syrah. Além destas, e para permitir
a elaboração de vinhos mais complexos, introduziram-se
também as castas Touriga Nacional, Alicante Bouschet,
Petit Verdot e Cabernet Sauvignon. Relativamente à uva
branca a escolha recaiu nas castas Arinto e Antão Vaz.
Região: ALENTEJO // Produtor: ROVISCO GARCIARegião: ALENTEJO // Produtor: ROVISCO GARCIA
ROVISCO GARCIAROVISCO GARCIA
Luís LouroEnólogo
ORIGEM
João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”
“Prova de 2010. Vem na mesma linha do 2007, a mesma concentração, aqui um pouco
mais marcado pela Touriga Nacional (que o outro não tinha) e pelo Alicante Bouschet,
tornando o aroma mais complexo e também mais floral. Muito bom o perfil de boca, o
vinho tem muito boa estrutura e taninos muito finos, barrica bem integrada, tudo muito
composto. Bom trabalho de adega.”
Rovisco Garcia
Aragonez, Touriga Nacional, Alicante Bouschet e Syrah
Plantada em solos argilo-calcários numa ligeira encosta exposta a sul, com as linhas orientadas a norte-sul. Explorada de forma sustentável ao abrigo do programa de “Protecção Integrada”.
Uvas colhidas manualmente durante a madrugada e manhã para pequenas caixas. Fermentação alcoólica a temperatura controlada e maceração pré-fermentativa a frio. Fermentação malolactica parcialmente em barrica, em seguida de estágio de 9 meses em barricas de carvalho francês. Posterior estágio em garrafa durante 8 meses.
14,5%
0,65 g/dm³ (ác. Tartárico)
3,79
De cor vermelha opaco e tonalidade violeta.
Aroma complexo, predominando o floral e frutos vermelhos maduros integrados com notas a especiarias e tostadas.
Apresenta-se volumoso e concentrado na boca, com taninos firmes e redondos. Final longo e fresco, com a fruta bastante presente.
FICHA TÉCNICA
2,5 g/dm³
ROVISCO GARCIARESERVA TINTO 2008
PRODUTOR
CASTAS
VINHA
VINIFICAÇÃO
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Total
Acidez Volátil
Açúcar Residual
PH
NOTA DE PROVA
Cor
Aroma
Paladar
5,0 g/dm³ (ác. Tartárico)
NOTA DE PROVA
16,5
18
Os nossos vinhos são feitos na Adega do Monte Branco, do Engº Luis Louro, ele sempre os acompanhou desde a primeira hora. Licenciado em Eng Agro- Industrial ramo de Enologia, pelo Instituto Superior de Agronomia em Lisboa. Ainda antes de acabar o curso, integra a equipa de Enologia da Quinta do Mouro e decide ir estagiar 4 meses para Sonoma County – Califórnia.Em 2003, ano em que acaba o curso, assume também a viticultura da Quinta do Mouro, e em 2004 inicia o projecto próprio de Produção de Vinhos – Adega do Monte Branco. Após 4 anos a acumular experiencia e conhecimento, avança com o Projecto de Consultoria a outros Produtores da Região.
ROVISCO GARCIAROSÉ 2009
Rovisco GarciaPRODUTOR
CASTAS
VINHA
VINIFICAÇÃO
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Total
Acidez Volátil
Açúcar Residual
PH
NOTA DE PROVA
Cor
Aroma
Paladar
Aragonez, Syrah e Touriga Nacional
Plantada em solos argilo-calcários numa ligeira encosta exposta a sul, com as linhas orientadas a norte-sul.Explorada de forma sustentável.
Uvas colhidas manualmente durante a madrugada e manhã para pequenas caixas. Fermentação alcoólica conduzida de forma lenta com temperatura controlada.
13,5%
6,5 g/dm³ (ác. Tartárico)
0,43 g/dm³ (ác. Tartárico)
Cor vermelha cristalina com uma tonalidade salmão.
Aroma intenso a fruta madura.
Na boca apresenta-se bastante equilibrado, fresco e frutado, com um final vibrante.
FICHA TÉCNICA
3,5 g/dm³
3,35
ROVISCO GARCIATINTO 2009
PRODUTOR
CASTAS
VINHA
VINIFICAÇÃO
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Total
Acidez Volátil
Açúcar Residual
PH
NOTA DE PROVA
Cor
Aroma
Paladar
FICHA TÉCNICA
Rovisco Garcia
Aragonez, Touriga Nacional, Alicante Bouschet e Syrah
Plantada em solos argilo-calcários numa ligeira encosta exposta a sul, com as linhas orientadas a norte-sul. Explorada de forma sustentável.
Uvas colhidas manualmente durante a madrugada e manhã para pequenas caixas. Maceração pré-fermentativa a frio durante 48 horas. Fermentação alcoólica com temperatura controlada 24ºC-26ºC. estágio parcial de 9 meses em barricas de Carvalho Francês.
13,5%
0,69 g/dm³ (ác. Tartárico)
3,92
Cor Ruby intenso.
Aromas de frutos vermelhos e algumas notas tostadas.
2,1 g/dm³
5,2 g/dm³ (ác. Tartárico)
Na boca, é volumoso, rico nos aromas, com taninos redondos e uma acidez muito equilibrada que lhe dá frescura e persistência.
João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”
“Bonita cor salmão, aroma muito ligeiro a carecer de mais impacto olfactivo, macio, redondo na boca, com algum açúcar residual que facilita a prova como aperitivo. Beba-o rapidamente mas cuidado que tem 13,5% de álcool.”
14,5NOTA DE PROVA
Licenciado em Engenharia Agronómica pelo Instituto Superior de Agronomia
em Lisboa, completou a sua formação com experiências profissionais em enologia
e viticultura no Douro em Portugal e na Califórnia nos E.U.A. Em 2003 iniciou
a colaboração com Maria Antónia de Carvalho Rovisco Garcia e em 2007 deu
início à produção de vinhos de quinta focados em elevados padrões de qualidade
que exprimem o caracter e a nobreza das uvas produzidas em vinha própria.”
Miguel Matos ChavesEnólogo
19
A Casa Agricola HMR, S.A., detida na totalidade,
direta e indiretamente, pela Fundação Victor e
Graça Carmona e Costa, é, desde 1987, a empresa
proprietária da Herdade do Monte da Ribeira, onde
são produzidos todos os seus vinhos. Atualmente,
a vinha compreende aproximadamente 50 hectares
dos quais 12 respeitam a castas brancas e os
restantes a castas tintas. As Terras de Marmelar,
concelho da Vidigueira, onde se situa a Herdade
do Monte da Ribeira, têm uma vasta tradição
de produção vitivinícola oriunda do tempo dos
Romanos e, mais tarde, seguida pelos Templários.
Foi a vontade de dar continuidade a esta tradição,
assim como, a confiança na riqueza dos solos, que
levou à escolha da produção vitivinícola como
atividade principal da Herdade. Em antecipação
ao plantio da vinha, a HMR procedeu a avultados
investimentos na gestão da água, tendo construído
barragens que, aproveitando o curso da água que
atravessa a Herdade, passaram a possibilitar boas
condições técnicas de exploração da vinha que
veio a ser plantada a partir de 1990.
Região: ALENTEJO // Produtor: CASA AGRÍCOLA HMR
CASA AGRÍCOLA HMRRegião: ALENTEJO // Produtor: CASA AGRÍCOLA HMR
CASA AGRÍCOLA HMR
Conhecido enólogo Português, com mais de 20 anos de experiência em vinhos do Alentejo, também responsável por projetos de sucesso como o Esporão, Herdade dos Grous, a Herdade da Malhadinha Nova e Logowines.
Luís DuarteEnólogo
HMRPOUSIO BRANCO 2010
ORIGEM
PRODUTOR
CASTAS
VINIFICAÇÃO
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Total
Acidez Volátil
Açúcares
PH
FICHA TÉCNICA
Casa Agricola HMR
Antão Vaz, Roupeiro e Arinto
Estágio em cuba de inox.
13%
5,4 g/l
1,8 g/l
0,47 g/l
3,29
Licenciado em Engenharia Biotecnológica, pela Universidade do Algarve, pertence à direcção técnica da CAHMR, SA, é também elemento da Direcção da Associação Portuguesa de Enologia (2006-presente).
Nuno Pedro Silva EliasEnólogo
PRODUTOR
CASTAS
VINIFICAÇÃO
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Total
Acidez Volátil
Açúcares
PH
FICHA TÉCNICA
Casa Agricola HMR
Syrah, Trincadeira, Aragonez
Estágio em cuba de inox.
14%
5,7 g/l
2,4 g/l
0,62 g/l
HMRPOUSIO TINTO 2010
3,64
Vinho de cor rubi intenso de aspecto límpido e brilhante. Aroma harmonioso, com notas de bagas pretas maduras, esteva e baunilha.Boca macia e envolvente, taninos presentes mas redondos. Acidez equilibrada. Final persistente com baunilha no sabor final.
NOTA DE PROVA
22
Vinho de cor amarelo claro, com reflexos esverdeados. Aspecto brilhante. Aromas de média intensidade, de boa finura e harmonia, apresentando notas tropicais com toranja e abacaxi, notas cítricas e nêspera. Boca com muito volume e frescura. Harmonioso e intenso. Sabor final frutado e bastante persistente.
NOTA DE PROVA
HMRVARAL TINTO 2010
FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA
HMRVARAL BRANCO 2010
PRODUTOR
CASTAS
VINIFICAÇÃO
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Total
Acidez Volátil
Açúcares
PH
Casa Agricola HMR
Aragonez, Trincadeira, Alfrocheiro
Estágio em cuba de inox.
13,5%
5,3 g/l
3,2 g/l
0,52 g/l
3,6
PRODUTOR
CASTAS
VINIFICAÇÃO
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Total
Acidez Volátil
Açúcares
PH
Casa Agricola HMR
Roupeiro, Tamarex e Perrum
Estágio em cuba de inox.
12,5%
5,42 g/l
1,7 g/l
0,44 g/l
3,32
“Um encontro. Um cruzar de olhos, um aceno, duas palavras. Um reflexo citrino. Uma gargalhada. Um aroma a frutos tropicais bem maduros. Uma pergunta provocadora. Uma resposta inesperada. Um travo de fruta fresca. Uma frase terminada em coro. Flores. Um Momento prolongado. Um final de boca igual. Varal Branco. Só te pede que o desfrutes. Porque os bons alentejanos dão sempre mais do que pedem.”
“Um encontro. Um cruzar de olhos, um aceno, duas palavras. Um reflexo rubi. Uma gargalhada. Um aroma elegante de frutos vermelhos. Uma pergunta provocadora. Uma resposta inesperada. Um toque de cacau. Uma frase terminada em coro. Na boca, frutos frescos e especiarias. Um Momento prolongado. Um final de boca igual. Varal Tinto. Só te pede que o desfrutes. Porque os bons alentejanos dão sempre mais do que pedem.”
NOTA DE PROVA NOTA DE PROVA
23
A história do vinho em Portugal remonta a tempos mais antigos do
que a própria fundação da nacionalidade. Com um passado de tradição na produção de vinhos,
é portuguesa a primeira região vinícola demarcada do mundo - o Douro,
região produtora do vinho do Porto. Actualmente, Portugal possui as seguintes
regiões vitivinícolas: Alentejo, Algarve, Beiras, Dão, Bairrada, Douro, Estremadura, Madeira, açores,
Península de Setúbal, Ribatejo, Trás-os-Montes e Vinhos Verdes. No que diz respeito à área de vinha,
Portugal ocupa a oitava posição no Mundo. A área nacional de vinha em produção está atualmente
avaliada em cerca de 240 mil hectares. Portugal apresenta-se como o segundo país do mundo
com maior número de castas autóctones, variedades únicas e exclusivas do território nacional, muitas
delas inexistentes em qualquer outra parte do mundo. No que diz respeito à produção, a análise
às declarações de colheita e produção da campanha 2010/2011 aponta para uma produção de 7.119.903 hectolitros,
traduzindo um aumento de 21,3% face à campanha anterior. Em 2010, as exportações e expedições portuguesas
de vinho alcançaram os 649,10 milhões de euros, o que se traduz num aumento de 16% face
a igual período de 2009. No total das exportações, o vinho engarrafado representa aproximadamente 88% em valor,
tendo registado um aumento do volume de 11% face ao ano de 2009. E o vinho também faz bem à saúde!
Muitos estudos epidemiológicos mostraram que o consumo moderado de vinho estava associado
com a diminuição de riscos de doenças cardio-vasculares. Os componentes-chave responsáveis
por esses efeitos benéficos são os polifenóis, localizados essecialmente nas partes sólidas do cacho.
Com um passado brilhante espera-se um futuro promissor. Para tal,
é essencial uma visão estratégica para projetar os vinhos portugueses no mundo,
investindo mais e melhor em tecnologia, conhecimento e promoção.
Carpe Vinum!
Fonte: Dados de mercado de acordo com a informação do IVV,
do Ministério da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas
PORTUGAL E O VINHO
É para “trás dos montes”, para lá das serras do Marão e Alvão, a norte do rio Douro, que chegamos a Trás-os-Montes. Aliás, foi precisamente a sua localização, que deu o nome a esta região no extremo Nordeste de
Portugal. Trás-os-Montes “fica no cimo de Portugal, como os ninhos ficam no cimo das árvores para que a distância os tome mais impossíveis e apetecidos”, lê-se em ‘Um Reino Maravilhoso’, nas palavras de Miguel
Torga, que nunca esqueceu as suas origens transmontanas. De facto, Trás-os-Montes não deixa ninguém indiferente com a sua singular paisagem. Uma ínfima parte do que é único no mundo e de extraordinariamente
belo a nível paisagístico é a paisagem vinícola do Douro, Património Mundial, com produção de vinhos de renome internacional.
A história conta que já durante a ocupação dos romanos se cultivava a vinha e se produzia vinho na região transmontana. Ao longo dos séculos, socalcos de vinha foram descendo pelas encostas íngremes do vale do
Douro até ao rio, culturas às ‘prateleiras’ que quanto mais altas, mais difíceis se adivinha a vindima. No entanto, é esse cenário que dá lugar à paisagem arrebatadora e única na região.
Os microclimas diferenciados da região dão origem a vinhos com características distintas, a que correspondem as regiões demarcadas para a produção dos VQPRD Chaves, Valpaços e Planalto Mirandês, a norte, e a
zona demarcada para a produção do Vinho do Porto, coincidente com a área geográfica das terras Durienses, a sul. Também a sul temos a DOC “Douro”, reconhecida como tal para VQPRD Branco, Tinto e Rosado,
VLQPRD (Moscatel do Douro), Vinho Espumante e ainda Aguardente de Vinho.
Quanto às castas plantadas são praticamente comuns nas três sub-regiões. As castas tintas mais plantadas são a Trincadeira, Bastardo, Marufo, Tinta Roriz, Touriga Nacional e Touriga Franca. As castas brancas de
maior expressão na região são a Síria, Fernão Pires, Gouveio, Malvasia Fina, Rabigato e Viosinho.
Os vinhos tintos transmontanos são geralmente frutados e levemente adstringentes. Já os brancos são suaves e com aroma floral. Uma coisa é certa, Trás-os-Montes está no mapa e já faz parte dos vinhos de qualidade
do país.
TRÁS - OS - MONTES
A Quinta de Arcossó enquadra-se num projecto
vinícola na Região de Trás-os-Montes, Sub-
Região de Chaves, que procura transformar
vinho ancestral de camponeses em vinho de
excelência, bem como servir de paradigma e
referência numa região com elevado potencial,
mas completamente subaproveitada em termos
vitícolas.
Para alcançar a excelência foi determinante o
conhecimento acumulado acerca da qualidade
das uvas e do vinho obtido secularmente, pelas
famílias Pizarro e Montalvão Machado, da parcela
onde podemos encontrar a vinha originária dos
vinhos Quinta de Arcossó. Esta parcela insere-
se no coração da Micro-Região da Ribeira de
Oura, a qual tem fortes tradições vitícolas desde
a ocupação romana, prova disto são os vários
lagares dessa época existentes nas encostas
pendentes ao Rio Tâmega e seus afluentes, bem
como as referências na obra de Estrabão, grande
geógrafo do Império Romano e particularmente
escritos dos séculos XVII, XVIII e XIX.
Região: TRÁS-OS-MONTESProdutor: QUINTA DE ARCOSSÓ, SOCIEDADE VITIVINÍCOLA
Região: TRÁS-OS-MONTESProdutor: QUINTA DE ARCOSSÓ, SOCIEDADE VITIVINÍCOLA
QUINTA De ARCOSSÓQUINTA De ARCOSSÓ
Francisco MontenegroEnólogo
Tirei Licenciatura de Enologia na Universidade de Vila Real em 1992. Trabalhei 4 anos no Douro, Dão e Vinhos Verdes numa firma de consultadoria. Em 1996 entrei na Real Companhia Velha e ao fim de 10 anos nesta grande empresa, regressei á minha terra e região para arrancar com um projecto pessoal (Aneto) e dedicar-me em simultaneo a diversas empresas como consultor. Entre elas a definição de castas e perfil de vinho para o projecto familiar “ Betula “ em 2006, cuja safra inicial se deu em 2008.Arranque do projecto Quinta de Arcossó em 2005 com graduais aumentos quantitativos e qualitativos dos vinhos desta produção.
ORIGEM
João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”
“Prova de 2010. Tem semelhanças com o outro 2007 mas aqui o tom é todo ele mais
escuro, menos falador, com a fruta envolta num manto em que a barrica se mostra
presente mas muito ao de leve. No fundo a ideia é que precisa de tempo para se mostrar.
A boca confirma isso: temos taninos finos, temos corpo e temos acidez discreta, tudo
forrado a (leve) sensação tostada. Só nos resta esperar.”
Quinta de Arcossó, Sociedade Vitivinícola
Touriga Nacional (35%), Touriga Franca (25%) e outras (40%)
Parcela de 10,5ha, integrada num conjunto de 12ha de vinha nova (plantada 2003), instalada numa encosta ampla de média altitude (375 metros), exposta a sul, com cerca de 20% de declive. Solo de origem granítica.
As uvas foram vindimadas a 3 de Outubro e vinificadas em largar com pisa a pé. O vinho estagiou durante 12 meses em barricas de carvalho francês e americano. As 10.700 garrafas resultantes foram engarrafadas em Junho de 2009 e irão permanecer em estágio de cave durante 18 meses.
13,5%
0,55 g/dm³ (ác. Tartárico)
3,7
FICHA TÉCNICA
2,8 g/dm³
QUINTA De ARCOSSÓTINTO RESERVA 2007
PRODUTOR
CASTAS
VINHA
VINIFICAÇÃO
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Total
Acidez Volátil
Açúcar Residual
PH
5,0 g/dm³ (ác. Tartárico)
DISTINÇÕES
16,5
NOTA DE PROVA
Os Melhores Vinhos de
Trás-os-Montespor
Revista de Vinhos2011
28
QUINTA De ARCOSSÓTINTO 2007
Quinta de Arcossó, Sociedade Vitivinícola PRODUTOR
CASTAS
VINHA
VINIFICAÇÃO
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Total
Acidez Volátil
Açúcar Residual
PH
Tinta Amarela (30%), Tinta Roriz (30%) e outras (40%)
Parcela de 10,5ha, integrada num conjunto de 12ha de vinha nova (plantada 2003), instalada numa encosta ampla de média altitude (375 metros), exposta a sul, com cerca de 20% de declive. Solo de origem granítica.
As uvas foram vindimadas a 2 de Outubro e vinificadas em largar com pisa a pé. O vinho estagiou durante 8 meses em barricas de carvalho francês e americano. As 11.700 garrafas resultantes foram engarrafadas em Setembro de 2009 e irão permanecer em estágio de cave durante 12 meses.
13,5%
5,1 g/dm³ (ác. Tartárico)
0,52 g/dm³ (ác. Tartárico)
FICHA TÉCNICA
2 g/dm³
3,7
QUINTA De ARCOSSÓPADRÃO DOS POVOS TINTO 2007
Quinta de Arcossó, Sociedade VitivinícolaPRODUTOR
CASTAS
VINHA
VINIFICAÇÃO
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Total
Acidez Volátil
Açúcar Residual
PH
Tinta Amarela (30%), Tinta Roriz (30%) e outras (40%)
Parcela de 10,5ha, integrada num conjunto de 12ha de vinha nova (plantada 2003), instalada numa encosta ampla de média altitude (375 metros), exposta a sul, com cerca de 20% de declive. Solo de origem granítica.
As uvas foram vinificadas em lagar com pisa a pé. O vinho estagiou durante 15 meses em cubas de inox. Engarrafamento em Março de 2009 e permaneceram em estágio de cave durante 12 meses.
FICHA TÉCNICA
13%
4,65 g/dm³ (ác. Tartárico)
3,65
0,44 g/dm³ (ác. Tartárico)
2 g/dm³
João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”
“Prova de 2010. O vinho tem bom perfil aromático, marcado sobretudo por notas secas habituais no Douro e que por norma conferem aos vinhos muito boa aptidão gastronómica. Mostra-se muito bem proporcionado na boca, com corpo e acidez no ponto certo, taninos ligeiros mas presentes e um perfil, que permite prova em novo. Bem conseguido.”
NOTA DE PROVA 16
29
É no decorrer dos anos 20 que Manuel de
Sousa Lopes, industrial de botões do Norte
de Portugal, ganha o gosto pela agricultura e
pelos vinhos. Proprietário de duas quintas
no Concelho de Vila Nova de Famalicão, a
Quinta do Cruzeiro, com 8 hectares de vinha
onde predominam as castas Loureiro, Arinto,
Trajadura e Chardonnay, e a Quinta da Senra,
com 7 hectares de vinha com as castas Loureiro,
Arinto, Chardonnay e Vinhão, consegue passar
a sua paixão de geração em geração.
É através deste legado que em 1977, o filho,
Manuel Artur de Sousa Lopes adquire,
também em Famalicão, a Casa da Torre. Nesta
propriedade, com 5 hectares de vinha com as
castas Loureiro, Alvarinho e Sauvignon Blanc,
é reconstruída a adega sendo “baptizada” de
“Adega Casa da Torre”. Aqui são vinificadas as
uvas destas três quintas pertencentes à família,
dando origem ao Vinho Verde Quinta do
Cruzeiro e ao Vinho Regional Minho Sousa
Lopes.
QUINTA DO CRUZEIROQUINTA DO CRUZEIRORegião: VINHOS VERDES // Produtor: ADEGA CASA DA TORRE Região: VINHOS VERDES // Produtor: ADEGA CASA DA TORRE
FOT
OS
: JO
ÃO
FE
RR
AN
D
Adega Casa da TorreGonçalo Sousa Lopes, Unipessoal Lda
Raquel Ferreira da RochaEnóloga
PRODUTOR
CASTAS
VINHA
VINIFICAÇÃO
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool
Acidez Total
PH
NOTA DE PROVA
Limpidez
Cor
Aroma
Paladar
Loureiro, Arinto e Trajadura
Prensagem de uvas desengaçadas/inteiras, defecação natural a 10ºC. Fermentação com rigoroso controlo de temperatura. Estágio com borras finas até formação do lote. Filtração suave e estabilização pelo frio antes do engarrafamento.
11%
4,80 g/l (ác.Tartárico)
3,36
límpido
citrina
aroma fresco e delicado com sugestões de frutos tropicais e num fundo mineral
textura macia, acidez e equilibrada, mais presença de fruta na boca. Final prolongado e elegante. Muito complexo e harmonioso.
QUINTA DO CRUZEIRO 2010VINHO VERDE BRANCO
FOTO
: JO
ÃO
FE
RR
AN
D
Natural da cidade de Guimarães, licenciada pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, em 2001. Formação complementar em “Marketing de Vinhos”, pela Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica em 2001. Em 2002 entrou na empresa GR Consultores Lda, desempenhando a função de consultora na área da Enologia nas regiões dos Vinhos Verdes, Douro e Trás-os-Montes. Desde 2007 a sua função como enóloga concentra-se na Região dos Vinhos Verdes e Trás-os-Montes. É também responsável pelo controlo de qualidade no âmbito do sistema HACCP. Actualmente é responsável por vinhos como: Quinta do Cruzeiro, Sousa Lopes, Portal da Alameda, Casa das Bugânvilias, Casa do Casal.
A origem da designação Vinhos Verdes está, ainda hoje, envolta numa estória
“misteriosa”. Durante anos, a versão oficial dizia (e, para muitos, ainda diz)
que o nome deriva do aspeto verde e fresco da paisagem minhota. Um “dizer”
que contrariava a ideia original de que os vinhos se chamavam Verdes por
serem feitos de uvas não completamente maduras. Certo é que, se para a grande
maioria, continua a ser tabu remexer no passado, para outros, a origem nominal
faz parte de uma história de uma região que tem muito de que se orgulhar.
Afinal, que importância tem esta curiosidade histórica, quando estamos perante
um vinho único no mundo!
Localizada no Noroeste de Portugal, na zona tradicionalmente conhecida Entre-
Douro-e-Minho, a Região dos Vinhos Verdes festejou em 2008 o centenário da
sua demarcação e, atualmente, divide-se em nove sub-regiões: Monção, Lima,
Basto, Cávado, Ave, Amarante, Baião, Sousa e Paiva.
A cultura da vinha nesta região tem características únicas, em particular no que
se refere à forma de condução a uma altura considerável do solo. Os sistemas
de condução atuais, permitem a mecanização da vinha, mas ainda é possível
encontrar vinhas em bordadura em forma de ramadas, uveiros ou enforcados.
Berço da carismática casta Alvarinho, no encepamento da região para os
vinhos brancos predominam ainda as castas Loureiro, Arinto e a Trajadura.
Enquanto que para os tintos o Vinhão, o Espadeiro e o Borraçal são as castas
recomendadas.
O Vinho Verde é um vinho bem amado dos portugueses, naturalmente leve e
fresco, tipicamente acidulado, diferente dos restantes vinhos do mundo. Já diz
a canção “vamos brindar com vinho verde que é do meu Portugal” e, não há
outro igual!
VINHOS VERDES
Vinhas na subregião do Ave, solo granítico, 21ha, 250m de altitude. Idade média das vinhas: 20 anos.
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FICHA TÉCNICA
VINHO DO PORTOFalar do Vinho do Porto, não é apenas (e tanto) falar da paisagem vitícola singular das encostas do Vale do Douro, onde crescem As uvas de um vinho único no mundo. Para além desse “trabalho” da natureza, é falar da essência do Vinho do Porto, da tradição vitícola, da arte, do saber, do fazer, do viver, de todo um património sócio-cultural, em suma, da história de um povo, enriquecida de geração em geração e que jaz em cada uma das cerca de 120 milhões de garrafas que, anualmente, parte do Porto para os ‘lábios’ do mundo!Apesar de produzido com uvas do Douro e armazenado nas caves de Vila Nova de Gaia, o Vinho do Porto ficou conhecido pelo nome da cidade de onde é exportado para todo o mundo. A cultura da vinha na região do Douro remonta aos séculos III-IV, mas a designação de Vinho do Porto surge apenas na segunda metade do século XVII. A origem desta “descoberta” é polémica. Conta-se que os mercadores britânicos adicionaram aguardente aos vinhos durienses para evitar que eles azedassem nas longas travessias marítimas. O casamento entre os vinhos durienses e a aguardente deu lugar a este precioso néctar, fruto de um acaso feliz. Porém, já na época dos descobrimentos, o vinho era armazenado desta forma. Neste sentido, o que marca a singularidade do momento foram as castas utilizadas e a zona de produção.
O Vinho do Porto é um vinho natural e fortificado, produzido exclusivamente a partir de uvas provenientes do Douro, a mais antiga Região Demarcada de vinhos do mundo, no Norte de Portugal. Mas, o que o torna tão especial e diferente dos outros vinhos? Além do clima único, a razão prende-se ao facto do processo de fermentação ser parado numa fase inicial através da adição de uma aguardente vínica neutra (com cerca de 77% de álcool). Um “segredo” que lhe confere uma doçura natural (visto que o açúcar das uvas não se transforma completamente em álcool) e um teor alcoólico mais forte do que o existente nos outros vinhos (entre 19 e 22º de álcool). O loteamento de vinhos e o envelhecimento também lhe conferem singularidade. No próprio Vinho do Porto, podemos também encontrar diferentes categorias: Porto Branco, os Portos tintos (Porto Ruby, Porto Tawny) e as categorias especiais LBV, Vintage (vinhos de anos e vindimas especiais, engarrafados cedo e com envelhecimento em garrafa). Divisão essa que não tem tanto a ver com a proveniência das uvas, mas essencialmente com a forma como o vinho é envelhecido.
“E pelo rio vai dourado o nosso brio, nos rabelos duma vida, e para o mundo vão garrafas cá do fundo, de uma gente envaidecida” palavras cantadas de Carlos Paião, que espelham o orgulho neste néctar português. Vinho do Porto reputado como o melhor vinho licoroso do mundo, aclamado como o Rei dos Vinhos, é, acima de tudo, um símbolo de portugalidade no mundo.
Região: PORTO // Produtor: MARITÁVORA INVESTIMENTOS, LDA.Região: PORTO // Produtor: MARITÁVORA INVESTIMENTOS, LDA.
MARITÁVORA PORTOMARITÁVORA PORTO
Desde a sua fundação, em 1870, que se produzem
vinhos do Porto na Quinta de Maritávora. Em
1888, José Junqueiro Júnior, ganhou inclusivé, um
primeiro prémio num concurso internacional, em
Berlim, com um vinho seu.
No ano de 2003, a família decidiu dar início ao
engarrafamento dos seus vinhos sob a marca
Maritávora, terminando um ciclo de mais de cem
anos em que vendeu os seus vinhos do Porto a uma
prestigiada casa inglesa de exportação.
No entanto, foi apenas em 2010 que surgiram
os primeiros Maritávora Porto. Estes vinhos
são fruto de uma parceria com a empresa Barão
de Vilar (da família Van Zeller). Assim, as uvas
e vinhos generosos produzidos na Quinta de
Maritávora, são estagiados e envelhecidos junto
com os vinhos da Barão de Vilar, nas suas caves
em Vila Nova de Gaia. Os enólogos Jorge Serôdio
Borges e Álvaro van Zeller, procedem à selecção e
loteamento dos Maritávora Porto, de acordo com
o perfil que melhor representa a sua ligação ao
Douro Superior e à Quinta de Maritávora.
MARITÁVORA PORTO tawny
MARITÁVORAportO WHITE
FICHA TÉCNICA
Maritávora Investimentos, Lda.
Gouveio, Donzelinho, Viosinho e Malvasia Fina
Este vinho consiste numa combinação de vinhos do porto novos amadurecidos em tonéis de madeira de carvalho, mantendo o carácter jovem e furtado.
19,5%
Pronto a ser servido. Pode ser apreciado como aperitivo ou digestivo.
PRODUTOR
CASTAS
ÁLCOOL
CARACTERÍSTICAS
SERVIÇO
FICHA TÉCNICA
Maritávora Investimentos, Lda.
Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barroca e Tinto Cão
O Maritávora Tawny é um lote feito com vinhos do Porto seleccionados e estagiados em pequenas pipas de carvalho. Apresenta aromas de fruta madura, canela e frutos secos.
19,5%
Pronto a ser servido. Acompanha de forma excelente sobremesas não excessivamente doces. Também pode ser bebido como aperitivo, devendo servir-se ligeiramente refrescado.
PRODUTOR
CASTAS
ÁLCOOL
CARACTERÍSTICAS
SERVIÇO
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