Política 3.0
Política 3.0 no Século XXI
Carlos Nepomuceno07/10/15V 1.0.0
Vídeo sobre o PPT aqui:
Sem entender a Complexidade Progressiva será impossível fazer um bom
diagnóstico da atual crise da Política.
O ser humano passa do Sapiens 2.0 (da cultura dos sons) para o Sapiens 3.0 (para
a cultura dos rastros).
Fechamos, na macro-história, um ciclo de 70 mil anos de cultura sonora.
Todas as organizações da sociedade, incluindo as Organizações Políticas,
ficaram culturalmente obsoletas.
O modelo cultural do fazer político (resolver sofrimentos complexos da
sociedade) perdeu eficácia.
A Política está dentro da crise de todas as outras organizações: a complexidade cresceu muito, mas a cultura não teve
novos tecno-códigos para acompanhar.
Vivemos nos últimos 200 anos uma Revolução Demográfica (de 1 para 7 bilhões) e a nossa cultura não teve a
necessária capacidade para lidar com a nova complexidade.
Nossa Política é de baixa complexidade para um mundo de alta.
O principal sintoma é uma relação de baixo custo/benefício para a sociedade.
Gasta-se muito com a Política e se recebe pouco. No Brasil, em particular, e no
mundo de maneira geral.
Uma das principais mudanças que a atual Revolução Digital introduziu na sociedade novos tecno-códigos que permitirão que seja possível “matar” os políticos atuais
sem deixar que a representação sofra problemas de descontinuidade, ao
contrário, melhora-se a relação de custo benefício.
O atual modelo das organizações políticas 2.0 é baseado nas manadas dos grandes mamíferos, que é dependente de líderes alfas e de uma menor liberdade de cada
membro do bando.
O novo modelo das organizações políticas 3.0 será algo mais próximo dos insetos
das grandes colônias, que não precisam mais de líderes-alfas, permitindo uma maior liberdade de cada membro da
colônia.
Organizações políticas 3.0 não têm problemas de escala: 3.000 eleitores precisam de tantos políticos quanto 3
milhões!
Como?
Uso de rastros digitais, que permitem de forma barata e dinâmica, que as leis sejam criadas e geridas direto pelos
eleitores, sem a necessidade dos antigos políticos.
Por quê?
Há uma melhora radical na relação de custo/benefício em Plataformas Digitais
Participativas no lugar das antigas organizações políticas.
Eis as mudanças que as Organizações Políticas atuais sofrerão:
Organização Políticas 2.0 Organização Política 3.0
Representaçãoeleitor-eleito
Representaçãoeleitor-eleitor
Gestão das leis sólidas Curadoria das leis líquidas
Estado Gestor Estado Curador
Missão: administrar e fazer Missão: deixar fazer
Representações locais Representações globais
Macro federações Micro federações
As organizações políticas 3.0 tenderão a perder valor na sociedade (como já
estão), pois têm um custo/benefício pior do que o novo modelo.
O novo modelo não pode ser visto ainda na política, mas pode ser adaptado, ao
analisar o modelo Uber, no qual a relação consumidor-fornecedor é direta.
O futuro será a transposição dessa nova forma de lidar com a complexidade para o
fazer político.
M
Mais sobre Nepomuceno:
O livro de Carlos Nepomuceno propõe interessante análise para os líderes contemporâneos. Quem quer compreendera internet para reinventaro processo de tomada de decisão encontrará aqui as respostas. Pierre Levy.
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