1- IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
1.1- DADOS DA ESCOLA:
E.E. PROFESSOR ARTHUR WOLFF NETTO.
Endereço: Rua Azor Silva, 153 CEP: 04326-010
Bairro: Vila Fachini – Distrito/Subdistrito – Jabaquara
Telefone: 5588-2699
E- mail : e [email protected]
Código CIE : 038.180
Código FDE : 0056119
Instalação em : 18/08/1978
Autorização: Decreto 9.631/77
Publicação : D.O.E 01/04/1977
Criação : 31/03/1977
1.2- ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA:
Curso: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental I
Nível: Ensino Fundamental – ciclo I
Período da Manhã: 07:00 às 12:00 horas
Período da Tarde: 13:00 às 18:00 horas
N° de alunos: 630
1.3- EQUIPE DE GESTÃO:
Diretor: Toshico Onozato
Professor Coordenador: Patricia Chagas
2 - CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
2.1 – Apresentação da Escola:
2.1.1 Histórico
A escola foi criada em 31/03/1977, sendo inicialmente denominada G.E
Da VILA FACHINE, depois seu nome foi alterado para E.E.P.G . PROF.
QUINTILIANO JOSÉ SITRÂNGULO.
No inicio dos anos 80, o nome da escola passa a ser E.E.P.G. PROF
ARTHUR WOLFF NETO, ficando este como Patrono desta Unidade Escolar.
Situada no bairro do Americanópolis, a escola atende crianças provindas
de diferentes comunidades próximas, como o Jardim Lourdes, Vila dos Sem-
terra, Vila do Encontro e Vila da Imprensa.
Em geral, as crianças que optam pelo ingresso nesta Unidade Escolar,
são oriundas de famílias de classe econômica desfavorável, vivendo em
situação de pobreza e risco social.
Desta forma, a escola assume grande importância para a comunidade,
pois além de ser pólo irradiador de cultura, é também um ambiente acolhedor,
que busca potencializar os direitos à cidadania e a construção de valores
humanos.
2.1.2 Prédio Escolar
A construção do prédio escolar data de 18 de agosto de 1978 e
apresenta os seguintes ambientes:
13 salas de aula;
01 sala de leitura;
01 sala de vídeo;
01 sala de informática;
01 sala de professores;
01 banheiro feminino (com 3 sanitários);
01 sala de matemática
01 sala de arte
01 pátio coberto;01 quadra de esportes com cobertura;
03 salas administrativas (diretoria,, secretaria, sala de materiais pedagógicos);
2.1.3 Recursos físicos e pedagógicos
Os ambientes da escola contam com os seguintes equipamentos e
materiais:
Salas de aula: 35 carteiras e cadeiras para os alunos, 01 mesa e
cadeira para professor, 01 armário com corpos, 02 lousas, 02 quadros
para exposição de trabalhos dos alunos;
Sala de informática: 11 computadores, 11 mesas e 20 cadeiras
giratórias, 01 roteador, 01 quadro branco;
Sala de vídeo: 01 televisão, 01 aparelho de DVD, filmes recreativos e
pedagógicos, 40 cadeiras;
Secretaria e Diretoria: 04 telefones, , 04 computadores, 02
impressoras, 01 scanner, 01 máquina copiadora, 07 mesas e cadeiras,
armários;
Sala de Leitura: estantes com acervo de livros diversificados, mesas
para estudo, 35 cadeiras;
Sala dos professores: 01 mesa, 15 cadeiras, armários, 01 forno
microondas, 01 purificador de água.
2.1.4 Recursos humanos
Núcleo de direção: 01 Diretor
Técnico-pedagógico: 01 Professor Coordenador;
Técnico administrativo: 01 Secretário de Escola, 08 Agentes de organização escolar,
Operacional:02 aux, cozinha, 03 aux.de serviço., 1 zelador;
Corpo docente: 21 Professores ;de Educação Básica 02, Professores
de Arte, 02 Professores de Educação Física e 01 Professor de Sala de
Recurso.
3 – Linhas básicas do Projeto Pedagógico da Escola
Considerando a grave crise social existente, em que as relações são
cada vez mais marcadas com cruéis formas de violência, destruição e
desrespeito ao bem comum, o Projeto Pedagógico desta escola, para o
quadriênio 2011 – 2014 terá como principal fundamento a criação de valores e
a construção de uma cultura de paz.
Neste contexto, o trabalho desenvolvido será pautado em uma filosofia
humanista, baseado na reflexão crítica da sociedade e na manifestação de
ações cooperativas e solidárias, visando a formação de cidadãos mais
conscientes de seu papel na construção de um mundo melhor.
Todos os conteúdos envolvidos no currículo serão fundamentais nesse
processo, pois representam elementos norteadores para uma prática reflexiva
e para a aquisição de saberes significativos e necessários na manutenção das
relações entre os seres humanos, bem como na proteção e preservação do
ambiente em que vivem.
4 – Descrição analítica dos principais processos de gestão
4.1 – Gestão de Resultados Educacionais
Uma vez garantido o acesso à esta Unidade Escolar, sendo plenamente
atendida a demanda de crianças que vivem nos arredores da escola ou em
comunidades vizinhas, o grande desafio educacional, passa a ser então, a
garantia de um ensino de qualidade, que promova a permanência do educando
e seu sucesso escolar.
Para atingir este objetivo, as diferentes equipes da esfera escolar,
estarão envolvidas em um intenso processo diagnóstico, objetivando cada vez
mais a melhoria do ensino e aprendizagem. Neste processo, alguns aspectos
tornam-se fundamentais, como:
Avaliação periódica do trabalho desenvolvido pela escola:
À medida que o trabalho da Unidade Escolar é executado, torna-se
imprescindível avaliar se os objetivos e metas estão sendo alcançados. Assim,
todos os projetos, ainda em andamento, devem ser frutos de discussão
coletiva, a fim de verificar o quanto interferem no aprendizado.
O interesse dos alunos diante das atividades, a participação do grupo
frente às situações de aprendizagem, o índice de frequência das turmas, o
envolvimento dos vários grupos que compõem a comunidade escolar, incluindo
pais e familiares são fortes indicadores do sucesso alcançado pela escola.
Desta forma, a observação de tais fatores, pode implicar na verificação
da necessidade de reorganização do trabalho, quando não atingir as
expectativas almejadas, bem como na continuidade do trabalho proposto,
quando os resultados esperados vão sendo atingidos.
O espaço reservado para a discussão de tais dados será no Horário de
Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC), nas reuniões de planejamentos e
replanejamento, ou em alguns encontros de caráter extraordinário quando
houver a necessidade imediata de mudanças.
Análise sistemática dos resultados das avaliações dos alunos:
Para verificar se as expectativas de aprendizagem estão sendo
atingidas, todos os alunos da escola, passam por uma avaliação unificada no
final de cada bimestre.
Tais avaliações representam importantes indicadores do quanto a escola
consegue assegurar o sucesso acadêmico da comunidade estudantil e não
tratam-se, portanto, de meros instrumentos quantificadores do conhecimento
dos alunos, classificando uns e excluindo outros.
Desta forma, todos os resultados obtidos são cuidadosamente
tabulados, servindo como base para replanejar o trabalho pedagógico
desenvolvido, apontando a necessidade de novos recursos didáticos, da
reestruturação dos conteúdos ou de outras formas de gestão de sala de aula.
Além disso, o resultado das avaliações também podem indicar alunos
que necessitam de atividades específicas para sanar possíveis lacunas no
decorrer do processo de ensino-aprendizagem, sendo estes encaminhados aos
projetos de recuperação contínua e recuperação paralela.
Identificação junto aos alunos das razões da freqüência irregular às
aulas:
Assim como foi mencionado anteriormente, a frequência dos alunos é
um dos indicadores da qualidade do trabalho desenvolvido pela escola: se o
ambiente escolar é um local de proteção, onde boas relações ocorrem e o
aluno reconhece sua real participação, identificando-se como elemento ativo no
processo de aprendizagem, tendo problemas a resolver e saberes a construir,
provavelmente sentir-se-á motivado a freqüentar as aulas. Do mesmo modo, se
o ambiente for hostil e em nada contribuir para o desenvolvimento físico,
cognitivo e social do educando, este certamente procurará outras fontes de
conhecimento, como a sua própria casa, a rua ou outros grupos formais.
Desta forma, para zelar pela assiduidade do aluno, o primeiro ponto a
ser considerado é a qualidade da escola como um todo: sua estrutura,
organização, formas de relação entre os agentes, projetos e atividades.
Sobre este aspecto, a escola compromete-se a desenvolver inúmeros
meios para possibilitar aos alunos a plena certeza de sua importância no
processo educacional, construindo um espaço dinâmico e condizente com as
necessidades dos educandos.
Mas, como a frequência não é algo resultante apenas da ação escolar,
sendo a família também responsável por isso, uma vez que a legislação
vigente atribui à ela zelar pela freqüência às aulas, a Unidade Escolar, em caso
de frequência irregular tomará as seguintes medidas:
1. Conscientização do papel da escola e da educação para a boa formação, junto aos responsáveis, durante os encontros de Pais e Mestres ou outras reuniões de caráter extraordinário;
2. Comunicação por escrito da quantidade de faltas do aluno, bem como o prejuízo que estas podem acarretar ao processo de ensino-aprendizagem;
3. Convocação dos responsáveis e registro de termo de responsabilidade sobre a frequência do aluno, sob pena de lei;
4. Comunicado ao Conselho Tutelar de casos em que, apesar de todos os incentivos da escola, a família ainda não cooperar com a presença dos alunos;
5. Comunicado ao Juizado do Menor e Vara da Infância e da Juventude sobre os casos de alunos que ainda faltam sem justificativa da família, mesmo tendo a escola cumprido seu papel de informar e zelar pela frequência dos alunos, junto às suas respectivas famílias.
4.2 – Gestão Participativa
Para que a gestão escolar torne-se um processo dinâmico, não sendo
centrada apenas nas mãos de um único elemento, esta Unidade de Ensino, em
conformidade com a legislação vigente, adota um sistema de gestão
democrática.
Desta forma, no processo de tomada de decisões estão envolvidos
representantes de familiares, alunos, funcionários da escola, professores e do
núcleo de direção, que juntos buscam identificar e solucionar problemáticas
que podem colaborar para o prejuízo do pleno funcionamento da escola, em
seus aspectos pedagógicos, culturais, sociais e administrativos.
Essa representação é feita através de Conselho de Escola, órgão
deliberativo composto pelos segmentos: pais, professores, alunos e
funcionários. Para a composição deste Conselho há um processo de eleição
direta, cujos membros são escolhidos pela comunidade escolar.
Em reuniões organizadas regularmente, o Conselho reúne-se para
decidir acerca de assuntos como: calendário escolar, organização de eventos,
problemas funcionais, regimento escolar e normas de conduta, adequação da
proposta pedagógica ou outros assuntos extraordinários que possam surgir
durante o ano letivo.
Todos os conteúdos tratados durante as reuniões são devidamente
lavrados em ata e posteriormente divulgado através de comunicados, circulares
e informes ou também do quadro de avisos.
Para que a escola assegure outras formas de participação dos
familiares, responsáveis, alunos ou outros membros da comunidade local, são
organizadas outras formas de atuação, como:
Elaboração da proposta pedagógica
Para verificar as expectativas dos pais e alunos, a Unidade Escolar faz
uso de uma pesquisa coletiva para averiguar o que a comunidade
espera realmente da ação escolar. Com isso, é possível traçar as linhas
gerais que serão contempladas na proposta pedagógica.
Além disso, são realizados encontros para a discussão e elaboração
desta proposta, com a participação da comunidade escolar.
Divulgação do Regimento Escolar
Com base nas orientações legais, o Conselho de Escola delibera sobre
o Regimento Escolar, elaborado através de esforços coletivos da
comunidade escolar. A divulgação das normas e conceitos gerais do
regimento é feitas através de informes escritos, de ações cotidianas,
livros de comunicado ou em reuniões específicas.
Conselho de Classe/Série
Ao final de cada bimestre, a comunidade escolar, incluindo familiares, se
reúne a fim de verificar os resultados educacionais alcançados neste
período de meses. Nestes encontros são identificados quais alunos
precisam de maior auxílio, quais atingiram as expectativas e quais estão
aquém dos objetivos. Em um esforço conjunto, os participantes discutem
novas formas de orientar o processo pedagógico com vistas ao sucesso
escolar de cada educando.
Grêmio Estudantil
Também formado através do voto direto, conforme a legislação vigente,
o Grêmio Estudantil é um órgão composto por estudantes, devidamente
matriculados nesta Unidade Escolar.
A função deste grupo é dar força ao movimento estudantil, empenhando-
se em construir uma significativa relação entre alunos, professores e a
comunidade escolar como um todo, exercendo assim, a cidadania.
Nesta Unidade Escolar, o Grêmio participa ativamente da organização
de atividades culturais, esportivas, educacionais e sociais.
Associação de Pais e Mestres (A.P.M.)
A A.P.M. é uma entidade jurídica de direito privado, criada com a
finalidade de colaborar para o aperfeiçoamento do processo
educacional, para a assistência ao escolar e para a integração escola-
comunidade. Atualmente, sua principal função é atuar, em conjunto com
o Conselho de Escola, na gestão da unidade escolar, participando das
decisões relativas à organização e funcionamento escolar nos aspectos
administrativos, pedagógicos e financeiros.
Embora a organização da escola favoreça um processo decisório
democrático e participativo, a participação total e ativa dos membros da
comunidade local ainda é um desafio. Para garantir um maior índice de
envolvimento no cotidiano escolar, os gestores, juntamente com toda a equipe,
empreenderão incansáveis esforços para aproximar pais e comunidade,
levando-os a reconhecer sua fundamental importância na estruturação da
escola.
4.3 – Gestão Pedagógica
O trabalho pedagógico desenvolvido pela Unidade Escolar segue as
orientações abordadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais, bem como os
direcionamentos trazidos no documento “Orientações Curriculares do Estado
de São Paulo”.
Desta forma, a concepção de aprendizagem que embasa o trabalho da
escola, pressupõe que o conhecimento não é concebido como uma cópia do real e
assimilado pela relação direta do sujeito com os objetos de conhecimento, mas produ-
to de uma atividade mental por parte de quem aprende, que organiza e integra
informações e novos conhecimentos aos já existentes, construindo relações entre
eles.
O modelo de ensino relacionado a essa concepção de aprendizagem é o da
resolução de problemas, que compreende situações em que o aluno, no esforço de
realizar a tarefa proposta, precisa pôr em jogo o que sabe para aprender o que não
sabe. Neste modelo, o trabalho pedagógico promove a articulação entre a ação do
aprendiz, a especificidade de cada conteúdo a ser aprendido e a intervenção didática.
Para que tais articulações sejam realmente garantidas, o passo inicial é
verificar o nível de conhecimento dos alunos para que o planejamento do
trabalho didático seja pensado de acordo com as características e
necessidades reais da criança.
Assim, o processo de avaliação contínuo e diagnóstico realizado para oferecer
subsídios ao professor é uma prática constante e necessária para identificar as
competências e habilidades a serem construídas ao longo da escolaridade e assim,
orientar as alternativas e intervenções didáticas adotadas, sempre com vistas à
formação integral do aluno, em seus aspectos cognitivos, intelectuais, sociais, físicos e
afetivos.
Como as especificidades do trabalho pedagógico são estruturas complexas,
pois envolvem diferentes significados e atribuições por parte de seus elementos
constituintes, a Unidade Escolar frequentemente fará a análise global dos processos
desenvolvidos em sala de aula e nos demais espaços educativos, para verificar a
articulação entre o Projeto Pedagógico e o trabalho realizado.
Tal análise será feita a partir de dados coletados através de:
Acompanhamento das atividades desenvolvidas em todas as suas
etapas: planejamento, execução e avaliação;
Todo o trabalho pedagógico será acompanhado para constatar sua
relação com o projeto pedagógico da escola.
Assim, durante os encontros de HTPCs o corpo docente receberá as
informações necessárias para concretizar um trabalho de qualidade e
condizente com as diretrizes traçadas para sanar as necessidades desta
Unidade Escolar.
Uma vez planejada as atividades, o trabalho dos professores também
será acompanhado em sala de aula pelo núcleo de gestão, para avaliar a
coerência entre as ações de cada professor e efetivação do projeto pedagógico,
verificar possíveis problemas, auxiliar na superação de dificuldades apresentadas e
colher subsídios para a melhoria do trabalho desenvolvido pela escola.
Diálogo sobre o andamento do trabalho concretizado nas diferentes turmas
(adequação entre o que foi planejado e o resultado obtido);
Durante as reuniões de HTPCs serão propostos momentos pontuais
para a discussão do trabalho desenvolvido por toda a equipe, sobretudo a
adequação deste com um ensino de qualidade e com a concretização da
Proposta Pedagógica.
Para tanto, estes momentos representarão trocas de experiências,
positivas ou negativas, pautadas na reflexão da ação realizada e seu nível de
aproximação com o resultado esperado. Neste processo, cabe analisar as
práticas que obtiveram sucesso e aquelas que ficaram aquém das
expectativas, sempre identificando os elementos que dificultaram o sucesso do
trabalho e as medidas necessárias para potencializá-los em um próximo
momento.
Os frutos destes diálogos devem servir de subsídio para reformular o trabalho
desenvolvido, sendo sempre retomados ou registrados para a organização do
pensamento.
Resultado das avaliações dos alunos
Para constatar se as expectativas de aprendizagem estão sendo
atingidas, a Unidade Escolar realiza um processo de avaliação unificada
bimestral, com vistas a verificar a qualidade do processo de ensino e o nível de
aprendizagem dos alunos.
Os índices apontados no resultado deste processo de avaliação são
importantes indicadores do quanto o ensino ofertado aos alunos tem obtido
sucesso. Por meio destes resultados são realizados ainda, os processos de
recuperação paralela e contínua e o replanejamento da ação pedagógica.
Embora todos estes fatores contribuam para a análise da concretização do
projeto pedagógico da escola, vale ressaltar que o vínculo entre os professores e
alunos é condição primordial para o sucesso do processo ensino aprendizado, uma
vez que o professor é o mediador entre o sujeito que aprende e o objeto do
conhecimento.
Para que este vínculo torne-se cada vez mais forte, a Unidade Escolar
desenvolve algumas ações como:
Processo de formação continuada ao corpo docente, para atualização e
inovação de práticas de ensino, possibilitando a construção de aulas
mais dinâmicas, contextualizadas e voltadas às características da faixa
etária de cada grupo;
Programações extracurriculares;
Utilização da tecnologia de informação como importante recurso
didático;
Construção de um espaço coletivo voltado ao respeito e a diversidade;
Incentivo ao diálogo entre os diferentes grupos.
4.4 – Gestão de Pessoas
Para concretizar o trabalho ao qual a escola se destina, expresso em
linhas gerais como a oferta de um ensino publico de qualidade, com respeito a
pluralidade e individualidade de cada um, visando a formação de um cidadão
participativo e consciente da sua importância para a construção de um mundo
mais justo e pacífico é fundamental o envolvimento de toda a comunidade
escolar: diretores, professores, funcionários e familiares.
Desta forma, todos estão envolvidos e comprometidos com a Proposta
Pedagógica da escola, mantendo uma integração harmoniosa e respeitável.
Para fortalecer o vínculo entre todos os profissionais, pais e alunos, a
Unidade Escolar busca a construção de um espaço democrático, em que todos
participem do processo decisório e estejam em busca da qualidade da escola
em todos os seus aspectos.
O respeito e a cordialidade são os elementos norteadores dos conflitos
que surgem, característicos do movimento democrático e, assim, todo e
qualquer problema entre os agentes educacionais deve ser resolvido através
do diálogo.
O aperfeiçoamento profissional de cada agente educacional ocorrerá de
forma interna, por meio da troca de experiências entre colegas, da valorização
do empenho em suas atribuições e da motivação pessoal.
Já tratando-se de ações voltadas à formação continuada ou em serviço,
a Direção Escolar fará uso do incentivo ao desenvolvimento profissional,
indicando cursos, encaminhando à orientações técnicas, buscando parcerias,
para que a melhoria na atuação de cada um, possa refletir também na melhoria
da qualidade de ensino.
4.5 – Gestão de Serviços de Apoio e Recursos Físicos
A prestação de serviços à comunidade, quanto ao atendimento, à
atualização da documentação e escrituração da vida dos escolares, é realizada
principalmente pelo núcleo Técnico Administrativo.
Para manter em ordem todos os documentos como registros, matrículas,
certificados, declarações, informações sistematizadas, os profissionais
responsáveis por estes serviços não negam esforços para que tudo seja
devidamente organizado e atualizado.
Desta forma todos os arquivos estão em perfeita ordem para pronto
atender a solicitação e procura da comunidade, que geralmente recorre a
secretaria e é atendida de forma eficiente.
Com relação aos recursos físicos, todo o patrimônio escolar é
devidamente catalogado e avaliado quanto às suas possibilidades de uso, além
de ser organizado e disponibilizado de acordo com a natureza de sua função.
Assim, os diferentes recursos didáticos são utilizados para diversificar as
formas de trabalho e construção do conhecimento e além de serem
disponibilizados aos professores, mediante solicitação, podem fazer parte de
alguns ambientes educativos como:
Sala ambiente de artes: espaço utilizado para a construção do
pensamento artístico em suas várias dimensões. Este local é utilizado
diariamente, por todos os alunos, pois é nele que são realizadas as
aulas de Arte ou atividades afins.
Sala ambiente de atividades diversificadas: espaço destinado,
principalmente às turmas do 1º Ano, onde são realizadas atividades de
diferentes naturezas, voltadas à Leitura e Escrita, Aquisição da
Linguagem Matemática, Intercâmbio oral, jogos de regras e outros.
Embora esta sala tenha um público específico, o local poderá ser
utilizado por outras turmas.
Sala de vídeo: espaço utilizado para a apreciação de filmes recreativos,
ou relacionados aos projetos didáticos, como base teórica e reflexiva. É
um local destinado à toda a comunidade escolar, uma vez que pode ser
utilizado pelos alunos, em reuniões pedagógicas ou encontro de pais e
mestres.
Sala de Leitura: espaço que acolhe a maior parte do acervo literário da
escola. É utilizado frequentemente para estudos, leitura ou empréstimo
de livros, também destinado à toda a comunidade escolar.
SAI: neste espaço são realizadas atividades de apoio pedagógico,
através de computadores e utilização da Internet. No local são
desenvolvidas pesquisas individuais e coletivas, jogos de fixação, entre
outros.
Nos espaços descritos acima, exceto as salas ambientes, há um
controle de frequência e permanência para zelar pela conservação e
organização dos materiais.
Para a preservação do patrimônio escolar, a totalidades de seus
espaços, instalações e equipamentos há uma intensa preocupação em
conscientizar alunos, familiares e profissionais da escola para a utilização de
bens comuns e coletivos, onde todos têm o direito de usufruir e o dever de
conservar.
Assim, são realizadas ações como campanhas informativas,
dramatizações e reuniões sobre a manutenção e conservação do patrimônio
escolar.
4.6 – Gestão Financeira
A Unidade Escolar realiza a gestão de suas finanças de acordo com as
diretrizes da legislação vigente, buscando utilizar as verbas destinadas á
educação para melhorar a qualidade dos serviços prestados pela escola.
Assim, todo o movimento financeiro é realizado de forma transparente e
clara: a escola presta contas à comunidade através de informes e de quadro de
avisos, salientando de que forma as verbas foram aplicadas.
Além disso, a escola segue o seguinte plano de aplicação de recursos:
PLANO DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS DA A.P.M
CONVÊNIO APM/FDE
Manutenção do prédio - verba trimestral
Essa verba é destinada para serviço de manutenção do prédio, tais como: troca de telhas, cumieiras, corte de capins, retirada de vazamento, desentupimento de esgotos, vaso sanitário, colocação de torneiras, troca de disjuntores, fusíveis, fios de telefone, conserto de computadores e outros.
PDDE – verba anual
Uma parte desta verba é destinada a aquisição de materiais permanentes e outra parte em materiais de consumo, pedagógico, consertos de equipamentos e manutenção do prédio, limpeza de caixa d’agua, dedetização, desratização, troca de filtro e outros.
5 - Eficácia da Escola
Ao longo dos anos, a escola tem empenhado-se para melhorar alguns
problemas que comprometem a eficácia do trabalho escolar. Assim, tornou-se
um grande desafio erradicar os níveis de evasão e reprovação escolar, bem
como melhorar os índices de qualidade de ensino, verificados através do
IDESP (Índice de Desenvolvimento da educação do Estado de São Paulo).
Com relação aos problemas de evasão escolar e reprovação, tais
problemas encontram-se praticamente sanados, apresentando a escola
números quase imperceptíveis referentes à estes aspectos.
Desta forma, todos os esforços passam a ser evidenciados então sobre
a melhoria significativa da qualidade do ensino ministrado nesta Unidade
Escolar, elevando os resultados obtidos até o presente momento.
Com base nos dados obtidos através do último SARESP, em 2010,
pode-se verificar os níveis de desempenho dos alunos em Língua Portuguesa e
Matemática:
Os números expressos no quadro revelam que, no que refere-se aos
índices de qualidade educacional ainda há muito a ser feito para garantir, a
médio prazo, a melhoria nos níveis de desempenho. Para o grupo de
profissionais e a comunidade escolar tais níveis não são satisfatórios e
requerem extrema urgência em serem modificados.
Assim, a grande meta para os próximos anos é a real transformação
destes resultados, com vistas à elevação dos níveis adequado e avançado e,
consequentemente a redução nos níveis básico e, sobretudo, abaixo do básico.
6 – Objetivos da Escola
6.1 – Finalidade
A escola tem a finalidade de oferecer educação básica de qualidade,
para crianças na faixa etária de 6 a 10 anos, correspondente ao nível do
Ensino Fundamental – ciclo I, garantido a permanência e o sucesso escolar
aos alunos que nela estão matriculados.
Considerando ainda que a razão de ser da escola é proporcionar o pleno
desenvolvimento do educando, é dever da escola zelar por seus aspectos
cognitivos, intelectuais, sociais, afetivos, físicos e motores, criando um espaço
de aprendizagem e respeito a diversidade.
6.2 – Objetivos
Identificando a situação atual vivenciada pela escola e refletindo sobre a
situação futura a qual a Unidade Escolar pretende se encontrar nos próximos
anos há dois objetivos primordiais a serem alcançados:
Melhorar a qualidade do ensino ofertado e consequentemente melhorar
o desempenho dos alunos, garantido o aumento satisfatório nos índices
de avaliação externa;
Abaixo do Básico Básico Adequado Avançado
Língua
Portuguesa 0.3906 0.3698 0.1979 0.0417
Matemática 0.4536 0.3918 0.1495 0.0052
Promover a efetiva integração entre a escola e a comunidade, criando
mecanismos de participação que traduzam o compromisso de todos na
melhoria da qualidade de ensino.
6.3 – Metas e Ações
Para atingir os objetivos descritos acima, a Unidade Escolar apresenta o conjunto de metas e ações a serem desencadeadas:
6.3.1. Melhoria da qualidade de ensino:
Capacitar os professores;
Investir no processo de formação continuada dos profissionais da
educação;
Estimular a utilização de novas formas de gestão de sala de aula através
de: trabalhos em grupo, situações desafiadoras, ambiente educativo;
Utilizar recursos da tecnologia como indutores de novos conhecimentos;
Desenvolver projetos interdisciplinares que atendam as necessidades
dos alunos;
Dinamizar o currículo;
Incentivar a construção do saber sob diversas formas de pensamento;
Incentivar a prática de leitura, transformando a escola em um espaço
leitor;
Construir práticas sociais de escritas, em que o educando possa
escrever para comunicar-se com o mundo;
Utilizar instrumentos avaliativos, sempre com objetivo de detectar
defasagens e corrigir rumos;
Envolver os pais e familiares na vida escolar de seus filhos.
Para o alcance destas metas, a escola desenvolverá as seguintes
ações:
Promover a realização de grupos de estudos, envolvendo os professores
na reflexão de temas voltados aos desafios educacionais dos dias de
hoje;
Organizar um acervo bibliográfico com livros de diferentes autores e
diversos temas em educação, para empréstimo aos professores;
Criar uma cultura de troca de experiências na Unidade Escolar,
referindo-se à recomendações bibliográficas ou experiências bem
sucedidas;
Difundir constantemente informações referentes a curso de
aperfeiçoamento profissional, propostos pela rede Estadual ou por
esferas particulares;
Organizar oficinas pedagógicas de construção e utilização de diferentes
materiais didáticos;
Adquirir diferentes materiais de apoio como: jogos de raciocínio, jogos
para a compreensão do sistema numérico, jogos para a compreensão
da base alfabética no sistema de escrita, CD ROM educativo e outros;
Buscar parcerias nas esferas privadas;
Organizar situações didáticas que contem com a participação e
envolvimento dos familiares, como: campeonato esportivo entre pais e
filhos, oficina cultural de artesanato, clube de leitores formado por pais;
Desenvolver projetos educacionais que envolvam toda a comunidade
escolar e local.
6.3.2 Promover a efetiva integração entre a escola e a comunidade
Construir espírito coletivo entre a comunidade local e a escola, promovendo a efetiva integração entre ambas;
Promover eventos que contem com a participação da comunidade para seu sucesso, tanto nos aspectos de planejamento, como execução e avaliação;
Divulgar o trabalho realizado pela escola, em parceria com a comunidade;
Manter constante diálogo com representantes da comunidade, verificando suas expectativas e necessidades quanto á escola;
Envolver os pais na vida escolar dos alunos, bem como na participação de processos decisórios na escola;
Para o alcance destas metas, a escola desenvolverá as seguintes ações:
Reorganizar o espaço escolar de forma a garantir a inserção da
comunidade;
Criar um clima de acolhimento aos visitantes da escola para que sintam
na escola, um local de segurança e conforto;
Buscar parcerias com comércios e empresas vizinhas, assim como a
parceria de familiares na manutenção de algumas atividades;
Reorganizar as atividades já existentes abertas a comunidade, como
festa junina, apresentação do Dia das Mães, formatura e outros;
Organizar atividades esportivas como campeonatos de jogos de
estratégia, campeonatos de jogos desportivos, caminhadas, circuitos de
atividades, matroginásticas, envolvendo alunos, funcionários,
professores, pais e familiares, sendo estas atividades abertas à
comunidade;
Organizar atividades culturais, feiras de artesanato, exposições de
trabalhos dos alunos;
Organizar um jornal, elaborado na escola e difundido em toda a
comunidade, voltado às atividades desenvolvidas no interior da Unidade
Escolar e ao enfoque nos problemas da comunidade;
Convidar pais e familiares para realizar troca de experiências com o
grupo escolar, referentes a questões como trabalho, expectativas de
vida, cuidados com a saúde etc;
Realizar a manutenção de uma praça pública da comunidade, nos
arredores da escola, sendo à escola fator contribuinte para a melhoria do
meio ambiente.
7 – Planos de Cursos
7.1 LÍNGUA PORTUGUESA
Objetivos Gerais:
Expandir o uso da linguagem em distâncias privadas, e utilizá-la com
eficácia em instâncias públicas, sabendo assumir a palavra e produzir
textos — tanto orais como escritos — coerentes, coesos, adequados a
seus destinatários, aos objetivos a que se propõem e aos assuntos
tratados;
Utilizar diferentes registros, inclusive os mais formais da variedade
lingüística valorizada socialmente, sabendo adequá-los às
circunstâncias da situação comunicativa de que participam;
Conhecer e respeitar as diferentes variedades lingüísticas do português
falado;
Compreender os textos orais e escritos com os quais se defrontam em
diferentes situações de participação social, interpretando-os
corretamente e inferindo as intenções de quem os produz;
Valorizar a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos
criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes
de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos;
Utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem, sabendo como
proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de informações
contidas nos textos: identificar aspectos relevantes; organizar notas;
elaborar roteiros; compor textos coerentes a partir de trechos oriundos
de diferentes fontes; fazer resumos, índices, esquemas, etc.;
Valer-se da linguagem para melhorar a qualidade de suas relações
pessoais, sendo capazes de expressar seus sentimentos, experiências,
idéias e opiniões, bem como de acolher, interpretar e considerar os dos
outros, contrapondo-os quando necessário;
Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de reflexão sobre
a língua para expandirem as possibilidades de uso da linguagem e a
capacidade de análise crítica.
Objetivos Específicos:
Compreender o sentido nas mensagens orais e escritas de que é
destinatário direto ou indireto: saber atribuir significado, começando a
identificar elementos possivelmente relevantes segundo os propósitos e
intenções do autor;
Ler textos dos gêneros previstos para o ciclo, combinando estratégias de
decifração com estratégias de seleção, antecipação, inferência e
verificação;
Utilizar a linguagem oral com eficácia, sabendo adequá-la a intenções e
situações comunicativas que requeiram conversar num grupo, expressar
sentimentos e opiniões, defender pontos de vista, relatar
acontecimentos, expor sobre temas estudados;
Participar de diferentes situações de comunicação oral, acolhendo e
considerando as opiniões alheias e respeitando os diferentes modos de
falar;
Adquirir a base alfabética do sistema de escrita;
Apreciar textos literários;
Desenvolver habilidades de ouvinte participativo, ouvindo com atenção
manifestações literárias de outros interlocutores e fazendo
questionamentos pertinentes ao assunto;
Produzir textos escritos coesos e coerentes, considerando o leitor e o
objeto da mensagem, começando a identificar o gênero e o suporte que
melhor atendem à intenção comunicativa;
Escrever textos dos gêneros previstos para o ciclo, utilizando a escrita
alfabética e preocupando-se com a forma ortográfica;
Considerar a necessidade das várias versões que a produção do texto
escrito requer, empenhando-se em produzi-las com ajuda do professor;
Desenvolver habilidades referentes à revisão de textos, em seus
aspectos ortográficos e coercitivos, tendo como base textos literários;
Conteúdos:
Linguagem oral: usos e formas
Participação em situações de intercâmbio oral que requeiram: ouvir com
atenção, intervir sem sair do assunto tratado, formular e responder
perguntas, explicar e ouvir explicações, manifestar e acolher opiniões,
adequar as colocações às intervenções precedentes, propor temas.
Manifestação de experiências, sentimentos, idéias e opiniões de forma
clara e ordenada.
Narração de fatos considerando a temporalidade e a causalidade.
Narração de histórias conhecidas, buscando aproximação às
características discursivas do texto-fonte.
Descrição (dentro de uma narração ou de uma exposição) de
personagens, cenários e objetos.
Exposição oral com ajuda do professor, usando suporte escrito, quando
for o caso.
Adequação do discurso ao nível de conhecimento prévio de quem ouve
(com ajuda).
Adequação da linguagem às situações comunicativas mais formais que
acontecem na escola (com ajuda).
Língua escrita: usos e formas
Prática de leitura
Escuta de textos lidos pelo professor.
Atribuição de sentido, coordenando texto e contexto (com ajuda).
Utilização de indicadores para fazer antecipações e inferências em
relação ao conteúdo (sucessão de acontecimentos, paginação do texto,
organização tipográfica, etc.).
Emprego dos dados obtidos através da leitura para confirmação ou
retificação das suposições de sentido feitas anteriormente.
Utilização de recursos para resolver dúvidas na compreensão: consulta
ao professor ou aos colegas, formulação de uma suposição a ser
verificada adiante, etc.
Uso de acervos e bibliotecas:
Busca de informações e consulta a fontes de diferentes tipos
(jornais, revistas, enciclopédias, etc.), com ajuda;
Manuseio e leitura de livros na classe, na biblioteca e, quando
possível, empréstimo de materiais para leitura em casa (com
supervisão do professor);
Socialização das experiências de leitura.
Prática de produção de texto
Produção de textos, considerando o destinatário, a finalidade do texto e
as características do gênero, introduzindo progressivamente os seguintes
aspectos notacionais:
O conhecimento sobre o sistema de escrita em português
(correspondência fonográfica);
A separação entre palavras;
A divisão do texto em frases, utilizando recursos do sistema de
pontuação: maiúscula inicial, ponto final, exclamação,
interrogação e reticências;
A separação entre discurso direto e indireto e entre os turnos do
diálogo, através da utilização de dois pontos e travessão ou
aspas;
A indicação através de vírgulas, das listas e enumerações;
O estabelecimento das regularidades ortográficas (inferência das
regras) e a constatação de irregularidades (ausência de regras);
A utilização, com ajuda de dicionário e outras fontes escritas
impressas para resolver dúvidas ortográficas.
Produção de textos, com introdução dos seguintes aspectos discursivos:
A organização das ideias de acordo com as características
textuais de cada gênero;
A utilização de recursos coesivos oferecidos pelo sistema de
pontuação e pela introdução de conectivos mais adequados à
linguagem escrita e expressões que marcam temporalidade,
causalidade etc.
Utilização de estratégias de escrita: planejar o texto, redigir rascunhos,
revisar e cuidar da apresentação.
Análise e reflexão sobre a língua
Análise da qualidade da produção oral, alheia e própria (com ajuda),
considerando:
presença/ausência de elementos necessários à compreensão de
quem ouve;
adequação da linguagem utilizada à situação comunicativa.
Escuta ativa de diferentes textos produzidos na comunicação direta ou
mediada por telefone, rádio ou televisão, atribuindo significado e
identificando (com ajuda) a intencionalidade explícita do produtor.
Identificação (com ajuda) de razões de mal-entendidos na comunicação
oral e suas possíveis soluções.
Comparação (com ajuda) entre diferentes registros utilizados em
diferentes situações comunicativas.
"Leitura" para os alunos que ainda não lêem de forma independente:
relação oral/escrito: estabelecimento de correspondência entre
partes do oral e partes do escrito em situação onde o texto escrito
é conhecido de cor, considerando indicadores como segmentos
do texto, índices gráficos, etc.;
relação texto/contexto: interrogar o texto, buscando no contexto
elementos para antecipar ou verificar o sentido atribuído.
Análise dos sentidos atribuídos a um texto nas diferentes leituras
individuais e identificação dos elementos do texto que validem ou não
essas diferentes atribuições de sentido (com ajuda).
Análise — quantitativa e qualitativa — da correspondência entre
segmentos falados e escritos, por meio do uso do conhecimento
disponível sobre o sistema de escrita.
Revisão do próprio texto com ajuda:
durante o processo de redação, relendo cada parte escrita,
verificando a articulação com o já escrito e planejando o que falta
escrever;
depois de produzida uma primeira versão, trabalhando sobre o
rascunho para aprimorá-lo, considerando as seguintes questões:
adequação ao gênero, coerência e coesão textual, pontuação,
paginação e ortografia.
Explicitação de regularidades ortográficas.
Exploração das possibilidades e recursos da linguagem que se usa para
escrever a partir da observação e análise de textos impressos, utilizados
como referência ou modelo.
7.2 MATEMÁTICA
Objetivos Gerais:
Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para
compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de
jogo intelectual, característico da Matemática, como aspecto que
estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o
desenvolvimento da capacidade para resolver problemas;
Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos
do ponto de vista do conhecimento e estabelecer o maior número
possível de relações entre eles, utilizando para isso o conhecimento
matemático (aritmético, geométrico, métrico, algébrico, estatístico,
combinatório, probabilístico); selecionar, organizar e produzir
informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las criticamente;
Resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados,
desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como dedução,
indução, intuição, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e
procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos
disponíveis;
Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e
apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas
conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo relações
entre ela e diferentes representações matemáticas;
Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e
entre esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;
Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos
matemáticos, desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca
de soluções;
Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando
coletivamente na busca de soluções para problemas propostos,
identificando aspectos consensuais ou não na discussão de um assunto,
respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.
Objetivos Específicos:
Construir o significado do número natural a partir de seus diferentes
usos no contexto social, explorando situações-problema que envolvam
contagens, medidas e códigos numéricos.
Interpretar e produzir escritas numéricas, levantando hipóteses sobre
elas, com base na observação de regularidades, utilizando-se da
linguagem oral, de registros informais e da linguagem matemática.
Resolver situações-problema e construir, a partir delas, os significados
das operações fundamentais, buscando reconhecer que uma mesma
operação está relacionada a problemas diferentes e que um mesmo
problema pode ser resolvido pelo uso de diferentes operações.
Desenvolver procedimentos de cálculo — mental, escrito, exato,
aproximado — pela observação de regularidades e de propriedades das
operações e pela antecipação e verificação de resultados.
Refletir sobre a grandeza numérica, utilizando a calculadora como
instrumento para produzir e analisar escritas.
Estabelecer pontos de referência para situar-se, posicionar-se e
deslocar-se no espaço, bem como para identificar relações de posição
entre objetos no espaço; interpretar e fornecer instruções, usando
terminologia adequada.
Perceber semelhanças e diferenças entre objetos no espaço,
identificando formas tridimensionais ou bidimensionais, em situações
que envolvam descrições orais, construções e representações.
Reconhecer grandezas mensuráveis, como comprimento, massa,
capacidade e elaborar estratégias pessoais de medida.
Utilizar informações sobre tempo e temperatura.
Utilizar instrumentos de medida, usuais ou não, estimar resultados e
expressá-los por meio de representações não necessariamente
convencionais.
Identificar o uso de tabelas e gráficos para facilitar a leitura e
interpretação de informações e construir formas pessoais de registro
para comunicar informações coletadas.
Conteúdos:
Números Naturais e Sistemas de Numeração Decimal
Reconhecimento de números no contexto diário.
Utilização de diferentes estratégias para quantificar elementos de uma
coleção: contagem, pareamento, estimativa e correspondência de
agrupamentos.
Utilização de diferentes estratégias para identificar números em
situações que envolvem contagens e medidas.
Comparação e ordenação de coleções pela quantidade de elementos e
ordenação de grandezas pelo aspecto da medida.
Formulação de hipóteses sobre a grandeza numérica, pela identificação
da quantidade de algarismos e da posição ocupada por eles na escrita
numérica.
Leitura, escrita, comparação e ordenação de números familiares ou
freqüentes.
Observação de critérios que definem uma classificação de números
(maior que, menor que, estar entre) e de regras usadas em seriações
(mais 1, mais 2, dobro, metade).
Contagem em escalas ascendentes e descendentes de um em um, de
dois em dois, de cinco em cinco, de dez em dez, etc., a partir de
qualquer número dado.
Identificação de regularidades na série numérica para nomear, ler e
escrever números menos freqüentes.
Utilização de calculadora para produzir e comparar escritas numéricas.
Organização em agrupamentos para facilitar a contagem e a
comparação entre grandes coleções.
Leitura, escrita, comparação e ordenação de notações numéricas pela
compreensão das características do sistema de numeração decimal
(base, valor posicional).
Operações com Números Naturais
Análise, interpretação, resolução e formulação de situações-problema,
compreendendo alguns dos significados das operações, em especial da
adição e da subtração.
Reconhecimento de que diferentes situações-problema podem ser
resolvidas por uma única operação e de que diferentes operações
podem resolver um mesmo problema.
Utilização de sinais convencionais (+, -, x, :, =) na escrita das operações.
Construção dos fatos básicos das operações a partir de situações-
problema, para constituição de um repertório a ser utilizado no cálculo.
Organização dos fatos básicos das operações pela identificação de
regularidades e propriedades.
Utilização da decomposição das escritas numéricas para a realização do
cálculo mental exato e aproximado.
Cálculos de adição e subtração, por meio de estratégias pessoais e
algumas técnicas convencionais.
Cálculos de multiplicação e divisão por meio de estratégias pessoais.
Utilização de estimativas para avaliar a adequação de um resultado e
uso de calculadora para desenvolvimento de estratégias de verificação e
controle de cálculos.
Espaço e Forma
Localização de pessoas ou objetos no espaço, com base em diferentes
pontos de referência e algumas indicações de posição.
Movimentação de pessoas ou objetos no espaço, com base em
diferentes pontos de referência e algumas indicações de direção e
sentido.
Descrição da localização e movimentação de pessoas ou objetos no
espaço, usando sua própria terminologia.
Dimensionamento de espaços, percebendo relações de tamanho e
forma.
Interpretação e representação de posição e de movimentação no espaço
a partir da análise de maquetes, esboços, croquis e itinerários.
Observação de formas geométricas presentes em elementos naturais e
nos objetos criados pelo homem e de suas características:
arredondadas ou não, simétricas ou não, etc.
Estabelecimento de comparações entre objetos do espaço físico e
objetos geométricos — esféricos, cilíndricos, cônicos, cúbicos,
piramidais, prismáticos — sem uso obrigatório de nomenclatura.
Percepção de semelhanças e diferenças entre cubos e quadrados,
paralelepípedos e retângulos, pirâmides e triângulos, esferas e círculos.
Construção e representação de formas geométricas.
Grandezas e Medidas
Comparação de grandezas de mesma natureza, por meio de estratégias
pessoais e uso de instrumentos de medida conhecidos — fita métrica,
balança, recipientes de um litro, etc.
Identificação de unidades de tempo — dia, semana, mês, bimestre,
semestre, ano — e utilização de calendários.
Relação entre unidades de tempo — dia, semana, mês, bimestre,
semestre, ano.
Reconhecimento de cédulas e moedas que circulam no Brasil e de
possíveis trocas entre cédulas e moedas em função de seus valores.
Identificação dos elementos necessários para comunicar o resultado de
uma medição e produção de escritas que representem essa medição.
Leitura de horas, comparando relógios digitais e de ponteiros.
Tratamento da Informação
Leitura e interpretação de informações contidas em imagens.
Coleta e organização de informações.
Criação de registros pessoais para comunicação das informações
coletadas.
Exploração da função do número como código na organização de
informações (linhas de ônibus, telefones, placas de carros, registros de
identidade, bibliotecas, roupas, calçados).
Interpretação e elaboração de listas, tabelas simples, de dupla entrada e
gráficos de barra para comunicar a informação obtida.
Produção de textos escritos a partir da interpretação de gráficos e
tabelas.
7.3 HISTÓRIA
Objetivos Gerais
Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem
com outros tempos e espaços;
Organizar alguns repertórios histórico-culturais que lhes permita localizar
acontecimentos numa multiplicidade de tempo, de modo a formular
explicações para algumas questões do presente e do passado;
Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em
diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais,
econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e
diferenças entre eles;
Reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas,
presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas ou
distantes no tempo e no espaço;
Questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e
refletindo sobre algumas de suas possíveis soluções, reconhecendo
formas de atuação políticas institucionais e organizações coletivas da
sociedade civil;
Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo
histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos, iconográficos,
sonoros;
Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade,
reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como um
elemento de fortalecimento da democracia.
Objetivos Específicos:
Comparar acontecimentos no tempo, tendo como referência
anterioridade, posteridade e simultaneidade;
Reconhecer algumas semelhanças e diferenças sociais, econômicas e
culturais, de dimensão cotidiana, existentes no seu grupo de convívio
escolar e na sua localidade;
Reconhecer algumas permanências e transformações sociais,
econômicas e culturais nas vivências cotidianas das famílias, da escola
e da coletividade, no tempo, no mesmo espaço de convivência;
Caracterizar o modo de vida de uma coletividade indígena, que vive ou
viveu na região, distinguindo suas dimensões econômicas, sociais,
culturais, artísticas e religiosas;
Identificar diferenças culturais entre o modo de vida de sua localidade e
o da comunidade indígena estudada;
Iniciar reflexões sobre a amplitude do tempo, estabelecendo relações
entre o presente e o passado;
Conhecer alguns documentos históricos e fontes de informações
discernindo algumas de suas funções.
Conteúdos:
Diferenças e semelhanças individuais, sociais, econômicas e culturais
entre os alunos do grupo e entre eles e as demais pessoas que
convivem e trabalham na escola, identificando aspectos como:
• idade, sexo, origem, costumes, trabalho, religião, etnia, organização
familiar, lazer, jogos, interação com meios de comunicação
(televisão, rádio, jornal), atividade dos pais, participação ou
conhecimento artístico, preferências em relação à música, à dança
ou à arte em geral, acesso a serviços públicos de água e esgoto,
hábitos de higiene e de alimentação.
Transformações e permanências dos costumes do presente e do
passado das famílias dos alunos (pais, avós e bisavós) e nas instituições
escolares:
• número de filhos, divisão de trabalhos entre sexo e idade, costumes
alimentares, vestimentas, tipos de moradia, meios de transporte e
comunicação, hábitos de higiene, preservação da saúde, lazer,
músicas, danças, lendas, brincadeiras de infância, jogos, os antigos
espaços escolares, os materiais didáticos de outros tempos, antigos
professores e alunos.
Diferenças e semelhanças entre as pessoas e os grupos sociais que
convivem na coletividade, nos aspectos sociais, econômicos e culturais:
• diferentes profissões, divisão de trabalhos e atividades em geral
entre idades e sexos, origem, religião, alimentação, vestimenta,
habitação, diferentes bairros e suas populações, locais públicos
(igrejas, prefeitura, hospitais, praças, mercados, feiras, cinemas,
museus), locais privados (residências, fábricas, lojas), higiene,
atendimento médico, acesso a sistemas públicos de água e esgoto,
usos e aproveitamento dos recursos naturais e fontes de energia
(água, terra e fogo), locais e atividades de lazer, museus, espaços de
arte, diferentes músicas e danças.
Transformações e permanências nas vivências culturais (materiais e
artísticas) da coletividade no tempo:
• diferentes tipos de habitações antigas que ainda existem,
observações de mudanças no espaço, como reformas de prédios,
construções de estradas, pontes, viadutos, metrôs, diferenciação
entre produtos manufaturados e industrializados, mecanização da
agricultura, ampliação dos meios de comunicação de massa,
sobrevivência de profissões artesanais (ferreiros, costureiras,
sapateiros, oleiros, seleiros), mudanças e permanências de
instrumentos de trabalho, manifestações artísticas, mudanças nas
vestimentas, sistema de abastecimento de alimentos, técnicas de
construção de casas e suas divisões de trabalho, as músicas e
danças de antigamente, as formas de lazer de outros tempos.
Identificar o grupo indígena da região e estudar o seu modo de vida
social, econômico, cultural, político, religioso e artístico:
• o território que habitam e que já habitaram, organização das famílias
e parentesco, a produção e distribuição de alimentos, a divisão de
trabalho entre os sexos e as idades, as moradias e a organização do
espaço, os rituais culturais e religiosos, as relações materiais e
simbólicas com a natureza (os animais e a flora), a língua falada, as
vestimentas, os hábitos cotidianos de higiene, a medicina, as
técnicas de produção de artefatos, as técnicas de coleta ou de
produção de alimentos, a delimitação do território geográfico e de
domínio da comunidade, os espaços que são públicos e os espaços
considerados privados, as transformações sofridas pela cultura no
contato com outros povos, as relações de amizade, trocas ou
identidade com outras comunidades indígenas, as brincadeiras e as
rotinas das mulheres, dos homens, das crianças e dos velhos, a
medição do tempo, o contar histórias, as crenças, lendas e mitos de
origem, as manifestações artísticas, como músicas, desenhos,
artesanato, danças.
Semelhanças e diferenças entre o modo de vida da localidade dos
alunos e da cultura indígena
na ocupação do território, no relacionamento com a natureza
(produção de alimentos, uso da água, do solo e da vegetação, mitos,
medicina, preservação), nas construções de moradias (materiais,
técnicas, construtores, distribuição e uso do espaço interno), na
divisão de tarefas entre as pessoas na realização de trabalhos, nos
tipos e confecção de vestimentas, nos tipos de lazer, na
religiosidade, nos mitos de origem, nas técnicas de fabricação e uso
de instrumentos nas mais diversas atividades de trabalho, no uso do
espaço geográfico, nos hábitos de higiene, nos meios de
comunicação, nos meios de transporte, nos diferentes modos de
medir o tempo.
A amplitude do tempo, estabelecendo relações entre o presente e o
passado:
• Criação de rotinas diárias e semanais de atividades, organizando-as
em quadros de horário ou agendas, que possibilitem às crianças se
organizarem de modo autônomo em relação aos acontecimentos e
estudos de cada dia e da semana;
• Observação, registro e levantamento de hipóteses sobre as
repetições dos fenômenos naturais, como dia e noite, mudanças das
fases da Lua, da posição do Sol no céu, na vegetação, mudanças na
temperatura, nos ventos;
• Criação de calendários sustentados nessas mudanças observadas
em relação aos elementos naturais, estabelecendo periodicidades de
um mês para o outro, ou de ano para o outro;
• Conhecimento do funcionamento e das histórias que envolvem os
calendários utilizados por alguns povos, como o cristão, o egípcio, o
asteca;
• comparação entre os diferentes calendários e sua utilização para
localização e comparação de acontecimentos no tempo.
Comparação acontecimentos do presente com outras épocas e lugares.
7.4 CIÊNCIAS NATURAIS
Objetivos Gerais:
Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano
parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive;
Identificar relações entre conhecimento científico, produção de
tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução
histórica;
Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais
a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática
conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado
escolar;
Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia,
matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc.,
para coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e
informações;
Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e
cooperativa para a construção coletiva do conhecimento;
Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser
promovido pela ação coletiva;
Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades
humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais
ao equilíbrio da natureza e ao homem.
Objetivos específicos:
Observar, registrar e comunicar algumas semelhanças e diferenças
entre diversos ambientes, identificando a presença comum de água,
seres vivos, ar, luz, calor, solo e características específicas dos
ambientes diferentes;
Estabelecer relações entre características e comportamentos dos seres
vivos e condições do ambiente em que vivem, valorizando a diversidade
da vida;
Observar e identificar algumas características do corpo humano e alguns
comportamentos nas diferentes fases da vida, no homem e na mulher,
aproximando-se à noção de ciclo vital do ser humano e respeitando as
diferenças individuais;
Reconhecer processos e etapas de transformação de materiais em
objetos;
Realizar experimentos simples sobre os materiais e objetos do ambiente
para investigar características e propriedades dos materiais e de
algumas formas de energia;
Utilizar características e propriedades de materiais, objetos, seres vivos
para elaborar classificações;
Formular perguntas e suposições sobre o assunto em estudo;
Organizar e registrar informações através de desenhos, quadros,
esquemas, listas e pequenos textos, sob orientação do professor;
Comunicar de modo oral, escrito e através de desenhos perguntas,
suposições, dados e conclusões, respeitando as diferentes opiniões e
utilizando as informações obtidas para justificar suas idéias;
Valorizar atitudes e comportamentos favoráveis à saúde, em relação à
alimentação e à higiene pessoal, desenvolvendo a responsabilidade no
cuidado com o próprio corpo e com os espaços que habita.
Conteúdos:
A relação geral entre plantas e luz solar (fotossíntese), que de fato é
específica, considerando-se a variação da intensidade luminosa em
diferentes ambientes terrestres e aquáticos no decorrer do ano e as
adaptações evolutivas dos organismos autótrofos a essas condições;
As relações entre animais e luz, considerando-se suas adaptações
morfo-fisiológicas aos hábitos de vida noturno ou diurno;
As relações entre água e seres vivos, que por si só merecem vários
capítulos das Ciências Naturais, posto que repor a água é condição para
diferentes processos metabólicos (funcionamento bioquímico dos
organismos), para processos de reprodução (em plantas, animais e
outros seres vivos que dependem da disponibilidade de água para a
reprodução), para a determinação do hábitat e do nicho ecológico, no
caso de seres vivos aquáticos;
As relações entre solo e seres vivos, que são variadíssimas e muito
antigas, pois se considera a formação dos solos como conseqüência
dessa relação desde milhares de anos.
As relações entre seres vivos entre si no espaço e no tempo,
determinando a biodiversidade de ambientes naturais específicos
Comparação de diferentes ambientes naturais e construídos,
investigando características comuns e diferentes, para verificar que
todos os ambientes apresentam seres vivos, água, luz, calor, solo e
outros componentes e fatos que se apresentam de modo distinto em
cada ambiente;
Comparação dos modos com que diferentes seres vivos, no espaço e no
tempo, realizam as funções de alimentação, sustentação, locomoção e
reprodução, em relação às condições do ambiente em que vivem;
Comparação do desenvolvimento e da reprodução de diferentes seres
vivos para compreender o ciclo vital como característica comum a todos
os seres vivos;
Comparação do corpo e de alguns comportamentos de homens e
mulheres nas diferentes fases de vida — ao nascer, na infância, na
juventude, na idade adulta e na velhice — para compreender algumas
transformações, valorizar e respeitar as diferenças individuais;
Conhecimento de condições para o desenvolvimento e preservação da
saúde: atitudes e comportamentos favoráveis à saúde em relação a
alimentação, higiene ambiental e asseio corporal; modos de transmissão
e prevenção de doenças contagiosas;
Comparação do corpo e dos comportamentos do ser humano e de
outros animais para estabelecer semelhanças e diferenças;
Elaboração de perguntas e suposições acerca das características das
diferentes fases da vida e dos hábitos de alimentação e de higiene para
a manutenção da saúde, em cada uma delas;
Observação, representação e comparação das condições de higiene dos
diferentes espaços habitados, desenvolvendo cuidados e
responsabilidades para com esses espaços;
Busca e coleta de informações através de leituras realizadas pelo
professor para a classe, interpretação de imagens, entrevistas a
familiares, pessoas da comunidade e especialistas em saúde;
Confrontação das suposições individuais e coletivas com as informações
obtidas;
Organização e registro de informações através de desenhos, quadros,
listas e pequenos textos, sob orientação do professor;
Comunicação oral e escrita de suposições, dados e conclusões,
respeitando diferentes opiniões.
7.5 GEOGRAFIA
Objetivos Gerais
Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da
natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel
das sociedades em sua construção e na produção do território, da
paisagem e do lugar;
Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas
conseqüências em diferentes espaços e tempos de modo construir
referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas
questões socioambientais locais;
Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos
geográficos estudados em suas dinâmicas e interações;
Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos
políticos, os avanços técnicos e tecnológicos e as transformações
socioculturais são conquistas decorrentes de conflitos e acordos, que
ainda não são usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas
possibilidades, empenhar-se em democratizá-las;
Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para
compreender o espaço, a paisagem, o território e o lugar, seus
processos de construção, identificando suas relações, problemas e
contradições;
Fazer leituras de imagens, de dados e de documentos de diferentes
fontes de informação, de modo a interpretar, analisar e relacionar
informações sobre o espaço geográfico e as diferentes paisagens;
Saber utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e
representar a espacialidade dos fenômenos geográficos;
valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade,
reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e um elemento
de fortalecimento da democracia.
Objetivos específicos:
Reconhecer, na paisagem local e no lugar em que se encontram
inseridos, as diferentes manifestações da natureza e a apropriação e
transformação dela pela ação de sua coletividade, de seu grupo social;
Conhecer e comparar a presença da natureza, expressa na paisagem
local, com as manifestações da natureza presentes em outras
paisagens;
Reconhecer semelhanças e diferenças nos modos que diferentes grupos
sociais se apropriam da natureza e a transformam, identificando suas
determinações nas relações de trabalho, nos hábitos cotidianos, nas
formas de se expressar e no lazer;
Conhecer e começar a utilizar fontes de informação escritas e
imagéticas utilizando, para tanto, alguns procedimentos básicos;
Saber utilizar a observação e a descrição na leitura direta ou indireta da
paisagem, sobretudo através de ilustrações e da linguagem oral;
Reconhecer, no seu cotidiano, os referenciais espaciais de localização,
orientação e distância de modo a deslocar-se com autonomia e
representar os lugares onde vivem e se relacionam;
Reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o
meio em que vivem, evitando o desperdício e percebendo os cuidados
que se deve ter na preservação e na manutenção da natureza.
Conteúdos:
• Observação e descrição de diferentes formas através das quais a
natureza se apresenta na paisagem local: nas construções e moradias,
na distribuição da população, na organização dos bairros, nos modos de
vida, nas formas de lazer, nas artes plásticas;
• Identificação de motivos e técnicas através dos quais sua coletividade e
a sociedade de forma geral transforma a natureza: através do trabalho,
da tecnologia, da cultura e da política, no passado e no presente;
• Caracterização da paisagem local: suas origens e organização, as
manifestações da natureza em seus aspectos biofísicos, as
transformações sofridas ao longo do tempo;
• Conhecimento das relações entre as pessoas e o lugar: as condições de
vida, as histórias, as relações afetivas e de identidade com o lugar onde
vivem;
• Identificação da situação ambiental da sua localidade: proteção e
preservação do ambiente e sua relação com a qualidade de vida e
saúde;
• Produção de mapas ou roteiros simples considerando características da
linguagem cartográfica como as relações de distância e direção e o
sistema de cores e legendas;
• Leitura inicial de mapas políticos, atlas e globo terrestre;
• Valorização de formas não predatórias de exploração, transformação e
uso dos recursos naturais;
• Organização, com auxílio do professor, de suas pesquisas e das
conquistas de seus conhecimentos em obras individuais ou coletivas:
textos, exposições, desenhos, dramatizações, entre outras.
7.6 Arte
Objetivos gerais:
Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de
busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a
emoção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções
artísticas;
Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em artes
(Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), experimentando-os e
conhecendo-os de modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais;
Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal
e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos
colegas, no percurso de criação que abriga uma multiplicidade de
procedimentos e soluções;
Compreender e saber identificar a arte como fato histórico
contextualizado nas diversas culturas, conhecendo respeitando e
podendo observar as produções presentes no entorno, assim como as
demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando a
existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos;
Observar as relações entre o homem e a realidade com interesse e
curiosidade, exercitando a discussão, indagando, argumentando e
apreciando arte de modo sensível;
Compreender e saber identificar aspectos da função e dos resultados do
trabalho do artista, reconhecendo, em sua própria experiência de
aprendiz, aspectos do processo percorrido pelo artista;
Buscar e saber organizar informações sobre a arte em contato com
artistas, documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela (livros,
revistas, jornais, ilustrações, diapositivos, vídeos, discos, cartazes) e
acervos públicos (museus, galerias, centros de cultura, bibliotecas,
fonotecas, videotecas, cinematecas), reconhecendo e compreendendo a
variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas presentes na
história das diferentes culturas e etnias.
Objetivos específicos:
Reconhecer as diferentes linguagens do pensamento artístico;
Identificar as diferentes técnicas, materiais e procedimentos na criação em arte;
Criar e construir manifestações artísticas em diferentes linguagens;
Reconhecer a importância de diferentes produtores em arte;
Identificar as características e movimentos artísticos condizente aos
seus autores e épocas;
Reconhecimento e utilização dos elementos da linguagem visual
representando, expressando e comunicando por imagens;
Reconhecer o movimento rítmico como meio produtor de arte;
Improvisar, inventar, registrar e repetir seqüências de movimentos
criados;
Construir pequenas coreografias;
Experimentar, selecionar e utilizar instrumentos, materiais sonoros,
equipamentos e tecnologias disponíveis em arranjos, composições e
improvisações;
Reconhecer e utilizar dos elementos da linguagem dramática: espaço
cênico, personagem e ação dramática;
Articular as diferentes formas de expressão artística para criar
composições.
Conteúdos:
A arte como expressão e comunicação dos indivíduos;
Elementos básicos das formas artísticas, modos de articulação formal,
técnicas, materiais e procedimentos na criação em arte;
Produtores em arte: vidas, épocas e produtos em conexões;
Diversidade das formas de arte e concepções estéticas da cultura
regional, nacional e internacional: produções, reproduções e suas
histórias;
A arte na sociedade, considerando os produtores em arte, as produções
e suas formas de documentação, preservação e divulgação em
diferentes culturas e momentos históricos.
As artes visuais no fazer dos alunos: desenho, pintura, colagem,
escultura, gravura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia, histórias
em quadrinhos, produções informatizadas;
Criação e construção de formas plásticas e visuais em espaços diversos
(bidimensional e tridimensional);
Consideração do elementos básicos da linguagem visual em suas
articulações nas imagens produzidas (relações entre ponto, linha, plano,
cor, textura, forma, volume, luz, ritmo, movimento, equilíbrio);
Reconhecimento e utilização dos elementos da linguagem visual
representando, expressando e comunicando por imagens: desenho,
pintura, gravura, modelagem, escultura, colagem, construção, fotografia,
cinema, vídeo, televisão, informática, eletrografia;
Contato sensível, reconhecimento, observação e experimentação de
leitura das formas visuais em diversos meios de comunicação da
imagem: fotografia, cartaz, televisão, vídeo, histórias em quadrinhos,
telas de computador, publicações, publicidade, desenho industrial,
desenho animado;
Improvisação na dança, inventando, registrando e repetindo seqüências
de movimentos criados;
Seleção e organização de movimentos para a criação de pequenas
coreografias;
Reconhecimento e desenvolvimento da expressão em dança;
Experimentação e criação de técnicas relativas à interpretação, à
improvisação e à composição;
Experimentação, seleção e utilização de instrumentos, materiais
sonoros, equipamentos e tecnologias disponíveis em arranjos,
composições e improvisações;
Reconhecimento e utilização dos elementos da linguagem dramática:
espaço cênico, personagem e ação dramática;
Experimentação e articulação entre as expressões corporal, plástica e
sonora.
7.7 Educação Física
Objetivos Gerais:
Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e
construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características
físicas e de desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por
características pessoais, físicas, sexuais ou sociais;
Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em
situações lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de
violência;
Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de
manifestações de cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo-as
como recurso valioso para a integração entre pessoas e entre diferentes
grupos sociais;
Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando
hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais,
relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e de recuperação,
manutenção e melhoria da saúde coletiva;
Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos,
regulando e dosando o esforço em um nível compatível com as
possibilidades, considerando que o aperfeiçoamento e o
desenvolvimento das competências corporais decorrem de
perseverança e regularidade e que devem ocorrer de modo saudável e
equilibrado;
Reconhecer condições de trabalho que comprometam os processos de
crescimento e desenvolvimento, não as aceitando para si nem para os
outros, reivindicando condições de vida dignas;
Conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética corporal
que existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção
dentro da cultura em que são produzidos, analisando criticamente os
padrões divulgados pela mídia e evitando o consumismo e o
preconceito;
Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem
como reivindicar locais adequados para promover atividades corporais
de lazer, reconhecendo-as como uma necessidade básica do ser
humano e um direito do cidadão.
Objetivos específicos:
Participar de diferentes atividades corporais, procurando adotar uma
atitude cooperativa e solidária, sem discriminar os colegas pelo
desempenho ou por razões sociais, físicas, sexuais ou culturais;
Conhecer algumas de suas possibilidades e limitações corporais de
forma a poder estabelecer algumas metas pessoais (qualitativas e
quantitativas);
Conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das diferentes
manifestações de cultura corporal presentes no cotidiano;
Organizar autonomamente alguns jogos, brincadeiras ou outras
atividades corporais simples;
Compreender a importância das regras do jogo para a boa realização e
eficácia da atividade;
Construir autonomia frente às atividades, no que refere-se às escolhas e
organização;
Construir um repertório amplo de jogos e brincadeiras que pode ser
utilizado em diversos momentos e espaços;
Conhecer jogos e brincadeiras de diversas culturas e épocas;
Compreender que as atividades físicas são fundamentais para a
manutenção da saúde.
Conteúdos:
Jogos pré-desportivos: queimada, pique-bandeira, guerra das bolas,
jogos pré-desportivos do futebol (gol-a-gol, controle, chute-em-gol-
rebatida-drible, bobinho, dois toques);
Jogos populares: bocha, malha, taco, boliche;
Brincadeiras: amarelinha, pular corda, elástico, bambolê, bolinha de
gude, pião, pipas, lenço-atrás, corre-cutia, esconde-esconde, pega-
pega, coelho-sai-da-toca, duro-ou-mole, agacha-agacha, mãe-da-rua,
carrinhos de rolimã, cabo-de-guerra, etc.;
Atletismo: corridas de velocidade, de resistência, com obstáculos, de
revezamento; saltos em distância, em altura, triplo, com vara;
arremessos de peso, de martelo, de dardo e de disco;
Jogos cooperativos;
Esportes coletivos: futebol de campo, futsal, basquete, vôlei, vôlei de
praia, handebol, etc.;
Esportes com bastões e raquetes: beisebol, tênis de mesa, tênis de
campo, pingue-pongue;
Ginásticas: de manutenção de saúde (aeróbica e musculação); de
preparação e aperfeiçoamento para a dança; de preparação e
aperfeiçoamento para os esportes, jogos e lutas; olímpica e rítmica
desportiva;
Resolução de problemas corporais individualmente;
Avaliação do próprio desempenho e estabelecimento de metas com o
auxílio do professor;
Acompanhamento de uma dada estrutura rítmica com diferentes partes
do corpo;
Apreciação e valorização de danças pertencentes à localidade;
Participação em danças simples ou adaptadas, pertencentes a
manifestações populares, folclóricas ou de outro tipo que estejam
presentes no cotidiano;
Participação em atividades rítmicas e expressivas;
Utilização e recriação de circuitos;
Utilização de habilidades (correr, saltar, arremessar, rolar, bater, rebater,
receber, amortecer, chutar, girar, etc.) durante os jogos, lutas,
brincadeiras e danças;
Desenvolvimento das capacidades físicas durante os jogos, lutas,
brincadeiras e danças;
Diferenciação das situações de esforço e repouso;
Reconhecimento de algumas das alterações provocadas pelo esforço
físico, tais como excesso de excitação, cansaço, elevação de batimentos
cardíacos, através da percepção do próprio corpo.
8 – Planos de Trabalho dos diferentes núcleos
Para o pleno desenvolvimento das atividades da escola, seguem os planos de
trabalho dos diferentes núcleos que compõem a estrutura escolar
8.1 – Núcleo de direção
A Direção da Escola terá sua atuação voltada para:
Desenvolvimento de ações que garantam o bom funcionamento da escola em todos os segmentos;
Mediação entre o corpo docente e o discente, para que as propostas pedagógicas e curriculares possam ser desenvolvidas de forma eficaz;
Fornecer os meios de para o entrosamento entre a Escola e a comunidade;
Trabalhar na criação de condições para que haja um processo de ensino e aprendizagem adequado à Proposta Pedagógica da Escola;
Atuar junto aos Conselhos de Classe e Série, detectando problemas e auxiliando em possíveis soluções;
Verificar a regularidade, variedade e quantidade de merenda fornecida aos alunos;
Zelar pelas normas de conduta propostas no Regimento Escolar.
Assim, caberá aos seguintes profissionais:
Diretor de Escola:
Organizar as atividades de planejamento;
Subsidiar o planejamento educacional;
Elaborar o relatório anual da escola ou coordenar sua elaboração;
Assegurar o cumprimento da legislação em vigor, bem como dos
regulamentos, normas emanadas da administração superior;
Zelar pela manutenção e conservação dos bens patrimoniais;
Promover o contínuo aperfeiçoamento dos recursos humanos,
físicos e materiais da escola;
Promover a integração escola, família e comunidade;
Garantir e coordenar as disciplinas de funcionamento da
organização;
Organizar e coordenar as atividades de natureza assistencial;
Criar condições e estimular experiências para aprimoramento do
processo educativo.
Vice- Diretor de Escola:
Responder pela direção da unidade escolar no horário que lhe é
confiado;
Substituir o Diretor em suas ausências e impedimentos;
Participar da elaboração do plano Escolar;
Acompanhar e controlar a execução das programações relativas
ás atividades e apoio técnico-pedagógico, mantendo a Direção
informada sobre o andamento das mesmas;
Coordenar as atividades relativas à manutenção e conservação
do prédio, mobiliário e equipamentos;
Acompanhar o andamento dos projetos escolares.
8.2 – Técnico Pedagógico
O plano de trabalho do Professor Coordenador apresenta os seguintes objetivos gerais;
Implementar o Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar, criar condições do professor desenvolver um trabalho voltado para as necessidades dos educandos, sem perder de vista o plano de metas da Secretaria Estadual de Educação, participando e acompanhando todas as ações de natureza pedagógica da escola.
Desenvolver um trabalho em conjunto com a equipe escolar, proporcionando oportunidades para que o professor encontre formas de ação que permita exercer a sua função de educador e função social, estimulando o seu crescimento, aperfeiçoando a aprendizagem, que são importantíssimos para a sua plena integração no processo educativo, afastando o preconceito e o fracasso escolar, social e emocional dos educandos.
Além dos objetivos gerais, as atividades desenvolvidas pelo Professor Coordenador, atenderam os seguintes objetivos específicos:
Auxiliar na formação de professores leitores para facilitar a formação de alunos leitores;
Orientar os professores para desenvolver boas situações de aprendizagem para todos;
Ampliar os conhecimentos didáticos dos professores nas diversas áreas do conhecimento, visando as habilidades e competências a serem desenvolvidas pelos educandos;
Acompanhar o grupo de professores de forma sistemática e contínua na rotina de sala de aula para que os problemas surgidos sejam resolvidos conjuntamente;
Elaborar em conjunto com os professores, Projetos Didáticos que propiciem a integração da comunidade escolar;
Criar na escola um olhar crítico para a reformulação do trabalho, através da análise dos dados do SARESP e IDESP, voltado para a melhoria da qualidade do ensino desta Unidade Escolar;
Orientar e acompanhar os processos de Recuperação Paralela e Recuperação Contínua;
Participar dos Conselhos de Classe e série assessorando a direção e professores, colhendo subsídios e detectando as dificuldades encontradas com o objetivo de enriquecer a elaboração de novos problemas;
Reunir-se periodicamente com a Direção para discussão do processo pedagógico no sentido de ajudar o aprendizado do aluno e a orientação dos professores;
Re-significar a prática docente promovendo reflexões que irão gerar mudanças na prática do professor em sua sala de aula. É de extrema importância que esta reflexão seja feita pelo grupo como um todo;
Incentivar os professores da Unidade Escolar a participarem dos cursos e orientações técnicas realizadas na Oficina pedagógica;
Motivar o corpo docente para que percebam os pontos “positivos” da Unidade Escolar;
Orientar os pais, possibilitando soluções conjuntas para o desenvolvimento social, emocional e cognitivo do educando;
Os casos de indisciplina devem ser tratados com seriedade, em parceria com a família, através do diálogo e atividades que envolvam os alunos, para que se sintam responsáveis por seus atos e pela escola;
Em relação aos alunos faltosos, a Coordenação Pedagógica fará levantamento periódico destas faltas e entrará em contato com os pais, buscando solução para o problema. Em caso extremo, solicitará a direção que notifique o Conselho Tutelar. Ser o ela de ligação entre a Direção e o Corpo Docente.
Auxiliar a escolha e aquisição de materiais e equipamentos de uso didático-pedagógico;
Participar da escolha e atualização do acervo de livros e periódicos da Unidade Escolar.
8.3 – Técnico Administrativo
É atribuído ao núcleo Técnico Administrativo as seguintes funções:
Apoiar administrativamente o processo educacional e a Direção da Escola;
Responsabilizar-se pela documentação e escrituração escolar e de pessoal;
Organizar e atualizar os arquivos escolares;
Expedir, registros e controles de expediente;
Registrar e controlar os bens patrimoniais;
Receber, registrar, distribuir e expedir correspondências, processos e papéis em geral, que transite na escola, organizando e mantendo o protocolo e arquivo escolar;
Registrar e controlar a freqüência do pessoal administrativo;
Organizar e manter atualizados assentamentos dos servidores em exercício na escola;
Preparar escala de férias, folha de pagamento e salário do pessoal da escola;
Manter registros do material permanente recebido pela escola e do que for dado ou cedido e elaborar inventários;
Atender ao público de forma respeitável, esclarecendo dúvidas e transmitindo as informações solicitadas.
8.4 – Operacional
É atribuído ao Núcleo Operacional proporcionar apoio ao conjunto de ações complementares de natureza administrativa e curricular, relativas a:
Zeladoria, vigilância e atendimento de alunos;
Limpeza, manutenção e conservação das áreas internas e externas do prédio escolar;
Controle, manutenção e conservação de mobiliário, equipamentos em geral e materiais didático-pedagógicos;
Controle, manutenção, conservação, preparo e distribuição da merenda escolar;
Cuidar para que a integridade física de seus pares, alunos e do pessoal em geral seja preservada.
Entre as dependências da escola está inserida a ZELADORIA que também colabora com o processo educativo. Seu ocupante, o Sr. Olavo Rodrigues de Oliveira é professor da escola desta unidade escolar.
8.5 – Corpo docente
É atribuído ao corpo docente às seguintes funções:
Participação na elaboração da Proposta Pedagógica da Escola;
Elaboração dos Planos de Ensino de acordo com a Proposta Pedagógica, Plano de Gestão e Plano de Curso da Escola enfatizando o previsto na LDB 9.394/96, Parâmetros Curriculares Nacionais e orientações da Secretaria de Educação do Estado;
Reformular os Planos de Ensino e Planos de Curso quando necessário;
Desenvolver atividades relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem dos alunos, sendo elemento mediador entre o sujeito que aprende e o objeto do conhecimento;
Participar das horas de estudos dentro da Escola (HTPC - Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo), visando a consecução da Proposta Pedagógica;
Dar cumprimento à Proposta Pedagógica da Escola, tendo em vista a finalidade do Ensino Fundamental: formar cidadãos, fornecendo, ainda conhecimentos e habilidades necessários à sua mais ampla e efetiva inserção na sociedade; oferecer os conteúdos necessários à continuidade de estudos;
Participar de reuniões com Direção e Professores Coordenadores para estudo e pesquisa;
Adotar métodos e técnicas diversificadas e inovadoras, utilizando recursos tecnológicos que incentivem e levem ao aprendizado;
Proceder ao acompanhamento e avaliação dos alunos, dando prioridade aos aspectos qualitativos em relação aos quantitativos, em termos de rendimento escolar;
Propor momentos de recuperação de estudos aos alunos que possuem ritmos e características próprias e que assim, apresentam possíveis defasagens de conteúdos ao longo do processo escolar;
Zelar pelo desenvolvimento global dos alunos, em seus aspectos cognitivos, sociais, afetivos, físicos e morais;
9 – Avaliação
9.1– Avaliação Institucional
A avaliação incidirá sobre os aspectos pedagógicos, administrativos e
financeiros da atividade escolar, devendo ser realizada através de
procedimentos internos, definidos pela Escola e externos, pelos órgãos
supervisores.
A avaliação interna, realizada em reuniões especialmente convocadas,
terá como objetivo a análise, orientação e reformulação, se necessário, dos
procedimentos pedagógicos, financeiros e administrativos.
Esta avaliação terá como meta o aprimoramento da qualidade do
ensino, sendo sustentada por procedimentos de observação e registros
contínuos, para permitir o acompanhamento:
Sistemático e contínuo do processo de ensino e do processo de
aprendizagem, de acordo com os objetivos e metas constantes da
Proposta Pedagógica e Plano de Gestão;
Níveis de desempenho da equipe escolar, dos alunos e dos demais
funcionários, nos diferentes momentos do trabalho educacional;
Da participação da comunidade escolar nas atividades propostas pela
Escola.
9.2 – Avaliação do Ensino e da Aprendizagem
A Avaliação do processo ensino aprendizagem será prática constante e
terá como elementos norteadores os seguintes resultados:
Avaliações internas realizadas bimestralmente pela Unidade Escolar, de
acordo com as expectativas de aprendizagem prevista para o ciclo;
Avaliações externas como o SARESP e a Prova Brasil.
No que refere-se aos índices de avaliação externo, a escola estará atenta
aos últimos resultados para desenvolver um trabalho condizente ao alcance de
números cada vez mais elevado de eficácia educacional.
Já no que se refere aos índices internos, durante as reuniões de Conselho
de Classe e Série, serão analisados os resultados de rendimento e frequência
escolar, buscando neste momento identificar quais ações serão realizadas em
quais grupos de alunos.
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