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Introdução
Secretariados
Regionais
Açores
Aveiro
Beja
Braga
Bragança
Castelo Branco
Coimbra
Évora
Faro
Guarda
Leiria
Lisboa
Madeira
Portalegre
Porto
Santarém
Setúbal
Viana do Castelo
Vila Real
Viseu Instituições
Anexas
Academia de Cultura e
Cooperação
Centro João Paulo II
Centro Luís da Silva
Centro Santo Estêvão
Escola de Educação
Especial Os Moinhos
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Escola Superior de
Enfermagem
Grupo Misericórdias
Saúde
Laboratório de Análises
Clínicas
Lar Dr. Virgílio Lopes
Unidade de Cuidados
Continuados Bento XVI Linhas de Serviço
Assuntos Jurídicos
Centro de Formação | Ce-
forcórdia
Comunicação e Imagem
Cooperação Estratégica de
Ação Social
Património Cultural
Relações Internacionais
Serviço de Voluntariado
Turismo Social | Turicór-
dia Institucional
Orçamento
Anexos
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O Plano de Atividades para o ano
de 2014, nos termos e finalidades
legais e estatutárias, que se apre-
senta à Assembleia Geral, foi de
acordo com a tradição, elaborado
numa ótica plurianual e dá conti-
nuidade aos critérios e opções se-
guidos nos planos adotados anteri-
ormente.
O ano de 2014 continuará a ser ir-
remediavelmente marcado pela cri-
se económica, social e financeira
que, nos últimos tempos, tem vindo
a estrangular famílias e instituições.
É neste contexto que as Misericór-
dias se propõem continuar a repre-
sentar a almofada social de tantos
portugueses em situação de carên-
cia grave. Mas a crise também afeta
as organizações e será, por isso,
fundamental, continuar a trabalhar
por um ainda maior rigor de ges-
tão, com objetivo de assegurar a
sustentabilidade (a curto e longo
prazo) das instituições.
O ano de atividades deste plano
será ainda marcado pela atividade
de dois novos equipamentos que a
UMP, em nome das Misericórdias,
colocou recentemente em funcio-
namento. O Centro Luís da Silva,
em Borba, vem dar resposta à ne-
cessidade de uma resposta ade-
quada aos deficientes profundos
no sul do país, juntando-se assim
aos centros de Fátima e Viseu. A
Unidade de Cuidados Continuados
Bento XVI em Fátima, na área da
saúde, visa apoiar diretamente pes-
soas que sofram de demências,
mas também disseminar boas prá-
ticas junto das Misericórdias. Esti-
mamos que até 2022, pelo menos
metades dos idosos em lar sofram
de doenças demenciais, com espe-
cial incidência de Alzheimer.
2014 ficará também marcado pela
reposição de uma verdade históri-
ca. Após longas e difíceis negocia-
ções com o Ministério da Saúde, os
hospitais das Misericórdias vão, fa-
seadamente, começar a ser devol-
vidos aos originais proprietários. Os
cuidados agudos de saúde irão, por
isso, marcar a agenda das Santas
Casas no próximo ano e no que
respeita à UMP, todos os esforços
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serão encetados de modo a asse-
gurar que a devolução não coloque
em risco a necessária sustentabili-
dade das instituições. Do mesmo
modo, deverão ser iniciadas experi-
ências-piloto na área das Unidades
de Saúde Familiares (USF).
Assim, procurou-se elaborar um
Plano de Atividades e um Orça-
mento particularmente realista e ri-
goroso, num quadro de enormes
dificuldades atuais e futuras. Neste
contexto, considera-se, no entanto,
fundamental assegurar:
NO PLANO INSTITUCIONAL
O respeito pelo legado históri-
co e pela específica identidade,
autonomia e missão das Mise-
ricórdias quer no plano interno,
quer no plano externo e em re-
lação a todos os poderes. Tra-
ta-se de um aspeto fundamen-
tal num momento de grande
crise nacional e internacional,
em que Instituições de proxi-
midade como as nossas, e com
o nosso quadro de valores, se-
rão seguramente decisivas para
satisfazer as necessidades das
populações. Portugal vive uma
crise sem precedentes e assis-
te-se no plano social a um con-
junto de medidas que colocam
em causa a cidadania e a dig-
nidade da pessoa humana, em
evidente desrespeito pela Dou-
trina Social da Igreja.
A determinação para enfrentar
os desafios do futuro pela de-
fesa da atualidade das obras de
misericórdia, pelo reconheci-
mento da capacidade e poten-
cial de cada uma das Miseri-
córdias e, finalmente, pela
oportunidade da sua missão;
tudo num quadro em que o ri-
gor da gestão, a capacidade de
inovação e o debate sobre os
modelos de intervenção a ado-
tar.
O respeito dos princípios da
autonomia cooperante e da
cooperação quer das Miseri-
córdias entre si, quer em rela-
ção ao Estado, quer em relação
à Igreja e demais instituições
da sociedade civil. O diálogo
cooperante e responsável com
o Estado (central e local) e com
a Igreja no quadro das decisões
de anteriores Assembleias-
Gerais e do Decreto Interpreta-
tivo sobre as Misericórdias re-
veste um caráter estrutural para
o prosseguimento equilibrado
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e sustentado da nossa missão.
A implementação em curso de
um novo paradigma de res-
ponsabilidade na definição das
políticas sociais, pela participa-
ção ativa das Uni-
ões/Confederações, terá con-
sequências importantes no fu-
turo próximo.
A revisão dos estatutos da
UMP, de forma a potenciar a
sua função enquanto instru-
mento promotor dos valores e
atividade das Misericórdias, pe-
la introdução, nomeadamente,
mecanismos de regulação das
suas associadas no quadro de
exigência global e da imagem
de grupo.
A adoção de um modelo de
compromisso elaborado em es-
treita colaboração com a CEP
com o objetivo de tornar, por
um lado, mais clara a definição
das respetivas competências, e
por outro lado, mais ágil e fle-
xível a gestão estratégica e a
quotidiana.
Como é hoje completamente evi-
dente, a sociedade portuguesa de-
bate-se com problemas estruturais
de ordem política, social e econó-
mica que exigirão necessariamente
um reposicionamento das Miseri-
córdias para um melhor desempe-
nho da sua missão.
Sem pretender ser exaustivo consi-
dera-se relevante destacar os se-
guintes aspetos:
NO PLANO SOCIAL
Aceleração do processo de en-
velhecimento e fragilização da
população portuguesa;
Aumento das preocupações
dos cidadãos em sede de aces-
so às respostas sociais e de sa-
úde; Neste plano, a devolução
dos hospitais em curso consti-
tuirá, por certo, uma resposta
de grande nível.
Aumento muito significativo da
taxa de pobreza em sectores
desprotegidos da população,
assim como o empobrecimento
acelerado da classe média.
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NO PLANO ECONÓMICO
Uma crise económica sem pre-
cedentes com todas as conse-
quências inerentes cuja dura-
ção e impacto são ainda muito
difíceis de calcular com exati-
dão;
Necessidade de assegurar e
proteger a sustentabilidade das
Misericórdias no quadro da ne-
cessidade das respostas acima
referidas. Neste quadro, a par-
ticipação na gestão do Fundo
da Reestruturação do Setor So-
lidário constitui um passo im-
portante nesse sentido.
Dificuldade crescente do Esta-
do em acompanhar financeira-
mente o esforço acima referido.
NO PLANO POLÍTICO
Prosseguimento da política de
reconhecimento da importân-
cia da economia social e do di-
reito social e das instituições
que os desenvolvem em geral,
e do sector solidário em parti-
cular;
Compatibilização necessária
entre os interesses e vocação
das instituições do sector social
com os interesses do Estado
central em sede de cooperação
e das autarquias enquanto ór-
gãos políticos de proximidade.
Ora, sendo a UMP a entidade agre-
gadora das suas associadas consi-
dera fundamental a verificação dos
seguintes pressupostos:
Liderança responsável, serena,
tranquila e com credibilidade
interna e externa;
Envolvimento e solidariedade
ativa das Misericórdias à volta
dos órgãos sociais da UMP, em
especial e naturalmente, do Se-
cretariado Nacional;
Participação reforçada do Con-
selho Nacional e dos Secretari-
ados Regionais no debate e re-
flexão sobre as questões im-
portantes para as Misericórdias;
Definição de objetivos e de-
terminação na sua execução;
Responsabilização ativa das
Misericórdias, enquanto cada
uma garante do interesse e
imagem de todas as outras;
Modernização e adequada pro-
fissionalização dos serviços da
9
União, dirigidos ao apoio às
Misericórdias;
Disponibilidade das Misericór-
dias para também por sua vez,
se adaptarem às novas realida-
des e adotarem os objetivos
comuns;
Constituição de parcerias entre
Misericórdias e outras institui-
ções do setor social.
A execução da missão, verificados
os pressupostos, exige da UMP um
olhar estratégico, quer em sede in-
terna, quer em sede externa, atu-
ando em especial nas seguintes
áreas:
Aprofundamento da identidade
e natureza das Misericórdias;
Qualificação e consolidação da
intervenção das Misericórdias,
em sede de ação social no
pressuposto da necessidade de
um novo paradigma para as
respostas sociais;
Qualificação e consolidação das
Misericórdias em sede de saú-
de (GMS) no pressuposto da
dinamização da RNCCI, do au-
mento da Rede de Hospitais de
Misericórdia pela via da devo-
lução em curso, da participação
na Rede de Cuidados de Saúde
Primários;
Divulgação e imagem das Mi-
sericórdias;
Fomento e apoio de parcerias
entre Misericórdias;
Debate sobre a função do Es-
tado em especial sobre o mo-
delo de Estado social.
Desenvolvimento das linhas de
serviço que acrescentem valor
às Misericórdias como:
Formação;
Apoio jurídico especiali-
zado;
Auditoria;
Certificação;
Central de negociações;
Serviços técnicos espe-
cializados;
Empreendedorismo soci-
al;
Avaliação e rendibilização
do património.
Assim, prevê a continuação do es-
forço de organização interna e ex-
ternamente:
10
NO PLANO EXTERNO
Dinamização e articulação com
a União Europeia das Miseri-
córdias;
Dinamização e articulação com
a Confederação Internacional
das Misericórdias;
Articulação com a Associação
Nacional de Municípios;
Articulação com os outros ato-
res do sector social (IPSS e Mu-
tualidades);
Promoção do Voluntariado e
da Cooperação ao Desenvolvi-
mento.
NO PLANO INTERNO
Articulação com o Conselho
Nacional;
Articulação permanente com os
Secretariados Regionais;
Gestão unificada das Institui-
ções Anexas com o objetivo de
lhes assegurar coerência eficá-
cia, qualidade e excelência;
Implementação de um Núcleo
de Auditoria dirigido ao Apoio
às Misericórdias;
Promoção da Intergeracionali-
dade pela dinamização da Ju-
vecórdia;
Elaboração de normas de boas
práticas;
Continuação do reforço das
competências técnicas da UMP;
Continuação da dinamização
de grupos de trabalho e comis-
sões com a colaboração ativa
de provedores, mesários e pro-
fissionais das Misericórdias;
Conclusão da publicação do
“Portugaliae Monumenta Mise-
ricordiarum”;
Realização de um Congresso
Nacional em 2014
Criação do Museu Nacional das
Misericórdias que corresponde-
rá à soma dos diferentes Nú-
cleos Museológicos das Miseri-
11
córdias acrescido de um Museu
Virtual na Internet.
Neste contexto, a maior preocupa-
ção continuará a ser o apoio às as-
sociadas no quadro da profunda
crise que vivemos, sendo de consi-
derar que o primeiro trimestre e a
evolução da economia portuguesa
serão decisivos em sede de evolu-
ção social em Portugal.
No entanto, face aos compromissos
do Estado Português para com os
seus credores, o debate sobre o Es-
tado Social continuará a concentrar
a atenção dos media e dos respon-
sáveis, assumindo assim particular
relevância, a necessidade das Mise-
ricórdias de Portugal e os outros
parceiros do sector solidário lidera-
rem essa reflexão.
Trata-se, como é óbvio, de um Pla-
no de Atividades para o triénio
2013-2015 que se inicia em 2013 e,
sendo ambicioso, exige, como se
disse, capacidade de inovação, per-
sistência e bom senso. Temos pre-
sente, porém, sempre em sede de
ambição e inovação, Romain Rol-
land: “Fazendo enganamo-nos al-
gumas vezes; não fazendo enga-
namo-nos sempre!”
No caso concreto das Santas Casas
de Misericórdia acredito que Nossa
Senhora da Misericórdia, como
sempre o fez no passado, está vigi-
lante e estenderá sobre nós e sobre
as nossas Misericórdias o manto
largo da sua proteção.
Volta
12
Açores
Aveiro
Beja
Braga
Bragança
Castelo Branco
Coimbra
Évora
Faro
Guarda
Leiria
Lisboa
Madeira
vol tar
Portalegre
Porto
Santarém
Setúbal
Viana do Castelo
Vila Real
Viseu
13
Açores Na sequência do que está devida-
mente estipulado nos estatutos
desta União, o Secretariado da Uni-
ão Regional das Misericórdias dos
Açores (URMA) propõe-se apresen-
tar às Misericórdias associadas o
Plano de Atividades para o ano
2014.
OBJETIVOS
Assegurar o cumprimento das
obrigações e das disposições
estatutariamente definidas.
Apoiar todas as Santas Casas
da região na implementação de
eventuais novos projetos con-
ducentes à criação ou amplia-
ção de respostas sociais.
Assegurar a representação das
Misericórdias dos Açores, atra-
vés do seu Secretariado, nas
reuniões e eventos nacionais
organizados pela UMP.
Defender os interesses das Mi-
sericórdias dos Açores junto da
tutela e dos demais órgãos ou
entidades do poder regional.
PLANO DE ATIVIDADES
Assegurar a representação da
URMA nos encontros e conse-
lhos nacionais da UMP, pug-
nando pela defesa dos interes-
ses das Santas Casas da região.
Informar as Santas Casas dos
Açores de todos os programas
comunitários no âmbito do no-
vo quadro Horizonte 2014-
2012 –, nacionais e/ou regio-
nais bem como de legislação
que, direta ou indiretamente,
possa ser pertinente para o seu
melhor funcionamento, organi-
zação e desenvolvimento.
Participar nas reuniões e en-
contros oficiais com os sindica-
tos e demais parceiros sociais
tendo em vista a atualização
anual das tabelas salariais e
eventuais alterações à Portaria
Regulamentadora do Trabalho
para as IPSS e Misericórdias
dos Açores.
Representar a URMA nos pro-
gramas e eventos nacionais e
regionais promovidos no âmbi-
to do Ano Europeu do Cérebro
(2014).
CONCLUSÃO
O Plano de Atividades da URMA
para 2014 é um documento orien-
tador para as Santas Casas que a
integram. Flexível e aberto, este
14
plano de intenções poderá sempre
ser enriquecido com todas as situa-
ções suscetíveis de contribuírem
para a promoção e o desenvolvi-
mento das nossas instituições.
voltar
Aveiro O Secretariado Regional de Aveiro
pretende desenvolver no próximo
ano várias atividades. Entre elas,
destaque para reuniões com vista a
um maior entrosamento entre as
Misericórdias, com sentido de aber-
tura e troca de experiências, boas
ou más, de forma a melhorar ou in-
troduzir dados inovadores.
ATIVIDADES
Representação do Secretariado
em todos os eventos para que
seja solicitada a sua participa-
ção.
Participação em Conselhos Na-
cionais e realização dos conse-
lhos distritais de acordo com o
regulamento existente.
Continuar a desenvolver reuni-
ões com temas atuais e de in-
teresse para todos com a
mesma dinâmica das já realiza-
das.
Realização de visitas às Miseri-
córdias para nos inteirarmos da
situação real em termos estatís-
ticos no distrito, elaborando
uma base de dados distrital.
Realização de encontro de Mi-
sericórdias do distrito para de-
bate de temas da atualidade.
voltar
Beja O Secretariado Regional de Beja,
como estrutura intermédia da UMP,
agrega as Misericórdias deste dis-
trito, na sua representação institu-
cional, assumindo-se como veículo
de informação em diferentes níveis,
de modo a agilizar a ação das insti-
tuições na resposta aos desafios
sociais.
É nesta perspetiva que se desen-
volve uma rede de interações, que
promovem as Misericórdias do dis-
trito de Beja, de forma global e in-
tegrada, contribuindo para a con-
solidação da sua imagem e prestí-
gio.
O Plano de Atividades constitui-se
então como um instrumento de
trabalho, onde se delineia a ação
desta estrutura organizacional, que
15
em cada ano renova o seu com-
promisso, numa tentativa de cum-
prir os objetivos a que se propõe.
Numa linha de continuidade, as ati-
vidades a propor, consubstanciam
os princípios que regem este Secre-
tariado, de encontrar respostas efi-
cazes e adequadas ao atual contex-
to de crise, particularmente difícil,
de uma exigência em crescendo.
PRESSUPOSTOS
A intervenção do Secretariado as-
senta nos seguintes pressupostos:
Promoção de práticas reflexi-
vas, assentes na troca de expe-
riências entre as Misericórdias,
que permitam respostas efica-
zes, face aos atuais desafios;
Implementação de uma cultura
de cooperação entre as Miseri-
córdias;
Promoção de dinâmicas con-
certadas, que promovam a
imagem destas instituições se-
culares;
Valorização dos quadros direti-
vos e técnicos das Misericór-
dias, através de formação ade-
quada, visando o desenvolvi-
mento de competências, no
âmbito da gestão institucional;
Divulgação à comunidade das
boas práticas desenvolvidas nas
Misericórdias;
ESTRATÉGIAS DE
IMPLEMENTAÇÃO
Para a concretização deste plano
pretende-se levar a efeito as se-
guintes atividades:
Representação das Misericór-
dias em eventos promovidos
por outros parceiros.
Encontros trimestrais, que fo-
mentarão práticas reflexivas,
troca de experiências e forma-
ção de provedores e mesários;
Encontros de técnicos das Mi-
sericórdias para divulgação de
boas práticas;
Publicações em jornais locais
das atividades do Secretariado
e relatos de experiências das
Misericórdias, no sentido da di-
vulgação das suas obras;
Visitas e outros contactos com
as Misericórdias;
voltar
16
Braga O Secretariado Regional de Braga
propõe-se a dar continuidade às li-
nhas programáticas e às estratégias
que, desde 2012, vem prosseguin-
do através de um plano de ação
que dê cumprimento ao programa
para o triénio 2013/2015 com que
se apresentou a sufrágio e que me-
receu a aprovação unânime de to-
das as Misericórdias do distrito que
participaram no ato eleitoral.
Nessa conformidade, no próximo
ano de 2014, este Secretariado
propõe-se, especialmente, a dar
continuidade de resposta ao acrés-
cimo de responsabilidades da UMP
em três complexos problemas:
O aumento de situações de
pobreza e exclusão no distrito,
em resultado da grave crise
económico-financeira que as-
sola a região e o país;
O regresso de algumas Miseri-
córdias à saúde, potenciado
pela participação ativa no pro-
grama da RNCCI e pela devolu-
ção pelo Estado de hospitais
nacionalizados;
A reforma do Estado Social.
Neste enquadramento, a sua aten-
ção e trabalho centrar-se-á, pre-
dominantemente, nas seguintes
ações:
Sinalização e monitorização das
situações de pobreza no distri-
to e preparação ou colabora-
ção em programas específicos
para socorrer quem precisar,
promovendo, designadamente,
a implementação das medidas
do Programa de Emergência
Social (PES) nas Misericórdias,
especialmente as cantinas soci-
ais;
Acompanhamento dos projetos
das Misericórdias nos cuidados
continuados integrados e ou-
tros cuidados na área da saúde,
designadamente nos paliativos
e nos de apoio à deficiência
profunda, com especial desta-
17
que para a dos menores e a li-
gada às demências;
Pugnar pela devolução às Mi-
sericórdias dos hospitais que
lhes foram confiscados e naci-
onalizados e auxiliá-las na re-
flexão estratégica sobre a ges-
tão e melhor utilização a dar a
tais instalações, no âmbito de
um harmonioso planeamento
regional e numa lógica de
complementaridade e articula-
ção com os serviços públicos;
Prosseguir com o intercâmbio
entre Secretariados Regionais,
principalmente com os do Nor-
te, promovendo reuniões con-
juntas, tendo em vista a troca
de experiências, a uniformiza-
ção de critérios de atuação e o
fomento da interação e do es-
pírito de coesão, em consonân-
cia com o Secretariado Nacio-
nal. De facto, as reuniões entre
os Secretariados têm-se reve-
lado da maior importância e in-
teresse, como se tem constata-
do através da boa adesão e
melhores resultados das Mise-
ricórdias participantes, repre-
sentando, em nosso entender,
a melhor forma de abordar te-
mas comuns, com a interven-
ção ativa dos provedores e me-
sários nos temas debatidos.
Tem-se criado, assim, um espí-
rito de coesão e unidade e um
sentido de interajuda e apreen-
são global dos problemas que
mais afetam e preocupam as
Misericórdias. E este espírito de
corpo e de harmonia tem per-
mitido consolidar em Portugal
uma imagem muito positiva da
“marca” Misericórdia.
Organizar, com o mesmo pro-
pósito, visitas entre as Miseri-
córdias do distrito;
Incentivar as Misericórdias a
profissionalizarem as áreas
administrativa e económico-
financeira, numa lógica empre-
sarial e de gestão racional de
recursos, sem pôr em causa os
seus fins filantrópicos matrici-
ais;
Insistir na necessidade das Mi-
sericórdias investirem na inova-
ção e na qualificação dos seus
quadros técnicos e colaborado-
res, aumentando as exigências
de especialização e fomentan-
do estágios profissionais e
ações de atualização e de for-
mação contínua;
18
Promoção do voluntariado,
alargando a base de recruta-
mento aos jovens e apoiando
ações de formação e organiza-
ção;
Debater e seguir com especial
atenção os problemas de sus-
tentabilidade das Misericórdias,
aconselhando-as no âmbito do
planeamento das suas ações e
dos seus projetos e pugnando
pela sua gestão equilibrada, no
quadro das agravadas necessi-
dades que a presente crise
económico-financeira têm cria-
do;
Incentivar a abertura das Mise-
ricórdias à sociedade, incitan-
do-as a mostrarem às comuni-
dades que servem as obras que
prestam, nomeadamente atra-
vés da criação de gabinetes de
comunicação, da edição de jor-
nais e de boletins, de abertura
de sítios na internet e da cola-
boração com a imprensa regio-
nal e nacional, muito especial-
mente com o “Voz das Miseri-
córdias”;
Lutar pela criação de um banco
de dados, aos níveis regional e
nacional, nas diversas respostas
sociais e de saúde, de forma a
dotar a UMP de um instrumen-
to fundamental de estudo e
preparação de projetos e de
acompanhamento, comparação
e correção de desvios de ges-
tão económico-financeira;
Defender a autonomia e a na-
tureza específica das Misericór-
dias nas relações com a Igreja e
com o Estado, em uníssono
com o Secretariado Nacional,
dotando-as dum estatuto jurí-
dico que reconheça a sua his-
tória e praxis multisseculares,
participando, ativamente, na
elaboração de um Compromis-
so-tipo, em colaboração com a
CEP, tendo em conta o Decreto
Geral Interpretativo sobre as
Misericórdias, no respeito da
sua tradicional e secular auto-
nomia, identidade e indepen-
dência;
Apoiar as Misericórdias suas
associadas, em estreita ligação
com o Secretariado Nacional,
de quem procurará e reivindi-
cará um aumento substancial
de receitas;
Dinamizar as ações de forma-
ção do Ceforcórdia e outras
que, a solicitação das Miseri-
córdias suas associadas, seja
19
possível organizar, em estreita
ligação com o Secretariado Na-
cional;
Fomentar parcerias estratégicas
com o Estado e privados nas
áreas de maior investimento
tecnológico e o estabelecimen-
to de protocolos com outras
IPSS, de forma a potenciar si-
nergias e ultrapassar limitações
recíprocas;
Publicitar a constituição de
centrais de compras de bens e
serviços ou de empresas em
que a União seja parte compo-
nente ou até de que seja a úni-
ca titular, estimulando as Mise-
ricórdias a estabelecerem com
as mesmas contactos privilegi-
ados, de modo a obterem ga-
nhos decorrentes da economia
de escala;
Articular com a Arquidiocese
de Braga as mais importantes
realizações de carácter religio-
so, em ordem a obter dos res-
pectivos atos os mais amplos
efeitos pastorais.
Promover uma reunião, no
primeiro trimestre do ano, en-
tre as Misericórdias da Arquidi-
ocese de Braga e Arcebispo,
com vista a uma articulação
com a Igreja de Braga, no âm-
bito da Pastoral Social e da No-
va Evangelização;
Continuar a acompanhar, como
representante da UMP, a ação
da Plataforma Territorial Supra-
concelhia do Cávado, partici-
pando nas reuniões, com obje-
tivos pragmáticos que se en-
quadrem na missão sócio cari-
tativa das Misericórdias, sem
deixar de vincar a necessidade
de parcerias, adaptadas à reali-
dade das comunidades onde
estas estão inseridas;
Sensibilizar as Misericórdias pa-
ra a necessidade e urgência de
obter custos homogéneos nas
suas respostas sociais, median-
te execução contabilística real e
objetiva;
Divulgar, via Secretariado, to-
das as indicações e orientações
emanadas pela UMP;
Planificação e concretização de
projetos conjuntos entre Mise-
ricórdias, com vista à obtenção
de economias de escala e mi-
nimização de custos de funcio-
namento;
Dinamizar, em articulação com
o Conselho Nacional, a consti-
tuição de grupos de trabalho e
20
comissões, com a colaboração
ativa de provedores, mesários e
profissionais das Misericórdias;
Realização conjunta de jorna-
das e congressos temáticos.
Para potenciar a necessidade de
atuações comuns e eficazes entre
as Misericórdias e a UMP e conferir
àquelas e a esta a maturidade e
dimensão desejáveis, importa que a
União reforce a sua capacidade de
coesão interna e de representativi-
dade institucional externa, manten-
do, tal como as Misericórdias suas
associadas, a sua identidade e au-
tonomia, mas procurando esbater
independências, por forma a cor-
responder, no futuro à necessidade
de intensificar atuações comuns e
planificadas, para que a imagem de
marca das Misericórdias se identifi-
que cada vez mais com o serviço
dos mais pobres e necessitados e
com o papel que lhes cabe na sen-
sibilização das populações locais
para a urgência da solidariedade e
da caridade.
Daí que o Secretariado Regional de
Braga vá empenhar-se, além do
mais, numa alteração dos estatutos
da UMP que corresponda a este
desafio.
Se assim for e se formos capazes
de reforçar o princípio da coopera-
ção e de ajuda entre todas as Mise-
ricórdias, estará criado o caldo de
cultura institucional que permitirá
ao movimento misericordiano na-
cional promover iniciativas coesas,
racionais e planificadas, com efetiva
capacidade para enfrentar o grave
momento de crise que Portugal
atravessa. voltar
Bragança 0 Secretariado Regional de Bragan-
ça prevê para o ano de 2014 pro-
mover e realizar as seguintes ativi-
dades
Março
Participação na reunião do Conse-
lho Nacional.
Abril
Realização da primeira reunião
anual do Secretariado Regional
21
com todas as Misericórdias e pre-
sença de membros do Secretariado
Nacional.
Maio, Junho e Julho Visitas às Misericórdias do distrito
de Bragança, reunindo individual-
mente com cada provedor para co-
nhecimento das eventuais dificul-
dades.
Setembro Realização da segunda reunião
anual do Secretariado Regional
com todas as Misericórdias e pre-
sença de membros do Secretariado
Nacional.
Novembro
Realização do terceiro magusto do
Secretariado Regional de Bragança
com todos os provedores e mesá-
rios das Misericórdias do distrito.
Dezembro
Encontro de Natal entre todas as
Misericórdias do distrito.
Voltar
Castelo Branco No ano de 2014 o Secretariado Re-
gional de Castelo Branco tem como
principais objetivos a promoção da
cooperação entre as Misericórdias
da região e a divulgação do impor-
tante papel que desenvolvem, pro-
curando partilhar experiências e
auxiliar na resolução de problemas;
bem como a aproximação destas
instituições à comunidade, pro-
pondo-se para o efeito realizar, en-
tre outras, as seguintes iniciativas:
Promover e organizar um en-
contro regional, com carácter
anual, de utentes seniores das
Misericórdias;
Promover e organizar um en-
contro, com carácter anual, de
utentes das respostas sociais li-
gadas à infância das Misericór-
dias da região.
Promover ações de formação
dos funcionários das Misericór-
dias.
Promover encontros temáti-
cos/formativos destinados aos
Membros dos órgãos sociais.
Dinamizar um programa radio-
fónico na Rádio Castelo Branco
(RCB), com periodicidade a de-
finir, de divulgação da vida e
atividades das Misericórdias.
voltar
22
Coimbra
LINHAS GERAIS DE
ATUAÇÃO | PRIORIDADES
O cenário em que hoje as Miseri-
córdias levam a cabo a sua missão
é marcado pela enorme incerteza
que pauta o quotidiano da vida das
comunidades em que estas se inse-
rem.
O motivo que origina esta incerteza
prende-se com a conjuntura atual,
dominada pela crise económico-
financeira de forte impacto social,
dando origem a problemas de ex-
clusão social, caracterizados pelo
desemprego, pela pobreza e, mais
importante, pela ausência de con-
dições essenciais à preservação da
dignidade da pessoa humana.
Ao longo de séculos as Misericór-
dias têm assumido o seu papel es-
sencial à preservação da paz social,
acorrendo aos mais vulneráveis,
mesmo que por vezes a sua atua-
ção não seja imediatamente com-
preendida pelos poderes instituí-
dos.
Nesse sentido, o Secretariado Re-
gional de Coimbra considera es-
sencial manter uma postura inter-
ventiva junto das estruturas regio-
nais do Estado, concertando posi-
ções a nível distrital, à semelhança
do que tem vindo a fazer e que tem
dado resultados na defesa do con-
junto das Misericórdias do distrito.
A este propósito considera-se per-
tinente o alinhamento de posições
relativamente à implementação da
Rede Local de Intervenção Social
(RLIS), tendo em vista sensibilizar
os serviços do Estado para a capa-
cidade das Misericórdias com vista
à contratualização da transferência
de tarefas e funções no âmbito da
intervenção local.
Também a questão das cantinas
sociais, no âmbito do Programa de
Emergência Social, deverá ser alvo
da atenção do Secretariado Regio-
nal, designadamente porque algu-
mas das Santas Casas carecem des-
ta resposta em face das necessida-
des existentes nas suas comunida-
des.
Simultaneamente, a questão da re-
visão dos acordos de cooperação
no âmbito do CDSS-Coimbra, não
deixará de estar presente no âmbi-
to da discussão em sede da Comis-
são Distrital de Acompanhamento,
nomeadamente o processo de im-
plementação da Cláusula 18º, ten-
23
do em vista que nenhuma das Mi-
sericórdias seja penalizada na rea-
fectação das verbas e com respeito
pelos normativos legais aplicáveis.
Também o funcionamento da Rede
Nacional de Cuidados Continuados
Integrados (RNCCI) não deixará de
ter a devida atenção, designada-
mente os projetos relacionados
com o Programa Modelar II e cujo
desfecho ou solução ainda não foi
adiantada.
Por outro lado, este Secretariado
entende ser essencial manter uma
concertação permanente com o Se-
cretariado Nacional, traduzida nu-
ma posição nacional forte tendo
em vista reforçar a capacidade ne-
gocial quer com o Estado e quer
com a Conferência Episcopal Por-
tuguesa, em áreas tão distintas co-
mo a preparação da negociação do
novo protocolo com o Ministério
do Trabalho e Solidariedade Social,
mas também na questão da devo-
lução dos hospitais por parte do
Ministério da Saúde, assim como a
revisão dos compromissos.
Consequentemente o Secretariado
Regional de Coimbra considera
como prioridades para o ano vin-
douro:
Realizar as reuniões necessárias
do Secretariado Regional de
Coimbra para assegurar uma
adequada atuação desta estru-
tura;
Manter a sua participação nas
reuniões da Comissão Distrital
de Acompanhamento dos Pro-
tocolos de Cooperação;
Assegurar a realização das reu-
niões do Conselho Distrital de
acordo com o preconizado pa-
ra o normal funcionamento das
Misericórdias do distrito, isto
no que diz respeito a tomada
de posições concertadas sobre
qualquer eventual matéria;
Colaborar com o Secretariado
Nacional de forma ativa e em-
preendedora nas diferentes
matérias, enviando sugestões,
trabalhos e propostas.
CONCLUSÃO
O ano que se aproxima não será
um ano fácil, antes pelo contrário,
será um período de tempo caracte-
rizado pelo agravamento da situa-
ção social, algo para o qual as Mi-
sericórdias terão de estar prepara-
das e unidas.
Com efeito, a vasta experiência
acumulada por séculos de existên-
cia acautela a capacidade de reagir
24
às adversidades, tendo como orien-
tação o respeito pelos seus com-
promissos, a sua natureza histórica,
as catorze obras de Misericórdia, a
proximidade com as comunidades
em que se inserem e a dedicação
dos seus provedores, mesários e
irmãos. Estas serão sempre as fer-
ramentas essenciais ao desenvol-
vimento das Santas Casas e só com
estas as Misericórdias poderão con-
tar.
voltar
Évora O Secretariado Regional de Évora
assentará toda a sua ação na dis-
seminação do espírito de miseri-
córdia, que deve sempre estar pre-
sente na persecução dos nossos
objetivos. Assim, seguindo esta li-
nha de orientação, apresentamos
para o ano de 2014, o Plano de Ati-
vidades, que à semelhança dos
anos anteriores se caracteriza por:
Manter e aprofundar a relação
entre as Santas Casas que
constituem este Secretariado,
tanto através da realização de
reuniões regulares, como atra-
vés da organização participada
de encontros temáticos e ou-
tros, considerados importantes
para uma melhor articulação e
coesão no desempenho dos
objetivos destas Instituições se-
culares.
Representar ativa e empenha-
damente em todos os órgãos
as Misericórdias do distrito de
Évora, defendendo os princí-
pios que nos unem e dando
voz aos nossos anseios e ex-
pectativas, no sentido de bem
servir todos os que constituem
a razão de ser das Santas Ca-
sas.
Desenvolver esforços para que
se realizem as reuniões da Co-
missão Distrital de Acompa-
nhamento dos Acordos, trans-
mitindo nesta comissão os
pontos de vista, preocupações
e necessidades das Misericór-
dias.
Promoção de meios em articu-
lação com o Secretariado Naci-
onal que possibilitem às Mise-
ricórdias do distrito acesso às
novas tecnologias informáticas,
de forma a ser criada uma rede
informática nacional das Mise-
ricórdias.
25
Manter relações de estreita ar-
ticulação com o Secretariado
Nacional e Conselho Nacional,
de modo a apresentar a posi-
ção das Misericórdias do distri-
to junto da estrutura nacional,
favorecendo a circulação de in-
formação.
Manter com todos os órgãos
do governo a nível central e
distrital, uma relação de proxi-
midade e parceria, para que,
conjuntamente sejam promo-
vidas formas de resposta, que
sirvam efetivamente aqueles a
quem se dirige a nossa ação.
Manter com a hierarquia da
Igreja, em especial com arce-
bispo de Évora, uma ligação
permanente, enquanto associa-
ções de fiéis, de modo a que se
conjuguem ações em prol dos
mais desfavorecidos.
Manter com o poder autárqui-
co uma relação de proximidade
e colaboração, no sentido de
melhor servir os interesses das
populações.
Participar de forma empenhada
na organização XI Congresso
das Misericórdias Portuguesas
a realizar na cidade de Évora
nos dias 29,30 e 31 de Maio.
Incentivar as Misericórdias do
distrito a desenvolver ações de
formação integradas no plano
de formação da UMP.
Fomentar a discussão e divul-
gação, com vista à implemen-
tação, das normas dos vários
organismos (APQ e outros) que
visem a melhoria da qualidade
e posterior certificação.
Visitas de ajuda e apoio às Mi-
sericórdias do distrito em difi-
culdades, incentivando em es-
pecial as que não tem qualquer
atividade.
Em jeito de conclusão manifesta-
mos total disponibilidade para co-
laborarmos com todos os Secreta-
riados Regionais e principalmente
com o Secretariado Nacional, de
forma a podermos responder por
inteiro a todos os desafios que o
futuro nos reserva, defendendo
sempre a identidade única das Mi-
sericórdias.
voltar
Faro O Plano de Atividades para o ano
2014 do Secretariado Regional de
26
Faro, de acordo com as atribuições
cometidas pelos estatutos da UMP,
vai continuar a desenvolver a sua
atividade em permanente articula-
ção com as Misericórdias do Algar-
ve a fim de se refletirem assuntos
de âmbito geral, tendo presente as
seguintes ações:
Reuniões mensais do Secretari-
ado;
Reuniões do Conselho Distrital
das Misericórdias semestrais ou
sempre que se houver assuntos
que envolvam as Santas Casas
para análise das situações e
consequente tomada de posi-
ção referente à sustentabilida-
de das instituições no quadro
da grave crise económica, fi-
nanceira e social;
Reuniões do Conselho Distrital
das Misericórdias para reflexão
e partilha de experiências sobre
temas propostos por um grupo
de Misericórdias;
Participar nas reuniões do Con-
selho Nacional, jornadas, en-
contros e seminários e/ou ou-
tros eventos que vierem a ser
propostos pela UMP;
Representar o Secretariado Na-
cional nas várias cerimónias,
promovidas pelas Santas Casas
outras entidades oficiais, sem-
pre que haja indigitação da
UMP;
Participar nas reuniões periódi-
cas da Comissão de Acompa-
nhamento dos Acordos e nas
reuniões das Plataformas Su-
praconcelhia do Algarve;
Incentivar as Misericórdias do
distrito de Faro a participarem
ativamente no XI Congresso
Nacional das Misericórdias que
se vai realizar de 29 a 31 de
Maio de 2014, na cidade de
Évora.
voltar
Guarda No contexto das atribuições confe-
ridas pelos estatutos da UMP aos
Secretariados Regionais, o Secreta-
riado Regional da Guarda continua-
rá a promover as reuniões do Con-
selho Distrital com regularidade pa-
ra um maior reforço da unidade e
coesão entre todas Misericórdias.
Do mesmo modo, o Secretariado
Regional vai continuar a represen-
tar a UMP, sempre que for solicita-
do e participará nas reuniões tanto
do Conselho Nacional e como em
27
outros encontros de interesse geral
para as Misericórdias do distrito da
Guarda, assim como continuará a
participar nas reuniões periódicas
da Comissão de Acompanhamento
dos Acordos e nas reuniões das
Plataformas Supraconcelhia da Bei-
ra Interior Norte e da Serra da Es-
trela
Em 2014, o Secretariado Regional
da Guarda vai envolver as Miseri-
córdias do distrito no sentido de
promoverem ações conjuntas no
âmbito do Ano Europeu para a
Conciliação da Vida Profissional
com a Vida Familiar, a fim de uma
reflexão conjunta no seio das Mise-
ricórdias.
O Secretariado Regional da Guarda
irá incentivar as Misericórdias a
participarem ativamente no XI
Congresso Nacional das Misericór-
dias promovido pelo Secretariado
Nacional em articulação com os Se-
cretariados Regionais de Évora, Be-
ja e Portalegre, a realizar, de 29 a
31 de Maio de 2014, na cidade de
Évora.
voltar
Leiria 1 - Representar o Secretariado Re-
gional no Conselho Nacional da
UMP, em Comissões Distritais onde
já tem assento, bem como em ce-
rimónias para as quais seja convi-
dado ou represente a UMP em reu-
niões, inaugurações ou outros
eventos no distrito de Leiria.
2 - Realizar as reuniões ordinárias
pelas sedes das Misericórdias do
distrito, numa perspetiva descen-
tralizadora, procurando também
um grande debate de ideias para
conseguir uma melhor qualidade
de serviços das Misericórdias. Nu-
ma óptica de se encontrarem as
melhores sinergias o Secretariado
Regional vai convidar o presidente
do Secretariado Nacional a presidir
a uma das reuniões do Conselho
Distrital das Misericórdias de Leiria.
3 - Melhorar a colaboração e arti-
culação com o Secretariado Nacio-
nal atuando na defesa das Miseri-
córdias.
4 – Sensibilizar as Misericórdias do
distrito para promoverem ações de
formação em colaboração com os
serviços da UMP.
5 – Incentivar as Misericórdias do a
participarem no XI Congresso Na-
cional das Misericórdias, a realizar
28
na cidade de Évora, de 29 a 31 de
Maio de 2014.
voltar
Lisboa As Misericórdias enfrentam atual-
mente grandes desafios em várias
áreas, com grande predominância
para o económico devido à grave
crise que se atravessa e às altera-
ções constantes emanadas pelo
governo, que nos afetam grave-
mente.
O ano de 2014 consolida as apre-
ensões vindas do ano anterior e
mais do que nunca é necessário
uma grande união de esforços, uma
grande unidade de articulação en-
tre todas as Misericórdias do distri-
to e o Secretariado Nacional da
UMP, nunca esquecendo os valores
morais e cristãos que nos guiam
desde o nascimento das Santas Ca-
sas.
AÇÕES E PROJETOS
Representar o Secretariado Re-
gional no Conselho Nacional
da UMP, em comissões regio-
nais, distritais ou nacionais on-
de tenha assento, estar sempre
ao serviço da UMP pensando
sempre nas Misericórdias do
distrito que representamos.
Procurar manter uma célere
comunicação entre as Miseri-
córdias e o Secretariado Regio-
nal, e entre este e a UMP, para
que toda a informação se pro-
cesse em tempo útil.
Programar e realizar quatro re-
uniões gerais ordinárias, se
possível no final dos meses de
Janeiro, Março, Junho e Outu-
bro, como tem vindo a aconte-
cer, num dia de semana, no fi-
nal do expediente, de forma a
continuar com um bom núme-
ro de presenças, ideias e solu-
ções, para o progresso das
nossas Misericórdias.
Realizar no decurso dos meses
de verão uma reunião/evento,
com participação de utentes e
irmãos das Misericórdias, em
que se procure um intercâmbio
geral.
Reinventar fórmulas económi-
cas de sustentabilidade das Mi-
sericórdias, com outras ativida-
des para além do social, preca-
vendo situações futuras que
possam vir a surgir por parte
de Segurança Social.
29
Realizar encontros com outros
Secretariados Regionais no in-
tercâmbio de conhecimentos e
de dúvidas, troca de informa-
ção na área de atuação profis-
sional.
voltar
Madeira O Secretariado Regional da Região
Autónoma da Madeira, no contexto
das suas atribuições e competên-
cias que lhe são cometidas pelos
estatutos da UMP vai continuar a
promover reuniões no sentido de
desenvolver ações de reflexão so-
bre assuntos de interesse geral às
Misericórdias, quer na área da saú-
de, quer na área social, assim como
na área da educação, do patrimó-
nio histórico e cultural. O Secretari-
ado terá ainda atenção às especifi-
cidades próprias da insularidade e
o agravamento da crise económica
e social das comunidades onde se
inserem as Misericórdias.
Do mesmo modo vai manter a par-
ticipação ativa nas reuniões do
Conselho Nacional, jornadas, con-
vénios, encontros, seminários e/ou
outros eventos que se realizem na
Madeira sempre que o Secretariado
Nacional solicite a respetiva partici-
pação junto das entidades do setor
público, social e/ou privado, para
além do estreito relacionamento
com a hierarquia da Igreja.
No âmbito das comemorações do
Ano Europeu para a Conciliação da
Vida Profissional com a Vida Fami-
liar, o Secretariado Regional da
Madeira promover uma reflexão
conjunta no seio das Misericórdias
para as sensibilizar para uma parti-
lha de ideias conducentes a uma
maior intergeracionalidade.
Em 2014, o Secretariado Regional
da Madeira em parceria com a Uni-
ão das IPSS da Madeira vai promo-
ver a realização do I Congresso das
IPSS e das Misericórdias da Região
Autónoma da Madeira, na cidade
do Funchal, nos dias 21 e 22 de Fe-
vereiro.
Para concluir, o Secretariado Regi-
onal da Madeira vai incentivar as
Misericórdias a participarem no XI
Congresso Nacional das Misericór-
dias, a realizar de 29 a 31 de Maio
de 2014, na cidade de Évora.
voltar
30
Portalegre O ano de 2014, segundo as previ-
sões, irá ser ainda mais difícil que o
anterior e as Misericórdias não fu-
girão à regra. Perante tal conjuntu-
ra, os Secretariados Regionais, e
concretamente o de Portalegre, te-
rão dificuldade em promover gran-
des iniciativas, limitando-se prati-
camente a transmitir informações e
normas emanadas da UMP, e aus-
cultar as Misericórdias para fazer
chegar a quem de direito as suas
preocupações e ideias. Para isso
continuamos a realizar as reuniões
do Secretariado conforme os esta-
tutos, diversificando-as sempre que
possível Continuaremos a estar
presentes nas reuniões para que
formos convocados, assim como
em iniciativas regionais e nacionais
sempre que possível.
Ocuparemos o lugar a que temos
direito nos órgãos regionais, ser-
vindo-nos desse lugar para defen-
dermos as instituições que repre-
sentamos.
É um plano simples e modesto, mas
realista e a condizer com o mo-
mento atual.
volta
Porto No cumprimento ao estipulado no
artigo 17º, alínea C dos estatutos
da UMP, o Secretariado Regional
do Porto apresenta o plano de ati-
vidades para o ano 2014.
Num contexto de crise económica
que o país atravessa, que muito
tem afetado as nossas instituições,
o Secretariado Regional do Porto
considera fundamental que a ativi-
dade a exercer durante o ano de
2014 se mantenha ligada à ativida-
de da UMP, informando-a das
eventuais dificuldades das Miseri-
córdias do nosso Secretariado e di-
vulgando junto destas a atividade
da UMP e dos órgãos sociais.
Em princípio, o Secretariado Regio-
nal do Porto deverá seguir a mes-
ma estratégia do ano 2013, enten-
dendo que algumas iniciativas ou
atividades para 2014 podem ser:
Reuniões mensais do Secretari-
ado para análise de assuntos
de interesse para as Misericór-
dias;
31
Reuniões distritais, consideran-
do ser necessário englobar o
maior número possível de diri-
gentes das Misericórdias;
Prosseguir com reuniões alar-
gadas aos Secretariados de
Aveiro, Braga, Bragança, Viana
do Castelo e Vila Real;
Fomentar a participação das
Santas Casas nos encontros da
UMP;
Colaborar com as Misericór-
dias, a seu pedido, na resolução
de assuntos de carácter pontu-
al;
Representar o Secretariado Na-
cional na Comissão de Acom-
panhamento e avaliação dos
Acordos de Cooperação do
Centro Distrital do Porto da
Segurança Social e no Conse-
lho Consultivo do ACES;
Representar o Secretariado Na-
cional no distrito sempre que,
para isso, seja solicitado.
voltar
Santarém O Plano de Atividades para o ano
2014 do Secretariado Regional de
Santarém refletirá o apoio e divul-
gação das ações das Santas Casas
da Misericórdia do distrito.
O ano de 2014, com a publicação
da Lei de Bases da Economia Social,
assumir-se-á como um momento
de profunda reflexão até à aprova-
ção dos compromissos das Santas
Casas e da evolução estratégica
que desejem implementar.
Assim, propomo-nos concretizar as
seguintes ações:
Manter e incentivar as reuniões
descentralizadas do Conselho
Distrital nas Santas Casas que o
desejem receber introduzindo
nelas a abordagem de temas
de interesse comum mesmo
que, para tal, seja necessário o
recurso a entidades ou convi-
dados externos;
Reforçar as parcerias permitin-
do e facilitando o trabalho em
rede;
Dotar o Secretariado de recur-
sos que permitam o seu regular
funcionamento;
Solicitar à UMP um maior em-
penhamento junto do Estado
na resolução de respostas
objetivas de apoio à infância e
à terceira idade;
Organização de debates alar-
gados com os sectores da saú-
32
de e ação social, tendo em
atenção a relação com as au-
tarquias sobre o funcionamen-
to das redes sociais e de cuida-
dos continuados.
voltar
Setúbal No âmbito das suas atribuições e
competências, o Secretariado Regi-
onal de Setúbal continuará a pro-
mover reuniões para análise de as-
suntos de âmbito comum a todas
as Misericórdias.
Continuará a descentralizar as reu-
niões do Secretariado Regional pe-
las diversas Misericórdias, de forma
que todas tenham um conhecimen-
to real das mesmas.
Desejamos que o Secretariado seja,
cada vez mais, um polo aglutinador
das Misericórdias, onde exista soli-
dariedade e coesão entre todas e
destas com a UMP.
O Plano de Atividades é flexível e
aberto, que poderá ser enriquecido
com o apoio das Misericórdias do
distrito.
Reuniões trimestrais do Secretaria-
do para análise de assuntos de in-
teresse para as Misericórdias.
Representar o Secretariado Nacio-
nal na Comissão de Acompanha-
mento e Avaliação dos Acordos de
Cooperação do Centro Distrital de
Setúbal da Segurança Social.
Pretende-se levar a efeito duas re-
uniões técnicas com todos os res-
ponsáveis pelos equipamentos so-
ciais de cada Misericórdia. O objeti-
vo é promover a troca de experiên-
cias e boas práticas para problemas
que venham a ser comuns a todas.
Espera-se que uma reunião seja no
primeiro trimestre e a outra no úl-
timo trimestre, devendo as Miseri-
córdias candidatarem-se a receber
as referidas reuniões.
Organizar debate nacional ou dis-
trital sobre os cuidados continua-
dos, estando o Secretariado dispo-
nível para apresentar candidatura à
UMP.
Pelas medidas de austeridade im-
postas pelo governo em 2013 e as
medidas que se avizinham e face à
grave crise econômica e financeira
que o País atravessa, 2014 irá ser
um ano de grandes dificuldades
para a generalidade dos portugue-
ses e para as instituições que repre-
sentamos, o que suscita as maiores
preocupações a todos a quem foi
33
conferida a responsabilidade de
gerir as Misericórdias, de forma
sustentável e, ao mesmo tempo,
confrontados com um aumento
crescente da procura de serviços
sociais.
No próximo ano de 2014 iremos ter
a revisão do Decreto-lei 119/83 de
25 de Fevereiro de 1983 e alteração
dos estatutos da UMP.
voltar
Viana do
Castelo O Plano de Atividades para 2014
que apresentamos incide sobre a
atual situação de crise e os seus
verdadeiros reflexos na ação de-
senvolvida pelas Misericórdias na
sua globalidade e em, especial pe-
las dificuldades com que se deba-
tem as do nosso distrito para pode-
rem acolher a todas as solicitações
sempre crescentes e de vária or-
dem. Estes problemas vão desde o
não acompanhamento real da per-
centagem a nível da inflação dos
artigos que compõem o “cabaz das
Misericórdias” por parte da Segu-
rança Social, até à redução das
comparticipações na área da saúde,
ao aumento sempre crescente do
número de pessoas carenciados
que nos procuram, para além da
falta de apoios para investir em
melhoramentos das instalações e
equipamentos das Misericórdias.
A grave situação que atravessamos
em nada contribui para a sustenta-
bilidade das Misericórdias e incre-
menta o fosso que nos separa das
entidades públicas, não permitindo
estreitar a relação de parceira que
vimos defendendo.
No entanto, estamos convictos do
papel que as Misericórdias têm tido
na sociedade portuguesa desde há
séculos, como tal vamos continuar
a pautar a nossa ação pelo apoio
aos mais desprotegidos das nossas
comunidades locais.
Assim, apresentamos o Plano de
Atividades para 2014 onde procu-
ramos estruturar as iniciativas a de-
senvolver com todas as Misericór-
dias que integram o Secretariado
Regional de Viana do Castelo, a sa-
ber:
Promover a articulação entre as
Misericórdias, a segurança so-
cial, a saúde, as autarquias e
outras instituições do setor no
combate às situações de carên-
cias da população, designada-
34
mente na disponibilidade de
continuarmos a colaborar no
âmbito das cantinas sociais;
Defender a autonomia, a ima-
gem e a natureza específicas
das Misericórdias nas relações
tanto com a Igreja, como com
o Estado;
Prosseguir com o intercâmbio
entre as Misericórdias, os Se-
cretariados Regionais, de um
modo particular as Misericór-
dias pertencentes aos Distritos
da Região Norte (Aveiro, Braga,
Bragança, Porto, Viana do Cas-
telo e Vila Real) mediante a
participação conjunta das Mi-
sericórdias dos seis Conselhos
Distritais e a UMP;
Acompanhar os projetos de
implementação das unidades
de cuidados continuados inte-
grados entre outros na área da
saúde;
Promover o envolvimento das
Misericórdias em programas e
iniciativas para a inclusão, de-
senvolvimento e economia so-
ciais tendo como objetivos
promover a inclusão social,
combater o isolamento e a de-
sertificação, intervir junto de
grupos confrontados com situ-
ações de exclusão, marginali-
dade e pobreza persistentes;
Promover a inovação organiza-
cional, a certificação do sistema
de gestão da qualidade e a sus-
tentabilidade das Misericórdias;
Participar nas reuniões do Con-
selho Nacional e representar a
UMP sempre que solicitado.
Promover o intercâmbio entre
as Misericórdias do distrito pa-
ra que em 2014 se promovam
ações de sensibilização inte-
gradas no Ano Europeu para a
Conciliação da Vida Ativa Pro-
fissional e a Vida Familiar.
Com independência e espírito
construtivo procuraremos ser a voz
e a ligação das Misericórdias do
distrito de Viana do Castelo junto
dos organismos do Estado e da Di-
ocese de Viana do Castelo.
Estamos convictos de que apenas
imbuídos de um verdadeiro espírito
de cooperação e empenho de to-
das as Misericórdias do distrito
conseguem continuar a dar signifi-
cado e sentido ao cumprimento
das 14 obras de misericórdia.
Para concluir, o Secretariado Regi-
onal de Viana do Castelo vai incen-
tivar junto das Misericórdias do dis-
trito para que participem no XI
35
Congresso Nacional das Misericór-
dias que se realizará de 29 a 31 de
Maio de 2014, na cidade de Évora.
voltar
Vila Real O Secretariado Regional, no cum-
primento das atribuições que lhe
são conferidas pelos estatutos da
UMP continuará a promover as re-
uniões do Secretariado Regional e
do Conselho Distrital de Vila Real
com a devida regularidade.
Também vai continuar a atuar em
parceria para a realização das reu-
niões das Misericórdias de Trás-os-
Montes (Bragança e Vila Real) para
uma reflexão e debate de assuntos
de natureza comum e de caráter
geral.
Continuará a defender a realização
das reuniões dos Conselhos Distri-
tais conjuntos das Misericórdias da
Região Norte (Aveiro, Braga, Bra-
gança, Porto, Viana do Castelo e Vi-
la Real) iniciadas em 2010 com
grande aceitação e onde a reflexão
conjunta de temas transversais a
todas as Misericórdias no sentido
de se encontrarem as melhores si-
nergias e haver uma maior sintonia
e modos de atuação na defesa de
todas as Misericórdias na procura
das soluções mais atinentes para a
defesa das populações mais des-
protegidas.
Do mesmo modo, o Secretariado
Regional vai continuar a represen-
tar a UMP, sempre que solicitado
para participar nas reuniões do
Conselho Nacional e encontros,
jornadas, seminários e outros even-
tos que envolvam as Misericórdias
de Vila Real.
Em 2014, as Misericórdias de Vila
Real vão assinalar o Ano Europeu
para a Conciliação da Vida Profis-
sional e Vida Familiar vão esforçar-
se para que as Misericórdias pro-
movam ações comuns sobre esta
temática tão importante na defesa
da família.
Também vai desenvolver esforços
para que as Misericórdias do distri-
to possam empenhar-se na partici-
pação do XI Congresso Nacional
das Misericórdias a realizar de 29 a
31 de Maio de 2014, em Évora.
voltar
36
Viseu No âmbito da alínea C do Art.º 9.º
do Regimento dos Secretariados
Regionais da UMP, o Secretariado
Regional de Viseu apresenta o Pla-
no de Atividades para o ano de
2014, manifestando a firme inten-
ção de que continue a ser, cada vez
mais, um polo aglutinador entre as
Misericórdias do distrito, onde a
cooperação e a união entre todas e
de todas com os órgãos sociais da
UMP, a fim de sair reforçado atra-
vés das ações e medidas que se-
guidamente se apresentam.
PLANO INTERNO
Melhorar a interação e reforçar
a coesão entre todas as Miseri-
córdias em espírito de união,
mediante a abordagem de
problemas com abertura,
abrangência e troca de experi-
ência que ajudem a cumprir de
forma eficiente e eficaz a sua
missão;
Criar uma comissão para estu-
dar a melhor data para se pro-
mover no distrito as comemo-
rações do “Dia da Misericór-
dia”;
Dinamizar o Secretariado com
vista a sensibilizar as Misericór-
dias do distrito para a realiza-
ção de um convívio anual,
aproveitando o Ano Europeu
para a Conciliação da Vida Pro-
fissional e Vida Familiar;
Promover a realização de semi-
nários/jornadas, ou outros
eventos sobre temáticas espe-
cíficas para dirigentes e técni-
cos das Misericórdias;
Acompanhar de forma sistemá-
tica a vida das Santas Casas,
atendendo às suas pretensões
e dificuldades, preservando a
sua autonomia institucional;
Efetuar o encaminhamento de
informação em tempo útil às
Misericórdias;
Intervir na defesa intransigente
dos direitos e projetos das San-
tas Casas, junto de entidades
públicas, privadas e/ou do se-
tor social;
Alargar e debater os problemas
com que as Misericórdias se
deparam, tendo por finalidade
encontrar soluções para as di-
ferentes realidades específicas,
transmitindo um maior sentido
de união. Para tanto, procura-
remos desenvolver uma estra-
tégia que leve à realização de
37
reuniões ordinárias, engloban-
do outros Secretariados Regio-
nais da Região Centro e que
nos sejam próximos, seguindo
o exemplo dos Secretariados
Regionais do Norte, cujos re-
sultados têm produzido resul-
tados positivos e favoráveis
àquelas Misericórdias;
Manter total empenhamento
na boa articulação, parceria e
colaboração com todos os ór-
gãos sociais da UMP;
Realizar reuniões preparatórias
do Secretariado Regional para
analisar e preparar os assuntos
a debater nas reuniões do Con-
selho Distrital das Misericórdias
de Viseu;
Participar nas reuniões do Con-
selho Nacional;
Participar em reuniões de As-
sembleias-Gerais;
Fomentar uma maior troca de
experiências e boas práticas
entre as Misericórdias aprovei-
tando ao máximo as sinergias
existentes de todos;
Promover reuniões setoriais em
função das necessidades de
cada Misericórdia;
Incentivar as Misericórdias do
distrito a participarem no XI
Congresso Nacional das Miseri-
córdias;
Maior abertura das Santas Ca-
sas do distrito às comunidades
locais;
Como em 2014 se comemora o
Ano Europeu para a Concilia-
ção da Vida Profissional e Vida
Familiar, o Secretariado Regio-
nal vai promover encontros en-
tre os utentes das Santas Casas
e suas famílias, bem como de
outras instituições do setor so-
lidário para uma maior partilha
de experiências e saberes ad-
quiridos nos respetivos conce-
lhos.
PLANO EXTERNO
Pretendemos reforçar a imagem e
importância do setor social e da
saúde, educação e cultura que as
Misericórdias desenvolvem, medi-
ante:
Divulgação das nossas ações
nos meios de comunicação so-
cial regionais e em contatos
formais e informais junto de
entidades regionais e locais;
Participação em reuniões da
Comissão Distrital de Acompa-
38
nhamento de Avaliação dos
Protocolos e Acordos de Coo-
peração, no Centro Distrital de
Solidariedade e da Segurança
Social de Viseu;
Participação em reuniões com
entidades oficiais e religiosas;
Participação em outras reuni-
ões para as quais se seja convi-
dado e haja nelas reconhecido
interesse para as instituições
que o Secretariado representa.
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39
Academia de
Cultura e Cooperação
Centro João
Paulo II
Centro Luís
da Silva
Centro Santo
Estêvão
Escola de
Educação Especial
Os Moinhos
Escola Superior
de Enfermagem
Grupo
Misericórdias
Saúde
indice
Laboratório de
Análises Clínicas
Lar Dr.
Virgílio Lopes
Unidade de
Cuidados Continuados
Bento XVI
40
Academia
de Cultura e
Cooperação
Em 2014, a Academia de Cultura e
Cooperação pretende:
1. Desenvolver, promover, dinami-
zar e incentivar a integração das
pessoas num conjunto de ações e
iniciativas com vista a combater o
isolamento.
2. Continuar a dinamizar pedagó-
gica, cultural, social, lúdica e filan-
tropicamente todas as intervenções
desta Academia, a nível interno e
externo, programas interativos atra-
vés de ações, iniciativas, e eventos,
como: passeios, visitas, exposições,
conferências, convívios, etc.…
3. Desenvolver atividades cultu-
rais, pedagógicas e cognitivas com
originalidade e criativas que com-
plementem os conteúdos progra-
máticos e ajudem a uma maior
aproximação e coesão entre todos.
4. Expandir o ideal da Academia e
desiderato da UMP, na nossa voca-
ção como universidade sénior, con-
siderando sempre as vertentes soci-
ais, psicossociais, culturais, lúdicas e
cognitivas.
5. Pautar toda a gestão em con-
formidade com os regulamentos in-
ternos.
6. Estabelecer intercâmbios, pare-
cerias de modo a partilhar experi-
ências e conhecimentos numa
mais-valia constantes para todos os
intervenientes.
7. Fazer uma gestão autónoma
como estabelecido no Regulamento
Interno e em face da grave crise
atual do país, gerir com contenção,
rigor e equilíbrio, numa base de ra-
cionalidade conjuntural pautando a
ação pela eficiência, disciplina, or-
dem, regras e respeito.
8. Evocar algumas efemérides,
como o Natal (com participação as-
sociados) e homenagem à beneme-
rência dos professores e todos os
voluntários do apoio e executivo, na
dimensão das possibilidades finan-
ceiras.
9. Potencializar todas as capaci-
dades do sistema informático im-
plementado em 2012 para a gestão
de alunos, professores, inscrições,
estatísticas, rácios, etc num elemen-
to de grande valia para a gestão e
toda a informação.
10. Apelar ao apoio da UMP para
projetos de desenvolvimento desta
41
Academia, com melhores instala-
ções para maior número de alunos
e maiores receitas.
11. Igualmente pôr a UMP ao cor-
rente das necessidades de manu-
tenção das instalações e obras do
condomínio, para as quais estare-
mos sempre atentos.
12. Através de parcerias com insti-
tuições similares, promover encon-
tros, seminários, debates etc, que
visem aprofundar conhecimentos,
melhoria nos apoios, bem como
sensibilizar o poder local e central,
para a realidade das academi-
as/universidades seniores.
13. Continuar a apostar nas verten-
tes afetivas, sociais, culturais, aca-
démicas, solidárias, lúdicas e conví-
vios, numa coesão ética pautada
sempre por objetivos bem defini-
dos, com valorização do voluntaria-
do.
14. Estar atento a casos de graves
carências e intervir anonimamente.
15. Acompanhar e apoiar o desem-
penho dos professores e as maté-
rias ministradas em todas as disci-
plinas em curso.
16. Fomentar o princípio da parti-
lha de conhecimentos e de experi-
encias, entre todos os associados.
17. Decidir sobre os nomes para a
constituição do novo Conselho Di-
retivo para o triénio 2013/2015.
18. Responder criteriosamente e
competentemente aos desafios e
dificuldades que a atual conjuntura
nos colocam. volta
Em 2014, a
Academia pretende
estabelecer intercâmbios e
parcerias de modo a
partilhar experiências
e conhecimentos
42
Centro
João Paulo II
O planeamento é um processo
permanente e contínuo que, não
sendo uma simples continuação do
passado, define o futuro criado a
partir do presente e tem como peça
fundamental o Plano de Atividades,
que foi elaborado segundo as li-
nhas orientadoras do Conselho de
Administração do CJPII e é a partir
destas que se constituiu a estrutura
e a formulação dos vetores estraté-
gicos para o futuro próximo.
Este documento possibilita uma vi-
são integrada das diferentes ativi-
dades, permitindo uma avaliação
global e monitorização dos serviços
face aos objetivos definidos, tendo
como fio condutor a melhoria con-
tínua.
Ao Plano de Atividades que se
apresenta também está subjacente
uma filosofia de criação de instru-
mentos de acompanhamento e de
monitorização que permite um co-
nhecimento do desenvolvimento e
da verificação da sua adequação e
ajustamento, não só às necessida-
des dos residentes como ainda às
estratégias, ações e medidas preco-
nizadas para o ano de 2014.
A primeira parte do plano pretende
fazer o enquadramento institucional
numa perspectiva da conjuntura
atual, assim como, analisar a razão
da sua existência numa abordagem
de melhoria contínua.
A segunda parte, dedicada à análise
estratégica, responde às questões
“quem somos?”, “para onde va-
mos?”, “onde estamos?”, “quais os
nossos obstáculos?” e “com quem
operamos?”.
A terceira parte aborda a imple-
mentação da estratégia, delineando
os nossos objetivos, como os avali-
amos e controlamos a nossa ação.
Isto é, implementa iniciativas, define
a forma como as vamos avaliar e
controla a persecução dos nossos
objetivos.
ENQUADRAMENTO
Se as representações e as constru-
ções sociais acerca da deficiência
têm sofrido profundas alterações
nos últimos anos, tem sido política
interna acompanhar estas mesmas
transformações. Nesse sentido, as
propostas de intervenção contem-
43
plam uma linguagem unificada para
a funcionalidade e incapacidade,
centrada no indivíduo e nas suas
especificidades, sejam estas físicas
ou sociais.
A dinâmica institucional reveste-se
de uma realidade única, não só pela
sua dimensão mas também pelas
especificidades que as pessoas que
aqui residem transportam. Estas re-
únem um conglomerado de situa-
ções, no campo físico, mental e so-
cial, que exigem uma conceptuali-
zação própria e um sistema de prá-
ticas próprias também.
Um plano de atuação numa organi-
zação como o CJPII terá que ser,
sem qualquer dúvida, transversal e
da responsabilidade de todos. É ne-
cessário criar condições para que
essa transversalidade seja conse-
quente, monitorizada e avaliada de
um modo integrado, algo que a
dispersão da atuação das diferentes
áreas nunca o permitiria.
É exemplo de transversalidade e sis-
tematização do trabalho desenvol-
vido, a transdisciplinaridade das di-
ferentes áreas de atuação. O traba-
lho em equipa e a transdisciplinari-
dade têm vindo a constituir-se, de
alguns anos para cá, num campo de
inovação, com vista à introdução de
novas tecnologias na aprendiza-
gem, na comunicação e nas rela-
ções humanas. A forma como a in-
trodução de novas ajudas técnicas e
atualização de outras, assim como a
definição de estratégias conjuntas
que constituem uma forma indis-
pensável para a promoção da qua-
lidade de vida dos residentes, cons-
tituem o melhor exemplo. O plane-
amento, a execução, a monitoriza-
ção e a avaliação, concretizam-se
com a intervenção direta ou indire-
ta de todos os colaboradores.
O presente plano sistematiza e
aponta para novos objetivos, novos
instrumentos e metas a atingir, re-
velando os benefícios da adoção de
um planeamento integrado. Este
consubstancia-se em objetivos es-
tratégicos e específicos, e em novas
práticas de intervenção que irão
beneficiar diretamente residentes,
famílias, colaboradores e parceiros.
ANÁLISE ESTRATÉGICA
O CJPII tem registado vários pro-
gressos ao nível das suas práticas
de intervenção com pessoas com
deficiência e incapacidades. Apesar
dos progressos e da experiência de-
senvolvida, há ainda necessidade de
44
investir em áreas mais frágeis e de
desenvolver potenciais, implemen-
tar uma perspectiva de adequação
às necessidades dos seus residentes
e à resolução dos seus problemas,
num esforço de otimização dos re-
cursos envolvidos. Podemos afirmar
que estão reunidas as condições
para que um novo impulso e uma
visão sistémica atualizada condu-
zam o CJPII a um novo rumo.
Ao completar os 25 anos de exis-
tência, o CJPII inicia um novo ciclo.
Este pode beneficiar de renovados
modelos de abordagem e análise,
de novos referenciais conceptuais e
de uma estratégia adequada a no-
vas realidades, com impactos signi-
ficativos ao nível dos conceitos, das
perspectivas e atitudes sociais face
a uma intervenção ajustada aos
movimentos sociais mais atuais.
A proposta de dinamização de ati-
vidades para 2014 insere-se num
conjunto de valores e atitudes que
pretendem garantir aos residentes
do CJPII o acesso a serviços de qua-
lidade, adequados à satisfação das
suas necessidades e expectativas.
O CJPII sendo um lar residencial pa-
ra pessoas com restrições à ativida-
de e à participação, decorrentes de
alterações nas estruturas e funções
e da existência de barreiras no am-
biente, constitui-se como uma res-
posta social, desenvolvida em equi-
pamento, tendo como objetivo
principal promover e disponibilizar
condições que contribuam para
uma vida com qualidade e para a
plena integração social dos seus re-
sidentes.
Promover a qualidade de vida dos
residentes, quer seja através do
apoio individualizado das diferentes
áreas técnicas, quer seja dinami-
zando atividades diferenciadas que
qualificam a participação dos resi-
dentes, contribuindo para a sua au-
toestima e autoconceito, promo-
vendo o seu bem-estar físico, psí-
quico e ocupacional é a nossa mai-
or pretensão.
ANÁLISE SWOT
VER ANEXO
45
FATORES CRÍTICOS DE
SUCESSO
Através da análise estratégica evi-
denciam-se os seguintes fatores crí-
ticos de sucesso:
Número insuficiente de colabo-
radores;
Circuitos de comunicação com-
plexos;
Infra estruturas arquitetónicas
desajustadas às necessidades
dos residentes;
Elevado número de residentes.
Consideramos que a reunião dos
esforços por parte de todos os inte-
ressados poderá colmatar os fato-
res anteriormente mencionados, fa-
cilitando a adequada persecução do
presente plano e a estratégia do
CJPII.
IMPLEMENTAÇÃO
ESTRATÉGICA
A essência da intervenção junto das
pessoas portadoras de deficiência
consiste na promoção da sua quali-
dade de vida através da excelência
na prestação dos cuidados. O CJPII
conta com uma equipa multidisci-
plinar, onde cada profissional arti-
cula as suas competências de forma
a adequar as melhores respostas às
necessidades individuais dos resi-
dentes.
VETORES ESTRATÉGICOS
Tendo como referência a análise es-
tratégica anteriormente realizada
em reunião de equipa, identifica-
ram-se cinco vetores estratégicos:
Promover a inclusão social;
Promover a cooperação com
entidades externas;
Promover a qualidade de vida e
bem-estar geral do residente
de acordo com o modelo de
qualidade de vida institucional
Melhorar as condições ambien-
tais da instituição
Qualificar os recursos humanos.
Estes deverão, durante o ano de
2013, orientar a atuação de todos
os intervenientes na dinâmica do
CJPII.
MAPA ESTRATÉGICO
VER ANEXO
MAPA DE INDICADORES
VER ANEXO
46
MAPA CONSOLIDADO
VER ANEXO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A fim de dar cumprimento às orien-
tações EQUASS, a equipa multidis-
ciplinar do CJPII tem dividido o seu
tempo entre a organização das
mesmas, dando resposta às con-
formidades exigidas, e em respon-
der às necessidades específicas dos
192 residentes.
Entre ações de formação e a im-
plementação de novos instrumen-
tos de trabalho, o tempo disponível
para concretizar os objetivos já de-
finidos, que visam o bem-estar dos
residentes, tem sido reduzido e tem
dificultado a persecução dos mes-
mos.
À data da elaboração do presente
plano, a opinião geral dos técnicos
da equipa multidisciplinar é que se-
rá impossível continuar a realizar
um trabalho com qualidade sem
um aumento dos recursos humanos
existentes.
Ao nível da equipa técnica multidis-
ciplinar a admissão de mais um téc-
nico de reabilitação e mais uma
técnica superior de serviço social
permitiriam uma resposta mais efi-
caz ao nível, não só, dos apoios
previstos para os módulos, como
uma melhor monitorização das não
conformidades. Outro aspeto a
considerar de imediato para a ad-
missão destes dois técnicos prende-
se com o facto de que estas admis-
sões facilitariam a constituição de
equipas técnicas funcionais, com
uma intervenção mais direta junto
de cada módulo. Isto porque cada
equipa técnica funcional seria cons-
tituída por uma técnica de serviço
social, um fisioterapeuta, um tera-
peuta ocupacional e uma encarre-
gada de sector.
Com a admissão destes dois técni-
cos, poderiam ser constituídas três
equipas técnicas funcionais, com
um rácio de 64 residentes por equi-
pa.
De salientar que a falta de recursos
humanos tem inviabilizado várias
ações de melhoria, nomeadamente
na área da saúde. Diariamente num
dos turnos existe apenas um en-
fermeiro para o total dos residentes
(192). Esta situação torna-se insus-
tentável para a prestação de cuida-
dos de enfermagem com qualidade.
Em situações de urgên-
cia/emergência a resposta dada fica
47
muitíssimo aquém do que seria de-
sejável, sendo o tempo de resposta
à emergência e a atuação prestada
bastante deficiente, por uma evi-
dente falta de recursos humanos.
Salientamos que nos períodos de
férias a realidade atrás citada ocorre
em ambos os turnos (manhã e tar-
de), ou seja, apenas um enfermeiro
para a totalidade dos residentes du-
rante todo o dia, estando a saúde
destes obviamente comprometida.
A contratação de mais um enfer-
meiro garantiria, sem dúvida, uma
resposta mais rápida e eficiente dos
cuidados prestados, beneficiando
os residentes de um aumento signi-
ficativo de qualidade de saúde e
bem-estar.
A contratação de um técnico de
farmácia permitiria também a im-
plementação de novos procedimen-
tos na farmácia, possibilitando a in-
trodução de novas ações de melho-
ria referentes à gestão, preparação
e administração de terapêutica.
De salientar que, será objetivo insti-
tucional proceder à divulgação do
CJPII e das suas atividades, tanto
através da distribuição de folheto
informativo como através da cria-
ção de uma página atualizada na
internet.
Uma vez que o CJPII se encontra
em processo de certificação da qua-
lidade, o presente Plano de Ativida-
des não poderia deixar omisso a
garantia de que é sua prioridade
cumprir com os 9 Princípios da
Qualidade, expressos no Modelo da
Qualidade EQUASS EXCELLLENCE:
liderança, direitos, ética, parcerias,
participação, orientação para o re-
sidente, abrangência, orientação
para os resultados e melhoria con-
tínua. De referir, igualmente, que os
9 princípios se desdobram em 54
critérios mais 135 indicadores de
desempenho.
volta
48
Centro
Luís da Silva
O planeamento é um processo
permanente e contínuo que, não
sendo uma simples continuação do
passado, define o futuro criado a
partir do presente e tem como peça
fundamental o plano de atividades.
O presente plano de atividades foi
elaborado segundo as linhas orien-
tadoras do Centro Luís da Silva e é,
a partir destas, que se constituiu a
estrutura e a formulação dos veto-
res estratégicos para o futuro pró-
ximo.
Este possibilita uma visão integrada
das diferentes atividades permitin-
do uma avaliação global e monito-
rização dos serviços face aos objeti-
vos definidos, tendo como fio con-
dutor a melhoria contínua.
Ao plano de atividades que se apre-
senta também está subjacente uma
filosofia de criação de instrumentos
de acompanhamento e de monito-
rização que permite um conheci-
mento do desenvolvimento e da
verificação da sua adequação e
ajustamento, não só às necessida-
des dos residentes como ainda às
estratégias, ações e medidas preco-
nizadas para o ano de 2014.
A primeira parte do presente plano
pretende fazer o enquadramento
institucional numa perspectiva da
conjuntura atual, assim como, anali-
sar a razão da sua existência numa
abordagem de melhoria contínua.
A segunda parte dedicada à análise
estratégica responde às questões
“quem somos?”, “para onde va-
mos?”, “onde estamos?”, “quais os
nossos obstáculos?”, “com quem
operamos?”.
A terceira parte dedica-se à imple-
mentação da estratégia, delineando
os nossos objetivos, como os avali-
amos e controlamos a nossa ação.
Isto é, a implementa iniciativas, de-
fine a forma como as vamos avaliar
e controla a persecução dos nossos
objetivos.
ENQUADRAMENTO
Se as representações e as constru-
ções sociais acerca da deficiência
têm sofrido profundas alterações
nos últimos anos, tem sido política
interna acompanhar estas mesmas
transformações, e é nesse sentido
que, às propostas de intervenção,
está subjacente uma linguagem
49
unificada para a funcionalidade e
incapacidade centrada no individuo
e nas suas especificidades, sejam
estas físicas ou sociais.
A dinâmica institucional reveste-se
de uma realidade única, não só pela
sua dimensão mas também pelas
especificidades que as pessoas que
aqui residiram transportam. Estas
reuniram um conglomerado de si-
tuações, no campo físico, mental e
social, que exigem uma conceptua-
lização própria e um sistema de
práticas próprias também.
Um plano de atuação numa organi-
zação como o Centro Luís da Silva
terá que ser, sem qualquer dúvida
transversal e da responsabilidade
de todos. É necessário criar condi-
ções para que essa transversalidade
seja consequente, monitorizada e
avaliada de um modo integrado, al-
go que a dispersão da atuação das
diferentes áreas nunca o permitiria.
É exemplo de transversalidade e sis-
tematização do trabalho desenvol-
vido, a transdisciplinaridade das di-
ferentes áreas de atuação. O traba-
lho em equipa e a transdisciplinari-
dade terá se incidir num campo de
inovação com vista à introdução de
novas tecnologias na aprendiza-
gem, na comunicação e nas rela-
ções humanas, é exemplo a forma
como a introdução de novas ajudas
técnicas e atualização de outras, as-
sim como a definição de estratégias
conjuntas que constituem uma
forma indispensável para a promo-
ção da qualidade de vida dos resi-
dentes. O planeamento, a execução,
monitorização e a avaliação, con-
cretizam-se com a intervenção dire-
ta ou indireta de todos os colabo-
radores.
O presente plano sistematiza, ao
fazê-lo aponta para novos objeti-
vos, novos instrumentos e metas a
atingir, isto é, há ganhos na adoção
de um planeamento integrado.
Contudo, este também consubstan-
ciando-se em objetivos estratégicos
e específicos, e em novas práticas
de intervenção que irão beneficiar
diretamente residentes, famílias, co-
laboradores e parceiros.
ANÁLISE ESTRATÉGICA
A proposta de dinamização de ati-
vidades para 2014 insere-se num
conjunto de valores e atitudes que
pretendem garantir aos residentes
do Centro Luís da Silva o acesso a
serviços de qualidade, adequados à
50
satisfação das suas necessidades e
expectativas.
O Centro Luís da Silva sendo um Lar
Residencial e um Centro de Ativida-
des ocupacionais para pessoas com
restrições à atividade e à participa-
ção, constitui-se como duas respos-
tas sociais, desenvolvida em equi-
pamentos, que tem como objetivo
principal promover e disponibilizar
condições que contribuam para
uma vida com qualidade e para a
plena integração social dos seus re-
sidentes.
Promover a qualidade de vida dos
residentes, quer seja através do
apoio individualizado das diferentes
áreas técnicas, quer seja dinami-
zando atividades diferenciadas que
qualificam a participação dos resi-
dentes, contribuindo para a sua au-
toestima e autoconceito, ou sim-
plesmente que contribuem para o
seu bem-estar físico, psíquico e
ocupacional.
MISSÃO, VISÃO E VALORES
Sendo o Centro de Apoio a Defici-
entes Centro Luís da Silva um equi-
pamento de âmbito nacional situa-
da em Borba e pertença da União
das Misericórdias Portuguesa e dis-
pondo da resposta residencial e
ocupacional, tem por Missão cuidar
de crianças, jovens e adultos porta-
dores de multideficiência, proporci-
onando qualidade de vida, bem-
estar e integração na comunidade.
Pretende ser uma instituição de re-
ferência, mantendo elevados níveis
de qualidade na prestação de servi-
ços na área de multideficiência, com
vista a uma efetiva inclusão na soci-
edade.
O seu conjunto de valores poderá
ser explicitado em comportamentos
que se espera obter dos diversos
colaboradores, enquadrados num
código de ética/conduta, sendo
ainda relevante o seu ajustamento
face ao referencial de valores da
UMP.
Integridade, na dedicação à
missão, respeito pelos colegas e
residentes, responsabilidade na
ação e imparcialidade no tra-
tamento.
Dignidade, na aceitação e no
respeito pela individualidade de
colegas e residentes.
Justiça, pela igualdade de opor-
tunidades.
51
Confidencialidade da informa-
ção dos residentes e dos servi-
ços que lhe são prestados.
Inovação no desenvolvimento
de práticas com vista à melho-
ria contínua.
Cooperação intra e inter institu-
cional com vista a acrescentar
valor ao resultado da prestação.
OS SERVIÇOS E AS
PARTES INTERESSADAS
Para que haja um aproveitamento
das sinergias que se desenvolvem
no contexto do Lar Residencial e do
Centro de Atividades Ocupacionais
tendo em consideração os residen-
tes, famílias, colaboradores, parcei-
ros, a estrutura e o funcionamento,
torna-se necessário que resulte
deste conjunto uma intervenção
pautada por critérios de qualidade.
O Centro Luís da Silva na prestação
dos serviços envolverá as diversas
áreas disciplinares técnicas e de su-
porte, a fim de resolver as necessi-
dades dos residentes.
É indispensável a participação dos
stakeholders no planeamento e na
avaliação, uma vez que são estes
que definem a eficácia dos serviços
permitindo assim orientar o Centro
Luís da Silva para a melhoria contí-
nua.
volt
S VER ANEXO
Objetivo principal do
Centro Luís da Silva é
contribuir para uma vida
com qualidade e para a
plena integração social dos
seus residentes.
52
Centro
Santo Estêvão
O presente documento tem como
objetivo a apresentação das linhas
orientadoras a serem desenvolvidas
no CSE em 2014, sistematizando de
forma simples as atividades propor-
cionadas aos nossos utentes apoia-
dos nos Lares Residenciais e no
Centro de Atividades Ocupacionais.
Pretende-se, cada vez mais, dar voz
à vontade expressa dos nossos
utentes e suas famílias, nomeada-
mente na definição das metas que
pretendem atingir e participar na
construção do plano de vida dese-
nhado para cada.
Consideramos fundamental, para a
sustentabilidade do Centro, conti-
nuar a incentivar todos os colabo-
radores a participarem no esforço
comum de contenção de custos,
não implicando esta na diminuição
da qualidade de prestação de servi-
ços. Afiguram-se-nos como funda-
mentais a formação e o reforço de
competências para assegurar o tra-
balho de melhoria contínua a todos
os níveis: inovação, desenvolvimen-
to, qualidade de serviços e partici-
pação ativa na comunidade em que
estamos inseridos.
Temos plena consciência que só
com o empenhamento de todos
poderemos continuar o caminho
que pretendemos trilhar - consoli-
dação da nossa imagem como res-
posta de excelência.
Pese embora o momento atual que
o País atravessa, e tendo sempre
presentes a missão e os valores que
nos orientam (Respeito pelos Direi-
tos da Pessoa com Deficiência,
Cumprimento do Código de Ética,
Equidade na prestação de serviços,
Dedicação e empenho e Responsa-
bilidade Social), não podemos dei-
xar de concordar com Van Gennep
(2012) que afirma que ”A cultura de
uma sociedade é testada por aquilo
que é capaz de fazer pelos mais fra-
cos, nomeadamente as pessoas
com deficiência”.
LINHAS ORIENTADORAS
GERAIS
1. Qualidade de serviços presta-
dos nas diferentes respostas
sociais do CSE, de acordo com
sua a missão, visão e valores;
2. Atuação de uma forma proacti-
va e inovadora às necessidades
53
emergentes da comunidade,
consolidando a imagem do CSE
como instituição de referência
no apoio à pessoa com multi-
deficiência;
3. Sustentabilidade;
4. Consolidação dos vários domí-
nios da política de qualidade:
satisfação dos utentes, qualida-
de na prestação dos serviço,
eficácia e eficiência dos serviços
e orientação para os resultados,
inovação, melhoria contínua,
fortalecimento das redes de
parceria com as instituições da
comunidade, procurando cor-
responder às expectativas e ne-
cessidades de todos os interve-
nientes, assente na sustentabi-
lidade da instituição.
Estes quatro pontos constituíram a
base orientadora para a elaboração
do presente plano. Foi ainda tido
em conta a avaliação do plano an-
terior e o cumprimento dos objeti-
vos, a avaliação dos planos indivi-
duais dos utentes, bem como a
opinião daqueles que apresentam
capacidades para participarem na
elaboração dos seus próprios pla-
nos. Os recursos que têm vindo a
ser disponibilizados pelos parceiros
e pela comunidade em geral, bem
como o levantamento de possíveis
novas parcerias, foram identificados
como elementos importantes na
planificação elaborada.
Daí que se proponham, no ano em
que vigora este plano, ações que vi-
sam atingir as seguintes metas:
• Divulgação do Centro junto
dos parceiros e comunidade
local e regional, através da
organização de pelo menos 2
a 4 colóquios, palestras e/ou
apresentações públicas; di-
vulgar mensalmente nos vá-
rios meios de comunicação
tradicionais e redes sociais as
atividades do CSE, através de
documentos escritos, fotográ-
ficos e digitais;
• Estabelecimento de pelo me-
nos duas novas parcerias e
reforço dos benefícios das já
existentes, nomeadamente as
do ensino superior;
54
• Promover no mínimo duas
iniciativas culturais e sócio re-
creativos com o objetivo de
angariar fundos; elaborar 3 a
5 pedidos de apoio a empre-
sas e organismos estatais;
• Concorrer a dois progra-
mas/candidaturas que permi-
tam ajudar a concretizar pro-
jetos de melhoria e/ou inova-
ção;
• Para medir a eficácia e efici-
ência dos colaboradores, ten-
do como objetivo a melhoria
contínua dos serviços, a avali-
ação de desempenho consti-
tui ferramenta imprescindível
para a promoção do seu cres-
cimento pessoal e profissio-
nal, criando ao mesmo tem-
po, o reconhecimento por ní-
veis de desempenho diferen-
ciados, destacando anual-
mente dois colaboradores;
• Alargar no mínimo em 5
utentes o número de vagas
no Lar Residencial e CAO;
tentar protocolar mais dois
acordos com a Segurança So-
cial.
PLANOS OPERACIONAIS
DAS RESPOSTAS SOCIAIS
VER ANEXOS
CONCLUSÃO
Apresentado que foi o Plano de Ati-
vidades a desenvolver ao longo do
ano de 2014, queremos explicitar
que tivemos como prioridade po-
tenciar e desenvolver capacidades e
competências, melhorar a autono-
mia, promover o bem-estar e a
qualidade de vida dos nossos uten-
tes.
Estamos convictos da nossa respon-
sabilidade social e o facto de ser-
mos uma instituição de referência
nacional no acolhimento de pesso-
as com multideficiência, é para to-
dos os seus colaboradores fator de
motivação.
volta
55
Escola
de Educação
Especial Os
Moinhos
O plano de ação que se apresenta
refere-se ao ano letivo 2013/2014,
com início em setembro e termo
em julho.
A sua elaboração teve em conta o
Relatório Anual de Atividades e o
Relatório de Funcionamento Peda-
gógico referentes a 2012/2013, o
Projeto Educativo da Escola para o
biénio 2012-2014 e o levantamento
de necessidades para o presente
ano letivo.
Mantêm-se os oito objetivos estra-
tégicos do ano letivo anterior, para
os quais se delinearam vinte objeti-
vos de natureza operacional.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Cumprir com exigência do Mi-
nistério da Educação para aqui-
sição de alvará definitivo de
funcionamento da escola;
Assegurar o apoio socioeduca-
tivo a crianças e jovens com ne-
cessidades educativas especiais
de caráter permanente;
Aproximar a escola da comuni-
dade;
Rentabilizar recursos institucio-
nais e comunitários;
Integrar sinergias entre institui-
ções de apoio à deficiência do
concelho
Promover a formação contínua
dos recursos humanos;
Colaborar na formação de re-
cursos humanos externos à ins-
tituição;
Contribuir para a formação pes-
soal e social de voluntários.
A cada objetivo estratégico corres-
ponde um ou mais objetivos inter-
médios, que se consubstanciam em
projeto e programa.
No total, mantêm-se os 10 projetos
do ano letivo anterior: 1, enquadra-
se nos Equipamentos Escolares (EE);
3 na Intervenção Educativa (IE); 3
nas Parcerias (P); 2 na área da For-
56
mação (F); 1 no âmbito do Volunta-
riado (V).
Cada projeto está representado por
uma tabela, onde se indicam as
respetivas atividades, calendariza-
ção, objetivos operacionais, desti-
natários, responsáveis e observa-
ções.
volta
VER ANEXOS
57
Escola
Superior de
Enfermagem S.
Francisco das
Misericórdias
Para o ano de 2014, a Escola Supe-
rior de Enfermagem S. Francisco das
Misericórdias (ESESFM) perspectiva
um conjunto de projetos que conti-
nuam a dar corpo às intenções ori-
ginais e devidamente enquadradas
na sua missão. “Contribuir para um
melhor estado de prestação dos
cuidados de saúde” é deveras com-
plexo e como tal, necessário.
A saúde, valor humano da mais
destacada relevância, tem de ser
vislumbrada com base nos atuais
condicionantes, não só físicos, mas,
sobretudo socioculturais e, mesmo,
espirituais.
Urge pois revisitar as origens da
justificação da existência e aí en-
contrar motivação para uma exis-
tência desafiante e sempre provisó-
ria.
A Escola, comemorando, em 2014,
os seus 64 anos de existência, afir-
ma a sua disposição para continuar
a formar “gente que cuida de gen-
te”.
A Escola de Enfermagem
celebra 64 anos em 2014
LINHAS ESTRATÉGICAS DA
ESESFM
Consideramos atuais e pertinentes
as seguintes linhas estratégicas:
Curso de licenciatura em en-
fermagem.
Formação pós-graduada em
saúde.
Formação profissional em saú-
de.
Ligação à comunidade.
Cooperação internacional.
Investigação aplicada aos am-
bientes de práticas de cuidados.
Investimento na ligação estru-
tural a uma instituição presta-
dora de cuidados de saúde.
Associação a uma instituição
universitária de formação, com
uma área de saúde, na qual a
58
enfermagem possa aparecer
como uma mais-valia.
Curso de licenciatura em
enfermagem
O curso de licenciatura em enfer-
magem representa a principal for-
ma de intervenção social da Escola.
Dele decorrem todas as possibilida-
des formativas que, para além de
reforçar a autoridade científica e
pedagógica, proporcionam o ne-
cessário equilíbrio económico-
financeiro.
O funcionamento do referido curso
de licenciatura em enfermagem es-
tá alicerçado no publicado no Des-
pacho n.º 10592/2012, de 6 de
Agosto, publicado na II Série do Di-
ário da República.
Prevê-se para o ano de 2014, a con-
tinuidade desta atividade, não obs-
tante uma relativa diminuição do
número de estudantes, facto justifi-
cável pela atual situação socioeco-
nómica do país.
A Escola admite, habitualmente, 70
estudantes por ano letivo e no ano
de 2014, esse número rondará os
50.
Formação pós-graduada em
saúde
Desenvolver projetos de formação
pós-graduada em saúde, é um re-
quisito para que a ESESFM prota-
gonize o acompanhamento qualifi-
cado aos profissionais de saúde que
se encontram no plano do desem-
penho quotidiano de funções.
A atual dinâmica do desenvolvi-
mento de propostas formativas
neste âmbito, permite-nos perspec-
tivar que, para o ano de 2014, este
continuará a ser um campo de es-
pecial empenho de toda a institui-
ção.
A diminuição do número de candi-
datos reforça a pertinência da apos-
ta feita pela Escola, há já dois anos,
com a criação de um Departamento
de Formação Pós-Graduada.
As modalidades formativas serão,
tanto presenciais como à distância
e/ou modalidades mistas. Pretende-
se desta forma atingir novos públi-
cos, independentemente da sua lo-
calização geográfica.
Atividades de ligação à
comunidade
Esta é uma das principais preocu-
pações da gestão. Vislumbramos a
necessidade de reafirmar a identi-
59
dade da Escola enquanto entidade
formativa de elevado nível mas,
igualmente, como entidade atenta e
próxima à realidade social. Isto con-
seguir-se-á através da continuidade
da vigência dos diversos protocolos
de cooperação com instituições que
desenvolvem atividades de cuida-
dos de saúde, mas também ativida-
des educativas e de desenvolvimen-
to profissional e cultural.
Destacamos as instituições do uni-
verso das Santas Casas de Miseri-
córdia e do sector social, de um
modo global, junto dos quais ire-
mos reforçar a nossa visibilidade e
dossiê formativo.
Procuraremos em todas estas linhas
de cooperação, dar visibilidade aos
processos de transferência de co-
nhecimento, assim como à valoriza-
ção económica do conhecimento
científico. (cf. Lei n.º 62/2007, de 10
de Setembro).
Cooperação internacional
A abertura da Escola aos desafios
de saúde, provenientes de outras
realidades nacionais, é uma linha de
atividade, já inaugurada no ano de
2012.
De facto, a nossa Escola foi escolhi-
da enquanto entidade coordenado-
ra do carácter técnico-científico do
Projecto Forvida. Este projeto que
se encontra já em curso, visa formar
todos os enfermeiros das unidades
de saúde geridos pela Igreja Católi-
ca em Angola. É um projeto que
decorre da parceria entre a Funda-
ção Fé e Cooperação (FEC), a Cari-
tas de Angola e o Ministério da Sa-
úde de Angola.
Estarão envolvidos o Conselho Téc-
nico-Científico e três enfermeiros
professores.
O foco da formação é nas questões
da saúde materno-infantil e decor-
rerá ao longo de mais um ano.
Entretanto, e em função de uma
nova parceria com a FEC e a Caritas
de Angola, iremos iniciar o projeto
“Obrigado Mãe” que envolve o in-
tercâmbio de profissionais entre a
ESESFM e o Centro de Nossa Se-
nhora da Graça, em Benguela.
Prosseguiremos um esforço de in-
ternacionalização, procurando di-
versificar os públicos e as oportuni-
dades de cooperação.
Vimos assim reconhecida a mais-
valia que podemos considerar ser,
para as várias lógicas de formação
em saúde.
60
Igualmente se destaca neste capítu-
lo o desenvolvimento de várias par-
cerias europeias no âmbito do pro-
grama Erasmus.
Temos, já, o ensejo de referir que
acolhemos um estudante proveni-
ente da Polónia e duas estudantes
provenientes da Itália, e que, iremos
enviar para vários destinos dez es-
tudantes da nossa Escola.
PROJETOS
CONCRETIZAÇÃO DAS
LINHAS ESTRATÉGICAS
Curso de licenciatura em en-
fermagem
Cursos de especialização em
enfermagem (reabilitação e sa-
úde mental)
Cursos de pós-graduação (de-
partamento de pós-
graduações)
Funcionamento do Centro de
Estudos, Investigação e Desen-
volvimento em Enfermagem
Funcionamento do Centro de
Bioética e Enfermagem
Formação avançada dos docen-
tes da Escola
Atividades de ligação à comu-
nidade e internacionalização
RECURSOS
Acresce que as profundas altera-
ções que vêm ocorrendo na dinâ-
mica institucional dos diferentes
serviços de saúde (Hospitais e Cen-
tros de Saúde) implicam uma indis-
pensável aproximação dos rácios
professor/aluno, praticados pelas
instituições públicas.
Isto fica a dever-se ao facto de que
é cada vez mais difícil obter autori-
zação por parte dos serviços, para
realizar práticas clínicas (estágios),
que constituem aproximadamente
50% do espaço formativo. A condi-
ção apresentada pelas instituições
de saúde é a de que cada grupo de
estudantes (sete ou oito pessoas)
seja acompanhado por um docente,
por questões de segurança das ati-
vidades desenvolvidas por estudan-
tes em contexto clínico.
Serão alteradas as categorias pro-
fissionais de 4 professores Assisten-
tes, no decurso do Concurso para o
Reconhecimento do Título de Espe-
cialista. Transitam para a categoria
de Professor Adjunto.
61
QUADRO 1 | DISTRIBUIÇÃO DOS
COLABORADORES ADMINISTRATI-
VOS E DE SERVIÇOS GERAIS, POR
CATEGORIA PROFISSIONAL
Categoria
Profissional
N.º de
colaboradores Chefe dos Serviços
Administrativos 1
Contabilista 1
Responsável do
Gabinete de Comuni-
cação e Imagem
1
Secretária de Direcção 1
Secretária do
Departamento de
Pós-Graduações
1
Técnica Superior
Administrativa 1
Escriturária 2
Escriturária/Tesoureira 1
Bibliotecária 1
Encarregada Serviços
Gerais 1
Funcionária de Limpe-
za 1
Contínuo 1
Total 13
QUADRO 2 | DISTRIBUIÇÃO DOS
DOCENTES, POR CATEGORIA PRO-
FISSIONAL
Categoria
Profissional
N.º de
colaboradores Professores
Coordenadores 4
Professores Adjuntos 7
Assistentes 1
Professores contrata-
dos a tempo parcial 2
Total 14
volta
62
Grupo
Misericórdias
Saúde
A difícil conjuntura continuará a fa-
zer-se sentir no ano de 2014, pelo
que as Misericórdias deverão estar
preparadas para momentos delica-
dos.
O Grupo Misericórdias Saúde (GMS)
dedicar-se-á a desenvolver todos os
esforços e ações no sentido de mi-
norar as dificuldades sentidas pelas
nossas instituições, nomeadamente
na área da saúde, agradecendo,
desde já, o apoio e empenho da
União das Misericórdias Portugue-
sas, principalmente, do seu presi-
dente, Manuel de Lemos.
ÁREA DOS AGUDOS
Candidaturas às USF, no âmbi-
to dos acordos de gestão ao
abrigo do novo decreto-lei
que articula o Ministério da
Saúde e as Misericórdias
Acompanhamento nas decisões
da Comissão para a entrega das
Unidades de Saúde Familiares
às Misericórdias;
Apoio na elaboração do plano
das atividades a apresentar e na
formalização das candidaturas;
Disponibilização de instrumen-
tos de suporte ao desenvolvi-
mento da atividade.
Defesa do Protocolo de Coope-
ração entre o Ministério da
Saúde e a União das Miseri-
córdias Portuguesas em vigor
Negociação para o alargamento
nas prestações de saúde por
parte das Misericórdias, nome-
adamente o aumento de pro-
dução para consultas e cirurgi-
as;
Acompanhamento e monitori-
zação da entrega da gestão
hospitalar pública às Misericór-
dias.
Reuniões com Misericórdias
Promoção de reuniões de âm-
bito regional com as Misericór-
dias organizadas por valências
do sector.
Promoção da imagem institu-
cional da UMP-GMS junto dos
parceiros sociais e da comu-
nidade
63
Promoção de ações de divulga-
ção da atividade das Misericór-
dias junto da comunicação so-
cial, de forma a dar visibilidade
ao esforço desenvolvido.
Participação na Promoção e
Implementação de uma Políti-
ca de Qualidade Global
Consolidação de parceria com
entidade que apoie as Miseri-
córdias no processo de certifi-
cação da qualidade.
Consolidação do Gabinete de
Apoio Técnico do GMS
Alargamento do apoio técnico
às Misericórdias nas diferentes
áreas de intervenção da saúde;
Centralização das atividades
das Misericórdias nas diferentes
áreas na prestação de cuidados
de saúde para avaliação e apoio
às Instituições.
ÁREA GERAL E DE
CUIDADOS CONTINUADOS
Dando continuidade ao trabalho
que tem vindo a ser desenvolvido, o
GMS tem como objetivos primordi-
ais para o ano de 2014, os que se-
guem.
Concretizar a missão insti-
tucional da UMP/GMS no que
concerne ao apoio técnico à
atividade das Misericórdias
na área da saúde
Prestar esclarecimentos diver-
sos solicitados pelas Misericór-
dias, quer via telefone, email ou
ofício;
Servir como elo de ligação en-
tre as Misericórdias e os órgãos
centrais de administração da
saúde;
Facilitar o acesso das Miseri-
córdias a apoio especializado
para a resolução de problemas
técnicos;
Consolidar e potenciar a inter-
venção das Misericórdias na
RNCCI.
Atualização permanente dos
conteúdos da página do GMS,
integrada no site da UMP
Publicação de documentos téc-
nicos orientadores elaborados
pelo GMS, legislação em vigor,
anúncio de eventos, informação
sobre a formação a desenvol-
ver, entre outros;
Manutenção do fórum online
para que os profissionais das
UCC possam colocar questões
técnicas nas áreas da qualidade,
infeção e feridas, sendo estas
respondidas centralmente,
64
constituindo assim um “banco”
online de respostas que podem
ser consultadas por outros pro-
fissionais.
Desenvolvimento do programa
de formação na área da saúde
Dinamizar a formação contínua,
dando continuidade ao traba-
lho que tem vindo a ser efetua-
do em anos anteriores e tendo
em vista a atualização perma-
nente de conhecimentos e o
desenvolvimento de novas
competências por parte dos
profissionais das UCC das Mise-
ricórdias;
Será dado cumprimento à can-
didatura submetida ao QREN –
POPH, que se encontra aprova-
da, e que contempla um con-
junto de ações de formação na
área da saúde para os diferen-
tes grupos profissionais, a de-
senvolver a nível nacional, com
vista à melhoria contínua da
qualidade e das competências
profissionais e institucionais.
Preparar tecnicamente as Mi-
sericórdias para a concreti-
zação de processos de acredi-
tação/certificação
Consultoria na área da qualida-
de para os Cuidados Continua-
dos, promovendo a eficiência e
a competência técnica das uni-
dades, numa lógica de grupo e
em articulação com o GMS;
Acompanhamento e monitori-
zação do processo de prepara-
ção para acreditação e acredi-
tação de novas unidades pelos
padrões da Joint Comission In-
ternational, bem como apoio
técnico direto e específico à
preparação das Misericórdias
que iniciaram o processo de
preparação para a acreditação
em anos anteriores, e das que
se preparam para a reacredita-
ção;
Análise e eventual adoção de
diferentes metodolo-
gias/padrões de acredita-
ção/certificação na área da qua-
lidade dos cuidados continua-
dos.
Um dos objetivos do
GMS para 2014 é conso-
lidar e potenciar a interven-
ção das Misericórdias nos
cuidados continuados
65
Desenvolvimento de um siste-
ma de informação que permita
a implementação efetiva de
benchmarking
Desenvolvimento de um novo
tableau de bord com rubricas
financeiras e outras que permi-
tam desenvolver a análise com-
parada de resultados clínicos e
funcionais das Unidades de
Cuidados Continuados;
Envolvimento das Misericórdias
e promoção da partilha efetiva
de informação, materializando
assim um instrumento de ben-
chmarking de atividade, quali-
dade e performance económi-
co-financeira e de resultados
clínicos.
Criar núcleos técnicos
especializados para apoio às
Misericórdias nos seus
problemas e dificuldades
quotidianos
A acrescer aos grupos técnicos já
existentes e em pleno funciona-
mento (Comissão de Controlo de
Infeção, Grupo de Farmacêuticos e
Comissão de Farmácia e Terapêuti-
ca), pretende-se a criação de:
Grupo Especializado na área
da Demência (com capacida-
de formativa e de apoio ao
controlo farmacológico e não
farmacológico e capacidade
de consultadoria à entrada e
on call.)
Comissão de Antimicrobia-
nos;
Comissão de Feridas;
Grupo de Consultores na área
da Qualidade.
Manter e alargar o apoio
técnico do grupo centraliza-
do de farmacêuticos
Dar continuidade e alargar a
mais Misericórdias a operacio-
nalização do regime de exce-
ção, concedido pelo Infarmed,
para aquisição direta de medi-
camentos, através do grupo
centralizado de farmacêuticos;
Continuação da definição de
procedimentos e instruções de
trabalho a adotar no âmbito da
gestão segura do medicamen-
to;
Acompanhamento e monitori-
zação constantes do processo
com vista à promoção e apoio à
melhoria contínua da qualidade
e a segurança no âmbito da
gestão interna do medicamen-
to.
66
Comissão Central de Controlo
de Infeção e apoio na imple-
mentação efetiva dos núcleos
locais de controlo da infeção
das UCC
Continuação de elaboração de
normas a integrar no manual de
boas práticas, conforme índice
aprovado pelo Secretariado
Nacional da UMP;
Formação e continuidade na
implementação do programa
de controlo da infeção, seu
acompanhamento e monitori-
zação;
Manutenção da linha de apoio
continuado à implementação
do programa através de escla-
recimento de dúvidas e parece-
res técnicos (via e-mail/fórum
técnico).
Desenvolvimento de
competências e estruturas
físicas adaptadas na área da
demência
Acompanhamento da UCC pilo-
to Bento XVI, em Fátima, espe-
cializada para doentes com
demência, com uma arquitetura
e ambiente especializados e
uma equipa de nível diferencia-
do, com o objetivo de permitir
assegurar competências de
aprendizagem e simultanea-
mente resposta a pessoas com
demência;
Estabelecer um modelo de ava-
liação dinâmico tipo ”tableau
de bord” com tipologia ambi-
ental, recursos humanos e ou-
tros encargos que permita re-
conhecer custos gerais e sua
evolução; incluir neste modelo
de avaliação dinâmico a avalia-
ção quantitativa, qualitativa,
funcional e de qualidade de vi-
da desta população;
Paralelamente desenvolver mo-
delos de intervenção, promo-
vendo, ao mesmo tempo, uma
prática de disseminação, que
possa vir a assegurar a existên-
cia de capacidade de resposta
profissional nos locais onde as
pessoas com demência já vi-
vem, através de:
Implementação de uma re-
de experimental adaptada
em Lares com adaptação
do espaço com implanta-
ção de sistema de controlo
e segurança; Plano de for-
mação base dos profissio-
nais; manual de atuação;
67
apoio técnico central da
UMP.
Implementação de uma re-
de experimental adaptada
em SAD com adaptação ti-
po das casas com implanta-
ção de sistema de controlo
e segurança; plano de for-
mação base aos cuidadores
e familiares; manual de atu-
ação; apoio técnico central
da UMP
Organização das “II Jornadas
de Cuidados Continuados das
Misericórdias Portuguesas”
Com vista a permitir um espaço
de partilha interpares, desen-
volvendo a competência técni-
co-científica das UCC;
Promover e apoiar o desenvol-
vimento de uma cultura de
qualidade e segurança nas UCC
das Misericórdias e desenvolver
espaços de partilha de conhe-
cimento e de divulgação de ex-
periências, que permitam de-
senvolver sinergias;
Incluir fóruns específicos desti-
nados aos técnicos das unida-
des, relativos a questões práti-
cas muito concretas, como seja
a gestão do medicamento.
Acompanhamento e alargamen-
to Banco de Medicamentos
Continuar a efetuar a gestão e
monitorização de utilização do
Banco de Medicamentos por
parte das Misericórdias e outras
IPSS;
Colaborar com o Infarmed e a
Apifarma na resolução de todas
as questões relacionadas com a
plataforma que sustenta o pro-
jeto, bem como com os proce-
dimentos inerentes às enco-
mendas e entregas;
Participar e acompanhar a im-
plementação de novas funcio-
nalidades, nomeadamente rela-
tivas ao alargamento a outro ti-
po de produtos.
Criar mecanismos e instru-
mentos para a aquisição de
bens e serviços
Manter o acompanhamento dos
protocolos com empresas externas
celebrados até ao momento, de
forma a assegurar a adaptação dos
serviços às Instituições, sempre que
necessário e a prestação de um
bom serviço por parte daquelas;
Representação da UMP
No grupo constituído pelo Ins-
tituto Português da Qualidade:
apoio técnico na elaboração de
norma de qualidade, com vali-
68
dade e validação internacional
na área dos cuidados continua-
dos, no seguimento do trabalho
iniciado em 2013.
No Conselho Nacional de Saú-
de Mental
Na Agência Nacional para a
Qualificação e o Ensino Profis-
sional: em especial Conselho
Sectorial para a Qualificação
“Saúde e Serviços à Comunida-
de”
Colaboração com gabine-
tes/serviços internos
Gabinete de Assuntos Jurídicos:
participação nas reuniões de
contratação coletiva, com vista
a apoiar a elaboração dos ane-
xos respeitantes às categorias
profissionais da área da saúde;
Ceforcórdia: na articulação da
formação da área da saúde e da
formação da área especializada
da demência;
Jornal/Comunicação e Imagem:
prestar informações e esclare-
cimentos diversos relativos às
atividades do GMS que sejam
de interesse comum e devam
por isso ser divulgadas.
Voluntariado: no que respeita à
articulação de voluntariado na
área da saúde, bem como es-
clarecimentos ou reencami-
nhamento de voluntários para
outras áreas, quando solicitado.
volta
69
Laboratório
de Análises
Clínicas
As análises clínicas são um dos mais
importantes meios complementares
de diagnóstico colocados à disposi-
ção dos médicos.
Consistem fundamentalmente na
deteção e/ou medição de determi-
nadas substâncias ou microrganis-
mos em amostras de diversos pro-
dutos biológicos, efetuando deter-
minações analíticas com base em
técnicas e métodos próprios, avali-
ando e registando os resultados em
função do diagnóstico, tratamento
ou rastreio a que se destinam.
Como meio complementar, a pato-
logia clínica - análises clínicas -
permite para além de um diagnósti-
co precoce e de um rastreio atem-
pado, a seleção do tratamento mais
seguro e eficaz para o doente, do
planeamento de estratégias e da
gestão da doença, bem como pos-
sibilita realizar estimativas de res-
posta à terapêutica.
Essa capacidade de permitir um di-
agnóstico precoce e de acompa-
nhar a eficácia do tratamento pres-
crito, conduz a benefícios inequívo-
cos principalmente para o doente e,
a longo prazo, poupa custos ao sis-
tema de saúde.
As análises clínicas, através da dete-
ção de determinadas patologias,
são ainda fundamentais na identifi-
cação de potenciais riscos para a
Saúde Pública.
O Laboratório da UMP
O Laboratório da UMP, como orga-
nização privada que exerce a sua
atividade na área da saúde, tem
vindo a consolidar uma evolução
estruturada quer no plano tecnoló-
gico quer na qualidade dos seus
serviços no âmbito da patologia clí-
nica, continuando a ser considerado
um laboratório de análises clínicas
de proximidade que, pela experiên-
cia dos seus profissionais, pretende
vir a ser uma referência de qualida-
de no diagnóstico laboratorial. Com o aumento do número de pa-
râmetros realizados, a sua cada vez
maior capacidade de resposta mul-
tidisciplinar em tempo útil e adqui-
rido um conjunto de competências
ao nível dos saberes, saber bem-
fazer, saberes sociais e relacionais
que se têm vindo a consolidar, o
70
Laboratório da UMP tem vindo a
contribuir para um diagnóstico fun-
damentado, rigoroso e de elevada
qualidade.
MISSÃO E VALORES
Cada vez mais o doente e o seu
médico sabem que necessitam de
confiar no Laboratório. Cada vez mais o Laboratório tem o
dever e a responsabilidade de, mé-
dica, técnica, científica e humana-
mente dar aos que nele confiam um
saber e uma resposta de qualidade
e mais-valia profissional.
Assumimos por completo essa res-
ponsabilidade e dela fazemos a
nossa missão, colocando-nos to-
talmente ao serviço dos doentes,
clínicos e Utentes que necessitam
do nosso labor.
Qualidade, rigor e ética exercidos
com a maior responsabilização pela
equipa de trabalho do Laboratório
da UMP, têm constituído o nosso
lema sempre em prol do doente,
razão de ser do nosso dia-a-dia la-
boratorial.
CONTEXTO ATUAL
Os tempos difíceis que se vivem
atualmente, decorrem de uma gra-
ve situação financeira, temendo-se
que a mesma seja agravada pelo
novo regime de convenções, a
abertura do sector e promoção da
concorrência.
A situação é preocupante porque as
restrições financeiras a que está su-
jeito o SNS, têm conduzido a uma
maior limitação na realização de
análises clínicas sendo essa quebra
devida à restrição na prescrição por
parte dos clínicos, com a conse-
quente racionalização de pedidos
pelos mesmos.
Apesar da reconhecida e já assina-
lada importância das análises clíni-
cas, como meios complementares
para o diagnóstico precoce e esco-
71
lha do tratamento mais eficaz, o
contexto atual limita a sua utiliza-
ção podendo daí advir consequên-
cias negativas quer para os doentes
quer para o próprio SNS em termos
de custos globais.
São pois muitos os desafios, numa
altura de mudança em que é neces-
sário racionalizar e pensar a gestão
interna, não só financeira mas tam-
bém de recursos humanos.
Os constantes constrangimentos
que têm sido impostos, para além
de representarem claros desafios,
através da responsabilidade parti-
lhada, têm apesar de tudo, contri-
buído para uma maior robustez ins-
titucional.
OBJETIVOS E
ESTRATÉGIAS
O plano de atividades para 2014 vi-
sa prosseguir os objetivos imple-
mentados nos anos anteriores, ten-
do em vista melhorar a eficiência
dos recursos, humanos e materiais,
apostando na sua valorização para
que, na sua área de funcionamento,
se possa continuar a garantir aos
nossos Utentes a qualidade e fiabi-
lidade dos resultados obtidos, pri-
mordiais à sua satisfação.
FOCALIZAÇÃO NO CLIENTE
Sendo o objetivo principal, a satis-
fação das suas expectativas e exi-
gências, é para ele que deveremos
trabalhar com a máxima qualidade.
CUMPRIMENTO
DAS REGRAS
O Laboratório da UMP, apesar de
pertencer ao sector social, obedece
às normas regulamentares, cum-
prindo todos os requisitos a que a
legislação obriga para os laborató-
rios de análises clínicas.
É preocupação constante do nosso
trabalho diário, o cumprimento das
regras em vigor e a aplicação das
boas práticas laboratoriais como
forma de assegurar a qualidade fi-
nal dos resultados obtidos.
GARANTIA DE QUALIDADE
DOS RESULTADOS
Obtida através de procedimentos
diários de controlo de qualidade in-
ternos e de participação em pro-
72
gramas mensais de avaliação exter-
na de qualidade.
A evolução do sistema informático
como forma de automatização de
todos os processos pré-analítico,
analítico e pós-analítico, minimi-
zando ao máximo o erro humano,
tem vindo também a permitir a evi-
dência de todo os processamentos
realizados.
O compromisso com a qualidade é,
e será sempre, uma prioridade ab-
soluta no nosso relacionamento
com os utentes, Utentes, colabora-
dores e fornecedores.
GESTÃO DE RECURSOS
Os colaboradores ocupam um pa-
pel fundamental na qualidade e na
sua melhoria contínua, em que to-
dos, independentemente da função
que exerçam, são responsáveis pe-
los atos praticados e pelo cumpri-
mento das normas instituídas em
equipa multidisciplinar.
A qualidade profissional dos recur-
sos humanos tem sido um fator de-
terminante para o sucesso deste la-
boratório, em que todo o trabalho
laboratorial é desempenhado por
técnicos especializados licenciados,
mas a estratégia exige consolida-
ção, afetação e valorização dos
mesmos.
Potenciar capacidades e promover
qualificação como forma de apro-
veitamento racional dos colabora-
dores existentes, facultando novas
perspectivas de carreira e tornando-
os efetivos, é uma das estratégias
propostas para o importante pro-
cesso de melhoria contínua.
ATIVIDADES PREVISTAS
Reestruturação do sector admi-
nistrativo através da reorgani-
zação dos elementos do secre-
tariado e contratação de novo
colaborador a tempo inteiro
para receção e atendimento;
Afetação de um colaborador
como coordenador administra-
tivo para que, também do pon-
to de vista contabilístico e fi-
nanceiro, haja procedimentos
de controlo mais rigorosos;
Otimização de horários de tra-
balho ajustados à nova realida-
de de franco aumento de vo-
lume de trabalho laboratorial;
Redefinição de percursos e cir-
cuitos para ajuste das rotas
existentes;
73
Consolidação da implementa-
ção do Sistema de Gestão da
Qualidade, sustentado na me-
lhoria contínua de processos,
com o envolvimento de todos
os colaboradores e com vista á
próxima futura certificação;
Manutenção dos atuais postos
de colheita com fidelização
progressiva dos utentes;
Abertura de novos centros de
colheita, após estudos de mer-
cado eficazes;
Estabelecimento de novas par-
cerias para alargamento no
âmbito das colheitas (ex. turis-
mo de saúde, saúde esco-
lar/desportiva)
Realização de acordos de cola-
boração com outras instituições
(lares/UCC/residenciais terceira
idade) e empresas de medicina
de trabalho;
Cooperação interdisciplinar
com Escola de Enfermagem da
UMP;
Promoção de ações de forma-
ção/atualização de carácter
administrativo e técnico por
meio de intercâmbio institucio-
nal (UMP/BMAC).
CONSIDERAÇÃO FINAL
Prevê-se pois que o ano de 2014
seja um ano da conclusão da reor-
ganização interna, de consolidação
das mudanças instituídas, de ajus-
tamento de alguns objetivos às atu-
ais condições económicas, sociais e
políticas mas também de explora-
ção de novas oportunidades tendo
em vista o desenvolvimento estra-
tégico deste Laboratório.
Numa época de grande instabilida-
de e, possivelmente a vivermos a
maior crise financeira de sempre, se
tivermos uma postura institucional,
não só seremos capazes de ultra-
passar esta dificuldade como saire-
mos mais fortes e coesos para en-
frentar as oportunidades futuras.
Seremos com certeza mais uma vez
capazes de nos suplantar a nós
próprios e de afirmar com mais vi-
gor o prestígio da nossa instituição.
volta
74
Lar Dr.
Virgílio Lopes
O Plano de Ação e Atividades con-
tribui para que os idosos que aco-
lhemos sejam agentes do seu pró-
prio desenvolvimento, defendendo
um envelhecimento ativo e produti-
vo, no sentido de lutar contra os
sentimentos de inutilidade, falta de
estima e respeito pela sua pessoa.
Este Plano de Atividades constitui-
se como instrumento orientador da
nossa ação ao longo do ano de
2014, e um programa de intenções
que contém as linhas gerais que
irão guiar as atividades e os proje-
tos do Lar Dr. Virgílio Lopes, com
vista ao cumprimento da missão
desta Instituição Anexa da UMP.
A execução dessas atividades pode-
rá ser influenciada por fatores ex-
ternos e / ou internos, suscetíveis
de condicionar a sua normal pros-
secução, pelo que, ao longo do ano,
poderão ser adotadas medidas cor-
retivas que venham a revelar-se ne-
cessárias.
Como nos anos anteriores, só com
um trabalho e em uníssono com
toda a equipa que constituí o Lar
(Administrador Delegado, Diretora
Técnica, Enfermeira, Encarregada-
Geral e todas as colaboradoras ao
serviço), em consonância com as di-
retrizes superiores emanadas do
Secretariado Nacional da UMP, se
conseguirá levar a bom porto um
trabalho de excelência, desenvolvi-
do em prol das residentes.
O Plano de Atividades deste ano
vem reforçar o projeto que temos
vindo a desenvolver ao longo dos
últimos anos e que encetam ações
na concretização e realização de
atividades estimulantes incentivan-
do assim o envelhecimento saudá-
vel e de uma melhor qualidade de
vida nas diversas vertentes.
75
A repetição de atividades do Plano
de 2013, mantêm-se uma vez que
têm dado bons resultados e que
das quais as utentes mostram inte-
resse em continuar, pois os seus
efeitos são benéficos.
Deste modo, o Lar Dr. Virgílio Lopes
pretende cooperar/articular com as
famílias envolvendo-as neste pro-
cesso, prestando um acompanha-
mento individualizado com serviços
de apoio psicossocial, clínico, de
enfermagem à pessoa idosa assim
como a assistência religiosa que pa-
ra as idosas tem sido fundamental
nesta fase da vida.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Acolher pessoas idosas, cuja si-
tuação social, familiar, econó-
mica e/ou de saúde, bem como
de solidão extrema, já não lhes
permite permanecer no seu
meio habitacional de vida;
Proporcionar às residentes no-
vas experiências que lhes per-
mitam ainda uma valorização
pessoal e social;
Promover novas formas de en-
tretenimento e lazer;
Fomentar a integração social
dos idosos em clima de frater-
nidade e solidariedade humana
e cristã.
Desenvolver uma parceria com
a SCML no âmbito do acolhi-
mento de utentes.
OBJETIVOS OPERACIONAIS
Assegurar o bem-estar físico e
espiritual dos utentes;
Envolver as residentes no seu
projeto de vida, através de uma
participação ativa;
Melhorar estratégias de inter-
venção, aumentando a satisfa-
ção dos residentes com os ser-
viços prestados bem como o
envolvimento da família;
Assegurar a prestação dos cui-
dados adequados à satisfação
das necessidades, tendo prefe-
rencialmente em vista a manu-
tenção da autonomia e inde-
pendência;
Melhorar o desempenho dos
colaboradores: apostar na for-
mação desenvolvendo assim
competências, motivação e um
saber-fazer continuado;
Criar condições que permitam
preservar e incentivar a relação
inter-familiar; aumentando o
76
grau de satisfação das famílias
e utentes;
Potenciar a inclusão social;
Encaminhar e acompanhar as
pessoas idosas para soluções
adequadas à sua situação;
Demonstrar interesse, humani-
zação e consideração pelo
utente, enquanto pessoa no seu
todo, e não apenas na efetiva
prestação de serviços;
Melhorar as condições estrutu-
rais dos vários espaços do Lar
assim como dos equipamentos;
Responder às necessidades do
utente, como o centro da ação;
Promover os direitos e deveres
do utente;
Articular e promover com a Es-
cola Superior de Enfermagem
São Francisco das Misericórdias
(ESESFM), o projeto de volunta-
riado com os alunos dos diver-
sos anos académicos.
volta
VER ANEXOS
77
Unidade de
Cuidados
Continuados
Bento XVI
A Unidade de Cuidados Continua-
dos Integrados Bento XVI (UCCI) é
um estabelecimento integrado na
Rede Nacional de Cuidados Conti-
nuados Integrados (Rede), que
presta cuidados de saúde e de
apoio social a pessoas em situação
de dependência temporária ou
permanente, independentemente
da idade.
MISSÃO
A UCCI tem como missão assegurar
um conjunto de cuidados de saúde
e/ou de apoio social, promovendo a
autonomia e melhorando a funcio-
nalidade da pessoa em situação de
dependência, através de um pro-
cesso ativo e contínuo de reabilita-
ção, readaptação e reinserção fami-
liar e social.
VISÃO
A UCCI pretende afirmar-se como
entidade prestadora de cuidados
continuados de qualidade, numa
perspetiva de proximidade, e con-
tribuir para a melhoria da qualidade
de vida da pessoa defeito cognitivo
ou demência e sua família.
PRINCÍPIOS E VALORES
FUNDAMENTAIS
A UCCI observa, no desenvolvimen-
to da sua atividade e administração,
os seguintes princípios e valores:
a) Humanização dos cuidados – ga-
rantia do respeito pela dignidade
humana, nomeadamente no que
concerne ao direito dos utentes à
sua privacidade, à confidencialidade
da informação clínica, à preservação
da sua identidade, à não discrimi-
nação;
b) Ética assistencial – observância
dos valores éticos e deontológicos
que enquadram o exercício da ati-
vidade dos diferentes grupos pro-
fissionais;
c) Qualidade e eficiência – articula o
objetivo de elevado nível de quali-
dade e racionalidade técnica com a
78
promoção da racionalidade econó-
mica e da eficiência;
d) Envolvimento da família – facilita,
incentiva e apoia a participação da
família, elemento determinante da
relação humanizada, na definição e
desenvolvimento do plano indivi-
dual de cuidados do Utente;
e) Continuidade e proximidade de
cuidados – resposta às necessida-
des de cuidados numa perspetiva
articulada de intervenção em Rede,
mantendo, sempre que possível, os
utentes dentro do seu enquadra-
mento social e comunitário;
f) Rigor e transparência – relacio-
namento rigoroso e transparente
com todos os interlocutores, conso-
lidando assim a credibilidade insti-
tucional;
g) Responsabilização e hierarquiza-
ção – promoção de uma cultura de
responsabilização, comprometendo
dirigentes, profissionais de saúde e
demais colaboradores que desem-
penhem funções na UCCI no senti-
do de um escrupuloso cumprimen-
to das normas, regras e procedi-
mentos definidos;
h) Multidisciplinaridade e interdis-
ciplinaridade – assunção do traba-
lho de equipa como um dos pilares
fundamentais para a melhoria con-
tínua da qualidade e obtenção de
ganhos em saúde.
COMPOSIÇÃO DA EQUIPA
MULTIDISCIPLINAR
Diretor Clínico
Médicos: Medicina geral e fami-
liar, Neurologista e Medicina fi-
siátrica
Enfermeiros
Neuropsicóloga
Assistente Social
Fisioterapeuta
Terapeuta Ocupacional
Terapeuta da Fala
Nutricionista
Animador Sócio Ocupacional
OBJETIVOS
Constitui objetivo geral da UCCI a
prestação de cuidados continuados
integrados a pessoas com defeito
cognitivo ou demência que se en-
quadrem nos critérios de inclusão.
Constituem objetivos específicos da
UCCI:
A melhoria das condições de
vida e de bem-estar das pesso-
79
as em situação de dependência,
através da prestação de cuida-
dos continuados de saúde e/ou
de apoio social;
O apoio, o acompanhamento e
o internamento tecnicamente
adequados à respetiva situação;
A melhoria contínua da quali-
dade na prestação de cuidados
continuados de saúde e de
apoio social;
O apoio aos familiares ou pres-
tadores informais, na respetiva
qualificação e na prestação dos
cuidados;
A articulação com outras uni-
dades, organismos e entidades
da Rede, de forma a garantir a
continuidade de cuidados, a sa-
tisfação das necessidades das
pessoas em situação de depen-
dência e a otimização da utili-
zação dos recursos.
volta
80
Assuntos Jurídicos
Centro de Formação -
Ceforcórdia
Comunicação
e Imagem
Cooperação Estratégica de
Ação Social
Património
Cultural
Relações
Internacionais
voltar
Serviço de
Voluntariado
Turismo Social -
Turicórdia
81
Assuntos
Jurídicos
O Plano de Atividades do Gabinete
de Assuntos Jurídicos (GAJ) da UMP
foi elaborado de acordo com as
orientações do presidente do Se-
cretariado Nacional da União das
Misericórdias Portuguesas e res-
ponsável pelo Pelouro Jurídico, Ma-
nuel de Lemos, em articulação com
o advogado da UMP, Rui Rebelo, e
a jurista responsável pelo GAJ, Ale-
xandra Pires Estrela.
O presente Plano de Atividades tra-
duz a continuação do trabalho de
apoio jurídico que tem vindo a ser
desenvolvido pelo GAJ junto das
Santas Casas associadas e da pró-
pria UMP, com acento tónico na
vertente da abordagem pró-ativa
das questões que mais preocupam
estas Instituições e em articulação,
sempre que necessário, com os res-
tantes gabinetes e linhas de serviço
da UMP.
Da atividade desenvolvida resultou
o presente Plano de Atividades do
GAJ composto por cinco objetivos
principais, que agora se apresen-
tam, refletidos em igual número de
Tabelas de Atividades a desenvolver
em 2014, cada uma das quais cor-
responde a um objetivo calendari-
zado e contém as informações rela-
tivas ao objetivo operacional, desti-
natários, responsáveis e observa-
ções, quando aplicáveis.
A estrutura do Plano de Atividades
do GAJ é norteada pelas orienta-
ções estratégicas definidas pelo Se-
cretariado Nacional da UMP, con-
cretamente no que respeita à difu-
são de informação e esclarecimento
de dúvidas jurídicas e refletindo
sempre uma abordagem social dos
temas estatutário, laboral e fiscal,
entre outros. Com recurso ao regis-
to de atividade do GAJ (disponível
em quadro síntese de atualização
mensal na janela jurídica do site da
UMP), proceder-se-á à avaliação
pontual do cumprimento dos obje-
tivos ora traçados.
VER ANEXOS
VOLTAR
82
Centro de
Formação -
Ceforcórdia
O Centro de Formação Profissional
da UMP, Ceforcórdia, entidade
acreditada pela DGERT, desenvolve
a sua atividade promovendo forma-
ção para o universo de todas as Mi-
sericórdias portuguesas. A sua ação
tem como principal objetivo capaci-
tar os ativos das Misericórdias ten-
do em vista a qualidade e excelên-
cia dos serviços que prestam diari-
amente, assim como sensibilizar di-
rigentes e técnicos para processos
que garantam a sustentabilidade
das instituições.
Esta ação tem sido, na maioria dos
seus projetos, suportada por fundos
comunitários e por parcerias que a
UMP estabelece com operadores da
área do Emprego e Formação Pro-
fissional.
Em 2014, daremos continuidade às
prioridades formativas que temos
vindo a desenvolver. Teremos pre-
sente os processos plurianuais que
carecem de conclusão e avaliação.
Neste contexto, no próximo ano
tencionamos iniciar uma nova
abordagem às Misericórdias que
passa pela avaliação criteriosa aos
resultados do esforço formativo dos
últimos anos. Esta abordagem inci-
dirá sobre a qualificação dos recur-
sos humanos e pelos processos de
gestão e governação, com especial
atenção à sustentabilidade das ins-
tituições.
Outra vertente que teremos presen-
te no próximo ano é a da divulga-
ção, informação e sensibilização das
Misericórdias e das comunidades
que estas servem. Assume aqui es-
pecial relevância a manutenção e
reforço da estratégia de divulgação
de conteúdos e informações das
Medidas Ativas de Emprego. A pro-
ximidade das Misericórdias às co-
munidades locais confere-lhes uma
capacidade única de disseminação
da informação e sobretudo de refe-
renciação das situações problemáti-
cas a que urge dar resposta em
tempo útil.
Dado que em 2014 vamos ter a
transição entre Quadros Comunitá-
rios de Apoio, do QREN para o FEEI,
teremos especiais responsabilida-
des no fecho de processos formati-
vos com a correspondente análise
83
dos procedimentos administrativos
e a necessária avaliação quantitativa
e qualitativa do investimento feito a
partir dos orçamentos executados.
Neste âmbito a ação do Centro de
Formação em 2014 será, por um la-
do, de continuidade em algumas
das áreas de projeto formativo, e,
por outro, de inovação na forma de
abordagem dos novos desafios. Há
que avaliar o que foi feito, confir-
mar os resultados, promover e di-
vulgar as boas práticas e reinventar
a forma de abordagem e de mobili-
zação das Misericórdias.
Inscrevem-se neste quadro as for-
mações tradicionais, as sessões de
informação, as sessões de sensibili-
zação e a gestão de parcerias e re-
presentações institucionais.
A formação profissional, nas dife-
rentes tipologias, vai traduzir-se, em
2014, nas seguintes iniciativas e
projetos: Formações Modulares
Certificadas; Qualificação para Pro-
fissionais da Saúde; Projeto de Pro-
grama de Formação Ação “Miseri-
córdias – Gestão Sustentável III”;
Projeto de avaliação de 50 Miseri-
córdias pelos Consultores; Projeto
de Certificação da Qualidade - Mo-
delo EQUASS; Projeto de Formação
“Demências – Cuidados Especializa-
dos”; Formação e sensibilização“ In-
clusão e Vida Saudável; Programa
de formação ”Rastreios”; Formação
“Literacia em Saúde – Conhecer
Mais - Agir Melhor”; Formação para
Assistente Pessoal para pessoas
com deficiência e incapacidades”;
Formação interna para anexas da
UMP; Formação Modular não finan-
ciada.
Em conformidade com os princípios
do nosso estatuto como Entidade
Formadora e dos níveis de acredita-
ção a que estamos vinculados ire-
mos atuar no plano de formação de
2014 com as seguintes metodolo-
gias:
Diagnóstico de necessidades
efetuado a todo o universo das
Misericórdias.
Acompanhamento e monitori-
zação local das ações formati-
vas.
Inclusão de meios tecnológicos
e informáticos nos processos
formativos.
Atualização dos planos curricu-
lares.
84
Permanente atualização de
conteúdos e definição dos ma-
nuais de formação.
Todos os processos formativos do
Ceforcórdia, no âmbito da linha es-
tratégica definida pela UMP, serão
desenvolvidos tendo em conta os
princípios orientadores da Agência
Nacional para a Qualificação, se-
guindo, sempre que possível, os
conteúdos do Catálogo Nacional
das Qualificações, respeitando as
regras e diretrizes do Programa
Operacional Potencial Humano ou
de outro que lhe suceda no apoio à
qualificação e formação.
O Programa de Sessões de Infor-
mação e Sensibilização em 2014
passa pelas seguintes vertentes: Ini-
ciativa Novas Oportunidades (novo
conceito); Programa de Aprendiza-
gem; Sessões de Informação; Pro-
grama “Impulso Jovem”; Medidas
Ativas de Emprego.
No âmbito da gestão de parcerias e
ainda na linha do Programa ante-
rior, teremos especial atividade com
o IEFP, I.P. Central e com as Delega-
ções Regionais do Alentejo, Lisboa
e Vale do Tejo e Norte. Perspeti-
vam-se novas parcerias com as De-
legações Regionais do Algarve e do
Centro.
A transição entre
quadros comunitários vai
obrigar a especiais respon-
sabilidades no fecho de
processos formativos
As representações institucionais se-
rão asseguradas com as seguintes
entidades: Organismos do Fundo
Social Europeu; Programas Opera-
cionais; Programas Regionais; Ob-
servatório do QREN; Instituto do
Emprego e Formação Profissional;
CASES- Cooperativa António Sérgio
para a Economia Social; Conselho
Nacional para a Economia Social.
Nesta linha de orientação pautare-
mos a nossa atividade pelas defini-
ções e conceitos da Direcção-Geral
do Emprego e das Relações de Tra-
balho, entidade competente de
acreditação na área da formação.
Em 2014 assumirá igualmente
grande destaque a preparação de
todas as candidaturas e a definição
do Plano Estratégico para o próxi-
mo Quadro Comunitário de Apoio
(2014-2020) FEEI- Fundos Estrutu-
85
rais Europeus para o Investimento,
onde a Formação Profissional e a
Qualificação de Recursos Humanos
terá especial prioridade.
A formação profissional deve ser
encarada como um investimento e
a chave de sucesso das organiza-
ções.
No que respeita às Misericórdias é
também nesta área, considerada a
primeira das prioridades, que ire-
mos concentrar os nossos esforços.
Diminuir, e até desejavelmente eli-
minar, o défice de qualificações nas
nossas instituições é o grande desa-
fio para os próximos tempos, prio-
ridade indispensável para a exce-
lência de métodos e de desempe-
nhos que todos desejamos para as
Misericórdias.
É por isto que trabalhamos no Ce-
forcórdia.
FORMAÇÃO
(OS DADOS APRESENTADOS EM A,B
E C, REFEREM-SE A PROJETOS
PLURIANUAIS DO POPH)
A - Formações Modulares Cer-
tificadas
Este projeto tem como objetivo
primordial a elevação dos níveis de
qualificação dos trabalhadores das
Misericórdias através da frequência
de unidades de formação de curta
duração, capitalizáveis, que irão de-
senvolver-se de forma ajustada às
suas necessidades e às exigências
dos serviços de proximidade pres-
tados por estas instituições.
Em 2014 iremos dar continuidade a
esta Tipologia de formação no sen-
tido de proporcionar uma evolução
na qualificação dos formandos.
Neste contexto propomo-nos man-
ter a mobilização de cerca de 170
Misericórdias com um número
aproximado de 2.500 formandos.
Esta intervenção passará essencial-
mente pelas seguintes áreas de
formação:
Serviços de apoio a crianças
Trabalho social e orientação
Secretariado e trabalho admi-
nistrativo
Hotelaria e restauração
Proteção de pessoas e bens
Segurança e higiene do traba-
lho
Ciências informáticas
Saúde
Enquadramento na organiza-
ção/empresa
86
B - Qualificação para
Profissionais da Saúde
A UMP vê a formação como um
importante instrumento no desen-
volvimento das competências dos
seus profissionais de acordo com as
necessidades de progresso indivi-
duais e institucionais. O grande
objetivo é o de sensibilizar e fo-
mentar a qualidade na prestação de
serviços dos profissionais perten-
centes às várias Instituições da Uni-
ão das Misericórdias Portuguesas.
Assim como o Plano Nacional de
Saúde, também a UMP encara a
formação dos profissionais de saú-
de como forma de prepará-los para
o seu trabalho técnico, mas tam-
bém para agirem como capacitado-
res, mediadores e defensores da
saúde. A saúde, pela diversidade de
profissionais que integra, de forma-
ções diferenciadas e diversas quali-
ficações académicas, tem levado a
que estes sejam uma das preocupa-
ções basilares da estratégia da Saú-
de.
O aumento progressivo da espe-
rança média de vida e o aumento
de pessoas vítimas de acidentes ou
com patologias de evolução pro-
longada, e potencialmente incapa-
citantes, criam novas necessidades
de cuidados de saúde em situação
de dependência, exigindo uma forte
componente de apoio psicossocial,
a que se deu a designação de cui-
dados continuados.
Em 2006, foi criada a Rede de Cui-
dados Continuados, constituída por
entidades públicas, sociais e priva-
das, que prestam cuidados de saú-
de com o principal objetivo de con-
tribuir para a qualidade de vida, o
bem-estar e o conforto dos cida-
dãos que se encontram numa situa-
ção de doença crónica ou degene-
rativa, ou por outra razão física ou
psicológica suscetível de causar a
sua limitação funcional ou depen-
dência de outrem.
Com o estabelecimento da Rede de
Cuidados Continuados pretende-se
garantir um regime de complemen-
taridade e estreita articulação entre
as redes de cuidados de saúde pri-
mários e hospitalares. É nos serviços
de cuidados continuados de nível
intermédio que se enquadra a Uni-
ão das Misericórdias Portuguesas,
possibilitando uma intervenção
contínua das ações preventivas, te-
rapêuticas e corretivas, de acordo
com um plano individual de cuida-
dos para cada utilizador.
87
Os cuidados continuados destinam-
se a colmatar uma lacuna, realmen-
te existente na sociedade portugue-
sa, no que se refere à escassez de
respostas adequadas que satisfa-
çam as necessidades de cuidados
de saúde decorrentes de situações
de dependência, resultantes de do-
ença de evolução prolongada que
se estima virem a aumentar nas
próximas décadas.
O Plano Nacional de Saúde refere a
necessidade de “conhecer a verda-
deira dimensão das necessidades,
com vista ao desenvolvimento de
um plano de operacionalização da
rede, à definição de metas de co-
bertura da população, à caracteriza-
ção do papel dos profissionais en-
volvidos e à responsabilização das
unidades de saúde pela prestação
dos serviços e cuidados, de forma a
evitar uma prestação de cuidados
de saúde adversa ou ineficaz da-
quela que é o objeto e o objetivo
dos cuidados continuados”.
Para tal fornecer formação profis-
sional aos profissionais dos Cuida-
dos Continuados e de outras áreas
de intervenção, torna-se fundamen-
tal ao contribuir para a capacitação
para as práticas de apoio, promo-
ção de um maior nível de qualifica-
ção técnica e de aquisição de com-
petências específicas na área com-
portamental e técnica que permi-
tam uma melhor prestação de ser-
viços com repercussões na qualida-
de de vida dos utentes e na ima-
gem de qualidade da Instituição.
A formação profissional constitui-se
assim como um importante domí-
nio de aposta do POPH, procuran-
do-se o desenvolvimento de forma-
ção como forma de responder a
necessidades de competências bá-
sicas e profissionais.
Deste modo, o projeto formativo da
UMP assume uma articulação direta
com as grandes prioridades do
QREN ao adotar o compromisso de
dotar os colaboradores com os
conceitos, metodologias e instru-
mentos de trabalho relevantes na
realização das suas funções, contri-
buindo para o aumento da capaci-
dade de inovação, gestão e moder-
nização produtiva.
Em 2014 prevemos envolver em
formação cerca de 900 profissionais
na área da saúde.
C - Formação Ação / Entidades
da Economia Social
PROJETO – “MISERICÓRDIAS – GESTÃO
SUSTENTÁVEL III”
88
A União das Misericórdias conscien-
te na grande necessidade de im-
plementar regras de gestão e prin-
cípios organizacionais nas cerca das
400 Misericórdias Portuguesas, suas
associadas, tem desenvolvido esfor-
ços no sentido de proporcionar
respostas adequadas a esta estraté-
gia.
A especificidade das Misericórdias
no panorama da Economia Social
portuguesa justifica que tenhamos,
fundamentadas, preocupações em
disponibilizar a estas instituições os
melhores instrumentos de gestão e
os mais adequados conhecimentos.
Neste contexto, procuraremos pro-
porcionar condições para que, de
forma concertada se uniformizem
critérios de gestão e organização
nas Misericórdias.
Outra preocupação passa pelo in-
cremento de metodologias de tra-
balho que agilizando a atividade
reduzam o esforço e desgaste do
sistema, aumentando os níveis de
qualidade e eficiência dos serviços
prestados.
Também a gestão e os princípios de
uma economia adequada ao tercei-
ro sector merecem especial aten-
ção, pois move-nos o grande obje-
tivo de tornar as Misericórdias insti-
tuições financeiramente sustentá-
veis mantendo, e elevando, os pa-
drões de qualidade da sua ativida-
de.
Em 2014, continuando o processo
em curso, vamos desenvolver esta
Tipologia de Intervenção em mais
75 Misericórdias distribuídas pelas
regiões Norte, Centro, Alentejo e
Algarve.
Neste projeto envolveremos os
agentes das Misericórdias para que
todos sejam motivados a adotar re-
gras de funcionamento e princípios
de gestão conducentes a uma, mais
eficiente e qualificada atividade.
A cultura organizacional que dese-
jamos implementar torna-se um
elemento chave para o sucesso das
89
respostas sociais geridas por estas
instituições.
Tanto ao nível dos trabalhadores
como dos dirigentes e tendo em
vista o bem-estar dos utentes, há
que equacionar novas práticas de
gestão, pois a especificidade das
Misericórdias impõe que, a par da
sua missão solidária, sejam adota-
das verdadeiras regras de gestão e
organização funcional.
A componente financeira, essencial
nestas instituições, assume especial
relevância nos objetivos do projeto,
pois sem instituições sustentáveis
não é possível praticar a solidarie-
dade.
Numa primeira fase o consultor es-
pecialista irá, juntamente com os di-
rigentes, nomeadamente o Prove-
dor da Misericórdia, avaliar a estru-
tura funcional da instituição. Peran-
te o diagnóstico efetuado, que será
analisado também pelos principais
técnicos, será concebido um plano
de intervenção para a Misericórdia.
Nesta estratégia a carga horária de
formação assumirá especial impor-
tância, pois tanto ao nível do sector
administrativo como do sector fi-
nanceiro há que reorientar os técni-
cos para novos procedimentos e
regras mais eficazes.
Pela especificidade das Misericór-
dias, nomeadamente a sua vertente
humanista e voluntária, assim como
o seu estatuto de parceiras do Es-
tado (nas áreas da saúde, social e
cultura), o projeto, como o progra-
ma formativo a adotar, terão em
conta a legislação e regulamenta-
ção existente para estes sectores de
atividade.
Nas áreas consideradas necessárias
o consultor, constituirá uma equipa
de formadores especialistas, tendo
no entanto a responsabilidade de
monitorizar o processo formativo
no decorrer das ações que terão lu-
gar, tanto em sala de aula, como
em contexto de trabalho.
Numa fase final importa aferir resul-
tados e a assunção de boas práticas
na gestão e organização das Miseri-
córdias.
Neste sentido, serão envolvidos
dois grupos de colaboradores de
Misericórdias, cobrindo assim as
áreas de intervenção que mais in-
fluenciam a organização dos servi-
ços.
Este projeto será ainda auxiliado
por uma plataforma informática pa-
ra registo e monitorização de refe-
90
renciais. Todo o processo será ava-
liado por uma entidade externa.
Em 2014 prevemos envolver em
formação cerca de 900 pessoas.
C.1- AVALIAÇÃO DE 50 MISERICÓRDIAS
PELOS CONSULTORES
No âmbito da tipologia de inter-
venção 3.1.2, procuraremos viabili-
zar financeiramente o regresso dos
Consultores às Misericórdias que já
entraram no programa em anos an-
teriores, por forma a confirmarem a
evolução dos processos e a identifi-
car eventuais novas dificuldades de
gestão.Com esta candidatura con-
seguiremos, caso a mesma seja
aprovada na íntegra, revisitar 50
Misericórdias onde serão desenvol-
vidas dez horas de consultadoria e
vinte horas de formação em áreas
consideradas necessárias. A carga
horaria de formação poderá ser
ainda utilizada para transmissão de
competências em matérias como a
Gestão do Património ou Educação
Ambiental.
Neste projeto formativo prevemos
envolver cerca de 400 formandos.
C.2 - CERTIFICAÇÃO DA QUALIDADE -
MODELO EQUASS
A UMP, na sequência dos esforços
anteriores, conseguiu finalmente
apresentar candidatura para apoio
financeiro da Certificação de 25 Mi-
sericórdias. Este projeto permitirá
desenvolver todos os procedimen-
tos (consultadoria e Formação)
conducentes à Certificação da Qua-
lidade no Modelo EQUASS. Após
esta primeira abordagem iremos
reunir condições que permitam en-
volver outro grupo de instituições
em processo idêntico.
Em 2014 serão envolvidas em pro-
cesso de formação cerca de 400
pessoas.
PROJETOS INOVADORES
NA ÁREA DA FORMAÇÃO E
QUALIFICAÇÃO
(Os dados apresentados em D,E,
F, G e H referem-se a candida-
turas submetidas e a execu-
tar em 2014)
D - Formação na área das
Demências
A UMP, em 2014, dará continuidade
aos esforços que está a desenvolver
no sentido de implementar um
programa de formação na área das
demências. Esta formação, destina-
da a profissionais e dirigentes das
Unidades de Cuidados Continua-
91
dos, será extensiva à resposta soci-
ais de Lar assim como à unidade
Bento XVI em Fátima. Com este
programa de formação, inovador
entre nós, pretendemos conferir
competências aos profissionais que
vão assegurar o funcionamento
destas unidades e que estarão con-
frontados com novas realidades na
área da saúde e bem-estar dos
utentes.
Sabe-se que a competência relacio-
nal é a principal intervenção não
farmacológica na Demência. Assim,
com esta formação pretendemos,
humanizar as respostas, conferindo-
lhes simultaneamente um desem-
penho de excelência, onde concilia-
remos o saber científico aos afetos
e dedicação dos profissionais. Pre-
vemos envolver nesta formação
cerca de 650 pessoas.
E - Formação “ Projeto
Inclusão e Vida Saudável”
Projeto que pretende disseminar
um conjunto de informações e ele-
mentos que garantam à população
maiores cuidados de higiene oral
que previnam a diabetes e aconse-
lhem boas práticas de nutrição.
Nesta parceria prevemos a realiza-
ção de um conjunto de ações que
estimamos atinjam cerca de 40.000
pessoas.
F - Formação “Projeto
Rastreios”
Projeto que pretende desenvolver
um programa de rastreios à popu-
lação na área das doenças cardio-
vasculares e outras. Nesta parceria
prevemos a realização de um con-
junto de ações que estimamos atin-
jam cerca de 2.000 pessoas.
G - Formação “ Projeto
Literacia em Saúde – Conhecer
Mais / Agir Melhor”
Projeto que pretende desenvolver
um programa de formação para
profissionais das Misericórdias que
os habilitem a divulgar junto da
população conhecimentos na área
da saúde como o acesso a cuidados
de saúde ou informações sobre de-
terminadas patologias. Prevemos
envolver neste projeto formativo
cerca de 1400 profissionais.
H- Formação “Assistente Pes-
soal para pessoas com defi-
ciência e incapacidades”
Este projeto formativo pretende
qualificar técnicos com competên-
cias na área da deficiência, para que
possam vir a prestar serviços de
apoio a pessoas portadoras de defi-
92
ciências e às suas famílias. Preve-
mos envolver neste processo for-
mativo cerca de 300 pessoas.
I - Formação Interna para a
UMP
Serão desenvolvidos em 2014, pla-
nos de formação para os trabalha-
dores da UMP nomeadamente dos
seguintes equipamentos: Sede, Lar
Dr. Virgílio Lopes, Centro de Stº
Estêvão, Centro João Paulo II, Cen-
tro Bento XVI e Centro Luís da Silva.
J- Formação Modular não fi-
nanciada
Esta oferta formativa consiste em
proporcionar às Instituições uma
oportunidade para valorizarem os
seus trabalhadores através da for-
mação em áreas transversais impor-
tantes para o desenvolvimento da
atividade da Misericórdia. Desta
forma, será proporcionada a todos
os trabalhadores da Instituição,
uma formação básica e inicial, em
áreas determinantes para a qualifi-
cação dos serviços.
A presente oferta formativa tem
como principal objetivo, proporcio-
nar aos trabalhadores das Santas
Casas de Misericórdia a aquisição e
desenvolvimento de competências
em vários domínios inerentes à sua
atividade diária profissional. Pre-
tende-se que esta valorização pro-
fissional qualifique os desempenhos
aumentando os níveis de excelência
nos serviços prestados diariamente
nas várias valências da instituição.
Relações Interpessoais | 25h
Desenvolver competências profis-
sionais, pessoais e relacionais para
interagir e intervir adequadamente
com utentes, familiares e colegas de
trabalho, contribuindo para um
bom clima institucional e para o
bem-estar dos utentes.
Primeiros Socorros | 25h
Habilitar os trabalhadores com os
conhecimentos teóricos e práticos
que lhes permitam prestar a primei-
ra assistência nos diversos casos de
urgência que possam surgir.
Higiene e Segurança no Tra-
balho | 25h
Desenvolver comportamentos que
promovam boas práticas no de-
sempenho pessoal e profissional
Qualidade Alimentar | 25h
Capacitar os trabalhadores para o
manuseamento correto de alimen-
tos. Transmitir noções básicas de
nutrição e saúde
Sensibilização Ambiental |25h
93
Sensibilizar os formandos para a
adoção de práticas diárias de pre-
servação do ambiente em meio ins-
titucional e social.
K – Parcerias e apoios a ou-
tros projetos
O Ceforcórdia no âmbito das suas
atribuições acolhe e dá apoio a ou-
tros projetos que pela sua natureza
de divulgação e formação se en-
quadram na sua missão. Estão entre
outros, os projetos: Modelo de
Qualidade de Vida, Centro de Cus-
tos Homogéneos e Projeto “Marca
Misericórdia”.
SESSÕES DE INFORMAÇÃO
Iremos dar continuidade a este pro-
jeto, denominado Sessões de In-
Formação. Esta iniciativa vai permi-
tir, numa formatação mais simplifi-
cada, abordar temáticas de interes-
se comum às Misericórdias, utentes,
familiares e população em geral. Os
temas a abordar resultam, por um
lado, da necessidade manifestada
por várias instituições e por outro,
da existência de diversos conteúdos
que, do nosso ponto de vista, im-
porta disseminar pelas Misericór-
dias.
Destacam-se entre outros os se-
guintes temas a abordar neste pro-
grama:
Área Geral
“Cidadania e Diversidade Cultu-
ral nas práticas profissionais”
“Prevenção de Riscos/ Aciden-
tes de Trabalho”
“Prevenção e Proteção de pes-
soas e edifícios contra incên-
dios”
“Gestão Ambiental e Ecoefici-
ência“
“Higiene e Segurança no Traba-
lho”
“Misericórdias – Iniciação e Bo-
as Práticas” (Novos trabalhado-
res das Misericórdias)
Área Social
“Prevenção de Maus Tratos e a
Promoção de Boas Práticas em
Instituições com Crianças e Ido-
sos”
“Gestão de Utentes”
“Economia Social e Solidária
nas Misericórdias”
“Identidade e Cultura Organiza-
cional nas Misericórdias”
Área da Saúde
94
“Programa Nacional de Promo-
ção da Saúde Oral”
“Um novo medicamento nas
Unidades de Saúde: Os Gases
Medicinais – requisitos legais e
soluções a implementar”
“Ética e Deontologia Profissio-
nal nas Unidades de Saúde”
“Gestão de Resíduos Hospitala-
res e de Outras Unidades de
Saúde”
“Violência e Maus Tratos: como
denunciar e agir”
“Cuidados Continuados – mo-
delo de funcionamento”
Área Jurídica
“Legislação Laboral / Acordo
Coletivo de Trabalho (parte 1) ”
“Legislação Laboral / Acordo
Coletivo de Trabalho (parte 2) ”
“Legislação relativa a respostas
sociais”
“Legislação Institucional e Re-
gras Compromissórias”
Área do Património Cultural
“Conservação e Obras de Arte”
“Introdução à Arquivística”
“Sistemas de Segurança e Pre-
venção de Furtos”
Área Voluntariado
“Voluntariado e Cidadania: sen-
sibilização e promoção”
“Gestão de Voluntariado”
“Formação de Voluntários”
INICIATIVA NOVAS
OPORTUNIDADES
Sem prejuízo das orientações estra-
tégicas que o Governo irá divulgar
acerca desta iniciativa, o Ceforcór-
dia em 2014 manterá a disponibili-
dade de atuação no que respeita
aos princípios orientadores deste
programa.
A aposta na qualificação dos portu-
gueses constitui uma condição para
a afirmação de uma estratégia sus-
tentável de crescimento económico
e de coesão social, sendo uma prio-
ridade claramente assumida pelo
País.
Esta aposta exige uma mobilização
alargada da sociedade portuguesa,
devendo contar com uma especial
participação por parte das entida-
des empregadoras no esforço do
aumento da qualificação dos seus
trabalhadores.
Ao mesmo tempo, importa reco-
nhecer que existe um significativo
número de entidades que investe
95
na formação dos seus trabalhado-
res, sendo de extrema utilidade que
esse investimento possa ser valori-
zado através da certificação escolar
e profissional. Esta certificação
constitui uma importante condição
para que o investimento em capital
humano seja mais valorizado.
Nesta perspetiva, foi criada a Inicia-
tiva Novas Oportunidades que reú-
ne um conjunto alargado de ins-
trumentos que visam acelerar o rit-
mo de progressão dos níveis de es-
colarização e de qualificação profis-
sional da população portuguesa e
propõe uma estratégia de ação di-
versificada que deve abranger tanto
os jovens como os adultos pouco
qualificados.
No âmbito desta Iniciativa insere-se
a expansão dos dispositivos de re-
conhecimento, validação e certifica-
ção de competências que permitem
certificar as competências obtidas
pela experiência e é, neste contexto,
que se inscreve a vasta rede de
Centros Novas Oportunidades
(CNO).
A União das Misericórdias Portu-
guesas detentora de experiência e
conhecimento aprofundado da rede
de Misericórdias decidiu o seu en-
volvimento, como um dos parceiros
estratégicos fundamentais para as-
segurar, no seu âmbito de atuação,
uma eficaz mobilização dos traba-
lhadores para o cumprimento dos
objetivos da Iniciativa Novas Opor-
tunidades.
Nestes termos consideramos que a
certificação de competências não
formais e informais se apresenta
como um mecanismo privilegiado
de valorização individual e de justi-
ça social para a população com
menores níveis de qualificação (es-
colar e profissional), e constitui, ao
mesmo tempo, um fator de mobili-
zação para a integração dos adultos
em novos processos de aprendiza-
gem de carácter formal, bem como
da qualidade de desempenho das
instituições;
Consideramos igualmente que, nes-
ta linha de atuação, o estímulo da
procura pelos adultos potencia a
estruturação de respostas formati-
vas flexíveis, ajustadas caso a caso,
bem como a criação de condições
para a sua frequência por parte dos
ativos que se encontrem a traba-
lhar, permitindo também, comple-
mentarmente, dinamizar processos
de autoformação assistida;
Neste contexto a União das Miseri-
córdias reconhece que a qualifica-
96
ção dos trabalhadores das Miseri-
córdias se revela um recurso fun-
damental para o desenvolvimento
destas organizações e, por isso, tem
vindo a promover um esforço de
formação, a que importa, não só
dar visibilidade, mas também conti-
nuidade;
Apesar do investimento já feito em
formação, constatamos a necessi-
dade de qualificação de uma parte
significativa dos cerca de 50.000
trabalhadores que constituem o
universo nacional dos trabalhadores
das Misericórdias;
É neste sentido que iremos dar con-
tinuidade ao processo de sensibili-
zação de dirigentes e trabalhadores
das Misericórdias, para que dentro
da disponibilidade de todos e cada
um, possam integrar este projeto
permitindo um trabalho direto en-
tre as Misericórdias e o Centro No-
vas Oportunidades mais próximo.
Em coordenação com a Agência
Nacional para a Qualificação e o
Instituto do Emprego e Formação
Profissional, nossos parceiros neste
projeto, iremos monitorizar os vá-
rios processos de inscrição, encami-
nhamento e certificação dos traba-
lhadores das Misericórdias Portu-
guesas.
PROGRAMA APRENDIZA-
GEM/FORMAÇÃO PROFIS-
SIONAL DE JOVENS
No âmbito do Protocolo assinado
com o IEFP tendo como objetivo a
Dinamização Conjunta do Programa
Aprendizagem/Formação Profissio-
nal de Jovens, a UMP irá continuar a
dedicar a maior disponibilidade à
gestão deste projeto de qualifica-
ção e emprego através dos seguin-
tes princípios orientadores:
A mobilização alargada da soci-
edade portuguesa, devendo
contar com a especial participa-
ção das instituições responsá-
veis pela formação e educação
de jovens e de adultos e ainda
com a das empresas;
No quadro da Iniciativa Novas
Oportunidades a elevação da
qualificação dos jovens passa,
nomeadamente, por um forte
incremento das vagas disponi-
bilizadas para ofertas profissio-
nalizantes de nível secundário;
Os cursos de aprendizagem
apresentam-se, neste contexto,
como uma modalidade privile-
giada para, através de percur-
97
sos formativos de dupla certifi-
cação, desenvolvidos em regi-
me de alternância, qualificar os
jovens antes da sua entrada no
mercado de trabalho;
Este quadro de alternância em
que se sustentam os cursos de
aprendizagem, com um novo
enquadramento legal, reforça o
crescimento do potencial for-
mativo da situação de trabalho.
Neste modelo, a alternância
não surge como uma mera su-
cessão alternada de contextos
de formação, cumprindo cada
um o seu papel, mas, antes,
como uma sucessão de contex-
tos de formação, articulados
entre si, que promovem as
aprendizagens efetuadas em
ambas as situações com vista à
aquisição das competências
que integram o perfil de qualifi-
cação pretendido;
As empresas e as instituições
assumem-se como parceiros
ativos e estratégicos na dinami-
zação das respostas formativas
e contribuem para ajustar a
formação às necessidades do
mercado de trabalho e, por esta
via, facilitar a integração profis-
sional dos jovens qualificados;
Entende-se que a participação
das empresas e das instituições
da formação profissional pode
facilitar a revitalização dos seus
quadros de recursos humanos e
é indutora da consciencializa-
ção da importância da aprendi-
zagem ao longo da vida por
parte dos seus trabalhadores e
fomenta a transferência de no-
vas práticas e novos saberes
entre contextos de trabalho e
de formação.
Neste âmbito a UMP, através do
Ceforcórdia, em 2014 vai continuar
a promover nas Misericórdias cur-
sos de aprendizagem, na sua com-
ponente de formação prática em
contexto de trabalho, reforçando a
diversificação das ofertas formativas
de dupla certificação de nível se-
cundário, desenvolvidas em regime
de alternância.
Para o sucesso desta participação
será imprescindível a colaboração e
disponibilidade das Misericórdias
em acolher na sua orgânica funcio-
nal, jovens em regime de contexto
de trabalho.
A atual aposta de renovação da
Aprendizagem, visa tornar esta mo-
dalidade cada vez mais atrativa ao
serviço da qualificação dos jovens e
98
da sua inserção no mercado de tra-
balho. Este projeto fica condiciona-
do à iniciativa dos Estabelecimentos
de Ensino solicitarem integração de
Jovens nas Misericórdias.
PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO
DO PROGRAMA “IMPULSO
JOVEM”
A Comissão Interministerial para a
Criação de Emprego e Formação
Jovem e Apoio às Pequenas e Mé-
dias Empresas (PME) preparou o
Plano Estratégico de Iniciativas à
Empregabilidade Jovem e de Apoio
às PME, lançado através da Resolu-
ção do Conselho de Ministros n.º
51-A/2012, de 14 de junho.
O programa Impulso Jovem assim
criado prevê um conjunto de inicia-
tivas de apoio à empregabilidade
jovem e às pequenas e médias em-
presas, onde se incluem novas me-
didas de estágios, entre os quais o
Passaporte Emprego Industrializa-
ção, o Passaporte Emprego Inova-
ção e o Passaporte Emprego Inter-
nacionalização, medidas de comba-
te a um dos principais desafios com
que Portugal se confronta atual-
mente: os elevados níveis de de-
semprego jovem.
O programa Impulso Jovem desen-
volve medidas que pretendem ser
mais efetivas, articulando apoios do
lado dos empregadores e do lado
dos desempregados. Pretende as-
sim criar condições para que as
empresas criem postos de trabalho
qualificados e duradouros, através
do combate às atuais restrições ao
financiamento que enfrentam, per-
mitindo-lhes simultaneamente que
ajustem o seu padrão produtivo ao
novo paradigma de modelo eco-
nómico sustentável ambicionado.
Medidas que impulsionem e apoi-
em a criação de novas empresas e
de novos postos de trabalho assu-
mem um papel primordial para esta
transformação, nomeadamente
através do desenvolvimento de li-
nhas de financiamento que permi-
tam o desenvolvimento de projetos
de investimento enquadrados no
novo ambiente económico. No en-
tanto, para que se consiga atingir
este objetivo de modernização das
empresas e criação de novas em-
presas e de novos postos de traba-
lho é também necessário dotar o
tecido empresarial português de
quadros qualificados, permitindo às
99
empresas crescer de uma forma
mais confiante e sustentável.
O programa Impulso Jovem confere
também particular atenção ao de-
senvolvimento da Economia Social,
considerando-o um aspeto de bas-
tante importância pelos impactos
positivos, quer direta ou indireta-
mente, na sociedade e economia
portuguesas.
Pretende criar um programa de es-
tágios que permita aos desempre-
gados jovens uma (re)inserção céle-
re no mercado de trabalho ao
mesmo tempo que permite às enti-
dades da economia social o acesso
a mão-de-obra qualificada, permi-
tindo assim um maior desenvolvi-
mento deste sector económico tão
importante para a economia portu-
guesa.
A União das Misericórdias Portu-
guesas assumiu neste contexto o
compromisso de disseminar e di-
vulgar esta Medida de Emprego no
sentido de promover a melhor con-
cretização dos seus objetivos pro-
gramáticos e assim contribuir para
a concretização das metas possíveis
para os recursos financeiros dispo-
níveis.
APLICAÇÃO DO NOVO
REGIME DE CERTIFICA-
ÇÃO DE ENTIDADES
FORMADORAS
A UMP, em 2014, irá apresentar
evidências para instrução do pro-
cesso de Certificação do Centro de
Formação de acordo com o estabe-
lecido pela Portaria nº 851 / 2010
de 6 de Setembro. Este novo regi-
me de Certificação irá definir regras
transversais a toda a dinâmica da
formação, assumindo especial des-
taque as alterações em matéria de
Recursos Humanos, Espaços e
Equipamentos. Também ao nível do
desenvolvimento da formação ire-
mos ter alterações, nomeadamente:
Planificação e Gestão da Atividade
Formativa, nas Regras de Funcio-
namento Aplicadas à Atividade
Formativa, nos Dossiers Técnico-
Pedagógicos, nos Contratos de
Formação e no Tratamento de Re-
clamações.
Em matéria de requisitos de resul-
tados, assume especial destaque a
Análise de Resultados, o Acompa-
nhamento Pós-Formação e a Me-
lhoria Contínua.
100
Este esforço de renovação do Cen-
tro de Formação será devidamente
acompanhado pelo Secretariado
Nacional da UMP assim como será
partilhado, em fase posterior, com
todas as Misericórdias.
PROTOCOLO IEFP
A Missão da UMP é a de acordo
com os termos e o espírito do Arti-
go 4.º dos seus Estatutos ser o ins-
trumento promotor, quer dos valo-
res e atividade das Misericórdias
Portuguesas na sociedade portu-
guesa, quer do movimento das Mi-
sericórdias no plano europeu, mun-
dial e da cultura e civilização portu-
guesas e lusófonas.
Neste contexto, cabe à UMP ser o
elemento chave da promoção das
catorze Obras de Misericórdia em
todas as Misericórdias Portuguesas
assegurando a sua autonomia, e a
sua identidade individual e coletiva
e assumindo-se ao mesmo tempo
como a garante da orientação, co-
ordenação, dinamização e repre-
sentação das Santas Casas, pela via
da defesa dos seus interesses, da
organização de serviços de interes-
se comum e do fomento do espírito
solidário da sua ação, estimulando
a fraternidade e desenvolvendo o
seu bom relacionamento comum.
A Missão da UMP desenvolve-se
centrando a sua atividade no apoio
às Misericórdias e às suas opções e
prioridades nas áreas do Envelhe-
cimento, na Saúde, na Infância e Ju-
ventude, no Combate à Pobreza, na
Formação Profissional e na defesa e
salvaguarda da sua Cultura e Patri-
mónio.
O Cumprimento da Missão da UMP
vincula os seus responsáveis a as-
segurar e cumprir entre outros o
Princípio da Cooperação com a So-
ciedade e as suas Instituições, em
geral, com o Estado, em particular,
e com as outras Misericórdias.
Também a modernização e ade-
quada profissionalização dos servi-
ços da União, dirigidos ao apoio às
Misericórdias, deve ser uma cons-
tante preocupação da UMP. Inscre-
ve-se nesta preocupação o Proto-
colo de Colaboração existente entre
a UMP e o IEFP.
Este Acordo de Cooperação tem
como principal objetivo apoiar a
equipa técnica - administrativa e
desenvolver ações conjuntas de in-
formação e divulgação, no âmbito
101
das Medidas Ativas de Emprego e
inserção de públicos em especial
desvantagem face ao mercado de
trabalho.
No programa de atividades previs-
tas neste acordo, tendo como base
a atividade da UMP, direcionada às
cerca de 400 Misericórdias Portu-
guesas, serão desenvolvidas ações
de coordenação, acompanhamento
e avaliação dos diferentes projetos
formativos. Serão relevantes as
ações de informação e sensibiliza-
ção, tanto na área da formação co-
mo, e sobretudo, na área da certifi-
cação e valorização humana dos
trabalhadores.
Será dada uma especial atenção às
iniciativas próximas do modelo das
empresas de inserção e medidas de
emprego, pois dada a situação eco-
nómico-social do País o IEFP assu-
mirá um reforço nestas respostas
sociais. A UMP ao abrigo do Proto-
colo irá, dentro das suas capacida-
des, acompanhar este processo.
Em matéria de divulgação serão
realizados vários projetos de comu-
nicação, nomeadamente publica-
ções e eventos públicos.
Em matéria de Informação assumirá
especial relevo a Iniciativa Novas
Oportunidades, o Programa Apren-
dizagem e o Programa Impulso Jo-
vem onde a componente de sensi-
bilização assume grande relevo nas
prioridades e atribuições da UMP.
No âmbito das parcerias com o
IEFP, I.P. serão ainda assumidas em
2014 a Gestão e acompanhamento
dos Acordos de Cooperação regio-
nais IEFP,I.P. /UMP, a saber:
Acordo de Coop. IEFP,I.P. – Secreta-
riados Regionais da UMP: Portale-
gre, Évora, Beja e Setúbal
Acompanhamento e monitorização
das Misericórdias envolvidas nos di-
ferentes projetos. Reuniões de tra-
balho da Comissão Conjunta, cons-
tituída pela UMP, IEFP,I.P. Delega-
ção do Alentejo, Direção Regional
de Cultura do Alentejo e Turismo
do Alentejo.
Acordo de Coop. IEFP,I.P. – Secreta-
riados Regionais da UMP: Aveiro,
Braga, Porto, Bragança, Viana do
Castelo e Vila Real.
Acompanhamento e mobilização
das Misericórdias dos Distritos da
Região Norte.
Prevemos ainda a realização de
parcerias com as restantes Delega-
ções Regionais.
102
AGÊNCIA NACIONAL PARA
A QUALIFICAÇÃO
A Agência Nacional para a Qualifi-
cação (ANQ) tem por missão coor-
denar a execução das políticas de
educação e formação profissional
de jovens e adultos e assegurar o
desenvolvimento e a gestão do Sis-
tema de Reconhecimento, Valida-
ção e Certificação de Competências,
assumindo um papel dinamizador
do cumprimento das metas traça-
das pela Iniciativa Novas Oportuni-
dades.
No quadro da estratégia de qualifi-
cação da população portuguesa,
que tem por principal desígnio
promover a generalização do nível
secundário como patamar mínimo
de qualificação, a intervenção da
ANQ é dirigida à concretização das
metas definidas e à promoção da
relevância e qualidade da educação
e da formação profissional. A Rede
de Centros Novas Oportunidades e
o Catálogo Nacional de Qualifica-
ções são instrumentos centrais des-
sa estratégia, constituindo a sua es-
truturação e dinamização objetivos
privilegiados de intervenção da
ANQ.
A União das Misericórdias Portu-
guesas, através do Ceforcórdia está
representada na estrutura de con-
sultoria da Agência Nacional para a
Qualificação.
Nesta qualidade temos vindo a
monitorizar os projetos de forma-
ção, em parceria com a ANQ, desta-
cando-se nesta área a Iniciativa No-
vas Oportunidades.
Também as orientações para o no-
vo modelo de formação, tem mere-
cido especial atenção nesta parceria
do Ceforcórdia.
Em 2014 iremos intensificar este
trabalho, mantendo a total disponi-
bilidade de acolhimento de novas
orientações, sempre que as mesmas
não afetem a especificidade da rea-
lidade das Misericórdias. Teremos
sempre em conta o equilíbrio que é
103
aconselhável entre o desempenho
solidário duma Misericórdia, a de-
sejável qualificação dos seus traba-
lhadores e a necessária sustentabi-
lidade financeira das instituições.
CATÁLOGO NACIONAL DE
QUALIFICAÇÕES
A União das Misericórdias tem vin-
do a colaborar na definição dos ins-
trumentos do Catálogo Nacional de
Qualificações. Esta participação,
tem sido fundamental para a inte-
gração de perfis e conteúdos funci-
onais existentes na atividade das
Misericórdias. Em 2014 iremos in-
tensificar esta colaboração, tendo
como preocupação a inclusão dos
restantes perfis profissionais exis-
tentes nas respostas sociais das
nossas instituições.
O Catálogo pretende ser um ins-
trumento:
De gestão estratégica das quali-
ficações nacionais de nível não
superior;
De regulação da oferta formati-
va de dupla certificação cujo fi-
nanciamento público será sujei-
to à conformidade face aos re-
ferenciais nele contidos;
Que integra referenciais de
qualificação únicos para a for-
mação de dupla certificação
(formação de adultos e forma-
ção contínua, numa primeira fa-
se) e para processos de reco-
nhecimento, validação e certifi-
cação de competências (RVCC).
Tem como principais objetivos:
Promover a produção de quali-
ficações e de competências crí-
ticas para a competitividade e
modernização da economia e
para o desenvolvimento pesso-
al e social do indivíduo;
Contribuir para o desenvolvi-
mento de um quadro de quali-
ficações legível e flexível que
favoreça a comparabilidade das
qualificações a nível nacional e
internacional;
Promover a flexibilidade na ob-
tenção da qualificação e na
construção do percurso indivi-
dual de aprendizagem ao longo
da vida (ALV).
Facilitar o reconhecimento das
qualificações independente-
mente das vias de acesso;
104
Contribuir para a promoção da
qualidade do Sistema Nacional
de Qualificações;
Melhorar a eficácia do financi-
amento público à formação;
Contribuir para a informação e
orientação em matéria de quali-
ficações.
COMISSÕES DE
ACOMPANHAMENTO
O Ceforcórdia pela especificidade
da sua atividade e pela representa-
ção que a União das Misericórdias
detém em diversos organismos e
projetos continuará a assegurar, em
2014, a presença e monitorização
dos seguintes programas e proje-
tos:
Comissão de Acompanhamento
da Iniciativa Novas Oportuni-
dades.
Comissão de Acompanhamento
do Programa Aprendizagem.
Comissão de Acompanhamento
do Programa Impulso Jovem.
Comissão Consultiva da Agên-
cia Nacional para a Qualifica-
ção.
Grupo de Trabalho do Catálogo
Nacional de Qualificações.
Grupo de Trabalho da CASES –
Área de Formação
Comissão Paritária do Protocolo
IEFP, I.P.
Comissão Paritária do Protocolo
do IEFP,I.P- Delegações Regio-
nais
CONCLUSÃO
A formação profissional assume,
atualmente, uma relevante e estra-
tégica importância para o desenvol-
vimento do nosso País.
No que respeita às Misericórdias é
também nesta área, considerada a
primeira das prioridades, que ire-
mos concentrar os nossos esforços.
O plano de atividades apresentado
para 2014, baseia-se, como já foi
referido, numa linha de continuida-
de dos projetos formativos. No con-
junto de ações identificamos algu-
mas inovações no que respeita às
candidaturas já apresentadas, que
terão a sua concretização efetiva
durante o próximo ano. Destacam-
se entre outros o projeto de apoio
aos cuidadores de pessoas com
Demência, assim como os relacio-
105
nados com os níveis de Qualidade
de Vida que se pretende garantir a
quem beneficia dos apoios sociais.
No novo quadro de apoio FEEI, ire-
mos igualmente apresentar as can-
didaturas que se considerarem ne-
cessárias e oportunas ao desenvol-
vimento e capacitação das Miseri-
córdias.
Outra componente significativa
deste plano passa pela aposta na
informação e sensibilização aos pú-
blicos abrangidos pela intervenção
das Misericórdias. Assume, no con-
texto, grande relevância, o conhe-
cimento que as Misericórdias detêm
dos problemas sociais da popula-
ção portuguesa.
Nesta postura tentaremos dar res-
posta a todas as solicitações assim
como promoveremos um conjunto
de iniciativas que ajudem as Miseri-
córdias a ajudarem quem se encon-
tra em situação de exclusão a re-
gressar, o mais rapidamente possí-
vel, a uma vida ativa, autónoma e
sustentável.
Entendemos este desempenho e o
plano de ação que lhe está afeto,
como um alto serviço a prestar às
pessoas e às organizações. Neste
propósito, encaramos o desafio
com a determinação de melhorar a
atitude das pessoas que envolve-
mos na formação, numa ótica de
não dar o peixe ciclicamente, mas, e
sobretudo, de ensinar a pescar. Só
assim poderemos ultrapassar as di-
ficuldades atuais e promover uma
sociedade justa e equilibrada com
pessoas qualificadas e organizações
de excelência.
A União das Misericórdias Portu-
guesas, através do Ceforcórdia, as-
sume esse desafio, exortando todos
a subscrever um princípio mobiliza-
dor de vontades, que se traduza
nos seguintes conceitos:
“Mais formação e melhor formação
para que as Misericórdias garantam,
cada vez mais, respostas e serviços
de qualidade, modernos e econo-
micamente sustentáveis”
“Pessoas com capacidades, mas
sem competências, nunca poderão
assumir desempenhos verdadeira-
mente eficazes.”
“Instituições sem profissionais qua-
lificados, não poderão garantir bons
serviços e respostas de excelência.”
É este o desafio que nos espera.
A UMP, e o Ceforcórdia, assumem,
em colaboração com as Misericór-
dias, esta tarefa. VOLTAR
106
Comunicação
e Imagem
O Gabinete de Comunicação e Ima-
gem (GCI) da UMP tem, desde a sua
criação, procurado consolidar a sua
atuação junto de toda a estrutura
da União e das Misericórdias. Apos-
tada em transmitir corretamente os
valores e princípios das Santas Ca-
sas, esta equipa acredita poder mo-
bilizar cada vez mais cidadãos atra-
vés de adequada comunicação com
o público em geral e com os princi-
pais parceiros dessas instituições.
Apenas com uma correta divulga-
ção do que fazemos, UMP e Miseri-
córdias, seremos cada vez mais res-
peitados e considerados parceiros
de elevada estatura na tomada das
decisões estruturantes no nosso Pa-
ís.
Por isso, ao longo de 2014, preten-
demos que a comunicação para o
exterior, tanto ao nível das Miseri-
córdias como da opinião pública,
seja uma constante na nossa atua-
ção, sem descurar, contudo, a ne-
cessária contenção de despesas.
Desta forma, a atividade do GCI se-
rá consubstanciada no desempenho
e na concretização das seguintes
atividades:
JORNAL VOZ DAS
MISERICÓRDIAS
De todas as atividades deste gabi-
nete, o jornal é certamente a mais
visível, a mais importante, a que
mais recursos despende (humanos
e financeiros) e a mais antiga. A sua
história confunde-se com a história
da própria UMP. Desde a sua fun-
dação até aos dias de hoje, o jornal
representa um dos registos mais fi-
éis do que foi e tem sido o percurso
desta União. Representa ainda o ve-
ículo mais direto de comunicação
entre as Misericórdias, entre a UMP
e as suas associadas e, finalmente,
entre este universo de bem-fazer
com mais de 500 anos e a socieda-
de portuguesa e lusófona.
107
A sua estrutura foi, contudo, altera-
da em 2009, altura em que come-
çou a trabalhar com uma rede de
jornalistas em todo o território na-
cional (continente e ilhas). Por isso,
em 2014 – ano em que esta rede
completa cinco anos de existência -
gostaríamos de promover um en-
contro com todos os jornalistas que
atualmente colaboram em regime
de freelance com a UMP. Recorren-
do ao apoio do Ceforcórdia, o obje-
tivo desta iniciativa será dotar os
jornalistas de ainda mais informa-
ção sobre a realidade das Miseri-
córdias e da sua União.
Ainda no que respeita ao jornal da
UMP, o GCI pretende continuar a:
Promover uma ainda maior
aproximação entre jornal, Mise-
ricórdias e parceiros através da
rubrica Voz Ativa, para a qual
convidaremos provedores, per-
sonalidades públicas e parcei-
ros em geral;
Angariar novos assinantes e
combater o desperdício através
da atualização constante da lis-
ta de distribuição;
Manter, ou se possível aumen-
tar, o volume de publicidade do
jornal. Importa ter em conta
que a temática do jornal e o ca-
rácter da UMP limitam, em par-
te, o universo dos potenciais
anunciantes.
REDES DIGITAIS
Portal UMP
É incontornável a importância da in-
ternet no dia-a-dia das instituições.
Além da divulgação do nosso traba-
lho junto do grande público, a in-
ternet deve ser um meio eficiente
para a partilha de informação entre
a UMP e as suas associadas. Assim,
e com o auxílio dos meios técnicos
e humanos disponíveis, continua-
remos a promover a atualização
atempada da informação em
www.ump.pt.
Newsletter
Pretendemos com a newsletter in-
formar provedores e técnicos sobre
as atualizações do portal da UMP,
em especial no que se refere a do-
cumentos técnicos e circulares. A
divulgação das atividades promovi-
das pelas Santas Casas será, sempre
que possível, um aspeto a privilegi-
ar.
Redes sociais
As redes sociais são ferramentas de
comunicação indiscutivelmente po-
108
derosas. Com base nessa premissa,
o GCI continuará a promover a atu-
alização da comunidade da UMP no
Facebook.
COMUNICAÇÃO
INSTITUCIONAL
Imagem institucional
Com o objetivo fundamental de
uniformizar a imagem da UMP, o
GCI acompanhará e coordenará,
sempre que solicitado pelas Linhas
de Serviço e/ou Instituições Anexas,
a necessária produção de material
promocional para os diversos proje-
tos da União.
O acompanhamento da produção
de vídeos, sempre que oportuno,
fará igualmente parte da atividade
deste gabinete ao longo do ano.
Quem Somos nas Misericórdias
Em relação à brochura Quem So-
mos nas Misericórdias, que em
2014 terá a sua oitava edição, con-
tinuaremos a procurar novos meios
de distribuição de modo a reduzir
os custos associados. Para o efeito,
continuaremos a contar com par-
ceiros privilegiados, como os Secre-
tariados Regionais da UMP. Ainda
no âmbito da necessária contenção
de despesas, procuraremos novos
patrocinadores para este projeto
que tem sido, desde a primeira ho-
ra, exclusivamente apoiado pela
Delta Cafés.
Relatórios e planos de atividades
Iremos dar continuidade ao projeto
de edição e paginação dos relató-
rios e planos de atividades da UMP.
Lembramos que os planos e relató-
rios de atividades de uma organiza-
ção – especialmente quando os fins
não são lucrativos – representam
uma oportunidade única de diálogo
com todos os seus stakeholders.
Através desses documentos, é pos-
sível apresentar à comunidade uma
visão abrangente e integrada do
trabalho que realizamos.
Planos de comunicação
Para 2014, o GCI propõe-se a apoiar
as cinco respostas sociais da UMP
(Centro João Paulo II, Centro Luís da
Silva, Centro S. Estêvão, Lar Dr. Vir-
gílio Lopes e Unidade de Cuidados
Continuados Bento XVI) no plane-
amento e na implementação de
planos de comunicação com vista à
prossecução dos objetivos estabe-
lecidos por cada uma delas.
Manual de boas práticas
Ciente das dificuldades que algu-
mas Misericórdias apresentam no
109
sentido de comunicar de forma
adequada com os seus stakehol-
ders, o GCI pretende elaborar um
guião de boas práticas para apoiar
as instituições que considerem ne-
cessitar de melhorar as relações
com a comunidade. Com base em
diagnósticos já realizados na área
da comunicação, este gabinete pre-
vê a elaboração de um manual com
orientações básicas sobre tratamen-
to de imagem (fotografias, cartazes,
logotipos etc), elaboração de notí-
cias/press releases e gestão de si-
tes/redes sociais.
Ações de formação
Em 2014, o GCI prevê a promoção
de duas ações de formação distin-
tas:
1. Para jornalistas: com vista a in-
formar esses profissionais sobre as
especificidades das Misericórdias e
da UMP, promovendo assim uma
visão mais acertada sobre o que são
essas instituições.
2. Para colaboradores das Miseri-
córdias: no âmbito do manual de
boas práticas para a comunicação,
o GCI pretende promover ações de
formação com vista a reforçar os
conhecimentos dos colaboradores
das Santas Casas (da comunicação
e/ou responsáveis por essa área nas
instituições) na elaboração de ma-
terial variado relacionado com esta
área de atuação.
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Na ótica de uma estratégia de co-
municação coerente e eficiente, a
área da Assessoria de Imprensa te-
rá, por parte do GCI, especial aten-
ção em 2014. No sentido de asse-
gurar um trabalho de excelência e
conscientes da especificidade e da
enorme competição existente nos
circuitos de informação atuais, este
gabinete procurará estabelecer re-
lações sólidas e confiáveis com os
órgãos de comunicação social
(OCS) com o objetivo de se tornar
fonte de informação respeitada e
requisitada.
Assim, além de continuar a dar res-
posta atempada às inúmeras solici-
tações de jornalistas que recebe-
mos, o GCI pretende também criar
situações diversas que mereçam a
cobertura por parte dos OCS. Re-
forçar e melhorar a imagem das Mi-
sericórdias junto da opinião pública
é um dos objetivos principais desta
atividade.
110
CENTRO DE
DOCUMENTAÇÃO E
INFORMAÇÃO
A UMP, a partir do acervo docu-
mental reunido ao longo dos anos,
criou o Centro de Documentação e
Informação Manuel Ferreira da Silva
(CDI) com o objetivo de disponibili-
zar conhecimento, tanto aos seus
associados, como ao público em
geral.
O CDI, para além do acervo próprio
relacionado com a UMP, pretende
especializar-se em matérias relacio-
nadas com a história e atividade
(presente e futura) das Misericór-
dias, sendo que a vertente significa-
tiva deste trabalho passará pela
pesquisa, recolha, tratamento e di-
vulgação de informação útil para as
Santas Casas.
Em 2014 procuraremos, sempre que
possível, responder aos pedidos de
informação e consulta do acervo
disponível e, com base nos grandes
temas de interesse para UMP e Mi-
sericórdias, iremos continuar a con-
tactar editoras no sentido de solici-
tar, a título gratuito, algumas publi-
cações.
Para o efeito, o GCI recorrerá a um
estágio profissional com vista a re-
crutar um colaborador com espe-
cialização na área das técnicas ar-
quivísticas. Através desta iniciativa
pretendemos dar continuidade ao
projeto de catalogação do acervo
do CDI e assegurar a abertura da
biblioteca ao público. VOLTAR
A Assessoria
de Imprensa terá
especial atenção
em 2014
111
Cooperação
Estratégica de
Ação Social
O Plano de Atividades do Gabinete
de Cooperação Estratégica de Ação
Social (GCEAS) da UMP é anual-
mente elaborado tendo em atenção
as orientações do responsável pela
área da ação social, Carlos Andrade,
a partir das quais se constituiu a es-
trutura de tabelas, programas e
respetivas atividades.
Este plano possibilita uma visão in-
tegrada da atividade do Gabinete
de Ação Social, permitindo uma
avaliação global prévia da atividade
e do desempenho dos seus serviços
face aos objetivos superiormente fi-
xados.
A estrutura do Plano de Atividades
assenta nas orientações estratégicas
definidas pelo Secretariado Nacio-
nal da UMP para os vários domínios
de atuação dentro da área social,
designadamente a Organização e
Planeamento Institucional, Relações
Institucionais, Planeamento e Con-
trolo de Gestão e Identidade e Cul-
tura Organizacional.
Assim, o conjunto de tabelas está
agrupado segundo os centros de
responsabilidade do GCEAS, consti-
tuindo a estrutura do Plano de ação
e atividades, sendo possível identi-
ficar serviços executores, técnicos
responsáveis e ainda ter uma per-
ceção da sua tramitação temporal.
O número total de projetos é de
treze, distribuindo-se da seguinte
forma: 6 projetos correspondem à
atuação ao nível da Organização e
Planeamento, 2 projetos enquadra-
do nas Relações Institucionais da
UMP, 5 projetos de Planeamento e
Controlo de Gestão.
Desta forma o Gabinete propõe
avançar num processo dinâmico e
participado, que envolva transver-
salmente a estrutura das Misericór-
dias, exercendo a sua função se-
gundo os valores que regem a mis-
são da União.
112
MANUAIS DE BOAS PRÁTI-
CAS E APOIO TÉCNICO |
SISTEMAS DE GESTÃO DA
QUALIDADE - EQUASS
Atualmente a gestão da qualidade é
uma das maiores preocupações das
instituições do Terceiro Sistema.
Esta implementação da qualidade
permite avaliar as conformidades
determinadas pela organização
através de processos internos, ga-
rantindo ao utente um produto ou
serviço concebido conforme pa-
drões, procedimentos e normas.
Concorre igualmente para a imple-
mentação de boas práticas, como
condição sine qua non, a formação
e competência humana e profissio-
nal de todos os que trabalham nas
instituições ou com elas lidam, se-
jam funcionários, transitórios, estu-
dantes, estagiários ou voluntários.
Durante o ano de 2010 a UMP ela-
borou já o Manual para a Qualidade
nas Respostas Sociais Seniores das
Misericórdias - O EQUASS - Euro-
pean Quality in Social Services e
que constitui uma iniciativa da EPR
- European Platform for Rehabilita-
tion.
Este projeto encontra-se agora na
fase de concurso a financiamento,
sendo que foi aprovado para 25 Mi-
sericórdias. O processo de imple-
mentação da certificação da quali-
dade decorre atualmente em 25 Mi-
sericórdias de norte a sul do país, e
iniciou em Maio de 2013, com con-
clusão prevista para Abril de 2014.
O EQUASS providencia serviços de
caráter abrangente na área da certi-
ficação da qualidade, os quais se
encontram em consonância com os
requisitos europeus em matéria de
qualidade no âmbito dos serviços
sociais.
O EQUASS tem como principal
objetivo estimular o desenvolvi-
mento do setor dos serviços sociais,
promovendo o compromisso dos
prestadores de serviços com a qua-
lidade e a melhoria contínua, cons-
tituindo-se como um instrumento
de garantia da qualidade reconhe-
cido pelos utentes/pessoas servi-
das/utilizadores a nível europeu.
Pretende contribuir para a criação
de um mercado europeu e para a
modernização dos serviços sociais
de interesse geral, no qual os pres-
tadores de serviços tenham a pos-
sibilidade de se diferenciarem, utili-
zando a qualidade dos seus serviços
como uma vantagem competitiva.
113
A Certificação da Qualidade dos
Serviços Sociais (EQUASS Assurance
– o nível 1 do sistema) corresponde
a um sistema de garantia e controlo
da qualidade que permite às Mise-
ricórdias encetarem um processo
de certificação externo, de reconhe-
cimento a nível europeu, através do
qual atestam a qualidade dos seus
serviços junto de utentes/pessoas
servidas e partes interessadas.
Este nível de certificação assegura a
conformidade do desempenho das
organizações com os requisitos
fundamentais no quadro dos Prin-
cípios da Qualidade, bem como as-
segura a operacionalização de um
sistema de gestão da qualidade, o
qual constitui um dos requisitos bá-
sicos para a certificação de acordo
com o nível seguinte, a Certificação
da Excelência dos Serviços Sociais
(EQUASS Excellence – o nível 2 do
sistema).
A Certificação da Qualidade dos
Serviços Sociais caracteriza-se por:
1. Avaliação de acordo com 38 cri-
térios.
2. Critérios de avaliação baseados
nos Princípios da Qualidade.
3. Critérios de avaliação cobrem os
elementos essenciais do sistema de
gestão da qualidade (SGQ).
4. Autoavaliação interna baseada
num questionário.
5. Auditoria externa executada com
base nas respostas ao questionário
fornecidas pela organização candi-
data. Ao auditor nomeado cabe
confirmar a validade das respostas
fornecidas na autoavaliação, duran-
te a auditoria.
Apos a conclusão desta primeira fa-
se de implementação da qualidade,
o Gabinete de Ação Social irá reali-
zar duas sessões de abrangência
nacional, que visam recolher os fe-
edbacks das 25 Misericórdias en-
volvidas, de modo a partilhar expe-
riências que enriqueçam futuras
implementações e contribuam para
uma melhoria do desempenho das
Misericórdias recém-certificadas.
VER ANEXO
MODELO DE QUALIDADE
DE VIDA (MQV) – EQUASS
A UMP tem investido na implemen-
tação de metodologias de gestão
da qualidade, sendo que se encon-
tra a desenvolver o projeto de Im-
plementação de Sistemas de Gestão
114
da Qualidade (ISGQ), cuja base ori-
entadora é o sistema European
Quality Assurance for Social Servi-
ces (EQUASS). A certificação no
âmbito do EQUASS baseia-se numa
abordagem abrangente à gestão da
organização, capacidades práticas e
competências técnicas e interven-
ção na comunidade.
Com base no sistema EQUASS pre-
tende-se desenvolver um Modelo
de Avaliação da Qualidade (MQV)
de vida dos utentes, uma vez que é
fundamental realizar-se essa avalia-
ção e sobretudo promovê-la.
Esta necessidade surge com o intui-
to de melhorar e potenciar as con-
dições de vida dos utentes no seu
todo, reforçando a sua inclusão no
meio envolvente permitindo que
também estes se responsabilizem
pelo seu próprio bem-estar (empo-
werment).
Assim, a UMP procura ser pioneira
no desenvolvimento de um modelo
de avaliação de qualidade de vida,
procurando desenvolver uma políti-
ca de atuação comum entre todas
as Misericórdias, onde se promova
a qualidade de vida dos utentes das
Misericórdias.
O MQV é baseado nos princípios,
dimensões e critérios do sistema
EQUASS, que permitem ser trans-
versais a todas as respostas sociais,
bem como podem medir criterio-
samente a qualidade de vida dos
utentes de cada resposta social das
Misericórdias e a qualidade de in-
tervenção da equipa técnica.
Este modelo terá como distintivo
principal e diferenciador de outros
modelos existentes, o facto de valo-
rizar a qualidade de intervenção da
equipa técnica junto dos utentes e
o facto de ser adaptado ao contex-
to económico, social e cultural por-
tuguês, tendo em conta, também,
as capacidades físicas, emocionais,
sociais e expectativas do utente.
Este projeto encontra-se agora na
fase de concurso a financiamento e
aguarda-se desenvolvimento para
breve.
VER ANEXO
AUDITORIAS INTERNAS
Os inúmeros pedidos de apoio téc-
nico por parte das Misericórdias le-
vam este gabinete a continuar com
este projeto, uma vez que a audito-
ria interna consiste num serviço que
avalia os sistemas e procedimentos
115
da instituição, com vista a minimizar
a probabilidades de ocorrerem er-
ros ou práticas ineficazes.
As auditorias consistem num exame
cuidadoso, sistemático e indepen-
dente, cujo objetivo é averiguar se
as atividades desenvolvidas em de-
terminada Misericórdia estão de
acordo com as disposições planea-
das e/ou estabelecidas previamen-
te, se estas foram implementadas
com eficácia e se estão adequadas
(em conformidade) à consecução
dos objetivos, nomeadamente a tão
desejada sustentabilidade financei-
ra.
A auditoria interna deve ser inde-
pendente do seio da organização e
reportar diretamente à Mesa Admi-
nistrativa.
Os principais objetivos das auditori-
as poderão variar de acordo com as
necessidades das Misericórdias,
sendo os principais:
Verificar a existência, a suficiên-
cia e a aplicação dos controles
internos, bem como contribuir
para o seu aperfeiçoamento;
Verificar se as normas internas
estão a ser seguidas;
Verificar a necessidade de me-
lhoramento das normas inter-
nas vigentes;
Avaliar a necessidade de novas
normas internas;
Quantificação da estratégia de
intervenção;
Análise Swot;
Análise de sensibilidade das di-
versas opções de investimento;
Relatório/Proposta final
VER ANEXO
PARECERES SOBRE
REQUISITOS TÉCNICOS E
NORMATIVOS
Trata-se de um projeto que decorre
ao longo de todo o ano, que não é
pontual mas sim permanente e que
consiste em emitir pareceres para
auxiliar opções e decisões técnicas
ou de gestão, conforme e de acor-
do com a solicitação das Misericór-
dias.
Pressupõe-se que grande parte dos
pedidos continue relacionada com
pareceres especializados para a Tu-
tela e para resolução de dúvidas re-
lativamente a legislação versus apli-
cabilidade prática institucional e
outras questões com a rede social
relacionadas.
O gabinete considerou pertinente,
nos pareceres mais complexos, a
116
construção de uma grelha de crité-
rios de análise no sentido de se tor-
nar o processo mais objetivo e coe-
rente com a missão das Misericór-
dias.
Os pareceres emitidos poderão ain-
da ser complementados com outras
informações objetivas, retiradas do
diagnóstico resultante da colocação
do pedido de parecer/resolução do
problema.
VER ANEXO
SESSÕES DE
ORIENTAÇÃO TÉCNICA ÀS
MISERICÓRDIAS
É objetivo do GCEAS iniciar-se nas
estratégias de intervenção junto das
Misericórdias, nos conceitos básicos
e nos procedimentos de planea-
mento e operacionalização da ativi-
dade das respostas sociais e de te-
máticas que concentrem, por diver-
sas razões, as atenções das Miseri-
córdias.
Estas sessões são importantes para
compreender a necessidade de es-
truturar previamente o percurso
teórico-metodológico subjacente a
um trabalho sobre a realidade soci-
al, conhecendo as lógicas e as es-
tratégias de atuação possíveis, as
etapas do processo de implementa-
ção de alterações às instituições e a
sua respectiva natureza e dinâmica.
O universo das Misericórdias dá in-
dícios de necessitar adquirir novos
conhecimentos e competências me-
todológicas e técnicas necessárias à
elaboração e à operacionalização
das respostas sociais e da especifi-
cidade das suas áreas.
Também nos parece de interesse
consolidar as competências de re-
flexão e discussão sobre problemas
teóricos e a sua aplicabilidade prá-
tica.
As sessões poderão ser agendadas,
efetuadas nas reuniões dos Secreta-
riados Regionais ou nas Misericór-
dias a pedido das mesmas.
Para 2014, e tendo em conta a de-
fesa dos interesses das Misericór-
dias nas atividades que desenvol-
vem, o Gabinete de Cooperação Es-
tratégica de Ação Social considerou
ser pertinente dinamizar uma inicia-
tiva de divulgação de informação
técnica, objetivando munir as Mise-
ricórdias de um conhecimento mais
sólido de diversas áreas.
Uma vez que a consciencialização
de divulgação e partilha de infor-
mação é fundamental para fomen-
117
tar e garantir a participação, equilí-
brio e sustentabilidade das Miseri-
córdias, o projeto irá decorrer ao
longo do ano, pelos vários distritos
do país.
Para tal, é primeiramente impres-
cindível apurar as necessida-
des/sugestões das Misericórdias, na
logica, daquilo que consideram ser
matérias pertinentes de abordagem
e reflexão.
Dado que os objetivos deste pro-
jeto têm como base a escolha e/ou
sugestões dadas pelas Misericór-
dias, em função daquilo que consi-
deram prioritário, iremos centrar-
nos em dar resposta aos temas que
reúnam um maior consenso ao ní-
vel distrital, promovam uma atuali-
zação e formação das instituições,
dos colaboradores, e das perspeti-
vas adjacentes às grandes áreas de
atuação. Um outro ponto, eventu-
almente, será colmatar eventuais la-
cunas que possam existir em situa-
ções específicas.
Neste sentido, o gabinete dará a
escolher as Misericórdias assuntos
dentro de 5 grandes áreas de ativi-
dade, com uma 6 área aberta, para
eventuais matérias que não se inse-
riam nas 5 grandes áreas, mas que
as Misericórdias queiram ver deba-
tidas. As áreas são as seguintes:
Infância
Crianças e Jovens em Risco
Idosos
Deficiência
Comunidade
Outros temas
Assim, não só será ser possível con-
solidar conhecimentos e renovar
perspectivas de abordagem consi-
deradas chave para as Misericórdias
em várias áreas como também será
uma forma de garantir melhoria nas
suas atuações e no cumprimento da
sua missão, através de partilha de
informação e da realidade.
VER ANEXO
ENCAMINHAMENTOS DE
PRIMEIRA LINHA
Na continuidade de inúmeros pedi-
dos de ajuda por parte de pessoas
particulares o gabinete continuará a
fazer encaminhamentos de primeira
linha, a fim de apoiar em primeira
instância pessoas com necessidades
a diversos níveis.
O trabalho de ação social não deve
ver o seu trabalho como uma sim-
118
ples resposta às crises existentes,
mas também como uma forma de
ajudar a estabelecer sistemas de
apoio capazes de minorar potenci-
ais crises.
Para além disso, deve tentar refor-
çar a autoestima das pessoas en-
caminhando-as para entidades
competentes que dispõem de co-
nhecimentos próprios relativamente
aos seus próprios direitos e neces-
sidades.
Continuará assim o gabinete a es-
timular e apoiar ativamente no en-
caminhamento de primeira linha,
cooperando na promoção do pro-
gresso e afirmação pessoal dos
mais necessitados, cumprindo as-
sim, e também, a sua missão.
VER ANEXO
REUNIÕES PERIÓDICAS E
NACIONAIS COM
PARCEIROS SOCIAIS
O Gabinete de Ação Social da UMP
considera importante a continuida-
de na participação nas reuniões pe-
riódicas com os grupos de trabalho
já iniciadas no ano de 2007, repre-
sentando a UMP, na Comissão Na-
cional para as Crianças e Jovens em
Risco e grupo técnico de trabalho
para os sem-abrigo (atual GIMEI).
Decorreram também e no âmbito
do grupo de trabalho para a Segu-
rança Infantil reuniões de parceria
bem como outras que poderão sur-
gir, como é o caso da mais recente
participação do Gabinete no na
Comissão Técnica das Respostas
Sociais.
Com o tempo de experiência do
GCEAS torna-se já evidente a ne-
cessidade de consultar as Miseri-
córdias sobre as questões envol-
ventes às instituições relacionadas
com trabalho nestas áreas, sendo
por isso necessário iniciar-se meca-
nismos de consulta às Misericórdias
sobre a posição a tomar na repre-
sentação nestes grupos.
A União faz parte do Grupo de Tra-
balho designado por CNAAPAC,
tendo por objetivo na sua participa-
ção concluir a razoabilidade da
comparticipação financeira conce-
dida pela Segurança Social às Mise-
ricórdias e evidenciar a realidade
das Misericórdias.
Manter-se-á a participação nas reu-
niões da Comissão Nacional do
Rendimento Social de Inserção.
119
Eventualmente poderá surgir a ne-
cessidade de participação noutros
grupos técnicos ao longo do ano de
2014 que se incluirão, naturalmente,
nesta tabela de projeto.
Importa ainda referir que o Gabine-
te é por diversas vezes solicitado a
pronunciar-se sobre Projetos de
Portarias/ Despachos/ Legislação e
Documentos Técnicos de boas prá-
ticas, entre outros, ao nível da área
Social.
VER ANEXO
REDE DE RESPOSTAS
SOCIAIS DAS
MISERICÓRDIAS
Este projeto, inédito na UMP, pro-
põe-se a construir uma base de da-
dos que contenha toda a informa-
ção atualizada periodicamente rela-
tiva à rede de respostas sociais das
Santas Casas de Misericórdia.
Assim, para 2014 prevê-se:
A conclusão da construção da
base de dados, contendo toda
a informação relativa à rede de
respostas sociais das Santas Ca-
sas de Misericórdia do país;
A sua atualização permanente
que estará obviamente depen-
dente da colaboração de todas
as Misericórdias.
Após a conclusão da referida
base de dados, esta será dispo-
nibilizada na plataforma de
Centro de Custos Homogéneos,
que no nosso entender possibi-
litará às Misericórdias realiza-
rem uma consulta rápida às
respostas sociais existentes em
todo o território nacional. Por
outro lado, permite uma maior
aproximação no relacionamen-
to inter-Misericórdia, nomea-
damente daquelas com respos-
tas sociais semelhantes, pois
permite a troca de informação
que originará uma melhoria
operacional.
VER ANEXO
CLUSTERS EM REDE NA
ECONOMIA SOCIAL
No âmbito do Fundo Social Euro-
peu, a União das Misericórdias Por-
tuguesas candidatou-se com o Pro-
jeto “Clusters em Rede na Economia
Social”, pelo que se encontra a
aguardar aprovação do mesmo.
120
Vivemos uma crise económica e fi-
nanceira com repercussões sociais
bastante elevadas, e que exigem a
realização de ajustamentos nos
mais variados quadrantes da socie-
dade. Estes ajustamentos e opções
tomadas, quer pelo Estado, quer
pelas entidades privadas e pelas en-
tidades não lucrativas como forma
de reação à crise, são necessários e
consequentes. Consequentes, por
duas razões: primeiro porque vai al-
terar a forma de atuação futura dos
diversos atores socia,is e em se-
gundo, porque vai ter uma implica-
ção direta na população, em geral.
Neste sentido, é necessário que as
instituições procurem formas a sua
autossustentabilidade, ou seja, se-
rem parceiras dos Estado mas si-
multaneamente independentes fi-
nanceiramente. É claro, que para
que isto aconteça é necessário a al-
teração da lei de bases da econo-
mia social, para que o Estado reco-
nheça esse papel de agentes ativos
da economia às Misericórdias.
Assim sendo, objeto deste projeto
consiste na análise e coerência do
conceito de Cluster aplicado à eco-
nomia social, bem como no desen-
volvimento de uma proposta de ca-
deias produtivas em rede no seio
das Misericórdias, como forma de
fomentar o crescimento do sector e
o desenvolvimento regional.
Os fluxos económicos que se po-
dem gerar em rede, numa ótica
global, através da comercialização
de produtos e serviços como sejam,
artesanato, produto típicos regio-
nais, pacotes de turismo rural po-
dem alavancar o desenvolvimento
regional e por conseguinte o sector
da economia social através da in-
ternalização do superavit resultante
da produção versus consumo.
A marca Misericórdia tem 500 anos
e está claramente associada ao de-
senvolvimento de respostas sociais
e à ajuda de pessoas socialmente
carenciadas. Se interligarmos esta
imagem a uma função de especiali-
zação territorial (imagem + região)
obtemos uma característica única
que é a indução de uma preferência
de determinado produto/serviço ao
consumidor final. O resultado deste
consumo estará sempre associado a
uma resposta às necessidades das
populações mais carenciadas.
VER ANEXO
121
BALANCED SCORECARD
O Gabinete de Ação Social no de-
correr de 2014 irá aplicar o Balan-
ced Scorecard às Instituições Ane-
xas da União, com o objetivo de
posteriormente replicar a imple-
mentação a todas as Misericórdias
que o solicitem.
Este projeto procura desbravar ter-
reno no que respeita à aplicação de
sistemas de gestão estratégica ao
terceiro sector, nomeadamente, nas
misericórdias.
Através dos pressupostos teóricos
existentes vamos procurar desen-
volver uma ferramenta de gestão
denominada de Balanced Score-
card. Para tal, iniciaremos este pro-
jeto numa das Instituições Anexas
da UMP, com a recolha de um input
real de dados e informação, que
permita conceber um modelo que
aquando aplicado contribua para a
otimização da gestão da resposta
social em questão/Misericórdias
Este projeto revela-se pertinente
pelo facto, de cada vez mais, estas
instituições serem solicitadas a re-
solver os problemas sociais, como o
desemprego, violência doméstica,
abuso de menores, a par das res-
tantes responsabilidades, como
manter boas infraestruturas para
idosos e jovens, e que origina um
dispêndio muito elevado de recur-
sos materiais e imateriais. No en-
tanto, o apoio concedido a estas
instituições é cada vez menor, quer
seja por parte do estado, quer seja
através da sociedade civil.
Assim, o objetivo vai incidir na cria-
ção de um modelo gestionário que
privilegie não só a componente fi-
nanceira, como a componente dos
processos, dos utentes e dos recur-
sos humanos, e que constituem o
grande valor destas instituições. é
importante ter um modelo institu-
cional que induza maior rendibili-
dade aos recursos aplicados.
Será definido a missão, visão, valo-
res, bem como a estratégia, os
objetivos estratégicos, as iniciativas,
as metas e os indicadores. Parale-
lamente, serão definidas as perspe-
tivas adequadas à realidade da ins-
tituição, estabelecidas as relações
de causa-efeito que asseguram que
a história da estratégia entre as di-
ferentes perspetivas e objetivos seja
entendida por todos os atores insti-
tucionais. Por fim, será desenhado o
mapa estratégico da instituição.
VER ANEXO
122
TAXA DE INFLAÇÃO
SOCIAL NAS
MISERICÓRDIAS
Considerando que a atualização dos
subsídios e comparticipações con-
cedidos pelo Estado às Misericór-
dias, oscila em função da Taxa de
Inflação Anual de referência (calcu-
lada pelo INE) a União das Miseri-
córdias Portuguesas objetivando
um valor de referência próprio pro-
cedeu ao cálculo, da taxa inflação
setorial (TIS) das Misericórdias.
A realização do cálculo da TIS tem
como finalidade confrontar o Esta-
do com a realidade existente no
universo das Misericórdias portu-
guesas, uma vez que, o cabaz de
produtos consumidos pelas institui-
ções diverge significativamente da-
quele que é considerado no cálculo
realizado pelo INE.
Para 2014 pretende-se atualizar os
contributos das Misericórdias inte-
grantes do estudo, e novamente,
procedendo à seleção e atualização
do cabaz de bens e serviços, de
acordo com as rubricas mais repre-
sentativas em termos de consumo
destas instituições, calcular a referi-
da taxa.
Pretende-se desta forma melhorar a
capacidade negocial da UMP, no
âmbito da cooperação, enquanto
parceiro nas negociações.
VER ANEXO
ESTUDOS DE
SUSTENTABILIDADE
ECONÓMICA E FINANCEIRA
A sustentabilidade económica cen-
tra-se na compatibilidade entre os
custos do financiamento da prote-
ção social e as exigências da com-
petitividade. A tensão entre as ex-
pectativas sociais provenientes do
desenvolvimento económico e as
exigências do crescimento no âmbi-
to da capacidade de competir, ne-
cessita de uma gestão equilibrada
entre estes dois fatores.
A sustentabilidade financeira reflete
o equilíbrio do modelo de financi-
amento do sistema de proteção so-
cial que se prende com a capacida-
de do sistema gerar ou não receitas
suficientes para fazer face às cres-
centes exigências sociais.
123
Neste momento apontam-se três
fatores estruturais que devem ser
tidos em conta nas projeções para
o futuro: a evolução demográfica; a
rigidez da despesa e a juventude do
sistema.
O presente projeto resulta das soli-
citações apresentadas pelas Miseri-
córdias no âmbito de eventuais re-
estruturações das respostas
sociais que oferecem á comunida-
de, por meio da realização de audi-
torias técnicas e financeiras.
Pretende-se a reafectação de recur-
sos no intuito de garantir o cum-
primento da missão institucional
assegurando, contudo, a sustenta-
bilidade económica e financeira das
instituições.
VER ANEXO
TABLEAU DU BORD
O Gabinete de Ação Social no de-
correr de 2014 irá desenvolver um
Tableau du Bord para aplicar às Ins-
tituições Anexas da União, com o
objetivo de posteriormente replicar
a implementação a todas as Miseri-
córdias que o solicitem.
Através dos pressupostos teóricos
existentes vamos procurar desen-
volver uma ferramenta de gestão
denominada de Tableau du Bord.
Para tal, iniciaremos este projeto
numa das nossas Anexas, com a re-
colha de um input real de dados e
informação, que permita conceber
um modelo que aquando aplicado
contribua para a otimização da ges-
tão da resposta social em ques-
tão/Misericórdias
O Tableau de Bord resume um con-
junto de indicadores de atividade,
indicadores de eficiência operacio-
nal, indicadores económico-
financeiros e indicadores de quali-
dade e serviço, ou seja, combina in-
dicadores financeiros e não finan-
ceiros.
É pois um instrumento de medida
de desempenho que facilita uma
gestão proactiva da atividade ou da
organização como um todo, contri-
buindo para a redução da incerteza
e facilitando a previsão de risco ine-
rente a todas as decisões do Conse-
lho de Administração das Anexas
Com efeito, o Gabinete em articula-
ção com o Conselho de administra-
ção irá definir os diferentes indica-
dores de atividade, desenhar um
conjunto de mapa de gestão, e mo-
nitorizar e avaliar a atividade das
125
Património
Cultural
O Gabinete do Património Cultural
da UMP tem desenvolvido a sua
ação em três grandes áreas de rela-
cionamento com as Misericórdias e
com as entidades responsáveis ou
representativas do Património.
A atividade tem sido caraterizada
pela promoção de iniciativas junto
das Misericórdias, pela resposta às
solicitações destas instituições e pe-
lo contato e relacionamento com
entidades e organismos externos.
Em 2014 apesar dos constrangi-
mentos conhecidos, iremos tentar
inverter a situação e aumentar a
atividade do Gabinete que nos úl-
timos tempos tem apenas assegu-
rado a vertente do relacionamento
com as Misericórdias e a represen-
tação e acompanhamento de proje-
tos com entidades externas.
Urge pois neste quadro, e com os
meios que consigamos reunir, re-
tomar, o quanto antes, a atividade
que a realidade patrimonial das Mi-
sericórdias tanto reclama e aconse-
lha.
Nesta linha, em 2014, intensificare-
mos a abordagem junto das estru-
turas de governação dos fundos
comunitários no sentido de assegu-
rarmos parte da sustentabilidade
das ações que pretendemos desen-
volver em colaboração com as Mi-
sericórdias. No âmbito do FEEI-
Fundos Estruturais Europeus para o
Investimento (2014-2020), há que
ter uma especial atenção para as
candidaturas para financiamento do
projeto de inventário do Património
móvel, assim como para os apoios
transversais ao restauro e conserva-
ção do património em geral.
Teremos novamente como priori-
dade neste ano, o reforço da sensi-
bilização dos dirigentes e responsá-
veis das Misericórdias para a ver-
tente patrimonial das suas institui-
ções. Num contexto de globalização
e de normal dispersão de critérios,
conceitos, tradições e personalida-
des, devemos privilegiar as matérias
que mais diretamente dizem respei-
to à Missão e Identidade das Mise-
ricórdias.
Só com instituições verdadeiramen-
te conhecedoras da sua importância
histórica e social, orgulhosas da sua
ação secular, poderemos ter, nas
Misericórdias e seus dirigentes, um
126
capital de confiança indispensável
para enfrentar os desafios do futu-
ro.
Destacamos a este propósito, pela
sua pertinência e carater inovador
os projetos “Viver Património “ e “
Museu Virtual das Misericórdias”.
Ambas as iniciativas, através de
uma narrativa adequada e de con-
ceitos inovadores e criativos, irão
permitir projetar as Misericórdias
em Portugal e no Mundo, contribu-
indo, estamos certos disso, para o
aumento da sua identidade e pres-
tígio.
Pese embora permaneçam algumas
indefinições estruturais em matéria
de oportunidade de financiamento
à atividade do Gabinete do Patri-
mónio Cultural da UMP, não dei-
xamos de apresentar um plano de
ação ambicioso, mas realista, pois
perante o imenso trabalho a fazer
há que conscientemente reequaci-
onar prioridades de intervenção.
ESTRUTURA E LINHAS
ORIENTADORAS
A atividade do Gabinete do Patri-
mónio Cultural (GPC), à semelhança
dos anos anteriores, irá pautar-se
essencialmente pela relação direta
com as Misericórdias no trabalho
de terreno e através da estratégia
de parcerias que a UMP tem em
curso com várias entidades nacio-
nais responsáveis pelo Património.
Esta atividade será desenvolvida a
partir da estrutura do Gabinete, que
se encontra organizada nas seguin-
tes secções:
Secção do Património Imóvel
Ações
Estudo, Inventariação, preservação,
conservação, segurança, dinamiza-
ção, divulgação e Formação
Parcerias
Protocolo com Secretaria de Estado
da Cultura
Protocolo IRHU (Instituto de Habi-
tação e Reabilitação Urbana)
Secção do Património Móvel
Ações
Estudo, Inventariação, preservação,
conservação, segurança, dinamiza-
ção, divulgação e Formação.
Parcerias
Protocolo com Secretaria de Estado
da Cultura
Projeto SOS Azulejo (Polícia Judiciá-
ria - a aguardar redefinição do pro-
jeto entre parceiros)
127
Secção do Património
Arquivístico
Ações
Estudo, Inventariação, preservação,
conservação, segurança, dinamiza-
ção, divulgação e Formação.
Parcerias
Protocolo com DGLAB (Direção Ge-
ral do Livro, Arquivos e Biblioteca).
Secção de Conservação e Res-
tauro
Ações
Orientações Estratégicas. Organiza-
ção de Intervenções. Acompanha-
mento permanente de limpezas e
manutenções. Seleção e acreditação
de empresas. Formação de agentes
do terreno.
Parcerias
(a estabelecer)
Secção da Biblioteca e do
Livro
Ações
Promover a sensibilização para a
especificidade das Bibliotecas das
Misericórdias. Coordenar a edição
de obras referentes ao Universo das
Misericórdias. Estudo, Inventariação,
preservação, conservação, seguran-
ça, dinamização, divulgação e For-
mação.
Parcerias
Protocolo com DGLAB (Direção Ge-
ral do Livro, Arquivos e Biblioteca)
Secção de Arte Contemporânea
Ações
Promover a criação e dinamização
de manifestações artísticas con-
temporâneas com temáticas relaci-
onadas ao Universo das Misericór-
dias.
Secção do Património Imate-
rial
Ações
Recolha e registo das manifestações
imateriais das Misericórdias no
quadro do Inventario do Património
Imaterial Português.
Proceder ao estudo prioritário das
seguintes manifestações imateriais:
Rituais de posse; Procedimentos
tradicionais de representação com
insígnias; Cortejos de oferendas;
Cerimoniais litúrgicos da Semana
Santa e os Rituais fúnebres, entre
outros.
128
AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
Sempre que solicitados pelas Mise-
ricórdias iremos dar continuidade
ao programa de visitas técnicas no
sentido de avaliarmos o estado do
património e as necessidades de in-
tervenção em matéria de prevenção
e preservação. Também a assessoria
técnica de acompanhamento de in-
tervenções efetuadas pelas Miseri-
córdias, constitui um importante
oferta do Gabinete a que importa
dar continuidade e reforçar, pois
dispomos cada vez mais de conhe-
cimentos e meios técnicos que
permitem especializar esse apoio.
FORMAÇÃO
O programa de Formação, a coor-
denar em parceria com o Ceforcór-
dia, será delineado em função das
reais necessidades das Misericór-
dias e das prioridades de interven-
ção que venham a ser definidas. Es-
te processo de qualificação está
muito condicionado à nomeação e
identificação de recursos humanos
que, nas Misericórdias, venham a
assumir as áreas do Património.
Os temas da formação serão trans-
versais às várias tipologias de pa-
trimónio. No projeto de Sessões de
Informação os temas já definidos
são: “Conservação e Preservação de
Obras de Arte” , “Introdução à Ar-
quivística” , “Património Imóvel” ,
“Património Cultural das Misericór-
dias”. Em 2014 iremos, dentro do
possível, avançar com uma sessão
sobre o Património Imaterial das
Misericórdias.
INVENTARIAÇÃO
Neste quadro urge desbloquear o
impasse criado com a insolvência
da empresa que geria o software
Matriz, onde está registado o inven-
tário, para que possamos reativar a
sua divulgação e a consulta online.
Tentaremos também dar continui-
dade ao Programa de Inventario do
Património Móvel das Misericórdias.
Este projeto reveste-se da maior
importância já que representa a ba-
se de todo o trabalho de promoção,
dinamização e divulgação que pre-
tendemos desenvolver junto das
Misericórdias.
Refira-se, a título informativo, que
no universo das Misericórdias ativas
em Portugal apenas um quarto das
instituições têm o seu património
artístico inventariado, pelo que se
129
torna essencial não abrandar o rit-
mo desta intervenção.
Iremos, neste quadro, insistir com
os responsáveis regionais do FEEI
para que sejam sensíveis à abertura
de candidaturas de suporte ao fi-
nanciamento desta atividade.
No que respeita ao Património
Imóvel e no quadro do Protocolo
com o IHRU tentaremos dar conti-
nuidade à elaboração de novas fi-
chas de inventário assim como à
atualização das já existentes.
Quanto ao Património Arquivístico,
teremos especial atenção para a
sensibilização da preservação dos
arquivos históricos, assim como, e
sobretudo, dos arquivos contempo-
râneos e atuais das Misericórdias.
PRODUÇÃO EDITORIAL
A produção de edições, de iniciativa
própria ou em parceria, reveste-se
da maior importância, pois a divul-
gação de estudos, boas práticas e
sobretudo a promoção do patrimó-
nio das Misericórdias é o maior ga-
rante da sua defesa e salvaguarda.
A produção editorial, a ter lugar,
embora promovida pelo GPC, será
coordenada com o Gabinete de
Comunicação e Imagem.
Neste âmbito consideramos iniciati-
vas editoriais, não só as da própria
UMP como as resultantes das par-
cerias com outras entidades. Nesta
matéria continuaremos a dar todo o
apoio às entidades externas, nome-
adamente no âmbito dos trabalhos
científicos e académicos, promovi-
dos pelas Misericórdias e por Uni-
versidades.
PROTOCOLOS / PARCERIAS
Protocolos
O Gabinete do Património Cultural
tem sustentado parte da sua ativi-
dade nas parcerias protocoladas
com diversos organismos públicos.
Em 2014 como já foi referido, im-
porta consolidar todas as parcerias
que temos vindo a estabelecer dada
a imposição resultante das altera-
ções estruturais nos Ministérios e
Secretarias de Estado. Também as
parcerias com entidades privadas
vão ter de ser ponderadas à luz das
novas prioridades e constrangimen-
tos do País.
Esta situação poderá trazer alguns
entraves ao desenvolvimento de
ações deste plano de atividades
que tentaremos ultrapassar com re-
130
curso a meios próprios e das Mise-
ricórdias.
Parcerias
No âmbito das parcerias transver-
sais que a UMP pretenda estabele-
cer teremos ainda de equacionar a
oportunidade, vantagens e eventu-
ais encargos no relacionamento
com as seguintes entidades:
Direções Regionais de Cultura:
Norte, Centro, Alentejo e Algar-
ve
Universidade Nova de Lisboa -
Instituto de História da Arte
Universidade Lusíada
Instituto Politécnico de Tomar
Fundação Museu do Douro
Cooperativa Árvore
Gecorpa
Estas parcerias permitirão alargar,
em matéria de património cultural,
a área de intervenção da União das
Misericórdias junto das Misericór-
dias.
CARREIRAS
PROFISSIONAIS
A definição e enquadramento legal
das Carreiras Profissionais na área
do Património, assume, uma espe-
cial prioridade, pois com este pro-
cesso, e a sua esperada adesão por
parte das Misericórdias, teremos,
reunidas as condições para um tra-
balho mais criterioso e sistemático.
É muito importante que o Gabinete
do Património Cultural identifique
em cada Misericórdia, interlocuto-
res habilitados e permanentes.
Para além dos Dirigentes, Provedo-
res ou Mesários responsáveis pelo
Património, é indispensável que
exista, no terreno, um técnico, que
se dedique, em exclusivo, a esta ati-
vidade, pois as inúmeras solicita-
ções e o seu carácter de vigilância e
trabalho permanentes só serão
possíveis com recursos humanos fi-
xos e qualificados.
131
Identificar pessoas com capacida-
des para a gestão e acompanha-
mento do património, conferindo-
lhe posteriormente competências
nesta área, continuará a ser uma
das principais prioridades do Gabi-
nete do Património Cultural em
2014.
COLÓQUIOS, CONFERÊNCIAS
E SEMINÁRIOS
Em 2014 teremos toda a disponibi-
lidade e interesse em participar nos
vários fóruns científicos na área do
património cultural. Paralelamente a
esta participação, iremos também
incentivar as Misericórdias a pro-
moverem iniciativas de estudo, re-
flexão e conhecimento sobre as su-
as realidades em matéria de patri-
mónio.
Diretamente por iniciativa do Gabi-
nete do Património Cultural, iremos,
em 2014, promover o Dia do Patri-
mónio das Misericórdias, no Re-
dondo em parceria com a Miseri-
córdia local. Este evento, à seme-
lhança do que tem acontecido em
anos anteriores, constituirá um
momento privilegiado de reflexão
sobre a atividade do GPC.
PROJETOS ESPECÍFICOS
Reforço do Banco
de Imagens sobre Património
das Misericórdias.
Iremos dar continuidade à recolha
de imagens sobre o Património das
Misericórdias reforçando assim o
banco de dados que permite avaliar
e identificar as várias tipologias de
Património. Este projeto incidirá es-
sencialmente sobre o Património
Imóvel (externo e interno) assim
como o Património integrado. Ire-
mos ainda, dentro do possível, re-
colher imagens e dados referentes a
eventos públicos e cerimónias asso-
ciadas ao uso desse mesmo patri-
mónio, nomeadamente para docu-
mentar o património imaterial.
Projeto “Viver Património”
Pretende-se com este projeto mo-
bilizar os utentes das Misericórdias
que, num conceito de envelheci-
mento ativo e voluntariado cultural,
possam assumir algumas tarefas na
área da defesa, salvaguarda e divul-
gação do Património. Neste sentido
iremos incentivar as Misericórdias a
integrar o projeto, promovendo as
diferentes iniciativas.
132
Tentaremos consolidar todos os
pressupostos deste projeto para o
que muito dependerá a concretiza-
ção das manifestações de apoio já
formalizadas no passado pelos par-
ceiros institucionais (Ministério da
Cultura / Secretaria de Estado da
Cultura e Instituto do Turismo de
Portugal).
Este projeto reúne um conjunto de
sinergias a que não deveremos ficar
indiferentes, pois para além do as-
peto social assume simultaneamen-
te uma vertente patrimonial, turísti-
ca, económica e sobretudo de cida-
dania ativa e responsável.
Roteiro de Museus das
Misericórdias
Em parceria com outras entidades e
muito em especial com os Secreta-
riados Regionais daremos continui-
dade ao levantamento e registo dos
projetos museológicos das Miseri-
córdias.
Este processo após a devida avalia-
ção dos critérios de classificação em
vigor, e de acordo com os normati-
vos da Lei do Património e da Lei -
Quadro dos Museus, virá a dar lu-
gar a um roteiro de museus que
ajudará a definir circuitos de visita.
O projeto terá igualmente a partici-
pação da Turicórdia, no âmbito da
promoção, e eventual gestão, de
circuitos temáticos.
Manual de Inventariação de
objetos e utensílios relacio-
nados com os Hospitais e a
Saúde.
Identificada esta lacuna nos refe-
renciais das normas de inventário e
dada a realidade, histórica e atual,
das Misericórdias na atividade da
saúde, iremos criar condições para,
em parceria com outras entidades,
promovermos a conceção destes
referenciais.
Aconselhamento e Prevenção
no uso público de obras de
arte.
Considerando o uso frequente de
obras de arte e peças de valor assim
como de alfaias litúrgicas em even-
tos públicos, torna-se urgente sen-
sibilizar as Misericórdias para o ris-
co associado a essa exposição pú-
blica. Importa igualmente apresen-
tar sugestões de substituição dos
originais, por cópias, em cerimónias
que o permitam, garantindo assim a
preservação de peças, muitas vezes
únicas e de grande valor artístico e
iconográfico.
O GPC pretende, a este respeito,
reunir condições para em 2014 edi-
tar um manual de boas práticas na
133
utilização das obras de arte perten-
centes às Misericórdias.
Museu Virtual “Misericórdias,
um passado com futuro“
Em 2014 lançaremos bases para es-
truturar um projeto que permita di-
vulgar o espólio artístico das Mise-
ricórdias. Esta iniciativa permitirá
uma apresentação da Identidade
das Misericórdias, do seu patrimó-
nio, das suas manifestações e ativi-
dades assim como das suas gentes
e personalidades. Este projeto, nun-
ca antes experimentado entre nós,
permitirá projetar a realidade das
Misericórdias e afirmar a sua con-
temporaneidade. Será uma iniciati-
va da UMP em estreita e permanen-
te colaboração das Misericórdias,
necessariamente apoiada por ver-
bas do FEEI- Fundos Estruturais Eu-
ropeus para o Investimento, nome-
adamente no Eixo da Sociedade do
Conhecimento.
O futuro desafia as Misericórdias e
este Museu Virtual será uma reali-
dade da resposta que estas institui-
ções sempre souberam dar perante
os sinais dos tempos.
Afirmar a nossa cultura e divulgar o
que somos é também uma obra das
Misericórdias.
REPRESENTAÇÕES
O Gabinete do Património Cultural,
no âmbito das suas atribuições as-
segura a representação e acompa-
nhamento de processos nos se-
guintes órgãos:
Conselho Nacional do Instituto
Português de Museus
Comissão Nacional dos Bens
Culturais da Igreja
Comissão de Acompanhamento
do projeto “Igreja Segura” –
Instituto Superior de Policia Ju-
diciária e Ciências Criminais
Comissão Paritária do Protocolo
de Colaboração entre a UMP e
o Ministério da Cultura (Secre-
taria de Estado da Cultura) Di-
reções Regionais de Cultura, Di-
reção-Geral do Património Cul-
tural e Direção-Geral do Livro,
dos Arquivos e das Bibliotecas.
Comissão de Acompanhamento
do Projeto “Viver Património”-
Ministério da Cultura (Secretaria
de Estado da Cultura) Direções
Regionais de Cultura.
Comissão de Acompanhamento
do Acordo de Colaboração en-
tre a UMP e o IHRU (Instituto
134
da Habitação e Reabilitação Ur-
bana) no âmbito do SIPA (Sis-
tema de Informação para o Pa-
trimónio Arquitetónico)
Comissão paritária do Protoco-
lo de Colaboração entre a UMP
e a Fundação Museu do Douro.
CONCLUSÃO
O Plano de Ação apresentado pelo
Gabinete do Património Cultural
para 2014, fortemente condiciona-
do pelas circunstâncias atuais, não
deixa, apesar disso, de correspon-
der a um forte empenho da UMP
em tudo fazer para trabalhar com
as Misericórdias na salvaguarda,
preservação e divulgação do seu
Património Cultural.
O trabalho já efetuado até aqui, re-
conhecido tanto pelas Misericórdias
como pelos parceiros institucionais,
constitui o maior incentivo à pros-
secução da atividade deste Gabine-
te.
A responsabilidade que nos cabe,
em recebermos e transmitirmos o
património das nossas instituições
devidamente estudado e cuidado,
compromete-nos a dar continuida-
de a esta missão.
Pese embora as dificuldades con-
junturais que atravessamos, não
devemos adiar intervenções urgen-
tes e necessárias à preservação da
identidade das Misericórdias.
Contamos, neste propósito, com a
forte adesão das Misericórdias, com
o apoio que legitimamente revindi-
camos das entidades públicas e
com a determinação dos responsá-
veis do Secretariado Nacional da
União das Misericórdias Portugue-
sas, muito especialmente Bernardo
Reis, responsável pela área do Pa-
trimónio Cultural.
Uma instituição que não conhece o
seu passado e que por isso não tem
orgulho na sua identidade, não terá
futuro.
Invertendo estas premissas, tudo fa-
remos para afirmar a Identidade das
Misericórdias Portuguesas através
do seu património cultural.
É com esta convicção que, com es-
perança e otimismo, mas expetati-
vas moderadas, desejamos por em
prática a atividade do Gabinete do
Património Cultural da UMP duran-
te o ano de 2014.
VOLTAR
135
Relações
Internacionais
A União das Misericórdias Portu-
guesas tem vindo a desenvolver
uma política de Cooperação com
Misericórdias existentes nos PALOP
criando parcerias que se têm reve-
lado positivas, quer para as Miseri-
córdias envolvidas, quer para a ex-
pansão dos valores das Misericór-
dias espalhadas pelo mundo.
Para 2014, pretendemos promover
um relacionamento mais próximo
entre a UMP e as Misericórdias es-
trangeiras, com particular destaque
para as existentes nos PALOP e no
Oriente, procurando também pro-
mover o intercâmbio entre elas.
Tentaremos incentivar e apoiar a
reativação ou criação de Misericór-
dias nessas áreas geográficas.
Será também continuado o trabalho
desenvolvido junto de Organismos
e Instituições nacionais e internaci-
onais, procurando construir proje-
tos de cooperação que possam be-
neficiar as Misericórdias estrangei-
ras que estejam interessadas.
Tentaremos ainda, sempre que pos-
sível, reforçar internamente a coor-
denação com todos os gabinetes,
linhas de serviço e instituições ane-
xas para, desta forma, potenciar e
sistematizar o trabalho feito a nível
internacional.
PRIORIDADES
ESTRATÉGICAS DA UMP
Operacionalizar a missão insti-
tucional através de projetos es-
pecíficos de cada membro da
União;
Promover o trabalho em rede e
a sua planificação.
OBJETIVOS
Incentivar a construção de par-
cerias entre a UMP e Misericór-
dias no exterior;
136
Afirmação e defesa da Cultura
Institucional da UMP junto dos
organismos do Estado;
Colaborar com as Misericórdias
no exterior no desenvolvimento
de projetos do seu interesse, vi-
sando dotá-las de uma melhor
capacidade de intervenção no
tecido social em que se inse-
rem;
Colaborar com a Plataforma das
ONGD e, com o seu apoio,
apresentar projetos em diversos
organismos;
Reforçar o estatuto de observa-
dor consultivo da Comunidade
do Países de Língua Portuguesa
(CPLP);
Dar uma particular atenção às
Misericórdias fora do espaço
português, que se encontrem
em dificuldades com vista a cri-
ar parcerias e outras formas de
cooperação, que promovam a
resolução dos problemas espe-
cíficos com que se debatem e
que podem por em causa a sua
viabilidade. *
* O objetivo do ponto 6 estará de-
pendente de encontrar apoio finan-
ceiro junto de organismos da soci-
edade civil, que permita a sua reali-
zação.
VOLTAR
137
Serviço de
Voluntariado
Ser voluntário é cada vez mais um
exercício de cidadania e de solidari-
edade.
Em situações de crise, como a que
vivemos atualmente, o recurso ao
voluntariado constitui-se como uma
oportunidade de desenvolvimento
de atividades que, de outra forma,
devido às limitações orçamentais,
não seriam viáveis.
Torna-se, por isso, fundamental
comprovar que o voluntariado con-
tinua a ser uma resposta às neces-
sidades mesmo perante os desafios
em que a conjuntura atual nos co-
loca. A ação voluntária pode res-
ponder com energia, com ações de
efeito imediato, com soluções reais
e concretizáveis e, neste sentido,
contribuir para atenuar os efeitos
nefastos que vivemos atualmente a
nível económico e social.
Neste sentido, e tendo presente os
objetivos e a Missão das nossas as-
sociadas, o Serviço de Voluntariado
da União das Misericórdias Portu-
guesas apresenta o seu Plano de
Atividades para o Ano de 2014.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Para o ano de 2014, pretende-se
dar continuidade ao trabalho que
vem sendo desenvolvido e aos
objetivos estratégicos delineados -
Contribuir para a dinamização do
Voluntariado, em Portugal; Promo-
ver o Voluntariado junto das Miseri-
córdias; Dotar as Misericórdias de
ferramentas que lhes permitam de-
senvolver Programas de Voluntaria-
do.
ATIVIDADES A REALIZAR
Para o ano de 2014, a operacionali-
zação dos objetivos apresentados
passa pela realização das seguintes
atividades:
Apoio às Santas Casas
Com vista a dar continuidade a uma
prática já consolidada no SVUMP,
manter-se-á todo o aconselhamen-
to, orientação, divulgação, disponi-
bilização de legislação e boas práti-
cas, e resolução de problemas (quer
através do agendamento de reuni-
ões, quer através de outro tipo de
contactos não presenciais, correio o
eletrónico), destinado a todas as
138
Santas Casas de Misericórdia que o
solicitem.
Divulgação de documentos,
eventos e notícias
O SVUMP, através do seu site, do
site da Confederação Portuguesa
de Voluntariado, do Conselho Naci-
onal de Promoção do Voluntariado
e/ ou de outros meios, nomeada-
mente o Jornal “Voz das Misericór-
dias”, manterá a divulgação de to-
das as notícias e eventos ligados à
Atividade Voluntária, em Portugal,
com especial destaque para todos
os eventos que sejam realizados
pelas Santas Casas.
Encaminhamento de potenci-
ais candidatos
O resultado obtido com esta ação
em anos anteriores revelou-se pro-
fícuo. Neste sentido, é intenção do
SVUMP, manter este serviço.
Formação
O SVUMP continuará a apostar no
desenvolvimento de competências
dos técnicos das Santas Casas de
Misericórdia em matéria de Volun-
tariado. Neste sentido, pretende, no
ano de 2014, realizar Ações de
Formação na Área da Gestão de
Voluntariado, com vista a responder
a inúmeros pedidos neste âmbito,
por parte dos técnicos das Santas
Casas de Misericórdia.
Paralelamente, o SVUMP manterá
toda a disponibilidade em realizar
todas as ações de formação inicial
de voluntários que venham a ser
solicitadas por parte das nossas As-
sociadas.
Sensibilização e Promoção do
Voluntariado
Também a área da sensibilização e
promoção do Voluntariado junto
das comunidades se revela um fator
de sucesso na expansão da Ativida-
de Voluntária, em Portugal, pelo
que, é intenção do SVUMP, manter
a disponibilidade para desenvolver
ações que permitam dinamizar esta
prática.
Outras Atividades
Paralelamente, o Serviço de Volun-
tariado da UMP cooperará noutras
atividades, nomeadamente eventos
na Área do Voluntariado, reuniões
da Confederação Portuguesa de
Voluntariado e participação em di-
versos grupos de trabalho;
FINANCIAMENTO
Para a realização das atividades
planeadas, o Serviço de Voluntaria-
do deverá ser contemplado com
uma verba que permita o seu funci-
139
onamento. Esta verba deverá prever
os seguintes itens:
Recursos Humanos;
Material de Escritório;
Água, eletricidade e comunica-
ções;
Deslocações, estadias e refei-
ções;
Promoção e realização de even-
tos;
Formação;
Outras despesas.
CONCLUSÃO
2014 será mais um ano de desafio
para toda a sociedade portuguesa e
sobretudo para os que enfrentam
mais dificuldades a nível económi-
co. Por esta mesma razão, o Serviço
de Voluntariado pretende continuar
a afirmar a importância que o exer-
cício do voluntariado pode ter no
sentido de contribuir para a melho-
ria das condições de vida dos que
mais necessitam.
VOLTAR
Ser voluntário
é cada vez mais um
exercício de cidadania
e de solidariedade.
140
Turismo social
Turicórdia
A Turicórdia enquanto projeto é
uma linha de serviço criada pela
UMP para desenvolver a área do
Turismo para Misericórdias Portu-
guesas e outras entidades.
O Turismo desdobra-se em 3 gran-
des sub-dimensões: Cultural, Religi-
osa e Lúdica. Qualquer Misericórdia
pode integrar a Rede de Turismo
Social já existente e apresentar as
suas próprias sugestões, propostas
de produtos/programas turísticos
de diversa natureza. Habitualmente,
os destinatários destes programas
são os idosos/seniores, pois têm
maior disponibilidade de tempo pa-
ra participar e viajar.
O sucesso de um programa turístico
está diretamente relacionado com
as potencialidades turísticas do
próprio destino, a relação qualida-
de/preço, o objetivo e perfil do des-
tinatário, a forma como o mesmo é
estruturado, da comunicação e
acompanhamento que é feito, etc.
Sabemos desde já, que Portugal é
um país muito heterogéneo desde
a paisagem (beleza natural) à gas-
tronomia, o que faz com que de-
terminadas regiões sejam natural-
mente mais turísticas e apelativas
que outras. O mesmo acontece à
escala global com o resto do mun-
do onde existem países e regiões
com maior fluxo de turistas que ou-
tros. Existe uma lacuna relevante no
que respeita à comunicação de Por-
tugal como destino turístico. Portu-
gal deve oferecer uma experiência
baseada em emoções e na qualida-
de, para se obter uma imagem po-
sitiva nos que são candidatos a visi-
tar-nos e mais ainda nos que nos
visitam. Atrair, satisfazer e fidelizar é
de dia para dia um objetivo mais di-
fícil e por isso mais aliciante.
A globalização da oferta no sector
turístico e a crescente exigência dos
turistas obrigam os destinos a de-
senvolver estratégias e políticas de
marketing que permitam ser com-
petitivos. A imagem assume agora
uma relevância que nunca teve,
sendo através dela que os destinos
se devem posicionar e diferenciar.
Apesar de positiva a imagem que
Portugal assume como destino tu-
rístico não é muito substantiva.
O principal objetivo da Turicórdia é
desenvolver programas de turismo
sénior distintos e acessíveis nos
141
quais se promova a história e a cul-
tura, o envelhecimento ativo, o vas-
to e rico património móvel, imóvel e
sacro das próprias Misericórdias
Portuguesas. Outro objetivo e não
menos importante é o combate à
solidão e ao isolamento das pesso-
as idosas, possibilitando as mesmas
a conhecer novos lugares, culturas,
tradições, saberes e sabores.
A missão global da Turicórdia as-
senta em cinco princípios que po-
demos sintetizá-los da seguinte
maneira:
Assegurar a coordenação e a
gestão da Rede de Turismo So-
cial nas Misericórdias Portugue-
sas;
Prestar apoio Técnico às Miseri-
córdias na elaboração de pro-
dutos/pacotes Turísticos;
Promover ações de formação e
aconselhamento a todas as as-
sociadas que pretendam obter
informações do Projeto e inte-
grar na Rede;
Salvaguardar sempre os inte-
resses das associadas à Rede
orientando-as para uma melhor
gestão do seu património mó-
vel, imóvel e sacro vocacionado
para a atividade turística;
Promover o envelhecimento
ativo no seio das Misericórdias
Portuguesas e na própria co-
munidade local.
O Plano de Atividades da Turicórdia
foi elaborado tendo em conta as
orientações do responsável pelo
Pelouro do Turismo Social, Dr. Ber-
nardo Reis, a partir das quais se
constituiu a estrutura que originou
a formulação dos objetivos, pro-
gramas e respectivas ativida-
des/projetos.
Deste modo, foram identificados
seis objetivos estratégicos de natu-
reza substantiva, onde se inserem
várias medidas, e catorze objetivos
instrumentais de natureza operaci-
onal.
A cada um dos objetivos principais
corresponde a um conjunto de
objetivos intermédios que, por sua
vez, se consubstanciam em pro-
gramas e estes em projetos com as
respectivas atividades.
Do trabalho desenvolvido resultou
o Plano de Atividades da Turicórdia,
que agora se apresenta, onde se
descreve a metodologia utilizada na
sua programação, a sua estrutura
operacional, o seu enquadramento,
seguida das tabelas de atividades a
desenvolver em 2014.
142
METODOLOGIA
O Plano de Atividades, como ins-
trumento fundamental de gestão e
peça central do modelo de planea-
mento, dá resposta ao preceituado
no Decreto-Lei Nº 183/96 de 27 de
Setembro, através da integração
dos projetos a desenvolver pela Tu-
ricórdia, num único instrumento.
Este plano possibilita, aos níveis
mais elevados da hierarquia da
UMP, uma visão integrada da ativi-
dade ao nível da Turicórdia, permi-
tindo uma avaliação global da ativi-
dade e do desempenho dos seus
serviços face aos objetivos superi-
ormente fixados.
A elaboração do documento procu-
rou articular os objetivos de nível
estratégico e operacional e obede-
ceu à seguinte metodologia:
Delineação dos Objetivos Estra-
tégicos e dos objetivos Inter-
médios;
Contactos informais com as as-
sociadas da UMP, para divulga-
ção da Rede de Turismo Social;
Validação da informação reco-
lhida nos contactos onde nos
podemos aperceber da grande
recetividade das Misericórdias
em associar-se à Rede, eviden-
ciando sempre os reais objeti-
vos e missão da Turicórdia;
Elaboração do Plano de Acção e
Atividades para apresentar ao
Secretariado Nacional da UMP
para posteriormente o analisar
e validar.
A informação recolhida baseou-se
nas necessidades mais prementes
das associadas em rentabilizar o seu
património vocacionado para o de-
senvolvimento da área do Turismo
bem como da vontade em promo-
ver o envelhecimento ativo nas suas
valências e na comunidade local.
Cada tabela corresponde a um pro-
jeto, devidamente codificado, com
indicação do objetivo operacional,
informação sobre os agentes res-
ponsáveis, o prazo previsto de exe-
cução e as necessárias observações.
Cada projeto desdobra-se ainda em
ações devidamente calendarizadas.
O conjunto de tabelas está agrupa-
do segundo os centros de respon-
sabilidade da Turicórdia, objetivos
estratégicos e intermédios e pro-
gramas, constituindo a estrutura do
Plano e Atividades, sendo possível
identificar serviços executores, téc-
nicos responsáveis e ainda ter uma
perceção da sua tramitação tempo-
ral.
143
O plano é constituído por um total
de 9 projetos, distribuindo-se da
seguinte forma: 4 projetos corres-
pondem à atuação ao nível da Or-
ganização e Planeamento, 1 projeto
enquadrado nas Relações Instituci-
onais da UMP, 2 projetos de Plane-
amento e Controlo de Gestão e 2
projetos que se situam no âmbito
da Identidade e Cultura Organizaci-
onal.
Desta forma a Turicórdia propõe
avançar num processo dinâmico e
participado, que envolva transver-
salmente a estrutura das Misericór-
dias, exercendo a sua função se-
gundo os valores que regem a mis-
são da UNIÃO.
ESTRUTURA
A estrutura do Plano de Atividades
assenta fundamentalmente nas ori-
entações estratégicas definidas pelo
Responsável pela Turicórdia, para
os vários domínios de atuação den-
tro da área do Turismo Social, de-
signadamente a Organização e Pla-
neamento Institucional (OPI), Rela-
ções Institucionais (RI), Planeamen-
to e Controlo de Gestão (PCG) e
Identidade e Cultura Organizacional
(ICO).
Objetivos Estratégicos
Promover ações de informação,
formação e aconselhamento às
Misericórdias, a fim de apresen-
tar a missão da TURICÓRDIA
suas vantagens e potencialida-
des.
Dinamizar a já existente Rede
de Turismo Social nas Miseri-
córdias, defendendo sempre os
interesses das Misericórdias
Portuguesas.
Sensibilizar as Misericórdias pa-
ra a importância da Criação do
seu Clube de Turismo Sénior.
Incentivar as Misericórdias a
efetuar acordos de cooperação
e parceria com entidades de
desenvolvimento local, a autar-
quia local e associações que
desenvolvam valências análo-
gas.
144
Apoiar as Misericórdias nas ne-
gociações com as unidades: ho-
telaria, restauração, comércio,
entidades socioculturais entre
outras, para se elaborar produ-
tos e pacotes turísticos inova-
dores.
Garantir produtos turísticos a
preços competitivos mantendo
sempre os necessários e im-
prescindíveis padrões de quali-
dade.
Objetivos Operacionais
Incentivar as Misericórdias a
participar nas ações promovi-
das pelo projeto
Apoiar os Técnicos das Miseri-
córdias na estruturação de pro-
dutos turísticos.
Identificar os benefícios e as
potencialidades em aderir à
Rede.
Orientar as associadas no que
respeita aos investimentos fei-
tos em estruturas vocacionadas
para a área do Turismo.
Apoiar as Misericórdias na valo-
rização e rentabilização do seu
património móvel, imóvel e sa-
cro.
Sensibilizar os Dirigentes e Téc-
nicos para a importância do de-
senvolvimento da atividade tu-
rística na sua Misericórdia.
Dar visibilidade ao reconhecido
e honroso trabalho desenvolvi-
do pelas Misericórdias.
Implementar uma cultura de
trabalho planificado e em Rede.
Divulgar as ações e os produtos
turísticos a nível nacional atra-
vés dos meios apropriados que
a UMP possui.
Contribuir para o desenvolvi-
mento e dinamização da ativi-
dade comercial local e regional.
Contribuir para a melhoria da
capacidade técnica institucional
no que respeita à área do Tu-
rismo Social.
Disponibilizar toda a informa-
ção e documentos de suporte
às Misericórdias para ajudar a
constituir o seu Clube de Tu-
rismo Sénior.
Organizar eventos científicos
como congressos; jornadas;
workshops entre outros.
Estabelecer Acordos de Coope-
ração com entidades públicas e
145
privadas que apresentem valor
acrescentado ao Projeto Turi-
córdia.
O cronograma de intervenção ex-
plana as atividades específicas dos
projetos propostos sendo que as
mesmas serão alvo de avaliação
semestral com apresentação de re-
latório ao responsável do Pelouro.
Esta avaliação tem como objetivo o
reajustamento das atividades a de-
senvolver pela Turicórdia de acordo
com as dificuldades e necessidades
sentidas ao longo do tempo de im-
plementação das mesmas.
VER ANEXOS
VOLTAR
146
PORTUGALIAE
MONUMENTA
MISERICORDIARUM
A União das Misericórdias Portu-
guesas manterá a sua participação
ativa nas reuniões conjuntas da
Comissão de Acompanhamento de
Investigação, assim como nos tra-
balhos de Comissão Científica da
obra coordenada pelo Prof. Doutor
José Pedro Paiva, do Centro de Es-
tudos da História Religiosa da Uni-
versidade Católica Portuguesa.
Do mesmo modo a UMP continuará
em 2014 a apoiar a publicação
magnífica obra monumental, estan-
do prevista a sua conclusão.
Com a publicação do último volume
intitulado “Índices” damos por fina-
lizada a obra que assinala indele-
velmente as comemorações dos V
séculos da fundação das Misericór-
dias portuguesas e figura como um
marco histórico da historiografia
portuguesa da assistência desde a
Idade Média até à atualidade.
Embora tivesse havido várias tenta-
tivas para a publicação desta obra
em comemorações centenárias an-
teriores, somente por ocasião dos
500 Anos se concretizou esta ambi-
ção numa parceria celebrada entre
a Comissão Nacional para as Co-
memorações do V Centenário da
Fundação das Misericórdias, a Uni-
ão das Misericórdias Portuguesas e
o Centro de Estudos de História Re-
ligiosa da Universidade Católica
Portuguesa.
SESSÃO DE
ESCLARECIMENTO A
NOVOS (AS)
PROVEDORES (AS)
A UMP vai continuar a promover,
junto dos novos órgãos sociais das
Misericórdias que assumem os des-
tinos das Misericórdias pela primei-
ra vez, uma Sessão de Acolhimento
aos Senhores (as) Provedores (as),
para uma maior mobilização de to-
dos (as) que em espírito de solidari-
edade e fraternidade cristã preten-
147
dem empenhar-se nestes tempos
tão difíceis às causas sociais em fa-
vor dos mais desfavorecidos das
respetivas comunidades onde se
encontram Misericórdias.
A Sessão de Acolhimento tem por
finalidade uma reflexão e partilha
dos temas de maior acuidade e
atualidade, para além de tomarem
conhecimento dos grandes princí-
pios orientadores por que se rege a
União das Misericórdias Portugue-
sas.
Em simultâneo, serão recebidos pe-
lo Secretariado Nacional em verda-
deiro espírito de família misericor-
diana e ser-lhes-á proporcionada
uma visita às instalações da sede
social da UMP que é a casa comum
de todas as Misericórdias Portugue-
sas.
XII CONGRESSO NACIONAL
DAS MISERICÓRDIAS
A União das Misericórdias Portu-
guesas em parceria e articulação
com os Secretariados Regionais de
Beja, Évora e Portalegre vão pro-
mover a realização, na cidade de
Évora, do XII Congresso Nacional
das Misericórdias Portuguesas, de
29 a 31 de Maio de 2014.
Apelamos, desde já, para que haja o
maior envolvimento possível das
Santas Casas das Misericórdias por-
tuguesas a fim de continuarem a
ser o baluarte deste ímpar movi-
mento do setor social.
Embora vivamos tempos difíceis é
necessário e fundamental darmos
visibilidade e sentido de coesão e
união quer à própria União quer
concomitantemente às Misericór-
dias de Portugal como tem sido
apanágio e sinal de vitalidade e re-
conhecimento do seu papel na so-
ciedade civil das nossas plurissecu-
lares Instituições de Bem Fazer que
se têm desdobrado para apoiarem
as comunidades locais a superarem
muitas as dificuldades com que se
debatem.
ATAS DOS CONGRESSOS
INTERNACIONAL DAS
MISERICÓRDIAS
A UMP manterá os esforços para
continuar, junto da CIM e da Co-
missão Organizadora promotora do
VIII Congresso Internacional que se
realizou em Pamplona, na Região
de Navarra, entre 5 e 8 de Outubro
148
de 2006, para que sejam publicadas
as respetivas Atas.
Do mesmo modo continuaremos a
diligenciar para que a Comissão
Organizadora da CIM promova a
publicação das Atas do IX Congres-
so Internacional subordinado ao
tema “As Santas Casas de Miseri-
córdia e Entidades Filantrópicas no
III Milénio” e que se realizou, na ci-
dade de Fortaleza, no Estado do
Ceará, no Brasil, entre 24 e 27 de
Novembro de 2009.
ATAS DOS CONGRESSOS
NACIONAIS DAS
MISERICÓRDIAS
A União das Misericórdias Portu-
guesas manterá as diligências para
que se conclua o processo relacio-
nado com a publicação das Atas do
VII Congresso Nacional das Miseri-
córdias realizado entre 5 a 7 de
Maio de 2005, na Torre do Tombo,
em Lisboa e, no dia 31 de Maio, Dia
das Misericórdias, na Igreja do Pó-
pulo, na cidade das Caldas da Rai-
nha.
NOVAS MISERICÓRDIAS
A União das Misericórdias Portu-
guesas vai diligenciar para se incen-
tivarem e apoiarem as Santas Casas
de Misericórdia existentes nos paí-
ses de língua oficial portuguesa, no
meio das comunidades da lusofo-
nia, tanto na União Europeia, como
em África, Ásia e Oceânia, sem dei-
xar de diligenciar para que, sempre
que possível, se possam reativar as
Santas Casas que por motivos de
índole diversa ficaram inativas, para
além de se conjugarem esforços em
projetos concretos que visem a
fundação de novas Misericórdias,
designadamente nos Concelhos
onde ainda não há Misericórdias.
Continuaremos a apoiar, no âmbito
de ações da cooperação portugue-
sa, as Misericórdias da lusofonia, de
S. Tomé e Príncipe, Cabinda, Meno-
ngue, Luanda, Maputo, Ilha de Mo-
çambique, Díli, Damão e Diu.
A União continuará a ter sempre
presente a atualidade e a crescente
importância destas pentaseculares
Instituições no presente, perspeti-
vando o futuro, como símbolo da
proteção social, no âmbito da glo-
balização e na senda do espírito de
fraternidade cristã e de solidarieda-
de humanista, na defesa da nobre
149
causa de apoio aos mais desfavore-
cidos do sociedade portuguesa.
Também continuará a incentivar
parcerias quer, no contexto da Uni-
ão Europeia das Misericórdias, com
especial atenção no apoio ao de-
senvolvimento da União das Miseri-
córdias de Espanha, quer a nível da
Confederação Internacional das Mi-
sericórdias, bem como a criação da
União Africana das Misericórdias.
GEMINAÇÃO DE
MISERICÓRDIAS
A União das Misericórdias Portu-
guesas vai continuar em 2014 a in-
centivar e a apoiar as diligências já
efetuadas e ainda as que venham a
ser estabelecidas entre as Miseri-
córdias Portuguesas para que, em
verdadeiro espírito de fraternidade
cristã e humanista, de solidarieda-
de, e de partilha de experiências e
saberes com as Misericórdias já
constituídas ou a constituir nos paí-
ses lusófonos, bem como nas co-
munidades portuguesas dispersas
pela diáspora para que se possam
promover processos de geminação
intercultural e intercontinental, ge-
ralmente designados de “Padri-
nhos” ou “Madrinhas” à semelhança
dos Protocolos de Geminação, para
que se desenvolvam novas parceri-
as para “apadrinhamento” entre Mi-
sericórdias nacionais e outras tantas
Misericórdias lusófonas.
voltar
150
Orçamento de
Exploração
Previsional
para o Exercí-
cio Económico
de 2014
NOTA INTRODUTÓRIA
No cumprimento das disposições
estatutárias da UMP, o Secretariado
Nacional, no âmbito das suas com-
petências definidas no artigo 17º,
alínea c) dos estatutos, elaborou a
presente proposta de orçamento,
que será incluída no Plano de Ativi-
dades para o exercício económico
de 2014.
O presente orçamento de explora-
ção foi elaborado com base nos va-
lores reais, executados de janeiro a
setembro do ano corrente, extrapo-
lando-se, através de métodos esta-
tísticos e da experiência adquirida,
os valores para os restantes meses
de 2013. Foi ainda considerado o
quadro económico do país em geral
e do sector social, em particular.
É nosso entendimento que os nú-
meros calculados refletem o plano
proposto, cuja quantificação de va-
lores, quando considerados materi-
almente relevantes, são acompa-
nhados por elementos explicativos,
por forma a tornar mais compreen-
siva a interpretação do documento.
QUANTIFICAÇÃO
DE VALORES
GASTOS
Os gastos orçados pelo conjunto
das respostas sociais que compõem
a UMP, ascendem a 17.194.037,83 €
(dezassete milhões, cento e noventa
e quatro mil e trinta e sete euros e
oitenta e três cêntimos) e encon-
tram-se distribuídos da seguinte
forma:
151
61 – Custo das Mercadorias
Vendidas e das Matérias
Consumidas
Os valores inscritos nesta rubrica
atingem o montante de 605.930,18
€ (seiscentos e cinco mil, novecen-
tos e trinta euros e dezoito cênti-
mos) e representam cerca de 3,5%
do total dos gastos estimados. Re-
sulta das compras de material clíni-
co assim como outros materiais es-
senciais ao funcionamento das res-
postas sociais. O valor considerado
já contempla os gastos inerentes ao
funcionamento integral das novas
unidades, UCCI Bento XVI e Centro
Luís da Silva.
62 – Fornecimentos e Serviços
Externos
As despesas incluídas nesta rubrica
dizem respeito a necessidades de-
correntes do funcionamento da
UMP, e deverão evoluir de forma
controlada.
Para o ano de 2014 estima-se um
total de gastos de estrutura no
montante de 8.388.617,85€ (oito
milhões, trezentos e oitenta e oito
mil, seiscentos e dezassete euros e
oitenta e cinco cêntimos), gastos
esses que representam cerca de
48,8% dos gastos totais estimados.
63 – Gastos com o Pessoal
Foram estimados para o ano de
2014 cerca de 7.089.968,69 € (sete
milhões e oitenta e nove mil, nove-
centos e sessenta e oito euros e
sessenta e nove cêntimos) para gas-
tos com o pessoal, com uma repre-
sentatividade de 41,2% na estrutura
dos gastos.
A UMP aproveitou as medidas de
criação de emprego que o IEFP cri-
ou, nomeadamente para as duas
novas respostas sociais. Deste mo-
do, estamos a contribuir para a cri-
ação de emprego sustentado, e
também a reanimar as economias
locais.
68 – Outros Gastos e Perdas
O orçamento de 2014 contempla
nesta rubrica o valor de 272.461,28
€ (duzentos e setenta e dois mil,
quatrocentos e sessenta e um euros
e vinte e oito cêntimos), represen-
tando cerca de 1,6% dos gastos to-
tais.
69 – Gastos e Perdas de
Funcionamento
O valor inscrito nesta rubrica é de
283.360,09 € (duzentos e oitenta e
três mil, trezentos e sessenta euros
e nove cêntimos) e respeita aos ju-
ros referentes ao empréstimo con-
traído.
152
RENDIMENTOS
Os rendimentos inscritos no pre-
sente orçamento estão distribuídos
de acordo com as rubricas constan-
tes do plano de contas em vigor
para as Instituições Particulares de
Solidariedade Social.
O método previsional adotado con-
sistiu na avaliação feita pelas Res-
postas Sociais da UMP, com base
na experiência que possuem e nas
orientações que recebem.
O total de rendimentos orçamenta-
dos para o ano de 2014 é de
17.526.890,54 € (dezassete milhões,
quinhentos e vinte e seis mil, oito-
centos e noventa euros e cinquenta
e quatro cêntimos), divididos pelas
seguintes rubricas:
72 – Prestação de Serviços
O montante previsto nesta rubrica é
de 7.926.281,80 € (sete milhões, no-
vecentos e vinte e seis mil, duzentos
e oitenta e um euros e oitenta cên-
timos), e representa cerca de 45,2%
dos rendimentos totais da UMP.
Nesta rubrica assumem especial
atenção as seguintes prestações de
serviços:
Escola Superior de Enfermagem
1.564.891,30 €
Centro João Paulo II
803.385,14 €
Centro Santo Estevão
447.500,00 €
Lar Dr. Virgílio Lopes
400.709,08 €
Laboratório
3.600.000,00 €
Quotas das Misericórdias
232.140,00 €
75 – Subsídios à Exploração
O montante previsto nesta rubrica é
de 8.549.074,94 € (oito milhões,
quinhentos e quarenta e nove mil e
setenta e quatro euros e noventa e
quatro cêntimos), dos quais
5.958.963,76 € (cinco milhões, no-
vecentos e cinquenta e oito mil, no-
vecentos e sessenta e três euros e
setenta e seis cêntimos) são prove-
nientes dos Centros Distritais de
Segurança Social.
Destaca-se ainda o montante de
1.722.354,84 € (um milhão, setecen-
tos e vinte e dois mil, trezentos e
cinquenta e quatro euros e oitenta
e quatro cêntimos) previstos para o
Ceforcórdia, no âmbito do desen-
volvimento de atividades de forma-
ção, destinadas às Santas Casas.
A Direção Regional de Educação de
Lisboa (DREL) contribui com
153
165.252,12 € (cento e sessenta e
cinco mil duzentos e cinquenta e
dois euros e doze cêntimos) no
âmbito do protocolo para o funcio-
namento da Escola de Ensino Espe-
cial “Os Moinhos”.
Os subsídios à exploração acima re-
feridos representam cerca de 48,8%
do total de rendimentos estimados
para 2014.
78 – Outros Rendimentos e Ga-
nhos
Esta rubrica contempla a dotação
de cerca de 1.048.394,45 € (um mi-
lhão e quarenta e oito mil, trezentos
e noventa e quatro euros e quaren-
ta e cinco cêntimos). Salienta-se o
aumento desta rubrica devido à
crescente adesão das Santas Casas
ao Protocolo celebrado entre a
UMP e o Infarmed.
INVESTIMENTOS
Os investimentos aprovados em As-
sembleia Geral para 2013 estão a
decorrer dentro da normalidade
prevista.
Desta forma, a UMP prevê os se-
guintes investimentos para o pró-
ximo ano:
Investimento em Informática
Licenças anuais da Microsoft
(todas as Anexas) - 38.376,00
Antivírus (todas as Anexas) -
2.804,40
Upgrade anual do programa
F3M (todas as Anexas) -
1.800,00
PC, UPS e material informático
diverso - 5.000,00
Centro João Paulo II
Prevê-se um investimento total de
cerca de 60.000,00 € (sessenta mil
euros), integralmente suportado
pela UMP, em:
Manutenção e recuperação do
edifício
Remodelação de casas de ba-
nho
Substituição de janelas
Lar Dr. Virgílio Lopes
Prevê-se um investimento total de
12.500,00 € (doze mil e quinhentos
euros), integralmente suportado
pela UMP, dos quais:
Remodelação do 7º piso-
7.500,00 €
Casas de banho 4º andar -
5.000,00 €
154
Centro Santo Estevão
Prevê-se um investimento total de
cerca de 20.000,00 € (vinte mil eu-
ros), integralmente suportado pela
UMP, dos quais:
Obras no Lar Residencial II
10.000,00 €
Arranjo do Aquecimento
10.000,00 €
156
CENTRO JOÃO PAULO II
ANÁLISE SWOT
O quadro que se segue permite-nos realizar o diagnóstico estratégico institucional ao realizar o cruzamento entre
os pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades do Centro João Paulo II.
Análise SWOT
Pontos Fracos Pontos Fortes
Número d
e c
olabora-
dores i
nsuficientes
Horários d
esaju
sta-
dos a
realidade
Circuitos d
e c
omuni-
cação c
omplexos
Pouca d
iversidade
de a
tividades
Elevado n
úmero d
e
residente
Diversidade d
e q
ua-
dros c
línicos e
di-
agnósticos d
os r
esi-
dentes
Infraestruturas
arquitetónicas d
esa-
justadas a
s n
ecessi-
dades d
os r
esidentes
Timing d
e c
onclusão
de p
roje
tos
Falta d
e r
ecursos
financeiros
Insuficiência d
e
produtos d
e a
poio e
equipamento
Baixa r
emuneração
Articulação c
om t
o-
dos o
s S
H
Relação d
ireta c
om
as e
ntidades f
inan-
ciadoras e
regula-
doras
Serviços e
speciali-
zados
Heterogenidade d
e
SH
Articulação c
om e
n-
tidades e
serviços
externos
Gratificação p
rofis-
sional e
pessoal
Autonomia n
o d
esen-
volvimento d
e a
tivi-
dades
Participação d
os
residentes
Condições a
mbien-
tais
Relações f
amiliares
Boas p
ráticas
Bolsa d
e V
oluntá-
rios
Ameaças
Nível de absentismo
elevado - - -
Leis de financiamento
da SS - - - + +
Diretrizes da UMP - - - - - - Rotatividade dos co-
laboradores - - - -
Baixa escolaridade
das AL - - -
Tabela salarial desa-
justada à realidade - - -
Resposta
Ineficazes dos forne-
cedores
- -
Cobertura geográfica
extensa -
Volume de pedidos à
costura - - - - - +
157
+ Ameaça combatida ou oportunidade a potenciar
- Ameaça potenciada ou oportunidade desperdiçada
Voltar
Análise
SWOT
Pontos Fracos
Pontos Fortes
Número d
e c
olaborado-
res i
nsuficientes
Horários d
esaju
stados a
realidade
Circuitos d
e c
omunica-
ção c
omplexos
Pouca d
iversidade d
e
atividades
Elevado n
úmero d
e r
e-
sidente
Diversidade d
e q
uadros
clínicos e
diagnósticos
dos r
esidentes
Infraestruturas a
rqui-
tetónicas d
esaju
stadas
as n
ecessidades
Timing d
e c
onclusão d
e
proje
tos
Insuficiência d
e p
rodutos
de a
poio e
equipamento
Baixa r
emuneração
Articulação c
om t
odos
os S
H
Relação d
ireta c
om a
s
entidades f
inanciado-
ras e
reguladoras
Serviços e
specializados
Heterogeneidade d
e S
H
Articulação c
om e
nti-
dades e
serviços e
xter-
nos
Gratificação p
rofissio-
nal e
pessoal
Autonomia n
o d
esenvol-
vimento d
e a
tividades
Participação d
os r
esi-
dentes
Relações f
amiliares
Boas p
ráticas
Bolsa d
e V
oluntários
Oportunidades
Abertura ao exteri-
or/comunidade
- - - + + + + + + +
Diversidade de parce-
rias
- - + + + + + + + +
Mecenato/donativo - - + + + + +
Oportunidade de im-
plementação de ideias
inovadoras
- - + + + + + + + +
Acesso a programas e
projetos de apoio a
deficiência
- + + + + + + + + +
Formação contínua + + + + + +
Organização dos de-
partamentos (ambiente)
- - - - + + + +
Oferta de condições
para a participação
das famílias
+ + +
158
MAPA ESTRATÉGICO
VOLTA
MAPA ESTRATÉGICO
Missão Cuidar de crianças, jovens e adultos portadores de multideficiência, proporcionando qualidade de vida, bem-estar e in-
tegração na comunidade.
Visão Pretende ser uma instituição de referência, mantendo elevados níveis de qualidade na prestação de serviços na área
da multideficiência, com vista a uma efetiva inclusão na sociedade.
Valores Integridade Dignidade Justiça Confidencialidade Inovação Cooperação
Vetores
estratégicos
Promover a inclusão social;
Promover a cooperação com entidade externa;
Promover a qualidade de vida e bem-estar geral do Residente de acordo com o modelo de qualidade de vida institucional;
Melhorar as condições ambientais da instituição;
Qualificar os recursos humanos.
Perspetiva
dos STH Criar condições para o desenvolvimento e participa-
ção do RES na comunidade
Promover a participação ativa dos
STH na dinâmica Institucional
Melhorar os níveis de
satisfação dos STH
Perspetiva
Processos Adequar os horários
das AL às necessida-
des dos RES
Diversificar as ativi-
dades ajustadas à re-
alidade
Aumentar o número de
colaboradores
Ajustar as infraes-
truturas
Simplificar os circui-
tos de comunicação
Perspetiva
Aprendizagem
Desenvolver parcerias Qualificar os serviços Desenvolver competências
Perspetiva
Financeira
Rentabilizar os recursos financeiros Adequar os recursos financeiros às necessidades
159
MAPA DE INDICADORES
Re-fª
Gestão /
Avalia-
ção
Nº
Objetivo Indicador Ponto de
partida
Meta
2014
Tolerân-cia
Supera-ção
Peso do I no O
* 1 Promover a es-
tabilidade
psico-
emocional e
relacional aos
residentes
Nº de residentes que be-
neficiam de intervenção
psicológica
14 Manter o número de residentes a beneficiar do apoio psi-
cológico
14 15 50%
Nº de apoios realizados /
Nº de apoios previstos x
100
69% Realizar 75% dos apoios previstos 75% 100% 50%
* 2 Promover a vi-
vência de de-
sempenhos so-
cioprofissio-
nais
Nº de integrações socio-
profissionais
1 Deverá ser mantida a integração da residente em estru-
tura de ensino
1 1 100%
Desenvolver
competências
sociais e pes-
soais * 3 Seleccionar o
perfil do can-
didato mais
adequado ao
perfil funcio-
nal pretendido
Nº de admissões com ade-
quação ao perfil funcio-
nal/ Nº total de admis-
sões X100
20% 100% 100%
Indice de “turnover”
* 4 Promover a in-
tegração, vi-
vência e
aprendizagem
em contexto
escolar a todos
os residentes
em idade esco-
lar.
Nº de residentes em idade
escolar/ Nº de residentes
integrados em estrutura
de ensino X100
100% Durante o próximo ano todos os residentes em idade esco-
lar deverão estarem integrados em estrutura de ensino
adequada.
100% 100% 100%
* 5 Qualificar co-
laboradores
com vista ao
desenvolvimen-
to de competên-
cias de relaci-
onamento in-
terpessoal
Nº de situações problema
com intervenção psicoló-
gica
4 Durante o próximo ano não deverão ocorrer mais de 2 si-
tuações problema, em cada módulo por mês
3 0 100%
160
* 6 Participar e
promover ações
de intercâmbio
social
Participação na colónia
de férias
No período de Verão 2014, 6 residentes deverão participar
na colónia de férias
Nº de residentes/nº de sa-
ídas X 100
No período de Verão todos os residentes deverão (salvo
contra indicação médica) ter um passeio.
Nº de respostas positi-
vas/ nº total de pedidos
de voluntariado
Deverá responder-se positivamente a 80% dos pedidos de
voluntariado
Nº de respostas positi-
vas/ nº total de pedidos
de visita
Deverá responder-se positivamente a 80% dos pedidos de
visitas
Nº de participações/ Nº
total de convites para
Atividades no exterior
Deverá responder-se positivamente a 60% das Atividades
propostas
Nº de Atividades promovi-
das
Promover e dinamizar pelo menos 1 atividade para o ex-
terior
* 7 Reconhecer e
valorizar as
capacidades
individuais na
concretização
de atividades
significativas
Nº de sessões dadas/ Nº de
sessões previstas X 100
Deverá realizar-se 85% das sessões previstas
Nº de datas comemoradas/
Nº de datas festivas pre-
vistas
Deverão comemorar-se todas as datas festivas
* 8 Equipar as sa-
las com siste-
ma de ventila-
ção apropriado
Sistema de ventilação
instalado
Em 2014, o cjp II deverá adquirir um sistema de ventila-
ção para as salas e gabinetes do setor anima-
ção/ocupação
* 9 Criar melhores
condições de
temperatura
ambiente * 10
* 11 Proporcionar
melhores con-
dições exterio-
res para a re-
alização de
atividades
Toldo de proteção solar
instalado
O CJP II deverá adquirir um toldo que garanta a proteção
solar para um grupo de 60 residentes
* 12 Promover a
participação
ativa dos resi-
dentes em con-
textos especí-
ficos no âmbito
do desporto
Registo em tabela clas-
sificativa das provas
Participação em provas nacionais nas modalidades de bo-
ccia e tricicleta na época 2013/2014
Registo de participação
em ficha de avaliação de
atividade
Participação em pelo menos uma atividade não competiti-
va no ano 2014
161
* 13 Promover a
participação
dos residentes
em atividades
significativas
enriquecendo,
valorizando as
relações soci-
ais e a experi-
mentação de
novos contex-
tos
Nº de atuações no ano
2014
Mais de 3
Nº atuações por residente No mínimo 1
Plano de atividade CL
2014
Plano CL de 2014 concluído em Janeiro de 2014
Relatório de atividades
CL 2014
Relatório CL 2014 concluído em Dezembro 2014
Nº de atividades CL / nº
de atividades planeadas
no plano 2014 CL x 100
60%
* 14 Promover a
participação
de 7 residentes
em atividades
significativas
no ano 2014
Nº de sessões dadas/ Nº
sessões previstas X 100
75%
Nº de publicações 4
Nº de entidades a enviar
publicação
4
* 15 Apoiar os resi-
dentes com
planos de in-
tervenção de-
finido em 2013
e 2014 no âmbi-
to das áreas do
serviço de rea-
bilitação
(apoios regula-
res)
Nº de residentes que be-
neficiaram dos apoios
regulares/ Nº de residen-
tes com apoios definidos
em PIR x 100
80%
* 16 Responder às
necessidades
dos residentes,
identificadas
ao longo de
2014 no âmbito
do serviço de
reabilitação
Nº de necessidades res-
pondidas/ Nº de necessi-
dades identificadas X
100
95%
* 17 Diversificar
as atividades
terapêuticas
através da in-
tervenção te-
rapêutica em
meio aquático
Protocolo estabelecido
para o ano em vigor
Estabelecimento de pelo menos 1 protocolo
162
* 18 Tirar partido
das experien-
cia motoras
essenciais que
o meio aquático
pode proporci-
onar
PI’s elaborados; Grupo de
4 residentes a beneficiar
100%
Nº de sessões dadas / nº
de sessões previstas x
100
80%
PI’s avaliados 100%
* 19 Promover a
iniciativa in-
dividual em
atividades de
participação
domestica no
respetivo mo-
dulo do resi-
dente
% de sessões dinamizadas
face às planeadas
80%
Promover o re-
conhecimento e
valorização
das capacida-
des individu-
ais
Nº de bancadas dinamiza-
das mensalmente
2
Proporcionar
aos residentes
um espaço lu-
dico
Grau de satisfação 80% participantes satisfeitos
* 20 Cumprir 80% dos
apoios previs-
tos no âmbito
da bolsa de
apoio de fisio-
terapia no ano
2013
Nº de residentes que be-
neficiam de BAF
Todos os definidos
21 Apoiar todos os
residentes in-
cluídos na baf
no ano de 2013
(apoio definido
em pir)
Nº apoios dados / Nº de
apoios previstos x 100
80%
* 22 Avaliar compe-
tências oromo-
toras dos resi-
dentes, o seu
desempenho
Grau de satisfação do
residente
80% dos residentes satisfeitos
% de treinos efetuados Manutenção da % dos treinos efetuados
% de formandas com ava-
liação final positiva
≥ 90%
163
ocupacional, a
forma como lhe
é administrada
a alimentação,
a composição e
preparação da
sua refeição
% de registos preenchidos
e tratados
100%
* 23 Promover a sa-
tisfação das
necessidades
humanas bási-
cas do residen-
te
Nº total de residentes
que cumpriram a reali-
zação do check-up
100%
Nº residentes com respos-
ta de enfermagem à sua
alteração cutânea
100%
Nº residentes com ade-
quado funcionamento de
sonda
100%
Nº de residentes com
prescrição terapêutica
tenham medicação prepa-
rada
100%
Nº residente do módulo
enfermaria com o seu es-
tado de saúde satisfató-
rio
85%
* 24 Aperfeiçoar a
qualidade do
serviço de en-
fermagem/saúde
tratamento
Reestruturação da sala
de tratamentos
Reestruturação concluída
Acompanhamento de pelo
menos um estágio clínico
de enfermagem
1 estagio clínico de enfermagem
Realização de pelo menos
2 sessões formativas in-
tra-equipa
2 sessões formativas intra-equipa
* 25
Definir linhas
estratégicas de
orientação técni-
ca para as resi-
dências e proce-
der ao seu devido
cumprimento
N.º de visitas aos módu-
los realizadas/ nº de vi-
sitas previstas x 100
Realização de duas visitas mensais aos módulos
N.º de reuniões realiza-
das / nº de reuniões pre-
vistas x 100
Em 2014 deverá manter-se as reuniões trimestrais de
acompanhamento aos módulos
% de incumprimento em
2013 vs % de incumprimen-
tos em 2014
Em 2014 pretende-se manter o nº de incumprimentos
* 26 Promover as par-
cerias existentes
Número de estágios rea-
lizados
Concretização de 1 Estágio curricular no 1º semestre de
2014
Nº de reuniões Participar na organização e dinamização da ELI de Ourém
164
Nº de atividades desen-
volvidas
Participar nas iniciativas de desenvolvimento social
local
Nº de Voluntários do Ser-
viço Voluntário
Concretização de dois projetos de SVE no 1º semestre de
2014
* 27 Promoção do cum-
primento das ori-
entações técnicas,
procurando redu-
zir as não con-
formidades
N.º de visitas aos módu-
los realizadas/ nº de vi-
sitas previstas x 100
Realização de pelo menos 2 visitas mensais aos módulos
% de não conformidades e
registo de ocorrências
em 2013 Vs % de não con-
formidades e registo de
ocorrências em 2914
Em 2014 pretende-se manter o nº de não conformidades
* 28 Equipar as resi-
dências com re-
cursos adequados
que permitam uma
maior funciona-
lidade e maior
conforto para os
residentes
Número de casas de banho
intervencionadas / nº
casas de banho identifi-
cadas
Realização de obras nas casas de banho dos módulos 304 e
401
Pintura dos modulos 102
e 303
Realização de pintura nos modulo identificados no ano
2014
Número de camas articu-
ladas atribuídas
Atribuição do maior nº de camas articuladas
Número de cortinados
atribuídos
Equipar os 4 módulos sinalizados (quartos e salas) em
2014
Número de colhas atribu-
ídas
Equipar os 5 módulos sinalizados (quartos e salas) em
2014
Número de módulos equi-
pados com toldos
Equipar em 2014 os restantes 8 módulos com toldos / pro-
teção nas varandas
Nº de ventoinhas de teto
nas salas de refeição
Equipar todas as salas de refeição com ventoinha de teto
em 2014
Nº de módulos com prote-
ção das quinas colocadas
Colocação de proteção de quina nos 3 módulos em falta
(203, 301, 302)
Substituição do pavimen-
to dos quartos do módulo
identificado
Substituição do pavimento do chão do modulo 202 no ano
de 2014
Colocação de 16 pratelei-
ras na marquesa das ca-
sas de banho dos módulos
Colocar em 2014 prateleiras nas 16 marquesas das casas
de banho dos módulos
* 29 Melhorar a condi-
ção de saúde do
residente com a
adequação da
alimentação à
sua patologia
100 % dos módulos a usu-
fruir face às necessida-
des identificadas
100%
* 30 Acompanhar e
avaliar a ali-
% de módulos a usufruir
deste acompanhamen-
100%
165
mentação distri-
buída nos módu-
los
to/avaliação
* 31 Melhorar ou man-
ter a condição
nutricional dos
residentes
% de residentes com ne-
cessidades nutricionais
especiais apoiados
100%
VOLTA
MAPA CONSOLIDADO
Vetor estratégico Promover a inclusão social
Objetivos Indicadores Meta(s)
Iniciativas Ações
Participar e promover ações de
intercâmbio social.
Participação na colónia
de férias
No período de Verão 2013,
6 residentes deverão
participar na colónia de
férias
Inclusão social
Colónia de férias
Nº de residentes/nº de saí-
das X 100
No período de Verão todos
os residentes deverão
(salvo contra indicação
médica) ter um passeio.
Passeios de verão
Nº de respostas positivas/
nº total de pedidos de vo-
luntariado
Deverá responder-se po-
sitivamente a 80% dos pe-
didos de voluntariado
Voluntariado
Nº de respostas positivas/
nº total de pedidos de vi-
sita
Deverá responder-se po-
sitivamente a 80% dos pe-
didos de visitas
Visitas
Nº de participações/ Nº to-
tal de convites para ati-
vidades no exterior
Deverá responder-se po-
sitivamente a 60% das
atividades propostas
Participação em atividades promovidas
por entidades externas
Nº de atividades promovi-
das
Promover e dinamizar
pelo menos 1 atividade
para o exterior
Dinamização das atividades com parti-
cipação das entidades externas
Vetor estratégico Promover a qualidade de vida do RES e o seu bem-estar geral
166
Objetivos Indicadores Meta(s)
Iniciativas Ações
Promover a estabilidade psico-
emocional e relacional aos
residentes
Nº de residentes que bene-
ficiam de intervenção
psicológica
Manter o número de resi-
dentes a beneficiar de
intervenção psicológica Apoio e acompanhamento
psicológico aos residentes
Avaliação da necessidade/capacidade do
residente para beneficiar da interven-
ção psicológica
Nº de apoios realizados /
Nº de apoios previstos x
100
Realizar 75% dos apoios
previstos
Marcação das sessões
Registo das sessões
Proporcionar a vivência de
desempenhos socioprofissio-
nais
Nº de integrações socio-
profissionais
Deverá ser mantida a in-
tegração da residente em
estrutura de ensino, du-
rante o próximo ano.
Integração sócioprofis-
sional
Contactar o agrupamento de escolas de
Ourém
Desenvolver competências so-
ciais e pessoais
Contactar as estruturas de ensino
Análise conjunta dos recursos adequa-
dos as necessidades e capacidades da
residente
Integração socioprofissional da resi-
dente
Promover a integração, vivên-
cia e aprendizagem em contex-
to escolar a todos os residen-
tes em idade escolar.
Nº de residentes em idade
escolar/ Nº de residentes
integrados em estrutura
de ensino X100
Durante o próximo ano
todos os residentes em
idade escolar deverão
estar integrados em es-
trutura de ensino ade-
quada.
Integração e frequência
escolar
Contacto, avaliação e seleção do esta-
belecimento de ensino
Adequar capacidades e necessidades do
residente com condições das estruturas
de ensino
Acompanhamento regular dos residentes
em contexto escolar
Reconhecer e valorizar as ca-
pacidades individuais na con-
cretização de atividades
significativas
Nº de sessões dadas/ Nº de
sessões previstas X 100
Deverá realizar-se 80%
das sessões previstas Atividades Sócio recreati-
vas
Ludoteca
SAO
Espaço Sensorial
Som d’arte
Espaço Verde
Nº de datas comemoradas/
Nº de datas festivas pre-
vistas
Deverão comemorar-se to-
das as datas festivas Comemoração das datas festivas
Promover a participação ativa
dos residentes em contextos
específicos no âmbito do des-
porto
Registo em tabela classi-
ficativa das provas
Participação em provas
nacionais nas modalida-
des de boccia e tricicle-
ta na época 2013 e 2014 Desporto adaptado
Participação em campeonatos nacionais
Registo de participação
em ficha de avaliação de
atividade
Participação em pelo me-
nos uma atividade não
competitiva no ano 2014
Participação em atividades desportivas
de âmbito não competitivas
Promover a participação dos
residentes em atividades
significativas enriquecendo,
valorizando as relações soci-
Nº de atuações no ano 2014 3
Rodas dançantes Atuação do grupo de dança “rodas dan-
çantes” na comunidade Número de atuações por
residente No mínimo 1
167
ais e a experimentação de no-
vos contextos
Promover a participação de
residentes em atividades
significativas no ano 2014
Nº de sessões dadas/ Nº
sessões previstas X 100 75%
Jornal “as últimas de sem-
pre”
Processamento/elaboração do jornal
(sessões)
Nº de publicações 4 Publicação do jornal
Nº de entidades a enviar
publicação 4 Divulgação do jornal na comunidade
Apoiar os residentes com pla-
nos de intervenção definida
em 2013 e 2014 no âmbito das
áreas do serviço de reabilita-
ção (apoios regulares)
Nº de residentes que bene-
ficiaram dos apoios regu-
lares/ Nº de residentes
com apoios definidos em
PIR x 100
80% Apoios regulares
Apoios individuais ou em grupo nas di-
ferentes áreas de intervenção aos re-
sidentes com PIR
Responder às necessidades dos
residentes, identificadas ao
longo do ano 2014, no âmbito do
Serviço de reabilitação
Nº de necessidades respon-
didas/Nº de necessidades
identificadas x100
95% Levantamento/respostas as
necessidades
Resposta a necessidade (avaliação, in-
tervenção) identificada pela equipa
técnica, ajudante de lar, residente ou
outro.
Promover a satisfação das ne-
cessidades humanas básicas do
residente
Nº total de residentes que
cumpriram a realização
do check-up
100%
Cuidados de enfermagem
Realizar um check-up anual que inclua
a avaliação dos sinais vitais e o con-
trolo analítico e agir de acordo com
alterações identificadas. Reavaliar os
parâmetros durante o ano, sempre que
se identifique necessidade
Nº residentes com resposta
de enfermagem à sua alte-
ração cutânea
100%
Responder às alterações da integridade
cutânea através da implementação de
guias de tratamento e realização de
tratamentos cutâneos
Nº residentes com adequa-
do funcionamento de son-
da
100%
Proceder à colocação, substituição e
adequar o funcionamento das sondas de
alimentação e de eliminação vesical.
Realizar encaminhamentos necessários
Nº de residentes com pres-
crição terapêutica tenham
medicação preparada
100%
Proceder à preparação diária da medi-
cação a ser administrada aos residen-
tes
Nº residente do módulo en-
fermaria com o seu estado
de saúde satisfatório
85%
Prestar cuidados aos residentes do mó-
dulo enfermaria sempre que apresentem
maior compromisso no seu estado de sa-
úde (principalmente condição respira-
tória)
Aperfeiçoar a qualidade do
serviço de enfermagem/saúde
Nº total de residentes com
tabela terapêutica revis-
ta e atualizada
75% Estratégias de organiza-
ção e melhoria do serviço
e cuidados prestados
Nº total de residentes com
arquivo morto organizado 75%
168
Reestruturação da sala de
tratamentos
No final do ano haja re-
estruturação da sala de
tratamentos.
Reestruturar a sala de tratamentos.
Acompanhamento de pelo
menos um estágio clínico
de enfermagem
1 Estagio clínico de en-
fermagem
Promover o acompanhamento de estágios
de alunos de enfermagem estabelecendo
parcerias com escolas superiores de
enfermagem
Realização de pelo menos
2 sessões formativas in-
traequipa
2 sessões formativas in-
tra-equipa
Iniciar plano de formação entre os
elementos da equipa de enfermagem res-
pondendo às necessidades teórico-
práticas dos mesmos
Diversificar as atividades te-
rapêuticas através da inter-
venção terapêutica em meio
aquático
Protocolo estabelecido Protocolo estabelecido
para o ano em vigor
Adaptação ao meio aquáti-
co e hidroterapia
Estabelecimento de protocolo
Tirar partido das experiencia
motoras essenciais que o meio
aquático pode proporcionar
PI’s elaborados 100% Elaboração de PI
Nº de sessões dadas/Nº de
sessões previstas x 100 80%
Sessões de adaptação ao meio aquático
e hidroterapia
PI’s avaliados 100% Avaliação de PI’s
Promover a iniciativa indivi-
dual de participação em ativi-
dades de gestão doméstica no
respetivo módulo do residente,
promover o reconhecimento e
valorização das capacidades
individuais; proporcionar aos
residentes um espaço lúdico.
% de sessões dinamizadas
face às planeadas 80%
Espaço Agridoce
Execução das receitas culinárias du-
rante as sessões
Nº de bancadas dinamiza-
das mensalmente 2
Dinamização da bancada do Agridoce
para venda de bolos e outras iguarias
Grau de satisfação 80% dos participantes sa-
tisfeitos
Dinamização da bancada saudável
Dinamização da bancada de Natal
Cumprir 80% dos apoios previs-
tos no âmbito da bolsa de
apoio de fisioterapia no ano
2013
Apoiar todos os residentes in-
cluídos na baf no ano de 2013
(apoio definido em PIR)
Nº de residentes que bene-
ficiam de baf
Nº apoios dados / Nº de
apoios previstos x 100
Todos os definidos
Bolsas de apoios de fisio-
terapia
Definição dos residentes a beneficiar
de baf
Aviso dos módulos
Cumprir 80% dos apoios previs-
tos no âmbito da bolsa de
apoio de fisioterapia no ano
2013
Nº de residentes que bene-
ficiam de baf 80%
Apoios de baf
Avaliação baf
Avaliar competências oro-
motoras dos residentes, o seu
desempenho ocupacional, a
forma como lhe é administrada
a alimentação, a composição e
preparação da sua refeição.
Grau de satisfação dos
residentes
80% dos residentes satis-
feitos
Alimentação no centro Jo-
ão Paulo II
Avaliação específica dos residentes
Percentagem de treinos
efetuados
Manutenção da percenta-
gem de treinos de ali-
mentação efetuados
Implementação e acompanhamento dos
treinos de alimentação
Nº de respostas as neces- 75% Acompanhamento e supervisão dos módu-
169
sidade/nº de necessidades
identificadas x100
los
% de registos preenchidos
e tratados 100%
% de formandas com avali-
ação positiva ≥90% Formação das ajudantes de lar
Definir linhas estratégicas de
orientação técnica para as
residências e proceder ao seu
devido cumprimento
N.º de visitas realizadas/
nº de visitas previstas
x100
Em 2014 deverá realizar-
se 2 visita mensal a ca-
da módulo
Plano de atuação inter-
sectorial
Acompanhamento multidisciplinar aos
módulos N.º de reuniões realiza-
das/nº de reuniões previs-
tas x100
Em 2014 deverá manter-se
as reuniões trimestrais
de acompanhamento aos
módulos
% de incumprimentos 2013
versus % de incumprimento
s 2014
Em 2014 pretende-se man-
ter o nº de incumprimen-
tos
Definição de objetivos e implementação
de estratégias de ação
Promoção do cumprimento das
orientações técnicas, procu-
rando reduzir as não confor-
midades
N.º de visitas realizadas/
nº de visitas previstas
x100
Em 2014 deverá realizar-
se pelo menos 2 visitas
mensais por módulo
Promoção do cumprimento
de orientações técnicas
Vigilância regular às residências
% de não conformidades e
registo de ocorrências
2013 versus % de não con-
formidades e registo de
ocorrências 2014
Em 2014 pretende-se man-
ter o n.º de não confor-
midades
Implementação de mecanismo de controlo
Registo e monitorização das não con-
formidades
Melhorar a condição de saúde
do residente com a adequação
da alimentação à sua patolo-
gia
% Módulos a usufruir face
às necessidades identifi-
cadas
100% Criação de protocolos de
atuação/Manual de dietas
Atualização da lista de residentes com
necessidades nutricionais especiais.
Distribuição dos protocolos pelos mó-
dulos; informação junto às AL
Monitorização dos residentes a usufru-
ir de protocolos
Acompanhar e avaliar a ali-
mentação distribuída nos mó-
dulos
% de módulos a usufruir
deste acompanhamen-
to/avaliação
100%
Avaliação do serviço de
alimentação prestado no
centro
Criação e padronização de grelhas de
avaliação da alimentação
Distribuição das grelhas pelos módu-
los; informação as AL
Recolha e tratamento dos dados
Implementação de ações de melhoria
Melhorar ou manter a condição
nutricional dos residentes
% De residentes com neces-
sidades nutricionais es-
peciais apoiados
100%
Acompanhamento nutricio-
nal individualizado nos
residentes
Identificação da necessidade por AL ou
técnico
Elaboração do plano alimentar perso-
nalizado
Monitorização dos resultados
170
Vetor estratégico Promover a cooperação com entidades externas
Objetivos Indicadores Meta(s)
Iniciativas Ações
Promover as parcerias exis-
tentes
Número de estágios reali-
zados
Concretização de 1 Está-
gio curricular, no 1º se-
mestre de 2014
Parcerias
Realização de estágios curriculares de
alunos do IPL do curso de serviço soci-
al
Nº de reuniões
Participar na organiza-
ção e dinamização da ELI
de Ourém
Participação na ELI de Ourém
Nº de atividades desenvol-
vidas
Participar nas iniciati-
vas de desenvolvimento
social local
Participação na comissão social de
freguesia de Fátima
Nº de Voluntários do Ser-
viço Voluntário
Concretização de dois
projetos de SVE, no 1º se-
mestre 2014
Concretização de projetos europeus
Vetor estratégico Qualificar os recursos humanos
Objetivos Indicadores Meta(s)
Iniciativas Ações
Qualificar colaboradores com
vista ao desenvolvimento de
competências de relacionamen-
to interpessoal
Nº de situações problema
com intervenção psicoló-
gica
Durante o próximo ano
não deverão ocorrer mais
de duas situações pro-
blema, em cada módulo
por mês
Intervenção na dinâmica
no CJPII
Avaliação da pertinência de marcação
de reunião no módulo
Realização de reunião com todos os en-
volvidos com vista a compreensão e re-
solução das dificuldades
Definição de estratégias para a mudan-
ça comportamental e relacional
Encaminhamento para formação contí-
nua
Selecionar o perfil do candi-
dato mais adequado ao perfil
funcional pretendido
Indice de “Turnover”
Nº de admissões com ade-
quação ao perfil/ Nº total
de admissões X100
100% Recrutamento e seleção
Necessidade detetada a nível dos re-
cursos humanos
Triagem dos candidatos
Análise curricular
Realização de entrevistas de avaliação
Seleção dos candidatos
Vetor estratégico Adequar as condições ambientais da instituição
Objetivos Indicadores Meta(s)
Iniciativas Ações
Equipar as salas do setor
animação ocupação com sistema
Sistema de ventilação
instalado
Em 2014, O CJP II deverá
adquirir um sistema de Sistema de ventilação Aquisição de sistema de ventilação
171
de ventilação apropriado ventilação para as sa-
las e gabinetes do setor
animação/ocupação
Criar melhores condições de
temperatura ambiente Instalação do sistema de ventilação
Proporcionar melhores condi-
ções exteriores no período de
verão para a realização de
atividades
Toldo de proteção Solar
Em 2014, O CJP II deverá
ter adquirido um toldo
que garanta a proteção
solar para um grupo de
60 residente.
Criação de espaços Criação de espaços de sombra no exte-
rior
Equipar as residências com
recursos adequados que permi-
tam uma maior funcionalidade
e maior conforto para os resi-
dentes
Número de casas de banho
intervencionadas /nº de
casas de banho identifi-
cadas
Realização de obras nas
casas de banho dos módu-
los 304 e 401
Promover as residências
de condições físicas e
equipamento necessário ao
seu bom funcionamento
Realização de obras (melhoramento das
condições de ventilação das casa de
banho dos módulos 304 e 401)
Pintura do módulo 102 e
303
Realização de pintura no
módulo 102 e 303 Pintura dos módulos 102 e303
Número de camas articula-
das atribuídas
Atribuição de um maior
número de camas articu-
ladas.
Aquisição de um maior número de camas
articuladas
Número de módulos equi-
pados com cortinados
Equipar os 4 módulos si-
nalizados (quartos e sa-
las)
Atribuição de cortinados aos módulos
401, 303, 102, 402
Número de módulos equi-
pados com colchas
Equipar os 5 módulos si-
nalizados (quartos)
Atribuição de colchas aos módulos
102, 103, 401, 303, 402
Número de módulos equi-
pados com toldos
Equipar os restantes 8
módulos com tol-
dos/proteção solar
Colocação de toldos/coberturas nas va-
randas dos módulos 401, 402, 303, 302, 104,
103, 102, 101.
Número de módulos com
proteção de quinas colo-
cadas
Colocação de proteção de
quinas nos 3 módulos
(203,301,302)
Colocação de proteções de quinas
Substituição do pavimento
dos quartos do módulo
identificado
Substituição do pavimen-
to do chão dos quartos
do módulo 202
Substituição do piso dos quartos do
módulo 202
Colocação de 16 pratelei-
ras na marquesa das ca-
sas de banho dos módulos
Colocar em 2014, parte-
leira mas 16 marquesas
das casas de banho do
módulo
Colocação de prateleira nas marquesas
das casas de banho
VOLT
172
CENTRO LUÍS DA SILVA
A ENVOLVENTE INTERNA E EXTERNA, OS SERVIÇOS E AS PARTES INTERESSADAS
O quadro seguinte procede à dos stakeholders (partes interessadas) internos e externos do Centro Luís da Silva, tendo em conta
as suas expectativas e ofertas.
ANÁLISE DOS STAKEHOLDERS
INTERNOS
STAKEHOLDERS
EXPECTATIVAS DOS
SH EM RELAÇÃO AO
CLS
OFERTA ATUAL DO
SH AO CLS
EXPECTATIVAS DO CLS EM RELA-
ÇÃO AO SH
OFERTA DO CLS EM
RELAÇÃO AO SH AÇÕES A TOMAR/OPORTUNIDADES DE MELHORIA
Residentes
Satisfação de to-
das as suas neces-
sidades
Oportunidades de
realização pesso-
al e profissional.
Melhoria contínua do grau de
satisfação; equilíbrio biopsi-
cossocial e cumprimento das
normas institucionais
Prestação de cuida-
dos e serviços de
qualidade
Promover Formação dos Recursos Humanos;
diversificar atividades
Sectores/Serviços
do CLS
Condições de tra-
balho adequadas
ao desenvolvimen-
to das tarefas de
cada área
Prestação de cui-
dados e serviços
especializados e
de qualidade,
através da utili-
zação de boas
práticas
Boas práticas; cooperação e
articulação entre todos as
áreas; circuitos de comunica-
ção eficazes; dedicação e es-
pírito de equipa
Cooperação; colabo-
ração; formação;
condições de traba-
lho adequadas; es-
tabilidade profis-
sional
Promover formação especializada; atualizar
software
Conselho de Ad-
ministração
Garantia de uma
prestação de ser-
viços de qualidade
Gestão eficaz pa-
ra o funciona-
mento pleno da
Instituição
Reconhecimento das suas com-
petências
Confiança e condi-
ções para o exercí-
cio de uma boa ges-
tão
Partilha de informação e melhoria dos cir-
cuitos de comunicação
173
EXTERNOS
STAKEHOL-
DERS
EXPECTATIVAS DOS
SH EM RELAÇÃO AO
CLS
OFERTA ATUAL DO SH AO
CLS
EXPECTATIVAS DO CLS
EM RELAÇÃO AO SH OFERTA DO CLS EM RELAÇÃO AO SH AÇÕES A TOMAR/OPORTUNIDADES DE MELHORIA
Famílias
Prestação de
cuidados especi-
alizados de qua-
lidade.
Informação; participa-
ção ativa na vida do
residente
Famílias presentes,
proactivas e copar-
ticipantes.
Acolhimento; boas práticas; integra-
ção na realidade institucional.
Garantir os momentos de partilha com as
famílias; melhoria contínua do grau de
satisfação.
Parceiros
Cooperação; cum-
primento do Pro-
tocolo.
Cooperação; cumprimen-
to do Protocolo.
Cooperação; cumpri-
mento dos protocolos
para o bem comum e
crescimento mútuo.
Cumprimento rigoroso de protocolos;
cooperação; articulação para promo-
ção do bem comum e crescimento mú-
tuo.
Estabelecer parcerias em diversos con-
textos.
Entidades
Financiado-
ras
Boa gestão de
recursos; trans-
parência.
Recursos financeiros e
materiais; Formação.
Continuidade está-
vel e sustentável do
financiamento; Mece-
nato.
Correta gestão e aplicação do fi-
nanciamento. Aumentar o financiamento e o mecenato.
Voluntá-
rios/Visitas
Resposta positi-
va aos pedidos;
acolhimento ade-
quado; eficazes
circuitos de co-
municação
Disponibilidade de
tempo de qualidade com
o residente; colabora-
ção/apoio direto aos
serviços
Cumprimento das
normas; apoio direto
aos serviços; colabo-
ração, responsabili-
dade e participação
nas iniciativas
Experiencias enriquecedoras e
significativas; alojamento e ali-
mentação
Criação do manual de acolhimento
Fornecedo-
res
Assegurar um bom
volume de negó-
cios; ser um cli-
ente permanente;
ser cumpridor
com os pagamen-
tos
Atendimento eficiente
e eficaz; cumprimento
de prazos
Fornecimento de bens
e serviços de quali-
dade a preços compe-
titivos
Cumprimento de prazos de pagamento;
atendimento eficiente Disponibilidade de promoções semanais
174
MAPA ESTRATÉGICO
VOLTAR
CENTRO SANTO ESTÊVÃO
PLANO DE ATIVIDADES DO LAR
OBJETIVO ESTRATÉGICO: MELHORAR E CONSOLIDAR ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO
OBJETIVO ESPECÍFICO AUMENTAR O NÚMERO DE UTENTES QUE BENEFICIAM DE ATIVIDADES RELACIONADAS COM A PARTICIPAÇÃO, LAZER E INCLUSÃO SOCIAL.
Atividades Estraté-
gias
Cronograma
Objetivo operacional Destinatários Responsável
Recursos
Humanos Materiais J F M A M J J A S O N D
Atividade Semanal
"Todos Juntos" X X X X X X X X X X X
Realizar uma atividade lúdica-
recreativa uma tarde por semana,
em que participem todos os Uten-
tes dos Lares I e II,. Comemorar
os aniversários dos Utentes men-
Utentes no Lar à exce-
ção daqueles que pela
sua condição clínica
não podem participar em
atividades fora do seu
Coord. Lar
Equipa Técnica
Colaboradores
CSE
Diversos
MISSÃO Cuidar de crianças, jovens e adultos portadores de multideficiência, proporcionando qualidade de vida, bem-estar e integração
na comunidade.
VISÃO Pretende ser uma instituição de referência, mantendo elevados níveis de qualidade na prestação de serviços na área da multide-
ficiência, com vista a uma efetiva inclusão na sociedade.
VALORES Integridade Dignidade Justiça Confidencialidade Inovação Cooperação
VETORES ESTRATÉGICOS
Promover a inclusão social;
Promover a cooperação com entidade externa;
Promover a qualidade de vida e bem-estar geral do residente;
Melhorar as condições ambientais da instituição;
Qualificar os recursos humanos.
PERSPETIVA APRENDIZAGEM Desenvolver parcerias Qualificar os serviços Desenvolver competências
PERSPETIVA FINANCEIRA Rentabilizar os recursos financeiros Adequar os recursos financeiros às necessidades
175
salmente com a realização de
baile e lanche convívio; Visionar
filme nas tardes de Domingo no
Lar I e Lar II
setor
"Os 5 Sentidos" -
estimulação dos
sentidos, bem estar
e relaxamento, ati-
vação cognitiva
x x x x x x x x x x x
Realização e orientação, pelos
dinamizadores de Setor, de uma
atividade semanal de estimulação
sensorial; Planificação mensal
das atividades semanais a serem
desenvolvidas pelos colaborado-
res dos Setores; Sessões de músi-
ca em grupo (a implementar);
Sessões individuais de musicote-
rapia ( a implementar)
Utentes de Lar DT e Coor de-
nadora do Lar
Dinamizadores
de Setor e Aj. De
Lar
Voluntários da
parceria com os
Pauliteiritos
(apoiada pelo
BPI) Musicote-
rapeuta (Volun-
tária)
Materiais diver-
sos
Comemoração de Di-
as temáticos, In-
ternamente ou in-
tegrando eventos
organizados por
Instituições da
Comunidade
x x x x x x x x x x x x
Realização de pelo menos 80% das
atividades calendarizadas refe-
rentes a vários dias dedicados a
temas de interesse Nacional ou
Internacional
Utentes CSE
Coordenadora
do Lar
DT
Equipa Técnica
de acordo com
programação
Anual
Diversos e Gasó-
leo
OBJETIVO ESPECÍFICO MANTER E/OU MELHORAR AS CONDIÇÕES GERAIS DE SAÚDE E BEM ESTAR DOS UTENTES
Atividades Estraté-
gias Cronograma Objetivo operacional Destinatários Responsável
Recursos
Melhorar a quali-
dade de vida Humanos Materiais
J F M A M J J A S O N D
Participação dos
Utentes em ativida-
des Lúdico terapeu-
tas e de Bem estar:
Snoezellen
X X X X X X X X X X X X
Participem pelo menos 50% dos
Utentes Residentes nos setores 3,4
e 5, semanalmente, em atividades
desenvolvidas na sala de Snoeze-
llen; Que Participem
Utentes CSE
Coordenadora
de Lar
TSEER
TL
PSI
Aj. De Lar
Óleos e Cremes
Corporais
Calçado adequa-
do Material de
Psicomotricidade
176
Desporto adaptado
Psicomotricidade
Massagem Relaxante
Caminhadas
nos apoios semanais 3 Utentes no
desporto adaptado; Que participem
nas sessões semanais de psicomo-
tricidade entre 10 a 15 Utentes;
Que Usufruam das sessões de mas-
sagem de 8 a 10 Utentes uma vez
por semana; Que participem de 15
a 20 Utentes nas caminhadas (Ati-
vidade motora e de marcha) a rea-
lizar uma vez por semana;
Apoios nas áreas
de: Psicologia,
Fisioterapia, Lo-
gopedia, Psicomo-
tricidade, Serviço
Social, Enfermagem
e Médica
X X X X X X X X X X X X
Que pelo menos 90% dos apoios de-
fenidos nas diversas áreas sejam
realizados; Que pelo menos 90
% das solicitações sejam atendi-
das;
Todos os Utentes DT
Técnico respon-
sável pela In-
tervenção
OBJETIVO ESPECIFICO MANTER E/OU MELHORAR AS CONDIÇÕES GERAIS DE SAÚDE E BEM ESTAR DOS UTENTES
Atividades Estraté-
gias Cronograma Objetivo operacional Destinatários Responsável
Recursos
Melhorar a quali-
dade de vida Humanos Materiais
J F M A M J J A S O N D
Aquisição de produ-
tos de apoio para
Utentes do Lar -
após avaliação das
suas necessidades ,
os Utentes serão
encaminhados para
o Centro Prescritor
de Viseu, onde será
X X X X X X X X
Que sejam enviados para o Centro
da Segurança Social os processos
de 5 Utentes avaliados no Centro
Prescritor de Viseu.
5 Utentes DT Fisioterapeuta
e TSSS
177
feita as respetivas
prescrições
Melhorar/Adequar
as condições Físi-
cas das salas de
estar dos núcleos
Habitacionais e
espaços comuns
X X X X X X X X X X X X
Adquirir colchões elevados e
adaptados para os setores 2 , 3 e
5; Confecionar material de posi-
cionamento para 12 Utentes;
Criar espaço para realização de
atividades mais personalizadas
nos setores 2, 3 4, e 5; Requalifi-
car a sala de hidroterapia;
Utentes do Lar
DT Coorde-
nadora do Lar
TSEER
Dinamizadores
dos Setores
Incentivar a apli-
cação de boas prá-
ticas de higiene
X X X X X X X X X X X X Prevenção de infeções Aj. Lar
DT Coor-
denadora de
Lar
Equipa de En-
fermagem
OBJETIVO ESPECÍFICO FOMENTAR A PARTICIPAÇÃO/ENVOLVIMENTO FAMILIAR E INCLUSÃO DOS UTENTES NA COMUNIDADE
Atividades Estraté-
gias Cronograma Objetivo operacional Destinatários Responsável
Recursos
Envolvimento das
Famílias Humanos Materiais
J F M A M J J A S O N D
Plano Individual X X
Manter 20% das Familias a parti-
cipar na definição do PI; ( Depen-
dendo das disponibilidades das
Famílias)
Famílias DT Coordena-
dora de Lar Equipa Técnica
Festa da Família X Que 10% das Famílias participem
na atividade Utentes / Famílias
DT
Coordenadora
do Lar
TSSS Colabora-
dores
Necessários pa-
ra a realização
da atividade
Eucaristia
Lanche
Inclusão de Utentes
em colónia de Fé-
rias da Segurança
Social
x x x x Conseguir que 2 Utentes usufruam
de colónia de férias 2 Utentes TSSS
178
Celebração de fes-
tas religiosas e
outros eventos
x x x x
Celebração da Visita Pascal, Re-
citação do Terço no mês de Maria,
e festa de Natal com a participa-
ção no mínimo de 8 a 10 Famílias
Utentes e Famílias DT
TSSS
Colaboradores
do Centro
OBJETIVO ESPECIFICO MANTER E DESENVOLVER COMPETÊNCIAS OCUPACIONAIS
Atividades Estraté-
gias Cronograma
Objetivo operacional Destinatários Responsável
Recursos
Participar em tare-
fas Socialmente
úteis
Humanos Materiais J F M A M J J A S O N D
Bar
Lavandaria
Refeitório
Setores
X X X X X X X X X X X X
Que 2 Utentes do Lar II realizem
com supervisão as tarefas do Bar;
Que uma Cliente do Lar II vire a
roupa do direito na Lavandaria
todas as manhãs; Que 2 Utentes
do Lar II empacotem diariamente
os talheres no refeitório; Que 2
Utentes do Lar I transportem dia-
riamente a roupa suja dos seto-
res para a Lavandaria e os car-
ros da alimentação para a cozi-
nha; Que 3 Utentes do Lar I e do
Lar II ajudem no transporte do
lixo diáriamente;
6 a 8 Utentes
DT Coordena-
dora do Lar
PSI
Aj. de Lar Ser-
viços Gerais e
Lavandaria
A Horta do Aldino x x x x x x x x x x x x
Que 1 Cliente do Lar I realize
uma atividade de horto no espaço
junto ao átrio do Centro
1 Cliente Coordenadora
do LAR
Dinamizador do
Setor Aj.
de Lar
Sementes Luvas
Galochas Mate-
rial de Jardi-
nagem
OBJETIVO ESPECÍFICO MELHORAR A CONDIÇÃO FÍSICA E EMOCIONAL DOS COLABORADORES
Atividades Estraté-
gias Cronograma Objetivo operacional Destinatários Responsável
Recursos
Prevenção de Lesões Humanos Materiais J F M A M J J A S O N D
Relaxa, ativa e
previne - orienta-X X X X X X X X X X X X
Diminuir dores e prevenir lesões
por esforço repetitivo; Diminuir Colaboradores do Centro Fisioterapeuta Leitor de Cds
179
ção prática diária
de exercícios de
promoção de bem
estar e prevenção
de contraturas
baixas decorrentes de esforços;
Promover momentos de interação
entre os colaboradores;
PLANO DE ATIVIDADES DO CENTRO DE ATIVIDADES OCUPACIONAIS
OBJETIVO ESTRATÉGICO: REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES REGULARES
OBJETIVO ESPECIFICO VALORIZAÇÃO PESSOAL, PARTICIPAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL, MANTENDO E DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS OCUPACIONAIS
Atividades/ Estraté-
gias Cronograma
Objetivo operacional Destinatários Responsável
Recursos
Implementar e dinami-
zar atividades ocupa-
cionais
Humanos Materiais J F M A M J J A S O N D
Oficina de Expressões
"Corpo em Movimento" X X X X X X X X X X X
.Ter um grupo de dan-
ça/expressões fixo, vocacio-
nado para esta área e prepa-
rado para representar o Cen-
tro em eventos vários;
.Apresentação de espetáculo
de dança nas seguintes datas:
II Encontro de Dança; Santo
Estêvão em Festa 2ª Edição; e
comemorações do Dia Interna-
cional da Pessoa com Defici-
ência.
10 Utentes TL
TSEER
Aj. Lar de CAO e
outros colabo-
radores
Materiais para
guarda roupa
Jardim de Cheiros x x x x x x x x x x x x
Ter pequenas plantações de
ervas aromáticas ou outras
(tratar e colher). A- para
consumo interno; b- enva-
sadas e ou ensacadas para
venda; criar área de jardim
junto das "casas velhas"; . An-
gariar fundos para outo sus-
tentabilidade da atividade
5 Utentes
Coordenadora
CAO
Aj. de Lar
Aj.de Lar e mo-
torista
Materiais e equi-
pamentos neces-
sários à realiza-
ção da atividade
Oficina de Culinária x x x x x x x x x x x x Confecionar doces/compotas 5 Utentes PSI Aj.de Lar do Ingredientes ne-
180
A Colher de pau com fruta ou legumes de época
para consumo interno e venda;
. Produzir doces e bolachas
ou bolos secos, que deverão
ser devidamente embalados e
postos à venda em: - Loja na
comunidade; - no bar para Co-
laboradores e familiares;
CAO cessários para a
confeção das re-
ceitas e material
para embalar
Oficina de Artes
A- Expressões
B- Têxtil
Definição mensal dos produ-
tos/tarefas a elaborar;
Angariar fundos para auto
sustentabilidade da ativida-
de
15 Utentes
Coordenadora
CAO
Monitor
Aj.de Lar
OBJETIVO ESPECÍFICO MANTER E DESENVOLVER COMPETÊNCIAS COGNITIVAS E DE COMUNICAÇÃO
Atividades Estratégias Cronograma
Objetivo operacional Destinatários Responsável
Recursos
Desenvolvimento de
competências Humanos Materiais
J F M A M J J A S O N D
O Mundo lá Fora -
promover experiências
de inclusão, manter e
desenvolver competên-
cias sociais, cogniti-
vas e de comunicação.
X X X X X X X X X X X X
Realizar sessões semanais
com grupo de 5 Utentes; que
ao fim de 2 meses consigam
distinguir os vários materi-
ais e ecopontos; Fa-
lar/explorar temas atuais e
de interesse para o grupo;
Utilizar recursos da comuni-
dade, como o correio e outros;
Idas a sessões de cinema e
teatro; Idas Feira de São Ma-
teus;
5 Utentes PSI
TSSS Material Didático
Eu comunico
Potenciar competências
comunicacionais; Pro-
mover a autonomia e
interação.
X X X X X X X X X X X X
Que 1 cliente utilize o com-
putador ou sistema de CAA
portátil para manter uma
conversa adequada com os
seus interlocutores, de forma
eficaz e eficiente, e outras
funcionalidades (internet,
ouvir música e fazer jogos);
Que 1 cliente utilize o seu
intercomunicador portátil de
6 Utentes PSI
TL TSEER
Tecnologias de
apoio e material
didático
181
forma eficaz, conseguindo
comunicar intenções, desejos
ou interjeições básicas; Que
2 Utentes utilizem um sistema
de comunicação funcional e
portátil (livro de imagens a
criar);
OBJETIVO ESPECÍFICO SAÚDE E BEM-ESTAR INDIVIDUAL
Atividades Estratégias Cronograma
Objetivo operacional Destinatários Responsável
Recursos
Realizar atividades
Lúdico terapêuticas Humanos Materiais
J F M A M J J A S O N D
Atividade desportiva
adaptada:
- em meio aquático
-Boccia
- Ginástica adaptada
- Basquet/ Futebol/
Croquet
- Trekking
X X X X X X X X X X X X
Adaptação de 3 Utentes ao
meio aquático; Que 1 cliente
ao fim de 6 meses seja capaz
de nadar 10 metros de forma
independente; que 1 cliente
melhore a sua marcha autono-
mamente na piscina e ao fim
de 6 meses consiga fazer 20
metros; Que 1 cliente ao fim
de 12 meses consiga flutuar
de forma independente; Promo-
ver a manutenção física glo-
bal de 6 Utentes; Que
2 Utentes recentemente admi-
tidos no CAO participem nesta
atividade e consigam partici-
par em jogos oficiais, ao fim
de 6 meses; Participar no
Torneio e na organização do
Campeonato Interinstitucio-
nal de Boccia; Participar nos
Jogos Desportivos de Viseu no
mínimo com 6 Utentes; Promover
a manutenção física de, no
mínimo, 1 grupo de 7 Utentes;
Proporcionar a no mínimo 12
Utentes a participação em
desportos adaptados;
Iniciar esta atividade no mí-
nimo com 5 Utentes e fazer 1
percurso pedestre no mínimo 1
vez por mês;
6 Utentes
8 Utentes
7 Utentes
12 Utentes
5 Utentes
TSEER Aj. De Lar Calçado adequado
Apoios nas áreas de: X X X X X X X X X X X X Que pelo menos 90% dos apoios Todos os DT Técnico res-
182
Psicologia, Fisiotera-
pia, Logopedia, Psico-
motricidade , Psiquia-
tria e Serviço Social.
definidos nas diversas áreas
sejam realizados; Que
pelo menos 90% das solicita-
ções nas áreas de serviço so-
cial e médica sejam realiza-
das.
Utentes ponsável pela
Intervenção
Programa
"Interação Intensiva" X X X X X X X X X X X X
Conseguir que um cliente que
iniciou programa de I.I consi-
ga antecipar 2 tare-
fas/rotinas através de símbo-
los tangíveis ao fim de 6 me-
ses; Iniciar programa de I.I
com pelo menos mais 1 cliente;
2 Utentes TL
PSI
Estimulação cognitiva
e Multissensorial
através de novas tec-
nologias - Projeto PT
X X X X X X X X X X X X
Utilização Semanal das tec-
nologias Proj. PT por 8 Uten-
tes com dificuldades de con-
centração, comunicação.
8 Utentes PSI
T. Logopedia
Estimulação Sensorial
em sala de Snoezelen X X X X X X X X X X X X
Conseguir que no mínimo 10
Utentes usufruam de ativida-
des de estimulação multissen-
sorial uma vez por semana.
10 -15 Utentes TSEER
PSI
OBJETIVO ESTRATÉGICO: REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES NÃO REGULARES
OBJETIVO ESPECÍFICO INCLUSÃO SOCIAL
Atividades Estratégias Cronograma
Objetivo operacional Destinatários Responsável
Recursos
Lúdicas e Sócio Recre-
ativas Humanos Materiais
J F M A M J J A S O N D
Comemoração de dias
temáticos, internamen-
te ou integrando even-
tos organizados pelas
Instituições da nossa
Comunidade (ex: CMV,
entre outras)
X X X X X X X X X X X X
Realização de atividades
referentes a vários dias
dedicados a temas de inte-
resse nacional ou interna-
cional (por ex: Dia Interna-
cional da Pessoa com Defi-
ciência), cumprindo pelo me-
nos 80% das atividades ca-
lendarizadas (em anexo)
Clientes do
CAO
Coordenadora
do CAO
DT
Equipa Técni-
ca (de
acordo com a
programação
em anexo)
Participação em even- Participação em pelo menos Clientes do Coordenadora Colaboradores
183
tos realizados na co-
munidade
50% dos eventos realizados
anualmente na cidade de
Viseu
CAO do CAO do CSE
Utilização de espaços
comunitários/públicos
periodicamente
Utilização pelo menos 2-5
vezes por mês de infraes-
truturas da comunidade
Clientes do
CAO
Equipa do
CAO
PLANO DE FESTIVIDADES
Janeiro
2 de janeiro Dia Mundial da Paz Lançamento de Pombas
Elaboração de cartaz com mensagens de Paz elaborado com
a participação dos Colaboradores do CSE
Papel
Cartolina
Cola
Marcadores
Anabela Teixeira
DT
6 de janeiro Dia de Reis Preservar e valorizar as tradições. Cantar os Reis.
Cartolina
Cola
Kátia Melo
Participação do grupo Pau-
liteiritos
31 de janei-
ro
Aniversários Valorização do “Eu”
Proporcionar o convívio entre todos
Bolo de Aniversário
Lanche variado
Sumos
Eurica Figueiredo
Leonilde Paiva
Fevereiro
14 de feve-
reiro
Dia do Amigo Elaboração de biscoitos alusivos à data e escrita de uma
mensagem
Jogo Amigo Secreto entre os Colaboradores
Açúcar
Farinha
Ovos
Limão
Manteiga
Ajudantes de lar – CAO
Marta Albuquerque
28 de feve-
reiro
Aniversários Valorização do “Eu”
Proporcionar o convívio entre todos
Bolo de Aniversário
Lanche variado
Sumos
José Luis Carvalho
Leonilde Paiva
Março
3 de março Carnaval Concurso de máscaras
- Desenvolver a criatividade;
- Saber divertir-se;
- Desenvolver a socialização
Convite à Associação
de Abraveses
Responsáveis de sector Aju-
dantes de lar
21 de março Dia da Árvore Ir aos serviços florestais pedir uma árvore para plantar
Visita ao Horto de Vila Nova
de Paiva
Carrinha
Gasóleo
José Luis Carvalho
184
27 de março Dia Mundial do teatro Encenação de uma peça de teatro. Grupo de Expressão” Corpo
em Movimento”
28 de março Aniversários Valorização do “Eu”
Proporcionar o convívio entre todos
Bolo de Aniversário
Lanche variado
Sumos
Ana Pinto
Leonilde Paiva
Abril
7 de abril Dia Mundial da Saúde Caminhada Equipa
17 de abril Páscoa Percurso sensorial A definir Equipa
23 de abril Dia do Livro Hora do conto Livros de Histórias Equipa
29 de abril Dia Mundial da dança 2º Encontro de dança Convite a instituições DT
Data a de-
finir
Aniversários Valorização do “Eu”
Proporcionar o convívio entre todos
Bolo de Aniversário
Lanche variado
Sumos
Anabela Teixeira
Leonilde Paiva
Maio
15 de maio Dia Mundial da família Celebração da eucaristia Ana Pinto
19de maio Dia Internacional dos museus Visita ao Museu etnográfico de Várzea de Calde Carrinha
Gasóleo
DT
30 de maio Aniversários Valorização do “Eu”
Proporcionar o convívio entre todos
Bolo de Aniversário
Lanche variado
Sumos
Eurica Figueiredo
Leonilde Paiva
Junho
Data a de-
finir
2º Edição “Santo Estêvão em
Festa”
24 de junho Comemoração do são João Cavalhadas de Vildemoinhos Carrinha
Gasóleo
Equipa
27 de junho Aniversários Valorização do “Eu”
Proporcionar o convívio entre todos
Bolo de Aniversário
Lanche variado
Sumos
Anabela Teixeira
Leonilde Paiva
Julho /Agosto
A definir Actividades de Verão A definir Equipa+ Leonilde Paiva
31 de julho
29 de agosto
Aniversários Valorização do “Eu”
Proporcionar o convívio entre todos
Bolo de Aniversário
Lanche variado
Sumos
Ana Pinto
Leonilde Paiva
Setembro
A definir Ida á Feira de São Mateus Carrinha
Gasóleo
A definir Aniversários Valorização do “Eu”
Proporcionar o convívio entre todos
Bolo de Aniversário
Lanche variado
Sumos
Marta Albuquerque
Leonilde Paiva
Outubro
1 de outubro Dia Mundial da Música Convite a instituições.
Proporcionar o convívio entre todos
DT
4 de outubro Dia Mundial do animal Contacto com animais Equipa
185
16 de outu-
bro
Dia da Alimentação Equipa+Leonilde Paiva
31 de outu-
bro
Hallowen - Apresentação de uma história alusiva ao Hallowen; - Pe-
dir nos setores doces.
- Promover e dar a conhecer tradições e aspetos sociocul-
turais do Reino Unido.
CAO
31 de Outu-
bro
Aniversários Valorização do “Eu”
Proporcionar o convívio entre todos
Bolo de Aniversário
Lanche variado
Sumos
José Luis
Leonilde Paiva
Novembro
11 de no-
vembro
Dia de S. Martinho Magusto castanhas Equipa+ Leonilde Paiva
28 de Novem-
bro
Aniversários Valorização do “Eu”
Proporcionar o convívio entre todos
Bolo de Aniversário
Lanche variado
Sumos
Kátia Melo
Leonilde Paiva
Dezembro
3 d edezem-
bro
Dia Internacional da pessoa
com deficiência
Participação nas comemorações municipais Carrinha
Gasóleo
Equipa
Dezembro Festa de Natal Proporcionar o convívio entre todos Equipa
31 de Dezem-
bro
Festa de fim de Ano Proporcionar o convívio entre todos Equipa+ Leonilde Paiva
31 de Dezem-
bro
Aniversários Valorização do “Eu”
Proporcionar o convívio entre todos
Bolo de Aniversário
Lanche variado
Sumos
Equipa+ Leonilde Paiva
VOLTAR
186
ESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL OS MOINHOS
EQUIPAMENTO ESCOLAR
OBJETIVO ESTRATÉGICO: CUMPRIR COM EXIGÊNCIA DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO PARA AQUISIÇÃO DE ALVARÁ DEFINITIVO DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
OBJETIVO INTERMÉDIO: OBTER FINANCIAMENTO EXTERNO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO DE RECREIO DESCOBERTO
Pro-
grama Projeto/Atividade
Recreio Descoberto
Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação S O N D J F M A M J J A
E E • Apresentação do projeto a entidades
públicas ou privadas
X X X X X X X Diligenciar candi-
daturas junto de or-
ganismos ou entida-
des externas para
financiamento (Mise-
ricórdia de Lisboa,
Fundação Manuel An-
tónio da Mota etc)
Alunos
Outros resi-
dentes do
Centro João
Paulo II
Diretora Pe-
dagógica
Entidades já con-
sultadas:
Fundação EDP, Gru-
po BPI, Fundação
Calouste Gulbenki-
an.
INTERVENÇÃO EDUCATIVA
OBJETIVO ESTRATÉGICO: ASSEGURAR O APOIO SOCIOEDUCATIVO A CRIANÇAS E JOVENS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁTER PERMANENTE
OBJETIVO INTERMÉDIO: VELAR PELA ADEQUAÇÃO DA AÇÃO EDUCATIVA À POPULAÇÃO ESCOLAR
Programa Projeto/Atividade
Direção e Coordenação pedagógica Execução Prevista Objetivo
Operacional Destinatários Responsáveis Observações
Designação S O N D J F M A M J J A
I E - 1
• Admissão de novos alunos X X X X X X X X X X X X X Proporcionar as
condições ne-
cessárias para
o apoio socioe-
ducativo de
crianças e jo-
vens, em idade
escolar, não in-
tegradas em ou-
tras estruturas
educativas da
comunidade
Alunos
Corpo docente
e técnico
Ministério da
Educação
(DGEstE –
Diretora e
Coordenado-ra
Pedagógica
• Mobilização e gestão de recursos pedagógicos,
materiais e humanos
X X X X X X X X X X X X X
• Apoio e acompanhamento técnico-
-pedagógico à equipa
X X X X X X X X X X X X X
• Monitorização da execução dos Programas Edu-
cativos Individuais (PEI)
X X
• Elaboração do Plano de Ação e de Atividades
2013/2014
X X X
• Elaboração de:
Relatório Anual de Atividades 2013/2014
Relatório de Funcionamento Pedagógico 2013/2014
X
187
Assegurar o
cumprimento do
modelo de cur-
rículo e dos
programas esco-
lares
DSLVT);
Conselho de
Administra-
ção;
Secretariado
da UMP.
OBJETIVO ESTRATÉGICO: ASSEGURAR O APOIO SOCIOEDUCATIVO A CRIANÇAS E JOVENS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁTER PERMANENTE
OBJETIVO INTERMÉDIO: PLANIFICAR, PROGRAMAR, IMPLEMENTAR E AVALIAR A INTERVENÇÃO EDUCATIVA
Programa
Projeto/Atividade
Intervenção Técnico-Pedagógica Execução Prevista Objetivo Ope-
racional
Destina-
tários
Respon-
sáveis Observações
Designação S O N D J F M A M J J A
I E - 2
• Organização e planificação de atividades de interven-
ção global e de apoios complementares (hidroterapia, sno-
ezelen, fisioterapia, terapia ocupacional, computador, My
Tobii)
X X
Desenvolver
atividades de
complemento
curricular e
extraescolar
Adequar a
ação educati-
va às neces-
sidades edu-
cativas espe-
ciais de cada
aluno
Manter atua-
lizada in-
formação re-
levante sobre
os alunos
Fornecer re-
latórios, a
pedido das
encarregadas
de educação,
para entida-
Crianças
e jovens
em idade
escolar,
com mul-
tidefici-
ência,
encami-
nhados
ou trans-
feridos
para a
escola
“Os Moi-
nhos”;
crianças
dos 2 aos
6 anos,
residen-
tes no
CJP II,
com atra-
so muito
grave do
desenvol-
vimento
Corpo
docente
e técni-
co
De acordo com
a admissão e
integração de
novos alunos,
algumas das
atividades
referidas po-
derão ser de-
senvolvidas
em outras da-
tas do ano,
não assinala-
das na “exe-
cução previs-
ta”.
• Elaboração/atualização dos Programas Educativos Indi-
viduais (PEI) dos alunos X X X X
• Implementação dos Programas Educativos Individuais
(PEI) X X X X X X X X X X X X X
• Confeção de material pedagógico (símbolos e cadernos
para a comunicação, …) X X X X X X X X X
• Elaboração do plano anual de atividades (PAA) a desen-
volver com os alunos em 2013/2014 X X
• Implementação do plano anual de atividades afeto a
alunos X X X X X X X X X X X
• Reuniões semanais da equipa docente e técnica X X X X X X X X X X X
• Reuniões de avaliação, de final de período letivo, do
trabalho desenvolvido com os alunos X X
• Elaboração de relatórios (pedagógicos, técnicos ou téc-
nico-
-pedagógicos)
X X X X X X X X X X X
• Integração de novos alunos X X X X X X X X X X
188
des externas global.
En-
car.Educ./
T.S.S. do
CJP II ou
médicos
de espe-
cialida-
des
OBJETIVO ESTRATÉGICO: APROXIMAR A ESCOLA DA COMUNIDADE
OBJETIVO INTERMÉDIO: DAR VISIBILIDADE À AÇÃO EDUCATIVA
Programa
Projeto/Atividade
Jornal Escolar Execução Prevista Objetivo
Operacional
Desti-
natá-
rios
Respon-
sáveis Observações
Designação S O N D J F M A M J J A
I E - 3
• Elaboração do nº 5 do jornal “Moinhos de Vento”
X X X
Divulgar
atividades,
experiências
e vivências
educativas do
ano letivo em
curso
Insti-
tuições
educa-
tivas
Comuni-
dade
próxima
e alar-
gada
Docente
O jornal é di-
vulgado em
suporte de
papel e em
suporte digi-
tal.
• Distribuição do nº5 X X X
• Elaboração do nº 6 do jornal escolar “Moinhos de Vento”
X X X
• Distribuição do nº6 X X
OBJETIVO ESTRATÉGICO: RENTABILIZAR RECURSOS INSTITUCIONAIS E COMUNITÁRIOS
OBJETIVO INTERMÉDIO: CONTRIBUIR PARA RESPOSTAS INTEGRADAS NO APOIO A CRIANÇAS E JOVENS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁTER PERMANENTE
Programa
Projeto/Atividade
Parceria com a resposta residencial do Centro João
Paulo II
Execução Prevista Objetivo Operaci-
onal
Destina-
tários
Respon-
sáveis Observações
Designação S O N D J F M A M J J A
189
P - 1
• Articulação de horários de utilização de espaços
e equipamentos afetos a cada resposta (sala de
snoezelen, sala de comunicação, ginásio, planos in-
clinados, standing-frames; viaturas; auditório, sala
de formação)
X X X X X X X X X X X
Partilhar espa-
ços e equipamen-
tos adequados a
atividades com:
alunos,
outros residen-
tes do CJP II,
profissionais.
Colaborar com a
resposta resi-
dencial na defi-
nição de medidas
e desenvolvimen-
to de ações, com-
plementares à
ação educativa
Consultas rela-
cionadas com: to-
xina botulínica,
avaliação de po-
sicionamentos.
Alunos
e
pessoal
docente
e não
docente
Alunos
e
Técnicas
de Ser-
viço So-
cial do
C.J.P. II
Diretora
Pedagó-
gica
FT. e T.O.
• Afetação da T.O. à confeção conjunta de ortóteses
para alunos, semanalmente X X X X X X X X X X X X
• Afetação da FT. e T.O. a:
- Processo de aquisição de cadeiras de rodas para
alunos (contactos com empresas, avaliação de posi-
cionamentos dos alunos em cadeiras, obtenção de
orçamentos);
- Processo de implementação e avaliação de ações
nas residências dos alunos (nas áreas da alimen-
tação e do controle de esfíncteres; uso adequado de
cadeiras de rodas; posicionamentos);
- Adaptação de cadeiras de rodas dos alunos
X
X X X X X X X X X X X X
• Afetação da FT. ao acompanhamento de consultas
de reabilitação no Centro de Medicina de Reabili-
tação (CMR) do Alcoitão
X X X X
• Afetação da FT. e T.O. ao acompanhamento de alunos
a consultas do CMR do Alcoitão, que desloca uma
equipa ao Centro João Paulo II para o efeito
X X X
• Reunião mensal das equipas técnicas da resposta
educativa e da resposta residencial X X X X X X X X X X X X X
• Reunião semanal da FT. e T.O. com equipa de reabi-
litação da resposta residencial X X X X X X X X X X X X X
• Organização e desenvolvimento conjunto de ativi-
dades socio recreativas para alunos (Natal, Dia X X X X X
190
Internacional da Pessoa com Deficiência, …) Comemorar em
conjunto datas
festivas
Corpo
docente
OBJETIVO ESTRATÉGICO: RENTABILIZAR RECURSOS INSTITUCIONAIS E COMUNITÁRIOS
OBJETIVO INTERMÉDIO: CONTRIBUIR PARA RESPOSTAS INTEGRADAS NO APOIO A CRIANÇAS COM ATRASO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO (AGD) OU PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA DO CONCE-
LHO DE OURÉM
Programa
Projeto/Atividade
Parceria com Equipa Local de Intervenção (ELI) Preco-
ce de Ourém
Execução Prevista Objetivo Opera-
cional
Destina-
tários
Respon-
sáveis
Obser-
vações
Designação S O N D J F M A M J J A
P - 2
• Afetação de um técnico da escola à Equipa, que reú-
ne periodicamente os parceiros
X X X X X X X X X X X X
Contribuir com
know-how para
os objetivos
prosseguidos
pela ELI Ourém
Assegurar na
escola apoio
especializado a
crianças com
idade inferior a
6 anos
Famílias
de crian-
ças entre
os 0 e os
6 anos,
residen-
tes no
concelho
de Ourém,
com AGD
e/ou por-
tadoras
de defi-
ciência
Crianças
com idade
inferior
a 6 anos
e resi-
dentes no
CJP II
Psicólo-
ga
Corpo
docente e
técnico
• Apoio especializado a crianças com idade inferior a
6 anos X X X X X X X X X X X X X
PARCERIAS
OBJETIVO ESTRATÉGICO: INTEGRAR SINERGIAS ENTRE INSTITUIÇÕES DE APOIO À DEFICIÊNCIA DO CONCELHO
OBJETIVO INTERMÉDIO: PROPORCIONAR CONDIÇÕES DE PARTILHA DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL/SOCIAL ENTRE COLABORADORES DAS INSTITUIÇÕES EM CAUSA
191
Programa
Projeto/Atividade
Parceria entre instituições de apoio à deficiência do
concelho de Ourém – Grupo da Diferença
Execução Prevista Objetivo Opera-
cional
Destina-
tários
Respon-
sáveis
Observa-
ções
Designação S O N D J F M A M J J A
P - 3
• Afetação de recursos humanos da escola ao grupo de
trabalho, que reúne mensalmente X X X X X X X X X X X X X
Coorganizar e
participar em:
workshop “Cri-
ar Laços Posi-
tivos”;
Peddy Paper
Missa da Dife-
rença.
Assegurar al-
guns dos
aspetos logís-
ticos relacio-
nados com a
organização de
atividades do
Grupo da Dife-
rença
Participar no
espetáculo do
Centro de Re-
cuperação e
Integração de
Ourém, no âmbi-
to das comemo-
rações do Dia
Internacional
da Pessoa com
Deficiência
Profis-
sionais
das ins-
titui-
ções
parcei-
ras do
Grupo da
Diferen-
ça
Comuni-
dades de
Fátima e
Ourém
Direções
das ins-
titui-
ções
parcei-
ras
Diretora
Pedagó-
gica
Fisiote-
rapeuta
No ano ci-
vil de 2013,
a dinami-
zação do
plano de
ação da
parceria
coube ao
CRIF – Cen-
tro de Rea-
bilitação e
Integração
de Fátima,
e ao CRIO –
Centro de
Recupera-
ção Infan-
til de Ou-
rém.
O corpo do-
cente e
técnico é
responsá-
vel pelo
desenvol-
vimento
das ativi-
dades, jun-
tamente
com pro-
fissionais
das quatro
institui-
ções par-
ceiras.
• Coorganização das atividades planeadas para 2013 X X X X X
• Desenvolvimento das atividades de 2013 X X X X
• Coavaliação da ação desenvolvida pela parceria em
2013 X
• Co-elaboração do plano de ação e de atividades para
2014 X X
• Participação nas atividades de 2014
FORMAÇÃO
192
OBJETIVO ESTRATÉGICO: PROMOVER A FORMAÇÃO CONTÍNUA DOS RECURSOS HUMANOS
OBJETIVO INTERMÉDIO: ASSEGURAR A QUALIDADE DA INTERVENÇÃO EDUCATIVA E AS NECESSIDADES DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
Programa Projeto/Atividade
Formação Contínua
Execução Prevista Objetivo Ope-
racional
Destina-
tários
Respon-
sáveis
Observa-
ções
Designação S O N D J F M A M J J A
F - 1 • Pesquisa sobre ofertas formativas apoiadas fi-
nanceiramente
X X X X X X X X X Proporcionar
a frequência
de ações de
formação con-
tínua, de
acordo com a
legislação em
vigor
Preferen-
cialmente
pessoal
não do-
cente
Diretora
Pedagógi-
ca
Cumpre a
cada ele-
mento do
corpo do-
cente se-
guir as
orienta-
ções do
Ministé-
rio da
Educação
nesta ma-
téria
• Inscrições
X X X X X X X X
• Frequência das ações de formação X X
OBJETIVO ESTRATÉGICO: COLABORAR NA FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS EXTERNOS À INSTITUIÇÃO
OBJETIVO INTERMÉDIO: CONTRIBUIR PARA A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS EXTERNOS
Programa
Projeto/Atividade
Formação prática de profissionais externos Execução Prevista Objetivo Ope-
racional
Destina-
tários
Respon-
sáveis
Observa-
ções
Designação S O N D J F M A M J J A
F - 2
• Análise de pedidos de: realização de visitas de
âmbito pedagógico; estágios profissionais; estágios
curriculares
X X X X X X X X X X X X X
Proporcionar
formação prá-
tica, na área
da educação e
reabilitação, a
futuros pro-
fissionais
Alu-
nos/form
andos de:
- Cursos
de for-
mação
profis-
sional;
- Cursos
de licen-
ciatura:
Educação
de In-
fância;
Profes-
Diretora
Pedagó-
gica
Docentes
ou Técni-
cas, no
âmbito
das suas
compe-
tências
• Organização, programação e acompanhamento das
visitas ou estágios X X X X X X X X X X X X
193
sor do 1º
CEB; Te-
rapia
Ocupaci-
onal;
Fisiote-
rapia;
Psicolo-
gia
SERVIÇO DE VOLUNTARIADO
OBJETIVO ESTRATÉGICO: CONTRIBUIR PARA A FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL DE VOLUNTÁRIOS
OBJETIVO INTERMÉDIO: PROMOVER VALORES COMO SOLIDARIEDADE, COOPERAÇÃO E RESPEITO PELA DIFERENÇA
Programa
Projeto/Atividade
Voluntariado Execução Prevista Objetivo Opera-
cional
Destinatá-
rios
Respon-
sáveis
Observa-
ções Designação S O N D J F M A M J J A
V
• Análise de pedidos de serviço de voluntariado X X X X X X X X X X X X X
Integrar vo-
luntários no
acompanha-
mento de ati-
vidades de-
senvolvidas
com os alunos
Pessoas com
idade igual
ou superior
a 12 anos
Diretora
Pedagó-
gica
Corpo
docente
e técni-
co
• Organização e planificação do voluntariado X X X X X X X X X X X X X
• Orientação e acompanhamento dos voluntários X X X X X X X X X X X X
194
LAR DR. VIRGÍLIO LOPES
INDICADORES
UTENTE/BENEFICIÁRIO
INDICADOR: “REFERE-SE AOS UTENTES, ÀQUELES QUE A ESTRUTURA SERVE E CUJA NECESSIDADE PROCURA SATISFAZER”
OBJETIVO INTERMÉDIO: CONSOLIDAR AS LINHAS DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICA QUE ORIENTARÃO A INTERVENÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA MISSÃO INSTITUCIONAL.
PROGRAMA
Projeto
Responsabilidade e participa-
ção/Satisfação
Comité de acolhimento, “Eu faço
o meu espaço”
Execução Prevista Atividades Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
U/B
- 1
1. Admissão/Acolhimento do
Utente/Residente
2. Reuniões de Comissão de
Utentes
3. Família
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
x
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
O Comité de Acolhimento é composto
pela equipa técnica e por um resi-
dente que acolhe o utente no mo-
mento da integração no lar.
“Eu faço o meu espaço” constitui um
momento de discussão de ideias re-
lacionadas com a vida institucio-
nal e de outros temas da atualida-
de. (Ver anexo – Planificação das
atividades anuais e semanais)
Atendimento.
Reuniões de esclarecimento e in-
formações gerais; participação no
quotidiano do utente para resolu-
ção de problemas; participação e
envolvimento em atividades de vo-
luntariado e mecenato.
Ação de sensibilização e reflexão
com as famílias *
Séniores do
Lar Dr. Virgí-
lio Lopes
Familiares
Dr. José Nunes
Dr.ª Catarina
Guerra
Encarregada-
Geral: Cristiana
Silva
Colaboradoras
Formador
*Tema a definir pos-
teriormente
195
PROCESSOS/PROCEDIMENTOS INTERNOS
INDICADOR: “REFERE-SE À AÇÃO PRÁTICA, À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS, TRADUZIDA NA EXECUÇÃO DO SERVIÇO PARA O QUAL A ESTRUTURA FOI CRIADA”
OBJETIVO INTERMÉDIO: CONSOLIDAR AS LINHAS DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICA QUE ORIENTARÃO A INTERVENÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA MISSÃO INSTITUCIONAL.
PROGRAMA
Projeto
Serviços Execução Prevista
Atividades Destinatários Responsáveis Observações
DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D
PI
- 2
1. Apoio direto ao utente
2. Cuidados de saúde
3. Acompanhamento Espiri-
tual
4. Animação Sociocultural
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Apoio psicossocial; facilitação
a serviços sociais/saúde; revi-
são do processo social.
Implementar inquéritos de sa-
tisfação às utentes/residentes
que permitirá aferir o nível de
satisfação
Sessões de fisioterapia/terapia
ocupacional; espaço de cuidados
de imagem; reformulação do pla-
no de dietas alimentares; cuida-
dos médicos e de enfermagem (re-
visão/atualização dos processos
clínicos e de enfermagem, ras-
treios; plano de cuidados)
Espaço de meditação e oração;
cerimónias religiosas; Comunhão.
(Ver anexo – Planificação das
atividades anuais e semanais)
Ateliês temáticos (atividades em
grupo); eventos e outras festivi-
dades da instituição. (Ver ane-
xos – Planificação das ativida-
des anuais e semanais)
Séniores do Lar
Dr. Virgílio Lo-
pes
Dr.ª Catarina
Guerra
Enf.ª Patrícia
Balula
Dr. Roque Reis
Pe. Manuel Mo-
rais e
Irmã Maria
Gertrudes
Animadora
Paula Abreu
196
RECURSOS
* Esta tabela define-se segundo dois eixos, os Recursos Humanos, Físicos e tecnológicos, nos quais são definidos indicadores
que vão nortear as atividades a desenvolver
INDICADOR: “REFERE-SE AOS MEIOS HUMANOS E FORMATIVOS, NECESSÁRIOS PARA MELHORAR OS SERVIÇOS PRESTADOS”
OBJETIVO INTERMÉDIO: CONSOLIDAR AS LINHAS DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICA QUE ORIENTARÃO A INTERVENÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA MISSÃO INSTITUCIONAL.
PROGRAMA
Projeto
Recursos Humanos/ Recursos
Físicos
Execução Prevista Atividades Destinatários Responsáveis Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
R –
3
1. Recrutamento e gestão de
recursos humanos
2. Formação
3. Supervisão de Serviços
4. Infraestruturas
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Processo de candidatu-
ra; entrevista de sele-
ção e Manual de boas
vindas.
Sessões; ações na área
do cuidar; relações in-
terpessoais e cuidados
paliativos.
Registo de rotinas (por
exemplo, tabelas de
banhos, mudas de fral-
das; nº de refeições;
toma de medicação; rol
de lavandaria, etc.)
Conservação do imóvel,
do equipamento exis-
tente e aquisição do
necessário; remodela-
ção e beneficiação das
instalações.
Colaboradoras Lar
Dr. Virgílio Lopes
Dr. José Nunes
Dr.ª Catarina
Guerra
Enf.ª Maria de Je-
sus
Enf.ª Patrícia Ba-
lula
Encarregada-Geral:
Cristiana Silva
Dr. José Nunes
Sempre que se justi-
fique
197
GESTÃO FINANCEIRA
* Esta tabela define-se segundo um eixo, as Parcerias, nos quais são definidos indicadores que vão nortear as atividades a de-
senvolver.
INDICADOR: “REFERE-SE AOS MEIOS NECESSÁRIOS PARA O FUNCIONAMENTO DA ESTRUTURA”
OBJETIVO INTERMÉDIO: CONSOLIDAR AS LINHAS DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICA QUE ORIENTARÃO A INTERVENÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA MISSÃO INSTITUCIONAL.
PROGRAMA Projeto
Financiamento da Instituição Execução Prevista Atividades Destinatários Responsáveis Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
GF
- 4
1. Fornecedores e Prestado-
res de Serviço Externo
2. Mecenato
3. Comparticipação Utente-
residente/Família
4. Comparticipação da Segu-
rança Social
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Negociação de benefícios em
função de níveis de compra de
produtos.
Criação de base de dados; ca-
derno de prioridades da Insti-
tuição e sua articulação com a
rede de mecenato.
Assegurar o cumprimento dos
deveres nomeadamente compar-
ticipações e outras dedutíveis
em benefícios fiscais.
Rever/actualizar o Acordo de
Cooperação mantendo ou solici-
tando o alargamento de vagas
comparticipadas acima das 35
camas.
Seniores do Lar
Dr. Virgílio Lopes
Dr. José Nunes
Dr.ª Catarina
Guerra
Maria Helena
Almeida
Dr. José Nu-
nes/Dra. Cata-
rina Guerra
Em articulação
com o Dr. Carlos
Andrade (Respon-
sável da área das
Respostas de Acção
Social
198
PARCERIAS
* Esta tabela define-se também segundo o eixo, as Parcerias, nos quais são definidos indicadores que vão nortear as atividades a
desenvolver
INDICADOR: “REFERE-SE AOS PARCEIROS DE INTERVENÇÃO LOCAL E INSTITUCIONAL”
OBJETIVO INTERMÉDIO: CONSOLIDAR AS LINHAS DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICA QUE ORIENTARÃO A INTERVENÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA MISSÃO INSTITUCIONAL.
PROGRAMA Projeto
Parcerias Execução Prevista Atividades Destinatários Responsáveis Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
P -
5
1. Departamento de Ação So-
cial da Câmara Municipal
de Lisboa
2. Escola Superior de En-
fermagem de São Francis-
co das Misericórdias
3. Junta de Freguesia de S.
João
4. Centro de Saúde de São
João
5. SCML
6. Academia de Cultura e
Cooperação
7. Casa Pia de Lisboa
8. Laboratório de Análises
da UMP
9. Outras entidades
Consolidar e articular com en-
tidades locais em projetos de
cooperação, dinamização e for-
mação
Dar continuidade ao projeto de
acolhimento de jovens estagiá-
rios de enfermagem p/ESESFM na
prática clínica de cuidado à
pessoa idosa – 2º ano.
Continuidade na Comissão Soci-
al da Junta de Freguesia de
São João e CLAS
Desenvolver e promover através
de Protoloco de Colaboração
com a SCML parceria de acolhi-
mento de idosos encaminhados
por esta instituição
Dar a conhecer as atividades
desenvolvidas pelo Lar.
Promover a diversificação de
experiências com outras insti-
tuições locais
Ações de sensibilização com a
PSP.
Séniores do Lar
Dr. Virgílio Lo-
pes e Familiares
Dr. José Nunes
Dr.ª Catarina
Guerra
Enf.ª Maria de
Jesus
Enf.ª Patrícia
Balula
Dr.ª Paula Abreu
A decorrer du-
rante o ano.
199
TABELAS DE PROJETO
ATIVIDADES | GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
OBJETIVO ESTRATÉGICO: IMPLEMENTAR UMA CULTURA DE TRABALHO
OBJETIVO INTERMÉDIO: CONSOLIDAR AS LINHAS DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICA QUE ORIENTARÃO A INTERVENÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA MISSÃO INSTITUCIONAL.
PROGRAMA
Projeto/Atividade
Recursos humanos Execução Prevista
Objetivo Operacional Destinatários Responsáveis Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
GR
H-1
Contratação de pessoal
Implementação de questi-
onários de avaliação do
grau de satisfação às
colaboradoras
Acolhimento de Jovens es-
tagiários da ESESFM
Formação
Reunião de equipa
x
x
x
x
x
x
x
x
x
X
x
x
X
x
x
x
x
x
x
x
X
x
Contratação de um Terapeuta Ocupacional
Assegurar o bem-estar físico e espiritual
dos utentes
Assegurar a prestação dos cuidados ade-
quados à satisfação das necessidades,
tendo em vista a manutenção da autono-
mia e independência
Responder às necessidades do utente, como
o centro da ação
Manter bons níveis de satisfação na
prestação de serviços
Promover os direitos e deveres do utente
Proporcionar aos jovens estagiários 5
semanas de prática clinica oferecendo-
lhe uma experiencia em contexto de tra-
balho
Elaborar e desenvolver novo plano de
formação, dando continuidade ao projeto
iniciado em 2011, no desenvolvimento de
competências das colaboradoras
Estas reuniões possibilitaram momentos
de partilha, angústias e frustrações, que
em conjunto, se procuraram resolver da
melhor forma através de soluções encon-
tradas para a definição das prioridades.
Colaboradoras
do Lar Dr.
Virgílio Lopes
Dr. José Nu-
nes
Dr.ª Catarina
Guerra
Enf.ª Maria
de Jesus
Enf.ª Patrí-
cia Balula
A decorrer
durante o
ano e sem-
pre que se
justifique.
200
ENFERMAGEM
OBJETIVO GERAL PROMOVER A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DAS UTENTES/RESIDENTES ATRAVÉS DOS CUIDADOS MÉDICOS E DE ENFERMAGEM INDIVIDUALIZADOS
OBJETIVO INTERMÉDIO: GARANTIR UM CONTROLO PORMENORIZADO DO ESTADO DE SAÚDE E DOENÇA DAS UTENTES/RESIDENTES
PROGRAMA
PROJETO/ATIVIDADE
ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL EXECUÇÃO PREVISTA
OBJETIVO ESPECÍFICO DESTINATÁRIOS RESPONSÁVEL OBSERVAÇÕES
DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D
E-2
Cuidados médicos
e de Enfermagem
Formação
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Vigiar o estado geral de saúde das Residentes
Vigiar semanalmente os parâmetros de saúde das
Residentes (Tensão arterial, Frequência cardíaca,
Glicémia Capilar, etc.)
Atualizar os Processos das Residentes
Prevenção de Úlceras de Pressão e tratamento de
Feridas
Supervisionar a alimentação/dieta das residen-
tes
Supervisionar o funcionamento dos esfíncteres
(vesical e anal) e a necessidade do uso de cueca
protetora
Estimular das capacidades cognitivas das resi-
dentes (Orientação na pessoa, espacial e tempo-
ral, Sensitiva, etc.)
Supervisionar o Padrão de Sono/ Repouso das Re-
sidentes
Estimular as capacidades motoras das Residentes
(Reabilitação Física)
Preparação das caixas da medicação das Residen-
tes
Supervisionar os efeitos terapêuticos e adversos
da medicação
Controlar gestão de stock da medicação
Estimular o autocuidado e autoconceito junto das
residentes
Colaborar juntamente com os familiares, a fim de
informar acerca do estado de saúde da residente
e alerta-los para as eventualidades que vão
surgindo.
Ajudar as residentes na aceitação do seu proces-
so de envelhecimento, na sua adaptação ao lar e
nas alterações físicas e psicológicas que vão
surgindo.
Realizar duas ações de sensibilização:
Seniores do Lar
Dr. Virgílio Lopes
Dr.ª Catarina
Guerra
Enf.ª Patrícia
Balula
Dr. Roque Reis
Dr.ª Ana Saque
Data a defi-
nir posteri-
ormente
201
ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL
1ª Direcionada para as residentes: Tema: Preven-
ção de quedas.
2ª Direcionada para as colaboradoras: Avaliação
de sinais vitais, sinais de alerta.
OBJECTIVO GERAL PROMOVER NOVAS FORMAS DE LAZER E ENTRETENIMENTO
OBJECTIVO INTERMÉDIO: FOMENTAR A INTEGRAÇÃO SOCIAL DOS IDOSOS
PROGRAMA
PROJETO/ATIVIDADE
ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL EXECUÇÃO PREVISTA
OBJETIVO ESPECÍFICO DESTINATÁRIOS RESPONSÁVEL OBSERVAÇÕES
DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D
ASC
-2
Proporcionar uma vida
mais harmoniosa, atrati-
va e dinâmica com a par-
ticipação e envolvimento
do idoso
Incrementar a ocupação
adequada do tempo livre
para evitar que o tempo
ócio seja alienante, pas-
sivo e despersonalizador
Valorizar as capacidades,
competências, saberes e
cultura do idoso, aumen-
tado a sua autoestima e
autoconfiança
Conhecer os idosos: as
suas características pes-
soais, valores, princípios,
cultura, capacidades, di-
ficuldades, gostos pesso-
ais (…)
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Assegurar o bem-estar físico
do idoso
Criar condições que permitam
preservar e incentivar a re-
lação inter-familiar
Potenciar a inclusão social
Séniores do
Lar Dr. Vir-
gílio Lopes
Dr.ª Catarina Guer-
ra
Dr.ª Paula
Abreu
Irmã Maria Ger-
trudes
Encarregada-Geral:
Cristiana Silva
Colaboradoras
202
ACOMPANHAMENTO ESPIRITUAL
PLANIFICAÇÃO DE ATIVIDADES ANUAIS NA ÁREA DA ANIMAÇÃO E LAZER
ATIVIDADES
DATA OBJETIVOS ESTRATÉGIAS INTERVENIENTES
“Cantar as Janeiras”
Jan./14
- Reviver costumes e tradições;
- Valorizar a Identidade cultural;
- Exercitar a memória cultural;
- Estimular a destreza manual e a motricidade fina;
- Promover o convívio entre utentes e funcionárias da
Instituição
- Dinâmica de grupo
Diretora Técnica
Animadora sociocultu-
ral
Seniores
Irmã Maria Gertrudes
Festa de aniversários
Última Quinta-
feira de Janei-
ro
(e de cada mês)
- Valorizar a Identidade pessoal e cultural;
- Desenvolvimento de capacidades, ao nível do equilíbrio
sócio emocional, das relações interpessoais e inserção no
meio sociocultural
- Convívio
Diretora Técnica
Animadora sociocultu-
ral
Seniores
Funcionárias
OBJECTIVO GERAL: PROMOVER NOVAS FORMAS DE LAZER E ENTRETENIMENTO
OBJECTIVO INTERMÉDIO: FOMENTAR A INTEGRAÇÃO SOCIAL DOS IDOSOS ATRAVÉS DA ORAÇÃO
PROGRAMA
PROJETO/ATIVIDADE
APOIO ESPIRITUAL EXECUÇÃO PREVISTA
OBJETIVO ESPECÍFICO DESTINATÁRIOS RESPONSÁVEL OBSERVAÇÕES
DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D
AE-
3
Pastoral da 3ª idade “NEM
SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM”
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Dar graças a deus pelo dom da Vida
Apoiar as utentes/residentes a desco-
brir o sentido cristão
Celebrar a exposição do santíssimo
semanalmente
Animação da celebração eucarística.
Administrar a comunhão semanalmente
às utentes mais dependentes
Séniores do Lar
Dr. Virgílio
Lopes
Irmã
Maria Ger-
trudes
203
Registo escrito de provérbios,
lengalengas e ou relatos de
vida
“Vivências”
Fev./14
- Promover sentimentos de autoestima e de utilidade;
- Desenvolver a capacidade criativa e de intervenção;
- Valorizar a participação dos idosos na sociedade
- Brainstorming
- Discussão em grupo
- Debate em grupo
Animadora sociocultu-
ral
Visionamento de um filme por-
tuguês
Mar./14
- Proporcionar um momento de lazer;
- Favorecer a escuta ativa, a concentração, o diálogo e o
debate de ideias entre os idosos;
- Relembrar hábitos, costumes, vivências e experiências
oriundos do meio sociocultural em que os idosos estão in-
seridos
Animadora sociocultu-
ral
Seniores
“Auto de Páscoa”
Abr./14
- Promover a socialização; alegria e bem-estar,
-Fomentar o espírito de grupo
Trabalho de grupo
Animadora sociocultu-
ral
Seniores
Motorista
Participação de: Frei
Hermano da Câmara
Missa Pascal Abr./14
- Dar continuidade às cerimónias religiosas
Dinâmica de grupo
Capelão
Diretora Técnica
Animadora sociocultu-
ral
Seniores
Familiares
Funcionárias
Pe. Manuel Morais
Irmã Maria Gertrudes
Visita a um Museu (a designar)
Abr./14
- Visitar um museu
- Promover os valores culturais;
- Desenvolver afetividade entre idosos e funcionários;
- Permitir novas descobertas;
Favorecer o conhecimento de novos espaços
- Observação partici-
pante
Diretora Técnica
Animadora sociocultu-
ral
Seniores
Funcionárias
204
Peça de teatro Mai./14
- Ida ao teatro;
Permitir novas descobertas;
Intercâmbio sociocultural;
-Favorecer o convívio e a troca de experiências e vivên-
cias
- Observação partici-
pante
Diretora Técnica
Animadora sociocultu-
ral
Seniores
Funcionárias (auxilia-
res)
Comemoração dos Santos Popu-
lares
Jun./14
- Vivências tradicionais populares;
- Desenvolver as aptidões técnico-manuais dos idosos;
- Desenvolver a capacidade lúdica;
- Realizar atividades criativas e recreativas;
- Incrementar a participação ativa dos idosos;
- Promover o conhecimento da cultura e das tradições
Diretora Técnica
Animadora sociocultu-
ral
Seniores
Funcionárias
“Ateliê de Cerâmica”
Jun./14
- Promover a socialização; alegria e bem-estar,
-Fomentar o espírito de grupo;
-Desenvolver a capacidade criativa e imaginária;
- Desenvolver a motricidade fina (a precisão manual e co-
ordenação psicomotora)
Trabalho de grupo
Animadora sociocultu-
ral
Seniores
Motorista
Técnicos da Quinta Pe-
dagógica dos Olivais
Colónia de Férias Jul./14 - Promover o contacto com a praia
- Proporcionar momentos de convívio
- Observação partici-
pante
- Trabalho de grupo
Animadora sociocultu-
ral
Seniores
Funcionárias
Motorista
Irmã Maria Gertrudes
Piquenique
Ago./14
- Promover momentos de lazer e entretenimento no exterior
Diretora Técnica
Animadora sociocultu-
ral
Seniores
Motorista
Visita a um Museu
Set./14
- Visitar um museu
- Promover os valores culturais
- Desenvolver afetividade entre idosos e funcionários
- Observação partici-
pante
Diretora Técnica
Animadora sociocultu-
ral
Seniores
Motorista
205
“Dia Mundial do Idoso”:
- Massagens (SIMAC)
- Estética
- Shiatsu (Centro Funada)
- Tai Chi
- Ioga
- Ginástica de manutenção
Out./14
- Promover a socialização, alegria, saúde e bem-estar;
- Estimular a autoestima;
- Dar continuidade a usos e costumes que tinham no passa-
do;
-Proporcionar um momento de lazer;
-Fomentar a expressão verbal de ideias, opiniões e senti-
mentos;
- Contribuir para o enraizamento sociocultural;
- Favorecer a interação grupal.
- Observação dire-
ta/participante
Junta de Freguesia de
S. João
Junta de Freguesia Pe-
nha de França
PSP da 5ª Divisão
Animadora sociocultu-
ral
Seniores
“Ateliê de Cerâmica”
“Farmácia Rural”
“Tosquia à cor da lã”
“Quem nasceu primeiro”
Out./14
- Promover a socialização; alegria e bem-estar,
-Fomentar o espírito de grupo;
-Desenvolver a capacidade criativa e imaginária;
- Desenvolver a motricidade fina (a precisão manual e co-
ordenação psicomotora)
Trabalho de grupo
Animadora sociocultu-
ral
Seniores
Motorista
Técnicos da Quinta Pe-
dagógica dos Olivais
Magusto
S. Martinho
Nov./14
- Promover os valores sociais através do interesse pelos
costumes tradicionais;
- Desenvolver a coesão do grupo;
- Desenvolver as capacidades ao nível do equilíbrio sócio
emocional, das relações interpessoais e inserção no meio
sociocultural;
- Promover o convívio e o bem-estar
Trabalho de grupo
Dinâmica de grupo
Diretora Técnica
Animadora sociocultu-
ral
Seniores
Funcionárias
“Ateliê de Cerâmica”
“Farmácia Rural”
“Aromas & Sabores”
Nov./14
- Promover a socialização; alegria e bem-estar,
-Fomentar o espírito de grupo;
-Desenvolver a capacidade criativa e imaginária;
- Desenvolver a motricidade fina (a precisão manual e co-
ordenação psicomotora)
Trabalho de grupo
Animadora sociocultu-
ral
Seniores
Motorista
206
Comemoração do Natal Dez./14
- Dar continuidade ao espírito natalício;
- Estimular a inter-relação humana e a integração social;
- Favorecer o desenvolvimento psico-motor;
- Desenvolver as capacidades artísticas e plásticas;
- Possibilitar a relação de todos com todos, criando uma
corrente afetiva;
- Proporcionar o divertimento, o bem-estar, o convívio e a
confraternização entre utentes, familiares e funcioná-
rias;
- Fomentar o sentimento de pertença a um grupo
- Observação partici-
pante
Animadora sociocultu-
ral
Seniores
Funcionárias
Motorista
Decoração da sala de Jantar
Dez./14
- Sensibilizar para os valores humanos e familiares da
quadra natalícia;
- Partilhar a alegria do Natal.
- Desenvolver a criatividade dos seniores
Trabalho de grupo
Dinâmica de grupo
Animadora sociocultu-
ral
Seniores
Funcionárias
Ceia de Natal
“Distribuição das prendas”
Dez./14
- Partilhar a alegria do Natal
Diretora Técnica
Seniores
Funcionárias
Circo Chen
Dez./14
- Promover momentos de lazer;
- Promover a socialização, alegria e bem-estar;
- Promover a comunicação /Diversão;
- Fomentar o espírito de grupo
- Observação partici-
pante
Animadora sociocultu-
ral
Séniores
Motorista
207
“Ateliê de Cerâmica”
Dez./14
- Promover a socialização; alegria e bem-estar,
-Fomentar o espírito de grupo;
-Desenvolver a capacidade criativa e imaginária;
- Desenvolver a motricidade fina (a precisão manual e co-
ordenação psicomotora)
Trabalho de grupo
Animadora sociocultu-
ral
Seniores
Motorista
Técnicos da quinta Pe-
dagógica dos Olivais
PLANIFICAÇÃO DE ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO E LAZER SEMANAIS
ATIVIDADES
OBJETIVOS CALENDARIZAÇÃO INTERVENIENTES LOCAL
Motricidade
- Estimular os seniores para as práticas desportivas;
- Coordenação e controlo do próprio corpo;
- Prevenir várias doenças.
4h/semana
Animadora sociocultural
ou (fisioterapeuta)
Seniores
Lar Dr. Virgílio Lopes
Grupo Coral
(Fundada no dia
08 de Setembro
de 2011)
- Fomentar o espírito do grupo;
- Promover a socialização, alegria e bem-estar
- Ensaiar o grupo coral;
- Desenvolver o ouvido musical, o sentido rítmico e o reconheci-
mento e reprodução de frases musicais
2h/semana
Animadora sociocultural
Seniores Lar Dr. Virgílio Lopes
Estética
- Estimular a autoestima
- Promover a valorização pessoal
- Dar continuidade a usos e costumes que tinham no passado
2h/semana
Animadora sociocultural
Estagiárias do Centro
Nacional de Estética
(Formação Profissional)
Seniores
Lar Dr. Virgílio Lopes/
ou exterior
Leitura
- Fomentar o espírito de grupo;
- Aquisição de novos conhecimentos e partilha de informação;
- Prevenir o envelhecimento cognitivo e intelectual;
- Relacionar acontecimentos que os idosos experienciam;
- Desenvolver a atenção, a memória e o raciocínio;
- Desenvolver o sentido da própria identidade
2h/semana
Animadora sociocultural Lar Dr. Virgílio Lopes
Trabalhos ma-
nuais (pintura,
costura, cola-
- Fomentar o espírito de grupo;
- Aquisição de novos conhecimentos;
- Desenvolver a motricidade fina, a precisão manual e a coordena-
ção psico-motora;
Diariamente
Animadora sociocultu-
ral;
Seniores;
Lar Dr. Virgílio Lopes
208
gem, bordados,
tricô, croché)
- Evitar o isolamento e o ócio Funcionária.
Jogos de sala
(damas, dominó,
cartas)
- Fomentar o espírito de grupo;
- Desenvolver as competências cognitivas;
- Promover a comunicação.
Diariamente
Animadora sociocultu-
ral;
Seniores.
Lar Dr. Virgílio Lopes
Passeios a pé - Estimular a mobilidade física;
- Prevenir várias doenças
2h/Semana
Animadora sociocultu-
ral;
Seniores;
Funcionária.
Exterior do Lar Dr.
Virgílio Lopes
Passeios
(Turismo)
- Promover momentos de lazer e entretenimento no exterior
- Promover valores culturais
- Desenvolver afetividade entre idosos
2 vezes por mês (du-
rante o dia todo)
Animadora sociocultu-
ral;
Seniores;
Motorista
Exterior do Lar Dr.
Virgílio Lopes
Consulta médi-
ca
- Prevenção;
- Consulta de rotina; Quartas-feiras
Médico;
Seniores
Lar Dr. Virgílio Lopes
Jogos Lúdicos
- Promover a socialização, alegria e bem-estar;
- Estimular o desenvolvimento cognitivo;
- Fomentar o espírito de grupo.
Dias: Segundas, ter-
ças e sextas.
Animadora sociocultu-
ral;
Seniores
Lar Dr. Virgílio Lopes
Expressão Ar-
tística- Plásti-
ca
- Exprimir-se através das artes e dos trabalhos manuais;
- Desenvolver e estimular a imaginação e a criatividade através
das várias formas de expressão plástica;
- Desenvolver a motricidade fina, a precisão manual e a coordena-
ção psico-motora
2h/Semana
Animadora sociocultu-
ral;
Seniores
Lar Dr. Virgílio Lopes
Expressão Dra-
mática
- Possibilitar a relação de todos com todos, criando uma corrente
afetiva;
- Exprimir, individualmente ou em grupo, sentimentos e emoções
quer de forma verbal como não-verbal;
- Fomentar a criatividade, a motivação, a imaginação, a improvisa-
ção, a descontração e o relaxamento;
- Reproduzir comportamentos ou sons de outras pessoas ou de ani-
mais;
- Declamar ou ler um texto com diferentes entoações.
2h/Semana
Animadora sociocultu-
ral;
Seniores
Lar Dr. Virgílio Lopes
209
Visitas Cultu-
rais
- Alargar os horizontes da imaginação dos idosos;
- Permitir novas descobertas;
- Intercâmbio sociocultural;
- Favorecer o convívio e a troca de experiências e vivências
2 Vezes por mês
Animadora sociocultu-
ral;
Seniores
Lar Dr. Virgílio Lopes
Expressão Cor-
poral
- Exprimir-se através do movimento;
- Explorar ritmos corporais diferentes
1h/Semana
Animadora sociocultural
Seniores
Lar Dr. Virgílio Lopes
Animação Cog-
nitiva
- Desenvolver e estimular a concentração, a memória e as capaci-
dades de raciocínio;
- Desenvolver o raciocínio abstrato, a agilidade mental e o voca-
bulário
Sempre que apropria-
do
Animadora sociocultural
Seniores
Lar Dr. Virgílio Lopes
Culinária - Promover o saber-fazer dos utentes, o espírito de grupo e a ma-
nutenção das rotinas da vida diária
Sempre que apropria-
do
Animadora sociocultural
Seniores
Lar Dr. Virgílio Lopes
Sessões de Ci-
nema
- Relembrar hábitos, costumes, vivências e experiências oriundos
do meio sociocultural em que os idosos estão inseridos
Sempre que apropria-
do
Animadora sociocultural
Seniores
Lar Dr. Virgílio Lopes
ATIVIDADES
OBJETIVOS CALENDARIZAÇÃO INTERVENIENTES LOCAIS
Missa
- Participar na cerimónia religiosa;
- Dar continuidade a usos e costumes que tinham no passado;
3 vezes por semana
Capelão – Pe. Manuel Mo-
rais;
Seniores;
Irmã Maria Gertrudes;
Funcionárias
Capela do Lar Dr. Vir-
gílio Lopes
Terço
- Dar continuidade a usos e costumes que tinham no passado;
Diariamente
Seniores;
Irmã Maria Gertrudes
Capela do Lar Dr. Vir-
gílio Lopes
Comunhão
- Dar continuidade a usos e costumes que tinham no passado;
Sempre que se justi-
fique com preparação
prévia
Capelão – Pe. Manuel Mo-
rais;
Ministro da Comunhão;
Seniores
Capela do Lar Dr. Vir-
gílio Lopes
Leituras e re- - Contemplar a beleza que Deus criou Irmã Maria Gertrudes Terraço do Lar Dr. Vir-
210
flexão sobre as
orações
2h/mensal Seniores gílio Lopes
Conviver com os
familiares de
cada partici-
pante
- Fortalecer o relacionamento inter-familiar 1h/mensal
Diretora Técnica
Irmã Maria Gertrudes
Animadora sociocultural
Seniores
Familiares
Lar Dr. Virgílio Lopes
VOLTAR
211
GABINETE DE ASSUNTOS JURÍDICOS
OBJETIVO ESTRATÉGICO: APOIAR JURIDICAMENTE AS SANTAS CASAS DA MISERICÓRDIA SUAS ASSOCIADAS E A UMP
OBJETIVO INTERMÉDIO: ABORDAR E ESCLARECER AS DÚVIDAS DAS INSTITUIÇÕES ASSOCIADAS E DA UMP
PROGRAMA PROJETO/ATIVIDADE EXECUÇÃO PREVISTA
OBJETIVO OPERACIONAL DESTINATÁRIOS RESPONSÁVEL OBSERVAÇÕES
DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D
Pareceres, informações escri-
tas, esclarecimentos por correio
eletrónico, atendimento telefó-
nico e presencial e participa-
ção em reuniões dos Secretaria-
dos Regionais, quando solicita-
dos.
Circulares e atualização per-
manente da informação jurídica
disponível em www.ump.pt,, in-
cluindo a disponibilização de
FAQs – Questões Frequentes.
Flash Informativo.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Esclarecer as dúvi-
das jurídicas das Mi-
sericórdias e da UMP.
Divulgar a legisla-
ção com interesse pa-
ra a atividade das
Misericórdias e da
UMP (periodicidade
quinzenal).
Órgãos sociais e
Técnicos das
Santas Casas
associadas e da
UMP.
Manuel de Le-
mos,
Rui Rebelo e
Alexandra Pi-
res Estrela
Abordagem jurídico-social
das diversas temáticas.
212
OBJETIVO ESTRATÉGICO: CONTINUAR/CONCLUIR O PROCESSO DE REVISÃO DO MODELO DE ACORDO DE EMPRESA SOCIAL E NEGOCIAÇÃO SALARIAL PARA 2014
OBJETIVO INTERMÉDIO: DISPONIBILIZAR ÀS MISERICÓRDIAS SUAS ASSOCIADAS E À UMP UM INSTRUMENTO DE REGULAMENTAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO E TABELAS SALARIAIS ATUA-
LIZADAS
PROGRAMA
PROJETO/ATIVIDADE EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO
OPERACIONAL DESTINATÁRIOS RESPONSÁVEL OBSERVAÇÕES
DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D
Realização de reuniões com as diversas Frentes de Sindicatos, tanto
a nível de negociação direta, como em sede de conciliação.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Disponibili-
zar às Mise-
ricórdias as-
sociadas e à
UMP um ins-
trumento de
regulamenta-
ção coletiva
de trabalho
pensado para
a sua especi-
ficidade e
negociar os
salários e
cláusulas de
expressão
remunerató-
ria para 2014.
Santas Ca-
sas e UMP.
Manuel de
Lemos,
Rui Rebe-
lo e Ale-
xandra
Pires Es-
trela
Condicio-
nalismos
substanti-
vos e tem-
porais in-
trínsecos
a todos os
processos
de contra-
tação co-
letiva.
213
OBJETIVO ESTRATÉGICO: REALIZAR TERTÚLIAS DO GAJ
OBJETIVO INTERMÉDIO: DEBATER TEMAS JURÍDICOS DO INTERESSE DAS INSTITUIÇÕES ASSOCIADAS E DA UMP
PROGRAMA
PROJETO/ATIVIDADE EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIO-
NAL
DESTINATÁ-
RIOS
RESPON-
SÁVEL
OBSERVA-
ÇÕES DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D
Tertúlias do GAJ*.
* a agendar ao longo do ano, consoante as necessidades detetadas pelo
GAJ(está, desde já, prevista a realização das seguintes tertúlias: “O processo
eleitoral nas Santas Casas” e “Legislação laboral”).
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Abordar temá-
ticas jurídicas
de interesse
para as Santas
Casas e a UMP.
Órgãos
sociais,
juristas
e consul-
tores
técnicos
das San-
tas Casas
e da UMP.
Manuel
de Le-
mos,
Rui Re-
belo e
Ale-
xandra
Pires
Estrela
Aborda-
gem ju-
rídico-
social
das di-
versas
temáti-
cas.
OBJETIVO ESTRATÉGICO: REALIZAR SESSÕES DE INFORMAÇÃO JURÍDICA
OBJETIVO INTERMÉDIO: IDENTIFICAR, DEBATER E ESCLARECER AS DÚVIDAS DAS INSTITUIÇÕES ASSOCIADAS
PROGRAMA
PROJETO/ATIVIDADE EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO
OPERACIONAL
DESTINATÁ-
RIOS
RESPONSÁ-
VEL OBSERVAÇÕES
DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D
Sessões de Informação Jurídica (realizadas localmente em
resposta às solicitações dos Secretariados Regionais ou
das Santas Casas da Misericórdia)*.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Identificar,
analisar e
esclarecer as
dúvidas apre-
sentadas pe-
los Técnicos
das Institui-
ções relati-
vas aos temas
chave para as
mesmas.
Técnicos
das San-
tas Ca-
sas
Manuel
de Lemos,
Rui Re-
belo e
Alexan-
dra Pi-
res Es-
trela
Calenda-
riza-
ção/temas
(laboral e
contrata-
ção cole-
tiva, fis-
cal e re-
laciona-
mento com
a Seg. So-
cial) con-
soante as
solicita-
ções.
214
VOLTAR
OBJETIVO ESTRATÉGICO: Publicar Pareceres do GAJ
OBJETIVO INTERMÉDIO: DIVULGAR PARECERES ELABORADOS PELO GAJ PROGRAMA
PROJETO/ATIVIDADE EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIO-
NAL
DESTINATÁ-
RIOS
RESPON-
SÁVEL
OBSERVA-
ÇÕES DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D
Publicação dos Pareceres do GAJ*. * A agendar oportunamente.
Facultar às
Santas Casas o
entendimento
do GAJ sobre
determinadas
matérias, com
vista a auxi-
liar a resolu-
ção das situa-
ções com que se
venham a con-
frontar.
Órgãos
sociais,
juristas
e consul-
tores
técnicos
das San-
tas Casas
associa-
das.
Manuel
de Le-
mos,
Rui Re-
belo e
Ale-
xandra
Pires
Estrela
215
GABINETE DE COOPERAÇÃO ESTRATÉGICA DE AÇÃO SOCIAL
MANUAIS DE BOAS PRÁTICAS E APOIO TÉCNICO NA IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO DA
QUALIDADE – EQUASS
VOLTAR
OBJETIVO ESTRATÉGICO: IMPLEMENTAR UMA CULTURA DE TRABALHO, PLANIFICADA E EM REDE.
OBJETIVO INTERMÉDIO: CONSOLIDAR AS LINHAS DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICA QUE ORIENTARÃO A INTERVENÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA MISSÃO INSTITUCIONAL.
PROGRAMA
PROJETO/ATIVIDADE:
APOIO TÉCNICO NA IMPLEMENTAÇÃO DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE -
EQUASS
EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIONAL
DESTINA-
TÁRIOS
RESPON-
SÁVEL
OBSERVA-
ÇÕES
DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D
OP-1
Participação Ativa na concretização da Implemen-
tação e/ou Certificação de Qualidade a pedido das
Misericórdias - EQUASS.
Realização de um Seminário conclusivo da imple-
mentação do EQUASS nas 25 Misericórdias Partici-
pantes
Acompanhamento técnico no processo de dissemi-
nação e apresentação dos produtos na área da
formação e da qualidade
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Contribuir para
a melhoria da
capacidade téc-
nica e institu-
cional das mise-
ricórdias;
Ajustamento do
modelo institu-
cional aos desa-
fios do futuro.
Miseri-
córdias
UMP
Márcio
Borges
Nádia
Lisboa
O pro-
jeto de-
penderá
dos pra-
zos e
montan-
tes da
entidade
financi-
adora.
216
MODELO DE QUALIDADE DE VIDA (MQV) – EQUASS VOLTAR
OBJETIVO ESTRATÉGICO: IMPLEMENTAR UMA CULTURA DE TRABALHO, PLANIFICADA E EM REDE.
OBJETIVO INTERMÉDIO: CONSOLIDAR AS LINHAS DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICA QUE ORIENTARÃO A INTERVENÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA MISSÃO INSTITUCIONAL.
PROGRAMA
PROJETO/ATIVIDADE: APOIO TÉCNICO NA CONCEÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO
DE QUALIDADE DE VIDA (MQV) EXECUÇÃO PREVISTA
OBJETIVO OPERACIONAL DESTINA-
TÁRIOS
RESPON-
SÁVEL
OBSERVA-
ÇÕES DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D
OP-1
Criação de um Modelo de Qualidade de Vida transversal a to-
das as respostas sociais.
Realização de Sessões de Apresentação do MQV às Misericór-
dias.
Acompanhamento técnico no processo de disseminação e apre-
sentação modelo.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
-Definir um mo-
delo de avalia-
ção da eficácia
e eficiência das
medidas que vi-
sam a promoção
da qualidade de
vida;
-Criar de um
programa, que
contenha os
princípios, cri-
térios e indica-
dores do MQV;
-Desenvolver as
competências dos
profissionais,
para a imple-
mentação do mo-
delo e a utili-
zação dos ins-
trumentos ade-
quados;
Miseri-
córdias
UMP
Márcio
Borges
Nádia
Lisboa
Este
projeto
encontra
-se
agora
na fase
de
concurso
a
financia
mento e
aguarda
m-se
desenvol
vimento
para
breve.
217
AUDITORIAS INTERNAS VOLTAR
OBJETIVO ESTRATÉGICO: CRIAR QUADROS DE REFERÊNCIA PARA POTENCIAR A INTERVENÇÃO DAS MISERICÓRDIAS
OBJETIVO INTERMÉDIO: CONTRIBUIR PARA A MELHORIA DA CAPACIDADE TÉCNICA INSTITUCIONAL DAS MISERICÓRDIAS
PROGRAMA
PROJETO/ATIVIDADE
AUDITORIAS INTERNAS
EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIONAL DESTINA-
TÁRIOS
RESPONSÁ-
VEL
OBSERVA-
ÇÕES
DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D
OP-2
Operacionalização das Auditorias técnicas a pedido das Miseri-
córdias.
Elaboração dos cenários económicos e financeiros por Auditoria.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Aperfeiçoar e
consolidar pro-
cedimentos ins-
titucionais re-
lativos às ati-
vidades diárias
da misericórdia.
Miseri-
córdias
UMP
Márcio
Borges
Elisabe-
te Mar-
tins
O Gabi-
nete só
deverá
iniciar
cada
audi-
toria
inter-
na
após
con-
cluída
a an-
terior.
218
PARECERES TÉCNICOS SOBRE REQUISITOS TÉCNICOS E NORMATIVOS VOLTAR
SESSÕES DE ORIENTAÇÃO TÉCNICA ÀS MISERICÓRDIAS VOLTAR
OBJETIVO ESTRATÉGICO: ORIENTAR E COORDENAR AS MISERICÓRDIAS.
OBJETIVO INTERMÉDIO: APERFEIÇOAR E CONSOLIDAR PROCEDIMENTOS INSTITUCIONAIS RELATIVOS ÀS ATIVIDADES DIÁRIAS NAS INSTITUIÇÕES
PROGRAMA
PROJETO/ATIVIDADE: PARECERES TÉCNICOS SOBRE REQUISITOS TÉCNICOS E NORMATIVOS EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIONAL DESTINA-
TÁRIOS
RESPON-
SÁVEL
OBSERVA-
ÇÕES DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D
OP-3
Continuidade de resposta imediata às solicitações das Miseri-
córdias no que se refere a pareceres técnicos e resolução de
“impasses” com os parceiros sociais locais.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Consolidar o
conjunto de res-
postas a prestar
pelas Misericór-
dias e que cons-
tituem a sua re-
de de interven-
ção social;
Miseri-
córdias
UMP
Márcio
Borges
Elisa-
bete
Martins
Nadia
Lisboa
OBJETIVO ESTRATÉGICO: CRIAR QUADROS DE REFERÊNCIA PARA POTENCIAR A INTERVENÇÃO DAS MISERICÓRDIAS
OBJETIVO INTERMÉDIO: UNIFORMIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS, TÉCNICOS E FINANCEIROS
PRO-
GRAMA PROJETO/ATIVIDADE: SESSÕES DE ORIENTAÇÃO TÉCNICA ÀS MISERICÓRDIAS EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIONAL DESTINA-
TÁRIOS
RESPON-
SÁVEL
OBSERVA-
ÇÕES DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D
ICO-2
Planificação e execução de Sessões de Orientação e esclarecimen-
to Técnico sobre o Protocolos e Acordos de Cooperação.
Planificação e execução de Seminários/Jornadas sobre as dife-
rentes áreas de intervenção nas Misericórdias.
Realização de Workshops “Conhecimento em Movimento”
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Consolidar o
conjunto de res-
postas a prestar
pelas Misericór-
dias e que cons-
tituem a sua re-
de de interven-
ção social
Miseri-
córdias
UMP
Márcio
Borges
Tema e
frequên-
cia se-
rão de-
termina-
dos pe-
las Mi-
sericór-
dias.
219
ENCAMINHAMENTOS DE PRIMEIRA LINHA VOLTAR
OBJETIVO ESTRATÉGICO: ORIENTAR PARTICULARES QUE OCORREM AOS SERVIÇOS DA UMP.
OBJETIVO INTERMÉDIO: APERFEIÇOAR E CONSOLIDAR PROCEDIMENTOS INSTITUCIONAIS RELATIVOS ÀS ATIVIDADES DIÁRIAS NAS INSTITUIÇÕES
PROGRAMA
PROJETO/ATIVIDADE: ENCAMINHAMENTOS DE PRIMEIRA LINHA A PARTICULARES EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIONAL DESTINA-
TÁRIOS
RESPON-
SÁVEL
OBSERVA-
ÇÕES DESIGNAÇÃO J F M A M. J J A S O N D
OP-4
Encaminhar Particulares para entidades competentes.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Consolidar um
conjunto de res-
postas a prestar
aos particula-
res na rede de
intervenção so-
cial;
Particu-
lares
Márcio
Borges
Elisa-
bete
Martins
Nádia
Lisboa
220
PARTICIPAÇÃO EM REUNIÕES PERIÓDICAS E NACIONAIS COM OS PARCEIROS SOCIAIS VOLTAR
OBJETIVO ESTRATÉGICO: OPERACIONALIZAR A MISSÃO DA UMP ATRAVÉS DA PARTICIPAÇÃO ATIVA EM PROJETOS ESPECÍFICOS DA ÁREA SOCIAL
OBJETIVO INTERMÉDIO: CONTRIBUIR PARA AS ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL.
PROGRAMA
PROJETO/ATIVIDADE
PARTICIPAÇÃO EM REUNIÕES PERIÓDICAS E
NACIONAIS COM OS PARCEIROS SOCIAIS
EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIONAL DESTINATÁRIOS RESPONSÁ-
VEL
OBSERVAÇÕES
DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D
RI-
1
Comissão Nacional de Proteção
de Crianças e Jovens em Risco;
Grupo de Trabalho para a Pro-
blemática dos Sem-Abrigo (GIMEI);
Grupo de Trabalho para a Segu-
rança Infantil.
Comissão Nacional de Acompa-
nhamento e Avaliação dos Pro-
tocolos e Acordos de Cooperação.
Comissão Técnica Portuguesa de
Normalização “Respostas Soci-
ais”
Reuniões dos secretariados re-
gionais das Misericórdias.
Outras participações conside-
radas necessárias.
Comissão Nacional do Rendimen-
to Social de Inserção.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Consolidar o conjunto de respostas a
prestar pelas Misericórdias e que
constituem a sua rede de intervenção
social.
Colaborar na divulgação e implementa-
ção da estratégia nacional para a in-
tegração de pessoas sem-abrigo nas Mi-
sericórdias.
Apurar o nº de Misericórdias que traba-
lham com os sem-abrigo bem como o nº de
utentes.
Incentivar as Misericórdias a partici-
par em projetos de cooperação com enti-
dades externas.
Participar de forma ativa em reuniões
em representação da UMP
Misericórdias UMP
Márcio
Borges
Otília
Queirós
A calendariza-
ção dependerá
dos restantes
parceiros soci-
ais e da evolu-
ção de trabalho
nos grupos.
221
REDE DE RESPOSTAS SOCIAIS DAS MISERICÓRDIAS VOLTAR
CLUSTERS EM REDE NA ECONOMIA SOCIAL VOLTAR
OBJETIVO ESTRATÉGICO: IMPLEMENTAR UMA CULTURA DE TRABALHO IMPLEMENTADO E EM REDE
OBJETIVO INTERMÉDIO: REFORÇAR A MISSÃO INSTITUCIONAL DAS MISERICÓRDIAS
PRO-
GRAMA
PROJETO/ATIVIDADE: REDE DE RESPOSTAS SOCIAIS DAS MISERICÓRDIAS EXECUÇÃO PREVISTA
OBJETIVO OPERACI-
ONAL
DESTINATÁ-
RIOS
RESPONSÁ-
VEL
OBSERVA-
ÇÕES DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D
Tratamento de dados estatísticos;
Elaboração de base de dados;
Atualização de dados;
Publicação dos dados.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Contribuir pa-
ra cultura
Institucional
das misericór-
dias
Reforçar a
Imagem das mi-
sericórdias no
contexto da
Sociedade Por-
tuguesa
Miseri-
córdias
da UMP
Márcio
Borges
Nádia
Lisboa
Elisabe-
te Mar-
tins
OBJETIVO ESTRATÉGICO: IMPLEMENTAÇÃO DE UMA REDE INTER-ORGANIZACIONAL NO SEIO DAS MISERICÓRDIAS COMO FORMA DE FOMENTAR O DESENVOLVIMENTO REGIONAL
OBJETIVO INTERMÉDIO: PROMOVER A AUTO-SUSTENTABILIDADE NAS MISERICÓRDIAS
PROJETO/ATIVIDADE: CLUSTERS EM REDE NA ECONOMIA SOCIAL EXECUÇÃO PREVISTA
OBJETIVO OPERACIONAL
DESTI-
NATÁ-
RIOS
RESPON-
SÁVEL
OBSERVAÇÕES
DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D J F
Diagnosticar o contexto no qual a rede de Clusters se en-
quadra;
Definição dos objetivos;
Identificação dos atores e reestruturação do relacionamen-
to entre as Misericórdias;
Planeamento de atividades e eventos com vista à divulgação
da rede;
Monotorização e avaliação da atividade
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Reforçar a ima-
gem através da
criação da “mar-
ca” das Miseri-
córdias; Contri-
buir para a au-
tossustentabili-
dade; Fortalecer
a capacidade de
resposta da Mi-
sericórdia
Mise-
ricór
cór-
dias
Márcio
Borges
O cumpri-
mento des-
te projeto
depende
da sua
aprovação
pelo Fun-
do Social
Europeu
222
BALANCED SCORECARD VOLTAR
OBJETIVO ESTRATÉGICO: IMPLEMENTAR UM MODELO QUE CONTRIBUA PARA A OTIMIZAÇÃO DA GESTÃO DAS MISERICÓRDIAS
OBJETIVO INTERMÉDIO: MUNIR AS MISERICÓRDIAS DE REFERENCIAIS PARA A CONCRETIZAÇÃO DA SUA MISSÃO
PRO-
GRAMA
PROJETO/ATIVIDADE: BALANCED SCORECARD EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO
OPERACIONAL
DESTINA-
TÁRIOS
RESPON-
SÁVEL
OBSERVAÇÕES
DESIGNAÇÃO J F M A M. J J A S O N D
PCG-1
Definição da missão, visão, valores, bem como a estratégia, os objeti-
vos estratégicos, as iniciativas, as metas e os indicadores;
Definição das diferentes perspetivas adequadas à realidade da Mi-
sericórdia;
Desenho do mapa estratégico da instituição.
Monotorização e avaliação da atividade
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Contribuir pa-
ra a criação
de um modelo
gestionário
que privilegie
não só a com-
ponente fi-
nanceira, como
a componente
dos processos,
dos utentes e
dos recursos
humanos
Miseri-
córdias
Portu-
guesas
Márcio
Borges
Elisa-
bete
Mar-
tins
O cumpri-
mento da
cronologia
proposta
depende da
celeridade
da disponi-
bilização
da informa-
ção por
parte das
Misericór-
dias.
223
A TAXA DE INFLAÇÃO SOCIAL NAS MISERICÓRDIAS VOLTAR
OBJETIVO ESTRATÉGICO: MELHORIA DA CAPACIDADE NEGOCIAL JUNTO DO PARCEIRO ESTADO, SUPORTANDO AS DECISÕES DE GESTÃO E
FUNDAMENTANDO OS RESPECTIVOS ACORDOS.
OBJETIVO INTERMÉDIO: FUNDAMENTAR A ESTRATÉGIA DE NEGOCIAÇÃO, NO ÂMBITO DA ATUALIZAÇÃO ANUAL DAS COMPARTICIPAÇÕES POR RESPOSTA SOCIAL
Pro-
grama Projeto/Atividade: A TAXA DE INFLAÇÃO SOCIAL NAS MISERICORDIAS Execução Prevista Objetivo
Operacional
Destina-
tários
Respon
pon-
sável
Observações
Designação J F M A M. J J A S O N D
PCG-2
Seleção das Misericórdias integrantes do estudo, e consequen-
te Identificação das assimetrias locais e regionais;
Atualização do cabaz de bens e serviços das Misericórdias;
Levantamento e estudo das fontes de informação financeira
que servirão de input;
Cálculo da taxa de inflação setorial das Misericórdias:
1. Custo Médio Mensal de cada Bem ou Serviço em cada
Misericórdia;
2. Custo Médio Mensal de cada bem ou serviço em cada
zona geográfica;
3. O Índice Simples de cada bem ou serviço em cada área
geográfica;
4. O Índice Agregado para o País.
Análise de sensibilidade equacionando a aplicação da taxa
de inflação social na atualização das comparticipações dos
utentes;
Elaboração de cenários financeiros alternativos que permi-
tam aliar justiça social á sustentabilidade financeira das
Instituições;
Estudo Analítico da evolução da Taxa de Inflação
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Contribuir
para a ava-
liação da
inflação
regional
das miseri-
córdias.
Fundamen-
tação da
taxa de
atualização
das compar-
ticipações
da seguran-
ça social
relativas a
cada res-
posta, no
âmbito do
protocolo
de Coopera-
ção em vi-
gor.
Miseri-
córdias
Portu-
guesas
Márcio
Borges
O cumprimento
da cronologia
depende da
celeridade da
disponibili-
zação da in-
formação por
parte das Mi-
sericórdias. A
realização do
estudo visa
retratar fi-
elmente a re-
alidade das
Misericórdias,
identificando
assimetrias
regionais e
reforçando a
necessidade
de aplicação
de uma polí-
tica de dife-
renciação po-
sitiva para o
setor social.
224
ESTUDOS DE SUSTENTABILIDADE ECONÓMICA E FINANCEIRA VOLTAR
OBJETIVO ESTRATÉGICO: CRIAR QUADROS DE GESTÃO DE REFERÊNCIA QUE POTENCIEM A INTERVENÇÃO DAS MISERICÓRDIAS DA UMP NO CONTEXTO DA AÇÃO SOCIAL DO PAÍS.
OBJETIVO INTERMÉDIO: REUNIR OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA DELINEAR A ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO MEDINDO OS IMPACTOS FINANCEIROS DA MESMA.
PRO-
GRAMA PROJETO/ATIVIDADE: ESTUDOS DE SUSTENTABILIDADE ECONÓMICA E FINANCEIRA EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO
OPERACIONAL
DESTINATÁ-
RIOS
RESPONSÁ-
VEL OBSERVAÇÕES
DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D
PCG-3
Sistema de custeio por resposta social;
Potencial de receitas por resposta social;
Desenho da estratégia de intervenção;
Impactos financeiros de reestruturação;
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Contribuir pa-
ra a progres-
siva autonomia
da gestão, me-
lhorando a ca-
pacidade nego-
cial de cada
resposta soci-
al.
Miseri-
córdias
Portugue-
sas
Márcio
Borges
Nádia
Lisboa
O cumprimento
depende da dis-
ponibilização
da informação
por parte das
Misericórdias.
A elaboração
dos estudos re-
sulta das soli-
citações das
Misericórdias.
225
TABLEAU DU BORD VOLTAR
OBJETIVO ESTRATÉGICO: IMPLEMENTAR UM MODELO QUE CONTRIBUA PARA A OTIMIZAÇÃO DA GESTÃO DAS MISERICÓRDIAS
OBJETIVO INTERMÉDIO: MUNIR AS MISERICÓRDIAS DE REFERENCIAIS PARA A CONCRETIZAÇÃO DA SUA MISSÃO
PRO-
GRAMA
PROJETO/ATIVIDADE: TABLEAU DU BORD EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIONAL DESTINATÁRIOS RESPONSÁVEL OBSERVAÇÕES
DESIGNAÇÃO J F M A M. J J A S O N D
PCG
-1
Criação de um painel de gestão – Tableau du bord.
Definição dos diferentes indicadores de atividade.
Desenho de um conjunto de mapa de gestão.
Monotorização e avaliação da atividade.
Elaboração de relatórios de gestão
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Contribuir para a
criação de um modelo
gestionário que po-
tencie a eficiência
operacional.
Misericór-
dias
UMP
Márcio
Borges
O integral cumprimento
da cronologia propos-
ta depende da celeri-
dade da disponibiliza-
ção da informação por
parte das Misericór-
dias.
226
TURISMO SOCIAL
ORGANIZAÇÃO E PLANEAMENTO
OBJETIVO ESTRATÉGICO: COORDENAR E DINAMIZAR A REDE DE TURISMO SOCIAL NAS MISERICÓRDIAS
OBJETIVO INTERMÉDIO: IMPLEMENTAR UMA CULTURA DE TRABALHO PLANIFICADO E EM REDE
PROGRAMA PROJETO/ATIVIDADE
REDE DE TURISMO SOCIAL E CLUBES DE TURISMO SÉNIOR EXECUÇÃO PREVISTA
OBJETIVO OPERACIO-
NAL
DESTINATÁ-
RIOS
RESPON-
SÁVEL OBSERVAÇÕES
DESIGNAÇÃO
J F M A M J J A S O N D
OP-1
Continuação do alargamento da Rede de Turismo Social à esca-
la nacional.
Participação Ativa dos Dirigentes e Técnicos das Misericór-
dias aderentes na elaboração dos seus produtos turísticos.
Constituição de Clubes de Turismo Sénior na sua área de in-
fluência e atuação.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Sensibilizar
os dirigentes e
técnicos das
misericórdias
para a impor-
tância da área
do turismo e da
constituição
da rede.
Contribuir pa-
ra uma melho-
ria técnica
institucional
dotando-os de
ferramentas
sólidas para
desenvolver a
área do turis-
mo.
Sensibilizar
as Misericór-
dias sobre a
importância
dos CTS e da
sua mais-valia
na organização
e dinâmica da
comunidade sé-
nior.
Associa-
das
Natália
Gaspar
A criação
da Rede de
Turismo
Social com
as Miseri-
córdias é
um proces-
so moroso
e requer
dedicação
e empenho
dos técni-
cos afetos
para de-
senvolver
a área do
Turismo.
227
OBJETIVO ESTRATÉGICO: PROMOVER AÇÕES DE FORMAÇÃO, APRESENTANDO ÀS MISERICÓRDIAS AS VANTAGENS E POTENCIALIDADES DA TURICÓRDIA
OBJETIVO INTERMÉDIO: APOIAR OS TÉCNICOS NA ESTRUTURAÇÃO DE PRODUTOS TURÍSTICOS E CLUBE DE TURISMO SÉNIOR
PROGRAMA
PROJETO/ATIVIDADE: AÇÕES DE INFORMAÇÃO, FORMAÇÃO E ACOMPANHAMENTO EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIO-
NAL
DESTINATÁ-
RIOS
RESPON-
SÁVEL
OBSERVAÇÕES
DESIGNAÇÃO
J F M A M J J A S O N D
OP-2
Continuação das ações de informação, formação e acompanhamento
do trabalho desenvolvido pelas Misericórdias que integram a REDE
no que respeita a elaboração de Programas e produtos turísticos.
Apresentação de boas práticas de Misericórdias que já integraram
a RTS e demonstração de Resultados.
Participação da TURICORDIA nas reuniões de Secretariados Regio-
nais a fim de dar a conhecer o que faz e as potencialidades e va-
lor acrescentado do Projeto.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Incentivar as
Misericórdias
a participar
nas ações de
formação e di-
vulgação da
TURICÓRDIA.
Reconhecer as
vantagens di-
retas da ade-
são a uma rede
deste género.
Dar a conhecer
as ações do
Projeto e ape-
lar a uma mai-
or participa-
ção e envolvi-
mento das Mi-
sericórdias
Dirigen-
tes e
Técnicos
das Mise-
ricór-
dias
Natália
Gaspar
A Formação
é um exce-
lente ins-
trumento
de traba-
lho para
dotar os
Técnicos
de ferra-
mentas na
área do
Turismo
que os
ajuda a
estruturar
um produto
turístico
inovador e
de grande
qualidade.
228
OBJETIVO ESTRATÉGICO: GARANTIR PRODUTOS TURÍSTICOS COMPETITIVOS E SERVIÇOS DE QUALIDADE ÍMPAR
OBJETIVO INTERMÉDIO: DIVULGAR OS PRODUTOS TURÍSTICOS ATRAVÉS DOS MEIOS QUE A UMP POSSUI PROGRAMA
PROJETO/ATIVIDADE: PRODUTOS E PROGRAMAS TURÍSTICOS: INDIVIDUAIS E GRUPOS EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIO-
NAL
DESTINATÁ-
RIOS
RESPON-
SÁVEL
OBSERVAÇÕES
DESIGNAÇÃO
J F M A M J J A S O N D
OP-3
Dar continuidade às solicitações e pedidos das associadas à
Rede no que se refere à estruturação de produtos e pacotes tu-
rísticos bem como sua divulgação a nível nacional.
Preparação, apresentação e organização de Programas Turísti-
cos Seniores NACIONAIS E INTERNACIONAIS à Medida ou não e orga-
nização de Viagens de Grupos
Realização de reservas de Alojamento e Viagens Individuais ou
Grupo para o Serviço Interno: Administração, Gabinetes e Insti-
tuições Anexas da UMP.
Responder aos Pedidos de Orçamentos solicitados pelas Associa-
das da UMP
Acompanhamento e coordenação de Grupos e Serviços
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Elaborar paco-
tes e produtos
turísticos eco-
nómicos e ino-
vadores.
Chegar a todos
os públicos com
maior e menor
capacidade
económica
Garantir o me-
lhor serviço e
acompanhamen-
to desde a mar-
cação ao fecho
do mesmo
Apresentar o
melhor preço
sem comprome-
ter a qualida-
de
Acompanhar a
atividade (gru-
po ou evento)
do início ao
fim do processo
sem descurar
qualidade e
objetivos da
mesma.
Associa-
das à
Rede de
turismo
Social da
UMP
Associa-
ções Lo-
cais
Academi-
as e Uni-
versida-
des
Seniores
Dirigen-
tes e
técnicos
das Mise-
ricór-
dias
Natália
Gaspar
A estrutu-
ração dos
produtos é
algo que
requer
muito co-
nhecimen-
to, sensi-
bilidade,
dedicação
e compe-
tência por
parte dos
Profissio-
nais de
Turismo e
dos res-
ponsáveis
delegados
pelas Mi-
sericór-
dias para
desenvol-
ver esta
área.
229
OBJETIVO ESTRATÉGICO: DIVULGAR E PROMOVER O TRABALHO DESENVOLVIDO PELAS MISERICÓRDIAS E OS EVENTOS DA UMP
OBJETIVO INTERMÉDIO: RECONHECER A IMAGEM E A AUTONOMIA ESPECÍFICA DA INSTITUIÇÃO MISERICÓRDIA BEM COMO
PROGRAMA PROJETO/ATIVIDADE: ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS CIENTÍFICOS, CULTURAIS, SOCIAIS E LÚDI-
COS INTERNOS E EXTERNOS À UMP
EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIO-
NAL
DESTINATÁ-
RIOS
RESPON-
SÁVEL
OBSERVAÇÕES
DESIGNAÇÃO
J F M A M J J A S O N D
OP-4
XI Congresso Nacional das Misericórdias, a realizar em Évora nos
dias 29, 30 e 31 de Maio de 2014
Organização de Viagens de Grupo de outras entidades para parti-
cipação em Eventos Científicos
Organização de Encontros Sociais, Culturais e Lúdicos como Caça-
das, Lagaradas, Viagens Técnicas e de Protocolo, entre outros.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Assegurar to-
dos aspetos
logísticos re-
lacionados com
organização e
realização dos
eventos.
Apresentação
de propostas
de viagens de
forma a asse-
gurar os ser-
viços de esta-
dia e desloca-
ção
Promoção do
convívio, o la-
zer e a parti-
lha de saberes
entre as gera-
ções
Associa-
das da
UMP e ou-
tras en-
tidades
Outras
Entida-
des
Associa-
das da
UMP
Natália
Gaspar
230
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO
OBJETIVO ESTRATÉGICO: ENCONTRAR AS MELHORES SOLUÇÕES TURÍSTICAS E SINERGIAS JUNTO DE ENTIDADES LIGADAS AO SECTOR TURÍSTICO
OBJETIVO INTERMÉDIO: OFERECER UM SERVIÇO COMPETITIVO TENDO EM CONTA O BINÓMIO QUALIDADE/PREÇO
PROGRAMA
PROJETO/ATIVIDADE: REALIZAÇÃO DE ACORDOS, PROTOCOLOS E PARCERIAS EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIO-
NAL
DESTINATÁ-
RIOS
RESPON-
SÁVEL
OBSERVAÇÕES
DESIGNAÇÃO
J F M A M J J A S O N D
RI -1
Desenvolver parcerias e protocolos com entidades ligadas ao
Sector Turístico de forma a podermos oferecer o melhor serviço e
maior diversidade de produtos a preço competitivo.
Estabelecer contactos com entidades Vocacionadas aos Seniores
como Academias, Clubes, Centros Culturais e Universidades Sénior
de modo a divulgarmos as ações e potencialidades do Projeto TU-
RICORDIA.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Conseguir ofe-
recer Produtos
e Serviços dis-
tintos em ter-
mos de preço e
qualidade
Alargar o ser-
viço a um mai-
or número de
entidades pos-
síveis e obter
maior rentabi-
lidade e retor-
no qualitativo
e quantitativo
Associa-
das da
UMP
Natália
Gaspar
As reuni-
ões são de
extrema
importân-
cia para
se conse-
guir me-
lhores
acordos e
uma maior
diversida-
de de ser-
viços e
produtos
OBJETIVO ESTRATÉGICO: CONHECER OS RECURSOS HUMANOS NECESSÁRIOS PARA DESENVOLVER O PROJETO
OBJETIVO INTERMÉDIO: ASSEGURAR TODOS OS SERVIÇOS E SOLICITAÇÕES ASSOCIADOS AO PROJETO
PROGRAMA
PROJETO/ATIVIDADE: AFETAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS AO PROJETO EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIONAL DESTINATÁ-
RIOS
RES-
PONSÁ-
VEL
OBSERVA-
ÇÕES DESIGNAÇÃO
J F M A M J J A S O N D
PCG -1
Um Quadro Técnico Superior
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Orientar e coorde-
nar as atividades
e ações do Projeto
TURICÓRDIA com o
maior empenho, de-
dicação e rigor
que a área do Tu-
rismo exige.
Associa-
das da
UMP
Natá-
lia
Gas-
par
231
IDENTIDADE E CULTURA ORGANIZACIONAL
OBJETIVO ESTRATÉGICO: CONHECER OS RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS NECESSÁRIOS PARA DESENVOLVER O PROJETO
OBJETIVO INTERMÉDIO: CRIAR AS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA REALIZAR AS ATIVIDADES
PROGRAMA
PROJETO/ATIVIDADE: AFETAÇÃO DOS RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIONAL DESTINATÁ-
RIOS
RESPON-
SÁVEL
OBSER-
VAÇÕES DESIGNAÇÃO
J F M A M J J A S O N D
PCG -2
Material de desgaste (Consumíveis)
Material Informático
Comunicações
Deslocações em Serviço Externo: reuniões e apresentação
do Projeto
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Permitir desenvolver
um trabalho com qua-
lidade, rigor e efici-
ência. Disponibilizar
todas as condições
materiais para poder
alcançar os objeti-
vos e metas propos-
tas
Associa-
das da
UMP
Outras
Entida-
des
Natá-
lia
Gas-
par
OBJETIVO ESTRATÉGICO: AVALIAR A QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELAS UNIDADES: HOTELARIA E RESTAURAÇÃO
OBJETIVO INTERMÉDIO: CONHECER O NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS PARTICIPANTES NOS PROGRAMAS ELABORADOS PELAS MISERICÓRDIAS
PROGRAMA
PROJETO/ATIVIDADE: DIVULGAÇÃO DAS AÇÕES EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIONAL DESTINA-
TÁRIOS
RESPON-
SÁVEL
OBSERVA-
ÇÕES DESIGNAÇÃO
J F M A M J J A S O N D
ICO -1
Divulgação das ações e atividades do Gabinete de Turismo So-
cial e da TURICORDIA dos meios de comunicação que dispomos
nomeadamente: através do WEB Site, Jornal Voz das Misericór-
dias e da Newsletter da UMP.
Envio de correspondência em formato ofício, comunicado, cir-
cular a divulgar algumas das ações e eventos mais importan-
tes.
Comunicação por correio eletrónico a todas as Misericórdias
das ações propostas e desenvolvidas pelo projeto
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Dar a conhecer o quem
somos e o que fazemos
Divulgar o trabalho
desenvolvido pela RTS
Responder a todas as
solicitações encon-
trar as melhores so-
luções em matéria de
Lazer e Turismo
Associ-
adas à
Rede de
turismo
Social
da UMP
Outras
Entida-
des
Natália
Gaspar
232
VOLTAR
OBJETIVO ESTRATÉGICO: AVALIAR O PROJETO EM GERAL E O TRABALHO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO EM PARTICULAR
OBJETIVO INTERMÉDIO: DIVULGAR OS RESULTADOS DA LINHA DE SERVIÇO TURICORDIA
PROGRAMA
PROJETO/ATIVIDADE: AVALIAÇÃO EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO
OPERACIONAL
DESTINATÁRIOS RESPON-
SÁVEL
OBSERVA-
ÇÕES DESIGNAÇÃO
J F M A M J J A S O N D
ICO -2
Relatório semestral sobre o desenvolvimento do Projeto TURI-
CÓRDIA e a dinamização da Rede de Turismo Social.
Avaliação de desempenho do responsável técnico afeto ao Pro-
jeto.
Relatório no Final do Ano.
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Evidenciar as
mais-valias do
Projeto.
Avaliar a compe-
tência e o de-
sempenho Técni-
co.
Dar a conhecer
as atividades
realizadas ao
longo do ano e
os seus resulta-
dos.
Associadas
à Rede de
turismo
Social da
UMP
O Secreta-
riado
Nacional
da UMP
Natália
Gaspar
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