Recife, 08 de julho de 2013.
À SECULT - Secretaria de Cultura do Governo do Estado de Pernambuco
Att. V. Ex.ª Fernando Duarte, Secretário de Cultura
Assunto: Pedido de Tombamento
Nós, abaixo assinados e membros do grupo Direitos Urbanos, solicitamos
por meio desta o tombamento dos remanescentes do conjunto fabril da Fábrica
da Torre, de propriedade da Massa Falida do BANORTE e de outros
proprietários, localizado no bairro de mesmo nome na cidade do Recife,
compreendendo ao edifício da Fábrica de Tecidos, os remanescentes das Vilas
Operárias e as outras edificações relacionadas à dinâmica industrial, delimitados
pelas poligonais de tombamento descritas e visualizadas no mapa do Anexo 01.
Justificativa
Integrando a 4ª Região Político-Administrativa do Recife, o bairro da Torre
tem sua origem remontando ao final do século XVI, com a construção do
Engenho de Marcos André, que acabou recebendo a denominação de Engenho
da Torre graças a torre da sua antiga capela, de invocação a Nossa Senhora do
Rosário. Ocupado durante o século XVII por holandeses que buscavam atacar o
Arraial Velho do Bom Jesus (localizado no atual Sítio da Trindade), ao longo do
período colonial, o engenho foi mudando de proprietário até ser, por fim, extinto
no século XVIII.
Embora o nome Torre remeta a uma torre de um passado que se perdeu
ao longo do tempo, na realidade é uma outra torre quem se tornou a responsável
pelo processo de ocupação e desenvolvimento daquela área a partir do século
XIX, mais precisamente em 1884, quando foi instalada ali a Fábrica da Torre,
fazendo com que esse arrabalde do Recife sofra um grande impulso de
urbanização causado pela influência da indústria têxtil (Ver figura 01).
Figura 01 Cartão Postal: Torre (arrabalde do Recife), Sem data (cerca de 1910). Coleção José de Paiva Crespo, Acervo Fundação Joaquim Nabuco.
O Processo de Industrialização em Pernambuco teve início na segunda
metade do Século XIX, num período considerado por alguns historiadores como
aquele onde ocorreu o primeiro surto de industrialização no Brasil, que se
estendeu até a década de 1920. Segundo o historiador Luís Manuel Domingues,
esse processo em Pernambuco se deu a partir do setor de bens de consumo
não duráveis, principalmente através das indústrias alimentícia e têxtil. Na
região, o Recife se tornou um polo de concentração do capital industrial, por
diversos motivos enumerados por Gadiel Perruci:
as razões da concentração comercial e industrial em
Recife parecem simples: um grande porto que atraia
todo o comércio exportador e importador, operações
financeiras concentradas na capital regional, um
mercado de consumo em relativa expansão, um
interior desprovido de indústrias, uma rede de
transporte em forma de leque e cujo centro é
formado pela cidade, um imenso reservatório de
mão-de-obra, inchado pela abolição dos escravos e
pelo êxodo rural. (PERRUCI, 1978: 139)
Dominado até então pela monocultura açucareira, a partir de meados do
século XIX, o cultivo do algodão passou a representar uma das atividades
econômicas de destaque no estado, sendo que na virada do século a indústria
têxtil chegou, em alguns momentos, até mesmo a ultrapassar a de alimentos na
centralização de capitais. Isso fez com que essa indústria se desenvolvesse
bastante, principalmente, a partir do último quartel do século XIX.
É nesse momento que são fundadas as primeiras indústrias têxteis no
estado. Segundo o levantamento realizado por Apolônio Perez e apresentado na
Conferência Algodoeira do Rio de Janeiro, realizada em julho de 1916, a
primeira indústria do tipo fundada em Pernambuco foi a Fábrica da Torre, em
1874, seguida pela Fábrica de Camaragibe, fundada em 1892 e pelas Fábricas
de Paulista e Goiana, fundadas em 1893.
As atividades da fábrica tiveram início nos primeiros meses de 1875, com
a razão social de Pernambuco Barroca Ltda (posteriormente alterada para
Companhia Fiação e Tecidos de Pernambuco), no bairro da Madalena, no
entanto, com o aumento na fabricação de tecidos e as melhoras na qualidade do
material surgiu a demanda para uma ampliação das instalações fabris, foi
quando ocorreu a mudança para o bairro da Torre, em 1884. Lá, a Companhia
Fiação e Tecidos de pernambuco chegou a realizar, na primeira metade do
século XX, uma das maiores produções têxteis do estado:
Com seus mil e setecentos teares, rodopiando as
bobinas, entrecruzando os fios, o martelar
incessante dos carretéis, as fiadeiras e as
carpideiras, as máquinas complicadas a estrugir
pelos salões enormes, dispostas em coluna como
soldados em marcha, executando tarefas num
esfregar d’olhos, automáticas e de velocidade
incrível, vão dia a dia aumentando a produção de
tricolines, xadreses, paupelines, cambraias, brins e
variados tipos de tecidos, os quais são
transportados para todos os recantos do país (...).
(COTONIFÍCIO, 1945: 164).
Figura 02 Autor não identificado, Fábrica da Torre. Vista Interna da Secção de Fiação, 1937. Fonte: Revista Espelho, Rio de Janeiro, Ano 3, Número 22
Figura 03 Autor não identificado, Fábrica da Torre. Um aspecto da Secção de Tecelagem, 1937. Fonte: Revista Espelho, Rio de Janeiro, Ano 3, Número 22.
Figura 04 Autor não identificado, Vista Exterior do Edifício da Fábrica de tecidos de Pernambuco (Fábrica da Torre), 1937. Fonte: Revista Espelho, Rio de Janeiro, Ano 3, Número 22.
Figura 05 Autor não identificado, Vista Exterior do Edifício da Fábrica de tecidos de Pernambuco (Fábrica da Torre), 1937. Fonte: Revista Espelho, Rio de Janeiro, Ano 3, Número 22.
A Fábrica da Torre, nesse momento empregando cerca de 1400 pessoas,
atuava desde o tratamento do algodão natural até o enfardamento dos tecidos
de todas as variedades e, segundo a matéria publica na Revista Espelho (A
FABRICA, 1937), no final da década de 1930, a indústria algodoeira ocupava o
segundo lugar na produção econômica do estado, com um destacado número de
fábricas e mão de obra empregada, e que
A Companhia Fiação e Tecidos de Pernambuco,
popularmente conhecida de todo o Recife como
Fábrica da Torre, nome que lhe deu o formoso bairro
onde se erguem as suas construções, dominadas
por altas chaminés, é dentro da própria área da
capital um admirável centro dessa indústria. (A
FABRICA, 1937: 59)
A fábrica apareceu no anuário estatístico de Pernambuco de 1927 como a
terceira em valor da produção no estado, ficando atrás apenas da Companhia de
Tecidos Paulista e da Societé Cotonniére Belge-Bresiliense, na cidade de
Moreno. Nessa primeira metade do século XX, ela ainda fazia parte de um
cinturão fabril, localizado nos arredores do Recife e descrito por Francisco de
Oliveira em Noiva da Revolução:
num extremo, na Macaxeira, a fábrica do mesmo
nome do grupo Othon; noutro, na zona sul, a fábrica
Yolanda (...) a meio caminho, na praça Sérgio
Loreto, o Cotonifício Othon e, nas margens do
Capibaribe, o Cotonifício da Torre, no antigo e
afamado bairro; ao norte, no porto, a fábrica da Pilar
e o Moinho Recife, e, flanqueando-os, ainda mais ao
norte, no caminho pra Olinda, a Fábrica da
Tacaruna. (...) Uma geografia política esquadrinhada
pela manufatura da primeira e da segunda
revoluções industriais. (OLIVEIRA, 2008: 81-82)
No entanto, não era só o Cotonifício da Torre que se destacava na
paisagem industrial do bairro, outros estabelecimentos, além de residências,
pequenos comércios e sítios suburbanos atraídos pela dinâmica fabril, fizeram
parte do processo de ocupação do bairro. Descrito nas primeiras décadas do
século XX pelo historiador Pereira da Costa, a vizinhança da Fábrica da Torre
era
toda cortada de extensas e largas ruas, muito bem
alinhadas, de boa casaria em geral, com elegantes
prédios e grandes sítios, e não pequena população,
notando-se ainda os seus estabelecimentos
industriais, como fábricas de tecidos e de fósforos,
usina de açúcar e destilação de álcool, olarias
mecânicas e outras que ainda seguem o sistema da
antiga rotina. É iluminada a gás, tem boa viação
pública, tanto terrestre como fluvial, e uma linha de
bondes elétricos. (PEREIRA DA COSTA, 2001: 156-
161)
Figura 06 Alexandre Bérzin. Olaria na Torre, Sem data (cerca de 1940). Acervo Museu da Cidade do Recife.
É possível observar parte dessa conformação urbana descrita por Pereira
da Costa a partir da observação da Planta da Cidade do Recife, elaborada a
partir dos levantamentos da cidade feitos por Douglas Fox e outros membros do
Instituto de Engenheiros Civis de Londres em 1906. (Ver figura 07)
Figura 07 Douglas Fox, Planta da Cidade do Recife [trecho mostrando o bairro da Torre, com destaque para o volume construído da Fábrica de Tecidos], 1906. Acervo Fundação Joaquim Nabuco.
Nesse mapa, percebemos claramente a presença dominante da Fábrica
da Torre na malha urbana do bairro, onde observamos também a presença de
outras tipologias de edifícios localizados na vizinhança, como sítios e vilas
operárias, além de outras edificações diretamente relacionas à dinâmica fabril
locados na órbita de influência da fábrica. Se compararmos esse mapa com uma
ortofotocarta feita sessenta anos depois (Ver Figura 08), é possível constatar
que nesse período além da ampliação dos galpões também foi possível
compreender o crescimento do bairro ao redor do núcleo fabril inicial.
Figura 08 Autor não identificado, Ortofotocarta [trecho mostrando o bairro da Torre], 1966. Acervo URB-Recife
O crescimento do número de residências operárias no entorno da fábrica
se deu em razão de uma iniciativa da própria direção da Companhia Fiação e
Tecidos. No artigo publicado no Documentario ilustrado do Tricentenario da
Restauraçao Pernambucana (COTONIFICIO, 1945), vemos que a direção tinha
o objetivo de ampliar a quantidade de vilas operárias no entorno da fábrica, a fim
de evitar que os trabalhadores perdessem parte do dia numa longa jornada entre
a sua residência e o local de trabalho e, também, de ter uma controle maior da
sua própria mão de obra.
Além disso, a Fábrica ainda dotou o lugar de aspectos citadinos,
construindo e favorecendo o surgimento de um leque de equipamentos que
tornavam o arrabalde quase autossuficiente do resto da cidade. Por outro lado,
esse crescimento e a dinâmica urbana da área fizeram com que a fábrica se
inserisse mais facilmente no cotidiano do restante da cidade de tal modo que os
seus dirigentes chegaram até mesmo a fundar um clube de futebol, chamado
Torre Sport Club, que teve torcedores ilustres como o governador Estácio
Coimbra. Fundado em 13 de Maio de 1909, o Madeira Rubra como era chamado
pela torcida, organizou campeonatos próprios, com times do bairro da Torre e
conquistou diversos títulos durante o seu período de atividade, sendo as mais
importantes os Campeonatos Pernambucanos nos anos de 1926, 1929 e 1930.
Figura 09 Alexandre Bérzin. Rio Capibaribe nas proximidades da Torre, Sem data (cerca de 1940). Acervo Museu da Cidade do Recife.
O processo de desenvolvimento do Bairro da Torre está inegavelmente
atrelado à dinâmica fabril, foi ela quem o moldou e o proveu de equipamentos
que fizessem com que esse arrabalde cresce e de desenvolvesse seguindo essa
lógica até o último quartel do século XX quando, segundo a historiadora Telma
de Barros Correia, a partir de meados dos anos 1980, ocorreu no Brasil um
processo de reestruturação empresarial, acarretando mudanças nas relações
entre o capital e trabalho. Com isso, muitas empresas fecharam, e terceirizou-se
diversos segmentos da produção, com objetivo de reduzir e até mesmo eliminar
custos com mão de obra. Para a autora, é nesse momento que se deu um
profundo desmonte de vila operárias e núcleos fabris ao longo do país, e a
Fábrica da Torre não escapou desse processo. Com as atividades encerradas
em 1982, as instalações fabris foram compradas pelo BANORTE, e a partir daí a
maior parte das vilas operárias começaram a ser desocupadas e demolidas. O
patrimônio construído pela Fábrica ao longo de quase um século de produção
começou a entrar em decadência.
No campo preservacionista, a partir da década de 1960, com a expansão
do campo de estudo das ciências sociais e os novos conceitos de bem
patrimonial, os registros relacionados a uma produção arquitetônica não-erudida
e também mais recente passaram ser objeto de preservação. A memória da
produção industrial passa, a partir de então, a ser vista como detentora de
valores simbólicos, culturais, históricos e estéticos. Sendo esse legado industrial
amplo e abarcando desde conjuntos edificados relacionados à extração de
matéria prima, processamento, produção e armazenamento até mesmo à
configurações urbanas relacionadas à dinâmica industrial.
Segundo Luís Manuel Domingues, a indústria têxtil de Pernambuco
representava, à época, o melhor exemplo de formação e desenvolvimentos do
capital industrial, era a ponta do processo de industrialização constituído a partir
da maturação da economia de mercado local (DOMINGUES, 2000:75), sendo
perfeitamente possível afirmar que a Fábrica da Torre foi um elemento
importantíssimo nesse cenário, que ainda guarda nas ambiências do bairro uma
memória desse período na história de Pernambuco.
Embora o ciclo econômico do algodão tenha sido de grande importância
para Pernambuco (no brasão do estado, no lado oposto onde há um ramo de
cana de açúcar há um galho de um algooeiro) pouco da sua produção edilícia,
que é a forma mais tangível de evidenciar esse passado, uma vez que a
tangibilidade dos monumentos construídos os distinguem, por exemplo, dos
textos e de outras representações históricas, sobrevive preservado nas cidades
do estado. O enorme crescimento do bairro da Torre ocorrido nos últimos 20
anos acelerou o processo de renovação das estruturas edificadas constituídas a
partir da memória fabril, fazendo com que se perdessem algumas dessas
edificações, no entanto, sem causar um comprometimento a essa memória que
moldou o bairro e que foi extremamente importante para a economia
pernambucana no dois últimos séculos.
Já relação ao Patrimônio Industrial de maneira geral, pouco dessa
memória encontra-se salvaguardada pelo poder público estadual, onde somente
está tombado o Conjunto Fabril da Tacaruna, no Recife, e encontram-se em
processo de tombamento a Fábrica Caroá, em Caruaru, e a Vila Operária de
Pontezinha, no Cabo de Santo Agostinho. Embora a Fábrica da Tacaruna tenha
num determinado período sido também uma indústria têxtil, em nenhum desses
três casos encontramos materializados os valores que existem no conjunto fabril
da Fábrica da Torre. O bairro da Torre está impregnado de valores de uma
memória industrial têxtil pernambucana, em sua essência, representado pelo
conjunto arquitetônico selecionado que ora se busca a salvaguarda.
Atenciosamente,
Leonardo Cisneiros, Nadja Granja Falcone Professor - UFRPE Arquiteta e Urbanista CPF: 027.594.734-30 CPF:529.588.684-00 Lucas Alves Noé do Rego Barros
Arquiteto e Urbanista CPF: CPF: 070.592.802-72 Márcio Erlich Rodrigo Cantarelli Arquiteto e Urbanista Arquiteto e Urbanista CPF: CPF: 024.827.287-52
ANEXOS
ANEXO 01 - Mapa e descrição das poligonais de tombamento e de entorno.
A primeira poligonal de tombamento compreende ao lote urbano onde
está edificada a Fábrica da Torre e tem como ponto inicial o cruzamento dos
eixos da Rua Marcos André e da Avenida Beira Rio e por essa última vai
seguindo até o o encontro com o eixo da Rua dos Operários. Deflete a direita e
segue pela Rua dos Operários até o encontro com o eixo da Rua Vinte e Quatro
de Fevereiro, onde novamente deflete a direita, seguindo pela linha limite entre
os lotes número 894 e 944 da Rua José Bonifácio até encontrar o eixo dessa
última via, onde novamente deflete a direita. Seguindo pelo eixo da Rua José
Bonifácio a poligonal vai até o encontro com o eixo da Rua Ana Nery, onde
novamente deflete a direita e segue pelo eixo da via até encontrar o encontro do
eixo dessa última com o eixo da Rua Marcos André, onde novamente deflete a
direita, seguindo pelo eixo da via até encontrar o ponto inicial, fechando assim a
poligonal dessa área Tombada.
A segunda poligonal de tombamento compreende ao conjunto urbano
formado pelo trecho mais bem preservado de uma das Vilas Operárias da
Fábrica da Torre bem como outras edificações que surgiram condicionadas pela
dinâmica fabril. Essa poligonal tem como ponto de partida o eixo de encontro das
Ruas José de Holanda e José Bonifácio e por essa última segue até a altura do
número 650, incluído, onde deflete a esquerda, e segue até o fundo desse lote,
onde novamente deflete a esquerda e segue pelos fundos dos lotes da Rua josé
Bonifácio até encontrar o eixo da Rua Benjamim Constant, onde deflete a direita.
Seguindo pelo eixo dessa última via até o número 79, a poligonal deflete a
esquerda e segue pela lateral do lote 79, incluído, até encontrar o eixo da Rua
José de Holanda onde deflete a esquerda. Seguindo pelo eixo da Rua José de
Holanda, a poligonal contorna o lote 300, incluído, dessa via até o seu limite com
a Rua dos Operários e retorna ao eixo da Rua José de Holanda, onde deflete a
Direita e segue o eixo da via até encontrar o ponto inicial, fechando assim a
poligonal dessa área Tombada.
A poligonal de preservação de ambiência tem início no cruzamento do
eixo do Rio Capibarie com a Rua Marcos André, seguindo por essa última até o
seu encontro com a Rua José Bonifácio, onde deflete a esquerda. A poligonal
segue pelo eixo dessa última rua até o seu encontro com a Rua José de
Holanda, onde deflete a direita e segue pelo eixo dessa via até o lote 443,
excluído. Seguindo pelos fundos dos lotes, a poligonal vai até o número 108,
incluído, da Rua Benjamim Contant e segue em linha reta pela lateral desse lote
até o encontro com o eixo da rua José Bonifácio, onde deflete a direita e segue
até o encontro com o eixo da Rua Conde de Irajá. Defletindo a esquerda, a
poligonal segue até a altura do lote 214, incluído, onde deflete a esquerda e
segue em linha reta até o encontro dos eixos das Ruas 24 de Fevereiro e dos
Operários, onde deflete a direita e segue, pelo eixo dessa última até o encontro
com o eixo do Rio Capibaribe, onde deflete a esquerda e segue pelo eixo até o
ponto inicial dessa poligonal de entorno.
Essas poligonais podem ser visualizadas no mapa da página a seguir:
ANEXO 02 - Referências
A FABRICA da Torre e sua importância. Espelho. Rio de Janeiro, a. 3, n. 22,
p.59-60, jan./fev., 1937.
BARROS CORREIA, Telma de. Moradia e trabalho: o desmonte da cidade
empresarial. Anais: Encontros Nacionais da ANPUR, 2013, p715-727.
CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: UNESP. 2001.
COTONIFÍCIO da Torre. In: Coelho, Arnaldo Barbosa; Lins, Joao Batista;
Carneiro Leao, Hilton. Documentario ilustrado do Tricentenario da Restauraçao
Pernambucana. Recife: s.n, 1945. p. 163-164
DOMINGUES, Luís Manuel. O Processo de industrialização em Pernambuco
(1890-1920). In: Revista SymposiuM. Recife, a. 4, n.1, p.57-76, janeiro-junho,
2000.
PEREIRA DA COSTA, Francisco Augusto. Arredores do Recife. 2. Ed.
autônoma. Recife: FJN. Ed. Massangana, 2001.
PEREZ, Apolônio. O Algodão e sua indústria em Pernambuco. Monografia
apresentada na Conferência Algodoeira do Rio de Janeiro, julho de 1916.
PERRUCI, Gadiel. A República das usinas. Rio de Janeiro: Ed. paz e Terra,
1978.
OLIVEIRA, Francisco de. Noiva da revolução/ Elegia para uma re(li)gião. São
Paulo: Boi tempo editorial, 2008
VAINSENCHER, Semira Adler. Torre (bairro, Recife). Pesquisa Escolar Online,
Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em:
<http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/>. Acesso em: 18 jun 2013.
ANEXO 03 - Fotos atuais dos edifícios e do entorno
Márcio Erlich, Fábrica da Torre na paisagem do Recife: adensamento e presença de equipamentos de impacto, 16 de junho de 2013
Márcio Erlich, Fábrica da Torre na paisagem do Recife: Rio Capibaribe e o adensamento do entorno, 16 de junho de 2013
Márcio Erlich, Fábrica da Torre, 16 de junho de 2013
Márcio Erlich, Chaminé da Fábrica da Torre, 16 de junho de 2013
Márcio Erlich, Remanescentes da Vila Operária e de outras edificações relacionada à dinâmica fabril no bairro da Torre, 16 de junho de 2013
Márcio Erlich, Telhados da Vila Operária da Fábrica da Torre, 16 de junho de 2013
Google Street View, Vila Operária na rua Benjamim Constant, novembro de 2011
Google Street View, Vila Operária na Rua José de Holanda, novembro de 2011
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