Pontes do concelho de Valongoparte 2
Câmara Municipal de ValongoDivisão de Cultura, Turismo e Juventude
2015
Esta publicação pretende divulgar algumas das mais emblemáticas pontes
do concelho de Valongo.
Estes equipamentos, pelo papel que assumiram e assumem na vida dos
valonguenses, fazem parte integrante do seu património edificado, mas
também compõem uma dimensão cultural mais alargada, uma vez que são
testemunhos da sua história, dos seus costumes, da sua economia - do
seu passado.
Ponte da Balsa
Ponte granítica, de 3 arcos abatidos, construida no séc. XIX a expensas de
uma antiga fábrica têxtil que existiu nas proximidades, para benefício do
população e melhor mobilidade dos seus trabalhadores.
Georeferenciação: 41°13'30.66"N 8°26'45.71"W
Ponte da Pinguela e moínho
Ponte de características rurais onde se destaca a baixa altitude do tabu-
leiro assente em arcos de volta inteira e que deve ser de origem tardo-me-
dieval (séc. XVI). As guardas em ferro são recentes. Junto à extremidade
da margem direita do rio encontramos um moinho datado de 1859. Apesar
de não se encontrar em funcionamento encontra-se em bom estado de
conservação. Na margem oposta ainda se verificam vestígios da existência
de um outro moinho. O conjunto molinológico completa-se com a levada
que fica a montante, a escassos metros da ponte.
Georeferenciação: 41°11'45.08"N 8°27'43.03"W
Ponte do Açude e aqueduto
Ponte granítica com aqueduto que associa também o xisto e se encontra
sobre o tabuleiro plano. O aqueduto ainda se encontra em funcionamento
para passagem de águas destinadas a regadio. A ponte tem três arcos e
terá sofrido remodelações na primeira metade do séc. XIX. Foi interven-
cionada e requalificada em 1996 pela Câmara Municipal de Valongo.
Georeferenciação: 41°13'30.38"N 8°26'45.56"W
Aqueduto dos Arcos
Aqueduto granítico de tabuleiro plano assente em 4 arcos de volta per-
feita. Esta obra, "arquitetada" pelo Padre José Jorge Pinto (por volta de
1840/50) foi executada por lanços.
Note-se que é inferior a 1 metro o desnível entre a represa onde é captada
a água (junto da ponte Ferreira) e este aqueduto. O sistema tinha a par-
ticularidade de poder transportar água nos dois sentidos.
Quando o caudal do rio se tornava muito baixo e não podia ser usado no
sentido que agora se acabou de descrever, era retirada água com a ajuda
de noras movidas através da tração animal e a água posta a circular em
sentido contrário.
A construção deste equipamento foi comparticipada por todos quantos
tinham interesse no regadio dos campos de milho graúdo, passando a
fazer parte integrante do Regadio da Ponte Ferreira.
Georeferenciação: 41°10'52.55"N 8°28'15.82"W
Ponte do Redondelo
Esta ponte, já desaparecida, é um excelente exemplo da arquitetura ver-
nacular deste concelho. É um equipamento resultante da arte e do engen-
ho do povo, tudo indicando ter sido edificada pelos agricultores que, no
passado, desenvolviam a sua atividade nas margens do rio Ferreira e
necessitavam efetuar a travessia do mesmo, no seu dia a dia. O uso de
materiais e recursos locais e a simplicidade dos métodos construtivos
aplicados, a par do seu enquadramento histórico e funcional (agrícola)
fazem dela um bom exemplar da arquitetura local.
Câmara Municipal de ValongoDivisão de Cultura, Turismo e Juventude
2015
Georeferenciação: 41°10'49.60"N 8°27'51.22"W
Ponte granítica, de 3 arcos abatidos, construida no séc. XIX a expensas de
uma antiga fábrica têxtil que existiu nas proximidades, para benefício do
população e melhor mobilidade dos seus trabalhadores.
Ponte CarvalhaGeoreferenciação: 41°11'20.69"N 8°29'57.47"W
Extrato do livro “A VILLA DE VALLONGO”
Ponte do Arquinho
Ponte granítica constituída por um só arco de volta perfeita, tendo 12m de
comprimento, 3,68m de largura e 1,58m de altura. Inseria-se na antiga via
Porto – Guimarães.
Georeferenciação: 41°13'21.39"N 8°32'15.53"W
Divisão de Cultura, Turismo e Juventude
2015
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