Eng. Agrônomo, MSc. Felipe Silveira Vilasboas
O C U LT I V O D A G R AV I O L E I R A
Conceição da Barra/ES, 2014
Roteiro
Origem e Importância da cultura;
Clima e adaptação da cultura;
Produção e comercialização;
Formação do pomar;
Manejo da cultura;
Pragas Ensacamento
Origem
A gravioleira (Annona muricata) é originária da América Central;
Cultivada no Brasil, Venezuela, Colômbia, México, Havaí e algumas regiões da Europa, África e Ásia;
(SACRAMENTO, 2000)
Importância Econômica
Demanda de mercado:Chile, Argentina, UK, Japão, USA, Portugal, Espanha, França...
Frutífera adaptada as diferentes regiões;
Múltiplos usos:
in natura, sucos, sorvetes, polpas, néctar, doces cristalizados, compotas...
(SACRAMENTO, 2008)
(Pinto e Cordeiro, 2005)
Importância econômica
Brasil e Venezuela destacam-se por apresentar área produtiva superior a 1.000 hectares.
BA, CE, PE, AL, PB, PA, DF, ES, MG
Maior produtor mundial: estimativa de 2.000 ha; 1.300 ha georreferenciados; 8.000 T/ano + de 650 produtores no Estado;
(ADAB, 2010)
(OLIVEIRA, 2001)
Graviolasoursop, guanábana, pinha, ata, fruta-do-conde, araticum, ...
Classificação científicaReino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Magnoliales
Família: Annonaceae
Genero: Annona
Espécie: A. Muricata
Nome binomialAnnona muricata L.
Anonáceas Gênero: Annona
Annona squamosa L.
Annona cherimola MILL.
Annona muricata L.
atemóia (A. Squamosa x A. cherimola)
pinha (A. Squamosa L.) cherimóya (A. cherimola Mill.)
graviola (Annona muricata L.)
• Porte médio a alto – 4 a 8 m
• Caule único
• Ramificação assimétrica
Pétalas externas
Pétalas internas
Androceu
Gineceu
• Baga composta
• Peso: 0,5 a 15 kg
• Possuem até 490 sementes
• Frutos defeituosos
Variedades
Não possui variedades definidas (Pinto e Silva, 1994). São classificadas como tipos de acordo com forma,
sabor e consistência.
Morada Comum Lisa
Outros tipos: FAO I, FAO II, Blanca, A e B.
Rendimento dos frutos
Figura 3.3 – Média da distribuição da massa (casca, engaço, polpa, semente e fibra) dos frutos de graviola.
10%
3%
70%
3%
14%
Casca Engaço Polpa Semente Fibra
Clima
Temperatura: 21 a 30 ºC - ideal• Abaixo de 12 °C provoca desfolhamento, seca de
ramos e aborto de flores.
Precipitação: acima de 1.000 mm• Bem distribuída• Complementada com Irrigação• Precisa de estiagem para favorecer a
fecundação das flores (Pinto e outros, 2001)
Precipitação média entre 2008 a 2014,Conceição da Barra/ES
Média anual: 1257,65 mm
JANEIR
O
FEVEREIRO
MARÇO
ABRILM
AIO
JUNHO
JULHO
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
0
50
100
150
200
250
300
Altitude: • Conceição da Barra/ES (50 m)• Quanto maior a altitude menor é o rendimento
Umidade Relativa (UR)
Alta UR favorece polinização
Baixa UR provoca ressecamento dos grãos de pólen
Clima
Estradas que permitam o fácil escoamento
Formação do Pomar
Localização e estrutura
Energia elétrica
Água de boa qualidade
Produção e época de colheita
Primeiros frutos: cerca de 18 meses
Produção expressiva: 36 a 48 mesesdepende do manejocondições climáticas
Estabilização da produção – 5 anos
Produção e época de colheita
A colheita ocorre o ano inteiroOs picos de produção variam de acordo com o local
Local Pico de colheitaCeará dez. a jun.Paraíba maio, set. out.Minas Gerais março a junhoPernambuco maio a julhoBahia - Ilhéus out. a fev Bahia - W. Guimarães jun a fev
Fonte: Sacramento e outros (2009)
Produtividade
Produtividade: 3 a 20 t/ha- diferentes tecnologias utilizadas (São José, 1997)
Pode chegar a mais de 30 t/ha
Produtividade ideal?Variável de acordo com as condições de cada pomar
• 25 frutos/planta x 3 kg • 400 plantas (5x5)
= 30.000 kg
Produtividade
PRODUTIVIDADE (T/ha)
NÚMERO DE PRODUTORES
FREQUÊNCIA (%)
FREQUÊNCIA ACUMULADA (%)
Até 2,5 24 22,2 22,2 2,5 a 5,0 17 15,7 38,0 5,0 a 10,0 19 17,6 55,6 Acima de 10,0 7 6,5 62,0 NS 41 38,0 100,0 TOTAL 108 100,0
Nota: NS: Não soube informar, Não respondeu ou Não está produzindo.
Distribuição dos pomares de graviola, de acordo com a produtividade, em sete municípios da região Sul da Bahia.
Fonte: Freitas (não publicado)
Média: 6,0 t/ha - baixa
Colheita
Amadurecimento muito rápidoDeve ser colhida antes de atingir o ponto de
maturação Percorrer o pomar 2 a 3 vezes ao dia
Muito maduro
• A polpa perde qualidade
• O fruto pode sofrer amassamento
Verdes
• A polpa se torna amarga e andurecida
Colheita
Ponto ideal de colher
Indústria Consumo in natura
• Frutos colhidos próximo à maturação - ‘de vez’
• Mudança de coloração da casca
• Amolecimento da parte distal
• Afastamento das espículas
• Perda do brilho
• Frutos colhidos antes da maturação
• Antes do amolecimento da parte distal
• Frutos firmes
Verde Maduro
Pós-colheita
IndústriaConsumo in natura
• Frutos selecionados
• Maturação a 22 ºC
• Processamento o mais rápido possível
• Frutos selecionados (tamanho, forma, danos)
• Frutos firmes
• Conservação em baixa temperatura (12 a 22 ºC)
O que não deve ser feito...
O que deve ser feito...
Mercado e Comercialização
Processamento industrial Consumo in natura
Como é vendida?
Massa ProcessadaPolpas
Fruto in natura
Exigências dos compradores
Produto de qualidade
Sem uso de conservantes
Sem resíduos de agrotóxicos
Sem adição de água
Higiene no processamento
Prazo de entrega
Embalagem padronizada
Características da fruta para exportação
Fator Principal Componentes
Aparência Tamanho, peso, forma, cor, danos de insetos, defeitos de polinização
Consistência Firmeza
Sabor Doçura, acidez, aroma
Valor nutritivo Constituintes químicos
Resíduos químicos Ausência de componentes tóxicos e micotoxinas.
Atributos de qualidade aplicáveis à gravioleira
Aparência do fruto
Aparência do fruto
Aparência da polpa
Apresentação do produto
Volume mensal de graviola comercializado no Ceasa – ES nos últimos anos
Fonte: Ceasa - ES
CALENDÁRIO DE SAZONALIDADE DOS PREÇOS – 2005/2009 – CEASA-MG
Formas de uso e composição
Manejo da Cultura- o b s e r v a ç ã o -
Formação de mudas;
Escolha da área;
Controle das plantas companheiras;
Adubação: Amostra de solo; Análise de solo e nutrientes;
Podas: Formação; Limpeza;
Controle de pragas Químico; Ensacamento;
Propagação
Seminal;
Enxertia; Identidade genética;
Estaquia; Propagação massal Identidade genética;
Formação do Pomar
Escolha da muda
Seminal ou enxertada???
Produzem com o mesmo tempo – 2 a 3 anos
Maior uniformidade
Maior produção
Escolha do porta-enxerto
Enxertada
Alta variabilidade genética
Seminal
X
Plantas perenes – não dá para voltar atrás
Formação do Pomar
Preparo da área
Análise de solo antes do plantio
física e química
Análise da água de irrigação
Utilização de cultivos anuais antes do plantio – soja, feijão, milho e outros
Formação do Pomar
Espaçamento
Variável – 4 x 4; 5 x 5; ... ; 8 x 8
depende de diversos fatores...
Topografia do terreno e fertilidade do solo
Porte da planta
8 x 6; 8 x 8 4 x 4; 5 x 5...
Consorciado ou não
Formação do Pomar
Cultivos consorciados
Reduz o custo de instalação e manutenção
Utilizar culturas de pequeno ou médio porte feijão, milho, maracujá, abacaxi, abóbora, mamão, banana
Utilizar espaçamentos maiores (5x5, 6x6, 8x8...)
Formação do Pomar
Cultivos consorciados
Atrasa a produção
Deve ser eliminado quando a gravioleira começar a produzir
Consorciado: + de 3 anos
Solteiro: 15 a 18 meses
Início da produção:
Controle das plantas: Espontâneas, companheiras, daninhas, mato...
Capina; Danos a raiz; Entrada de patógenos; Exposição do solo;
Rocagem; Mais freqüente; Melhora as condições físicas do solo; M.O.
Capina química; Criteriosa; Glifosato;
Formação do Pomar
Escolha da área Solo de textura média
Declividade < 5%
Boa fertilidade
Profundo e sem problema de drenagem
Pouco vento
Solo
Pouco exigente em fertilidade
Adapta-se bem aos diferentes tipos de solo - sistema radicular abundante
Desenvolve melhor em solos profundos, bem drenados, com pH entre 6 e 6,5.
Solos mal drenados favorecem o ataque de Phytophthora sp.
Amostragem do solo
Fertilidade Fora da copa da planta
Profundidade (0-20; 20-40 cm)
FertilidadeDentro da projeção da copa
Profundidade (0-20; 20-40 cm)
ELEMENTO UNIDADE BAIXO MEDIO ALTO
P resina (culturas perenes) mg/dm3 =ppm 0 a 12 13-30 >30
S mg/dm3 <5 5-10 >10
K mg/dm3 <31 31-60 >60
K meq/100 cm³ X 10 = mmolc/dm3
mmolc/dm3 0,7-1,5 1,6-3,0 >3,0
ANÁLISE DO SOLO
ELEMENTO UNIDADE BAIXO MÉDIO ALTO
Ca meq/100 cm³/1= cmolc/dm3 <1,6 1,6-4,0 >4,0
Mg cmolc/dm3 <0,6 0,6-1,0 >1,0
V % <50 50-70 >70
S cmolc/dm3 <1,8 1,8-3,6 >3,6
T (Efetivo) cmolc/dm3 <2,3 2,3-4,6 >4,6
M.O. % <1,6 1,6-3,0 >3,0
Al cmolc/dm3 <0,40 0,4-1,0 >1,0
H + Al cmolc/dm3 <2,6 2,6-5,0 >5,0
ANÁLISE DO SOLO
Zn mg/dm3 0,7 0,7-1,5 >1,5
B mg/dm3 <0,21 0,21-0,60 >0,60
Cu mg/dm3 <0,3 0,3-1,0 >1,0
Mn mg/dm3 1,5 1,5-5,0 >5,0
Fe mg/dm3 21-31 31-200 >200
Na mg/dm3 <50 50-100 >100
mg/dm³=ppm
Elemento Unidade Baixo Médio Alto
ANÁLISE DO SOLO - micronutrientes
Ca:Mg 4:1
Ca:K 15:1
Mg:K 5:1
MEDIA
ANÁLISE DO SOLO
Balanceamento de Nutrientes
FERTILIZAÇÃO DE GRAVIOLEIRA
0-12 < 13-30 >30 0-15< 16-30 >30
FERTILIZAÇÃO DE PINHEIRA
FERTILIZAÇÃO DE PINHEIRA
Recomendação de Adubação
MÉTODO DE APLICAÇÃO DE FERTILIZANTE
Área de aplicação de
fertilizante
UESB
PODA
Visa estabelecer o balaço entre produção e crescimento;
Fundamental para a penetração da LUZ na copa das árvores através da eliminação de galhos velhos, drenos e doentes;
Melhor circulação de ar, impedindo a formação de microclima (doenças);
Porte e formato adequados ao manejo
(EMBRAPA, 2003)
PODA
Formação;
Condução;
Sanitária ou de limpeza;
Criteriosa Objetiva
Crescimento extremamente vigoroso
PODA
Tipos de poda em gravioleira:
– Formação:• Copa baixa;• Copa alta;
– Condução
– Limpeza;• Limpeza de folhas e
ramos novos (drenos)0,6 m
do solo
1 m do solo
Altura máx.
(≈2,5m)
Flores agrupadas
Flores isoladas: ramos novos
PODA
Fenologia Estuda as mudanças exteriores (morfologia) e as
transformações que estão relacionadas ao ciclo da cultura.
Representa o estudo de como a planta se desenvolve ao longo de suas diferentes fases.
Pétalas externas
Pétalas internas
Androceu
Gineceu
Fenologia
Fenologia
Fenologia
Fenologia
Polinizado
Não Polinizado
Crescimento de fruto
Aborto
Fenologia
15/11/2011
/2011
Fenologia
Fenologia
Fenologia
Fenologia
Fenologia
Fenologia
Crescimento do Botão floral
QuiescênciaDesenvolvimento
do fruto
Mínimo 34,0 44,0 104,0
Médio 48,5 80,5 135,5
Máximo 68,00 140,0 219,0
Tabela - Duração (dias) do período de crescimento desde botão floral até o final do desenvolvimento do fruto de graviola, Ilhéus/BA
(VILASBOAS, 2009)
Polinização
É o processo de transferência do pólen do órgão masculino (antera) ao órgão feminino (estigma) da flor que resulta na fertilização do óvulo e, conseqüentemente, no desenvolvimento do fruto e da semente.
antera
estigma
óvulo
Dicogamia protogínica: diferente viabilidade no tempo.
Duração da flor de 3 a 4 dias
Polinização
Polinização Natural
Síndrome de Cantarofilia: (polinização por besouros)
Características do visitante:
Olfato desenvolvido;
Sentido visual pouco desenvolvido,
preferência por tons de amarelo;
Alimenta-se de peças florais e de pólen;
Geralmente de corpo liso e pouco adaptado ao transporte de pólen;
Aparelho bucal adaptado para mastigação;
(CAVALCANTE, 2000; PINTO e SILVA, 1994)
Polinização Natural
Ineficiente em algumas regiões; Baixa população de polinizadores; Baixo pegamento de frutos; Baixa produtividade do pomar;
Permite a formação de frutos defeituosos;
Dependente do comportamento do inseto: População Flutuante;
O inseticidas de largo espectro e herbicidas são práticas comuns à cultura da graviola:
Eliminam larvas e insetos dos insetos polinizadores;
- Coleóptero -
(CAVALCANTE, 2000; PINTO e SILVA, 1994)
(SANTOS-ANDRADE, 2004)
Fenologia
Fenologia
Fenologia
Polinização Artificial
É uma excelente alternativa para aumentar o número de frutos perfeitos;
Mantém a produtividade do pomar na ausência de polinizadores;
Aumenta o pegamento e a produtividade;
Evita a dependência de insetos polinizadores: escassos em algumas regiões; são facilmente eliminados com a pulverização de
inseticidas na lavoura;
(CAVALCANTE, 2000; PINTO e SILVA, 1994)
(SANTOS-ANDRADE, 2004)
Polinização Artificial- Procedimento -
Material: pincel n0 16; Vaso pequeno com tampa;
Horário: primeiras horas do dia Até as 9:30 h – 10 h; Maior umidade relativa; Evita a desidratação do grão de
pólen; Vento!
Assepsia: Álcool 70% Detergente neutro
Polinização
Tabela 1 - Viabilidade dos grãos de pólen para cada fase de abertura floral.
Fases Florais Viabilidade (%)V 97,7 aIV 90,5 abIII 58 abcII 4 abcI 0 abc
(Castillo e Martinez, 2004)
Polinização Artificial
Como achar?
Fenologia
Polinização
Polinização
Polinização
PolinizaçãoCorte nas cerdas
Aumento da superfície que entra em contato com o pólen e o estigma
FenologiaO alvo!
Fenologia
Fenologia
Fenologia
Fenologia
Fenologia
Pelo menos, 60% de chance pegamento!
Resultados
Tabela 4 – Média do percentual de pegamento de frutos de graviola nos diferentes municípios estudados em função das diferentes formas de polinização.
MUNICÍPIO POLINIZAÇÃO
artificial natural Teolândia 31,75 aA 5,33 aB Ilhéus 39,90 aA 14,62 aB Gandu 50,67 aA 1,00 aB Presidente Tancredo Neves 37,05 aA 8,76 aB
Médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna e maiúscula na linha, não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro.
Resultados
Figura 1 – Regressão do percentual de pegamento de frutos polinizados de forma artificial (ART) e natural (NAT), em função do tempo, entre os meses de maio a dezembro/2011.
- - - - y = 0,937x3 - 20,64x2 + 137,4x - 232,5R² = 0,583
_____ y = 0,538x3 - 14,03x2 + 116,6x - 297,6R² = 0,506
0
10
20
30
40
50
60
70
5 6 7 8 9 10 11 12
%
Meses
ART NAT
Resultados
Figura 2 - Média geral do percentual de pegamento de frutos polinizados de forma artificial e natural, entre os meses de maio a dezembro/2011.
y = 0,7381x3 - 17,342x2 + 127,06x - 265,13R² = 0,5028
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
5 6 7 8 9 10 11 12
%
Meses
Resultados
Figura 3 – Série histórica de precipitação (mm) das estações meteorológicas mais próximas às propriedades onde foram instalados os experimentos. Fonte: Agritempo, 2012.
020406080
100120140160180200
5 6 7 8 9 10 11 12
Pre
cipi
taçã
o (m
m)
Meses
Wenceslau Guimarães Ilhéus
Conclusões
A polinização artificial:
É eficiente para as diferentes regiões onde foram realizados os estudos;
Produz ganhos significativos no número de pegamento de frutos;
Promove incrementos na produtividade dos pomares de gravioleira;
Pragas = BROCAS
Broca-do-coleto (Heilipus catagraphus) Causa danos irreparáveis principalmente em pomares jovens;
Broca-da-semente (Bephratelloides pomorum) Causam diversos furos no fruto, favorecendo o aparecimento de doenças e a
entrada de outros insetos; Queda de frutos jovens quando perfurados;
Broca-do-tronco (Cratosomus sp.) Os danos causados pelas larvas que se alimentam dos tecidos internos do
tronco e ramos da gravioleira; Quando o ataque é na base, a planta pode morrer devido a interceptação da
seiva e ataques de fungos; Broca-do-fruto (Cerconota anonefla)
Os estragos são causados por lagartas que se alimentam das partes internas dos frutos.
Os danos são facilmente visíveis devido à serragem que vai sendo expelida para o exterior do fruto;
Pragas
Broca-do-coleto (Heilipus catagraphus)
Causa danos irreparáveis principalmente em pomares jovens;
Roletamento do tronco;
Inanição e amarelecimento da planta;
BROCA-DO-COLETO - Heilipus catagraphus
Heilipus catagraphus
MEDIDAS DE CONTROLE:
COLETA MANUAL DOS BESOUROS;
ERRADICAÇÃO DAS PLANTAS MORTAS
CONTROLE QUIMICO
Pragas
Broca-do-tronco (Cratosomus sp.)
Os danos causados pelas larvas que se alimentam dos tecidos internos do tronco e ramos da gravioleira;
Quando o ataque é na base, a planta pode morrer devido a interceptação da seiva e ataques de fungos;
Pragas
Broca-da-semente
(Bephratelloides pomorum)
Causam diversos furos no fruto, favorecendo o aparecimento de doenças e a entrada de outros insetos;
Queda de frutos jovens quando perfurados;
Bro
ca
-da
-se
me
nte
Medidas de Controle
Broca-da-semente
(Bephratelloides pomorum)
Controle comportamental; Uso de fêmeas virgens;
Controle por ensacamento; Início da saída que quiescência!
Controle químico; Pouco eficaz; Danos ao ambiente;
USO DE FÊMEAS VIRGENS
Pragas
Broca-do-fruto
(Cerconota anonefla)
Os estragos são causados por lagartas que se alimentam das partes internas dos frutos;
Os danos são facilmente visíveis devido à serragem que vai sendo expelida para o exterior do fruto;
BROCA DO FRUTO: Cerconota anonella
Formiga Caçarema: Azteca chartifex spiriti
CONTROLE BIOLÓGICO:
-Ideal para pequenas áreas
DESVANTAGENS:
Só preda larvas de cerconota;
Podem disseminar doenças;
As formigas nem sempre adaptam-se ao novo hábitat;
Dificulta as operações de manejo;
ARMADILHA LUMINOSA
Remoção de frutos caídos da área: O enterrio do fruto quebra o ciclo biológico da praga
isso reduz a população.
VAQUINHA
PERCEVEJO-DA-RENDA
(Corythucha gossypii)
OLHO DE POMBO(Grovesinia pyramidalis)
Phytophthora sp Fungo de solo Drenagem Controle biológico :
tricoderma
Proteção de frutos
O ensacamento do fruto, ao final do período de quiescência, tem sido utilizado com sucesso para a proteção dos frutos nos pomares de gravioleira no nordeste do Brasil e em outros países produtores.
Tem-se utilizado três tipos de sacos: saco de tela; saco de plástico; saco de papel;
Com ou sem inseticida? Contato? Sistêmico?
Custo, rendimento e mão de obra?
(JUNQUEIRA e outros, 2000)
Tipos de Ensacamento
TELA PLÁSTICO PAPEL
Fenologia
Fenologia
Fenologia
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