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OIC
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06
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NO
20
16
Ordem da Imaculada conceição
Editado en: Federación de La Inmaculada Concepción
Orden de La Inmaculada Concepción - Brazil
PRESENTACIÓN
Mui queridas hermanas,
Tenemos la alegría de hacerles llegar la edición de nuestro Boletín Inter-
federal referente al año 2016. Ha sido con mucha alegría que nos hemos
dispuesto a elaborar y realizar este servicio para la Orden a nivel
internacional. ¡Muchas gracias por su confianza!
Les pedimos disculpas si alguna cosa no ha sido publicada, sobretodo
imágenes. Sucede que las configuraciones de los ordenadores son
diferentes y no siempre conseguimos ajustarlos. ¡Creo que lo comprenderán! Recibimos mucho material y
algunas cosas estaban repetidas. De esta manera, fue necesario descartar algunas. Sin embargo, ¡el
resultado final fue muy bueno! Espero que sea de mucho fruto para cada Federación y cada hermana.
Hemos hecho un camino de crecimiento muy grande en la Orden con respecto a la comunicación y al
intercambio de experiencias. Para nosotras, de América, ha sido muy bueno sentirnos más proximas,
inclusive de España, y así, cada día, percibimos que nos volvemos una familia; que en el hoy de nuestra
Iglesia y de nuestras diversas realidades llevamos adelante el ideal de nuestra Santa Madre Fundadora,
Beatriz da Silva, ¡para la gloria de Dios y alabanza de la Inmaculada!
Aquí en Brasil se percibe mucho que la OIC va creando cada vez más una unidad entre los monasterios que
se concretiza por el cuidado, la ayuda y sobre todo por la certeza de que no estamos solas, que no somos
un monasterio aislado en su realidad local, y que seremos mucho más si estamos unidas.
Deseamos poder ser señales y luces en un mundo cada vez más oscurecido por una cultura de indiferencia
e individualismo. Recientemente, hemos participado de un encuentro nacional de la Vida Monástica y
Contemplativa de Brasil y ha sido una experiencia que nos ha llenado de esperanza y nos ha motivado a
seguir adelante con la certeza de la belleza de nuestra vida y la responsabilidad de hacer este bello carisma
perdurar en la Iglesia.
¡Un gran abrazo a todas! ¡Unidas siempre en la oración y en la amistad fraterna!
Su hermana,
Lindinalva de Maria, OIC Presidente de la Federación Inmaculada Concepción de Brasil
FEDERAÇÃO IMACULADA CONCEIÇÃO Ordem da Imaculada Conceição no Brasil
Rua Campinas de Brotas, 737 – Brotas
40475-160 Salvador – Bahia
Tel: 71 3244-1628 / 71 99207-9454
SEDE: Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição Rua Campinas de Brotas, 737 – Brotas 40275-160 Salvador – Bahia – Brasil Tel: 55 71 3244 1628 / 55 71 99207 9454 E-mail: [email protected] PRESIDENTE (2013-2019): Ir. Lindinalva de Maria, OIC Endereço: Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição Rua Campinas de Brotas, 737 – Brotas 40275-160 Salvador – Bahia – Brasil E-mail: [email protected]
ASSISTENTE RELIGIOSO: P. Stefano Ottenbreit, OFM ( Frei Estêvão) Endereço: Pontificia Università Antonianum Via Merulana, 124 B 00185 Roma – Itália E-mail: [email protected] MOSTEIROS FEDERADOS: 1. Mosteiro de Santa Beatriz e da Imaculada Conceição. Av. Dom Almir Marques Ferreira, 60 – Rosário 38440-036 – Araguari / Minas Gerais Tel. (34) 3241 3399 E-mail: [email protected] 2. Mosteiro de Nossa Senhora do Rosário e São José Rua Santa Beatriz, 333 – Nossa Senhora das Graças 35300-345 Caratinga – Minas Gerais Tel.: (33) 3321-9741 e-mail: [email protected]
3. Mosteiro do Sagrado Coração de Jesus e da Imaculada Rodovia PI, 5 – Km 3 64800-000 Floriano – Piauí TEL.: (89) 3522-2535 E-mail: [email protected] 4. Mosteiro da Imaculada Conceição e São José Avenida Visconde do Rio Branco, 2590 – Joaquim Távora 60055-171 Fortaleza – Ceará TEL: (85) 3226-2038 E-mail: [email protected]
5. Mosteiro da Imaculada Conceição Rodovia Presidente Dutra, Km 61 12522-640 Guaratinguetá – São Paulo TEL.: (12) 3133-2537 E-mail: [email protected]
6. Mosteiro Concepcionista de Nossa Senhora das Mercês Rua Madre Basília, 476 13300-970 Itu – São Paulo TEL.: (11) 4024-3020 E-mail: [email protected]
7. Mosteiro Monte Sião da Imaculada Conceição Rua Chico Tomás, 126 - Serra Azul 75802-340 Jataí - Goiás Tel: (64) 3631 1840 E-mail: [email protected]
8. Mosteiro Maria Imaculada Rainha da Paz Rua João de Lima Cubas, 124 – Guanabara 89207-340 Joinville – Santa Catarina TEL.: (47) 3426-2444
9. Mosteiro da Imaculada Conceição Avenida Armando Cesare Dedine, 891 – Nova Piracicaba 13405-150 Piracicaba – São Paulo TEL.: (19) 3421-0390
10. Mosteiro Imaculada Conceição e São José Estrada Vicinal Maria Domingues Veríssimo S/N 17490-971 Piratininga- São Paulo Tel: (14) 3265 – 1624 E-mail: [email protected]
11. Mosteiro Nossa Senhora da Conceição da Ajuda Rua Barão de São Francisco, 385 – Vila Isabel 20541-371 Rio de Janeiro – Rio de Janeiro Tel. (21)25761556 e-mail: [email protected]
12. Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição de Macaúbas Rodovia MG 20, Km 37,5 – Macaúbas 33055-060 Santa Luzia – Minas Gerais E-mail: [email protected]
13. Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz Avenida Tiradentes, 676 – Luz 01102-000 São Paulo – São Paulo Tel: (11) 3311-8745 E-mail: irmã[email protected]
14. Mosteiro da Imaculada Conceição e Santa Clara Rua Maria Domingas Milego, 75 18001-970 Sorocaba – São Paulo TEL: (15) 3221-2214 e-mail: [email protected]
15. Mosteiro da Imaculada Conceição da Divina Providência e São José Rua da Medalha Milagrosa, 123 – Mercês 38060-500 Uberaba – Minas Gerais TEL.: (34) 3312-9070 / 3325-4228 EMAIL: [email protected]
16. Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição Rua Campinas de Brotas, 737 – Brotas 40275-160 Salvador – Bahia E-mail: [email protected]
MOSTEIRO NÃO FEDERADO:
1. Mosteiro Portaceli Avenida Carlos Cavalcanti, s/nº 34440-970 Ponta Grossa – Paraná Tel: (42) 3226-3936 Estos son los monasterios nuestros en Brazil. Una media de diez hermanas en cada comunidad. Pero, tenemos algunos monasterios con pocas, mui poquitas hermanas. Es nuestro desafio en la atualidad brasileña. La tendecia es agrupar las comunidades como se ha hecho en España.
Depois de um triênio de nosso serviço como Presidente da Federação Imaculada Conceição,
queremos fazer uma retrospectiva e pontuar o que aconteceu de mais relevante nesse período
desejando levar adiante o projeto da Federação.
No início do triênio (novembro de 2013) tivemos a oportunidade de ouvir as propostas e
expectativas das Comunidades com relação a Federação e decidimos que seria muito bom iniciar
um trabalho de visitas fraternas da Presidente e do Assistente Religioso (quando possível) às
comunidades para que fossem sentidas de perto suas necessidades e anseios. Assim foi feito e
nesses três anos estivemos em quase todas as comunidades visitando e proporcionando
momentos de convivência, reflexão e formação. Certamente que os resultados não são imediatos,
contudo, sabemos que foi muito positivo esse passo. Assim, temos mais concretamente presente
a realidade de cada Mosteiro.
Entre outras coisas, podemos destacar o seguinte: 1. Há uma grande preocupação das comunidades com a formação e em algumas existe uma deficiência acentuada nesse sentido. 2. Talvez por causa de um despreparo, nem sempre as lideranças tem conseguido desempenhar bem o seu serviço e isso gera alguma inquietação nas comunidades. Daí a necessidade de se investir mais no significado de serviço/autoridade e corresponsabilidade da parte dos membros das comunidades. 3. O número de vocações tem diminuído em alguns locais. Embora outros mosteiros estejam florescentes. O que é um problema generalizado para a Vida Consagrada Religiosa em nosso país e em todo mundo. 4. Mas nem tudo é negativo. Observamos que a cada dia cresce entre nós a consciência de que
somos uma Ordem e não apenas um Mosteiro isolado. Assim, tentamos desenvolver uma partilha
entre nós não só de bens materiais como também de ajuda mútua onde o número reduzido de
irmãs já não favorece muito a vida regular. É bonito perceber como já nos preocupamos umas com
as outras! Um mosteiro cuidando do outro! Certamente que ainda há muito a ser feito, porém, já
existem pequenos e significativos começos...
5. Logo no início do triênio nos deparamos com a questão de número reduzido de imãs em alguns
de nossos Mosteiros. Alguns desses Mosteiros com espaço físico muito bom e favorável a nossa
vida, outros não. Assim, iniciamos uma proposta de fusão entre as comunidades mais carentes
nesse sentido: seja pelo número reduzido, seja pela precariedade do espaço físico. Sabemos que
não é nada fácil. Nesta perspectiva, propomos uma primeira possibilidade de fusão entre o
Mosteiro São José na cidade de São João del Rey, Estado de Minas Gerais, com uma comunidade
de oito irmãs mas com um espaço físico pouco favorável a nossa vida por causa das condições do
prédio muito velho e a localização num lugar muito barulhento; e a outra comunidade do
Mosteiro de Santa Beatriz e da Imaculada Conceição na cidade de Araguari, também no Estado de
Minas Gerais. Esta com apenas quatro irmãs idosas compondo a comunidade, no entanto, com o
um espaço físico excelente e bem localizado. Depois de muitos diálogos e visitas ambas as
comunidades chegaram a conclusão de que a melhor solução seria a fusão. Conversamos também
com os respectivos Bispos Diocesanos, os quais acompanharam todo o processo de transferência
de uma Comunidade e acolhida da parte da outra Comunidade. Em julho de 2016 deu-se a
transferência da Comunidade de São João del Rey para Araguari. Demos procedimento a todos os
trâmites legais que pedem o Direito Próprio e o Direito Universal. Em setembro de 2016 houve
Capítulo e elegeu-se uma Abadessa e Conselho para a nova Comunidade. Hoje temos como
resultado uma Comunidade com doze irmãs e já com novas vocacionadas em um espaço físico
digno e propício ao desenvolvimento da Vida Contemplativa Concepcionista. Deo Gratias! Talvez
precisemos ter a coragem de fazer o mesmo quem sabe com mais três ou quatro Mosteiros no
Brasil.
Assim, tendo presentes esses desafios, na nossa Assembleia Federal em novembro de 2016,
retomamos as questões mais pertinentes, rezamos e avaliamos a partir da Constituição Vultus Deu
Quaerere, que foi o tema principal da Assembleia. Tomamos como meta para esse novo triênio
dois pontos fundamentais:
1. A formação (de formadoras, inclusive) 2. A elaboração de um Projeto Comunitário
Nas conclusões finais da Assembleia, refletimos em grupos e depois enfatizamos os temas mais repetidos nas conversas dos grupos. Afunilando as reflexões, chegamos a um compromisso final em relação a esses dois temas: Formação e Elaboração de um Projeto Comunitário que implica na revisão de toda a vida interna do Mosteiro como disciplina, vida fraterna, administração, formação, liturgia, etc.. Para isso nos comprometemos a avaliar sincera e honestamente cada aspecto, estabelecer metas e por fim elaborar um projeto concreto a ser revisado a cada ano. Sabemos que já não podemos viver a partir de um “tudo está muito bem” quando na verdade não está. Precisamos ter a coragem de admitir onde estamos mal e procurar um remédio. Descobrir onde estamos bem e melhorar cada vez mais. Como Federação nos colocamos a disposição dos Mosteiros para ajudar nas reflexões quando
acharem necessário. Aguardamos o segundo documento da CIVCSVA que comportará as diretrizes
que facilitarão a execução prática do que o Papa Francisco propõe na Constituição Vultus Dei
Quaerere.
Imploramos vossa bênção para nossa Federação no Brasil. Com estima,
Ir. Lindinalva de Maria, OIC Presidente
P. Stefano Ottenbreit, OFM Assistente Religioso
CONCLUSÃO DO ANO DA VIDA CONSAGRADA - ROMA
No final de 2015 recebemos o convite, aliás a
convocação, por parte da Congregação para a Vida
Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, para
participar do encerramento do Ano da Vida
Consagrada em Roma de 28 de janeiro a 02 de
fevereiro de 2016. Sendo assim, junto com a Ir.
Eleusa, estivemos lá.
Foi uma experiência muito rica estarmos juntas todas
as formas de Vida Consagrada. Éramos mais de cinco
mil provindos de todas as partes do mundo. Além de momentos em conjunto de todo o grupo,
tivemos momentos específicos para as diferentes formas de Vida Consagrada. No tocante a Vida
Contemplativa éramos aproximadamente quatrocentas religiosas das diversas Ordens
Contemplativas.
A experiência de ouvir diretamente do Papa, da Congregação, o que esperam de nossa
consagração, o quanto valorizam nossa
presença na Igreja e o quanto somos
responsáveis por isso, foi indescritível!
De fato, nossa missão é um
compromisso que não podemos burlar,
que não podemos viver de qualquer
modo, que não podemos desvincular
das necessidades do nosso tempo e
nem das realidades mais próximas de
nós: nossa comunidade e nossa família
religiosa.
Confiamo-nos mais uma vez às orações de cada Comunidade e cada uma em particular para que
possamos, como deseja a Igreja e como é nossa missão, sermos verdadeiras Contemplativas sendo
autênticas Concepcionistas!
Ir. Lindinalava de Maria, OIC e Eleusa Maria, OIC.
Como poderão observar e como é praxe em nosso Papa Francisco, nada de novo, mas um
incentivo a retomar o essencial, o cotidiano, a simplicidade da nossa vida como lugar de
manifestação da caridade e de nosso compromisso como consagrados. Tudo o mais virá como
acréscimo...
DIA 03 DE ABRIL DE 2016
JUBILEU DE DIAMANTE: Irmã Maria Benedita e Ir. Maria Zita
JUBILEU DE PRATA: Ir. Marisa de Fátima
No dia três de abril, Domingo da
Misericórdia, celebramos no Mosteiro
de Macaúbas as Bodas de Prata de
Profissão Religiosa da Irmã Mariza de
Fátima e mais as Bodas de Diamante das
Irmãs Maria Benedita do Mosteiro de
Macaúbas e Ir. Maria Zita do Mosteiro
de Salvador. Um triplo motivo para uma
Solene Ação de graças! Presidiu a
celebração nosso Assistente Religioso
Frei Estêvão Ottenbreit, OFM, e
concelebraram o Pe. Raimundo (capelão
do Mosteiro) e Pe. André (amigo das irmãs). Estiveram presentes familiares e numerosos amigos
prestigiando as jubiladas por tão especial momento. “Provai e vede como o Senhor é bom!”
Muitas graças para nossas irmãs e suas comunidades.
ABAIXO, HOMILIA DO ASSISTENTE RELIGIOSO FREI ESTÊVÃO, OFM:
Caras Irmãs,
Chama a nossa atenção o fato que os relatos do Evangelho sobre o Cristo
Ressuscitado insistem visivelmente numa coisa: Este ressuscitado não é
um fantasma, é realmente alguém vivo!
Assim Jesus aparece diversas vezes, fala e chama até pelo nome (Maria!),
come a comida que eles estão preparando, e enfim, mostra-lhes as suas
chagas.
Tudo isso certamente para que os discípulos e nós creiamos que Jesus está realmente vivo e,
ressuscitado, está no meio de nós.
No evangelho de hoje, primeiro domingo após a Páscoa, ouvimos exatamente este episódio do
Cristo que aparece no meio dos seus para enfim convencer até a Tomé, homem valente, que
resiste a todos os relatos das mulheres e dos discípulos. Ele quer ver para poder crer.
“Se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei.”
Jesus não apenas leva em consideração a dificuldade de Tomé, mas aproveita a ocasião para dar a
ele – e a todos nós – uma lição:
“Bem-aventurados os que creram sem terem visto.”
Aí está o mérito do crer. Crer é questão de confiança profunda e irrestrita na palavra de Jesus:
“Quem crer em mim, terá a vida eterna.”
Bem-aventurados os que creram sem terem visto. Bem- aventurados os que creem sem terem visto. Aí está a importância do anúncio para nós. Justamente hoje, quando recordamos os 60 e 25 anos de vocação religiosa destas nossas irmãs, da resposta dada um dia na fé ao chamado para a vida consagrada. Fizeram-no na fé e nada mais. Na fé deixaram tudo. Na fé responderam com o seu sim, como um dia Maria, a Mãe de Jesus, o fez. E o modelo escolhido pelas irmãs para sua consagração a Deus foi justamente o modelo da “primeira cristã”. Maria, acolhendo a mensagem do anjo e respondendo com o “Sim” ao chamado de Deus. Escolheram a Ordem da Imaculada Conceição para celebrar com sua vida o mistério que Deus realizou em e através de Maria. Realmente a imagem, a ícone, da visita do anjo a Maria, transmitindo-lhe o chamado de Deus, retrata muito bem o que Santa Beatriz intuiu ao dar início a esta forma de vida consagrada na Igreja. Mas, creio que estamos muito marcados pelas representações artísticas que já vimos e encontramos com facilidade em quadros e santinhos. São belos e edificantes. Creio que nunca um motivo como este foi mais escolhido para ser retratado pelos artistas de todos os tempos. Não há artista famoso na história da arte religiosa que não tenha tentado captar através da pintura a beleza e a importância deste momento sublime.
Admiramos então a atitude de recolhimento de Maria, numa atitude de ouvinte
Diante de si a Sagrada Escritura que medita, acolhendo a vontade de Deus
No rosto a surpresa da visita do anjo com uma mensagem assustadora Os artistas fizeram bem em retratar assim a grandeza do mistério de Deus em ter escolhido um ser humano para ser a Mãe de seu Filho Jesus. Um confrade artista me surpreendeu um dia, mostrando-me um belo quadro sobre a anunciação a Maria. Só que Maria não estava nesta atitude de recolhimento, de escuta, de meditação profunda da Palavra de Deus. Pasmem. Ele representou Maria preparando um cafezinho na cozinha – poderia ter sido até lavando o chão -. Admirado perguntei ao confrade porque ele chegou a imaginar a visita do anjo a Maria assim. Ele me respondeu: Deus não nos fala apenas nos momentos de elevação, de meditação, de oração, quando estamos na capela, mas Deus nos fala a cada instante de nossa vida. O anjo do Senhor nos visita nos momentos menos esperados de nossa vida e espera uma resposta. A resposta de Maria. Pois bem, Deus nos fala no dia a dia da nossa vida, dos nossos afazeres, dos acontecimentos, através das coisas que consideramos muitas vezes insignificantes e sem valor. Como? Quando nos sintonizamos com a Palavra de Deus, quando criamos condições para escutar, para acolher,
quando assumimos e executamos os trabalhos, mesmo os mais humildes e anônimos, fazendo-os bem. Com este olhar para Maria, “a primeira cristã”, o nosso modelo de fé, olhamos hoje também para os 60 e 25 anos de vida consagrada de nossas irmãs. E não apenas para recordar os inícios, como tudo começou, a beleza e a alegria do primeiro amor, mas também e principalmente a fidelidade ao que se prometeu um dia, e servindo a Deus, dedicando-se a trabalhos importantes e menos importantes aos nossos olhos.
Sua presença na comunidade
Seus serviços prestados no dia a dia
O testemunho dado através da alegria e esperança sempre renovadas. Por fim gostaria ainda compartilhar uma poesia que acho muito apropriada para este momento de gratidão e de festa. Creio que esta poesia resume também o que nós hoje, agradecidos, queremos dizer para vocês, queridas irmãs:
Há pessoas que não sabem o quanto é importante que elas existam. Há pessoas que não sabem como é bom saber que podemos contar com elas. Há pessoas que não sabem como faz bem saber que estão perto de nós. Há pessoas que não sabem quão pobre seríamos sem a sua presença. Há pessoas que não sabem que são um presente de Deus para nós. Elas saberiam, se nós lhes disséssemos... Caras irmãs, Maria Benedita de São José, Maria Zita de Santo Antônio, Mariza de Fátima, nós estamos hoje aqui para dizer-lhes exatamente isto:
Que bom que Vocês existem
Que bom que podemos contar com Vocês
Que bom saber que estão perto de nós
Que bom sentir a sua presença no dia a dia
Que bom que Deus nos deu Vocês como presente!
Frei Estêvão Ottenbreit, OFM Assistente Religioso da Federação Imaculada Conceição
VISITA AO MOSTEIRO DE FLORIANO/PIAUÍ
A Me. Lindinalva de Maria, Presidente da Federação Imaculada Conceição, esteve no Mosteiro do
Sagrado Coração e da Imaculada na cidade de Floriano/PI nos dias 1º a 09 de maio juntamente
com o Revdo. Pe. Aloísio Mota, CSsR e Ir. Eleusa Maria ( Mosteiro de Jataí/GO). A visita foi
marcada pela alegria, fraternidade e sobretudo muita esperança. Atualmente a comunidade é
formada por seis irmãs professas solenes. Vivem num ambiente fraterno e de união. Muito
queridas pela população de Floriano que as tem num alto nível de apreço.
Tivemos momentos de reflexão, partilha, oração e muito calor humano. No primeiro encontro a
Me. Lindinalva partilhou as impressões e diretrizes do Encontro acontecido em Roma no inicio
desse ano direcionado a vida Religiosa e a vida monástica, em especial, tendo como ponto
norteador o questionário que a Congregação enviou a todos os mosteiros. A Me. Lindinalva
esboçou a experiência vivida tão intensamente em Roma e como foi produtivo e gratificante
participar.
Num segundo encontro a Me. Lindinalva abordou o tema Vida Consagrada, temas do nosso dia a
dia, incentivando a vivência coerente do carisma, ressaltando a necessidade de se ter e manter
uma disciplina na organização dos horários do mosteiro incluindo principalmente a oração. O pano
de fundo foi os documentos publicados no ano dedicado à Vida Consagrada: Alegrai-vos,
Perscrutai e Contemplai.
O terceiro encontro ficou por conta do Pe. Aloísio que usando a parábola do Filho Pródigo refletiu
sobre cada personagem da Parábola na dimensão da Misericórdia trazendo para a nossa realidade
com a pergunta: Você entraria?
Num quarto encontro o Pe. Aloísio apresentou um documentário em vídeo sobre o livro
“Sofrimento psíquico dos Presbíteros” de autoria do Prof. William Cesar Castilho Pereira. Com esse
documentário e a parábola do Filho Pródigo refletiu-se sobre a questão vocacional, tanto das
jovens que chegam como a das irmã já tem uma caminhada maior e ainda questões de formação,
convivência e os votos religiosos.
Num quinto encontro Pe. Aloisio com o
documentário “Noivas do Cordeiro” que
apresenta uma comunidade “laical” que vive
próximo Belo Horizonte/MG. Conhecendo a
história dessa comunidade com seus altos e
baixos, dificuldades e preconceitos, provocou-
se a reflexão para a nossa vida de aspectos
como: resgatar valores, intensificar a vida
fraterna e o espírito de comunhão.
A Eucaristia foi celebrada pelo Pe. Aloisio nos
dias em estivemos no mosteiro de Floriano,
ressaltando a celebração do dia das Mães,
igreja lotada de fieis, muitas famílias,
concorrendo para que a celebração fosse
marcante e significativa além da emoção contagiante.
Nossos agradecimentos a Comunidade de Floriano, na pessoa da Me. Maria do Socorro que tão
calorosamente nos acolheu mais uma vez. Que Deus as recompense com a santa perseverança e
boas vocações. A Virgem Imaculada impetre ricas e escolhidas bênçãos do Coração de Jesus.
Ir. Eleusa Maria, OIC
1. PARTILHANDO A EXPERIÊNCIA DE CONTEMPLAÇÃO JACI/SP – 10 de agosto de 2016 Nos dia 09 e 10 de agosto, estivemos presente no Capítulo Geral da Associação Lar São Francisco na Providência Divina em sua sede na cidade de Jaci/SP, a convite do Fundador Frei Francisco Belloti. Essa Associação trabalha também com hospitais e em algumas cidades onde temos mosteiros nossos nos
prestam grande ajuda na assistência a saúde! Somos muito gratas por isso! A finalidade de nossa participação foi realizar uma reflexão a partir de nossa experiência contemplativa na linha da espiritualidade Franciscana. E assim fizemos e tivemos atenta participação dos frades e foi possível desenvolver a reflexão esclarecendo a partir de nossa prática cotidiana o significado e importância da experiência de contemplação na vida do religioso, ainda que não viva uma vida integralmente contemplativa como nossos mosteiros, uma vez que a contemplação é fonte e base pra um apostolado autêntico e fecundo, como ressalta em seus pronunciamentos nosso Papa Francisco.
Agradecemos muito o convite e a confiança da parte de Frei Francisco e de seus confrades! Certamente que aprendemos muito também na convivência e partilha de experiências. Nossa oração e gratidão!
Ir. Lindinalva e Ir. Eleusa.
2. VISITA AO MOSTEIRO DA IMACULADA CONCEIÇÃO E SANTA CLARA – SOROCABA/SP Nos dias 11, 12 e 13 de agosto estivemos visitando fraternalmente a Comunidade do Mosteiro de Sorocabca/SP, respondendo ao convite da Me. Maria Ângela e Comunidade. Tivemos a oportunidade de refletirmos juntas alguns aspectos de nossa vida contemplativa Concepcionista na tentativa de proporcionar uma retomada de motivação e empenho no desempenho das tarefas cotidianas de nossa vida, que, embora tenham a impressão de insignificância constituem elementos imprescindíveis para o andamento da vida comunitária e fraterna como por exemplo a participação e colaboração ativa das irmãs com a Abadessa e também o empenho em colocar a serviço os dons que temos. Agradecemos a Madre Ângela e toda a Comunidade pela calorosa acolhida e abertura em ouvir e acolher aquilo que, como irmãs, apresentamos como ajuda a fim de que a cada dia possamos mais
e mais crescer na fidelidade e autenticidade de nossa missão na Igreja e para a Igreja como contemplativas, como Concepcionistas.
“Santa Beatriz fundou a Ordem da Imaculada Conceição para o serviço, a contemplação e a celebração do mistério de Maria em sua Conceição Imaculada”.
“As Concepcionistas obrigam-se a viver as atitudes de Maria no seguimento de Cristo”
“Plantemos um estilo de obras e de presenças pequenas e humildes como o evangélico grão de mostarda (Mt 13, 31-32) no qual brilhe sem fronteiras a intensidade do sinal: a palavra corajosa, a fraternidade alegre, a escuta da voz fraca, a memória da casa de Deus entre os homens. É preciso cultivar ‘um olhar contemplativo, isto é, um olhar de fé que descubra Deus que habita nas suas casas, nas suas ruas, nas suas praças’. A vida consagrada encontra a sua fecundidade não apenas ao testemunhar o bem, mas ao reconhecê-lo e saber indicá-lo...” (Perscrutai 16).
“A contemplação não justifica, pois, uma vida medíocre, repetitiva, tediosa. Só Deus basta para aqueles que seguem Jesus; é a dimensão intrínseca e indispensável desta eleição”. “Para as pessoas consagradas o seguimento de Cristo é sempre um seguimento contemplativo e a contemplação é plenitude de um seguimento que transfigura” (Contemplai, 6)
Os elementos que integram a vida e a espiritualidade da Ordem da Imaculada Conceição manifestam-se num processo de enriquecimento. Devem ser vividos em contínuo dinamismo, de acordo com os sinais dos tempos e como resposta às várias necessidades da Igreja, mantendo viva a lâmpada que o Espírito Santo acendeu em Santa Beatriz. Fica a dica:
“Abandonar tudo o que nos impede de caminhar”
“Concentrar-se sobre o essencial da nossa vocação”
“Retomar com alegria a missão confiada por Deus”
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3. PROFISSÃO TEMPORÁRIA no Mosteiro da
Luz/São Paulo – “Eis aqui a serva do Senhor
faça-se em mim segundo a tua palavra! ” (Lc.
1,38)
Na Solenidade da Assunção de Nossa Senhora
ao Céu e dia da Vocação à Vida Religiosa – 21
de agosto - o nosso Mosteiro da Luz teve uma
grande alegria: Irmã Maria Helena do Espírito
Santo e Irmã Cássia Maria da Santíssima
Trindade fizeram sua Profissão de Votos
Temporários nas mãos da Abadessa Madre
Eliana dentro da missa presidida pelo Pe. José
Arnaldo Juliano com a presença dos seus
familiares e amigos. Rezemos para que nossas jovens irmãs perseverem cada dia e sejam
fiéis continuadoras do Carisma de Santa Beatriz na Igreja, para o mundo. Parabéns,
irmãs!!!
4. CINQUENTENÁRIO DE FUNDAÇÃO DO
MOSTEIRO DE PIRATININGA/SÃO PAULO
No dia 07 de agosto a Comunidade do
Mosteiro de Piratininga/São Paulo celebrou
os 50 anos de fundação. As vicissitudes
foram muitas ao longo desses anos, mas
também há muito que agradecer e
celebrar!
Parabéns a cada uma de nossas irmãs na
pessoa de sua Abadessa Me. Inês Maria! Se
não estivemos presentes fisicamente com
certeza estivemos e sempre estaremos
pelo coração e grande ideal que nos torna
uma só família!! Com vocês cantamos Te
Deum laudamos...
5. MOSTEIRO DE FORTALEZA
Nos dias 02 a 09 de julho realizamos o nosso retiro anual tendo como assessor Pe. Aloisio Mota, CSsR e tivemos a presença da Madre Lindinalva que nesta ocasião veio fazer o retiro conosco em preparação para seu jubileu em novembro. Após o retiro, dia 11, a Madre Lindinalva realizou dois momentos de partilha com nossa Comunidade. No primeiro momento fez uma síntese do encontro internacional
da Vida Consagrada realizado em Roma de 28 de janeiro a 02 de fevereiro do presente ano. Em outro momento, uma partilha do trabalho da Federação e situação da Ordem no Brasil.
Mosteiro da Imaculada Conceição e São José
Fortaleza / Ceará
1. MOSTEIRO DA LUZ – São Paulo
Festejamos com muita alegria no dia 2 de fevereiro, Festa
da Apresentação do Senhor, os 243 anos de nosso
Mosteiro da Luz. Tivemos duas missas solenes celebradas
as 7 e as 16 horas, com a benção das velas.
Já no dia 5 de fevereiro às 8 horas tivemos a missa Solene
do Jubileu de Prata de Profissão Religiosa de Irmã Jane do
Bom Jesus. Foi presidida pelo Padre José Almir, religioso
dominicano e concelebrada pelo Pe. José Arnaldo, nosso
capelão. Em seguida tivemos uma confraternização com
delicioso café da manhã para convidados e familiares.
2. MOSTEIRO DE FORTALEZA - Ceará
No dia 19 de novembro de 2016, Primeiras
Vésperas da Solenidade de Cristo Rei, tivemos a
solene celebração do Jubileu de Prata de Ir.
Maria Isabel de Jesus Crucificado, presidida pelo
Pe. Rafael e com a participação de familiares e
amigos.
Para preparar a festa do Jubileu tivemos no Mosteiro um Tríduo reparatório dias 16, 17 e 18 de novembro com uma participação significativa das Comunidades Grão de Trigo, Face de Cristo, Salve Rainha, Shalom, Movimento Sacerdotal Mariano como também do Seminário Propedêutico da Arquidiocese.
Foi um momento muito enriquecedor e agradecemos a Deus, Nossa Mãe Imaculada e nossa Santa Fundadora Beatriz a vida e testemunho de nossa irmã ao longo destes 25 anos! Magnificat!
3. MOSTEIRO DE SALVADOR – Bahia
No dia 20 de novembro, Solenidade de
Cristo Rei, tivemos as 10 horas da manhã a
Solene Celebração do Jubileu de Prata de
Profissão Religiosa da Me. Lindinalva de
Maria, presidida pelo nosso Assistente
Religioso, Frei Estêvão Ottenbrei, OFM e
concelebrada por sacerdotes amigos.
Estiveram presentes amigos e familiares,
monjas Beneditinas e Carmelitas, além de
um número significativo de nossa irmãs
dos Mosteiros do Brasil que, depois do
Jubileu, participaram de nossa 9ª
Assembleia Federal.
Celebrar um Jubileu é sempre momento
de muita ação de graças pela
perseverança e fidelidade ao compromisso da vivência dos Conselhos Evangélicos de Castidade,
Pobreza e Obediência na Igreja e para Igreja dentro de uma Família Religiosa. Se é bonito o gesto
de assumir os Votos em um belo dia da vida, é muito bonito também celebrar e agradecer a Deus
por nos manter fiéis ao longo de nossa caminhada. Cada dia um passo, cada dia um pouco... e
assim cada dia se aproximando mais e mais daquele que é o Único e Verdadeiro sentido dessa
entrega: Jesus Cristo!
Que a ação de graças não se resuma a um só dia, mas que cada dia seja uma ação de graças!
Ano Jubilar
300 años del encuentro de la imagen de
Nuestra Señora Aparecida
Patrona del Brazil
1717 - 2017
(Foto: algunas hermans de la comunidad del Monasterio Sede de la Federación, Salvador/Bahia)
9ª ASSEMBLÉIA FEDERAL DA FEDERAÇÃO IMACULADA CONCEIÇÃO DOS MOSTEIROS DA ORDEM
DA IMACULADA CONCEIÇÃO NO BRASIL – 21 A 25 DE NOVEMBRO / 2016 - CIRCULAR PÓS
ASSEMBLÉIA
Querida Madre e Comunidade, Ave Maria Puríssima!
Estou um pouco em atraso, mas era preciso dar uma pausa para me refazer um pouco. Estava meio saturada e quando isso acontece o único remédio é parar. E assim fiz por todo mês de janeiro. Assim sendo, me sinto renovada! Cada vez mais temos consciência de que não é preciso FAZER muito mas SER o melhor possível e só assim colheremos bons frutos! E se não estamos bem, nunca poderemos fazer bem as coisas ou desempenhar nosso ofício. Precisamos aceitar isso e ter a coragem de admitir que somos limitados! Não podemos nos considerar insubstituíveis... ou
indispensáveis! Agradeço as orações e todo carinho a mim dispensado nesse ano de 2016, o acolhimento tão fraterno dos Mosteiros que visitei, como também pelas manifestações e cumprimentos por ocasião de meu Jubileu de Prata em novembro. Se o ano foi difícil, valeu por tudo que aprendemos. Contudo, não posso negar que a alegria de celebrar 25 anos na OIC superou toda e qualquer dificuldade e ainda tive o privilégio de ter ao meu lado, além de
familiares e muitos amigos, uma considerável representação dessa Família da qual faço parte por escolha divina e que se chama OIC. Obrigada, irmãs! Eu sempre me senti muito irmã mesmo, de cada uma! E espero que ainda façamos juntas um longo caminho para a glória de Deus e de nossa Mãe Imaculada como viveu e deseja que vivamos a nossa santa Fundadora Beatriz da Silva! Minha eterna gratidão a todas e cada uma! Continuemos unidas na oração e na busca de crescimento na autenticidade do seguimento de Jesus Cristo! Como todas sabem, tivemos a Assembleia Federal que realizamos a cada três anos, de 21 a 25 de novembro aqui em Salvador. Éramos vinte participantes representando onze dos dezessete Mosteiros do Brasil e mais a presença de nosso Assistente Religioso Frei Estêvão. Confesso que foi uma Assembleia bastante interpeladora e víamos isso claramente nos olhares, às vezes assustados, das participantes. Mas isso é muito bom! Se nossas reuniões, se nossas reflexões não nos impelem a uma mudança, a um questionamento ou a um desejo de crescimento, não passam de perda de tempo. Porém, se mexe, se deixa inquieto o coração, significa que valeu a pena! No primeiro dia esteve conosco Frei Francisco Belotti, fundador da Associação Lar São Francisco na Providência de Deus. Para quem não sabe, Frei Francisco trabalha com seus confrades em Hospitais, Centros de reabilitação e recuperação, Casas de Idosos e Crianças especiais, sempre na área da saúde. Convidamos para estar conosco por conta da amizade que existe entre nós e também para sentirmos de perto o testemunho e a beleza do trabalho que ele desenvolve em vários estados do Brasil. Creio que foi um começo feliz de nossa Assembleia. Não tem como não se deixar contagiar! Na seqüência refletimos longamente sobre a Constituição Vultus Dei Quererae promulgada pelo Papa Francisco em julho de 2016 para a Vida Contemplativa Feminina. Ela trás muitas novidades que requerem um estudo minucioso e atento para depois ser colocada em prática. Aqui demos o primeiro passo e esperamos que cada comunidade retome e avalie de acordo com a realidade local. Temas como Vida de Oração, Palavra de Deus, Sacramentos, Vida Fraterna, Autonomia, Clausura, Federação, Disciplina, Meios de Comunicação são apresentados e requerem um posicionamento nosso para que mais e mais nosso testemunho seja de fato o que espera a Igreja,
o que condiz com o que nos comprometemos a viver ao Professar a Regra da OIC. Se pensarmos bem, vamos descobrir que são assuntos de nossa vida corriqueira e talvez por isso muitas vezes podem correr o risco de cair numa rotina, num fazer de qualquer jeito ou pior ainda, num descaso, o que seria o início do fim. Como Federação nos colocamos a
disposição dos Mosteiros para ajudar nas reflexões quando acharem necessário. Aguardamos um segundo documento que comportará uma série de diretrizes que facilitarão a execução prática do que o Papa Francisco propõe na Constituição. Nessa Assembleia também, como é de praxe acontecer, elegemos uma nova Conselheira para a Federação. Feita a votação, ficou eleita a Me. Maria Beatriz do Mosteiro de Nossa Senhora da Ajuda, Rio. Que entrou no lugar da Ir. Maria Teresa. Contamos com as orações de cada Comunidade para que possamos trabalhar cada dia mais e melhor pelo bem e crescimento da OIC no Brasil. Nas conclusões finais, refletimos em grupos e depois retomamos os temas mais repetidos nas conversas dos grupos. Afunilando as reflexões, chegamos a um compromisso final em relação a dois temas: Formação de Formadoras e Elaboração um Projeto Comunitário que implica na revisão de toda a vida interna do Mosteiro como disciplina, vida fraterna, administração, formação, liturgia, etc.. Para isso é importante avaliar sincera e honestamente cada aspecto, estabelecer metas e por fim elaborar um projeto concreto a ser revisado a cada ano. Parece uma tarefa difícil e é, porém, uma vez elaborado, resta-nos apenas atualizar. Já não podemos viver a partir de um “tudo está muito bem” quando na verdade não está. Precisamos ter a coragem de admitir onde estamos mal e procurar um remédio. Descobrir onde estamos bem e melhorar cada vez mais. Não temos datas ainda para algum encontro em nível nacional para esse ano, contudo, desejamos realizar um momento de formação intensa para nossas jovens da Formação Inicial que deverão estar acompanhadas de sua Formadora. Provavelmente no segundo semestre. Avisaremos oportunamente. Em julho teremos a Reunião do Conselho da Federação no Mosteiro de Fortaleza que celebra esse ano seu Jubileu de Ouro de fundação. Estamos adaptando nossas datas às de Frei Estêvão porque, como devem saber, ele residirá pelos próximos três anos em Roma, então aproveitamos suas vindas ao Brasil para realizar nossas atividades com sua presença que é sempre muito importante. Mais uma vez imploramos as orações de cada uma pela nossa Ordem, nossa Federação e nosso trabalho. Unidas sempre seremos mais fortes. Isolar-se é quase sempre sinônimo de morte lenta, isso é fato. Não tenhamos medo de nos abrir ao novo e deixar entrar um ar puro de renovação. Se somos coerentes Deus nos mostrará os limites e até onde é possível ou necessário rever. Não podemos negar que há um horizonte de muita esperança e sabemos que a graça de Deus nunca falta a quem se dispõe a recebê-la e deixar-se guiar por ela. Um carinhoso e forte abraço. Sempre unidas na Eucaristia e no nosso ideal de Concepcionistas! Em Maria Imaculada e nossa Mãe Santa Beatriz,
Ir. Lindinalva de Maria, OIC – Presidente Federal
MENSAGEM DO ASSISTENTE RELIGIOSO
Caras Irmãs, A CRB (Conferência dos Religiosos do Brasil) escolheu como lema para o triênio 2016 a 2019 a menagem do profeta Isaias 43,19: “Eis que eu estou fazendo uma coisa nova.” Hoje gostaria de abordar esta menagem em sintonia com a caminhada de todas as pessoas consagradas no Brasil. Antes de tudo devemos rapidamente lembrar a situação em que o Povo de
Deus naquele tempo se encontrava. Israel se considerava povo eleito por Deus, a sua menina dos olhos. Mas mesmo assim, Deus permitiu que o povo de Israel caisse na desgraça. O templo estava destruido. O povo tinha sido deportado ao cativeiro de Babilônia. O povo estava desanimado de tudo e dizia: Deus não nos ouve. Deus não nos fala mais. Deus nos esqueceu. O que se faz quando não se crê mais na proximidade de Deus? A gente começa a lembrar o passado, os tempos antigos, os tempos idos. Ontem como hoje, pessoas – quem sabe também nós – gostavam e gostam de lembrar o passado. Como antigamente foi diferente. Como foi bom ver nossos mosteiros cheios de irmãs… Tinha mais fervor, tinha mais alegria… E assim se alastra uma atitude de resignação e desânimo, no povo de Israel de então, nas pessoas de nossa Igreja e dos nossos mosteiros de hoje. E então é como no tempo do profeta Isaias: as pessoas começam a falar saudosamente e contar como foi bom anticamente, principalmente recordando os grandes feitos de Deus no meio de seu povo escolhdo: A libertação da escravidão no Egito. A travessia do mar vermelho. Atrás do povo o Egito, a esecravidão. Na frente o deserto, a liberdade. E então Deus dividiu as águas e o povo pode atravessar o mar a pé enxuto… Mas isto foi ontem, diremos nós. E nós hoje? Hoje parece que Deus não nos escuta mais, não nos socorre mais. Creio que precisamos ouvir novamente a mensagem de fé do profeta Isaias: “Eu sou o Senhor, o vosso Deus, o criador de Israel, o vosso rei. Assim fala o Senhor, que outrora abriu um caminho pelo mar, uma estrada nas torrentes das águas, … Não vos lembreis dos acontecimentos de outrora? Esqueçam o que se foi. Não vivam no passado! Eis que vou realizar algo de novo. Eis que já está surgindo. Vocês não o precebem? Vou abrir um caminho no deserto e fazer correr rios na estepe. O povo que eu formei para mim, há de proclamar os meus louvores.” (Isaias 43, 16 – 21) E assim Deus ainda hoje nos diz: Sim, Vocês tem razão e fazem bem lembrar as coisas boas do passado. Eu continuo o mesmo, ontem e hoje. Mas não vivam presos ao passado. Eu crio coisas novas. Já desponta. Vocês não o percebem? Isto vale também para nós hoje? Verdade è que de um lado as coisas parecem desmoronar. Muita coisa que considerávamos importante no passado já não parece valer mais. Mas, de outro lado, percebemos também que
algo de novo está surgindo, crescendo, aparecendo. Talvez não como nós imaginariamos, não como nós gostariamos… Importa abrir os olhos para perceber que o Espirito Santo continua a soprar “onde ele quer”. Importa manter osd olhos abertos para perceber o que está surgindo qual os brotos na primavera, preparando a floração e os frutos. O “novo” de que o profeta Isaias fala, o “novo” que Deus faz surgir, virá do “povo formado por
Deus para proclamar os seus louvores”. Será portanto obra de Deus e não do homem. Não surgirá
como fruto de reuniões, incontros, assembléias, mas, surgirá do povo que se deixa formar por
Deus!
O novo não vem “de baixo”, fruto do mero esforço humano, mas “do alto”, fruto da graça que age nas pessoas. O que vem “de baixo” será sempre construção de “torre de Babel”. O que virá “do alto” será “a cidade santa de Jerusalém”. Preciamos de nos convencer que Deus certamente conta com cada um, cada uma de nós, como naquele tempo quando Jesus andava pela nossa terra. Quem eram mas pessoas que atenderam seu chamado? Pessoas simples como nós. Pessoas imperfeitas como nós. Pessoas pecadoras como nós. Não foram os sacerdotes e entendidos da Sagrada Escritura e da Lei. Não foram os teólogos, estudiosos e nem o rei do povo eleito de Deus. Eram pessoas como o velho Simeão e a Ana. Eram simplesmente pessoas firmes e perseverantes na fé. Basta também olhar para as pessoas com as quais Jesus iniciou a sua Igreja. Eram pescadores. Provavelmente não tinham nunca frequentado uma escola. Basta olhar ao redor de nós, no nosso mosteiro, na nossa Ordem. Pessoas simples. Deus sempre teve uma preferência para as pessoas simples e discretas: Francisco de Assis, Beatriz da Silva e tantos outros. Neste sentido foi também a menagem do Papa Francisco no dia 2 de fevereiro deste ano, comemorando o dia dedicado aos consagrados, quando disse: “O cântico de Simeão é o cântico do homem crente que, na reta final dos seus dias, pode afirmar: Verdade. A esperança em Deus nunca decepciona. Deus não nos engana. Na sua velhice, Simeão e Ana são capazes duma nova fecundidade e dão testemunho disso mesmo cantando: a vida merece ser vivida com esperança, porque o Senhor mantém a sua promessa.” “Este cântico de esperança recebemo-lo em herança dos nossos pais. Eles introduziram-nos nesta “dinâmica”. Nos seus rostos, nas suas vidas, na sua dedicação diária e constante, pudemos ver como este louvor se fez carne. Somos herdeiros dos sonhos dos nossos pais, herdeiros da esperança que não decepcionou as nossas mães e pais fundadores, as nossas irmãs e irmãos mais velhos. Somos herdeiros dos nossos anciãos que tiveram a coragem de sonhar, e, como eles, também nós hoje queremos cantar: Deus não engana, a esperança nele não decepciona.” “Faz-nos bem acolher o sonho dos nossos pais e mães, para podermos profeti zar hoje e encontrar novamente aquilo que um dia inflamou o nosso coração. Sonho e profecia juntos.
Memória de como sonharam os nossos anciãos, os nossos pais e mães, e coragem para levar profeticamente adiante este sonho.”
“Eis que estou fazendo uma coisa nova! Eis que vem surgindo a luz na madrugada.
Não fiqueis só a lembrar coisas passadas. Pois o trauma se torna estátua, dor e sal.
Saudosismo impede os olhos enxergarem que as estrelas brilham nas ondas do mar.
Os caminhos podem bem ser tortuosos. Mas se é reto o olhar de quem caminha,
horizontes guiarão os pés cansados: Cristo-Oriente brilhará em sua vida.
Este é meu desejo para todas as irmãs!
Frei Estêvão Ottenbreit, OFM
Assistente Religioso da Federação Imaculada Conceição
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Foto: Grupo de Hermanas en formación; Monasterio de Macaúbas y el Monasterio sede de la Federación.
Federación
“La Limpia Concepción
y Santa Beatriz de Silva”
Pandoja – Quillacollo
Cochabamba – Bolivia
Saludo de la Madre Presidenta
Queridas Hermanas:
Las saludo, con el gozo de pertenecer a esta gran familia Concepcionista y comunicarnos a través
de esta revista, que es el único medio que tenemos de intercambiar como familia.
Hemos vivido un año lleno de bendiciones con los regalos que nos hizo el Santo Padre como la
clausura del año de la Vida Consagrada y el de la Misericordia, momentos muy fuertes de reflexión,
y conversión experimentando la donación total del Padre que nos entrega a su propio hijo a Jesús de
Nazaret, que con su palabra, sus gestos y toda su persona nos revela la misericordia de Dios.
Hemos palpado que la Misericordia: es la vía que une a Dios y al hombre, porque abre el corazón a
la esperanza de ser amados para siempre, no obstante el límite de nuestro pecado.
Que todo lo que hemos vivido con gran gozo y alegría sea parte de una gran familia que vive el
mismo carisma…y que estos inicios nos lleven a tener más amistad y comunicación entre nosotras
Ya que los avances tecnológicos son facilitadores de comunicación y es mi sueño que haya más
cercanía entre nosotras ya que la Iglesia no hace más que repetírnoslo.
Felicitar a las hermanas que están realizando este año la Revista les deseo éxito en su trabajo de
elaboración.
Un abrazo para todas y en unión de oraciones
Su menor hermana.
Sor Alba de la Natividad Quispe Peralta
Presidenta Federal
Teléf. 4 – 4262316 Email: [email protected]
Crónica
Este año lleno de bendiciones para la Federación aunque a veces dolorosas como el fallecimiento de
Sor Nieves en el Monasterio de La Paz, al cual la Madre Presidenta fue para las exequias.
Animando a las hermanas, que por fe sabemos que nuestra Madre Inmaculada reúne a todas sus
hijas bajo su manto.
También nos reunimos con las Madres Abadesas y Consejo federal para acoger a nuestro nuevo
Padre Asistente fray Carmelo Galdós OFM, en un encuentro sencillo pero fraterno.
Se realizó la visita fraterna a los Monasterios de Orán y La Paz. Se tuvo un encuentro sencillo y
cariñoso por parte de las hermanas, las que desearon expresaron su sentir que es lo más importante.
Se agradece la acogida y cariño de todas las hermanas de los Monasterios que aunque no está
federado Tarija, también nos reciben con mucho cariño.
Compartirles también que Sor Josefina Pariguana se encuentra en el Monasterio de Pandoja. Se
encuentra delicada de
salud pero con muchos
ánimos.
En junio y noviembre
se realizaron los cursos
programados sobre
temas muy acordes a
nuestra espiritualidad,
en este año de la
Misericordia también
se aprovechó de hacer
peregrinaciones para
ganar las Indulgencias,
Luego del curso de
noviembre se realizó la
reunión de Consejo
Federal para programar
las actividades del 2017.
Nuestras hermanas por comunidades irán compartiendo sus respectivas crónicas.
Compartimos la ponencia del Secretario General Mons. José Rodríguez Carvallo dada en Roma a
las contemplativas. Sobre La Clausura
MONASTERIO DE LA INMACULADA CONCEPCION
LA PAZ -BOLIVIA
VIVIENDO EL AÑO DE LA MISERICORDIA
En el Año Jubilar de la Misericordia, compartimos con todas ustedes queridas hermanas, aquello
que como comunidad, hemos sentido, experimentado y palpado de la bondad de Dios que sabe más
que nadie lo que sus hijos necesitan.
Celebrando la misericordia de Dios, iniciamos en este año el rezo de la Liturgia de las Horas a
través de las Vísperas, todos los jueves del año, junto a los fieles de nuestra Iglesia, es tan bello
compartir con todos ellos la oración cotidiana de la Iglesia, iniciar con las palabras: “Dios mío ven
en mi auxilio; Señor, date prisa en socorrerme”, porque la ayuda que invocamos, representa ya el
primer paso de la misericordia de Dios hacia nosotros.
Otro momento particular fue la adoración al Santísimo, pues en este Año Santo, hemos
intensificado más nuestra adoración Eucarística, en comunidad, para implorar el perdón y la paz
ante la presencia sacramental del Señor por tantas intenciones de todos nuestros hermanos y
hermanas en el mundo entero.
No podía faltar, en este Año Santo, dirigir nuestro pensamiento a nuestra Inmaculada Madre,
Madre de la Misericordia, y a través del rezo del Santo Rosario todos los primeros sábados de cada
mes, la invocábamos de manera sencilla y directa, pidiendo la misericordia de Dios, para nuestro
mundo.
Y animadas por las palabras del Santo Padre: “Sed misioneros de la misericordia”, haciendo
presente el Evangelio, lo realizamos en obras concretas de caridad, en los pequeños gestos de cada
día, desde el torno o el locutorio, y entre nosotras, dando de comer a quien tiene hambre, de beber a
quien tiene sed, vistiendo a los desnudos, acogiendo a los hambrientos de comprensión, de
justicia…heridos por tantas situaciones de dolor que a diario experimentan. Por ello nos sentimos
agradecidas con nuestro Señor que nos ha concedido su gracia, para que particularmente en este
Año Santo, desde el silencio y la oración sintiéndonos misioneras, hayamos podido salir de nosotras
mismas y darnos al otro, al que precisaba de nuestro amor.
“Dichoso el que tú eliges e invitas a habitar dentro de tus atrios. ¡Que nos saciemos de los bienes
de tu casa, de las ofrendas santas de tu Templo!” Sal 64
SOR MARÍA DE LAS NIEVES RAMÍREZ CASTAÑOS
Nuestra querida hermana nació un 24 de diciembre de 1948, en la ciudad de
Potosí.
Invitada por el Señor a seguir sus huellas, ingresó en el Monasterio de la
Inmaculada Concepción de la ciudad de La Paz.
Profesó los primeros votos el 15 de agosto de 1987, solemnidad de nuestra Señora de la Asunción.
Realizó su profesión solemne en el Monasterio de Orán el 15 de agosto de 1993.
Siendo delicada de salud, supo abrazarse a la cruz del Señor, con amor silencioso y abnegado, con
generosidad.
En Orán, dio testimonio de entrega generosa al amor del Señor, viviendo la vida espiritual con
profundidad, por medio del sacrificio y responsabilidad a todo lo que se le encomendaba. En la
sacristía, para ser adorado como a Dios y Señor; puso sus dones al servicio de la comunidad, como
organista, en la Eucaristía y la liturgia diaria, permitiendo así el encuentro con el Señor vivo y
presente.
Regreso a La Paz en el año 2007.
Acrisolada, por la enfermedad, fue apagando su vida como un cirio, para ser iluminada por la luz de
Cristo resucitado, partiendo a la Casa del Padre, el 2 de febrero, en compañía de sus hermanas. Día
del cierre del año de la Vida Consagrada, Año de la Misericordia. Por ello damos gracias a Dios,
porque el fruto maduro estaba listo para ser recogido por el Dueño de la Viña y llevarla a gozar
eternamente a su lado. Que el Señor la tenga en su Gloria.
PROFESION TEMPORAL
SOR MARIA PATROCINIO DE JESUS ORTIZ PLATA, OIC
08 de diciembre
Queridas hermanas:
Es para mí un motivo de gran alegría el poder compartir con
todas ustedes lo que viví en el día de mi Profesión Temporal.
Para dar este paso tuve la gracia de prepararme durante un
mes, a través de los Ejercicios espirituales abiertos y en la
última semana coincidió con los ejercicios Espirituales de
nuestra comunidad, fueron días en los que realmente renové
mi espíritu y mi vocación, el profundizar un poco más acerca
de la llamada del Señor y la vivencia de nuestros votos, me
ayudaron a ser más consciente del paso que iba dar.
Cuando llegó ¡el gran día!, toda la casa estaba de fiesta,
celebramos con gran alegría a la llena de gracia, a nuestra
Inmaculada Madre, desde tempranito con música de fiesta en
su honor, la liturgia bien preparada y la mesa bien dispuesta.
En este día me sentí feliz, contenta, experimenté una alegría grande que nunca antes había sentido,
la presencia del Espíritu Santo que transformó mi vida, me fortaleció y me llenó de gozo y de paz.
La Eucaristía solemne fue presidida por nuestro Arzobispo Mons. Edmundo Abastoflor y
concelebrada por varios sacerdotes, en ella me animó a seguir adelante en la entrega al Señor, a
estar dispuesta a recibir la gracia de Dios en mi vida de consagrada.
Esta jornada la pude vivir con mucha alegría junto a mi padre, mi hermano, mi madrina y todas mis
hermanas de comunidad, y agradezco a la Madre Presidenta por el regalo que me envió y a sor
Francisca, del convento de Tarija que vino para acompañarnos en la liturgia y la Eucaristía , como
organista; sentí también su presencia viva a través de la oración, por ello les agradezco queridas
hermanas a cada una por sostenerme y me despido de cada una con un fuerte abrazo, un cariño
grande y les pido humildemente sigan orando por mí, para que esté siempre abierta y dispuesta a
hacer la voluntad de Dios nuestro Padre.
Profesión Solemne
Sor María de San José Ochoa, OIC
8 de diciembre
Queridas hermanas:
Con gran alegría quiero compartir con todas
ustedes la inmensa dicha que he experimentado
en este Año jubilar de la Misericordia, ante
todo porque siento que ha sido una nueva
gracia que la Misericordia infinita de Dios me
ha concedido: el desposorio definitivo con su
Hijo Jesucristo nuestro Señor, para dedicarme
totalmente a su servicio y para que él me vaya
llenando de su gracia y vaya creciendo en el
amor y entrega a Él.
Mi comunidad me dio la oportunidad de
prepararme a través de los Ejercicios
Espirituales abiertos durante un mes y
coincidentemente una semana antes me uní a
los ejercicios anuales que la comunidad realizó y en ellos pude una vez más meditar profundamente
acerca de mi vocación como una respuesta de vida, eligiendo la manera de amar concretamente,
llevando a plenitud el voto más relevante de nuestra vida contemplativa como es la castidad, que
nos hace ser fecundas para Dios, teniendo un corazón permeable para El dejándonos fecundar por
El y florecer.
Cuando llegó el día tan anhelado, fue tanta mi alegría que lloré de emoción y gratitud, desde muy
tempranito se percibía el clima de fiesta por la música y la liturgia tan solemne en honor de nuestra
Inmaculada Madre y durante todo el día expresiones de cariño fraterno de todas mis hermanas.
La Eucaristía solemne fue presidida por nuestro Arzobispo, y concelebrada por varios sacerdotes,
monseñor me animó a seguir el ejemplo de nuestra Inmaculada Madre, la “llena de gracia” porque
en ella Dios no ha dejado espacio para el mal, para el pecado y como Dios sigue obrando, me sigue
invitando a abrirme a la gracia y a la obra del Señor.
Agradezco a Dios y a nuestra Inmaculada Madre por tantos gestos de su ternura manifestados en
todos los detalles de mi familia, de mis hermanas de comunidad, de la Madre Presidenta , de sor
Francisca del convento de Tarija que nos acompañó en la liturgia y Eucaristía como organista y de
todas ustedes queridas hermanas que han orado por mí, para que le sea fiel, y ahora, les pido una
vez más, sigan intercediendo por servidora para que viva en continua acción de gracias por
pertenecer a nuestra tan amada Orden Concepcionista.
Unidas siempre en la oración.
Crónica de los acontecimientos vividos por nuestra Comunidad el año 2016
Orán – Argentina
El Año de la Vida consagrada se
unió al de la Misericordia para
que elevemos nuestra acción de
gracias por el don del llamado,
por pura gracia y Misericordia
de Dios que nos invita a estar
con él “más de cerca”. Y fue Él
quien se manifestó muy cercano
en su amor a nosotras y a todo
su pueblo.
En nuestra Comunidad lo
experimentamos especialmente
porque el 2 de febrero, cierre del
Año de la Vida Consagrada y
día de la Patrona de Bolivia, la Virgen de Copacabana, acompañamos la partida al cielo de nuestra
hermana Nieves Ramírez Castaño, que estuvo en Orán en los principios de la fundación y en estos
últimos años residía ya en el Monasterio de La Paz. Un signo desde el cielo de la bondad del Señor
para nuestra hermana que fue ejemplo de dedicación y sacrificio en el servicio a Dios.
Motivo de acción de gracias que nos llenó de gozo fue el 18 de Marzo, la inauguración del edificio
de Nuestro Seminario Mayor Diocesano “San Juan XXIII”, que permite a los jóvenes de nuestra
Diócesis discernir y comenzar sus estudios sin tener que viajar a otras provincias. Nuestro Obispo
nos invitó a participar de este gran acontecimiento. Una gran alegría pues como contemplativas
llevamos a cada uno de los jóvenes en nuestros corazones.
Más que especial fue el día siguiente, Solemnidad de San José: tuvimos la visita del Señor Nuncio
Apostólico en la Argentina, Mons. Emil Schering, que había venido para la inauguración, él nos
dejó su bendición con su presencia cálida y sencilla, valorizando muy bellamente en su homilía el
papel de las monjas en la vida de la Iglesia. Compartimos así la solemnidad y luego el desayuno con
Monseñor Schering, el Padre Martín Alarcón, rector del Seminario y los jóvenes seminaristas.
Recibimos también el 15 y 16 de Abril la visita de la Madre Presidenta de la Federación, Sor Alba
de la. Natividad Quispe, y de nuestro nuevo Padre Asistente Carmelo Galdós, ofm. Que nos
manifestaron su cercanía y disponibilidad para las inquietudes y necesidades de nuestra comunidad.
También tuvimos un grato momento al reunirse en nuestra casa este año, para el Curso de
Formación permanente de Nuestras Comunidades de Argentina y Bolivia, estuvieron representadas
las Comunidades de La Paz, con su Madre Abadesa, Ma. Bernardita Pérez. la presencia de Ma.
Lucía Portal, Abadesa del Monasterio de Tarija, y otras hermanas de los Monasterios de La Paz,
Tarija y Cochabamba. Del 19 día de llegada, al 22 de junio, pudimos compartir las vivencias de
nuestra vida consagrada en el caminar de hoy, según el carisma de Nuestra Santa Madre Beatriz.
El día 20 expusieron sus experiencias y las enseñanzas recibidas nuestras hermanas Sor Estefanía
Martínez, del Monasterio de La Paz y Sor Concepción Merlo, del Monasterio de Cochabamba, que
participaron del Congreso Internacional de la Vida Consagrada que se realizó en el Vaticano desde
el 30 de enero al 2 de Febrero, para el cierre del Año de la Vida consagrada. Una experiencia que
nos llena de gratitud y esperanza en los tiempos difíciles que nos toca vivir. Al día siguiente el
Padre Carmelo nos dio una iluminación sobre el documento Misericordie Vultus, para el día
siguiente realizar la peregrinación y ganar así la Indulgencia Plenaria.
La misma la habíamos programado para visitar el Santuario de la Virgen de la Peña en
Yariguarenda, Misión aborigen donde se encuentra también el postulantado de los Hermanos
Menores. Allí realizamos nuestra peregrinación, confesión y Santa Eucaristía. Y las que pudimos
subimos el Vía Crucis del cerro que sube detrás del Santuario, donde pudimos observar, sobre las
lajas de un cerro próximo, las siluetas que aparecen misteriosamente como si fueran dos imágenes
de la Virgen con el Niño. Una manifestación más de Nuestra Madre hacia el pueblo pobre y
necesitado de su amor, y hacia nosotras, hijas de María que también en la subida que nos lleva a
Dios, nos sentimos protegidas y amadas por su presencia. Este caminar juntas marca nuestro
crecimiento en la fraternidad, ya que nos conocemos, nos amamos y nos ayudamos con nuestra
cercanía y amistad.
Fruto de este encuentro quedó también el deseo de compartir una jornada con nuestras hermanas del
Monasterio de Tarija en Bolivia, que es el más cercano al nuestro. Así pudimos hacerlo el 3 de
octubre, en que se celebraban los 40 años de la Fundación del Monasterio de Tarija. Podemos
exclamar con el salmista:” ¡Ved que paz y que alegría convivir los hermanos unidos!”.
Nuestros Ejercicios Espirituales los vivimos del 4 al 10 de septiembre, en que un joven sacerdote
del Instituto de los siervos de la Caridad, el Padre Sebastián Aguilera nos fue ayudando a
reflexionar y profundizar el pensamiento de nuestro querido Papa Francisco en la Vultum Dei
Quaerere. Un pensamiento concreto y dinámico para encontrar el rostro de Dios en la realidad de
nuestra vida de hoy.
El 21 de noviembre celebramos con alegría y gratitud los 96 años de nuestro querido Padre Diego
Calvisi, que sigue siendo nuestro confesor, y que con sabiduría y esmero prepara los temas de
nuestros retiros mensuales.
Agradecemos a Nuestro Señor por este buen Pastor que ha cuidado siempre con tanto cariño a este
pequeño rebaño concepcionista. Celebramos el 8 de diciembre a Nuestra Purísima Madre con todo
el amor de nuestros corazones, en la Solemnidad estuvieron presentes Nuestro Obispo Mons.
Gustavo Zanchetta, Padre Diego, nuestro capellán Padre Julio Vallejos, otros sacerdotes y
seminaristas.
Motivo de alegría fue que antes de Navidad dio término la última etapa del curso bianual de
formadores que organizó la CBR. Al mismo asistió nuestra hermana Sor Luisa de la Anunciación
Muro, que pudo terminar con el deber cumplido, la riqueza de lo aprendido y la invaluable
experiencia compartida.
La Navidad nos trajo, junto con las tradicionales” jornaditas” de preparación y el canto de la”Oh”
en Comunidad, la alegría de los niños que cantan y adoran con sus danzas al Rey de los Cielos, en
el pesebre que preparamos en la Iglesia. En todo destacamos la ayuda generosa y desinteresada de
amigos y bienhechores laicos que siempre nos acercan su ayuda y colaboración
Monasterio Inmaculada Concepción
Pandoja - Cochabamba
Congreso mundial de Vida Consagrada.
Este gran acontecimiento fue organizado por la CIVCSVA, de nuestra comunidad fue como
delegada Sor María Rita de la Concepción Merlo Valencia y Sor Estefanía de la comunidad de La
Paz.
Tuvieron días llenos de actividades, ponencias muy
enriquecedoras; llegar a la Cuidad Eterna es realmente
una gracia.
Después del encuentro en Roma, Sor Concepción fue a
España como toda concepcionista a visitar el sepulcro
donde están los restos de nuestra Santa Madre Beatriz;
agradecemos a nuestras Hermanas de la Comunidad de
La Latina , Torrijos ,de la Casa Madre y de Blasco de
Garay por la acogida y los detalles que han tenido con
nuestra hermana.
De una manera especial agradecemos a nuestras Hermanas de Sao Paulo del Monasterio de La Luz,
por tanto detalle y cariño en este viaje; ya que nuestra hermana tanto de ida como de vuelta estuvo
en Brasil, Dios se los pague.
En el mes de marzo tuvimos la visita de Monseñor Tito Solari, ahora Obispo Emérito de nuestra
Diócesis. A las 7: 30 de la mañana celebró la Eucaristía, lo acompañaba el Diacono Miguel Ángel
luego pasaron a desayunar con la comunidad y casi toda la conversación se centró en el libro que
escribieron sobre la vida de Monseñor Tito, además compartió experiencias de su niñez. Pasamos
unos momentos muy agradables y rezamos mucho por su nuevo nombramiento, ya que está
encargado de la vida Consagrada de todo Cochabamba.
Curso de Contemplativas en Tarija
Como todos los años se realizó en curso anual de contemplativas de la Familia Franciscana. En el
Convento de San José Obrero de nuestras hermanas Concepcionistas de Tarija. Participaron
hermanas Clarisas de Cochabamba, Sucre, San Ignacio y Puerto Suárez; y Concepcionistas de
Cochabamba y Tarija; las
hermanas Capuchinas no pudieron
participar en este año.
Impartió el curso el Hno. Carmelo
Galdós que es el encargado de la
vida Contemplativa a nivel de la
Familia Franciscana.
El curso de este año tuvo de
peculiaridad de concluir antes de
tiempo ya que el Padre General
quería tener un encuentro con las
Contemplativas, así que muchas
hermanas tuvieron que viajar a
Cochabamba.
Encuentro de las contemplativas con el Padre General Michel Perry OFM. 22 de abril.-
El encuentro se realizó por la tarde y se dio inició con la Santa Eucaristía presidida por el Padre
General junto con el Padre Provincial Fr. Orlando Cabrera. OFM. En el Monasterio de las Hnas.
Clarisas de Cochabamba.
Luego compartimos la cena, momento en que se presentaron las hermanas, y lo que más nos animó
fue su cercanía y sencillez, humildad e interés por nuestro genero de vida; y como siempre pidiendo
oraciones para la misión que Dios le ha confiado. Estuvimos presentes Clarisas, Capuchinas y
Concepcionistas. Nos dejó de recuerdo una Tau y la Bendición Seráfica.
Visita Canónica y Capitulo Electivo.- En el
mes de junio tuvimos elecciones de Abadesa y
discretas luego de realizarse la Visita Canónica
por Fr. Guido Abasto Jaldín OFM. Se llevó a
cabo la elección con el siguiente resultado:
Abadesa: Sor María de la Natividad Quispe
Peralta
Vicaria: Sor María de la Paz Bretel Barba.
Discreta: Sor María de la Concepción Merlo y
Sor Ma. Inmaculada Céspedes.
Curso de Formación Permanente Concepcionista. Orán – Argentina
Este curso se llevó a cabo en el Monasterio de Nuestra Señora del Valle. Orán – Argentina. Como
todos los años y de forma rotativa .Nos congregamos hermanas de los cuatro monasterios junto con
el Padre Asistente; tuvimos como temática:
- Viaje y experiencia del encuentro en Roma por las hermanas que asistieron.
- Charla del asistente de la Federación Hno. Carmelo Galdós OFM. Sobre la Misericordia.
El día 22 tuvimos la Peregrinación al Santuario de la Virgen de la Peña en Tartagal. Que fue una
experiencia única, hermosa, fraterna y muy penitencial.
En el mes de septiembre tuvimos un encuentro fraterno con la Conferencia Boliviana de Religiosos
su reunión mensual la hicieron visitando monasterios un grupo nos acompañó y empezamos la tarde
con una celebración en nuestra capilla, momentos de oración, reflexión y alabanza luego
compartieron sus inquietudes y trabajos y pidieron nuestras oraciones para sus apostolados. Fue una
experiencia muy gratificante.
También asistimos a un Simposio “Misericordiosos como el Padre” organizado por la Facultad de
Teología de la Universidad Católica, participaron hermanas de la comunidad, fue impartido por Fr.
Nelson Medina OP. Y otros. En el mes de octubre realizamos nuestros Ejercicios Espirituales
impartido por el Padre Carlos Palmés S.J. Gran amigo de la comunidad. Fueron días de intensa
oración y meditación.
Curso de Formación a Nivel Federal Cochabamba.- Reunidas como hermanas de los
Monasterios de la Federación, iniciamos un nuevo encuentro, los días 3, 4, 5 de noviembre
estuvieron a cargo del Padre Sergio Montes SJ, que nos habló de “La Visitación; el horizonte
inspirador de la CLAR” Después de cada charla nos invitaba a meditar y plantearnos preguntas.
Los días 7 y 8, estuvo a cargo del Padre César Medina OP, que nos hablo acerca del Documento
Vultum Dei Quarere.
Los dos ponentes nos ayudaron mucho a ver y profundizar cada vez más lo que la Iglesia va
pidiendo a la Vida Contemplativa. Hicimos un día de peregrinación al Santuario de Urcupiña y fue
una jornada nuevamente de bastante cansancio pero felices de hacerlo todo por amor.
El 8 de diciembre para la comunidad fue un día lleno de mucha gracia ya que en este día honramos
de una manera especial a Nuestra Purísima Madre, y en este año celebramos las Bodas de Plata de
nuestra hermana María Rita de la Concepción Merlo Valencia.
La celebración eucarística estuvo presidida por Monseñor Jorge Herbas Balderrama OFM,
concelebrada por el Padre Provincial Fr. Orlando Cabrera OFM, y el Padre César Medina OP. Una
celebración sencilla pero muy emotiva sobre todo cuando se le entrega a la hermana la Imagen de
nuestra Madre Inmaculada para que se guía y la tome de su mano para entregarla a Jesús.
Después de la Eucaristía pasamos a compartir con todos los presentes, un coro de niños le dio la
sorpresa con cantos y agradecemos la presencia de tantas personas amigas que nos han acompañado
en ese día.
Crónicas 2016
Para el papa Francisco, la misericordia no es una palabra abstracta, sino un rostro para reconocer,
contemplar y servir. Y así lo manifiesta en la Bula de la Misericordia con la que convoca al Jubileo:
“Jesús de Nazaret con su palabra, con sus gestos y con toda su persona revela la Misericordia de
Dios. Nada en Él es falto de compasión”. Luego agrega: “su Persona no es otra cosa sino Amor, un
amor que se dona y ofrece gratuitamente. Los signos que realiza, sobre todo hacia los pecadores,
hacia las personas pobres, excluidas, enfermas y sufrientes llevan consigo el distintivo de la
misericordia”.
La Crónica de 2016, año dedicado a la Misericordia, de la Federación inicia en Comunidad Fraterna
y siempre creando lazos de amor y paz. Con gran alegría compartimos nuestro año de trabajo.
PEREGRINACIÓN ANUAL DE LA ORDEN DE FRAILES MENORES A LA BASÍLICA
DE GUADALUPE
Como cada año acompañamos a nuestros queridos hermanos franciscanos a su peregrinación al
cerrito del Tepeyac donde agradecimos a Dios por tantas bendiciones con la Santa Eucaristía que se
realizó en la Insigne Nacional Basílica de Guadalupe.
Al finalizar la Santa Misa nos dimos cita en el recinto Mariano para convivir y compartir la comida,
la alegría y las experiencias como familia franciscana.
40 ANIVERSARIO DE LA CANONIZACIÓN DE NUESTRA
SANTA MADRE BEATRIZ DE SILVA,
FUNDADORA DE LAS MONJAS CONCEPCIONISTAS FRANCISCANAS.
Para conmemorar los 40 años de tan importante acontecimiento los Monasterios que integramos la
Federación, nos reunimos en la casa federal donde tuvimos nuestra celebración Eucarística. Al
finalizar el consejo federal ofreció un banquete y por parte de algunas comunidades presentaron
cantos, poesías, bailes, cuentos, chistes e historias.
TALLER DE DISCERNIMIENTO Y ACOMPAÑAMIENTO VOCACIONAL
El equipo de psicología pastoral en Córdoba, Veracruz, está trabajando con el consejo federal con el
objetivo de abordar de manera experiencial la importancia teórica sobre discernimiento y
acompañamiento vocacional, de manera que propicie un cambio que les brinde herramientas
prácticas para facilitar nuevos procesos de acompañamiento al interior de la vida consagrada. Con
el objetivo de que las maestras formadoras tengan una mayor formación y capacitación para estar
preparadas para recibir a las nuevas vocaciones.
SOLEMNIDAD DE LA INMACULADA CONCEPCIÓN
Con orgullo y humildad festejamos la solemnidad de la Concepción de la Bienaventurada Virgen
María, los festejos se realizaron en todos los Monasterios de la Orden.
VISITA PASTORAL DEL CARDENAL CARLOS AGUIAR RETES, AL MONASTERIO
DE LA DIVINA PROVIDENCIA, TLALNEPANTLA DE BAZ, ESTADO DE MÉXICO.
Nos sentimos honradas y agradecidas con Dios, por la visita pastoral que nos realizó el
Eminentísimo Sr. Card. Carlos Aguiar Retes, Arzobispo de Tlalnepantla, acompañado de los
obispos auxiliares de la Arquidiócesis, le presentamos nuestra historia, carisma, misión y trabajo
realizado. En su intervención el Cardenal nos presentó el proyecto pastoral que tiene para la Vida
Consagrada.
60 AÑOS DE VIDA CONSAGRADA A DIOS
Con gran amor y fervor Sor María de la Paz del Buen Pastor, OIC. Del Monasterio de la Divina
Providencia, agradeció a Dios sus 60 años de vida consagrada, la Misa de acción de gracias fue
presidida por el Pbro. Nery Eloy párroco del Santuario Diocesano de Nuestra Señora de Guadalupe,
de la Arquidiócesis de Tlalnepantla.
El día 1 de julio de 2016, se llevó a cabo nuestro Capítulo Electivo, quedando formado el Consejo
del monasterio: La R M Ma. De Lourdes Moreno Hernández como abades; Sor Leticia Rivera
Bahnea, Vicaria; Sor Miriam Yadira Ojeda Bruno, Sor María Magdalena Moreno Rodríguez y Sor
Margarita Martínez Alemán como consejeras.
El 6 de agosto de 2016
Celebramos los 25 años de Profesión Religiosa de las Hermanas:
Sor María Magdalena Moreno Rodríguez y Sor Margarita Martínez Alemán.
Agradeciendo a Dios por todas les bendiciones recibidas todos estos años.
FORMACIÓN Y CAPACITACIÓN
PROYECTO DE PROMOCIÓN VOCACIONAL
Monasterio de San Antonio de Padua
Del 11 al 15 de enero de 2016
Este proyecto con reconocimiento de la CEM
Conferencia del Episcopado Mexicano
REUNIONES DE TRABAJO DEL CONSEJO FEDERAL
El consejo se reúne en diferentes monasterios que integran la federación con el fin de estar al
pendiente de las necesidades y avances de los trabajos de cada uno. Con gran alegría compartimos
que contamos con la casa federal donde también se realiza la mayoría de las sesiones.
Monasterios Federados Federación “Santa María de Guadalupe”
México
Estadística a 14 de febrero 2017
No. Monasterio Lugar Fundación Postu
lantes
Novic
ias
Junio
ras
P.
Solemnes
Total
1 M. Ntra. Sra. de la Natividad y Guadalupe
Chilapa, Gro. México
4/2/1987 1 1 0 26 28
2 M. Santa Beatriz de Silva
Iguala, Gro. México 28/4/1979 0 0 1 6 7
3 M. San Antonio de Padua
Córdoba, Ver. 1 4 5 21 34
4 M. La Purísima concepción
Puebla, Pue. México
23/2/1593 0 2 7 9
5 Proto M. La Purísima Concepción
Villa Victoria, Edo. Méx.
1540 1 0 1 9 11
6 M. La Santísima Trinidad Tepic, Nay. México 10/10/1987 0 0 1 9 10
7 M. La Divina Providencia Tlalnepantla, Edo. Méx México
8/6/1972 0 0 0 5 5
8 M. Betania de Jesús y María Inmaculada
Taxco, Gro. México 22/11/1975 0 0 0 15 15
9 M. de Nuestro Padre San Francisco
Nativitas, Tlaxc. México
1/3/1988 1 0 1 8 10
Total 4 7 9 106 129
Federación “Santa María de los Àngeles”
Monasterio
“La Natividad de Nuestra Señora y Regina Coeli”
Coyoacán, CDMX.
El día 30 de noviembre fiesta del
apóstol San Andrés siendo las 3:15 p.m.
nuestro buen Padre Dios llamó a su presencia
a nuestra Hermana Amparo Vega Servín.
Estamos muy agradecidas con Dios Padre por
concederle a nuestra Hermana Amparo la
gracia de la perseverancia hasta el fin.
Monasterio “La Purísima Concepción”
San Miguel de Allende, Gto.
Del 4 al 8 de julio, tuvimos nuestros
Ejercicios Espirituales, guiados por el R.P. Fr.
Stefano Cecchin, OFM. Iniciamos el día 4 por
la tarde con una procesión desde gruta de
nuestra Señora de Lourdes al Oratorio, donde
celebró la Eucaristía. En la homilía nos habló
de la zarza que Moisés vio arder sin
consumirse como prefigura de María, que dio
a Luz a su Hijo, sin perder su virginidad.
Donde está María, está la Iglesia, ella nos
acompaña; somos
consanguíneos con
María. Por medio de la
oración da crecimiento
en nosotros a la fe. El
Monasterio es el
cenáculo donde las
hermanas están unidas en oración con María.
Hay que esforzarnos
para amar a quien
nos ofende o es
antipática, sólo
así se puede
tener fe, amor y
armonía en
nuestra vida.
Tenemos que dejar que
el Espíritu Santo nos renueve interiormente,
para tener a Cristo en el centro de nuestra vida
y llevarlo a los que no lo conocen; con María
y como María hacer la voluntad de Dios,
llevar la cruz y ser compasivas con los que
nos rodean evitando caer en el pecado de la
indiferencia ante el dolor y el sufrimiento de
nuestras hermanas.
El día 16 de agosto
tuvimos la ceremonia
del tránsito, de
nuestra madre
Santa Beatriz de
Silva. Nos
acompañaron el
R.P. Fr. Stefano
Cecchin y Fray Jorge
Valencia. En la reflexión que el Padre hizo,
nos dijo que la muerte física de Beatriz es el
encuentro feliz con Dios, en ese momento
estaban presentes, los franciscanos y las
mujeres que querían vivir el carisma que Dios
le inspiró. Al celebrar este acontecimiento
recordamos con gratitud el acompañamiento y
guía espiritual que se ha continuado con la
Orden de Hermanos Menores.
El 17, la Eucaristía fue a la 1:00 p.m.,
presidió nuestro Excelentísimo Señor Obispo
Don Benjamín Castillo Plascencia,
concelebraron 7 Sacerdotes: Franciscanos y
Oratorianos, además nos acompañaron el P.
Ezequiel y Hermanos Benedictinos. La
homilía estuvo a cargo del R.P. Fray Stefano
Cecchin, OFM, (italiano), dijo que Santa
Beatriz es una Santa muy desconocida, pero
muy importante en la Iglesia. Ella y la Orden
Franciscana regalaron a la Iglesia el dogma de
la Inmaculada Concepción. Su vida no fue
fácil, y ante las dificultades acudía a María
Inmaculada como siempre lo hacía, nos ha
dejado un gran ejemplo de virtud.
El día 23 de septiembre celebramos el
onomástico de Ntra. M. Fundadora Sor Josefa
Lina de la Santísima Trinidad y el día 25
festejamos los 280 años de su nacimiento. La
Eucaristía fue presidida por el R.P. Socorro
Govea CO. a la 1:00 p.m. Durante su homilía
nos manifestó: es un gozo estar con Ustedes,
siempre hay un motivo, hoy celebramos el
280 aniversario del natalicio la Madre Lina,
sabemos que fue el lirio de Santidad de esta
ciudad, en decir de un filósofo: el natalicio de
los grandes hombres, es un regalo para la
humanidad, el nacimiento de Madre Josefa
Lina, es un regalo para nosotros.
Nuestra reflexión gira en torno a una
tarea que todos tenemos que cumplir, el
mismo Cristo no se vio exento de ella, ahora
ponemos a la vista, la flaqueza del hombre,
dice la Sagrada Escritura: es como un soplo y
sus días como una sombra que pasa, no hay
más que reconocer nuestra grande impotencia,
así sean los más poderosos del mundo, no se
escapan de esta realidad. Tenemos que dar
testimonio del plan de Dios, hasta sus últimas
consecuencias. La oración y el sacrificio, son
necesarios en nuestra vida, en nuestro
crecimiento, para ella fue muy importante, en
la tarea que le tocó vivir en su tiempo.
Finalmente dijo: tengan presente a su
fundadora y nos invitó a reconocer todas las
gracias abundantes que hay en nuestro
convento. Este año de gracia, en nuestro
Monasterio, lugar de la “Puerta Santa” para
ganar la Indulgencia, al tener el privilegio concedido por el Excmo. Señor
Don Benjamín Castillo Plasencia, Obispo de
Celaya. Agradecidas con Dios por su eterna
Misericordia, lo hemos vivido teniendo con
los feligreses en nuestro Templo, “La
Purísima Concepción” todos los jueves:
exposición del Santísimo, Hora Santa, rezo de
Vísperas con los salmos propios de la
misericordia, momento de adoración por los
miembros del grupo de la Adoración
Nocturna de nuestra Parroquia, culminando
con la celebración Eucarística. Se
Organizaron peregrinaciones los diversos
grupos de las Parroquias y Capellanías de
nuestra ciudad.
Monasterio
“Patrocinio de Señor San José” Cuernavaca, Mor.
La Solemnidad de la Inmaculada
Concepción es la celebración más importante
de la Orden después de la Pascua del Señor.
La Orden es de espiritualidad fuertemente
mariana y las bases espirituales están
cimentadas en el gran misterio de la
Inmaculada Concepción. Nuestra Madre
Santa Beatriz, fiel al carisma Franciscano se
dejó abrazar por el amor de María Santísima
siguiendo el ejemplo de los hermanos
menores, que desde el principio tuvieron a la
Madre de Dios como patrona. De esta manera
podemos decir que Franciscanos y
Concepcionistas inspiraron al reconocimiento
tan especial que Dios concedió a María, ser
concebida sin mancha de pecado. Por esta
razón este día lo celebramos con mucho
entusiasmo.
En este día, en nuestro Monasterio,
llenas de júbilo y alegría celebramos la
Solemnidad de nuestra Madre Santísima “La
Inmaculada Concepción”. La Eucaristía fue
presidida por Nuestro Padre Anselmo, OFM,
y concelebrada por el R.P. Carlos,
(Pasionista) Tanto los Padres como las
Hermanas disfrutamos de una hermosa
Celebración y de un riquísimo banquete.
Monasterio “Nuestra Señora de Guadalupe”
Pedro Escobedo, Querétaro.
El día 27 de enero, fue la fecha
escogida por nuestra comunidad para llevar a
cabo la Clausura del Año Jubilar de la Vida
Consagrada. Se dedicó este día para tener una
jornada de reflexión intensa, como actividad
que clausurará este tiempo de gracia.
La comunidad se dividió en equipos y
cada equipo estudió, reflexionó y compartió
según los puntos correspondientes al siguiente cuestionamiento, tomado de Fr. Carlos Amigo
Vallejo, OFM- Cardenal y Arzobispo Emérito
de Sevilla: “Respuestas y Ofrecimientos que
la Hermana Concepcionista puede ofrecer a
muchos de los problemas e inquietudes que
tiene el hombre actual”.
La actividad fue muy enriquecedora
ya que la reflexión nos llevó a un compromiso
personal y comunitario. Nos enfrentamos a un
tiempo que exige acciones verídicas y no
palabras huecas y pasajeras. Nos encontramos
ente un gran reto, “¿cómo podemos
interpretar, ayudar y colaborar desde el
claustro a la problemática de la sociedad
actual? Tenemos por experiencia que en
muchas ocasiones se elaboran bonitos
proyectos y los mismos terminan como letra
muerta. No podemos pasar por alto que el
Año de la Vida Consagrada, es año de
compromiso que no termina y tiene que
integrarse al carisma contemplativo.
El día 28 de enero al medio día,
terminaron las actividades de Clausura y el
toque final se llevó a cabo en la Solemne
Celebración Eucarística. La misma fue
presidida por el Padre Fr. César Augusto
Escamilla Hernández, OFM. Durante la
predicación expresó que éste año no termina,
más bien continúa, y lo que nos propusimos
en él, es para realizarlo permanentemente,
hasta el día en que nos encontremos cara a
cara con el Padre de las misericordias. Al
final hizo la clausura de este año de gracia
con las siguientes palabras: “Yo en nombre de
Dios y de las autoridades Eclesiásticas,
clausuro el año de la Vida Consagrada en
este Monasterio “Nuestra Señora de
Guadalupe”. Amén.
Así, en comunidad dimos gracias a
Dios, y finalizamos este año jubilar, para
gloria de Dios y honra de la Inmaculada
Concepción de María.
Visita Fraterna del Ministro Provincial Fr. Eduardo López Ramírez, OFM
El día 19 de febrero tuvimos la gracia
de tener de visita en nuestra casa al R.P.
Provincial Fr. Eduardo López Ramírez, OFM;
ya con anticipación nuestra Madre Abadesa
había planeado esta visita con nuestro Padre
Provincial.
Durante la visita se aprovecharon para
compartir dos momentos de reflexión con la
Comunidad. Las pláticas giraron en torno a la
Parábola del Hijo Pródigo. Insistió y enfatizó
que este es un momento de gracia y que no
perdamos de vista la realidad, pero sin pasar
por alto la realidad personal. Además,
explicaba que este tiempo de Cuaresma es
para vaciarse de las cosas del mundo y
llenarse de Dios, y lo único que debemos
desear en la vida es, esto: saciarnos de Dios.
No olvidemos que somos caminantes
peregrinos aun en medio de nuestras
limitaciones. Por lo tanto, el amor del Padre
muestra su misericordia cuando abraza a su
hijo. El arrepentimiento es el primer paso
hacia la conversión, pero la misericordia y el
perdón tienen un lugar especial en la
imitación de Cristo. Estas son parte
importante en la base de toda la vida cristiana,
pero todavía más importante en el caminar de
todo religioso.
También afirmaba que las religiosas
hacen lo mismo cuando comentemos pecado
y cuando el comportamiento es incorrecto y
se vive fuera de la gracia. Además, cuando no
aceptamos corrección de nadie ya que todo
esto nos lleva a la degradación total. Al final
nos invitó a que conozcamos con más
profundidad al Padre Bueno, el cual se
describe perfectamente en el Padre de la
Parábola.
La Comunidad se despidió de nuestro
Padre Provincial agradeciéndole la fraterna
visita, sobre todo su presencia y el compartir
con nosotras estas reflexiones que nos
fortalecen y enriquecen.
Convivencia Fraterna
“Qué alegría convivir las Hermanas
unidas” OIC Y OSC
Expresa el salmista en el salmo 123
“Qué alegría convivir las Hermanas
unidas…” la santa convivencia trae alegría y
mucha satisfacción. Los Hermanos son un
Don de Dios. Nuestro Padre San Francisco
decía que los hermanos se los había dado
Dios.
El día 29 de febrero, fecha que solo
ocurre cada cuatro años. El Señor nos regala
un día más y para la Comunidad fue un día
muy especial, al recibir en Nuestra Casa, a la
Comunidad de Hermanas Clarisas que radican
en Coroneo, Gto. Llegaron a las 8: 30 am. y la
comunidad reunida con anticipación en la
portería, les dimos la más cordial Bienvenida.
Hoy se juntaron dos comunidades
Franciscanas, Clarisas y Concepcionistas,
dispuestas a convivir. Muy Felices, pasamos
al refectorio a desayunar después del
desayuno, cada una de las hermanas se
presentó; diciendo, nombre, apellido, lugar de
origen, edad y años de profesión. Esta
dinámica tuvo la finalidad de iniciar un
primer conocimiento e integración entre
hermanas.
Después de la dinámica salimos a dar
un recorrido por la casa, el cual termino
después de las 12:00 mediodía y nos
preparamos enseguida para asistir a la
celebración Eucarística que estaba
programada a la 1:00pm.
La Eucaristía fue presidida por padre
Fr. Felipe Álvarez Velázquez, OFM. El cual
llegó puntualmente acompañado de los
hermanos Postulantes, que en esta ocasión
fueron los que cantaron en esta solemne
celebración. El Padre Felipe, durante la
predicación nos exhortó a dejar la soberbia y
el orgullo que nada bueno nos dejan, más bien
que optemos por la humildad de nuestro señor
Jesucristo, de nuestra Madre Santísima y
Nuestros Padres Fundadores. Es importante
que siempre nos veamos como verdaderas
hermanas, que nos une la misma
espiritualidad.
Al terminar la santa Eucaristía
pasamos al comedor a compartir los
alimentos, todos juntos e intercalados, dijo el
padre Felipe que no quería pandillas, los
Hermanos postulantes cantaron las
tradicionales mañanitas y otros cantos con
motivo del cumpleaños de la hermana Lulú y
así, en este ambiente festivo la hermana Lulú
Partió y compartió un pastel preparado para la
ocasión.
Las hermanas y los hermanos muy
contentos de este inolvidable encuentro
continuamos disfrutando del momento. En las
convivencias siempre tenemos esos
momentos gratos en la sobremesa, se platica y
se comparten experiencias, otras como
hormiguitas recogen, limpian y ordenan. Pero
no faltan las deportistas que se van a jugar
vóleibol y las que disfrutan viendo a las
jugadoras. El tiempo transcurrió sin darnos
cuenta, por la tarde tuvimos un pequeño
refrigerio y al terminar se retiraron los
Hermanos Postulantes (OFM). Estábamos tan
contentas que continuamos jugando mucho
tiempo hasta quedar exhaustas, otras seguían
platicando y unas más compartiendo lo que
cada una sabe hacer a tal grado que el tiempo
se pasó sin sentir y cuando nos dimos cuenta
ya era momento de terminar esta inolvidable
convivencia, ah, pero no las dejamos ir sin
antes ofrecerles algo de cenar o que se
llevaran su lunch para el camino; despedimos
a nuestras Hermanas Clarisas con alegría
porque fue un encuentro fraterno muy bonito
y con tristeza porque ya tenían que partir,
pero prometieron que regresarían en otra
ocasión. Gracias Hermanas, Dios les Bendiga.
Visita Fraterna Madre Presidenta de la Federación
El día 11 de junio, tuvimos la visita
fraterna de nuestra Madre Presidenta Sor
Rosa María Guevara Guerrero, OIC; durante
la mañana dedicó el tiempo para atender a las
hermanas que se lo pidieran,
por la tarde toda la Comunidad nos reunimos con ella en donde nos animó a
seguir trabajando por nuestra comunidad y
Federación, agradeció el apoyo que ha
recibido durante este trienio de servicio a la
Federación.
Por nuestra parte aprovechamos la ocasión,
también para agradecerle el trabajo que ha
realizado, su cercanía y su cariño.
La Madre Rosita, obsequió a la
Comunidad un Documento: “Contemplad,
Carta a los Consagrados y Consagradas tras
las huellas de la belleza”; fue un detalle muy
bonito de su parte al dedicarlo con mucho
cariño y animándonos a seguir creciendo
espiritualmente.
Nuestra Madre Presidenta se despidió después
de una pequeña convivencia.
Dios la siga bendiciendo nuestra madre.
Visita de nuestra Madre Inmaculada
Preladita de la Federación
El día 1 de julio en nuestro Monasterio
tuvimos la alegría de recibir a nuestra Madre
Santísima, Preladita de la Federación. En esta
ocasión nuestras Hermanas del Monasterio de
Jilotepec, Edo. de Méx., fueron quienes con
gusto la trasladaron hasta nuestra Comunidad.
Nos congregamos para recibirla, cada una con
una flor blanca en la mano, signo de la
pureza, la recibimos con mucha alegría en
nuestro Monasterio. En procesión nos
dirigimos al Oratorio en donde estaba un
espacio arreglado especialmente para Ella,
nuestra Madre Abadesa, formalmente le dio la
más cordial bienvenida, rezamos las Ave
María y después nos dispusimos para saludar
a nuestras Hermanas de Jilo, les ofrecimos un
pequeño refrigerio, mientras convivimos
como hermanas e hijas de una misma Madre.
Madre Santísima en tus manos
ponemos cada uno de los Monasterios de
nuestra Federación, ayúdanos a servir al
Señor con alegría a desear hacer su
Voluntad.
¡Alaba al Señor, alma mía! Mientras
viva, yo alabaré al Señor. Sal. 146
Profesión Solemne
Sor María de la Luz de nuestro Padre
Señor San José (Sánchez López), OIC
El día 17 de julio, nuestra Comunidad
se regocija y agradece al Señor el Don de la
vocación, por el llamado que le ha hecho a
Sor María de la Luz, para seguirle en este
camino. Siendo las 12:00 hrs. inició la
Solemne Celebración Eucarística, en donde
nuestra Hermana emitió la Profesión de Votos
Solemnes.
La Eucaristía fue presidida por el
Padre Fr. José Ismael Pérez P., OFM. En la
homilía el Padre Pepe enfatizó que nuestra
vida es para servir al Señor, a trabajar y a
luchar pero sobre todo, lo más importante es
la Oración, aunque nuestra vida es de mucho
esfuerzo sabemos que no es cosa de los
hombres sino que es cosa de Dios, terminó
animando a Sor María de la Luz a que viva
espiritualmente, escogiendo la mejor parte, de
tal manera que, haga de lo ordinario algo
extraordinario.
Sor María de la Luz nos cuenta su
experiencia: “Le agradezco a Nuestro Señor
el amor que me tiene, por la presencia de mis
hermanas del Monasterio que me
acompañaron y cooperaron con cada detalle
tan delicado para mi Profesión Solemne:
Dios les recompense por todo. También
agradezco a mi familia que me acompañó,
mis papás y hermanos. Señor Jesús, gracias
por hacerme tan feliz.
Días antes de mi Profesión solemne,
tenía mucho miedo, en esos momentos solo
decía a Nuestro Señor con todo mi corazón:
Señor, dame tu paz, solamente tu paz. Ya
estando para dar inicio a la Eucaristía, me
preparé y me dirigí para el Templo con
mucha tranquilidad y paz en mi corazón y
recordé que era aquello lo que había pedido
al Señor. En todos los momentos del Rito de
la Profesión, me sentía convencida de lo que
decía, Dios estaba conmigo, no era solamente
yo, sino mi Divino Esposo. Me encomiendo a
su oración, ahora que doy mis primeros pasos
como religiosa contemplativa”.
Este día inolvidable para nuestra
Hermana Lucy, nuestro Señor Jesús le dio
abundantes regalos, pues es un Esposo
incomparable que sabe cómo agraciar a su
esposa. Que Dios dador de todo Bien, le
conceda la fidelidad y perseverancia en esta
vocación.
Me pregunto conmovida,
¿Cómo le pagaré al Señor la ternura y el
amor del que ha colmado mi vida?.
Soy feliz a tu lado y de esta dicha,
deseo participar a aquellos seres
queridos que tu amor me hizo dejar…
50 Aniversario de Vida Consagrada
Sor Esther de la Encarnación Tejeda
Rodríguez, OIC
El día 30 de julio, en nuestro
Monasterio tuvimos la alegría de celebrar los
50 años de Vida Consagrada de Sor Esther de
la Encarnación Tejeda Rodríguez. La solemne
Celebración Eucarística fue a la 1:00 pm
presidida por nuestro Asistente Pontificio Fr.
Juan Ramírez R., OFM; en la homilía nuestro
Padre Juanito nos invitó a unirnos en acción
de gracias a Dios, Dador de todo bien por la
fidelidad que le ha concedido a Sor Esther,
quien en manos de nuestra madre Abadesa
Sor Ma. Concepción, renovó públicamente
vivir en Obediencia, Sin Propio, en Castidad
con perpetua Clausura.
Para las Hermanas que iniciamos este
camino de seguimiento al Señor Jesús, es muy
emocionante tener esta experiencia de Amor a
Dios, ver la alegría de estas Hermanas que lo
han dejado todo, que con fidelidad y
convicción siguen dando ese “SI” con todo el
corazón a la llamada de este gran Amor.
Gracias Sor Esther, por este
testimonio que nos anima a responder con
generosidad a este estado de vida, a creer que
sí vale la pena dejar las cosas del mundo para
entregarnos por entero al Señor, y que,
pidiéndole
la perseverancia y fidelidad cada día,
podremos llegar a gozar las nupcias eternas.
“Mantén Señor, mi lámpara encendida”.
Monasterio
“Jesús, María y José”
Calvillo, Ags.
El 2 agosto la Familia Franciscana celebra la
gran solemnidad de Santa María de los
Ángeles. Una fiesta que marca un momento
muy importante en la historia de la Iglesia y
de la familia franciscana, es el día conocido
con el nombre la Porciúncula o día del Perdón de Asís. Un privilegio que obtuvo San
Francisco del Papa Honorio III en el año
1216, después de haber tenido una visión
mientras se hallaba en oración en la pequeña
iglesia de la Porciúncula. Se le apareció Jesús
en su gloria, con la Virgen María a su derecha
y muchos ángeles a su alrededor, le dijo que
expresara un deseo, y Francisco imploró un
perdón amplio y generoso para todos
aquellos que, arrepentidos y confesados,
visitaran aquella iglesia1. Este privilegio se
extendió a todas las iglesias del mundo.
La Federación tiene como protectora a
Santa María de los Ángeles y por esta razón
en este día fueron convocados todos los
Monasterios que forman la Federación para la
fiesta anual. En esta ocasión el Monasterio
anfitrión, fue el de “Jesús, María y José”,
Calvillo en Aguascalientes.
Muy temprano comenzaron a llegar las
hermanas de los diferentes monasterios y
como es natural todas se sentían muy alegres
1 S. S. Benedicto XVI, Ángelus del domingo 2 de
agosto de 2009
de poder encontrarse y compartir. Después de
un rato de saludos y convivencias llegó el P.
Fr. Juan Ramírez, Asistente de la Federación
y el celebrante de la Eucaristía y cuatro
sacerdotes concelebrantes, dos de ellos
estaban recién ordenados. Todas las hermanas
entramos en procesión a la capilla para ganar
la indulgencia de la Porciúncula concedida en
esta fecha, hace 800 años.
Durante el banquete y la convivencia
como siempre, las hermanas se esmeraron por
atender a todos los invitados. La Madre
Presidenta de la Federación, Sor Rosa María,
entregó reconocimientos a las hermanas que
formaron el equipo que trabajó en la
elaboración de la “Ratios”, Documento que
obtuvo el Parecer favorable de la Santa Sede.
El Padre Juanito nos exhortó a que se lea y se
estudie en cada Monasterio y lo más
importante que se ponga en práctica de
acuerdo a las
posibilidades de cada comunidad. Podemos
concluir diciendo que tuvimos una gran fiesta
y sobre todo una hermosa convivencia.
Federación
“inMaculada concepción”
Peru
FEDERACION “LA INMACULADA CONCEPCION” - PERU
CRONICA FEDERAL AÑO 2016
Queridas Hermanas:
“El Señor ha estado grande con nosotras, y estamos alegres” Salmo 125
La Congregación para los Institutos de Vida
Consagrada y Sociedades de Vida Apostólica
(SCIVCSVA), hizo posible un tiempo de
reflexión y revisión para mayor fecundidad de
la Vida Consagrada desde su misión en la
Iglesia.
Este Año jubilar que fue animado en su inicio
por el Santo Padre Francisco con la Carta
Apostólica a todos los Consagrados con
ocasión del Año de la Vida Consagrada (21-11-
2014) resaltando el valor y fin de la vida
consagrada y “encomendando a María, la
Virgen de la escucha y la contemplación,
primera discípula de su amado Hijo…a ella, hija predilecta del Padre y revestida de todos los dones de la
gracia,…modelo incomparable de seguimiento en el amor a Dios y en el servicio al prójimo”. Asimismo
fue un tiempo animado por mensajes del Dicasterio en sus documentos “Alegraos” “Escrutad”
“Contemplad”.
Este jubileo iniciado el 21 de noviembre de 2014 tuvo una feliz conclusión con el acontecimiento del
Encuentro Internacional en Roma, que por primera vez congregó a todas las formas de vida consagrada.
La invitación a la que asistió la vida contemplativa hizo propicia la asistencia de las Presidentas federales
y una Delegada. De nuestra Federación Perú fuimos participantes servidora y Hna. Renatta Rentería,
secretaria federal. Así en la Santa Sede, la Orden de la Inmaculada Concepción se hizo presente,
acogiendo el buen espíritu de todos los que nos hemos sentido unidos con una sola alabanza al Autor de
nuestra vida y vocación, recibiendo la bendición apostólica del Vicario de Cristo.
Como resonancia de este año jubilar con fecha 29 de junio el Papa Francisco dedicó a la Vida
Contemplativa femenina la Constitución Apostólica "Vultum Dei quaerere” -La búsqueda del rostro de
Dios-, (VDQ). “Los motivos del documento, explica el Pontífice, son el camino recorrido por la Iglesia y
"el rápido avance de la historia humana " en los cincuenta años transcurridos desde el Concilio Vaticano
II. De ahí la necesidad de entablar un diálogo con la sociedad contemporánea, salvaguardando al mismo
tiempo "los valores fundamentales" de la vida contemplativa, cuyas características - el silencio, la
escucha, la estabilidad - " pueden y debe constituir un desafío para la mentalidad de hoy”. Introducido
por una amplia reflexión sobre la importancia de las monjas y de las contemplativas para la Iglesia y
para el mundo, el documento indica 12 temas de reflexión y discernimiento para la vida consagrada en
general y concluye con 14 artículos dispositivos”. (Síntesis VDQ. Bollettino.Sala Stampa Della Santa
Sede).
Acogemos de corazón el aprecio hacia la vida contemplativa y pedimos al Señor sus dones y gracias para
responder al reto que el Pontífice propone a las contemplativas de ser "faros y antorchas" que guían y
acompañan el camino de la humanidad, "centinelas de la aurora" que indican al mundo a Cristo "camino,
verdad y vida". (Cf. VDQ. Nº 6)
En el año de la misericordia, demos gracias a Dios que nos concede el insaciable deseo de “buscar
siempre su Rostro”.
Fraternalmente, Hna. Margarita A. Parodi Carranza, OIC
Presidenta Federal - Peru
CRONICA DEL ENCUENTRO INTERNACIONAL EN LA CLAUSURA DEL AÑO DE LA
VIDA CONSAGRADA:
“VIDA CONSAGRADA EN COMUNION” Roma, 28 Enero – 2 Febrero 2016
La Congregación para los Institutos de Vida Consagrada y las
Sociedades de Vida Apostólica (CIVCSVA) clausuró el Año de la
Vida Consagrada -que tuvo su inicio desde el 21 de noviembre de
2014- con un Encuentro Internacional en Roma, en el que participaron
más de 4000 consagrados y consagradas de todo el mundo
El encuentro convocado por el Papa Francisco, tuvo como lema ''Vida
consagrada en comunión. El fundamento común en la variedad de las
formas''. El jubileo de la Vida Consagrada fue pensado en el contexto
de la conmemoración de los 50 años del Concilio Vaticano II y, en
particular, del aniversario de la publicación del decreto
conciliar Perfectae caritatis.
A través de jornadas de encuentro, vigilias de oración, momentos para
profundizar la especificidad de cada forma ''con una mirada profética
hacia el futuro'', se fueron realizando los objetivos propuestos:
conocer mejor el gran mosaico de la vida consagrada,
vivir la comunión redescubriendo la única llamada en la variedad de las formas (Ordo Virginum, vida
monástica, Institutos apostólicos, Institutos seculares, nuevos Institutos y nuevas formas de vida
consagrada),
comenzar juntos el camino en el gran Jubileo de la Misericordia que entrega una vez más a todos los
consagrados el mandato específico de su vocación: ser rostro de la misericordia del Padre, testigos y
constructores de una fraternidad vivida con autenticidad.
TEMAS:
La intervención de conferencistas y voces autorizadas en vida consagrada han dado su aporte y enfoque
relativo a los temas: Identidad religiosa; Nuestra identificación con Cristo; La contemplación; A los 50
años de Concilio Vat. II –Lumen Gentium y Perfectae caritatis- Vino nuevo en odres nuevos /// La
comunión fraterna en la comunidad; La formación en los monasterios. Diálogo por grupos /// El
monasterio autónomo; Los fundamentos bíblicos-teológicos de la clausura; Las federaciones.
DESARROLLO DEL PROGRAMA:
DÍA 28 ENERO: Vigilia de Oración en la basílica de San Pedro presidida por el arzobispo José
Rodriguez Carballo, Secretario de la (CIVCSVA) en la que participará el cardenal Joao Braz De Aviz,
Prefecto de la Congregación.
DÍA 29 ENERO: En el Aula Pablo VI del Vaticano, tuvo lugar una Jornada común para todas las
formas de vida consagrada, dedicada a reflexionar sobre los elementos esenciales de la vida consagrada.
DÍA SÁBADO 30 Y DOMINGO 31: Cada forma de vida consagrada ha desarrollado un programa de
Congreso. Los 345 miembros de Institutos contemplativos se han reunido en la Universidad Urbaniana,
las 600 vírgenes consagradas (Ordo Virginum) en la Universidad Antonianum, los 400 miembros de
Institutos Seculares en el Agustinianum, y los más de 2.000 Religiosos y Religiosas de vida apostólica en
la Universidad Lateranense.
DIA 30 Y 31 DE ENERO. CONCLUSIONES. LA FORMACION EN LOS MONASTERIOS:
HERENCIA DEL PASADO Y APERTURA AL FUTURO
REFLEXION Y DIALOGO (Concepcionistas, Clarisas, Capuchinas, Benedictinas, Cistercienses…)
1. ¿Cuáles signos de vitalidad en la formación, se pueden ver en la vida monástica?
Federaciones: comunicación, cursos. Preocupación por la formación integral.
Creación de casas de formación.
Romper moldes de miedo, prejuicios en las relaciones. Los tiempos de crisis nos ha llevado a
abrirnos más entre nosotras.
Mayor sentido de la realidad
La formación se ha estimulado por la demanda crítica.
Concienciación de la necesidad de la formación. La formación no podemos hacerla desde los
mismos conceptos de antes.
Procuramos cultivar la formación tanto a nivel comunidad como federal.
Apertura a los proyectos propuestos.
Los jóvenes tienen el deseo de vivir el Evangelio.
Relectura de nuestros Fundadores. Fidelidad al carisma
2. ¿Cuáles desafíos ofrece la formación para el futuro de los monasterios?
Vivir nuestra identidad consagrada y contemplativa: para la alabanza y el encuentro con Dios, y
orar por la edificación e incremento de todo el Cuerpo Místico de Cristo.
El futuro de la vida monástica, depende de la formación. Lo que formamos ahora, es lo que vamos
a dejar. Formar desde las bases.
Atención a la preparación inicial y permanente.
Animación en la espiritualidad.
Forjar mujeres creyentes, integradas.
En medio de este cambio cultural, ¿cómo formar hermanas capaces de transmitir, saber comunicar
lo esencial de nuestro carisma?
Creatividad en la formación. Cambio de estructuras. Criterio, cordura, lucidez, audacia.
Dar razón de nuestra esperanza, empezando por nuestras comunidades.
Participar en los proyectos federales.
Hacer conciencia de que cada monasterio es una familia. Sabernos escuchar, mantener las buenas
relaciones humanas y evangélicas. La riqueza está en la diferencias de pensamientos.
Avanzar en la formación, y formación teológica de más peso.
Cuestionarnos, si las que ahora estamos, ¿nos dejamos formar? Para dar respuesta hay que conocer
los retos del mundo actual para afrontarlos con fe y amor –sí- pero con inteligencia
Coherencia de vida en todos los sentidos. Lo que aprendo ¿cómo lo llevo a la vida?
Formación de Formadoras. El buen maestro, saca lo mejor del discípulo.
Dejarnos sorprender por la novedad. Abrir la mente y el corazón para poder educarnos. Ser
siempre discípulas.
DÍA LUNES 1º DE FEBRERO: El Papa Francisco recibió en Audiencia, a mediodía, en el Aula Pablo
VI de la Ciudad del Vaticano, a los consagrados con motivo de la
conclusión del Año de la Vida Consagrada. Y a las 18.00 horas se
celebró un evento musical dirigido por Mons. Marco Frisina,
también en la misma aula.
JUBILEO DE LA VIDA CONSAGRADA, AUDIENCIA DEL
PAPA FRANCISCO. AULA PABLO VI – ROMA 01/02/2016
Llegó el día esperado: a vísperas de la fiesta de la Presentación del
Señor, y clausura del Año de la Vida Consagrada, después de la
oración de la mañana y exposición de los representantes de las
formas de vida consagrada, el Santo Padre Francisco, ingresó a la
sala de audiencias, y fue recibido con gran acogida de aplausos y alegría de los consagrados. Hablando
desde el corazón nuestro querido Papa, expresó su cercanía y esperanza en un nuevo despertar de la Vida
Consagrada para el mundo de hoy.
“Les agradezco mucho por todo lo que hacen. Los consagrados – cado uno con su carisma – y quiero
subrayar las consagradas, las religiosas: ¿qué sería de la Iglesia si no existirían las religiosas? Esto lo he
dicho una vez: cuando tú vas al hospital, a los colegios, a las parroquias, en los barrios, en las misiones,
hombres y mujeres que han dado su vida…
Les agradezco mucho por esta visita, agradezco al Cardenal Prefecto, al Mons. Secretario, a los sub
secretarios por aquello que han hecho en este Año de la Vida Consagrada. Pero, por favor, no se olviden
la profecía de la obediencia, la cercanía, el prójimo es más importante, el prójimo más próximo es el hermano y la hermana de la comunidad, y luego la esperanza. Que el Señor haga nacer hijos e hijas en
sus congregaciones. Y recen por mí. Gracias”.
DÍA MARTES 2 DE FEBRERO: Finalización del Encuentro con la peregrinación jubilar matutina,
con ocasión del Jubileo de la Misericordia, a las basílicas de Santa María la Mayor y San Pablo
Extramuros. A las 17.30 horas en la Basílica de San Pedro se celebró la Santa Misa para la XX Jornada
Mundial de la Vida Consagrada presidida por el Papa Francisco en el marco litúrgico de la Fiesta de la
Presentación del Señor.
DIA 2 DE FEBRERO 2016:
PEREGRINAJE “JUBILEO DE LA MISERICORDIA”
La ciudad de Roma se vio enriquecida con la presencia de la vida consagrada que en
las diferentes basílicas papales: Santa María la Mayor, San Juan de Letrán, San
Pablo Extramuros; participaban en el gran jubileo de la misericordia.
Las religiosas de vida monástica claustral se hicieron presente en la Basílica Papal
de San Pablo Extramuros al mediodía, y se
dio inicio a la procesión, orando para
obtener la gracia de la conversión y de una
vida nueva en Cristo Señor, respondiendo “Misericordes sicut
Pater” a las proclamaciones de los salmos penitenciales.
Atravesando la Puerta Santa y entrando en la Basílica se cantaron
las letanías de los Santos. Llegados al altar de la confesión se
recitó el Credo, Padre Nuestro, Ave María y Gloria para la
obtención de la indulgencia; asimismo se oró por el Papa
Francisco y para que el Jubileo de la Misericordia alcance y de fruto en todo el pueblo católico.
DIA 2 DE FEBRERO 2016: MISA DE CLAUSURA DEL AÑO DE LA VIDA CONSAGRADA.
FIESTA DE LA PRESENTACION DEL SEÑOR. HOMILÍA DEL SANTO PADRE FRANCISCO
EN EL JUBILEO DE LA VIDA CONSAGRADA.
“Llamados a ser hombres y mujeres del encuentro”
“De la fiesta de hoy aprendemos a vivir la gratitud por el encuentro con
Jesús y por el don de la vocación a la vida consagrada. Agradecer,
acción de gracias: Eucaristía. Cuán hermoso es cuando encontramos el
rostro feliz de personas consagradas, quizás ya con tantos años como
Simeón o Ana, felices y llenas de gratitud por la propia vocación. Esta
es una palabra que puede sintetizar todo aquello que hemos vivido en
este Año de la Vida Consagrada: gratitud por el don del Espíritu Santo,
que anima siempre a la Iglesia a través de los diversos carismas.
El Evangelio concluye con esta expresión: «El niño iba creciendo y se
fortalecía, lleno de sabiduría, y la gracia de Dios estaba con él»
(v. 40). Que el Señor Jesús pueda, por la maternal intercesión de María,
crecer en nosotros, y aumentar en cada uno el deseo del encuentro, la
custodia del estupor y la alegría de la gratitud. Entonces otros serán
atraídos por su luz, y podrán encontrar la misericordia del Padre. (Traducción del italiano: Raúl Cabrera,
Radio Vaticano)
Tienen el fuego de la vida espiritual encendido; no se apagó ese fuego. Sigan adelante, Francisco a
los religiosos fuera de la Basílica
Terminada la misa en San Pedro, el Papa salió a la plaza para saludar a tantos religiosos, religiosas y
consagrados que no pudieron entrar en la basílica vaticana. Estas fueron sus palabras:
“Queridos hermanos y hermanas consagrados, muchas gracias. Participaron de la Eucaristía con un poco
de fresco. Pero el corazón arde. Gracias por terminar así, todos juntos, este Año de la Vida Consagrada.
Sigan adelante. Cada uno de nosotros tiene un lugar, un trabajo en la Iglesia. Por favor no olvidar la
primera vocación, la primera llamada. Hagan memoria: con ese amor con el que fueron llamados hoy el
Señor continúa llamándote. Que no disminuya la belleza y el estupor de la primera llamada. Después,
continúen trabajando. Es bello continuar. Siempre hay algo que hacer.
Lo principal es rezar, el centro de la vida consagrada es la oración. Rezar. Y así envejecer, envejecer
como el buen vino. Les digo una cosa, a mí me gusta tanto cuando encuentro a esos religiosos, religiosas
ancianos, pero con los ojos brillantes porque tienen el
fuego de la vida espiritual encendido. No se apagó, no se
apagó ese fuego. Sigan adelante hoy.
Continúen trabajando. Miren el mañana con esperanza
pidiendo siempre al Señor que nos envía vocaciones, así
nuestra obra de consagración puede seguir adelante. La
memoria: no se olviden la primera llamada; el trabajo de
todos los días. Después la esperanza de ir adelante y
sembrar bien. Que otros que vienen detrás de nosotros
puedan recibir la herencia que nosotros le dejaremos”.
Francisco los invitó a rezar un Ave María a la Virgen y
después les impartió la bendición".
HA CONCLUIDO EL AÑO DE VIDA CONSAGRADA Y NOS DEJA VARIOS DESAFÍOS
Que sea siempre verdadero que donde hay religiosos hay alegría
Con esta misma alegría los consagrados están llamados a “despertar el mundo” y a ser
“profetas”
Convertirse cada vez más en “la levadura para una sociedad inspirada en el Evangelio”.
Expertos en comunión. Llamamiento a la “comunión” que se ejercita sobre todo dentro de las
respectivas comunidades del Instituto.
Salir de sí mismo para ir a las periferias
existenciales. Porque “hay una
humanidad entera que espera”
Evidencia también la unión entre familia y
vida consagrada, ambas “vocaciones
portadoras de riqueza y gracia para todos”
espacios de “humanización” y
“evangelización”
Sinodalidad en el discernimiento
Formación para la interculturalidad
Vivir en profundidad de la propia vocación
EN MEMORIA AGRADECIDA
DE LA RVDA. MADRE SOR LUCIA DE CRISTO BENAVIDES BENAVIDES, OIC. PRIMERA
PRESIDENTA (2000-2006) DE LA FEDERACION “LA INMACULADA CONCEPCION” PERU.
Carmen Benavides Benavides nació en Lima el 19/06/1929. En el hogar de su
cristiana y piadosa familia, sintió la llamada de Dios a vivir la perfección de
su bautismo. Fue madurando su opción por la vida contemplativa, e
ingresó en la Orden de la Inmaculada Concepción, en el Monasterio de la
Concepción de Lima el 06/01/1950; realizó su profesión temporal el
24/06/1951 y profesión solemne el 27/06/1954. Vivió con gozo e ilusión
su consagración a Dios, a quien un día se comprometió con todo su ser,
venerando con su vida y amor el misterio de María Inmaculada. De carácter
sencillo, afable, cordial y delicado vivió intensamente la vida fraterna, en la
comunicación y el servicio reflejando la alegría, paz y bondad de Dios.
Solicitada por el Monasterio de la Inmaculada Concepción de Cajamarca desde el año 1975, brindó su
apoyo con el beneplácito de la comunidad por muchos años en el servicio de abadesa. De gran
sensibilidad social favoreció a los más necesitados y se interesó por la realidad de su entorno. Se
preocupó por la vida espiritual de las personas que se acercaban al Monasterio y dio impulso a la
fundación de la Fraternidad de Jesús Nazareno, un 23 de Marzo del 2002, dando como testimonio que
Cristo es el centro de toda vida cristiana y al mismo tiempo motivando a todas las familias amar mucho a
la Madre Inmaculada.
El 15 de octubre de 1998 se dio inicio al proceso de constitución federal, siendo aprobada por la
CIVCSVA la Federación “La Inmaculada concepción” el 21 de setiembre de 2000. En la primera
asamblea federal fue elegida presidenta federal por el sexenio 2000-2006. Con amor y detalles fraternos
se interesó por el desarrollo de la vida de nuestras comunidades.
Regresó al Monasterio de la Concepción de Lima en el año 2011. Concepcionista, esposa de Cristo
Redentor, fue purificada por la enfermedad ofrecida con paciencia en sus últimos días entregándose así al
Sumo Bien que es la bienaventuranza eterna. El día +16 de Enero del Año del Señor 2017 Sor Lucía de
Cristo, entregó su vida en las manos del Padre a los 87 años de edad y 67 de Vida Monástica.
RECORDANDO A NUESTRA QUERIDA HERMANA SOR MARÍA DEL MAR CARBALLO
CUENCA +8 DE FEBRERO DE 2017
De su paso por tierras peruanas, queda en nuestros corazones gratos recuerdos de la
preciosa vida de nuestra querida hermana Sor María del Mar Carballo, que Dios
nuestro Señor dio como valiosa perla a la Orden de su Madre Inmaculada, para
custodiar el carisma que el Espíritu Santo inspiró a nuestra Madre Fundadora
Santa Beatriz. Damos gracias a Cristo, esposo Redentor por los dones de gracia
con los que la adornó y desde los servicios que prestó a la Orden testimonió con
incansable afán nuestro carisma Concepcionista para la Iglesia.
Hacemos llegar nuestro pesar y fraterno gozo por su partida a la casa del Padre: a la Confederación
Santa Beatriz de Silva, al Monasterio de Cuenca, al Monasterio de Concepcionistas del Salvador -cuya
plantita acompañó en su crecimiento-, y a la Federación Nuestra Señora de los Ángeles de México.
“Día de gracia cumplida y camino terminado, pues el encuentro ha llegado con la Verdad y la Vida”.
(Himno de Laudes N.M.F. Santa Beatriz)
VISITAS DE LA MADRE PRESIDENTA A LOS MONASTERIOS
Durante el mes de marzo se realizaron las visitas a los monasterios de la
Federación para exponer el Encuentro Internacional en Roma con motivo de
la clausura del Año de la Vida Consagrada.
ASAMBLEA FEDERAL 22 DE ABRIL DE 2016
En Asamblea se trataron temas de interés sobre la situación actual de la
vida consagrada y también se confirmó que la presidenta federal deberá
completar los seis años de servicio conforme a los Estatutos Federales (2013-
2019).
A solicitud de la primera Consejera R. Madre Mercedes Sorazu Alcíbar, por motivos de salud presentó
renuncia al cargo. Agradecemos su iniciativa en la asociación de nuestros monasterios y sus orientaciones
sabias y prudentes
Así también la secretaria federal Sor Renatta Rentería Rosas pidió retirarse del cargo por motivo de
servicio en otras responsabilidades del Monasterio de la Concepción. Agradecemos el apoyo
incondicional que durante estos años han brindado a nuestra Federación con su aporte siempre jovial y
creativo.
Se llevó a cabo la votación, quedando conformado el Consejo Federal:
PRESIDENTA: Rvda. Madre Margarita A. Parodi Carranza, OIC
PRIMERA CONSEJERA Y SECRETARIA: Sor María Quelopana Flores, OIC
SEGUNDA CONSEJERA: Sor María Soledad Aviña Medina, OIC
TERCERA CONSEJERA: Sor Lucía Díaz Díaz, OIC
VISITA DEL PADRE ASISTENTE FR. ANDRES ALEGRE PAREDES, OFM
Durante el mes de octubre se realizaron las visitas con el Padre Asistente
Federal Fr. Andrés Alegre Paredes, OFM con motivo de explicar la Carta
Apostólica “Vultum Dei Quaerere” –La búsqueda del rostro de Dios- del
Santo Padre Francisco, firmada con fecha 29 de junio de 2016.
Día Jueves 6: Monasterio de Concepcionistas Descalzas de San José -
Surco
Día Lunes 10: Monasterio de la Purísima Concepción – Los Olivos
Día Miércoles 12: Monasterio de la Concepción – Ñaña
Día Sábado 15: Monasterio de la Inmaculada Concepción – Cajamarca
En el documento VDQ. aún por completar con una instrucción para la
puesta en marcha de las disposiciones de la Santa Sede, el Papa Francisco
nos recuerda que “La vida consagrada es una historia de amor apasionado
por el Señor y por la humanidad: en la vida contemplativa esta historia se
despliega, día tras día, a través de la apasionada búsqueda del rostro de Dios, en la relación íntima
con él. A Cristo Señor, que «nos amó primero» (1 Jn 4,19) y «se entregó por nosotros» (Ef. 5,2),
vosotras mujeres contemplativas respondéis con la ofrenda de toda vuestra vida, viviendo en él y
para él, «para alabanza de su gloria» (Ef. 1,12)…En esta dinámica de contemplación vosotras sois
la voz de la Iglesia que incansablemente alaba, agradece y suplica por toda la humanidad, y con
vuestra plegaria sois colaboradoras del mismo Dios. (VDQ. 9)
Sólo por el «heme aquí» (Lc. 1,38)
confiado es posible entrar en el Misterio. (VDQ. 11)
La concepcionista, haciéndose esclava del Señor
(Lc. 1,38), como María, proclama en actitud contemplativa la soberanía absoluta de Dios.
(CC.GG.OIC.15)
CRÓNICA DEL MONASTERIO DE LA CONCEPCIÓN DE ÑAÑA – LIMA. AÑO 2016
Profesión solemne de nuestra hermana Edda Aranda Tello
El día 31 de enero de 2016 hizo su Profesión Solemne nuestra
hermana Edda. Celebró la Eucaristía el Rvdo. Padre Mikel
Aranguren Zubialki, de la Diócesis de San Sebastián, España.
Ejercicios Espirituales: se realizaron del 6 al 12 de febrero de
2016. Dirigió los Ejercicios Ignacianos el Rvdo. Padre Mikel
Aranguren.
Votos Temporales: Sor Mayra Cachique Chota. Hizo
renovación de votos el día 13 de febrero de 2016.
Apoyo al Monasterio de la Purísima Concepción de
Azpeitia.
Nuestra Hna. María del Carmen Sáenz Rivera, con generosa
disposición viajó en el mes de junio para brindar apoyo fraterno
a nuestras hermanas concepcionistas de Azpeitia.
Iniciación al Noviciado
El día 14 de mayo de 2016 inició el noviciado Sor Petronila Clemente Ochoa
El día 23 de diciembre de 2016 inició el noviciado Sor Gianna Luisa Isolde Castellano Dreher.
Bodas de Oro
Con gozo y gratitud a Dios por la gracia de la vocación contemplativa durante estos 50 años de vida
religiosa, nuestra Hna. Presentación García Lazo reafirmó su consagración el 11 de diciembre de 2016
Visita del Obispo Diocesano. El día 25 de diciembre como todos los años recibimos la visita de
Monseñor Norberto Strotmann hoppe. Compartió sus inquietudes y esperanzas en la tarea evangelizadora
de nuestra Diócesis de Chosica y nos dejó su paternal bendición.
MONASTERIO DE LA INMACULADA CONCEPCION - CAJAMARCA
CRONICA AÑO 2016
“Año de la Misericordia”
ELECCIÓN ABACIAL.
Según nuestras Constituciones, en el Art.213, cada tres años, la
Comunidad debe reunirse para elegir a una nueva Abadesa, ante este
acontecimiento comunitario, la Comunidad se preparó para este
Capítulo con las preces ya establecidas que hace quince días antes de
la Elección. También se le envió una carta la R.P. Ministro
Provincial, OFM invitándole a presidir dicha elección. Este año fue
diferente a los Capítulos anteriores; pedimos al Padre Provincial,
según el Derecho Canónico, que las escrutadoras fueran hermanas de
la misma Comunidad, y el Padre atendió la petición de la
Comunidad.
El día 18 de enero del presente año 2016, el R.P. Provincial arribó al
Aeropuerto de Cajamarca a las 7.00am, procedente de la ciudad de
Lima, llegando a nuestro Monasterio a las 10.00 am para la entrevista
personal con Madre Abadesa. El día 19 de junio a las nueve de la mañana empezó la Visita Canónica,
como es costumbre en nuestra Comunidad. Se inicia por la Hermana más joven en religión y concluye
con la Madre Abadesa. El día 20 de junio a las tres de la tarde tuvimos la revisión de los Estatutos
Particulares, gracias a Dios con la ayuda del Padre Provincial. Luego a las 6.00 pm él presidió la
celebración de la Santa Misa.
El día 21 de junio siendo las 9 de la mañana, la campana convocó a la Comunidad a dar la bienvenida al
R, P. Provincial Fray Mauro Vallejo Lagos, OFM; pues la hora de la Elección había llegado. Con mucha
alegría estrenamos la nueva sala Capitular que está en el nuevo noviciado, con los hermosos sillones de
color granate. El R.P. Provincial dio comienzo al Capítulo pidiendo la asistencia del Espíritu Santo; luego
nos amonestó a toda la Comunidad en los puntos de fraternidad, cuidado con las mayores y enfermas,
cuidado en los oficios y otros puntos que van de acuerdo con nuestra vida contemplativa Mariana. Para la
elección, el Padre Provincial, escogió a dos Hermanas como escrutadoras, siendo la primera escrutadora
Sor Clara Quispe Zevallos y la segunda Sor Shamanta Mendoza Rojas, nuestra hermana se estrenaba en
elegir por primera vez a la Madre Abadesa y a su Discretorio. El nuevo gobierno quedó conformado:
Abadesa: Sor María Ángeles Castro Trigoso
Vicaria y primera Discreta: Sor Clara Quispe Zevallos
Segunda Discreta: Sor María Magdalena Cachi Bardales
Después de elegir a nuestra Madre Abadesa y a su Discretorio todas entonamos el Te Deum y terminamos
con un delicioso almuerzo preparado por la mamá de nuestra hermana María Magdalena Cachi.
2 de agosto Con gran gozo la Comunidad canta las alegrías de nuestra Señora de los Ángeles y por
celebrarse el santo de nuestra Madre Abadesa, las jóvenes y mayores nos preparamos para este día tan
mariano. Desde muy temprano despertamos a la Madre con cantos que habíamos preparado días antes,
pues la tecnología nos facilitó aprender estos nuevos cantos. Dimos gracias a Dios por la vida de nuestra
Madre, especialmente uniéndonos todas en la Eucaristía que celebró nuestro Padre Capellán, César
Urrelo.
17 de agosto Celebramos con inmenso fervor la solemnidad de nuestra Madre Fundadora Santa Beatriz
de Silva que fue precedida por su Triduo; tuvimos la participación de algunos feligreses que nos
acompañaron en el rezo del Santo Rosario, Triduo y Santa Misa. El día 17 de agosto la Eucaristía fue
presidida por nuestro Padre Guardián fray César Maldonado, luego de la Santa Misa se pudo compartir
con los fieles unos ricos bizcochos y café, preparado por nuestras hermanas encargadas, todos quedaron
muy contentos y nosotras también. ¡Gracias Señor por compartir nuestra espiritualidad!
22 de agosto Ejercicios Espirituales. Empezando el mes de agosto nuestra Madre Abadesa nos comunicó
que el nuevo Padre Guardián del convento de los Padres Franciscanos nos daría el retiro espiritual que se
iniciaría el 22 de agosto a las 9 de la mañana. Después de haber tenido varias fiestas en ese mes
preparamos nuestro corazón a las llamadas de nuestro Jesús e invocamos al Espíritu Santo para saberle
decir Sí.
Las charlas nos las dio dos veces al día, una en la mañana y la otra por la tarde a las 3:30pm.
El primer día fue: La Búsqueda en el encuentro.
El encuentro con el Señor nos provoca alegría y nos llama a compartir.
La llamada: “Yo les he elegido a ustedes”.
Él ha tenido la iniciativa Dejar que el amor anide en nuestro corazón y no dar lugar a la
perversidad.
Tarde: “Un día en la vida de Jesús” (Jn.1, 35)
¿Qué buscas? – Maestro ¿Dónde vives? Vengan y lo verán.
Mi vocación y perseverancia es fruto de la apertura del corazón. Un corazón abierto da fruto en la
fraternidad.
Día 23 – Mañana:
Estar con Jesús y tener una actitud de cambio.
La vocación e personal: Dios me ha llamado y me exige cuidad la vocación de mis hermanas.
Tarde: La Sagrada Escritura es el punto de partida de nuestra vocación. JESÚS Y LA
SAMARITANA
Jesús se sienta el borde de nuestro pozo, esperando que nos acerquemos a Él y nos dice “¡Dame de
beber!”
Día 24 Jn.15, 1-17 “Yo Soy la Vid Verdadera”
El que permanece unido a mí da mucho fruto, permanezcan en mi Amor.
Nos pide centralidad en la vida de Jesús.
Tarde: Jn.17, 1-26 ORACIÓN DE JESÚS
La oración de Jesús es el deseo de que Dios nos libre del maligno sin sacarnos del mundo.
Día 25. ¡Francisco! Mc.4, 35: La Barca (Iglesia) con problemas y dificultades. El problema está en que tenemos a Jesús y lo arrinconamos, lo dejamos a un lado.
Hay que invocarlo, pedirle ayuda y Él a veces nos reprocha: ¡Cobardes!, ¡qué poca fe!
Tenemos que ser sabios. Ser sabio es la capacidad de saber mirar la santidad detrás de una alma
pecadora.
Tarde: Ap. 3, 14-22
“Porque no eres ni frío ni caliente…”
Conozco tus obras: eres una Iglesia de doble cara: (doblez, mediocridad)
No sólo ver las cosas materiales sino qué me falta espiritualmente.
Dios nos ofrece una nueva oportunidad para el cambio.
Día 26: Corresponsabilidad en la vida fraterna.
Tener en cuenta la primacía de la persona.
Antes de toda norma jurídica está la persona en su cotidianidad.
No hay peor rival que nosotras mismas.
Tarde: Lc. 19, 1-10 “Zaqueo, hoy quiero hospedarme en tu casa”
Mirar ese proceso de retroceso. Nacidos de Dios para amar.
Jesús no mira nuestro pecado. Él quiere estar con nosotros, hospedarse en nuestro corazón. Y
cuando damos cabida a Jesús en el corazón ya no estamos pensando en nuestro pecado, ni en el de
los demás.
Día 27: El encuentro con Jesús.
Hacer un proceso de discernimiento.
Buscar la conversión por medio de la oración y el cambio de estructura mental a la medida de
Jesús.
Buscar ser fiel en lo poco, vivir en total desprendimiento de cosas, cargos, personas, ideas,
sentimientos, situaciones, etc.
Jn.21, 1-11 La pesca milagrosa o Pedro es el que
estimula a los demás a ir a pesca. Con Jesús lo
podemos lograr todo, pero sin Él nada. Tarde.
¿Dónde está el amor de Dios? Ap.1, 9-20.
Este pasaje nos llena de esperanza aún en medio
del mal y de la destrucción.
Cada retiro es un comenzar de nuevo, dejando a
un lado todo lo negativo que he visto en mí.
Reto. Construir la Comunidad con mi ejemplo, no
haciendo la guerra, sino construyendo la paz.
Visita del Padre Asistente
El 29 de junio del presente año 2016, el Santo Padre nos regaló a la Iglesia, a la Vida religiosa y en
especial a la vida Contemplativa el documento “Vultus Dei Quaerere” sobre la vida contemplativa
femenina y por tal motivo el día 15 de octubre arribaron desde la ciudad de Lima a Cajamarca, la Rvda.
Madre Margarita Parodi Carranza, Presidenta de nuestra Federación, Rvda. Madre María Quelopana,
Secretaria, y el Rvdo. Padre fray Andrés Alegre Paredes, OFM, Asistente de nuestra Federación; llegaron
a nuestro Monasterio aproximadamente a las 6.00pm ya que el vuelo se había retrasado por las lluvias
torrenciales en nuestra región. Toda la Comunidad reunida en la portería esperábamos con mucha alegría
a nuestros visitantes. El Padre Asistente se hospedó en los Padres Franciscanos; pero estuvo invitado al
almuerzo y cena que preparó Hermana Magdalena.
El día 16 de octubre a las 3:30 pm. nos reunimos en la sala capitular para escuchar ponencia que el Padre
había preparado sobre este nuevo documento pontificio. A cada una, nos repartió las separatas por él
elaboradas y luego nos fue explicando punto por punto desde el significado etimológico del documento
hasta la conclusión del mismo. Al final de la ponencia hubo intercambio de preguntas y aclaraciones.
El día domingo 17 hubo un rico y abundante almuerzo, de parte de la familia de Sor Magdalena Llanos
que nos habían visitado y estaban hospedados en la parte externa de nuestro Monasterio, nos alcanzó para
compartir con la Comunidad de nuestros Padres Franciscanos.
El día lunes a las 3pm, nuestras Madres y el Padre Asistente regresaron a Lima. ¡Gracias por su visita
Rvdo. Padre y Rvdas. Madres!
Jornada Vocacional
En este Año Santo de la Misericordia, la Comunidad
abrió las puertas a 18 jovencitas procedentes del distrito
de Namora y del grupo Apostólico Saulo de Tarso. La
profesora Orfelinda Ramos que dicta el curso de
Religión en el colegio de Santa Rosa de Namora, invitó
a muchas jovencitas a hacer una experiencia en nuestro
Monasterio; pero como en el colegio habían pasado
algunos percances con un profesor y un alumno, el
Ministerio de Educación los tenía muy controlados al
personal docente y administrativo del colegio; por tal
motivo la Rvda. Madre Abadesa tuvo que enviar oficio al director pidiendo permiso y al mismo tiempo
invitando a las alumnas de 3°, 4° y 5° a participar en una jornada vocacional que se llevó a cabo los días
18,19 y 20 de octubre. La invitación fue acogida por 13 jovencitas dispuestas a venir a nuestro
Monasterio. Madre Abadesa y otra Hermana fueron a traerlas del colegio, tal como se había acordado con
sus padres. Llegaron a nuestro Monasterio cerca de las 5 de la tarde. Mientras tanto las cuatro jóvenes del
Saulo de Tarso (Cajamarca), ya habían ingresado.
Fue una experiencia muy motivadora para toda la Comunidad al ver a un buen grupo de jóvenes que
querían conocer un poco más a Dios. Lo que más les gustó a las jóvenes es el rezo del Santo Rosario en
procesión por los claustros del Monasterio. Todas llevábamos unas lamparitas encendidas y una imagen
de la Santísima Virgen María muy bien adornada y dispuesta en un anda para ser transportada en hombros
por 4 jóvenes en cada Misterio. ¡Que María nuestra Madre nos ayude siempre!
MONASTERIO DE LA PURISIMA CONCEPCION – LOS OLIVOS
CRONICA 2016
Ave María Purísima. Paz y Bien
Queridas hermanas les narramos a grandes rasgos los acontecimientos que vivimos en nuestra comunidad
a lo largo de este año 2016 que el Señor nos concedió vivir.
ENERO
Viernes 1°.- Solemnidad de la Madre de Dios:
La Eucaristía del día primero del año la celebró nuestro Excmo. Sr. Obispo Mons. Lino Panizza Richero
OFM. Cap., dio inicio a la 10:30 a.m.
Saludo de bienvenida: al iniciar este año vamos a darle gracias a Dios porque nos deja llegar a esta etapa
de nuestra historia y vamos a pedirle por las hermanas de este Monasterio y por cada uno de ustedes.
Homilía: Hemos iniciado un nuevo año hace pocas horas y ayer dábamos gracias, hay muchos motivos
para dar gracias. Hoy al comenzar un nuevo año también damos gracias. Hoy alcanzamos dones y gracias
de Dios pues nos hace una promesa nos dice que no tengamos miedo que él está con nosotros y nos
bendice. Damos gracias esta mañana y pedimos al Señor que no nos abandone que nos acompañe y nos
haga ver el camino que debemos seguir que nos acompañe hasta el fin de nuestra vida.
Después de la celebración paso a la clausura a saludar a la comunidad y a desearnos un feliz año nuevo,
se despidió a las 12:30 pm.
En los albores de este año 2016 continuamos con la formación permanente que comienza con el día:
Lunes 4.- Damos inicio al estudio de las Encíclicas para esto nos acompañara el P. Carlos Alberto
Jaramillo Neira. Y así a lo largo del año iremos estudiando dichos documentos.
Jueves 7.- Hoy retomamos el estudio del material que la Madre Presidenta Federal M. Margarita Parodi,
hace llegar a cada Monasterio, en su empeño por la formación de cada hermana. Agradecemos que se
preocupe por nuestra formación. En este estudio nos apoya el P. Juan Carlos Obispo Bravo.
Sábado 9.- apertura de la puerta Santa de la misericordia. De este modo la Capilla de nuestro Monasterio
fue declarado lugar para lucrar la indulgencia de este Año Santo. A las 8:50 am. el P. César Antonio
Buendía R. párroco de la Parroquia Santa María de la Providencia, hizo la apertura de la puerta Santa
Monseñor Lino lo esperaba por dentro con dos Sacerdotes más para presidir la celebración Eucarística.
Una vez que se abrió la Puerta fue Monseñor Lino quien por dentro la abrió, el coro entonó un canto que
hablaba de la misericordia se dio inicio y entraron, luego de la oración colecta Monseñor hizo la aspersión
de agua bendita a todos los presentes, y se entonó un canto al Espíritu Santo.
Homilía: Acabamos de escuchar la proclamación del Evangelio donde se resaltan algunos pecados de
aquella época. El hombre después del pecado es el menor ayer y hoy esperemos que no sea para siempre.
El Papa Francisco ha querido que se haga este año extraordinario de la misericordia. En Ntra. Diócesis se
han abierto algunas parroquias como santuarios de peregrinación, es un signo don de Dios nuestra Iglesia
por la voluntad de Dios. Dios es abierto nadie es rechazado todos podemos entrar en la casa de Dios.
Hemos querido que algunas parroquias sean lugar de indulgencia para que todos vean, este es un hecho
físico que tenemos que trasmitirlo en espiritual.
Jueves 28.- Día de retiro espiritual, así como hoy todos los jueves terceros de cada mes será día de retiro
terminando con la Hora Santa por la noche.
FEBRERO
Lunes 1°.- Primer aniversario de la erección canónica de nuestro Monasterio, la oración del día lo
ofrecimos en acción de gracias por este acontecimiento.
Marte 2.- Estamos celebrando el día de la Vida Consagrada y en el marco de esta celebración el 25
aniversario de profesión religiosa de Ntra. Hna. Sor María del Carmen de la Santa Faz, a la 1:30 pm. llegó
Mons. Lino a saludar a la Comunidad y felicitar a Sor María del Carmen por sus bodas de Plata, al
despedirse nos dio su bendición.
En la Celebración de la Eucarística de las 5:30 p.m. renovó sus votos.
Por la noche a Comunidad le hizo un compartir donde las hermanas le entregaron algunos presentes, Sor
Ma. Del Carmen agradeció a las hermanas, y todas dimos gracias a Dios por el don de la vocación de
nuestra hermana.
MARZO
Lunes 28.- en este día esperábamos con alegría la llegada de la Rvda. Madre Presidenta Sor Margarita
Parodi, llego a las 10:10 a.m., la acompañaban las Hnas. Lucia y Eda, primeramente las saludamos y les
dimos la bienvenida continuación pasamos al salón para dar inicio al compartir que traía preparado la
Madre. Iniciamos a las 10:25 a.m. con la oración inicial invocando al Espíritu Santo y una jaculatoria a
nuestra Madre Santísima.
La Madre nos compartió su experiencia de pasar por primera vez Navidad con nieve y mucho frio y nos
habló de los días que pasaron en Roma antes del Encuentro de los lugares que visitaron como Asís, Santa
Clara y San Damián.
Nos explicó el folleto que había preparado del encuentro internacional que tuvieron en Roma del 28 de
enero al 2 de febrero de 2016, realizado por la CIVCVA. En el folleto vienen todos los temas que trataron
en el encuentro, nos mencionó que eran alrededor de 360 religiosas de clausura.
También nos mencionó que unas de la Madres de España tuvieron la oportunidad de saludar al Santo
Padre de mano, que cuando las saludó les menciono a nuestra Santa Madre Beatriz, a las Madres les dio
mucha alegría saber que el Papa conociera a nuestra Madre Fundadora.
Después de la exposición del folleto tuvimos un breve descanso y luego continuamos viendo las
fotografías que traía y la Madre nos fue explicando de donde eran en qué lugar las habían tomado. Se dio
por terminada la reunión con la exposición delas fotos y en unos minutos más pasamos al refectorio para
el almuerzo. A las 2:45 p.m. nos despedimos dándole las gracias a la Madre por tener esa delicadeza de
compartir con nosotras estas experiencias que el Señor la ha concedido vivir en el desempeño de su
servicio como Presidenta de nuestra Federación Perú.
ABRIL
Domingo 3.- 2° Domingo de Pascua de la Misericordia del Señor.
Hoy hizo su ingreso la joven Yanet Verónica Leyva Maguiña. La celebración de la Eucaristía la oficio el
P. Gustavo Arreola a las 10:30 a.m. Antes de dar la bendición final el P. bendijo a Yanet quien enseguida
tocó la puerta de la clausura toda la comunidad ya estaba allí para recibirla y darle la bienvenida una vez
que la saludamos regresamos al coro para la bendición final.
MAYO
Mes de María en este mes honramos a la Madre de Dios y Madre nuestra con el
ofrecimiento de flores.
Domindo1°.-Hoy inicia su postulantado Ntra. Hna. aspirante Yanet Verónica Leyva
Maguiña. Ella hizo su aspirantado fuera venia periódicamente a sus entrevistas con la
Hna. encargada de la promoción vocacional es por eso que después de un mes de su
ingreso inicia el postulantado. Dios mío consérvame bajo el manto de María. ¡Oh
que fuerte abrazo me diste Madre mía! Fue un abrazo tan bello que quisiera
regresar a ese momento, por Ti Madre querida tengo mi vocación.
AGOSTO
Miércoles 17.- Hoy es día grande para toda la Orden pues
celebramos la fiesta de nuestra Santa Madre Beatriz, la
celebración de la Eucaristía fue a las 12:00 m. Presidió nuestro
Excmo. Sr. Obispo Mons. Lino Panizza Richero OFM. Cap., y
concelebraron los PP. César Antonio Buendía párroco, Fr.
Andrés Alegre OFM. Asistente Federal, Mons. Justino Soto
vicario general de la diócesis, Sergio Requena, J. Vicente
Castillo, Marco Clavijo, J. Carlos Obispo, Alan Valdivieso y los
diáconos Luis Ore y César Chauca.
Miércoles 24.- Nos visita la Rvda. Madre Verónica Narváez y seis sacerdotes que se ordenaron el pasado
día 15 de este mismo mes en la Basílica de Zapopan Guadalajara Jalisco México, ellos son Misioneros del
Corazón de María y de los Pobres. Fueron a recibirlos al aeropuerto el Sr. Nicol y su esposa.
Jueves 25.- Estuvo Mons. Lino a saludar y darle la bienvenida a la M. Verónica y a los PP. Mons.
Celebro la Eucaristía y los PP. concelebraron. En la homilía Mons. Pidió a los PP. que nos compartieran
su experiencia y el P. Fernando hablo primero y luego su hermano el P. Oscar, al final de la Misa hubo
besamanos.
Los PP. que nos visitan son: Oscar Hernández Sandoval y sus dos Hnos. Mario y Fernando, Marcos
Parraga, Luis y Manuel Hernández.
SEPTIEMBRE
Miércoles 14.- Fiesta de la exaltación de la Santa Cruz. Hoy hizo su profesión de
votos temporales Ntra. Hna. Sor Magdalena del Señor de los Milagros la celebración
fue en la capilla Virgen de Fátima a las 4:30 p.m. presidio la celebración Ntro.
Excmo. Sr. Obispo Mons. Lino Panizza Richero OFM. Cap.
Ave María Purísima, Paz y bien. Hola, soy Sor Magdalena del Señor de los Milagros, y
les quiero compartir la inmensa alegría que siento al haberme concedido Dios la Profesión Temporal el
día 14 de Septiembre de 2016, Fiesta de la Exaltación de la Santa Cruz, donde por puro amor e iniciativa
de Dios, y tomada de su mano me ofrecí a Él mediante los Votos Temporales. Es una fecha que nunca
olvidaré, porque marcó mi historia, ya no le pertenezco a nadie más que a Él que me ama y soy feliz.
Doy gracias a Dios por regalarme esta vocación especial, en la Orden de la Inmaculada Concepción,
por la gracia de la perseverancia y por permitirme dar este pasó. María Santísima y Nuestra Santa
Madre Beatriz intercedan por mí para cumplir en todo momento su santa voluntad.
OCTUBRE
Martes 4.- Solemnidad de Ntro. Seráfico Padre San Francisco. Hoy hizo su
profesión de votos temporales Ntra. Hna. Sor Inés del Santísimo Sacramento la
celebración fue en la capilla Virgen de Fátima. Presidio la celebración Mons. José
del Río.
Mi nombre es Sor Inés del Santísimo Sacramento, soy juniora del Monasterio de la
Purísima Concepción de los Olivos, Lima - Perú y deseo compartirles la
experiencia que el Buen Jesús me regaló al hacer mi profesión temporal el
día 4 de octubre, en la solemnidad de Nuestro Seráfico Padre San
Francisco, del 2016, en el ¨Año de la Misericordia¨. Este encuentro con Dios
Altísimo el día de mi profesión temporal lo podría concretar en una
expresión sublime de amor del Amado para con su amada. Un amor que
sobrepasa el entendimiento del hombre expresado en las palabras de Cristo
quien te dice: ¨Ven y sígueme¨ con la voz de Padre, de Amigo, de AMADO.
Él me invitó a que viva con Él, junto a Él, como Él; y comparta su
anonadamiento de Dios que se hace hombre en el voto de la Pobreza, su
manifestación de amor sin límites como el Hijo lo hace con el Padre en el
voto de la Obediencia, la pureza de su corazón totalmente libre con el voto
de la Castidad y poder vivirlo en su tierno corazón por medio del voto de la
Clausura a ejemplo de Nuestra Santa Madre Beatriz. Las velas de aquel hermoso día, el altar, los
celebrantes y todos los fieles no han quedado solo en el recuerdo se hacen presentes en mi con el
¨hágase¨ que con su gracia le digo cada mañana a Dios Altísimo.
Lunes 10.- Hoy tuvimos la visita del Rvdo. P. Asistente Federal Fr. Andrés Alegre OFM., quien llego a
las 9:50 a.m. minutos antes a la 9:30 a.m. llego la Rvda. Madre Presidenta de la Federación M. Margarita
Parodi y la hna. Lucia. Después de saludar al Padre y darle la bienvenida pasamos a la sala, pues su visita
es para exponernos la Constitución Apostólica “Vultum Dei Quaerere” del Papa Francisco.
Terminó la exposición a la 1:05 p.m. con la oración de San Anselmo. Unos minutos más y pasamos al
refectorio, hacia las 2:30 p.m. se hizo la acción de gracias y se despidieron.
Domingo 16.- Hoy salió 1° grupo de Hnas. al Monasterio de la Concepción de Ñaña a visitar de una
manera especial a la Madre Lucía quien se encuentra delicada de salud. Se fueron a las 2:30 p.m. Sor
Angelina, Sor Paulina, Sor Beatriz y Sor Magdalena y regresaron a las 8:30 p.m. contentas y agradecidas
por la acogida que les dieron las Hermanas.
NOVIEMBRE
Domingo 13.- Hoy salió el 2° grupo hermanas al Monasterio de la Concepción de Ñaña con el mismo
deseo de ver a la Madre Lucía en primer lugar y a todas las hermanas, fueron Ntra. M. Ma. Soledad, Sor
Angélica, Sor Clara y Sor Inés, eran las 2:30 p.m. y regresaron a las 7:30 p.m.
DICIEMBRE
Sábado 3.-Hoy dimos inicio a los Ejercicio Espirituales de este año que en esta ocasión los impartirá el P.
Mario Hernández Sandoval Misionero del Corazón de María y de los Pobres de Guadalajara México.
Terminaremos con el favor de Dios el día 10. El tema es sobre los ejercicio de San Ignacio el P. nos
explicó que ha tratado de acomodar los 30 días que abarcan de modo que alcancemos a verlos todos.
Sábado 10.- Por la gracia de Dios hoy terminamos la semana de ejercicios espirituales por la tarde a las
6:30 rezamos Vísperas luego el Rosario y 7:30 a las dio inicio la celebración de la Eucaristía al final nos
dio la bendición para ganar la indulgencia la celebración se dio por terminada las 8:18 p.m.
Lunes 12.- hoy fue la bendición del Oratorio de nuestro Monasterio y la consagración del Altar, presidió
la celebración Ntro. Excmo. Sr. Obispo Mons. Lino Panizza Richero OFM. Cap., y concelebraron los PP.
César Antonio Buendía R. Ntro. Párroco, Pedro Montalván, Edgar Mendoza, Alan Valdivieso, Mario
Hernández y el P. Manuel Rabanal quien actuó como maestro de ceremonia, el diácono Luis Oré y el
seminarista Rony.
Sábado 24.- Nochebuena del Señor. Hoy la Eucaristía fue a las
8:30 p.m. la ofició nuestro Excmo. Sr. Obispo Mons. Lino
Panizza Richero OFM. Cap. Bienvenida: En esta Misa de
nochebuena pedimos por todos para que nazca el Niño entre
nosotros. Homilía: Toda nuestra vida está sembrada de signos,
la corona de Aviento. Jesús, la Palabra de Dios que escuchamos
está llena de signos, el profeta Isaías dice que el pueblo que
caminaba en tinieblas vio una gran luz. nos habla de tinieblas.
En la 2° lectura nos trae la salvación para todos los hombres la
vida de fe que nos trae Jesús. Jesús es la luz que Él sea siempre
nuestra luz que siempre abramos nuestros corazones para que Él
siempre lo ilumine.
Después de la celebración pasó a la clausura a saludarnos y enseguida se despidió.
Domingo 25.- La Eucaristía nos la celebró Monseñor Lino a las 10:30 a.m. En el saludo de bienvenida
deseó a todos los fieles una feliz navidad. En la homilía nos dijo que el inicio del Evangelio de Sn. Juan
es un compendio del A.T. y del N.T. Nos presenta a Cristo como luz, este año lo celebramos como luz,
no como la luz que quiere el hombre si no como la Luz que llena nuestra obscuridad espiritual, Juan nos
lo presenta como Luz y como Palabra hace muchos siglos que se habla de Jesús. Dios pasa por el mundo
como una palabra escrita hasta que el Hijo se hizo carne, se hizo visible para que lo conozcamos. Se hizo
hombre y nos abre la posibilidad de hacernos como Dios.
Después de la celebración compartimos el almuerzo.
Sábado 31.- Fin de año día de acción de gracias. La celebración la tuvimos a las 8:30 p.m. la oficio
Monseñor Lino. Nos dijo al terminar este año con la Misa damos gracias a Dios por todo lo que nos ha
dado. A las 9: 45 p.m. se dio por terminada la celebración.
La Cronista.
ESTADÍSTICA DE LAS FEDERACIONES DE AMÉRICA 2016
FEDERACION
MONAS- TERIOS
Fed.
MONAS- TERIOS
No Fed.
POSTU- LANTES.
NOVI-CIAS
JUNIO-RAS
PROFESAS
Votos Perpetuo
s
PROFE- SAS
SOLEM- NES
Salidas En
Forma- ción
Salidas Profesas Solemne
Defun- ciones
TOTAL RELIGIOSA
S
BOLIVIA-
ARGENTINA
(4 Monasterios)
BRASIL
17 Monasterios
16
01
07
08
07
122
02
01
02
144
COLOMBIA
(23
Monasterios)
MEXICO – S.
MA. DE
GUADALUPE
(9
Monasterios.)
09
04
07
09
106
126
MEXICO
STA. MA.DE
LOS
ANGELES
(10
Monasterios)
PERU
(4 Monasterios)
4
14
1
4
51
70
MONASTERIOS
ECUADOR
(7 Monasterios)
TOTAL
(76
Monasterios)
Monasterios de Ecuador
MONASTERIO DE LA PURÍSIMA E
INMACULADA CONCEPCIÓN
EL BELÉN-SUCÚA-MORONA
SANTIAGO – ECUADOR.
Con la Gracia de Dios escribimos.
Gracias a su infinita Misericordia, transcurrimos
el año 2016.”Año Santo del Jubileo a la
Misericordia de Dios”. Proclamado por su
Santidad el Santo Padre Francisco desde el 8 de
diciembre2015, al 20 de noviembre 2016,
realmente como todos lo hemos vivido es una
experiencia celestial. Dios se da al hombre en
Misericordia. Con esta introducción paso a
expresar nuestro SALUDO en el abrazo
Inmaculista que nos hace una sola a todas. En el
amor de la Inmaculada que floreció su alma para
solo Dios, nos desprenda de todo cuanto nos
aleja del Amor íntegro que le debemos a Dios
cual otras inmaculadas, emanar adoración
permanente al Trono Celestial. Con el anhelo de
ofrecerle un perfume de santidad a Dios junto
con toda nuestra Santa Orden, hacemos
nuestros vuestros caminos de florecer en el
Camino Inmaculista, por solo fidelidad y amor a
Dios por ser Quien Es, y por el Santo Carisma
que nos confió en nuestra Santa Madre Beatriz,
“honrar el Misterio de la Inmaculada
Concepción”, manantial de santidad para todos.
Saludos para toda Nuestra Santa Orden.
Crónicas del año 2016
Primeramente damos gracias al infinito amor de
Dios y nuestra Madre Santísima y de nuestra
Madre Fundadora, por la santa perseverancia de
todas y cada una de las hermanas que hacemos
esta comunidad monástica inmaculista.
El año 2016 estuvo adornado de la llamada a
afianzar cada día en el Valor de la Vida
Monástica, el respeto a las Santas Tradiciones
que nos afianza en lo que Dios quiere y nos
lleva a la convicción de los sencillo de la Verdad
porque la Tradición conlleva la Bendición de
Dios y nos fortalece nuestras voluntades para
entregarse día a día a los designios bendecidos
por Dios.
Enero: Se inicia unidas a la Santa Madre Iglesia,
es el día de la Madre de Dios y de la paz para el
mundo.
Se sigue con fidelidad el Ciclo Litúrgico.
2 de Febrero día de la Vida Consagrada, lo
festejamos con la Presentación del Niño Jesús
en el Templo, y es un día especial para los
Monasterios de la Orden en Ecuador porque
Celebramos la Aparición de Nuestra Madre
Santísima en su Advocación del “Buen Suceso”
ocurrido en 1610 en el Monasterio de la Orden
en la Ciudad de Quito. En este año a demás
Celebramos los 25 años de la Coronación
Canónica a Nuestra Madre del Buen Suceso y la
Erección como Santuario a la Iglesia de ese
Monasterio.
Desde el mes de febrero hasta el mes de mayo
se vive el intenso período de Cuaresma y
Pascua, gracias a Dios siempre tenemos
asistencia espiritual. Dentro de este período en
marzo el mes dedicado a Nuestro Patriarca San
José y La Anunciación del Arcángel San Gabriel
a nuestra Madre Santísima.
El mes de mayo como en toda la Iglesia es
honrada Nuestra Madre Santísima y más aún en
nuestro monasterio. Con el gozo de ofrecerle
todas nuestras oraciones.
22 de mayo: Solemnidad de la Santísima
Trinidad, celebramos la IV Jornada “Pro
Orantibus” con el lema “Todo nos habla de la
Misericordia”. Es un día, para que el pueblo
cristiano Católico, ore por los Consagrados y por
la Vocación de la Vida Contemplativa. El lema de
este año está en sintonía con el impulso
evangelizador del Santo Padre Francisco que nos
dice lo esencial de la Vida Contemplativa es la
ORACIÖN; las personas consagradas
Contemplativas ayudan con su ejemplo a
experimentar el Misterio Insondable de Dios
que es la Misericordia.
Junio: Mes dedicado con todo amor al Divino
Corazón de Jesús. El III domingo del mes le
dedicamos un día de reparación y adoración con
altares en casi todos los claustros del
monasterio, con procesión y alabanzas, esta
procesión termina frente al Sagrario.
31 de julio iniciamos en honor a la Asunción
Gloriosa de Nuestra Madre Santísima la
preparación a su Fiesta un período de 15 días
que preceden. Esto nos hace meditar el Valor de
su Inmaculada Concepción.
8 de agosto: Iniciamos la Novena previa a la
Solemnidad de Nuestra Madre Fundadora. Los
tres últimos días, se comparte con los fieles del
lugar como Triduo en amor a nuestra Madre
Fundadora. El día 17 en su Solemnidad en misa
con los fieles, que la honran también con gran
reverencia.
Este día la comunidad renueva los Votos y besa
sus reliquias.
29 de agosto: Iniciamos la novena que honra el
Natalicio de la Niña María. Su Fiesta 8 de
septiembre.
Noviembre: Un mes de profundo recogimiento
para desagraviar y ayudar a la Iglesia Purgante. 29 de Noviembre: Iniciamos Novena previa a la
Solemnidad de nuestra Madre Inmaculada
Los tres últimos días Triduo con los fieles.
Solemnizando el día 8 de diciembre con la Santa
Eucaristía celebrada por el Obispo Vicario
Apostólico de este Vicariato. En la homilía supo
destacar con muchos aciertos el Valor de la
Concepción Inmaculada de la Madre de Dios.
Es un día de guarda para la comunidad,
ofreciendo la acción de gracias a Dios con la
Exposición de Nuestro Señor en el Santísimo
Sacramento, permaneciendo la comunidad en
Adoración permanente. Al final del tiempo de
esta adoración, la comunidad Renueva los Votos
en Honor a la Inmaculada Concepción.
Tiempo de Adviento: Lo ofrecimos con el
trabajo de vivir de cada día, junto a la Santísima
Virgen que vive un tiempo de espera, y el
trabajo de oculto de nuestro Padre San José,
como guardianes del precioso encargo “la luz
viene al mundo, el Emmanuel, Dios con
nosotros”. Se celebra la Novena desde el día 16
de diciembre en forma muy efusiva, rotando por
los diferentes pesebres que se han levantado en
el monasterio en honor al Nacimiento del Niño
Jesús el Emmanuel. El día 17 inicio de la Octava
Festiva al Nacimiento del Niño Jesús el Juego de
la “Oh”, tirar y recoger caramelos, como niñas,
que se regocijan con la sencillez de la infancia.
Navidad: 24 de diciembre, la comunidad
debidamente organizada hace el pase del Niño,
entre cantos de villancicos y en procesión por
los claustros del monasterio. Los fieles
comienzan a llegar a la Iglesia, mientras en su
parte interior, la comunidad da inicio al Oficio
de Lectura en el Coro interno, es cantado,
solemnizado con las lecturas cantadas. Pasamos
al Coro bajo de la Iglesia desde donde el coro
canta acompañando a la Eucaristía. Iniciamos la
Pascua de Navidad. El celebrante lo expresa al
final de la Eucaristía.
25 de diciembre: Día de Navidad motivo para
agradecer a nuestro Padre Dios cuanto hace por
su creación. Celebramos toda la liturgia
completa de Solemnidad y la Eucaristía con los
fieles del lugar.
Acompañamos al Niño Jesús con la Octava en la
Liturgia, y la Novena al Recién Nacido en los
Nueve pesebres que se levantaron dentro del
monasterio.
31 de diciembre: Santa Eucaristía de acción de
gracias por el año 2.016, preside nuestro Obispo
Vicario. Año Solemne para la Iglesia por haber
podido reconocer el Misterio Insondable de la
Misericordia de Dios hacia toda su creación.
Finaliza esta Santa Eucaristía el Himno Tedeum.
Gracias a Dios por la fraternidad espiritualizada
en la comunidad, al vivir la Liturgia lo más
fielmente.
Formación Permanente.
En un ambiente de intercambiar continuamente
nuestra relación de Consagradas. Se pudo vivir
mes a mes conferencias con la Reverenda
Madre Rita Vega B. hermana de la comunidad
que Dios le ha concedido esa gracia de poder
compartir, lo hizo sobre el Documento de la
Iglesia Vida Consagrada en general. Luego
revisión de los Valores Monásticos. En
formación Inicial nuestra hermana juniora tiene
su Madre Formadora que la instruye.
Comunicamos cuatro grandes acontecimientos.
1er. acontecimiento : 2 de julio 2016:
BODAS DE ORO DE
CONSAGRACIÓN RELIGIOSA
MONÁSTICA DE NUESTRA
REVERENDA MADRE ABADESA
MARÍA RAQUEL DEL ESPÍRITU
SANTO ULLAURI CASTRO.
1.966 – 02/07 – 2.016
Con un Triduo de Agradecimiento a Nuestro
Señor, a nuestra Madre Santísima, y a nuestra
Madre Fundadora, iniciado el 29 de julio se
festeja los 50 años de Vida Consagrada,
Profesión Religiosa de nuestra querida Madre
Abadesa, por lo que la FELICITAMOS de todo
corazón por su santa perseverancia y el gran
ejemplo que nos depara a nuestra comunidad y
generaciones venideras.
En medio de este
marco de festejo,
agradecemos la
singular
presencia de las
delegaciones de
cuatro monasterios de Ecuador: Quito, Cuenca,
Otavalo y Milagro que se dignaron
acompañarnos desde el día 29 de julio, y para
completar las bendiciones del Altísimo con la
presencia de Madre Piedad Beatriz Luna D. y
Herna. María del Carmen Luna D. del
Monasterio Caballero de Gracia de Madrid ,
logrando formar el Marco de la Fraternidad
Inmaculista.
Con un horario que facilitaba la observancia de
todas, participamos devotamente este Triduo.
El día 2 de julio se desarrolló en dos ambientes
valiosísimos, que sin duda Nuestra Madre
Inmaculada nos ayudó para Gloria de Dios. 11
am. Celebración Eucarística concelebrada y
presidida por su Excelencia Néstor Montesdeoca
Obispo Vicario Apostólico del Vicariato de
Méndez al cual pertenece este monasterio, una
celebración completa, Renovación de Votos y
bendición a los signos de la Vida Monástica.
En segundo ambiente Ágape fraterno: Participan
los invitados en general. Fue de grande alegría
compartir con las delegaciones de las
congregaciones que trabajan en este Vicariato
de Misiones, sacerdotes, y más presentes. Los
familiares expresan su alegría.
Algo particular que se hace recuerdo
inmaculista es la presencia de tres hermanas de
la Orden que en años muy cercanos festejaron
también sus Bodas de Oro de Consagración
Religiosa, fue un regalo de Nuestro Señor para
todas ver juntas a cuatro hermanas que
caminaron juntas en la Fidelidad a Nuestro
Carisma.
2do. acontecimiento: SEMINARIO TALLER “
VALORES MONASTICOS EN EL TIEMPO ACTUAL”
Fue dictado y compartido por los monjes
Cistercienses
de España,
damos gracias
a Dios por la
oportunidad
que tuvo esta
comunidad de participar en el curso de vida
Monástica desde el 22 al 28 de agosto .
Se desarrolla tres grandes enfoques :
1. Sistemática del Código de Derecho
Canónico de 1.983
2. Exposición sobre la Liturgia
3. Los Valores Monásticos
Entre algunos temas, expondremos un extracto
del Seminario Taller “VALORES MONÁSTICOS”
en el Mundo Actual
Valores Monásticos.
Podemos partir desde la Gracia Santificante de
lo abstracto que conlleva la Vida Monástica.
Para un monje Dios “ES”. En una Vida Monástica
no debe haber dualidad, porque la monja, el
monje se identifica plenamente con “ALGUIEN”
con Dios, y Dios abarca todo, todo es de Él, con
Él y para Él. Hace del monje, monja una persona
íntegra, porque conoce la influencia santificante
en toda la creación.
El monje – monje, la monja – monja suele tener
en orden: Orante y obrante los Valores que le
dan la Característica monástica: Acendrada
Conversión, comunidad, pobreza, virginidad,
obediencia, soledad y presencia, quietud,
humildad, trabajo, lectura Divina, servicio de
Alabanza, simplicidad, unidad, pureza de
corazón, imitación de Cristo.
Caminar por estos valores es caminar de un
pseudo-monaquismo: de reprensión y
ordenamiento. Al desarrollo del EROS en
libertad de cada uno y comunitario en un
crecimiento incesante de la inmensidad del
amor. Convertir toda la fuerza de la Vida en
Celebración de un encuentro y encantamiento
de una ternura que es la Vida en el Espíritu.
En nuestro Carisma Monástico Concepcionista y
Franciscano. Nuestras Constituciones Generales
nos guían para que los Valores Monásticos sean
realidades. CC.GG. Art. 10 Como abarcando
nuestra Espiritualidad: En actitud humilde y en
actitud permanente de Fe, María responde al
amor infinito de Dios con su Fiat, engendrando
al Hijo de Dios y convirtiéndose en cause de
Salvación para todo el género humano.
Nos desarrolla en nuestra formación el Capítulo
V “Verdaderas Imitadoras de Nuestro Redentor
y de su Dulcísima Madre. Título I Principios
Generales de Formación.
Con nuestra Orden Franciscana nos identifica
más con el Capítulo III Hacerse un Solo Espíritu
con Cristo. Título I El Espíritu del Señor y su
Santa Operación.
3.- Acontecimiento: Ejercicios Espirituales del
Año, se desarrolla del 1º al 9 de octubre. Los
temas estuvieron basados en: Valores
Monásticos, Asamblea, Misericordiae Vultus (los
13 primeros numerales), Discernimiento del
Espíritu, Constitución Apostólica Vultum Dei
Quaerere sobre la Vida Contemplativa
Femenina.
4.- Acontecimiento: Para hacerla nuestra la
Bendición por el Año de Gracia del Jubileo de la
Misericordia, tuvimos que trasladarnos al
Santuario Nacional, Catedral de la Purísima de
Macas. Donde ganamos la Indulgencia Plenaria.
Con la alegría de hacer Orden, compartiendo
con todas nuestras hermanas cuanto Dios ha
querido regalarnos en este año 2016, llegamos
al final de nuestras crónicas. Felices con cada
una de ustedes por ser hijas de la INMACULADA
CONCEPCIÓN y con el beneplácito de nuestra
Santa Madre Fundadora.
VIVENCIAS DE LA COMUNIDAD DE
CONCEPCIONISTAS DE LOJA. Queridas Hermanas es una alegría nuevamente
saludarlas y desearles un año lleno de la gracia de
Dios.
Ha sido un año maravilloso en el que celebramos la
misericordia del Señor, derramando a manos llenas
toda su bondad y ternura.
Agradecidas además porque en este año el Santo
Padre nos regaló la constitución apostólica VULTUM
DEI QUAERERE que es un verdadero don de Dios
para nosotras las contemplativas.
Lo estamos estudiando en comunidad, tiene tantas
cosas bonitas que vamos absorbiendo poquito a
poco, en especial en esa búsqueda del rostro de
Dios y deseo de felicidad que lo tenemos innato en
nuestros corazones y que día a día en nuestros
claustros vamos descubriendo al Dios verdadero.
El Santo Padre nos recuerda el compromiso que
tenemos con la Iglesia y con el mundo. Nos dice:
”Queridas hermanas contemplativas ¿qué sería de la
Iglesia sin vosotras y sin cuantos viven en las
periferias de lo humano y actúan en las vanguardias
de la evangelización? La Iglesia aprecia mucho,
vuestra vida de entrega total, la iglesia cuenta con
vuestra oración y con vuestra ofrenda para llevar la
buena noticia del Evangelio a los hombres y mujeres
de nuestro tiempo, la iglesia os necesita”
Son frases hermosas que llegan al corazón, la
importancia y el papel que tenemos dentro de la
Iglesia, nos pide una entrega total sin medida, como
dirán nuestras constituciones un inmolarse como
Hostias vivas en cuerpo y alma. CG. 9
Apreciamos, acogemos y sobretodo brotan
sentimientos de gratitud con nuestro Santo Padre
Francisco, es el Papa que más se ha preocupado de
las religiosa que vivimos en el silencio del claustro.
A nosotras, nos toca reflexionar y comprometernos,
viviendo la constitución “Vultum Dei Quaerere”.
Otra de las cosas muy importantes que hemos
tenido en este año en el ecuador, fue el curso que
nos ofreció la conferencia Episcopal, a todas las
religiosas de vida contemplativa de este País.
El encuentro fue en
Quito en la casa de las
religiosas de los
sagrados corazones,
nos reunimos como
150 religiosas de todas
las ordenes de vida
contemplativa, el
curso nos dierón los Monjes Cisterciences de España,
a los cuales les agradecemos muchísimo por
compartir con nosotras su vivencia, solo Dios se lo
pagará todo el sacrificio y el bien que hicieron a
nuestras Comunidades; les voy a compartir un poco
de esta maravilla que vivimos. Los temas fueron:
El derecho canónico
La liturgia
Y valores monásticos
Tuvo una duración de cinco días, que en realidad nos
quedó cortísimo para estos temas tan importantes
dentro de nuestra vida consagrada.
En el derecho canónico nos explicó las nuevas leyes
que la iglesia ha actualizado. El padre nos instruyó
en las normas espirituales y físicas que debemos
observar. Aclarándonos lo que es derecho y lo que
código.
DERECHO.- Dar a cada uno lo suyo, está
íntimamente relacionado a las palabras, todos
somos sujeto de derecho y como tal de deberes y
obligaciones.
Donde hay un deber hay un derecho, el derecho
canónico no tiene escatología, es para vivir en paz y
armonía aquí en la tierra.
Código.- es un instrumento de libertad y de justicia,
jamás ser precipitados a la hora de
aplicar los números del derecho
y las constituciones por un
exceso de celo en la
interpretación de los
cánones puede ser una
máxima injusticia.
Los valores monásticos, son
vitales en nuestra vida contemplativa
porque son la esencia y sabia que sostiene la vida
consagrada.
Los votos estudiados como valores, no como
virtudes adquiere otro tinte porque es el valor o la
importancia que yo le dé a cada uno; es así la meta-
pobreza o sea más allá de la pobreza, la
metapobreza está muy ligada al corazón, a la mente
y al cerebro, se es pobre ahí, para ser pobre en los
comportamientos, en las situaciones y en las cosas
que disponemos. En la medida que la metapobreza
es una realidad en nosotros seremos más nosotros
mismos en la simplicidad y en la unidad.
La virginidad del corazón o metavirginidad se hace
receptiva a la palabra de Dios, que unifica y alimenta
solidariza y universaliza el corazón de la persona en
una comunicación y comunión vital incesante.
La sexualidad madura debe ir adiestrándonos en el
secreto de la ternura y el valor del respeto a las
personas y a las cosas con una inigualable delicadeza
y la posibilidad de amar a todos sin medida. De esta
manera vamos bordeando los ápices del misterio de
la vida que tiene a cristo el Señor por centro y
modelo.
La obediencia como valor ha sido y sigue siendo una
de las características esenciales de la vida monástica.
Poco a poco la escucha deberá ir asumiendo. Se
dilata el oído del corazón y así se nos ofrece al
obediente por excelencia. Se trata de la gran
revolución interior, porque hay que despertar la
energía del espíritu que esta en nosotros a modo de
voz.
La obediencia en cuanto escucha, no es otra cosa
que permanecer despiertos en lo hondo de una
Presencia. Presencia que insta a modo de voz. En la
vos se actualiza la energía del Espíritu Santo; y esa
obediencia escucha es la palpitación sonora del
fundamento del Espíritu en el corazón y es así
como descubrimos la obediencia como
realidad personal, como vocación.
Otra de las cosas hermosas es la
soledad como Presencia y esta nos
lleva a la aleccio Divina, que ese
dialogo cara a cara con Dios.
El monacato ha sido siempre el que custodiado
la leccio Divina, de ese tronco ha bebido toda la vida
contemplativa, al igual que nuestro fundadores;
nosotros también debemos de deber de esa misma
sabia, para así poder crecer.
“La palabra de Dios como educadora del corazón del
monje, reclama un ejercicio completo de la persona.
La escritura comienza animando nuestros sentido
exteriores fundamentalmente los tres principales
vista, oído y tacto que a su vez alertan el
sentimiento, la conciencia no permanece impávida.
Queda seriamente advertida, que ha de acomodarse
ella y adaptar los sentidos a un proceso lento de
lectura. Un ritmo que le impone la palabra de Dios”
Dejarse penetrar de la palabra de Dios como la lluvia
que cae lentamente para que la semilla pueda
germinar, así esta palabra va penetrando en la
religiosa para dar frutos de vida eterna.
Estos cursos formativos son excelentes porque nos
ayudan a renovarnos para ser de nuestra vocación
una búsqueda sincera del rostro de Dios, compartir
los carismas entre muchas Hermanas es bueno
porque despejamos las dudas que tenemos.
Para poder aprovechar todas las gracias que el Señor
nos ha concedido este año 2016 nos toca vivir con
profundidad nuestro carisma como Concepcionistas
y esforzarnos por una fidelidad más grande.
Con Afecto fraternal:
Sor Beatriz Álvarez.
MONASTERIO
“nueStra SeÑora del Buen SuceSo”
DE MONJAS CONCEPCIONISTAS
OTAVALO - ECUADOR
CRÓNICA 2016
¡Ave María Purísima!
Queridas Madres y Hermanas de la Orden de
la Inmaculada Concepción reciban un
fraternal saludo de paz y bien de nuestra
parte, que el Buen Dios las colme de gracias y
bendiciones.
Nos es muy grato compartir cada año los
momentos de gran importancia de nuestro
Monasterio con todas las hermanas que
conformamos la Orden, es de gran valor
espiritual podernos unir a través de este
medio y conocernos más; como también
actualizarnos en diferentes temas de
formación que nos comparten las diferentes
comisiones, en fin estamos muy contentas y
año a año esperamos con emoción este
hermoso Boletín.
Enero 04:
REUNIÓN DE LA CER
Por disposición de nuestro Obispo Mons.
Valter Maggi, los miembros de la CER
(Conferencia Ecuatoriana de Religiosos)
tendrán sus reuniones
en los Monasterios de
la Diócesis y nos tocó
empezar con esta
linda iniciativa. A las
14h30 se reúnen los
religiosos en el locutorio de Nuestro
Monasterio, luego del saludo, Madre Abadesa
habla a los religiosos y religiosas sobre
nuestra forma de vida, espiritualidad y
carisma, los cuales quedaron muy
asombrados pues no conocían sobre el
nacimiento de nuestra Orden y nuestra Madre
Fundadora, y se realizó un hermoso diálogo;
como luego tenían que reunirse para tratar
sus asuntos, se despidieron muy contentos y
pasaron al salón de la hospedería a realizar su
reunión, al final se les sirvió un refrigerio.
Enero 08:
VISITA DE NUESTRAS HERMANAS DEL
MONASATERIO CORAZÓN DE JESÚS
(IPIALES-COLOMBIA)
Con motivo del nuevo año que iniciamos y
también para unir los lazos fraternos,
recibimos muy gratísima visita de nuestras
Hermanitas del Monasterio Corazón de Jesús,
de la Ciudad de Ipiales-Colombia, lo cual nos
ha llenado de gran alegría poder compartir
con ellas un día maravilloso lleno de
bendiciones.
De igual manera y justa coincidencia también
nos visitaron nuestros Hermanos
Concepcionistas Franciscanos, somos una
gran y hermosa familia, fue un día inolvidable
lleno de
fraternidad y
de compartir;
ojalá se sigan
realizando
estas
maravillosas
visitas.
Febrero 02:
FIESTA DE NUESTRA SEÑORA DEL BUEN
SUCESO
Como Patrona de nuestro
Monasterio celebramos
esta solemnidad con mucho
amor y devoción, todos los
días de la novena nos han
colaborado diferentes
Sacerdotes y
Congregaciones de la
ciudad dando mayor realce
a esta gran fiesta y para
propagar la devoción a
Nuestra Mamita del Buen Suceso, a la cual la
han acogido con mucho amor.
La Eucaristía de
fiesta estuvo
presidida por
Mons. Manuel
Valarezo, ofm
Obispo Emérito
de Galápagos,
concelebrada por nuestro Padre Capellán Fr.
Juan Bolívar Guayanay, ofm y acolitada por los
Hermanos Postulantes Franciscanos.
Gran concurrencia de fieles se dieron cita a
nuestra iglesia para honrar a nuestra Madre
Celestial, los cuales salieron muy bendecidos y
dando gracias a Dios por habernos dado una
Madre tan buena.
Monseñor en su homilía
destacaba las virtudes y
privilegios de nuestra
Madre, el amor que
tiene por sus hijos al
querer estar siempre
con nosotros
manifestándonos en sus diversas
advocaciones, porque ella sabe dónde más la
necesitamos y
allí está ellqa.
Febrero 17:
VISITA DE FR. GUIDO
ZEGARRA, OFM
La Orden Franciscana en el Ecuador está a las
puertas del Capítulo Electivo, razón por la
cual nos hace la visita canónica el padre
delegado del Ministro General Fr. Guido
Zegarra de la provincia del Perú.
Fr. Guido exhorta a la Comunidad a seguir
adelante en nuestra vocación y a permanecer
unidas a la gran Familia Franciscana; al final
se encomienda a nuestras oraciones por el
éxito en la visita.
Abril 02:
BODAS DE DIAMANTE
En este día se
realizan las Bodas de
Diamante de Hna.
María Josefa de la
Paz, lo cual nos llena
de alegría y jubilo; la
Eucaristía estuvo presidida por el padre Fr.
José Julio Jaramillo, ofm, y concelebrada por
los Padres Fr. Jorge Coba,ofm y Fr. Nelson
Robalino,ofm, en su homilía el P. José Julio
resalto la consagración y perseverancia de
nuestra Hermana Josefita,
su alto espíritu de caridad,
fraternidad y sumisión;
que el Buen Dios
nos comceda más
años junto a
nuestra Hermana; también nos acompañaron
sus familiares, su única hermana viva de ocho
que eran y sus sobrinos; luego pasamos al
ágape fraterno.
Abril 16:
TERREMOTO
La noche de este día estuvo marcada por el susto y la desgracia, mi lindo Ecuador en la zona
costera de Manabí se encontraba devastada… en ruinas, fue una noche horrible para nuestros
hermanos, es un fuerte golpe que durará años en restablecerse; al día siguiente por la mañana, de
inmediato se presentaron ayudas de todas partes de nuestro país y del mundo, de lo cual damos
gracias a Dios.
Septiembre 25:
PROFESIÓN SOLEMNE
Hna. Elsa Juanita de San José, realizó su profesión solemne de manos de
Mons. Geovanny Paz Vicario General de la Diócesis y concelebrada por
nuestro padre Capellan Fr. Juan Bolívar Guayanay, ofm; también se
contó con la presencia de nuestra querida Madrecita Inés Arias
Abadesa del Monasterio de Quito y nuestras queridas Hermanitas de
Ipiales que nos colaboraron en la animación, lo cual estuvo muy
hermoso; asistieron muchos feligreses, amigos y benefactores; una
celebración muy bonita en la que Mons. resaltó el valor de la Vida Contemplativa e invitó a las
señoritas presentes a que lo consideren y a los Padres de familia a apoyar la vocación de sus hijas;
al final compartimos un agape fraterno.
Que el Buen Dios siga bendiciendo nuestra Orden en el mundo entero.
ESTADÍSTICA:
En la actualidad vivimos en el Monasterio:
8 hermanas:
7 de votos solemnes
Y una novicia.
Monasterio
de Concepcionistas Franciscanas
Quito - Ecuador
CRÓNICA DEL AÑO 2016
Con el corazón henchido de gratitud al Buen Dios y su Madre Santísima, hemos llegado al final de este
año, en que han convergido varias celebraciones, como el más sutil detalle del amor de Dios a sus
criaturas, y se lo compartimos a continuación.
Durante el mes de enero celebramos las festividades propias de este Monasterio, tales como: el
aniversario fundacional (13 de enero) y la fiesta de la Santísima Virgen de la Paz, patrona de la
Fundación del Monasterio (21 de enero).
Sobresalió la solemne novena y fiesta en honor de Nuestra
Madre Santísima del Buen Suceso (martes de 2 de febrero) al
cumplirse el 25º ANIVERSARIO DE LA CORONACIÓN
CANÓNICA DE LA VENERANDA IMAGEN DE NUESTRA MADRE
SANTÍSIMA DEL BUEN SUCESO Y LA DECLARACIÓN DE LA
IGLESIA DEL MONASTERIO COMO SANTUARIO MARIANO
ARQUIDIOCESANO, que incluyó el rezo del Santo Rosario de
la Aurora por las calles del Centro Histórico con la querida
imagen escoltada por los Militares; la bendición de las velas
de la Candelaria y la consagración de los niños: con la
participación de incontables devotos del país y del
extranjero, que vienen en peregrinación de fe y amor, desde
sus lugares de origen en América, Europa y Oceanía. A las
10h30 presidió la Eucaristía solemne S. Excia. Mons. Giacomo
Guido Ottonello, Nuncio Apostólico de Su Santidad en el
Ecuador y concelebraron varios Obispos y numerosos
Sacerdotes. En tan magno acontecimiento estuvieron
presentes las Autoridades Eclesiásticas, Civiles y Militares
como los Generales de la Fuerza Terrestre, Marina y
Aviación, quienes en un loable gesto entregaron a la Reina
del Cielo: el bastón de mando y las insignias de sus altos
grados militares.
Desde el miércoles 2 al sábado 5 de marzo, gozamos del Jubileo de las Cuarenta Horas, con el Santísimo
Sacramento expuesto en la Iglesia del Monasterio para la adoración de los fieles.
El domingo 27 de marzo, Pascua de Resurrección, se celebró la Santa Misa que incluyó la ceremonia de
Vestición del santo Hábito de la OIC a la Hermana Cindy María Azucena del Santísimo Sacramento, que
inició su Noviciado Canónico. Concelebraron S. E. Monseñor Danilo Echeverría, Obispo Auxiliar de Quito;
Padre Eduardo Navas, om, Provincial de los Mercedarios y Padre Fr. Néstor Bustos, ofm.
El sábado 16 de abril, ocurrió un violento terremoto de magnitud 7,8 en la escala de Richter, con
epicentro en Pedernales, entre Manabí y Esmeraldas, que causó considerables pérdidas humanas y
materiales. La Comunidad se unió espiritualmente, al dolor de tantos hermanos ecuatorianos que
sufrieron las consecuencias del sismo y, a la vez, elevó la acción de gracias al buen Dios por la ayuda
humanitaria enviada por muchos países que se solidarizaron en esos momentos tan difíciles.
Como es costumbre en el mes de mayo se rindió culto
a Nuestra Madre Santísima del Buen Suceso, cuya
querida imagen permaneció en el altar de la Iglesia
derramando gracias a raudales sobre todos sus hijos.
Concluido el mes, se la trasladó en solemne procesión
hasta su trono en el Coro Alto del Monasterio.
El domingo 22 de mayo, Solemnidad de la Santísima
Trinidad, se realizó la 4ª Jornada Nacional Pro
Orántibus, para “Orar por los que Oran”, es decir un
día de intensa oración suplicando bendiciones
especiales para los miembros de los Monasterios de
Vida Contemplativa, tanto femenina como masculina,
del país.
El mes de junio dedicado al Sagrado Corazón de Jesús,
a quien está consagrada nuestra Patria, se lo vivió con
mucha intensidad espiritual, encomendándole sobre
todo la estabilidad del país; la paz y restauración de la
Familia y sus valores.
El jueves 2 de junio, el Padre Fr. Guido Zegarra Ponce, ofm, Visitador General y Provincial de la Provincia
Franciscana de los XII Apóstoles del Perú, celebró la Santa Misa conventual con el Padre Fr. Bolívar
Guayanay, ofm, y luego visitó a la Comunidad, destacando con palabras muy elocuentes, el valor de la
Espiritualidad franciscano – mariana, en la vivencia del santo Evangelio en fraternidad.
El jueves 16 de junio, luego de haber considerado el hecho en la presencia de Dios y realizados los
trámites correspondientes, nuestra Comunidad – actuando con espíritu eclesial – ha recibido el
Documento redactado en latín, donde se nos designa como “Colaboradoras espirituales de la obra de
OPUS DEI”
El domingo 26 de junio, pudimos efectuar la solemne procesión con el Santísimo Sacramento expuesto
por el Padre Fr. Ángel Ibarra, ofm., con meditaciones en cada uno de los Altares que la Comunidad
preparó para esta ocasión, en honor del Sagrado Corazón de Jesús, en los claustros principales del
Monasterio.
El martes 28 de junio, vino al Monasterio el Padre Fr. Stefano Cecchin, ofm, afamado Teólogo –
Mariólogo, docente de Mariología en la Pontificia Universidad Antonianum y secretario de la Pontificia
Academia Mariana Internacional y muy cercano a la Orden de Concepcionistas Franciscanas. Dictó una
sabia conferencia sobre: la Inmaculada Concepción de Nuestra Madre Santísima; la Mariología en la
Iglesia y el mundo de hoy; la Doctrina Escotista; las Causas de Beatificación de la Venerable Madre María
de Jesús de Ágreda - España y de la Sierva de Dios Madre Mariana de Jesús Torres, Fundadora de
nuestro Monasterio de Concepcionistas Franciscanas de Quito y confidente de Nuestra Madre Santísima
del Buen Suceso. Lo acompañaron el Padre Jorge Valencia, ofm, de la Provincia de San Pedro y San Pablo
de México, Padre Fr. Walter Verdezoto, ofm, Decano de la Facultad Franciscana “Cardenal Echeverría”
de Quito y el Padre Carlos Alberto Chávez.
El sábado 2 de julio nos unimos a la acción de gracias al buen Dios, por el don de las Bodas de Oro de
Profesión Religiosa de la Madre María Raquel del Espíritu Santo Ullauri Castro, Abadesa del Monasterio
de Concepcionistas Franciscanas de Sucúa. La Santa Misa se celebró a las 11h00 con la presencia de S. E.
Monseñor Néstor Montesdeoca, Vicario Apostólico de Méndez, y Sacerdotes cercanos a la Comunidad.
Hermanas de los diferentes Monasterios del Ecuador estuvieron allí presentes, incluyendo a la Madre
Abadesa Inés María del Sagrario Arias Osejo, y tres Hermanas de nuestra Comunidad.
El domingo 17 de julio, por ser este Año de la Misericordia, la Arquidiócesis de Quito organizó la
celebración de la Santa Misa en la Catedral Metropolitana para impartir el Sacramento del Matrimonio a
120 parejas que vivían en situación irregular. Luego de lo cual pasaron a nuestra Iglesia, para depositar
los ramos de novia a los pies de la querida imagen de Nuestra Madre Santísima del Buen Suceso, que
fue trasladada a la Iglesia expresamente para esta ocasión.
El domingo 14 de agosto, dentro de la celebración de la Santa Misa, se realizó la ceremonia de Profesión
Religiosa de Votos Temporales en la OIC, de las Hermanas Liliana María de San José y Mariana de Jesús.
Concelebraron S. Excia. Monseñor Danilo Echeverría, Obispo Auxiliar de Quito, el Padre Eduardo Navas,
om, Provincial de los Mercedarios y el Padre Fr. Néstor Bustos, ofm.
Desde el lunes 22 al domingo 28 de agosto, la Comisión de Vida
Monástica de la Conferencia Episcopal Ecuatoriana desarrolló, en
la Casa de Oración “Sagrados Corazones” de Conocoto en Quito,
el ENCUENTRO DE SUPERIORAS Y FORMADORAS DE LA VIDA
MONÁSTICA, con la participación de 78 miembros de los
Monasterios femeninos del Ecuador y el Padre Édgar Hidalgo,
ocd. A lo largo de la semana se contó con la presencia de varios
Obispos y los Monjes Trapenses: Padre Juan Javier Martín, oceo,
Abad del Monasterio Cisterciense de San Isidro de Dueñas en
Palencia – España; Padre Juan José Domingo; Hermano Ricardo
Villa y Padre Juan María De La Torre. De nuestra Comunidad
asistieron la Madre Abadesa Inés María del Sagrario Arias Osejo y
3 Hermanas.
Los expositores muy competentes en las diferentes áreas de
Formación Permanente y con un enfoque completamente monástico – eclesial, desarrollaron los temas
escogidos: 1) “La Vida íntegramente Contemplativa y el Derecho Monástico” haciendo referencia
también a la Constitución Apostólica Vultum Dei quaerere de Su Santidad el Papa Francisco, a cargo del
Padre Juan José Domingo, oceo, Doctor en Derecho Canónico, del Monasterio de San Isidro de Dueñas y
Capellán del Monasterio de Monjas Cistercienses de Alloz – España. 2) “Liturgia Monástica” a cargo del
Hermano Ricardo Villa, oceo, del Monasterio de Nuestra Señora de Curutarán – México y, 3) “Valores
Monásticos en el mundo actual” a cargo del Padre Juan María De La Torre, oceo, del Monasterio de
Oseira– España, con una amplia y muy profunda experiencia vivencial.
El viernes 9 de septiembre, el Licenciado Francisco Salazar Alvarado, Historiador y Diplomático
ecuatoriano, refrendó la autenticidad de los documentos recopilados hasta el momento para la Causa
de Beatificación de la Sierva de Dios Madre Mariana de Jesús Torres y Berriochoa, según lo dispuesto
por la Santa Sede y que fueron entregados a la Autoridad Eclesiástica correspondiente.
El martes 27 de septiembre, con gran regocijo espiritual de la Comunidad, el venerando cuerpo de la
Sierva de Dios Madre Marianita, fue depositado en un precioso sarcófago, colocado en una capilla al
interior de la clausura del Monasterio.
En octubre, mes de las Misiones y del Santo Rosario, la querida imagen de Nuestra Madre Santísima del
Buen Suceso permaneció expuesta en el Altar de la Iglesia para consuelo y auxilio de todos sus fieles
devotos.
El viernes 11 de noviembre, la Comunidad realizó una ceremonia especial de Clausura del Año de la
Misericordia, atravesando la Puerta Santa y uniéndose al sentir de toda la Iglesia guiada por Su Santidad
el Papa Francisco.
El lunes 8 de diciembre, Solemnidad de Nuestra Madre Santísima en el misterio de su Inmaculada
Concepción, participamos en la solemne Eucaristía concelebrada por el Padre Provincial Fr. Jesús
Barahona, ofm, y 7 Sacerdotes franciscanos y diocesanos que nos acompañaron. Acudieron numerosos
fieles devotos.
Al concluir el año del Señor 2016, con la bendición de Dios, nuestra Comunidad está conformada por 24
Hermanas: 12 de Votos Solemnes, 5 Junioras de Votos Temporales y 7 Novicias.
Elevamos las rendidas gracias a Dios y su
bendita Madre por todos los beneficios
espirituales y temporales que a cada instante
derraman en el mundo entero; a la vez que
suplicamos el auxilio divino para este nuevo
año 2017, a fin de conseguir una renovación
espiritual y un nuevo impulso en nuestra
consagración en el santo servicio de Dios, a
honra de Nuestra Madre Inmaculada y bien de
la humanidad.
Con afecto fraternal, su servidora,
Sor Inés María del Sagrario, OIC
Confederación Santa Beatriz de Silva
En este boletín vamos a reflejar la trayectoria de unos días en que lo cotidiano ha cobrado
sabor a nuevo, porque…. los gestos más sencillos se convierten en una caricia al corazón
cuando llevan la impronta del amor y transparentan la significatividad de nuestra vida real
para la “navegación” de un Dios que nos acompaña en el camino y perpetúa su llamada, a fin
de hacer vivo el Carisma que el Espíritu inspiró a Santa Beatriz de Silva y que nosotras
recreamos a través de la formación, de encuentros, de acontecimientos.
Momentos, todos ellos, vividos en profundidad, desde la experiencia creyente de sentirnos
convocadas a comprometernos, con fidelidad, en el proyecto común que hemos asumido y
que, desde la Confederación, animamos y orientamos para alentar la vida, para buscar lo
esencial, para vivir el don del Carisma, para ser fieles a la Palabra dada, para discernir y
decidir el camino a recorrer, descubriendo el plan de Dios, dialogando con las Hermanas y
con la realidad que llama, desafía y provoca.
Con vosotras mantengo la convicción de que algo mayor que nosotras da vida a lo que
somos y hacemos, por eso mantengo mi asombro y gratitud ante cuanto acontece y quiero
“descorrer” el velo para percibir presencia de Dios, de su gracia, y saborear la entrega,
confianza y esperanza de las Hermanas, a quienes me sumo para proclamar gozosa la Obra
de Dios en María Inmaculada y en cada una de nosotras, llamadas a celebrar este misterio de
gracia que nos configura con Ella.
Informe 2016
Confederación Santa Beatriz de Silva
ANDADURA CONFEDERAL
La suma de los días nos abre la puerta a un año nuevo, que estrenamos con un gesto de
comunión el día 16 de enero, acudiendo, la secretaria confederal y yo, al encuentro
Interfranciscano en Santa Engracia. Oportunidad que nos facilitó el compartir los proyectos
de los hermanos y hermanas de la Familia Franciscana a quienes apoyamos desde nuestra
vida contemplativa.
Aunque este Año 2016 nos abrió, como un pórtico de luz, a la misericordia del Señor que el
Papa Francisco nos invitó a profundizar, afirmando que Dios es misericordia, hemos
mantenido las resonancias del Año de la vida consagrada que se clausuró el día 3 de
febrero.
Convocadas las Presidentas y una Delegada de cada Federación, por la CIVCSVA, acudimos
a Roma 8 hermanas de España para participar en el encuentro organizado, desde el 28 de
enero hasta el 5 de febrero, del cual damos cuenta en la crónica adjunta.
Repuestas y con el gozo de haber compartido nuestra fidelidad a la llamada de Dios con
tantos religiosos/as y en especial con tantas hermanas de la Orden, nos dispusimos a
reemprender la andadura confederal y el día 8 de marzo nos reunimos, en la Comunidad
de Blasco, todas las Comisiones para agradecer y programar nuevas competencias para
cada una, según lo acordado por las Hnas. Presidentas en la reunión mantenida en Roma el
día 4 de enero.
Por mi parte intenté recopilar todo el material de conferencias, fotos y demás detalles de la
clausura del Año de la Vida Consagrada y el día 20 de junio envié un dossier y un CD para el
archivo de cada Federación y para el de la Confederación. Este mismo día escribí a las
comunidades de la Confederación, acompañando a la carta de las Hnas. de Ágreda,
pidiendo ayuda para superar la situación presente, dado el escaso número de hermanas
que componen esa comunidad y que es un referente espiritual para toda la Orden, por eso
es preciso hacer algún esfuerzo por sostenerla.
Del 22 al 27 de agosto participamos en el cursillo confederal impartido por el P. Manuel
Díaz Buiza, con el tema: “Celebrar la primacía de la gracia”, que toca la médula de nuestro
Carisma y que nos convocó a más de 50 hermanas.
El día 25 de octubre recibimos carta de la Conferencia Episcopal invitándonos a participar,
el día 29 de noviembre, en la presentación de la nueva Constitución Apostólica: “Vultum
Dei Quaerere” de Papa Francisco para las contemplativas. En torno a esta fecha del 27 al 29
programamos la reunión anual de Presidentas e invitamos a los Asistentes, que acudieron
todos. Los temas a tratar fueron de gran interés: compartimos información sobre los
Monasterios y los trabajos de las Comisiones; señalamos la fecha y lugar para la Asamblea
confederal; programamos la formación para el próximo año y dialogamos sobre la
posibilidad de crear una escuela de formadoras; completando el encuentro con
comentarios de la Vultum y abriendo camino confederal a la promoción vocacional y la
situación de algunas comunidades de nuestra Orden que precisan ayuda.
COMISIONES
Las Hnas. Presidentas agradecemos los servicios prestados por las hermanas de las
Comisiones y recogemos aquí su trabajo y sus nuevas tareas:
Comisión de Liturgia
Han realizado el trabajo mensual “Recordando a la Madre”, para los días 17 de cada mes,
liturgias puntuales y celebraciones penitenciales en el Año de la misericordia. También se
realizó el Cantoral Confederal, prorrogado hasta el envío de algunas correcciones y su nueva
impresión. Queda pendiente juntar todas las celebraciones de los días 17, para que estén
reunidas en un mismo folleto.
Se les encargará a las hermanas de esta comisión que realicen unas preces vocacionales para
las cuatro semanas del Salterio y para los tiempos litúrgicos. Serían dos preces para cada día,
Laudes y Vísperas. También se pensó que elaboren un folleto para el momento en que se
realiza la entrega de los servicios a las hermanas de la Comunidad.
Comisión de Historia.
Después de acabar el libro de “Historia de los Monasterios de España y Portugal”, la
Comisión está realizando el trabajo de recoger datos sobre los monasterios suprimidos en
Europa. Y, además, actualizará la guía de direcciones de la Orden, ya que hace tiempo que
no se renueva y se han producido cambios en teléfonos y en e-mail. Esta guía se presentará
para la Asamblea Confederal.
Comisión de Formación.
Durante todo el año han realizado las fichas de estudio sobre las obras de misericordia.
Se les propone hacer ahora otras fichas para tomar conciencia del contenido de la
Constitución Apostólica del Papa Francisco Vultum Dei Quarere y su novedad, hasta que nos
llegue la Instrucción.
CORRESPONDENCIA
En el transcurso de este año, además de las cartas acostumbradas, escribí al Papa
Francisco para agradecerle el que nos hubiese convocado a la clausura del Año de la Vida
Consagrada, así como para manifestarle la emoción recibida cuando al saludarnos en el
aula Pablo VI a la Hna. Mª José Hidalgo, Vicecoordinadora y a mi, reconoció la Orden a que
pertenecemos, identificándonos con Santa Beatriz de Silva, nuestra fundadora. A esta carta
nos respondió su secretario.
También agradecí al Ministro General su carta-circular en la fiesta de Santa Beatriz y envié
una carta a todas las Comunidades de la Confederación reforzando la petición de ayuda
que nos suplicaba la Comunidad de Agreda.
¡Feliz Pascua de Resurrección!
Llega el momento de escuchar la noticia más audaz
e insospechada: ¡Cristo ha resucitado!. Este es el
momento central de nuestra fe. En él Jesús nos ha
acercado a la realidad de Dios, vencedor de la
muerte y capaz de derrotar todas las fuerzas que
nos impiden una vida plena.
En este Año de la misericordia hemos de agradecer
las posibilidades que Dios nos brinda para salir de
cualquier “pequeña o grande esclavitud” y gustar de
la libertad interior, pudiendo afirmar que esta noche
marca el punto de salida y de llegada de todos
nuestros posibles anhelos y que la alegría ha
encontrado su motivo permanente.
Hoy es el día en que actuó el Señor. Seguro que nos es fácil afirmarlo si, al asomarnos al
relato evangélico, nos detenemos en la conversación de las mujeres en el camino hacia el
sepulcro. Su preocupación era la de quién les correría la piedra! Y la sorpresa fue que la
piedra estaba ya retirada; los obstáculos para el encuentro han sido ya quitados. Por gracia,
por puro don de Dios nuestro corazón descubre cómo la luz entra dentro y desbloquea
circunstancias que nos paralizan y que se convierten en obstáculos para el camino. Esa
experiencia de resurrección nos lleva a clamar que Cristo da fuerza y significado a toda
esperanza humana, a toda expectativa, deseo y proyecto. Por eso, todo el universo se alegra
hoy, al estar incluido en la primavera de la humanidad, que se hace intérprete del callado
himno de alabanza de la creación. El aleluya pascual, que resuena en nuestros Monasterios,
expresa la exultación silenciosa del universo y, sobre todo, el anhelo de toda alma humana
sinceramente abierta a Dios, más aún, agradecida por su infinita bondad.
Esta invitación de alabanza que surge hoy de lo hondo de nuestro corazón quisiera ir
acompañada del regocijo de todos los hombres pero no es así. Aquí, en nuestro mundo,
el aleluya pascual contrasta todavía con los lamentos y el clamor que provienen de tantas
situaciones dolorosas: miseria, hambre, enfermedades, guerras, violencias. Y, sin embargo,
Cristo ha muerto y resucitado precisamente por esto.
Ha muerto a causa de nuestros pecados de hoy, y ha resucitado también para redimir
nuestra historia de hoy. Por eso, mi mensaje lleva implícito el deseo de que la gracia de este
día envuelva a quienes estén sufriendo un tiempo de pasión, para que Cristo resucitado les
abra el camino de la libertad, la justicia y la paz y juntos podamos permitir que el Amor
impere en la tierra, haciéndonos nosotras también entrañas de misericordia.
Me uno a vosotras para vivir la Pascua del Señor en esta hora, en esta historia, con María, la
mujer creyente, que comenzó el tiempo nuevo; con María, la mujer que esperó confiada el
proyecto nuevo del reino; con María, la madre que nos lleva en su corazón mientras
presenta a Jesús nuestras necesidades. Ella es el modelo referencial para ser testigos de
comunión, profetas de esperanza, servidoras del amor. Ella nos conduce en el camino
Pascual, el camino de la esperanza que pone música en el
corazón y que nos hace melodía de Aleluyas para la
humanidad.
Carta en la solemnidad de Santa Beatriz 2016
Queridas Hermanas:
Estamos viviendo un año Jubilar, especialmente
dedicado a la misericordia y en estas letras quiero dejar
constancia de lo mucho que tiene que enseñarnos
Santa Beatriz sobre ella, porque su vida nos revela que
supo acoger, en su corazón, este inmenso regalo del
amor misericordioso de Dios y lo dejó traslucir en su
manera de amar y de perdonar.
El mismo Papa Francisco en la Bula Misericordiae Vultus nos dice: “La misericordia es la ley
fundamental que habita en el corazón de cada persona cuando mira con ojos sinceros al
hermano que encuentra en el camino de la vida” (MV 2). Ciertamente esta realidad es lo que
sustenta nuestra vida y por eso Sta. Beatriz fue una mujer que supo construirse sobre este
pilar firme, permitiendo al Espíritu estrenar, en ella, formas de amar a todos de manera que
fuese anuncio de una nueva vida en el entorno palaciego de entonces, perdonando a quien
intentó aniquilarla y viviendo su vida desde la clemencia, la compasión y la generosidad;
realizando también obras fraternas, ya fuesen espirituales o corporales, particularmente
hacia los más necesitados de su entorno. En el lugar del encuentro, sea el cofre o su propio
interior, Beatriz estuvo atenta a toda manifestación de Dios y de este modo se le hizo posible
contemplar la misericordia de Dios abrazada en su Madre Inmaculada lo que le llevó a
asumirla como propio estilo de vida, que desde este misterio de la gracia se hacía
compromiso para “limpiar” el mundo.
De Beatriz aprendemos, sobre todo, una actitud, un estilo. Es el «estilo» con el que hemos
de conducirnos en esta hora de la Iglesia. Un estilo al servicio de lo esencial que nos capacita
para construirnos desde el misterio de la gracia que nos configura y nos permite alcanzar la
pureza de mente y de cuerpo de Jesucristo y de su Madre ( CC GG. Art. 87), apartándonos de
todo mal, haciendo siempre el bien (CC GG. Art. 88). Manifestando la ternura y el amor de
Cristo en el respeto mutuo, en la confianza sincera, en la ayuda recíproca y en el perdón
ofrecido como Dios nos lo ofrece en Cristo (Cfr. CC.GG. art. 103,1). Acogiendo
caritativamente a las personas necesitadas que acudan a nuestros Monasterios y
ayudándolas con palabras y obras, compartiendo con ellas, si fuese necesario, el propio pan
(Cfr. CC GG. Art.121).
Este Año Santo nos despierta a todas nuestra llamada personal y comunitaria a ser también
misericordiosas y a comunicar misericordia. Cada una nos sentimos llamadas a
experimentarla, agradecerla y divulgarla a través de nuestro testimonio de vida y con los
medios con que contamos. Uno de ellos es la oración, la súplica confiada ante Dios que está
deseoso de derramar su amor misericordioso sobre el corazón de todos los hombres. La
oración es una obra de misericordia espiritual, que quiere llevar todo al corazón de Dios, a su
corazón de Padre.
Además, con nuestro testimonio de vida, según lo expresan nuestras constituciones, se nos
brinda la posibilidad de ofrecer al mundo un mensaje de amor, de paz y de alegría (Cfr.
CCGG. Art. 71) que llegará a los hombres y mujeres de hoy ofreciéndoles confianza en Dios
que pueda servirle de interrogante a quien intente alejarse de Él; deseando llenarnos de su
gracia y mirando la vida con los ojos de María para desterrar culpabilizaciones interminables;
poniendo confianza frente al lamento pesimista; prestando ayuda para que los pobres se
sientan, realmente, los más enaltecidos como cantamos en el magníficat; y viviendo con
gozo nuestra propia vocación contemplativa.
Pidamos la intercesión de Sta. Beatriz para que nos ayude en este tiempo de gracia que es
un año jubilar para que podamos colaborar con el amor misericordioso de nuestro Dios y
éste llegue abundantemente a todos los hombres.
Tal como es el deseo de Sta. Beatriz seamos, como Ella, madres y hermanas para los demás.
Me uno a todas las demás Presidentas en este día de gozo y acción de gracias que anida
también en vuestros corazones y que toda la Orden tributa al Señor y a María por habernos
dado una Madre tan singular. También felicito a todas las hermanas, especialmente a las que
llevan el nombre de Beatriz.
Un fraternal abrazo:
VIDA CONSAGRADA
EN COMUNIÓN
28 enero - 05 febrero 2016
ENCUENTRO INTERNACIONAL
Clausura del Año de la Vida Consagrada
CRÓNICA
Un viaje especial
Hna. Celina Arranz OIC
Con motivo de la clausura del Año de la
Vida Consagrada el día 2 de febrero de
2016, desde la Congregación para la Vida
Consagrada, CIVCSVA, enviaron una
carta a las MM Presidentas de todo el
mundo para invitarlas, junto a una hermana
de la Federación, a participar en este gran
evento, primero en la historia para la Vida
Monástica.
De España hemos acudido 8 hermanas,
representando a las 4 Federaciones que existen en la actualidad.
El día 27 de enero, ya de víspera llegamos a Madrid, M. Isabel y servidora, hospedándonos en nuestras
hermanas de Blasco de Garay, siempre tan acogedoras y disponibles, quienes al día siguiente nos llevaron
al aeropuerto.
Día 28 enero.
El día 28 de enero partíamos, rumbo a Roma, M. Mª José y Mª Jesús desde el aeropuerto de Sevilla y M.
Mª del Carmen Mariñas y M. Beatriz García, de la Federación de Santiago, M. Isabel Gil y M. Celina
Arranz de la Federación de Cantabria, M. Mª del Carmen de los Ríos y Hna. Mirian, de la Federación de
Castilla, desde el aeropuerto de “Barajas” ahora “Adolfo Suarez”, acompañadas también de M. Lucía y la
Hna. Ana Elisa, dos Comendadoras que quisieron
unirse a nosotras y para las cuales les tramitamos
también todo lo del billete y demás. Fuimos
llegando en variedad de horarios, pasamos los
controles y …. siguiendo las pantallas nos
situamos ante la puerta de embarque, allí nos
reunimos todas unas dos horas antes, hasta las
13, 30 que salía el avión.
Pudimos comprobar que en ese avión, viajaban
más religiosos y religiosas, pues con alguna
conversamos un ratillo, ya que el tiempo nos daba
para ello. Después de pasar los controles previos, aún nos tocó esperar en el corredor de entrada al avión,
un buen rato… pero esto es cuestión de paciencia, allí no se puede correr.
Ya instaladas en nuestro avión de la Compañía RYANAIR y acomodadas en nuestros lugares, ¡a volar!
Siempre impresiona el vuelo cuando empieza a ascender el avión y algo por dentro se conmueve… subes
y subes y lo que te sale es rezar: “Padre, me pongo en tus manos”… porque desde aquí ¡al cielo! No hay
escapatoria. El día era muy nuboso, por eso no pudimos contemplar la maravilla que se ve desde la
pequeña ventanilla, cuando vas contemplando los montes, las ciudades etc. Así que a confiar que pronto
llegaríamos a la Ciudad Eterna, con toda la ilusión del corazón.
Después de dos horas, 15 min. comenzamos a bajar entre nubes y a divisar las casas y edificios de Roma,
era un espectáculo precioso. Y así aterrizamos, no sin antes dar un aplauso a la tripulación.
Aquí la bajada del avión fue por la escalerilla. Con nuestra maleta en mano y el bolso ….. a pisar tierra
italiana.
En la carta de convocatoria para este encuentro se nos había dicho que al llegar encontraríamos una
contraseña: el logotipo del año de la Vida Consagrada. Con esta seguridad salimos a la puerta del
aeropuerto de CIAMPINO y allí localizamos enseguida a nuestros guías; nada menos que un P. Agustino,
mexicano, joven, -después supimos que se llamaba Andrés- y dos carmelitas francesas. Nos saludamos y
nos invitaron a ir a un autobús pequeño y
que esperáramos, porque venían en otro
vuelo otras monjas y había que
esperarles. Así que allí nos fuimos…
aunque la espera fue larga, más de una
hora, y albergábamos la ilusión de poder
llegar a la Vigilia de oración que iba a
tener lugar en la Basílica de San Pedro a
las 18,30… pero ya nos dijeron que no
era posible porque había mucho control y no llegaríamos. M. Mª José y Mª Jesús sí que pudieron
participar y luego nos comunicaron lo bella que fue la Vigilia.
Nosotras ejercitamos la paciencia esperando a otras monjas para llenar el autobús que nos transportaría a
la Residencia donde nos íbamos a hospedar.
Por fin llegaron las salesas de Polonia y alguna más que no recuerdo y se puso en marcha el autobús para
dejar, a cada cual, en sus residencias, pues a cada grupo nos habían asignado una concreta para pasar
estos días. Primero llegamos a una que se llamaba Nazaret –no recuerdo qué religiosas lo llevaban- allí se
bajaron las Salesas y Comendadoras: Después al Salesianum, donde estaban todas las Carmelitas y las
últimas nosotras, a Montecuco, de las Esclavas de Cristo Rey, donde estaríamos las Clarisas y
Concepcionistas. Pero hasta llegar aquí, cuántas vueltas y revueltas por carreteras que parecían
caminos… Después de casi dos horas y aprovechando para conocer, al mismo tiempo, los alrededores de
Roma, llegamos a nuestro destino. Allí había más Hnas. Clarisas por lo que nos saludamos y nos
identificamos, conociendo a algunas de ellas: M. Carmen de Lekumberri y Mª Teresa de Ávila.
Como anécdota curiosa deciros que en esta residencia hay una religiosa española, Sor Ignacia que estuvo
en Tudela, (Navarra) y allí conoció, de jovencita, a M. Isabel Gil por lo que le daba unos besos y abrazos
cada vez que la veía, recordando los años que ella iba a su casa de Tudela a hacer algún retiro.
Al llegar a la casa se nos entregaba un bolso grande con el logotipo del año de la V. C. bien equipado de
todo, carpeta, programas, la credencial con nuestro nombre, nacionalidad, Orden religiosa etc. -ya que sin
él no nos dejarían pasar a los lugares donde íbamos a entrar-… un aparatito para escuchar las
traducciones, -aunque como mejor se escuchaba era conectando el móvil a Radio Vaticana-, y hasta una
visera…
Con esta bolsa iríamos a todos los lugares y bien que nos vino pues era grande y cabía de todo.
Una vez acomodadas en nuestras
habitaciones, tocaba esperar a que
regresaran todas las demás para la cena.
Mientras, rezamos las vísperas y …. por
fin…. fueron llegaron llenas de
entusiasmo por lo vivido en la Basílica
de San Pedro, contándonos detalles de la
misma y dándonos una hoja con la
homilía de Mons. Carballo que nos
consoló un poco.
Cenamos en un ambiente muy fraterno –
éramos unas ochenta, entre clarisas y
concepcionistas, nosotras unas veinte…-
y como es normal nos pusimos juntas las que nos conocíamos y hablábamos el mismo idioma, hasta que
nos fuéramos conociendo más… y a dormir, pues a la mañana siguiente, a las 6,45 ya teníamos que estar
para el desayuno, ya que los autobuses llegarían a buscarnos a las 7,30.
Era todo un espectáculo todos los días, el recorrer el trayecto al Vaticano o a la Universidad Urbaniana,
trayecto que duraba un buen rato y que nos permitía ver, desde el autobús, el despertar del nuevo día en
Roma, aquí se madruga, pero también se trasnocha menos…
DIA 29 DE ENERO
En este primer día el encuentro iba a ser en el Aula Pablo VI del Vaticano. Llegamos al parking donde
paraban los autobuses y bien que nos aprendimos aquel camino, pues la salida estaba cerca de la Plaza de
San Pedro, o de la Urbaniana. Allí se daban cita los autobuses de todas, y era curioso ver tantos hábitos y
tantas monjas juntas… pues éramos unas trescientas.
Llegamos sobre las 8 y ya había una
larga fila esperando para entrar y pasar
por los controles… porque allí no entra
nadie sin pasar por el scanner y además
de los guardias suizos, vimos unos
militares con sus armas y un coche
patrulla en la puerta de un edificio
cercano a la plaza. Así que a esperar
con santa paciencia… pero era muy
divertido, a pesar del fresquito de la
mañana, el ver venir monjas y
religiosas de todos los colores y hábitos
de lo más originales y también religiosos con hábitos, cosa que en España se ven pocos…
Por fin –después de una hora o más- pasamos el control, entramos en el Aula Pablo VI que es preciosa e
inmensa; allí caben miles y miles, todo con sillas fijas y un escenario donde están el Papa y los que
hablaban, que parecen pequeñitos… y gracias a una pantalla los puedes seguir de cerca, sino se pierden.
En este primer día el programa fue:
7,45. Acogida. 8,45. Oración.
Aunque llegamos un poco tarde, a la oración sí
estábamos ya todas y por cierto, muy bien
preparada por un grupo de franciscanos y
clarisas. A las 9,30 comenzaba el saludo e
introducción por el Cardenal Prefecto de la
CIVCSVA, Mons. Joao Braz, el tema fue:
“Vida Consagrada en la unidad de los
carismas”.
A las 10,15 1ª Relación: “Reproducir en sí mismo, en cuanto es posible, aquella forma de vida que
escogió el Hijo de Dios al venir al mundo” (VC,16) La vida Consagrada en la Iglesia. El fundamento
común en la diversidad de las formas. Procesos en acto. Por el P. Chistophe Theobald SJ.
A las 11 tuvimos un intervalo y a
las 11,30 la 2ª Relación a dos
voces: “La dimensión
contemplativa de la Vida
Consagrada” por Mª Ignacia
Angelini OSB; y “Un modo de
habitar el hoy de la historia”
Desafíos hacia el futuro. Por
Miguel Márquez OCD, (esta fue
en castellano). A las 12,45 se dio
un tiempo para hacer preguntas
sobre los temas presentados.
Fue larga la mañana, pero
hermosa y a las 13 horas a
comer… no sabíamos dónde iríamos, así que siguiendo a nuestro “pastor” el P. Miguel, franciscano
encargado de nuestro grupo – pues en cada residencia nos pusieron un Religioso que nos acompañó en
todo-, con él íbamos seguras y hay que decir que a nosotras este hermano nos cuidó de maravilla!
De la plaza de San Pedro a la Urbaniana hay
un paso subterráneo con rampas, ascensor y
luego un buen tramo esquivando los coches
que transitaban por la carretera, y por allí
circulamos este “río” de monjas hasta llegar a
la Universidad. No sabíamos cómo nos darían
la comida y fue otra sorpresa…
Grupo de Concepcionistas,
con el P. Miguel
Nos encontramos con un auto-servicio con camareros vestidos de gala, unas mesas largas con platos muy
variados, allí había de todo. Podías coger de cuchara o de tenedor… y servirte a tu gusto. Todo muy
rico… pero hasta que lograbas encontrar un hueco había que esperar un rato. Trescientas monjas es
mucho decir. Pero era muy divertido ver a cada cual con su plato de plástico en la mano, unas, sentadas
en la escalera, otras, en un poyete, otras en la calle… -suerte que esos días no hizo frío- y hasta servían un
rico café y sabrosos pastelitos o tartas, que pronto desaparecían… La Eucaristía la tuvimos después de un
largo rato de oración y descanso en la capilla de la misma Universidad. Aunque la hora y el momento no
eran los más indicados, era el único libre para unirnos en la Acción de Gracias con Jesús y poder asimilar
todo lo que estábamos recibiendo.
Fue preciosa la Eucaristía
concelebrada por varios Obispos,
Mons. Carballo, Mons. Jesús Sanz,
otro día, el Prefecto y alguno más…
y sobre todo lo bien preparada que
estaba la Liturgia, los cantos, todo!
La capilla, que es grande, estaba
repleta, tanto que las que estábamos
en los laterales apenas veíamos el
altar. Y en ese ambiente de Iglesia
monacal con tantos hábitos distintos,
rostros y edades, celebramos gozosas
y agradecidas la Eucaristía de este
primer día.
Y de nuevo a caminar… -es año de peregrinaciones, por tanto creo lo
vivimos muy bien estos días, porque no paramos- y el mismo camino de
vuelta al Vaticano, con los consabidos controles, aunque esta tarde fue
más ligera la entrada, se ve que éramos menos.
A las 15,30 comenzó la tercera Sesión con un diálogo sobre los temas
presentados y a las 16,30 la cuarta Sesión: “Vino nuevo en Odres
nuevos”. La V.C. a los 50 años de la Lumen Gentium y Perfectae
caritatis. Camino de conversión, por S.E. Mons. José Rodríguez
Carballo, OFM bien conocido de todas nosotras. Nos habló en castellano
y al decirlo, le dimos un aplauso todos los que hablamos esta lengua.
Hubo también una sección de diálogo y preguntas que duró hasta las 18 h.
Y con una oración a las 18,15 cerrábamos este día, muy intenso y rico. Y de nuevo a cruzar el paso
subterráneo y llegar al parking donde nos esperaban los autobuses para volver, cada cual, a la residencia
asignada.
En Montecuco nos esperaban las hermanas para la cena, a base de “pasta italiana” y un distendido
encuentro fraterno y… a descansar, ya que al día siguiente había que madrugar de nuevo.
DIA 30 - SABADO
Este día comenzamos con la Eucaristía a las 8,30 en la capilla del Colegio Urbano, donde se iba a
desarrollar toda la jornada de las Claustrales. Presidió Mons. Rodríguez Carballo, con-celebrando junto a
él Mons. Jesús Sanz Arzobispo de Oviedo; P. Octavio Pepe que fue uno de los grande organizadores y
acompañantes nuestros y varios sacerdotes residentes del Colegio Urbano. No sé si en la historia ha
tenido esta Universidad un público tan numeroso de
monjas... ¡y de todo el mundo! Mons. Carballo en la
Eucaristía hizo un saludo inicial, diciendo en castellano:
“bien saben las concepcionistas y clarisas, cuánto las
quiero”… y mostrando su agrado y alegría por tal
acontecimiento; en la homilía utilizó cuatro lenguas…
Como ya íbamos desayunadas a las 9,30 comenzaba la
primera sesión con la 1ª Relación: “La comunión fraterna
en la comunidad claustral” por S. E. Joao Braz Card. de
Aviz. A las 10,30 un intervalo y a las 11 la 2ª Relación:
“La formación en los Monasterios: herencia del pasado y
apertura al futuro” por la Hna. Fernanda Barbiero
SMSD, una hermana bien preparada y competente, quien
con sabiduría y realismo nos mostró qué y para qué es la
Formación, urgiéndonos a: “a abrir nuevos caminos para
la Vida Monástica en el siglo XXI y para el XXII”…
¿Cómo será el monaquismo del mañana? Está en nuestras
manos, será como lo hagamos nosotras… ser mujeres que vivan, no en la nostalgia del pasado, sino con
la mirada en el futuro… mujeres de fe, mujeres de confianza. El futuro está esperando de nosotras, una
nueva humanidad”…
Esta religiosa Dorotea trabaja con la Congregación y ha tomado parte en la revisión del Cuestionario que
nos envió el año pasado la CIVCSVA y que según Carballo ya está en manos del Papa para su revisión,
lo que será el nuevo Documento sobre la Vida Monástica.
A las 12,00 teníamos oración personal en la Capilla y a las 13,00 de nuevo la comida. A las 14,00,
oración personal,
La segunda sesión comenzó a las 15,00 con grupos terminando con una Oración a las 18,00.
Al terminar este día nos esperaba, a las Hnas. Clarisas y Concepcionistas españolas una agradable
sorpresa, ya que nuestro Hno. Mons. José R.
Carballo nos invitó a un coloquio fraterno
de saludo e información. En un ambiente
de familia nos comentó cómo se van con-
cretando ciertos temas en la Congregación
de Religiosos, temas que conciernen a la
Vida Monástica y que tienen como base las
respuestas que hemos dado los 2.596
monasterios de los 3000 que hay en el
mundo al cuestionario enviado por ellos.
Por tanto, se ve que algo nuevo se
“mueve” en la V. Monástica. Fue un
encuentro muy fraterno y muy cercano de
un Hermano que nos conoce y nos quiere.
Y como prueba, un detalle: nos dio, por
medio de una de las Presidentas clarisas, un pase especial, color rosa, para poder entrar en la Misa Papal
el día 2, ya que el de color marrón que dieron a todos sólo te permitía estar en la Plaza de S. Pedro.
Y a las 19,00 de nuevo a los autobuses camino de “Montecuco”…
Como anécdota, una de estas noches llegamos a la entrada del monte donde está la Residencia, y allí
estuvimos paradas en la carretera tiempo y tiempo, oyendo cómo el claxon pitaba de vez en cuando, pero
sin saber el porqué… hasta que supimos que había un coche mal aparcado y no podían entrar los
autobuses; llamaban, por si aparecía el dueño, pero nada… al fin tuvimos que bajar todas y subir andando
la cuesta arriba, bastante larga y a
oscuras, hasta llegar a la entrada. Fue un
poco penosa para algunas, pero
llegamos. Después supimos que no
llamaron a la policía para que retirara el
coche mal aparcado, por no denunciar al
dueño, -bonito detalle de misericordia-.
DÍA 31 ENERO- DOMINGO
Tan embebidas estábamos en lo que
estábamos viviendo, que ni nos
dábamos cuenta si era domingo…Pero
era Domingo y un domingo especial
vivido en Roma. Como siempre la
salida a las 7,30 camino del Colegio
Urbano donde se celebró la Eucaristía a
las 8,30.
La Primera sesión comenzó a las 9,30 con una 3ª Relación: “El Monasterio autónomo: entre potencial y
límites”, por el P. Sebastiano Paciolla O. Cist. Muy interesante el tema y muy claro…
Después de un intervalo y con un café y sus consabidos pastelitos… la 4ª Relación: “Los Fundamentos
bíblico-teológicos de la
clausura”, por Mons. Carballo
OFM, muy interesante también,
y con esa claridad y frescura con
que siempre habla.
De nuevo, oración personal y la
comida con su consabido cáterin
y sus camareros tan amables y
simpáticos en su graciosa
lengua italiana…
Después de la comida, a la
Capilla a orar… y a las 15,30 la
Segunda Sesión de la Tarde con
su 5ª Relación: “Las
Federaciones, entre presente y futuro”, por Mons. Orazio Pepe, muy buena y actual.
Todas las charlas las teníamos en el Aula Magna, que es como un anfiteatro con escaleras en ascenso,
donde nos veíamos muy bien unas a otras y se podía seguir de maravilla, gracias a unos bue-nos
auriculares propios de la casa. Con el P. Orazio Pepe
A las 17,00 nos reunieron en grupos para hablar de estos temas. Fue muy interesante, pero demasiado
grandes, de veinte cada uno, y pocos lugares para todos, pues en una sala estábamos hasta tres grupos, y
a veces no nos podíamos escuchar bien. Pero fue interesante oír qué piensan otras de la clausura, la
formación, etc.
En cada grupo había de todas las Órdenes: Justinianas con su hábito blanco y escapulario azul;
Sacramentinas, con escapulario rojo… y como eran de diversos los hábitos y tocados, así eran las
opiniones, pero nos enriquecimos mutuamente y vimos cómo piensan las del norte y las del sur…
Terminamos el día, cansadas, pero contentas y, de nuevo, cada una a nuestra residencia a cenar y dormir.
Con tanto ir y venir, ya nos sabíamos el trayecto del autobús, pudiendo afirmar que sus casas y calles
nada tienen que ver con las de la capital de España… y otras ciudades conocidas de nuestra Patria. Y no
es orgullo español… y sino, que lo diga la Hna.
Mª Ángeles de Garachico, cuando fuimos a
la estación de Términi…
DÍA 1 DE FEBRERO
Y llegó el deseado día de la Audiencia con
el Papa y el Jubileo en la Basílica
Extramuros de San Pablo. Nos tocó
madrugar más que otros días, ya que a las 7
había que ir a la Plaza de San Pedro y pasar
el control. Y ¡qué sorpresa! A las 7 de la
mañana ya había una fila inmensa para entrar
en el Aula Pablo VI. Allí aparecían
religioso/as por todos los rincones…y la
gran sala se fue llenando de Religioso/as de
todas las edades y colores.
A las 7,45 era la acogida y a las 8,30 comenzó una “Lectio Divina” por el P. Camaldulense Innocenzo
Gargano quien nos ayudó a orar con un texto del Evangelio de Juan.
A las 9,00 un Panel: “Consagrados hoy en la Iglesia y en el mundo, provocados por el Evangelio”.
Presidiendo la mesa del Aula estaban: P. Federico Lombardi SJ y como invitados a participar desde su
experiencia de consagrados: Carmen Sammut; MSOLA (misionera de África ); Esther Stucchi, OSB;
Mons. José R. Carballo OFM; Paola Pellicanó, Ordo Virginum; Olga Krizova, Institutos Seculares;
Anna-K y Emili Turú FMS y como moderador el P. Federico Lombardi.
Fueron unos testimonios preciosos de los diversos modos de vida consagrada y laical. Me llamaron la
atención dos: la de Paola, médico de bioética en uno de los mejores centros de Italia, una mujer joven y
guapa y cómo vive su virginidad en medio del mundo y trabajando por todo lo que se relaciona con la
VIDA.
La otra Olga, polaca y profesora, perteneciente a Grupos San Juan Bosco, o algo así, cómo vive su
vocación de docente y cristiana en ambientes universitarios. Fueron testimonios muy alentadores para ver
cómo el Espíritu se mueve y vive en la Iglesia hoy.
Después de este acto que fue hermoso y que ya al final tuvieron que darse prisa porque se acerca la hora
de la llegada del Papa.
Estaba previsto para las 11, pero allí no aparecía y todo eran expectativas, cantos y aplausos.
Al fin se acercó por la parte de atrás y fue
caminando por toda la zona central, lo que
creó un entusiasmo en la sala, por verle,
que todos se apiñaban al lado del pasillo
central y los más ágiles –que eran muchos-
se subían a las sillas…, no permitiéndonos
ver, al resto, más que el solideo blanco,
teniendo que conformarnos con verle cerca
desde la pantalla.
Como representantes de las
Concepcionistas, nuestra M.
Coordinadora, Mª del Carmen Mariñas y
la Vice-Coordinadora Mª José Hidalgo,
recibieron un pase para estar en primera
fila. Y sí, al final pudieron saludarle y
hablarle, llenas de emoción como se las ve
en el video que les sacaron.
Impresiona ver cuánto entusiasmo suscita la llegada del Papa…Después de este pequeño recorrido llegó a
la silla blanca, colocada en el centro, entre aplausos y la alegría de todos. Por mucho que hicimos por
estar cerca, aquello quedaba muy lejos, la pantalla se encargó de hacerlo vivo y mostrarnos sus gestos.
A un lado estaban varios Obispos españoles: Cardenal Carlos Amigo; Santiago Agrelo; Jesús Sanz;
Eusebio Hernández… todos ellos Religiosos, a quienes pudimos ver al final de la audiencia cómo el Papa
les saludó con un abrazo.
El Cardenal Prefecto para la V.
Consagrada Joao Braz, leyó un
saludo de bienvenida en nombre
de todos los Consagrados, que
éramos ¡qué se yo cuántos! La
sala estaba a rebosar, allí sí que
se podía decir: “De todos los
pueblos, lenguas y razas” -y
hábitos por supuesto- porque
había de todos los colores
habidos y por haber. Fue un
saludo sencillo y cercano, como
lo sabe hacer el Cardenal.
Y a escuchar al representante de
Cristo en la tierra, Papa
Francisco, con los oídos y el
corazón bien atentos. El primer gesto que hizo fue entregar los papeles que llevaba en mano al cardenal
Joao, diciendo: “había preparado esto, pero se lo doy al Prefecto, él os lo dará, y os hablo con el
corazón”. Y así fue, sus palabras, sus gestos, nos llegaban muy de cerca y muy claros. Era como un
padre con sus hijos…Este Papa no se pierde en altas místicas… va al grano, a la vida. En tres palabras:
PROFECÍA, PROXIMIDAD Y ESPERANZA, nos dijo todo lo que quería decir… Como todas y todos
hemos leído el texto íntegro, sólo nos queda leerle y releerle para que nuestro primer amor siga creciendo
en verdad y autenticidad y este Año vivido, quede grabado en nuestro corazón como un ”paso” del Señor
en nuestra Vida consagrada.
Fue una mañana hermosa, llena de emociones. A mí me hubiera
gustado ver al Papa de cerca, darle un abrazo y agradecerle todo
lo que es y hace por la Iglesia y el mundo, pero como no pude,
se lo di con el corazón y le abracé en nombre también de todos
los que hubieran querido hacerlo conmigo.
Y… ya a comer a la Urbaniana. A las 16 ,00 celebramos la
Eucaristía en la Capilla del Colegio Urbano, presidió Mons.
Orazio Pepe, concelebraron varios sacerdotes residentes, ya que en esta Universidad se forman sacerdotes
de todo el mundo y muchas veces nos encontrábamos con jóvenes sacerdotes y seminaristas de varios
países.
Al final, el Rector de la Universidad nos pidió que orásemos por ellos y que les tuviéramos muy
presentes ante el Señor. Compromiso que queremos cumplir como contemplativas y como Iglesia.
A las 16,00 nos esperaba una sorpresa:
Um CONCIERTO- ORACION: “Siguiendo las huellas de la Belleza” Música y dirección: Mons.
Marco Frisina
En la gran aula, Pablo VI esperábamos esta actuación, que tardó
en organizarse y preparar más de lo previsto. Y no era para
menos, pues creo había más de doscientas voces mixtas, más los
que tocaban los instrumentos y los solistas. Todos colocados en
el escenario al pie del Cristo que preside la sala, ese Cristo en
bronce, tan “raro” con tantos rayos que parecen troncos… pero
que de cerca e iluminado por luces de color que van
cambiando, es espectacular. En aquel momento, además,
comenzó a salir como humo entre las ramas, que daba la
impresión, entre la luz y el humo, como nubes que
resplandecían. Todo un espectáculo de luz y música.
Estábamos expectantes, hasta que salió una presentadora, muy resuelta y salerosa, quien con ese gracejo
que tienen los italianos, empezó a presentar el acto. Todo lo pudimos seguir por los traductores –que
dicho sea, fueron siempre, traductoras-.
El primer acto fue: en castellano:
“Y la luz fue hecha” (Gn.1).
Orquesta. Preludio y el salmo 18.
Una voz iba narrando el texto de Gen. 1,1-31 y el cántico de las criaturas de San Francisco cantado por
Fr. Alessandro Brustenghi OFM, que ponía carne de gallina con su potente voz cantando este hermoso
cántico. El coro respondía “Laudato sí… Era algo impresionante.
E íbamos de sorpresa en sorpresa, pues el 2º Cuadro era:
“y la Luz vino al mundo” (Jn. 1,1-18) También con música y narración…
El tercer Cuadro:
“resplandezca vuestra luz” (Mt. 5, 13-16.
Seguía este cuadro con textos de la Regla Bulada de San Francisco y el Testamento de Santa Clara,
terminado con una Plegaria.
Una voz femenina preciosa, narró el poema de Santa Teresa “Vivo sin vivir en mí”. El coro y un solista,
narró otro texto de San Vicente de Paúl; así como dos textos de Carlos de Foucauuld y sor Magdeleine de
Jesús. Un escrito y el testamento de Maríe de Bondy. Terminado este acto con: “EL DESIERTO
FLORECERÁ”.
Un 4º y último Cuadro, dedicado al Magisterio
del Papa Francisco y a la Comunidad Monástica
de Tiberini y a su martirio. Un voz narraba el
testamento de Chistian de Chergé, prior de dicha
comunidad, y otro narró el texto del Ap. 7,9,13,16-
17.
En estos últimos cuadros, además de la orquesta,
actuaron unas parejas de balet que junto a la
orquesta, la narración y los movimientos de sus
cuerpos que parecían ángeles volando, ponían tal
encanto al acto que te quedabas casi extasiada… y
tan extasiadas estábamos que llegó la hora de marchar y nadie se movía… Mons. Octavio Pepe iba
pasando por las filas donde estábamos las monjas, haciéndonos señas de que había que salir aunque no
hubiera terminado… y renqueando, nos fuimos levantando, mirando de reojo el acto tan bello que no
podíamos acabar de ver… nos esperaban los autobuses y había que dejarlo, aunque nos costaba. Pero
hubo algunas hermanas, tan embebidas en el acto, que ni vieron ni oyeron a nadie… y se quedaron sin
autobús. Luego por su cuenta tuvieron que coger un taxi.Y así, con este espectacular Acto-Oración
terminó el día 1 de febrero, ya en vísperas del gran día de la clausura del Año de la Vida Consagrada.
2 DE FEBRERO
FIESTA DE LA PRESENTACIÓN DEL SEÑOR
Este último día tenía dos grandes actos. Una, la peregrinación a la
Basílica de San Pablo Extramuros, para ganar el Jubileo y otro la
Eucaristía en la Basílica de San Pedro con el Papa.
Sobre las 10,00 llegamos a esta grandiosa Basílica y se nos dio un
tiempo para visitarla y admirarla, antes de comenzar la celebración a
las 11,00.
Esta Basílica es para ver y admirar. Además del exterior con sus
columnas y su imagen gigante de San Pablo en el patio de la entrada,
en el interior están en forma de medallones con su nombre, año etc.
todos los Papas, desde San Pedro hasta el actual, Francisco. Sus
pinturas, sus columnatas, su ábside y altar… todo maravilloso. No
sabíamos qué admirar más! Pero lo más emotivo es el lugar, bajando
unas escaleras, donde a San Pablo le cortaron la cabeza y está una de
sus cadenas…estar allí suscita devoción y sólo sabes orar y agradecer.
A las 11,00 ya empezaron a organizarnos para la celebración a las afueras de la Basílica donde hay un
gran espacio verde. Lucía un sol radiante, aunque la hierba estaba húmeda y los pies se enfriaban…
Pero era un espectáculo maravilloso. Más de mil Religios/as, de todas las Órdenes y Congregaciones, con
la gran variedad de hábitos entre los que destacaban, poniendo una nota “alegre” nuestros mantos azules y
algunas más de color…
A fin de que hubiera orden, nos colocaron en una larga fila de dos en dos. Presidía un religioso agustino,
P. Stefano, filipino, con una cruz de madera, un acólito –no recuerdo qué llevaba- y nuestra M.
Coordinadora llevaba un farol, con su flamante manto azul…
La iniciación y los cantos estuvieron a cargo de las religiosas Cruzadas de la Iglesia, que cantaban de
maravilla. A todos se nos entregó un librito con la
celebración e íbamos siguiendo los cantos y las partes
en castellano. Y con el estribillo: “Misericordes sicut
Pater” y el salmo 50, comenzó la peregrinación hacia
el interior de la Basílica, atravesando el atrio donde
hay una enorme imagen de San Pablo en el centro y
entrando todos por la “Puerta Santa”. Sentías dentro
tanta emoción… que no se puede explicar.
Era una multitud de consagrados, atravesando la
Puerta Santa, colocándonos junto al lugar del martirio
del Gran Apóstol y cantando las Letanías de los
Santos, donde creo no se dejaron a casi ninguno… -
faltó Santa Beatriz, pero ya la nombramos nosotras en
silencio-… Y allí, una vez colocados todos, pues duró
un largo rato hasta que llegar los últimos,
contemplábamos un panorama maravilloso, viendo esa larga procesión de hombres y mujeres, que como
Pablo queremos seguir a Cristo y vivir nuestra vocación cristiana y consagrada.
Allí, en ese preciso lugar donde Pablo entregó su vida por lo que más amaba, su Señor Jesucristo, todos
renovamos nuestra fe con el rezo del Credo. Fue un momento emocionante, donde te sentías arropada y
apoyada por toda la Iglesia, donde abrazabas de nuevo la Fe, como el don más precioso que has recibido
en la vida y te sentías fuerte para vivirla y confesarla hasta el final, y de amar al Señor al estilo de Pablo.
¡Qué regalo tan precioso nos hizo el Señor en este Año de la V. C. y el Jubileo de la Misericordia.
¡Inolvidable!
Y así, con la emoción y gratitud en el corazón nos fuimos a comer a la Urbaniana para salir cuanto antes
hacia San Pedro para la Eucaristía.
Comer y salir de nuevo, todo fue uno. Pero ¡qué sorpresa! A las 15,00 ya había una fila kilométrica
esperando, para pasar los controles. Así que con santa paciencia a ponerte donde te tocaba y a esperar.
Pero era digno de ver aquel espectáculo. Por todas las calles que daban a la Plaza iban apareciendo
religioso/as de todas las edades con sus hábitos, frailes carmelitas con su capa blanca, franciscanos de
varios colores de hábito, de monjas, no digamos. Pero era un gozo ver a tantos consagrados, jóvenes,
medianos, mayores… todos con la ilusión de participar en la Eucaristía con el Papa. Y allí a esperar.
Hasta dos horas tuvimos que estar para pasar el control, mirabas hacia atrás y veías toda una fila larga,
larga…
Al fin entramos. Y presumiendo de nuestro “pase
rosa” que había que mostrar cuando llegabas a la
entrada, nos mandaron hacia la Basílica. Aquí nos
dividimos, unas, las más sueltas, subieron la escalera,
a otras nos mandaron al ascensor que sube justo a la
entrada. Pero estábamos perdidas… como no veíamos a
las que habían subido primero y no sabíamos por dónde
tirar… preguntando y preguntando a los guardias,
entramos por donde nos indicaron. Y ¡vaya susto! Ya
estaba la Basílica casi llena, muchísimos sacerdotes ya
con su alba…A nosotras nos indicaban que subiéramos
más arriba por el paso principal. Con nuestro flamante manto azul, fuimos subiendo sin atrevernos casi a
mirar a nadie de vergüenza que sentíamos, pues parecía que íbamos por una “pasarela”…Los guardias
suizos nos iban diciendo: más arriba, más arriba, hasta que llegamos a un lateral donde vimos a las otras
hermanas. Ya sentadas en nuestro sitio, vimos que aunque nos dieron un “pase” especial, allí ya había
mucha gente con el mismo privilegio… y que el altar y el Papa nos quedaba lejos… pero no podías
moverte de allí y gracias que nos pasaron, porque la mayoría se quedó en la Plaza con el frío de aquella
tarde… ya era mucho estar dentro y aunque lejos, te sentías cerca.
Cuando comenzó la Eucaristía todos los que teníamos delante, comenzaron a sacar sus móviles, cámaras,
et. Y todavía veías menos… y sobre todo si tenías delante a
alguien más alto que tú. Pero todo esto no impidió que
viviéramos este momento, con el corazón agradecido al
Señor y a la Iglesia que nos reunía en torno al Altar,
para celebrar con esta inmensa multitud de
Cardenales, Obispos, Religiosos y Pueblo de Dios, la
Acción de gracias por excelencia y el don de nuestra
Vocación. A todos nos dieron un folleto para seguir la
Eucaristía y una velita blanca que bendijo el Papa con
motivo de la procesión de las candelas en la Presentación.
El Papa en su Homilía, -que ya todos hemos leído y meditado- nos puso ante los ojos “el icono de Jesús
en brazos de María, como icono que el Evangelio nos ofrece al final del Año de la V.C. Un año vivido
con mucho entusiasmo. Él, como un río, confluye ahora en el mar de la Misericordia… Y nos insistió en
que “los consagrados estamos llamados a ser ante todo, hombres y mujeres de encuentro, signo concreto
y profético de esta cercanía de Dios… Vivir en estado de misión y estar admirados, estupor –nos dijo-.
Como José y María custodiar el estupor por este encuentro lleno de luz y de esperanza… y aprender a
vivir la gratitud por la propia vocación… Y terminó: Que el Señor pueda, por la maternal intercesión de
María, crecer en nosotros, y aumentar en cada uno el deseo del encuentro, la custodia del estupor y la
alegría de la gratitud. Entonces otros serán atraídos por su luz, y podrán encontrar la misericordia del
Padre”
Al final de la Eucaristía, se desvió hacia la puerta para saludar a todos los que habían quedado en la
Plaza, y lo habían seguido a través de las grandes pantallas y les agradeció el aguante del frío.
Y así concluyó este maravilloso día de la Presentación del Señor, que nunca olvidaremos, los que tuvimos
la suerte de presenciarlo y vivirlo junto al Santo Padre Francisco y tantos Religiosos/as del mundo entero.
Y con esta jornada concluyó nuestra semana de Encuentro Internacional de: “VIDA CONSAGRADA EN
COMUNIÓN”; dando gracias a Dios y a todos los que la organizaron, pues hemos visto cuánto han
tenido que trabajar y discurrir para que todo saliera bien. Y ha salido de maravilla, pues todo estaba
super-organizado.
Y no solamente lo de la Vida Monástica Claustral, sino que al mismo tiempo y en distintos lugares,
tuvieron encuentros y celebraciones los Institutos de vida Apostólica; la Vida Monástica masculina; las
Sociedades de Vida Apostólica; el Ordo Virginum; los Institutos Seculares y los Nuevos Institutos y
“nuevas formas”, según el Programa que a todos se nos entregó y que por el contenido y los/as ponentes,
han sido excelentes.
EL GRUPO DE
HERMANAS
CONCEPCIONISTAS
EN LA PLAZA DE
SAN PEDRO
DÍA 3 DE FEBRERO
VISITA A ASÍS
Y como Concepcionistas Franciscanas, no podíamos marchar sin visitar Asís, cuna de San Francisco, de
cuya espiritualidad se alimenta nuestra Orden.
Acompañadas del Hno. Miguel de la Mata OFM y Asistente
de la Federación de nuestras Hermanas de Santiago, quien de
antemano nos sacó los billetes, madrugamos para coger el
primer tren que salía para Asís desde la famosa estación
Términi. Asís dista dos horas de Roma. Fuimos trece
hermanas. Tres eran de América y dos Comendadoras de
Santiago, de Toledo.
El día era gris y frío, pero no llovió como temíamos. Y a
pesar de que el día amaneció triste, pudimos contemplar la
belleza de esta ciudad medieval que conserva todo el encanto
de los tiempos de Francisco y Clara.
Con un taxi, ya que la distancia es larga, llegamos hasta la Basílica de Santa Clara, donde está el Crucifijo
que habló a San Francisco.
Allí oramos un rato –a las monjas no se las ve…- y nos fuimos recorriendo las calles hasta la Basílica del
Santo donde reposan sus Restos. Es emocionante arrodillarte y orar ante las reliquias de Alguien que
después de ocho siglos, tiene tanto renombre y ha hecho tanto bien a la Iglesia. Admiramos los frescos de
Gioto, restaurados después del terremoto y subimos y bajamos de la primera a la tercera Basílica… no sin
cansarnos bastante las que somos un poco torpes, pero bien merecía la pena.
Como era la hora de comer, entramos en un pequeño
bar y pedimos una pizza, muy propia de Italia. Un
chico joven nos atendió de maravilla y nosotras solas
llenamos el pequeño local… con un cafetito
terminamos nuestra comida y después de un rato
recorriendo las empinadas calles de Asís, con un frío
que pelaba… fuimos a celebrar la Eucaristía a unas
monjas conocidas del P. Miguel, Franciscanas de la
Dolorosa -era la primera vez que sabíamos de esta
Congregación- pero allí están haciendo una buena
labor y además con vocaciones, pues saludamos a dos
novicias y otras cuatro que acaban de profesar, todas
italianas.
En un ambiente muy fraterno celebramos esta Eucaristía y de nuevo a visitar San Damián, donde vivió y
murió Santa Clara. El lugar y el ambiente no pueden ser mejor para invitar a la oración y contemplación.
Todo alrededor con una naturaleza exuberante y el interior, tan humilde, tan rústico… La capilla, el coro,
el refectorio, el dormitorio donde murió
Clara, todo habla de pobreza y sencillez,
del amor a Cristo de esta mujer maravillosa
que ha dejado una estela de luz tan grande
en la Iglesia. Allí oramos y disfrutamos de
este ambiente de paz y oración.
Este Convento ahora lo llevan los Frailes
Franciscanos Conventuales, quienes lo
tienen muy bien cuidado y el claustro es
una maravilla, adornado con tantas
macetas de ciclámenes llenos de flores.
Y de San Damián, a La Porciúncula, como final de nuestra jornada. Allí está la pequeña Iglesia dentro de
la Basílica, donde San Francisco vivió y murió… también es un lugar emotivo por lo que significa para
todos los que amamos a San Francisco.
Y de nuevo al tren para regresar a Roma, ya de noche, pero contentas de la jornada vivida, y haber
fortalecido nuestra vocación de concepcionistas franciscanas.
4 DE FEBRERO
Y llegó el último día de nuestra estancia en Roma. Cómo
queríamos aprovechar al máximo esta jornada,
buscábamos a alguien que nos guiara y encontramos un
“ángel” de esos que de vez en cuando Dios pone en el
camino… Se llama Fidel González, sacerdote y misionero
Comboniano.
Desde muchos años reside en Roma, está muy vinculado
con la S. Sede, pues además de haber sido rector de la
Universidad pontifica Urbaniana de la que ahora es
profesor y formador de misioneros de Propaganda Fide, es uno de los que llevan la causa de los Santos en
procesos de canonización; toda una personalidad en el Vaticano y buen conocedor de la ciudad y del arte
romano.
Este misionero está muy vinculado con nuestra comunidad de Peñaranda, pues desde novicio se confió a
nuestras oraciones y hemos seguido con una gran amistad a lo largo de más de cincuenta años.
El P. Fidel nos invitó a ir de mañana a su casa donde vive con
otros misioneros; en su pequeña y bella capillita nos celebró la
Eucaristía, sintiéndonos con él Iglesia misionera. Y a empezar la
ruta de visitar las Basílicas que aún no conocíamos.
Él mismo se encargó de buscar a dos taxis, amigos suyos quienes
nos acompañaron todo el tiempo. La primera Basílica que
visitamos fue San Juan de Letrán.- no sin antes pasar un control
de policía- y a esperar, aunque no había tan largas filas como en
el Vaticano.
Esta Basílica es impresionante y es la Catedral del Obispo de Roma. El P. Fidel, que conocía bien toda
la historia de la Iglesia nos iba explicando al detalle… y nuestra M. Coordinadora no se separaba de él
con su grabadora (no sé qué habrá podido grabar
con tanto movimiento). Pero qué bueno fue tenerle
a él para que nos acompañara y explicara… además
de que siempre había un momento para sentarnos
tranquilamente y rezar… mientras los turistas que
entraban y salían, nos miraban con curiosidad.
Y de allí a otra Basílica: de la Santa Cruz, donde
reposan los restos del franciscano Cardenal
Francisco de los Ángeles Quiñones, quien fue
Ministro General de la OFM y un gran personaje
para la OIC, ya que él nuestra Regla en 1511 y dio
un gran impulso a la recién fundada Familia
Concepcionista, erigiendo el primer monasterio de
concepcionistas en Roma, que hoy, por desgracia,
no existe.
M.Beatriz de León tenía mucho interés por visitarlo ya que
su convento de León, cuyos 500 años celebran este 2016,
fue fundado por la familia Quiñones y su primera abadesa
fue una hermana del Cardenal Quiñones. Fue una visita
rápida, lo suficiente para agradecer a Dios por este Hermano
a quien debemos tanto y admirar la belleza del recinto.
Pero allí nos esperaba una sorpresa, ya que estaba abierta la
Capilla de las Reliquias y pudimos ver trozos de la Cruz de
Cristo, los clavos, el letrero de la cruz “INRI”… reliquias
traídas de Jerusalén en el siglo I por Santa Elena, madre del
Emperador Constantino.
Y por último, ya que el tiempo no daba para más, a la magnífica y bella Basílica de Santa María la
Mayor. Es la basílica más alta de Roma, después de San Pedro y en lo más alto, una imagen de la
Inmaculada. Entramos y admiramos las columnas, y la “Sacra Culla” o pesebre donde nació Jesús,
dentro de un relicario de plata.
No nos daba ya para más la vista y la admiración ante tanta belleza… y allí nos encomendamos a María,
Madre de la Iglesia, “Salus Populi Romano” donde el Papa va siempre a confiarle sus viajes y a darle
gracias.
Hicimos una parada en la Iglesia de Santa Sabina, junto a la Curia de los P.P. Dominicos, para admirar
una gran puerta de madera de cedro que da acceso a la entrada que no pudimos ver por estar cerrada…
donde está la primera representación de la Cruz.
Y como última anécdota, los taxistas le indicaron que
nos llevara, cerquita de allí a mirar por la cerradura de la
puerta de los Caballeros de Malta; intrigadas qué se
podía ver desde allí… nos quedamos admiradas al ver
que desde un agujerito tan pequeño se pueda contemplar
la más bella imagen de la cúpula de San Pedro.
Y de allí a comer. Nada menos que invitadas por el P.
Fidel a su casa. Nos recibió un P. comboniano ya mayor,
pero muy amable, que estuvo pendiente de nosotras con
mil detalles. Nos acomodamos en la gran mesa y
autoservicio.
Una comida sencilla, pero con mucha pasta. Nos pusieron unos tallarines muy ricos. El Padre no hacía
más que elogiar la “pasta” de Italia, que es distinta de todas, así que nos hizo repetir hasta acabar todo lo
preparado en la fuente. Por más que le decíamos “no podemos más”… tuvimos que obedecer, pero casi
no quedó sitio para el pollo y los ricos pasteles que Maricarmen nos había comprado para celebrar esta
comida con los Combonianos.
Terminamos muy agradecidas a nuestro buen P. Fidel con el compromiso, pedido por él, de que le
tengamos presente en nuestras oraciones.
Él mismo nos llamó dos taxis y ya, a la Residencia de Montecuco, donde terminaríamos el día preparando
las maletas para la vuelta. Pero más que preparar maletas –que una pequeña pronto de hace-
aprovechamos, ya que estaban las cuatro Presidentas de la Confederación, para tener una reunión de
programación del nuevo año.
Y a la mañana siguiente, muy tempranito, ya de vuelta al aeropuerto de Ciampino, donde, a las 9,30,
emprenderíamos el vuelo hacia Madrid, para regresar, cada cual a su “nido”… llevando en el corazón
todo lo vivido esta larga semana, hermosa, inolvidable, cansada… porque eso es también verdad. No
estamos acostumbradas a tanto ritmo y fueron tantas idas y venidas… pero mereció la pena, por las
celebraciones, conferencias y charlas tan bellas y ricas de contenido.
Mucho agradecemos a todos los que prepararon, con tanto esmero y cariño, este encuentro Internacional.
Detrás de todo ello ha habido muchas horas de trabajo, muchas preocupaciones y muchos gastos, pero se
veía en todo ello el amor hacia la Vida contemplativa Monacal. Amor al que queremos corresponder con
nuestra oración y fidelidad, por la hermosa vocación recibida en la Iglesia y para la Iglesia.
Crónica del Curso de Formación Permanente del 22 al 26 de Agosto 2016 Confederación de Santa Beatriz
CELEBRAR EL MISTERIO DE LA GRACIA ha sido el tema que se ha reflexionado, vivenciado en el curso de formación 2016, celebrado en Madrid los días 22 al 27 de Agosto, en la Casa de Espiritualidad de las Misioneras de la Iglesia. Impartido por Fr. Manuel Díaz Buiza, OFM, de la Provincia de la Inmaculada. Participamos aproximadamente cincuenta hermanas de las Federaciones de España, esta pluralidad hizo posible una mayor riqueza en las Celebraciones Litúrgicas y Eucarísticas, en la puesta en común, las vivencias y reflexiones en los grupos de trabajo. La convivencia fraterna siempre nos enriquece y nos alienta a seguir avanzando por el camino del seguimiento en la familia de la OIC El objetivo de este encuentro; reflexionar sobre la experiencia de la gracia que se está realizando hoy en nuestra realidad histórica, en nuestra Iglesia, en nuestras vidas, en nuestro Carisma Concepcionista Método seguido, exposición del tema, trabajo personal, trabajo de grupos y puesta en común. Lunes 22 Tema a reflexionar: Nos situamos... El misterio obliga a reflexionar Nuestro hermano Manuel, empezó su primera exposición, narrando una maravillosa y sencilla historia la de un tren que avanza, y en el que se desarrolla toda la vida del hombre y la mujer de todas las épocas y también de la nuestra. … Este Tren sigue corriendo apacible hacia su prefijado destino transporta pacientemente a todos sin distinguir a nadie, a todos ofrece la oportunidad de realizar un viaje esplendido y feliz, la vida se desarrolla y se vive dentro del tren, es ahí donde se ejercita la libertad. Es maravilloso que exista este tren y que puede llevarnos hacia la patria donde cada cual está esperando ansiosamente, donde los abrazos serán más largos y el amor no tendrá fin. (Un fragmento de la historia del tren que avanza; la presenta Leonardo Boff, que compara a Dios con este tren) En este tren viajamos todos, es para todos sin distinción alguna, porque como dice San Pablo, en Dios nos movemos y existimos, nuestro destino no es otro que vivir de Dios, para Dios, y la odisea de la humanidad, la lucha de todo ser humano es la propia libertad y el poder del pecado, la no libertad, que nos hacer ser agraciado o desgraciados, esa es la ascesis del consagrado a Dios.
La realidad es que vivimos muchas veces de espaldas a la gracia, se nos escapa por nuestra superficialidad y las muchas actividades. No vivimos desde la gracia lo ordinario, lo cotidiano de la vida, no disfrutamos del viaje de la vida. Vamos a tomar consciencia de la experiencia de la Gracia, ya presente en nuestro mundo, en nuestra Iglesia, en nuestros Monasterios. Es importante reconocer que la gracia, es de todos los hijos de Dios, nuestro carisma Concepcionista lo expresa, pero es de toda la Iglesia. Es Dios el que le da a María el nombre de llena de Gracia. La gracia; es la experiencia de donación de Dios hacia el ser humano, y la experiencia del hombre o mujer, viviendo desde su capacidad más intrínseca de dejarse amar, acoger y entrar en comunión y amor con Dios. Dios sale de si por su Hijo para darse al
hombre, y el hombre es capaz de dejarse amar por Dios, abriéndose a ese amor y a ese dialogo filial, esa es la gracia“, Gracia es encuentro, apertura, es experiencia de libertad, de plenitud. La Gracia es la unidad y reconciliación, da a todo lo creado su sentido pleno. La gracia no es una cualidad o un accidente de Dios, la gracia es la esencia de Dios, Dios es la gracia misma. La experiencia cristiana es gracia, es encuentro en gratuidad, por puro amor.
No hay gracia sino se da este encuentro, cuando se vive la experiencia del encuentro se disfrutar de la gratuidad de la Gracia, y da como fruto; belleza, gratuidad, bondad, y se refleja en toda la creación, en el actuar, en el vivir, en la vida misma. María hizo la experiencia de la gracia, porque estaba vacía de sí misma, por eso Dios puedo actuar en ella. Una de las actitudes que se nos pide es
vaciarnos de nosotras mismas para dejar actuar la gracia- Dios. La gracia significa la presencia permanente de Dios, gracia es presencia. La gracia es esa capacidad de relacionarse del ser humano con Dios, La gracia es, apertura, es reconciliación. ¿Somos conscientes de la presencia de Dios en nuestra vida? ¿De la gracia que está actuando en nuestras historias concretas, en el hoy de nuestras vidas? Lo que amenaza la acción de la gracia es el no, del hombre o de la mujer a Dios. De la puesta en común destacamos; nuestras comunidades son realidades vivas, es importante aceptarse, es ahí donde está actuando la gracia del Señor en nuestras fragilidades. Descubrimos que en nuestros monasterios viajamos en los diferentes vagones, en el de la alegría e ilusión, en el de la contemplación de la gracia que nos inunda, otras veces en el vagón que va frenando la marcha en el desaliento y que no tenemos muy claro el ser antes que el hacer. También constamos que en nuestras comunidades hay hermanas que son testigos, vigía que nos van indicando el no dejar decaer el espíritu y compartir el dinamismo que nos mueve por dentro, el proceso espiritual que estamos viviendo. Hemos visto la necesidad de Revitalizar, tomar consciencia de que somos agraciadas. Hemos sido invitadas a realizar este viaje, vivenciar y reflexionar el misterio de la gracia, en la vida cotidiana, en el hoy de la historia, en Seguimiento de Cristo, con y por María Inmaculada, la llena de gracia, la llena de Dios. La tarde la concluimos rezando las Vísperas y compartiendo el don la Eucaristía, del amor entregado. En la homilía; se nos invitó a no pasar por alto la grandeza de la mesa de la Palabra de Dios, que es la que nos nutre, que seamos agradecidas, como Pablo por la Comunidad de Tesalónica. Una Clave importante en la vida de la gracia es descubrir y ser conscientes que lo importante no es la ofrenda, sino el altar que consagra la ofrenda, no es saber cómo hacer, o qué se debe hacer, sino dejar hacer, actuar a la gracia en nosotras y vivir de cara a la gracia. Del alimento espiritual, al corporal de la cena, y después de ella la Madre Mari Carmen, tuvo el detalle y acierto de suprimir la recreación comunitaria, para poder ir a descansar antes, fue todo un detalle, que acogimos y agradecimos, era una necesidad en la vida misma.
Martes 23 Iniciamos nuestra jornada rezando, Laudes y Celebrando la Santa Eucaristía, centro toda nuestra vida de Consagradas. En la homilía el hermano Manuel, nos invitó a ser conscientes de nuestra actitud, a ver si es egoísta, si vivimos la fe farisaica es estar en el centro, vivir en el complimiento de la ley, dejando de lado el amor, el cariño fraterno, la misericordia entre nosotras, olvidándonos de lo principal que es el amor. Ser conscientes de que nuestra principal misión es ser testigos del amor, que ha manifestado el Señor Jesús, y el amor no está para explicarse, está para ser testigos en la vida, en lo cotidiano, en lo sencillo. Tema a reflexionar: Pinceladas históricas de la Gracia. Centrados en las dos realidades, Dios Gracia increada, Hombre Gracia creada. En el A.T se habla de la Gracia como la intervención de Dios que libera al Pueblo de Egipto. La gracia es una actitud y un comportamiento de Dios hacia el Pueblo, que conlleva, fidelidad, justicia, rectitud y magnanimidad. La Gracia es la Alianza, es Dios que camina con el Pueblo en Fidelidad. En el N.T. la Gracia se percibe como una actitud Salvífica, porque Dios ha enviado al mundo a su Hijo Jesucristo, por tanto la Gracia en el N.T es Jesucristo el Señor, la gracia tiene nombre personal, propio, Jesucristo y después de la Resurrección de Jesús, la gracia está en los Sacramentos. La gracia es una manera de ser, de obrar, de actuar. Los Padres Griegos; Descubrieron la gracia mirando a Dios y no tanto al hombre, en la divinización del hombre. Para ellos contemplar la Divinidad es hacerte Dios. La contemplación de esta Divinidad transforma el Ser de la persona, ontológicamente, éticamente, y místicamente. Los padres Latinos; pusieron el acento en el hombre pecador, remarcando así la intervención de la gracia, en la liberación de la corrupción del pecado, para ellos la gracia es la justificación del hombre caído. Esta corriente se centra en la corrupción del hombre y la gracia es la que justifica, libera y transforma al ser humano. Escuela escolástica ss. XI- XVI remarca que la gracia tiene que hacer cumplir normas, ser éticamente digno. La gracia es una fuerza que Dios da y que lleva al ser humano a vivir coherentemente con las virtudes. Según esta concepción de la gracia se puede caer en una espiritualidad individualista, en una salvación personal, sin tener una implicación social, de fraternidad universal. En esta escuela se afirma que la gracia es Iluminación del Espíritu. La escuela Franciscana defiende que la gracia es pura gratuidad, que se nos da sin mérito alguno, se da sólo y exclusivamente por amor. Para los padres de la reforma s.XVI la gracia es una actitud de benevolencia y misericordia de Dios. En el s XIX se empieza a hablar de la gracia como experiencia Trinitaria, es decir sostienen que estamos habitados por la gracia, Y la Teología actual dice que gracia es encuentro Trinitario y el ser humano, él hombre está ahí. Que la gracia es encuentro de Dios con el hombre y del hombre con Dios. Síntesis: las variadas concesiones de la Gracia a la largo de la historia, las provocaba el empeño en mantener en pie, las dos realidades Dios y el hombre. La gracia es fundamentalmente encuentro, es relación, es amor reciproco, es diálogo. La gracia consiste en el encuentro de Dios y el hombre, en la auto donación y acogida mutua, es inter-relación. De la puesta en común destacamos; fijamos nuestra atención en las CC GG, ser más conscientes de cómo se refleja el misterio de la gracia en nuestro carisma, en la vida cotidiana, en las propias circunstancias, la gracia de Dios nos cambia, anima y fortalece. Nuestras CC GG, no pasan por alto la dimensión social de la gracia y lo refleja en la ayuda
mutua, en el cuidado de las enfermas, en el acompañar en una formación integral, tanto en los inicios como durante toda la vida, en la ayuda a otros Monasterios, el compartir los bienes con la Iglesia y los pobres. Hemos destacado la responsabilidad del esfuerzo de cada una en el cuidado de la formación cooperando con la gracia, estas dos realidades van siempre entrelazadas. Puntualizamos que nuestras CCGG, en general tienen un enfoque personalista, (CC GG 91) nos dice; la concepcionista tenga en gran estima tanto el silencio interior como exterior, pues éste es necesario para oír la voz de Dios que habla al corazón. La soledad, el silencio son medios que nos ayudan a tomar más consciencia del TODO, de la Fuente que nutre nuestra Vida. Vemos que las CC GG están planteadas en forma de respuesta, que nuestra vida es una respuesta a la elección amorosa de Dios, esto nos lleva a redescubrir como tarea, seguir actualizando el obrar de la gracia en nuestras comunidades, para continuar siendo instrumentos por los que la gracia sigua presente en nuestra historia. Miércoles 24 El tercer día de encuentro da comienzo, ofreciendo nuevamente nuestra jornada la Señor Dios Altísimo, con el rezo de Laudes y la Celebración de la Eucaristía. En la homilía somos exhortadas nuevamente a ser testigos, con el ejemplo de nuestra vida, hemos de acompañar, llevar a otros a Cristo, como lo hizo Felipe. Dar vida con nuestro testimonio al “Ven y verás”. Tenemos la tarea de ser Felipe, para nuestra sociedad. A partir del encuentro, del cruce de miradas con el Señor, es cuando se da el cambio de la vida, es cuando se da el seguimiento del Señor Jesús. Dice San Francisco que hay que estar muy pendiente de las huellas del Señor, que están en medio de la fragilidad, de la debilidad, en nuestras tareas,… Tenemos que ser buscadores de las huellas del Señor Jesús, para saber descubrir su voluntad en la vida y acogerla, esto nos capacita, dispone, para decir con nuestra existencia “Ven y Verás”. Tema a reflexionar: El hoy de nuestro tiempo y la gracia Nos disponemos a ver cómo es nuestra sociedad, ¿cómo entrar en dialogo con el mundo?, darnos cuenta que para muchos de nuestros coetáneos Dios no cuenta, viven al margen de Dios. Es tarea de los cristianos hacer ver al mundo que la gracia está en toda la realidad de la vida. Nuestro mundo ha variado de forma considerable con respecto a la realidad de Dios, antes esa presencia era el aire que se respiraba, era una presencia incuestionable, esta realidad ayudaba al encuentro de lo trascendente con lo inmanente, lo Divino con lo humano. Nuestra sociedad es secular, se cuestiona constantemente la presencia de Dios, el mundo se entiende sin Dios, no lo quiere ni espera. Dios culturalmente es un concepto vacío. Hemos de acercar a Dios, desde la experiencia del mismo hombre, desde su realidad, compartir con ellos la propia experiencia de la gracia. Existe un ateísmo práctico, no se tiene experiencia de Dios, mucha gente dice que cree en Dios pero no practica, muchos bautizados tienen a Dios como una idea, pero no es una referencia en la vida. Tenemos que suscitar en el mundo la realidad de Dios. ¿Cómo hacerlo? acercarnos al mundo, saber que ha puesto en el centro al hombre y nuestra labor es hacerle ver que Dios
no es ajeno al hombre, que no son dos realidades contrapuestas. El mejor anuncio de la presencia de la gracia es el testimonio, hemos de ser una referencia de lo absoluto, en lo relativo de la vida. En nuestra sociedad la persona es el centro de toda realidad, todo está a su servicio. Se valora la comunicación, la alteridad, las relaciones, son espacios de encuentro, este escenario es una atmosfera adecuada para comunicar la gracia, porque la gracia es encuentro, es estar y decir a los hombres que Dios viene a nuestro encuentro, a ser compañero de camino. La antropología define al hombre como un ser natural y la Iglesia sostiene esta idea, esto chocha con la definición que el hombre tiene de sí mismo como ser cultural, que interpreta constantemente el mundo y lo transforma. Hay una sacralidad del hombre, salvaguarda la dignidad de la persona. En nuestra sociedad el mundo y el hombre son una única realidad. En este contexto no se puede hablar de la gracia en sí, pero se puede testimoniar, expresar la gracia en los acontecimientos de cada día, que facilitan el encuentro del hombre con la gracia. La gracia es el modo de ser que adquieren las personas y circunstancias cuando entran en contacto con el amor de Dios y su Misterio, desde ahí todo cambia y fluye. Esta sociedad considera al hombre como ser social, lo que significa que la fe y la salvación no es una realidad personal. Como cristianos tenemos que estar con el mundo del dolor, del sufrimiento, mostrar que donde el ser humano sufre, estamos los seguidores del Señor Jesús. Es el medio como se canaliza la gracia en nuestra historia, es hacer visible a la Iglesia, a Dios en el mundo del dolor. Hemos de ver nuestras propias circunstancias como una oportunidad de la acción de la gracia, para vivir nuestra VC con más autenticidad, en profunda fe. Es necesario tomar consciencia de la función y actitud crítica que ejerce la gracia en el seno de la Iglesia, si ante situaciones de injusticia la Iglesia calla, cierra los ojos, renuncia a ser voz profética, voz de liberación de la injusticia. El Papa está acercando el mundo a Dios, donde está el hombre sufriendo, hay una palabra o un gesto del Papa. La consciencia crítica ha de ir unida al discernimiento, es necesario cuestionar las cosas, cultivar el espíritu crítico en la vida. La experiencia y vivencia del Evangelio nos hace ser de espíritu crítico, empezando por uno mismo (no todo vale), la gracia nos da este poder para actuar y decidir. Es responsabilidad nuestra expresar con lenguaje de hoy el sentido de la vida, tenemos el desafía de saber decir a la sociedad que la fe cristiana es fuente de sentido de la vida, que da plenitud, que la gracia es generadora de sentido. El hombre ha sustituido el sentido de la vida que Dios da, por el sentido que da la ciencia y la técnica. En esta sociedad se utiliza la palabra gracia, pero no vinculada a lo Trascendente, o en referencia a la gratuidad, vivimos en la órbita de la autosuficiencia, del propio esfuerzo,
esto impide el vivir con sentido de gratuidad. El Papa San Juan Pablo II en la carta NMI, nos ponía en alerta a los cristianos de que somos los primeros que estamos negando la primacía de la gracia. Nos creemos protagonistas y actuamos como tal, prescindimos de Dios, nos colocamos en el centro de la vida. La fe, Dios, la gracia son
únicamente mediaciones que nos inspiran, son referencia, pero no vivimos en la gracia. Esta situación se manifiesta; cuando nos sentimos dueños, Cuando no damos prioridad a la vida de oración, contemplación, cuando todo depende de nuestro esfuerzo y seguridad. El drama de la Iglesia y de la VC dice el Papa (en NMI 38) “es la negación práctica del Dogma de la absoluta necesidad de la gracia”, esto se traduce en ignorar las palabras de Jesús “sin mí no podéis hacer nada”, si olvidamos esta afirmación ¿Qué justifica nuestra VC? ¿El apostolado? lo que nos justifica es estar al lado de Dios, la VC tiene dos momentos, estar con ÉL y ser enviados. Cuando llegamos a las últimas etapas de la vida, en el declive de las propias fuerzas, se presenta una nueva forma de seguir al Señor, es la segunda llamada, el momento de la entrega total, es cuando la gracia se manifiesta en la fragilidad. Somos invitadas a pasar del yo al tú del hermano/a y hacer la experiencia de pasar del yo, al tú como alteridad y poder disfrutar del nosotros, expresando la presencia de la gracia. De la puesta en común destacamos; la constatación de que en nuestra vida hemos descuidado dar y transmitir el mensaje liberador de Jesucristo, viviendo los sacramentos de forma intimista. Nos descubrimos un tanto cobardes para vivir con cierto espíritu crítico. Somos conscientes de que existe mucho individualismo en nuestra Iglesia y en nuestro Monasterio y parece que se está potenciando más con los medios de comunicación, con la tecnología, que ha invadido nuestra vida. Tenemos como tarea, buscar y discernir el cómo aproximar a la gente la gracia. Destacamos que es importante aprender a acoger nuestra fragilidad humana, que está habitada por la gracia, es lo que dice Pablo, donde abundó el pecado, sobreabundó la gracia, hemos de ser conscientes del propio pecado, que nos posibilita ser comprensivos, disculpar, saber perdonar, vivir la experiencia del perdón recibido y dado a las hermanas, y a la humanidad. Nuestra jornada la incluimos con un encuentro oracional, haciendo un recorrido personal en el mapa de nuestras vivencias, tomando consciencia de la Gracia que nos habita, que mora en cada una de nosotras y en nuestras situaciones. Es maravilloso y alentador redescubrir la belleza de nuestra vida tocada y sostenida por el amor y la Gracia de Dios, como hizo con nuestra Madre María Inmaculada. Jueves 25 Jesús en el Evangelio de hoy nos propone “Estad en vela porque no sabéis qué día vendrá vuestro Señor”(Mt 24,42-51), aplicado a nuestra vida significa; no a reducir nuestras razones para vivir, tomarnos en serio nuestras vida y la de los hermana/os, significa dar calidad a nuestro ser de consagrados, dejar que la Gracia actúe en nosotras, no cansarnos de esperar, de confiar, porque el día en que nos cansemos de esperar al Señor, nos convertimos en señores , es aquello de ser más que hacer. Somas invitadas a estar atentas y no vivir fragmentadas. María no ha dejado un espacio al mal y por eso puede dejarse llenar por el Espíritu Santo. Cuando la persona está lleno de Dios todo fluye, tiene sentido, la entrega, el sacrificio, las dificultades, porque para los que aman a Dios todo le sirve para el bien. Tema a reflexionar: La experiencia de la gracia en la vida individual El sentido de la gracia es que vivamos de ella, pero tenemos una dificultad y es que vivimos los binomios, cuerpo, mente, corazón y Dios. En este espacio la gracia no tiene entrada, porque ella unifica, armoniza. Hemos de desterrar en nosotras el espíritu superficial, para entrar en la finura y delicadeza del Espíritu. Aunque no seamos conscientes la gracia no deja de fluir, es preciso
descubrir el poder sacramental de todo lo creado, pues nos lleva al creador, para ello se ha de vivir la experiencia de la unificación y reconciliación con uno mismo y con todo, esta experiencia la vivió San Francisco. Es importante vivir el amor primero que es sentirse agradecida, es vivir de la gracia que se auto dona, se derrama, “Dios no puede hacer otra cosa que Darse” Se vive la experiencia de la gracia, del Espíritu, en las situaciones más adversas, y circunstancias menos humanas, cuando estas se viven en paz, en serenidad, con una sonrisa, e integrada en la vida, es la gracia que actúa. Es la verdadera y perfecta alegría de la que habla San Francisco, es el hombre espiritual, el hombre interior, que se acrisola en el dolor, en el sufrimiento que no se ha de buscar pues llegará, es saber trascender, es vivir la experiencia de San Pablo, Te basta mi gracia. Cuando nos entregamos al misterio de la vida experimentamos la realidad de la gracia, la gracia nos posee, no la poseemos. Somos capacidad de trascendencia, ontológicamente espiritual, capacidad de superación y somos fruto de la gratuidad de la pura gracia, el mero hecho de existir, es ya una gracia es expresión de ella, de la donación de Dios. El ser humano no está hecho desde su origen, estamos en camino, por nuestra libertad estamos capacitados para elegir, nos vamos construyendo. Estamos inundados por la gracia del Señor que nos va edificando y se manifiesta en nuestra vida. La vida es posibilidad, la gracia es posibilidad, la ciencia es posibilidad y el mundo va evolucionando por eso podemos entrar en diálogo con él. Existe la gratuidad de lo imprevisible, es la experiencia de Sara la mujer de Abrahán. En la ley y la norma también está la gracia, cuando se vive en la gracia se cumple el espíritu de la norma, de la ley que siempre es más misericordioso de la ley. El éxito es fruto del don de la gracia y el esfuerzo. La vida creativa en Comunidad es manifestación de la gracia, es importante descubrir la importancia del juego, de la fiesta, celebrar. La vida misma es expresión de la gracia en su alegría y en su dolor, en todo reina la gracia de Dios. El encuentro es expresión de la gracia, vivencia de mutuo don y compromiso, se crea una atmosfera de libertad, y se toma consciencia que el otro es importante en la vida. Duns Scotto y madre Ágreda ven y hablan de la gracia como amor, el amor manifiesta la gracia, ya que la gracia se identifica con el amor. La gracia se define como la comunicación de Dios a los hombres. Dios ama al hombre y nosotros no podemos hacer otra cosa. La gracia acontece cuando quiere, donde quiere, como quiere, esto significa que la gracia no está sólo en la Iglesia, Dios es libre de manifestarse donde quiere, a quien quiere. De la puesta en común destacamos, unos pocos de los impedimentos que encuentra la gracia para fluir en nuestra vida y los medios para superarlos. Impedimentos cómo afrontar- superar *Falta de momería, de lo que la Gracia ha hecho y hace. *Inmadurez Humana y espiritual *El lamento, la caja constante * Olvidar pedir perdón * Egocentrismo
*Hacer lectura creyente de la realidad. Renovar la memoria de la Salvación *Formación personal, y diálogo en Cdad. *Hacernos cargo, empatía, agradecimiento, *Aceptación y humildad *Salir de si, dar gracias a Dios siempre.
Por la tarde nos unimos a la acción de gracias que nuestras hermanas Mª de Mar Carballo, Mª de la Cruz Alonso y Celina Arranz, elevan a Dios Padre de toda Bondad, por la fidelidad que ha manifestado en ellas durante estos cincuenta años de especial Consagración en la OIC. Todas las hermanas presentes nos hacemos eco de nuestras comunidades y les agradecemos el servicio prestado, en el ejercicio de coordinación, desde la constitución de la Confederación hasta hace unos años. Fray Manuel, en este marco celebrativo nos decía, que celebrar un aniversario es celebrar la Misericordia del Señor, su Fidelidad, porque Él sí, que ha sido siempre fiel, y nosotras y en este caso nuestras tres hermanas sólo participamos de esa fidelidad. Es un momento de dar gracias a Dios, porque Él sigue enamorándonos y llevándonos al desierto, lugar propicio
para ser conscientes de que formamos parte de esta inmensa vida. Ser querida por Dios, que se complace en cada una de nosotras, y hoy de forma especial en nuestras hermanas Mª de Mar, Mª de la Cruz Alonso y Celina. Como expresión de
nuestra gratitud y cariño, la confederación ha obsequiado a las hermanas con una bonita imagen de nuestra Santa Madre Beatriz. Gracias hermanas y seguimos muy unidas a vosotras y a vuestras comunidades en este año de acción de gracias y celebraciones Viernes 26 La Liturgia de la Palabra Eucarística nos presenta como alimento la parábola de las diez doncellas y sus lámparas. La homilía fue centrada en la importancia de vivir, crear y sostener la cultura del amor, se remarcó que en la VC no hay duda que el hecho que ayuda a comprender nuestra relación con Dios, es la palabra amor, que lo nuestro es un encuentro de amor, que nuestra vida es una fiesta de boda, porque ese es el espacio, de los que escuchamos la llamada del Señor y le seguimos. El aceite de las lámparas de los seguidores del Señor en la VC es la medida del amor, el amor no se puede ir a comprar, hay que cuidarlo cada día, construirlo, hay que perseverar en él. San Agustín decía; ama y todo está cumplido. La necedad del cristiano es no amar, es descuidar el amor. Tema a reflexionar: La multiformes manifestaciones de la gracia de Dios en ser humano. Dios habita en nosotros, somos morada de la Gracia, y nos lleva a una nueva forma de vivir nuestro ser y actuar. En el origen de las propias virtudes esta la gracia y no sólo el esfuerzo personal. Las obras han de expresar y manifestar el ser agraciadas por Dios, por gratuidad, por donación, es una actitud netamente Mariana, Concepcionista. La gracia como fe, esta virtud teologal consiste en la apertura radical al misterio de nuestra existencia y la aceptación amorosa del mismo. Es un modo nuevo de vivir. La fe es la unidad entre Dios y el hombre. Creer, confiar la vida a Dios, es abrirse a su obra, dejar que Él obre, es el “Hágase en mí según tú palabra de María”.
Descubrir la gracia como Esperanza. El hombre es un ser de esperanza, el ser humano ontológicamente cree, espera y ama. La esperanza no es evadirse de la realidad, es la fuerza, la capacidad de generar mecanismos de crecimiento, de un más, es una realidad que nos moviliza, pone en camino. La esperanza tiene, da un hálito de tristeza, porque aún no se vive en plenitud ser hijas de Dios. La esperanza da valentía, coraje, rompe barreras, amplia horizontes. El amor como gracia, es muy de la escuela Franciscana. El amor no es principalmente una experiencia psicológica, no es amar para sentirse bien. El amor es la capacidad originaria de darnos al otro, es el hacer y actuar de Dios. El amor es auto donación, es auto comunicarse libremente. El amor es una cualidad divina, que nuestro Dios ha compartido con los hombres, Dios es amor (J.4.8). La gracia como amistad, la amistad expresa la gracia, es una experiencia de gracia. Jesús dijo “ya no os llama siervos, os llamo amigos”. La gracia como paz, es experimentarse no dividido interiormente. Quien descubre la paz, se vive libre, agradecido. La verdadera paz es tranquilidad en el orden, pues todo está claro. La gracia como alegría de estar en la casa del Padre. El fundamento de la alegría es sentirse soñado, amado, agraciado en las manos del Padre. La gracia como osadía de anunciar y denunciar, no se pude consentir la injusticia. El humor nos trasciende, el humor es gracia, el humor nos ayuda a des/tensar las tensiones de la vida. A modo de conclusión de este curso y confiando en la gracia, nos disponemos con ilusión y atrevimiento a realizar cuatro viajes, siendo testigos de la gracia que obra en nuestras vida. Estos viajes son; De la instalación a la búsqueda De la superficialidad a la profundidad. Del egocentrismo a la oblatividad De la pasividad a la creatividad. En nuestra maleta de viaje contamos con las siguientes indumentarias; la toma de consciencia con el examen de consciencia, el diario espiritual, los retiros espirituales, Reuniones de familia, Ejercicios espirituales… De la puesta en común destacamos, que tenemos a nuestro alcance los medios para pasar de la instalación a la búsqueda. Para ello necesitamos, Ser conscientes de nuestra realidad, hacer un alto vocacional, revitaliza, repasa cómo vivimos, cómo nos organizamos, revitalizar el silencio deseado, querido, trabajar el mundo interior, educar los sentidos, cuidar a mantener viva la motivación vocacional, cultivar la finura en la vida fraterna, escuchar y escucharnos mutuamente, acoger la corresponsabilidad, compartir la Palabra de Dios y la propia experiencia espiritual. En nuestra vida como cristianas y de seguidoras de Jesús, lo importante, y principal es dejarnos hacer, ser dócil al obrar del Espíritu Santo, a ejemplo de maría Inmaculada. Llegó la hora de los agradecimientos por parte de la madre Coordinadora y las despedida, animándonos mutuamente a vivir con nuestras hermanas de Comunidad, la Iglesia y la sociedad, la experiencia de la gracia que inunda toda realidad, a no tener miedo y dejar hacer, actuar a la gracia.
Hna. Marixa Peraza
Algezares - Murcia
Carta en la solemnidad de la Inmaculada Concepción 2016
Queridas Hermanas:
En la proximidad de la Inmaculada comparto con vosotras
nuestra gratitud a Dios por idear su proyecto de amor
pensando en María, la mujer nueva nacida de una mirada de
gracia, que supo mantener esta participación, en la
naturaleza de Dios, aún siendo una criatura, y así encarna,
para nosotras, el proyecto de vida con que Santa Beatriz
quiso configurar la Orden.
Su Hágase fue la actitud que la acompañó siempre; y su plena
acogida al don de la gracia nos abrió las puertas para percibir la fecundidad de una
vida motivada por este don, lo que nos hace recordar cómo en el momento que el
ángel le anunció: “Alégrate llena de gracia…”, el reloj de la humanidad se detiene. El
peso de sus agujas, por el tiempo del olvido que de Dios tuvo el ser humano, le
impedían vivirse acompasadas al ritmo del amor, y fue, con María, cómo la
humanidad entra en la posibilidad de ser renovada en Cristo. Con su Sí los minutos
recobran plenitud, las horas belleza y vida. El reloj de la humanidad vuelve a
funcionar al ritmo de Dios y todos quedamos comprometidos en mantener vivo el
pulso de la Historia.
Las Concepcionistas celebramos gozosas el pertenecer a esta Orden de la Inmaculada
Concepción desde la cual nos sentimos fecundas en la Iglesia celebrando la primacía
de la gracia y teniendo a María Inmaculada como “lugar” de encuentro con Dios,
porque María dice a nuestro corazón algo de sí misma, nuestro “deber ser” ; nos
recuerda que la gracia se está haciendo presente en cada minuto, que se nos da
como corriente de vida que llena nuestros corazones y que tenemos la
responsabilidad de abrirnos a esta presencia de Dios que nos capacita para ser
madres y hermanas de la humanidad, lo que genera unas actitudes de vida:
Si el hombre se esconde de Dios y no responde a su pregunta dolorida: ¿dónde
estás?, María, que es modelo de respuesta con su “aquí estoy”, nos invita a ser
testigos con nuestra entrega fiel, con nuestra disponibilidad y confianza en este
divino camino, aunque sea de noche.
Si el hombre, en su materialismo, quiere vivir sin Dios, María nos ofrece su actitud de
considerarse la pobre y humilde esclava del Señor, sin más deseo que llenarse de Él ,
y por ello reclama de nosotras que “el Señor sea el centro” (Ct. VDQ art.4,1) y que su
experiencia de amor nos lleve a “evidenciar” la Palabra con nuestra vida. (Cfr.CC.GG.
art.126,2)
Si la culpabilización y crítica a los otros mancilla la vida fraterna, María descubre las
maravillas que Dios realiza en los demás y nosotras hemos de aventuramos a mirar la
vida de los hermanos con más aprecio y a desterrar, como nos pide el Papa Francisco,
la crítica de nuestros labios si ésta lleva el sello de no ser constructiva.
Si percibimos el dolor del pobre, del emigrante…., sabemos bien que la actitud y el
gesto de María fue ofrecer, con prontitud, su ayuda y amparo, y nosotras, desde el
ejercicio de las obras de misericordia, podemos realizar la tarea de poner amor y
ayuda en tantas situaciones límite de nuestros hermanos.
Si nos encontramos con el lamento pesimista del mundo, volvamos nuestro corazón a
María, en quien brilla el Cántico nuevo, al que nosotras nos unimos todos los días.
Una tarea que podemos ampliar y que las Hermanas Presidentas deseamos para
todas nosotras a fin de que el alma de María esté en cada una para alabar al Señor;
que su espíritu esté en cada una para que nos alegremos en Dios, Nuestro Salvador y
cada día nos afiancemos en el don de su gracia que nos construye como
Concepcionistas, según el Espíritu inspiró a Santa Beatriz.
Bendice a cada Hermana y vuelca tu corazón de Madre sobre las que llevan el bello
nombre de Inmaculada o Concepción. Este es mi deseo.
Confiando en vuestro apoyo a la Confederación y vuestra oración por mi os envío un
fraternal abrazo:
* * *
Hermanas brasileñas en la Casa Madre 23 / 06 / 2015
Fue una experiencia llena de alegría y muchas bendiciones.
Confederación Sta. Beatriz de Silva
Estadística a 31 de diciembre de 2016
Federación
Monasterios
Postulantes
Novicias
Junioras
Profesas
solemnes
Salidas
formación
Salidas
Profesas
solemnes
Defun
Ciones
Total
Bética
18
3
4
11
193
3
0
4
211
Cantabria
17
1
7
4
174
3
1
3
186
Castilla
18 5 3 7 147 6 0 7 162
Santiago
5
0
0
1
56
0
0
0
57
Monasterios
sin federar
1
Total
59
9
14
23
570
12
1
616
HISTÓRIA DE UM AÑO
Crónica de sucesos destacados en la Federación “Ntra. Sra. de Aránzazu”. Año 2016
Queridas Hermanas: Una vez más hacemos memoria del
camino recorrido por nuestra Federación, a lo largo de los doce
meses del año 2016. Nuestra comunión interfederal toma forma y
expresión en este boletín anual de las crónicas federales. Ha sido
un año lleno de la Misericordia del Padre Bueno, que nos ha
regalado vivir con gratitud la Clausura del año de la Vida
Consagrada y festejar el año del Jubileo de la Misericordia. Año
Jubilar, en el que nos ha movido federalmente la llamada del Papa Francisco a ser una Iglesia
«en salida», decidida a vivir y a anunciar la «alegría del Evangelio». Por tal motivo, hemos
trabajado el tema de la Misericordia, Federal y Confederalmente, con la intención de
concretar el objetivo que propone el Papa Francisco: «Contemplar el misterio de la
misericordia para que haga más fuerte y eficaz el testimonio de los creyentes» (Cfr. MV 3),
promoviendo el encuentro con el amor misericordioso de Dios, y la misión que anuncia y
testimonia la misericordia. A lo largo de este año, la Federación ha seguido trabajando en esa búsqueda y
discernimiento, que nos ha marcado en los últimos años. Nos hemos preguntado por nuestras
maneras de vivir, nuestros sentimientos, nuestros deseos de ayudarnos a profundizar con intensidad
en el carisma que se nos ha regalado y a dejarnos iluminar por él.
Estamos viviendo un tiempo de especial gracia de Dios, confiando serenamente en Él, con
deseo de hacer el camino que Dios quiere para nosotras, y abiertas a caminar como familia,
abriéndonos con sencillez y humildad, misericordia y caridad al Señor y a las hermanas.
Quisiéramos, a modo de síntesis, destacar varios acontecimientos, y compartir algunas
resonancias al hilo de los encuentros convocados a nivel federal.
A petición del Santo Padre Francisco, para la
conclusión del Año de la Vida Consagrada, la
Sagrada Congregación para los Institutos de Vida
Consagrada y Sociedades de Vida Apostólica,
organizó, del 28 de enero al 2 de febrero de 2016,
en Roma, una semana dedicada a la “Vida
Consagrada en comunión”, con el fin de
redescubrir y profundizar “el fundamento común
en la diversidad de las formas”.
Se trató de una semana para conocer mejor el
gran mosaico de la Vida Consagrada en sus
diversas Formas. Seis días de encuentros, momentos de oración, tiempo para encontrarse y
profundizar en lo específico de cada Forma con una mirada profética hacia el futuro.
Nuestra Federación fue representada por M. Isabel Gil y M. Celina Arranz.
El encuentro comenzó la tarde del día 28 de enero con la celebración de una vigilia de
oración en la Basílica de San Pedro, presidida por el Secretario de la Congregación para la
Vida Consagrada, Monseñor D. José Rodríguez Carballo, OFM. Fue una vigilia cargada de
contenido, emoción y oración, así como de colorido por la gran variedad de carismas, de las
distintas Órdenes y Congregaciones religiosas allí presentes.
La jornada del día 29 de enero, en el Aula Pablo VI, todos los carismas y formas de
vida juntos, asistieron al saludo e introducción del Prefecto Joao Braz Card. de Aviz, a varias
relaciones en torno a la vida consagrada en la Iglesia: el fundamento común en la diversidad,
la dimensión contemplativa, y los desafíos hacia el futuro; para finalizar por la tarde con la
relación de Monseñor Carballo acerca de la Vida consagrada a 50 años de la Lumen
Gentium y la Perfectae Caritatis.
Los días siguientes, 30 y 31, se ofrecieron relaciones específicas para cada forma de
vida. Las contemplativas se reunieron en la Universidad Pontificia Urbaniana, mientras las
diversas formas de vida consagrada apostólica y nuevas formas, el ordo vIrginum y demás
institutos se repartieron entre La Universidad Pontificia Lateranense, el Antonianum o el
Instituto Patrístico Agustinianum.
Realizaron intensas jornadas de conferencias, lectio divina, trabajo en grupos y de
diálogo abierto en el Aula Magna universitaria con temas sobre la comunión fraterna, la
formación en los monasterios, la clausura y las federaciones. De “histórico” calificó Fr.
José Rodríguez Carballo el encuentro con las contemplativas. Todas las participantes así lo
ratificaron y experimentaron
El día 1 de Febrero, fue un gran día, uno de esos que no es fácil olvidar. Era la
audiencia con el Papa Francisco. Antes, de las 10 hasta las 12 horas, moderado por el P.
Federico Lombardi, un Panel de diferentes carismas, unos con muchos años de vida y otros
de recientes fundaciones: consagrados en las periferias del mundo, vida contemplativa,
institutos seculares, nuevas formas y el orden de las vírgenes.
Después de toda esta parte, el Papa entró en el Aula saludando y dando su mano a los
que se aproximaron al pasillo central. Tras el recibimiento y los saludos, el Cardenal leyó una
carta – conclusión del encuentro a su santidad. El Papa Francisco, dejando a un lado las
hojas el discurso que tenía preparado, dirigió unas breves palabras desde el corazón y como
consagrado. El aula estalló en un fuerte aplauso.
Su discurso fue breve pero en sus palabras exhortó desde el evangelio, la sencillez y
para la vida cotidiana. Entre comentarios, ejemplos y gestos que también exhortan, habló de
tres palabras que se ha de tener muy presentes en la vida de consagrados: profecía, cercanía y
esperanza.
Invitaba a ser profetas en la obediencia, cercanos con todos, pero en primer lugar con el
/la que vive a nuestro lado y finalmente a vivir en esperanza y plenitud nuestra forma de vida.
La tarde del lunes día 1, asistieron en el Aula Pablo VI, al Oratorio titulado
“Siguiendo las huellas de la belleza”, bajo la dirección de Mons. Marco Frisina: momentos de
oración, donde se fundían música, textos de varios fundadores, poemas, imágenes y danza.
Un concierto precioso que cautivó a los asistentes.
Por fin, llegó el día 2 de Febrero y la solemne clausura del año de la Vida Consagrada.
En la mañana de este día, las monjas contemplativas tenían designada la Basílica de San
Pablo Extramuros para la peregrinación y jubileo de la Misericordia. Presidía Sebastiano
Paciolla, O. Cist. Miembro de la Congregación. En procesión por el claustro, entramos por la
puerta santa de la Basílica entonando la letanía de los santos y el himno del año de la
misericordia. Fue una jornada intensa de oración, de intimidad con el Señor, de esas que se
viven y…se guardan en el corazón.
Esa misma tarde, llegó el gran momento de la Eucaristía final, presidida por el Papa
Francisco en la basílica de S. Pedro, un templo lleno al completo por cardenales, obispos,
sacerdotes, religiosos y religiosas que también ocuparon la Plaza de S. Pedro.
Fueron unas jornadas que en el sentir y decir de todas, se conservará como un regalo de
Dios inolvidable. Días de alegría, gozo, conocimiento mutuo, de trabajo y reflexión, de
oración y compartir fraterno. El agradecimiento más profundo a la Congregación, a cada uno
de sus miembros que prepararon e hicieron posible ese Congreso.
Del 12 al 14 de abril, nuestra Federación de Ntra. Sra. De Aránzazu, tuvo el 4º
Encuentro de Abadesas y de otras hermanas de cada comunidad con el tema: “ANIMACIÓN
DEL SERVICIO DE LA AUTORIDAD EN LA VIDA DE COMUNIDAD”
Participaron 22 Hermanas en la Casa de Ejercicios de Aránzazu, tan bien equipada y
preparada por los hermanos Franciscanos. El día 11, por la
tarde se comienza con la celebración de Vísperas-Eucaristía,
presidida por el P. Asistente, Ángel Mª Fdez. de Pinedo.
La animación del tema estuvo a cargo del Hno.
Guardián de Aránzazu, P. Jose Mª Arregui. “ESPERANDO
UN NUEVO AMANECER, en tiempos de un cambio, largo
y complejo”.
Los temas no podían ser más sugerentes para el
momento que se vive. Su experiencia en este tema como
acompañante de hermanos y hermanas, fue ayudando a ver el momento presente con
esperanza, a saber: “CENTRARSE, DESPLEGARSE Y ENTREGARSE”… La vida no es
para guardarla, es para entregarla. Vivir centradas en lo esencial, saber desplegarse en acogida
y ayudar a crecer… ser signos de vitalidad, lo que más hace crecer a las personas, es el amor.
Dar confianza. Quien te cree, te crea.
“LLAMADOS A VIVIR EN SEGUIMIENTO DE JESÚS”. El gozo y la cruz de la
convivencia, responsabilizarse del otro… saber dialogar etc. Posibilitar una vivencia sana de
las relaciones fraternas, sentirse apoyados, amados, nombrados.
“UN ESTILO DE VIDA: desde la pobreza y sencillez”. Comunidades que sean faros en
medio de la noche… no podemos ser ajenos a nuestra gente, a lo que pasa en el mundo, deseo
sincero de servir a los humildes…
Temas todos para volver sobre ellos y dar ese tono de realismo y
profundidad a la vida. Son tiempos difíciles, pero
hermosos. Estamos llamadas a vivirlos con un nuevo
horizonte.
La tarde del día 12 se dedicó a compartir en tres
grupos, con las preguntas concretas que había
preparado la M. Presidenta, centradas en el tema que
lleva estudiando las comunidades en las fichas federal.
Después de un largo compartir en común, las Hermanas
fueron a la Basílica a ganar el Jubileo del Año de la Misericordia. Lugar preparado
especialmente para ello a un lateral de la misma, con ese Cristo que tanto habla de ser
“Misericordiosos como el Padre”. La ceremonia fue dirigida por el P. Asistente Ángel
Pinedo. El 14, por la mañana, regreso a las comunidades, con el deseo de compartir y de vivir
lo recibido con las hermanas. Sobre todo saber acompañar desde un corazón “Misericordioso
como el Padre”.
El Misterio de la Gracia ha sido el tema que se ha reflexionado, vivenciado en el curso
de formación 2016, celebrado en Madrid los días 22 al 27 de Agosto, en la
Casa de Espiritualidad de las Misioneras de la Iglesia. Impartido por Fr.
Manuel Díaz Buiza, OFM, de la Provincia de la Inmaculada. Participamos aproximadamente cincuenta hermanas de las
Federaciones de España, esta pluralidad hizo posible una mayor riqueza
en las Celebraciones Litúrgicas y Eucarísticas, en la puesta en común, las
vivencias y reflexiones en los grupos de trabajo. La convivencia fraterna
siempre nos enriquece y nos alienta a seguir avanzando por el camino del
seguimiento en la familia de la OIC
El objetivo de este encuentro; reflexionar sobre la experiencia de la
gracia que se está realizando hoy en nuestra realidad histórica, en nuestra Iglesia, en nuestras vidas,
en nuestro Carisma Concepcionista
Método seguido, exposición del tema, trabajo personal, trabajo de grupos y puesta en común.
Lunes 22
El misterio obliga a reflexionar
Nuestro hermano Manuel, empezó su primera exposición, narrando una maravillosa y sencilla
historia la de un tren que avanza, y en el que se desarrolla toda la vida del hombre y la mujer de
todas las épocas y también de la nuestra.… En este tren viajamos todos, es para todos sin
distinción alguna, porque como dice San Pablo, en Dios nos movemos y existimos, nuestro destino
no es otro que vivir de Dios, para Dios, y la odisea de la humanidad, la lucha de todo ser humano es
la propia libertad y el poder del pecado, la no libertad, que nos hacer ser agraciado o desgraciados,
esa es la ascesis del consagrado a Dios.
La realidad es que vivimos muchas veces de espaldas a la gracia, se nos escapa por nuestra
superficialidad y las muchas actividades. No vivimos desde la gracia lo ordinario, lo cotidiano de la
vida, no disfrutamos del viaje de la vida.
Vamos a tomar consciencia de la experiencia de la Gracia, ya presente en nuestro mundo, en
nuestra Iglesia, en nuestros Monasterios.
La tarde la concluimos rezando las Vísperas y compartiendo el don la Eucaristía, del amor
entregado.
Martes 23
Iniciamos nuestra jornada rezando, Laudes y Celebrando la Santa Eucaristía, centro toda
nuestra vida de Consagradas.
Pinceladas históricas de la Gracia.
Centrados en las dos realidades, Dios Gracia increada, Hombre Gracia creada.
En el A.T se habla de la Gracia como la
intervención de Dios que libera al Pueblo de Egipto. La
gracia es una actitud y un comportamiento de Dios hacia
el Pueblo, que conlleva, fidelidad, justicia, rectitud y
magnanimidad. La Gracia es la Alianza, es Dios que
camina con el Pueblo en Fidelidad.
En el N.T. la Gracia se percibe como una actitud
Salvífica, porque Dios ha enviado al mundo a su Hijo
Jesucristo, por tanto la Gracia en el N.T es Jesucristo el Señor,la gracia tiene nombre personal, propio,
Jesucristo y después de la Resurrección de Jesús,la gracia está en los Sacramentos. La gracia es una
manera de ser, de obrar, de actuar.
Los Padres Griegos; Descubrieron la gracia mirando a Dios y no tanto al hombre, en la
divinización del hombre. Para ellos contemplar la Divinidad es hacerte Dios.
Los padres Latinos; Esta corriente se centra en la corrupción del hombre y la gracia es la
que justifica, libera y transforma al ser humano.
Escuela escolástica ss. XI- XVI remarca que la gracia tiene que hacer cumplir normas, ser
éticamente digno. La gracia es una fuerza que Dios da y que lleva al ser humano a vivir
coherentemente con las virtudes. En esta escuela se afirma que la gracia es Iluminación del Espíritu.
La escuela Franciscana defiende que la gracia es pura gratuidad, que se nos da sin mérito
alguno, se da sólo y exclusivamente por amor. Para los padres de la reforma s.XVI la gracia es una
actitud de benevolencia y misericordia de Dios.
En el s XIX se empieza a hablar de la gracia como experiencia Trinitaria, es decir sostienen
que estamos habitados por la gracia, Y la Teología actual dice
que gracia es encuentro Trinitario y el ser humano, él hombre
está ahí. Que la gracia es encuentro de Dios con el hombre y
del hombre con Dios.
Síntesis: las variadas concesiones de la Gracia a la
largo de la historia, las provocaba el empeño en mantener en pie, las dos realidades Dios y el
hombre. La gracia es fundamentalmente encuentro, es relación, es amor reciproco, es diálogo. La
gracia consiste en el encuentro de Dios y el hombre, en la auto donación y acogida mutua, es inter-
relación.
Miércoles 24
El tercer día de encuentro da comienzo, ofreciendo nuevamente nuestra jornada la Señor Dios
Altísimo, con el rezo de Laudes y la Celebración de la Eucaristía.
El hoy de nuestro tiempo y la gracia
Nos disponemos a ver cómo es nuestra sociedad, ¿cómo entrar en dialogo con el mundo?,
darnos cuenta que para muchos de nuestros coetáneos Dios no cuenta, viven al margen de Dios. Es
tarea de los cristianos hacer ver al mundo que la gracia está en toda la realidad de la vida.
Nuestro mundo ha variado de forma considerable con respecto a la realidad de Dios, antes
esa presencia era el aire que se respiraba, era una presencia incuestionable, esta realidad ayudaba al
encuentro de lo trascendente con lo inmanente, lo Divino con lo humano. Nuestra sociedad es
secular, se cuestiona constantemente la presencia de Dios, el mundo se entiende sin Dios, no lo
quiere ni espera. Dios culturalmente es un concepto vacío. Hemos de acercar a Dios, desde la
experiencia del mismo hombre, desde su realidad, compartir con ellos la propia experiencia de la
gracia.
Existe un ateísmo práctico, no se tiene experiencia de Dios, mucha gente dice que cree en
Dios pero no practica, muchos bautizados tienen a Dios como una idea, pero no es una referencia en
la vida.
Tenemos que suscitar en el mundo la realidad de Dios. ¿Cómo hacerlo? acercarnos al mundo,
saber que ha puesto en el centro al hombre y nuestra labor es hacerle ver que Dios no es ajeno al
hombre, que no son dos realidades contrapuestas. El mejor anuncio de la presencia de la gracia es el
testimonio, hemos de ser una referencia de lo absoluto, en lo relativo de la vida.
Es responsabilidad nuestra expresar con lenguaje de hoy el sentido de la vida, tenemos el
desafía de saber decir a la sociedad que la fe cristiana es fuente de sentido de la vida, que da
plenitud, que la gracia es generadora de sentido. El hombre ha sustituido el sentido de la vida que
Dios da, por el sentido que da la ciencia y la técnica.
Jueves 25
La experiencia de la gracia en la vida individual
El sentido de la gracia es que vivamos de ella, pero tenemos una dificultad y es que vivimos los
binomios, cuerpo, mente, corazón y Dios. En este espacio la gracia no tiene entrada, porque ella
unifica, armoniza.
Hemos de desterrar en nosotras el espíritu superficial, para entrar en la finura y delicadeza
del Espíritu. Aunque no seamos conscientes la gracia no deja de fluir, es preciso descubrir el poder
sacramental de todo lo creado, pues nos lleva al creador, para ello se ha de vivir la experiencia de la
unificación y reconciliación con uno mismo y con todo, esta experiencia la vivió San Francisco. Es
importante vivir el amor primero que es sentirse agradecida, es vivir de la gracia que se auto dona, se
derrama, “Dios no puede hacer otra cosa que Darse”
El ser humano no está hecho desde su origen, estamos en camino, por nuestra libertad
estamos capacitados para elegir, nos vamos construyendo. Estamos inundados por la gracia del
Señor que nos va edificando y se manifiesta en nuestra vida.
La vida es posibilidad, la gracia es posibilidad, la ciencia es posibilidad y el mundo va evolucionando
por eso podemos entrar en diálogo con él. Existe la gratuidad de lo imprevisible, es la experiencia de
Sara la mujer de Abrahán.
Por la tarde nos unimos a la acción de gracias que nuestras hermanas Mª de Mar Carballo, Mª
de la Cruz Alonso y Celina Arranz, elevan a Dios Padre de toda Bondad, por la fidelidad que ha
manifestado en ellas durante estos cincuenta años de especial Consagración en la OIC. Todas las
hermanas presentes nos hacemos eco de nuestras
comunidades y les agradecemos el servicio prestado, en el
ejercicio de coordinación, desde la constitución de la
Confederación hasta hace unos años.
Como expresión de nuestra gratitud y cariño, la
confederación ha obsequiado a las hermanas con una bonita
imagen de nuestra Santa Madre Beatriz. Gracias hermanas y
seguimos muy unidas a vosotras y a vuestras comunidades en este año de acción de gracias y
celebraciones
Viernes 26
La multiformes manifestaciones de la gracia de Dios en ser humano.
Dios habita en nosotros, somos morada de la Gracia, y nos lleva a una nueva forma de vivir
nuestro ser y actuar. En el origen de las propias virtudes esta la gracia y no sólo el esfuerzo personal.
Las obras han de expresar y manifestar el ser agraciadas por Dios, por gratuidad, por
donación, es una actitud netamente Mariana, Concepcionista.
La gracia como fe, esta virtud teologal consiste en la apertura radical al misterio de nuestra
existencia y la aceptación amorosa del mismo. Es un
modo nuevo de vivir. La fe es la unidad entre Dios y el
hombre. Creer, confiar la vida a Dios, es abrirse a su
obra, dejar que Él obre, es el “Hágase en mí según tú
palabra de María”.
Descubrir la gracia como Esperanza. El hombre
es un ser de esperanza, el ser humano ontológicamente
cree, espera y ama.
El amor como gracia, es muy de la escuela Franciscana. El amor no es principalmente una
experiencia psicológica, no es amar para sentirse bien. El amor es la capacidad originaria de darnos al
otro, es el hacer y actuar de Dios. El amor es auto donación, es auto comunicarse libremente. El amor
es una cualidad divina, que nuestro Dios ha compartido con los hombres, Dios es amor (J.4.8).
La gracia como amistad, la amistad expresa la gracia, es una experiencia de gracia. Jesús dijo
“ya no os llama siervos, os llamo amigos”.
La gracia como alegría de estar en la casa del Padre. El fundamento de la alegría es sentirse
soñado, amado, agraciado en las manos del Padre. La gracia como osadía de anunciar y denunciar, no
se pude consentir la injusticia.
El humor nos trasciende, el humor es gracia, el humor nos ayuda a des/tensar las tensiones
de la vida.
A modo de conclusión de este curso y confiando en la gracia, nos disponemos con ilusión y
atrevimiento a realizar cuatro viajes, siendo testigos de la gracia que obra en nuestras vida. Estos
viajes son;
De la instalación a la búsqueda
De la superficialidad a la profundidad.
Del egocentrismo a la oblatividad
De la pasividad a la creatividad.
En nuestra maleta de viaje contamos con las siguientes indumentarias; la toma de
consciencia con el examen de consciencia, el diario espiritual, los retiros espirituales, Reuniones de
familia, Ejercicios espirituales…
Llegó la hora de los agradecimientos por parte de la madre Coordinadora y las despedida,
animándonos mutuamente a vivir con nuestras hermanas de Comunidad, la Iglesia y la sociedad, la
experiencia de la gracia que inunda toda realidad, a no tener miedo y dejar hacer, actuar a la gracia.
Este es el título que encabeza el Cartel anunciador del Triduo
que en acción de gracias al Señor celebró la Comunidad de
Concepcionistas Franciscanas del Mº de Santa María del Pilar de
Zaragoza.
UN POCO DE HISTORIA: La fundación se remonta al año 1510,
cuyo Monasterio de Nuestra Señora de Altabás situado a las orillas
del Ebro en su margen izquierda, en el Arrabal, enfrente de la Basílica
del Pilar. Su primera fundadora fue Doña Juana de Reus y varias señoras ilustres de Zaragoza.
Profesaron la Tercera Regla de San Francisco, teniendo como fundadora a Santa Isabel de Hungría,
por lo que comúnmente se les llamaba Isabelinas.
El año 1936 decide la Comunidad abrazar la Orden de la Inmaculada Concepción. Otorgado el
permiso de la Santa Sede, el 15 de Diciembre de 1938 visten el Hábito y Profesan la Regla y
Constituciones de Concepcionistas Franciscanas.
Con los siglos y las guerras el Monasterio de Altabás
estaba tan deteriorado que ven la necesidad urgente
de construir uno nuevo en las afueras de la ciudad, en
el Barrio de Santa Isabel. Primero construyen el
Colegio, que cambian por la pequeña escuelita de
Altabás y a continuación el Monasterio al cual se
trasladan el 25 de Julio. de 1966.
El Colegio lo dejaron definitivamente en 1994, pasando
a la Fundación Educación Católica. (Colegios Religiosos).
CELEBRACIONES DE ACCIÓN DE GRACIAS AL SEÑOR: las celebraciones comenzaron el 15 de
Septiembre, por la tarde, con un Concierto-Oración por el Capellán y Cantautor Javi Sánchez, en la
Iglesia del Monasterio y acompañadas por numerosos fieles y las hermanas jóvenes de Borja, Reena,
Jeino y Ruba, les acompañaba la religiosa Conchi Lopez que esos
días les impartía un Cursillo. Un tiempo precioso de Música y
Oración.
El 16 primer día del Triduo: Día de la Parroquia.
Presidieron la Eucaristía los sacerdotes de nuestra Parroquia
Gonzalo y Juan. Gonzalo destacó en la homilía el
agradecimiento del Barrio por la labor educativa en el Colegio
y el cariño con que recuerdan todos a las Hermanas, siempre
unidas a la Parroquia y al Barrio.
El 17 sábado: Festividad de la Llagas de N. P. San Francisco, presidió la Eucaristía el Padre
Capellán, que con su carisma franciscano destacó las virtudes de san Francisco, Santo universal y
siempre actual, el que más se asemejó a Cristo.
Domingo 18: Este último día estuvo presidido por el Sr. Arzobispo Mons. Don Vicente Jiménez
Zamora, y acompañado por varios sacerdotes, todos relacionados con la Comunidad como
confesores, capellanes, Vicarios y conocidos. Se hicieron presentes para la clausura del Triduo la
comunidad de Alfaro, la M. Presidenta M. Isabel Gil, M. Mª Burgo y Sor Araceli. Las hermanas de
Borja se volvieron a hacer presentes. La parte musical de la celebración corrió a cargo de la Rondalla
de mayores del Barrio, cantando la Misa en Jota, Misa Baturra, y ataviados con sus trajes regionales.
En la Homilía Don Vicente felicitó a la Comunidad por esos 50 años de presencia en Santa
Isabel, por su labor educativa y cristiana de tantos niños que pasaron por el Colegio, pero sobre todo
por nuestra vida de oración en el silencio de la vida oculta en el claustro en bien de la Iglesia y la
humanidad, siguiendo el carisma de nuestra Orden de la Inmaculada Concepción.
Al finalizar la Eucaristía pasaron todos los asistentes al claustro para tomar un aperitivo y
compartir con las hermanas, un rato alegre, fraterno y con jotas. Con la despedida cada uno a su
destino, llevando un buen sabor de lo vivido.
Concepcionistas Franciscanas - Zaragoza
Los días 27 al 29 de noviembre tuvo lugar, en la residencia de las Esclava de Cristo Rey, la
reunión anual de Presidentas. La reunión Confederal estuvo presidida por la Hermana Coordinadora,
Mª del Carmen Mariñas, asistiendo las Presidentas de la Bética, Cantabria y Castilla, con sus
respectivas secretarias y los Asistentes de cada Federación. La reunión estuvo centrada en programar
los objetivos del año 2017, en los que se destacaron los informes del trabajo de las comisiones y
proyectos futuros:
- Programación de la Asamblea Confederal lugar, fecha y tema - Formación - Curso Confederal de formación permanente - Formación de Formadoras. - Promoción vocacional.
El día 29 asistimos en la Conferencia Episcopal Española a la presentación de la Constitución
Apostólica Vultum Dei quaerere, sobre la vida contemplativa femenina, presentada por el arzobispo
secretario de la Congregación para los Institutos de Vida Consagrada y las Sociedades de Vida
Apostólica, Mons. José Rodríguez Carballo, OFM.
El acto se enmarcó dentro de las Jornadas para vicarios episcopales y delegados para la vida consagrada y asistentes religiosos de las federaciones monásticas, convocado por la Comisión Episcopal para la Vida Consagrada.
Además de Mons. Rodríguez Carballo, en el acto de presentación intervino el secretario general de la CEE, José María Gil Tamayo; el presidente de la Comisión para la Vida Consagrada, Mons. Vicente Jiménez Zamora, y el obispo encargado de la vida contemplativa, Mons. Jesús Sanz Montes. Además han estado presentes otros obispos, miembros de esta Comisión: Mons. Joaquín Mª López de Andújar y Cánovas del Castillo, Mons. Eusebio Hernández Sola y Mons. Francisco Cerro Chaves.
Mons. Rodríguez Carballo ha explicado las novedades y los aspectos más significativos de esta Constitución Apostólica y además ha ofrecido unas claves para su puesta en práctica en los monasterios españoles; pero principalmente ha traído a la vida contemplativa las esperanzas del Papa Francisco en la vida consagrada.
Mons. Rodriguez Carballo ha expresado que en las últimas décadas no se le ha prestado la suficiente atención en el ámbito legislativo, ya que los monasterios de vida
contemplativa se rigen todavía por la constitución apostólica Sponsa Christi, que se remonta a 1950, es decir al pontificado de Pío XII. La Vultum Dei quarere, por lo tanto, es muy valiosa porque llena una laguna de los años postconciliares, de la que ya se empezaban a sentir las consecuencias.
“De ahí, la preocupación del Papa Francisco, pastor atento a la vida de su rebaño, y la decisión de dar un nuevo documento a cuantos en la Iglesia “hombres y mujeres, llamados por Dios y enamorados de él, han vivido su existencia totalmente orientados hacia la búsqueda de su rostro, deseosos de encontrar y contemplar a Dios en el corazón del mundo”.
Mons. Rodríguez Carballo se detuvo en los puntos clave de la nueva Constitución Apostólica, destacando que no era casual que el primero de ellos fuera la formación tanto inicial como continua, un tema que desde hace años es objeto de atención especial por el Magisterio.
Mons. Carballo dijo que el Santo Padre recuerda que el lugar habitual de formación para una comunidad contemplativa debe ser el monasterio. También augura la colaboración entre varios monasterios de diversas maneras: el intercambio de material, el uso prudente de los medios digitales, las casas comunes de formación inicial, la disponibilidad de las hermanas preparadas para ayudar a los monasterios con menos recursos etc…
También habló de otros dos puntos, que son argumento de discernimiento y reflexión para las contemplativas: la autonomía, a la que se vincula al papel de las federaciones, y la clausura. Todos los monasterios, excepto en casos especiales y a juicio de la Santa Sede, han de estar federados y es interesante la posibilidad de que las federaciones se configuren no sólo sobre una base geográfica, sino más bien de afinidades de espíritu y tradiciones. Así mismo se espera la asociación, también jurídica, de los monasterios con la Orden masculina correspondiente y la formación de Confederaciones y Comisiones internacionales de varias Órdenes. En cuanto a la clausura, se redefinen los tres tipos de clausura, ya especificados en Vita Consacrata, es decir, la clausura papal, constitucional y monástica, permitiendo a los monasterios un cuidadoso discernimiento, que respete su derecho de solicitar eventualmente a la Santa Sede abrazar una forma de clausura diferente de la vigente.
Mons. Rodríguez Carballo concluyó su intervención reiterando que en la Vultum Dei quaerere, el Papa había tocado todos los ámbitos relativos a la vida contemplativa. “Con esta constitución apostólica –dijo- tenemos su pensamiento traducido en directrices claras, que se entregan a la Congregación para los Institutos de Vida Consagrada y las Sociedades de Vida Apostólica, que ahora tienen la tarea de redactar un nuevo documento que sustituya al vigente Verbi sponsa y que contiene la legislación, que regulará la formación, la autonomía y la clausura de los monasterios de vida contemplativa o íntegramente contemplativa”.
La jornada concluyó con una celebración Eucarística en la Capilla de la Sucesión Apostólica
presidida por Mons. Rodríguez Carballo.
Iniciación a la Vida Religiosa
El día 21 de mayo de 2016 en el Monasterio de Curtorim, Goa, India, en una sencilla celebración
comunitaria, comenzaron el noviciado RancySahayaRaj y JyotiBhabor. En la misma celebración
comenzó el postulantado AjimaAugustin.
El día 23 de octubre de 2016, en la celebración de la Eucaristía dominical, hizo su primera Profesión
la Hermana VimaldaThanabal, en manos de la Hermana María Pereira oficialmente delegada para
ello.
INFORMACIÓN
El día 14 de marzo las hermanas de Benicarló (Castellón) se integran en la comunidad de
Logroño. Después de haber realizado un proceso de tres años en comunión con las comunidades de
Alfaro y Logroño para una unión de tres comunidades.
En efecto, las tres Comunidades, representadas por la M. Abadesa y una Delegada de la
Comunidad, han trabajado un largo proceso de discernimiento progresivo y han visto:
El hecho inmediato es la constatación de no tener
vocaciones nuevas en estos últimos años y que la reducción,
la enfermedad y la ancianidad van mermando la vitalidad
de las comunidades. Escuchamos lo que nos dice el Señor
en este trance.
Creemos que en este momento difícil de nuestra
historia el Señor quiere que vivamos nuestra vocación concepcionista con fidelidad permanente y en
la forma más plena posible.
Creemos que, confiando en el Señor, hemos de colaborar con todas nuestras fuerzas al
mantenimiento y transmisión al futuro de nuestro carisma y de la orden concepcionista para gloria
de la Inmaculada Concepción.
Creemos que cada una de nuestras hermanas debe ser atendida y cuidada hasta el final de su
vida en sus necesidades de vida religiosa y de atención en la salud.
Creemos que la Iglesia, en sus documentos nos orienta con sus criterios en beneficio de su
vitalidad y testimonio.
Por estas poderosas razones creemos que la Voluntad de Dios nos mueve a seguir caminando
hacia una unión de nuestras Comunidades.
Al mismo tiempo han elaborado un proyecto concreto de monasterio que sea fiel a la Regla, a
las Constituciones, a los criterios de la Iglesia, al bien de las personas de hoy, es decir, a su
Providencia bendita. No un final de las comunidades que representan sino como renovación de
estructuras para que la vocación concepcionista siga viviendo en la suma de las debilidades como un
haz de nuevo dinamismo y energía. Perder para ganar, teniendo la ilusión de programar y realizar
una experiencia de la vocación concepcionista que responda al proyecto del Señor en este momento.
El 17 de agosto la comunidad de Akonibe después de 27 años de presencia en Akonibe se
traslada al nuevo Monasterio en Malabo.
El 8 de septiembre las Hermanas de Mondragón se trasladan al Monasterio de la Concepción de
Valladolid.
Después de todo un año lleno de acontecimientos, de celebraciones, de encuentros formativos, sólo podemos dar gracias a Dios que nos ha permitido vivirlo en su infinita misericordia, esa misericordia que en este año hemos celebrado, contemplado, reflexionado, orado, pero, sobre todo, experimentado en el Señor Jesús, en alabanza y gozosa fraternidad. Acabado el Año Santo, el mensaje de reconciliación y misericordia permanecen, cómo no, pero seguro que este año ha supuesto para muchas una renovación interior en orden a continuar el camino de seguimiento al Señor con nuevas fuerzas. En nuestra Federación hemos podido experimentarla, en diversos grupos (abadesas, formadoras, formandas, comunidades), en el templo jubilar, santuario de nuestra Señora de Loreto en Espartinas (Sevilla), -muy cerca de la Casa Federal-, que atienden nuestros hermanos franciscanos, Estas páginas permiten recoger lo mucho y lo poco que nos ha ido sucediendo en este año 2016, el don y la gracia que el Señor ha ido derramando en cada una de nosotras como familia federal.
CARTA HNA. PRESIDENTA
Carta de la Formación 2016
Queridas hermanas: que la fe nos guíe en este tiempo de misericordia.
Con los ecos aún recientes del encuentro final del año de la Vida Consagrada en Roma, os escribo estas letras para acompañar el programa de formación de este año. Un programa que ya hemos iniciado y que conocéis por el comunicado.
Hablábamos ya de formación en el encuentro de Abadesas de enero y ha sido grato para mí escuchar también en Roma algunos de los presupuestos que allí reflexionábamos y que venimos reconociendo y plasmando en la programación federal.
Muchos fueron los aspectos que abarcó la exposición el tema “ La formación : herencia del pasado y perspectiva de futuro”: el fundamento teológico de la formación, en la tradición monástica primitiva, la comunidad, el lenguaje de la clausura, el discernimiento vocacional, la formación de formadoras, la consciencia de las carencias, el diálogo de la tradición y los signos actuales...
Se apreciaba en los cuestionarios
enviados a la Congregación acerca del tema de la formación, una nueva visión de ella con respecto a otras épocas. La nueva formación responde a una nueva antropología, una visión integral de la persona que junto a los contenidos pone su acento en el proceso y la responsabilidad de la propia vocacionada para que haya un cambio real en ésta.
La idea que estaba al trasfondo de la conferencia y ha permanecido a lo largo de toda la tradición monástica era que la formación es la respuesta desde la identidad profunda a otra vocación también profunda: Ser transformadas en imagen de Cristo. Esta transformación se produce en un largo proceso de cambio, de conversión en el que nos hemos de dejar formar en docilidad al Espíritu. Docilidad era una de las palabras claves que resonaban para vivir este camino.
La ponente terminaba su exposición preguntándose cómo sería el monaquismo del futuro y respondía: será como lo hagamos nosotras. Invitaba a ser mujeres que vivamos no en la nostalgia del pasado sino en el corazón de este siglo, fieles a nuestro carisma, a la tradición recibida pero también a nuestros contemporáneos, de nosotras depende construir esa síntesis. Se nos invitaba a ser mujeres que vuelvan al éxodo
de la fe, como aquellas que se han abandonado a Dios en una alianza incondicional, en un camino de unidad y tensión a la vez. Un monaquismo en salida, no autorreferencial, con una esperanza alimentada de escucha , que espera en el mañana de Dios y no tanto en la seguridad del ayer. En fin estas fueron algunas de las notas que tomamos y que esperamos ver más completadas cuando se publiquen los materiales.
Hermanas, desde mi comprensión vi
la llamada a una formación integral, cristocéntrica, a afirmar y consolidar la experiencia de Dios y perseverar en ella en profundidad, con un claro conocimiento de nuestra herencia pasada pero encarnada en nuestra realidad y tiempo actual.
Me afirmaba en la concepción sobre la formación inicial y la permanente como un proceso único y continuado, sin cortes pues tampoco las etapas de la vida de una persona tienen rupturas, toda ella es camino de maduración, de crecimiento humano y espiritual. Varían los métodos, los medios concretos en las etapas pero tenemos que atender tanto en la primera formación como en la formación permanente a una formación integral humana y cristiana seria.
Es Dios quien llama y conserva la iniciativa de seguirlo. Después de los primeros años Dios sigue invitándonos a desprendernos de sí, a unirnos más y más a Él, a profundizar en la misión, a convivir de modo nuevo en comunidad, a responder con más fidelidad a la consagración, a tener unas relaciones interpersonales equilibradas, maduras, libres, oblativas, a romper la dinámica que te lleva a poseer cosas y personas, a ser dóciles y corresponsables en la obediencia a la autoridad y a las mediaciones.
Todas somos responsables de la formación y hemos de ser coherentes en ese ejercicio. Como comunidad somos referencia para las nuevas generaciones y vamos
trasmitiendo la forma de vida. Como personas la vida nos forma y nuestra vida forma a las demás aunque a veces no seamos conscientes. Como vivo mi vocación, mi talante, mis actitudes, los criterios y opiniones que expresamos en las diferentes situaciones contribuyen a formar o “deformar” a la comunidad, a construir o demoler, a ... Una exigencia que hemos de asumir en este camino formativo, sea al comienzo, sea en mitad o al final, es vivir en actitud de discernimiento. Lo dicen muchos expertos, alguien que no es capaz de discernir corre el riesgo de hacer mucho pero sin una continuidad y sin sentido. Sin saber ni adónde va ni por quién y quedarse solo en el cómo.
Tener discernimiento significa vivir en búsqueda, analizar la realidad y situaciones y no quedarnos en la superficie de los hechos. Preguntarnos por nuestra actitud ante ellos. Es escuchar, compartir y dejarnos acompañar aunque ello conlleve mostrar nuestra fragilidad. Discernir es también tener apertura al Espíritu que a veces sorprende y desconcierta. El discernimiento finalmente significa tomar decisiones que en muchos casos supone renunciar a algo y asumir riesgos, el riesgo de la fe.
Como veréis en el programa, seguimos apostando por una formación inicial que atiende a todas las dimensiones de la persona y que se comparte desde la experiencia y la vivencia de las mismas hermanas concepcionistas. Y una formación permanente que favorece y apoya la realidad que vivimos en lo cotidiano. Este año incidimos en la vida fraterna, lugar de comunión y espacio de misericordia.
Hermanas, sea cual sea nuestra circunstancia, vivamos esa tensión que supone estar en camino hacia la plenitud que es Cristo, reconociendo el don de Dios, su bondad y su misericordia. La forma y la actitud en el seguimiento la ha marcado ya
Maria Inmaculada y Beatriz nos ha precedido en el divino camino concepcionista.
Me uno a todas vuestras intenciones en este año con la oración y cercanía. Un abrazo.
Hna. Mª José Hidalgo López Presidenta
CARTA HNO. ASISTENTE Carta con motivo de Santa Beatriz 2016
Queridas hermanas: Paz y bien en el
Señor y su Madre Inmaculada.
Cuando llega el 17 de agosto
intentamos ponernos bajo el manto azul de
Santa Beatriz para que bendiga el don de
cada hermana y para que la lámpara que un
día prendió en su corazón siga ardiendo en
medio del mundo por medio de cada una y
cada monasterio.
En este año jubilar de la Misericordia
toda la Iglesia y cada uno de nosotros hemos
recibido el llamamiento a ser misericordiosos
como Dios, nuestro Padre, es
misericordioso… mensaje que también ha
quedado fijado en el quinto lugar del sermón
del monte: Bienaventurados los
misericordiosos porque ellos alcanzarán la
misericordia (Mt 5, 7)
Tampoco es casual que María, ante su
prima Isabel y antes de dar a luz entienda
que cuanto está sucediendo en ella es obra
de la Misericordia, la que llega a sus fieles de
generación en generación…porque auxilia a
Israel acordándose de su misericordia… (Lc 1,
50.54).
Como tampoco es casual que el Papa haga púbica su reciente Exhortación en este Año Jubilar. La vida contemplativa monástica, en su mayoría femenina, -dice el Papa- se ha
radicado en el silencio del claustro generando preciosos frutos de gracia y misericordia. La vida contemplativa femenina ha representado siempre en la Iglesia y para la Iglesia el corazón orante, guardián de gratuidad y de rica fecundidad apostólica y ha sido testimonio visible de una misteriosa y multiforme santidad.
A lo largo de los siglos, la experiencia de las hermanas, centrada en el Señor como primero y único amor (cf Os 2, 21-25), ha engendrado copiosos frutos de santidad. ¡Cuánta eficacia apostólica se irradia de los monasterios por la oración y la ofrenda! ¡Cuánto gozo y profecía grita al mundo el silencio de los claustros!
Por los frutos de santidad y de gracia que el Señor ha suscitado siempre a través de la vida monástica femenina, levantamos al «altísimo, omnipotente y buen Señor» el himno de agradecimiento: Laudato si’.
Queridas Hermanas contemplativas, ¿qué sería de la Iglesia sin vosotras y sin cuantos viven en las periferias de lo humano y actúan en la vanguardia de la evangelización? La Iglesia aprecia mucho vuestra vida de entrega total. La Iglesia cuenta con vuestra oración y con vuestra ofrenda para llevar la buena noticia del Evangelio a los hombres y a las mujeres de nuestro tiempo. La Iglesia os necesita (cf VDQ 5-6).
Su alentador mensaje está relacionado con su permanente desafío. Es verdad que los orígenes de la Concepción son un don del Espíritu a la Iglesia, Beatriz lo
acoge como lámpara vacilante y lo expone
abiertamente. Todo a riesgo incluso del más absoluto de los fracasos. Pero no. Dios no lo hace fracasar… Es más, será
simiente sobre la cual germinará un frondoso árbol lleno de abundantes frutos. Porque el desafío para Beatriz y en este tiempo no está en la ‘contabilidad’ de esos frutos, sino en la ‘maduración de esos frutos… Es de agradecer el elogio del Papa hacia las monjas contemplativas, pero también es oportuno preguntarse hoy: ¿qué es ser contemplativa en este momento? ¿En qué consiste ser y vivir hoy como mujeres contemplativas? ¿Qué poner, qué quitar?
Si no hay acertadas preguntas no podrá haber oportunas respuestas. Como el marinero en alta mar necesita el faro –continúa el Papa- que indique la ruta para llegar al puerto, así el mundo os necesita a vosotras. Sed faros, para los cercanos y sobre todo para los lejanos. Sed antorchas que acompañan el camino de los hombres y de las mujeres en la noche oscura del tiempo. Sed centinelas de la aurora (cf. Is 21, 11-12) que anuncian la salida del sol (cf. Lc 1,78).
Con vuestra vida transfigurada y con palabras sencillas, rumiadas en el silencio, indicadnos a Aquel que es camino, verdad y vida (cf. Jn 14,6), al único Señor que ofrece plenitud a nuestra existencia y da vida en abundancia (cf. Jn 10,10). Como Andrés a Simón, gritadnos: «Hemos encontrado al Señor» (cf. Jn 1,40); como María de Magdala la mañana de la resurrección, anunciad: «He visto al Señor» (Jn 20,18). Mantened viva la profecía de vuestra existencia entregada. No temáis vivir el gozo de la vida evangélica según vuestro carisma.
Y vuestro carisma tiene en su centralidad a la Madre de la Misericordia. Que la dulzura de la mirada os acompañe siempre, para que todos podamos redescubrir la alegría de la ternura de Dios. Ninguno como María ha conocido la profundidad del misterio de Dios hecho hombre. Todo en su vida fue plasmado por la presencia de la misericordia hecha carne. La Madre del Crucificado Resucitado entró en el santuario de la misericordia divina porque
participó íntimamente en el misterio de su amor.
Elegida para ser la Madre del Hijo de Dios, María estuvo preparada desde siempre por el amor del Padre para ser Arca de la Alianza entre Dios y los hombres. Custodió en su corazón la divina misericordia en perfecta sintonía con su Hijo Jesús. Su canto de alabanza, en el umbral de la casa de Isabel, estuvo dedicado a la misericordia que se extiende ‘de generación en generación’ (Lc 1,50). También nosotros estábamos presentes en aquellas palabras proféticas de la Virgen María. Esto nos servirá de consolación y de apoyo mientras atravesamos la Puerta Santa para experimentar los frutos de la misericordia divina.
Al pie de la cruz, María junto con Juan, el discípulo del amor, es testigo de las palabras de perdón que salen de la boca de Jesús. El perdón supremo ofrecido a quien lo ha crucificado nos muestra hasta dónde puede llegar la misericordia de Dios. María atestigua que la misericordia del Hijo de Dios no conoce límites y alcanza a todos sin excluir a ninguno. Dirijamos a ella la antigua y siempre nueva oración del Salve Regina, para que nunca se canse de volver a nosotros sus ojos misericordiosos y nos haga dignos de contemplar el rostro de la misericordia, su Hijo Jesús.
Nuestra plegaria se extienda también a tantos Santos y Beatos que hicieron de la misericordia su misión de vida (cf. MV 24). Entre ellos la Santa mujer de azul, Beatriz de la Concepción. Feliz día.
Con mis saludos fraternos y la bendición de Dios,
Fr. Joaquín
Domínguez Serna, OFM
Asistente
FORMACIÓN INICIAL - CURSO DE VERANO
La Federación prepara para las formandas en
la Casa Federal de Mairena del Aljarafe
(Sevillla) un curso de verano durante un mes.
Están orientados a una formación integral
que abarque lo humano, cristiano y
carismático. Están impartidos por las mismas
hermanas de la Federación y el Hno.
Asistente. Al finalizar el Curso se envía a las
participantes un cuaderno con todo el
material presentado en dicho Curso para que
las jóvenes de esta etapa lo sigan trabajando
en sus Comunidades. Resultan muy positivos
por ser una ocasión para completar la
formación, unir criterios, posibilitan el
conocimiento con otras hermanas de otros
monasterios y están abiertos a otras
Federaciones. Desde que se iniciaron han
pasado 20 años y este año se celebró del 5 de
junio al 2 de julio en la Casa Federal de
Mairena del Aljarafe (Sevilla) y ha resultado
así, como ahora os van a contar las propias
formandas.
Primera semana. Tema I: “Emociones y sentimientos” Prof. Hna. Elena Tejero, OIC.
“La hermana Elena Tejero nos invitaba a vivir una semana emocionante. Ella nos adentró en el mundo de las Emociones y sentimientos (empatía, alegría, miedo, tristeza, enojo, templanza, etc), para saber qué son, para qué sirven, cómo las expresamos y cómo podemos gestionarlas de manera armoniosa.
Para entender todo este universo emocional de una manera muy ilustrativa y
divertida nos proyectó la película 'Del Revés (Inside Out).
No faltaron, como cada año, las dinámicas que hacen que las cursillistas pongan a trabajar su imaginación, y en esta ocasión las hermanas representaron alguno de los sentimientos explicados en clase a través de un teatro de guiñol. Al final se hicieron una serie de evaluaciones con la ayuda de una diana que claramente indicaba que profesora y alumnas habían “dado en el centro”.
Segunda semana. Tema II: “De la Liturgia a la vida, de la vida a la Liturgia” Profs.: Hnas. Mª. Jesús Barroso/Mª. José Hidalgo, OIC.
“La Hna. Mª Jesús comenzó el curso haciéndonos caer en la cuenta del cambio tan grande que supuso para la Liturgia el Concilio Vaticano II y su constitución Sacrosanctum Concilium y se centró, sobre todo, en la Liturgia de las Horas, mostrando lo importante que es para nuestra vida la alabanza, la acción de gracias y la petición.
El miércoles, nuestra Presidenta Mª José nos dio una preciosa clase sobre los salmos. Tras una breve introducción y unas claves para interpretarlos y conocerlos, se centró en el tema de “Jesús rezaba salmos” enlazando así con lo que nos decía al principio del curso, la necesidad de poner a Cristo en el centro de nuestra vida. Hemos visto que aprendiendo a rezar los salmos como lo hacía Jesús y orándolos y viviéndolos desde Él, nuestra vida se va cristificando. Como las primeras comunidades y como Jesús, los salmos deben ser uno de los pilares de nuestra oración.
Para terminar la semana, Mª Jesús nos hizo un recorrido por los diversos tiempos litúrgicos, no sólo explicando sus elementos externos y lo que celebran, sino dando indicaciones y orientaciones para vivirlos como consagradas e incluso como concepcionistas.
Y no solo hemos tenido teorías, ha habido ejercicios prácticos, como Lectio divina de algún salmo, confrontación de salmos y citas del NT, composición de un salmo propio, y ha quedado como tarea pendiente componer nuestro propio “Te Deum” y “Magníficat”. Todo ello compartido por las hermanas en un bonito ambiente de confianza, apertura y fraternidad.
Los recreos han sido muy animados, como siempre, chistes, bailes, conversaciones para compartir…. Y el último día para que se notara de qué habían ido las clases, las hermanas cursillistas compartieron unas preciosas “danzas litúrgicas”.
Tercera semana. “Documentos de la Orden” Prof. Fr. Joaquín Domínguez, OFM
“Todo ha girado en torno a los documentos de la Orden y la figura de Santa Beatriz, en donde nos invitaba a ir siempre a las fuentes y ser críticas. Analizamos documento por documento hasta donde el
tiempo nos permitió. Empezamos desde la intuición primitiva, que comienza con la primera Súplica, las dos Reformatio, las
cuales dieron origen a la Bula Inter Universa y así pasamos por las demás Bulas de la Orden y por las biografías de Santa Beatriz. Todo esto, nos recordó, que había que enmarcarlo en el contexto histórico en el que se había desarrollado.
También en esta semana tuvimos la agradable visita de la M. María del Mar (primera Coordinadora de la Confederación) y la Hna. Inmaculada, hermanas de Cuenca, quienes nos acompañaron a Loreto para ganar el Jubileo de la Misericordia (día 22). Así
que todas empezamos nuestra peregrinación al Santuario de Loreto, en donde en procesión llegamos a la Puerta Santa. La Eucaristía fue presidida por el padre Asistente y en su homilía nos invitaba a ser cada una de nosotras santuarios marianos y nos comprometíamos a ser misericordiosas como el Padre. Toda la celebración estuvo cuidadosamente preparada por nuestras hermanas cursillistas. No falto ningún detalle en las moniciones, cantos, procesión de ofrendas y todo resultó muy emotivo. Y para finalizar subimos en procesión rezando las Letanías de la Virgen al camarín y rezamos y cantamos a nuestra Madre.”
Cuarta semana: “Consejos evangélicos: La Pobreza” Prof. Hna. Nuria Mª. Cano, OIC
Define el voto de la Pobreza, como el voto de nuestra realidad. Partimos de la certeza que Dios es riqueza.
A partir de ahí analizamos la pobreza desde la antropología y el AT, lo que significaba y cómo se vivía, para culminar en la pobreza tal como la quiso Jesús de Nazaret, la novedad que introdujo en la noción de esta realidad, cómo la vivió a lo largo de su vida y su sentido trinitario. Muy interesante también fue cuando nos explicó la relación que existe entre la Pobreza y la Eucaristía. Culminó la clase ese día con las tres actitudes básicas de Jesús y que no
podemos perder de vista en nuestra vida: confianza, disponibilidad y anonadamiento.
También recorrimos la vida de María en clave de pobreza, enlazando ésta con la virtud de la humildad y su contrario: el orgullo, como nos lo muestran nuestras Constituciones. Nos detuvimos a estudiar cómo vivieron la pobreza San Francisco y Santa Beatriz, siguiendo sus escritos y testimonios, aplicando y descendiendo luego a examinar cómo debe ser nuestra manera de vivir la pobreza según nuestras Constituciones y Regla. La semana terminó con un paseo por nuestro propio interior, intentando descubrir nuestras pobrezas y nuestra manera de vivirlas y solucionarlas tanto personal como comunitariamente.
FORMACIÓN PERMANENTE
Curso de verano para Hermanas jóvenes de profesión solemne
“Crecer en el espíritu
contemplativo, en
soledad y silencio”
Del 10 al 16 de julio en la Casa Federal de Mairena del Aljarafe (Sevilla) nuestra hermana, Prof. Hna. Celina Arranz, OIC nos sorprendió con su exposición. Así os lo contamos:
“Además de las 16 hermanas venidas de los distintos monasterios de la Federación Bética Santa María de Guadalupe (Cabeza del Buey, Cádiz - Santa María de la Piedad, Cádiz - Santa María, Campo Maior, Cuenca, Lebrija, Osuna y Viseu), tuvimos la alegría de compartir estos días con dos hermanas de la Federación Santa Beatriz de Silva, pertenecientes a la comunidad de Algezares (Murcia).
Después de la oración de vísperas, nos reunimos con la Madre Presidenta, Sor María José Hidalgo López, que nos invitaba a vivir el curso de este año con mucha ilusión y entrega, centradas en Cristo, Esposo y Señor de nuestras vidas. Mientras escuchábamos con gusto sus palabras, se puso en medio de nosotras, como el Espíritu Santo el día de Pentecostés, la hermana a quien le había sido encomendada la tarea de compartir con nosotras estos días: la querida Madre Celina Arranz, de la comunidad de Peñaranda del Duero, perteneciente a la Federación de Nuestra Señora de Aránzazu, Cantabria.
Como Sor Celina nos decía, llegó a nosotras como hermana y no como profesora, y con estas disposiciones se encontraba en Mairena para vivir con nosotras la semana de formación. Nos saludó con palabras de cercanía y fraternidad, dejándonos desde el primer momento la imagen de una mujer entera, sencilla y fiada plenamente en la fuerza del Espíritu en el desempeño de la labor a ella confiada. La veíamos muy enriquecida por su experiencia como Presidenta de su Federación y por los años que prestó el servicio a las hermanas como Coordinadora de la Confederación, además de su propia experiencia personal de concepcionista, recorriendo este divino camino hace más de 50 años. Asimismo, se trataba de compartir lo que vive e intenta vivir como hermana concepcionista y señalar a Cristo Redentor como fuente de una verdadera vida en espíritu contemplativo, en soledad y silencio, de la mano de la Madre Inmaculada y de Santa Beatriz.
De hecho, este era el sugestivo tema del curso: «Crecer en el espíritu contemplativo, en soledad y silencio». Desde ahí, con canciones alusivas a los contenidos de cada día, presentaciones de diapositivas y exposición del tema, Sor Celina iba desarrollando distintos aspectos como: el significado y sentido del silencio; ser contemplativas en el mundo; clausura y vida escondida; María y Beatriz, maestras y
modelos de silencio y contemplación; el silencio y la vida fraterna; la vida como bendición; la presencia de Dios en mí como fuente de armonía y de belleza; contemplativas con la creación; portadoras de un tesoro escondido. En semejante ambiente de amena fraternidad interveníamos con alguna aportación o cuestión y en el trabajo grupal pudimos compartir en confianza experiencias y vivencias que nos iban ayudando y enriqueciendo.
El martes por la tarde, dejamos la Casa Federal y salimos en dirección al Santuario de Nuestra Señora de Loreto, patrona del Aljarafe, en Espartinas (Sevilla). Esta Puerta de la Misericordia en este Año Jubilar viene siendo foco de peregrinaciones
diarias de personas de todas partes a fin de ganar la indulgencia concedida por el Papa Francisco. Ahí nos esperaba nuestro querido Padre Asistente, fray Joaquín Domínguez Serna, que nos recibió con gozo y alegría.
La semana continuó llena de buena disposición y se nos terminó en seguida, señal de que hemos pasado unos días en clima familiar, adquiriendo, no tanto nociones o contenidos, sino más bien profundizando en lo que es nuestra vocación, el regalo inigualable de la llamada dirigida a cada una a seguir a Cristo Redentor, imitando las virtudes de su Purísima Madre, según el Espíritu Santo inspiró a Santa Beatriz.
Concluimos las clases agradeciendo mucho a la Madre Celina por su empeño,
esfuerzo, ilusión, por una confianza y cercanía de madre y hermana que manifestó desde la primera hora.”
CURSO DE FORMACIÓN PERMANENTE
“Revitalizar el don de la vida fraterna”
En la Casa de Espiritualidad de
Villagonzalo (Badajoz) del 31 de julio al 5 de
agosto Fray Manuel Díaz Buiza, hermano
franciscano de la Provincia de la Inmaculada
Concepción, nos animó a que cayéramos en
la cuenta de que en muchas ocasiones la
vida fraterna está “echando aguas” por
muchos sitios y que, en efecto, había que
“revitalizar” este don, teníamos que empezar
a vivirlo de otra manera, poniéndonos a
merced de los hermanos; esto quiere decir
que yo ya no vivo para mí, sino para los
demás, para servir, para desvivirme, y si esto
no es así, algo está fallando en mi vida de
fraternidad.
Partimos del texto de 1 Cor. 12, 4-11, que nos habla de la diversidad de dones en un mismo espíritu y después se fue adentrando más de lleno en el tema, y por eso nos habló del cuidado como una actitud de ocupación, de preocupación, de compromiso afectivo con el otro, es decir, con nuestras hermanas de comunidad, con nuestra Federación, con nuestra Orden.
Lo ilustró con una película donde claramente se hacía referencia al cuidado, “Marie Huertin”, que trata de la historia de una sordomuda y ciega que, gracias a la tenacidad y al cuidado de una religiosa, es
capaz de integrarse completamente en este mundo, del que estaba totalmente aislada.
Tratando la vida fraterna, recogió las enseñanzas de los Papas y analizó los conflictos propios de todo colectivo humano que puede convertirse en dinamismo de crecimiento y de vida.
El último día estuvo dedicado a aprender y actuar en clave de “nosotros” porque eso somos, para eso nos ha llamado el Señor, no nos ha llamado para vivir en “islotes”, sino para vivir en comunidad, y la comunidad la construimos entre todas.
El curso culminó con una peregrinación a Guadalupe para celebrar el Jubileo de la Misericordia junto a la Patrona de la Federación. Además se celebraba también el Año Santo Guadalupense, con lo cual era doble el Júbilo. Allí se unieron a nosotras Sor Mª de la Cruz, de la Comunidad de Mairena del Aljarafe, y varias hermanas de la comunidad de Cabeza del Buey, así como algunos hermanos laicos que nos acompañaban. Todas como Federación, como hermanas que siguen un mismo camino, que pertenecen a una misma Orden, queríamos peregrinar. En nuestro corazón iba el recuerdo de todas las que se
quedaron en las comunidades.
En la Eucaristía presidida por Fray Joaquín, nuestro Asistente y concelebrada por Fray Manolo. Comenzamos con una peregrinación hacia el altar cantando las loas a la Virgen de Guadalupe y una monición de entrada. Fray Joaquín, en la homilía nos volvió a recordar el tema que nos congregaba, el Jubileo de la Misericordia, y el fin por el que el Papa ha congregado este Año Santo, ya que si hemos sentido la misericordia de Dios en nuestra vida, no podemos hacer otra cosa que tener misericordia con los que nos rodean. Ofrendas, preces, bellos cantos, todo fue preparado por la Comisión federal de Contemplación y vida. Para terminar subimos al camarín de la Virgen, allí besar su medalla y hacernos con ella la foto oficial.
Por la tarde, tras la comida, tuvimos la despedida a la Virgen con una oración compartida. Regresamos a Villagonzalo, contentas y alegres por haber disfrutado de un encuentro tan fraterno.
Curso Confederal de Formación Permanente “Celebrar el misterio de la gracia”
Fr. Manuel Díaz Buiza, OFM
Del 22 al 27 de agosto en la Casa de Espiritualidad de las Misioneras Cruzadas de la Iglesia en Madrid Nos hemos reunido cerca de cincuenta hermanas procedentes de las cuatro Federaciones de España.
Con una metodología muy operativa y existencial, nuestro hermano Manuel ha abordado el misterio de la gracia y el
concepto en sí desde varias perspectivas. Comenzó de una forma sintética ofreciéndonos un recorrido por la Biblia y la Teología destacando cuatro concepciones de la gracia a lo largo de los siglos. Desde la reflexión teológica nos
llevó a reconsiderar y descubrir estas concepciones en nuestros documentos y forma de vida.Las charlas de las mañanas se complementaban con el trabajo personal y en grupo que realizábamos en las tardes, concluyendo finalmente en las puestas en común con estrategias, compromisos, y “aterrizajes” muy de la vida diaria personal y comunitaria.
Han sido días de intercambio y colaboración fraternos en clase, grupos, pausas, liturgia, recreos…Hemos podido unirnos al gozo de nuestras hermanas Mª del Mar Carballo, Mª de la Cruz Alonso y Celina Arranz, hermanas que han ejercido el servicio de la Coordinación en las últimos décadas, y que casualmente celebraban los cincuenta años de consagración al Señor durante este 2016. En fin, nunca mejor dicho, una verdadera gracia participar en este curso. Nuestra gratitud a Dios de quien hemos recibido y recibimos gracia tras gracia, a nuestra Hna. Coordinadora, a Fr. Manuel y a todas las hermanas que lo han preparado.”
NOTICIAS
Encuentros de Abadesas y Formadoras
Dos han sido
los encuentros
celebrados en este
año en nuestra
Federación. El
primero, el 19 de
enero en el santuario
de Nuestra Señora de Loreto en Espartinas
(Sevilla), para ganar el Jubileo.
Después de la Eucaristía, nuestra Hna. Presidenta, Hna. Mª. José Hidalgo, nos ofreció una charla sobre las propuestas de la Asamblea que tratan el tema de la
Formación, sus aplicaciones y unos interesantes ecos, que invitaban a aterrizar en nuestra realidad, a la reflexión y al diálogo
entre las hermanas. Seguidamente el P. Asistente nos introdujo en la situación de nuestros monasterios, su futuro y las medidas que hay que ir tomando para afrontar esta situación con criterios serios.
Nos reunimos en dos grupos para comentar un cuestionario que nos ofreció la Hna. Presidenta, y compartir impresiones sobre el tema de la formación en la
Federación, discernir si la Federación va por buen camino, si ofrece a las candidatas y a las hermanas la formación que hoy necesitan.
La jornada concluyó compartiendo lo hablado en los grupos y valorar cómo vamos por este camino formativo a nivel federal. Se valoraron muy positivamente los cursos de verano para jóvenes tanto el de formación inicial como el de profesas solemnes jóvenes.
Con inquietud, despacio y con una lenta mentalización por parte de las comunidades también se trató la futura situación de los monasterios ante la falta de entradas y aumento de edad de las hermanas, medidas, opciones, soluciones posibles, etc., un tema que requiere los pies en la tierra, cabeza y un buen discernimiento.
Y la segunda reunión de Abadesas y formadoras fue el 13 de octubre en la Casa Federal de Mairena del Aljarafe (Sevilla), en la que tras evaluar los cursos de formación inicial y permanente de este año, se continuó con valoraciones desde todos los ámbitos y agentes que intervienen en la formación. El objetivo es ir mejorando y actualizando conforme a nuestra realidad esta dimensión tan importante. Se trabajaron por grupos varias cuestiones importantes de cara a la programación del año próximo.
CLAUSURA DEL AÑO DE LA VIDA
CONSAGRADA EN ROMA
Encuentro Internacional “Vida Consagrada
en unidad”
Para no extendernos y repetir los días vividos
en Roma con motivo de la clausura del Año
de la Vida Consagrada, aportaremos algunos
datos que quizás no aparezcan en este
Boletín.
A este Encuentro Internacional fueron convocadas de nuestra Orden la Presidenta y una delegada. De España asistieron: -De la Federación de Santiago:
Hna. Mª del Carmen Mariñas, que es además la M. Coordinadora, y Hna. Beatriz, de León, Secretaria Federal.
-De la Federación Bética: Hna. Mª. José Hidalgo, Presidenta y Hna. Mª. Jesús Barroso, Secretaria Federal.
-De la Federación de Castilla: Hna. Mª del Carmen de los Ríos, Presidenta y Abadesa de la Casa-Madre de Toledo y Hna. Miriam Avendaño, Secretaria Federal.
-De la Federación Ntra. Sra. de Aránzazu: Hna. Isabel Gil, Presidenta y Hna. Celina Arranz, Consejera. De América participaron también diez
hermanas de las Federaciones de México, Perú, Brasil y Bolivia.
Destacar que el día 1 de febrero
siempre quedará en la memoria de las
hermanas participantes un recuerdo
imborrable y muy emotivo: Audiencia con el
Santo Padre Francisco, sobre todo, para las
españolas M. Mª.
del Carmen Mariñas,
Coordinadora, y
Hna. Mª. José
Hidalgo, Presidenta
de esta Federación,
que tuvieron la gran
suerte de saludar al Papa en la primera fila y
conversar unos segundos con él, pues -según
muestra un video que se difundió entre las
hermanas-, el Papa, al verlas, se acuerda de
una fundación de concepcionistas en
Argentina cuando era Arzobispo de Buenos
(nos referimos al monasterio de Orán) y
pregunta si son concepcionistas de Santa
Beatriz, ¡qué alegría! Al Papa se la ve
contento, cercano, distendido y sencillo,
como es él.
Relevo en la Secretaría Federal
La Hna. Mª Jesús Barroso deja este
servicio por diversas causas personales y se
incorpora a su Comunidad de Garachico
(Tenerife). A primeros de año, la Hna. Nuria
Mª Cano Jaén, de la Comunidad de Cuenca,
toma el relevo y se traslada a la Casa federal.
Reunión de
Presidentas de
la
Confederación
En la Casa de
Espiritualidad de las Hijas de Cristo Rey en
Madrid, del 27 al 29 de noviembre, la M.
Coordinadora ha reunido a las Presidentas de
España para programar la formación y tratar
otros asuntos importantes para el próximo
2017.
Tuvimos la
alegría de contar
con la Hna.
Mª. de la Cruz
Alonso, anterior
Presidenta de esta
Federación y ex Coordinadora, que este año
ha celebrado sus 50 años de consagración.
Con este motivo, en este encuentro recibió
de la Confederación un regalo. Despedimos
asimismo a las Hnas. Mª. del Carmen de los
Ríos y Miriam Avendaño que, tras la
Asamblea celebrada recientemente en su
Federación, dejan este servicio en manos de
la Hna. María Torres, a quien se le dio la
bienvenida. Hay que señalar que a este
encuentro anual se han añadido todos los
Hnos. Asistentes.
Dentro de la programación y el curso,
ha ocupado un lugar importante la nueva
Constitución Apostólica VDQ del Papa
Francisco. Precisamente esta reunión
culminó con la asistencia a la presentación de
esta Constitución en la sede de la
Conferencia Episcopal Española, a cargo del
franciscano Mons. José Rodríguez Carballo,
Arzobispo-Secretario de la CIVCSVA.
El acto tuvo lugar dentro de las
Jornadas para Vicarios episcopales,
Delegados para la Vida Consagrada y
Asistentes religiosos de las Federaciones
monásticas, convocado por la Comisión
Episcopal para la Vida Consagrada. Junto con
las Presidentas asistimos, aproximadamente,
unas 150 personas.
Contó con la intervención de varias
personalidades: el Secretario General de la
CEE. José Mª: Gil Tamayo, el Presidente de la
Comisión para la VC. Mons. Vicente Jiménez
Zamora, y el Obispo encargado de la Vida
Contemplativa, Mons. Jesús Sanz Montes.
Además estuvieron presentes otros Obispos
de esta Comisión.
Mons. José Rodríguez Carballo explicó
las novedades con respecto a otros
documentos anteriores y los aspectos más
significativos de esta Constitución. Nos
transmitió el cariño y la cercanía del Papa
hacia las contemplativas y respondió a las
preguntas que, por escrito, le formularon los
presentes.
El día concluyó con la Eucaristía en la
bella Capilla de la Sucesión Apostólica,
presidida por el Arzobispo-Secretario de la
Congregación.
Santa Beatriz, patrona de la niñez y juventud en Cádiz
Curiosamente en nuestro monasterio
de Cádiz, por tercer año consecutivo, se
presentan los niños a santa Beatriz el día 17
de agosto porque allí la consideran patrona
de los niños y de la juventud. Todo se
remonta cuando canonizaron a nuestra
fundadora muchas gaditanas a los pies de su
imagen se encomendaban a ella para poder
tener hijos. Y como resultó, las monjas se lo
comentaron al entonces obispo de la diócesis
de Cádiz, D. Antonio Dorado Soto, quien de
palabra dijo que llamáramos a santa Beatriz,
“abogada de la juventud y de la niñez”. Esto
se difundió desde los años 80 hasta nuestros
días.
El 17 de agosto los niños son
presentados a nuestra santa Madre para
pedirle su protección mediante una oración
que pronuncia el sacerdote y la abadesa de
este monasterio entrega un “diploma” a las
madres.
TRABAJO DE LAS COMISIONES
a) Comisión de Formación
Ha terminado el Plan
de Formación del
Postulantado y ahora está
trabajando el del Noviciado.
Continuará con el Juniorado
para completar todas las etapas formativas.
b) Comisión Contemplación y Vida
Esta Comisión ha
presentado 3 boletines: -
Boletín nº. 3. Febrero
2016. “La concepcionista
“en salida”
- Boletín nº. 4. Julio 2016. “Las obras de
misericordia.”
-Boletín nº. 5. Diciembre 2016: “La gratuidad
de Dios.”
También ha preparado la liturgia de
los encuentros de Formación permanente y
elaborado un nuevo Cantoral Litúrgico
Federal para usarlo en los cursos y
encuentros federales.
c) Comisión de la Web
Sigue trabajando en la página web, a
la que os invitamos: beticoaoic.org. y
presentó el nuevo formato de la página web
en dispositivos móviles, que fue estrenado el
30 de abril, día de la Vocación
Concepcionista.
d) Comisión del Boletín Federal
Han publicado dos números (89 y 90) del
Boletín Federal “María y Beatriz.”
PUBLICACIONES
- Documentos 2016
-Dossier Historia del Fondo Común Federal
- Cuaderno del Curso verano de jóvenes
-Cuaderno de curso de verano de jóvenes
solemnes
CAMINO FEDERAL
POSTULANTADO
Durante este año 2016 han ingresado
en la Comunidad de Viseu (Portugal ) tres
jóvenes:
-Mónica Guidorizzi David, brasileña, el 31 de
mayo.
-Susana dos Anjos Gonçalves, de Castelo
Branco, el 28 de septiembre.
-Inés Isabel Ferreira Adao, también de
Castelo Branco, Sao Pedro da Cadeira, el 8 de
octubre.
TOMA DE HÁBITO
-El 17 de agosto de 2016 tomó el
hábito Madalena Costa Leal Nunes, en la
Comunidad de Viseu (Portugal)
-El 3 de septiembre, en la Comunidad
de Campo Maior, vistió el hábito Joana Filipa
da Silva.
PROFESIONES TEMPORALES
El 27 de noviembre. Primer Domingo
de Adviento, emitió la profesión temporal en
la Comunidad de Garachico, la Hna. Daniela
José Martínez.
El 8 de diciembre en la Comunidad de
Santa María en Cádiz, la Hna. Débora
Hernández Ortiz.
PROFESIONES SOLEMNES
El 3 de abril de 2016, fiesta de la
Divina Misericordia, en la Comunidad del
Puerto de Santa María (Cádiz) la Hna.
Margarita Koki Kitavi
El 8 de septiembre de 2016, en la
Comunidad de Osuna (Sevilla) la Hna. María
Mark Shirima.
- El 1 de octubre de 2016 en la
Comunidad de Viseu (Portugal) la Hna. Ana
Beatriz Martins Dias
- El 8 de diciembre, en la Comunidad
de Osuna (Sevilla) la Hna. Cecilia Mbula
Kilonzo.
BODAS DE PLATA
- El 1 de abril de 2016 en la Comunidad
del Socorro en Sevilla, la Hna. Elena Tejero
Muñoz celebró sus 25 años de profesión.
- El 20 de diciembre en la Comunidad
de Cuenca, la Hna. Mª. Samuel Roldán
Mariscal.
BODAS DE ORO
- El 13 de septiembre de 2016 en la
Comunidad de Garachico (Tenerife) celebró
sus 50 años de consagración al Señor la Hna.
Mª. Jesús Barroso Ramos, Secretaria Federal.
- El 9 de octubre de 2016 en el
monasterio de Cuenca celebraron 50 años de
profesión: Hna. Mª. de la Luz Igualada
Fernández y Hna. Mª. del Mar Carballo
Fernández, ex Coordinadora de la
Confederación Santa Beatriz de Silva en
España.
- El 15 de noviembre de 2016 en la Casa
Federal de Mairena del Aljarafe (Sevilla)
dieron gracias a Dios por sus 50 años de
consagración las Hnas. Mª. de la Cruz Alonso
Paniagua, Abadesa de la actual Casa Federal y
ex-Presidenta de esta Federación y Ex
Coordinadora, y Hna. Eugenia Gajardo
Sánchez.
CAPÍTULO DE ELECCIONES
El 23 de enero de 2016 en la Comunidad de
Montilla (Córdoba):
- Abadesa: Hna. Margarita
Navas Reyes
- Vicaria: Hna. Mª. Paz
Zafra Luque
- Discretas: Hna.
Josefina Mulewa
Matini- Celestina
Ndangwa
Muthusi- Mª.
Auxiliadora
Bautista Hernández
El 8 de abril la Comunidad
de Cabeza del Buey
(Badajoz):
- Abadesa: Hna. Celina Martínez
Rodríguez
- Vicaria: Hna. Lourdes Miguélez
Fernández
- Discretas: Hna. Ana Mª. Ochoa
Sánchez
El 14 de abril de 2016 en la Comunidad de
Hinojosa del Duque (Córdoba):
- Abadesa: Hna. Mª. Anunciación Ceular
Hidalgo
- Vicaria: Hna. Nieves Pons Prea
- Discretas: Hnas. Mª. Asunción
Delgado Castelo- Mª. Paloma Oviedo
Carmona- Manuela Gómez Muñoz
El 14 de octubre de 2016 en la Comunidad de
Osuna (Sevilla):
- Abadesa: Hna. Mª. Dolores Iglesias
Amaro
- Vicaria: Hna. Manuela García Mancera
- Discretas: Hnas. Guadalupe Fernández
Blanco- Encarnación Mármol
Bujalance.
DEFUNCIONES
- El 30 de marzo de 2016, en la Casa
Federal de Mairena del Aljarafe
(Sevilla) la Hna. Mª. De la Trinidad
Cabrejas Otaduy, a los 89 años de
edad y 69 de vida religiosa.
- El 29 de agosto de 2016 en la
Comunidad del Puerto de Santa María
(Cádiz) la Hna. Beatriz Beltrán G. de
Villegas, a los 84 años de edad y 59 de
vida religiosa.
- El 22 de septiembre de 2016 en la
Casa Federal de Mairena del Aljarafe
(Sevilla) la Hna. Mª. Dolores Sánchez
Ledo, a los 84 años de edad y 63 de
vida religiosa.
- El 4 de octubre en la Comunidad de
Villanueva de la Serena (Badajoz) la
Hna. Guadalupe Hidalgo Pizarro, a los
93 años de edad y 63 de vida
religiosa.
¡Con un cariñoso abrazo para todas nos despedimos hasta la próxima crónica!
LAS HERMANAS AL DÍA DE HOY
MONASTERIO
Postulantes
Novicias
Junioras
Profesas
solemnes
Salidas
formación
inicial
Salidas
profesas
solemnes
Defunciones TOTAL
Almería 10 10
Cabeza del
Buey 7 7
Cádiz Sta. Mª
de la Piedad 6 6
Cádiz Sta.María 1 3 4
Campo Maior
(Portugal) 3 1 13 17
Cuenca 17 17
Garachico 1 8 1 9
Guadix 6 6
Hinojosa del
Duque 18 18
Lebrija 2 15 17
Mairena del
Aljarafe 14 2 14
Montilla 2 16 18
Osuna 3 11 1 14
Puerto de Sta.
María 1 6 1 7
Sevilla 7 7
Trujillo 6 6
Villanueva de la
Serena 16 1 16
Viseu-Estoril
(Portugal) 3 1 14 1 18
TOTALES 3 4 11 193 3 4 211
EL RECUERDO DE UNA HERMANA MARÍA DEL MAR CARBALLO FERNANDEZ
*13-12-1948 + 8-2-2017
Queridas hermanas:
Lo primero que queremos compartir con vosotras es la acción de gracias al Padre,
por la existencia y la vida de nuestra hermana María del Mar.
Salió un día 31 de diciembre del año 1965, de su querido pueblo, Villar de Domingo
García, de la Provincia de Cuenca. Fue la última de 7 hermanos, de una familia muy religiosa
que ha dado a la vida consagrada 2 hermanas concepcionistas, una terciaria capuchina y un
misionero franciscano, Jesús, que también nos dejó el pasado 22 de enero. Ahora ya gozan
juntos de la presencia de Dios y de la vida verdadera.
“Encarnita”, su nombre de pila. Una vida llena, consagrada a Dios, que ha
completado con la celebración reciente de sus bodas de oro, el pasado año.
Una vida entregada al Señor y a la Orden de la Inmaculada, que podríamos resumir
así:
~ 51 años de vida consagrada en la Orden de la Inmaculada Concepción
~ Formadora y Abadesa en este monasterio de Cuenca
~ Presidenta de la Federación de la Inmaculada
~ Coordinadora de la Confederación de Santa Beatriz de Silva
~ Representante de la Vida contemplativa a nivel de España en la CEE
~ Promotora de la fundación del monasterio de santa Ana, en El Salvador.
~ Formadora y Abadesa del mismo
~ Pero sobre todo, María del Mar, un nombre que nos llena de emoción a todos los que la
conocimos. Y a las que hemos tenido la alegría de compartir con ella muchos años de su
vida.
El Señor la llamó a lejanas tierras como “misionera” de la Inmaculada, para fundar
un monasterio de la Orden en tierras salvadoreñas, hoy una fecunda comunidad. “La iglesia
no está completa sin la vida contemplativa”, solía decir ella.
¿Cómo resumir sus virtudes?
Fue una mujer de fe y plenamente identificada con el carisma mariano-inmaculista
de nuestra Orden, a la que se entregó con mucha fuerza y entusiasmo: “si volviera a nacer,
volvería a ser concepcionista”. Impulsó mucho la unidad de la Orden a través de la
Confederación.
Amaba a la Iglesia y tenía una gran visión de futuro, mirando más allá de lo que tenía
delante. Sacaba su fuerza de largos ratos de oración y contemplación ante el Sagrario. En fin,
¡y tantas cosas más que es imposible resumir!
Ha estado luchando con el cáncer desde los 50 años, siempre con la fuerza propia de su
carácter fuerte y enérgico. que, ahora, en esta última etapa, ha destacado más todavía,
viviendo con intensidad cada momento, de lo cual dan fe sus 2 viajes al Salvador, a Bélgica, a
Mahón, a Sevilla 2 veces, a Madrid, todo eso en aras de servir, compartir y arreglar lo que
había dejado incompleto por tener que cortar sus actividades y viajar a España.
Difícil entender su larga agonía, si no es en el misterio de Jesucristo Redentor, al que
tanto amó, y de la misión, que sólo él sabe, le tuvo encomendada hasta el último latido de
su fuerte corazón.
Ha vivido su enfermedad con la misma fuerza y decisión que ha vivido su vida. Se la
entregó al Señor, por su consagración, en la Orden de la Inmaculada, y su paso al encuentro
con él, ha sido gozoso para ella y para nosotras. Y, podemos decir con verdad, que es más lo
que deja detrás de ella, que de lo que nos priva. Porque sigue viva entre nosotras, aunque
nuestros ojos corporales no la vean.
Hemos celebrado su vida, mientras estuvo con nosotras. Ahora, celebramos su
muerte, porque le ha servido de CAMINO para encontrarse con la VERDAD y LA VIDA.
Seguimos notando su “presencia”... ¡de otra manera!
(Hna. Cláudia – Monasterio de Itu – San Pablo / Brazil)
SUMARIO
Actividad federal
Visita de la M. Presidenta
Formación permanente: - Cursillo federal
y 500 años de León - Cursillo confederal
Vocacional
Encuentro con jóvenes
Profesión solemne
Comunicaciones
Movimiento federal
Estadística
Todos nuestros tiempos no
son iguales. Aunque pueda
parecernos que hay “cosas” que se
repiten, que retornan… el discurrir
de cada jornada está jalonada de
hechos, sucesos que dan color a la
vida cotidiana y que nos llevan a
recordar con mayor agudeza
aquellos que nos sacan del fragor
monocorde del día a día. En esta
clave hemos vivido y compartido los
500 Años del Monasterio de León,
del cual partieron hermanas para
fundar en Ponferrada y Villafranca.
Este Año hemos caminado
agradeciendo, con mayor
consciencia, el pasado, y,
mirándonos hacia dentro, con
detenimiento, hemos proyectado el
futuro con actitudes cargadas de
Evangelio y vividas desde el
encuentro, la fraternidad.
Decantándonos por hacerlo
vivo en el espacio en que, como
consagradas, nos confiere expresar
su amor, por eso todo lo que
programamos como acciones,
actividades y reflejamos en este
boletín, llevan el sello de nuestro
Carisma, acogida de la gracia que
nos sitúa, en cada momento, frente
al Misterio y en el que, juntas,
tomamos partida por lo que
acrecienta nuestros valores
concepcionistas.
Leer estas páginas es
renovar la alegría del encuentro y
comprobar que es posible la vida de
fraternidad en nuestra Federación,
que se da y que se ofrece como
signo para valorar el alcance del
servicio y de la comunión.
ACTIVIDAD FEDERAL
Visita de la M. Presidenta
La M. Presidenta visitó todos
los monasterios de la Federación,
compartió con ellos su vida real, sus
preocupaciones, necesidades y
distintas actividades y vivencias de
las Hermanas. Mantuvo con, cada
Comunidad, un encuentro en el que
hizo hincapié en las experiencias de
misericordia como momentos de
crecimiento y cómo son un medio
para mostrar el verdadero rostro de
Dios.
Formación permanente:
- Cursillo federal
y 500 años de León
En nuestra andadura federal,
siempre es un momento de
comunión el encuentro de
formación, que este año giró en
torno al área de la experiencia de
Dios impartida por el P. Pedro
Tomás Navajas OCD, del 6 al 9 de
junio de 2016 en el monasterio de
León.
Era la última de las áreas de
nuestro proyecto de formación como
camino de maduración. Atrás
quedaban: el área de conocimiento
de nosotras mismas; el área de la
afectividad-sexualidad; el área de la
relacionalidad-comunicación; el área
de la proyectualidad y ahora tocaba
el área de la experiencia de Dios.
En estos cinco días el P.
Pedro nos impartió una charlas muy
amenas y con una pedagogía muy
activa y comprensiva para todas,
haciendo que la vida nos hiciese
participar de la experiencia de Dios
fundante para toda contemplativa.
El primero de los días nos
detuvimos en algo esencial: “Entrar
dentro de nosotras mismas”, para
ello nos apoyamos en 4 palabras de
María y 5 piedras, a modo de
actitudes, que nos permitieron
prestar atención al Misterio que
llevamos dentro y hacernos unas
preguntas que compartimos en los
grupos. Proseguimos haciendo
ejercicio para no llenar la vida de
pretensiones. Nos situamos en la
gracia, analizamos cómo vivimos el
acostumbrarnos a estar con el
Misterio, nos detuvimos en cómo
percibimos la vida y escuchamos las
presencias y cómo esto nos llevaba
a
habituarnos “a estar dentro”.
El segundo día trabajamos
otras actitudes: 7 pistas para
revitalizar nuestra vida como
concepcionistas y que nos
permitieron afirmar que toda
experiencia de Dios acontece
gracias al Espíritu, El nos permite el
encuentro y nos lleva a vivir la vida
viendo todo sumido en el proyecto
de Dios.
Tuvimos un rato prolongado
de interiorización y siguiendo unas
pautas nos dispusimos a hacer unos
ejercicios, entre ellos era
detenernos en alguna Palabra, en
algún gesto de las Hermanas y en
algún detalle de la casa, y orar con
ello. Lo que nos permitió
comprender que una concepcionista
se vive conectada a la Palabra, con
María, con la humanidad y con las
cosas.
Proseguían los días y
ahondamos en la riqueza que nos
llega de la Palabra a modo de 4
momentos de escucha como
esposa: atención amorosa, de
espera del amado; momento de
fertilidad; momento de
responsabilidad y momento de
futuro, retándonos a poner en
práctica tres consecuencias del
diálogo con Jesús y señalándonos 4
espejos que nos regala para ver
cómo andamos de experiencia de
Dios. Todo ello para llevarnos a
concluir que nuestra vida es un
constante mantener vivo el fuego
del amor. Tras un ejercicio sobre
artículos de las Constituciones
afirmamos que la vida nos capacita
para ser mensajeras de las
“historias de amor” que nos pasan
por el camino. Esas son nuestro “sí”
a Dios, con alegría o en sequedad
pero sintiéndome concepcionista
cuando reflejo mi compromiso,
salido del hondón de mí misma, de
la gracia que me habita.
Ya, el último de los días,
trabajamos 4 actitudes de Jesús
que Él convierte en oración y
efectuamos un proyecto de vida
desde la gracia, como
concepcionistas. Días de bendición
que compaginamos con la
celebración de los 500 años del
Monasterio de León, cuya apertura
celebró el Sr. Obispo D. Julián con
una eucaristía solemne el día 8 de
Junio, prosiguiendo una conferencia
a cargo de D. Máximo Cayón, con el
título: “Monasterio de la
Concepción, 500 años de presencia
en León”. Actuando al final el grupo
tradicional “Barandal” con unos
bailes regionales.
Proseguimos nuestra
Comunión de vida con estas
Hermanas de León y participamos,
el día 9, en la conferencia del
eminentísimo profesor de teología,
D. José Román Flecha, con el título.
“La figura y devoción a la
Inmaculada hoy”, cuya exposición
nos abrió caminos para asumir el
reto de nuestra significatividad en
este tiempo concreto, como
concepcionistas. El tercero de los
días nos desplazamos hasta el
salón del Ayuntamiento de León
para participar en la conferencia
sobre “Los Quiñones”, Fundadores
del Monasterio, a cargo de Dña.
Margarita Torres. Exposición que
nos encantó por hablar de la historia
de las familias de aquella época y
en la que entró la de los Osorio, que
fueron nuestros Fundadores. Luego
tuvimos un concierto y el obsequio
de una rosa para cada una de las
Concepcionistas presentes. Todo un
detalle, que agradecimos de
corazón.
Concluido el tiempo señalado
para este encuentro federal nos
dispusimos a partir para nuestros
respectivos Monasterios hasta el día
17 de octubre en que comenzaba
otra rueda de conferencias. La
primera de ellas impartida por el P.
Javier Unanue OFM sobre Fr.
Francisco Quiñones, Ministro
General de los Franciscanos y
hermano de Dña. Leonor,
Fundadora del Monasterio.
Al día siguiente fuimos a ver
el museo de la catedral. D. Máximo,
el capellán, nos explicó, con detalle,
todo el sentido de su estructura
gótica, vidrieras y los cuadros y
demás objetos del museo. Por la
tarde escuchamos la conferencia de
Trobajo sobre la M. Agreda y la de
Nuria sobre la M. Ángeles Sorazu,
que se notaba la había trabajado
con cariño. Ambos lograron
entusiasmarnos ante las grandes
figuras de estas Venerables de la
Orden y darle gracias a Dios por
todo lo que había hecho en ellas y
por lo que ellas se habían dejado
hacer por Dios.
Y ya, el día 19.
Por la mañana fuimos
a ver el recinto de la
catedral por dentro,
siguiendo su
construcción y demás
con unos auriculares.
Por la tarde visitamos a
los PP. Capuchinos por la
vinculación de la M. Ángeles
con el P. Mariano de Vega, que
además era tío de nuestra Hna. Sor
Sagrario. El recibimiento del P.
Superior fue exquisito, nos enseñó
el Convento, la biblioteca, nos
explicó que el retablo había sido
construido para la catedral, que el
convento fue de los franciscanos y
que incluso lo había utilizado para
plaza de toros antes de tenerlo ellos
en propiedad. A toda prisa fuimos
hasta S. Isidoro y allí tuvimos u
ratito de oración, regresando al
Monasterio para las vísperas y para
participar en la Conferencia del P.
Alonso Gutiérrez sobre “La forma de
vida y espiritualidad de la Orden de
la Inmaculada Concepción” para
concluir con unas danzas de la
Escuela de Danzas del
Ayuntamiento de León, que tras ser
invitadas a tomar algo en la portería
nos animamos a compartir con ellas
alguna de las conocidas.
A las Hermanas de la
Federación, que asistimos a estos
encuentros en el Monasterio de
León, se unieron otras tres de la
Concepción de Valladolid que
acompañaron a Sor Nuria.
El día 20 regresamos todas a
nuestros respectivos
Monasterios, tras haber
participado en la liturgia
y la Eucaristía, en la
que D. Máximo nos
remarcó las frases
de la oración colecta
que nos sirvieron
para retomar nuestra
vida cotidiana,
centradas en lo esencial.
En el mes de noviembre
les visitó la Sra. Condesa de Luna,
que tuvo a bien conocer las raices
de sus antepasados y fundadores
de este Monasterio.
Pasó un tiempo y fuimos
invitadas, de nuevo, los días 15, 16
y 17 de diciembre que pondrían el
broche final a las celebraciones del
V Centenario. De nuevo un ciclo de
conferencias: “La vinculación entre
las Concepcionistas y el Santuario
de la Virgen del Camino” impartida
por el P. Fernando, OP; las de “La
Fundación e Historia de la Purísima
Concepción de Ponferrada”,
impartida por el Hno. Marista José
Diego Rodríguez; “El Cristo de la
Cruz Quemada y el Lignum Crucis”
que nos relató D. Máximo Cayón.
Contando también con el coro
Vegazana que amenizó uno de los
días a todos los presentes.
El día 17 concluía este V
centenario con la eucaristía que
presidía Mons. José Rodríguez
Carballo, el Obispo de León y un
gran número de sacerdotes. Previa
presentación de la Constitución
“Vultum Dei Quaerere” por Mons.
Carballo, a la que acudieron
contemplativas de la ciudad y
Hermanas de la Federación, se
celebró la Eucaristía y compartimos
juntos una comida en el Refectorio
del Monasterio, agrandando nuestra
familia con la presencia de cinco
hermanas clarisas de la ciudad.
Esta convivencia fue el
broche de oro para concluir este V
Centenario y para agradecer el
legado que nos han transmitido
nuestra Hermanas, que, desde el
cielo, seguirán intercediendo por
nosotras.
- Cursillo confederal
Además participamos 10
hermanas en el cursillo confederal
de Madrid durante los días 22 al 27
de agosto, uniéndonos al resto de
las participantes.
Con una metodología muy
operativa y dinámica nuestro
hermano Manuel ha abordado el
misterio de la gracia y el concepto
en si desde varias perspectivas.
Comenzó, de una forma sintética,
ofreciéndonos un recorrido por la
biblia y la teología, destacando
cuatro concepciones de la gracia a
lo largo de los siglos. Desde la
reflexión teológica nos llevó a
reconsiderar y descubrir estas
concepciones en nuestros
documentos y forma de vida.
El tema del “hoy de nuestro
tiempo y la gracia” nos introdujo en
la dimensión social de este misterio,
tomando conciencia de que la
gracia está más cerca del mundo de
lo que creemos, aunque a veces se
niegue. La Iglesia no puede olvidar
su voz profética, por eso somos
significativas desde este misterio.
A medida que avanzábamos
en el tema fuimos aterrizándolo en
la persona misma, la experiencia de
gracia en la vida individual, donde la
gracia acontece, no importa cuándo,
dónde y cómo, nos decía. Nos fue
mostrando las multiformes
manifestaciones de la gracia de
Dios en el hombre: la gracia como
fe, esperanza, amor, amistad, paz,
alegría….
A modo de conclusión y
como envío a nuestras fraternidades
nos propuso cuatro viajes para
transitar por la senda de la gracia:
de la instalación a la búsqueda; de
la superficialidad a la profundidad;
del egocentrismo a la oblatividad;
de la pasividad a la creatividad.
Las charlas de las mañanas
se complementaban con el trabajo
personal y en grupo que
realizábamos en las tardes,
concluyendo finalmente en las
puestas en común con estrategias,
compromisos, y “aterrizajes” muy
de la vida diaria personal y
comunitaria.
Han sido días de intercambio
y colaboración fraternos en clase,
grupos, pausas, liturgia,
recreos…Hemos podido unirnos
también al gozo de nuestras
hermanas Mª del Mar Carballo, Mª
de la Cruz Alonso y Celina Arranz,
que han ejercido el servicio de la
coordinación en las últimas
décadas, y casualmente celebran
los cincuenta años de consagración
al Señor durante este 2016. La
celebración ha sido una sorpresa
para ellas, a quienes agradecimos
sus servicios y disponibilidad en
bien de la Confederación haciéndole
entrega de una talla de Santa
Beatriz. Como había otras
Hermanas que también celebraban
las bodas de Oro, las felicitamos,
igualmente, y pedimos por ellas,
haciendo eco de ello en el postre de
la comida.
Nuestra gratitud a Dios de quien
hemos recibido gracia tras gracia, a
nuestra Hna. Coordinadora Mª del
Carmen Mariñas, a Fr. Manuel y a
todas las hermanas que han
colaborado en su preparación y
desarrollo.
VOCACIONAL
Encuentro con jóvenes
Los días 19-21 de febrero
tuvimos la ocasión de participar en
el encuentro de los jóvenes en la
Faba. El tema de este año fue: “El
amor como vocación”. Las
ponencias las prepararon las
hermanas: Conchi y Valeria.
Las primeras charlas trataron
del amor en la forma general.
Hemos sido creados por amor y
para amar. Por eso nuestra
vocación común es el amor. Dios
nos ha llamado para que seamos
felices. Somos creados para la
felicidad a pesar de toda miseria y
nuestras limitaciones.
Experimentamos la felicidad a
través de nuestras relaciones.
Somos felices cuando nos sentimos
amados y esto nos empuja para
amar. Dios es la fuente del amor,
nuestra felicidad llega a plenitud
sólo cuando nos relacionamos con
Él. La clave es Jesucristo – la
Encarnación del amor de Dios
Nosotros, creados a la
imagen de Dios, tenemos dentro el
deseo de amar que tiene Él. Por eso
no podemos vivir sin el amor.
Nuestra vocación es el amor, la
comunión y la felicidad.
San Ireneo dice que a pesar
de que somos creados de barro y
está en nosotros cierta inclinación
para el mal somos capaces de
amar porque Dios nos hizo por su
amor. Pero amor es la tarea, es el
camino y exige el esfuerzo día tras
día, es en lo que Dios nos ayuda.
Su amor lo descubrimos en lo
cotidiano.
Para poder dar el amor a
otras personas es importante
conocerse a sí mismo, descubrir sus
valores, pero también sus defectos
y aceptarse. Si somos miembros de
una comunidad tenemos el apoyo y
acompañamiento de los hermanos y
aprendemos a salir de nuestro
egoísmo.
El amor es la resignación de
sí mismo, es donar del propio ser
para llenar a los demás. El amor es
la acogida, es empatía hacia los
demás, es compartir de lo que
somos y de lo que tenemos. El amor
es siempre gratuito.
Por la tarde el día 20
escuchamos el testimonio
vocacional de Valeria y después
trabajamos en los grupos las
siguientes preguntas:
¿Cuáles son los sueños más
profundos que llevas en tu
corazón?
¿Ya has encontrado el camino
para realizar tus sueños?
¿Qué obstáculos experimentas
a la hora de realizar tus
sueños?
¿Quién o qué te puede ayudar
a realizar tus sueños?
¿Preguntas al Señor qué son
sus sueños para ti?
Después del trabajo en
grupos compartimos con los demás
lo que habíamos hablado a través
de un mimo o unas pinturas.
El día 21 terminamos el
encuentro caminado al O’Cebreiro,
satisfechas de poder compartir
nuestras experiencias con los
jóvenes y enriquecernos de sus
testimonios.
Profesión solemne
EL Señor nos ha elegido
desde toda la eternidad,
regalándonos la hermosa vocación
Concepcionista franciscana, “para
que seamos santas e irreprochables
por el amor” para celebrar, y honrar
a María en el misterio de su
Concepción Inmaculada.
Nos han acompañado varias
hermanas de la Federación,
encabezadas por nuestra M.
Presidenta, Mª del Carmen Mariñas.
Así mismo la acompañaron sus
padres, familiares y amigos.
Celebramos los grandes
misterios de nuestra fe. Y al mismo
tiempo nos regocijamos porque en
este día 30 de abril, día de “La
Vocación Concepcionista” realiza su
profesión Solemne en el Monasterio
de León, como miembro de la
Orden de la Inmaculada
Concepción, nuestra querida
hermana Sor Mª Nieves de la Divina
Misericordia.
Ella expresó,
con la
profesión de
los Consejos
evangélicos,
su amor total a
Dios, según la
Regla de la
Inmaculada
Concepción,
imitando el género de vida que Xto.
escogió para SI y que abrazó su
Madre MARIA.
En manos de nuestra Madre
María y de nuestra Fundadora
Santa Beatriz de Silva, colocamos
nuestra plegaria por la fidelidad
permanente de nuestra hermana.
“Madre Inmaculada,
Virgen de la ternura,
Cobíjame siempre en tu regazo de
Madre de Misericordia”
(Papa Francisco)
COMUNICACIONES
En distintas fechas tuvimos la
visita del recién nombrado Obispo
de la Diócesis de Astorga, Mons.
Juan Antonio Menéndez, las
comunidades de Villafranca y
Ponferrada.
******** También las Comunidades de
Viveiro y Mondoñedo han contado
con el nombramiento de un nuevo
prelado para su Diócesis: Mons.
Luis Ángel de las Heras, que el día
de la vida contemplativa tuvo el
detalle de dirigirles una carta, que
transcribimos aquí:
Queridas hermanas:
Un cordial saludo y mi
comunión en esta Solemnidad de la
Santísima Trinidad, modelo de
unión, amor, misericordia,
fraternidad y entrega generosa.
Me dirijo a vosotras con
motivo de la Jornada Pro Orantibus
que celebramos en esta fecha.
Quiero felicitaros y expresaros mi
afecto y el de toda la diócesis,
dando gracias a Dios porque esta
Iglesia particular de Mondoñedo-
Ferrol ha sido adornada con
vuestros carismas de vida
contemplativa.
Quienes andamos inquietos y
preocupados por tantas cosas (cf Lc
10,41), a veces nos olvidamos de la
más importante (cf Lc 10,42). Hoy
es un día para darnos cuenta, con
vuestra ayuda y presencia, de cómo
hemos de mirar a Dios y cómo
hemos de dejarnos mirar por Él.
Hoy queremos orar por cada
una de vosotras y vuestra
comunidad, como expresión de
reconocimiento, estima y gratitud
por lo que sois en la Iglesia. En las
celebraciones eucarísticas de este
domingo se recordará esta preciosa
vocación cristiana. Ojalá que todos
reconozcamos que la dimensión
contemplativa es imprescindible en
la vivencia de la hondura de la fe y
el compromiso de la misión en cada
cristiano y en la comunidad eclesial.
Nos congratulamos con
vosotras por el don de la vida
consagrada contemplativa en
vuestras cinco comunidades. Tenéis
hoy especialmente nuestra oración,
felicitación, reconocimiento y
gratitud las Clarisas de Ribadeo, las
Concepcionistas Franciscanas de
Mondoñedo y las de Viveiro, las
Dominicas de Viveiro y las Esclavas
del Santísimo Sacramento y de la
Inmaculada de Ferrol. Orad también
las unas por las otras en esta
Jornada. Seguid orando por esta
querida Iglesia particular de
Mondoñedo- Ferrol, por sus fieles,
por su vida consagrada, por sus
pastores y por este vuestro servidor.
Vuestra contemplación
constante del rostro de la
misericordia nos ayudará a todos a
comprender, interiorizar y
manifestar esta grandeza de Dios
Padre para con sus hijos e hijas. En
esta Año Santo de la Misericordia y
siempre.
Con todo mi aprecio, recibid
mi bendición.
+ Luis Ángel de las Heras, cmf Obispo de Mondoñedo-Ferrol
Ferrol, 22 de mayo de 2016
* * *
MOVIMIENTO FEDERAL
Capitulo Electivo
El 10 de septiembre de 2016 se reunió el Capítulo electivo de la
Comunidad de León, resultando elegida para servir a la comunidad:
Abadesa: Hna. Beatriz García Álvarez
Profesión Solemne
El 30 de abril de 2016 profesó sor Mª Nieves de la Misericordia Prieto
Franco comprometiéndose a vivir en fidelidad nuestro carisma concepcionista.
FEDERACIÓN DE SANTIAGO
Estadística a 31 de diciembre de 2016
MONASTERO
Postulantes
Novicias
Junioras
Y
traslado
Profesas
Solemnes
Salidas
f. inicial
Salidas
profesas
solemnes
Defunciones
Total
León 8 0 8
Mondoñedo 9 9
Ponferrada 1 13 0 14
Villafranca 12 0 12
Vivero 14 0 14
Total (5) 0 0 1 56 0 0 0 57
AVE MARIA PURÍSSIMA! SEM PECADO CONCEBIDA!
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