Um manual básico para o desenvolvimentode ações de convivência com Idosos
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Governo do Estado da Bahia
Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza - SEDES
Superintendência de Assistência Social - SAS
Coordenação de Proteção Social Básica - CPSB
Governador do Estado da Bahia
Jaques Wagner
Secretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza
Carlos Brasileiro
Superintendente de Assistência Social
Ângela Maria Gonçalves
Coordenação de Proteção Social Básica
Rosemeire Silva Teixeira
Coordenação de Serviço de Conveniência e Fortalecimento de Vínculos
Cláudio Meio
Elaboração
José Leôncio R. de Brito (Sociólogo / Gerontólogo)
Analista Técnico
Sumário
1. Apresentação
2. Envelhecimento da População Brasileira
3. A Legislação Brasileira de Amparo à Pessoa Idosa
4. O Atendimento à Pessoa Idosa na PNAS / SUAS
5. Modalidades de Atendimento à Pessoa Idosa
5.1. O que é Centro ou Grupo de Convivência
5.2. Quais os Objetivos?
5.3. Atividades Desenvolvidas
5.4. Perfil para quem vai trabalhar com idosos
5.5. Atribuição dos Recursos Humanos
6. Compreendendo a Pessoa Idosa
6.1. Condutas Adequadas e Inadequadas
7. Dinâmicas e Recreação
8. Referências
1. Apresentação
o aumento da longevidade é uma das grandes conquistas do Séc.XX...••..-----
em quase todos os países do mundo. No Brasil, já é um fenômeno
notável o grande número de pessoas com mais de 60 anos consideraeas
pessoas idosas conforme a legislação vigente. É uma conquista, porém
com muitos desafios a enfrentar para oferecer condições de vida digna
a essa faixa etária, que tanto contribuiu com a sua força de trabalho
no desenvolvimento do país. Portanto, merece o nosso respeito e
valorização, para que tenham um envelhecimento ativo, como preconiza
a Organização Mundial de Saúde - OMS.
Neste sentido, a SAS/CPSB, responsável pela implementação da
Proteção Social Básica no Estado da Bahia, através dos CRAS/PAIF,
com o desenvolvimento de ações socioeducativas para os idosos,
fortalecendo os vínculos familiares, objetivando o bem-estar dos que
envelhecem na familia e na comunidade, elaborou o presente Manual
como um roteiro básico no desenvolvimento das ações de grupos
de convivência, de forma a contribuir para uma ação dinâmica e de
prevenção na busca de uma velhice com dignidade.
Carlos Alberto BrasileiroSecretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza
2. Envelhecimento daPopulação Brasileira
No início do século passado, por volta de 1920, a expectativa de vida
do brasileiro era baixa e morria-se muito cedo, por volta dos 33 anos.
Algumas pessoas que tinham um organismo privilegiado conseguiam
chegar a 60, 70 ou 80 anos. O aumento da expectativa de vida foi
alcançado graças à queda da taxa de mortalidade, fruto dos avanços
tecnológicos da ciência médica, surgimento das vacinas e dos
antibióticos, saneamento básico e melhores condições de higiene,
que aliado com a redução da natalidade resultou num aumento de
indivíduos maiores de 60 anos, caracterizando o Brasil como um país
envelhecido.
Segundo dados do IBGE (Censo 2010), em média, os brasileiros estão
vivendo 72 anos, sendo que no sul do país a expectativa de vida chega
a 75 anos devido a melhores condições de vida. Hoje já somos mais de
21 milhões de pessoas com mais de 60 anos, representando 10,79%
do total da população. No ano de 2025 seremos o 6° país do mundo em
número de idosos com projeção para 32 milhões de idosos.
O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial com exceção
de alguns países da África, onde a expectativa de vida é de 33 anos.
A transição demográfica vem ocorrendo de forma acelerada,
trazendo como consequência para a saúde, uma mudança no perfil
epidemiológico, com aumento significativo das enfermidades -
degenerativas, tais como: AVC, neoplasias, diabetes, osteoarticular,
hipertensão arterial, demências, comprometendo a autonomia e
independência do Idoso.
Na área social são graves os problemas entre o idoso e a família. Na
vida contemporânea, a família moderna é obrigada a viver em casa!
apartamento pequeno onde todos trabalham fora e não tem quem
tome conta do idoso. Mais grave ainda é a situação do idoso em
vulnerabilidade e risco social, que além dos conflitos de geração, de
diversidade cultural, de formas diversas de compreender o mundo,
não raro é o provedor da família e coloca as suas necessidades em
segundo plano.
Na questão previdenciária, cada aposentadoria corresponde a
contribuição previdenciária de duas pessoas em atividade. Como as
pessoas estão envelhecendo mais e vivendo mais tempo, o aposentado,
consequentemente, vai passar mais tempo recebendo aposentadoria e
poucos trabalhando para manter os aposentados. Infelizmente ° Brasil
não se preparou para o aumento da longevidade e ainda não existe
uma sensibilização por parte do conjunto de nossos gestores públicos
sobre a necessidade de investir em serviços de qualidade para as
pessoas idosas.
3. A Legislação Brasileirano Amparo à Pessoa Idosa
A Constituição Federal de 1988, considerada "cidadã", traz alguns
artigos de proteção a pessoa idosa. Vejamos:
Art.? 30 - Constituem objetivos fundamentais da República Federativa
do Brasil:
"Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,
cor, IDADE e quaisquer outras formas de discriminação".
Art.? 203 - A assistência social será prestada a quem dela necessitar,
independente de contribuição à seguridade social e tem por objetivos:
a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e àVELHICE;
A garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa idosa
(BPC).
Art.? 229 - Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos
menores e os filhos têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice,
carência ou enfermidade.
Art.? 230 - A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar
as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade,
defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-Ihes o direito àvida.
- Os maiores de 65 anos são garantidos a gratuidade dos transportes
coletivos urbanos.
A Constituição Federal é Lei maior do país a qual as demais
legislações estão subordinadas. Em 1994, tivemos a promulgação
da Política Nacional do Idoso (Lei n.? 8.842, de 04 de janeiro
de 1994, Decreto n." 1.948, de 03 de julho de 1996), que vem
regulamentar o Art. 230, garantindo os direitos sociais do idoso.
Constitui-se em um instrumento dos mais avançados no que se refere
à garantia dos direitos do segmento da 3a Idade.
Art.? 1° - A Política Nacional do Idoso tem por objetivo assegurar
os direitos sociais do idoso, criando condições para promover suá
autonomia, integração e participação efetiva na sociedade.
Art.? 2° - Considera-se idoso, a pessoa maior de sessenta anos de
idade.
Em 2003, nós tivemos a promulgação do Estatuto do Idoso.
Lei Ordinária n." 10.741, de 01 de outubro de 2003.
o Estatuto é uma grande conquista na proteção aos direitos dos idosos
e quando esses direitos forem violados, o referido estatuto terá poder
de punição.
Se houvesse o respeito aos direitos humanos não haveria necessidade
de ter Estatutos, Códigos e Leis para regular o convívio social entre as
pessoas. Infelizmente, o idoso ainda é muito desrespeitado pela família
e comunidade, necessitando de um tratamento diferenciado com Leis
que proteja os seus direitos, direito a uma vida digna como qualquer
cidadão e não um ser de segunda categoria. Ao Estado e à sociedade
cabe o dever, em conjunto com as organizações de idosos, lutar pelo
cumprimento do Estatuto na sua íntegra.
Na Bahia, já temos a Política Estadual do Idoso que é a Lei n.? 9.013
de 25 de fevereiro de 2004 e o Decreto n.? 9.234 de 22 de novembro de
2004 que regulamenta a referida Lei.
A Política Estadual foi elaborada com base na Política Nacional do
Idoso, considerando idoso a partir dos 60 anos.
Rege-se pelos seguintes princípios:
- A família, sociedade e Estado têm o dever de assegurar a cidadania
do idoso;
- O processo de envelhecimento diz respeito à sociedade em geral;
- Ao idoso deve ser assegurado o tratamento adequado e livre de
discriminação de qualquer natureza.
Em termos de Legislação de amparo ao idoso, o Brasil avançou nas
últimas décadas, no entanto percebe-se a necessidade de efetividade
do que está posto em lei.
4. O Atendimento aoIdoso na PNAS I SUAS
De acordo com a Política Nacional da Assistência Social - PNAS "O
Sistema Único da Assistência Social - SUAS é um sistema público
não contributivo, descentralizado e participativo que tem por função
a gestão do conteúdo específico da Assistência Social no campo da
proteção social brasileira".
O SUAS foi uma deliberação da IV Conferência Nacional de Assistência.
Social na perspectiva de reordenar os serviços de proteção na área da
Assistência Social. A ideia é reordenar um sistema onde os serviços e
benefícios da Assistência Social compusessem um conjunto articulado,
integrado de ações, ou seja, organizado em um sistema nacional que
tenha o mesmo desenho, que tenha uma unidade - na União, Estados
ou Municípios - mas respeitando as diversidades.
Um dos princípios básicos do SUAS é organizar os serviços por
território. Ou seja, que o serviço de atenção ao idoso seja próximo ao
local de moradia desse idoso. Um dos modelos de organização desse
serviço é o Centro de Referência de Assistência Social - CRAS/PAIF.
Esse equipamento de assistência social (CRAS) deve ser organizado
para o atendimento das famílias com vistas a prevenção e proteção
das vulnerabilidades, risco pessoal e social, dentro do território de
abrangência.
A base de atenção às famílias atendidas pela Assistência Social e seus
membros - idosos, crianças e adolescentes - é que a família seja vista
como um todo. Ou seja, a família como um conjunto de necessidades,
de potencialidades, como lócus privilegiado de relações sociais, de
convívio familiar e comunitário. Fortalecer a família é garantir a proteção
social a todos os indivíduos que compõem essa família. O SUAS
pressupõe que o serviço de atenção ao idoso seja de natureza básica
ou especial. Os serviços de atenção básica ao idoso são aqueles que
visam prevenir situações de risco e fortalecer o convívio comunitário e
familiar do idoso.
Conforme previsto na Tipificação Nacional dos Serviços
Socioassistenciais - Resolução n° 109, de 11 de novembro de 2009, o
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos prevê ações com
idosos sendo,
"Serviço realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de
modo a garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo
com o seu ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com
famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social. Forma de
intervenção social planejada que cria situações desafiadoras, estimula
e orienta os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e
vivências individuais e coletivas, na família e no território. Organiza-se de
modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolver o sentimento
de pertença e de identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a
socialização e a convivência comunitária. Possui caráter preventivo e
proativo, pautado na defesa e afirmação dos direitos e no desenvolvimento
de capacidades e potencialidades, com vistas ao alcance de alternativas
emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social. "
As ações com idosos podem ser desenvolvidas nos CRAS ou em outras
unidades referenciadas a este equipamento público.
o objetivo do atendimento a idosos em Centro de Convivência ou no
CRAS é:
- Promover a ressocialização dos idosos através de atividades
sócioeducativas;
- Possibilitar a prevenção gerontológica;
- Elevar a autoestima e o autoconceito dos idosos;
- Preparar os idosos para as perdas biopsicossociais;
- Estimular a luta pela cidadania plena do idoso;
- Promover a motivação para novos projetos pessoais e sociais.
A expenencia prática destas ações com idosos tem demonstrado
que através da convivência em grupo é possível garantir um espaço
sócioeducativo, de troca de experiências, possibilitando o fortalecimento
dos vínculos familiares e comunitários. Tais fatores contribuem para o
envelhecimento ativo e saudável, proporcionando um estilo de vida com
estímulos de valorização da pessoa idosa, resgatando a sua dignidade
enquanto ser humano.
5. Modalidade de Atendimentoa Idosos no Brasil
São modalidades de atendimento previstas na Política Nacional de
Assistência Social e Política Nacional do Idoso:
1) Centro e Grupos de Convivência;
2) Instituições de Longa Permanência;
3) Centro - Dia;
4) República;
5) Atendimento Domiciliar.
Além destas modalidades temos outras alternativas tais como:
Universidades Abertas a 3a idade e Clubes da Maioridade.
A modalidade Centro e Grupos de Convivência são as mais defendidas
e implantadas em todos os Estados brasileiros, por exigir pouco recurso
e ter um benefício muito grande na vida dos idosos. Vejamos um pouco
o que é este serviço.
5.1) O que é Centro ou Grupo de Convivência?
É o espaço destinado à prática de atividades: sociais, culturais,
educativa, lazer, físicas e promocionais, contribuindo para autonomia,
envelhecimento ativo e saudável, prevenção do isolamento social e
valorização do idoso.
5.2) Quais os Objetivos do Grupo de Convivência?
- Oferecer oportunidades para participação efetiva na sociedade,
resgatando sua autoestima e autonomia.
- Promover e ressocializar o idoso, proporcionando-lhe oportunidade
de ser útil.
- Desenvolver atividades, as mais variadas possíveis, recreativas,
sócioculturais, que respondam às necessidades dos integrantes do
grupo, que Ihes dêem prazer e contribuam para sua reintegração na
sociedade.
O Centro de Convivência poderá ser construído para este fim ou·
instalado em equipamentos sociais existentes na comunidade,
tais como:
- Centros Comunitários;
- Associações de Bairros;
- Clubes de Serviços;
- Salões Paroquiais;
- Sindicatos.
É importante ressaltar que deve ser um Centro de Referência do
Idoso, onde não se permita a segregação, mas a promoção do
idoso, através de ações integradas com as políticas públicas, saúde,
educação, assistência social, dentre outras.
5.3) Atividades que podem ser desenvolvidas
O desenvolvimento das atividades especificadas a seguir deverá ser
direcionado para a prevenção, promoção, integração e participação
efetiva da pessoa idosa, objetivando uma melhor qualidade de vida.
Ao desenvolvermos atividades com pessoas idosas, devemos
considerar a individualidade de cada um, seus desejos e
necessidades específicas, assim como compreender os diversos
tipos de inteligências e capacidades.
Existe uma diversidade de atividades possíveis de serem
desenvolvidas com pessoas idosas. As atividades podem ser
empregadas enquanto um recurso terapêutico, uma forma de
ocupação do tempo livre, lazer, socialização e como um recurso
educativo.
Atividades mais utilizadas com idosos:
• Atividades de lazer, jogos competitivos, populares, que requerem
habilidades simples, importantes na construção da confiança e
autoestima, que permitem também desenvolver a coordenação,
memória e percepção;
• Atividades expressivas e artesanais, todos os tipos de pintura,
colagem, modelagens, que estimulam a aprendizagem de novas
habilidades e interesses;
• Atividades manuais que trazem prazer através do manuseio da
transformação da matéria-prima em objetos de valor estético ou
utilitário, em especial as atividades de costura, bordado, crochê,
tecelagem e outras;
• Atividades físicas e corporais que trabalham a consciência
corporal e habilidades físicas como: caminhadas, ginástica, dança
e relaxamento;
• Atividades sociais que estimulam o convívio social através do
contato com amigos, parentes, comunidade e pessoas de outras
gerações como por exemplo, festas comemorativas, excursões,
passeios, visitas a outras instituições;
• Atividades educativas onde se trabalha temas pertinentes a
questão do envelhecimento e outros temas de interesse dos idosos,
objetivando a reflexão e a discussão coletiva.
Em geral as atividades têm por objetivo:
- Facilitar a socialização, participação e convivência grupal;
- Ajudar a vencer incapacidades e melhorar a autoestima;
- Manter e adaptar, por maior tempo possível, a independência
física, mental e social;
- Construir e reconstruir padrões de vida saudável.
Ao realizar atividades com idosos, algumas considerações se fazem
necessárias:
Preparação do idoso:
- Verificar se o idoso está em posição cômoda;
- Explicar o que está fazendo e porquê;
- Averiguar se o idoso sabe como realizar atividade e se conhece as
matérias utilizadas;
- Verificar o interesse do idoso pela atividade.
Apresentação e realização da atividade:
- Apresentar a atividade através de instruções claras, de forma
pausada, ensinar e mostrar ao idoso como deve ser realizada
a atividade, enfatizando fase por fase. Não explicar mais de uma
atividade ao mesmo tempo;
- Colocar todos os materiais de forma organizada e preparada para
o uso;
- Solicitar que o idoso repita de forma própria as etapas da atividade
para certificar-se que está seguro para realizar e concluir a atividade
com êxito.
5.4) Perfil para quem quer trabalhar com idosos:
1) Gostar do trabalho;
2) Ter no mínimo o 2° grau, preferencialmente nível superior;
3) Ter noções de Gerontologia;
4) Ser dinâmico e extrovertido;
5) Saber ouvir;
6) Ser paciente;
7) Ser criativo;
8) Ser comunicativo;
9) Ter iniciativa;
10) Não ter preconceito.
Os recursos humanos necessários para o desenvolvimento das
ações no Centro de Convivência são os seguintes:
Coordenador: Nível superior
Técnicos: Professor de Atividade Física;
Técnico Social;
Instrutores de Atividades Manuais.
Pessoal de Apoio: Merendeira;
Serviço de limpeza;
Administrativo;
Segurança.
Outros profissionais de acordo com as necessidades e
disponibilidades locais.
5.5. Atribuições dos Recursos Humanos
Técnico Social:
- Faz as visitas domiciliares, cadastra os idosos;
- Realiza dinâmica de grupo (reuniões);
- Planeja, coordena e executa as atividades desenvolvidas nos
grupos de idosos, estimulando a participação de todos na tomada
de decisões.
Recreador (técnico de atividade física):
- Estimula sistematicamente o idoso a praticar exercícios físicos e
desenvolver atividades esportivas, o que resultará na melhoria do
seu estado físico e mental.
Orientador de Atividades Manuais:
- Apresenta sugestões de trabalhos manuais;
- Estimula os idosos;
- Busca formas de divulgação e comercialização dos produtos.
Ao longo da vida, o ser humano participa de grupos sociais: família,
escola, trabalho, associações, etc. A necessidade de viver em
grupo possibilita troca de experiências e sedimentam as emoções.
Ao aposentar-se a pessoa não deve se aposentar da vida, deve
continuar participando ativamente da vida em sociedade.
o Grupo de 3a idade é o espaço onde os idosos aprendem
coisas novas, faz novas amizades e se preparam para as perdas
biopsicossociais do processo de envelhecimento. Daí, a grande
importância deste serviço na vida dos que estão envelhecendo.
"Viver é natural, saber envelhecer é uma arte que muitas vezes precisa ser
aprendida". (autor desconhecido)
6. Compreendendoa pessoa idosa
Ao trabalhar com idosos se faz necessário, em primeiro lugar,
compreender as condições sociais do indivíduo idoso: seu passado,
presente e futuro, pois esse fator tem influência direta no atendimento
oferecido.
o indivíduo não é só o produto de uma geração, a sua, e sim de gerações
anteriores a ele, ademais cada fase da sua vida exerce influência
sobre as fases seguintes. Uma pessoa não chega de forma brusca e
automática à velhice, pelo contrário, o que ocorre é um processo de
envelhecimento desde o nascimento até a morte.
Para a maioria dos idosos a independência é tão valiosa quanto a
própria vida, pois representa o respeito a si mesmo e a sua dignidade.
Se o idoso possui independência poderá ter um papel na sociedade.
o aumento das "horas vazias" na velhice pode ter como consequência
a desilusão, quando ele se vê forçado a um período de inatividade sem
nenhum lugar para ir, sem nada para fazer, sem nenhum propósito.
A inércia, o aborrecimento e a jubilação podem, também, conduzir
rapidamente a alienação. Esse estado pode ser denominado como
"shock do retiro", passando o idoso, depois da aposentadoria, a
assumir um papel passivo perante a vida.
Para que o idoso não venha a sofrer demasiadamente com as perdas
próprias da idade é necessário estimular necessidades tais como:
- Utilização do tempo vazio com atividades que lhe traga satisfação;
- Desfrutar da companhia de outras gerações;
- Ser reconhecido como indivíduo;
- Ter oportunidade de expressão;
- Proteção e cuidados com a saúde;
- Adequada estimulação mental;
- Boas relações familiares;
- Satisfação espiritual.
6.1) Condutas Adequadas e Inadequadas - Mitos e Preconceitos
Algumas condutas são consideradas inadequadas na relação com a
Pessoa Idosa. São elas:
- Infantilização do idoso, tratando-o com paternalismo e compaixão,
negando-lhe a sua individualidade e incapacidade como
interlocutores capazes. Ex. chamar de crianças da 3aidade, meninos
(as)...
- Perceber o idoso como um ser sem passado, alguém que sempre
foi velho, negando-lhe a sua história de vida;
- Considerar o idoso como indivíduo tolo, egoísta, decadente
e teimoso, adotando posturas autoritárias que intensificam a
dependência e deterioram a relação de confiança;
- Criticar, dar sermões, conselhos ou formular expressões de falsa
tranquilização;
- Manifestações não verbais inadequadas, com falta de contato
visual, posturas que demonstram pressa, inquietação, contradição
entre a fala e a expressão corporal;
- A melhor idade é aquela em que a pessoa está bem, feliz. Todas
as idades são boas.
o estímulo de atitudes corretas são necessárias para que a relação
com a Pessoa Idosa seja humana e digna. Procurar sempre:
- Aceitar a pessoa como ela é sem juízo de criticas;
- Agir de modo sereno e competente, proporcionando uma forma de
relação respeitosa, amável e humana;
- Chamar o idoso pelo nome, personalizando o mais possível a sua
assistência;
- Respeitar a individualidade dos idosos, pois todos possuem
personalidade própria que os tornam únicos e diferentes entre si;
- Estar disponível para escutar, dar apoio e esclarecer, sempre
incentivando o idoso a tomar suas próprias decisões.
- Solicitar que o idoso repita de forma própria as etapas da atividade
para certificar-se que está seguro para realizar e concluir a atividade
com êxito.
Se o idoso conhece o que deve ser feito, como e porquê, deve
trabalhar de forma independente e sempre que possível ser
estimulado a ajudar outros idosos.
7. Dinâmicase Recreação
No processo de envelhecimento ocorrem várias mudanças na vida do
indivíduo e muitas dessas dificultam o modo de viver desse grupo, que
tem se expandido muito nos últimos anos. Em especial para o idoso,
um corpo bonito não é essencial, mas sim, um corpo saudável, livre
de tensões e doenças. Diante desse fato surge a preocupação de se
criar estratégias para que os mesmos possam viver de melhor modo
possível, daí surge a prática de exercícios físicos como aliada desse
processo, possibilitando vários objetivos e facilitando a vida dos idosos.
A atividade física é importante no controle do peso e gordura corporal,
podendo contribuir na prevenção e controle de algumas condições
clínicas associadas a estes fatores, como doenças cardiovasculares,
o diabetes, hipertensão, AVC, artrite, apneia do sono, alterações da
mobilidade. Os exercícios físcos, para promoverem benefícios aos
idosos, devem ser feitos cautelosamente, com pouca sobrecarga, com
poucas repetições e sempre obedecendo às limitações dos idosos.
Tipos de exercícios indicados para idosos:
- Caminhadas em rítmos constantes e moderados;
- Exercícios musculares localizados;
- Exercícios de alongamento;
- Exercícios de relaxamento;
- Jogos recreativos;
- Dinâmicas de grupo.
Caminhadas
Começa a caminhada aos poucos de acordo com o condicionamento
do idoso. Inicialmente 10 minutos, depois 15, depois vai aumentando
aos poucos o tempo e o rítmo das passadas.
Exercícios musculares localizados
É a ginástica localizada que pode ser feita com ou sem o uso de
sobrecargas (alteres, elásticos).
Exercícios de alongamento
Um dos mais indicados para idosos. Pode fazer os exercícios de
alongamento todos os dias, antes e após qualquer atividade física ou
recreativa.
Exercícios de relaxamento
Pode-se fazer massagem em duplas ou auto massagem utilizando,
músicas de relaxamento, incensos, durante a aula, que deverá ser
aplicada em um lugar tranquilo, sem barulho. Pode-se fazer massagem
em duplas utilizando bolinhas de massagem ou bastão. Uma boa
maneira de relaxar é colocar os idosos deitados em decúbito dorsal
(barriga para cima) e ao som da música apropriada e ir induzindo-os a
situações prazerosas como estar em um jardim, estar na praia, estar
em um pomar, etc.
Jogos Recreativos
Para dar início a um jogo para um grupo de idosos devemos levar em
consideração o estado físico do grupo e adequar às necessidades
dos idosos aos jogos.
Dinâmicas de grupo
As dinâmicas de grupo para idosos devem ser escolhidas
criteriosamente de acordo com os participantes. O instrutor deverá
explicar claramente o que irá acontecer e assegurar que todos
entenderam. Caso contrário, dar uma nova explicação e só depois que
todos entenderem o enunciado da dinâmica é que a mesma poderá ser
aplicada.
Exemplos de exercício localizado ou de força:
1) Fortalecimento dos braços
Colocar as duas mãos na frente da coxa e flexionar os cotovelos,
levando as mãos na direção dos ombros. Este exercício poderá ser
feito com um pesinho na mão.
Elevar os dois braços na direção da orelha, entrelaçar as mãos e
dobrar o antebraço para trás.
2) Fortalecimento das costas
Flexionar os braços à frente do peito e puxar os cotovelos pra trás.
3) Fortalecimento dos ombros
Colocar os braços ao lado das pernas e subir e descer os braços.
4) Fortalecimento do peitoral
Esticar os dois braços para frente e bater palmas na frente.
5) Fortalecimento das pernas
Abrir as duas pernas, agachar e levantar.
Uma perna à frente, a outra para trás, agachar e levantar.
6) Fortalecimento do quadril
Abrir e fechar a perna para o lado.
7) Fortalecimento do glúteo (bumbum)
Esticar a perna estirada para trás.
Exemplos de exercícios de alongamento:
1) Entrelaçar os dedos, esticar os dois braços para cima (ombros e
braços).
2) Com as mãos entrelaçadas, esticar para frente na direção dos
ombros (costas).
3) Entrelaçar os dedos com os braços atrás das costas (peito e
costas).
4) Fazer movimentos de sim, não, orelha no ombro e rotação de
cabeça (pescoço).
5) Colocar a mão direita na orelha esquerda e puxar a cabeça para o
lado direito (pescoço e ombro).
6) Com o braço direito para cima, inclinar o corpo para o lado
esquerdo (lateral do tronco).
7) Rotação de quadril (quadril e lombar)
- Puxar a perna para trás com os pés na direção do bumbum (coxa).
- Abrir as duas pernas e fazer deslocamento lateral em uma e outra
perna. Depois, ficar alongando só em uma perna e depois na outra.
8) Flexionar os dois joelhos, colocar o pé para frente e levantar a
ponta do pé.
Mãos na coxa, joelho ou ponta do pé. (panturrilha "batata da perna").
9) Levar os braços na direção da ponta do pé, relaxando a coluna.
10) Subir devagar, desenrolando a coluna.
Exemplos de Jogos Recreativos
1) Basquete improvisado
Material: dois bambolês e uma bola de basquete
Dividir o grupo em duas equipes. Formar duas filas indianas e colocar duas
voluntárias na frente, segurando o bambolê. Os idosos tentam jogar a bola
dentro do aro, uma fila de cada vez, para ver quem faz a cesta e assim vai
somar os pontos.
2) Disputando caminhada
Material: duas bolas e um objeto (bola, livro...)
Pedir que formem duas filas indianas e colocar duas cadeiras em frente
às filas, mas com uma certa distancia. A primeira pessoa da fila vai até
a cadeira caminhando rapidamente, dá uma volta na cadeira, devolve o
objeto para a pessoa que estava na frente e passa para trás.
3) Futebol adaptado
Material: bola de futebol e algum objeto para servir de trave
Colocar a trave e pedir para os idosos chutem na direção do gol, como se
fosse pênalti no jogo de futebol oficial.
Exemplos de Dinâmicas de Grupo
1) Dinâmica dos palitinhos de churrasco
Material: palitinhos de churrasco
Colocar os integrantes do grupo sentados em círculo. Pegar um fecho de
palitinho de churrasco e passar o fecho de um por um, pedindo a todos
que tentem quebrar o fecho de palitos. Depois, pegar o fecho e distribuir
os palitos entre os integrantes do grupo e mandar cada um quebrar os
palitinhos.
Explicar, ao final da dinâmica, a importância da união para conseguir
alcançar um objetivo. '~ união faz a força"
2) Dinâmica "O feitiço virou contra o feiticeiro"
Material: papel e caneta
Formar um círculo, todos sentados, e pedir para cada um escrever no
papel uma tarefa que gostaria que o colega da direita fizesse, sem deixar o
colega ver. Após todos terem escrito, o feitiço vai virar contra o feiticeiro e
quem irá realizar a tarefa é a própria pessoa que escreveu.
"Não faça aos outros o que não deseja para si".
3) Dinâmica da historinha
Material: um objeto qualquer
Pedir que todos sentem em círculo. Um integrante do grupo pega um
objeto e diz: "Isto é uma caneta. " Ele passa para o outro que irá completar
a frase: "Isto é uma caneta que fulano me deu." e passa para o outro
dizendo: "Isto é uma caneta que fulano me deu para escrever. .." Assim, vai
passando entre todos do círculo para treinar memorização. O que errar,
paga uma prenda escolhida pelo grupo no meio do círculo.
4) Dinâmica "Para quem você tira o chapéu"
Material: um chapéu e um espelho
(O espelho deve estar colado no fundo do chapéu.)
O animador deve escolher uma pessoa do grupo e mostrar o chapéu a ela,
perguntando: "Você tira o chapéu para essa pessoa?" Não deixar a pessoa
dizer quem é. Só estimular o participante e enaltecer suas qualidades.
Fingir que trocou a foto e chamar o próximo. Fazer a mesma pergunta e
assim por diante.
5) Dinâmica das mãosTodos os participantes deverão formar um grande círculo de mãos dadas.
O instrutor solicita que todos olhem e memorizem as pessoas com quem
está pegando nas mãos (direita e esquerda).
No próximo passo, o instrutor solicita que todos comecem a caminhar
aleatoriamente pela sala, saindo da posição original. Através de um sinal,
todos deverão se posicionar no centro da sala e se tornar estátuas.
Neste momento, o instrutor solicita que as pessoas, sem sair do lugar,
dêem as mãos para aquelas pessoas no início da dinâmica (mão direita
com a pessoa que estava a sua direita e mão esquerda com a pessoa que
estava a sua esquerda).
O último passo é solicitar que todos, juntos, tentem abrir a roda. Vale tudo,
pular, passar por baixo, girar, etc. Só não pode soltar as mãos. A roda
deverá ficar do mesmo jeito que no início da dinâmica.
6) Dinâmica "trocando os crachás"Material: crachás ou papel grosso e lápis pincel
No início do encontro, distribuem-se os crachás normalmente, de forma
que cada um receba o seu próprio nome. Após algum tempo, recolher
novamente os crachás e colocá-Ios no chão, com os nomes voltados para
baixo. Cada um pega um para si; caso peque o próprio nome, deve trocar.
Colocar o crachá com outro nome e use-to enquanto passeia pela sala.
Enfim, procurar o verdadeiro dono do nome (crachá) e entregar a ele seu
crachá. Se não houver crachá, essa dinâmica poderá ser feita com papel
grosso com os nomes colados com fita adesiva na roupa.
7) Dinâmica de boas-vindasMaterial: envelopes, pedaços de papel, lápis pincel
Entregar aos participantes um envelope com nove pedaços de papel
com letras desenhadas, por exemplo, B ou I ou V. Todos terão 09 letras
da palavra bem-vindos no envelope. Pedir para que cada um forme sua
palavra e, ao final, pedir para todos lerem em voz alta a palavra que formou.
8) Dinâmica do bambolê
Material: bambolê
Todos de mãos dadas, em circulo, com um bambolê por grupo. Sem soltar
as mãos, deve-se fazer o bambolê passar por todos integrantes do grupo.
Cada um deverá mover-se de modo tal que consiga passar o bambolê
para o companheiro do lado.
9) Dinâmica das perguntas e respostas
Material: pedaços de papel e lápis pincel
Sentados em círculo, o animador entregará os papéis numerados com as
perguntas a uma parte do grupo e outros papéis, também numerados com
as respostas, entregará a outra parte do grupo. Pedir para o número 5 ler
sua pergunta e pedir para quem estiver com o número 5 do outro grupo
ler sua resposta.
Exemplo de perguntas:
1) Sente-se bem?
2) Você tem namorado?
3) Você ronca de noite?
4) Você come muito?
5) Você gosta de quê?
Respostas
1) Sinto-me como uma galinha.
2) É o padeiro.
3) Às vezes fafa, às vezes fufu.
4) Numa tigela.
5) Homens.
Formular perguntas com respostas engraçadas para descontrair o grupo.
10) Dinâmica da bola de assopro
Material: bolas de assopro de duas cores
Dividir o grupo formando duas equipes. Em umas das equipes, amarre um
cordão no pé dos participantes com as bolas amarelas e em outra equipe,
amarre as bolas vermelhas, também nos pés dos participantes. Explicar
que os participantes das bolas amarelas terão que tentar estourar as bolas
vermelhas dos colegas e, ao mesmo tempo, proteger a sua para que não
seja estourada. Marcar um tempinho e mandar parar de estourar. Vence o
grupo que estiver com mais bolas sem estourar.
11) Dinâmica dos aros (bambolês)
Material: música e bambolês
Entregar um aro para cada participante. Pedir para os participantes
formarem uma grande roda e depois todos colocam seus bambolês no
chão. Sem que a turma perceba, o animador tira um bambolê e solta uma
música para que o grupo fique dançando dentro do círculo formado pelos
bambolês. Ao parar a música, todos devem entrar em um bambolê. Uma
pessoa vai sobrar porque tem um bambolê a menos. O que sobrou, sai da
brincadeira e assim sucessivamente.
Deve-se explicar que os participantes podem entrar em qualquer bambolê,
não necessariamente o que ele estava no início da brincadeira. O animador
deve sempre tirar um bambolê para, aos poucos, ir saindo um da
brincadeira. Ao final, pode-se oferecer um brinde ao que ficar por último.
12) Dinâmica das filas
Pedir para o grupo formar duas filas, uma de frente para outra. O
animador vai formulando perguntas tipo: "Quem gosta de uva? Assim, os
participantes de uma fila passam correndo para a fila de frente, de acordo
com suas respostas. O animador deve criar perguntas engraçadas para
fazer pegadinhas, tipo: "Quem gosta de mulher?" Quando as mulheres
trocarem, brincar com quem trocou e as outras darão muitas risadas. Essa
dinâmica serve como exercício de aquecimento para ginástica.
13) Dinâmica da direita, esquerda, frente e atrás.
Formar filas indianas com os participantes. O animador vai dando os
comandos da dinâmica: Um passo para direita, toda fila tem que ir para o
lado direito. Fazer para direita, esquerda, para frente, para trás.Quem for
errando vai saindo.
14) Dinâmica das partes do corpo
Numa grande roda, a pessoa começa a brincadeira dizendo o nome
de uma parte do corpo. Passando a vez, a pessoa que estiver ao lado
determinado irá colocar a mão na parte do corpo que a primeira pessoa
falou e dizer outra parte do corpo, passando a vez. A pessoa ao seu lado,
colocará a mão na parte corporal dita pela segunda pessoa e dirá outra
parte e assim sucessivamente.
15) Dinâmica das bolas ao alto
Materiais: bolas de assopro de duas cores
Todos enchem as bexigas e cada um com a sua começam a tocar a bola
pro alto sem deixar cair. O animador vai dando os comandos: primeiro
com a cabeça, depois com o ombro, depois com o cotovelo, com a palma
da mão, com o dorso da mão, com a perna, com o joelho, com os pés.
A bola que cair no chão deverá ser estourada. O animador manda cada
um segurar sua bola de novo. Alguns estarão sem bola porque já foram
estouradas. Pedir para contar o número de bolas de cada cor para ver qual
o grupo que ficou mais tempo com a bola no ar.
16) Dinâmica da troca de lugares
Formam-se duas filas, uma de frente para outra.
Os participantes irão trocar de lugares com as pessoas da fila da frente,
quando concordarem positivamente com a pergunta do animador.
Ex: O animador diz: "Quem gosta de manga?" Se a pessoa não gostar,
não sai do lugar, se gostar, passa correndo para o outro lado.
O animador vai fazendo as perguntas e depois, pode fazer uma pegadinha
com o grupo que tiver muitos homens, dizendo: "Quem gosta de
homem?" Geralmente um se atrapalha e troca, deixando a brincadeira
divertida. Essa dinâmica serve como exercício de aquecimento para
desenvolver outra atividade.
Obs.: As dinâmicas apresentadas deverão ser acompanhadas por
um profissional da área de atividade de corpo. Estas dinâmicas foram
elaboradas pela Prot". de Educação Física, Joseni Rocha (Katatal}, que
trabalha com idosos no Centro de Convivência de Jacobina/Ba.
Fone: 74.36215631/91250846.
Email: [email protected]
8. Referências
Política Nacional do Idoso. Lei n° 8.842 de 1994. Brasília, 1996.
Estatuto do Idoso. Lei n° 10.741, de 10 de outubro de 2003.
Zimerman, Guite I. Velhice: aspectos biopsicossociais - Porto
Alegre, Ed. Artmed, 2000.
Néri, Anita Liberalesso e Freire, Sueli Aparecida. E por falar em boa
velhice - Ed. Papirus, 2000.
Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza - SEDES
Superintendência de Assistência Social - SAS
Coordenação de Proteção Social Básica - CPSB
Av. Luiz Viana Filho, 200
2a. Avenida B - CAB
10. Andar -- CEP: 41750-300
Fones: 3115.3284/9917/1563
Salvador/Bahia
"Feliz quem atravessa a vida tendo mil razões para viver"
O.Helder Câmara
SECRETARIA DE IDESENVOLVIMENTO SOCIAL
E COMBATE A POBREZA
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TERRA DE TODOS NÓS
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