N tícias AFSDirector> Sousa Marques Mensal > Abr. 2010
Edição nº 1
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Juniores piedenses jogam por um lugar na história
Árbitros de Setúbal ensinam a salvar vidas Numa iniciativa do Núcleo de Ár-bitros da Cidade de Setúbal, o en-fermeiro do INEM Miguel Oliveira deu um contributo de extrema im-por tância para que os árbitros pos-sam estar minimamente habilitados a actuar em caso de emergência médica nos campos de futebol.
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Presidente da AG querclubes maisparticipativosna Associação
12 clubes fazem a festa este mêsO líder da Assembleia Geral da Associação de Futebol de Setúbal, Francisco Cardoso, deseja ver a Selecção Nacional a jogar num novo estádio do distrito. Em discurso directo, o dirigente não hesita em falar das responsabilidades que assume no seio da AFS e apela a maior intervenção dos clubes.
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Encontros distritais de pré-escolas animam distritoNo próximo dia 17, o relvado do Quintajense F.C. recebe o 6.º Encontro Distrital de Pré-Escolas da AFS. Na última ronda, realizada no Lavradio, par tici-param duzentas crianças e o número tende a crescer.
Cursos alimentamvontade de treinarA aposta na formação de treinadores é cada vez mais sinónimo de sucesso. A Associação está a pro-mover um curso de futsal e cer tif icou recentemente dezenas de técnicos de futebol com o Nível II.
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[2] vipNotícias AFS > Abril 2010 bancadaCursos são aposta ganha e sinónimo de vitalidade
Sousa Marques
Presidente da Direcç ão da A.F. Setúbal
Quando se fala de futebol é normal que o grande público
associe a prática desta modalidade, e as suas estruturas
organizativas, a um conjunto de privilégios e de privilegiados
que muitas outras modalidades desportivas não alcançam
e, talvez por esse motivo, quando se pretende obter algum
apoio para levar a cabo quer projecto inovadores, quer para
simplesmente gerir o dia a dia, as portas não se abrem. É
que o futebol não é só o profissional, não são só as Se-
lecções Nacionais, e sem o futebol de formação praticado e
desenvolvido pelos clubes de base através das Associações
Distritais de Regionais, o topo pode estar a prazo.
Esta constatação resulta, quer de experiência própria
acumulada ao longo destes últimos anos na gestão da
Associação de Futebol de Setúbal, na qualidade de presi-
dente da Direcção, quer do conhecimento que tenho da
realidade dos nossos clubes e que, no presente, está no-
vamente na ordem dia. Como exemplo refiro as enormes
dif iculdades para se conseguir chegar ao contacto dos
leitores através desta humilde publicação mensal e os
problemas com que se debatem os clubes nossos filiados
para conseguir manter uma actividade regular.
Contudo, aquilo que mais me custa é que muitos outros, com
responsabilidades governativas, teimem em não reconhecer
esta realidade enveredando pelo caminho do facilitismo, do
mediatismo e optem por legislar ao lado dos mais fortes,
daqueles poucos que vivem à custa do futebol, ignorando o
trabalho voluntário de muitos, que diariamente disponibilizam
os seus parcos recursos para possibilitarem aos mais jovens a
concretização de um simples sonho de praticar a modalidade.
Uma vez mais aqueles que deviam encarar de frente
problemas da modalidade que estão na ordem do dia, de que
é exemplo a violência no futebol, e que não devia servir de
exemplo para mais novos, refugiam-se no silêncio dos seus
gabinetes e apenas tomam medidas intimidatórias e decrimi-
natórias no sentido de dar mais poder a quem já o tem, e que
ameaçarem tirar as migalhas aqueles que mais delas neces-
sitam para levar a cabo o trabalho que, com orgulho e de
cabeça levantada procuram fazer, sem terem possibilidade
de serem ouvidos e de exprimirem os seus pensamentos.
Pode ser que um dia, que espero que não venha a constar no
calendário desportivo, o último apague a luz e feche a porta,
mas se esse dia por qualquer motivo vier a acontecer, alguns
vão ter muitos remorsos, se é que têm sentimentos, porque
nesse dia não há Selecção Nacional que os salve.
Bom, mas como estamos numa época de Páscoa, de
coisas doces, é com fair play que me despeço desejando
a todos os intervenientes no fenómeno desportivo os
votos de uma Páscoa Feliz.
O Futebol Distr ital e o Regime Jurídico das Federações Despor tivas
«O eixo central do desen-volvimento do desporto regional passa pela for-mação». A afirmação é feita por Rui Mourinha, vice-presidente da área desportiva da Associação de Futebol de Setúbal, e reflecte o contributo dado pelo organismo através da realização de cursos de treinadores de futebol e futsal.O III curso de treinadores de futsal (Nível I), que ar-rancou a 16 de Março e tem fi nal previsto para 22 de Maio, é o mais recente exemplo da aposta que a AFS tem efectuado ao nível técnico. «Estes cursos são sinónimo de vitalidade. Te-mos atingido os objectivos a que nos temos proposto e estamos satisfeitos com o percurso realizado», ga-rante, apontando a nova casa da Associação como um factor determinante no aumento do números de formandos. «Sem dúvida que a nova sede [palco das aulas teóricas] ajuda a chamar mais gente graças às condições ex-traordinárias existentes».Outro aspecto salientado por Rui Mourinha, que foi vice-presidente do In-stituto de Desporto de
Portugal de 2005 a 2008, e que ajuda a explicar os êxitos das iniciativas, é a «excelente dinâmica que há com os clubes e as au-tarquias».O curso de futsal Nível I, cujas aulas práticas decor-rem nos pavilhões do C.D.R. Fogueteiro e C.R. Piedense, conta com cerca de 30 participantes e «é aberto a qualquer interes-sado pela modalidade», frisa o técnico superior de Desporto da Câmara Mu-nicipal da Moita, concelho em que reside.
Antes do futsal decorreu o curso de treinadores de futebol (Nível II). Cerca de 40 treinadores, oriundos dos distritos de Setúbal e Lisboa, receberam o re-spectivo diploma numa cerimónia que teve lugar na sede da AFS. «Além do número, fi cámos muito satisfeitos com o aproveitamento muito bom obtido. O balanço é extremamente positivo porque estamos certos de que formámos trei-
nadores de grande nível», assegura Rui Mourinha, de 39 anos, que entrou em funções na Associação após as últimas eleições dos órgãos sociais.Ao contrário do curso de futsal de I Nível, que está a decorrer, o curso de futebol (II Nível) tinha pré-requisitos pelo que os treinadores estão em actividade. Na opinião, do dirigente, o facto da esmagadora maioria ser oriunda do distrito é «sinónimo de inegável vitalidade».
A cerimónia da entrega de diplomas aos técnicos de futebol marcou mais uma jornada de sucesso da AFS
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O Conselho de Arbitragem da Associa-ção de Futebol de Setúbal prepara-se para ver as suas fi leiras reforçadas com 63 novos árbitros. A esmagadora maio-ria, 51, estão inscritos no futebol de 11, enquanto o futsal tem 12 elementos na calha para dirigir jogos na modalidade.O Núcleo de Árbitros de Setúbal é o que tem maior peso no número de candidatos: o futebol de 11 tem 24 e o futsal tem cinco. O Núcleo de Almada/ Seixal, com 15 inscritos no futebol de 11, e o do Barreiro com
14 (sete no futsal e sete no futebol de 11) também contribuem para o êxito de mais um curso. O Núcleo do Pinhal Novo está representado por cinco candidatos ao futebol de 11.As acções de formação, que estão a decorrer nos Núcleos desde 28 de Fe-vereiro e têm os exames fi nais previs-tos para 10 de Abril, têm orientação das Comissões de Apoio Técnico de futebol de 11 e futsal.José Manuel Esteves e Cortez Baptis-ta são os instrutores gerais do curso.
O futebol de 11 tem como monitores José Peixoto (Almada), Luís Santos e Ezequiel Feijão (Barreiro), José Garcia Neves (Pinhal Novo) e Nuno Borba (Setúbal). O curso de futsal, que con-ta com o precioso contributo de al-guns antigos e actuais árbitros, está a cargo da Comissão de Apoio Técnico.Até ao fi nal da época, o Conselho de Arbitragem, presidido pelo Major Nortadas, não tem previsto nenhum outro curso de candidatos a árbitros de futebol ou futsal.
63 novos árbitros na calha
O Salão Nobre da Sede da AFS foi o palco escolhido para receber os formandos do curso de futsal
Temos atingido
os objecti-vos a que nos temos proposto,
destaca Rui Mourinha
DIPLOMAS ENTREGUES
[3]Notícias AFS > Abril 2010reportagem
Árbitros de Setúbal ajudam a salvar vidas
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Formador
defende
inclusão de SBV
nos cursos
de arbitragem
>> Miguel Oliveira, enfermeiro na uni-
dade de cuidados intensivos do Centro
Hospitalar de Setúbal, não hesita em
afi rmar a importância da inclusão de
um curso de “Suporte Básico de Vida”
(SBV) e desfi brilhação automática ex-
terna em futuros cursos de arbitragem.
«Alerto sempre para a necessidade
de incluir num curso de árbitros de
futebol a temática do Suporte Básico
de Vida e da desfi brilhação, que já
existe nos principais estádios», aponta,
lembrando que um curso desses, com
avaliação e emissão de certifi cado,
teria uma duração de sete horas.
O formador de suporte avançado de
vida do INEM, da ARS e do Hospital
de S. Bernardo, Setúbal, que no ano
passado encontrou «um grupo muito
heterogéneo constituído por árbitros
de todos os escalões de futebol e
futsal», utiliza «preferencialmente o
método explicativo», uma vez que o
tempo da sessão é limitativo. «Apesar
de acontecerem com pouca frequência
situações em que se tenha de colocar
em prática estes conhecimentos, pro-
curei transmitir que estas são situações
que podem ocorrer e que é uma mais-
valia ter estes conhecimentos para
identifi car estas ocorrências».
Aos 35 anos de idade, Miguel Oliveira,
que já leva 14 anos de experiência
nas viaturas médicas de emergência
do INEM, explicou ao Notícias da AFS
quais as ideias a reter numa situação
em que se tenha de colocar em prática
as manobras de Suporte Básico de
Vida. «Ao ver um jogador cair no chão,
devemos identifi car se está consciente
ou inconsciente, saber se respira ou
não para poder alguém ligar 112 para
dar as directrizes verifi cadas. Enquanto
não chega a ambulância deve-se fazer
suporte básico de vida. Se o jogador
estiver inconsciente, mas respira,
devemos colocá-lo de lado, em posição
lateral de segurança, para que não
aspire o vómito para manter as vias
respiratórias permeáveis até chegar a
ambulância».
Além do tema da sessão, o enfermeiro,
que trabalhou 10 anos no serviço
de urgência de Almada e Setúbal,
abordou a temática das doenças car-
diovasculares, rupturas de aneurisma
e traumas.
O Núcleo de Árbi-tros de Futebol da Cidade de Setúbal (NAFCS)
promoveu no passado dia 12 de Março uma sessão subor-dinada ao tema “Suporte Básico de Vida” (SBV). Uma plateia atenta, consti-tuída por futuros, actuais e antigos árbitros, participou atentamente na acção de formação que mostrou qual a forma de actuar nos campos de futebol para socorrer um atleta, colega de equipa ou espectador.«Numa ocasião, quando dirigia um jogo, em Santiago do Cacém, um atleta teve um ataque epiléptico e ninguém sabia o que fazer. Enfi aram uma bandeira na boca do homem tal era a afl ição.
Quando os bombeiros chegaram disseram--nos que não devíamos sequer ter tocado no jogador porque quanto mais se força pior». O episódio é relatado por Joel Gonçalves, secre-tário-geral da direcção do Núcleo, presidida desde Fevereiro de 2010 por Luís Ramos, mas poderia ser contado por outros árbi-tros, que já tiveram expe-riências semelhantes.À semelhança do que sucedeu o ano passado, a direcção do Núcleo setu-balense levou à sua sede, localizada nas antigas insta-lações da Associação de Futebol de Setúbal, o enfer-meiro do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Miguel Oliveira, para
explicar como agir em situ-ações como estas. «Tendo como exemplo esta e muitas outras situações confi r-mámos que a ignorância é, de facto, uma arma que joga contra nós. Foi assim que resolvemos dar um pouco de conhecimento às pessoas», afi rma o árbitro de 29 anos que integra o quadro de observações.
PORTAS ABERTAS
O êxito da primeira expe-riência, promovida pela direcção anterior, lide-rada por Paulo Macau, ditou a repetição da acção que, desta vez, teve portas abertas à comu-nidade. «As pessoas fi caram esclarecidas e adoraram na primeira
vez pelo que resolvemos repetir a acção, mas em larga escala, convidando mais Núcleos e abrindo as portas ao público em geral. A vantagem que nos traz é o conhecimento. Se todos assimilarmos cinco ou seis ideias básicas de como podemos salvar um jogador, um colega árbitro ou até um espectador», frisa Joel Gonçalves, natural da Amora e residente na Quinta do Conde.O coordenador de vendas da Optimus Negócios, que abraçou a arbitragem de futebol há cinco anos, lembra acções anteriores e fala de outras que estão na calha. «Tivemos cá o João Capela, árbitro da Liga, para falar sobre espírito de equipa e Bruno Paixão veio
falar sobre a Liga Europa e sobre os árbitros de baliza. Em breve, teremos uma acção com um membro da GNR que nos vem falar sobre a relação com os árbitros e de que forma devem interagir».
«RECRUTAR E FIDELIZAR»
Para os dois anos de mandato que tem pela frente a direcção do Núcleo sadino já esta-beleceu as prioridades. «Recrutar e fi delizar. Estamos a fi car sem árbi-tros. A promessa elei-toral do presidente Luís Ramos foi recrutar. Conse-guimos bater o recorde de inscritos no curso que está a decorrer. Vamos
agora tentar cativar as pessoas para que conti-nuem e não acabem por ir embora», garante, lamen-tando as regras da fi scali-dade que levaram muitos árbitros a abandonar. «Os estudantes, que recebem bolsa, e os desempre-gados, por exemplo, não podem passar recibo e isso é um entrave ao recrutamento»Joel Gonçalves não se coíbe de deixar um apelo aos antigos árbi-tros de Setúbal. «Faz falta ao Núcleo ter árbi-tros mais velhos como os outros Núcleos têm. Todos os elementos da direcção estão no activo. Já tentámos abordagens aos mais antigos, mas sem efeitos práticos».
O enfermeiro Miguel Oliveira ensinou diversas formas de actuar
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Num contributo de extrema importância para a actividade desportiva, o Núcleo de Árbi-tros da Cidade de Setúbal convidou um enfermeiro do INEM a explicar como salvar vidas
[4]Notícias AFS > Abril 2010 entrevista
Em entrevista ao
Notícias AFS, Francisco
Cardoso, presidente
da Assembleia Geral
da Associação, lança
o repto à participação
dos clubes. O dirigente,
que garante não se ter
deparado ainda com
nenhum caso difícil,
não esconde a ambição
de ver nascer
no distrito uma
infra-estrutura
que permita à região
acolher jogos
da Selecção Nacional A.
Notícias AFS (NAFS) - O que
representa para si ser presi-
dente da AG da AF Setúbal?
Francisco Cardoso (F.C.) - Repre-senta ser o porta-voz dos clubes do distrito na Associação. Sempre que existem problemas aplico-me ao máximo para contribuir para a sua resolução.
NAFS - Quanto tempo dedica
ao cargo?
F.C. - Se analisarmos os esta-tutos de qualquer instituição, o presidente da assembleia geral deverá estar a par de todos os assuntos, mas, mais do que o tempo que se dedica, uma vez que há em média duas assem-bleias por ano, é um órgão de grande simbolismo e que requer determinação.
NAFS - Quais as principais
funções?
F.C. - A assembleia geral não é para vir cá só uma vez por ano. Devo estar sempre a par dos assuntos para que dê a melhor resposta quando os outros órgãos a soli-citam essa colaboração. Além disso, todos os fi ns-de-semana vejo um ou dois jogos do distrito e, se constatar algum problema, poderei também divulgá-lo.
NAFS - Sente que o cargo é limi-
tativo ou tem espaço para uma
intervenção real nos assuntos
correntes da AFS?
F.C. - É limitativo por que não podemos interferir, por nossa iniciativa, nos outros órgãos. Se houver um problema de disciplina ou arbitragem, por exemplo, não podemos intervir de nenhuma maneira. Tal como a direcção, a assembleia geral é um órgão autónomo. Só se houver uma demissão nalgum órgão ou um diferendo entre algum clube e a Associação é que nós podemos e devemos intervir.
NAFS - Como analisa a estru-
tura funcional da Associação?
F.C. - A Associação rege-se pelas regras que estão pré-estabele-cidas e que são comuns às suas congéneres, à Federação Portu-guesa de Futebol ou à Liga de Clubes. A direcção não pode intervir nos assuntos dos outros órgãos e ainda bem que assim é.
DESEJO ANTIGO
NAFS - Se pudesse ver um
desejo seu concretizado, ao
nível da AFS, qual seria? F.C. - Uma grande aspiração foi realizada no anterior mandato: a Associação ter sede própria. Em
relação ao futuro, gostaria que o distrito tivesse um equipamento desportivo com todas as condi-ções para acolher jogos de alto nível. A Selecção nacional não pode jogar no distrito de Setúbal porque não temos um espaço adequado para o fazer. Ao nível do futsal acontece o mesmo. É uma das grandes lacunas do nosso distrito e que nos impede de orga-nizar grandes eventos. Gostaria que isso fosse possível, mas nós, Associação, não temos capaci-dade para colmatar essa lacuna. Claro que existem aspectos posi-tivos ao nível das infra-estruturas. Se disséssemos há 15 ou 20 anos que quase todos os clubes praticantes de futebol sénior teriam campos relvados seria difícil de acreditar.
NAFS - O futebol do distrito
está no bom caminho?
F.C. - O distrito está com difi -culdades fi nanceiras e isso
refl ecte-se nos clubes. Temos, por exemplo, apenas um clube na II Divisão [Pinhalnovense]. É claro que gostaríamos de ter mais representantes nas provas nacionais. O caminho não é fácil, mas acredito que, depois de passarmos este período de crise, vamos sair fortalecidos.
NAFS - Como viu o nascimento
do jornal ofi cial da AFS?
F.C. - Há diversas associações que já dispõem de publicações peri-ódicas. Vejo com satisfação o nascimento de um veículo com muito interesse para divulgar as iniciativas que os clubes promovem, colmatando a falta de visibilidade nos jornais nacio-nais. O facto de ser distribuído com um jornal de referência nacional, o “Expresso”, e com um outro regional, “SemMais”, é uma mais-valia que proporciona maior visibilidade e prestígio.
«Sem clubes não há Associação»
Perfi l
>> Francisco Cardoso, 50 anos, está «ligado ao movimento associa-
tivo desde os 18 anos». Depois de ser vice-presidente desportivo
no último mandato na AFS, o dirigente assumiu há um ano o cargo
de líder da Assembleia Geral. O bancário, natural de Palmela e
residente em Aires, «gosta de estar envolvido a 100 por cento e não
fazer fi gura de corpo presente» nos cargos que ocupa.
Além do futebol, Francisco Cardoso, que foi durante seis manda-
tos presidente do Palmelense F.C., está intimamente ligado ao
atletismo. Foi praticante, fundador da Associação de Atletismo
do Distrito de Setúbal, presidente dos árbitros da modalidade e é
juiz de atletismo a nível nacional. É provedor da Misericórdia de
Palmela desde 2006.
Apelo a maior participação dos clubes
NAFS - Que papel desempenham os clubes? Têm
uma participação activa?
F.C. - Antes de ser presidente da AG e vice-
presidente da direcção da AFS, no mandato
anterior, numa altura em que era dirigente do
Palmelense, tentei que o clube que representava
estivesse sempre representado nas assembleias
gerais. Defendo que todos os problemas devem
ser resolvidos em sede própria, mas infelizmente
os clubes continuam a lavar muita roupa suja fora
dos fóruns adequados. Outro facto que devia ser
diferente é a fraca participação dos clubes nas
assembleias. Os clubes ainda não perceberam que
são eles que constituem a AFS. Sem clubes não há
Associação. A sua função não passa apenas por
inscrever as equipas e disputar os campeonatos.
Deveriam ser mais participativos e isso iria fortal-
ecer a Associação e o futebol distrital.
NAFS - Quais os principais problemas com que se
debate a AG?
F.C. - Ninguém gosta de ir para uma assembleia
geral, num clube ou numa colectividade qualquer,
e ter pouquíssimos sócios. É frustrante. Temos
110 clubes e aparecem, no máximo, sete clubes.
A Associação merecia mais e os clubes deveriam
esforçar-se por comparecer nas duas ou três
assembleias que se realizam durante ano. É uma
oportunidade de falar in loco e em sede própria
dos seus problemas e preocupações sem terem de
recorrer à comunicação social.
NAFS - Qual foi o assunto mais delicado em que
teve de intervir directamente no actual mandato?
F.C. - O mandato começou há cerca de um ano e,
até agora, não houve nenhum problema difícil
para resolver. As duas assembleias gerais realiza-
das foram pacífi cas.
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[5]Notícias AFS > Abril 2010futsal juniores
Pela quarta vez em cinco anos, o Clube Recreativo Piedense conquistou o ceptro
de campeão distrital de juniores A em futsal. A três jornadas do fi nal da prova, que terminou no último fi m-de-semana, o emblema almadense já tinha celebrado mais um título e garantido a presença na Taça Nacional com os primeiros classifi -cados de outras associa-ções distritais.Apesar da equipa, à seme-lhança de anos ante-riores, encontrar pela frente adversários pode-rosos, o treinador Paulo Vendeira não esconde o desejo de fazer história. «Podemos fazer melhor do que em anos anteriores. Não será fácil, mas com união e trabalho árduo temos possibilidade de fazer história no clube e no futsal da região».Instado pelo Notícias da AFS a revelar os segredos do êxito da equipa, que não deu hipóteses à concor-
rência, o técnico, que forma dupla com o adjunto Cláudio Neves, é peremptório: «Deve-se a muito trabalho è, forte união do grupo». «Só com empenho redobrado da nossa parte é que conse-guimos bons resultados», acrescenta.Vendeira garante que a postura da equipa depois de consumar a conquista do título será idêntica à de anteriormente. «O objectivo é sempre ganhar. Exijo dos jogadores a mesma atitude, fair-play e respeito pelos adversários», assegura o técnico de 39 anos.
PRATA DA CASA
A excelente campanha realizada pelos juniores piedenses nos últimos anos pode abrir portas da equipa sénior. «Tinha muito gosto. Há aqui atletas que têm valor para ser promo-vidos. Ao contrário do que acontecia no passado, em que não era dado muito espaço aos atletas oriundos da formação, é funda-
mental que haja uma aposta na prata da casa», sublinha, lembrando que, neste momento, apenas um jogador sénior é que é oriundo da formação piedense.O emblema da Cova da Piedade, cuja equipa de juniores é constituída por cerca de um terço de jogadores oriundos do futebol de 11, actuou no pavilhão do C.R. Piedense no campeonato distrital. No Nacional, por impo-sição da Federação, terá de procurar um recinto com melhores condições. O pavilhão do Miratejo é a hipótese mais viável.Paulo Vendeira não se coíbe de elogiar o esforço da AFS em promover a modalidade. «Ao contrário do que alguns pensam, o futsal tem evoluído bastante. A realização de cursos de treinador é um facto assinalável. Com a credenciação de técnicos e dirigentes contribui-se para a subida de pata-mares qualitativos».
O desafi o dos campeões piedenses
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>> Henrique Santos, dirigente do Piedense
que acompanha os juniores há seis anos,
aponta as razões do sucesso. «Apostamos
na formação e na condições de trabalho dos
nossos atletas. Somos um clube atractivo,
porque todos gostam de equipas vence-
doras», refere, explicando que na hora de
escolherem, os jovens optam pelo C.R.P.
A estes factores, o dirigente acrescenta a «competência técnica» que, diz, «é um caminho para a vitória». Quando compara a qualidade da equipa com a dos oponentes,
Santos considera que, à excepção do Miratejo e Zona Sul, as outras equipas «fi cam aquém». Segundo Henrique Santos alguns atletas do plantel júnior poderão em breve singrar na equipa principal. «Se a estrutura sénior o permitir, poderão colher-se frutos. Creio que quatro ou cinco poderão dar o salto».Apesar das difi culdades que o Piedense vai ter na Taça Nacional, o dirigente assegura que a equipa tudo fará para representar o distrito da melhor forma e apurar-se, pela primeira vez, para a fase fi nal da prova.
Competência é caminho para a vitória
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Com quatro títulos, o plantel júnior do Clube Recreativo Piedense é uma referência no futsal da região
[6]Notícias AFS > Abril 2010 aniversários
Uma dúzia de festas com História FUTEBOL CLUBE BARREIRENSE
O histórico Futebol Clube Barreirense está cada vez mais próximo do centenário.
No próximo dia 11, os “alvi-rubros”, cuja data de fundação é 11 de Abril de 1911,
celebram o 99.º aniversário. Motivados para reencontrar uma sustentação interna
que lhes permita reconquistarem o fulgor competitivo de outros tempos, sobretu-
do no patamar sénior, os responsáveis do Barreirense, lideram uma das principais re-
ferências do distrito no que ao futebol de formação diz respeito. Além dos seniores, que têm
27 jogadores inscritos e participam na I Divisão, o departamento de futebol jovem do clube
tem em actividade 208 atletas distribuídos pelos escalões de juniores, juvenis, iniciados, in-
fantis e escolas, tendo, alguns desses escalões, mais do que uma equipa em competição.
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LUSO FUTEBOL CLUBE
È um dos emblemas históricos a fazer anos em Abril. O Luso Futebol Clube,
emblema que faz parte da cultura de referência desportiva do Barreiro e do
panorama futebolístico nacional, nasceu a 11 de Abril de 1920, data que será
carinhosamente celebrada pelos sócios e amigos do clube, 90 anos após a sua
fundação. No total, o Luso tem 109 atletas em actividade, distribuídos pelos di-
ferentes escalões etários. Os 22 jogadores seniores competem no Campeonato Distrital
da II Divisão, os juniores (26 inscritos) na I Divisão, os juvenis (25) na II e os infantis (18)
e escolas (16), ambas em futebol 7, nas respectivas provas. O Luso está sedeado na Ave-
nida Henrique Galvão e tem o histórico Campo da Quinta Pequena como reduto ofi cial.
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PALMELENSE FUTEBOL CLUBE
O Palmelense Futebol Clube está a comemorar uns expressivos 86 anos
de existência no que à história do futebol distrital diz respeito. O histórico
emblema, fundado a 8 de Abril de 1924, tem inscritos na Associação de Fute-
bol de Setúbal 227 atletas nos diferentes escalões. Aos juniores, juvenis, iniciados
(duas equipas em competição), infantis e escolas, a colectividade de Palmela tem a
equipa sénior, que no passado já representou a região nas competições nacionais, a militar no
escalão principal da Associação. O Palmelense Futebol Clube é uma referência no desporto
do concelho e da região e uma marca no futebol associativo.
GALITOS FUTEBOL CLUBE
O Galitos Futebol Clube foi fundado a 25 de Abril de 1935. O emblema da
freguesia barreirense de Santo André, que celebra 75 anos desde a data
da sua fundação, continua a ter na formação a sua prioridade. Os 79 atle-
tas do clube inscritos na Associação são exemplo disso mesmo, uma vez
que todos estão distribuídos pelos cinco escalões jovens existentes: escolas,
infantis, iniciados, juvenis e juniores, equipa esta que milita no Campeonato Distrital da
I Divisão. Os dirigentes e sócios do clube não vão, certamente, deixar passar em claro a
comemoração das ‘Bodas de Diamante.
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BEIRA-MAR ATLÉTICO CLUBE DE ALMADA
O campo da Mutela, na freguesia de Cacilhas, é a casa do Beira-Mar Atlético
Clube de Almada, que celebra na próxima quinta-feira 63 anos de exis-
tência. Fundado a 1 de Abril de 1947, o Beira-Mar movimenta em todos
os escalões um total de 127 atletas: juniores (21), juvenis (28), iniciados (26),
escolas e infantis (27). A estes juntam-se os 25 seniores que formam o plantel sénior da
estrutura do futebol que milita no principal escalão da Associação de Futebol de Setú-
bal. O Atlético, que conseguiu, fruto do esforço e dedicação dos seus responsáveis, ser
até há um par de anos a única referência do futebol feminino sénior da região, tem, ao
longo do seu historial, mostrado uma dinâmica capaz de manter acesa as suas ambições
desportivas no seio da actividade desportiva do concelho almadanse.
PORTUGAL CULTURA E RECREIO
O Portugal Cultura e Recreio, colectividade fundada a 1 de Abril de
1960, celebrou ontem as ‘Bodas de Ouro’ ao assinalar o seu 50.º ani-
versário. O clube, sedeado na Quinta do Lírio, Arrentela, tem ao lon-
go dos anos desempenhado um papel activo em prol do dinamismo
desportivo no concelho do Seixal. Actualmente, o Portugal Cultura e Recreio tem em
actividade quatro equipas de futsal masculinas nos campeonatos distritais da modali-
dade: seniores, juniores, infantis e escolas. Nos diferentes escalões há três dezenas de
atletas fi liados em actividade nas competições da Associação.
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OS INDEPENDENTES FUTSAL ASSOCIAÇÃO
Os Independentes Futsal Associação, fundado a 9 de Abril de 1984, re-
presentam um oásis para a modalidade no sul do distrito. A equipa de
Sines, que completa o 26.º aniversário este mês, tem uma das equipas
seniores mais representativas da região. A militar na III Divisão nacional,
os sineenses têm dado cartas nos últimos anos e prometem continuar a trabalhar em
prol da modalidade com objectivos sustentados e com a ambição de chegar sempre
mais longe. Os 46 atletas inscritos pelo clube na Associação, além dos seniores, têm em
competição o escalão de juvenis no campeonato distrital. Os Independentes actuam, na
condição de anfi triões, no Pavilhão Municipal de Sines.
GRUPO DESPORTIVO CULTURAL ÁGUIAS VALE DE MILHAÇOS
O Grupo Desportivo Cultural Águias Vale de Milhaços comemora o 26.º
aniversário a 10 de Abril. O emblema da freguesia de Corroios, Seixal,
dedica-se em exclusivo ao futsal, apesar de já ter competido no passado
na vertente de futebol de 11. O clube de Vale de Milhaços, fundado em 1984, conta com
um total de 31 atletas inscritos na Associação. Juniores, juvenis e iniciados, com 13, cin-
co e 13 atletas, respectivamente, são os escalões em actividade nas Águias, sedeadas na
Rua Carvalho Araújo, 218.
CLUBE RECREATIVO DESPORTIVO DE MIRATEJO
No Clube Recreativo Desportivo de Miratejo, a festejar 34 anos de exis-
tência, não há sexo fraco, nem forte, mas sim muita vontade de traba-
lhar em prol da actividade desportiva e a ambição de fazer sempre mais
e melhor. O emblema da freguesia de Corroios, fundado a 10 de Abril de
1976, tem quatro equipas inscritas nas provas de futsal da Associação de Futebol de Setúbal:
duas masculinas e duas femininas. Os 54 atletas que representam o clube competem nos
campeonatos distritais de seniores e juniores nas vertentes masculina e feminina. O clube,
que actua no pavilhão do C.R.D. Miratejo, tem a sua sede na Rua Mário Henrique Leiria.
ASSOCIAÇÃO DESENVOLVIMENTO DA QUINTA DO CONDE
A Associação Desenvolvimento da Quinta do Conde, fundada a 16 de
Abril de 1975, completa este mês 35 anos de vida. O emblema do con-
celho de Sesimbra, que tem o campo António Xavier de Lima como redu-
to, renovado com excelentes condições para a prática desportiva, tem nas suas fi leiras
um total de 219 atletas distribuídos pelo futebol e futsal. Em relação ao desporto-rei, os
escalões em actividade são os seniores, que militam na II Divisão Distrital, juniores, ju-
venis, iniciados, infantis e escolas. No que ao futsal diz respeito, o clube quintacondense
tem seniores masculinos e juniores femininos.
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GRUPO DESPORTIVO ALEGRIA E TRABALHO
O Grupo Desportivo Alegria e Trabalho nasceu a 8 de Abril de 1987 por
vontade das pessoas que queriam ver desporto em Barroca D’Alva, no
concelho de Alcochete. Apesar de contar apenas com uma equipa em com-
petição, que discute o Campeonato Distrital de Escolas em futsal masculi-
no, os responsáveis do clube, que completa 23 anos, desempenham um papel impor-
tante na formação dos jovens. O único escalão em actividade tem inscritos nove atletas.
NÚCLEO SPORTINGUISTA COSTA DE CAPARICA
O Núcleo Sportinguista Costa de Caparica, fundado a 8 de Abril de
1998, completa dentro de poucos dias 12 anos de existência. O em-
blema dos “leões” caparicanos conta actualmente com um total de 44
atletas distribuídos pelos escalões de iniciados, infantis e escolas. À se-
melhança de outras congéneres da região, o Núcleo Sportinguista Costa de Caparica
não deixou de se projectar na dinâmica competitiva e formativa, sendo dessa forma,
mais um exemplo das fi liais de grandes clubes nacionais que não se limitam a ser ape-
nas um mero representante passivo do clube de referência. O emblema caparicano, se-
deado na Rua Augusto Machado, actua no pavilhão municipal.
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li-
[7]Notícias AFS > Abril 2010pré-escolasfutebol
As instalações do Quintajense F.C. foram escolhidas para acolher o 6.º
Encontro Distrital de Pré-Escolas a realizar no dia 17. A Associação, à semelhança do que aconteceu no encon-tro anterior, que teve lugar no dia 13 de Março, no Está-dio Alfredo da Silva, acredi-tam que o evento na Quinta do Anjo, freguesia onde o futebol de formação é muito acarinhado, será um sucesso. Na edição anterior participa-ram cerca de 200 atletas, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os seis e sete anos, oriundos de 20 clubes (24 equipas). Uma jornada positiva, de acordo com Bruno Pinheiro, director técnico distrital. «O cresci-mento tem sido constante. Temos cada vez mais equi-pas e atletas e isso refl ecte a grande vitalidade existente e que é fruto do trabalho dos clubes, que apostam na for-mação, e da boa organiza-ção da Associação».Instado a salientar o princi-pal objectivo dos Encontros, o treinador, de 33 anos, não hesita: «Promover o convívio salutar entre jovens sem descurar o enquadramento
pedagógico», explica, escla-recendo que não existe uma classifi cação fi nal e que a organização procura colocar frente-a-frente formações de valores semelhantes.
7.º ENCONTRO EM SINES
O Encontro seguinte, que
será o 7.º, terá lugar em Sines, nas instalações do Vasco da Gama A. C., a 15 de Maio. O 8.º e último Encon-tro da época 2009/10 está agendado para 5 de Junho, faltando ainda defi nir o lo-cal da realização do evento.Bruno Pinheiro garante que o facto dos eventos serem destinados a crianças de seis e sete anos de ambos os sexos não traz qualquer con-strangimento no decorrer da prova. «Nestas idades é-lhes indiferente jogar com me-ninos ou meninas. As joga-doras estão perfeitamente enquadradas e, por vezes, verifi ca-se até um cresci-mento mais precoce das me-ninas que chegam a apre-sentar melhores condições», considera o técnico que, antes da Associação, passou pelos escalões de formação do Belenenses e Benfi ca.Os 50 jogos realizados no Encontro, que teve lugar no Lavradio tiveram a arbitra-gem de quatro mulheres: Dalila Ribeiro, Tatiana Martins, Catarina Sousa e Sofi a Rosa.
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6.º Encontro na Quinta do Anjo
20 CLUBES ANIMARAM JORNADA NO LAVRADIO >>Barreirense, Cova da Piedade, Alcochetense e Beira Mar de Almada estiveram rep-
resentados no 5.º Encontro de Pré-Escolas com duas equipas cada. Os outros 16 clubes
que marcaram presença no evento foram: Vasco da Gama de Sines, Quintajense F.C.,
Estrelas de Santo André, Ídolos da Praça, Brejos de Azeitão, Samouquense, Corroios,
G.D. “Os Amarelos”, Arrentela, Playhouse, A.D. Quinta do Conde, Palmelense, Comércio
e Indústria, Areias, Alfarim e Luvas Pretas, que participou pela primeira vez num En-
contro na presente temporada.
O Pavilhão Municipal de Alcácer do Sal recebeu, no fi m-de-semana de 27 e 28 de Março, a 4.ª edição do Torneio Internacional de Futsal Orlando Duarte, em iniciados. A organiza-ção, a cargo da Associação Escolinhas de Desporto Antero, voltou este ano a contar com a presença do Seleccionador. A edição 2010 contou com seis equipas – menos quatro do que no ano passado – facto justifi cado como uma clara «aposta na qualidade em detrimento da quan-tidade», afi rma Luís Antero, presidente do clube an-fi trião. «O torneio já é inter-nacional e homologado pela Federação e UEFA. Quere-mos em futuras edições traz-er mais equipas estrangei-ras. Se conseguirmos mais apoios no futuro, queremos torná-lo no melhor torneio nacional do escalão».
A Escolinhas de Desporto Antero, fundada a 9 de Maio de 2006, nasceu da vontade dos fundadores – Luís Antero, Pedro Antero e Bruno Rodrigues – em «criar um projecto que fosse uma alternativa ao futebol para a população e jovens do concelho».
PROMOÇÃO E INCENTIVO
A ideia de homenagear o Seleccionador surgiu com naturalidade. «Contar com a sua presença é um
incentivo para os miúdos. Além disso, a presença das melhores equipas ajuda a promover a mo-dalidade no distrito e permite aos nossos joga-dores ganhar experiên-cia», realçou o dirigente.Ao Notícias AFS Orlando Duarte, desde 2007 pa-drinho do torneio, lembra que «as provas destes es-calões são muito impor-tantes» e destaca «o as-pecto social deste torneio, sempre mais importante do que a competição».
Freixeiro conquista IV Torneio de Futsal Orlando Duarte
C LASSIFICAÇÃO FINAL
1.º – AR Freixieiro; 2.º – Sporting C.P.; 3.º – Boavista F.C.; 4.º – S.L. Benfi ca; 5.º – E. D. Antero; 6.º – Escolas de Futsal Orlando Duarte de Cabo Verde. Melhor Jogador e Melhor Marcador – Freixieiro; FairPlay – E. F. Orlando Duarte Cabo Verde; Troféu Bruno Rodrigues – Benfi ca.
Orlando Duarte (em cima, ao centro) com a formação anfi triã
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