1
FACULDADE DOUTOR LEOCÁDIO JOSÉ CORREIA
KAMILA LISBOA
LUCIAN BLUM MANGUER
LUIZ HENRIQUE FELDE
L & K TUR
AGÊNCIA E OPERADORA DE TURISMO PARA A MELHOR IDADE
CURITIBA
2013
2
KAMILA LISBOA
LUCIAN BLUM MANGUER
LUIZ HENRIQUE FELDE
L & K TUR
AGÊNCIA E OPERADORA DE TURISMO PARA A MELHOR IDADE
Monografia apresentada à disciplina de Estágio
Supervisionado V, como requisito parcial à
conclusão do curso de Administração de
Empresas da Faculdade Doutor Leocádio José
Correia.
Orientadora: Professora Adriana.
CURITIBA
2013
3
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a todos aqueles que colaboraram para o desenvolvimento
deste trabalho acadêmico. Aos nossos professores que nos orientaram durante o
curso de graduação assim como aos nossos familiares pelo suporte moral e
emocional, ajudando a alcançar este objetivo em nossas vidas.
4
“Viva de modo que tuas atitudes falem tão alto que
não seja necessário que tu digas palavra alguma.”
(Augusto Branco).
5
RESUMO
A L & K TUR é uma agência e operadora de viagens e turismo que oferece
como serviços o agenciamento de viagens e a venda de pacotes de viagens já
consolidados para o público especialmente classificado como Melhor Idade, já que a
região de Curitiba não oferece este tipo de serviço para pessoas desta faixa de
idade, em especifico. O objetivo principal deste empreendimento é criar programas
de incentivo a viagens pelo Brasil, auxiliando na diminuição da incidência de estados
depressivos, bem como a apatia, fatores comuns em grande parte das pessoas
desta faixa etária. A L & K TUR visando este novo mercado, tende a ser usado como
referência para outras empresas futuramente, mostrando uma nova forma de
gestão, onde a ideológica da lucratividade não pode ser tomada como objetivo que
norteia as suas ações no mercado. Isto devido a leis que constam no estatuto do
idoso, onde os nossos clientes tem o direito de receber tratamentos,
acompanhamentos adequados e reduções significativas em custos em algumas
ocasiões.
Palavras – chave: Turismo. Melhor idade. Definição de publico alvo.
6
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1: MAPA DE LOCALIZAÇÃO.......................................................................42
FIGURA 2:
IMOVEL....................................................................................................42
FIGURA 3:
IMOVEL....................................................................................................43
FIGURA 4:
IMOVEL....................................................................................................43
FIGURA 5:
IMOVEL....................................................................................................44
FIGURA 6:
IMOVEL....................................................................................................44
FIGURA 7:
IMOVEL....................................................................................................45
FIGURA 8: WEBSITE.................................................................................................47
FIGURA 9: LOGO.......................................................................................................51
FIGURA 10: ORGANOGRAMA..................................................................................57
FIGURA 11: FLUXOGRAMA COMPRAS...................................................................74
FIGURA 12: FLUXOGRAMA
COMERCIAL................................................................74
FIGURA 13: LAYOUT.................................................................................................76
7
LISTA DE GRÁFICOS
GRÁFICO 1 - FAIXA ETÁRIA DOS
ENTREVISTADOS.............................................24
GRÁFICO 2 - RENDA MENSAL DOS
ENTREVISTADOS.........................................25
GRÁFICO 3 - FREQUÊNCIA COM QUE OS ENTREVISTADOS VIAJAM................26
GRÁFICO 4 - ÉPOCA DO ANO QUE O ENTREVISTADO REALIZA
VIAGENS....................................................................................................................27
GRÁFICO 5 - DESTINOS PARA QUAL OS ENTREVISTADOS
VIAJAM..................28
GRÁFICO 6 - O QUE O ENTREVISTADO PROCURA EM SUAS
VIAGENS............29
GRÁFICO 7 - COM QUEM O ENTREVISTADO COSTUMA
VIAJAR........................30
GRÁFICO 8 – QUANTO OS ENTREVISTADOS COSTUMAM GASTAR EM SUAS
VIAGENS....................................................................................................................31
GRÁFICO 9 – MEIO DE TRANSPORTE QUE O ENTREVISTADO UTILIZA EM
SUAS VIAGENS.........................................................................................................33
GRÁFICO 10 - COMO OS ENTREVISTADOS REALIZAM SUAS COMPRAS.........34
GRÁFICO 11 – ACEITABILIDADE DA EMPRESA, CONFORME OS
ENTREVISTADOS.....................................................................................................35
8
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1: CALCULO DA FREQUENCIA...............................................................26
QUADRO 2: CALCULO DO PREÇO MÉDIO:............................................................32
QUADRO 3: EQUIPAMENTOS
ESCRITÓRIO...........................................................64
QUADRO 4: ANALISE DE VARIAVEIS AMBIENTAIS...............................................69
QUADRO 5: AVALIAÇÃO PONTOS FORTES E FRACOS......................................71
9
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 - FAIXA ETÁRIA DOS ENTREVISTADOS...............................................23
TABELA 2 - RENDA MENSAL DOS ENTREVISTADOS...........................................24
TABELA 3 - FREQUÊNCIA COM QUE OS ENTREVISTADOS VIAJAM..................25
TABELA 4 - ÉPOCA DO ANO QUE OS ENTREVISTADOS
VIAJAM........................27
TABELA 5 - DESTINOS PARA QUAL O ENTREVISTADO REALIZA
VIAGENS....................................................................................................................28
TABELA 6 - O QUE O ENTREVISTADO PROCURA EM SUAS VIAGENS..............29
TABELA 7 - COM QUEM O ENTREVISTADO COSTUMA VIAJAR..........................30
TABELA 8 – QUANTO OS ENTREVISTADOS COSTUMAM GASTAR EM SUAS
VIAGENS....................................................................................................................31
TABELA 9 – MEIO DE TRANSPORTE QUE O ENTREVISTADO UTILIZA EM SUAS
VIAGENS....................................................................................................................32
TABELA 10 - COMO OS ENTREVISTADOS REALIZAM SUAS COMPRAS............33
TABELA 11 – ACEITABILIDADE DA EMPRESA, CONFORME OS
ENTREVISTADOS.....................................................................................................34
10
TABELA 12: POTENCIAL DE MERCADO.................................................................36
TABELA 13:
PROPAGANDA......................................................................................48
TABELA 14: ESTRUTURA ORGANIZACIONAL........................................................53
TABELA 15: FUNCIONÁRIO – GERENTE GERAL...................................................54
TABELA 16: FUNCIONÁRIO – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO............................55
TABELA 17: FUNCIONÁRIO - AGENTES DE
VENDAS...........................................55
TABELA 18: FUNCIONÁRIO – SERVIÇOS
GERAIS.................................................55
TABELA 19:
RECEPCIONISTA..................................................................................56
TABELA 20: PESQUISA SALARIAL..........................................................................58
TABELA 21: BENEFICIOS
SOCIAIS..........................................................................59
TABELA 22: ENCARGOS SOCAIS............................................................................60
TABELA 23: CUSTO CONTABILIDADE....................................................................63
TABELA 24: VALOR RECRUTAMENTO E SELEÇÃO..............................................63
TABELA 25: RELAÇÃO SOFTWARES......................................................................65
TABELA 26: RELAÇÃO CONCORRENTES..............................................................67
TABELA 27: RELAÇÃO DE MOVEIS E UTENSILHOS.............................................75
TABELA 28: MATERIAIS DE ESCRITÓRIO..............................................................78
TABELA 29: FINANCIAMENTO.................................................................................80
TABELA 30: DEPRECIAÇÃO.....................................................................................82
TABELA 31: FLUXO DE CAIXA ANO 1.....................................................................84
TABELA 32: FLUXO DE CAIXA ANO 2.....................................................................85
TABELA 33: FLUXO DE CAIXA ANO 3.....................................................................86
TABELA 34 DRE ANO
1.............................................................................................88
TABELA 35 DRE ANO
2.............................................................................................89
11
TABELA 36 DRE ANO
3.............................................................................................90
TABELA 37: BALANÇO..............................................................................................92
TABELA 38: PRINVEST.............................................................................................93
TABELA 39: USO E FONTES....................................................................................95
TABELA 40: ANALISE DE DEMONSTRATIVOS CONTABEIS.................................96
LISTA DE SIGLAS
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
PIB - Produto Interno Bruto
SEBRAE - Serviço de Apoio as Micros e Pequenas Empresas
AAS - Amostra Aleatória Simples
DRE - Demonstrativo de Resultado
IPPUC - Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba
12
ERP - Enterprise Resource Planning
FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviços
PABX - Private Automatic Branch Exchange
PRINVEST - Programa de Investimentos/ Aplicações
RH - Recursos Humanos
ROIA - Retorno Adicional sobre o Investimento
SEBRAE - Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas
TIR -Taxa Interna de Retorno
TMA - Taxa Mínima de Atratividade
VPL - Valor Presente Liquido
VPLa - Valor Presente Liquido Anualizado
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................15
1.1 OBJETIVO GERAL.....................................................................................................................17
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.....................................................................................................17
1.3 JUSTIFICATIVA..........................................................................................................................17
2 METODOLOGIA.............................................................................................................................17
2.1 PESQUISA DE MERCADO.......................................................................................................18
2.1.1 Problemática e Objetivos........................................................................................................18
13
2.2 PROJETO DE PESQUISA.........................................................................................................18
2.2.1 Tipos de questões....................................................................................................................19
2.3 QUESTIONÁRIO.........................................................................................................................21
2.4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS............................................................23
2.5 POTENCIAL DE MERCADO.....................................................................................................35
3 PREVISÃO DE VENDAS..............................................................................................................36
4 MICROAMBIENTE.........................................................................................................................36
5 COMPOSTO MERCADOLÓGICO...............................................................................................36
5.1 PRODUTO...................................................................................................................................36
5.2 PREÇO.........................................................................................................................................40
5.3 PRAÇA.........................................................................................................................................41
5.3.1 Localização...............................................................................................................................41
5.4 PROMOÇÃO................................................................................................................................45
5.5 PROPAGANDA...........................................................................................................................46
5.5.1 Distribuição...............................................................................................................................47
5.5.2 Fornecedores............................................................................................................................48
5.5.3 Novos entrantes.......................................................................................................................49
5.5.4 Clientes......................................................................................................................................49
5.6 PARCEIROS DE NEGÓCIOS...................................................................................................50
6 RESPONSABILIDADE SOCIAL...................................................................................................50
7 MARCA............................................................................................................................................50
7.1 LOGOMARCA:............................................................................................................................51
8 RECURSOS HUMANOS...............................................................................................................51
8.1 POLÍTICAS DE RECURSOS HUMANOS...............................................................................51
8.2.1 Recrutamento e Seleção.........................................................................................................52
8.2.2 Integração.................................................................................................................................53
8.2.3 Descrição de Cargos e Salários............................................................................................53
14
8.2.4 Organograma............................................................................................................................56
8.2.5 Pesquisa Salarial.....................................................................................................................57
8.2.6 Benefícios Sociais....................................................................................................................58
8.2.7 Encargos Sociais.....................................................................................................................59
8.2.8 Avaliação e Desempenho dos Funcionários........................................................................60
8.2.9 Terceirização de Serviços.......................................................................................................60
8.2.10 Atividades que podem ser terceirizadas:............................................................................62
8.2.11 Atividades que não podem ser terceirizadas:....................................................................62
9 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO..............................................................................................63
9.1 HARDWARES E EQUIPAMENTOS:........................................................................................63
9.2 TELEFONIA E INTERNET.........................................................................................................64
9.3 SOFTWARES..............................................................................................................................65
9.3.1 ERP Gestor SYS – NF_e........................................................................................................66
10 PLANEJAMENTO ESTRATÉGIO.............................................................................................66
10.1 FORÇAS DE PORTER............................................................................................................67
10.1.1 Concorrentes..........................................................................................................................67
10.2 ANÁLISE SWOT.......................................................................................................................68
10.2.1 Ameaças.................................................................................................................................68
10.3.2 Oportunidades........................................................................................................................69
11 OPORTUNIDADES DE MERCADO..........................................................................................73
11.1 DIFERENCIAL COMPETITIVO...............................................................................................73
12 ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS..................................................................................................73
12.1 FLUXOGRAMA.........................................................................................................................73
12.2 LAYOUT.....................................................................................................................................75
13 MEDICINA DO TRABALHO........................................................................................................76
14 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO.........................................................................................77
14.1 PROCESSO DE QUALIDADE................................................................................................78
15
15 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA...............................................................................................79
15.1 INVESTIMENTO INICIAL.........................................................................................................79
15.2 FINANCIAMENTO....................................................................................................................80
15.3 DEPRECIAÇÃO........................................................................................................................81
15.4 CAPITAL DE GIRO...................................................................................................................82
15.5 FLUXO DE CAIXA....................................................................................................................82
15.6 DEMOSTRATIVO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO........................................................87
15.7 BALANÇO PATRIMONIAL PROJETADO.............................................................................91
15.8 PROGRAMA DE INVESTIMENTO/APLICAÇÕES (PRINVEST).......................................92
15.9 USO E FONTES DO PROJETO.............................................................................................94
15.10 ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS...........................................................95
15.11 VALOR PRESENTE LÍQUIDO – VPL..................................................................................97
15.12 VALOR PRESENTE LÍQUIDO ANUALIZADO – VPLA.....................................................97
15.13 ÍNDICE BENEFÍCIO CUSTO – IBC.....................................................................................97
15.14 RETORNO ADICIONAL SOBRE O INVESTIMENTO – ROIA.........................................98
15.15 TAXA INTERNA DE RETORNO - TIR.................................................................................98
15.16 PAY BACK...............................................................................................................................98
16 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................99
REFERÊNCIAS................................................................................................................................101
1 INTRODUÇÃO
Esta monografia apresenta uma pesquisa referente o setor de Turismo no
Brasil, mostra a importância do setor para a economia do país e o desenvolvimento
do mesmo nas últimas décadas. Destaca também que a Copa de 2014 alavancará o
setor do Turismo no Brasil. Apresenta uma Análise prévia das Forças de Porter
destacando a concentração de potenciais clientes, fornecedores e concorrentes e
demonstra quais os pontos fortes e fracos da empresa diante do mercado.
16
O turismo no Brasil se caracteriza por oferecer tanto ao turista brasileiro
quanto ao estrangeiro uma gama mais que variada de opções. Nos últimos anos, o
governo tem feito muitos esforços em políticas públicas para desenvolver o turismo
brasileiro, com programas como o “Vai Brasil” procurando baratear o deslocamento
interno, desenvolvendo infraestrutura turística e capacitando mão-de-obra para o
setor, além de aumentar consideravelmente a divulgação do país no exterior. É
notável a procura pela Amazônia na região Norte, o litoral na região Nordeste, o
Pantanal e o Planalto Central no Centro-Oeste, além do interesse pela arquitetura
brasiliense, o turismo histórico em Minas Gerais, o litoral do Rio de Janeiro e da
Bahia e os negócios em São Paulo dividem o interesse no Sudeste, e os pampas, o
clima frio, arquitetura germânica e o turismo paleontológico na Paleorrota no Sul do
país.
O turismo interno é muito forte economicamente. Os destinos mais
procurados pelos brasileiros são as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e os
estados da região Nordeste, principalmente Bahia e Pernambuco. No turismo
internacional, a imagem de que o Brasil é um dos destinos mais visados pelos
turistas de outros países é relativamente enganosa. Apesar das opções variadas e
do enorme território a ser visitado, o Brasil não figura sequer entre os trinta países
mais visitados do mundo.
Contudo, ao que tudo indica, a razão principal pela baixa procura de
estrangeiros pelo Brasil, se deve pelo fato deste país se encontrar distante dos
países grandes emissores de turistas. 85% das viagens aéreas feitas no mundo
acontecem em, no máximo, duas horas de vôo.
O turismo no Brasil tem apresentado um grande crescimento nos últimos
anos. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE)
(2012), o setor já representa 3,6% do PIB brasileiro, e os motivos para este
resultado vão desde a estabilidade econômica do país até o surgimento de uma
nova classe média no país, que incorporou mais de 30 milhões de brasileiros ao
mercado consumidor. Além disso, o desenvolvimento de políticas públicas e
privadas para o setor é fundamental para este crescimento.
O número de turistas internacionais aumentou nos últimos anos, o que
também contribuiu decisivamente para o peso do setor na economia brasileira. Em
17
2009 o Brasil registrou 6,5 milhões de desembarques internacionais, enquanto que
em 2010 esse número saltou para 7,9 milhões. E a expectativa é que este
crescimento continue nos próximos anos, quando o país será sede de grandes
eventos esportivos, como a Copa das Confederações, Copa do Mundo e dos Jogos
Olímpicos.
Um mapeamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e
Pequenas Empresas (SEBRAE) (2012) encontrou 98 oportunidades de negócios
que serão geradas na área de turismo para micro e pequenas empresas antes,
durante e depois do mundial de futebol. O número fica ainda mais expressivo se
somarmos as 117 oportunidades identificadas para a produção associada ao
turismo.
Na última década, a atividade turística brasileira, tanto no mercado doméstico
quanto no internacional, apresentou uma forte expansão. Neste cenário de
crescimento econômico, investimentos no turismo, e com o mercado oferecendo
preços competitivos, opções de financiamento facilitadas e reduzindo ainda mais o
custo das viagens, o consumidor passou a viajar mais. O Brasil está em destaque no
cenário turístico mundial. Até 2016, teremos grandes eventos pela frente como a
Copa das Confederações em 2013, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de
2016. Somente nos trinta dias de jogos da Copa de 2014, o Brasil deve receber
entre quinhentos e seiscentos mil turistas estrangeiros, em torno dez por cento do
total que visitou o País em 2010.
1.1OBJETIVO GERAL
Verificar a viabilidade de implantação de uma Agência e Operadora de
Viagens e Turismo com vendas de pacotes e agenciamento de viagens voltadas
para o público da Melhor Idade na cidade de Curitiba.
1.2OBJETIVOS ESPECÍFICOS
18
Destacar o perfil do público idoso visando conhecer as possibilidades de
oferta de um serviço voltado ao setor de viagens e turismo;
Realizar pesquisa de mercado visando discutir o interesse do público alvo em
relação a uma Agência o Operadora de Viagens e Turismo para a Melhor
Idade;
Levantar dados referentes à concorrência, fornecedores e clientes.
1.3JUSTIFICATIVA
A viabilidade de novas oportunidades com os eventos internacionais que
serão sediados no Brasil e o aumento significativo da população de idosos, segundo
o IBGE (2012) desencadearão o crescimento do setor de turismo. A L & K TUR vai
atuar no turismo interno, especializada na venda de pacotes e agenciamento de
viagens para pessoas especialmente da melhor idade.
2 METODOLOGIA
Para este projeto, pretende-se realizar os tipos de pesquisa como: pesquisa
de campo e pesquisa bibliográfica com o objetivo de identificar o perfil do público
alvo. Segundo Kotler (2007,p.312), pesquisa de mercado é como um instrumento
que liga o consumidor, o cliente, e o público ao profissional de Marketing através da
informação utilizada para identificar e definir oportunidades e problemas de
Marketing. Para coleta de informações será utilizado à aplicação de um questionário
com perguntas que definirão o perfil do cliente, a sua necessidade e a aceitação do
produto/serviço.
2.1PESQUISA DE MERCADO
Segundo Cobra (1997, p. 111) A pesquisa de mercado é um instrumento valioso
para detectar oportunidades de mercado, os chamados nichos de mercado. Sendo
útil também para estudos exploratórios para novos produtos e serviços, como
também se presta inúmeras finalidades como testar o impacto do esforço de
19
marketing, com testes do tipo antes e depois, para segmentar o mercado. Ela é
entendida por muitos autores de marketing como sendo qualquer esforço planejado
e organizado para obter fatos e conhecimentos novos que facilitem o processo de
decisão de mercado. Ou, ainda, a coleta, o registro e a análise de todos os fatos
referentes aos problemas relacionados à transferência e venda de mercadorias e
serviços, desde o produtor até o consumidor.
2.1.1 Problemática e Objetivos
Problema: verificar a demanda para os seguintes serviços oferecidos pela
empresa ao público da Melhor Idade situado em Curitiba - Paraná: agenciamento de
viagens e venda de pacotes de turismo.
Objetivo principal: Realizar o levantamento de dados da população para que
possa ser realizado um estudo e diagnosticado a viabilidade da implantação do
projeto.
Objetivos secundários:
Definir o público alvo;
Estimar quanto o público alvo gasta com viagens;
Determinar o número de potenciais clientes;
2.2PROJETO DE PESQUISA
Pré-Teste
A L & K Agência de viagens e turismo aplicou o pré-teste no período em
07/09/2011 a 20/09/2011 nos bairros Agua Verde, Cabral, Boa Vista e Bacacheri.
O pré-teste tem por finalidade avaliar a receptividade do mercado onde há intenção
de se empreender. É uma das partes mais interessantes e desafiantes de uma
pesquisa, é importante que o pesquisador compreenda o processo humano de
raciocínio e de comunicação. O termo questionário refere-se ao processo de registro
das informações obtidas do entrevistado. O questionário só deve ser aplicado se o
entrevistador tem certeza de que a pessoa entrevistada tem as informações que se
procura. O questionário ou formulário não deve ser um simples roteiro de questões,
20
mas deve, efetivamente, ajudar o entrevistador a explanar indagar corretamente
acerca de que está sendo investigado. A formulação das questões do questionário
deve ser feita com clareza e respeitando:
1) Os objetivos do projeto de pesquisa;
2) O ponto de vista dos respondentes.
Na elaboração do questionário importa observar os seguintes pontos:
a) As informações que se quer obter
b) O tipo de questões a serem usadas
c) O número de questões necessárias
d) Redação de um rascunho do questionário, considerando:
1 – O tipo de formato ideal
2 – O tipo de impressão
e) Revisão do rascunho até chegar ao questionário adequado.
2.2.1 Tipos de questões.
Após a definição do tipo de dados que se quer obter, é preciso definir o tipo
de questões a serem formuladas:
Questões diretas – Como o próprio nome indica são questões explícitas.
Mas nem sempre esse tipo de questão é eficaz, sobre tudo quando se pretende
obter informações que podem causar certo embaraço ao entrevistado como, por
exemplo, a idade da mulher, a renda do chefe da família, etc. Sendo necessário
quebrar certas barreiras, é recomendável outro tipo de abordagem.
Questões Indiretas – Há formas de indagar o que as pessoas pensam de maneira
indireta:
População:
21
A população de pessoas enquadradas na Terceira Idade entre 50 e 81 anos no
município de Curitiba - Paraná é de 10.914 pessoas, segundo o Instituto de
Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC, 2010).
Cálculo AAS – Amostra Aleatória Simples
N= tamanho da população;
n= tamanho da amostra;
n0= primeira aproximação da amostra;
E0²= erro amostral tolerável – considerar erro de 6% -.
Cálculo da primeira aproximação da amostra.
n0= 1/E0²
n0= 1/(0,06)² = 278
n= N x n0 / N + n0
n= 10.914 x 278 / 10.914 + 278
n= 271
O questionário deverá ser aplicado com 271 pessoas entre os 10.914 da
população total.
2.3QUESTIONÁRIO
1. Qual sua faixa etária?
a) menos de 50 anos;
b) 51 a 60 anos;
c) 61 a 70 anos;
d) 71 a 80 anos;
e) mais de 81 anos;
2. Qual sua renda mensal?
22
a) Até R$1000,00
b) De R$ 1001,00 a R$ 3000,00
c) De R$ 3001,00 a R$ 5000,00
d) De R$ 5001,00 a R$ 7000,00
e) Mais de R$ 7000,00
3. Com que frequência costuma realizar viagens a lazer durante o ano?
a) Nenhuma vez
b) 1 a 3 vezes ao ano;
c) 4 a 6 vezes ao ano;
d) 7 a 9 vezes ao ano;
e) 10 ou mais vezes ao ano;
4. Qual época do ano costuma fazer mais viagens?
a) Dezembro, Janeiro e Fevereiro;
b) Março, Abril e Maio;
c) Junho, Julho e Agosto;
d) Setembro, Outubro e Novembro;
5. Para quais destinos costuma e/ou prefere viajar?
a) Regiões litorâneas
b) Regiões rurais
c) Capitais
d) Exterior (viagens internacionais)
e) Resorts
6. O quê mais procura em suas viagens?
a) Gastronomia;
b) Descanso;
c) Aventura;
d) Cultura;
e) Compras;
23
f) Apreciar a Natureza;
7. Com quem costuma realizar suas viagens?
a) sozinho;
b) familiares;
c) cônjuge;
d) amigos;
8. Quanto costuma gastar em suas viagens?
a) Até R$ 1000,00
b) De R$ 1001,00 a R$ 3000,00;
c) De R$ 3001,00 a R$ 5000,00;
d) De R$ 5001,00 a R$ 7000,00
e) Mais de R$ 7000,00;
9. Qual meio de transporte você mais utiliza em suas viagens?
a) Aéreo;
b) Carro;
c) Navio;
d) Ônibus;
10. Como costuma realizar a compra dos serviços para suas viagens?
a) Via internet;
b) Contato direto com a companhia aérea, hotel, locadora de veículo e outros;
c) Através de agências e operadoras de viagens e turismo.
11. Você optaria por utilizar os serviços de uma Agência e Operadora de Viagens e
Turismo para a melhor idade?
a) pouco provável;
b) provavelmente;
c) utilizaria;
24
d) não utilizaria;
2.4APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
Pesquisa realizada na cidade de Curitiba - Paraná apresentou os seguintes
resultados:
A maior parte dos entrevistados encontra-se na faixa etária de 61 a 70 anos,
correspondente a 39% da amostra (TABELA 1).
TABELA 1 - FAIXA ETÁRIA DOS ENTREVISTADOS.
FAIXA ETÁRIA (em anos) QUANTIDADE PERCENTUAL
< 50 74 27%
51 a 60 49 18%
61 a 70 106 39%
71 a 80 32 12%
>81 10 4%
TOTAL 271 100%
FONTE: Os autores (2012)
GRÁFICO 1 - FAIXA ETÁRIA DOS ENTREVISTADOS.
25
27%
18%39%
13%4%
FAIXA ETÁRIA DOS ENTREVISTADOS
< 50 51 a 60 61 a 70 71 a 80 > 81
em anos
FONTE: Os autores (2012)
Observou-se que a maior renda dos entrevistados está entre R$ 3001,00 a R$
5000,00, o que estima que 41% das pessoas entrevistadas possui um grande poder
aquisitivo (TABELA 2).
TABELA 2 - RENDA MENSAL DOS ENTREVISTADOS.
RENDA (em reais) QUANTIDADE PERCENTUAL
Até 1000,00 08 3%
De 1001,00 a 3000,00 108 40%
De 3001,00 a 5000,00 111 41%
De 5001,00 a 7000,00 41 15%
Mais de 7000,00 03 1%
TOTAL 271 100%
FONTE: Os autores (2012)
GRÁFICO 2 - RENDA MENSAL DOS ENTREVISTADOS.
26
3%
40%
41%
15%1%
RENDA MENSAL DOS ENTREVISTADOSAté R$1000,00 De R$ 1001,00 a R$ 3000,00 De R$ 3001,00 a R$ 5000,00De R$ 5001,00 a R$ 7000,00 Mais de R$ 7000,00
FONTE: Os autores (2012)
Os dados demonstram que 61% das pessoas entrevistadas viajam pelo
menos 1 a 3 vezes ao ano e que 22% viaja 4 a 6 vezes ao ano, o que se observa é
que uma grande parte dos entrevistados apesar de estarem na terceira idade
caracteriza-se como um público ativo em relação a viagens (TABELA 3).
TABELA 3 - FREQUÊNCIA COM QUE OS ENTREVISTADOS VIAJAM.
FREQUÊNCIA (em anos) QUANTIDADE PERCENTUAL
Nenhuma vez 03 1%
1 a 3 vezes 165 61%
4 a 6 vezes 60 22%
7 a 9 vezes 37 14%
10 ou mais vezes 06 2%
TOTAL 271 100%
FONTE: Os autores (2012)
GRÁFICO 3 - FREQUÊNCIA COM QUE OS ENTREVISTADOS VIAJAM.
27
1%
61%
23%
14%2%
FREQUÊNCIA COM QUE O ENTRE-VISTADO VIAJAM AO ANO
Nenhuma vez 1 a 3 vezes 4 a 6 vezes7 a 9 vezes 10 ou mais vezes
FONTE: Os autores (2012)
QUADRO 1: CALCULO DA FREQUENCIA:
Frequência (vezes ao ano) f (frequência) m (média) f . m
1 - 3 164 2 328
4 – 6 61 5 305
7 – 9 40 8 320
10 - 12 6 11 66
TOTAL 271 1019
FONTE: Os autores (2012)
X = 1019/271
X = 3,76
Na tabela a seguir pode-se observar que a variação entre a época do ano em
que os entrevistados viajam é baixa, sendo o início e o final do segundo semestre os
períodos de maior relevância. 40% entre Junho a Agosto e 37% entre Setembro e
Novembro (TABELA 4).
TABELA 4 - ÉPOCA DO ANO QUE OS ENTREVISTADOS VIAJAM.
28
ÉPOCA DO ANO QUANTIDADE PERCENTUAL
Dezembro a Fevereiro 100 37%
Março a Maio 27 10%
Junho a Agosto 108 40%
Setembro a Novembro 36 13%
TOTAL 271 100%
FONTE: Os autores (2012).
GRÁFICO 4 - ÉPOCA DO ANO QUE O ENTREVISTADO REALIZA VIAGENS.
37%
10%41%
13%
ÉPOCA DO ANO QUE O ENTREVISTADO VIAJA
Dezembro a Fevereiro Março a MaioJunho a Agosto Setembro a Novembro
FONTE: Os autores (2012).
Constatou-se que o público entrevistado ainda costuma viajar muito para
capitais sendo 33% para este destino e apenas 11% para regiões rurais (TABELA
5).
29
TABELA 5 - DESTINOS PARA QUAL O ENTREVISTADO REALIZA VIAGENS.
DESTINOS QUANTIDADE PERCENTUAL
REGIÃO LITORÂNEA 87 32%
REGIÃO RURAL 29 11%
CAPITAIS 89 33%
EXTERIOR 19 7%
RESORTS 47 17%
TOTAL 271 100%
FONTE: Os autores (2012).
GRÁFICO 5 - DESTINOS PARA QUAL OS ENTREVISTADOS VIAJAM.
32%
11%33%
7%
17%
DESTINOS PARA QUAL O ENTREVISTADO VIAJA
Regiões litorâneas Regiões rurais CapitaisExterior Resorts
FONTE: Os autores (2012).
Dentre as opções de o quê os entrevistados procuram em suas viagens
expostas na pesquisa, observou-se também que há uma baixa variação entre elas,
sendo o fator Cultura o mais procurado (TABELA 6).
30
TABELA 6 - O QUE O ENTREVISTADO PROCURA EM SUAS VIAGENS.
O QUE O ENTREVISTADO PROCURA QUANTIDADE PERCENTUAL
Gastronomia 46 17%
Cultura 56 21%
Descanso 62 23%
Compras 37 14%
Aventura 06 2%
Apreciar a Natureza 00 0%
TOTAL 271 100%
FONTE: Os autores (2012).
GRÁFICO 6 - O QUE O ENTREVISTADO PROCURA EM SUAS VIAGENS.
17%
23%
8%21%
12%
18%
O QUE O ENTREVISTADO PROCURA EM SUAS VIAGENS
Gastronomia Descanso AventuraCultura Compras Apreciar a Natureza
FONTE: Os autores (2012)
Constatou-se através da análise da tabela a seguir que a maior parte dos
entrevistados, representado por 30%, costuma viajar apenas com o seu cônjuge, o
31
que se pode também levar em consideração nesta análise é que nesta fase da vida
o casal já não possui mais responsabilidades com a criação dos filhos e podem
desfrutar de seu tempo com viagens a dois (TABELA 7).
TABELA 7 - COM QUEM O ENTREVISTADO COSTUMA VIAJAR.
COM QUEM VIAJA QUANTIDADE PERCENTUAL
Sozinho 48 18%
Familiares 67 25%
Cônjuge 82 30%
Amigos 74 27%
TOTAL 271 100%
FONTE: Os autores (2012).
GRÁFICO 7 - COM QUEM O ENTREVISTADO COSTUMA VIAJAR.
18%
25%
30%
27%
COM QUEM O ENTREVISTADO COSTUMA VIAJAR
sozinho familiares cônjuge amigos
FONTE: Os autores (2012)
Percebeu-se que 64% dos entrevistados gastam entre R$ 1001,00 a R$
3.000,00 em suas viagens, o que representa um alto consumo no setor de Turismo
(TABELA 8).
32
TABELA 8 – QUANTO OS ENTREVISTADOS COSTUMAM GASTAR EM SUAS
VIAGENS.
QUANTO O ENTREVISTADO GASTA QUANTIDADE PERCENTUAL
Até 1000,00 46 17%
De 1001,00 a 3000,00 173 64%
De 3001,00 a 5000,00 35 13%
De 5001,00 a 7000,00 11 4%
Mais de 7000,00 6 2%
TOTAL 271 100%
FONTE: Os autores (2012).
GRÁFICO 8 – QUANTO OS ENTREVISTADOS COSTUMAM GASTAR EM SUAS
VIAGENS.
17%
64%
13% 4% 2%
QUANTO O ENTREVISTADO COSTUMA GASTAR EM SUAS VIAGENS
Até R$ 1000,00 De R$ 1001,00 a R$ 3000,00De R$ 3001,00 a R$ 5000,00 De R$ 5001,00 a R$ 7000,00Mais de R$ 7000,00
FONTE: Os autores (2012).
33
QUADRO 2: CALCULO DO PREÇO MÉDIO:
GASTO f (frequência) m (média) f . m
R$ 1000,00 a
R$ 3000,00
227 2000 454000,00
R$ 3001,00 a
R$ 5000,00
34 4000 136000,00
R$ 5001,00 a
R$ 7000,00
10 6000 60000,00
TOTAL 271 650000,00
FONTE: Os autores (2012).
X = 650000,00/271
X = 2.398,52
O meio de transporte mais utilizado pelos entrevistados, segundo a pesquisa,
foi o carro, sendo 63% das pessoas utilizam este meio (TABELA 9).
TABELA 9 – MEIO DE TRANSPORTE QUE O ENTREVISTADO UTILIZA EM SUAS
VIAGENS.
MEIO DE TRANSPORTE
MAIS UTILIZADO
QUANTIDADE PERCENTUAL
Aéreo 54 20%
Carro 171 63%
Navio 35 13%
Ônibus 11 4%
TOTAL 271 100%
34
FONTE: Os autores (2012).
GRÁFICO 9 – MEIO DE TRANSPORTE QUE O ENTREVISTADO UTILIZA EM
SUAS VIAGENS.
20%
63%
13%4%
MEIO DE TRANSPORTE QUE O ENTREVISTADO UTILIZA EM SUAS
VIAGENS Aéreo Carro Navio Ônibus
FONTE: Os autores (2012).
Observou-se no resultado desta análise que 55% dos entrevistados realizam
suas compras de pacotes de viagens através de Agências e Operadoras de viagens
e Turismo o que demonstra uma grande procura por estre tipo de serviço (TABELA
10).
TABELA 10 - COMO OS ENTREVISTADOS REALIZAM SUAS COMPRAS.
COMO REALIZAM SUAS COMPRAS QUANTIDADE PERCENTUAL
Via internet 89 33%
Contato direto 33 12%
Agências de viagens 149 55%
TOTAL 271 100%
FONTE: Os autores (2012).
35
GRÁFICO 10 - COMO OS ENTREVISTADOS REALIZAM SUAS COMPRAS.
33%
11%
55%
COMO OS ENTREVISTADOS REALIZAM SUAS COMPRAS
Via internetContato direto com a companhia aérea, hotel, locadora de veículo e outrosAtravés de agências de viagens
FONTE: Os autores (2012).
A pesquisa apresentou que 53% dos entrevistados utilizariam os serviços da
empresa e 40% provavelmente utilizariam, apenas 3% não utilizaria (TABELA 11).
TABELA 11 – ACEITABILIDADE DA EMPRESA, CONFORME OS
ENTREVISTADOS.
ACEITABILIDADE QUANTIDADE PERCENTUAL
Pouco provável 10 4%
Provavelmente 108 40%
Utilizaria 143 53%
Não utilizaria 37 14%
TOTAL 271 100%
FONTE: Os autores (2012).
36
GRÁFICO 11 – ACEITABILIDADE DA EMPRESA, CONFORME OS
ENTREVISTADOS.
4%
40%
53%
3%
ACEITABILIDADEpouco provável provavelmente utilizaria não utilizaria
FONTE: Os autores (2012).
Cálculo de possíveis consumidores:
Provavelmente: 40%
Utilizaria: 53%
TOTAL: 93%
93 x 10.914 = 10.150
2.5POTENCIAL DE MERCADO.
Depois de levantados os dados, o potencial de mercado da empresa pode ser
definido por meio do cálculo a seguir:
Q – potencial de mercado
n – população pesquisada – encontrada por meio de entrevista pessoal de
forma aleatória
37
q – média de utilização do serviço
p – preço do serviço
Q = n x q x p
Q = 10.150 x 2.398,12 x 3,76
Q = 91.537.117,28
3 PREVISÃO DE VENDAS
A fatia de mercado pretendida pela (nome da empresa) está representada
conforme tabela abaixo:
TABELA 12: POTENCIAL DE MERCADO:
PERÍODO POTENCIAL DE
MERCADO
PERCENTUAL
PRETENDIDO
ANUAL MENSAL
1º ANO R$ 91.537.117,28 1% R$ 915.371,17 R$ 76.280,93
2º ANO R$ 91.537.117,28 3% R$ 2.746.113,51 R$ 228.842,80
3º ANO R$ 91.537.117,28 5% R$ 4.576.855,86 R$ 381.404,70
FONTE: Os autores (2012).
4 MICROAMBIENTE
Microambiente é a realidade mercadológica em que a organização se encontra,
a importância de se conhecer esta realidade é poder determinar seus concorrentes,
possíveis fornecedores e parceiros de negócio.
5 COMPOSTO MERCADOLÓGICO
5.1 PRODUTO
38
O produto é a imagem da empresa, o qual satisfaz a uma necessidade ou
desejo.
Podem ser tangíveis (físico, podem ser tocados) e intangíveis (são os
serviços, não podem ser tocados), para organização e para organizações e para
consumidores (KOTLER ,2000, p.416).
O produto da empresa exige um pouco de marketing que será divulgado
visando estabelecer uma visão clara e convincente ao cliente.
As empresas têm de classificado tradicionalmente os produtos em termos das
características: durabilidade, tangibilidade, e uso (KOTLER,2000, p. 418). Cada tipo
de produto tem uma estratégia apropriada de mix de marketing.
O produto da L & K TUR será dividido em dois subgrupos:
1) Serviço de agenciamento de viagens incluindo venda de passagens
aéreas e reserva de hotéis e locação de veículos.
2) Operar na venda de pacotes de viagens já consolidados, incluindo reserva
de hotéis, passagens aéreas e translado.
Os pacotes ofertados pela L & K TUR podem ser observados conforme
abaixo.
Pacote para Bahia: 3 dias baixa temporada no mês de Abril:
1) Hotel Ol Barra – Salvador – R$ 1.500,00 a vista ou parcelado em 1 entrada de
50% e o restante para 30 dias, sem juros.
Apartamento padrão:
Lazer: Passeios, Piscina, Sala de ginástica, Sauna.
Acomodações: Ar-condicionado central, Cortinas com black out, Frigobar,
TV por assinatura, Telefone , Voltagem 110V E 220V.
Serviços: Ar-condicionado nas áreas internas, Estacionamento, Locadora de
veículos, Loja de conveniência, Manobrista, Porteiros, Salão de beleza, Segurança,
Serviço de lavanderia, Área para coquetel.
2) Hotel Vila Galé – Salvador – R$ 1.475,00 a vista ou parcelado em 1 entrada
de 50% e o restante para 30 dias, sem juros.
Apartamento padrão:
39
Lazer: Academia, Jacuzzi na área de lazer, Piscina, Sauna a vapor.
Acomodações: Ar-condicionado, Frigobar, Internet banda larga, TV por
assinatura, Telefone.
Serviços: Locadora de veículos, Loja de conveniência, Manobrista,
Segurança - circuito fechado de TV, Serviço de lavanderia terceirizado, Toalhas de
piscina, Toalhas para praia.
3) Hotel Atlantic Towers – Salvador – R$ 1.542,00 a vista ou parcelado em 1
entrada de 50% e o restante para 30 dias, sem juros.
Suíte:
Lazer: Piscina, Sala de ginástica, Sauna.
Serviços: Garagem coberta, Mensageiro, Serviço de lavanderia
Pacote para Fortaleza: 3 dias baixa temporada no mês de Abril:
4) Hotel Boreas – Fortaleza – R$ 1.742,00 a vista ou parcelado em 1 entrada de
50% e o restante para 30 dias, sem juros.
Apartamento:
Lazer: Passeios, Piscina, Salão de jogos, Sauna a vapor.
Acomodações: Ar-condicionado individual, Camas king size, Cortinas com
black out, Frigobar, Telefone, Voltagem 220V.
Serviços: Estacionamento, Internet, Locadora de veículos, Manobrista,
Porteiros, Segurança, Serviço de lavanderia, Serviços de praia.
5) Hotel Mar – Fortaleza – R$ 1.700,00 a vista ou parcelado em 1 entrada de
50% e o restante para 30 dias, sem juros.
Apartamento:
Lazer: Jacuzzi, Massagista, Passeios, Piscina com cascata.
Acomodações: Vista parcial do mar, Ar-condicionado individual, Camas king
size, Cortinas com black out, Frigobar, Internet, Telefone, Voltagem 110V E 220V.
Serviços: Ar-condicionado, Serviço de lavanderia, Serviços de praia.
6) Hotel Fortmar – Fortaleza – R$ 1.750,00 a vista ou parcelado em 1 entrada de
50% e o restante para 30 dias, sem juros.
Apartamento padrão:
40
Acomodações: Ar-condicionado individual, Camas box spring, Frigobar, TV
por assinatura, Telefone.
Pacote para Rio Grande do Sul 3 dias baixa temporada no mês de Abril:
7) Hotel Via Serena – Gramado – R$ 700,00 a vista ou parcelado em 1 entrada
de 50% e o restante para 30 dias, sem juros .
Apartamento padrão:
Lazer: Sala de TV, Sala de lareira, Sala de leitura, Sala de recreação, Salão
de jogos.
Acomodações: Apartamento para portadores de deficiência, Aquecimento
central, Calefação, Frigobar, Telefone.
Serviços: Estacionamento, Serviço de Quarto, Serviço de lavanderia.
8) Hotel Alpestre – Gramado – R$ 730,00 a vista ou parcelado em 1 entrada de
50% e o restante para 30 dias, sem juros.
Apartamento de Luxo:
Lazer: 3 Piscinas, Aluguel de bicicletas, Hidromassagem, Playground,
Quadra de tênis, Recreação infantil, Sala de ginástica, Salão de jogos.
Acomodações: Apartamentos antialérgicos, Ar-condicionado, Calefação,
Camas box spring, Cortinas com black out, Duchas higiênicas, Frigobar, Internet, TV
por assinatura, Telefone, Voltagem 220V.
Serviços: Baby sitter, Elevador, Estacionamento, Facilidades para
deficientes, Manobrista, Porteiros, Segurança, Serviço de lavanderia, Traslado, Área
para coquetel
9) Resort Serrano & SPA – Gramado – R$ 1.267,00 a vista ou parcelado em 1
entrada de 50% e o restante para 30 dias, sem juros.
Lazer: 3 Piscinas externas aquecidas, Equipe de recreação, Fitness center,
Piscina interna climatizada, Pista de cooper, Quadra de tênis, Recreação infantil,
Salão de jogos, Sauna.
Acomodações: Calefação, Chaves magnéticas, Cortinas com black out, Mini
bar, TV por assinatura, Telefone, Voltagem 220V.
41
Serviços: Ambulatório, Estacionamento, Facilidades para deficientes, Loja de
Conveniência, Porteiros, Serviço de Quarto, Salão de beleza, Segurança - circuito
fechado de TV, Serviços de lavanderia.
Pacote para Rio de Janeiro 2 dias baixa temporada no mês de Abril:
10) Hotel Arcos Rio Palace – Lapa (RJ) – R$ 558,00 a vista ou parcelado em 1
entrada de 50% e o restante para 30 dias, sem juros.
Apartamento padrão:
Acomodações: Ar-condicionado individual, Frigobar, Ponto para internet
banda larga, TV por assinatura, Telefone, Voltagem 110V.
Serviços: Ar-condicionado nas áreas internas, Estacionamento, Facilidades
para deficientes, Internet no andar térreo, Serviço de Quarto 24 horas, Segurança,
Área para coquetel.
11) Hotel Monte Alegre – Rio de Janeiro – R$ 654,00 a vista ou parcelado em 1
entrada de 50% e o restante para 30 dias, sem juros.
Apartamento:
Lazer: Fitness center, Piscina, Sauna
Acomodações: Ar-condicionado, Internet wifi, Mini bar, TV por assinatura,
Telefone.
Serviços: Sala de reunião.
12) Hotel Bandeirantes – Rio de Janeiro – R$ 640,00 a vista ou parcelado em 1
entrada de 50% e o restante para 30 dias, sem juros.
Apartamento padrão:
Acomodações: Ar-condicionado, Frigobar, TV por assinatura, Telefone.
5.2 PREÇO
É a definição do valor colocado em uma mercadoria, serviço, ou patrimônio. O
preço de um produto é aquilo que a empresa espera receber em troca de um bem,
um serviço ou uma ideia (NICKELS E WOOD, 1999, P.222).
42
Quando os consumidores vão adquirir um produto geralmente é comparada a
qualidade, quantidade, assistência técnica, serviços, mas o que mais nota-se é o
preço.
O preço da L & K TUR, será comparado ao da concorrência, seguir qualquer
alteração de preço realizada pelos lideres do setor é estratégia típica de um
oligopólio, os preços são elaborados e definidos conforme valores praticados pelas
companhias aéreas, hotéis e locadoras de veículos.
As formas de pagamento serão realizadas à vista e/ou por intermédio de
boletos/ cartões de crédito em até 30 dias, após uma entrada de 50% do valor total.
5.3 PRAÇA
É a localização de onde irá ser feita a comercialização dos nossos serviços,
portanto precisa chegar até o consumidor final.
Kotler (2000, pag. 30) define marketing como o “processo social por meio do
qual um grupo de pessoas obtém aquilo de que necessitam e o que desejam com a
criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros”. Deve-
se identificar o ponto que oferece melhor acesso ao mercado-alvo.
A L & TUR está localizada no Bairro Água Verde. Conforme pesquisa
realizada através do IBGE a maioria da população Idosa esta localizada no Bairro
Água Verde por este motivo decidimos nos situar neste endereço.
5.3.1 Localização
A localização do negócio deve ser bem vista, antes de defini-la deve-se fazer
uma pesquisa que abrange a localização dos futuros clientes, fornecedores,
concorrentes, logística e infraestrutura. Por meio destas informações pode-se chegar
ao local ideal para a instalação da empresa, que atenda todas as especificações do
mercado.
Segundo o SEBRAE (2012) o bairro Água Verde tem grande parte dos idosos,
a L & K TUR está localizada na Avenida Presidente Getúlio Vargas n° 2.932,
Conjunto 501, Bairro Agua Verde, Cidade de Curitiba - Paraná conforme figura 01.
43
O custo da locação será de R$ 1.100,00 mensais, com o condomínio incluso.
FIGURA 1: MAPA DE LOCALIZAÇÃO
FONTE: Google Maps (2012).
FIGURA 2: IMOVEL.
FONTE: Os autores (2012)
44
FIGURA 3: IMOVEL.
FONTE: Os autores (2012).
FIGURA 4: IMOVEL.
FONTE: Os autores (2012)
45
FIGURA 5: IMOVEL.
FONTE: Os autores (2012).
FIGURA 6: IMOVEL.
FONTE: Os autores (2012)
46
FIGURA 7: IMOVEL.
FONTE: Os autores (2012)
5.4 PROMOÇÃO
A promoção é umas das formas de atrair clientes. A L & K TUR fará
promoções a fim de chamar atenção dos consumidores:
1°PROMOÇÃO - A cada três pacotes de viagens fechados com a empresa no
seu próximo pacote ganhará um jantar com acompanhante em um dos hotéis
correlacionados nos pacotes.
2°PROMOÇÃO - A cada cinco pacotes de viagens fechados com a empresa
no seu próximo pacote ganhará uma diária em um dos hotéis dos pacotes.
O objetivo da comunicação integrada de marketing é manter um dialogo com
os clientes e outros grupos de interesse, permitindo que a empresa responda de
forma rápida a suas necessidades e desejos em constante mutação (NICKELS E
WOOD, 1999. P. 320).
47
A promoção não é tudo a levar informação ao cliente, e sim vamos levar uma
informação de forma convincente a fim de levar ao cliente fechar os pacotes de
viagens da L & K TUR, satisfazendo as suas necessidades.
5.5 PROPAGANDA
A propaganda trata-se de tudo que tem ligação com a divulgação e exposição
positiva dos nossos serviços. Pode ser divulgada através de veículos de grande
penetração como, rádio, Tv, Revistas, Jornais, Panfleto.
Segundo Kotler (2000. P.584), a propaganda pode ser utilizada tanto para
desenvolver uma imagem duradoura para um produto, como por exemplo, uma
marca de refrigerante que quer ser lembrada como a melhor e mais refrescante,
visando ser a líder do mercado em seu segmento, ou para estimular vendas rápidas.
A propaganda da L & K TUR será divulgada na Rádio CBN, a empresa terá
propaganda também internet (FIGURA 8) e cartões de visita.
48
FIGURA 8: WEBSITE
5.5.1 Distribuição
Os cartões de visita serão entregues aos clientes que estão em contato com a
L & K TUR ou através do (marketing direto), serão utilizados cerca de 200 cartões ao
custo de R$100,00 num período aproximadamente seis meses.
49
Será divulgado no programa de rádio jornal da CBN três vezes por semana
um anúncio entre 8 e 9 horas da manhã a cada 6 meses.
Será divulgado o site da empresa com descrição do serviço, sugestões dos
pacotes de viagens que empresa disponibilizara e opções para o cliente pode
montar o seu, além de um espaço no site de atendimento aos clientes, informações,
sugestões e outros esclarecimentos, podendo efetuar sua compra pelo próprio site
da empresa.
No escritório ocorrerá o atendimento ao cliente, negociações, fechamentos
dos pacotes, informações, esclarecimentos, bem como o núcleo organizacional
produtivo e administrativo da empresa.
Segue tabela abaixo referente aos valores da propaganda da empresa:
TABELA 13: PROPAGANDA
TIPO DE SERVIÇO PREÇO UNIDADE TOTAL
DIVULGAÇÃO NA RÁDIO CBN R$363,00 POR ANÚNCIO
CARTÕES DE VISITA R$100,00 200 CARTÕES
INTERNET R$19,00 MENSAL
FONTE: Os autores (2012)
5.5.2 Fornecedores
É aquele que fornece mercadorias ou serviços ao consumidor, é importante
ter um bom relacionamento com o fornecedor.
Antes de a empresa escolher o fornecedor analisamos os seguintes pontos:
Qualidade no produto, pontualidade na entrega, preços competitivos, cumprimento
de promessas e prazos e informação no acompanhamento dos produtos.
A empresa L & K TUR, terá apenas um fornecedor a empresa Contabilista
Papelaria e Informática.
Nosso fornecedor irá suprir nossas necessidades em questão de material de
escritório, cartuchos de impressora e material de limpeza.
50
5.5.3 Novos entrantes
Segundo Kotler (2007, p.347), toda categoria de produto tem potencial para
atrair compradores que não sabem da existência do produto ou que o rejeitam por
causa do preço ou pela ausência de certos atributos. A dificuldade de novas
empresas entrarem no ramo é baixa, segundo uma pesquisa publicada pelo
SEBRAE-PR o investimento inicial para uma microempresa de viagens e turismo é
de aproximadamente R$30.000,00. Quanto à parte Legal ela precisará solicitar
Licença de funcionamento, registro da empresa e solicitação da documentação
necessária para a maior parte das empresas o que não chega a ser uma barreira.
5.5.4 Clientes
Segundo Kotler (2007, 153), os clientes são menos propensos a mudar para
outros fornecedores se isso envolver altos custos de capital, altos custos
relacionados a pesquisas de fornecedores ou a perda de descontos para clientes
fiéis.
Ainda com base neste autor podemos citar algumas características:
Os idosos têm costume de viajar para locais de banho em águas termais. Se
puderem, gostariam de reproduzir em suas casas o ambiente do banho termal, com
vista para a natureza, o seu próprio jardim.
Viajam em períodos de baixa temporada, evitando as épocas de pico.
Atualmente, os idosos em geral têm mais ânimo para aprender.
Visitam museus, assistem a concertos de música, óperas, filmes.
Gostam de estar elegantes, não se importam em pagar mais por um produto
que valha a pena.
A expectativa de vida dos brasileiros é de 73 anos.
A maior proporção de idosos está localizada no Rio de Janeiro e no Rio
Grande do Sul.
62% dos idosos e 37% das idosas são chefes de família, somando 8,9
milhões de pessoas. Além disso, a maioria vive com seus filhos e os sustentam.
28.967 homens em Curitiba entre 60 a 64 anos.
51
36.826 mulheres em Curitiba entre 60 A 64 anos.
5.6 PARCEIROS DE NEGÓCIOS
Segundo Kotler e Armstrong (1991, p. 38), os Parceiros de Negócios são
vistos como canais de distribuição para ajudar a empresa a encontrar clientes. A L &
K TUR terá parceria com empresas que prestam serviço de locação de ônibus para
viagens de forma a fornecer divulgação em seu site em troca da utilização de sua
frota em eventuais viagens. Também terá parceria com restaurante e hotéis
trabalhando como uma forma de troca, realizando divulgação da empresa em
nossos meios de comunicação, recebendo assim descontos especiais dos nossos
parceiros.
6 RESPONSABILIDADE SOCIAL
Responsabilidade Social empresarial é a forma de gestão que se define pela
relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se
relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o
desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e
culturais para as gerações futuras, respeitando a adversidade e promovendo a
redução de desigualdades sociais. (INSTITUTO ETHOS, 2011).
A L & K TUR disponibilizará um ônibus para levar os idosos do lar de idosos
do Recanto Tarumã localizado em Curitiba a um passeio nos parques da região da
cidade a cada três meses sem custo algum para os mesmos.
7 MARCA
Segundo Kotler, a marca é um produto ou serviço que agrega dimensões que,
de alguma forma, o diferenciam de outros produtos ou serviços desenvolvidos para
satisfazer a necessidade do cliente, (2006, p. 269).
A marca é algo particular da empresa que a identifica e diferencia das demais,
deve ser o símbolo que irá representá-la e fará com que as pessoas a identifiquem.
52
O custo para o registro da marca é de R$ 225,00, onde uma pesquisa é
realizada nas patentes / marcas já registradas, afim de não gerar conflitos na
autenticidade dos mesmos (plágio), o que acarretaria pelo não comprimento da Lei
Nº 9.610/98 (anexo). Não havendo problemas de duplicidade, uma taxa de proteção
do primeiro decênio no valor de R$ 380,00 deve ser paga, além de uma quantia de
R$ 85,00, necessária para emissão do certificado de registro no final do processo.
Para microempresas e pessoas físicas, os valores de registro e primeiro decênio da
marca possuem redução de 50% (INPI, 2011). Os valores citados foram orçados na
empresa ROCHA Marcas e Patentes no mês de outubro de 2012.
7.1 LOGOMARCA:
FIGURA 9: LOGO
FONTE: Os autores 2012
8 RECURSOS HUMANOS
8.1 POLÍTICAS DE RECURSOS HUMANOS
De acordo com Chiavenato (2004, p. 136), “as políticas de Recursos
Humanos referem-se às maneiras pelas quais a organização pretende lidar com
L & kTUR
53
seus membros e por intermédio dele atingir os objetivos organizacionais, permitindo
condições para o alcance de objetivos individuais”.
A missão da política de Recursos Humanos de uma organização tem como
objetivo principal assegurar um sistema de gestão de Recursos Humanos que
valorize o potencial humano e gere um ambiente organizacional favorável à
motivação das pessoas, levando-as a contribuírem e se comprometerem com
melhorias ao desempenho e aos resultados organizacionais.
8.2.1 Recrutamento e Seleção
Conforme Chiavenato (2004, pág. 165), “Recrutamento é uma conjunto de
técnicas e procedimentos que visa atrair candidatos potencialmente qualificados e
capazes de ocupar cargos dentro da organização”.
O recrutamento deve atrair um contingente de candidatos suficiente para
abastecer adequadamente o processo de seleção é uma atividade que tem por
objetivo atrair candidatos dentre os quais serão selecionados os futuros participantes
da organização.
O recrutamento requer cuidado, constitui uma sequencia de três fases:
1- O que a organização precisa em termos de pessoas;
2- O que o mercado de RH pode oferecer;
3- Quais as técnicas de recrutamento a aplicar;
O planejamento do recrutamento tem, pois, a finalidade de estruturar o
sistema de trabalho a ser desenvolvido.
A L & K TUR buscara sempre motivação pelos seus funcionários, portanto a
Empresa trabalhara na qualificação profissional e pessoal dos seus colaboradores,
enfatizara comprometimento e preparação do ambiente empresarial, vendo assim
mais produtividade e uma maior qualidade nos serviços.
Conforme Chiavenato (2004, pág. 186), “A seleção é um processo de
comparação entre duas variáveis: de uma lado, os requisitos do cargo a ser
preenchido (requisitos que o cargo exige de seu ocupante) e, de outro lado, o perfil
das características dos candidatos que se apresentam.
54
A seleção faz parte do processo de provisão de pessoal, vindo logo após do
recrutamento, o objetivo é escolher entre os candidatos aquele que tenha maiores
probabilidades de ajustar-se ao cargo vago, ou seja, aquele que melhor se adequar
as necessidades da organização, visando manter ou aumentar a eficiência e o
desempenho pessoal.
8.2.2 Integração
O processo de ambientação da L & K Agência de Viagens e Turismo será
realizado por um gestor de Recursos Humanos com o objetivo de integrar os novos
funcionários para que possam começar a desenvolver suas atividades no menor
tempo possível.
8.2.3 Descrição de Cargos e Salários.
Segundo Chiavenato (2004, pág. 219), “Cargo é um conjunto de funções
(conjunto de tarefas ou de atribuições) com uma posição definida na estrutura
organizacional”, isto é, no organograma. A posição define as relações entre o cargo
e os demais cargos da organização. No fundo, são relações entre duas ou mais
pessoas.
Dentro dessa concepção, um cargo constitui uma unidade da organização e
consistem em um conjunto de deveres e responsabilidades que o tornam o separado
e distinto dos demais cargos, o qual a posição do cargo no organograma define seu
nível hierárquico.
Segue abaixo a tabela de funcionários e suas funções que atuarão na
Empresa L & K TUR.
TABELA 14: ESTRUTURA ORGANIZACIONAL:
AREA N° DE
FUNCIONÁRIOS
CARGO JORNADA SEMANAL
DE TRABALHO
GERÊNCIA 1 GERENTE GERAL LIVRE
55
ADMINISTRATIVO 1 ASS.
ADMINISTRATIVO
44 HORAS
COMERCIAL 2 AGENTE DE VENDAS 44 HORAS
ADMINISTRATIIVO 1 AUX. SERVIÇOS
GERAIS
40 HORAS
ADMINISTATIVO 1 RECEPCIONISTA 44 HORAS
FONTE: Os autores (2012).
TABELA 15: FUNCIONÁRIO – GERENTE GERAL
CARGO: GERENTE GERAL (FORMAÇÃO MINIMA:
GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO).
DEPARTAMENTO: GERÊNCIA
FUNÇÃO: IDENTIFICAR OPORTUNIDADES E
PREVER MELHORIAS NOS SERVIÇOS
OFERECIDOS, PLANEJAR, CORDENAR, E
CONTROLAR AS OPERAÇÕES SEGUINDO
PLANOS ESTRATÉGICOS E
OPERACIONAIS EM TODAS AS AREAS DA
EMPRESA, ESTABELECER OBJETIVOS E
METAS, CONTROLAR OS RECURSOS
FINANCEIROS DA EMPRESA, VERIFICAR A
NECESSIDADE DE NOVOS
INVESTIMENTOS, ANALISAR O
DESEMPENHO DOS COLABORADORES,
ORGANIZAR O PROCESSO DE
ATRIBUIÇÕES DE TAREFAS, CUMPRIR R
COBRAR PRAZOS.
FONTE: Os autores (2012)
TABELA 16: FUNCIONÁRIO – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO
56
CARGO: ASSISTENTE ADMINISTRATIVO
(FORMAÇÃO MÍNIMA: TÉCNICO
ADMINISTRATIVO)
DEPARTAMENTO: ADMINISTRATIVO
FUNÇÃO: EMISSÃO DE NOTAS FISCAIS E BOLETOS,
CONTROLE DE CONTAS A PAGAR E
RECEBER, EMISSÃO DE ORDENS DE
COMPRA, CONTROLE DA FOLHA DE
PAGAMENTO, EMISSÃO DE CONTRATO.
FONTE: Os autores (2012).
TABELA 17: FUNCIONÁRIO - AGENTES DE VENDAS
CARGO: AGENTE DE VENDAS (FORMAÇÃO
MÍNIMA: ENSINO MÉDIO COMPLETO).
DEPARTAMENTO: COMERCIAL
FUNÇÃO: BUSCAR ATINGIMENTO DOS OBJETIVOS
E METAS, ACOMPANHAR ATIVIDADES
OPERACIONAIS, ORÇAMENTOS,
ATENDIMENTO AO PÚBLICO.
FONTE: Os autores (2012).
TABELA 18: FUNCIONÁRIO – SERVIÇOS GERAIS
CARGO: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS
(FORMAÇÃO MÍNIMA: ENSINO MÉDIO
COMPLETO).
DEPARTAMENTO: ADMINISTRATIVO
FUNÇÃO: CONTROLAR E ADMINISTRAR O
ESTOQUE E MATERIAIS DE LIMPEZA,
CUMPRIMENTO COM OS HORARIOS.
FONTE: Os autores (2012)
TABELA 19: RECEPCIONISTA
57
CARGO: AUXILIAR ADMINISTRATIVO (FORMAÇÃO
MINIMA: ENSINO MÉDIO COMPLETO).
DEPARTAMENTO: ADMINISTRATIVO
FUNÇÃO: ATENDIMENTOA AO TELEFONE E AO
PUBLICO, AGENDAMENTO DE
ORÇAMENTO, ARQUIVAR DOCUMENTOS,
PREPARAR CORRESPONDENCIA.
FONTE: Os autores (2012)
8.2.4 Organograma
De acordo com Cury (2005, p. 219), o para representar a estrutura
organizacional deve-se utilizar o gráfico organizacional denominado organograma. O
organograma é conceituado como a representação gráfica e abreviada da estrutura
da organização. Existem vários tipos de organogramas, alguns simples, outros
sofisticados e até complexos, para representar a estrutura organizacional da L & K
utilizou-se o modelo a seguir:
58
FIGURA 10: ORGANOGRAMA
FONTE: Os autores (2012).
8.2.5 Pesquisa Salarial
Segundo CHIAVENATO (2004, pag. 300) o salário pode ser considerado de
muitas maneiras distintas:
1. É o pagamento de um trabalho.
2. Constitui uma medida do valor de uma pessoa na organização.
3. Coloca uma pessoa em uma hierarquia de status dentro da organização.
O autor ainda coloca que o salário constitui o centro das relações de
intercâmbio entre as pessoas e organizações. Todas as pessoas nas organizações
aplicam seu tempo e esforço, e, em troca, recebem dinheiro, que representa o
intercâmbio de uma equivalência entre direitos e responsabilidades recíprocos entre
empregado e empregador.
GerênciaGeral
Diretoria
Administrativo
Serviços Gerais
Compras
Financeiro
Contas a Pagar
Contas a Receber
Comercial
Vendas
59
TABELA 20: PESQUISA SALARIAL.
FUNÇÃO Empregos.com.br Catho Aquitemrh.com L & K
GERENTE GERAL R$ 2.500,00 R$ 3.000,00 R$ 2.524,86 R$ 3.000,00
ANALISTA
ADMINISTRATIVO
R$ 1.5001,00 R$ 2.000,00 R$ 1.072,24 R$ 1.200,00
AGENTE DE VENDAS R$ 801,00 R$ 750,00 R$ 945,24 R$ 900,00
SERVIÇOS GERAIS R$ 601,00 R$ 690,00 R$ 613,92 R$ 700,00
RECEPCIONISTA R$ 850,00 R$ 730,00 R$ 689,00 800,00
FONTE: Os autores (2012).
8.2.6 Benefícios Sociais
A L & K TUR disponibilizará os seguintes benefícios:
Vale Transporte: será pago através do cartão transporte da URBS, no valor
de R$ 5,70 por dia (valor praticado em 2013).
Vale Refeição: cartão de refeição Visa Vale que será utilizado pelos
colaboradores para o pagamento de suas refeições em ampla rede de aceitação que
inclui restaurantes, bares, fast food, lanchonetes e similares, no valor de R$ 8,00 ao
dia.
Os Benefícios Sociais podem ser observados na tabela abaixo:
60
TABELA 21: BENEFICIOS SOCIAIS
Vale-Transporte Vale Refeição
Cargos dos
Colaboradores
Salários
(R$)6%
Custo para
a
Empresa 20% 80%
GERENTE 3.000,00 109,20 10,50 67,20 268,80
ANALISTA ADMINISTRATIVO 1.200,00 72,00 47,70 67,20 268,80
AGENTE DE VENDAS (2) 1.800,00 108,00 11,70 67,20 268,80
RECEPCIONISTA 800,00 48,00 71,70 67,20 268,80
SERVICOS GERAIS 700,00 42,00 77,70 67,20 268,80
Total 7.500,00 379,20 219,30 336,00
1.344,0
0
Custos para a Empresa (R$) 1.563,30
Custos para os Colaboradores (R$) 715,20
ANO1 ANO 2 ANO 3COLABORADORES PRODUÇÃO R$ R$ R$TOTAL SALÁRIOS 7.500,00 7.875,00 8.426,25TOTAL ENCARGOS 2.058,33 2.161,25 2.312,54TOTAL BENEFÍCIOS - CUSTO EMPRESA 219,30 219,30 219,30
TOTAL CUSTOS PARA A EMPRESA 9.777,6310.255,5
510.958,0
9TOTAL BENEFÍCIOS - CUSTO COLABORADORES 715,20 715,20 715,20
FONTE: Os autores (2012).
8.2.7 Encargos Sociais
Os encargos sociais são o conjunto de obrigações trabalhistas que devem ser
pagas pelas empresas mensal ou anualmente, além do salário do empregado. Inclui-
se entre os encargos socais os depósitos feitos no fundo de garantia do tempo de
serviço feitos no Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS). (CHIAVENATO,
2010).
61
TABELA 22: ENCARGOS SOCIAS
ENCARGOS MENSAIS ANO1 ANO 2 ANO 3Encargos Produção % R$ R$ R$
Férias (8,33%) 8,3333% 625,00 656,25 702,19 13º Salário (8,33%) 8,3333% 625,00 656,25 702,19 1/3 Salário Férias 2,7778% 208,33 218,75 234,06FGTS (8%) 8,0000% 600,00 630,00 674,10TOTAL 2.058,33 2.161,25 2.312,54
FONTE: Os autores (2012).
NOTAS: Reajuste de 5% no salário de cada colaborador no segundo ano; Reajuste
de 7% no salário de cada colaborador no terceiro ano.
8.2.8 Avaliação e Desempenho dos Funcionários.
Avalia o desenvolvimento e desempenho de cada funcionário. Os sócios da L
& K TUR farão um levantamento e analisarão a cada três meses os funcionários. Os
fatores serão:
Assiduidade - Presença do colaborador no local de trabalho dentro do horário
estipulado pela empresa.
Disciplina - Observara aos regulamentos e as normas emanadas do superior.
Iniciativa - Adota providências em situações não definidas pela chefia.
Produtividade - Apresenta volume e qualidade de trabalho num tempo
satisfatório.
Responsabilidade - Comprometimento com as tarefas e metas estabelecidas.
8.2.9 Terceirização de Serviços
É a contratação feita por uma empresa de serviços prestados por uma pessoa
física ou Jurídica. A L & K TUR terá alguns serviços terceirizados que facilitará
62
redução de custo e aumento de qualidade eliminando burocracias internas, agindo
com cautela para não prejudicar a empresa em ter uma má gestão.
Segundo (QUEIROZ, 1998) Inúmeras vantagens vêm sendo associadas às
empresas devido à adoção da terceirização tais como: o acesso a novos recursos
tecnológico e inovações, previsibilidade dos gastos e redução destes encargos
trabalhistas, recrutamento, seleção e treinamento de pessoas e imediata reposição
de trabalho não adaptado, sem custo adicional, prazos e acesso a pessoal
qualificado.
A L & K TUR irá terceirizar os seguintes serviços:
Recursos humanos: irá analisar os candidatos através de currículos, testes e
entrevistas fazendo o recrutamento externo, o custo deste serviço será o valor da
primeira remuneração do cargo pretendido, na empresa Precision;
Contabilidade: o serviço de contabilidade será realizado pela empresa TIMM;
O beneficio de terceirizar os serviços são:
- Redução de custos;
- Aumentar a produtividade;
- Agilizar processos e métodos;
- Facilitar desenvolvimento tecnológico;
- Facilitar a organização e gerenciamento do controle de custos da empresa;
- Evitar possíveis problemas trabalhistas com os funcionários;
- Valorização profissional;
- Ampliação de novos mercados;
- Parcerias especializadas;
Drucker (1997, p. 95) afirma que “uma organização bem-sucedida no século
XX é aquela que abordará a solução de problemas e a tomada de decisão com uma
busca universal de aprendizado além das fronteiras internas e externas”.
A terceirização dos serviços da L & K TUR buscará, especialização dos
serviços, competitividade das empresas, qualidade, diminuição de desperdícios,
aprimoramento do sistema de custeio, agilidade nas decisões, maior lucratividade e
crescimento.
63
8.2.10 Atividades que podem ser terceirizadas:
Serviços de alimentação, conservação patrimonial, limpeza, segurança
engenharias, manutenção de máquinas e equipamentos, oficina mecânica para
veículos, frota de veículos, transporte de funcionários, serviços jurídicos, serviços de
assistência médica, serviços de telefonistas, serviços de recepção, serviços de
digitação, serviços de processamento de dados, distribuição de produtos, serviços
de movimentação interna de materiais, administração de recursos humanos,
administração de relações trabalhistas e sindicais, serviços de secretaria e em
serviços especializados ligados a atividade-meio do tomador de serviços, dentre
outros.
8.2.11 Atividades que não podem ser terceirizadas:
A CLT, no art. 581, § 2º dispõe que se entende por atividade-fim a que
caracterizar a unidade do produto, operação ou objetivo final, para cuja obtenção
todas as demais atividades convirjam, exclusivamente em regime de conexão
funcional.
É ilegal a terceirização ligada diretamente ao produto final, ou seja, a
atividade-fim. Isolando a atividade-fim, todas as demais podem ser legalmente
terceirizadas.
A atividade-fim é a constante no contrato social da empresa, pela qual foi
organizada. As demais funções que nada têm em comum com a atividade-fim são
caracterizadas como acessórias, ou de suporte à atividade principal, as quais podem
ser terceirizadas.
As normas sobre terceirização estão contidas na legislação e basicamente
disciplinadas pelo Enunciado TST nº 331 (ANEXO 3).
Os valores da terceirização da L & K Agência de Viagens e Turismo terá os
seguintes custos abaixo:
64
Os valores da terceirização da L & K Agência de Viagens e Turismo terá os
seguintes custos abaixo:
TABELA 23: CUSTO CONTABILIDADE:
SERVIÇO TERCEIRIZADO CUSTO R$
CONTABILIDADE 640,00
FONTE: Os autores (2012).
TABELA 24: VALOR RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
Função L & KGERENTE 3.000,00ANALISTA ADMINISTRATIVO 1.200,00AGENTE DE VENDAS (2) 1.800,00RECEPCIONISTA 800,00SERVICOS GERAIS 700,00Total 7.500,00FONTE: Os autores (2012).
9 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO.
A Tecnologia da Informação (TI) pode ser definida como o conjunto de todas
as atividades e soluções providas por recursos de computação que visam permitir o
armazenamento, o acesso e o uso das informações.
9.1 HARDWARES E EQUIPAMENTOS:
Hardware é a parte física do computador, ou seja, o conjunto de aparatos
eletrônicos, peças e equipamentos que fazem o computador funcionar. A palavra
hardware pode se referir também como o conjunto de equipamentos acoplados em
produtos que precisam de algum tipo de processamento computacional.
A L & K TUR usará os seguintes equipamentos:
65
QUADRO 3: EQUIPAMENTOS ESCRITÓRIO
Equipamento Qtde ImagemPreço
Unitário R$Total R$
Desktop Positivo Unique
K2080 Intel Celeron 2GB
RAM 250GB HD
4 939 3.756,00
Notebook Samsung NP-
RV420-CD2 Intel Celeron
Dual Core 2GB RAM
320GB HD W7
3 1.099,00 3.297,00
Impressora HP Laserjet
Multifuncional Pro M11322 629 1.258,00
Central Telefonica Pabx
Modulare Intelbras 2 linhas
4 Ramais
1 379,89 379,89
TOTAL 8.690,89
FONTE: LOJAS COLOMBO (2012).
9.2 TELEFONIA E INTERNET
Visando obter um serviço de qualidade e com custo acessível a L & K TUR
optou pelo plano GVT ILIMITADO TOTAL que oferece: plano ilimitado para falar com
66
qualquer telefone fixo do Brasil a qualquer hora, banda larga com IP fixo, antivírus,
firewall, antispyware, controle de conteúdo e backup online.
9.3 SOFTWARES
Diferentemente do hardware, o software e a parte lógica do computador, é a
manipulação, instrução de execução, redirecionamento e execução das atividades
lógicas das maquinas.
A L & K TUR irá utilizar dois softwares que suprirão as necessidades
administrativas e financeiras, auxiliando a empresa nos processos de tomada de
decisão.
TABELA 25: RELAÇÃO SOFTWARES
Software Qtde Imagem Preço
Unitário
R$
Total R$
Microsoft Office Home &
Student 2010 – Microsoft
Programas Inclusos: Microsoft
Word 2010, Microsoft Excel
2010, Microsoft Power Point
2010, Microsoft OneNote 2010
3 179,00 537,00
Sistema Gerencial
Gestor.SYS
O sistema conta também com
os controles gerencias
integrados, para você utilizar
todas as informações em um
único produto de maneira
consistente e com
1 380,00 380,00
67
produtividade.
FONTE: Microsoft e Gestor Total (2012).
9.3.1 ERP Gestor SYS – NF_e
É um software de gestão empresarial de baixo custo desenvolvido pera
micros e pequenas empresas já integrado com um modulo que realiza a emissão de
notas fiscais eletrônicas, entre outras funções (ANEXO 4).
10 PLANEJAMENTO ESTRATÉGIO
Segundo PORTER (1996, pag. 630), estratégia é criar uma posição exclusiva
e valiosa, envolvendo um diferente conjunto de atividades. Se houvesse apenas
uma única posição ideal, não haveria necessidade de estratégia. As empresas
enfrentariam um imperativo simples – ganhar a corrida para descobrir e se apropriar
da posição única.
O planejamento estratégico exige ações em três áreas-chaves. A primeira é
gerenciar os negócios da empresa como uma carteira de investimentos. A segunda
envolve a avaliação dos pontos fortes de cada negócio, considerando a taxa
crescimento do mercado e a posição competitiva da empresa nesse mercado. A
terceira é estabelecer uma estratégia, (KOTLER; KELLER, 2006).
A missão é a determinação do motivo central do planejamento estratégico, ou
seja, a determinação de onde a empresa quer ir. Corresponde a um horizonte dentro
do qual a empresa atua ou poderá atuar. (OLIVEIRA, 1991, p. 69).
A missão da L & K TUR é proporcionar aos seus clientes flexibilidade,
acessibilidade e conforto na escolha e decisão de suas viagens visando em um
atendimento especializado ao seu público. A missão da empresa estará ao alcance
de todos os seus colaboradores para que obtenham melhores desempenhos e
saibam qual a linha que norteia as suas atividades.
A visão é onde a empresa pretende chegar dentro de um determinado
período de tempo, compreende um objetivo em longo prazo, porém atingível. A L &
68
K TUR pretende alcançar uma posição no ranking das empresas do Paraná que são
referência no atendimento ao público da Melhor Idade em termos de qualidade no
serviço e satisfação dos seus clientes.
A empresa também possui princípios de atuação que orientarão as suas
atividades, esses princípios compreendem a ética, respeito com as pessoas,
responsabilidade em cada processo desenvolvido e profissionalismo na prestação
de serviços.
10.1 FORÇAS DE PORTER
10.1.1 Concorrentes
Toda empresa precisa saber seus concorrentes, assim podendo otimizar o
planejamento a curto e a longo prazo.
Através de pesquisas foi encontrada a empresa chamada CINTHE TUR
localizada em São Paulo com atendimento voltado para Melhor Idade, será nossa
concorrente indireta. Não se localizou nenhum concorrente com público alvo voltado
para Melhor Idade na região de Curitiba.
A L & K TUR localizou alguns de seus concorrentes diretos, segue abaixo
tabela:
TABELA 26: RELAÇÃO CONCORRENTES
AGÊNCIA TEMPO DE
MERCADO
DIFERENCIAL LOCALIZAÇÃO
CVC 40 ANOS ERRAR POUCO VÁRIOS
PONTOS
AQUAVILLE
TURISMO
19 ANOS ATENDIMENTO
PERSONALIZADO
CENTRO
69
TURISMO DK
LASSEN
35 ANOS BENEFICIOS E
SOLUÇÕES
CENTRO
FONTE: Os autores (2012).
Segundo Kotler (2007, p. 340), concorrentes são empresas que atendem as
mesmas necessidades dos clientes.
Ainda de acordo com o autor citado acima, pode-se caracterizar os concorrentes da
seguinte maneira:
A maior concentração de agências de viagens está localizada no centro de
Curitiba por ser a região da cidade com mais circulação de pessoas de regiões
diferentes;
Segundo pesquisa apresentada na Feira do Empreendedor 2011 o número de
agências de viagens em Curitiba em 2009 era de 1024;
Alguns concorrentes: WEBTRIP – 6 anos de mercado, LUNATUR – 17 anos
de mercado, PARAÍSOTUR – APROXIMADAMENTE 14 ANOS;
As agências trabalham com venda de passagens aéreas nacionais e
internacionais, venda de hospedagens em hotés e venda de locação de condução
rodoviária aérea e marítima;
A característica apresentada pelos concorrentes é preocupação com o bom
atendimento, a qualidade na prestação do serviço e a facilidade no pagamento.
10.2 ANÁLISE SWOT
Segundo Kotler (2007, p.342), a empresa precisa coletar informações sobre
as forças e fraquezas de cada um de seus clientes e buscar oportunidades do
ambiente externo bem como as ameaças.
10.2.1 Ameaças
Serviços oferecidos pela internet, provendo contato direto das pessoas com
hotéis, companhias aéreas e demais serviços diminuindo a necessidade de
intermediários; Elevada carga tributária; Redução da oferta de assentos pelas
70
companhias aéreas em voos internacionais; A volatilidade da taxa de câmbio;
Escassez de pessoal qualificado;
10.3.2 Oportunidades
Melhoria no padrão de vida dos brasileiros nos últimos 10 anos e o
consequente aumento da procura por serviços de turismo; Aumento de captação de
eventos de negócios no país, incrementando o mercado de Turismo de Negócios;
Campanha do Ministério do Turismo incentivando os brasileiros a conhecerem as
belezas do Brasil. Segue abaixo o quadro explicativo:
QUADRO 4: ANALISE DE VARIAVEIS AMBIENTAIS.
CHECK LIST DE VARIÁVEIS
AMBIENTAIS
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
Mudanças na sociedade
- Mudar as preferências dos clientes –
Impacto na demanda ou no design do
produto.
- Tendências populacionais – Impacto
na distribuição, na demanda ou no
design do produto.
- Quando as pessoas
entram na faixa etária da
melhor idade, podemos
considerar uma
oportunidade, pois a
tendência é o aumento do
nosso público alvo.
- Aumento da longevidade e
da disposição das pessoas
em usufruir melhor de
atividades turísticas.
Mudanças governamentais
- Nova legislação – Impacto os custos
dos produtos.
- Novas prioridades de cumprimento de
leis – Impacto nos investimento, nos
produtos, na demanda.
Mudanças econômicas - Baixa das taxas dos - O câmbio é flutuante por
71
- Taxas de juros – impacto na
expansão, nos custos financeiros.
- Taxa de câmbio – Impacto na
demanda doméstica e externa, nos
lucros.
- Mudanças na renda pessoal real –
Impacto na demanda.
bancos que nos proporciona
melhor investimento do
capital.
- Atualmente a taxa de
câmbio é favorável pelo fato
da alta do dólar favorecer a
procura por pacotes
nacionais, pois nosso maior
foco será estes pacotes.
- Nosso país está em fase
de desenvolvimento
econômico oque
proporciona às pessoas
aumento do poder aquisitivo
isso a nossa previsibilidade
é comprometida.
Mudanças na competição
- Adoção de novas tecnologias –
Impacto na posição de custos, na
qualidade do produto.
- Novos concorrentes – Impactos nos
preços, na participação de mercado, na
margem de contribuição.
- Mudanças de preços – Impacto na
participação de mercado, na margem
de contribuição.
- Novos produtos – Impacto na
demanda, nos gastos com propaganda.
Mudanças nos fornecedores
- Mudanças nos custos de entrada –
Impacto nos preços, na demanda, na
margem de contribuição.
- Mudanças em suprimentos – Impacto
nos processos produtivos, nas
exigências de investimento.
- Mudança no número de fornecedores
– Impacto nos custos, na
72
disponibilidade.
Mudanças no mercado
- Novos usos do produto – Impacto na
demanda, na utilização da capacidade.
- Novos mercados – impacto nos canais
de distribuição, na demanda, na
utilização da capacidade.
- Obsolescência de produtos – Impacto
nos preços, na demanda, na utilização
da capacidade.
FONTE: Os autores (2012).
QUADRO 5: AVALIAÇÃO PONTOS FORTES E FRACOS:
CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DOS
PONTOS FORTES E PONTOS
FRACOS
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
1. MarketingQualidade do produto
Número de linhas de produto
Diferenciação de produto
Participação de mercado
Políticas de determinação de
preço
Canais de distribuição
Programas promocionais
Serviços ao cliente
Pesquisa de marketing
Propaganda
- Será utilizado sistema ERP
que nos permitirá ter resposta
mais rápida ao cliente.
- Cursos profissionalizantes
para se adequar ao ramo.
- A equipe de sócios será
formada por profissionais
engajados com o negócio,
proporcionando interação
com o trabalho.
- A L&K manterá um
relacionamento com rede de
hotéis, Cia aéreas
proporcionando a escolha de
um melhor mix de pacotes
para seus clientes.
73
Força de vendas
2. Pesquisa e desenvolvimentoCapacidade de P&D de produto
Capacidade de P&D de
processo
Capacidade da fábrica-piloto
3. Sistema e informações gerenciaisVelocidade e resposta
Qualidade das informações
correntes
Capacidade de expansão
Sistema orientado para o usuário
4. Equipe GerencialHabilidades
Congruência e valores
Espírito de equipe
Coordenação de esforços
5. OperaçõesControle de matérias-primas
Capacidade de produção
Estrutura de custo da produção
Instalações e equipamentos
Controle de estoques
Controle de qualidade
Eficiência energética
6. FinançasAlavancagem financeira
- Por ser uma empresa de
pequeno porte, não terá
condições de início de
investimento.
74
Alavancagem operacional
Proporções do balanço
Relações com acionistas
Situação fiscal
7. Recursos HumanosCapacidade dos funcionários
Sistema de pessoal
Rotatividade de pessoal
Moral dos funcionários
Desenvolvimento dos
funcionários
FONTE: Os autores (2012).
11 OPORTUNIDADES DE MERCADO
11.1 DIFERENCIAL COMPETITIVO
Diferencial competitivo é tudo aquilo que torna a empresa “única”, atraindo a
atenção dos clientes obtendo maior demanda que os concorrentes diretos.
O diferencial da L & K TUR será o atendimento personalizado aos clientes, a
empresa investira em cursos para os funcionários aprimorarem sua comunicação e
expressão com o cliente.
12 ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS
12.1 FLUXOGRAMA
Fluxograma é um tipo de diagrama, e pode ser entendido como uma
representação esquemática de um processo, muitas vezes feito através de gráficos
que ilustram de forma descomplicada a transição de informações entre os elementos
75
que o compõem, ou seja, fluxograma é um gráfico que demonstra a sequência
operacional do desenvolvimento de um processo, o qual caracteriza: o trabalho que
está sendo realizado, o tempo necessário para sua realização, a distância percorrida
pelos documentos, quem está realizando o trabalho e como ele flui entre os
participantes deste processo.
FIGURA 11: FLUXOGRAMA COMPRAS
FONTE: Os autores (2012).
FIGURA 12: FLUXOGRAMA COMERCIAL
76
FONTE: Os autores (2012).
12.2 LAYOUT
Layout corresponde ao arranjo dos diversos postos de trabalho nos espaços
existentes na organização, envolvendo além da preocupação de melhor adaptar as
pessoas ao ambiente de trabalho, também a natureza da atividade desempenhada
como a arrumação dos móveis, máquinas, equipamentos e matérias-primas, (CURY,
2000, P. 386).
Portanto, devem ser objetivos de um processo de layout:
Otimizar as condições de trabalho do pessoal nas diversas unidades
organizacionais;
Racionalizar os fluxos de fabricação ou de tramitação de processos;
Racionalizar a otimização física dos postos de trabalho, aproveitando todo o
espaço útil disponível;
Minimizar a movimentação de pessoas, produtos, materiais e documentos
dentro da ambiência organizacional.
O layout da L & K TUR será disposto da seguinte maneira: um imóvel com
uma área total de 77 m², sendo distribuída, conforme tabela:
TABELA 27: RELAÇÃO DE MOVEIS E UTENSILHOS
77
MÓVEIS E UTENSÍLIOS QUANTIDADEMESA GERENCIA 1MESA ESCRITORIO 3MESA RECEPÇÃO 1CADEIRA GERENCIA 1CADEIRA ESCRITORIO 3APARELHO TELEFONICO 5ARMARIO ESCRITORIO 7SOFÁ RECEPÇÃO 1CADEIRA RECEPCAO 1PIA + BALCAO COZINHA 1GELADEIRA 1MESA COPA 4 CADEIRAS 1BALCAO COPA 1MICROONDAS 1FONTE: Os autores (2012).
FIGURA 13: LAYOUT
FONTE: Os autores (2012).
78
13 MEDICINA DO TRABALHO
É uma especialidade médica que se ocupa da promoção e preservação da
saúde do trabalhador. Visa proteger os funcionários de ficar sem auxílio quanto aos
riscos de exercerem suas funções. O médico do trabalho avalia a capacidade do
candidato a determinado trabalho e realiza reavaliações periódicas de sua
saúde dando ênfase aos riscos ocupacionais, cujo trabalhador fica exposto. Os
riscos ocupacionais dentro de uma empresa podem ou não existir, mas cabe ao
médico do trabalho estar a par deles para que assim possa tomar alguma
providência a respeito, seja em defesa do paciente ou em defesa da empresa para a
qual trabalham. É importante que o profissional tenha uma boa formação em Clínica
Médica e domine os conceitos e as ferramentas da Saúde Pública . É por isso que
sempre antes de uma admissão ou demissão os candidatos e funcionários passam
pelo médico do trabalho, para garantir a sua saúde.
A medicina do trabalho é regulamentada por um conjunto de dispositivos
legais – Leis do trabalho (ANEXO 2).
A L & K TUR contratará os serviços da Empresa Maxipas Saúde Ocupacional
que busca melhores formas de atender todas as necessidades de seus clientes,
assim além de prestar os serviços com toda a seriedade e comprometimento que a
função exige busca sempre oferecer soluções diferenciadas. Foi uma das primeiras
empresas do ramo de saúde ocupacional a surgir possuindo hoje um total de nove
sedes.
A Empresa Maxipas cobrará para realizar os exames admissionais nos
candidatos da L & K TUR o valor de R$30,00 por candidato.
14 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
Conforme Gaither e Frazier (2005, p. 5), “a administração da produção e
operações é uma disciplina importante na luta para se permanecer competitivo num
mercado global sempre mutante”. Na atualidade, a competitividade existente no
mercado obriga as empresas a definirem estratégias de negócios tanto para curto
79
prazo quanto para longo prazo e, quando bem elaboradas as empresas estarão
sempre à frente de seus concorrentes.
Existem algumas funções na estratégia de mercado que merecem uma
atenção especial e que permitem uma análise mais profunda do mercado e
consequentemente da atividade desempenhada pela organização.
O planejamento e controle da produção devem ser elaborados de acordo com
a capacidade de atendimento, para que a produção não seja comprometida
formando gargalos e perdendo eficiência, podendo assim garantir a satisfação do
cliente.
Na tabela 27, observamos os materiais necessários para o início das
atividades administrativas, tendo em vista que a reposição será feita conforme
necessidades mensais.
TABELA 28: MATERIAIS DE ESCRITÓRIO
ESTOQUE INICIAL UNIDADE QUANTIDADE UNITÁRIO TOTALCAIXA PARA ARQUIVO MORTO CAIXA 10 R$ 0,85 R$ 8,50CALCULADORA MESA 10 DIGITOS UNIDADE 5 R$ 14,50 R$ 72,50CANETA FABER CASTEL AZUL UNIDADE 20 R$ 0,80 R$ 16,00CANETA MARCA TEXTO AMARELA UNIDADE 7 R$ 1,10 R$ 7,70TONNER PARA IMPRESSAO UNIDADE 2 R$ 139,00 R$ 278,00CLIPS Nº 2 CAIXA 4 R$ 5,20 R$ 20,80CLIPS Nº 6 CAIXA 4 R$ 4,10 R$ 16,40COLA EM BASTÃO UNIDADE 5 R$ 1,80 R$ 9,00CORRETIVO LÍQUIDO 18 ML BIC UNIDADE 5 R$ 2,10 R$ 10,50DUREX PEQUENO UNIDADE 5 R$ 0,50 R$ 2,50ENVELOPE PARDO 24 X 34 UNIDADE 60 R$ 0,30 R$ 18,00GRAMPO PARA GRAMPEADOR 26/6 CAIXA 5 R$ 2,30 R$ 11,50PAPEL RIPAX COM 500 FOLHAS UNIDADE 10 R$ 9,40 R$ 94,00PASTA L TRANSPARENTE UNIDADE 15 R$ 3,95 R$ 59,25SACO PLÁSTICO COM FURO 50 UNID CAIXA 1 R$ 2,40 R$ 2,40VISOR PARA PASTA SUSPENSA 50 UNID CAIXA 1 R$ 2,90 R$ 2,90TOTAL - ESTOQUE INICIAL R$ 629,95FONTE: Os autores (2012).
14.1 PROCESSO DE QUALIDADE
80
Na atualidade, é possível observar a necessidade pela melhoria contínua e,
com a qualidade não é diferente, pois as empresas têm a preocupação em fornecer
produtos/serviços que atendam às necessidades dos clientes. Portanto, como existe
esta preocupação constante, foram desenvolvidos padrões de qualidade, métodos e
ferramentas específicas para execução de cada tarefa.
A L & K TUR tem como um dos principais objetivos superar as expectativas
dos clientes, quanto à qualidade, segurança e cumprimento dos prazos, pois
segundo Albretch, a satisfação do cliente é proporcionada por meio de fornecer um
benefício ; atender uma necessidade, ou resolver um problema (ALBRECHT, 1992).
Para uma empresa construir um sistema de qualidade é preciso que todos os
colaboradores estejam envolvidos e conheçam o propósito e influência no resultado
final.
Deste modo a agência adotará uma pesquisa para identificar o grau de
satisfação do cliente e com o resultado criar ações que permitam o aperfeiçoamento
e a excelência na prestação dos serviços oferecidos.
15 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
O papel da Administração Financeira Corporativa é de fundamental
importância para a sobrevivência da empresa, portanto a excelência no campo
financeiro trará o sucesso a longo prazo.
De acordo com Securato “A decisão em finanças é, com certeza, objeto de
muitos; cuidados por parte dos executivos financeiros em condições limites poderá
significar o fracasso ou sucesso de toda uma organização”, (1996, p.11).
Finanças é um processo decisório, ou seja, para caracterizarmos finanças
precisamos ter três condições: haver uma decisão a ser tomada; esta decisão
envolve dinheiro e, por último, existe o objetivo da criação de riqueza. Para tanto, a
área financeira deve planejar eficazmente para que o resultado desta decisão se
reflita em maximização da riqueza dos proprietários da empresa, pois é preciso
compreender que a empresa só surge devido ao investimento feito pelos
proprietários.
81
15.1 INVESTIMENTO INICIAL
Para o funcionamento de uma empresa são necessários vários insumos, um
deles é o mais importante é o capital, pois é por meio dele que todos os demais
insumos são obtidos.
Qualquer projeto necessita de um aporte financeiro para sua realização, este
aporte ocorre pela disponibilidade de recursos financeiros próprios ou de terceiros.
Chama-se Capital Próprio da empresa aquele que vem dos investidores, ou seja, o
capital investido pelos sócios caracteriza-se como sendo os recursos próprios, já os
recursos de terceiros vem geralmente de empréstimos e financiamentos que visam
arcar com iniciação do negócio.
Para Souza e Clemente, “Um investimento para a empresa é um desembolso
feito visando gerar um fluxo de benefícios futuros, usualmente superior a um ano”,
(2001, p.59).
Para o projeto a L & K TUR irá dispor de 65% de capital de terceiros, que
equivale a R$ 38.697,09 e 35% de capital próprio, o que representa R$ 23.813,59,
divididos igualmente entre os investidores. O financiamento ocorrerá por meio do
cartão do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), por possuir as menores
taxas de mercado.
15.2 FINANCIAMENTO
A escolha do financiamento pelo cartão BNDES veio depois de uma pesquisa
realizada em diferentes instituições financeiras. O financiamento pode ser concedido
às micro, pequenas e médias empresas realizado através de crédito rotativo no
Portal de Operações do Cartão BNDES, destinado à aquisição de veículos,
máquinas e equipamentos, serviços tecnológicos, qualificação de mão de obra,
matéria-prima etc. Este financiamento é realizado através dos agentes financeiros
do BNDES credenciados para operarem no Cartão BNDES.
O financiamento será de 36 meses, sem carência, com taxa de juros efetivos
de 10,32% ao ano e de 0,86% fixa ao mês.
82
TABELA 29: FINANCIAMENTO:
Período Saldo Amortização Juros Prestação
0 R$ 38.697,09 0 0 0,001 R$ 38.697,09 R$ 921,67 R$ 332,79 1254,472 R$ 37.775,41 R$ 929,60 R$ 324,87 1254,473 R$ 36.845,81 R$ 937,59 R$ 316,87 1254,474 R$ 35.908,22 R$ 945,66 R$ 308,81 1254,475 R$ 34.962,56 R$ 953,79 R$ 300,68 1254,476 R$ 34.008,77 R$ 961,99 R$ 292,48 1254,477 R$ 33.046,78 R$ 970,27 R$ 284,20 1254,478 R$ 32.076,52 R$ 978,61 R$ 275,86 1254,479 R$ 31.097,91 R$ 987,03 R$ 267,44 1254,47
10 R$ 30.110,88 R$ 995,51 R$ 258,95 1254,4711 R$ 29.115,36 R$ 1.004,08 R$ 250,39 1254,4712 R$ 28.111,29 R$ 1.012,71 R$ 241,76 1254,4713 R$ 27.098,58 R$ 1.021,42 R$ 233,05 1254,4714 R$ 26.077,16 R$ 1.030,20 R$ 224,26 1254,4715 R$ 25.046,95 R$ 1.039,06 R$ 215,40 1254,4716 R$ 24.007,89 R$ 1.048,00 R$ 206,47 1254,4717 R$ 22.959,89 R$ 1.057,01 R$ 197,46 1254,4718 R$ 21.902,88 R$ 1.066,10 R$ 188,36 1254,4719 R$ 20.836,77 R$ 1.075,27 R$ 179,20 1254,4720 R$ 19.761,50 R$ 1.084,52 R$ 169,95 1254,4721 R$ 18.676,98 R$ 1.093,85 R$ 160,62 1254,4722 R$ 17.583,14 R$ 1.103,25 R$ 151,21 1254,4723 R$ 16.479,88 R$ 1.112,74 R$ 141,73 1254,4724 R$ 15.367,14 R$ 1.122,31 R$ 132,16 1254,4725 R$ 14.244,83 R$ 1.131,96 R$ 122,51 1254,4726 R$ 13.112,87 R$ 1.141,70 R$ 112,77 1254,4727 R$ 11.971,17 R$ 1.151,52 R$ 102,95 1254,4728 R$ 10.819,66 R$ 1.161,42 R$ 93,05 1254,4729 R$ 9.658,24 R$ 1.171,41 R$ 83,06 1254,4730 R$ 8.486,83 R$ 1.181,48 R$ 72,99 1254,4731 R$ 7.305,35 R$ 1.191,64 R$ 62,83 1254,4732 R$ 6.113,71 R$ 1.201,89 R$ 52,58 1254,4733 R$ 4.911,82 R$ 1.212,23 R$ 42,24 1254,4734 R$ 3.699,59 R$ 1.222,65 R$ 31,82 1254,4735 R$ 2.476,94 R$ 1.233,17 R$ 21,30 1254,4736 R$ 1.243,77 R$ 1.243,77 R$ 10,70 1254,47
TOTAL R$ 38.697,09 R$ 6.463,76 R$ 45.160,85FONTE: Os autores (2012).
15.3 DEPRECIAÇÃO
83
Depreciação é um processo que se caracteriza pela perda de valor as coisas
materiais, máquinas, móveis, veículos, imóveis e instalações. Esta perda de valor
vem em decorrência do tempo e desgaste com o uso na produção.
A depreciação tem papel importante na análise econômico do projeto,
porque é um custo fictício que se pode abater do Imposto de Renda, ou
seja, na realidade a depreciação é uma fonte de recursos em termos de
caixa, daí a necessidade de se dedicar uma atenção e especial, (1996,
p. 165).
A depreciação acumulada dos equipamentos que serão utilizados pela L & K
TUR pode ser observada conforme tabela abaixo:
TABELA 30: DEPRECIAÇÃO
DEPRECIAÇÃO PRODUÇÃO ValorTaxa Anual
DepreciaçãoDepreciação
Mensal
Computadores e Periféricos 8.779,89 20% 1.755,98
146,33
Móveis e Utensílios 7.251,14 10% 725,11
60,43
Softwares 917,00 20% 183,40
15,28
Veículos 35.000,00 20% 7.000,00
583,33
TOTAL ANUAL PRODUÇÃO 51.948,03 9.664,49 805,3
7FONTE: Os autores (2012).
15.4 CAPITAL DE GIRO
O Capital de Giro é o montante de capital destinado a arcar com os custos de
produção e demais despesas quem compõem o processo de funcionamento da
empresa, ou seja, serve para movimentar o negócio e mantê-lo em constante
renovação.
De acordo com Shimidt:
84
É um conjunto de itens, obrigatoriamente valorizáveis em termos
monetários, representado por bens e direitos que uma atividade
empresarial necessita para atender seu objetivo social, a um
determinado nível de produção vendas, (1986, p.04).
Para início das atividades da L & K TUR será necessário o montante de R$
20.837,00.
15.5 FLUXO DE CAIXA
O termo Fluxo de Caixa é usado ambiguamente. Num primeiro momento
refere-se a uma sequência de valores situados em datas diferentes.
São seis as principais propriedades dos Fluxos de Caixa:
Montante;
Sentido;
Data;
Moeda;
Risco;
Tipos de Fluxo de Caixa, Nominal e Caixa Real.
A função é controlar a entrada e saída de recursos monetários; por meio dele
é possível investigar o histórico das receitas, despesas e previsões financeiras da
empresa, durante o período de análise.
Os Fluxos de Caixa Projetados para os primeiros anos da L & K TUR podem
ser vistos nas tabelas abaixo:
85
TABELA 31: FLUXO DE CAIXA ANO 1.
86
FONTE: Os autores (2012).
87
TABELA 32: FLUXO DE CAIXA ANO 2.
FONTE: Os autores (2012)
88
TABELA 33: FLUXO DE CAIXA ANO 3.
FONTE: Os autores (2012)
89
15.6 DEMOSTRATIVO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Conforme Matarazzo:
A demonstração do resultado do exercício é uma demonstração dos
aumentos e reduções causadas no patrimônio líquido pelas operações
da empresa. As receitas apresentam normalmente aumento do ativo,
através de ingresso de novos elementos, como duplicatas a receber ou
dinheiro proveniente das transações, (1998, p.47).
A Demonstração do resultado do Exercício – DRE é uma demonstração
contábil que possibilita visualizar a formação de lucro dentro do exercício social, por
meio da análise das receitas, custos e despesas. Os demonstrativos de resultado de
exercício da L & K TUR podem ser observados abaixo:
90
TABELA 34 DRE ANO 1.
FONTE: Os autores (2012).
91
TABELA 35 DRE ANO 2.
FONTE: Os autores (2012).
92
TABELA 36 DRE ANO 3.
FONTE: Os autores (2012).
93
15.7 BALANÇO PATRIMONIAL PROJETADO
Segundo Ross; Westerfield e Jaffe:
O balanço patrimonial é um instantâneo feito pelo contador do valor
contábil da empresa numa data específica, como se a empresa
permanecesse estática por um momento. O balanço possui dois lados:
no lado esquerdo temos os ativos, e no lado direito temos os passivos e
o patrimônio dos acionistas. O balanço diz o que a empresa possui e
como é financiada. A definição contábil subjacente ao balanço e que o
descreve é: Ativos = passivos + patrimônio dos acionistas, (2002, p.39).
O balanço patrimonial é um retrato financeiro da organização, por meio dele é
possível avaliar qualitativa e quantitativamente a situação da empresa, já que ele
descreve a quantidade de bens – imóveis, dinheiro, estoques, títulos a receber – que
a empresa possui e, questão de custos – financiamentos, impostos a pagar,
fornecedores e salários.
O resultado alcançado nos balanços dos três primeiros anos da L& K TUR,
podem ser observados conforme tabela a seguir:
94
TABELA 37: BALANÇO.
FONTE: Os autores (2012).
15.8 PROGRAMA DE INVESTIMENTO/APLICAÇÕES (PRINVEST)
O PRINVEST é um indicador que determina o valor necessário para a
elaboração dos cálculos do investimento inicial, ou seja, define a quantidade de
capital necessário para o começo de projeto; levando-se em conta que são
95
necessárias alterações físicas no imóvel e aquisições de móveis e utensílios,
todavia, o total do investimento. A tabela x demonstra esses itens.
TABELA 38: PRINVEST
ITEM DESCRIMINAÇÃO R$
I - INVESTIMENTOS FIXOS 51.352,03
1.0 - MAQUINAS E EQUIPAMENTOS 35.000,00 1.1 Veiculo Automotor da Marca Hyundai HB 20, versão de entrada. 35.000,00 2.0 - EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA E TELEFONIA 8.779,89 2.1 COMPUTADOR MODELO DESKTOP 3.756,00 2.2 COMPUTADOR MODELO NOTEBOOK 3.297,00 2.3 IMPRESSORA 1.258,00 2.4 PABX 379,89 2.5 HUB 89,00
3.0 MOVEIS E UTENSILHOS 7.572,14 3.1 MESA GERENCIA 321,00 3.2 MESA ESCRITORIO 756,00 3.3 MESA RECEPÇÃO 186,00 3.4 CADEIRA GERENCIA 279,00 3.5 CADEIRA ESCRITORIO 606,00 3.6 APARELHO TELEFONICO 220,00 3.7 ARMARIO ESCRITORIO 2.799,30 3.8 SOFÁ RECEPÇÃO 499,00 3.9 CADEIRA RECEPCAO 179,00 3.10 PIA + BALCAO COZINHA 283,84 3.11 GELADEIRA 638,00 3.12 MESA COPA 4 CADEIRAS 407,00 3.13 BALCAO COPA 170,00 3.14 MICROONDAS 228,00
4.0 DESPESAS PRE OPERACIONAIS 6.956,004.1 Folder 2.500,004.2 Cartões de visita 100,004.3 Anúncio rádio 1 4.356,00
5.0ENCARGOS FINANCEIROS DURANTE A EXECUÇÃO DO PROJETO 6.463,76Valor dos encargos financeiros a serem pagos durante o período deexecução do projeto, conforme planilhas de financiamento, a saber:-Valor dos juros a serem pagos no 1º semestre 1.876,50Valor dos juros a serem pagos no 2º semestre 1.578,61Valor dos juros a serem pagos no 3º semestre 1.265,00Valor dos juros a serem pagos no 4º semestre 934,87Valor dos juros a serem pagos no 5º semestre 587,32Valor dos juros a serem pagos no 6º semestre 221,46
96
II - CAPITAL DE GIRO 20.836,89Necessidades adicionais de capital de giro para o projeto 20.836,89
TOTAL DO INVESTIMENTO 85.608,68
FONTE: Os autores (2012).
15.9 USO E FONTES DO PROJETO
O quadro de uso e fontes do projeto determina o valor total do investimento –
capital de terceiros e de capital próprio – e onde serão aplicados os recursos
financeiros. Os usos e fontes determinados pela L & K TUR podem ser observados
de acordo com a tabela:
97
TABELA 39: USO E FONTES
FONTE: Os autores (2012).
15.10 ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
Segundo Matarazzo (2003, p.39), “a análise das demonstrações visa extrair
informações para a tomada de decisão. O perfeito conhecimento do significado de
98
cada conta facilita a busca de informações precisas”. Para o projeto da L & K TUR a
análise dos demonstrativos contábeis pode ser verificada na (tabela).
TABELA 40: ANALISE DE DEMONSTRATIVOS CONTABEIS.
99
FONTE: Os autores (2012).
15.11 VALOR PRESENTE LÍQUIDO – VPL
O Valor Presente Líquido é um índice utilizado para identificar a viabilidade de
um projeto, de maneira que os valores dos fluxos de caixa projetados são calculados
para o presente. O Valor Presente Líquido é considerado o melhor critério para
análise de investimentos.
O VPL – Valor Presente Líquido obtido pela L & K TUR é de R$ 1.857.729,98.
15.12 VALOR PRESENTE LÍQUIDO ANUALIZADO – VPLA
O Valor Presente Líquido Anualizado - VPLA é um índice utilizado para
facilitar o entendimento ou avaliação de um projeto quando o VPL apresenta valores
de difícil interpretação.
O VPLa alcançado pela L & K TUR é de R$ 707.891,10
15.13 ÍNDICE BENEFÍCIO CUSTO – IBC
O Índice Benefício Custo – IBC refere-se a quanto se espera lucrar, ou seja,
proporciona uma medida de quanto será o retorno por unidade de capital investido.
100
O Índice de Benefício Custo obtido pela L & K TUR é de R$ 32,20.
15.14 RETORNO ADICIONAL SOBRE O INVESTIMENTO – ROIA
O Retorno Adicional Sobre o Investimento – ROIA é um indicador financeiro
que mede a rentabilidade anual do projeto. Demonstra o lucro gerado pela
organização num período, em termos de percentual representa a riqueza.
O Retorno Adicional Sobre o Investimento alcançado pela L & K TUR foi de
218%.
15.15 TAXA INTERNA DE RETORNO - TIR
A grande vantagem da Taxa Interna de Retorno – TIR é permitir que se
resuma todo o projeto a um único número que é a rentabilidade. Outra vantagem é
que no mercado financeiro quase todos os fluxos de caixa os investimentos
possuem uma única inversão de sinal, assim, esse indicador é amplamente usado,
tornando bem simples análise dos investimentos.
A Taxa Interna de Retorno obtida pela L & K TUR é de 811%
15.16 PAY BACK
O Pay Back é um indicador que analisa o tempo necessário para o retorno do
investimento, ou seja, o período de tempo para que o investimento seja recuperado.
Para Souza e Clemente, “Pay Back nada mais é do que o número de
períodos necessários para que o fluxo de benefícios supere o capital investido”,
(pág. 81).
O período necessário para que a L & K TUR recupere o capital investido e
comece a obter lucro é de 1 mês e 22 dias.
101
16 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após análises e resultados obtidos através desta presente monografia
constatou-se que há viabilidade na implantação do projeto que pretende a abertura
de uma Agência e Operadora de Viagens e Turismo com atendimento especializado
à Melhor Idade.
A grande demanda no setor de turismo favoreceu os resultados apontando
uma grande procura pelos idosos por viagens e busca por descanso e lazer
principalmente em rotas como cidades de interior e programações que proporcionam
o contato com o meio ambiente.
Outro fator preponderante analisado nos resultados obtidos pela L & K TUR
foi a ascensão das classes sociais que impactou de forma significativa a procura
pelos serviços na área de Turismo. Observou-se que as pessoas que estão
ingressando na Melhor Idade estão mais dispostas a desfrutar de sua liberdade com
o lazer.
Na análise do ambiente externo constatou-se uma baixa oferta de serviços
especializados para pessoas idosas no setor de Turismo em Curitiba, foi um nicho
de mercado identificado na pesquisa que impulsionou o projeto de forma a identificar
que a L & K precisaria desenvolver ferramentas para apresentar ao seu público alvo,
a Melhor Idade, um atendimento diferenciado que atraísse esse público e
satisfizesse suas necessidades, portanto, buscou-se o aperfeiçoamento e a procura
por colaboradores para um atendimento adequado e especializado para as pessoas
desta classe.
A pesquisa apresentou ótima aceitação por parte dos entrevistados,
resultando em um percentual de 93% que utilizariam ou provavelmente utilizariam os
serviços ofertados pela L & K TUR.
Para o planejamento feito para a empresa considerando o investimento total
de R$ 59.533,98 e uma demanda favorável conforme mencionado anteriormente
verificou-se que a L & K terá o retorno de seu investimento em um mês e vinte e dois
102
dias com um faturamento mensal de R$ 100.873,90 no final do terceiro ano de
atividade.
Contudo se faz necessário o aperfeiçoamento e a busca pela melhoria dos
serviços ofertados a fim de obter continuamente ferramentas de qualidade que
proporcionem um serviço que satisfaça as necessidades do público alvo, pois o
mercado flutua constantemente e é preciso desenvolver um planejamento
estratégico que coloque a empresa em evidência com relação à concorrência.
103
REFERÊNCIAS
INÁCIO, Sandra Regina da Luz. Uma excelente oportunidade de negócio: a
Sociedade Envelhecida, 2008. Disponível em:
<http://www.artigos.com/artigos/sociais/administracao/lideranca/uma-excelente-
oportunidade-de-negocio:-a-sociedade-envelhecida-4964/artigo/ >Acesso em:
21/11/2011.
PEDALINO, Antonella Sapia, Estimativa de vida alta revela idosos ativos, 2011. Disponível em: <http://www12.unopar.br/unopar/comtexto/ctwebmanchete.action?x=3847> Acesso em 20/11/2011.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICAS (IBGE), IBGE Cidades, 2011. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/cidades> Acesso em: 23/11/2011.
WIKIPEDIA, Turismo no Brasil, 2011. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Turismo> Acesso em: 15/11/2011.
SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (SEBRAE), Plano de negócios, 2011. Disponível em: <http://www.sebraepr.com.br/> Acesso em: 15/10/2011.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing, 12 ed. São Paulo: Pearson Prentice-Hall, 2007.
INSTITUTO DE PESQUISA E PLANEJAMENTO URBANO DE CURITIBA (IPPUC) Disponível em<http://www.ippuc.org.br/Bancodedados/Curitibaemdados/Curitiba_em_dados_Pesquisa.htm> Acesso em 15 de Abr. de 2012.
COBRA, M. Marketing básico. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1997.
KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. 5 ed. Rio de janeiro: Prentice-Hall, 1991.
104
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
PORTER, M. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1989.
GAITHER, N; FRAZIER, G. Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira Thomsom Learning, 2005.
CURY, A. Organização e métodos: Uma Visão Holística. São Paulo: Atlas, 2005.
SHIMIDT, F. O.M. Capital de giro. 2 ed. Curitiba: Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, 1986.
MATARAZZO, C. D. Análise financeira de balanços. São Paulo: Atlas, 1998.
JAFFE, J. F. WESTERFIELD, R. W.; ROOS, S. A. Administração financeira. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
SOUZA, A.; CLEMENTE, A. Decisões financeiras e análise de investimentos. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
105
ANEXOS
ANEXO 1: CONVENÇÃO COLETIVA
106
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ANEXO 2: CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DE TRABALHO
Art 157 - Cabe às empresas:
I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a
tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;
III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional
competente;
IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
Art 158 - Cabe aos empregados:
I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções
de que trata o item II do artigo anterior;
Il - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo.
Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do
artigo anterior;
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.
Art 159 - Mediante convênio autorizado pelo Ministro do Trabalho, poderão
ser delegadas a outros órgãos federais, estaduais ou municipais atribuições de
fiscalização ou orientação às empresas quanto ao cumprimento das disposições
constantes deste Capítulo.
Art 162 - As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo
Ministério do Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços especializados em
segurança e em medicina do trabalho.
118
Parágrafo único - As normas a que se refere este artigo estabelecerão:
a) classificação das empresas segundo o número de empregados e a natureza do
risco de suas atividades;
b) o numero mínimo de profissionais especializados exigido de cada empresa,
segundo o grupo em que se classifique, na forma da alínea anterior;
c) a qualificação exigida para os profissionais em questão e o seu regime de
trabalho;
d) as demais características e atribuições dos serviços especializados em segurança
e em medicina do trabalho, nas empresas.
Art 163 - Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes (CIPA), de conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do
Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra nelas especificadas.
Parágrafo único - O Ministério do Trabalho regulamentará as atribuições, a
composição e o funcionamento das CIPA (s).
Art 164 - Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos
empregados, de acordo com os critérios que vierem a ser adotados na
regulamentação de que trata o parágrafo único do artigo anterior.
§ 1º - Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por
eles designados.
§ 2º - Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos
em escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical,
exclusivamente os empregados interessados.
§ 3º - O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano,
permitida uma reeleição.
§ 4º - O disposto no parágrafo anterior não se aplicará ao membro suplente
que, durante o seu mandato, tenha participado de menos da metade do número de
reuniões da CIPA.
119
§ 5º - O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o
Presidente da CIPA e os empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente.
Art 165 - Os titulares da representação dos empregados nas CIPA (s) não
poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em
motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.
Parágrafo único - Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em caso de
reclamação à Justiça do Trabalho, comprovar a existência de qualquer dos motivos
mencionados neste artigo, sob pena de ser condenado a reintegrar o empregado.
Art 166 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente,
equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de
conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não
ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos
empregados.
Art 167 - O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado
com a indicação do Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho.
Art 168 - Será obrigatório o exame médico do empregado, por conta do
empregador.
§ 1º - Por ocasião da admissão, o exame médico obrigatório compreenderá
investigação clínica e, nas localidades em que houver, abreugrafia.
§ 2º - Em decorrência da investigação clínica ou da abreugrafia, outros
exames complementares poderão ser exigidos, a critério médico, para apuração da
capacidade ou aptidão física e mental do empregado para a função que deva
exercer.
§ 3º - O exame médico será renovado, de seis em seis meses, nas atividades
e operações insalubres e, anualmente, nos demais casos. A abreugrafia será
repetida a cada dois anos.
120
§ 4º - O mesmo exame médico de que trata o § 1º será obrigatório por
ocasião da cessação do contrato de trabalho, nas atividades, a serem discriminadas
pelo Ministério do Trabalho, desde que o último exame tenha sido realizado há mais
de 90 (noventa) dias.
§ 5º - Todo estabelecimento deve estar equipado com material necessário à
prestação de primeiros socorros médicos.
Art 169 - Será obrigatória a notificação das doenças profissionais e das
produzidas em virtude de condições especiais de trabalho, comprovadas ou objeto
de suspeita, de conformidade com as instruções expedidas pelo Ministério do
Trabalho.
Art 175 - Em todos os locais de trabalho deverá haver iluminação adequada,
natural ou artificial, apropriada à natureza da atividade.
§ 1º - A iluminação deverá ser uniformemente distribuída, geral e difusa, a fim
de evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
§ 2º - O Ministério do Trabalho estabelecerá os níveis mínimos de
iluminamento a serem observados.
Art 176 - Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural, compatível com
o serviço realizado.
Parágrafo único - A ventilação artificial será obrigatória sempre que a natural
não preencha as condições de conforto térmico.
Art 177 - Se as condições de ambiente se tornarem desconfortáveis, em
virtude de instalações geradoras de frio ou de calor, será obrigatório o uso de
vestimenta adequada para o trabalho em tais condições ou de capelas, anteparos,
paredes duplas, isolamento térmico e recursos similares, de forma que os
empregados fiquem protegidos contra as radiações térmicas.
121
Art 178 - As condições de conforto térmico dos locais de trabalho devem ser
mantidas dentro dos limites fixados pelo Ministério do Trabalho.
Art 179 - O Ministério do Trabalho disporá sobre as condições de segurança e
as medidas especiais a serem observadas relativamente a instalações elétricas, em
qualquer das fases de produção, transmissão, distribuição ou consumo de energia.
Art 180 - Somente profissional qualificado poderá instalar, operar, inspecionar
ou reparar instalações elétricas.
Art 181 - Os que trabalharem em serviços de eletricidade ou instalações
elétricas devem estar familiarizados com os métodos de socorro a acidentados por
choque elétrico.
Art 184 - As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de
dispositivos de partida e parada e outros que se fizerem necessários para a
prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento
acidental.
Parágrafo único - É proibida a fabricação, a importação, a venda, a locação e
o uso de máquinas e equipamentos que não atendam ao disposto neste artigo.
Art 185 - Os reparos, limpeza e ajustes somente poderão ser executados com
as máquinas paradas, salvo se o movimento for indispensável à realização do
ajuste.
Art 186 - O Ministério do Trabalho estabelecerá normas adicionais sobre
proteção e medidas de segurança na operação de máquinas e equipamentos,
especialmente quanto à proteção das partes móveis, distância entre estas, vias de
acesso às máquinas e equipamentos de grandes dimensões, emprego de
ferramentas, sua adequação e medidas de proteção exigidas quando motorizadas
ou elétricas.
122
Art 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas
que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os
empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em
razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus
efeitos.
Art 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e
operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da
insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e
o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes.
Parágrafo único - As normas referidas neste artigo incluirão medidas de
proteção do organismo do trabalhador nas operações que produzem
aerodispersóides tóxicos, irritantes, alérgicos ou incômodos.
Art 191- A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro
dos limites de tolerância;
II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador,
que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.
Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada
a insalubridade, notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou
neutralização, na forma deste artigo.
Art 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites
de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de
adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10%
(dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus
máximo, médio e mínimo.
123
Art 193 - São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua
natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis
ou explosivos em condições de risco acentuado.
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um
adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de
gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que
porventura lhe seja devido.
Art 194 - O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de
periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física,
nos termos desta Seção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho.
Art 195 - A caracterização e a classificação da insalubridade e da
periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de
perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no
Ministério do Trabalho.
§ 1º - É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais
interessadas requererem ao Ministério do Trabalho a realização de perícia em
estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou
delimitar as atividades insalubres ou perigosas.
§ 2º - Argüida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado,
seja por Sindicato em favor de grupo de associado, o juiz designará perito habilitado
na forma deste artigo, e, onde não houver, requisitará perícia ao órgão competente
do Ministério do Trabalho.
§ 3º - O disposto nos parágrafos anteriores não prejudica a ação fiscalizadora
do Ministério do Trabalho, nem a realização ex officio da perícia.
124
Art 196 - Os efeitos pecuniários decorrentes do trabalho em condições de
insalubridade ou periculosidade serão devidos a contar da data da inclusão da
respectiva atividade nos quadros aprovados pelo Ministro do Trabalho, respeitadas
as normas do artigo 11.
Art 197 - Os materiais e substâncias empregados, manipulados ou
transportados nos locais de trabalho, quando perigosos ou nocivos à saúde, devem
conter, no rótulo, sua composição, recomendações de socorro imediato e o símbolo
de perigo correspondente, segundo a padronização internacional.
Parágrafo único - Os estabelecimentos que mantenham as atividades
previstas neste artigo afixarão, nos setores de trabalho atingidas, avisos ou cartazes,
com advertência quanto aos materiais e substâncias perigosos ou nocivos à saúde.
ANEXO 3: TST Enunciado nº 331
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-
se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho
temporário (Lei nº 6.019, de 03-01-74).
II - A contratação irregular de trabalhador, através de empresa interposta, não
gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública Direta, Indireta ou
Fundacional (Art. 37, II, da Constituição da República).
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços
de vigilância (Lei nº 7.102, de 20-06-1983), de conservação e limpeza, bem como a
de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que
inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador,
implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas
obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias,
das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia
mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do
título executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993). (Alterado pela Res.
96/2000, DJ 18.09.2000).
125
ANEXO 04: ERP SYS GESTOR NF
O programa possibilita a emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) da Receita
Federal, transmitindo as informações diretamente à SEFAZ de maneira mais simples
e eficaz.
O sistema conta também com os controles gerencias integrados, para você
utilizar todas as informações em um único produto de maneira consistente e com
produtividade.
A licença permite uso de até 20 computadores em rede, acessando o mesmo
sistema.
O sistema é utilizado por diversos ramos de atividades, não é específico para
nenhuma atividade em particular, pois trata-se de sistema de pacote, conseguindo
assim praticar preços que cabem no orçamento da sua Micro ou Pequena Empresa.
Recursos do Sistema Gestor.Sys NF-e
O sistema conta também com os controles gerencias integrados, para você
utilizar todas as informações em um único produto de maneira consistente e com
produtividade.
Cadastros
Cadastros de Clientes, Fornecedores, Representantes (Vendedores),
Transportadoras. Cadastro de qualquer quantidade de telefones, endereços e
endereços de internet para cada contato. Histórico completo de compras e vendas.
Ficha cadastral completa, com mais de 200 informações detalhadas de cada cliente /
fornecedor, etc. Histórico detalhado dos contatos com o cliente (ideal para tele-
atendimento). Cidades / Paises (Já cadastrados todos os países do mundo, e todas
as cidades Brasileiras). Mais de 20 cadastros auxiliares (Tipo de contato / Ramo de
126
atividade / Estado civil / Formas de pagamento / Carteiras de cobrança / Tipos de
cobrança / Cotações de moedas).
Estoques e Produtos
Baixa automática do estoque no momento do encerramento do pedido
(venda). Cadastro de produtos com: Fotografia, Código de barras, Separação dos
produtos por linhas / grupos / sub-grupos. Controle de estoque completo: (Qtd atual,
Qtd reservada, Disponível, Em compra, Estoque mínimo, Ponto de reposição).
Controle de estoques (Físico e financeiro). Composição dos produtos (Componentes
e Insumos). Montagem de Kits / Conjuntos. Classificação ABC (Paretto). Simulador
de custos, formação do preço de venda. Emissão de etiquetas com layout
configurável. Emissão de etiquetas em impressoras térmicas ARGOX OS-214.
Faturamento / Vendas
Preços de venda diferenciados para cada tabela de preços. Listas de preços
ilimitadas com possibilidade de ligações entre as listas. Controle de pedidos / vendas
/ Orçamentos / Consignações / Devoluções. Frente de caixa com venda em duas
etapas. Mecanismo para duplicação de pedidos ou vendas. Emissão de recibos /
promissórias / duplicatas / carnê de prestações. Possibilidade de aplicar descontos:
Sobre o total, Sobre a tabela de preços ou No final da venda.
Financeiro
Títulos a pagar / receber, com pagamentos e recebimentos parciais. Caixa,
Fluxo de caixa e controle de contas bancárias. Controle de cheques emitidos /
recebidos. Controle de comissões - Por venda ou por recebimento. Possibilidade de
integração com módulo de Emissão de boletos de cobrança registrados (arquivos de
remessa e retorno). Controle de títulos protestados, com emissão de carta de
indicação de protesto e carta de anuência. Limite de crédito para cliente, com
bloqueio financeiro de inadimplentes.
127
Ordem de Serviços
Controle de horas por técnico: Pode-se controlar a mão de obra separada por
cada técnico, inclusive com rateio entre eles. Imagine um exemplo: o técnico
ANDRE trabalhou 1h e PAULO trabalhou 40 minutos em um determinado
equipamento. Neste caso será cobrado 1h 40m do cliente e as horas ficam divididas
entre os 2 técnicos, a fim de apurar o resultado financeiro de cada um deles.
Benefício: Apurar o resultado financeiro e a carga de trabalho de cada técnico. Você
escolhe se cobra ou não o serviço: Você pode lançar a mão de obra de uma OS,
porém sem cobrar do cliente, seja para controle interno ou seja para controle de
contrato de assistência. Benefício: Exatidão e segurança nas informações, além de
total flexibilidade. Você pode cobrar um serviço que não esteja cadastrado: No
momento de lançar a mão de obra ou as peças na OS, elas não precisam
necessariamente estar cadastrados no sistema. Benefício: Flexibilidade e
velocidade, melhorando a produtividade de equipe. Número serial do equipamento
emitido pelo sistema: Opcionalmente, existe a possibilidade de você gerar números
seriais para os equipamentos de seus clientes, com emissão de etiqueta de código
de barras para posterior identificação. Benefício: Organização nos
equipamentos e segurança contra extravios / enganos. Inventário detalhado dos
equipamentos do cliente: Se sua empresa for uma assistência técnica de
informática, você poderá ter um inventário completo dos computadores de todos os
seus clientes, constando desde tamanho do HD, memória, velocidade, marca,
modelo, enfim, todos os detalhes que você julgar importante. Por outro lado, se
você for uma oficina mecânica, poderá inventariar os dados dos veículos: Placa /
Chassi / Potência do motor / Opcionais instalados / etc. Benefício: Total controle do
inventário do cliente, com isso você sabe a qualquer momento as principais
configurações dos equipamentos do cliente.
Contabilidade Simplificada
Plano de contas. Emissão de livro diário e razão. Balancete. Geração de
gráficos de vendas por qualquer período, separado por: Data, Cliente, Vendedor,
128
Produtos ou Grupo de Produtos. Definição de permissões e restrições para cada
usuário - Você pode eliminar as telas que não quer que um determinado usuário
tenha acesso. Painel de informações Gerenciais detalhadas, com atualização
instantânea. Função de Backup (cópia de segurança) e Restore.
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