MODELAÇÃO DE PROCESSOS FÍSICOS RELACIONADOS COM A CIRCULAÇÃO OCEÂNICA NA MARGEM
CONTINENTAL IBÉRICA.
H. S. CoelhoHIDROMOD, Taguspark, Núcleo Central
nº 349, 2780-920 Oeiras, Portugal
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Objectivos
• Identificar mecanismos forçadores dos principais fenómenos físicos que ocorrem na ZTC Ibérica;
• Quantificar os transportes meridionais e determinar em que condições ocorrem;
• Quantificar trocas entre a região costeira e o oceano profundo.
Cronologia do trabalho
• Estado da arte
• Aplicação do modelo (resultados em desacordo com o ponto anterior)
• Análise de dados históricos e do projecto OMEX II
• Nova aplicação do modelo
A visão clássica da circulação
• Circulação para Sul no Verão nas camadas superficiais sobre a plataforma, vertente e oceano profundo (Corrente de Portugal)
• Circulação para Norte nas camadas superficiais sobre a plataforma e vertente.
• Corrente para Norte permanente a profundidades intermédias (200 a 1500 m)
• O transporte para Norte aumenta com a latitude (Frouin et al., 1991; Huthnance, 1984)
Estimativas recentes de transportes
Jorge da Silva, 19963.4 SV (NACW)
5.2 SV (MSOW)
2 SV (NACW)
2 SV (MSOW)
O transporte diminui para Norte !!Mazé et al., 1997
A corrente da vertente na costa ocidental
Secção Central (N)
-0.5
0
0.5
1
1.5
2
2.5
May
June Ju
ly
Augus
t
Septe
mbe
r
Octob
er
Tran
spo
rt (
Sv) 150 / 450
450 / 950
950 / 1500
Total
Secção Norte (NO)
-0.20
0.00
0.20
0.40
0.60
0.80
1.00
May
June Ju
ly
Augus
t
Septe
mbe
r
Octob
er
Tran
spo
rt (
Sv) 150 / 450
450 / 1000
1000 / 1300
Total
MSOWNACW
E na Costa Sul?
Relvas, 1999
Fonte Lat/Long Método Transporte
Zenk (1975
)
8ºW Hidrografia e modelo de
mistura
2.9 Sv
Gruendlingh (1981)
9ºW Hidrografia, modelo de mistura e
correntometria
4.3 Sv
Ambar e Howe (1979)
C. São Vicent
e
Hidrografia 3 Sv
Howe (1984
)
9.5ºW Correntometria
6.5 Sv
Zenk e Armi
(1990)
C. São Vicente/Banc
o de Gettysburg
Hidrografia 4 Sv (apenas 2 Sv levando em conta
as recirculaçõ
es)
Rhein e Hinrichsen
(1993)
8ºW Hidrografia e modelo de
mistura
3.7 Sv
Mauritzen et al.
(2001)
Modelo inverso 2.7 Sv
Mauritzen et al.
(2001)
Correntometria
4.2 Sv
Mazé et al. (1997).
37ºN Modelo Inverso
5.2 Sv a Este de
10ºW; 10.6 Sv a Este de 10.75º
W.
NACW MSOW
NACW
MSOW
12ºW
Transporte acumulado para Este a 12ºW entre 33 e 59ºN
Densidade a 11.5 ºW – Fonte IH
S – 42.5ºN
T – 42.5ºN
Conclusões/Questões
• A corrente da vertente existe é permanente e o transporte associado decresce para Norte junto à vertente
• O Banco da Galiza pode ser responsável pelo menos por parte desse decréscimo?
• O mecanismo forçador mais plausível é o gradiente meridional de pressão
• O gradiente é fraco ou não existe acima de 41/42ºN
Modelação
• MOHID2000 ( )
• Resolução horizontal:– 25 km simula a corrente dos Açores– 8 km não simula a corrente dos Açores
• Ventos e Fluxos de calor reais de 1994
• Spin-up de 2 anos (analisam-se os resultados do 3º ano)
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Modelação (cont.)
• Resolução vertical (18 camadas – 10 m à superfície, 1000 m no fundo).
• Condições iniciais (WOA94)
Modelação – Cond. Fronteira Laterais
• velocidade barotrópica:
• velocidades baroclínicas
• Temperatura e Salinidade – Para “inflow”
• E ainda:
limlim ccnn H
guu
xc
t i
0
xu
t
xxc
lim
lim
1cPoçosFontesDiffusãoAdvecção
t
8 km
25 km
Fevereiro
Julho
Velocidade a 780 m de profundidade
Velocidade a 1050 m de profundidade
S
V
T
Total (0-1250 m)
NACW MSOW
Modelo 0.81 Sv/ºLat 0.23 Sv/ºLat 0.58 Sv/ºLat
Mazé et al. (1997)
0.63 Sv/ºLat 0.1 Sv/ºLat 0.53 Sv/ºLat
J. da Silva (1996)
0.26 Sv/ºLat
NACW
MSOW
NACW
MSOW
Modelação - Conclusões
• O modelo reproduz um conjunto de características já observadas nos dados nomeadamente a diminuição para Norte dos transportes associados à corrente da vertente.
• Além disso o modelo mostra claramente a existência de zonas de “outflow” da margem continental (A Sul do Banco da Galiza, e a Sul de Lisboa)
• Este “outflow” faz-se sentir particularmente na MSOW
Modelação - Conclusões
• O modelo de 25 Km mostra transportes elevados a Sul que estão relacionados com a recirculação da Corrente dos Açores no Golfo de Cádiz
• A corrente da vertente aparece sempre à superfície durante todo o ano (pelo menos em 1994).
Esquema da circulação obtida com o modelo
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