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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA
À EDUCAÇÃO BÁSICA NA MODALIDADE DE JOVENS E
ADULTOS EM AGROINDÚSTRIA
-PROEJA AGROINDÚSTRIA-
OURICURI-PE
2011
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E
TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SERTÃO
PERNAMBUCANO CAMPUS OURICURI
Estrada do Tamburiu, s/n- Ouricuri- PE- CEP: 56.200.000
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA
SERTÃO PERNAMBUCANO
GOVERNO FEDERAL
PRESIDENTE DA REPUBLICA
DILMA VANA ROUSSEFF MINISTRO DA EDUCAÇÃO
FERNANDO HADDAD
SECRETARIO DE EDUCACAO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
ELIEZER MOREIRA PACHECO
DIRIGENTES
Reitor: Sebastião Rildo Fernandes Diniz
Pró-Reitorias
Ensino: Adelmo Carvalho Santana
Pesquisa Inovação e Pós-Graduação: Cícero Antônio de Sousa Araújo
Planejamento e Administração: Macário da Silva Mudo
Desenvolvimento Institucional: Denice de A. Freire
Extensão: Gleide Isnaia Coimbra Silva Mello
Diretores Gerais dos Campi
Campus Ouricuri: Adalberto Pinheiro de Araujo
Campus Petrolina – Zona Rural: Sebastião Antonio Santos Amorim
Campus Petrolina: Artidônio Araujo Filho
Campus Floresta: José Valderi de Oliveira
Campus Salgueiro: Amâncio Holanda de Souza
Diretorias Sistêmicas do Campus Ouricuri
Diretoria de Ensino: Maria das Neves de Almeida
Diretoria de Administração e Planejamento: Breno Eliesio de Souza e Silva
Coordenações de Área e de Ensino
Coordenador da área propedêutica do PROEJA Agroindústria Mario Cezar Augusto de
Almeida Bezerra (Pyanelly)
Coordenadora das áreas técnicas em Agropecuária e em Agroindústria(PROEJA) Eliane
Souza Gomes de Brito
Coordenadora da Licenciatura Plena em Química. Ana Karine Portela Vasconcelos
Coordenador de Cursos de Educação Continuada. Josemir Silva de Mousinho
Coordenadora da área propedêutica do Ensino Médio e Médio Integrado. Marla Maria
Moraes Moura
Coordenadora da área técnica em Edificações Shayane de Oliveira Moura
Coordenador da área técnica em Informática Jean Carlos Alencar
Coordenador de Ensino da Educação Básica, Técnica e Superior. Adelson Dias de Oliveira
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VISÃO ESTRATÉGICA DO IF Sertão-PE
MISSÃO
“Promover o desenvolvimento regional sustentável, com foco na ciência e na tecnologia, por
meio do ensino, pesquisa e extensão, formando pessoas capazes de transformar a sociedade."
VISÃO
“Ser uma instituição de excelência em todos os níveis e modalidades de ensino, articulados
com a pesquisa e extensão, comprometida com a transformação social, fundamentada na
ética e na cidadania."
VALORES
- Respeito
- Comprometimento
- Criatividade
- Ética
- Cooperação
- Eqüidade
- Diversidade
- Flexibilidade
- Valorização do ser humano
- Transparência
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DADOS CADASTRAIS DO CURSO
RAZÃO SOCIAL: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão
Pernambucano Campus Ouricuri
NOME FANTASIA: IF Sertão-PE
CAMPUS: Campus Ouricuri
CNPJ : 10.830.301/0006-00
ESFERA ADMINISTRATIVA: Federal
ENDEREÇO: Estrada do Tamboriu, S/N - Ouricuri-PE, CEP: 56200-000
TELEFAX: (87) 8125-2473 / 8125-2489
SITE WEB: www.ifsertao-pe.edu.br/ouricuri/
RESPONSÁVEL PELO PROJETO: Comissões nomeadas pela Portaria nº 008 (03/03/11))
RESPONSÁVEL PELA ENTIDADE EXECUTORA: Adalberto Pinheiro de Araújo
CURSO: Programa de Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de
Jovens e Adultos em Agroindústria
ÁREA PROFISSIONAL: Agroindústria
CARGA HORÁRIA: 2.430h
ÓRGÃO DE APROVAÇÃO: Conselho Superior do IF SERTÃO - PE
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EQUIPE ENVOLVIDA NO PROJETO DE CURSO
Gestores
Diretor Geral: Adalberto Pinheiro de Araújo
Chefe do Departamento de Ensino Campus Ouricuri: Maria das Neves de Almeida
Coordenadores
PROEJA (área Propedêutica): Mário Cezar Augusto de Almeida Bezerra
PROEJA (área Profissional): Eliane Souza Brito
Professores da Área Propedêutica
Ana Karine Portela Vasconcelos
Ana Patrícia Frederico Silveira
Fábio André Porto de Araújo
Cristiano Feitosa de Amorim
Damião Paulo dos Santos
Azamor Coelho Guedes
Marla Maria Moraes Moura
Mabele De Jesus Santos
Jean Carlos Coelho Alencar
Daniel Da Silva Araujo
Eric de Oliveira Barreto
Professores da Área Profissional
Elder William Lopes de Souza
Vanicleia Oliveira da Silva (Professora Colaboradora)
Comissão para Elaboração do Curso Técnico Médio Integrado Proeja – Agroindústria
Mário Cezar Augusto de Almeida Bezerra – Presidente
Vanicléia Oliveira Silva
Fábio André Porto de Araujo
Ana Karine Portela Vasconcelos
Josemir Silva Mousinho
Eliane Gomes Brito
Comissão Central para Elaboração dos Projetos dos Cursos
Mario Cezar Augusto de Almeida Bezerra - Presidente
Ana Karine Portela de Vasconcelos
Marla Maria de Moraes Moura
Shayane de Oliveira Moura
Eliane Gomes Brito
Jean Carlos Coelho Alencar
Adelson Dias de Oliveira
Josemir Silva de Mousinho
Aroldo Gomes Filho
Rafael Santos de Aquino
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SUMÁRIO
01. Apresentação.......................................................................................................................07
02. Justificativa.........................................................................................................................10
03. O Curso de Agroindústria...................................................................................................17
04. Fundamentos Legais...........................................................................................................18
05. Objetivos.............................................................................................................................21
06. Requisitos de acesso............................................................................................................22
07. Perfil Profissional de Conclusão.........................................................................................23
08. Organização Curricular ..................................................................................................... 29
08.1 Estágio Supervisionado.....................................................................................................30
08.2 Matriz Curricular...............................................................................................................31
08.3 Distribuição das Disciplinas por Ano/semestre................................................................32
08.4. Componentes Curriculares - Área Técnica.................................................................... 34
08.5.Componente Curriculares - Formação Geral...................................................................52
09. Orientações Curriculares...................................................................................................108
10. Proposta Metodológica.....................................................................................................111
11. Critérios de Aproveitamento de Conhecimento e Experiências Anteriores.....................113
12. A Avaliação da Aprendizagem.........................................................................................115
13. Instalações necessárias .....................................................................................................117
14. Outros Equipamentos Necessários....................................................................................120
15. Profissionais do Campus Ouriciri.....................................................................................121
16. Diploma e Certificação.....................................................................................................125
17. DA Organização Didática: Regulamentação da Educação Profissional Técnica de Nível
Médio Integrado na Modalidade Educação de Jovens e Adultos..........................................126
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1. APRESENTAÇÃO
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano-IF
Sertão-PE, criado nos termos da Lei no 11.892, de 29 de dezembro de 2008, constitui-se em
autarquia Federal, detentora de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-
pedagógica e disciplinar, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), sob a supervisão da
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), e regido por seu Estatuto,
Regimento, Organização Didática e pelas legislações em vigor.
O IF Sertão-PE é uma instituição de educação superior, básica e profissional, pluricurricular e
multicampi, especializada na oferta de educação profissional nas diferentes modalidades de
ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas
práticas pedagógicas, que visa melhorar a ação sistêmica da educação, interiorizar e socializar
o conhecimento, popularizar a ciência e a tecnologia, desenvolvendo os arranjos produtivos
sociais e culturais locais, com foco na redução das desigualdades sociais inter e intrarregional.
O Campus Ouricuri iniciou suas atividades pedagógicas em 2010 com a instalação dos cursos
de Licenciatura em Química (Superior), Técnico em Edificações (Médio Subseqüente) e
Técnico em Agropecuária (Médio Subseqüente). Em atendimento ao Plano de Metas do IF
Sertão-PE, em 2011 foram instalados mais quatro cursos: Técnico em Edificações (Médio
Integrado), Técnico em Agropecuária (Médio Integrado), Técnico em Informática (Médio
Integrado) e Técnico em Agroindústria (Médio Integrado Proeja), além de dois cursos em FIC
(Formação Inicial e Continuada): Gestão e Marketing e Inglês.
Para atender as práticas didático-pedagógicas, este Campus conta com projetos de ensino,
pesquisa e extensão na área agrícola, agroindustrial, de edificações, de informática e do
ensino, ofertando Educação Profissional Técnica de Nível Médio, Subseqüente e Superior
para um público específico dos municípios circunvizinhos localizados na chamada
Microrregião de Araripina ou Região de Desenvolvimento do Araripe.
A Região de Desenvolvimento do Araripe, localizada na Mesorregião do Sertão de
Pernambuco, com uma área de 11.615 km², é constituída por dez municípios: Araripina,
Bodocó, Exu, Granito, Ipubi, Moreilândia, Ouricuri, Santa Cruz, Santa Filomena e Trindade e
conta com uma população estimada em 315.556 habitantes, representando 3,5% da população
de Pernambuco (IBGE-Cidades 2009).
Limita-se com o Estado do Ceará (Território do Cariri) porção mais ao Norte, o Território
do Sertão do São Francisco ao Sul, a leste com o Território do Sertão do Pajeú e
com o Estado do Piauí (Território Vale dos Guaribas) mais a Oeste.
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De acordo com O PDI (2009 -2013) do IF Sertão-PE,
O fato da população rural, correspondente a 54,66% da população da
microrregião, produzir apenas 7,81% da riqueza local, indica
que o setor agropecuário deve ser considerado uma prioridade,
sendo necessário aumentar o nível tecnológico dos produtores da
região, o que deverá ser atendido em parte pelo IF Sertão-PE.
Ainda segundo o mesmo documento, o Município de Ouricuri apresenta a maior extensão
territorial do Araripe, com uma área de 2.423 km² e uma população, só inferior a Araripina;
sua população estimada em 2006 representava 59.499 habitantes.
No tocante à educação, existem 774 estabelecimentos de ensino voltados à educação básica,
dos quais 82,3% localizam-se na zona rural. Dos estabelecimentos de ensino pertencentes à
zona urbana, existem 27, 76 e 34 escolas privadas, municipais e estaduais, respectivamente
nas zonas urbana e rural (INEP, 2006).
A quantidade de estabelecimentos de ensino distribuídos na microrregião de Araripina não
tem sido suficiente para atender a demanda da população, o que pode ser comprovado
mediante análise das taxas de analfabetismo encontradas nos municípios, que são
consideradas elevadas, variando de 12,5% (no município de Moreilândia) a 28,9% (no
município de Ouricuri) na população de 10 a 15 anos; e na população de 15 anos ou
mais essa taxa variou de 34,1% (no município de Moreilândia) a 46,2% (no
município de Santa Cruz).
Esta microrregião ainda apresenta altos níveis de distorção idade-série que variam de 62,6%
(em Ipubi) a 82,8% (em Santa Filomena).
O IDEB dos anos iniciais e finais do ensino fundamental, nas escolas estaduais,
variou de 2,6 (em Exu) a 3,5 (em Araripina). Nas escolas municipais este índice é similar,
destacando-se apenas o município de Moreilândia com 3,4. O ensino médio é
oferecido apenas pelo Estado, não tendo sido determinado o IDEB e distribuição da função
docente nos municípios desta microrregiãoEm relação aos estabelecimentos de ensino
superior na microrregião existe apenas dois, localizados no município de Araripina, um de
natureza pública e uma privada, não existindo qualquer tipo de instituição voltada para o
ensino tecnológico e/ou profissionalizante, exceto um Centro Vocacional de
Treinamento do Gesso mantido pelo Estado em Araripina. (Plano de Desenvolvimento
Institucional IF Sertão-PE(2009 - 2013)
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A Educação Profissional oferecida pelo Campus inclui alternativas de aprendizagem,
qualificação, reprofissionalização, habilitação e especialização de trabalhadores, além de
serviços e assessorias ao setor produtivo.
Assim, visando à formação para a (re)inserção no mercado profissional local/regional,
apresentamos neste Projeto de Curso a implantação do Programa de Educação Profissional
Integrada à Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos em Agroindústria (PROEJA
Agroindústria).
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2. JUSTIFICATIVA
A Região de Desenvolvimento do Araripe (RD) está localizada na Mesorregião do Sertão de
Pernambuco, com uma área de 12.020,3 km², e é constituída por dez municípios: Araripina,
Bodocó, Exu, Granito, Ipubi, Moreilândia, Ouricuri, Santa Cruz, Santa Filomena e Trindade.
A população estimada é de 315.556 habitantes, representando 3,5% da população de
Pernambuco. O IDH da Região é 0,620, inferior ao do estado de Pernambuco, que é 0,692
(IBGE-Cidades 2009).
Sua economia é caracterizada pela exploração da gipsita no chamado Pólo Gesseiro, principal
arranjo produtivo local, pelas culturas de subsistência nas áreas de sequeiro, pela pecuária
extensiva (exploração da ovinocaprinocultura), pela agricultura diversificada na Chapada do
Araripe (produção da mandioca), pela apicultura, pelo artesanato, pela extração da pedra cariri
e pela exploração dos recursos florestais como matriz energética.
De acordo com a Nota Técnica 02 do documento Análise do Mapeamento e das Políticas
para Arranjos Produtivos Locais no Norte, Nordeste e Mato Grosso e dos Impactos dos
Grandes Projetos Federais no Nordeste:
Na mesorregião do Araripe (Araripina, Bodocó, Exú, Granito, Ipubi,
Moreilândia, Ouricuri, Santa Cruz, Santa Filomena, Trindade), o Ministério
da Integração Nacional está investindo pelo PROMESO ações para o
desenvolvimento dos principais APLs (Apicultura, Ovino-caprinocultura,
Gesso, Pedra cariri e Artesanato).
(http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Galerias/Arquivos/e
mpresa/pesquisa/Mapeamento_PE.pdf)
Segundo a Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem),
a região concentra 40% das reservas de gipsita do mundo e participa com 1,6% da economia
estadual, sendo bastante dependente da participação dos gastos governamentais.
De acordo com o Diagnóstico Florestal da Região do Araripe (2007),
a população economicamente ativa é de 97.505 habitantes dos quais 85.958
estão ocupados nos seguintes setores produtivos: agropecuária (50,1%),
comércio e serviços (10,8%), indústria de transformação (8,4%) e educação
(5,6%). Os demais 25,1% estão distribuídos em outros setores como
administração pública, construção civil, transporte e armazenagem, serviços
domésticos, entre outros
(unesdoc.unesco.org/images/0015/001586/158602por.pdf)
Em relação à população e ao crescimento demográfico na região, é importante destacar o
Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Araripe:
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Em 2007 a população do Território estava na órbita de 297.648 habitantes,
com 51% da população residindo na área rural. Importante se observar que
no período de 2000 (49%) a 2007 (51%) o Território apresentou um
crescimento da população rural, mesmo que discreto, m as que pode ter
relação com os incentivos e programas que beneficiaram a população
rural. Contrário ao fenômeno registrado no período de 1970 (71%) a 2000
(49%), que não ocorreu apenas nesta região, mas em todo o Estado. Período
em que as políticas públicas não exerceram eficácia na área de geração de
renda tal quais as de educação e saúde. Jovens não encontravam trabalho no
campo, se deslocando para outros municípios na tentativa de uma colocação
no mercado de trabalho. (disponível em
sit.mda.gov.br/biblioteca_virtual/ptdrs/ptdrs_qua_territorio081.pdf)
Além do pólo gesseiro, outro setor de atividade econômica que deve merecer a atenção dos
empreendedores e dos órgãos públicos na RD do Sertão do Araripe é a atividade
agroindustrial que possui grande potencial a ser explorado, destacando-se as pequenas e micro
agroindústrias para produção de mel, de mandioca, de leite e de queijo.
Aliado a esse cenário, há grande carência de trabalhadores qualificados para atuarem de forma
competitiva no setor.
Exemplo claro desse potencial é a produção de mel na região. De acordo com o site Portal do
Agronegócio, “a produção apícola na região do Sertão do Araripe, em Pernambuco, aumentou
cinco vezes nos últimos dois anos e hoje se estabelece como a mais importante atividade
econômica da agricultura familiar”.
Através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), a
apicultura local deixou de ser rudimentar e a produção apícola da região quintuplicou e se
firmou como importante APL.
A RD do Sertão do Araripe responde atualmente pela maior parte da produção de mel do
estado de Pernambuco. De acordo com dados do IBGE, em 2007 30,5% da produção estadual
saiu da região. Entre os 10 municípios que compõem a região, destacam-se os de Trindade e
de Moreilândia como os maiores produtores.
A cadeia produtiva apícola tem o mel como o principal produto, extremamente valorizado em
países desenvolvidos, principalmente no continente europeu e nos Estados Unidos. Porém
para que o mel atinja os mercados externos, faz-se necessário obedecer a algumas exigências
qualitativas do produto, que possam garantir segurança alimentar e genuinidade deste produto
pecuário. Além do mel, é preciso dar a devida atenção aos demais produtos da colméia, tais
como o pólen (meliponicultura), a geléia real, a própolis, o veneno da abelha, a cera, que
representam não apenas importantes fontes de nutricionais, mas também grande potencial
econômico para a região.
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A Apicultura possui grande potencial econômico devido a diversidade de
produtos e derivados que podem ser extraídos da colméia ou do apiário
e utilizados na indústria de alimentos, cosméticos medicina preventiva,
indústria química, farmacêutica, tintas, velas, etc. Além disso, seus
produtos (mel, cera, própolis, geleia real e apixotina) e possuem alto valor
nutricional, sendo fontes importantes como: magnésio, fósforo, cálcio,
ferro, potássio,ácido ascórbico, ácido fólico, tiamina, riboflavina,
piridoxina, açúcares, glicose, levulose, sacarose, dentre outros. (BARROS
apud
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Galerias/Arquivos/em
presa/pesquisa/Mapeamento_PE.pdf).
No Nordeste, destacam-se na exportação de mel os estados do Piauí, do Rio Grande do Norte,
do Ceará e do Maranhão. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MDIC), o produto é o terceiro na pauta de exportações do Piauí,
representando 7,44% das vendas para o exterior. O Rio Grande do Norte é o segundo maior
exportador da região, com 722 toneladas vendidas no ano passado e resultado de US$ 1,8
milhão (Diário de Pernambuco, 19/02/2011).
O Nordeste chama a atenção pelo crescimento na exportação do mel, liderada pelo Piauí, Rio
Grande do Norte e Ceará, que possuem certificação própria de mel, diferentemente de
Pernambuco que pretende acionar um Centro Vocacional Tecnológico (CVT) do mel no
município de Trindade, ainda em 2011 (informação da Agência de Desenvolvimento
Econômico de Pernambuco - AD-Diper, publicada pelo jornal Diário de Pernambuco, em
Fevereiro de 2011).
Mas há um problema:Por causa da ausência de certificação, os apicultores da região tendem a
procurar melhores mercados nos estados vizinhos, Piauí e Ceará, fronteiriços com o Sertão do
Araripe (RD do Araripe). Assim, com o mel produzido em Pernambuco, os dois estados
obtiveram os postos de maiores produtores da região Nordeste.
A tonelada do mel bruto é vendida por R$ 4.500. Depois de processado, o produto tem uma
valorização média de pelo menos 20%, ou seja, R$ 900 a mais por tonelada. Considerando a
produção do estado de Pernambuco, de 1.000 toneladas, sem a certificação, estima-se o valor
da tonelada em R$ 4,5 milhões. Com a certificação, o valor sobe em cerca de R$ 900, 00 por
tonelada.
Dessa forma, a apicultura apresenta-se como importante ferramenta de desenvolvimento
econômico no Sertão do Araripe, produzindo um grande e positivo impacto social na região e,
por conseguinte, no estado de Pernambuco, pelo poder de geração de emprego e renda sem
necessitar de altos investimentos que a implantação e a manutenção de um apiário
representam.
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Outro produto de destaque na região é o leite. Alguns municípios da RD do Sertão do Araripe
demonstram um potencial expressivo para a produção de leite e derivados. Os municípios de
Exu e de Bodocó (4º maior produtor de leite do estado de Pernambuco) compõem a segunda
maior bacia leiteira de Pernambuco, produzindo aproximadamente 100 mil litros/dia, ou
quase metade de tudo o que a região produz. O município de Exu possui um rebanho de
bovinos de 43.000 cabeças (IBGE 2009), e tem instalado no município um dos centros de
beneficiamento de leite da indústria de laticínios “Bom Gosto”. Bodocó terá seu potencial
otimizado através de projetos como o “Complexo Agroindustrial de Leite de Bodocó” que
está sendo estruturado para abrigar um centro de beneficiamento de leite e dez queijarias.
Outro município que se destaca é Granito, cuja maior parte da sua produção média de leite de
9.500 litros/dia, é utilizada para fabricação do queijo vendido na feira livre do próprio
município. O problema é que a maior parte dos laticínios é trabalhada de forma praticamente
artesanal e há dificuldade para escoar a produção em função das barreiras fitossanitárias.
Além disso, os pequenos produtores reclamam da falta de uma política de compra do leite em
que se garanta uma demanda pelo produto e uma tabela justa de preços. Faltam noções de
gestão associativa, do processamento de produtos com base na legislação sanitária e boas
práticas de fabricação, além de uma série de procedimentos para poder diminuir as perdas e
melhorar a produtividade e a qualidade dos alimentos produzidos.
A região Nordeste ocupa o terceiro posto entre os maiores produtores de leite do Brasil e o
estado de Pernambuco ocupa a segunda posição dentre os estados do Nordeste, estando
atrás apenas da Bahia que lidera o ranking (IBGE/Pesquisa de Pecuária Municipal, 2008).
Entre os estados consumidores de leite, Pernambuco também ocupa o segundo lugar (IBGE -
Pesquisa de Orçamento Familiar – POF, 2008 /2009).
Estas informações demonstram o potencial da atividade na RD do Sertão do Araripe e a
necessidade de uma intervenção no setor a fim de garantir os índices de crescimento da
produção e a introdução do leite e seus derivados em novos mercados.
Na RD do Sertão do Araripe, a caprino-ovinocultura é considerada como um dos
principais Arranjos Produtivos Locais - APLs, com destaque para o município de Santa Cruz,
que possui um dos maiores efetivos rebanhos do estado. Ela é apontada como grande
alternativa para o semi-árido, uma vez que os caprinos e os ovinos sobrevivem com pouca
água, o que lhes proporciona maior resistência em períodos de estiagem. Mais uma
característica positiva em relação à região é o fato de caprinos e ovinos se alimentarem da
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vegetação típica do sertão, o que barateia a produção, já que não dependem de ração, como é
o caso dos bovinos.
No Nordeste, a criação de caprinos e ovinos é considerada uma alternativa de geração de
emprego e de renda.
Contudo, existe ainda bastante caminho a percorrer para que se possa agregar mais valor à
carne caprina e ovina produzida na região. Para tanto é preciso estimular a implantação de
empresas de beneficiamento dessa carne e a busca pela diversificação da oferta de derivados.
Sendo a agroindústria um dos setores mais dinâmicos da economia brasileira, responsável por
parcela significativa das exportações do país, liderando também as estatísticas de geração de
empregos; e, considerando o contexto acima apresentado, em que as atividades
agroindustriais têm situação favorável ao seu desenvolvimento, o Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE) Campus Ouricuri,
no cumprimento de sua missão que é “Oferecer múltiplas alternativas de aprendizagem a
jovens, adultos e empresas, oportunizando o desenvolvimento das potencialidades,
competências e habilidades que lhes permitam mobilidade no mundo globalizado dos
negócios, contribuindo efetivamente para o progresso científico, tecnológico e social do país”
disponibiliza o Curso Técnico em Agroindústria.
Com este intento o IF Sertão-PECampus Ouricuri pretende estar em consonância com os
princípios que norteiam a educação profissional de nível técnico e, dessa forma, constituir-se
em centro de referência tecnológica nas áreas em que atua e para a região em que se localiza.
No que se refere à oferta de um Curso Técnico Integrado, compreende-se que o Ensino
Médio, como etapa final da Educação Básica, concorre para a construção da identidade do
aluno em sua formação frente à condição de cidadão. Tem a característica da terminalidade, o
que significa assegurar a todos os cidadãos, a oportunidade de consolidar e aprofundar “os
conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental”; a formação da pessoa de maneira a
desenvolver os seus valores e as competências necessárias à integração de seu projeto
individual ao projeto da sociedade em que se situa; o aprimoramento do educando como
pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico; a preparação e orientação básica para a sua integração ao mundo do
trabalho, com as competências que garantam seu aprimoramento profissional e permitam
acompanhar as mudanças que caracterizam a produção no nosso tempo; o desenvolvimento
das competências para continuar aprendendo, de forma autônoma e crítica, em níveis mais
complexos de estudos.
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O currículo do Ensino Médio Integrado à Educação Profissional do IF Sertão-PECampus
Ouricuri é composto por atividades teóricas e práticas desenvolvidas a fim de proporcionar a
aprendizagem focada na contemporaneidade, considerando a velocidade com que ocorrem as
mudanças na área do conhecimento e da produção, e visando à formação do ser humano
competente, responsável e comprometido com sua dignidade.
Norteia-se também, pelos quatro pilares apontados pela UNESCO como pilares estruturais da
educação para o século XXI:
Aprender a conhecer
Leva-se em conta a importância de uma Educação Geral, ampla. Prioriza-se o domínio dos
próprios instrumentos do conhecimento considerado como meio e como fim. Meio como
forma de entender e complexidade do mundo para que possa viver dignamente, fim, porque
seu fundamento é o prazer de compreender, de conhecer, de descobrir.
Aprender a fazer
Privilegia a aplicação da teoria na prática e enriquece a vivência da ciência na tecnologia e
destas no campo social.
Aprender a viver
Relacionar-se ao aprender juntos, desenvolvendo o conhecimento do outro e a percepção das
interdependências, de modo a permitir a realização de projetos comuns ou a gestão inteligente
dos conflitos inevitáveis.
Aprender a ser
Refere-se ao desenvolvimento total da pessoa. Aprender a ser supõe preparar indivíduos para
elaborar pensamentos autônomos, críticos e criativos para formular os seus próprios juízos de
valor, de modo a poder decidir por si mesmo, frente às diferentes circunstâncias da vida.
Documentos consultados:
Cadeia produtiva do Leite e Derivados é alvo de projeto no Sertão do Araripe.
Disponível em:
http://www.pe.agenciasebrae.com.br/noticia.kmf?canal=107&cod=11442455&indice=80
Pesquisa sobre o consumo de carne Ovina e Caprina.
Disponível em:
http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/5FCC53BC6003878B8325746A006F506A
/$File/NT00038A2E.pdf
PERSPECTIVAS DE CONSUMO DE CARNE BOVINA NO BRASIL. Disponível em:
http://www.sober.org.br/palestra/9/560.pdf
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Análise do Mapeamento e das Políticas para Arranjos Produtivos Locais no Norte, Nordeste e
Mato Grosso e dos Impactos dos Grandes Projetos Federais no Nordeste. Nota Técnica 02
ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO:
MAPEAMENTO, METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
PARA POLÍTICAS DE APOIO. Disponível em:
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Galerias/Arquivos/empresa/pesquisa/M
apeamento_PE.pdf
Dados da Produção de Leite no Araripe: Disponível em
:http://leitedoararipe.blogspot.com/2011_02_01_archive.html
Sertão do Araripe
http://www.investinbrazilagency.org/sys/br/porque-pernambuco/oportunidades/regioes-de-
desenvolvimento/araripe-arid.html
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3. O CURSO DE PROEJA AGROINDÚSTRIA
O curso de PROEJA Agroindústria compreende a operacionalização de alimentos nas áreas de
laticínios, carnes, beneficiamento de grãos, cereais, bebidas, frutas e hortaliças. Auxilia e atua
na elaboração, aplicação e avaliação de programas preventivos, de higienização e sanitização
da produção agroindustrial. Atua em sistemas para diminuição do impacto ambiental dos
processos de produção agroindustrial. Acompanha o programa de manutenção de
equipamentos na agroindústria. Implementa e gerencia sistemas de controle de qualidade.
Identifica e aplica técnicas mercadológicas para distribuição e comercialização de produtos,
visando à qualidade e à sustentabilidade econômica, ambiental e social.
18
4. FUNDAMENTOS LEGAIS
Orientando-se pela legislação básica sobre educação, educação profissional e
educação de Jovens e Adultos, o IF Sertão-PE Campus Ouricuri elabora este projeto para
oferecer o Programa de Educação Profissional Integrado à Educação Básica na Modalidade de
Jovens e Adultos em Agroindústria, destinado aos jovens e adultos da região circunvizinha do
estado da Bahia, Piauí, Pernambuco e Ceará, mas de forma específica aos jovens e adultos
moradores da Região de Desenvolvimento do Araripe em Pernambuco, composta pelos
municípios de Araripina, Bodocó, Exu, Granito, Ipubi, Moreilândia, Ouricuri, Santa Cruz,
Santa Filomena e Trindade. Para tal, fundamenta-se em aspectos que caracterizam a Educação
Profissional: desenvolvimento social e sustentável da sociedade, contextualização dos
conhecimentos científicos e tecnológicos, interdisciplinar curricular da prática educativa e de
ações que promovam o desenvolvimento acadêmico e profissional do educando; e a Educação
de Jovens e Adultos, no que diz respeito ao direito à educação e sua articulação com a
Educação Profissional.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília. 1988.
DECRETO Nº 5840, DE 13 DE JULHO DE 2006. Institui, no âmbito Federal, o Programa
Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de
Educação de Jovens e Adultos - PROEJA, e dá outras providências.
LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999, que estabelece as Diretrizes e bases da
educação nacional.
LEI No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo
oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-
Brasileira", e dá outras providências.
LEI No 10.793, DE 1º DE DEZEMBRO DE 2003. Altera a redação do art. 26, § 3o, e do
art. 92 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que "estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional", e dá outras providências.
LEI Nº 11.161, DE 5 DE AGOSTO DE 2005. Dispõe sobre o ensino da língua espanhola.
LEI Nº 11.684, DE 2 DE JUNHO DE 2008. Altera o art. 36 da Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir a
Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias nos currículos do ensino médio.
LEI Nº 11.741, DE 16 DE JULHO DE 2008. Altera dispositivos da Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
19
redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de nível
médio, da educação de jovens e adultos e da educação profissional e tecnológica.
LEI Nº 11.769, DE 18 DE AGOSTO DE 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino
da música na educação básica.
LEI Nº 11.892, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2008. Institui a Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia, e dá outras providências.
LEI Nº 12.287, DE 13 DE JULHO DE 2010. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, no tocante ao ensino da
arte.
PARECER CNE/CEB Nº 02/97 - Dispõe sobre os programas especiais de formação
pedagógica de docentes para as disciplinas do currículo do ensino fundamental, do ensino
médio e da educação profissional em nível médio.
PARECER CNE/CEB nº 17/97 - Estabelece as diretrizes operacionais para a educação
profissional em nível nacional.
PARECER CNE Nº 16/99 – CEB – Aprovado em 05.10.99- Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico.
PARECER CNE/CEB Nº 39/2004- Aplicação do Decreto nº 5.154/2004 na Educação
Profissional Técnica de nível médio e no Ensino Médio.
PARECER CNE/CEB Nº 40/2004 - Trata das normas para execução de avaliação,
reconhecimento e certificação de estudos previstos no Artigo 41 da Lei nº 9.394/96 (LDB)
PROGRAMA NACIONAL DE INTEGRAÇÃO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
COM A EDUCAÇÃO BÁSICA NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS – PROEJA. Educação Profissional Técnica de Nível Médio/Ensino Médio.
Documento Base. Brasília: MEC/SETEC, 2007.
RESOLUÇÃO CEB Nº 3, DE 26 DE JUNHO DE 1998 - Institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio.
RESOLUÇÃO CEB N.º 4, DE E DE DEZEMBRO DE 1999 - Institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico.
RESOLUÇÃO Nº 01, DE 05 DE JULHO DE 2000. Estabelece as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.
RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 1, DE 21 DE JANEIRO DE 2004 - Estabelece Diretrizes
Nacionais para a organização e a realização de Estágio de alunos da Educação Profissional
e do Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial e de Educação de
Jovens e Adultos.
20
RESOLUÇÃO Nº 1, DE 3 DE FEVEREIRO DE 2005 - Atualiza as Diretrizes Curriculares
Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação para o Ensino Médio e para a
Educação Profissional Técnica de nível médio às disposições
do Decreto nº 5.154/2004.
RESOLUÇÃO Nº 03, DE 15 DE JUNHO DE 2010. Institui as Diretrizes Operacionais
para a Educação de Jovens e Adultos.
21
5. OBJETIVOS
5.1. Objetivo Geral
O Curso PROEJA em Agroindústria se propõe a contribuir com o desenvolvimento da Região
de Desenvolvimento do Araripe (Araripina, Bodocó, Exú, Granito, Ipubi, Moreilândia,
Ouricuri, Santa Cruz, Santa Filomena, Trindade), através da capacitação de cidadãos que
atendam, em consonância com os princípios de sustentabilidade econômica, social e
ambiental, as necessidades de verticalização da produção. O curso concorrerá ainda para:
difusão de tecnologia de elaboração de produtos de qualidade e de baixo custo; agregação de
valor aos produtos “in natura”; regulação da oferta de produtos nas entressafras; aumento das
condições de distribuição e armazenamento da produção; desenvolvimento do senso
empreendedor dos técnicos visando à geração de empregos, o aumento do nível de renda e o
aproveitamento dos produtos agropecuários regionais. Enfim, o curso deve ser constituído por
um viés econômico, social e tecnológico, desenvolvendo ensino, pesquisa e extensão de
forma socialmente referenciada.
5.2. Objetivos Específicos
- Oferecer aos estudantes a escolaridade nos anos finais da educação básica na modalidade
PROEJA Agroindústria.
- Proporcionar-lhe o desenvolvimento de competências, habilidades e senso crítico para a
adaptação às inovações constantes do mercado de trabalho.
- Estimular a formação do cidadão pleno e qualificá-lo para sugerir mudanças nos processos
produtivos e nos empreendimentos, direcionando-as para um desenvolvimento sustentável,
que busque a melhoria da qualidade da vida humana e a continuidade das gerações futuras.
- Proporcionar uma formação para que o estudante dê prosseguimento nos estudos
posteriores.
- Contribuir para o desenvolvimento da economia regional, colocando no mercado
profissionais qualificados e conscientes dos benefícios do uso da tecnologia e da necessidade
de se respeitar o meio ambiente e os valores culturais da região.
- Valorizar o processo ensino-aprendizagem voltado para a integração instituição e
comunidade, incentivando e operacionalizando mecanismos de pesquisa e extensão.
22
6. REQUISITOS DE ACESSO
O acesso ao Programa de Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade
de Jovens e Adultos - PROEJA em Agroindústria, será oferecido ao concluinte do Ensino
Fundamental, com idade igual ou superior a 18 anos, que queira concluir o Ensino Médio
integrado à Educação Profissional, e se dá através de processo seletivo realizado anualmente
por meio de Chamada Pública específica, sendo um curso planejado de modo a conduzir o
aluno à habilitação profissional e aos estudos posteriores.
23
7. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO
O perfil de saída do aluno do Ensino Médio está diretamente relacionado às finalidades desse
ensino, conforme determina as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394),
no seu Art. 35:
O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de três anos,
terá como finalidade:
I - a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa
humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e
do pensamento crítico;
III - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Já o parágrafo primeiro do artigo 36 da referida Lei afirma:
Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizados de tal
forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:
I domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção
moderna;
II conhecimentos das formas contemporâneas de linguagem;
III domínio dos conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessária ao exercício da
cidadania.
Uma vez que a base curricular nacional se organiza por áreas de conhecimento, e que o Curso
ora proposto se refere ao nível médio integrado, o perfil do egresso do Ensino Médio e do
Profissional Técnico em Edificações pode assim ser especificado:
Na área das Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, o egresso, ao final do Curso,
deverão ser capazes de:
• compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de
organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação
e informação;
• confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações
específicas;
• analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens, relacionando textos
com seus contextos, mediante a natureza, função, organização e estrutura das manifestações,
de acordo com as condições de produção e recepção;
24
• compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora de significação e
integradora da organização do mundo e da própria identidade;
• conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso a
informações e a outras culturas e grupos sociais;
• entender os princípios das tecnologias da comunicação e da informação, associá-las aos
conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte e aos problemas que se
propõem solucionar;
• entender a natureza das tecnologias da informação como integração de diferentes meios de
comunicação, linguagens e códigos, bem como a função integradora que elas exercem na sua
relação com as demais tecnologias;
• entender o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida, nos
processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social;
• aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros
contextos relevantes para sua vida.
Na área das Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, o egresso, ao final do
Curso, deverão ser capazes de:
• compreender as ciências como construções humanas, entendendo como elas se desenvolvem
por acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas, relacionando o desenvolvimento
científico com a transformação da sociedade;
• entender e aplicar métodos e procedimentos próprios das Ciências Naturais;
• identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários para produção,
análise e interpretação de resultados de processos ou experimentos científicos e tecnológicos;
• apropriar-se dos conhecimentos da Física, da Química e da Biologia, e aplicar esses
conhecimentos para explicar o funcionamento do mundo natural, planejar, executar e avaliar
ações de intervenção na realidade natural;
• compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e sociais e
utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculo de
probabilidades;
• identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores de variáveis, representados em
gráficos, diagramas ou expressões algébricas, realizando previsão de tendências,
extrapolações e interpolações, e interpretações;
25
• analisar qualitativamente dados quantitativos, representados gráfica ou algebricamente,
relacionados a contextos sócio-econômicos, científicos ou cotidianos;
• identificar, representar e utilizar o conhecimento geométrico para o aperfeiçoamento da
leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade;
• entender a relação entre o desenvolvimento das Ciências Naturais e o desenvolvimento
tecnológico, e associar as diferentes tecnologias aos problemas que se propuseram e propõem
solucionar;
• entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Naturais na sua vida pessoal, nos
processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social;
• aplicar as tecnologias associadas às Ciências Naturais na escola, no trabalho e em outros
contextos relevantes para sua vida;
• compreender conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas, e aplicá-las a situações
diversas no contexto das ciências, da tecnologia e das atividades cotidianas.
Na área das Ciências Humanas e suas Tecnologias, o egresso, ao final do Curso, deverá
ser capaz de:
• compreender os elementos cognitivos, afetivos, sociais e culturais que constituem a
identidade própria e a dos outros;
• compreender a sociedade, sua gênese e transformação, e os múltiplos fatores que nela
intervêm como produtos da ação humana; a si mesmo como agente social; e os processos
sociais como orientadores da dinâmica dos diferentes grupos de indivíduos;
• compreender o desenvolvimento da sociedade como processo de ocupação de espaços
físicos e as relações da vida humana com a paisagem, em seus desdobramentos político,
sociais, culturais, econômicos e humanos;
• compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas,
associando-as às práticas dos diferentes grupos e atores sociais, aos princípios que regulam a
convivência em sociedade, aos direitos e deveres da cidadania, à justiça e à distribuição dos
benefícios econômicos;
• traduzir os conhecimentos sobre a pessoa, a sociedade, a economia, as práticas sociais e
culturais em condutas de indagação, análise, problematização e protagonismo diante de
situações novas, problemas ou questões da vida pessoal, social, política, econômica e cultural;
26
• entender os princípios das tecnologias associadas ao conhecimento do indivíduo, da
sociedade e da cultura, entre as quais as de planejamento, organização, gestão, trabalho de
equipe, e associá-las aos problemas que se propõem resolver;
• entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Humanas sobre sua vida pessoal,
os processos de produção, o desenvolvimento do conhecimento e a vida social;
• entender a importância das tecnologias contemporâneas de comunicação e informação para
planejamento, gestão, organização, fortalecimento do trabalho de equipe;
• aplicar as tecnologias das Ciências Humanas e Sociais na escola, no trabalho e em outros
contextos relevantes para sua vida.
E, finalmente, por ser um curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio
Integrado em Agroindústria, organizado por áreas do conhecimento da base nacional
comum, conforme PCNEM, e fundamentado pela Resolução CNE/CEB nº 04/99, o perfil
de conclusão fica especificado da seguinte forma:
7.1. O egresso do PROEJA em Agroindústria será capaz de:
Identificar oportunidades de negócio, e em condições de optar por ser empregado, ter
sua atividade própria, enfim, lançar mão de todas as possibilidades que o mundo do
trabalho lhe oferece, em sua respectiva área, seja na iniciativa pública ou privada.
Ter competência no planejamento, implantação, manutenção e gerenciamento de
projetos de tecnologia de laticínios e produtos apícolas, processamento de carnes,
frutas e hortaliças, bem como na supervisão das atividades de manutenção e reparo de
instalações, equipamentos e materiais de agroindústria. Sua atuação ocorrerá,
sobretudo, em empresas agroindustriais de processamento de produtos de origem
animal e vegetal.
Planejar, orientar, executar, acompanhar e controlar as etapas do processamento
agroindustrial.
Gerenciar e executar as atividades de aquisição e comercialização de matérias primas,
insumos e produtos finais.
Supervisionar e assessorar atividades referentes à aquisição, manutenção e reparo de
instalações e equipamentos agroindustriais.
Assessorar estudos de implantação e desenvolvimento de projetos agroindustriais.
27
Participar na área de pesquisa, inovação, desenvolvimento de novos produtos e
marketing.
Ser um profissional empreendedor em agronegócios.
Prestar assistência técnica em agroindústrias órgãos públicos, cooperativas,
comunidades rurais, propriedades rurais e outros.
Ser um profissional transformador do setor primário e agroindustrial.
Elaborar relatórios e projetos, inclusive de incorporação de novas tecnologias.
Implantar e gerenciar sistemas de controle de qualidade na produção agroindustrial.
Identificar e aplicar técnicas mercadológicas para a distribuição e comercialização de
produtos.
Conhecer e desenvolver técnicas agroindustriais.
O Técnico em Agroindústria poderá ainda, conforme sua opção ou saturação de
mercado, buscar qualificação complementar para obtenção de diploma ou certificado de
Qualificação Profissional de Nível Técnico em outro curso da mesma área.
Ressalta-se, em último lugar, que o perfil do cidadão do egresso contempla os
princípios de ética da identidade, política da igualdade, estética da sensibilidade, conforme
princípio estabelecido no Parecer CNE/CEB nº 16/99 e Resolução CNE/CEB nº 04/99.
28
8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O curso de PROEJA em Agroindústria se encontra estruturado em três anos e meio
sequenciais e articulados, com carga horária teórica e prática totalizando 2.400horas,
distribuídas da seguinte forma: 1200 h da Formação Geral - composta pela Base Nacional
Comum e Parte Diversificada e 1200 h da Educação Profissional.
A organização curricular é constituída por:
I - Três Áreas do Conhecimento do Ensino Médio: Linguagens, Códigos e suas
Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; e Ciências da Natureza, Matemática e
suas Tecnologias, fundamentadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio;
II - Parte Diversificada: voltada para uma maior compreensão das relações
existentes no mundo do trabalho e para uma articulação entre este e os conhecimentos
acadêmicos, prevista na LDB nº. 9.394/96 e no Parecer CNE/CEB nº15/98, que trata das
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio;
III – Formação Profissional: descrita nos Parâmetros Curriculares do Ensino
Médio, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e Educação Profissional de
Nível Técnico e no Decreto nº 5.154/04.
A organização curricular do IF Sertão-PE é orientada pelos valores apresentados na LDB,
sendo eles, os fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de
respeito ao bem comum e à ordem democrática, os que fortaleçam os vínculos de família, os
laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca.
Foram observadas, também, na organização pedagógica e curricular deste plano de curso as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio – DCNEM, instituídas pela Resolução n º
03 de 26 de junho de 1998, que se constituem num conjunto de definições doutrinárias sobre
princípios, fundamentos e procedimentos necessários a sua execução.
Também pautam neste plano de curso os princípios estéticos, políticos e éticos, como:
a) Estética da Sensibilidade, que deverá substituir a repetição e padronização,
estimulando a criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade e a afetividade.
b) Política da Igualdade, tendo como ponto de partida o reconhecimento dos direitos
humanos e dos deveres e direitos da cidadania, visando à constituição de identidades que
busquem e pratiquem a igualdade no acesso aos bens sociais e culturais e o respeito ao bem
comum.
c) Ética da Identidade, buscando superar dicotomias entre o mundo da moral e o
mundo da matéria, o público e o privado, para constituir identidades sensíveis e igualitárias no
testemunho de valores de seu tempo, valorizando as ações baseadas nos valores humanos
29
contemporâneos.
Conforme determina a Lei 9.394/96, Seção I, Artigo 26, o Ensino Médio oferecido pelo IF
Sertão-PE, é composto por uma Base Nacional Comum, complementada por uma Parte
Diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da
economia e da clientela.
O currículo atende a Lei nº 10. 639, de 9 de janeiro de 2003, que altera a LDB incluindo a
obrigatoriedade de inserção no currículo da temática “ “História e Cultura Afro-Brasileira”,
devendo ser ministrada, em especial, nas áreas de Educação Artística e de Literatura e
História Brasileiras.
Além dos conhecimentos técnicos e tecnológicos voltados para o curso de PROEJA em
Agroindústria, o currículo do Ensino Médio obedece, ainda, às seguintes finalidades
instituídas no Art. 35 da atual LDB:
“I - a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa
humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico;
III - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada Componente
Curricular.”
No que diz respeito ao atendimento à Educação de Jovens e Adultos a LDB, reforça ainda em
seu Artigo 37, §3º que A educação de Jovens e Adultos deverá articular-se,
preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento.
Este plano de curso está de acordo, também, com a Resolução n º 04 de dezembro de 1999 da
Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, que apresenta os outros
princípios norteadores da Educação Profissional de Nível Técnico, além dos já enunciados no
artigo 3.º da LDB, sendo eles:
a) articulação com o Ensino Médio
b) o respeito aos valores estéticos, políticos e éticos;
c) o desenvolvimento de competências para a laborabilidade;
d) a flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização;
e) a identidade dos perfis profissionais de conclusão de curso;
f) a atualização permanente dos cursos e currículo
g) a autonomia da escola em seu Projeto Pedagógico.
30
Uma das principais características da sociedade atual é a rápida expansão
tecnológica. Assim, visando acompanhar as transformações, este projeto de curso é planejado
para ser desenvolvido de forma integrado, articulado, interativo, contextualizado e
interdisciplinar.
As etapas de Formação Geral e Formação Profissional foram planejadas de forma
conjunta e coerente com os princípios pedagógicos e filosóficos expressos na Organização
Didática do IF Sertão-PE, considerando os seguintes aspectos:
8.1. ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O curso requer realização de estágio obrigatório supervisionado, de 400 horas, o qual visa à
realização da prática profissional no ambiente de trabalho. Nessa etapa do processo de
formação, o aluno tem a possibilidade de conviver com situações reais do contexto produtivo,
o que oportunizará novas aprendizagens e/ou aperfeiçoará o conhecimento construído na
escola. Projetos de Pesquisa e atividades de extensão devidamente comprovadas poderão ser
aproveitadas até 100% da carga total do estagio obrigatório; o estágio não obrigatório será
contemplado de acordo com a Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008.
Através da sistemática de avaliação do estágio o IF Sertão-PE, Campus Ouricuri, poderá
também manter atualizado o currículo do curso, buscando assim maior sintonia com as
demandas do mundo do trabalho.
O estágio favorece ainda a divulgação do trabalho desenvolvido pelo Campus na preparação
de profissionais de nível técnico.
No IF Sertão-PE, o Estágio será regido por regulamento próprio, estabelecido pelo Conselho
Superior (Resolução 038/2010), com base na Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008.
Duração do Curso: quatro anos
Período de integralização: oito anos
Turno de funcionamento: noturno
Duração da aula: 40 minutos
214 dias letivos/40 semanas
Matrícula e conclusão única.
31
8.2 MATRIZ CURRICULAR-
PROEJA AGROINDÚSTRIA
Base
de
Co
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nº
2.2
08
/97
.
ÁREAS
COMPONENTES
CURICULARES
CARGA HORÁRIA CH TOTAL
(HORA
RELÓGIO) 1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
Linguagens, Códigos e suas
Tecnologias
Língua Port. e Literatura 60 60 60 180
Artes 30 30 60
Educ. Física 30 30
Informática 30 30
Ciências Humanas e suas
Tecnologias
História 30 30 30 90
Geografia 30 30 30 90
Sociologia 30 30 30 90
Filosofia 30 30 30 90
Ciências da Natureza,
Matemática e suas
Tecnologias
Matemática 60 60 60 180
Física 30 30 30 90
Biologia 30 30 30 90
Química 30 30 30 90
BA
SE
DIV
E
RS
I-
FIC
AD
A
Ling. Códigos e suas
Tecnologias
Inglês 30 30 60
Espanhol 60 60
F
O
R
M
A
Ç
A
O
P
R
O
F
I
S
S
I
O
N
A
L
Conhecimentos
Específicos de
Agropecuária
SUBTOTAL 390 390 450 _______ 1230
FO
RM
AÇ
ÃO
PR
OF
ISS
ION
AL
Área de Agroindústria
Agronegócio I 60 60
Agronegócio II
50 50
Agronegócio III
30
60
90
Fundamentos para Tecnologia Agroindustrial I
90 90
Fundamentos para Tecnologia
Agroindustrial II 90
90
Tecnologia de Laticínios I 90 90
Tecnologia de Laticínios II 120 120
Tecnologia de Frutas e Hortaliças I
90 90
Tecnologia de Frutas e
Hortaliças II 120 120
Tecnologia de Carnes I 90 90
Tecnologia de Carnes II 90 30 120
Panificação e Confeitaria I 90 90
Panificação e Confeitaria II 100 100
Processamento de Produtos Apícolas I
90
Processamento de Produtos
Apícolas II 90
ESTÁGIO
SUPERVISIONADO
400 400
SUBTOTAL 330 330 350 370 1380
SUBTOTAL GERAL 720 720 800 770 3010
CARGA HORÁRIA TOTAL 3010
32
8.3 DISTRIBUIÇÃO DAS DISCIPLINAS POR ANO/SEMESTRE - PROEJA
AGROINDÚSTRIA - CAMPUS OURICURI
8.3.1. PRIMEIRO ANO
MÓDULO I/1º
SEMESTRE Ch
MÓDULO II/2º
SEMESTRE Ch
LÍNGUA
PORTUGUESA E
LITERATURA I 30
LÍNGUA
PORTUGUESA E
LITERATURA I 30
MATEMÁTICA I 30 MATEMÁTICA I 30
QUÍMICA I 30 FISICA I 30
GEOGRAFIA I 30 HISTÓRIA I 30
BIOLOGIA I 30 ARTES I 30
FILOSOFIA I 30 SOCIOLOGIA I 30
INFORMÁTICA 30
TECNOLOGIA DE
LATICÍNIOS I 90
FUND. PARA TEC.
AGROINDUSTRIAL I 90
FUND. PARA TEC.
AGROINDUSTRIAL II 90
AGRONEGÓCIO I 30 AGRONEGÓCIO I 30
330 390
8.3.2. SEGUNDO ANO
MÓDULO III/3º
SEMESTRE Ch
MÓDULO IV/4º
SEMESTRE Ch
LÍNGUA
PORTUGUESA E
LITERATURA II 30
LÍNGUA PORTUGUESA
E LITERATURA II 30
MATEMÁTICA II 30 MATEMÁTICA II 30
QUIMICA II 30 FÍSICA II 30
GEOGRAFIA II 30 HISTÓRIA II 30
BIOLOGIA II 30 ARTES II 30
FILOSOFIA II 30 SOCIOLOGIA II 30
TECNOLOGIA DE
LATICÍNIOS II 60
TECNOLOGIA DE
LATICÍNIOS II 60
TECNOLOGIA DE
FRUTAS E
HORTALIÇAS I 90
TECNOLOGIA DE
FRUTAS E
HORTALIÇAS I I 120
INGLÊS I 30
330 390
33
8.3.3. TERCEIRO ANO
MÓDULO V/5º
SEMESTRE Ch
MÓDULO VI/6º
SEMESTRE Ch
LÍNGUA
PORTUGUESA E
LITERATURA III 30
LÍNGUA
PORTUGUESA E
LITERATURA III 30
MATEMÁTICA III 30 MATEMÁTICA III 30
QUÍMICA III 30 FÍSICA III 30
GEOGRAFIA III 30 HISTÓRIA III 30
BIOLOGIA III 30 ESPANHOL 60
FILOSOFIA III 30 SOCIOLOGIA III 30
TECNOLOGIA DE
CARNES I 90
TECNOLOGIA DE
CARNES II 90
AGRONEGÓCIO I 50 AGRONEGÓCIO II 30
PROC. DE PROD.
APÍCOLAS I 50
PROC. DE PROD.
APÍCOLAS I 40
INGLÊS II 30 EDUCAÇÃO FÍSICA 30
400 400
8.3.4. QUARTO ANO
MÓDULO VII/7º
SEMESTRE Ch
MÓDULO VIII/8º
SEMESTRE Ch
PANIFICAÇÃO E
CONFEITARIA 190
ESTÁGIO
SUPERVISIONADO 400
TECNOLOGIA DE
CARNES III 30
AGRONEGÓCIO III 60
PROC. DE PROD.
APÍCOLAS II 90
370 400
34
8.4 COMPONENTES CURRICULARES - ÁREA TÉCNICA
8.4.1. GESTÃO DO AGRONEGÓCIO I, II E III
Gestão do Agronegócio I
EMENTA: O objetivo desta primeira disciplina reporta-se a fornecer ao estudante, uma noção
básica de como aconteceu nos últimos séculos, o processo de transformação da produção
agropecuária, modos de produção e funcionamento dos mercados. A importância da presença
de tais dados, são alicerçadas no intuito de revelar o processo de evolução informando como
que as “coisas“ aconteceram e alcançaram o processo de desenvolvimento dos dias atuais, no
tocante ao processo de produção e beneficiamento de produtos agrícolas e pecuários.
COMPETÊNCIAS HABILIDADES CARGA HORÁRIA
Conhecer o processo de
evolução dos modos de
produção, da agropecuária
nacional e internacional, o
básico do funcionamento de um
mercado enfocando meios de
troca e relações comerciais
H1 – Histórico da evolução do
processo dos modos de
produção.
8 h
H2 – Produção e diversificação
da produção agropecuária 10 h
H4 – Relações comerciais 10 h
H3 – Análise elementar de
mercado: oferta e demanda 12 h
H4 – Identificar as cadeias
produtivas e sua importância
para o agronegócio.
10 h
H5 – Identificar as
características do
empreendedorismo
10 h
CARGA HORÁRIA TOTAL 60 H
35
Gestão do Agronegócio II
Ementa: Após fornecer informações históricas (gestão do agronegócio I), do processo de produção
agropecuária, o objetivo da segunda disciplina relacionada à gestão do agronegócio, é dispor aos
estudantes informações de como funciona atualmente a estrutura do agronegócio, contemplando dados
importantes como: planejamento agroindustrial, comercialização e marketing.
COMPETÊNCIAS HABILIDADES CARGA HORÁRIA
Reconhecer a importância do
agronegócio como atividade
econômica numa visão
empreendedora, identificando as
etapas de gestão de recursos
humanos, materiais e
financeiros dentro do processo
de produção e comercialização
dos produtos agroindustriais.
H1 – Planejar, organizar, dirigir
um empreendimento
agroindustrial
42 h
H2 – Noções de
comercialização e marketing 08 h
CARGA HORÁRIA TOTAL 50 H
Gestão do Agronegócio III
Ementa: Esta disciplina irá oferecer noção da elaboração de um projeto de implantação ou
ampliação de uma unidade de beneficiamento agro alimentar, bem como, conhecimento de
comercialização e funcionamento de organizações sociais.
COMPETÊNCIAS HABILIDADES CARGA HORÁRIA
Aplicar o conceito do
agronegócio na gestão do
processo de produção; elaborar
projetos e utilizar os
mecanismos de
comercialização.
H1 – Comercializar produtos
agroindustriais 26 h
H2 – conhecer o processo de
constituição e funcionamento de
organizações associativistas;
12 h
H3 – elaborar projetos
agroindustriais 52 h
CARGA HORÁRIA TOTAL 90 H
36
8.4.2. FUNDAMENTOS PARA TECNOLOGIA AGROINDUSTRIAL I e II
Fundamentos para Tecnologia Agroindustrial I
Ementa: Importância sócio-econômica da agroindústria. Microbiologia básica de importância em
alimentos. Conservação de alimentos. Aditivos e condimentos utilizados na elaboração de alimentos
da agroindústria. Embalagens utilizadas no setor agroindustrial.
Disciplina
Competências
Habilidades
Bases Tecnológicas
Car
ga
Hor
ária
Fundamentos para
Tecnologia
Agroindustrial I
Conhecer os
procedimentos
básicos para atuação
no processamento
agroindustrial.
Conhecer a
importância da
agroindústria no
desenvolvimento
sócio-econômico do
país e região
Importância sócio-econômica da
agroindústria e seus produtos
08h
Indicar as causas de
alterações e fontes de
contaminação em
agroindústria
alimentar; conhecer a
estrutura celular e a
forma de
desenvolvimento dos
microrganismos.
Alterações dos alimentos:
biológica, química e física.
Fontes de contaminação:
matéria-prima, pessoal, água e
ambiente, princípios básicos de
conservação de alimentos,
métodos e sistemas de
armazenamento.
A célula e suas organelas;
classificação dos
microrganismos; células
procarióticas e eucarióticas;
desenvolvimento dos
microrganismos.
28h
Identificar, selecionar e
aplicar os métodos e
técnicas de
conservação e
Métodos de conservação
Formas adequadas de
armazenamento
18h
37
armazenamento da
matéria-prima e seus
produtos.
Indicar os principais
aditivos, funções na
indústria de alimentos,
bem como entender a
legislação pertinente
Classificação dos aditivos,
funções e legislação que rege a
utilização
18h
Identificar materiais
para embalagens,
funções e tipos de
embalagens.
Funções das embalagens,
materiais utilizados e tipos.
18h
CARGA HORÁRIA DA
DISCIPLINA
90h
Fundamentos para Tecnologia Agroindustrial II
Ementa: Programas de controle de qualidade. Equipamentos e utensílios utilizados no setor
agroindustrial. Gestão ambiental aplicada. Instalações Agroindustriais, elaboração e interpretação de
projetos.
Disciplina
Competências
Habilidades
Bases Tecnológicas
Car
ga
Hor
ária
Fundamentos para
Tecnologia
Agroindustrial II
Conhecer os
procedimentos
básicos para
atuação no
processamento
agroindustrial.
Identificar os
principais sistemas,
métodos e pontos a
serem observados no
controle da produção
agroindustrial.
Conceitos de qualidades e
controle de qualidade; sistemas
de controle de qualidade;
organização do controle de
qualidade: BPF, APPCC e
análise sensorial.
38h
38
Identificar princípios
de segurança do
trabalho, a
importância do uso de
EPI e EPC, reconhecer
a sinalização de
segurança, elaborar e
interpretar mapas de
riscos ambientais.
Proceder às etapas de
higienização,
utilizando os métodos
e produtos específicos
para o tipo de sujidade
e indicar os tipos de
efluentes e seus
tratamentos,obedecend
o à legislação vigente
Etapas do processo de
higienização; métodos de
limpeza e sanitização; produtos
utilizados na sanitização e
efluentes: origem,
características, tratamentos e
legislação.
26h
Elaborar e interpretar
desenhos de
construções e
instalações
agroindustriais;
elaborar projetos e
acompanhar a
construção e
implantação de
instalações
agroindustriais.
Instrumentos e materiais de
desenho; normas e convenções
de desenhos; escalas; sistema de
representação gráfica.
26h
CARGA HORÁRIA DA
DISCIPLINA
90h
39
8.4.3. PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA I e II
Panificação e Confeitaria I
Ementa: Historicidade e aspectos culturais da panificação. Ingredientes e suas características.
Fermentação. Equipamentos e utensílios de panificação. Técnicas de preparo de panificação.
Preparação de massa, pães e biscoitos.
Disciplina
Competências
Habilidades
Bases Tecnológicas
Car
ga
Hor
ária
Panificação e
Confeitaria I
Dominar as
tecnologias
envolvidas no
planejamento
industrial e
processamento de
produtos de
panificação.
Conhecer a história da
panificação e sua
importância
Importância sócio-econômica
da panificação e subprodutos
5h
Conhecer os
ingredientes dos
produtos de
panificação
Valor nutricional do pão
Matérias-prima utilizadas na
produção de pães
10h
Conhecer métodos de
fermentação
Fermentação e métodos de
fermentação
10h
Conhecer os
equipamentos e
utensílios para
preparo de massas,
pães e biscoitos.
Principais equipamentos:
misturadeira, dosador de água,
cilindro, divisora, modeladora,
câmara de fermentação, forno.
Utensílios
5h
Executar as etapas e
princípios de
fabricação das
principais massas,
pães e biscoitos
Extração e análise do glúten
Preparo de pães diversos
Preparo de massas diversas
Preparo de biscoitos diversos
60h
CARGA HORÁRIA DA
DISCIPLINA
90h
40
Panificação e Confeitaria II
Ementa: Temperagem, decoração e produção de chocolate trabalhos com açúcar, sobremesas
empratadas, sobremesas congeladas, bolos decorados, recheios diversos e sobremesas “light”.
Disciplina
Competências
Habilidades
Bases Tecnológicas
Car
ga
Hor
ária
Panificação e
Confeitaria II
Dominar as
tecnologias
envolvidas no
planejamento
industrial e
processamento de
produtos de
confeitaria.
Conhecer e executar as
diferentes formas de
utilização do chocolate
Definições sobre chocolate,
tipos e utilizações
Produção de produtos feitos
com o uso de chocolate
20h
Conhecer os
equipamentos e
utensílios para preparo
de produtos de
confeitaria
Principais equipamentos e
utensílios
10h
Conhecer e executar as
diferentes formas de
uso do açúcar, cremes
e recheios
Produção de Petit clássicos
Produção de massas base
clássicas
Produção de cremes clássicos
Produção de diferentes tipos de
recheios
Coberturas clássicas
Sobremesas clássicas
70h
CARGA HORÁRIA DA
DISCIPLINA
100
h
41
8.4.4. PROCESSAMENTO DE CARNE I E II
Processamento de carne I
COMPE
TÊNCI
AS
HABILIDADES CH/
H
BASES TECNOLÓGICAS
Dominar
as
tecnologi
as
envolvid
as no
planejam
ento
industrial
e
obtenção
de
produtos
cárneos.
H1 Conhecer o contexto sócio
econômico nacional e regional.
5 Reconhecimento da importância
sócio-econômica da transformação
de produtos cárneos
H2 Importância dos contaminantes
microbiológicos e análises
microbiológicas e físico-químicas da
carne.
25 Fontes de contaminação
microbiológica
Análises microbiológicas
Análises físico-químicas
H3 Conceber e acompanhar a execução
de projetos de instalações para
processamento de carnes, indicando e
operando os equipamentos a serem
utilizados.
15 Instalações industriais (matadouro /
derivados cárneos)
Equipamentos da indústria de
produtos cárneos
Utensílios da indústria de produtos
cárneos
H4 Execução e fiscalização de
programas de controle de qualidade.
15 Programas de controle de qualidade
(implantação e execução)
Higiene dos estabelecimentos
industriais
H5 Conhecer as etapas do abate das
diferentes espécies zootécnicas.
30 Abate
Cuidados Ante-mortem
Transformação do músculo em carne
Modificações Post-mortem
Conservação de produtos cárneos
42
Processamento de carne II
COMPETÊN
CIAS
HABILIDADES CH/
H
BASES TECNOLÓGICAS
Dominar as
tecnologias
envolvidas no
processamento
de derivados
cárneos
H1 Identificar os aditivos e
condimentos utilizados no
processamento de derivados cárneos e
realizar o processamento de derivados.
120 Aditivos e condimentos utilizados
em produtos cárneos
Processamento de derivados
cárneos
Embutidos cárneos
Aulas práticas de produção de
derivados cárneos
43
8.4.5. PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS I E II
Processamento de Frutas e Hortaliças I
COMPETÊN
CIAS
HABILIDADES CH/
H
BASES TECNOLÓGICAS
Planejar,
orientar e
executar as
tecnologias
envolvidas na
produção,
conservação,
comercializaçã
o e controle de
qualidade do
processamento
de frutas e
hortaliças;
H1 Conhecer o contexto sócio-
econômico da industrialização de
frutas e hortaliças na região e no
país; planejar e acompanhar
operações de colheita e pós-
colheita da matéria-prima para o
processamento de vegetais.
15 Industrialização de frutas: aspectos
sociais e econômicos da situação
regional e nacional.
Matéria-prima:
colheita, pós-colheita,
controle de qualidade e
fonte alternativa.
H2 Conceber e acompanhar a
execução de projetos de instalações
para processamento de frutas e
hortaliças, indicando e operando os
equipamentos a serem utilizados.
Noções de Boas práticas de
Fabricação.
15 Instalações: características das
edificações;
Equipamentos: equipamentos e suas
utilizações, “lay out”, operação.
H3 Realizar análises
microbiológicas, identificando os
principais gêneros de
microrganismos que atuam em
frutas, hortaliças e derivados, e
suas conseqüências para o produto
final.
15 Microbiologia de frutas, hortaliças e
derivados: conceitos, fatores de
crescimento, benefícios e malefícios,
análises microbiológicas.
H4 Diferenciar as características
físico-químicas de frutas, hortaliças
e derivados, indicando os fatores
que afetam a qualidade dessas
matérias-primas.
15 Composição das frutas, hortaliças e
derivados: importância e controle de
qualidade.
H5 Identificar e utilizar
corretamente aditivos em produtos
vegetais.
20 Insumos: aditivos condimentos, uso
do açúcar e ácidos, segundo
legislação pertinente.
44
Processamento de Frutas e Hortaliças II
8.4.6. PROCESSAMENTO DE PRODUTOS APÍCOLAS I E II
Ementa Objetivo CH Conteúdo Bibliografia
Conhecer a
apicultura dos
primórdios até
os tempos
atuais; conhecer
a produção e
utilização do
mel, da cera, da
geleia real, da
própolis e do
extrato de
própolis;
Conhecer a
legislação que
rege a produção
dos produtos
apícolas;
conhecer as
Proporcionar
aos estudantes
conhecimento
da produção
dos produtos
apícolas,
desde a
origem, nos
apiários, até as
instalações de
processamento
industrial
destes
produtos, a
importância
econômica,
legislação
específica
180h/a
1 - Histórico da
apicultura;
2 - Biologia das
abelhas;
2.1 - Espécies
apícolas;
2.1.1 -
Meliponicultura;
2.2 -
Anatomia e fisiologia
da abelha;
3 - Produção de mel
do apiário ao
beneficiamento;
3.1 - Manejo
no apiário;
3.2 - A
01. ANDRADE, E. C. B.
Análise de alimentos,
uma visão química da
nutrição. São Paulo:
Ed. Varela, 2006.
02. BRASIL Ministério da
Agricultura, Pecuária e
Abastecimento.
Instrução Normativa
nº 62 de 26 de agosto
de 2003. Métodos
Analíticos Oficiais
para Análise
Microbiológica para
Controle de Produtos
de Origem Animal e
Água. Diário Oficial
Comp. Curricular: Proc. De Frutas e Hortaliças II Carga Horária: 120
Ano: 2º
COMPETÊNCI
AS
HABILIDADES CH/
H
BASES TECNOLÓGICAS
Dominar as
tecnologias
envolvidas na
produção e
controle de
qualidade de
frutas de
hortaliças.
H6 Executar e coordenar os
procedimentos da elaboração de
produtos de origem vegetal,
utilizando métodos padronizados de
controle de qualidade;
120 Aspectos relacionados com a
qualidade, ingredientes e etapas do
processamento;
Elaboração de produtos à partir de
frutas e hortaliças, doces, frutas em
calda, frutas desidratadas, geléias,
polpas e conservas e frutas
cristalizadas.
45
análises de
inspeção da
qualidade dos
produtos
apícolas;
conhecer a
legislação dos
estabelecimentos
de
processamento
dos produtos
apícolas;
Conhecer a
importância e a
utilização dos
produtos
apícolas na
culinária.
vigente no
Brasil,
conhecer as
análises
físico-
químicas
importantes à
determinação
da qualidade
dos produtos
apícolas e a
utilização
desses
produtos na
culinária.
interferência do pasto
apícola na qualidade
do mel;
3.3 - Classificação do
mel
3.3.1 - Quanto
a origem;
3.3.2 - Quanto
a obtenção do favo;
3.3.3 - Quanto
a apresentação e/ou
processamento;
3.4 - Métodos
de adulteração do mel
mais comuns;
3.5 - Análises
físico-químicas e
microbiológica do
mel;
3.5.1 -
Qualitativas: cor,
densidade, odor,
viscosidade;
3.5.2 - Testes
químicos: Lugol,
higroscopicidade
(umidade); Índice de
Refração; Acidez;
Reação de Fehling;
Índice de Formol;
Reação de Lund;
Teste HMF
(Hidroximetilfurfural);
Atividade Diastásica;
Sacarose; Reação de
Fiehe; Sólidos
insolúveis; Minerais;
[da República
Federativa do Brasil],
Brasília, 18 de
setembro de 2003.
03. BRASIL Ministério da
Agricultura, Pecuária e
Abastecimento.
Instrução Normativa
nº 10 de 14 de abril de
2008. Programa
Nacional de Controle
de Resíduos em
Produtos de Origem
Animal. Diário
Oficial [da República
Federativa do Brasil],
Brasília, 17 de abril de
2008.
04. BRASIL, Ministério da
Saúde. Decreto n°
55871 de 26 de março
de 1965. Modifica o
Decreto nº 50.040, de
24 de janeiro de 1961,
referente a normas
reguladoras do
emprego de aditivos
para alimentos,
alterado pelo Decreto
nº 691, de 13 de
março de 1962. Diário
Oficial [da República
Federativa do Brasil],
Brasília, 09 de abril de
1965.
05. BRASIL, Ministério da
46
Determinação de
Pólen;
3.5.3 - Análise
bacteriológica
(Clostridium
botulinum, Salmonella
sp. e Staphylococcus
aureus);
3.6 -
Processamento
industrial,
comercialização e
utilização do mel;
3.7 - Legislação de
inspeção e qualidade
do mel;
4 - Produção de
Própolis e Extrato de
Própolis
4.1 -
Classificação da
própolis;
4.2 - Produção
de própolis no apiário;
4.3 -
Processamento
industrial,
comercialização e
utilização da própolis;
4.4 -
Legislação de
inspeção e qualidade
da própolis e extrato
de própolis;
5 - Produção de geleia
real
5.1 - Produção
Saúde. Portaria nº 685
de 27 de agosto de
1998. Princípios
Gerais para o
Estabelecimento de
Níveis Máximos de
Contaminantes
Químicos em
Alimentos - Limites
máximos de
tolerância para
contaminantes
inorgânicos. Diário
Oficial [da República
Federativa do Brasil],
Brasília, 28 de agosto
de 1998.
06. BRASIL, Ministério da
Saúde. Resolução nº
12 de 24 de julho de
1978. Normas
Técnicas Especiais –
Mel. Diário Oficial
[da República
Federativa do Brasil],
Brasília, 24 de julho de
1978.
07. BRASIL. Ministério da
Agricultura, Pecuária e
Abastecimento.
Instrução Normativa
nº 11 de 20 de
outubro de 2000.
Regulamento Técnico
de Identidade e
Qualidade do Mel.
Diário Oficial [da
47
de geleia real no
apiário;
5.2 -
Processamento
industrial,
comercialização e
utilização da geleia
real;
5.3 -
Legislação de
inspeção e qualidade
da geleia real;
6 - Produção de pólen
6.1 - Produção
de pólen no apiário;
6.2 -
Processamento
industrial,
comercialização e
utilização do pólen;
6.3 -
Legislação de
inspeção e qualidade
do pólen;
7 - Manual de normas
técnicas para registro
de estabelecimentos
de processamento de
produtos apícolas.
República Federativa
do Brasil], Brasília, 23
de outubro de 2000.
08. CANO, C. B.;
NAGATO, L. A. F.;
DURAN, M. C. et al.
Açúcares e produtos
correlatos. In:
INSTITUTO
ADOLFO LUTZ.
Métodos físico-
químicos para análise
de alimentos. 4 ed.
Brasília: ANVISA,
Cap.7, p.321-343,
2005.
09. COULTATE, T. P.
Alimentos: a química
de seus componentes.
3 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
10. CRANE, Eva. O livro
do Mel. 2ed. São
Paulo: Nobel, 1983.
11. CRANE, Eva. O Livro
do Mel. São Paulo:
Nobel, 1987
12. MIDIO, A. F.;
MARTINS, D. I.
Toxicologia de
alimentos. São Paulo:
Varela, 2000.
13. MORAES, Roberto
Machado de,
TEIXEIRA, Érica
48
Weinstein. Análises de
Mel (Manual Técnico).
Pindamonhangaba:
SAA/AMA, 1998.
Regulamentos
Técnicos de Identidade
e Qualidade do mel e
produtos apícolas,
Série Regulamentação
Técnica de Identidade
e Qualidade de
Produtos de Origem
Animal, nº 6. Brasília:
MAPA/DAS/DIPOA/
DNT, 2001. 28p.
14. SODRÉ, G. S.
Características físico-
químicas,
microbiológicas e
polínicas de amostras
de méis de Apis
mellifera L., 1758
(Hymnoptera:
Apidae) dos estados
do Ceará e Piauí.
Tese – Doutorado em
Ciências, Universidade
de São Paulo, São
Paulo, 2005.
15. WIESE, Helmuth.
Apicultura. Brasília:
Empresa Brasileira de
Assistência Técnica e
Extensão Rural LIMA,
Nelson Mello. Abelhas
e mel: criação –
extração. São Paulo:
49
Ediouro, 1979.
(Embrater), 1982.
16. Noções Básicas Sobre
a Criação de Abelhas
Editora: Nobel
Ano: 1997
ISBN: 85-213-0936-8
17. Produção de Abelha
Rainha pelo Método
da Enxertia
Editora: LK
Ano: 2006
Edição: 1
ISBN: 85-87890-14-X
18. O Fenômeno das
Abelhas
Editora: Artmed
Ano: 2010
Edição: 1
ISBN: 978-85-
3632185-1
19. Ecologia da Abelha –
Um Estudo de
Adaptação na Vida
Social
Editora: Autor
Ano: 2006
Edição: 1
ISBN: 85-60392-00-9
20. A Biologia da Abelha
“The Biology of
Honey Bee”
Editora: Autor
Ano: 2003
Edição: 1
ISBN: 85-85275-11-1
50
8.4.7. PROCESSAMENTO DE LATICÍNIOS I e II
Processamento de Laticínios I
Ementa: Definição de leite. Anatomia e fisiologia da glândula mamária. Lactogênese. Composição e
propriedades físico-químicas do leite. Importância tecnológica e valor nutritivo. Características
sensoriais. Microbiologia do leite. Manejo adequado na ordenha. Obtenção higiênica. Métodos de
coleta. Testes de plataforma. Pesquisa de conservantes e reconstituintes. Classificação higiênica.
Beneficiamento de leites de consumo. Resfriamento. Tratamento térmico. Características dos
equipamentos e métodos utilizados. Efeitos do tratamento térmico sobre os constituintes do leite.
Efeito da armazenagem sobre os leites de consumo.
Disciplina
Competências
Habilidades
Bases Tecnológicas
Car
ga
Hor
ária
Processamento de
Laticínios I
Dominar as
tecnologias
envolvidas na
produção e controle
de qualidade de
laticínios.
Conhecer o contexto
sócio econômico
nacional e regional;
Importância social e econômica,
situação da indústria no âmbito
regional e nacional;
10h
Obter o leite com
qualidade
Obtenção higiênica do leite:
sanidade animal, tipo de
ordenha, principais análises
realizadas, transporte do leite.
15h
Realizar e coordenar
os procedimentos de
pasteurização
Pasteurização: tipos, etapas,
limpeza e sanitização dos
equipamentos.
15h
Efetuar análises físico-
químicas e
microbiológicas de
leite e derivados.
Análises de plataforma;
Análises na produção: leite e
derivados.
35h
Conceber e
acompanhar a
execução de projetos
de instalações para
elaboração de
Instalações: características das
edificações; equipamentos:
características e funções,
15h
51
produtos lácteos,
indicando e operando
os equipamentos a
serem utilizados.
distribuição e operação dos
equipamentos.
CARGA HORÁRIA DA
DISCIPLINA
90h
Processamento de Laticínios II
Ementa: Derivados do leite. Processamento tecnológico de queijos. Processamento de produtos
lácteos fermentados. Tecnologia de concentração de derivados lácteos. Leite evaporado e concentrado.
Leite em pó. Leite condensado.Processamento de derivados graxos. Fundamentos tecnológicos de
aditivos, ingredientes e coadjuvantes utilizados em produtos derivados de leite. Controle de qualidade
e legislação. Características dos equipamentos e seqüência de elaboração.
Disciplina
Competências
Habilidades
Bases Tecnológicas
Car
ga
Hor
ária
Processamento de
Laticínios II
Dominar as
tecnologias
envolvidas na
produção e
controle de
qualidade de
laticínios.
Executar e coordenar
os procedimentos da
elaboração de
produtos lácteos,
utilizando métodos
padronizados de
controle de qualidade;
Aspectos relacionados com a
qualidade, principais aditivos e
ingredientes, etapas do
processamento;
Elaboração de produtos lácteos:
queijos, fermentados, sorvetes,
manteiga, sobremesas lácteas e
concentrados.
120
h
CARGA HORÁRIA DA
DISCIPLINA
120
h
52
8.5 COMPONENTES CURRICULARES - FORMAÇÃO GERAL
8.5.1. BIOLOGIA I, II E III
BIOLOGIA I
COMPETÊNCIA(s) HABILIDADES CH BASES CIENTÍFICO-
TECNOLÓGICAS
Valorizar os
conhecimentos
científicos da
Biologia e seu uso na
produção de
alimentos saudáveis.
Contextualizar
conhecimentos de
Biologia molecular e
celular, estabelecendo
relações entre parte e
todo dos processos
biológicos.
Apropriar-se de
conhecimentos da
Biologia para, em
situações problema,
interpretar, avaliar ou
planejar intervenções
científico-
tecnológicas,
principalmente, em
agroindústrias.
H1 Reconhecer a Biologia como
Ciência que estuda os seres vivos, com
características e organização peculiares.
2 Biologia como Ciência
Método Científico
Características dos seres
vivos
Organização dos seres
vivos
H2 Saber a função biológica das
moléculas orgânicas e inorgânicas e
relacioná-las à composição química dos
alimentos.
16 Biologia molecular da
água, sais minerais,
glicídios, lipídios e
proteínas.
Biologia molecular dos
ácidos nucléicos
(estrutura, replicação,
transcrição e tradução).
H3 Analisar padrões morfo-fisiológicos
das células procariotas e eucariotas
utilizando técnicas de microscopia.
2 Métodos de Estudo em
Citologia
Células procariotas e
eucariotas
H4 Explicar os processos fisiológicos da
célula eucariota: transportes via
membrana e endocitoses, síntese protéica,
digestão, e divisão celular, através da
elaboração de esquemas, figuras e
sequência de eventos.
10 Membrana plasmática:
morfo-fisiologia.
Organelas citoplasmáticas:
estrutura e funções.
Núcleo célular
Mitose (Câncer e
alimentação)
Meiose e gametogênese
53
PLANEJAMENTO DE AÇÕES EDUCATIVAS
UNIDAD
E
AVALIA
TIVA
HABILID
ADE
AÇÕES EDUCATIVAS RECURSOS
INSTRUCIONAIS
AVALIAÇÃO
CRITÉRIOS / NORMAS
H1 Aulas expositivas
Lousa e pincel
.
Participação nas aulas
.
H2
Aulas expositivas
Atividades de
aprofundamento na
Biblioteca
Datashow
Lousa e pincel
Livros de biologia da
biblioteca.
Internet
Participação nas aulas.
Debates
Pesquisa bibliográfica de
aprofundamento.
Respostas aos exercícios
Prova escrita
H3
Aulas expositivas
Aulas práticas de
microscopia
Data show
Lousa, pincel
Microscópios e sistema de
vídeo-microscopia
Lâmina, lamínula e placas
de petri
Participação nas aulas
Preenchimento de fichas após
as aulas práticas
Respostas aos exercícios
H4
Aulas expositivas
Aulas práticas de
microscopia
Atividades de
aprofundamento na
Biblioteca
Data show
Lousa, pincel
Microscópios e sistema de
vídeo-microscopia
Lâmina, lamínula e placas
de petri
Livros de biologia da
biblioteca.
Participação nas aulas
Preenchimento de fichas após
as aulas práticas
Pesquisa bibliográfica de
aprofundamento.
Respostas aos exercícios.
Debate
Prova escrita
54
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. LOPES, S. & ROSSO, S. Bio. Vol 1. São Paulo: Saraiva, 2011.
2. LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNADJER, Fernando. Biologia Hoje. Vol. 1. São Paulo: Ática,
2008.
3. ARMÊNIO, Uzunian & BIRNER, Ernesto. Biologia. 3.ed. Vol. 1. São Paulo: Harbra, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. AMABIS, J. M. & MARTHO, G. R. Biologia das células, vol.1. São Paulo: Moderna, 2009.
(Col. Modernaplus)
2. PURVES, W. K. et al. Vida: a ciência da Biologia. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
56
PLANEJAMENTO DE AÇÕES EDUCATIVAS
57
H6
Aulas expositivas
Montagem do
laboratório itinerante
de Zoologia: coleta e
classificação de
espécimens.
Data show
Lousa, pincel
Vidros
Álcool e formol
Participação nas aulas
Preenchimento de fichas após
as aulas práticas
Seminário
Prova escrita.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. LOPES, S. & ROSSO, S. Bio. Vol 1 e 2. São Paulo: Saraiva, 2011.
2. LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNADJER, Fernando. Biologia Hoje. Vol. 2. São Paulo: Ática,
2008.
3. ARMÊNIO, Uzunian & BIRNER, Ernesto. Biologia. 3.ed. Vol. 2 e 3. São Paulo: Harbra, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
3. AMABIS, J. M. & MARTHO, G. R. Biologia das células, vol.2 e 3. São Paulo: Moderna, 2009.
(Col. Modernaplus)
4. PURVES, W. K. et al. Vida: a ciência da Biologia. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
58
BIOLOGIA III
COMPETÊNCIA(s) HABILIDADES CH BASES CIENTÍFICO-
TECNOLÓGICAS
Apropriar-se de
conhecimentos da
Biologia para, em
situações problema,
interpretar, avaliar ou
planejar intervenções
científico-tecnológicas,
principalmente, numa
agroindústria.
Valorizar os
conhecimentos sobre
Genética e aplicá-los na
compreensão da
transmissão das
características
hereditárias, gerando
variabilidade genética nas
espécies, processo vital à
evolução dos sistemas
vivos segundo o
neodarwinismo.
Aplicar conhecimentos de
biologia molecular para
compreender técnicas
biotecnológicas,
permitindo formar
concepções sobre temas
polêmicos da atualidade,
tais como: transgênicos,
células tronco e
clonagem.
Entender os processos
fisiológicos do corpo
humano e seus distúrbios,
priorizando os cuidados
para plena saúde humana.
H1 Compreender os conceitos genéticos relativos
às Leis mendelianas, aplicando à herança dos
grupos sanguíneos do homem.
10 Conceitos genéticos.
Monoibridismo.
Diibridismo.
Herança dos grupos
sanguíneos.
H2 Conhecer os princípios e técnicas da
manipulação genética e algumas de suas
principais aplicações, como a identificação de
pessoas pelo DNA, a clonagem, os transgênicos e
as células tronco, julgando benefícios e prejuízos
da manipulação genética.
4 Biotecnologia:
Melhoramento genético em
plantas e animais, TDR,
PCR, Transgênicos, Tipos
de clonagem (gênica,
terapêutica e reprodutiva),
Células tronco e Projeto
Genoma.
H3 Conhecer e compreender as principais
evidências da evolução biológica, explicando as
diferenças entre Lamarckismo e Darwinismo,
reconhecendo os princípios do Neodarwinismo
na explicação da especiação.
2 Evidências da evolução.
Teorias da Evolução.
H4 Entender os princípios fisiológicos que
permitem a nossa percepção do mundo exterior e
a integração entre os diversos órgãos pela atuação
do sistema nervoso, órgãos dos sentidos e sistema
endócrino.
4 Sistema nervoso
Sistema endócrino
Ação das drogas no
organismo
H5 Explicar o funcionamento dos sistemas
reprodutor, digestório, circulatório, respiratório,
excretor e imunológico para manutenção das
funções vitais que permitem a saúde e o controle
da natalidade, bem como os principais fatores que
desencadeiam patologias.
10 Sistema Reprodutor
DST e métodos
anticoncepção
Sistema digestório
Sistema Circulatório
Sistema respiratório
Sistema Excretor
Sistema imunológico
59
PLANEJAMENTO DE AÇÕES EDUCATIVAS
UNIDAD
E
AVALIA
TIVA
HABILID
ADE
AÇÕES EDUCATIVAS RECURSOS
INSTRUCIONAIS
AVALIAÇÃO
CRITÉRIOS / NORMAS
H1 Aulas expositivas
Aula prática: grupos
sanguíneos.
Lousa e pincel
Lâmina, agulha e anti-soros
Participação nas aulas
Respostas aos exercícios de
sala e extraclasse
Prova escrita
H2
Vídeo-documentário:
DNA – a promessa e o
preço
Aulas expositivas
Datashow, caixa de som
Lousa, pincel
Participação nas aulas
Respostas às atividades de sala
e extraclasse
H3
Aulas expositivas
Pesquisas na Internet
Vídeo documentário:
200 anos de Darwin
Datashow, caixa de som
Lousa e pincel
Internet
Participação nas aulas.
Prova escrita.
H4
Aulas expositivas
Vídeos: sistema
nervoso e sistema
endócrino
Data show
Lousa, pincel
Participação nas aulas
Seminário: ação das drogas no
organismo.
H5
Aulas expositivas
Experimento I: ação
de enzimas
digestivas.
Experimento II:
maquete da
respiração
Data show
Lousa, pincel
Placas de Petri
Iodo, alimentos diversos
Participação nas aulas
Fichas de experimento.
Prova escrita
60
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. LOPES, S. & ROSSO, S. Bio. Vol 3. São Paulo: Saraiva, 2011.
2. LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNADJER, Fernando. Biologia Hoje. Vol. 3. São Paulo: Ática,
2008.
3. ARMÊNIO, Uzunian & BIRNER, Ernesto. Biologia. 3.ed. Vol. 2 e 3. São Paulo: Harbra, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
5. AMABIS, J. M. & MARTHO, G. R. Biologia das células, vol.2 e 3. São Paulo: Moderna,
2009. (Col. Modernaplus)
6. PURVES, W. K. et al. Vida: a ciência da Biologia. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
61
8.5.2. EDUCAÇÃO FÍSICA I
Competências
Gerais
Habilidades específicas
Representar
Comunicar-se
(Representação e
comunicação)
Demonstrar autonomia para elaborar atividades corporais, para discutir e
modificar regras, perspectivando uma melhor utilização dos conhecimentos
adquiridos sobre a cultura corporal.
Investigar
compreender
(Investigação e
compreensão)
Refletir acerca da Educação Física como componente importante para
formação crítico-reflexiva do educando;
Apreender os conteúdos conceituais, atitudinais e procedimentais relativos à
educação física;
Valorizar as atividades de lazer, durante o tempo livre, como meio de
divertir-se, de sentir-se bem consigo e com os outros;
Compreender a importância de uma alimentação saudável como benefício
para a qualidade de vida;
Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações da
cultura corporal;
Conviver
(Contextualização
sócio-cultural)
Perceber a necessidade de participar de diversos tipos de jogos,
independentemente do nível de destreza alcançado neste, aceitando as
normas e o fato de ganhar e perder, como elemento próprio deles,
cooperando quando for necessário, entendendo a oposição como uma
dificuldade a superar evitando comportamentos agressivos e posturas de
rivalidade.
Reconhecer o quanto é indispensável a tomada de consciência ecológica na
perspectiva de contribuir com o meio ambiente.
62
Educação
Física
30
horas/45
aulas
(3º ano)
1. Atividade Física e Doenças Crônico-degenerativas:
Hipertensão, diabetes, artrite-artrose e obesidade.
2. Qualidades físicas
Força, velocidade, flexibilidade, resistência, equilíbrio, ritmo, agilidade e outros
3. Variáveis da promoção da saúde.
RCQ – IMC
Definição, Classificação e identificação em tabela da OMS.
4. Esporte:
Futebol, Futsal, Vôlei, Handebol, Basquete, Lutas.
Histórico, fundamentos, princípios táticos e regras oficiais.
5. Ergonomia e exercício físico associados a saúde do trabalhador.
Definição, aplicação, objetivos e exercícios físicos corretivos e compensatórios
Bibliografia Básica
BARROS JR. Bartolomeu L. CLEMENTE, A. P. P. Corpo e Bioética: perspectivas no ensino da
Educação Física. pgs 115-129: In Bioética e Educação. Ana Paula Clemente (Org.) MG: Bioconsulte,
2007
BENTO, José Olímpio. Planejamento e avaliação em Educação Física. 3 ed. Belo Horizonte: Livros
Horizonte, 2003.
BORGES, Cecília Maria Ferreira. O professor de Educação Física e a construção do saber.
Campinas: Papirus, 1998.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. Editora Cortez, 1997.
GUEDES, D.P; GUEDES, J.E.R.P.Controle do peso corporal: composição corporal, atividade física
e nutrição. Paraná. Midiograf. 1998
MACEDO, M. M.; TUBINO, M. J. G. As qualidades físicas na Educação Física e nos esportes. 3 ed.
São Paulo: Shape, 2006.
McARDLE, W. D., KATCH, F. I., KATCH, V.L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e
desempenho humano. 4. ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan S.A., 1996. 695p.
NOVAK, Janice. Postura fique ereto! São Paulo: Madras, 2000.
RAMALDES, Ana Maria. Ginástica corretiva. São Paulo: Brasport, 1999.
SANTOS, Angela. Postura Corporal. Um guia para todos. São Paulo: Summus, 2005.
63
8.5.3. ESPANHOL I E II
Espanhol I
EMENTA
Espanhol
I
30 horas
(3º ano)
Introdução de estruturas básicas da língua espanhola necessárias à
comunicação no idioma, envolvendo leitura e compreensão de textos escritos,
bem como a produção oral e escrita. Estudo do vocabulário básico.
Conteúdos Conteúdo Gramatical: Alfabeto, El artículo y las Contracciones, El artículo
neutro, Pronombres personales (sujeto), El presente de indicativo regular y de
irregularidad común, Género y numero del nombre, Pronombres posesivos y
demostrativos, Los números, Nacionalidades y países, Reglas de acentuación,
Verbos gustar, Reglas de eufonía: y/e, o/u, Pretérito imperfecto, Pretérito
indefinido regular, Pretérito perfecto, Números ordinales, Futuro y condicional,
Preposiciones.
Conteúdo comunicativos: Presentaciones, Saludos, Despedidas, Pedir
informaciones, Decir las fechas, direcciones y horarios, Llamar, hablar y
conversar por teléfono, Conversar con amigos y hacer planes, Pedir disculpas y
permiso, Agradecer, Expresar satisfacciones, rechazo y conformaciones, Hablar
sobre el cuerpo y sus funciones.
Léxico: Los meses del año, Los días de la semana, Las estaciones del año, Las
horas, La familia, Los colores, Profesiones, Las ropas, El cuerpo humano, La
comida horarios), Los cubiertos, La salud, Partes de la casa, Adjetivos de
carácter.
EMENTA
Espanhol
II
30 horas
(3º ano)
Consolidação e ampliação das estruturas gramaticais e enriquecimento do
vocabulário. Desenvolvimento das habilidades na compreensão de textos,
produção oral e escrita e realização de exercícios estruturais
Conteúdos Conteúdo Gramatical: Pretérito indefinido de verbos irregulares, Condicional,
Apócope, Muy y mucho, Repaso de todos os pretéritos, Repaso de las
irregularidades verbales, Pronombre complemento, el modo subjuntivo completo.
Diminutivos y aumentativos, Pronombres relativos
64
Conteúdo comunicativos: Hablar sobre el cotidiano, pasado y futuro, Hablando
por teléfono, Hablar sobre compras.
Léxico: Divergencias léxicas ,(heterosemánticos, heterogenéricos, heterotónicos
y heterográficos, Medios de transporte, El cuerpo y la salud, La economía, El
dinero, Viajes, Compras.
Bibliografia Básica
ALVES, A.M. Mucho 1, 2 y 3. São Paulo: Moderna, 2004.
MARTINS, M. D.; PACHECO, M. C. G. Encuentros: Español para o Ensino Médio. São Paulo: IBP,
2006. V. único.
ROMANOS, Enrique; Carvalho, Jacira Paes de. Expansión, volume único Romanos & Jacira. São
Paulo. Ed. FTD, 2004
65
8.5.4. GEOGRAFIA I, II E III
GEOGRAFIA I
COMPETÊNCIA HABILIDADES CH BASES TECNOLÓGICAS
C1- Reconhecer a
importância da Geografia
como ciência que
contribui para pensar o
espaço geográfico, a
criticidade e
desenvolvimento da
cidadania
C2-Interpretar situações
histórico-geográficas das
sociedades referentes à
constituição do espaço, do
território, da paisagem e/
ou do lugar.
C3-Compreender a
Cartografia como
linguagem visual e
universal que está baseada
em símbolos, códigos e
convenções próprios.
C4-Comparar diferentes
explicações para fatos e
processos geográficos,
reconhecendo
transformações temporais
e espaciais na realidade.
H1- Analisar a evolução da
ciência geográfica percebendo a
sua importância para melhor
compreensão da realidade
contemporânea.
H2- Compreender e estabelecer
múltiplas interações entre os
conceitos de paisagem, lugar e
território.
H3- Compreender que os
espaços mundiais se inter-
relacionam e são elementos
constituintes de um mesmo
processo histórico em diferentes
tempos.
H4-Calcular as diferenças de
horários entre duas localidades,
analisando as suas posições em
relação aos fusos horários do
planeta.
H5- Entender o sistema de
coordenadas geográficas e os
conceitos de latitude e longitude.
H6-Elaborar mapas
simplificados representando
espaços físicos conhecidos, com
legendas fornecidas ou de
caráter criativo.
30
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA
GEOGRAFIA: conceito, evolução,
objeto e importância social do estudo da
geografia; conceitos estruturantes de
espaço, paisagem, lugar, região e
território.
PLANETA TERRA- ESPAÇO DE
MORADA DO HOMEM (
REPRESENTAÇÃO,
INTERPRETAÇÃO E ORIENTAÇÃO):
principais movimentos da Terra e suas
conseqüências: fusos horários,
determinação dos solstícios/ equinócios e
estações do ano; linhas imaginárias,
hemisférios e coordenadas geográficas;
principais meios de orientação terrestre:
Sol e outras estrelas, bússola e rosa-dos-
ventos, GPS( Sistema de Posicionamento
Global), cartografia( legenda, escala,
convenções e projeções);.
OS DOMÍNIOS NATURAIS E A
RELAÇÃO DO HOMEM COM O
MEIO: Estrutura interna e externa da
Terra, placas tectônicas e deriva dos
continentes; estrutura geológica e relevo;
agentes internos e externos( formadores e
modeladores do relevo); solos;
principais formações vegetais no Brasil e
no mundo; atmosfera/ climas e as
66
H7- Ler e interpretar mapas
cartográficos, utilizando noções
de espacialidade, distâncias,
coordenadas geográficas,
convenções e projeções
cartográficas, considerando-os
como ferramentas importantes
de organização, distribuição e
localização dos fenômenos
naturais e humanos.
H8- Identificar o uso e
importância de novas
tecnologias cartográficas, como
GPS, fotografias aéreas e
imagens de satélites,
compreendendo que a utilização
dessas ferramentas facilita a
obtenção e análise de dados.
H09-Entender o processo de
evolução e atual estrutura do
planeta Terra.
H10-Explicar a importância da
deriva continental e tectônica de
placas na formação dos
continentes e paisagens naturais.
relações com as atividades humanas;
H11-Analisar o papel dos
recursos naturais na produção do
espaço geográfico, relacionando
transformações naturais e
intervenção humana.
H12-Discutir ações sobre as
relações da sociedade com o
meio, propondo formas de
atuação para conservação do
meio ambiente e
desenvolvimento sustentável.
67
GEOGRAFIA II
COMPETÊNCIA HABILIDADES CH BASES TECNOLÓGICAS
C5- Compreender
processos sociais
utilizando conhecimentos
geográficos.
C6-Compreender a
produção e o papel
histórico das instituições
sociais, políticas e
econômicas, associando-
as aos diferentes grupos,
conflitos e movimentos
sociais
C7- Reconhecer a função
dos recursos naturais na
produção do espaço
geográfico, relacionando-
os com as mudanças
provocadas pelas ações
humanas.
H13- Analisar
geograficamente
características e dinâmicas
dos fluxos populacionais,
relacionando-os com a
constituição do espaço.
H14-Interpretar e
relacionar indicadores de
saúde e desenvolvimento
humano, como
mortalidade, natalidade,
longevidade, nutrição,
saneamento, renda e
escolaridade, apresentados
em gráficos, tabelas ou
textos
H15-Observar e analisar
interações entre sociedade
e natureza na organização
do espaço geográfico,
envolvendo a cidade e o
campo no Brasil e no
mundo.
H16-Caracterizar formas
de circulação de
informação, capitais,
mercadorias e serviços no
tempo e no espaço.
H17- Relacionar o uso de
tecnologias com os
impactos sócio-ambientais
em diferentes contextos
geográficos
30
ASPECTOS POPULACIONAIS: conceitos
demográficos fundamentais(população absoluta e
relativa, noção de populoso e povoado);
crescimento demográfico( taxas de natalidade,
taxas de mortalidade, crescimento vegetativo,
censos demográficos no Brasil); teorias
populacionais; estrutura da população e pirâmide
etária; condições de vida e indicadores
socioeconômicos; dinâmica populacional
(migrações populacionais e causas),áreas de
grandes concentrações e vazios demográficos;
xenofobismo; s).
A PRODUÇÃO NO ESPAÇO GEOGRÁFICO:
atividades extrativas, industriais, comerciais e
agrárias; energia: principais fontes no mundo e no
Brasil; energia e impactos ambientais; fontes
alternativas de energia; comunicações e
transportes; As; a Revolução Científico-
Tecnológica e o processo de globalização;
principais conflitos mundiais e regionais;
consumo.
68
GEOGRAFIA III
COMPETÊNCIA HABILIDADES CH BASES
TECNOLÓGICAS
C8- Compreender as causas específicas
que dividem o mundo em países
desenvolvidos e subdesenvolvidos,
inserindo de forma consciente e crítica
a posição brasileira.
C9-Interpretar a formação e a
organização do espaço geográfico
brasileiro, considerando diferentes
escalas e a importância dos recursos
naturais para o equilíbrio e
sustentabilidade da vida, percebendo-se
integrante, dependente e agente
transformador do ambiente.
H18-Comparar mapas, gráficos e tabelas
para análise das formas, dimensões,
localização geográfica e divisão territorial
do Brasil.
H19-Compreender as causas do
subdesenvolvimento brasileiro,
relacionando-as aos atuais indicadores de
desenvolvimento humano.
H20- Perceber que as condições de relevo,
clima, solos, vegetação e redes
hidrográficas interferem nas atividades e
qualidade de vida das populações.
H21-Sugerir propostas para os principais
problemas socioambientais
H22-Relacionar a diversidade
morfoestrutural e morfoclimática do
território brasileiro com a distribuição dos
recursos naturais.
H23- Conhecer a estrutura da população
brasileira, caracterizando-a e comparando-a
com outras no cenário mundial no espaço
brasileiro.
H24- Compreender as causas e
consequências do processo de urbanização
no Brasil.
H25- Destacar a importância das atividades
agrárias e urbanas para a economia
nacional, valorizando as diversas formas de
trabalho e produção.
O BRASIL NA
AMÉRICA DO SUL E
NO MUNDO
GLOBALIZADO: Forma
e dimensões do Brasil,
pontos extremos, divisão
político-administrativa e
regional;
subdesenvolvimento do
Brasil e desigualdades
sociais.
A QUESTÃO
AMBIENTAL NO
BRASIL: relevo ,
recursos minerais, clima,
hidrografia, vegetação,
domínios
morfoclimáticos ou
morfoclimatobotânicos;
problemas ambientais
DINÂMICA
POPULACIONAL E
URBANIZAÇÃO
BRASILEIRA: formação
étnica; distribuição
geográfica, crescimento e
estrutura da população;
imigração e emigração
no Brasil; urbanização;
ATIVIDADES
ECONÔMICAS
BRASILEIRAS:
extrativismo, indústria,
energia, comércio,
turismo, transportes e
agropecuária:
30
69
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALMEIDA, Rosângela Doin de (et al). Cartografia Escolar. São Paulo: Contexto, 2010.
ANDRADE, Manuel Correia de. Geopolítica do Brasil. São Paulo: Ática,1993.
CARLOS, Ana Fani Alessandri(et al) . A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 2009.
CASTRO, Iná Elias de. MIRANDA, Mariana. EGLER, Claudio A. G. Redescobrindo o Brasil: 500 anos depois.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.
CIVITA, Victor. Almanaque Abril. São Paulo: Abril, 2010.
CORRÊA, Roberto Lobato. O espaço Urbano. São Paulo: Ática, 2004.
MEC, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio. Brasília:
Governo Federal, 1999.
PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Porto
Alegre: Artmed, 2002.
TERRA, Lígia. COELHO, Marcos de Amorim. Geografia Geral e do Brasil: o espaço natural e socioeconômico.
São Paulo: Moderna, 2005.
VESENTINI, José William. Geografia: Geografia geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 2005.
PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Porto
Alegre: Artmed, 2002.
CULTURA, Ministério da Educação e. Orientações Curriculares para o Ensino Médio- Ciências Humanas e suas
Tecnologias.
Disponível em:< http:// portal.mec.gov.br>. Acesso em: 14-10-10
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Matriz de Referência para o ENEM 2009: Ciências Humanas e suas
Tecnologias .
Disponível em: <www.enem.inep.gov>. Acesso em: 14-10-10
A compreensão leitora no ensino e na aprendizagem de geografia.
Disponível em: < www.projetopresente.com.br>. Acesso em: 30-09-10
Cartografia: a linguagem da geografia.
Disponível em: <www.projetopresente.com.br>. Acesso em: 24-09-10
POLINI, Delacir Ramos. Plano de ensino- Escola Técnica Federal de São Paulo.
Disponível em:< http://webcache.googleusercontent.com>. Acesso em:05/09/10.
TIMBÓ, Marcos A. Elementos de Cartografia. UFMG, 2001.
Disponível em:< www.geologia.ufpr.br>. Acesso em: 24-09-10.
JÚNIOR, Arlindo Matos de. Estrutura Geológica da Terra. 2006.
Disponível em:< www.juliobattisti.com.br>. Acesso em: 29-09-10.
MERCADO, Luís Paulo Leopoldo. Formação docente e novas tecnologias.
Disponível em:< www.cedu.ufal.br>. Acesso em: 29/09/10.
SIMÕES, Sergio Nunes. Planejamento anual, 2010.
Disponível em:< www.lasalledf.com.br >. Acesso em: 07/10/10.
FRANÇA, Lucia Ângela Macedo. SOUZA, Evandro Ribeiro de. JÚNIOR, Norberto Francisco de Barros.
Orientações Teórico Metodológicas.
Disponível em: < https://docs.google.com>. Acesso em: 19/10/10.
70
8.5.5. HISTÓRIA I, II e III
HISTÓRIA I
COMPETÊNCIA HABILIDADES CH BASES TECNOLÓGICAS
C 1 – Identificar as
especificidades da
História e relacionar os
conceitos históricos
com a cultura local;
C 2 -- Identificar a
dinâmica da relação do
homem com o tempo e
com o espaço, numa
perspectiva
interdisciplinar;
C 3 --- Reconhecer a
ocorrência de contextos
históricos interligados
entre a História Geral,
História do Brasil e do
Nordeste;
H 1 – Compreender os aspectos que
distinguem a Pré-História e a
História, percebendo as mudanças
individuais e sociais entre os grupos
humanos;
H 2 – Identificar os modos de vida
dos povos antigos, relacionando-os ao
cotidiano do sertanejo (dependência
em relação aos rios, sistemas de
irrigação, produção agrícola);
H 3 - Estabelecer uma comparação
entre as formas de organização
político-social do mundo antigo e as
estruturas atuais;
H 4 – Identificar os conceitos de
Estado, Política e Democracia
relacionando a Antiguidade Oriental e
Clássica às questões da atualidade;
H 5 – Reconhecer a origem do
processo de estratificação social das
comunidades antigas e perceber a
continuidade das relações de poder no
devir histórico;
H 6 - Identificar o processo de
1º. PERÍODO:
1. Introdução ao Estudo da
História (conceitos,
periodização);
2. A Pré-História;
3. Egito, Mesopotâmia, Índia e
China;
4. Os hebreus;
5. A Antiguidade Clássica:
Grécia e Roma;
6. O Cristianismo;
7. A Idade Média (conceitos,
características e etapas):
8. O feudalismo;
9. A Civilização Islâmica;
10. Origens, organização e
papel histórico da Igreja
Católica;
11. A produção cultural
medieval;
2º. PERÍODO:
1. A Baixa Idade Média
(caracterização do período);
2. As Cruzadas e o
desenvolvimento urbano-
comercial;
3. A crise do Feudalismo;
4. O surgimento dos Estados
Nacionais;
5. História da África:
71
formação da propriedade privada,
acompanhada da dissolução do
sistema de clãs;
H 7 - Reconhecer a influência do
legado Greco-romano para a
formação do Ocidente (cultura,
sociedade, economia e política)
H 8 - Compreender a dinâmica da
transição da estrutura sócio-
econômica da Idade Antiga para a
Idade Média, identificando as
rupturas e as permanências;
H 9 - Identificar o processo de
formação e consolidação e expansão
do feudalismo, reconhecendo suas
características principais;
H 10 - Reconhecer o contexto de
transformações estruturais que
possibilitaram o advento do período
moderno;
H 11 - Reconhecer a dinâmica de
formação e consolidação do
capitalismo durante a longa transição
(período moderno);
H 12 – Identificar as bases da
formação sócio-econômica do Brasil,
a partir do intercâmbio de culturas
(européia, ameríndia e africana),
considerando o impacto da conquista
e da colonização lusa;
organização socioeconômica
e política;
6. O Islamismo na África;
7. O impacto do tráfico
negreiro;
8. Religião e produção
artístico-cultural africana;
9. A Idade Moderna
(caracterização do período);
10. As Grandes Navegações
Européias (séc. XV e XVI);
11. Brasil colonial: os
descobrimentos;
12. O período pré-colonial: o
pau-brasil;
13. As sociedades indígenas;
14. A empresa açucareira e a
escravidão;
15. A sociedade açucareira;
16. A administração colonial (as
Capitanias Hereditárias, os
Governos-Gerais e as
Câmaras Municipais);
TOTAL
30
horas
72
HISTÓRIA II
COMPETÊNCIA HABILIDADES CH BASES TECNOLÓGICAS
C 1 – Identificar as
especificidades da
História e suas
articulações com
Antropologia e com a
Sociologia;
C 2 --- Identificar a
dinâmica da relação do
homem com o tempo e
as especificidades dos
períodos históricos;
C 3 --- Reconhecer a
ocorrência de
contextos históricos
coexistentes e
interrelacionados
(História Geral,
História do Brasil e do
Nordeste);
H 1 Discutir as diferentes
concepções de tempo,
comparando a cronologia
histórica convencional
(eurocêntrica) e a dos reinos
africanos a partir de uma
visão não-evolucionista da
História;
H 2 Identificar os principais
aspectos da cultura africana
e a formação da cultura afro-
brasileira, identificando as
formas de resistência e
conflitos no Brasil;
H 3 Compreender a relação entre
a crise do feudalismo e a
expansão marítima e
colonial européia;
H 4 Identificar as condições e
interesses que favoreceram o
pioneirismo ibérico na
expansão marítima;
H 5 Discutir o processo de
conquista do continente
americano e a contribuição
das sociedades indígenas
para a formação da cultura
brasileira;
H 6 Identificar o processo de
implantação da escravidão
no Brasil Colonial,
3º. PERÍODO
1. História da África e da Cultura
Afro-brasileira.
2. A Idade Moderna.
Caracterização do período.
Expansão marítimo-
comercial européia.
As sociedades pré-
colombianas: Astecas,
Maias e Incas.
3. O Brasil Colonial.
Os “descobrimentos” do
Brasil.
A sociedade indígena
brasileira: aspectos sócio-
econômicos e culturais.
O período pré-colonial: o
extrativismo do pau-brasil e
as feitorias.
A colonização: causas,
fundamentos,
características, a empresa
açucareira, a escravidão.
A administração colonial:
Capitanias Hereditárias,
Governo Geral, Câmaras
Municipais.
A sociedade no Nordeste
Açucareiro.
A economia complementar.
4. A Idade Moderna.
O Renascimento Cultural.
73
identificando suas
implicações sócio-
econômicas e comparando-a
como o modelo de
escravidão do mundo antigo;
H 7 Caracterizar a sociedade e a
economia açucareira,
identificando seu legado
cultural para o Nordeste;
H 8 Indicar e analisar os fatores
que contribuíram para o
pioneirismo italiano como
berço do Renascimento;
H 9 Justificar a importância do
Renascimento como
movimento cultural, artístico
e científico;
H 10 Indicar os fatores que
contribuíram, no final da
Idade Média, para o
enfraquecimento da Igreja
Católica;
H 11 Indicar as condições que
contribuíram para o advento
da Reforma Protestante na
Alemanha;
H 12 Identificar as principais
características da Reforma
na Suíça (Calvinismo),
relacionando-a com os
interesses da burguesia;
H 13 Identificar as características
das monarquias absolutistas
e suas articulações com os
interesses da nobreza feudal
e da burguesia;
H 14 Relacionar o absolutismo na
A Reforma Protestante.
O antigo regime:
Absolutismo,
Mercantilismo e
colonialismo.
4º. PERÍODO
1. Brasil Colônia.
A União Ibérica.
Os holandeses no Nordeste
açucareiro.
A expansão territorial: os
bandeirantes.
O Ciclo do Ouro.
O nativismo no Brasil: a
Guerra dos Mascates.
2. A Idade Moderna.
O iluminismo.
A Revolução Industrial.
A Revolução Francesa.
A Revolução Americana.
3. Brasil Colônia.
Os movimentos separatistas
em Minas Gerais, Bahia e
Pernambuco.
O processo da independência:
1808-1822.
74
Inglaterra e França com a
formação dos impérios
coloniais desses países;
H 15 Compreender a origem e
expansão do imperialismo
europeu;
H 16 Interpretar e analisar
criticamente as formas de
dominação política
ocorridas no período
colonial no Brasil;
H 17 Relacionar os princípios de
ordenação das sociedades
ibéricas e os fundamentos
do humanismo;
H 18 Compreender o Iluminismo
com ideologia burguesa;
H 19 Perceber o racionalismo
como fundamento do
Iluminismo e do
conhecimento científico;
H 20 Identificar as condições
econômicas, sociais e
políticas que contribuíram
para que a Inglaterra fosse
pioneira na Revolução
Industrial ;
H 21 Reconhecer o processo de
construção da
Independência do Brasil e a
participação popular neste
processo.
TOTAL
30
horas
75
HISTÓRIA III
COMPETÊNCIA HABILIDADES CH BASES TECNOLÓGICAS
C 1 – Identificar as
especificidades da
História e suas
articulações com
Antropologia e com a
Sociologia;
C 2 --- Identificar a
dinâmica da relação do
homem com o tempo e
as especificidades dos
períodos históricos;
C 3 --- Reconhecer a
ocorrência de
contextos históricos
simultâneos e
interligados entre a
História Geral, História
do Brasil e do
Nordeste;
H 1 Reconhecer e explicar o
significado das conquistas na era
napoleônica, destacando as
implicações da difusão do ideário
revolucionário;
H 2 Identificar as características
fundamentais do capitalismo e do
socialismo, segundo Marx e Engels;
H 3 Identificar o grupo social social
que liderou a independência das
colônias americanas da Espanha e de
Portugal e as motivações pela luta de
emancipação;
H 4 Relacionar e analisar
criticamente o desenvolvimento do
capitalismo e sua relação com crise
do sistema colonial e compreender a
situação política e social dos países
latino-americanos, no pós-
independência;
H 5 Conhecer os objetivos dos
movimentos nacionalistas do século
XIX;
H 6 Identificar as principais
características da proposta de
Constituição feita pela Assembléia
Constituinte instalada em 1822 e
compará-la com a Constituição de
5º. PERÍODO
1. A Contemporaneidade.
1. A Era Napoleônica: o
Consulado, o Império, o
Congresso de Viena e a
Santa Aliança.
2. A Independência da
América Espanhola.
3. As Teorias Sociais
(Socialismo, Anarquismo)
e as lutas operárias.
4. O Imperialismo Europeu do
século XIX e o
Neocolonialismo.
2. O Brasil Imperial.
O Primeiro Reinado:
caracterização, a
Constituição de 1824, a
Confederação do Equador,
a Abdicação.
O Período Regencial
(1831-1840):
caracterização, os grupos
políticos, as rebeliões.
3. O Brasil Imperial:
12. O Segundo reinado:
caracterização, a Revolta
Praieira, a Guerra do
Paraguai, o Café, a abolição
da Escravatura, a queda da
monarquia.
76
1824;
H 7 Compreender a dinâmica do
ciclo de insurreições liberais no
Nordeste do Brasil, particularmente,
em Pernambuco;
H 8 Identificar os agrupamentos
políticos do Primeiro Reinado e os
do período regencial, indicando as
origens e os objetivos de cada um;
H 9 Relacionar os interesses dos
vários países da região do rio da
Prata e também os da Inglaterra,
com a Guerra do Paraguai;
H 10 Relacionar as transformações
ocorridas na sociedade brasileira na
segunda metade do século XIX, com
o movimento a favor da abolição da
escravatura e com o movimento
republicano;
H 11 Identificar os fatores que
contribuíram para o surgimento das
primeiras iniciativas de
industrialização do Brasil;
H 12 Explicar as causa do
envolvimento do Exército e dos
fazendeiros paulistas na
proclamação da República;
H 13 Relacionar a Primeira Guerra
Mundial com a disputa imperialista;
H 14 Perceber o significado do
6º. PERÍODO
1. O Século XX.
A Primeira Grande Guerra:
1914 - 1918.
A Revolução Russa de
1917
A Crise Mundial de 1929 e
o Nazi-Fascismo.
2. O Brasil Republicano.
A República Velha: 1889 –
1930.
A Era Vargas: 1930 - 1945.
3. O Século XX:
A Segunda Guerra
Mundial.
A Guerra Fria.
A Descolonização da
África / Ásia.
A Era Gorbatchev: 1985 –
1991.
A América Latina no Pós-
Guerra.
4. O Brasil Republicano.
A República Populista
Democrática: 1946 -1964.
O Regime Militar: 1964 -
1985.
A Nova República: de Tancredo
Neves a FHC.
77
Tratado de Versalhes para a
Alemanha ao criar um espírito
revanchista que culminaria no
Nazismo;
H 15 Indicar as condições da Rússia
no inicio do século XX que levaram
à revolução de 1917;
H 16 Apontar as etapas do processo
de transformação ocorrido na Rússia
de 1905 a 1917, caracterizando cada
uma;
H 17 Destacar o controle do poder
republicano pelos cafeicultores
paulistas, a permanência da
economia agro-exportadora, baseada
no latifúndio e o domínio da política
pelas oligarquias rurais;
H 18 Relacionar os movimentos
messiânicos na Primeira República
com a situação das populações rurais
desassistidas;
H 19 Indicar as razões da Revolta da
Vacina e da Chibata, como
manifestação das tensões sociais do
período;
H 20 Compreender os fatores que
contribuíram para o crescimento do
setor industrial no Brasil, nas
primeiras décadas do século XX;
H 21 Indicar as origens da burguesia
industrial e da classe operária no
78
Brasil
H 22 Explicar por que alguns setores
da sociedade passaram a lutar contra
a República dos coronéis;
H 23 Identificar os grupos que se
opuseram ao governo Vargas e
explicar os motivos de cada um;
H 23 Caracterizar o regime do
Estado Novo;
H 24 Compreender as relações entre
as duas guerras mundiais e suas
implicações para os países
envolvidos direta ou indiretamente;
H 25 Discutir o processo de
descolonização da África e da Ásia e
identificar os fatores que
contribuíram para tal;
H 26 Identificar os principais
problemas da América Latina,
surgidos a partir do Pós-Guerra;
H 27 Caracterizar a República
Populista Democrática: 1946 -1964;
H 28 Caracterizar o Brasil no
período de 1965 a 1984;
H 29 Identificar as formas de
resistência que surgiram durante a
Ditadura Militar no Brasil
H 30 Explicar o processo de
79
transição para o retorno a
democracia no Brasil a partir de
1985 e seus desdobramentos
posteriores;
TOTAL
30
horas
Bibliografia Básica
BRASIL. MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais, História. Ensino Médio. Brasília, 1999.
COTRIM, Gilberto. História Global Brasil e Geral. Volume único. 8ª ed. Saraiva, 2005
MOTA, Myriam Brecho. História das cavernas ao terceiro Milênio. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 2005.
VICENTINO, Cláudio. História Geral. Ed. atual. e ampl. São Paulo: Scipione, 2002
VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo . História do Brasil. – São Paulo: Scipione, 1997
LOPES, Nei. História e cultura africana e afro-brasileira. – São Paulo: Barsa Planeta, 2008.
Bibliografia Complementar
ABREU, Marta; SOIET, Rachel. (orgs). Ensino de História: conceitos, temáticas e metodologia. Rio
de Janeiro, Casa da Palavra, 2003
BITTENCOURT, Circe. Ensino de História Fundamentos e Métodos. São Paulo Cortez, 2004.
BORGES, Vavy Pacheco. O que é História. São Paulo: Brasiliense. 1988
HOBSBAWN, Eric. Era dos Extremos: O breve século XX 1914-1991. São Paulo Companhia das
Letras, 1998
80
8.5.6. INFORMÁTICA
COMPETÊNCIAS HABILIDADES CH/
H
BASES TECNOLÓGICAS
Reconhecer os principais
elementos de composição
de um computador;
Compreender as funções
básicas dos principais
produtos de automação da
micro-informática, tais
como sistemas
operacionais, interfaces
gráficas, editores de
textos, planilhas de
cálculos e aplicativos de
apresentação;
Conhecer o conceito de
rede, diferenciando as
globais, como a Internet,
que teriam a finalidade de
incentivar a pesquisa e a
investigação graças às
formas digitais.
H1. Identificar os principais
equipamentos de Informática,
reconhecendo-os de acordo com
suas características, funções e
modelos: Diferenciar Hardware de
Software.
30 • Definição de hardware e
software
• Composição, periféricos,
elementos de entrada/saída e CPU;
H2. Identificar um Sistema
Operacional Básico;
• Arquivos
• Diretórios e Subdiretórios
• Permissões de Uso
• Aplicativos
H3. Identificar os componentes
básicos na utilização de um
Sistema Operacional seja ele
Proprietário (Windows) ou Livre
(GNU/Linux);
• Windows Vista
◦ Painel de Controle
(descrição e configuração de algus
ícones);
◦ Windows Explorer
(composição da área de trabalho);
• GNU/Linux
◦ Ambiente GNOME;
◦ Centro de Controle;
H4. Aplicar às atividades diárias
aplicativos básicos de escritório
(tanto em ambiente Windows como
GNU/Linux):
◦ Processador de textos.
◦ Planilha Eletrônica.
◦ Editor de Apresentação
• BrOffice Writer
• BrOffice Calc
• BrOffice Impress
H5. Dominar o uso de ferramentas web
de comunicação e produtividade
disponibilizados na Internet.
• Ferramentas Google
81
8.5.7. LÍNGUA INGLESA I E II
LÍNGUA INGLESA I
EMENTA: Introdução à estrutura básica da língua inglesa necessária à comunicação no idioma. Ampliar o conhecimento
de vocabulário e estruturas gramaticais.
COMPETÊNCIA(s) HABILIDADES CH BASES TECNOLÓGICAS
Favorecer a
compreensão geral ou
de pontos específicos
de um texto em
língua inglesa.
Exposição a textos –
publicitário,
jornalístico, narrativo,
dissertativo, poético,
literário, científico –
nos quais possa
estreitar seu contato
com a linguagem
formal e informal, de
modo a confrontar
diferentes recursos
comunicativos.
Pedir e fornecer informações;
Descrever um ambiente;
Redigir enunciados corretos,
empregando vocabulário próprio
ao que se deseja comunicar;
Pedir explicações e favores;
Desculpar-se, cumprimentar e
agradecer
30 - Verb to be (Simple
Present/Simple Past);
- There + to be (Simple
Present/Simple Past);
- Days of the week; months of
the year; seasons of the year;
- The suffix -ing; Present
continuous;
- Numbers; Percentage;
- Ordinal Numbers; Fractions;
- Nations and nationalities
- Subject and Object Pronouns;
- Possessive adjectives;
Possessive pronouns;
- Family relationships;
- Regular verbs;
82
LÍNGUA INGLESA II
EMENTA: Desenvolvimento da estrutura básica da língua inglesa necessária à comunicação no idioma. Ampliar o
conhecimento de vocabulário e estruturas gramaticais.
COMPETÊNCIA(s) HABILIDADES CH BASES TECNOLÓGICAS
Favorecer a
compreensão geral ou
de pontos específicos
de um texto em língua
inglesa.
Exposição a textos –
publicitário,
jornalístico, narrativo,
dissertativo, poético,
literário, científico –
nos quais possa
estreitar seu contato
com a linguagem
formal e informal, de
modo a confrontar
diferentes recursos
comunicativos.
Descrever objetos e pessoas;
Relatar e perguntar sobre
profissões;
Redigir enunciados corretos,
empregando adequadamente
tempos e formas verbais, além de
vocabulário próprio ao que se
deseja comunicar;
Pedir explicações e favores;
Oferecer e pedir ajuda;
Desculpar-se, cumprimentar e
agradecer;
Relatar eventos ocorridos;
30 - Wh questions;
- Men’s clothing / Women’s
clothes;
- Professions and professionals
- Quantifiers
- Indefinite pronouns
- Adjectives
- Irregular Verbs
Bibliografia Básica
1. ELIANE, Maria Clara: NEUZA. New englis point. Book 1.
2. MARGIOS, Amadeu. Password.
3. CHALLENGE, Arnon Hollander; VARELLA FILHO. Essential Grammar in Use. 2. Ed.
Raymond Murphy.
83
8.5.8. MATEMÁTICA I, II e III
MATEMÁTICA I
COMPETÊNCIA(s) HABILIDADES CH BASES CIENTÍFICO-
TECNOLÓGICAS
A disciplina tem como
propósito desenvolver
os modos de pensar, de
agir e de captar a
realidade em
movimento. Neste
contexto, propõe-se a
implementar atividades
pedagógicas por meio
de resolução de
problemas que
contemplem os
conteúdos de
matemática geral ,
Função do 1º e 2º,
função modular e
exponencial, função
logarítmica, função
circulares (
trigonometria ) bem
como progressão
aritmética e geométrica
e a interface com as
demais áreas do
conhecimento.
H1 Compreender os conceitos de função de
duas variáveis, saber o que é domínio e o que
é imagem, saber a estrutura de uma equação,
ter discernimento de valores máximos e
valores mínimos quanto a uma função de
grau 2.
15 Função do 1º grau
Função do 2º grau
H2 Conhecer os princípios e técnicas para
calcular uma variável quando encontrada
como expoente em valores: inteiros,
decimais, fracionários, redutíveis ou não a
um numero primo.
10 Função Modular
Função Exponencial
H3 Conhecer e compreender as principais
importâncias de um logaritmo bem como os
procedimentos de soma, subtração, divisão,
multiplicação e potenciação do logaritmo.
10 Função Logarítmica
H4 Entender os princípios ferramentas da
trigonometria como o seno, cosseno,
tangente, secante, co-secante e cotangente.
Compreender as relações trigonométricas em
um triangulo qualquer, resolver equações e
inequações trigonométricas.
10 Função Circulares -
Trigonometria
H5 Explicar o funcionamento das leis de
formação, formula do termo geral de uma
P.A. soma dos termos de uma P.A. finita,
fórmula do termo geral de uma P.G. soma
dos termos finitos e infinitos de uma P.G.
15 Progressão Aritmética
Progressão Geometria
84
MATEMÁTICA II
COMPETÊNCIA(s) HABILIDADES CH BASES
CIENTÍFICO-
TECNOLÓGICAS
A disciplina tem como propósito desenvolver os modos de pensar, de agir e de captar a realidade em movimento. Neste contexto, propõe-se a implementar atividades pedagógicas por meio de resolução de problemas que contemplem os conteúdos de matemática geral , matrizes e determinantes, sistema lineares, analise combinatória e binômios de Newton e probabilidade e a interface com as demais áreas do conhecimento.
H1 Compreender os conceitos e definições sobre
uma matriz, compreender o que é um tipo e ordem de
matriz, representação genérica de uma matriz, utilizar
as operações algébricas nas matrizes, calcular o
Determinante da matriz.
10 Matrizes e
Determinantes
H2 Conhecer os princípios e definições de uma
equação linear, solucionar uma equação linear bem
como analisar sua representação genérica de um
sistema linear, compreender um sistema linear por
meio de matrizes, saber aplicar a Regra de Cramer,
diagnosticar a classificação de um sistema.
15 Sistema
Lineares
H3 Conhecer e compreender o principio fundamental
da contagem ou principio multiplicativo, fatorial,
tipos de agrupamento, arranjo simples, permutação
simples, combinação simples, agrupamento de
repetições, casos particulares de números binominais,
números binominais complementares, números
binominais consecutivos, propriedade dos números
binominais consecutivos (Relação de Stiffel ),
triangulo de Tarraglia – Pascal, Binômio de Newton,
fórmula do termo geral.
20 Análise
Combinatória
Binômio de
Newton
H4 Explicar o funcionamento das leis e teorias das
probabilidades, compreender um experimento
composto, as probabilidades de um evento e de um
evento complementar, probabilidade da interseção de
eventos, probabilidade condicional, Lei binominal das
probabilidades.
15 Probabilidade
85
MATEMÁTICA III
Bibliografia Básica
LIMA, Elon Lages. A matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro, SBM, Volume 1;
LIMA, Elon Lages. A matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro, SBM, Volume 2;
COMPETÊNCIA(s) HABILIDADES CH BASES
CIENTÍFICO-
TECNOLÓGICAS
A disciplina tem como propósito desenvolver os modos de pensar, de agir e de captar a realidade em movimento. Neste contexto, propõe-se a implementar atividades pedagógicas por meio de resolução de problemas que contemplem os conteúdos de matemática geral , estatística, matemática financeira, números complexos, polinômios e equações polinomiais , geometria analítica e a interface com as demais áreas do conhecimento.
H1 Compreender os conceitos das médias e
tendências centrais, calcular uma média aritmética e
ponderada, construção de planilha que demonstre
valores experimentais, calcular o desvio, desvio-padrão
e variância. Conhecer e compreender as regras de
porcentagem, analisar lucro e prejuízo, descontos e
acréscimos simples e sucessivos, calcular os juros
simples e compostos bem como o montante arrecadado,
aplicação ou capital à taxa variável e conceitos sobre
inflação.
20 Estatística
Matemática
Financeira
H2 Conhecer as definições do conjunto de números
complexos, as potências de i, igualdade de números
complexos, conjugado de um número complexo,
operações com números complexos, equações do 1º e
2º graus em complexos, representação gráfica – plano
de Argand-Gaus, módulo de um número complexo,
argumento de um número complexo e a forma
trigonométrica ou polar dos números complexos.
10 Números
Complexos
H3 Conhecer e compreender uma função polinomial,
grau do polinômio, principio de identidade de um
polinômio, polinômio identicamente nulo, valor
numérico de um polinômio, operações com polinômios,
método de Descartes, Equações Polinomiais e seus
teoremas fundamentais da álgebra, teorema da
decomposição, multiplicidade de uma raiz, teorema das
raízes complexas e Relação de Girad.
20 Polinômios
Equações
Polinomiais
H4 Explicar o funcionamento do sistema cartesiano
sobre uma reta, distancia entre dois pontos e uma reta
real, coordenadas cartesianas, distância entre dois
pontos de um plano, ponto médio de um segmento,
baricentro, Condição de alinhamento de três pontos,
inclinação de um reta, coeficiente angular de uma reta,
equação da reta, posições relativas de duas retas,
intersecção de retas, condição de perpendicularismo,
distância de dois pontos e uma reta, definição de elipse,
equação da elipse, definição de circunferência, equação
reduzida da circunferência.
10 Geometria
Analítica
86
IEZZI, Gelson & MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática Elementar, ATUAL,
Volume 1;
IEZZI, Gelson, MURAKAMI, Carlos & DOLCE, Osvaldo. Fundamentos de Matemática
Elementar, ATUAL, Volume 2;
IEZZI, Gelson . Fundamentos de Matemática Elementar, ATUAL, Volume 3;
DOLCE, Osvaldo & POMPEO, José Nicolau. Fundamentos de Matemática Elementar,
ATUAL, Volume 9;
Coleção Revista do Professor de Matemática. SBM,1983 à 2010;
BOYER, Carl B. História da Matemática. EDGARD BLÜCHER, São Paulo, 1986.
DANTE, L. R. Tudo é Matemática. 5ª à 8ª séries, ÁTICA, São Paulo 2009.
DANTE, L. R. Matemática – Ensino Médio , Vol. 1, ÁTICA, São Paulo 2009.
Bibliografia Complementar:
Coleção Revista do Professor de Matemática. SBM,1983 à 2010;
BOYER, Carl B. História da Matemática. EDGARD BLÜCHER, São Paulo, 1986.
DANTE, L. R. Tudo é Matemática. 5ª à 8ª séries, ÁTICA, São Paulo 2009.
DANTE, L. R. Matemática – Ensino Médio , Vol. 1, ÁTICA, São Paulo 2009.
8.5.9. QUÍMICA I, II e III
87
COMPETÊNCIAS HABILIDADES CH/H BASES TECNOLÓGICAS
Compreender os
conceitos básicos
relacionados à Química
e suas aplicações no
cotidiano;
Conhecer a evolução
dos modelos atômicos,
as ligações químicas e a
formação das
substâncias químicas;
Interpretar, com riqueza
de detalhes, a Tabela
Periódica e utilizá-la
para solucionar
problemas que
envolvam elementos
químicos e substâncias;
Conhecer as funções
químicas, suas
nomenclaturas,
características e
propriedades.
Compreender o
acontecimento das
reações químicas.
Conhecer as principais
vidrarias e
equipamentos de
laboratório.
Desenvolver um
raciocínio crítico,
científico e
investigativo.
Reconhecer conceitos básicos de
química, a importância da ciência
para o desenvolvimento do mundo, e
os impactos causados por um
desenvolvimento não-sustentável.
4 Matéria e energia
Substâncias puras e misturas
Transformações da matéria
Mudanças de fases de agregação da
matéria
Conhecer, identificar e compreender
a organização cronológica e periódica
dos elementos químicos bem como a
formação dos seus cátions e ânios.
4 Teoria atômica
Modelos atômicos de Dalton, Thomson
e Rutherford
2 Classificação periódica dos elementos
químicos
Famílias ou grupos e períodos
Metais, metalóides e ametais
Gases nobres
Identificar as ligações químicas e
compreender a importância da
geometria molecular para as
propriedades dos compostos
químicos.
4 Ligações químicas:
Iônica, covalente e metálica
Forças e comprimentos das ligações
Geometria molecular
Relacionar as estruturas e fórmulas
químicas das substâncias com as
propriedades das funções
inorgânicas.
6 Funções químicas
Ácidos, bases, sais e óxidos
Conceitos, fórmulas, nomenclatura e
propriedades
Formular equações químicas e prever
o acontecimento das mesmas.
4 Reações químicas
Identificação, representação, tipos e
balanceamento
Identificar as vidrarias de um
laboratório de química e conhecer as
noções de segurança em laboratórios.
6 Vidrarias e equipamentos de
laboratório
Medidas de massa e volume
Noções de segurança no manuseio de
substâncias
Quimica I
88
QUÍMICA II
COMPETÊNCIAS HABILIDADES CH/H BASES TECNOLÓGICAS
Interpretar e realizar
cálculos envolvendo os
equilíbrios químicos
aquosos.
Realizar cálculos
envolvendo o preparo e
a diluição de soluções.
Identificar os tipos e as
propriedades
coligativas das
soluções.
Conhecer os tipos de
titulações, suas
aplicações e a
utilização dos
indicadores.
Compreender as leis da
termodinâmica e os
processos envolvendo
as trocas de calor.
Conhecer
características,
propriedades e as leis
dos gases.
Desenvolver um
raciocínio crítico,
científico e
investigativo.
Utilizar cálculos químicos envolvendo
diversas situações relacionadas com a
química, inclusive no preparo de soluções.
8 Cálculos químicos
Massas atômicas e moleculares
Número de Avogadro
O mol
Massa molar
Estequiometria
Preparar soluções e realizar diluições.
Prever os efeitos da concentração do soluto
nas propriedades das soluções.
6 Soluções:
Tipos e classificações
Coeficiente de solubilidade
Unidades de concentração
Misturas e diluições
Propriedades coligativas
Realizar cálculos envolvendo equilíbrio
químico em meio aquoso e os principais
tipos de análises.
6 Equilíbrio químico
Titulação
Indicadores
Realizar cálculos envolvendo as leis da
termodinâmica.
6 Termodinâmica
Calor de reações
Reações endotérmicas e exotérmicas
Realizar cálculos químicos envolvendo
temas cotidianos relacionados ao gases.
4 Gases
Características, pressão, leis dos gases,
equação do gás ideal, misturas de gases e
pressões parciais.
89
QUÍMICA III
COMPETÊNCIAS HABILIDADES CH/H BASES TECNOLÓGICAS
Compreender os
conceitos básicos
relacionados à
Química Orgânica e
suas aplicações no
cotidiano;
Conhecer as funções
orgânicas, suas
propriedades e
aplicações no dia-a-
dia;
Conhecer os tipos de
isomeria e suas
implicações nas
características e
propriedades dos
compostos orgânicos,
inclusive os possíveis
malefícios de um
determinado isômero.
Conhecer os tipos de
reações com
compostos orgânicos.
Desenvolver um
raciocínio crítico,
científico e
investigativo.
Conhecer os conceitos básicos relacionados
à química orgânica.
6 A química do carbono
Compostos orgânicos: Conceitos e
propriedades
Classificação das cadeias
carbônicas
Identificar e conhecer os radicais orgânicos,
as funções orgânicas inclusive suas
nomenclaturas.
14
Funções orgânicas: propriedades e
nomenclatura
Hidrocarbonetos: alcanos, alcenos
e alcinos
Compostos aromáticos
Funções oxigenadas
Funções nitrogenadas
Funções halogenadas
Conhecer os compostos orgânicos presentes
nos alimentos.
2 Constituintes orgânicos dos
alimentos
Identificar isômeros e compreender as
diferenças de características e propriedades
desses compostos.
4
Isomeria
Isomeria nos alimentos
Prever o acontecimento de reações
orgânicas;
Compreender a nível molecular o processo
de fabricação do sabão.
4
Reações orgânicas
O processo de saponificação
90
Bibliografia Básica
FELTRE, R. Química: Química Geral. São Paulo: Editora Moderna, 6ª Ed, 2004. 384 p.
PERUZZO, F. M.; CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano: Química Geral e
Inorgânica. São Paulo: Editora Moderna, 3ª Ed, 2003. 344 p.
91
8.5.10. SOCIOLOGIA I, II e III
SOCIOLOGIA I
COMPETÊNCIAS HABILIDADES CH/
H
BASES TECNOLÓGICAS
Compreender a
especificidade das
ciências sociais
Compreender a
especificidade da
Sociologia
Entender as
especificidades culturais
enquanto geradoras de
formações sociais
singulares
Compreender os
elementos conceituais
básicos da sociologia
H1 Capacidade de reconhecer a
singularidade formaciona e de
natureza científica das ciências sociais
de modo geral e da sociologia de modo
específico
4 Sociedade Moderna e Ciências
Humanas
A especificidade das ciências
sociais
A sociologia no âmbito das
ciências sociais
H2 Apreender a realidade social
crítica e reflexivamente.
4 Introdução à sociologia:
origens, importância,
objetivos e finalidades
H3 Entender os conceitos básicos da
sociologia e apreender os preceitos
mais básicos da teoria social clássica
10 A compreensão do universo
social a partir da sociologia
Introdução à sociologia:
origens, importância,
objetivos e finalidades
Introdução à teoria Social
clássica – Karl Marx; Marx
Weber; Émile Durkheim
H4 Capacidade de identificar os
conceitos sociológicos na dimensão das
experiências sociais vivenciadas.
4 A sociedade
Desenvolvimento das formas
de organização social
H5 Operacionalizar os conceitos
científicos através do exercício
linguístico da argumentação
(perspectiva da transição didática do
nível fundamental para o nível médio
de ensino)
8 Cultura Raça e Etnia
Etnocentrismo e Relativismo
Cultura e civilização:
símbolos, signos,
significantes e significados
Grupos sociais: comunidade,
sociedade, instituições
92
SOCIOLOGIA II
COMPETÊNCIAS HABILIDADES CH/
H
BASES TECNOLÓGICAS
Compreender a
formação do Estado
e as relações de
poder inseridas
neste
Identificar e
analisar as
instituições
essenciais nas
sociedades
Analisar
criticamente a
relação entre Estado
e a sociedade
H1 Entender os conceitos mais
básicos da Ciência Política.
10 Introdução ao estudo da
política: política como
fenômeno taotal na
sociedade
Conceitos básicos da ciência
política.
Introdução à teoria política
clássica
O Brasil e a grande
comunidade mundial.
H2 Capacidade de identificar os
conceitos da ciência política na
dimensão das experiências sócio-
políticas vivenciadas.
8 A formação do Estado
Moderno
O Estado, a sociedade e as
instituições
Estado e Ideologia
H3 Compreender o papel dos sujeitos
na manutenção e modificação do
Estado
12 A organização social, a ética
e as leis
Estratos sociais
Minorias e direitos civis
Formação política
contemporânea brasieleira
93
SOCIOLOGIA III
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASTRO, C. A. P. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 2000.
CORCUFF, P. As novas sociologias: construções da realidade social. Bauru: Edusc, 2001.
DEMO, Pedro. Introdução à Sociologia: complexidade, interdisciplinaridade e desigualdade social.
São Paulo: Atlas, 2008.
____________. Sociologia: uma introdução crítica. São Paulo: Atlas, 1995.
FERREIRA, L. C. (Org.). A sociologia no horizonte do século XXI. São Paulo: Boitempo, 1999.
COMPETÊNCIAS HABILIDADES CH/
H
BASESGICAS
Compreender
questões sociais e
suas implicações
com as dinâmicas
específicas de cada
sociedade
Entender as
principais questões
sociológicas
contemporâneas
H1 Analisar e discutir os
fenômenos socias contemporâneos
da sociedade brasileira de forma
crítica e pautada pela orientação
teórica das ciências sociais
8 Conceitos básicos das ciências
sociais contemporâneas
Exposição básica das principais
correntes do pensamento social
contemporâneo
H2 Compreender as
especificidades socio-históricas
que envolvem a sociedade
brasileira e o processo de
formação social deste país
12 Formação Social Urbana Rural
do Brasil
Estrutura e Estratificação
Social no Brasil
Estratificação e Desigualdade
Social
H4 Compreender as relações
sociais na dimensão da sociedade
contemporânea globalizada
12 Introdução às grandes questões
sociológicas da atualidade.
A nova ordem mundial: as
desigualdades, a questão
ambiental e os conflitos
mundiais.
A Revolução Digital e o impacto
das novas tecnologias nas
relações sócio-políticas e
econômicas.
Mundo Globalizado:
implicações e problemáticas
94
GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.
HAGUETTE, Teresa Maria Frota. Matodologias Qualitativas na Sociologia. Petrópoles: Editora
Vozes, 1987.
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1988.
MESKENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 1994.
VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DOMINGUES, Ivan; Margutti Pinto, Paulo R.; Duarte, Rodrigo. Ética, política e cultura. Belo
Horizonte: Ed. UFMG. 2002
LEBRUNLebrun, Gérard. O que é poder. São Paulo: Abril Cultural/Brasiliense, 1984.
NETTO, Pedro Salvatti. Cursos de Ciência Política. vol.I Teoria do Estado. São Paulo: editora
Resenha universitária, 1975.
RIBEIRO, João Ubaldo. Política. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.
ZIZEK, Slavoj (org.). Um Mapa da Ideologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
95
8.5.11. FILOSOFIA I, II e III
FILOSOFIA I
UNIDADE CURRICULAR FILOSOFIA I
Período
letivo :
I Semestre
Carga Horária :
30 horas / aula
Apresentar conceitos fundamentais da Filosofia;
Expor a diferença do pensar mítico para o pensar filosófico;
Explicitar o modo de pensar da Filosofia Pré-Socrática;
Explicitar o modo de pensar da Filosofia Clássica Grega;
Habilidades
Apreender os conceitos fundamentais da Filosofia Pré Socrática e Clássica grega e aplicá-los na
formação da sua vida pessoal e profissional.
Bases Instrumentais
Apresentar o início da Filosofia;
Expor os pensamentos dos pensadores Pré-Socráticos: Tales de Mileto, Anaximandrode
Mileto, Anaximenes de Mileto, Heráclito
Éfeso,Pitágoras Samos, Parmênides de Eléia, Zenão de Eléia, Anaxágoras de Clazômenas;
Apresentar o conceito de Ethos e moral socrática;
Apresentar o conceito de Virtude em Platão;
Apresentar o conceito de Virtude em Aristóteles;
Expor o pensamento dos demais pensadores gregos Clássicos.
96
FILOSOFIA II
UNIDADE CURRICULAR FILOSOFIA II
Período
letivo :
II Semestre
Carga Horária :
30 horas / aula
Competências
Apresentar conceitos fundamentais da Filosofia Medieval;
Expor a diferença do pensar filosófico clássico para o pensar filosófico medieval;
Explicitar o modo de pensar da Filosofia Medieval;
Expor a diferença do pensar filosófico medieval para o pensar filosófico moderno;
Explicitar o modo de pensar da Filosofia Moderna;
Habilidades
Apreender os conceitos fundamentais da Filosofia Medieval e Moderna e aplicá-los na formação da
sua vida pessoal e profissional.
Bases Instrumentais
Apresentar o conceito de de Filosofia na Vida cotidiana da sociedade medieval;
Expor os conceitos de Ética, Moral, Metafísica e Política ;
Apresentar o pensamento de St. Tomás Aquino;
Apresentar o pensamento de St. Agostinho;
Expor o pensamento dos demais pensadores Medievais;
Apresentar o pensamento de R. Descartes;
Apresentar o pensamento de B. Spinoza;
Apresentar o Pensamento de T. Hobbes;
Apresentar o Pensamento de I. Kant;
Apresentar o pensamento de G. H. W. Hegel.
97
FILOSOFIA III
UNIDADE CURRICULAR FILOSOFIA III
Período
letivo :
III Semestre
Carga Horária :
30 horas / aula
Competências
Apresentar conceitos fundamentais da Filosofia Contemporânea;
Expor a diferença do pensar filosóficomoderno para o pensamento filosófico contemporâneo;
Habilidades
Apreender os conceitos fundamentais da transição da Filosofia Moderna para a Filosofia
Contemporânea e aplicá-los na formação da sua vida pessoal e profissional.
Bases Instrumentais
Apresentar o conceito de de Filosofia após a morte de Hegel;
Expor os conceitos de Ética, Moral, Metafísica e Política Contemporânea;
Apresentar o pensamento de F. Nietzsche;
Apresentar o pensamento dos teóricos da Escola de Frankfurt;
Expor o pensamento dos demais pensadores contemporâneos.
Bibliografia Básica
98
1. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução
à filosofia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2003.
2. BASTOS, C.; KELLER, V. Aprendendo lógica. 9. ed.rev. Petrópolis: Vozes, 1991.
3. CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática. 2001.
4. COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. História e grandes temas. Ed. 15. Reform. E
ampl. São Paulo: Saraiva, 2002.
99
8.5.12. LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA I, II E III
Competências
Gerais
Habilidades específicas
Compreender e usar as
mais diversas
representações de
linguagens
Considerar a variação lingüística, não somente como algo que difere
da norma culta, mas como necessidade de utilizar-se da linguagem
informal em situações informais, desfazendo-se de preconceitos
lingüísticos.
Ler e interpretar textos da cultura popular e da cultura erudita como
uma forma de reconhecer a diversidade cultural existente em nossa
literatura, respeitando as várias condições e contextos de produção
artística.
Reconhecer e interpretar textos verbais e não-verbais, literários e não-
literários, exercitando a capacidade da leitura plurissignificativa e da
criação artística textual, nas mais diversas formas.
Produzir gêneros textuais discursivos, acadêmicos ou não, nas mais
variadas tipologias.
Investigar
compreender
(Investigação e
compreensão)
Conhecer a norma padrão e a norma não-padrão, fazendo uso delas
nos mais variados contextos sociais (partindo da microestrutura à
macroestrutura, considerando a situação comunicativa).
Ler, interpretar e compreender autores canônicos e marginais da
nossa literatura brasileira, fazendo possíveis diálogos intertextuais,
culturais e temporais, discutindo inclusive as influências e
representações sociais confirmadas através da mimesis inseridas no
texto ficcional.
Relacionar os textos escolares aos textos não-escolares, considerando
também a presença de textos midiáticos contemporâneos no cotidiano
dos alunos. Produzir e interpretar todo e qualquer texto.
Situar as diversas produções da cultura – as linguagens, as artes, a
filosofia, a religião, as ciências, as tecnologias e outras manifestações
100
Conviver
(Contextualização
sócio-cultural)
sociais – nos contextos históricos de constituição lingüística e
literária, provocando dialogismos.
Situar s literatura como um veiculo de representação social e como
tal se configura e reflete diante de momentos históricos reais,
possibilitando ao leitor um olhar artístico acerca daquilo que pode
não ser percebido no cotidiano humano.
Entender a linguagem como um órgão vivo e mutável que acompanha
a necessidade e o uso daqueles que a utilizam, num determinado
contexto histórico, podendo cair no desuso em outro contexto.
Língua e
Literatura
I
Língua, linguagem, comunicação. Aspectos microestruturais (pontuação,
ortografia, acentuação). Estrutura e formação de palavras.
Tipologias textuais e gêneros textuais narrativos (literários e não-literarios)
Literatura medieval, literatura colonial e suas correspondências com a arte
contemporânea. Leitura e analise de poemas e obras literárias, a partir da
abordagem dos gêneros literários.
Língua e
Literatura
II
Analise morfossintaxe (elementos essenciais, integrantes e acessórios), com
dialogo direto com as classes de palavras, não apenas na representação frasal,
mas, sobretudo, na textual e contextual.
Literatura nacional (do romantismo ao parnasianismo) e suas correspondências
com a arte contemporânea. Dialogismo entre literatura e cultura. Reflexão da
literatura como identidade nacional.
Produção de textos dissertativo-argumentativo, acadêmico e não acadêmico.
Textos publicitários.
Língua e
Literatura
III
Semântica do texto. Concordâncias e regências verbais e nominais. Curiosidades
da língua portuguesa. Homonímia e Parônima.
Produção de textos argumentativos. Coesão e coerência textuais. Produção de
textos literários.
A literatura brasileira dos séculos XX e XXI. O lugar da arte nas mais diversas
culturas. Vanguardas européias. Correspondências entre a literatura do século XX
e a marginalidade. A literatura canônica e para adultos e a literatura infantil e a
literatura popular.
101
Bibliografia Básica
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 34. ed. São Paulo: Cultrix, 1994.
CANDIDO, Antonio. Estudo analítico do poema. São Paulo: Humanitas Publicações/ FFLCH/USP,
1996.
______. Vários escritos. 3. ed. rev. e amp. São Paulo: Duas cidades, 1995.
______. A literatura e a formação do homem. Remate de Malles. Revista do Instituto de
Estudos da linguagem. São Paulo: UNICAMP, 1999.
CARA, Salete de A. A poesia lírica. São Paulo: Ática, 1990. (Série Princípios)
CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. Tradução de E. Ferreira
Alves. Rio de Janeiro: Vozes, 1990.
ELIOT, Thomas S. A função social da poesia. In: ______. De poesia e poesia. Tradução de
Ivan Junqueira. São Paulo: Brasiliense, 1991. p. 25-37.
FILHO, Domingos Proença. Estilos de época da literatura brasileira: através de textos
comentados. 9. ed. São Paulo: Ática, 1985.
GOLDSTEIN, Norma. Versos, sons e ritmos. 7. ed. São Paulo: Ática, 1991. (Série Princípios)
MATTIUZZI, Alexandre. A Mitologia ao alcance de todos: os deuses da Grécia e Roma
antigas. São Paulo: Nova Alexandria. 2000.
Sobre ensino
BEZERRA, M. Auxiliadora & DIONÍSIO, A. Paiva. O livro didático de português: múltiplos
olhares. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001.
BITTENCOURT, Gilda Neves da Silva. O ensino de literatura no 2o grau: a ótica do
professor e do aluno. Gragoatá. Niterói, n. 2, p. 259-275, 1.sem, 1997.
BORDINI, Maria da G. Literatura para a criança e o jovem: conhecimento ou prazer? In:
________. (Coord). Guia de leitura para alunos de 1º e 2º graus. São Paulo: Cortez; Brasília: INEP,
MEC; Porto Alegre: PUCRS, 1989. p. 7-13.
CAMPOS, Maria I. B. Ensinar o prazer de ler. São Paulo: Olho d´Água, 1999.
COELHO, Nelly Novaes. O ensino de literatura. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1975.
FILHO, Paulo Bragatto. Pela leitura literária na escola de 1o grau. São Paulo: Ática, 1995.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1993.
_______________. O texto não é pretexto. In: ZILBERMAN, Regina. (Org.). A produção
cultural para a criança. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982. p. 52-62.
MICHELETTI, G. (Coord.). Leitura e construção do real. São Paulo: Cortez, 2000.
102
PINHEIRO, Hélder. Poesia na sala de aula. 2. ed. João Pessoa: Idéia, 2002.
______ . Literatura no ensino médio: uma hipótese de trabalho. In: DIAS, Luís
Francisco.(Org.)Texto, escrita, interpretação: ensino e pesquisa. João Pessoa: Idéia, 2001. p.13-25.
______. Reflexões sobre o livro didático de literatura. In: Bunzer, Clécio & MENDONÇA,
Márcia (Orgs.). Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006.
PAULINO, Graça. Cem anos de poesia nas escolas brasileiras. In: SERRA, E. D’Angelo
(Org.). 30 anos de literatura para crianças e jovens: algumas leituras. Campinas: Mercado de Letras,
1998. p. 75-88.
EVANGELISTA, Aracy Alves Martins, BRANDÃO, Heliana Maria Brina & MACHADO,
Maria Zélia Versiani. (Orgs.). A escolarização da leitura literária: o jogo do livro infantil e juvenil. 2.
ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
ZILBERMAN, Regina. A leitura e o ensino de literatura. São Paulo: Contexto, 1988.
Livro didático
ABAURRE, Maria Luíza, PONTARA, Marcela Nogueira & FADEL, Tatiana. Português:
língua e literatura. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2003. (Coleção Base, v. único).
____________________. Literatura brasileira: tempos, leitores e leituras. São Paulo:
Moderna, 2005. (v. único).
AMARAL, Emília. (Org.) Novas Palavras. ed. reform. São Paulo: FTD, 2005. (v. 2).
CAMPIDELLI, Samira Y. Literatura, história e texto. 7. ed. reform. São Paulo: Saraiva,
1999. (v. 2).
____________ & SOUZA, Jésus Barbosa. Literaturas brasileira e portuguesa: teoria e texto.
4. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
CEREJA, Roberto William & MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagens. 4. ed.
rev. e amp. São Paulo: Atual, 2004. (v. 1.).
________________________. Literatura brasileira. 2ª ed. rev. e amp. São Paulo: Atual, 2002.
(v. único).
FARACO, Carlos Emílio & MOURA, Francisco Marto. Língua e literatura. 15. ed. São
Paulo: Atica, 1995. (v. 2).
__________________. Língua e literatura. São Paulo: Ática, 1999. (v. único).
INFANTE, Ulisses. Curso de literatura e língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2001. (v.
único).
_______________. Textos: leituras e escritas. São Paulo: Scipione, 2001. (v. 2).
JORDÃO, Rose & OLIVEIRA, Clenir Bellezi. Letras e contextos: língua, literatura e redação.
São Paulo: Escala Educacional, 2005. (v. único).
LAUAR, Leila & TUFANO, Douglas. Português. São Paulo: Moderna, 2005. (v. único).
103
LEME, Odilon Soares. Linguagem, literatura e redação. São Paulo: Atica, 2003. (v. único).
MATTOS Geraldo, & MEGALE, Lafayette . Português: 2º grau. São Paulo: FTD, 1993. (v.
2).
NICOLA, José de & TERRA, Ernani. Português: língua, literatura e produção de textos. São
Paulo: Scipione, 2003. (v. 2).
NICOLA, José de. Literatura brasileira: da origem aos nossos dias. São Paulo: Sicpione,
2003. (v. único).
RODELLA, Gabriela et. al. Português: a sua língua. São Paulo: Nova geração,
104
8.5.13. FÍSICA I, II e III
Competências
Gerais
Habilidades específicas
Representar
Comunicar-se
(Representação e
comunicação)
expressão do saber físico. Ser capaz de discriminar e traduzir as linguagens
matemática e discursiva entre si.
-se corretamente utilizando a linguagem física adequada
elementos de sua representação simbólica. Apresentar de forma clara objetiva
o conhecimento apreendido, através de tal linguagem.
sabendo interpretar notícias científicas.
Investigar
compreender
(Investigação e
compreensão)
ver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar,
sistematizar. Identificar regularidades. Observar, estimar ordens de grandeza,
compreender e utilizar leis e teorias físicas.
ntos e
procedimentos tecnológicos. Descobrir o “como funciona” de aparelhos.
-problemas, identificar a situação física,
utilizar modelos físicos, generalizar de uma e outra situação, prever, avaliar,
analisar previsões.
Articular o conhecimento físico com conhecimentos de outras áreas do
saber científico.
Conviver
(Contextualização
sócio-cultural)
e relações com o contexto cultural, social, político e econômico.
evolução dos meios tecnológicos e sua relações dinâmica com a evolução do
conhecimento científico.
.
expressão da cultura humana.
envolvam aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes.
105
Física 1
30
horas/40
aulas
(1º ano)
Movimento, variações e conservação (unidades temáticas: fenomenologia
cotidiana, variações e conservação da quantidade de movimento, energia e
potência associados aos movimentos, equilíbrios e desequilíbrios).
Física 2
30
horas/40
aulas
(2º ano)
Calor, ambiente e usos de energia (unidades temáticas: fonte e trocas de calor,
tecnologias que usam calor: motores e refrigeradores, o calor na vida e no
ambiente, energia: produção para uso social).
Som, imagem e informação (unidades temáticas: fontes sonoras, formação e
detenção de imagens, gravação e reprodução de sons e imagens, transmissão de
sons e imagens).
Física 3
30
horas/40
aulas
(3º ano)
Equipamentos elétricos e telecomunicações (unidades temáticas: aparelhos
elétricos, motores elétricos, geradores, emissores e receptores).
Matéria e radiação (unidades temáticas: matéria e suas propriedades, radiações
e suas interações, energia nuclear e radioatividade, eletrônica e Edificações).
Universo, Terra e vida (unidades temáticas: Terra e sistema solar, o universo e
sua origem, compreensão humana do universo).
106
8.5.14. ARTES I e II
ARTES I
COMPETÊNCIAS HABILIDADES CH BASES TECNOLÓGICAS
Apreciar e compreender produções
artísticas em Artes Visuais, Artes
Cênicas, Artes plásticas e Música;
Música:
Identificar os parâmetros
musicais em diversas paisagens
sonoras
15 Música:
Parâmetros sonoros: altura,
duração, intensidade e timbre.
Artes Visuais:
Analisar sistemas de
representação visual,
identificando os principais
elementos da linguagem visual.
Artes Visuais:
Sistemas de Representação
Visual
Elementos da linguagem
visual: linha, forma, cor,
textura, volume etc.
Artes Plásticas:
Identificar os elementos
básicos da artes plásticas em
expressões artísticas ligadas à
área.
Artes Plásticas:
Elementos básicos do
desenho, pintura e escultura.
Teatro:
Identificar os principais
elementos da linguagem
teatral.
Teatro:
Elementos básicos da
linguagem teatral.
Produzir conhecimento e material
cultural em Arte nas suas diversas
linguagens (Artes Visuais, Artes
Cênicas, Artes plásticas e Música.
Música:
Improvisar utilizando
elementos básicos da música
15 Música:
Composição imagística
Percussão corporal
Artes Visuais:
Criar releituras
Artes Visuais:
Desenho e Pintura
Artes Plasticas:
Criar pinturas e esculturas
baseados nos elementos
básicos do cotidiano rural.
Artes Plásticas:
Releituras por instruções
diretas e descobertas guiadas.
107
ARTES II
COMPETÊNCIAS HABILIDADES CH BASES TECNOLÓGICAS
Teatro:
Improvisar pequenas cenas
utilizando elementos básicos
da representação teatral.
CH Teatro:
Improvisação teatral.
Compreender as manifestações
artísticas como manifestações sócio-
culturais e históricas, bem como os
diversos processos contextuais de sua
construção
- Identificar os principais
movimentos artísticos de
forma global;
- Identificar as principais
relações entre fenômenos
artísticos e seu contexto
sociocultural;
15 Introdução Geral a História das
Artes
Introdução ao tema: Artes,
Sociedade e Cultura
Produzir conhecimento em Artes sobre
a produção artística nacional e
internacional, bem como sua
valorização como patrimônio imaterial.
- Realizar análises críticas
dissertativas sobre diversas
produções artísticas com base
no conteúdo aprendido;
15 Conceitos de Música, Teatro,
Artes plásticas e Artes Visuais.
Introdução à análise de obras
artísticas;
Bibliografia Básica
AMARAL, A . M. Teatro de formas animadas. São Paulo: Edusp, 1991.
ANDRADE, M. Dicionário musical brasileiro. Belo Horizonte: Itatiaia; Brasília: Ministério da
Cultura; São Paulo: IEB/Edusp, 1989.
__________. Danças dramáticas do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; Brasília: Ministério da Cultura;
São Paulo: IEB/Edusp, 1982.
108
ARANTES, A. A. O que é cultura popular. São Paulo: Brasiliense, 1983.
ARGAN, G. C. Arte e crítica de arte. Lisboa: Estampa, 1988.
BARRAUD, H. Para compreender as músicas de hoje. São Paulo: Perspectiva/Edusp, 1975.
BASTIDE, R. Arte e sociedade. São Paulo: Nacional, 1979.
BENNETT, Roy. Como ler uma partitura. Jorge Zahar. 1986
BENNETT, Roy. Elementos Básicos da Música. Jorge Zahar. 1986
BENNETT, Roy. Instrumentos de Orquestra. Jorge Zahar. 1986
BENNETT, Roy. Uma breve história da música. Jorge Zahar. 1986
BOAL, A . O teatro do oprimido. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1988.
BERTAZZO, Ivaldo. Cidadão Corpo. Summus. 1998.
CALABRESE, O. A linguagem da arte. Rio de Janeiro: Globo, 1987.
COLI, Jorge. O que é Arte. Editora Brasiliense. Coleção Primeiros Passos
HASELBACH, Barbara. Dança – Improvisação e Movimento. Imperial Novomilênio.
HOWARD, John. Aprendendo a Compor. Jorge Zahar. 1991.
IKEDA, A. Brasil sons e instrumentos populares. São Paulo: Instituto Cultural Itaú, 1997.
KBRUSLY, Claudio A. O que é fotografia. Editora Brasiliense. Coleção Primeiros Passos
MARQUES, Isabel. Linguagem da Dança: arte e ensino. Digitexto.
MORAES, J. Jota de. O que é música. 7o edição. São Paulo. Editora Brasiliense. 1991.
MED, Bohumil. Teoria da Musica, 4 edição. Brasilia-Brasil: Musimed Edições Musicais Ltda., 1996.
PEIXOTO, Fernando. O que é teatro. Editora Brasiliense. Coleção Primeiros Passos
SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Lições de texto: Leitura e redação. 5ª ed. São
Paulo: Ática, 2006.
SCHAFER, R. Murray - A afinação do mundo. São Paulo. UNESP, 2001.
SCHAFER, R. Murray - O ouvido pensante. São Paulo. UNESP, 2001.
Bibliografia Complementar
BARBOSA, Joel. Da Capo – bomardino. Editora Keyboard.
BARBOSA, Joel. Da Capo – flauta. Editora Keyboard.
BARBOSA, Joel. Da Capo – percussão. Editora Keyboard.
BARBOSA, Joel. Da Capo – regência. Editora Keyboard.
BARBOSA, Joel. Da Capo – sax alto. Editora Keyboard.
BARBOSA, Joel. Da Capo – saxofone tenor. Editora Keyboard.
BARBOSA, Joel. Da Capo – saxhorn. Editora Keyboard.
BARBOSA, Joel. Da Capo – trombone. Editora Keyboard.
BARBOSA, Joel. Da Capo – trompa em Fá. Editora Keyboard.
BARBOSA, Joel. Da Capo – trompete. Editora Keyboard.
BARBOSA, Joel. Da Capo – tuba. Editora Keyboard.
109
HADDAD, D. Akel e MORBIN, D. Gonçalves. A arte de fazer artes. São Paulo: Ed. Saraiva, 1999.
OLIVEIRA, Jô Gracês. Explicando Arte: uma iniciação para entender e apreciar as artes visuiais. Rio
de Janeiro: Ediuoro, 2001.
PEREGRINO, Yara Rosas (Coord.). Da camiseta ao museu: o ensino das artes na democratização da
cultura. João Pessoa: Editora Universitária, UFPB, 1995.
SANDRONI, Clara. 260 Dicas Para o Cantor Popular: Profissional e Amador. Rio de Janeiro: Lumiar
Editora, 1998.
SOUZA, Alcídio M. de. Artes plásticas na escola. 6ª ed., Rio de Janeiro: Editora Bloch, 1977.
VELLOSO, Cristal A. Sopro Novo Yamaha – Conjunto. Irmãos Vitale
VELLOSO, Cristal A. Sopro Novo Yamaha – Flauta Doce Soprano. Irmãos Vitale
VELLOSO, Cristal A. Sopro Novo Yamaha – Flauta Doce Contralto. Irmãos Vitale
110
9. ORIENTAÇÕES CURRICULARES
* As Componentes Curriculares Propedêuticas com CH de 60h serão ministradas durante o ano
Letivo inteiro com 2 aulas semanais.
*As Componentes Curriculares Propedêuticas com CH de 30h serão ministradas semestralmente
conforme distribuição pela Coordenação do Programa.
*As Componentes Curriculares Profissionalizantes com CH de 120h serão ministradas durante o ano
Letivo inteiro com 4 aulas semanais.
10. PROPOSTA METODOLÓGICA
De acordo com o Parecer CNE - CEB 39/2004, o curso realizado na forma integrada com o
Ensino Médio deve ser considerado como um curso único desde a sua concepção plenamente
integrada e o desenvolvimento, desde o primeiro dia de aula até o último. Afirma ainda, que
todas as suas componentes curriculares devem receber tratamento integrado, sem distinguir
Ensino Médio e Curso Técnico. Assim, compreendemos que o PROEJA AGROINDÚSTRIA
não é a junção de dois cursos e sim, a integração. Dessa forma, todo o processo de ensino e
aprendizagem estará entrelaçado, conduzindo à formação do cidadão de forma integral.
Referindo-se às metodologias de ensino, a equipe docente do IF Sertão-PECampus Ouricuri
utiliza diferentes instrumentos e metodologias para garantir a construção do conhecimento.
De forma contextualizada e interdisciplinar no processo acadêmico, teoria e prática se
apresentam indispensáveis. Assim, esta proposta metodológica tem como base a formação de
conhecimentos científicos e tecnológicos, bem como a aplicação prática voltada para a
Agroindústria, sendo a ação docente enriquecida por estímulos e de instrumentos mediadores,
tais como:
Dinâmicas de grupo
Aulas participativas
Aulas expositivas
Atividades individuais
Atividades coletivas
Estudo de casos
Entrevistas
Atividades complementares
Aulas práticas
Construção de projetos
Palestras
Visitas técnicas
Exploração e uso de laboratórios
Seminários
Visitas a eventos acadêmicos
Relatórios de aula de campo
Debates
Exploração e elaboração de
atividades em arte-educação
Oficinas
Workshops
Uso de áudios-visuais (filmes,
documentários, reportagens)
Uso de textos (verbais e não-
verbais)
Jogos e recreações
Resolução de problemas
Estudo dirigido.
112
Um currículo formulado na perspectiva e construção de competências exige novos
métodos, critérios e fórmulas de avaliação. Assim, deverá acontecer por meio de um
processo contínuo de diagnose, de formação e superação das dificuldades.
O curso é organizado em regime seriado, com 1º, 2º, 3º e 4º anos, sendo o conjunto de
Componentes Curriculares estruturados de forma a possibilitar o desenvolvimento de
atividades teórico-práticas e de atividades variadas, observando-se as condições
necessárias à aprendizagem.
113
11. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTO E
EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
A Avaliação de Competências é um processo de reconhecimento e certificação de
estudos, conhecimentos, competências e habilidades anteriormente desenvolvidas por
meio de estudos não necessariamente formais ou no próprio trabalho por alunos
regularmente matriculados no IF Sertão-PE, a qual se dá através de avaliação individual
do aluno. Os estudantes interessados deverão realizar a inscrição no início de cada
período letivo de acordo com calendário próprio a ser divulgado pelo Setor de Controle
Acadêmico.
O IF Sertão-PE aproveitará as competências, os conhecimentos e as experiências
anteriores, desde que estejam diretamente relacionados com o perfil profissional de
conclusão do curso PROEJA em Agroindústria adquiridos em qualificações
profissionais; etapas ou módulos em nível técnico concluídos em outros cursos nos
últimos cinco anos; em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores; no
trabalho ou por meios informais e em processos formais de certificação.
O critério de aproveitamento das competências e habilidades já adquiridas tem por
finalidade ajustar o candidato/aluno à habilitação profissional, colocando-o apto à
matrícula e permitindo sua qualificação no curso PROEJA em Agroindústria.
O aproveitamento dos conhecimentos e experiências anteriores adquiridos pelo aluno
será considerado de forma a possibilitar o seu ingresso, permanência e conclusão do
curso. Serão usados os seguintes instrumentos comprobatórios das habilidades
adquiridas:
Dispensa de Componentes Curricular realizada(s) com aprovação, com carga
horária igual ou superior à oferecida pelo IF Sertão-PE.
Aproveitamento de Componentes Curriculares cursadas na parte diversificada
do Ensino Médio, até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do total da carga
horária mínima para habilitação profissional, independentemente de exames
específicos desde que suas competências sejam relacionadas diretamente com o
perfil profissional da habilitação;
Submissão à avaliação oral, teórica e prática a ser aplicada pelo corpo docente
da Instituição de forma a comprovar seu domínio na área de Agroindústria,
adquirido por: meios informais; cursos de educação profissional de nível básico;
etapas ou módulos de cursos técnicos, outros cursos.
114
Serão consideradas competências gerais do candidato/aluno:
Estar em processo de consolidação às finalidades descritas nos itens I, II, III e
IV do Art. 35, da Lei 9394/96.
Para efetivação dos pedidos de aproveitamento de estudos dos componentes
curriculares, ficam estabelecidos os seguintes procedimentos:
a) Serão feitos através de processo protocolado no Setor de Controle
Acadêmico, dentro dos prazos estipulados no Calendário Escolar e instruídos
com os conteúdos programáticos e ou/ as competências obtidas na instituição de
origem do aluno;
b) O IF Sertão-PEdesignará uma Comissão ou Comissões compostas por
professores do Curso que, em conjunto com a Coordenação de Ensino, deverão
elaborar parecer, com os resultados das análises procedidas;
O prazo para o aproveitamento de estudos de disciplinas ou módulos já cursados
nas diferentes instituições credenciadas pelo Sistema Federal, Estadual ou
Municipal não poderão exceder a três anos, contados da data de conclusão do
curso.
Outros critérios e a operacionalização dos itens aqui descritos serão implementados de
acordo com Organização Didática do IF Sertão-PE.
115
12. AVALIAÇÃO
Na avaliação da aprendizagem o IF Sertão-PECampus Ouricuri deverá refletir as
premissas que estarão norteando seu fazer pedagógico: aprender a conhecer, aprender
a fazer, aprender a ser, aprender a conviver - saberes que capacitam o ser humano não
só para a atividade produtiva, mas também para a vida em sociedade e a experiência
subjetiva.
Considerando que a avaliação objetiva a averiguação quantitativa e qualitativa dos
resultados do ensino e da aprendizagem, propiciadora da análise e avaliação das
atividades desenvolvidas, o que é de vital importância à construção do conhecimento,
deverá ser realizada de maneira processual, ocorrendo em diferentes momentos do
trabalho.
A avaliação de aprendizagem no IF Sertão-PECampus Ouricuri deverá:
Ter pertinência com os objetivos-conteúdos-métodos;
Possibilitar a revisão do plano de ensino;
Concorrer para a construção das competências e habilidades;
Voltar-se para as diversas atividades dos alunos e não se restringir
apenas a verificações no final das etapas de ensino;
Servir como um termômetro dos esforços do professor;
Refletir valores e expectativas do professor em relação aos alunos (o
professor precisa ter convicções éticas, pedagógicas e sociais de sua
prática).
De acordo com os princípios específicos da educação profissional e com o formato
curricular do Curso, será adotado o modelo de avaliação por competência,
caracterizando-se esta essencialmente pela condição de alocar saberes cognitivos,
psicomotores e sócio-afetivos, como recursos ou insumos, através de análises, sínteses,
inferências, generalizações, analogias, associações, transferências, ou seja, de
esquemas mentais adaptados e flexíveis, em ações próprias de um contexto profissional
específico, gerando desempenhos eficientes e eficazes (REFERENCIAIS
CURRICULARES PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NIVEL TÉCNICO, pag
6-7)
Isso implica na elaboração e aplicação de um corolário de métodos e instrumentos de
avaliação que devem se adequar ao processo de construção de competências, para com
116
isso, garantir o desenvolvimento de atitudes ou posturas, de conhecimentos e
habilidades, numa perspectiva holística. Assim, no ato da avaliação deverão ser
considerados critérios, tais como:
1. Capacidade de síntese, de interpretação e de análise crítica
2. Habilidade na leitura de códigos e linguagens.
3. Postura cooperativa ética.
4. Capacidade de raciocínio multi-relacional e interativo.
Dentre os instrumentos de avaliação no desenvolvimento de competências, deverão ser
desenvolvidos, entre outros:
1. Provas objetivas e subjetivas com análise, interpretação e síntese.
2. Resoluções de situações/problemas.
3. Trabalhos de pesquisa ou de campo.
4. Projetos interdisciplinares.
5. Atividades experimentais/laboratoriais.
Quanto à representação do resultado obtido pelo aluno após participação no conjunto de
atividades curriculares, para desenvolvimento de competências, o IF Sertão-PECampus
Ouricuri adotará nota média seis (6,0) em cada habilidade para sua aprovação e nota
média cinco (5,0) após uma recuperação final. A promoção em cada módulo será
concedida ao aluno que tenha alcançado êxito no desenvolvimento de todos os
Componentes Curriculares, obtendo consequentemente a média seis (6,0) na(s)
competência(s) requerida(s) e que tenha igualmente freqüentado pelo menos 75%
(setenta e cinco por cento) da carga horária total do módulo.
117
13. INSTALAÇÕES FÍSICAS NECESSÁRIAS
DISCRIMINAÇÃO DAS INSTALAÇÕES UNIDADE QUANTIDADE
Auditório un 01 (Em
contsrução)
Centro Cultural contendo:
un 01 (em
Construção)
Laboratório de informática un 01
Sala de desenho un 01
Sala de aula un 01
Abatedouro 01
Laboratório de Panificação 01
Fábrica de ração 00
Laboratório de Processamento de Carnes 01
Laboratório de Processamento de Leite 01
Laboratório de Processamento de Frutas e Hortaliças 01
Laboratório de Processamento de Mel 01
Laboratorio de química un 01
Laboratorio de biología un 01
Galpão de embalagem de frutas e hortaliças un 01
caldeirões a gás com (capacidade 150 litros ) un 01
conjuntos de cone para sangria un 01
depenadeira ( capacidade 150 frango/h ) un 01
mesas de evisceração com sistema de lavagem do
frango
un 01
frezzer ( capacidade 400 litros ) un 01
mesas de manipulação em inox un 01
talha para suspensão de bovino, suíno e caprino
(capacidade 1000 kg)
un 01
mesa de seleção em inox un 01
tanque de lavagem com borbulhamento un 01
mesa de enxágüe em inox un 01
mesa de manipulação em inox un 01
triturador de frutas un 01
linha de polpa de frutas (despolpadeira 2 estágios, un 01
118
pasteurizador e embaladeira automática) (capacidade
100 litros/h)
autoclave ( capacidade 100 litros ) um 01
tacho para cozimento a vapor (capacidade 200 litros) um 01
tacho para fabricação de doces a vapor (capacidade
200 litros )
Un 01
liquidificador ( capacidade 15 litros ) un 01
câmara de resfriamento un 01
cuba para lavagem de pequenos equipamentos um 01
lavatório para mãos, acionamento através de pedal un 01
balança digital ( capacidade 25 g ) un 01
iogurteira ( capacidade 100 litros ) um 01
seladora de potes para iogurte tipo chupetinha um 01
prensa pneumática ( capacidade 15 kg ) um 01
caldeirão de aquecimento h2o (capacidade 150 litros) um 01
tanque para coagulação, aquecimento a vapor
(capacidade 500 litros)
um 01
tacho a gás ( capacidade 100 litros ) un 01
seladora a vacuo um 01
mesa de manipulação em inox um 01
cuba em inox para lavagem de pequenos
equipamentos
un 01
geladeira industrial un 01
câmara de resfriamento um 01
liras (vertical e horizontal) um 01
lavatório para mãos (acionamento com o pé) un 01
balança digital ( capacidade 25kg ) un 01
mesas em inox para manipulação de carnes un 01
serra fita para carnes un 01
moedor de carnes un 01
ensacadeira de embutidos un 01
caldeirão a gás ( capacidade 150 litros ) um 01
carrinho em inox para transporte de carnes un 01
seladora a vacuo un 01
balança digital ( capacidade 25 kg ) un 01
misturador de carnes (capacidade 60 litros) un 01
geladeira industrial un 01
119
câmara de maturação un 01
câmara de resfriamento un 01
câmara de congelamento un 01
defumador un 01
formas para presunto un 01
caldeira a gás (capacidade 360 kg vapor) um 01
banco de frio un 01
compressor de ar un 01
forno elétrico un 01
amassadeira un 01
modeladora un 01
armários de fermentação un 01
extrussora de massas un 01
batedeira industrial un 01
silo vertical para armazenamento de grãos
(capacidade 60 toneladas)
un 01
moenga para descarga de grãos un 01
elevadores helicoidais para transporte de grãos un 01
silos de armazenamento de matéria-prima para
fabricação de ração (capacidade para 12 toneladas)
un 01
silos de armazenamento de ração pronta un 01
triturador de grãos un 01
misturador de ração un 01
balança digital un 01
agitador termico un 01
microscópio un 01
microscópio studar lab (24143000) compl. un 01
monitor eletrônico de condutividade un 01
monitor eletrônico de ph un 01
torre de cd room hp com o7 baias un 01
120
13.1. Outras instalações físicas
8 Salas de aulas.
1 biblioteca
1 Sala de Conferências.
Bloco de Apoio Pedagógico e Administrativo.
Cantina para atendimento aos alunos, servidores e visitantes.
Sala de Reprografia.
Setor de Apoio às Ações de Extensão.
Setor de Apoio à pesquisa.
14. OUTROS EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
14.1. Recursos audiovisuais do IF Sertão-PECampus Ouricuri
Item Recursos
Televisores 29”
Televisores 20”
Videocassetes
DVD
Retroprojetor
Projetor de Slides
Quadro branco
Flip-charts
Data show
Equipamento de som
121
15. PROFISSIONAIS DO CAMPUS OURICURI
15.1. Corpo Docente
Nome Titulação Regime de
Trabalho ADELSON DIAS DE
OLIVEIRA
Graduação Pedagogia
Especialização cultura e contextual idade. DE
ALIANDRA GRANA DE
MEDEIROS
Licenciatura em biologia
Mestre em Ciências: Genética e melhoramento
de plantas.
DE
ANA PATRICIA
FREDERICO SILVEIRA
MESTRE EM LETRAS
DEDICAÇAO EXCLUSIVA DE
ANA KARINE PORTELA
DE VASCONCELOS
MESTRE EM ENGENHARIA CIVIL - AREA
DE CONCENTRAÇÃO: SANEAMENTO
AMBIENTAL
GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM
QUÍMICA
DE
AROLDO GOMES FILHO DSc. Genética e Melhoramento de Plantas
Dedicação Exclusiva.
DE
ARTHUR FRANCISCO DE
PAIVA ALCANTARA
Licenciatura em Química
Mestre em Química.
DE
AZAMOR COELHO
GUEDES
Licenciatura em Filosofia DE
CRISTIANO FEITOSA DE
AMORIM
Engenheiro de Produção
Especialização: Engenharia de Segurança do
trabalho.
DE
DAMIAO PAULO DOS
SANTOS
Licenciatura ciências com habilitação em
matemática.
Especialização: Matemática do Ensino médio.
DE
DANIEL DA SILVA
ARAUJO
Licenciatura: Letras: Português/ inglês
Especialista em Ensino da Língua Inglesa DE
ELDER WILAMS LOPES
DE SOUSA
MBA em Administração com Ênfase em
Marketing (UFRPE), Mestre em Administração
e Desenvolvimento Rural (UFRPE)
DE
ELIANE SOUZA GOMES
DE BRITO
Engenheira Agrônoma.
Mestrado: Produção Vegetal Área Concentração
Fitossanidade.
Doutorado: Produção Vegetal Área
Concentração Fitossanidade
DE
ERIC DE OLIVEIRA
Licenciado em Música. DE
122
BARRETO
FABIO ANDRE PORTO DE
ARAUJO
Licenciado em História - Especialista em
Docência do Ensino Superior DE
JEAN CARLOS COELHO
ALENCAR
Graduação: Ciências da Computação. DE
MABELE DE JESUS
SANTOS
Licenciatura e bacharelado em física.
Mestre: Física.
DE
MARIA DO SOCORRO
CONCEIÇAO FREITAS
Tecnologia em fruticultura irrigada.
Mestre: Manejo de solo e água. DE
MARIO CEZAR AUGUSTO
DE ALMEIDA BEZERRA
Especialista em Ensino da Comunicação Social
Especialista em metodologia do Ensino da
Língua Portuguesa
Graduado em Pedagogia
DE
MARLA MARIA MORAES
MOURA
Graduação: Educação Física.
Especialização: Educação Física Escolar.
40h
RAFAEL SANTOS DE
AQUINO
Bacharel em Zootecnia, Mestrando em Nutrição
Animal, Coordenador de Extensão.
Zootecnista - CRMV-PE: 0572/Z
DE
REJANE RODRIGUES DE
OLIVEIRA
Mestre em Produção Animal, graduada em
Zootecnia.
DE
SHAYANE DE OLIVEIRA
MOURA
Concluindo Especialização em Gestão de
Projetos em TI - Faculdade Juazeiro do Norte
FJN
Graduada em Tecnologia em Automação
Industrial - IFCE Campus Juazeiro do Norte -
CE.
DE
123
15.2. Corpo Técnico-administrativo
Técnicos Administrativos Especialização
ADALBERTO PINHEIRO DE ARAUJO Graduação: Pedagogia.
Especialização: Gestão Publica.
D.E
BRENO ELIESIO DE SOUZA E SILVA Economista. Assistente em Administração - Chefe do DAP -
D.E
CLISSYA FONTINELE RIBEIRO Graduação: Historia.
40 H
EDUARDO MATIAS FERRAZ Graduação: Medicina.
Medico: 20 h
ELISANGELA CORDEIRO ALVES Técnica em Química
Departamento de Ensino, Coordenação de Licenciatura em
Química - Técnica em laboratório/ área Química.
40 H.
ELSON LOPES DE LIMA Licenciatura em pedagogia,
Especialização em psicopedagogia.
Setor de Controle Acadêmico.
D.E
FLAVIO JULIO DOSA COSTA
Ensino Médio completo.
Cusando 2º período do curso de pedagogia.
Setor: SAE
40 H.
GEANCARLO PEIXOTO LOPES Licenciatura em Biologia.
Auxiliar de biblioteca 40h
JESAIAS JORGE DE ANDRADA Bacharel em Ciências Contábeis
Departamento de administração e Planejamento – UFPE-
Setor Contábil
JOSE ALCIERMES MARQUES VIANA Licenciatura em Geografia
Assistente em administração
Chefe do setor de patrimônio e almoxarifado. 40 H.
JOSEMIR SILVA DE MOUSINHO Licenciatura em ciências biológicas. 40 H.
JOSEVALDO BATISTA DE OLIVEIRA Ensino médio completo.
124
Superior incompleto: ciências da religião.
Assistente de aluno reprografia. 40 h.
LUCELIA MARA DE SOUZA SERRA Bacharel em Biblioteconomia, Especialista em Marketing
Estratégico para Unidades de Informação e Arquivística
Bibliotecária. 40 H.
MARIA DAS NEVES DE ALMEIDA Especialista em Gestão Pública, Especialista em
Capacitação Pedagógica para Docentes, Especialista em
Supervisão Escolar, Especialista em Psicopedagogia Clínica
e Insitucional- Chefe do Departamento de Ensino -
Licenciada em Pedagogia – D.E
MARIA DIONISIA DOS SANTOS Comunicação Social- Jornalismo em Multimeios.UNEB
D.E
MICAELA FERREIRA SILVA Licenciatura em Geografia e cursando pós-graduação em
Gestão Ambiental.
Auxiliar de biblioteca. 40 H.
MILTON DEIVSON ALBUQUERQUE
CAVALCANTE
Graduação: Ciências da Computação. 40 H.
PAULO CEZAR DO NASCIMENTO Médio completo
Assistente de aluno. 40 H.
SAULO DE ARAUJO MOURA Graduação: Direito. D.E
VANICLEA OLIVEIRA DA SILVA Tecnologia de alimentos.
Secretaria da direção de ensino. D.E
ZAILDE PEREIRA DA SILVA Licenciatura em Letras-UPE Assistente em Administração
D.E Chefe do Setor de Gestão de Pessoas
125
16. DO DIPLOMA E CERTIFICAÇÃO
Conforme a Resolução CNE – CEB 01/05, o diploma de técnico de nível médio terá
validade tanto para fins de habilitação profissional como Técnico em Agroindústria,
quanto para fins de certificação do Ensino Médio, para continuidade de estudos na
Educação Superior.
Assim, o IF Sertão-PE Campus Ouricuri concederá o diploma, que terá validade
nacional, ao estudante concluinte do Curso PROEJA AGROINDÚSTRIA após a
conclusão do curso.
Após a diplomação, os alunos serão considerados aptos a exercerem a respectiva função
profissional e a se credenciarem junto ao Conselho Regional de Engenharia e
Arquitetura no estado de Pernambuco.
126
17. Da Organização Didática do IF Sertão-PE
Regulamentação da Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrado na
Modalidade Educação de Jovens e Adultos
Capítulo I
Da admissão
Art. 1º A admissão aos Cursos Técnicos de Nível Médio Integrados na
modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) será realizada, semestralmente,
através de processo seletivo de caráter classificatório para ingresso no primeiro período,
ou por transferência, conforme estabelecido nesta Regulamentação, respeitada a
legislação específica, podendo, no entanto, haver interrupção na oferta, de acordo com a
demanda e as condições operacionais da Instituição.
Art. 2º Os processos seletivos para admissão aos cursos técnicos de nível
médio integrado na modalidade EJA, serão oferecidos aos candidatos que tenham
certificado de conclusão do Ensino Fundamental, ou de curso que resulte em
certificação equivalente, e que tenham, na data da matrícula, idade mínima de 18 anos
completos.
Art. 3º Os processos seletivos para todos os Cursos Técnicos de Nível Médio
Integrado na modalidade EJA serão orientados por edital próprio.
Capítulo II
Da Organização Curricular
Seção I
Da Legislação, Da Carga Horária, Da Duração e Do Regime de Matrícula
dos Cursos
Art. 4º Cada curso organizar-se-á, no que concerne aos objetivos,
características e duração, de acordo com a Lei nº 9.394/96, o Decreto nº 5.840/2006, a
Resolução CNE/CEB nº 01/2000, o Decreto nº 5.154/2004, Parâmetros, Diretrizes e
127
Referenciais Curriculares Nacionais, Pareceres e Resoluções da Educação Básica, da
Educação Profissional e do estágio curricular em vigor.
Art. 5º As cargas-horárias mínimas dos cursos respeitam aquelas estabelecidas
no Decreto nº 5.840/2006 e no quadro anexo à Resolução CNE/CEB nº 04/1999.
Parágrafo único – Serão incorporadas à carga horária de cada curso as horas
destinadas à prática profissional de acordo com o projeto de cada curso.
Art. 6º Cada curso será organizado em regime semestral com, no mínimo, sete
e, no máximo, oito períodos letivos, na proporção de um semestre para cada período
letivo, sendo cada um deles integralizado por componente curricular.
§ 1º A distribuição das atividades educacionais de cada período letivo estará
prevista em calendário acadêmico que será elaborado anualmente, no âmbito da
Diretoria de Ensino e submetido à aprovação da Direção Geral e da Pró Reitoria de
Ensino.
§ 2º Cada semestre letivo compreenderá 100 (cem) dias efetivos de trabalhos
acadêmicos, excetuando-se o período reservado para as avaliações finais.
Seção II
Das Matrizes Curriculares
Art 7º As matrizes curriculares dos cursos técnicos de nível médio integrado na
modalidade EJA estão constituídas por:
I - Educação básica, abrangendo as três áreas de conhecimento do ensino
médio (Linguagens, Códigos e suas tecnologias; Ciências Humanas e suas tecnologias;
e Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias), fundamentadas nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio;
II - Educação profissional, voltada para uma maior compreensão das relações
existentes no mundo do trabalho, para uma articulação entre esse e os conhecimentos
acadêmicos, e para a formação profissional específica.
128
Art. 8º A matriz curricular de cada curso estará constituída por componentes
curriculares orientadas pelos perfis profissionais de conclusão, ensejando ao aluno a
formação de uma base de conhecimentos científicos e tecnológicos, bem como a
aplicação de conhecimentos teórico-práticos específicos de uma área profissional,
contribuindo para uma sólida formação técnico-humanística.
Art. 9º Nas matrizes curriculares de cada curso técnico de nível médio
integrado na modalidade EJA, estará fixado o total de horas de cada conteúdo curricular
da educação básica e da educação profissional, além da carga horária destinada à prática
profissional.
§ 1º A carga-horária mínima destinada aos componentes curriculares da
educação básica deverá ser de 1.200 horas e a destinada aos componentes curriculares
da educação profissional deverá ser aquela estabelecida nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico, de acordo com a área do
curso.
§ 2º Faz parte da matriz curricular a prática profissional a ser desenvolvida no
decorrer do curso. Esta prática envolve atividades, tais como: pesquisas, projetos,
estágio curricular, além de outras atividades, correlatas a cada curso, contribuindo,
dessa forma, para que a relação teoria-prática esteja presente em todo o percurso
formativo.
Seção III
Dos períodos letivos e da prática profissional
Art. 10 Cada semestre está constituída por um conjunto de componentes
curriculares fundamentados numa estrutura de áreas afins e interdisciplinares, com o
limite máximo de 24 aulas semanais.
Art. 11 Os períodos letivos estarão de acordo com o Capítulo II desta
Organização Didática.
129
Art. 12 O estágio será regido por regulamento próprio estabelecido pelo
Conselho Superior do IF Sertão-PE, conforme Capítulo VIII desta Organização
Didática.
Seção IV
Da avaliação e do desempenho acadêmico
Art. 13 A avaliação do processo de ensino-aprendizagem deve ter como
parâmetros os princípios do projeto político-pedagógico, a função social, os objetivos
gerais e específicos do IF-SERTÃO-PE e o perfil de conclusão de cada curso.
Art. 14 A avaliação da aprendizagem tem por finalidade promover a melhoria
da realidade educacional do aluno, priorizando o processo de ensino-aprendizagem,
tanto individual quanto coletivamente.
Art. 15 A avaliação deverá ser contínua, participativa e cumulativa, assumindo,
de forma integrada, no processo de ensino-aprendizagem, as funções diagnóstica,
formativa e somativa, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos.
Parágrafo único – A avaliação dos aspectos qualitativos compreende, além da
acumulação de conhecimentos (avaliação quantitativa), o diagnóstico, a orientação e
reorientação do processo de ensino-aprendizagem, que visa ao aprofundamento dos
conhecimentos e ao desenvolvimento de habilidades e atitudes pelos alunos.
Art. 16 Serão considerados instrumentos de avaliação os trabalhos teórico-
práticos construídos individualmente ou em grupo.
§ 1º Os instrumentos de avaliação utilizados em cada espaço curricular, assim
como os pesos atribuídos a cada um deles, deverão ser explicitados no programa de
cada componente curricular e deverá ser divulgado junto aos alunos no início do
respectivo período letivo.
§ 2º Dar-se-á uma segunda oportunidade ao aluno que, nos casos previstos na
lei, deixar de comparecer às atividades programadas, desde que seja apresentado
130
requerimento devidamente comprovado à Secretaria de Controle Acadêmico no prazo
de três dias úteis a partir da data da realização das atividades.
Seção V
Estudo de recuperação
Art. 17 O aluno dos Cursos Técnicos de Nível Médio Integrados na
modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) terá direito aos estudos de
recuperação nos componentes curriculares em que obtiver média inferior a seis.
Art. 18 Os estudos de recuperação serão aplicados contínua e paralelamente ao
bimestre, durante o período letivo e no horário de atendimento ao aluno, para suprir as
deficiências de aprendizado, tão logo sejam detectadas.
Parágrafo único – O professor marcará a prova de recuperação semestral de
cada turma em data única, estabelecendo data, horário e local, pelo menos dois dias
antes e comunicará por escrito ao departamento que acompanha o curso.
Seção VI
Da avaliação de recuperação
Art. 19 O aluno com média inferior a seis será submetidos a uma avaliação de
recuperação ao final do semestre, e se ainda não alcançar média, após a recuperação,
será submetido ao exame final, tudo em período estabelecido no calendário escolar.
Art. 20 Para efeito do registro da média nas duas primeiras unidades, após
serem aplicados os instrumentos de avaliação do espaço curricular e de recuperação
paralela prevalecerá a maior nota.
Art. 21 Antes do exame final o aluno terá direito a, no mínimo, um encontro
com o professor do conteúdo curricular para orientação de estudos.
Art. 22 A orientação de estudos e a realização das atividades de exame final
obedecerão ao horário estabelecido pelo departamento que acompanha o curso, em
131
comum acordo com o professor, assim como as outras orientações didático-pedagógicas
necessárias.
Seção VII
Dos critérios de aprovação
Art. 23 Será considerado aprovado em cada componente curricular o aluno que
obtiver média aritmética igual ou superior a 6,0 (seis) e freqüência mínima de 75%
(setenta e cinco por cento) da carga horária.
I - O processo da apuração do rendimento escolar será realizado por
componente curricular e em cada espaço curricular o aluno terá duas médias.
II - A Média do Espaço curricular será obtida através da expressão:
ME = Σ VA ME = VA1 + VA2
n n
n = Número das médias da Verificação de Aprendizagem
VA= Média das Verificações de Aprendizagem
ME = Média do Espaço curricular
Parágrafo único – Será considerado reprovado, no componente curricular, o
aluno que não obtiver freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga
horária, independente da média final.
Art. 24 O aluno que obtiver média parcial, ou seja, média do espaço curricular,
inferior a 6,0 (seis), mesmo depois da avaliação de recuperação, e freqüência igual ou
superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária do componente curricular
terá direito a submeter-se a uma avaliação final em cada componente antes do
fechamento daquele semestre/módulo.
Parágrafo único – Será considerado aprovado, após avaliação final, o aluno que
obtiver nota igual ou maior que 5,0 (cinco), de acordo com a seguinte equação:
132
MF = 6 x ME + 4 x AF ≥ 5,0
10
MF = Média final
ME = Média do espaço curricular
AF = Avaliação final
Art. 25 Após a avaliação final, o aluno que não alcançar a média 5,0 (cinco)
deverá inscrever-se na Secretaria de Controle Acadêmico, no período de matrícula, para
cursar o componente curricular em que foi reprovado.
Capítulo III
Da organização dos planos de curso
Art. 26 O plano de cada curso técnico de nível médio integrado na modalidade
EJA deverá ser organizado a partir dos seguintes elementos:
I - Justificativa e objetivos;
II - Requisitos e formas de acesso;
III - Perfil profissional de conclusão do curso;
IV - Organização curricular (matriz curricular; duração prevista e duração
máxima; práticas pedagógicas; indicadores metodológicos; prática profissional; estágio
curricular).
V - Critérios de aproveitamento de estudos e certificação de conhecimentos;
VI - Critérios de avaliação da aprendizagem;
VII - Instalações, equipamentos e biblioteca;
VIII - Pessoal docente e técnico-administrativo (titulação e carga horária);
IX - Diplomas.
Parágrafo único - Além desses elementos cada plano deve conter sob a forma
de Anexo as ementas e os programas dos conteúdos curriculares; orientações para
projetos e relatório de estágio; dentre outros.
133
Art. 27 Nas matrizes curriculares de cada curso, será fixado o total de horas e
horas-aula de cada conteúdo curricular por período, além da carga horária destinada à
prática profissional.
Art. 28 Os planos de curso deverão ser revistos e/ou alterados, mediante
avaliações sistemáticas, sempre que se verificar defasagem entre o perfil profissional de
conclusão do curso, seus objetivos, conteúdos e organização curricular, os quais
deverão refletir as exigências decorrentes das transformações científicas, tecnológicas,
sociais e culturais.
§ 1º A proposta de revisão e/ou a alteração dos planos de curso será de
responsabilidade da equipe de professores, equipe pedagógica, dirigente da Unidade
Acadêmica e coordenador do curso, sob a coordenação da Diretoria de Ensino, ouvidos
os alunos, os egressos e representantes do mundo do trabalho.
§ 2º Após concluída, a proposta de alteração/revisão do plano de curso será
submetida à apreciação do Conselho Superior.
Capítulo IV
Das disposições finais
Art. 29 Os casos omissos serão resolvidos por Comissão constituída conforme
o artigo 86 da Organização Didática do IF Sertão-PE.
Art. 30 Esta Regulamentação tem abrangência sobre todos os alunos do IF
Sertão-PEem qualquer um dos cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio
Integrados na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), entrando em vigor na
data de sua publicação.
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