Eng. Maria Angelica Covelo Silva
METODOLOGIA PARA ATENDER AOS REQUISITOS DA ABNT NBR
15575 NO PROJETO E CONSTRUÇÃO DE EDIFICAÇÕES
11 de dezembro de 2013
HISTÓRICO DO CONCEITO
DE DESEMPENHO
O conceito de desempenho teve origem nas exigências
de segurança estrutural de produtos da indústria bélica e
aeroespacial na Segunda Guerra Mundial.
Construção civil - 1962 - 2º Congresso do CIB.
Evolução nos congressos de 1965 e 1968.
1970 - Criação da Comissão de trabalho do CIB - W60 -
“The performance concept in building”
1ª reunião em Oslo - Noruega em 1971.
ISO 6240 - “Performance Standards in Building - contents
and presentation”, London, 1980.
ISO 6241 - “Performance Standards in Building - principles
for their preparation and factors to be considered”, London,
1984.
ISO 7162 - “Performance Standards in Buildings - contents
and formats of standards for evaluation of performance”,
1992.
El Código Técnico de la Edificación (CTE) es el marco normativo que establece las exigencias
que deben cumplir los edificios en relación con los requisitos básicos de seguridad y
habitabilidad establecidos en la Ley 38/1999 de 5 de noviembre, de Ordenación de Ordenación
de la Edificación (LOE).
Las Exigencias Básicas de calidad que deben cumplir los edificios se refieren a materias de
seguridad: seguridad estructural, seguridad contra incendios, seguridad de utilización; y
habitabilidad: salubridad, protección frente al ruido y ahorro de energía.
El CTE también se ocupa de la accesibilidad como consecuencia de la Ley 51/2003 de 2 de
diciembre, de igualdad de oportunidades, no discriminación y accesibilidad universal de las
personas con discapacidad, LIONDAU.
El CTE pretende dar respuesta a la demanda de la sociedad en cuanto a la mejora de la calidad
de la edificación a la vez que persigue mejorar la protección del usuario y fomentar el desarrollo
sostenible. El CTE se aplica a edificios de nueva construcción, a obras de ampliación,
modificación, reforma o rehabilitación y a determinadas construcciones protegidas desde el punto
de vista ambiental, histórico o artístico.
http://www.codigotecnico.org
E se incorporou à legislação....
exemplo: Espanha
Linha do tempo do conceito de
desempenho no Brasil
Anos 70 • Prof. Teodoro
Rosso FAU/USP
Anos 80 • IPT
• EPUSP
• UFRGS
1981
• Critérios mínimos
elaborados pelo IPT
para os
empreendimentos
financiados pelo BNH
Linha do tempo do conceito de
desempenho no Brasil
Anos 90 • Tentativas de avaliar sistemas inovadores
• Entraves ao financiamento por falta de
normas e parâmetros para avaliar
Linha do tempo do conceito de
desempenho no Brasil
Anos 90 • Novos materiais, componentes,
subsistemas introduzidos no mercado
• Racionalização de projeto
Linha do tempo do conceito de
desempenho no Brasil
Anos 90 • Novos materiais, componentes,
subsistemas
• Racionalização de projeto
A falta do conceito, da metodologia e normas de
desempenho, de cultura profissional de avaliação de
produtos inovadores antes do uso em escala e da
compatibilização do desempenho de materiais,
componentes e subsistemas levou a uma série de
problemas também nos sistemas convencionais, com as
alterações feitas no processo a partir destas inovações e
racionalização.
Ainda somos um setor que só faz controle tecnológico de
concreto sem saber que é necessário avaliar e controlar
todos os demais materiais, componentes e subsistemas.
Incompatibilidade entre a
deformabilidade das estruturas e a
vedação (alvenaria + revestimentos)
Fonte: Eng. Luiz Henrique Ceotto
Exemplo: Laje zero ou lajes de 8cm x
desempenho acústico
www.chegadebarulho.com
5- Procure saber se o problema é de
abuso na utilização do imóvel vizinho
ou de defeito construtivo.
É muito comum achar o vizinho que seu
problema de barulho é de mau uso da
propriedade alheia, quando há defeito de
construção consistente na falta de
isolamento acústico adequado ao tipo de
imóvel que utilizam.
Outros pontos foram apontados
pela comissão no laudo. São eles:
a ruptura do sistema de
impermeabilização,
rebaixamento das armaduras,
alteração geométrica, carga
excessiva sobre a marquise e a
forte chuva no dia do acidente.”
“De acordo com o laudo, o que
ocasionou a queda da marquise foi
a corrosão das armaduras de
sustentação, que estavam em
elevado processo de
degradação.
Laudo explica queda de sacadas
em Maringá-PR
Terça-feira, 28/10/2008
Douglas Marçal - O Diário de Maringá
Fim precoce do
desempenho
O dono da empresa construtora, e o irmão dele,
mestre de obras, responsáveis pela construção
do edifício Guaratinga, de sete andares, que
desabou em Salvador no último sábado (17 de
julho de 2010), prestarão depoimento na tarde
desta quarta-feira à polícia.
No desmoronamento, três pessoas morreram e
duas crianças ficaram feridas. A
Superintendência de Controle e Ordenamento
do Uso do Solo do Município (Sucom) foi
oficiada pela 11ª Companhia de Polícia para
esclarecer por que a obra foi realizada mesmo
sem a liberação do alvará de construção.
A polícia também vai ouvir o engenheiro
responsável pela obra, que ainda não foi
localizado.
Foto: Margarida Neide
Agência A tarde
Edifício em fase de
acabamento desaba
em Salvador
Fim precoce do
desempenho
Belém, 29 de janeiro de 2011.
Fim precoce do
desempenho
Linha do tempo
Publicação
primeira versão:
12 de maio de 2008
Em vigor:
A partir de 12 de maio
de 2010
JUN JUL AGO SET OUT NOV
EXIGIBILIDADE PELO CONSUMIDOR
Empreendimentos
Devem atender aqueles que tiverem
projetos protocolados (Prefeitura
Municipal) a partir de seis meses
depois da norma entrar em vigor (12
de novembro de 2010)
Revisão iniciada em jan. 2011 e
concluída em março 2012.
Publicada: 19 de fevereiro de 2013
Exigibilidade: 19 de julho 2013
(projetos protocolados a partir desta
data)
19 de julho de
2013
Título: não há
mais até cinco
pavimentos Pisos (não mais pisos internos)
Princípio básico:
NORMA TÉCNICA É LEI.
Código de Defesa do Consumidor
Lei 8078 / de 11 de setembro de 1990
CAPÍTULO V - Das práticas comerciais
Seção IV - Das práticas abusivas
Art. 39 - É vedado ao fornecedor de produtos e serviços
Item VIII - Colocar , no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço,
em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais
competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo
Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial -
CONMETRO.
TRABALHAR COM A METODOLOGIA DE DESEMPENHO É DEFINIR PARA O
EDIFÍCIO/
MATERIAIS, COMPONENTES E SISTEMAS:
Exigências
de uso e operação
Condições de
exposição
Requisitos de
Desempenho
Critérios de
desempenho
Métodos de
Avaliação
Exigências humanas em
relação ao comportamento do
edifício; exigências do fluxo de
uso e operação de processos.
Conjunto de ações a que o
empreendimento está exposto
(externas e decorrentes da
ocupação e uso/operação).
Características que os
materiais, componentes e
sistemas devem atender.
Grandezas quantitativas
que estabelecem
padrões e níveis a
serem atingidos.
Ensaios, simulações,
verificações
analíticas.
a) Segurança
1. Desempenho estrutural
2. Segurança contra incêndio
3. Segurança no uso e
operação
NBR 15575
b) Habitabilidade
1. Estanqueidade
2. Desempenho térmico
3. Desempenho acústico
4. Desempenho lumínico
5. Saúde, higiene e qualidade do ar
6. Funcionalidade e acessibilidade
7. Conforto tátil e antropodinâmico
c) Sustentabilidade
1. Durabilidade
2. Manutenibilidade
3. Adequação
ambiental
Requisitos
O foco do conceito de desempenho e da
metodologia de desempenho é o comportamento
da edificação e de suas partes quando
submetido às condições de uso e operação e às
condições de exposição.
O foco é o usuário, as necessidades
humanas em relação à edificação.
Conceito:
Desempenho = comportamento de um
produto em utilização.
O produto deve ter características que o capacitem para cumprir os
objetivos e funções para os quais foi projetado.
Não importa que a esquadria seja de madeira, aço, PVC ou alumínio, ou de um
material revolucionário.
O que importa é que ela tenha desempenho acústico adequado, que tenha
estanqueidade adequada, permeabilidade, etc, todas as características que
precisa ter para a função que desempenha no edifício como abertura e
vedação ao mesmo tempo.
A especificação deve ser feita para as condições de uso e condições de
exposição a que o produto estará sujeito.
Um mesmo produto em condições de exposição e uso diferentes apresentará
desempenho diferente.
Metodologia de desempenho e os
requisitos da NBR 15575
PASSO 1
Conhecer características de uso do
edifício e suas partes ao longo da vida útil
para estabelecer requisitos em função
das condições reais de uso....
Como serão usados os ambientes?
Salão de festas
Sala de ginástica
Quais as operações de
limpeza e manutenção que
serão necessárias ao longo da
vida útil do edifício?
Condições de uso:
• Cargas.
• Tipo de tráfego.
• Condição de tráfego
(rápido, lento,
intermitente,
contínuo).
• Esforços repetitivos.
• Manuseio de
alimentos.
• Manuseio de
substâncias químicas.
• Presença de
crianças, idosos.
• Usos específicos.
PASSO 2
Conhecer e registrar no projeto as
características de exposição a que estarão
sujeitos os materiais, componentes e
sistemas e o edifício como um todo....
P
R
L
o
n
d
r
i
n
a
B
C
F
I
3 P
R
L
o
n
d
r
i
n
a
B
C
F
I
3 P
R
L
o
n
d
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i
n
a
B
C
F
I
3
NBR 15220 – Desempenho térmico de edificações
Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social
Zonas bioclimáticas
Porto Alegre – Zona 3
Poluição e umidade
Proximidade de fontes
de ruídos específicas
Exposição a
ruídos
Salinidade
As condições de exposição
para especificação de
esquadrias por exemplo:
região de vento e altura do
edifício (NBR 10821), classe
de ruído (NBR 15575).
Desempenho
estrutural do edifício;
fachadas;
esquadrias; grandes
coberturas
Ventos
http://www.ufrgs.br/lac/
A28-3
27 tipos
Diminuição de Custo R$ 288.356 (13,4%)
Espessura Média 0,228 m³/m²
Taxa de Forma 10,2 m²/m³
Taxa de Aço 68,9 kg/m²
Custo Total do
Edifício
R$ 1.869.181
A28-3
27 tipos
Espessura Média 0,228 m³/m²
Taxa de Forma 10,2 m²/m³
Taxa de Aço 112,2 kg/m²
Custo Total do
Edifício
R$ 2.157.537 Com
Vento de Norma
vo=38 m/s
Contra a Norma!!!!
SEM VENTO
Fonte: Eng. Ricardo França
Comparação de consumos e custos entre as
Estruturas A28 Com Vento e Sem Vento
Enchentes e alagamentos
Drenagem de águas
pluviais
Chuva de granizo
Metz Pompidou Centre, a museum exposed to wind and snow
10,000 m² Pompidou-Metz Centre dedicated to modern and contemporary works of art was inaugurated on May 12. CSTB
contributed in its own way to this important structure that will welcome an expected 250,000 visitors per year.
Wind forces were studied in the CSTB Jules Verne wind tunnel in Nantes, on a 1:200 scaled model instrumented with 400 pressure
sensors. One of the aims of this new Pompidou Centre is to open up the artistic world to the general public and particularly to
present works outside the museum, in open spaces of the building or in the courtyard. This is why the client and the project
manager wanted to take special care to make users comfortable in outdoor spaces. CSTB thus also used this model to study the
climatic environments of the project.
In carrying out the study of the distribution of snow loads due to accumulation and redistribution phenomena as a result of wind,
CSTB experts combined the statistical analysis of local climatological data (snow and wind) and experimental results of tests carried
out on a 1:30 scaled model in a climatic wind tunnel. The experimental phase in the climatic wind tunnel simulated the load on a
model of the roof of the Centre using artificial snow. This experimental approach is intended to determine roof load coefficients
resulting from unusual snowfall events (wind speed and direction). The results derived from the experimental simulations were then
used in a "Monte Carlo" simulation that reproduces the statistical approach of random climatological events. This means that the
results can be expressed in terms of reference events with long return periods or very low probabilities, and can therefore be used to
design a structure conservatively by increasing these reference loads by an appropriate safety factor.
Passo 3 – Definir os requisitos e
critérios a atender diante das
características de uso e das
condições de exposição
NBR 15575....
Para cada subsistema é necessário verificar quais os requisitos a serem
atendidos e quais os componentes deste subsistema que fazem parte dos
requisitos.
Assim
Ex. Vedações verticais externas Alvenaria e revestimentos
Esquadrias e vidros
a) Segurança
1. Desempenho estrutural
2. Segurança contra incêndio
3. Segurança no uso e operação
b) Habitabilidade
4. Estanqueidade
5. Desempenho térmico
6. Desempenho acústico
7. Desempenho lumínico
8. Saúde e higiene
9. Funcionalidade e acessibilidade
10. Conforto tátil
11. Qualidade do ar
c) Sustentabilidade
12. Durabilidade
13. Manutenabilidade
14. Adequação ambiental
Guarda-corpo
Áticos
Subsistema Fachada (vedação vertical externa)
Condição de exposição para o
desempenho acústico: Classe II
segundo a NBR 15575 Parte 4
Condição de uso: Dormitório
Requisito: Níveis de ruído permitidos na
habitação
Critério: Nível de desempenho mínimo =
Diferença padronizada de nível ponderada, promovida
pela vedação externa
(fachada e cobertura, no caso de casas térreas e
sobrados, e somente fachada, nos edifícios
multipiso), verificada em ensaio de campo ≥ 25 dB
Método de avaliação:
12.3.1.1 Método de avaliação
Devem ser avaliados os dormitórios da unidade habitacional. Deve-
se utilizar um dos métodos de
campo de 12.2.1 para a determinação dos valores da diferença
padronizada de nível, D2m,nT,w.
As medições devem ser executadas com portas e janelas fechadas,
tais como foram entregues pela empresa construtora ou
incorporadora.
• Os requisitos podem exigir que se
atendam outras normas de projeto,
especificação de materiais, execução de
serviços.
• Exemplo: no requisito “Acessibilidade” a
NBR 15575 exige o atendimento da NBR
9050; no requisito “Durabilidade” exige o
atendimento de normas de projeto e
especificação dos materiais utilizados no
edifício.
Responsabilidades
5 Incumbências dos intervenientes
5.1 Generalidades
As incumbências técnicas de cada um dos intervenientes encontram-se
estabelecidas em 5.2 a 5.5 e na ABNT NBR 5671.
5.2 Fornecedor de insumo, material, componente e/ou sistema
Cabe ao fornecedor de sistemas caracterizar o desempenho de acordo com esta
Norma. Convém que fabricantes de produtos, sem normas brasileiras específicas
ou que não tenham seus produtos com o desempenho caracterizado, forneçam
resultados comprobatórios do desempenho de seus produtos com base nesta
Norma ou em Normas específicas internacionais ou estrangeiras.
5.3 Projetista
Os projetistas devem estabelecer a Vida Útil de Projeto (VUP) de cada sistema que
compõe esta Norma, com base na Seção 14.
Cabe ao projetista o papel de especificar materiais, produtos e processos que
atendam ao desempenho mínimo estabelecido nesta Norma com base nas
normas prescritivas e no desempenho declarado pelos fabricantes dos
produtos a serem empregados em projeto.
Quando as normas específicas de produtos não caracterizem desempenho, ou
quando não existirem normas específicas, ou quando o fabricante não publicar o
desempenho de seu produto, é recomendável ao projetista solicitar informações ao
fabricante para balizar as decisões de especificação.
Quando forem considerados valores de VUP maiores que os mínimos estabelecidos
nesta Norma, estes devem constar dos projetos e/ou memorial de cálculo.
5.4 Construtor e incorporador
5.4.1 Salvo convenção escrita, é da incumbência do incorporador, de seus prepostos e/ou
dos projetistas envolvidos, dentro de suas respectivas competências, e não da empresa
construtora, a identificação dos riscos previsíveis na época do projeto, devendo o
incorporador, neste caso, providenciar os estudos técnicos requeridos e prover aos
diferentes projetistas as informações necessárias. Como riscos previsíveis, exemplifica-se:
presença de aterro sanitário na área de implantação do empreendimento, contaminação do
lençol freático, presença de agentes agressivos no solo e outros riscos ambientais.
5.4.2 Ao construtor ou incorporador cabe elaborar o Manual de Uso, Operação e Manutenção,
ou documento similar, conforme 3.26, atendendo às ABNT NBR 14037, que deve ser entregue
ao proprietário da unidade quando da disponibilização da edificação para uso, cabendo
também elaborar o manual das áreas comuns, que deve ser entregue ao condomínio.
5.4.3 O Manual de Uso, Operação e Manutenção da edificação (3.26) deve atender ao
disposto na ABNT NBR 14037, com explicitação pelo menos dos prazos de garantia aplicáveis
ao caso, previstos pelo construtor ou pelo incorporador e citados no Anexo D.
NOTA Recomenda-se que os prazos de garantia estabelecidos no Manual de Uso, Operação e
Manutenção, ou documento similar, sejam iguais ou maiores aos apresentados no Anexo D.
Quem projeta, especifica, precisa:
• Saber como o projeto influi sobre este
desempenho:
A influência da tipologia,
espessura, condições de
contorno, etc da laje para
o requisito de
desempenho acústico de
pisos.
A influência do
tamanho do vão no
desempenho acústico
A influência da porta de
entrada no requisito de
desempenho acústico
E a especificação precisa deixar de ser prescritiva e
especificar desempenho
Portas
NBR 15930
Classificação por Desempenho
Perfil de Desempenho da Porta de Entrada - PEM
Fonte: Multidoor
Cerâmica e
porcelanato
ABNT NBR 15463:2007
Placas cerâmicas para
revestimento -
Porcelanato
ABNT NBR 13818:1997
Placas cerâmicas para
revestimento -
Especificação e
métodos de ensaios
ABNT NBR 15575:
2013 – escorregamento,
estanqueidade,
durabilidade,
desempenho acústico
de pisos
NBR 15575 Parte 3
1. Rampas
2. Escadas
3. Áreas molhadas
Marca
PISO Modelo LINDO
Os materiais, componentes e sistemas construtivos
precisam ser especificados em suas propriedades.
Não existe produto “similar” se os critérios de similaridade
não estão definidos.
Se o desempenho for equivalente então podemos dizer
que são similares.
Fabricante: (nome ou logomarca do fabricante)
Produto:
Janela de correr 02 folhas
Espessura e tipo do vidro
Dimensão: altura x largura
1 000 x1 200 mm
monolítico com 4mm
CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA DO PRODUTO
(ABNT NBR 10821)
Região
do país Quant. pav.
NÍVEL DE DESEMPENHO Mínimo
(M) III 02
RESISTÊNCIA À CORROSÃO (Específica para esquadrias de aço) –
ISOLAMENTO ACÚSTICO Atenuação Mínima (AM) - < 18 dB
APLICAÇÃO:
-Edificação com até dois pavimentos (térreo mais um pavimento);
-Deve ser utilizada em regiões com baixo ruído externo
REGIÃO DE UTILIZAÇÃO:
Demarcar a região do mapa
- São Paulo – Capital
- São Paulo – Litoral
- Grande ABC
- Norte de Mato Grosso do Sul
- Sul de Mato Grosso e Goiás
- Norte de Amazonas e Roraima
RECOMENDAÇÕES:
- Convém que este produto seja utilizado apenas em edificações com até dois pavimentos e altura
máxima de 6 m.
- Desempenho térmico e acústico mínimo.
Características técnicas de acordo com a ABNT NBR 10821:
Ensaio: Resultados:
- Permeabilidade ao ar: Vazão obtida
- Estanqueidade à água: Mínimo 120 Pa
- Pressão de vento para o ensaio de deformação: Mínimo 1 000 Pa
- Resistência às operações de manuseio: Atende
- Isolamento acústico (Rw): ____dB
O fabricante tem que realizar
ensaios de caracterização de
desempenho e apresentar os
dados que demonstrem
verdadeiramente o desempenho
de seus produtos. Quem
especifica tem que exigir estes
dados e saber interpretá-los.
Fonte: Apresentação Eng. Fabiola Rago
Beltrame-AFEAL
As condições de uso que afetarão o
desempenho também precisam ser
caracterizadas:
Por exemplo na especificação de
porta:
• Porta externa/interna, exposta a
umidade
• Porta de entrada entre dois
apartamentos
• Ciclos de abertura e fechamento
61
• Procedimentos de execução que assegurem que seja
atingido o requisito
• Sistema de instalação
• Itens de verificação/inspeção na obra
• Aceitação final
• Procedimentos de execução que assegurem que seja
atingido o requisito
Drywall e alvenaria : a execução deve ter
procedimentos para montagem, colocação de caixas
de elétrica, etc., de modo a não reduzir o isolamento
acústico que a parede proporciona.
O conceito de desempenho está baseado em projetar
e construir com base nas necessidades de todo o
ciclo de vida do empreendimento
102 andares - conclusão em 1931.
Exemplo:
1.As paredes que dividem seu apartamento do apto vizinho foram projetadas
para atingir um nível de isolamento acústico previsto na norma técnica da
ABNT, NBR 15575.
Se você abrir nichos, caixas de instalação elétrica ou outro componente que
altere a espessura e composição da parede sem o devido tratamento acústico
o isolamento será reduzido.
E dar orientação ao cliente sobre como suas ações
podem modificar o desempenho projetado e construído
no uso, operação e manutenção
Detalhando alguns requisitos
Segurança
a) Segurança
• Desempenho estrutural
• Segurança contra incêndio
• Segurança no uso e operação
• Desempenho estrutural
7.2.2 Método de avaliação
Análise do projeto estrutural, verificando sua conformidade com as
Normas Brasileiras específicas e com as premissas de projeto indicadas
em 7.2.1.2 e na ABNT NBR 15575-2.
Dessa forma, devem ser atendidos todos os requisitos estabelecidos nas
Normas a seguir:
– ABNT NBR 6118, para estruturas de concreto;
– ABNT NBR 6122, para fundações;
– ABNT NBR 7190, para estruturas de madeira;
– ABNT NBR 8800, para estruturas de aço ou mistas;
– ABNT NBR 9062, para estruturas de concreto pré-moldado;
– ABNT NBR 10837, para alvenaria estrutural de blocos vazados de
concreto;
– ABNT NBR 14762, para estruturas de aço constituídas por perfis formados
a frio;
– Ou outras Normas Brasileiras de projeto estrutural vigentes.
Parte 4 – Sistemas de vedações verticais externas e internas
7.1 – Requisito: Estabilidade e resistência estrutural dos sistemas de
vedação interno e externo.
Apresentar nível de segurança considerando-se as combinações de
ações passíveis de ocorrerem durante a vida útil do edifício habitacional
ou sistema.
7.1.1 - Critério – Estado limite último
Vedações verticais internas e externas com função estrutural - 15575 – 2 e
normas específicas.
Vedações verticais internas e externas sem função estrutural - Tabela 1 –
Critérios sob a ação de cargas de serviço.
70
7.3 – Requisito – Solicitações de cargas provenientes de peças suspensas atuantes
nos sistemas de vedações externas e internas
Resistir às solicitações originadas pela fixação de peças suspensas (armários,
prateleiras, lavatórios, hidrantes, quadros e outros)
Critério – Capacidade de suporte para as peças suspensas.
Tabela 2 – cargas de ensaio e critérios para peças suspensas fixadas por mão francesa
padrão.
Tabela 3 - cargas de ensaio e critérios para peças suspensas fixadas segundo
especificações do fabricante ou do fornecedor
7.4 – Requisito – Impacto de corpo-mole nos sistemas de vedações verticais externas
e internas com ou sem função estrutural.
7.5 - Requisito – Impacto de corpo-mole nos sistemas de vedações verticais externas
e internas para casas térreas com ou sem função estrutural.
7.6 – Requisito – Ações transmitidas por impactos nas portas
7.8 – Requisito – Cargas de ocupação incidentes em guarda corpos e parapeitos de
janelas
360 J
Segurança contra incêndio
Incêndio em edifício residencial no Leblon RJ - 2013
74
PARTE 1
ABNT NBR 14432:2001
Exigências de resistência ao fogo de elementos
construtivos de edificações - Procedimento
76
- Tabela 2 -
Desempenho e critérios de algumas tipologias
77
• Capacidade dos circuitos (de projeto) x potência
dos equipamentos disponíveis no mercado
Cooktop elétrico 4 bocas
Características Gerais
- Mesa vitrocerâmica
- Controles com toque digital
- Função aquecimento rápido
- Display digital
- Desligamento automático por
derramamento e panela vazia
- Indicador luminoso de superfície
quente
- Limpeza fácil com acessório
raspador laminado
- Trava de segurança,
- Potência elétrica: 6.300 W
8.2.1 Critério – Avaliação da reação ao fogo da face interna dos sistemas de
vedações verticais e respectivos miolos isolantes térmicos e absorventes
acústicos
As superfícies internas das vedações verticais externas (fachadas) e ambas as
superfícies das vedações verticais internas devem classificar-se como:
a) I, II A ou III A, quando estiverem associadas a espaços de cozinha;
b) I, II A, III A ou IV A, quando estiverem associadas a outros locais internos da
habitação, exceto cozinhas;
c) I ou II A, quando estiverem associadas a locais de uso comum da edificação;
d) I ou II A, quando estiverem associadas ao interior das escadas, porém com
Dm inferior a 100.
Os materiais empregados no meio das paredes (miolo), sejam externas ou
internas, devem ser classificados como I, II A ou III A.
Estas classificações constam na Tabela 9 ou na Tabela 10, Parte 4 de acordo
com o método de avaliação previsto – Normas ISO, EN ou ABNT.
Reação ao fogo
Exemplo:
Propagação de chamas e toxicidade
A norma ABNT NBR 9178:2003 -
Espuma flexível de poliuretano -
Determinação das características de
queima, determina as classes deste
material segundo as condições que
apresentam diante da combustão
(velocidade de combustão).
.
A falta de cultura de controle de propagação de chamas no Brasil faz com que
nem mesmo os técnicos, engenheiros e arquitetos, que projetam edificações ou
apenas seu interior (os chamados “designers de interiores”) tenham conhecimento
suficiente para solicitar dos fabricantes de todos os materiais que estão nas
superfícies ou interior de paredes, tetos e pisos, as demonstrações de sua
condição de propagação de chamas e muito menos ainda de sua densidade ótica
de fumaça e toxicidade dos gases emitidos pelos materiais em situação de
incêndio. Predomina assim uma especificação que leva em conta as outras
propriedades desejadas esquecendo-se na maioria das vezes de observar as
propriedades com relação à segurança contra incêndio.
No entanto, é conhecido do meio técnico, acadêmico e de produção, que as espumas de poliuretano em situação de combustão
geram gases extremamente tóxicos que são capazes se inalados de levar a morte entre 1 e 3 minutos após a inalação – ver
depoimento do Prof. Dr. Miguel Dabdoub, da Universidade de São Paulo.
Os produtos deste tipo de espuma que sejam usados em situações sujeitas à presença de fogo devem possuir em sua formulação
química necessariamente os aditivos retardadores de propagação de chamas que impedem a formação dos gases pela não
propagação das chamas pelo material. Do contrário não atendem a NBR 9178.
Neste último aspecto, a única forma de constatar a classe em que se encaixam os materiais é por meio do relatório de ensaios realizados
de acordo com as normas mencionadas.
Segurança no uso e operação
9.2.3 Premissas de projeto
Devem ser previstas no projeto e na execução formas de minimizar o
risco de:
1. Queda de pessoas em altura: telhados, áticos, lajes de cobertura e
quaisquer partes elevadas na construção;
2. Acessos não controlados aos riscos de quedas.
3. Queda de pessoas em função de rupturas das proteções as quais
deverão ser testadas conforme NBR 14718 ou possuírem memorial de
cálculo assinado por profissional responsável que comprove seu
desempenho;
4. Queda de pessoas em função de irregularidades nos pisos,
rampas e escadas, conforme a ABNT NBR 15575-3;
5. Ferimentos provocados por ruptura de subsistemas ou
componentes, resultando em partes cortantes ou perfurantes;
6. Ferimentos ou contusões em função da operação das partes
móveis de componentes, como janelas, portas, alçapões e outros;
7. Ferimentos ou contusões em função da dessolidarização ou da
projeção de materiais ou componentes a partir das coberturas e
das fachadas, tanques de lavar, pias e lavatórios, com ou sem
pedestal, e de componentes ou equipamentos normalmente fixáveis
em paredes.
Acessos não
controlados
ao risco de
quedas
83
Irregularidades em pisos
84
85
Ensaios de acordo com a NBR 14718 ou
projetista com ART de dimensionamento.
Esforço estático horizontal Esforço estático vertical
Resistência a impactos
86
Projeto de fachada:
detalhamento de juntas,
análise de deformações,
especificação de
argamassas, fixação de
calhas, molduras, rufos etc
nas coberturas.
87
Especificação dos pisos de áreas comuns
e privativas molhadas, rampas e escadas
com coeficiente de atrito ≥ 0,4
A nova norma aplica-se a balanços, escorregadores, gangorras, carrosséis, paredes de
escalada, plataformas multifuncionais, “brinquedão” (kid play) e redes espaciais, para uso em
escolas, creches, áreas de lazer públicas (praças, parques e áreas verdes), restaurantes,
buffets infantis, shopping centers, condomínios, hotéis e outros espaços coletivos similares.
Publicada no dia 15 de junho, a norma tem as seguintes partes:
· ABNT NBR 16071-1:2012, Playgrounds. Parte 1: Terminologia, que define os termos
utilizados para playgrounds
· ABNT NBR 16071-2:2012, Playgrounds. Parte 2: Requisitos de segurança, que especifica
os requisitos de segurança para os equipamentos de playground destinados a reduzir os riscos que
os usuários não sejam capazes de prever, ou que possam ser razoavelmente antecipados.
· ABNT NBR 16071-3:2012, Playgrounds. Parte 3: Requisitos de segurança para pisos
absorventes de impacto, que especifica os requisitos de segurança para pisos a serem utilizados
em playgrounds e em áreas onde é necessária a atenuação do impacto. Esta parte da norma
também especifica os fatores que devem ser considerados ao ser selecionado o piso do playground,
bem como o método do ensaio pelo qual a atenuação do impacto pode ser determinada.
Playgrounds – nova norma
· ABNT NBR 16071-4:2012, Playgrounds. Parte 4: Métodos de ensaio, que
estabelece os métodos de ensaio para playgrounds.
· ABNT NBR 16071-5:2012, Playgrounds. Parte 5: Projeto da área de lazer, que
especifica requisitos para implantação dos equipamentos de playground destinados ao
uso infantil individual e coletivo.
· ABNT NBR 16071-6:2012, Playgrounds. Parte 6: Instalação, que contém os
requisitos para instalação dos equipamentos de playground.
· ABNT NBR 16071-7:2012, Playgrounds. Parte 7: Inspeção, manutenção e
utilização, que contém os requisitos para inspeção, manutenção e utilização dos
equipamentos de playground.
A ABNT NBR 16071:2012 cancela e substitui a norma ABNT NBR 14350-1:1999, que
continha duas partes.
90
b) Habitabilidade
• Estanqueidade
• Desempenho térmico
• Desempenho acústico
• Desempenho lumínico
• Saúde, higiene e qualidade do ar
• Funcionalidade e acessibilidade
• Conforto tátil e antropodinâmico
Conjunto de paredes e portas
que separam uma unidade de
outra pelo hall (Mín.= 40dB)
Conjunto de paredes externas e esquadrias
de dormitórios Mín = 20, 25 ou 30dB Sistema de pisos de dormitórios . Mín (LnTw) =
80dB – ruído de impacto e 40 dB ruído aéreo
Paredes que separam uma
unidade de áreas comuns
com permanência de pessoas
como áreas de lazer como sala
de ginástica, etc. Mín.= 45dB
Paredes que separam uma unidade de áreas comuns
de trânsito eventual de pessoas, etc – Mín.= 40dB Requisitos
NBR 15575
Paredes que
separam uma
unidade de outra
unidade Mín = 40
dB ou Mín.=
45dB quando há
dormitório em
pelo menos um
dos lados
91
O Anexo F contém recomendações relativas a outros níveis de desempenho.
Também, valores de referência Rw, obtidos em ensaios de laboratório, para orientação a fabricantes
e projetistas, constam no Anexo F.
Tabela 17 — Valores mínimos da diferença padronizada de
nível ponderada, D2m,nT,w, da vedação externa de dormitório
Enquadramento
do
empreendimento
nas classes I,II ou
III registrado em
projeto seguindo
a NBR 10151
NBR 15575 Parte 4
Procedimento, equipamento e equipe interna
treinada para medição segundo a NBR 10151
Construtora Tarjab -SP
Contratação de empresa/profissional especializado que
emita relatório de avaliação com ART ou RRT e, se
assim, contratado o estudo por simulação sobre a
forma como o ruído chegará nas fachadas que contém
dormitórios
Fonte: Apresentação Harmonia Acústica, Secovi-SP,
out. 2009.
Exemplo: Simulação de desempenho acústico com o uso do software CADNA
2. DB-HR. NOVEDADES
95
Mapas de ruído - Espanha
Fonte: Apresentação Arq. Federico Sottomayor – Secovi-SP, maio de 2011
Quanto maior o vão mais isolamento
deverá ser proporcionado pela
esquadria
A construtora/projetista deverá verificar com o Rw do fornecedor se com
as características da parede (Rw da parede; dimensões da parede)
atingirá o D2m,nT,w requerido para a classe de ruído em que se
enquadra o empreendimento.
Cálculo a ser feito pela
construtora
98
Desempenho acústico das vedações
verticais internas
99
100
1. Caracterizar as paredes utilizadas para as condições exigidas e
verificar nos dados a seguir seu nível de desempenho em campo
(DnTw);
2. Caracterizar portas de entrada para situações em que há mais de
um apartamento por pavimento – Portas atendendo ao requisito de
conjunto de paredes e portas – fabricante deve ensaiar;
3. Definir se a empresa atenderá apenas o nível mínimo ou
intermediário e superior;
4. Definir diretrizes para passagem de tubulação, caixas elétricas,
quadros de energia ou quaisquer furações nestas paredes que
possam causar perda do isolamento proporcionado; detalhar em
projeto para execução adequada na obra;
5. Definir diretrizes de projeto para evitar a proximidade de dormitórios
com ambientes de difícil solução de isolamento:
• paredes de geminação entre duas unidades em que há dormitório
de um lado: não fazer divisa com parede de banheiro com chuveiro
ou descarga, de cozinha com torneiras, com poço de elevador.
• evitar paredes de unidade divisória com áreas de uso coletivo do
edifício.
EM SISTEMAS DE VEDAÇÕES DE ALVENARIA UTILIZAR DADOS
DE ENSAIOS QUE SÃO PUBLICADOS EM ARTIGO TÉCNICO – ver
artigo completo com caracterização das paredes ensaiadas
Não atende o caso da parede de geminação em
que há necessidade de 45dB – quando há
dormitório em pelo menos um dos lados.
Ou manual publicado pelos fabricantes de drywall
Diretrizes de projeto
• Caixas de instalação elétrica, quadros ou outras
aberturas são pontos de fuga de isolamento
acústico;
• As paredes que requerem isolamento acústico
precisam evitar a presença destas aberturas ou
quando estas forem inevitáveis devem ser
solucionadas/detalhadas em projeto para assegurar
que não haja perda de capacidade de atingir o
isolamento requerido pela norma.
Portas
106
Dados de ensaios do
fabricante
107
Desempenho acústico dos pisos
108
Fonte: Apresentação Harmonia Acústica, Secovi-SP, out. 2009.
Tapping Machine
PISOS
O acabamento pode ser
computado se a
incorporadora entrega o piso
acabado/revestido.
Ainda não há conhecimento
sobre o comportamento dos
diferentes tipos de
revestimentos.
Há indícios em ensaios
realizados de comportamento
diferente do que consta de
alguns trabalhos acadêmicos.
Os ensaios realizados até agora demonstram que o
desempenho quanto ao ruído de impacto depende de:
•Espessura da laje (+ contrapiso);
•Dimensões da laje;
•Sistema de ligação entre paredes e lajes;
•Revestimento do piso.
No entanto, não existem modelos para projetar para um
determinado desempenho.
Os trabalhos acadêmicos existentes medem diferentes tipos de
lajes, mas ninguém desenvolveu modelo de projeto.
Conhecem-se os resultados e, por semelhança das variáveis, é
possível avaliar, mas as empresas estão ensaiando, pois não
há disponibilidade de ensaios organizadamente.
Para o desempenho intermediário, em geral, é
necessário um sistema massa mola massa
• Existem vários tipos de materiais resilientes.
• A empresa deve avaliar ensaios a serem realizados pelos fabricantes
destes sistemas identificando a melhor relação custo-benefício. Alerta: é
preciso ensaiar em campo. Ensaios feitos com amostras de 1m x 1m não
representam a realidade do desempenho e vem sendo feitos por alguns
laboratórios para fabricantes.
Acital Aubicon
Promaflex
Isover
Joongbo
114
Ruído aéreo
115
c) Sustentabilidade
• Durabilidade
• Manutenibilidade
• Adequação ambiental
116
DURABILIDADE
117
PARTE 1
Durabilidade é o desempenho ao longo do tempo e a
expressão da durabilidade de um produto é sua vida
útil.
VIDA ÚTIL (VU)
PERÍODO DE TEMPO EM QUE UM EDIFÍCIO E/OU SEUS SISTEMAS SE
PRESTAM ÀS ATIVIDADES PARA AS QUAIS FORAM PROJETADOS E
CONSTRUÍDOS, CONSIDERANDO A PERIODICIDADE E CORRETA
EXECUÇÃO DOS PROCESSOS DE MANUTENÇÃO ESPECIFICADOS NO
RESPECTIVO MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO (A VIDA
ÚTIL NÃO PODE SER CONFUNDIDA COM PRAZO DE GARANTIA LEGAL E
CERTIFICADA).
NOTA - INTERFEREM NA VIDA ÚTIL, ALÉM DA VIDA ÚTIL PROJETADA,
DAS CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS E DA QUALIDADE DA
CONSTRUÇÃO COMO UM TODO, O CORRETO USO E OPERAÇÃO DA
EDIFÍCAÇÃO E DE SUAS PARTES, A CONSTÂNCIA E EFETIVIDADE DAS
OPERAÇÕES DE LIMPEZA E MANUTENÇÃO, ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
E NÍVEIS DE POLUIÇÃO NO LOCAL DA OBRA, MUDANÇAS NO
ENTORNO DA OBRA AO LONGO DO TEMPO (TRÂNSITO DE VEÍCULOS,
OBRAS DE INFRAESTRUTURA, EXPANSÃO URBANA), ETC.
O VALOR REAL DE TEMPO DE VIDA ÚTIL SERÁ UMA COMPOSIÇÃO DO
VALOR TEÓRICO DE VIDA ÚTIL PROJETADA DEVIDAMENTE
INFLUENCIADO PELAS AÇÕES DA MANUTENÇÃO, DA UTILIZAÇÃO, DA
NATUREZA E DA SUA VIZINHANÇA.
AS NEGLIGÊNCIAS NO CUMPRIMENTO INTEGRAL DOS PROGRAMAS
DEFINIDOS NO MANUAL DE OPERAÇÃO, USO E MANUTENÇÃO DA
EDIFICAÇÃO, BEM COMO AÇÕES ANORMAIS DO MEIO AMBIENTE,
IRÃO REDUZIR O TEMPO DE VIDA ÚTIL, PODENDO ESTE FICAR MENOR
QUE O PRAZO TEÓRICO CALCULADO COMO VIDA ÚTIL PROJETADA.
VIDA ÚTIL DE PROJETO (VUP)
PERÍODO ESTIMADO DE TEMPO PARA O QUAL UM SISTEMA É
PROJETADO A FIM DE ATENDER AOS REQUISITOS DE
DESEMPENHO ESTABELECIDOS NESTA NORMA, CONSIDERANDO O
ATENDIMENTO AOS REQUISITOS DAS NORMAS APLICÁVEIS, O
ESTÁGIO DO CONHECIMENTO NO MOMENTO DO PROJETO E
SUPONDO O CUMPRIMENTO DA PERIODICIDADE E CORRETA
EXECUÇÃO DOS PROCESSOS DE MANUTENÇÃO ESPECIFICADOS
NO RESPECTIVO MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
(A VUP NÃO DEVE SER CONFUNDIDA COM TEMPO DE VIDA ÚTIL,
DURABILIDADE, PRAZO DE GARANTIA LEGAL E CERTIFICADA).
NOTA – A VUP É UMA ESTIMATIVA TEÓRICA DE TEMPO QUE
COMPÕE O TEMPO DE VIDA ÚTIL.
O TEMPO DE VU PODE OU NÃO SER CONFIRMADO EM FUNÇÃO
DA EFICIÊNCIA E REGISTRO DAS MANUTENÇÕES, DE ALTERAÇÕES
NO ENTORNO DA OBRA, FATORES CLIMÁTICOS, ETC.
Vida útil ≠ Prazo de garantia
Prazo de garantia = por exemplo, 3 anos.
função da confiabilidade dos processos do fabricante.
Vida útil = f (durabilidade prevista pelo projeto,
durabilidade das peças e componentes, revisões,
manutenções, trocas de peças e partes que
têm vida útil menor do que o produto completo,
estilo de direção, finalidade de uso)
VIDA ÚTIL DE UM PNEU
Projetar e especificar levando em conta as
condições de exposição, de uso e
manutenção que afetam a durabilidade e
atender todas as normas técnicas
pertinentes para a vida útil mínima
prevista na NBR 15575.
NBR 6118
Durabilidade nas estruturas
Fonte: Apresentação
Mas será que se asseguram as condições para
que o cobrimento seja efetivamente atingido?
• O maior desafio da implantação da NBR
15575 = conhecimento técnico.
• Os projetos de arquitetura e de
engenharia precisam desenvolver
soluções, especificações e detalhes que
atendam aos requisitos estabelecidos.
No Estado do Rio Grande do Sul estão algumas das principais
instituições que têm condições de avaliar desempenho e de
capacitar engenheiros e arquitetos para projetar, especificar e
construir com os requisitos de desempenho.
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