7/25/2019 Memria Investigao
1/71
Memria Investigao
Ideologas y Sindicalismo Agrario en la Transicin Democrtica
Eduardo Moyano Estrada (artigo 2 !!s" Agricultura y Sociedad n# $% (a&ril'unio
%)*+"
A destacar,
-ermandades. Dissoluo ou /e0orma1
Ambiguidade na dissoluo do sindicalismo vertical (pp 1)
No agro seguiram-se apenas reformas das antigas instituies do sindicalismo vertical
(Hermandades, Sindicatos de ama!) (pp 1-")# Sobretudo atingindo $s relaes
sociais#
%ransformao das Hermandades em &'maras Agrarias sups uma simples adaptao
ao novo marco pluralista#
isposies legais em base ao de "-*+-1 sagraram as novas &'maras Agrarias,
convertendo os antigos secret'rios das Hermandades, nos novos repsons'veis dos
organismos reformados, modificando-se sistemas de representao mediati.adas pola
auctoritas pol/tica por outros de tipo democr'tico sob a base de eleies livres#
&'maras mantiveram funes das Hermandades (representao, aco reivindicativa e
servios burocr'tico-administrativos)
Alargados sectores da populao agr'ria identificaram-se com o verticalismo por v0-lo
como o ultimo cano do proteccionismo estatal e por conceb0-las como instituies
nidiamente agr'rias# (+deolog/a22)# 3eculiaridade do agr'rio face a crescenteurbani.ao#
efesa da peculiaridade implicava al4m disso, manter relacs de
dominao5subordinao entre os diferentes agentes sociais#
6 bem-7uerido corporativismo, alicerava uma funo de controlo social por vista a
neutrali.ar as dissid0ncias e ao tempo, reprodu.ir o sistema social vigorante#
7/25/2019 Memria Investigao
2/71
6 8desarrollismo9 da d4cada de :; desvelou as disfunes do verticalismo respeito da
nova org econ
7/25/2019 Memria Investigao
3/71
Havia sete sindicatos sectoriais, alguns tendo alguma importIncia econ
7/25/2019 Memria Investigao
4/71
agricultor'em!resrio ou a ansiosa !rocura da 7egemonia !erdida
=lites agr'rias t0m apostado no particularismo e omogeneidade do agro#
&orporativismo e integrao# &oncebendo eBplorao agr/cola como empresa da 7ue
tirar os m'Bimos lucros e todos os lavradores teriam de se articular em torno a umapoderosa organi.ao 7ue unitariamente defendesse ao sector#
As elites,
7/25/2019 Memria Investigao
5/71
3A camin7ada at8 9s aldeias6 A ruralidade na transio !ara a democracia em
5ortugal
Snia :es!eira de Almeida; Etnogr0ica; Maio de 2
7/25/2019 Memria Investigao
6/71
6 F@A, defender' ainda num artigo sobre o agro portugu0s 7ue as classes mais
eBploradas so os braais, oper'rios e camponeses (Fovimento, nL Q (1"-11-1Q, p K)
ocumentos posteriores da &6+&= revelaro a prefer0ncia polo 83ortugal dos
campos9 surgindo o povo como sin Con0licto
entorno a la 3Cuota Em!resarial6 de la Seguridad Social Agraria
Ana Ca&ana Iglesia; Daniel anero T&oas
Na d4cada de :; e ;, a conflitualidade social atinge uma esclarecida dimenso pol/tica
e as oposies ao fran7uismo engordam em efectivos# Fanifestao 7uadruple laboral,
estudantil, regional e eclesi'stica#
No 7ue ao campo galego di respeito, a vaga de protestos tem a ver, ora com as pol/ticas
impositivas do governo (negativa ao pago da 8cuota empresarial9) ora com a
eBpropriao e usurpao forosa de terras (celulose, Jourio, 3onte *edra, 1:K ou
&astrelo de Fino entre 1::-1:D, ico o7ueteR Soutelo *'.7ue., 1D) inclu/do
a7ui os protestos por vista $ devoluo do monte vicinal em mo comum e o fim das
repovoaes ora finalmente as pol/ticas de preos agr'rios, o leite e a carne de vacum#Oreve do leite, Jugo, 1:#
7/25/2019 Memria Investigao
7/71
A re0orma legislativa da Seguridad Social Agraria> Causas do descontentamento
cam!ons.
=m finais de 1:K, o Finisterio de %rabao, promulga a 8JeG de ases de la Seguridad
Social9# *isava combater defeitos do modelo de 83revisi
7/25/2019 Memria Investigao
8/71
A cota mensal da Futualidad, tb 8censo9 ou 8Futua sanit'ria9 era paga na Hermandad
local, a 8cuota empresarial9 pagava-se perante o arrecadador da contribuio (a7uando
da contribuio B r?stica)# %b o protesto veio derivado das sanes $7ueles 7ue
pagassem com algum retardo, perdendo direito, ali's, $s prestaes#
6 eglamento Oeneral del =ASS, de 15"51K visava 7ue 7ual7uer retardo,
supuna "; de recargo, sendo 7ue se se descobriam a fala absoluta de coti.ao, a
+nspecci
7/25/2019 Memria Investigao
9/71
esde P;, operara al4m disso, um massivo 0Bodo rural, com conse7u0ncias culturais
7ue puderam relaBar a viso 7ue o regime tina sobre as veleidades revolucion'rias do
campesinato (pp 1;)
Al4m disso, a d4cada de :;, ' ver a implementao da evoluo *erde#
s Sindicalistas> As 3Comisins a®as6
=m comeos da d4cada de ;, apareciam os clandestinos 8&omit4s de ABuda ' Joita
Jabrega9 (&AJJ) composta de urbanos ligados no entanto $ actividade agr'ria#
3redominavam mestres rurais e t4cnicos agron
7/25/2019 Memria Investigao
10/71
dTA @ouce, com/cios, manifestaes de protesto, e mesmo em e.embro de 1,
grande tractorada em contra da cuota empresarial da SSA#
&om a legali.ao em 1 dos partidos pol/ticos e sindicatos, as &omisi
7/25/2019 Memria Investigao
11/71
cuotas bem entrada a d4cada de D;, a tractorada perfilou-se como uma f
7/25/2019 Memria Investigao
12/71
2+a mina de As Encrobas supuso la ocupacin fsica de todo el valle del mismo
nombre& con una superficie total ,-acimiento e instalaciones. de unas /01 2as) 3eg4n
los c!lculos iniciales& el -acimiento contendra unos 511 millones de toneladas de
lignito que permitiran aprovisionaruna central t(rmica como la de *eirama ,671
megavatios. durante unos veinticinco a8os) +amina 9a venido empleando de forma
estable a unos :/1 trabajadores desde su apertura)
3u cierre se calculaba para ;11: ;116)
7/25/2019 Memria Investigao
13/71
@ace ao m0s de @evereiro, liderana vicinal planea alternativas e novas vindicaes
econ
7/25/2019 Memria Investigao
14/71
6 dia antes da manifestao, @=N6SA elevou a sua oferta para 1P; mil ptas o ferrado
de prado, 1"P mil o de lavradio e Q; mil o de monte#
=m @evereiro de 1, o KL intento de eBpropriao do Fonte do 3au anComisins +abregas?) +os manifestantes ,de cuatrocientos a mil quinientos jvenes.
se concentraron antelas sedes de FE#O3A& primero& donde profirieron gritos$ >Esta
terra ( nosa e non de FE#O3A?>obos non& traslado de poboacin? >Kalicia ceibe
sen emigracin? >#on ! coloni"acin?& -rompieron seis lunas de la planta baja del
edificio - m!s tarde ante la del >anco =astor?)
Atravesaron varios coc9es - vallas de obra en las calles para impedir el paso de losve9culos policiales) +a =olica Armada emple la fuer"a para disolver esta
7/25/2019 Memria Investigao
15/71
manifestacin - detuvo al menos a cuatro personas ,dos militantes de la A#=K - otros
dos de >Comisiones Obreras?.) El domingo da ;1 de febrero se volvieron a producir
varias manifestaciones simult!neas en diferentes puntos de A Coru8a& en las que
9abran participado en total unas dos mil personas ,estimacin de +
7/25/2019 Memria Investigao
16/71
*alcarce (1K:, Acruna) pr
7/25/2019 Memria Investigao
17/71
"L intento de ocupao, tive lugar ":5115:# =m 3au antena todas las de perder?& si tenemos en cuenta la potencia del
conglomerado empresarial FE#O3A B anco =astor& al cual perteneca >+ignitos de
*eirama 3A?& los vnculos de este con las elites del poder poltico en A Coru8a& en
toda Kalicia - tambi(n en los centros de decisin del poder poltico del Estado elrespaldo de la le- - de un e%pediente de e%propiacin for"osa concedido por el Estado&
7/25/2019 Memria Investigao
18/71
la orientacin co-untural de la poltica energ(tica espa8ola en los a8os de la >Crisis
del petrleo?M? ,pp :1.
,M.
Lenemos nuestras dudas de que la opcin B defendida con determinacin por parte de
los representantes de la comunidad - de la gran ma-ora de los vecinos B del traslado
de poblacin fuese plenamente asumida por estos como una alternativa de solucin
real del conflicto ,M.se convirti en una reivindicacin estrat(gica que permiti ganar
tiempo a los afectados& elevar el nivel de las compensaciones demandadas a la empresa
- amplificar la repercusin p4blica del conflicto - del movimiento social articulado en
torno a este?
,M.
>consiguieron minimi"ar ,os labregos. ,lo m!%imo posible. los traum!ticos efectos que
para la comunidad iba& inevitablemente& a tener la e%plotacin industrial del lignito)?
SINDICALISMO AGRARIO FRANQUISTA NA PROVINCIA DE PONTEVEDRA
(1936 1975).Daniel anero T&oas (2
7/25/2019 Memria Investigao
19/71
>Lemos a sensacin de que a investigacin respecto do asociacionismo agrario
galego& as como doutros moitos planos da realidade do pas& quedaba maniatada pola
barreira cronlo%ica de 507?7
@n punto central era o estudio do proceso de construccin le%islativa dun sindicalismo
agrario de N#ova prantaN& cuns principios tericos ecl(cticos& en parte novidosos pero
en boa medida procedentes de tradicins sindicais pree%istentes en Espa8a e dalg4ns
sistemas sindicais coet!neos e ideol%icamente afns ,nomeadamente as estructuras
asociativas verticais creadas no mundo rural polo fascismo italiano& polo sala"arismo e
polo III eic9.) =retendimos prestar un9a atencin especial !s fases de creacin donovo edificio sindical levantado polo franquismo& e m!is anda& a quen foron
,ideol%ica e politicamente falando. os seus arquitectos):
>Organi"acin 3indical agraria& a s4a incidencia variara ,anda que ( difcil precisar
en qu( grao. en funcin dos compo8entes do Nbloque de poderN franquista?6
IP =ALE$ A3 A3E3 DO 3I#DICA+I3*O
7/25/2019 Memria Investigao
20/71
>A N+e- de AsociacionesN ,5//J. primeiro e& sobre todo& a N+e- de 3indicatos
AgrcolasN ,501. pu%eron as bases para a proliferacin de entidades sindicais
agrarias& entre as que 9an destacar cedo polo seu n4mero as de tipo confesional)?J
>( posible establecer un9a relacin directa entre "onas de predominio da pequena
e%plotacin campesi8a familiar e n4cleos de social H catolicismo& de %eito que as
entidades confesionais tam(n se estenderon por Kalicia& a corni%a cant!brica ou as
comarcas catalanas da desembocadura do ro Ebro)?/
>Ob%etivos perseguidos polo social catolicismo$
*antemento da pequena propiedade
Evitar a emigracin dos labregos cara !s cidades
Creacin dun9a sociedade rural N9armnicaN e non conflitiva
defensa do interclasismo e do corporativismo& polo paternalismo e por un forte
compo8ente reactivo ,defensivo. e contrarrevolucionario)?0
>En canto ! s4a estructuracin territorial& era un9a copia da propia organi"acin
territorial da igre%a catlica) Os sindicatos vanse organi"ar por concellos ,en Kalicia e
Asturias por parroquias.& comarcas H coincidentes cos arciprestados H e Federacins&
que abranguan os sindicatos do !mbito dun9a dicese)?
>*oitas entidades disolvanse con rapide" ou esmorecan?
6+nteressante, prim
7/25/2019 Memria Investigao
21/71
>O perodo 505 H ;5 ser! o da gran e%pansin dos sindicatos catlicos cos que os
sectores sociais m!is conservadores tentaban frear tanto a penetracin no campo de
ideolo%as consideradas Nradicais?51
,M.
un9a presen"a m!is destacada no val do ro *i8o na provincia de Ourense& nas
comarcas do Condado e do ai%o *i8o na provincia de =ontevedra& nun amplo
territorio do centro da provincia da Coru8a& ademais de na comarca do Ortegal e en
dous n4cleos principais da provincia de +ugo$ norte& na "ona mindoniense e no sur&
nos arredores de *onforte) =ara o con%unto de Kalicia 9abera un9as :/ entidades
catlicas)?55
>@n9a ve" desaparecidas as amea"as ! propiedade e ! orde p4blica ,M.as entidades
sindicais catlicas veranse reducidas a aqueles espacios nos que mantiveran a s4a
finalidade econmica ,"onas de pequena propiedade campesi8a. e de maior arraigo
9istrico do social H catolicismo como urgos&
7/25/2019 Memria Investigao
22/71
>#o caso galego si que ( moito m!is apropiado falar de crise con mai4sculas) Os
sindicatos catlicos van desaparecer por completo nas provincias meridionais& nas que
foran implantados por motivos polticos ,freo do abolicionismo foral. e sobrevivir!n al
onde leven adiante un9a actividade pr!ctica& ( dicir nas "onas norte8as adicadas !
produccin e comerciali"acin de gando vac4n?
II Rep!"#$%13
>O primeiro cabalo de batalla entre social H catlicos e (%ime republicano vai estar
nos efectos negativos que tera seg4n a C)#)C)A) a &Le' e A*$#%$#*+e&,/G:G507;.
pola que os NlabradoresN eran subdivididos en asociacins profesionais sectoriais de
propietarios& arrendatarios e aparceiros e obreiros do campo) A partir de entn an serestas asociacins as que interviran nos urados mi%tos do Lraballo ural e da
=ropiedade r4stica& motivo polo que os catlico H agrarios non se podan permitir
permanecer ! mar%e) A s4a postura ante esta amea"a de desartellamento foi moi clara)
Decidiron crear H nutrndose dos socios dos seus sindicatos H asociacins profesionais
de propietarios& de arrendatarios e aparceiros e de traballadores da terra& tentando na
medida do posible non per%udicar s vellos sindicatos agrcolas e facendo coincidir o
domicilio das tres diferentes asociacins co do sindicato)?5:
>En canto as cifras globais de sindicatos catlicos durante a IIP ep4blica poderiamos
falar sen medo a errar de aut(ntica Ncada libreN) En 5077 9abera en Kalicia ;50
sindicatos catlicos ,510 na Federacin da Coru8a 67 na de +ugo :7 na de
*ondo8edo& 0 na de Ourense e 6 na de Lui.) O sindicalismo catlico desaparecera
definitivamente das provincias do 3ur do pas& a pesares do intento por refrotar a
F)C)A) de Ourense en 50;5) O n4mero total de asociados estara pr%imo s 50)111Odescenso a continuar at( %ullo de 507& e nos 4ltimos meses da IIP ep4blica
13esagrado social-cat
7/25/2019 Memria Investigao
23/71
quedaran no con%unto de Kalicia uns 570 sindicatos ,0 entidades na provincia de A
Coru8a& ;7 en +ugo e ;1 en *ondo8edo.)?56
CA= 5 ,A construccin do Entramado 3indical franquista ,507H50:6.
A Organi"acin 3indical) Comeos e problemas aquando a guerra civil
>Anos da guerra 9an supor un9a situacin de confusin no plano das organi"acins
polticas e sindicais na "ona NnacionalN) Alomenos ser! as at( a promulgacin do
Decreto de @nificacin& de 50 de abril de 507J ,M. neste perodo de tempo de menos
dun ano 9aber! at( catro sindicatos diferentes na "ona nacional ,M. Entre eses catrosindicatos destaca en primeiro termo a Confederacin Espa8ola de Obreros ,C)E)3)O).&
a opcin sindical mellor estructurada org!nica e indicatos 3ideolo%icamente en
territorio nacional& que vai ser quen de manter a s4a actividade durante estes meses
nun9a dura pugna coas C)O)#)3) de Falange)?5
>intento de reorgani"acin dos sindicatos catlicos levarase a cabo dende Rarago"a
controlada polo e%(rcito da cidade& e s( da potente NConfederacin iojano H
Aragonesa de 3indicatos Obreros =rofesionalesN e o seu discurso estar! baseado na
fidelidade absoluta (%ime establecido?
>O ;1 de abril& o Comit( #acional Circunstancial da Confederacin e%pres!balle o
%efe do Estado a s4a satisfaccin polo decreto e en %u8o de 507J este mesmo Comit(
aceptaba a invitacin feita polo 3ecretario =oltico de F)E)L) - de las S)O)#)3) !
C)E)3)O) para se integrar nun9a soa central obreira nacional H sindicalista) A partir de
aqu C)E)3)O) e C)O)#)3) formar!n un9a soa central& os N3indicatos Obreros #acional3indicalistasN)5J
[email protected] do sindicalismo agr'rio-cat
7/25/2019 Memria Investigao
24/71
>a doutrina socialcatlica corporativa pervivir! m!is al do Decreto de @nificacin e
ser! decisiva na elaboracin da pedra angular da normativa laboral franquista& o
NFuero del LrabajoN)
>=olo que respecta ! NConfederacin #acional Catlico AgrariaN& a C)#)C)A)& non tivo
durante a guerra ning4n interese por integrarse na nova organi"acin sindical que
impu%era o Decreto de @nificacin e fi%o todo o que estivo nas s4as mans por evitar a
integracin& o que conseguiu at( 50:1?
>Algo despois dun mes de ter promulgado o NFuero del LrabajoN& o *inisterio de
Organi"acin - Accin 3indicalN daba a lu" o Decreto ,;5G:G507/. polo que se creaba a
NCentral #acional 3indicalistaN ,C)#)3). ,M.Ldalas organi"acns sindicais do*ovimiento t8anse que integrar for"osamente nas C)#)3) das s4as respectivas
provincias quedaba pro9ibida a creacin de novas entidades e invit!base !s
organi"acins sindicais e%istentes antes da guerra e anda non incorporadas s
sindicatos do *ovimento a se integrar dun9a ve" por todas) #este 4ltimo caso a
mensa%e a diri%ida principalmente ! C)#)C)A) e a alg4ns elementos recalcitrantes da
C)E)3)O ,M. Ts C)#)3) provinciais foilles encargada a posta en marc9a dun9a serie de
N3ervicios 3indicalesN como cr(dito agrcola& fertili"antes& subproductos do trigo H
fari8as& farelo&M H& apeiros agrcolas& adegas e cooperativas& materiais de
construccin& etc) que 9ai que entender m!is como rganos de colaboracin
econmica coa poltica de intervencin do goberno que como aut(nticos servi"os
sindicais?5/
>Con%untamente coa aprobacin do NFuero del LrabajoN& a misin m!is importante de
Kon"!le" ueno ! fronte do * de Organi"acin - Accin 3indical foi a elaboracin
dun9a N+e- de ases de la Organi"acin #acional 3indicalistaN& que servise paraorgani"ar de %eito definitivo os sindicatos verticais) O pro%ecto de lei estivo finali"ado
pouco despois do remate da guerra e foi presentado en %u8o de 5070 tanto goberno
como Consejo #acional de F)E)L) - de las S)O)#)3) Ordeaba o encadramento nun9a
Ndisciplina superior& con sujecin a los principios de @nidad& Lotalidad - Serarqua ,M.
de. cuantos en Espa8a dedican su actividad a la produccin& en cualquiera de sus
183rocesso de Enificao Sindical# eceios governamentais perante a fora sindical# Apa.iguamento das centrais
cat
7/25/2019 Memria Investigao
25/71
manifestacionesN) =olo tanto afectaba globalmente mundo do traballo e da economa
espa8olas) Ldolos productores e participantes no proceso econmico en %eral ti8an a
obriga de sindicarse e deban de estar en posesin da NCartilla de LrabajoN
>O primeiro c9an"o da nova estrcutura sindical eran as Centrais #acional
3indicalistas ,M. nas que se agrupaban os diferentes sindicatos ,M. com s( na
devandita capital e com implantacin provincial) T fronte ,M. estaba un >Sefe
=rovincial? nomeado polo Koberno) Depois viriam os 3indicatos ama o 3ervicio? nos que se encadraba 's empresas e os seus empregadosMLam(n
pertencan ao >
CAP 3 L#*,-% e /%0"#%2 F%"%+4#-% S*$#%"$%-"#$* p*"* $*+-,*" % O.S.
A,%,#%
A p%,-#$8"%, 8!*,#+%$#+ % C.N.C.A De"e%$#+ N%$#*+%" e S#+#$%-*.
>Integracin da C)#)C)A no seo da Organi"acin 3indical franquista ,requeriu. un
tratamento individuali"ado) A for"a social ,e econmica.& os seus vencellos polticos& o
grao de implantacin territorial e a tradicin asociativa desta organi"acin ,M. fi%o doseu sometemento ,M. un procesoMlongo e tensoM?50
>A C)#)C)A) reorgani"ouse en urgos na s( da Federacin urgalesa de 3indicatos
Agrcolas Catlicos?;1)
>Os diferentes sindicatos e Federacins catlicas da "ona nacional continuaron coa
s4a actividade& anda que de %eito desartellado& negociando individualmente durante
todo o ano 507J a compra de adubos ,especialmente de nitrato. coas compa8as
proveedoras) a a finais do ver!n de 507J reconstituiuse a 3eccin Comercial da
C)#)C)A) e pouco despois a organi"acin nacional reiniciaba a s4a contabilidade)?;5
19Fais facilidades ouve com a =#S#6# como aponta na Janero (1P)
20urgos, lembremos, era a s4 do governo interino dos sublevados
21Acede $ presidencia da entidade o tradicionalista Mos4 FY Jamami4 de &lairac pode 7ue para contrapesar o poder
falangista, aponta Janero# 6 certo 4 7ue a N#A#, 4 obviada em muitos dos seus re7uerimentos, como o controlodo 8Servicio Nacional del %rigo9
7/25/2019 Memria Investigao
26/71
>A Confederacin artellou un9a estrate%ia que a a ser relativamente e%itosa no
longo pra"o$ pedir a inclusin das s4as organi"acins no campo cooperativo&
permanecendo ! mar%e do !mbito sindical?;;
>O longo pulso sostido entre falan%istas e social H catlicos pode ser seguido de perto a
trav(s de toda un9a serie de te%tos le%islativos e administrativos e a s4a solucin final
non debe ser desvencellada do fracasado intento dos diri%entes da primeira D)#)3) por
fascisti"ar e%ime dende a propia Organi"acin 3indical) Como %a dei%amos dito
m!is arriba& a &Le' e U+#% S#+#$%"& e :6;1;19recuperacin no n4mero de entidades respecto das cifras do perodo republicano& que
%a tera come"ado durante os anos da Kuerra civil) *artne" +pe" ,50/0. calcula
para 50:; un incremento do ;6U en relacin cos anos finais do (%ime democr!tico
,5/ Cooperativas.?;:
>as novas NCooperativas del CampoN ,+e- de Cooperacin& #ovembro de 50:7. non
eran m!is que& ou vellos 3indicatos Agrcolas catlicos que trocaran a s4a
denominacin ou N3ecciones comercialesG 3ecciones cooperativasN das rec(n
implantadas 2ermandades 3indicales de +abradores - Kanaderos?;6
22 &ooperativas face sindicalismo
23ita lei, fa.ia subugar a lei de &ooperativas de "51;51KD# Sobre o processo de integrao, p'ginas 1KD- 1Q1#
incluindo os receios dos falangistas face ao cooperativismo
243ara conecer implantao polo pa/s e cifras ver pp 1QQ-1QP
253ara consultar a geminao das &ooperativas del &o e os seus laos com os antigos sindicatos cat
7/25/2019 Memria Investigao
27/71
>non 9ai d4bida ( de que tam(n en Kalicia e%istiron conflitos entre os vellos 3indicatos
Agrcolas catlicos ,agora Cooperativas. e a nova Organi"acin 3indical de Falange&
tanto no nivel provincial H entre as O)3)C) provinciais e as @)L)E)C)O)s H& como no local&
entre NCooperativas del CampoN e 2ermandades 3indicales de +abradores -
Kanaderos?;
II =ALE$ A3 >2E*A#DADE3 3I#DICA+E3 DE +AADOE3 V KA#ADEO3?
E# KA+ICIA ,50:;H50JJ.
A >e,0%+%e S#+#$%"e e L%!,%*,e ' G%+%e,* * +#e" "*$%" *
#+#$%"#0* %,%,#* /,%+?8#-%.
=ola +ei de ; de setembro de 50:5 ,N+e- de 3indicatos AgrcolasN& m!is co8ecida
como N+e- AgrariaN. as 2ermandades ,%a denominadas como 2ermandades 3indicales
de +abradores. asuman as funcins e beneficios dos vel los 3indicatos Agrcolas
26&atolicismo prevaleceu sobre falangismo no mundo cooperativo (maior adaptabilidade $ organi.ao territorial
da Oali.a ural[, 3enedo @ern'nde. (";;K)!assomade os labregos, v0-las-iam como menos coercitivas do 7ue asHermandades (3ol/cia ural e Agente eBecutivo ao seu dispor)
27Sobre as origens do termo pp 1P1
28Farco ideol
7/25/2019 Memria Investigao
28/71
su%eitos ! co8ecida lei de ; de %aneiro de501) Os Wrganos e 3ervi"os destes antigos
sindicatos& as como os seus afiliados& pasaban a depender tam(n das 2ermandades)?;0
>a Orde da =residencia del Kobierno de ;7 de mar"o de 50:6& que act4a como
egulamento da +e- de @nidad 3indical Agraria de 5JGJG50:: e sanciona un modelo
universal de Ordenan"asGEstatutos das 2)3)+)K) A partir da publicacin da Orden
Keneral n ;1& asistimos proceso de construccin dun9a rede nacional de
2ermandades)?71
>a integracin non por reiterativa dei%ou de ser suave respetando o patrimonio e
capacidade %urdica propias de NCooperativas del CampoN e Krupos 3indicales de
Coloni"acin encadrados no seo dun9a determinada 2ermandad)?75
I0p"%+-%B* -e,,#-*,#%"3:
S*!,e * *,B* e *e,+* e % e-,8-8,% #+-e,+% % >e,0%+%e33
>A Asamblea =lenaria ou Sunta Keneral era o rgano supremo dun9a 2ermandad
,))).A s4a capacidade e%ecutiva atop!base por enriba mesmo da do Sefe ou =ro9ombre)
Funcins da Asamblea =lenaria eran as que siguen$ levar a cabo a eleccin das
%erarquas da 2ermandad ele%ibles por sufra%io universal directo& dos vocales
suplentes do Cabildo 3indical e dos membros do Lribunal Surado da entidade) O e%ame
e aprobacin dos or"amentos anuais de gastos e ingresos da 2)3)+)K) a imposicin de
derramas ou contribucins de tipo %eral nos casos en que o or"amento ordinario anual
non c9egase para cubrir os gastos ou naqueles outros nos que fose necesaria un9a
296s velos sindicatos ficavam en7uadrados nTAs Hermandades# Sobre o ordenamento legal pp 1P"-1PK
303ercurso legislativo# +mportante Jei de Enidad Sindical Agraria
31Autonomia das &ooperativas face a formal legislao unit'ria
32pp 1PK-1P: (em finais de 1Q:, foram criadas na 3rovincia de 3onte *edra, P" ermandades, DP do tal de
concelos, bem como D &ooperativas del &o, nTAcruna para o mesmo ano, DQ Hermandades locais (;) e 1:Hermandades comarcais, 6urense, para 1Q, ainda 1; nos : concelos, no criaram Hermandad, a saber eade,Senle, &andrea de CueiBa, Faceda de %rives, 3arada do Sil, 3etim, 3inor de &eia, A %eiBeira, *ereia e *ilarinode &onso)
33*er mais pp 1P-11
7/25/2019 Memria Investigao
29/71
contribucin e%traordinaria) Este ( o caso do establecemento dun9a derrama especial
para a construccin por e%emplo dun9a NCasa da 2ermandadN ,))).os labregos con
menores recursos econmicos non adoitaban estar ! fronte dos rganos de goberno das
2)3)+)K) ,Cabildo& 3eccins. ,))).As %untan"as da Asamblea =lenaria podan ser
ordinarias ou e%traordinarias ,))).=ara que tivera lugar un9a %untan"a E%traordinaria
do Cabildo era necesario que esta fora convocada polo Sefe da 2ermandad& a
vontade propia ou por instancia do Cabildo sindical& por dous ter"os dos membros da
entidade ou polo Delegado =rovincial de 3indicatos ,))). Os acordos podan ser por
aclamacin ,o m!is 9abitual. ou por votacin H p4blica ou secreta H) A votacin secreta
estaba absolutamente adulterada efectu!rense a papeleta firmada e& no caso de que
alg4n dos votantes non soubera escribir& comunicara o seu voto a un dos interventores
da votacin) Anda por riba& os membros da Asamblea =lenaria poderan delegar a s4a
asistencia noutra persoa&
>o Sefe de 2ermandad& m!is co8ecido como =ro9ombre) #a s4a persoa recaan o
mando e representacin da 2)3)+)K) Era nomeado polo Delegado =rovincial de
3indicatos& responsabilidades7:
C%!#"* S#+#$%"35
CAP 5 @ F8+$#+ e Se,#* % >e,0%+%e S#+#$%"e e L%!,%*,e '
G%+%e,*
>As 2ermandades 3indicales de +abradores - Kanaderos teran que desenvolver&
segundo o te%to da Orden de =residencia del Kobierno de ;7G7G50:6 at( cinco tipos
diferentes de funcins %) F8+$#+ e O,e S*$#%" !) F8+$#+ e O,e E$*+0#$%
$) F8+$#+ e O,e A#-e+$#%" ) F8+$#+ e O,e C*08+%" e e) F8+$#+%e*,% e $*"%!*,%*,% * E-%*36
>As Funcins de Orde asistencial concentraban principalmente as actividades levadas
a cabo polas NCooperativas del CampoN e%istentes no seo da 2ermandad& as como
343ara responsabilidades Mefe da Hermandad, ver p 1:1
35Sobre as suas funes e composio, ver pp 1:K-1:Q
36*erbo das funes das Hermandades
7/25/2019 Memria Investigao
30/71
todas aquelas que ti8an que ver cos potenciais beneficios ofertados mundo rural pola
Obra 3indical de N=revisin 3ocialN)?7J
>Funcin de Orde comunal) =racticamente o con%unto de funcins descritas bai%o este
epgrafe van coincidir coas actividades encomendadas no decreto 3ervi"o de =olica
ural7/?
F8+$#+ e *,e e$*+0#$%son moi amplas e asem(llanse moito !s cl!sicas de
calquera le%islacin referente /*0e+-* %,*pe$8%,#*?
>Competencias como a loita contra as pragas do campo& a construccin de pequenas
infraestructuras de rego& a desecacin e drena%e de terreos H tarefas que se acometer!n
a trav(s do I)#)C) H & a creacin de institucins de ensino agropecuario& de campos de
e%perimentacin& a organi"acin de e%posicins de productos agropecuarios& o
estmulo das actividades de transformacin agroindustrial da produccin& a vi%ilancia
das condicins do mercado de productos agrarios e m!is o control dun acado e %usto
nivel de pre"os&M #embargantes& as funcins econmicas m!is importantes
desenvolvidas polas 2ermandades ter!n que ver coa distribucin s seus encadrados
de inputs do tipo de apeiros de labran"a ,m!is ben poucos.& adubos& sementes&
anticriptog!micos&M a trav(s do seu 3ervi"o de E%plotacin Econmica& que tera que
desenvolver estas operacins nas 2ermandades no caso de non e%istiren
NCooperativas del CampoN e que mesmo c9egar!n a constituilos a pesares de e%istir
algun9a cooperativa dentro da propia 2)3)+)K) 3on as denominadas N3ecciones
ComercialesN& que en ocasins ser!n o centro de conflitos e disputas entre diri%entes da
2)3)+)K) local e directivos das NCooperativas del CampoN e%istentes no municipio?70
37As funes assistenciais como ofertadas polas 8&ooperativas del &o9 e atrav4s da 3revid0ncia Social
38@unes comunais encomendadas $ 3ol/cia ural
39&ompet0ncias de /ndole econ
7/25/2019 Memria Investigao
31/71
,))).:1
O Se,#* % P*"$#% R8,%" 0#+%+* % e$*+*0% 0*,%"2 * "%!,e*
>Encargado dentro de cada 2ermandad local)))da dotacin de Kardas urais& daimposicin de multas)))indicativa da importancia)))da defensa do sacrosanto principio
da propiedade privada)))a Orden de mar"o de 50:6 adicaba a regulamentar o 3ervi"o
de =olicia ural un total de ;7 artigos ,5:5 ao 5:.)))a =olicia ural)))%a ti8a un9a
longa tradicin)))A / de u8o de 5/0/ foi promulgada un9a >le- de =olicia ural?& co
seu correspondente regulamento& de ;7 de febreiro de 501& A partir de 50:6& as
2ermandades podan solicitar o traslado deste corpo dos concellos ! s4a competencia
,))).Esta insistencia na defensa a ultran"a da propiedade r4stica e dos froitos nelaproducidos ti8a moito que ver cun9a especfica con%untura 9istrica aut!rquica&
definida pola poltica de intervencin sobre os productos agrarios& polas dificultades
de abastecemento alimentario da poboacin ,en especial da urbana pero tam(n dos
sectores m!is desfavorecidos das sociedades rurais. e polas aut(nticas situacins de
fame e escase"a vividas durante a posguerra) Lodos estes factores contribuiron a un
control e%9austivo da produccin ,principalmente da de cereais e leguminosas. que
dificultou as tradicionais pr!cticas da Neconoma moralN& como o respigeo& o
aproveitamento de rastro%eiras ou o pastoreo de gando menor nalgun9as fincas
privadas ,))).provocando un9a intensificacin na estratificacin das sociedades rurais
e un9a certa quebra dos la"os de solidaridade intracomunitaria
,))).
En Kalicia& as denuncias e as multas ti8an que ver preferentemente co pastoreo de
gando ,vacas& ovellas e cabras. e especficamente co costume de dei%ar soltas !sgali8as para que se alimentaran nas estremas ou cmaros sen cultivar que servan para
separar as diferentes leiras) A presen"a das pitas na Nva p4blicaN ou no interior da
leira dun veci8o que non fose o propietario das aves poda supo8er un9a multa por
parte da =olica ural da 2)3)+)K) local)
,))).
40Fais sobre as funes e servios das Hermandades, (pp 1K-";D)
7/25/2019 Memria Investigao
32/71
A =olica ural ti8a tam(n outra serie de funcins ou cometidos nos que empregaba
con frecuencia a s4a dimensin coercitiva) Estamos a referirnos mantemento e
apertura de cami8os e limpe"a de desagXes& fontes e cauces de auga en %eral
,))).
A principios da d(cada dos 1 co proceso de profundas mudan"as na poltica agraria
posto en marc9a polo Estado& cos primeiros pasos cara ! Nevolucin
7/25/2019 Memria Investigao
33/71
3istema de entrega de cupos for"o"os foi implantado a partir da campa8a 50::G:6) Os
cupos a entregar por cada concello eran fi%ados polas Centrales eguladoras de
=roductos Agrcolas ,C))E)=)A)3). a partir dos informes que elaboraban as 3ecciones
Agronmicas tomando as declaracins %uradas de superficie de cultivos de cada
concello e dos rendementos medios dos diferentes productos intervidos) =osteriormente
a Sunta +ocal Agrcola& que compu8an o alcalde& o Sefe local de F)E)L)& o secretario do
concello e tres agricultores de entre os maiores contribuntes& estipulaba o reparto do
cupo por parroquias& e al& a Sunta parroquial& integrada polo p!rroco& polo alcalde de
barrio e polo mestre& faca o reparto final entre os veci8os) Este sistema favoreca a
comisin de todo tipo de arbitrariedades no reparto?:5
*!is al das t!cticas que empregaran os labregos para facer fronte sistema de cupos,ocultacin de colleitas& impago& dilacin na entrega de declaracins decolleitas e
cupos& etc). inter(sanos saber cal foi o posicionamento das 2)3)+)K)respecto das
medidas de intervencin da economa) 3e& en %eral& as entidades sindicais se someteron
s dictados da poltica econmica aut!rquica& non dei%aron de e%presar en bastantes
ocasins e H sobre todo no nivel dos diri%entes provinciais nas Asambleas #acionales
de +abradores - Kanaderos B o desacordo cos principios fundamentais e coas
consecuencias desta) A medio cami8o& con certa frecuenciaempregaron a s4acapacidade de presin para acadar un9a atenuacin das consecuencias negativas da
intervencin:;) O por qu( desta actitude pode ter que ver co dese%o de parte dos seus
diri%entes por mellorar o lamentable nivel de vida dos labregos galegos& por entender
que a intervencin da produccin e distribucin de certas produccins agropecuarias
era un cami8o errado que non s per%udicaba s labregos senn que tam(n impeda
retomar vellos procesos de especiali"acin productiva de anteguerra ,concretamente a
mellora gandeira. ou& sin%elamente B en especial na actuacin de =ro9ombres&secretarios de 2ermandad e alcaldes no !mbito local B pola necesidade de manter a
s4a posicin de privile%io respecto do control dos escasos recursos ,adubos&
anticriptog!micos& carburantes&M.& ou da fiscalidade ,distribucin de cupos&
amillaramentos& etc).)
41Fais sobre os procedimentos das re7uisas e cupos em pp KQ- KP"(este sistema ' favorecer todo um sistema de
falseamentos da produo, e um mercado negro paralelo)# Sobre as demoras na entrega da produo e os conflitosaca/dos, pp KP"-KPQ
42*erbo da atitude das HSJO
7/25/2019 Memria Investigao
34/71
A"8+H% $*+#e,%$#+ *!,e % $*+/"#-##%e #+-#-8$#*+%" 8,%+-e * p,#0e#,*
/,%+?8#0*)
>desbotar definitivamente a idea dun >bloque de poder? con intereses agrarios
monolticos que estaban servi"o unicamente dos grandes terratenentes amea"ados
pola pantasma da eforma Agraria da IIP ep4blica? ,))).2oubo diferencias moi fortes
entre a actuacin do nivel local B provincial da administracin agraria& das entidades
sindicais e dos cargos polticos ,alcaldes& jefes locales do *ovimiento& Kobernadores
civiles& presidentes das Deputacins provinciais&M. e os seus correspondentes& e
%er!rquicamente superiores& organismos estatais
,))).
YCales foron as ra"ns que levaron a alcaldes e diri%entes das 2ermandades de
+abradores - Kanaderos a opo8erse as medidas intervencionistasZ =ara alg4ns
autores ,C9ristiansen& 5000. tratouse dun comportamento pragm!tico ou baseado no
sentido com4n& ante a percepcin e vivencia dun9a difcil situacin econmica& m!is
que dun9a actitude poltica ou ideol%ica) Establecendo un paralelismo& podemos
interpretar estas respostas na mesma clave que a participacin da poboacin nos
circuitos do estraperlo como mecanismo obrigado de supervivencia e non como un9a&
manifestacin de resistencia fronte o sistema) Outra posible interpretacin estara no
dese%o sincero de acadar un9a mellora real dos niveis de vida para a poboacin
campesi8a) Esta idea& que ten races tanto no pensamento falan%ista como no social B
catlico de preguerra& estara m!is presente entre os cargos sindicais provinciais con
maior preparacin intelectual e interiori"acin de determinados ideais polticos ca nos
diri%entes locais das 2ermandades ou nos alcaldes& moito m!is acostumados a lidiar
,))).
@n terceiro factor B na mi8a opinin o m!is decisivo B ten que ver coa necesidade de
resolver ou intentalo polo menos& alg4ns dos problemas da comunidade& da parroquia
ou dos veci8os dun concello enteiro& para manter o presti%io diante da colectividade&%enerar alg4n tipo de ad9esin ou >consenso? respecto da s4a persoa& e& sobre todo&
7/25/2019 Memria Investigao
35/71
poder prolongar un9a posicin 9e%emnica polo que faca control duns recursos moi
escasos ,adubos& apeiros& petrleo& sulfato& M. doados de colocar no mercado negro& e
cos problemas coti!s) En relacin con isto temos que ter en conta que certos
posicionamentos contrarios ! poltica de intervencin no nivel local non vi8an a
significar necesariamente a defensa dos intereses de tdolos do concello& senn m!is
ben s os das elites locais) conclusins? ( o descubrimento dun9a
certa capacidade de influencia ou de presin das 2ermandades 3indicales de
+abradores - Kanaderos sobre cargos polticos e organismos especiais adicados !
reali"acin da poltica de intervencin) Cando as 2)3)+)K) de de"aseis concellos de
=ontevedra& apoiadas pola C)O)3)A) lograron negociar co 3)#)L) e co Koberno civil de%eito e%itoso un9a reduccin dos cupos de entrega de cereais& estaban a sancionar a
efectividade dun9a canle de protesta ,ou de negociacin. institucional)
CA= 0
S*$#e%e $##" ,8,%" e p*"#-#%$#+ * $%0pe#%* %+-e e ep*# e 1936
Agrarismo; construccin da sociedade civil e mo&ili4acin !oltica.
O agrarismo foi un movemento de masas& o m!is trascendente entre os que tiveronlugar
no mundo rural galego at( 507& cando o golpe de Estado e a posterior
institucionali"acin da Dictadura acabaron& de ra"& con el& a trav(s dun9a sistem!tica
represin das 3ociedades Agrarias NneutrasN ,non confesionais. e dos seus
diri%entes:7
,))).
43As Sociedades Agr'rias tero informado o seu sucesso, entre outras 7uestes graas $ sua dimenso territorial,
paro7uial (embora as ouvesse de Imbito municipal ou at4 @ederaes ded v'rias freguesias) acorde $ ordenao
territorial Y do pa/s e eBplica tamb4m as dificuldades das Hermandades por trabalarem no Imbito municipal, longeda esfera paro7uial,
7/25/2019 Memria Investigao
36/71
moitos dos ob%etivos polticos das 3ociedades Agrarias estes c(ntrase no !mbito local&
na din!mica poltica do seu concello) Isto non implica que as sociedades e sindicatos
agrarios non intentaran constituirse como Ngrupos de presinN poltica para acadar
ob%etivos de repercusin provincial ou estatal ,cambios na poltica aduaneira como a
proteccin da produccin gandeira autctona contra as importacins de carne
con%elada& fomento da importacin de millo& presin a favor dun decreto de redencin
foral& re%eitamento !s quintas&M.
pero moitas das s4as reivindicacins te8en que ver con aspiracins a materiali"ar no
!mbito do seu concello) Entre elas destaca a loita antifiscal& fronte os repartimentos de
utilidades e consumos& e m!is a s4a vontade de intervencin nas decisins municipais
sobre infraestructuras ,cami8os& construccin de obras p4blicas& contratacin detraballadores para levar estas a cabo& empra"amento das melloras& instalacin de
escolasM.) Como todas estas cuestins substanci!banse na esfera local da poltica era
absolutamente necesario que as 3ociedades Agrarias acadaran representacin nas
corporacins locais)
,))).
o principio que guiou o comportamento poltico das 3ociedades Agrarias foi o
pragmatismo& primando por riba de calquera outra consideracin ,por e%emplo
ideol%ica. o interese do colectivo que se representaba& polo %eral a parroquia.) #a
l%ica de moitas 3ociedades Agrarias entraban os posibles pactos cos representantes
dos intereses caciqus do seu concello se deles se derivaba a inclusin na corporacin
local& a consecucin dun determinado ob%etivo dos socios da agraria& etc)
@n aspecto moi importante& dende a ptica desta investigacin o m!is decisivo& ( o da
e%tensin polo mundo rural de #0p*,-%+-e 08%+% +% $8"-8,% p*"-#$% * "%!,e*)
3ubli8amos este aspecto concreto porque o franquismo non s vai arrasar con estes
elementos de Nmoderni"acin polticaN do agro& senn que mesmo c9egar! a implantar
outros novos
,))).
7/25/2019 Memria Investigao
37/71
O principio de Nun 9ome un votoN foi claramente predominante en mutuas gandeiras&
cooperativas e 3ociedades Agrarias& ! mar%e do n4mero de cabe"as de gando ou da
e%tensin das propiedades de cada socio) As 3ociedades Agrarias permitiron s
labregos dispor dun foro no que e%presar a s4a opinin sobre aqueles asuntos que lles
afectaban& debatilos e emitir o seu voto& por(n ,))).En efecto& !s veces as decisins eran
tomadas a partir dun tipo de voto orientado& o voto corporativo& e bai%o certas
coaccins destinadas a evitar un9a determinada direccin do voto entre alg4ns socios
individuais)
,))).
>O agrarismo reinventa ou& se se quere dicir doutro %eito& actuali"a o repertorio daaccin colectiva dos labregos)?
,))).
Esta crecente mobili"acin poltica medra dende finais do s(culo I& con picos de
maior e menor intensidade asociados a con%unturas concretas ,como a loita antiforal&
o decreto esada&M. at( c9egar s anos de efervescencia poltica da IIP ep4blica)
A >e,0%+%e e % e0*!#"#%$#+ p*"-#$% % /#$$#+ % e0*$,%$#% *,+#$% %
-,%J % e"e$$#+ #+#$%#.
>A partir de 50:/ quedou decretado que as eleccins sindicais celebraranse cada tres
anos& e as foi at( as 4ltimas& no ano 50J6::
,))).
A pesares do car!cter indirecto e fortemente restrictivo das eleccins sindicais& o
recurso fraude electoral foi un9a constante nos trinta anos de celebracin de
44Sobre o funcionamento das eleies sindicais op cit
7/25/2019 Memria Investigao
38/71
eleccins nas 2ermandades e en calquera outra entidade encadrada no 3indicalismo
vertical) >
,))).
Entre elas estaran as coaccins s votantes& as papeletas cumprimentadas polo efe
local de F)E)L) - de las S)O)#)3) a introduccin fraudulenta de votos na furna para
a%udar a un determinado candidato& omisins intencionadas nos censos& non
e%posicin das listas electorais con anterioridade !s eleccins& cambio da acta
electoral por outra na que os vencedores das eleccins son os candidatos oficiais&M?
,))).
>A aut(ntica preocupacin estaba en evitar a infiltracin a trav(s das eleccins
sindicais de desafectos (%ime naquelas poboacins de tradicin obreira ,%ornaleira.
e esquerdista) #este sentido& o fraude electoral foi un seguro moi efectivo& polo menos
no !mbito rural)?
,))).
Ts autoridades poltico H sindicais do (%ime& polo menos nos primeiros tempos da
institucionali"acin deste& gust!balles contar cun9as porcenta%es de participacin
elevadas& se cadra como %eito de amosar resto da poboacin a le%itimidade de
N%estinN adquirida polas 2ermandades) =or iso non dubidaron en fomentar a
participacin a trav(s de mecanismos coercitivos) =or e%emplo& a Orden de la
=residencia del Kobierno de 7G51G50:: estableca a obrigatoriedade do voto nas
eleccins sindicais) O elector que non emitise o seu voto poda ser castigado coa
publicacin oficial do seu nome como censura por ter incumprido o seu Ndeber civilN&
pero ademais& o feito de non votar sera tomado como Nnota desfavorable para su
profesin u oficioN) Os que se abstivesen podan ser sancionados cun recargo do ;U
no recibo da contribucin& este recargo manterase at( que o afectado non participase
nun9a nova convocatoria electoral) Os encargados da imposicin destas sancins eran
os Kobernadores civs e contra elas non caba recurso alg4n)
En todo caso& si que ( l%ico pensar que a tendencia da Dictadura a convertir os
comicios en procesos rutinarios& adulterados en canto s seus resultados e
7/25/2019 Memria Investigao
39/71
caracteri"ados polas pr!cticas restrictivas tpicas do funcionamento da Ndemocracia
org!nicaN ,control case absoluto dos perfs ideol%icos dos candidatos& e%istencia tan
de candidaturas oficiais& procedementos de eleccin indirectos. tivo que estimular a
desmobili"acin poltica da poboacin labrega galega& provocando un9a progresiva
bai%ada no tempo dos ndices de participacin electoral) Deste %eito& o (%ime
complementaba a accin desmobili"adora levada a cabo durante a propia Kuerra civil
nos primeiros anos da posguerra& baseada en diferentes formas de represin ,fsica& e
stitucional& econmicaM.)
ELT/E A /ESISTELCIA E A ADA5TACIL. A SCIEDADE /N/ABAEBA L O/ALPNISM (%)$'%)
7/25/2019 Memria Investigao
40/71
A soma de eBcepes, particulariedades, acabam por fornecer um discurso com entidadepor forma a definir tend0ncias e mesmo negar vises mitificadoras assentes na mem
0amiliares; de !arentesco; de continuidade; de incluso e de eFcluso; de identidadee identi0icao do outro6 (!g %+"...6!ode 0uncionar como 0ora mo&ili4atria eainda aceitar multi!las identidades condicionadas socialmente6
aro, o povo 4 uma malta monol/tica###destarte a egemonia do =stado fran7uista nofoi absoluta
...perspectivar uma interpretao baseada nas identidades e processos nos 7ue se
precipitam as contradices dos corpos sociais#
As rebelies so uma es7uisitice dentro do processo ist uma memria com o medo no cor!o
La Bali4a !ermanece a ideia de ausncia de resistncia 9 im!osio do sistemaOranJuista; assumida grosseiramente...ao !erguntar !or dissidncias ou 0ormas deresistncia; o !essoal do rural gelago costuma di4er Jue 3aJui nada disso6 essesmesmos; com certe4a; Jueimaram monte re!ovoado; !artici!aram de um motim;!leiterarm contra os amil7aramentos ou negaram'se 9 entrega do 3cu!o6 degrau...Juando l7es 8 citado isto; di4em 3A7 issoR6
C8,#** %p*+-%0e+-* e A C%!%+% % e+-e ,e$8%@e e %0#-#, /%e, p%,-e e80% ##K+$#% %* ,e#0e...% H%!#-8%"#%e e% %$e e % %8K+$#% e 80
$*+/,*+-* #,e$-* !e0 $*0* % 0%,#+%"#%B* %$%K0#$% * e-8* ! %-#-8e
e $*0p*,-%0e+-* *$#%# #0pe#,%0 e $%-e*,#%, e#%0e+-e e-% /*,0% e,e#-K+$#% -B* H%!#-8%#2.
7/25/2019 Memria Investigao
41/71
+magem interesseira 7ue identifica sistema pol/tico-sociedade, e isso domina mesmo a
mem
7/25/2019 Memria Investigao
42/71
7/25/2019 Memria Investigao
43/71
Oraas $ ist
7/25/2019 Memria Investigao
44/71
6 campesinato tem sido imaginado submisso e passivo com o regime fran7uista###sendo7ue se verificou 7ue no @ran7uismo no foram levadas a cabo certas formas demobili.ao aberta 7ue noutras 4pocas sim vigoraram# Fas o descontentamento teve delidar com a estreite.a dos recursos legais e apurar as estrat4gias 7ue o 7uotidiano
permitia#
/esulta; con0orme Ca&ana; errado se!arar re!ertrio antigo e moderno (!!+%"###cumpre tb deiBar de conceber o campon0s como agente social de car'cterresidual###recusar as consideraes denigrantes face aos seus presupostos culturais euniversos conceptuais e a postura gr'fica 7ue a7uela como primitivo e falto deconscienti.ao 7ual7uer acto dos rurais#
Z !reciso !artir de uma a!reciao larga do conceito de con0litualidade...(!! +%" aeBpresso de um con0lito 4 f'cil de perceber, mas nem sempre 4 poss/vel darresposta###!ode mesmo !ermanecer im!lcito em ausncia de canles Juem detransladarem'no a nveis institucionais ou de com!ortamentos
Fuitas ve.es 4 a capacidade criativa para gerar repert
7/25/2019 Memria Investigao
45/71
6 abandono do primitivismo costuma ser entendido como o processo de aculturao docampesinato, no sentido de 7ue a modernidade 4 eBportada graciosamente do urbano
para o rural, sendo 7ue por eBemplo ao n/vel das pr'ticas sociais 4 visto o sindicalismode classe como prova de moderni.ao e encauamento devido da reinvidicao#
C II
AS ATITNDES DNMA IMELSA MAI/IA. ELT/E A ADA5TAWX E A
/ESISTULCIA CI:Ia7
CA5 + Traos de0inidores da resistncia na Bali4a dos anos Juarenta e cinJuenta.
A desarticulao da sociedade civil atrav4s da destruio do movimento societ'rio,
ponta-de-lana da represso no rural, condicionando as resist0ncias ulterioressobremaneira# Na d4cada de Q; e de P; vigora uma 8resist0ncia passada9
Nma realidade de !artida. A re!resso> A destruio do Agrarismo
Alto grau de represso na Oali.a casa com a macia eBtenso das es7uerdas, o
republicanismo e o oBig4nio democr'tico 7ue sups o societarismo, face a eB/gua cifra
de filiados $ @alange#
esactivao do societarismo, parela $ ascenso e consolidao do egime# Na Oali.a,
8to-s
7/25/2019 Memria Investigao
46/71
teria sido muito menor do 7ue noutras .onas do =stado, mais bem liortas
interparo7uiais, 7ue eBprimiam enemistades longe de se articularem como pertencentes
ao discurso pol/tico-insitucional, nem 7ue 7uestionavam a aco
administrativa####destarte, as pessoas no deteram uma consci0ncia b4lica 7ue os
encoraasse a se 8armar9# A sublevao coleu de improviso $s sociedades (&abana, p
")
Sucessos das Ast?ries (evoluo de KQ) enfra7uecera o societarismo, portanto,
enfra7uecidas tamb4m de cara a enfrentar a sublevao#
Alega-se tb a escassa ideologi.ao e assuno do republicanismo, no seio das
Sociedades, at4 ao ponto de muitos associados, testemunarem a obriga de se associarpara poderem 8trabalar9, mas c
7/25/2019 Memria Investigao
47/71
A seguir, procederam com a desarticulao das suas estruturas e bases, muitos dos
agr'rios engordando a listagem de 8fugidos9 (Q1 das causas militares eram contra
filiados de organi.aes agr'rias em fuga, sempre para a 3rov de Jugo)
Fuitos locais ligados $s Sociedades, foram incautados e empregues muitas ve.es polas
foras do eB4rcito, ou a guarda civil para perseguir precisamente os antigos associados Z
represso psicol
7/25/2019 Memria Investigao
48/71
De0inidores da con0litualidade rural !erante o 0ranJuismo. Aco estatal
OY &ivil como in/cio da transformao nas estruturas sociais, das elites, da pol/tica e das
instituies e isso influenciou no protesto rural, pois 7ual7uer protesto aberto, podia
obectiv'-los como repressali'veis# &oneses no fa.em parte de conflitualidade 7ue
acem invi'vel, portanto, empregaram outros m4todos#
6s custes percibidos podem informar a aus0ncia ou presena de aco colectiva,###os
conflitos respondem a uma mir/ada de condicionamentos, entre as 7uais as condies
concretas 7ue o sistema pol/tico impe# A aco colectiva como condicionada ao grau
de participao 7ue permite o =stado# A maneira como a conflitualidade 4 perseguida,
reprimida, em funo da conuntura pol/tica, acega um ind/cio
6 fran7uismo concatenou todo um le7ue de medidas legislativas para garantir a
submisso da populao, desde cedo - "P-1;-1K:- encumiado com a criao do ulgado
e %ribunal de 6rdem 3?blica em 1:K#
esist[ncia civil no deve ser tida por >pr(Hpoltica? pq o prprio Estado categori"a a
disid[ncia de >poltica? e puneHa por tal ,Cabana& pp 0/.)
A Oali.a rural dos Q;T e P;T, veu politi.ada e criminali.ada a sua vida 7uotidiana,
controlo e desarticulao viam-se necess'rias $ par, ficando atente com todas as
transgresses 7ue desviassem $ norma, minando a economia moral, o costume, a
tradio###graas a in?meros pol/cias, falangistas, curas###muitos dos 8delictos9 passando
pola urisdico militar, endurecendo delictos menores como o acaparamento#
De0inidores da con0litualidade rural !erante o 0ranJuismo> a 3cultura de
resistencia6.
As formas de protesto 7ue ad7uirem os conflitos com a administrao fran7uista
conotam uma ruptura evidente com a etapa imediatamente precedente (1;;-1K:), por
mor da destruio de anteriores instrumentos de organi.ao, reactivando-se formas
sit
7/25/2019 Memria Investigao
49/71
redes intang/veis de ami.ade, confiana e contraprestaes dadas5aguardadas entre as
fam/lias vi.inas duma mesma aldeia#
6 referente ' ser a "Y metade de ]+] 7uando o campesinato empolega a luta contra um
=stado cada volta mais consolidado###com os liberais, a conflitualidade voltou-se contra
a legislao 7ue visavam impor, eBterni.ada mas 7ue afectava a pr
7/25/2019 Memria Investigao
50/71
rural###no fran7uismo, continua uma cultura da resist0ncia 8contornada9 pola nova
estrutura#
A eBperi0ncia, como pegada para enfrentar as estruturas coevas ao conflito, no
necessariamente se conscienciali"am as formas de conflito tradicionais)))a forte
pe\gada da cultura da resistencia ( a que determina a g(nese 9istrica dos modos de
resistencia e fundamente a tipologia empregue polo campesinato galego para a defesa
dos seus interesses
CAP 5 A Re#-K+$#% C##" % J$%% ?8%,e+-% e $#+?8e+-% +* %,* %"e*
A discrio da populao no 7uer di.er anu0ncia por parte do rural face ao regime#
A censura consituiu a !rinci!al 0erramenta de de0ormao das 3re!resentaHes
0ortes6 Jue a !o!ulao rural tin7a so&re si e so&re o Jue estava a acontecer
(&abana11")
+nstrumentali.ou-se uma imagem t
7/25/2019 Memria Investigao
51/71
3rocurar a identificao do indiv/duo e o seu grupo (labrego-comunidade) 7ue permita
identificar uma situao como indigna e inusta e ao mesmo contena uns riscos
assum/veis Zidentidade, indiganao moral e racionalidade- a fala dalgum deles, leva
para a adaptao sem aco opositora, embora aa descontentamento
eferentes na eleio duma atitude perante o poder
itaduras no t0m mesma fora durante todo o tempo, o longo prao moldeia a atitude
contr'ria da populao#
A represso dos primeiros momentos frutificou com o 7ual a viol0ncia f/sica cedeu
perante enncarceramentos e detenes arbitr'rias 7ue moldearam um novo tipo de
preso#
1L, (nos Q;T e P;T) via insurrecional vs o regime, a guerrila do 8cao9 unto a v'rias
formas de resist0ncia civil vs as leis agr'rias e disposies dos sublevados
"L, ("Y parte dos P;T e 1Ls anos de :;T) pr'tica aus0ncia de oposio strictu senso e
protagonismo da resist0ncia civil, protestos parciais###eBpanso do regime e
enfra7uecimento da guerrila
KL Abrola a oposio e continua a resist0ncia civil
A II Buerra Mundial> um antes e um de!ois
A ++ OY F, trouBe alguma esperana de mudana e de 7ueda deo regime# 6 desfeco,
trar' no entanto, decepo e desmorali.ao####os vaiv4ns da guerra mundial,
apareceram ami?de nos 8partes9 de @alange###Jugo, Maneiro de 1QK, relat
7/25/2019 Memria Investigao
52/71
reali.ada polo alcaide de %ord
7/25/2019 Memria Investigao
53/71
contrariada com a forma como esta se levava a termo# enunciavam desleiBo na
recolida de dados, no cooperando com os encarregados com a confeco da
informao###esta, ami?de, no refletia vera.mente a situao econ Nma gerao sem !assado
enovao geneal
7/25/2019 Memria Investigao
54/71
escassa presena do lume para abalar a pol/tica florestal na d4cada de Q; e P;, acando
mais ?til pegar nas peties administrativas por forma a contrapesar a deciso pol/tica
do repovoamento florestal###s< 7ue em :;T, a 8obra9 4 feita, e o 7ue se procura, 4
destru/-la#
As !egadas do disenso e resistncia civil
6s governadores civis para se garantirem a continuidade no c'rrego deviam era
8informar9 via relat
7/25/2019 Memria Investigao
55/71
eBpressa###A valia duma forma de resit0ncia vir', ulga Ana &abana, polo mal-estar
criado ao 8dominador9
%./esistncia a&erta> de cara eGou con determinacin
=Bemplos Negativa ou retardo nos pagos de taBas e cotas impostas, resist_ncia
simb
7/25/2019 Memria Investigao
56/71
+nc0ndios provocados, pastoreio ilegal, roturaes il/citas, arran7ue de prantas,
arrassamento de viveiros####
%.?. A&sentismo; omisso e no !artici!ao
A no assist0ncia a uma assembleia da Hermandad, no participar dos trabalos
obrigados para a Hermandad
/esistencia Institucionali4ada> 0a4endo !artci!e 9 Administrao
3rocessos ur/dicos vs Administrao, envio de cartas $s autoridades, res7u/cios legais###
recurso 9 ustia
6 repovoamento florestal destacou-se como o maior motivo de preitos###"" instIncias
entre 1Q1 e 11, conforme ico o7uete, "": cImaras municiapais sofreram
repovoamento###trata-se duma aco colectiva das comunidades de montes
vicinais###tamb4m se acodiu $ ustia polo descontentamento face $s cotas das
Hermandades###tamb4m se preitou contra os alcaides (vi.inana de Abadim, Jugo
preiteou em 1Q contra alcaide, avalando-o ;-D dos vi.inos perante a elegao
de @a.enda, por mor dos amilaramentos###)###
PueiFas e !etiHes
edaco de cartas tamb4m foi t'ctica fre7uente###contra o repovoamneto florestal,
contra 83atrimonio @orestal9####irregularidades no servio de 3revid0ncia Social tamb4m
foi motivo de den?ncias, peties e cartas###discute-se a legitimidade da @iscalia
Superior de %aBas para impor multas###contra o 8compadrio9 na administrao####
/esistncia no dirigida> 5rotestar de 0acto
+mplica dar importIncia $ aco embora no se gere conscientemente####a auda aos
fugidos ou participar da economia submersa podem inscrever-se adentro destes
parImetros####
A autarcia focou a pol/tica agr'ria do p
7/25/2019 Memria Investigao
57/71
econ
7/25/2019 Memria Investigao
58/71
1) A7ueles 7ue o viam como actividade complementar 7ue aude $ eBplorao
familiar, $ reproduo grupal ou cumprir fiscalmente") A7ueles 7ue visam reagir face ao intervencionismo estatalK) A7ueles 7ue o viam como neg
7/25/2019 Memria Investigao
59/71
A solidariedade comunal como base para a revolta camponesa, convivendo com os
7/25/2019 Memria Investigao
60/71
Jei Hipotec'ria de 1Q:, permite os concelos inscrever os montes comunais, e tudo o
percurso continua pola Jei Oeneral de Fontes de 1P, s< mudando a 7uesto a serdia
lei de 1:D, 7ue puna o primeiro cano para a devoluo dos montes $s comunidades#
%.2. As modalidades de resistncia 0ace a !oltica de re!ovoamento
0ranJuista no comunal galego#
A florestao do Noroeste tornara-se priorit'ria para o regime###visibili.ando, ali's, a
ideia 7ue de um 8vasto ermo improdutivo9 tinam os vultos do regime face o monte
galego# =ngeneiros e autoridades desapreciavam as 8utilidades9 7ue o monte possu/a
para as comunidades# 3ara a7ueles era apenas aproveit'vel como mato arvorado,
primando as ind?strias sobre o 8povo#
6 comunal passa a ser gerido polo munic/pio####e argumenta-se 7ue as esp4cies de
crescimento r'pido o ser as precisas, pinus pinaster, com monoculturas###
=m Jugo, consorciam-se de 1Q;-1Q, um total de 111#"K" a#, delas ";KK a# e
1"Q montes de 1D concelos, mediante # de repovoamento obrigado# =m 1P, Q: nos
:: concelos lugueses cederam os montes vicinais $ eputao para esta negociar com
3atrim
7/25/2019 Memria Investigao
61/71
Lecessidade de so&revivncia; enlaa'se com a conscincia de desgastar a
administrao; so& a a!arncia de inocncia; estultcia. Ami?de, envia-se rapa.es e
idosos ao pastoreio, com vista a declararem-se insolventes e assim livrar da multa
esist0ncia aberta veio ser a ocupao directa do monte, dantes deste ser repovoado, por
eBemplo em endolo (Cuiroga), Faceda (A @onsagrada), 6 Savinao, @erreira de
3anto, arala, Avadim, @riol, Samos, *ildi.ente (As Nogais), Ouitiri. ou Hospital
(3edrafita)# =m Ouitiri., os guardas florestais renunciaram e destru/ram 1: mil
pineiros#
6 protesto, 4 totalmente planificado###
oicotes sero uma outra arma comummente empregue contra a @orestal# anos aos
viveiros de 3atrimonio, so mui fre7uentes, ao igual 7ue a presentao de escritos,
7ueiBas, etc!perante as entidades udiciais# eclamaes administrativas
encaminadas para as autoridades provinciais (irector de 3atrimonio, Oobernador
&ivil, etc!)# eclamaes 7ue bem, fa.em causa de acusar a Administrao polas m's
formas, ilegalidades, incorreces, etc!e reclamam 7ue o seu monte sea retirado do
&at'logo de Etilidade 3?blica,!outras reclamam 7uestes mais pontuais, direitos de
pasto, passagem ou coleita#
espostas, raro so positivas, salvo a7uelas 7ue pedem 7ual7uer permisso tempor'ria#
Cuanto $ resist0ncia no dirigida deparamos com outro aproveitamento do monte
comum punido pola itadura, a saberR as estivadas e roas, tratava-se de continuar com
uma actividade necess'ria para a sobreviv0ncia econ
7/25/2019 Memria Investigao
62/71
lume no monte comunal> entre a resistncia a&erta e a no dirigida
As pessoas, r'pido associavam o lume no comunal com o protesto a7uando o primeiro
@ran7uismo, sendo 7ue antes tina tido uma utilidade agropecu'ria#
H' uma clara lina divis
7/25/2019 Memria Investigao
63/71
3resena ou aus0ncia da guerrila em determinadas .onas geogr'ficas marca ' lindes
entre a populao 7ue no envolta, pudo manter indiferena ea7uela 7ue tivo de tomar
parte
Envolver'se na o!osio> anti0ranJuismo como o!o
&onforme ernardo F'i., foram KP: os guerrileiros na Oali.a, :; deles, labregos, :1
oper'rios, :; artesos, QK marineiros e 1Q estudantes, destacaram-se no nordeste da
prov/ncia da &oruna, o oriente ourensano, sobretudo *al dT=orras e o sul de Jugo#
Agrupavam-se em partidas, K, delas nTAcruna, "1 em Jugo, 1P em 6urense, en7uanto
s< uma em 3onte *edra!# teriam levado a termo, "" confrontos armados com a
guarda civil, "1 austiados p
7/25/2019 Memria Investigao
64/71
Haver' tamb4m casos de eBilo, muitos fa.endo-se guerrileiros ou fugidos ap As redes de enlaces.
7/25/2019 Memria Investigao
65/71
edes relacionais das comunidades amainaram a dure.a do p
7/25/2019 Memria Investigao
66/71
empregavam o nome do guerrileiro 7ue tinam a seu carrego, para tirar uma disputa ao
seu favor
CA5 ) ' /esistncia sim&lica> um recurso !ara uma sociedade intervinda
Ningu4m pode obviar a importIncia do simb
7/25/2019 Memria Investigao
67/71
As pessoas tinam demonstrado grande descontentamento face a pol/tica de preos do
governo,
6s vultos governamentais tinam detectado alguma desafeio patri
7/25/2019 Memria Investigao
68/71
espao de resist0ncia!=star/amos ante a reelaboraes de factos, acontecimentos,
mem A eF!ulso dos re!ressores da comunidade
As comunidades rurais reinterpretaram 7ue os agora repressores, os falangistas eram
gente aleia, 7uase 7ue estrangeiros!a viol0ncia inflingida foi tida por actos b'rbaros,
cuo comportamento fa.ia com 7ue fossem eBpulsos da comunidade!
No lugar comum da mem
7/25/2019 Memria Investigao
69/71
S< na segunda metade de :;T 4 7ue os partidos pol/ticos na Oali.a tomam consci0ncia
das cousas estarem a mudar no @ran7uismo!logo se seguir' a pauta de infiltrar 7uadros
na organi.ao sindical do regime!e tamb4m criando um amplo le7ue de ateneus,
clubes, associaes culturais, vicinais, livrarias!
6 3&= assentara um grande prest/gio na Oali.a desde o tempo do @ran7uismo# Santiago
Xlvare. impulsiona o 3&deOali.a em 1:D, saindo secret'rio-geral# &onflitos de @errol
e *igo, em 1", pem sobre o tapete a fora do 3&=, bem como com os protestos
estudantis 7uando se substitui a direco da S=E com l/deres pras &ortegoso, A# Josada###)# o federalismo
socialdemocrata, passa ap de 1::-1: a lutar pola frente socialista nacional# =m 1Q
ecoam ventos revolucion'rios nas suas teses pol/ticas e pula polo direito de
autodeterminao, participa da &onfer0ncia Socialista +b4rica de 3ar/s (Muno e
Setembro de 1Q) e na @ederao de 3artidos Socialistas, mas o elitismo dos seus
vultos, fa-lo-' ter escassa penetrao social!
Muno de 1:Q, surge a E3O, (autista Xlvare., F4nde. @err/n, =# @erreiro) visa
conciliar, a bagagem do galeguismo L, a acega do marBismo-leninismo, os movs de
libertao e o &onc/lio *aticano ++!
A E3O, de seguido, envolve-se nos v'rios conflitos do pa/s, fa. emerger grupos afins,nas universidades, =OA, fa. parte de in?meras associaes culturais amparado na lei
de 1:Q (6 Oalo, 6 @aco, 6 &astro, Avantar, Auriense!) e de grupos de apoio ao
campesinato (&omisi
7/25/2019 Memria Investigao
70/71
Tam!oco 0ue in0recuente la im&ricacin entre reivindicaciones de carcter !oltico
y sectorial o&rero y cam!esino. A modo de eem!lo !uede verse lo ocurrido en la
ca!ital ourensana con motivo de la mani0estacin del + de diciem&re de %)==
convocada con el o&eto de 3!oner de mani0iesto la necesidad !ara Balicia del
Estatuto de Autonoma6; durante la cual 3inde!endiente ^de la misma_ y de modo
anormal unos veinte tractores de la 4ona de la imia se dirigieron ordenadamente
!or carretera 7acia Bin4o en el da de 7oy en desacuerdo con cuota em!resarial
S.S. agraria disolvi8ndose sin novedad al llegar a dic7a localidad6 (ABC.
Car!eta Mani0estaciones diciem&re %)==. Sin catalogacin". Algunos eem!los de
la actuacin de Comisins a®as en la comarca limiana !ueden verse en los
distintos in0ormes remitidos al Bo&ierno Civil !or la Direccin Beneral de la
Buardia Civil; siendo !articularmente interesentes los relativos al en0rentamiento
de sus !ro!agandistas cos los del Sindicato Agrario Ballego (ABC; car!eta
`Mani0estaciones noviem&re %)==; sin catalogacin" y las denuncias de la Buardia
Civil de di0erentes localidades !or `incitacin a la deso&ediencia civil !or su
o!osicin al !ago de las cuotas a las Seguridad Social (ABC. Car!eta `Estadillos
so&re denuncias cursadas al Ministerio Oiscal en materias de rden 5b&lico. Sin
catalogar".
camin7o 9 democracia
Na Oali.a, as foras de oposio democr'tica no foram 7uem de artelar uma
plataforma comum pr
7/25/2019 Memria Investigao
71/71
1
Top Related