ACOPLAMENTOS
© SENAI - PR, 2003
CÓDIGO DE CATÁLOGO : 0603
Trabalho elaborado pela Diretoria de Tecnologia e de Educaçãodo Departamento Regional do SENAI - PR , através doLABTEC - Laboratório de Tecnologia Educacional.
Coordenação geral Marco Antonio Areias SeccoElaboração técnica Laertes Vieira
Equipe de editoração
Coordenação Lucio SuckowDiagramação Sandra Schulz Caron
Ilustração Sandra Schulz CaronRevisão técnica Laertes Vieira
Capa Ricardo Mueller de Oliveira
Referência Bibliográfica.NIT - Núcleo de Informação TecnológicaSENAI - DET - DR/PR
S474a SENAI - PR. DET Acoplamentos Curitiba, 2003, 70 p
CDU - 621.82
Direitos reservados ao
SENAI — Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialDepartamento Regional do ParanáAvenida Cândido de Abreu, 200 - Centro CívicoTelefone: (41) 350-7000Telefax: (41) 350-7101E-mail: [email protected] 80530-902 — Curitiba - PR
7SENAI-PR
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0603 - ACOPLAMENTOS
INTRODUÇÃO
Referindo-se ao termo genericamente, acoplamentos
são elementos de união.
No caso específico de máquinas, os acoplamentos de
eixos, também denominados uniões amortecedoras, são ele-
mentos de ligação coaxial dos eixos das máquinas, que visam
a transmissão de movimento.
O exemplo mais simples e mais comum do uso de
acoplamentos, pode ser demonstrado pela união do eixo do
motor elétrico a uma bomba d’água rotativa (figs. 1 e 2).
ACOPLAMENTOS
Fig. 1
Fig. 2
8SENAI-PR
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0603 - ACOPLAMENTOS
CARACTERÍSTICA DOS ACOPLAMENTOS
A característica principal dos acoplamentos de eixos, é
possuir um determinado elemento que permita alguma flexibi-
lidade durante a transmissão do movimento. Estes elementos
podem ser: a borracha natural, aplicada às algumas bombas
d’água rotativas (fig. 3), a borracha sintética, aplicada no re-
vestimento dos pinos do acoplamento teteflex (fig. 4) , lâminas
de aço flexível, constantes dos acoplamentos Falk (fig. 5), cha-
pas finas de aço dos acoplamentos hidráulicos.
Fig. 3
Fig. 4
Fig. 5 Fig. 6
9SENAI-PR
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0603 - ACOPLAMENTOS
TIPOS DE ACOPLAMENTOS
Em função de suas aplicações, são inúmeros os tipos
de acoplamentos de eixos existentes hoje na indústria, varian-
do desde o mais simples e de tamanho reduzido, aos mais
complexos e de avantajados tamanhos.
Apresentaremos a título de exemplo, os mais comuns:
Acoplamentos de disco:
É uma união de flanges,
contendo um disco elástico de
couro ou borracha entre as su-
perfícies de encosto dos pratos
(fig. 1).
Acoplamento de disco c/ sapata:
É uma variante do anterior,
no qual os pratos dos flanges
são entalhados e o disco de bor-
racha possui sapatas que se
encaixam nesses entalhes
(fig.2).
Acoplamento de Buchas:
É uma união de flanges por
meio de pinos, os quais são re-
vestidos com buchas elásticas
de borracha (fig. 3)
Acoplamento de Correia:
É uma junção de flanges
com pinos salientes em seus
pratos, em que uma correia liga
os pinos uns aos outros (fig.4)
Fig. 1
Fig. 2
Fig. 3
Fig. 4
1 1SENAI-PR
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0603 - ACOPLAMENTOS
Acoplamento de buchas (TETEFLEX)
São acoplamentos elásticos de construção simples,
constituídos de dois flanges simétricos usinados, pinos de aço
retificado e buchas amortecedoras de borracha nitrílica, à pro-
va de óleo, fixadas por anéis de aço (fig. 1).
Fig. 1
Este tipo de acoplamento pode ser usado em altas e
baixas velocidades, em posições horizontal e vertical. A elasti-
cidade das buchas de borracha permite absorver os choques
e as vibrações do mecanismo (figs. 2 e 3} e possibilita um
deslocamento torcional. (fig. 4)
Fig. 2
Fig.3
Fig. 4
�� ���������
1 5SENAI-PR
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0603 - ACOPLAMENTOS
É um acoplamento cons-
tituído basicamente por dois
flanges ranhurados
transpassados por uma grade
elástica de aço temperado
(fig.1). Este conjunto é protegi-
do por tampas de aço e anéis
de neoprene que, enquanto im-
pedem a entrada de impurezas
no sistema, evitam a saída da
graxa lubrificante.
Os acoplamentos FALK STEELFLEX trabalham nas po-
sições horizontal e vertical sem necessidade de qualquer
modificação.
Para um funcionamento perfeito destes acoplamentos,
todas as peças deverão estar rigorosamente limpas na mon-
tagem, o acoplamento devidamente alinhado, as folgas ajus-
tadas dentro das tolerâncias especificadas e o acoplamento
perfeitamente lubrificado.
O acoplamento FALK STEELFLEX tipo F fabricado nor-
malmente nos tamanhos 3F e 18F, é composto das seguintes
peças (fig. 2).
ACOPLAMENTOS FALK STEELFLEX
1- Anéis de neoprene.2- Tampas de vedação.3- Cubos.4- Grade elástica.5- Guarnição.
Constam ainda do conjunto, osparafusos e porcas de fixação das tampas,bem como os parafusos de fixação doscubos.
Fig. 1
Fig. 2
1 6SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS
OBSERVAÇÃO:
Os acoplamentos de tamanho 3F e 6F usam grade elástica de uma única camada e um
só segmento (fig. 3).
Os de tamanho 7F a 11F usam grade elástica de uma única camada e dois segmentos
(fig. 4).
Os demais tamanhos usam grade elástica de duas camadas e dois, três e quatro seg-
mentos, dependendo do tamanho do acoplamento, conforme a tabela de dados referentes às
grades elásticas.
Fig. 3
Fig. 4
NOTA:
Para facilitar a identificação, no momento da instalação, a grade elástica interna é de cor
prateada e a externa é de cor dourada.
1 7SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS
TAMANHO DO
ACOPLAMENTO
DIMENSÕES DAS
GRADES EM
POLEGADAS
NÚMERO
DE
BARRAS
NÚMERO
DE
CAMADAS
NÚMERO DE
SEGMENTOS
POR CAMADA
DIÂMETRO EXTERNO EM POL
DA GRADE DE CAMADA
SIMPLES (PINTURA ALUMÍNIO)
DIÂMETRO EXTERNO EM POL
DA GRADE DA CAMADA
EXTERNA (PINTURA BRONZE)
DIÂMETRO EXTERNO EM POL
DA GRADE DE CAMADA
INTERNA (PINTURA ALUMÍNIO)
3 x61/3x84,0 2/1.1 02 1 1 5732
4 2x61/3x61/1 42 1 1 7862
5 2x4/1x61/1 82 1 1 5213
6 2x4/1x61/1 23 1 1 5263
7 2x8/3x61/1 63 1 2 0524
8 4/1.2x8/3x23/3 04 1 2 0005
9 4/1.2x2/1x23/3 04 1 2 0055
01 2/1.3x8/1x8/1 04 1 2 5216
11 2/1.3x2/1x8/1 04 1 2 0576
21 2/1.3x61/5x8/1 44 2 2 0057 5786
31 2/1.3x61/5x8/1 25 2 2 0578 5218
41 2/1.4x8/3x23/3 84 2 2 0059 0578
51 2/1.4x8/3x61/3 84 2 2 0579 0009
61 2/1.4x8/3x61/3 65 2 2 05211 00501
71 2/1.4x8/3x61/3 46 2 2 05721 00021
81 2/1.4x8/3x61/3 27 2 3 05241 00531
001 4/3.6x2/1x61/3 27 2 4 05751 05741
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0603 - ACOPLAMENTOS
3 – Inserção da guarnição.
Depois de alinhado o acoplamento introduz-se, cuidado-
samente, a guarnição entre os cubos, pendurando-a em qual-
quer deles (fig. 10). A seguir, coloca-se graxa entre os cubos e
no interior das ranhuras.
4 – Inserção na grade elástica.
As barras da grade são rigorosamente radiais sendo,
portanto, necessário distendê-las ligeiramente, para que pas-
se por cima dos dentes do acoplamento.
Para se conseguir isto com um mínimo de distensão,
começa-se introduzindo as barras apenas parcialmente nas
ranhuras. Somente após estarem todas as barras semi-
introduzidas é que se completa a inserção da grade (fig. 11),
usando-se um macete de borracha.
OBSERVAÇÃO
Na instalação de grades de duas camadas, as extremi-
dades das grades de uma das camadas deve coincidir sem-
pre, com o centro da grade de outra camada, conforme indi-
cações das letras A e B da figura 12.
Letra A - Extremidade do segmento da grade da camada
superior.
Letra B- Extremidade do segmento da grade da camada
inferior.
Fig. 10
Fig. 11
Fig. 12
2 1SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS
5 – Aplicação da graxa.
Após a completa inserção da grade elástica, enche-se de graxa todos
os espaços entre a grade e os rasgos do cubo, bem como em torno da mes-
ma, removendo-se o excedente. (fig. 13).
OBSERVAÇÃO:
O correto enchimento de graxa do acoplamento na montagem, deve preencher comple-
tamente todos os espaços, inclusive o da folga entre os cubos (fig. 14A), não permitindo a
formação de bolhas de ar.
A força centrífuga provocada pelo acoplamento em movimento faz a graxa escorrer para
dentro dos vãos dos dentes, mantendo, porém, o acoplamento repleto de graxa (fig. 14B).
A incorreta lubrificação do acoplamento na montagem, com abundante formação de bo-
lhas e ausência de graxa, na folga entre os cubos (fig. 15A), resultará em falta de graxa no
acoplamento quando este estiver em movimento (fig. 15B), ocasionado, em conseqüência, o
desgaste prematuro dos seus componentes.
Fig. 13
Fig. 14
Fig. 15
2 2SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS
6 – Instalação de tampas.
As tampas devem ser colocadas de
modo que as engraxadeiras fiquem
posicionadas a 180º, uma da outra (fig. 16).
Colocam-se então os parafusos e por-
cas nas tampas, observando-se a coincidên-
cia dos furos da guarnição com os furos das
tampas. Antes de apertarem-se os parafusos.
Introduz-se uma pequena chave de fenda sob
os anéis de vedação, para permitir a saída do
ar (fig. 17). Após o aperto dos parafusos, reti-
ram-se as chaves de fenda, verifica-se o cor-
reto assentamento doa anéis de vedação e
alinham-se as tampas para evitar a oscilação
das mesmas.
7 – Lubrificação do acoplamento.
A lubrificação do acoplamento deve ser
feita uma vez por ano através das
engraxadeiras das duas tampas (fig. 18). É
muito importante, durante a lubrificação, que
se garanta a saída do ar do acoplamento, con-
forme a recomendação feita durante a monta-
gem.
OBSERVAÇÃO:
O tipo de graxa a ser utilizado, de acor-
do com os diversos fabricantes, constam da
tabela ao lado.
Fig. 16
Fig. 17
Fig. 18
ETNACIRBAF ETNACIFIRBUL
CITNALTA2enilohtiL
2PEenilohtiL
LHADRABGPAbulxaM
lareneGlhadraBesopruP
LORTSACesaerGMLlortsaCesaerG2PFlortsaC
OSSE2nocaeB
esopruPitluMossEesaerG
AGNARIPI2xelfasI
2PExelfasI
LIOLIBOM74xelpliboM2PExuliboM
SARBORTEP 2ANG.ldnIxarbuL
LLEHS2RainavlA2PEainavlA
OCAXET2kafitluM
2PEkafitluM
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0603 - ACOPLAMENTOS
8 – Desmontagem do acoplamento – FALK
STEELFLEX tipo “F”.
Para a desmontagem deste acoplamento procede-se de
maneira inversa a da montagem.
Retiram-se primeiramente os parafusos das tampas.
Separam-se as tampas progressivamente com auxílio de uma
chave de fenda, afastando-as o suficiente para remover a gra-
de.
Para a remoção da grade basta uma vareta roliça ou
uma chave de fenda que caiba com certa folga entre as do-
bras da grade (fig. 19).
Começando-se pela extremidade da grade, introduz-se
a vareta ou chave de fenda na primeira dobra da grade e usan-
do-se os dentes contíguos do acoplamento como apoio, vai-
se suspendendo radialmente as barras em etapas uniformes.
Procede-se assim, alternadamente, de lado para lado, levan-
tando-se a grade a cerca de meia altura até o seu final. Repe-
tindo-se tal procedimento, a grade se destacará dos sentes.
Após a remoção da grade elástica, se for necessário,
soltam-se também os cubos, afrouxando-se os parafusos que
os prendem aos eixos sobre as chavetas.
Para a retirada dos cubos do acoplamento, afrouxam-se
os parafusos e desloca-se a parte móvel do equipamento, o
suficiente para remove-los (fig. 20).
Fig. 19
Fig. 20
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0603 - ACOPLAMENTOS
SELEÇÃO DOS ACOPLAMENTOS FALK STEELFLEX
1 – Determinar o fator de serviço, utilizando-se a tabela
1 para acoplamentos acionados por meio de motores elétri-
cos ou turbinas e a tabela 4 parta acoplamentos acionados
por motores à explosão.
2 – a) Calcular a potência equivalente multiplicando-se a
potência do órgão acionador pelo fator de serviço retira-
do da tabela 1.
b) Para motores elétricos basta, geralmente, consultar a
tabela 2. Sob a potência nominal, encontra-se a potên-
cia equivalente correspondente a cada fator de serviço.
3 – Na tabela 3, procurar na linha correspondente à rota-
ção em questão (RPM), a potência igual ou imediatamente
superior à potência equivalente calculada. O tamanho do
acoplamento estará indicado no alto dessa coluna.
4 – Verificar se o furo máximo do acoplamento selecio-
nado é suficiente para receber os eixos em questão. Se hou-
ver necessidade de um furo maior do que este máximo, torna-
se necessário usar um acoplamento maior.
OBSERVAÇÃO:
Os valores limite de excentricidade e esquadro da face,
para a usinagem dos furos das luvas do acoplamento devem
obedecer ao esquema ao lado e tabela abaixo.
)mm(ORUFODORTEMÂIDEDADIRTNECXEADORDAUQSE
)mm(ECAF
ED ODNIULCNIÉTA )ETIMILROLAV(
...4,251
4,2518,403
520,0150,0
8,403 0,805 670,0
0,805 0,6101 201,0
Esquema de montagem
para usinar furos no torno.
2 5SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS
AAplicação Fator Serviço
AGITADORESPás ou hélices (vert.) ............................................ 1,5Pás ou hélices (horiz.) ......................................... 1,8
ALIMENTAD. DE FORNALHA ................................. 1,5
BETONEIRASServiço contínuo ................................................... 2,5Serviço intermitente .............................................. 2,2
BOMBASCentrífugas ........................................................... 1,1Desincrostadoras ................................................ 2,5Engrenagens ........................................................ 2,0Rotativas ............................................................... 2,0Embolo (pistão)
1 cilindro ......................................................... 3,02 cilindro simples efeito ................................. 3,02 cilindro duplo efeito ..................................... 2,53 cilindro ou mais ........................................... 2,0
BRITADORES DE MANDIB. ................................... 3,0
CABRESTANTES ................................................... 2,5
CLARIFICADORES ................................................ 1,5
CLASSIFICADORES .............................................. 1,5
COMPRESSORESCentrífugos ........................................................... 1,5Rotativos ............................................................... 2,0Embolo
1 cilindro simples efeito ................................. 6,01 cilindro duplo efeito ..................................... 5,02 cilindros simples efeito ............................... 5,02 cilindros duplo efeito ................................... 4,04 ou + simples efeito ...................................... 3,53 ou + duplo efeito .......................................... 3,0
CONVERSORES carga unif. .................................. 1,5
DESCARREG. DE VAGÕES .................................... 2,5
DESFIBRADORES ................................................. 2,5
DINAMÔMETROS.................................................. 1,5
DRAGAS(Guinchos) ............................................................ 2,5Transportador ....................................................... 2,0Escavadeira .......................................................... 3,0Bomba .................................................................. 2,5Peneira ................................................................. 2,5Empilhadeira ........................................................ 2,5Cabrestante .......................................................... 2,2
EIXOS DE TRANSMISSÃOMáquinas pesadas .............................................. 1,8Máquinas serviço leve .......................................... 1,5
Aplicação Fator Serviço
ELEVADORESCarga e passageiros ........................................... 3,0Alcatruzes e caçamba .......................................... 1,5
EMBOBINADEIRAS ............................................... 2,5
ENLATADEIRAS..................................................... 1,5
ESCAVADEIRAS .................................................... 3,0
EXAUSTORES ....................................................... 1,8
EXCITATRIZES ...................................................... 1,5
FORNOS ROTATIVOS ........................................... 1,0
GERADORESCarga uniforme .................................................... 1,5Locomotivas e quindastes ................................... 2,2Solda plástica ....................................................... 3,0
GRUAS, GUINCHOS E GUINDASTES (pontes rolantes)Talha principal ...................................................... 2,5Talha secundária .................................................. 3,0Acionamento da ponte ......................................... 2,5Acionamento do carrinho ..................................... 2,5Montacargas ......................................................... 2,5
LAMINADORES MISTURADORES DE AREIA(Simpson) ............................................................. 2,2
MOENDAS E MOINHOSServiço leve ........................................................... 2,5Serviço pesado ..................................................... 3,0
MONTACARGAS ................................................... 2,5
PENEIRASAr ........................................................................... 1,5Água ...................................................................... 1,5Rotativas ............................................................... 2,0Vibratórias ............................................................ 3,5
PONTES ROLANTES ( ver GRUAS)
REBOCADORES DE VAGÕES ............................... 2,5
ROTATIVAS (impressoras) ................................... 2,2
TRANSPORTADORESEsteiras ................................................................ 1,5Correntes .............................................................. 1,5Rolos .................................................................... 1,5Rosca sem fim ..................................................... 1,5Vibratórios ............................................................ 3,5
TRATAMENTO DE ÁGUAS E ESGOTOS ................ 1,5
TREFILAS .............................................................. 3,0
VENTILADORESCentrífugos ........................................................... 1,5Outros ventiladores .............................................. 3,0
TABELA 1 - EQUIPAMENTOS E RESPECTIVOS FATORES DE SERVIÇO
2 6SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS
edrotaFoçivreS
PHMEROTOMODAICNÊTOP
3/4 1 1 1/2 2 3 6 71/2 01 51 02 52 03 04 05 06 57 001 521 051 002 052 003
5,1 1,1 5,1 3,2 0,3 5,4 5,7 3,11 51 32 03 83 54 06 57 09 311 051 881 522 003 573 054
8,1 4,1 8,1 7,2 6,3 4,5 0,9 5,31 81 72 63 54 45 27 09 801 531 081 522 072 063 054 045
0,2 5,1 0,2 0,3 0,4 0,6 0,01 0,51 02 03 04 05 06 08 001 021 051 002 052 003 004 005 006
2,2 7,1 2,2 3,3 4,4 6,6 0,11 5,61 22 33 44 55 66 88 011 231 561 022 572 033 044 055 066
5,2 9,1 5,2 8,3 0,5 5,7 5,21 8,81 52 83 05 36 57 001 521 051 881 052 213 573 005 526 057
0,3 3,2 0,3 5,4 0,6 0,9 0,51 5,22 03 54 06 57 09 021 051 081 522 003 573 054 006 057 009
TABELA 3 - TAMANHO DO ACOPLAMENTO COM BASE NA POTÊNCIAEQUIVALENTE
TABELA 2 - POTÊNCIA EQUIVALENTE = (HP X FATOR DE SERVIÇOS)
MPROHNAMAT
3 4 5 6 7 8 9 01 11 21 31 41 51 61 71 81
0571 7,5 9,21 4,12 6,82 75 411 171 822 823 005 586 999
0541 9,4 0,11 3,81 6,42 94 89 741 591 182 724 585 258
0511 1,4 2,9 3,51 4,02 14 28 221 361 532 753 084 517 *
0001 6,3 2,8 7,31 2,81 63 37 901 541 902 813 634 536 019
078 3,3 4,7 3,21 4,61 33 66 99 131 981 782 393 275 028 *
027 8,2 3,6 6,01 1,41 2,82 65 58 311 261 742 233 394 507 589
056 6,2 8,5 7,9 0,31 0,62 25 87 401 941 722 213 554 056 019
036 4,2 3,5 9,8 9,11 8,32 74 17 59 731 802 082 714 595 538 *
026 2,2 9,4 2,8 9,01 8,12 34 56 78 521 191 262 283 545 567 589
024 8,1 1,4 9,6 2,9 4,81 73 55 37 601 161 122 223 164 546 038 *
063 6,1 5,3 9,5 9,7 7,51 13 74 36 09 731 981 572 393 055 017 509
082 3,1 0,3 0,5 7,6 3,31 7,62 04 35 77 711 061 332 333 764 006 767
032 1,1 6,2 3,4 7,5 4,11 8,22 43 34 66 001 731 002 682 004 515 756
091 0,1 2,2 7,3 9,4 8,9 6,91 5,92 33 65 68 711 271 642 343 244 565
551 * 9,1 1,3 2,4 3,8 7,61 0,52 03 94 37 001 641 802 292 573 084
521 6,1 6,2 5,3 1,7 1,41 2,12 2,82 14 26 58 421 571 842 813 604
001 3,1 2,2 0,3 9,5 8,11 7,71 7,32 43 25 17 301 841 702 662 143
48 2,1 9,1 6,2 1,5 3,01 5,51 6,02 03 54 26 09 921 081 232 792
86 0,1 6,1 2,2 3,4 7,8 0,31 71 52 83 25 67 901 251 691 052
66 * 4,1 9,1 8,3 5,7 2,11 41 5,12 33 54 56 39 131 861 512
54 2,1 6,1 2,3 3,6 5,9 7,21 2,81 8,72 83 65 97 111 341 281
73 0,1 3,1 7,2 4,5 1,8 7,01 4,51 5,32 23 74 76 49 121 451
03 * 1,1 2,2 5,4 7,6 0,9 9,21 7,91 72 93 65 97 101 921
52 0,1 9,1 8,3 7,5 7,7 1,11 8,71 1,32 43 84 76 68 111
02 * 6,1 1,3 7,4 3,6 0,9 7,31 8,81 5,72 93 55 07 09
6,61 2,1 5,2 7,3 9,4 2,7 9,01 9,41 8,12 13 34 65 27
6,31 1,1 2,2 3,3 4,4 3,6 6,9 1,31 2,91 72 83 94 36
0,11 9,0 8,1 7,2 6,3 2,5 9,7 7,01 9,51 32 23 14 25
0,9 * 5,1 2,2 0,3 3,4 5,6 0,9 1,31 91 62 43 34
6,7 1,1 6,1 2,2 1,3 8,4 5,6 5,9 41 91 52 13
TABELA 4 - FATORES DE SERVIÇO PARA MOTORES A EXPLOSÃO
SODAREDOMSEUQOHCUOSEMROFINUSAGRACARAP
sordniliCed°N 3 4 5 6 7 8 9 siamuo01
oçivreSedrotaF 5,6 5,6 5,6 5 5,4 4 5,3 3
2 7SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO:
1 – Selecionar uma luva para acoplar um motor de 7 ½ HP, 1750 RPM a um redutor de umtransformador de esteira, tendo o eixo do motor 1 ¼” e o eixo do redutor 1”.
SOLUÇÃO:
a) Fator de serviço = 1,5 (tabela 1)b) Potência equivalente = 11,3 (tabela 2)c) Tamanho do acoplamento = 4F (tabela 3) em função da potência equivalente de 12,9 a
1750 RPM.d) Furo máximo da luva do acoplamento 4F = 1 ¼.
2 – Seleconar uma luva destinada a acoplar o eixo de baixa rotação de um redutor capaz detransmitir 29 HP ao eixo de um agitador a 100 RPM, tendo o eixo redutor 3 3/8” e o eixo doagitador 3 ½”.
SOLUÇÃO:
a) Fator de serviço = 1,8 (tabela 1)b) Potência equivalente = HP x fator de serviço
29 x 1,8 = 52,2c) Tamanho do acoplamento = 12F (tabela 3) em função da potência equivalente de 52 a
100 RPM.d) Furo máximo da luva do acoplamento 12F = 3 7/8”
A B C D F H I M Mín
No
rmal
Máx
3 F 6000 1 1/147/16 3 1/4 3 1/8 1 3/8 1 9/14 2 3/8
3/81/8 1 1/4
1/161/8
3/16 4 1/16 3 F
4 F 6000 1 1/47/16 4 1/8 4 1/8 2 1/8 1 13/16 2 3/8
3/8 1 1/8 2 1/41/16
1/83/16 6 1/16 4 F
5 F 6000 1 1/27/16 4 1/2 4 1/8 2 1/8 2 1/8 3 3/8
3/8 1 1/8 2 1/41/16
1/83/16 8 1/8 5 F
6 F 6000 1 12/167/16 5 4 1/8 2 1/8 2 13/16 3 3/8
3/8 1 1/8 2 1/41/16
1/83/16 10 1/8 6 F
7 F 6000 2 3/167/16 5 3/8 4 3/8 2 1/8 2 13/16 4 1/2
3/8 1 1/8 2 1/41/16
1/83/16 14 1/8 7 F
8 F 5000 2 3/83/8 7 1/8 6 1/8 3 3 3/8 5 1/4
3/8 1 1/2 3 1/161/8
1/4 28 1/4 8 F
9 F 4500 2 3/16 1 1/4 7 3/8 6 3/8 3 1/4 3 3/16 5 1/43/8 1 1/2 3 1/16
1/81/4 33 1/4 9 F
10 F 3750 3 1/4 1 1/2 8 1/4 7 11/16 3 1/4 4 1/2 6 1/43/8 1 1/8 3 1/4
1/163/16
3/8 49 3/8 10 F
11 F 3600 3 9/16 1 1/2 8 1/8 7 11/16 3 1/4 4 13/16 7 1/83/8 1 1/8 3 1/4
1/163/16
3/8 60 3/8 11 F
12 F 3600 3 1/8 2 9 1/4 7 11/16 3 1/8 5 1/8 7 1/81/4 2 3 1/4
1/163/16
3/8 75 3/8 12 F
13 F 2700 4 1/4 2 11 7 11/16 3 1/8 6 1/8 9 1/81/4 2 3 1/4
1/163/16
3/8 97 3/4 13 F
14 F 2500 4 1/8 2 1/2 11 1/8 10 4 1/8 6 1/4 9 1/81/8 2 1/2 4 1/4
1/161/4
1/2 145 1 1/2 14 F
15 F 2400 5 2 1/2 13 1/4 10 1/4 5 7 1/4 10 1/8 1 1/8 2 1/2 4 1/41/16
1/41/2 175 1 1/2 15 F
16 F 2300 5 1/2 2 1/2 15 1/4 10 1/4 5 8 1/4 11 1/8 1 1/8 2 1/2 4 1/41/16
1/41/2 215 2 16 F
17 F 2200 6 3 16 1/4 10 1/2 5 1/8 9 3/16 13 1/8 1 1/8 2 1/2 4 1/41/16
1/41/2 285 2 1/4 17 F
18 F 2100 7 3 18 1/4 11 1/4 5 1/2 10 11/16 14 1/8 1 1/4 2 1/2 4 1/41/16
1/41/2 365 3 1/4 18 F
190 F 2000 8 4 21 1/2 15 1/4 7 1/2 12 16 1/8 1 1/4 3 3/8 7 1/81/16
1/41/2 650 7 190 F
Tam
anh
o d
o
Aco
pla
men
to
Vel
oci
dad
e m
áxim
a r.
p.m
Diâ
met
ro
máx
imo
do
fu
ro
Diâ
met
ro
mín
imo
do
fu
ro
Pes
o a
pro
x.fu
ro m
in/lb
s
Gra
xa n
eces
s.lb
s
Tam
anh
o d
o
Aco
pla
men
toDIMENSÕES EM POLEGADASFOLGA
em Polegadas
* A dimensão B é baseada em folga normal.* A dimensão M é necessária para a intalação e a desmotagem das grades.As dimensões servem unicamente como referências.
TABELA 5 - DIMENSÕES DOS ACOPLAMENTOS FALK TIPO F
������������
�����������
3 1SENAI-PR
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0603 - ACOPLAMENTOS
São acoplamentos hidro-dinâmicos baseados no princí-
pio de Foettinger.
Colocando-se dois ventiladores, um em frente ao outro,
bem próximos e alinhados (fig. 1), ao ligar-se um deles, o ou-
tro também girará. Se estes ventiladores estiverem colocados
num tubo, será necessário uma certa força para segurar o
eixo do segundo ventilador. Quanto maior for a inclinação das
pás e quanto mais pró-
ximos estiverem um do
outro, maior será esta
força.
Substituindo-se agora os dois ventiladores por dois
rotores, com as pás em ângulo de 90º e com face e formas
especiais fechados numa carcaça arrendodada, tem-se o
acoplamento hidráulico (fig. 2).
Ligando-se o primeiro rotor a um motor e o segundo a
uma transmissão, ou a uma polia e enchendo-se tudo com
óleo e fazendo-se girar o motor, o rotor ligado a ele girará, com-
portando-se como uma bomba. O outro rotor girará na mes-
ma direção impelido pelo primeiro rotor, comportando-se como
uma turbina.
Combinados a um motor de indução, os acoplamentos
hidráulicos com carga de óleo constante atendem a um vasto
campo de aplicações.
A energia mecânica fornecida pelo motor elétrico é con-
vertida em energia cinética do óleo pelo rotor primário (fig. 3A).
Esta energia é novamente transformada em energia mecâni-
ca no rotor secundário (fig. 3B) que está montado sobre o eixo
consumidor de potência.
ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS
Fig. 1
Fig. 2
Fig. 3
3 2SENAI-PR
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0603 - ACOPLAMENTOS
Assim, a transmissão desta energia se realiza sem des-
gastes, já que não há contato mecânico entre as partes motora
e movida.
A característica do acoplamento hidráulico de ser idênti-
co a todas as máquinas centrífugas, permite que a aceleração
do motor se verifique praticamente sem carga, fatos estes que
ocorrem nos acoplamentos Voith tipo T.
Já nos acoplamentos desta mesma marca tipo Tv, o efei-
to de facilitação de partida é ainda mais pronunciado, pela pre-
visão de uma câmara de retardamento da ação do óleo-hidrá-
ulico. Desta forma, quando o acoplamento está parado, uma
parte do óleo se acumula nesta câmara, retornando ao circui-
to somente após a aceleração do motor.
ALGUMAS VANTAGENS DO USO DOS
ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS.
Como já comentamos anteriormente, uma das razões é
quando se deseja partidas do motor sob condições sem car-
ga, até mesmo quando a máquina a acionar estiver carrega-
da.
O acoplamento hidráulico permite a aceleração suave
de grandes massas sem necessidade de se empregar moto-
res sobre-dimensionados.
Proporciona a ajustagem do torque máximo pela sim-
ples mudança de volume da carga do óleo.
Facilita uma distribuição de carga uniforme entre todos
os motores, quando a máquina é acionada por vários deles.
Transmite potência sem desgaste porque não existe
conexão mecânica entre as partes motoras e movidas. Pos-
sui proteção contra aquecimento excessivo, que em caso de
bloqueio, prolongado do rotor secundário, um bujão se derrete
e esvazia o acoplamento desconectando a transmissão.
3 3SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS
TIPOS DE ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS
Acoplamentos hidráulicos Voith T e Tv (fig. 4). São insta-
lados entre dois eixos co-axiais. Normalmente o acoplamento
é montado sobre a ponta do eixo da máquina acionada, sendo
ligado ao eixo do motor através de uma conexão elástica para
compensar pequenos desalinhamentos de montagem.
ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS VOITH TRI e Tvri
São montados em balanço sobre a ponta do eixo do motor
ou da máquina acionada, A polia de correias planas ou
trapezoidais flangeadas à carcaça girante do acoplamento,
permite a instalação das correias acionadas ou acionantes em
polias sobre eixos paralelos, segundo as relações usuais de
transmissão.
Apresentaremos nas páginas seguintes, as tabelas com
as principais dimensões destes tipos de acoplamentos, bem
como a nomenclatura destes e de outros tipos de acoplamentos
hidráulicos do mesmo fabricante, como sejam os tipos DT,
DTR, Tri, TVRI, Tbr e Dtri.
Fig. 4
Fig. 5
vTeTSOPIT,SIAPICNIRPSEÕSNEMID
OHNAMAT A VT AT Did
.xamh
d.xam
IoseP**gK
451*** - 18 681 23 06 82 06 2,2
602*** - 001 442 24 08 24 08 4,5
D602*** - 322 742 84 08 03 55 21
472 - 261 423 55 26 55 831 71
D472 - 671 823 55 65 55 321 5,22
663 522 581 424 56 26 56 021 23
224 762 *502 074 08 201 08 531 54
784 792 332 655 09 201 09 551 56
265 333 452 436 001 201 011 071 59
056 483 892 047 021 741 021 002 541
057 044 643 248 041 841 531 042 022
0001 745 614 8111 081 391 061 082 514
* Tipo Tv somente a partir do tamanho 366;** Sem conexão elástica nem carga de óleo;*** Inclusive conexão ERK.
3 4SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS
TABELA COM DIMENSÕES PRINCIPAIS DE ACOPLAMENTO
irvT,irTSOPIT
OHNAMAT A irT A irvT Dd
.xamB
.xamdW
nímoseP
gK
451 5,46 - 681 82 - 501 2
602 5,59 - 442 24 05 521 6
D602 631 - 842 24 48 531 9
472 151 - 423 55 501 541 71
D472 771 - 823 56 351 081 5,42
663 581 222 424 56 031 061 02
224 502 452 074 57 061 091 64
784 332 492 655 09 002 422 07
265 452 033 436 09 062 052 001
3 5SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS
INSTALAÇÃO E RETIRADA DO ACOPLAMENTO HIDRÁULICO VOITH DA MÁQUINA.
Todo o esforço a ser aplicado, tanto na instalação como na retirada do acoplamento
Voith, deve ser feito somente através do cubo secundário, que é de aço (figs. 6 e 7).
A instalação do acoplamento deve obedecer a seqüência estabelecida pelas ilustrações
das figuras 8 a 12, observando-se o uso de dispositivos apropriados e atendendo-se as dimen-
sões de posicionamento do cubo estabelecidas em tabelas,
Fig. 6 Fig. 7
Fig. 11 Fig. 12
Fig. 8 Fig. 9 Fig. 10
3 6SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS
edsopiTsotnemalpocA
otnemirpmoCsacsoRoãrdap
HTIOV
sartuO"n"sacsoR
oãçucexe()laicepse
/psacsoRoãçartxe
)sáGacsoR(
sarutrebAsevahced
1 1L n 1n n n Q 1Q DØ 1WS 2WS 3WS
663bvT.bT 933 592 61M 02M W2/1 W8/5 "1R 08 72 03 63
224bvT.bT 663 723 02M 42M W8/5 W4/3 "4/11R 38 23 63 64
784bvT.bT 604 153 02M 42M W8/5 W4/3 "4/11R 001 23 63 64
265058
avT.aT994 153 42M 03M W4/3 W"1 "2/11R 031 14 64 05
057avT.aT 636 435 03M 63M - W"1 "4/31R 861 05 55 55
0001avT.aT 087 255 05M 63M - - "2R - 05 55 57
TABELAS DAS DIMENSÕES DE POSICIONAMENTO E DOS ACESSÓRIOS PARA
INSTALAÇÃO DO ACOPLAMENTO HIDRÁULICO VOITH.
3 7SENAI-PR
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0603 - ACOPLAMENTOS
Não usar jamais, dispositivos impróprios, nem´aplicá-los
sobre a carcaça do acoplamento, bem como não dar panca-
das e nem usar calor para facilitar a montagem ou
desmontagem do acoplamento (figs. 13 e 14).
O controle de alinhamento deve ser feito somente es-
tando o motor e a máquina acionada (ou redutor) firmemente
fixados.
Observe os limites recomendados para concentricidade,
paralelismo e jogo axial conforme figuras 15 e 16 e tabela cons-
tante dos manuais de instruções para montagem de cada tipo
de acoplamento.
Fig. 13 Fig. 14
Fig. 15
Fig. 16
3 8SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS
68
812
1620
3042
60
36
611
1517
2841
526
36
615
2426
4671
93
Cub
o tip
o "G
PK
"24
2424
2438
3856
56
Cub
o tip
o "
EP
K"
74/7
690
/92
Cub
o "G
PK
" d,
min
2626
2626
4040
58
Cub
o "E
PK
" D
, min
.80
95
Ø d
1, m
áx55
6565
8090
100
120
140
160
5656
5696
9696
140
140
140
155
180
Axi
al
a
té
750
rpm
a
té
1
200
rpm
a
té
1
800
rpm
a
té
3
600
rpm
Furação e limites dimensionais (mm)
2100
3200
5500
500
700
700
1300
0,6
0,4
0,3
11,
5
Desalinhamento máx permíssivel (no relógio
comparador) (mm)
T
AM
AN
HO
DO
AC
OP
L. H
IDR
.
Ane
l de
cone
xão
elás
tica
11,5
0,2
sob
cons
ulta
0,8
0,6
0,4
0
CO
NE
XÃ
O E
LÁ
ST
ICA
"G
PK
" E
"E
PK
" P
AR
A A
CO
PL
AM
EN
TO
S H
IDR
ÁU
LIC
OS
VO
ITH
Torque Max M(Nm) Nm = kgm
10
Pêso aprox. (kg)
9000
Dim
ensõ
es d
o am
orte
cedo
r 40
x40x
20 (
mm
) M
ater
ial P
erbu
nan:
5,5
Com
prim
ento
"L 1
" do
cub
o "E
PK
"
Rad
ial
e A
ngul
ar Momento máx de
aperto dos parafusos de
fixação da conexão elástica no Acopl. Hidr.
(kgm)
Cub
o da
con
exão
elá
stic
a
Pré
-fur
o
Fur
ação
e D
. m
in E
máx
. do
cubo
Com
prim
ento
"L 1
" do
cub
o "G
PK
"
274
274D
366
Nº
de a
mor
tece
dore
s da
con
exão
elá
stic
a
422
487
562
620
650
750
866
10
0
sob
c
1500
0
3 9SENAI-PR
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0603 - ACOPLAMENTOS
OBSERVAÇÕES
Os acoplamentos hidráulicos co-axiais são montados
com conexão elástica, que servem para compensar possíveis
desalinhamentos e deslocamentos longitudinais originários de
dilatação térmica.
Podem ser montados no eixo motor ou no eixo movido,
devendo-se seguir as instruções de cada fabricante.
O parafuso de fixação do acoplamento não deverá nun-
ca ser apertado sem arruela de pressão.
Os acoplamentos hidráulicos com polia, deverão estar,
ao final de sua instalação, com as correias bem alinhadas e
tensionadas de acordo com recomendações do fabricante.
ABASTECIMENTO DO ACOPLAMENTO HIDRÁULICO
1 – Tipo de óleo
O tipo de óleo usado nos acoplamentos hidráulicos deve
obedecer a determinadas exigências, como: grau de viscosi-
dade, ponto de fulgor, poder de lubrificação, compatibilidade
com os metais, anéis e juntas, envelhecimento, etc...
Alguns tipos de óleos para acoplamentos recomenda-
dos pelos seus fabricantes são os seguintes:
Petrobrás Mabrax – TR – 43
Mobil-Oil Mobil ATF-200 (Red)
Texaco Regal Oil A
Shell Telius 27
Esso Teresso-43
2 - Volume
O volume de óleo é indicado pelo fabricante do
acoplamento, em função do tipo de máquina e da potência
efetivamente necessária para aciona-la.
4 0SENAI-PR
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0603 - ACOPLAMENTOS
Nos acoplamentos Voith, a carga de óleo deve ser feita
somente pelo bocal de enchimento. O nível inferior desse bo-
cal, já é uma segurança para que não se ultrapasse o limite
máximo de enchimento permissível, que é uma segurança para
que não se ultrapasse o limite máximo de enchimento permis-
sível, que é de aproximadamente 80% do volume total do
acoplamento.
3 – Acionamento
Nos casos de acionamento múltiplo, o volume de óleo
deve ser graduado para cada acoplamento hidráulico Voith, de
tal modo que se consiga a devida distribuição de carga entre
os motores, mesmo que estes e os acoplamentos hidráulicos
Voith sejam todos iguais.
Com o emprego de um amperímetro e um tacômetro,
pode-se variar a quantidade de óleo de cada motor, até que a
quantidade de corrente absorvida por cada um seja a mesma
e o escorregamento compatível com o caso (normalmente 2%
a 5%).
4 – Controle
O controle da carga de óleo pode ser feita de várias
maneiras, sendo a mais exata a seguinte:
O volume de óleo indicado é medido em proveta gradua-
da e introduzido no acoplamento hidráulico. Gira-se este, até
que o óleo comece a sair pelo bocal de enchimento.
Marca-se esta posição no acoplamento e na coberta pro-
tetora, na mesma linha em contra-posição. Por ocasião do
controle, abre-se o bocal de enchimento de óleo e faz-se coin-
cidir essas duas marcas. Estando o óleo em temperatura
ambiente normal, não deve haver falta nem excesso do mes-
mo.
5 – Troca de óleo
A troca de óleo depende das tensões térmicas a que o
óleo é submetido.
4 1SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS
A cada 10.000 horas de serviço deve-se fazer uma inspeção, substituindo-se então as
arruelas dos parafusos fusíveis e as dos parafusos de enchimento, mantendo-as bem aperta-
das.
DETERMINAÇÃO DA CARGA DE ÓLEO DO ACOPLAMENTO VOITH
Para a determinação da carga de óleo para cada caso, é necessário conhecer-se a
potência efetivamente necessária para acionar a máquina, sua curva característica e a do
motor elétrico, seu torque máximo, seu torque de arranque e a amperagem máxima admissível.
Com a ajuda da tabela abaixo que contém os valores de N-1 e dos diagramas, pode-se
determinar aproximadamente, o volume de óleo necessário, como segue:
Kn = Potência nominal do motor (Kw)N1
N1 = valor tirado da tabela n°01 correspondente a rotação motora (min-1) e ao tamanho
do acoplamento hidráulico Voith (Dp).
Levando-se o valor Kn à sua escala (por ex. 1,4) e na escala x o torque máximo a trans-
mitir (torque motor máximo/torque nominal do motor) (por exemplo 2,0). A reta unindo esses
dois pontos secciona a escala K0 num certo valor (por ex. 3,25). A horizontal por este valor K0
incide no diagrama obre a curva correspondente ao tamanho do acoplamento (por ex. 274) e
projetando-se a vertical no eixo das abcissas obtém o volume de óleo procurado (por ex. 1,91).
Tipo TTipo Tv.DT
PDmn 472 D472 663 224 784 265 056 057 668 0001
009 96,0 84,1 71,3 64,6 43,21 03,72 09,65 611 04,332 774
0021 67,1 85,3 54,7 02,51 02,13 00,46 00,231 172 825 4701
0081 80,6 04,21 8,52 07,25 801 222 654 - - -
0063 71,54 03,19 - - - - - - - -
Nm = rotação motora Dp = tamanho do Acoplamento Hidráulico
������������
������������
5 2SENAI-PR
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0603 - ACOPLAMENTOS
Encostados também, à cada jogo de membranas, po-
rém na face oposta, isto é, situados entre o jogo de membra-
nas e o anel de acoplamento, encontram-se um ou mais anéis
espaçadores.
A quantidade de anéis varia em função da necessidade
de se manter planas as membranas.
MONTAGEM
Mede-se, inicialmente, a título de controle e registra-se a
distância entre as extremidades dos eixos a serem acoplados
(fig. 2).
Fig. 2
Colocam-se em seguida os cubos (fig. 3)
Fig. 3
7 0SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS
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