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Mapeamento do risco de introdução da febre aftosa na fronteira entre o Brasil e
o Paraguai
Thaís Basso Amaral – Embrapa Gado de CorteValery Gond - CIRAD
Annelise Tran – Maison de la Télédétection
Brasília, 08/12/2016Paraguay
MS State, Brazil
Seminário C&T ameaças sanitárias
2
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Questões de pesquisa2
Área de estudo3
No. 2
Metodologia4
Resultados e discussão5
Conclusão6
Roteiro de apresentação
Contexto geral
3
Setor Pecuário
• 40% PIB agrícola mundial
• Emprega 1.3 bilhões de pessoas
• Gera subsistência para cerca de 1 bilhão de pessoas desfavorecidas
• 1/3 ingestão de proteína da humanidade
• Aumento da demanda em 32% até 2050
• Segundo maior exportador de carne bovina em 2016 - mais de 140 países• Aumento de 30% da produção de carne bovina até 2024
• Afeta os animais biungulados
• Doença transfonteiriça extremamente contagiosa
• É responsável por embargos comerciais
• Possui distribuição mundial
Febre aftosa
Status brasileiro da Febre Aftosa
• Endêmica até década de 80• 1998 – programa de
erradicação• 2001 – fim dos focos • 2005 – foco no MS• 2012 – zonas livres com
vacinação(59% do território onde 89% dos bovinos estão localizados)
• 2018 – pais livre com vacinação
Identificar fazendas ou espaços geográficos que apresentam maior risco da introdução do vírus da Febre Aftosa
Serviço veterinário oficial brasileiro
Regiões de fronteira
Indicadores de risco- informação a nível de rebanho (estrutura de rebanho, presença de animais jovens, relação vaca/ bezerro, etc.)
Determinar possíveis áreas de risco de
introdução da Febre Aftosa utilizando análise
multi critério difusa para decisão em grupo ao
longo da fronteira entre o Brasil e o Paraguai
Objetivo geral
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Porto Murtinho704 fazendas650.000 cabeçasSistemas extensivos
Ponta Porã3.540 fazendas230.754 cabeçasAgricultura e pequenos produtores
Mundo Novo591 fazendas30.000 cabeçasPequenos produtores
AM PA
MTBA
MG
PI
MS
GO
RS
MA
TO
SP
RR
RO
PR
AC
CE
AP
SC
PEPB
RJ
ES
RN
ALSE
DFÁrea de Estudo
10
Rodovia internacional
Brasil Paraguai
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Fonte de dados
Base de dados oficial do ano de 2010
Características geográficas da área de estudo
Geolocalização dos frigoríficos, laticínios, leilões
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Identificação dos fatores de risco para a febre aftosa
Opinião dos experts
Construção de mapas de risco
Integração das Bases de dados
SIG – AMCD utilizando a abordagem difusa para tomada de decisão em grupo no Arc-GIS (Bourashaki & Malczweski, 2010)
Construção dos indicadores a partir da base de dados
Nível de importância dos fatores de risco para a introdução da febre aftosa
Risco de introdução
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1
2
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No. 13
4
Resultados e Discussão5
6
Roteiro de apresentação
Questões de pesquisaÁrea de estudo
Metodologia
Conclusão
Contexto geral
Distslaughter Farm
DistmainroadsEspsucep
DistauctionsCattle density
Indian zonePres0024 Periphery
ExitsSettlementsDistfrontier
Entries
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
very high high medium low very low
Opinião dos experts sobre os indicadores de risco
EntradasDistância da fronteira
AssentamentosSaidas
PeriferiaAnimais 0 -24 m
Zona indigenaDensidade animal
Distância dos leilõesOutras espécies susceptíveis
Dist. rodovias principaisFazendas
Distância do frigorífico
µ=0.8632
µ=0. 0.8093
µ= 0.9021
µ= 0.00062
µ= 0.00171
µ= 0.00023
Cenario - poucos Cenario - maioria
Mapas de risco de introdução da Febre Aftosa
Tipo de propriedade OWA
Assentamentos 0,9041
Periferia 0,8912
Fazendas 0,8233
Valores médios do OWA de acordo com o tipo de propriedade nos diferentes cenários
Periferia FazendasAssentamentos
Conclusões
• Os três critérios considerados mais importantes para os experts foram: a introdução de animais na propriedade, a distância da fronteira e a presença de assentamentos.
• Os mapas mostraram diferenças no risco de introdução da aftosa entre os três municípios estudados e Ponta Porã apresentou o maior risco em todos os cenários estudados
• A metodologia de análise multicritério difusa para decisões de grupo apresenta grande potencial para estudo de doenças complexas, como a febre aftosa, pois lida com incertitudes e diferentes pontos de vista de especialistas
Perspectivas
Atualização anual destes mapas e validação da metodologia juntamente ao órgão estadual de defesa sanitária para que a mesma venha a ser
adotada na identificação de áreas de risco.
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