7/23/2019 Lio 8-O Tribunal de Cristo
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Lio 8:O Tribunal de CristoTtulo:Escatologia O estudo das ltimas coisasComentarista:Elienai Cabral
T E X T O U R E OPorque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um
receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, bem ou mal (2Co 5.10).
V E R D A D E P R T I C A
O tribunal de Cristo ser um trono de concesso de prmios aos vencedores deste
mundo tenebroso.
L E I T U R A D I R I A
Segunda - 1Co 3.10-15
As obras de cada crente sero manifestas
Tera - 1Co 9.24-27
A carreira crist e a recompensa final
Quarta - Ap 22.12; I 40.10
O galardo est com Jesus
Qu!nta - "t 10.41#42
O justo receber o seu galardo
Se$ta - %& 2.20#21; 2 'o .#9
O fundamento de nossa recompensa Cristo
S*+ado - Ap 19.9; "t 25.10
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As bodas do Cordeiro
L E I T U R A B B L I C A E M C L A S S E
2 Cor,nt!o 5.1-10; Apoa!pe 19.9; "ateu 25.10.
2 Cor,nt!o 5
1 /Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernculo se desfizer, temos
de Deus um edifcio, uma casa no feita por mos, eterna, nos cus.
2 /E, por isso, tambm gememos, deseando ser revestidos da nossa !abita"o, que
do cu#
3 /se, todavia, estando vestidos, no formos ac!ados nus.
4 /Porque tambm n$s, os que estamos neste tabernculo, gememos carregados, no
porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal sea absorvido pela
vida.
5 /%ra, quem para isso mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu tambm o
pen!or do Esprito.
/Pelo que estamos sempre de bom &nimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo,
vivemos ausentes do 'en!or7 /(Porque andamos por f e no por vista.).
/*as temos confian"a e deseamos, antes, dei+ar este corpo, para !abitar com o
'en!or.
9 /Pelo que muito deseamos tambm serl!e agradveis, quer presentes, quer
ausentes.
10 /Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um
receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal.
Apoa!pe 19
9 /E disseme- Escreve- emaventurados aqueles que so c!amados / ceia das
bodas do Cordeiro. E disseme- Estas so as verdadeiras palavras de Deus.
"ateu 25
10 /E, tendo elas ido comprlo, c!egou o esposo, e as que estavam preparadasentraram com ele para as bodas, e fec!ouse a porta.
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C O M E N T R I O
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a se!"ncia dos eventos escatol#gicos$ dois deles subse!"entes ao arrebatamento
da %greja acontecero no cu& o tribunal de Cristo e as bodas do Cordeiro. Os eventos na
'erra depois do arrebatamento da %greja acontecem durante a (rande 'ribula)o. esta
li)o$ trataremos especialmente sobre o tribunal de Cristo$ per*odo de julgamento das
obras dos santos arrebatados para a presen)a de Cristo.
I. Q% 8 TIA: % CIST
O ap#stolo +aulo descreve em ,Co -./,0$ o cristo como um construtor !ue usa
vrios tipos de materiais numa constru)o. Assim$ no sentido espiritual$ o valor do seu
trabal1o vai depender dos materiais !ue usar para construir sua obra. +aulo adverte&
cada um veja como edifica 2,Co -.,34. A constru)o do cristo precisa ser feita sobre
um fundamento efica5 e correto$ e com materiais de !ualidade !ue dem sustenta)o 6
sua vida espiritual.
7uas palavras distintas na l*ngua original do ovo 'estamento esclarecem bem o
sentido da palavra tribunal& criterion$ conforme est em Tg 2. e 1Co .2#48 e bim$
encontrada em 9Co 0.,3$ 2tambm em e :.;4. O termo criterionsignifica instrumento
ou meio para provar ou julgar !ual!uer coisa. Ou seja& a regra pela !ual algum julga$
ou o lugar onde se fa5 um ju*5o$ o tribunal de um jui5 ou de ju*5es. O
termo bimcomumente significa uma plataforma ou um banco de assento onde o jui5
julga.
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2. ugar.o 1 te?to espec*fico !ue declare o local$ mas o conte?to b*blico indica
!ue$ uma ve5 a %greja arrebatada at as nuvens$ nos cus$ a instala)o do tribunal de
Cristo$ inevitavelmente$ ter de ser no cu$ nas regi@es celestiais.
3. >ugado.uem ser julgado no tribunalB uais so os sujeitos desse
tribunalB %ndubitavelmente$ as pessoas julgadas nesse tribunal so os santos remidos por
Cristo. O te?to de 2Co 5.1-10 fala da!ueles !ue lutam nesta vida para alcan)arem oprivilgio de serem revestidos de uma 1abita)o espiritual no cu. o 1aver
discrimina)o nesse lugar. # entraro os salvos$ os remidos. o 1aver lugar nesse
tribunal para julgamento condenat#rio.
4. >u!?.O ap#stolo +aulo declara !ue o e?ame das obras dos crentes ser reali5ado
perante o Dil1o de 7eus (2Co 5.10). O pr#prio Jesus falou !ue todo o ju*5o colocado
nas mos do Dil1o de 7eus. Da5 parte da e?alta)o de Cristo depois de ua con!uista no
Calvrio receber do +ai toda a autoridade e poder para julgar.III. C" C%%@ TIA: % CIST
1. A &or=a do e$a=e.> claro !ue no se trata de e?aminar !uem ser salvo ou
no. A salva)o do crente implica no ato especial da miseric#rdia divina mediante a
aceita)o da obra e?piat#ria de Cristo e a sua manuten)o en!uanto ele estiver neste
mundo. 'odo crente est livre do Ju*5o se permanecer fiel at o fim (= .1; 'o 5.24; 1'o 4.17). >nto$ o julgamento no tratar da !uesto do pecado$ de condena)o$ uma
ve5 !ue o pecado j foi abolido na vida do crente e$ por isso$ ele estar no cu.
2. =ater!a! da o+ra de ada rente (1Co 3.12).O ap#stolo +aulo
mencionou seis diferentes materiais !ue$ figurativamente$ representam os elementos !ue
empregamos na constru)o de nossa vida crist. Os materiais so indicados como ouro$
prata$ pedras preciosas$ madeira$ feno e pal1a. Os trs primeiros so resistentes ao fogo
do julgamento de Cristo. Os trs Eltimos so frgeis e no resistem ao ju*5o de fogo.3. A o+ra de ada u= er* proada (1Co 3.13-15).O tribunal de Cristo avaliar
os materiais !ue temos utili5ado na constru)o do edif*cio da nossa vida crist. As obras
feitas com madeira$ feno e pal1a sero manifestas na!uele dia$ e o galardo ser
consoante 6 avalia)o divina. Os materiais de madeira$ feno e pal1a so inflamveis e
perec*veis$ por isso$ tudo o !ue for constru*do com eles no subsistir.
4. >u,?o ue deter=!nar* a ua!dade da o+ra &e!ta (2Co 5.10).As
obras praticadas pelo crente sero submetidas ao julgamento na!uele dia para se
determinar se so boas ou ms. A palavra mal na l*ngua grega aparece como
0a0os ouponeros$ e ambas significam a!uilo !ue eticamente mal. +orm$ a
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palavra poneros$ alm de denotar maldade$ tem o sentido de se estar praticando alguma
coisa de total inutilidade. +ortanto$ o !ue +aulo entendia como obras ms era a prtica
de coisas sem utilidade alguma$ feitas com materiais espiritualmente imprestveis.
IB. %A"% DIA: TIA: % CIST
o te?to de 1Co 3.14#15est declarado !ue 1aver dois resultados finais do e?ame
2a prova do fogo4 das obras manifestas& o recebimento e a perda da recompensa.
1. erda da reo=pena.>sse fogo nada tem a ver com o fogo do 1eena. O fogo
do tribunal de Cristo figura da lu5 !ue revela as impure5as$ ou seja$ a purifica)o.
+ortanto$ as obras feitas por impulso carnal e para a ostenta)o da carne no suportaro
o calor do fogo de 7eus$ por mais bonitas !ue sejam$ sero desaprovadas.
2. +tenEo da reo=pena.As obras praticadas com materiais indestrut*veis naprova do fogo sero dignas da recompensa final. O ovo 'estamento apresenta vrias
recompensas$ mas destaca algumas relativas 6s atividades especiais. O pr#prio en1or
Jesus$ Jui5 desse tribunal$ !uem far a entrega dos prmios$ galard@es$ recompensas
(2Co 9.). >le declara a Joo$ na il1a de +atmos$ di5endo& O meu galardo est comigo
para dar a cada um segundo as suas obras (Ap 22.12). O ap#stolo +aulo declara$
tambm$ !ue todo crente receber o seu louvor 2elogio4 da parte de 7eus (1Co 4.5).
3. T!po de reo=pena.O ovo 'estamento usa uma linguagem especial dostempos do primeiro sculo da era crist relativa ao tipo de galardo !ue os vencedores
das olimp*adas gregas e romanas recebiam como prmio. sta coroa denominada$
tambm$ como coroa incorrupt*vel$ por!ue se refere 6 con!uista do dom*nio do crentesobre o vel1o 1omem.
b) 2 coroa de gozo (1Ts 2.19; Fp 4.1).A palavra go5o significa pra5er$ alegria$
satisfa)o. Fma das atividades crists !ue mais satisfa5em o cora)o do crente o
gan1ar almas. %sto $ praticar o evangelismo pessoal e gan1ar pessoas para o reino de
7eus. a busca do go5o nesta vida$ nada comparvel ao de salvar almas para Cristo$
livrando/as da perdi)o eterna. +or isso$ !uem gan1a almas$ sbio ( 11.30; n
12.3).
c) 2 coroa da usti"a (2Tm 4.7,8).= o prmio dos fiis$ dos batal1adores da f$ dos
combatentes do en1or$ os !uais vencendo tudo$ esperam a ua vinda.
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d) 2 coroa da vida (Ap 2.10; Tg 1.12).o se trata da simples vida !ue temos a!ui.
>ssa coroa um prmio especial por!ue implica con!uista de um tipo de vida superior 6
vida terrena$ ou 6 simples vida espiritual$ como a tem os anjos. = a modalidade de vida
con!uistada mediante a obra e?piat#ria de Cristo Jesus G a vida eterna. > o galardo da
fidelidade do crente.
e) 2 coroa de gl$ria (1 Pe 5.2-4).Certos eruditos na H*blia entendem !ue esta coroa o galardo dos ministros fiis !ue promoveram o reino de 7eus na 'erra$ sem esperar
recompensa material.
CC:S
A li)o maior !ue aprendemos acerca do tribunal de Cristo consiste em atentarmos
diligentemente para a nossa responsabilidade individual como cristos no !ue se refere6s a)@es tanto as de carter social !uanto as espirituais praticadas em benef*cio do reino
de 7eus.
V O C A B U L R I O
%pFr!aGo genu*no$ adulterado$ modificado$ falsificado$ ileg*timo.
Supra!tadoGCitado$ mencionado ou dito acima ou antes.
A U X L I O S S U P L E M E N T A R E S
Su+,d!o TeoHg!o
>?istem$ pelo menos$ seis outros julgamentos escatol#gicos na H*blia alm do
tribunal de Cristo& o julgamento dos pecados no Calvrio 2Jo ,9.-,$-948 o julgamento
pessoal do crente !uanto 6 sua participa)o no corpo de Cristo 2,Co ,,.-,$-948 o
julgamento de %srael 2>5 93.--/;;48 o julgamento das na)@es no per*odo da (rande'ribula)o 2It 90.--/;48 o julgamento dos anjos ca*dos 29 +e 9.;8 Jd vv.$K48 e o
julgamento do (rande 'rono Hranco 2Ap 93.,,/,04. A maioria desses julgamentos j
aconteceu e$ alguns outros esto preditos para acontecer no futuro. o julgamentos !ue
envolvem justi)a e ju*5o.
O tribunal de Cristo e o tribunal do (rande 'rono Hranco so os dois principais
tribunais de presta)o de contas diante dos !uais cada pessoa neste mundo dever
comparecer.endo !ue o tribunal de Cristo ser e?clusivamente para os salvos. Jesus falou em It
,9.- !ue toda palavra ociosa 2ou fr*vola4 !ue os 1omens disserem 1o de dar conta no
dia do ju*5o. O ap#stolo +aulo declarou !ue todos vo col1er o !ue semearam 2(l .K4$ e$
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numa palavra especial aos cristos$ +aulo escreveu !ue os !ue servirem bem ao en1or
recebero a recompensa da sua 1eran)a 2Cl -.9;$904.
Su+,d!o outr!n*r!o
uando a H*blia di5 !ue todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo$ est$
de fato$ declarando !ue o ato de comparecer significa ser colocado 6 lu5 da justi)a de
Cristo. A idia sugerida a dep!anerosis2no grego4$ !ue !uer di5er manifesta)o. O
prop#sito do tribunal o de manifestar as obras praticadas pelo cristo e coloc/las 6
prova do fogo para !ue se identifi!ue os materiais mediante os !uais praticamos nossas
obras. O carter do julgamento individual. o se trata de um julgamento em massa$
em classes$ mas um por um 2,Co -.,-4.A doutrina do +urgat#rio ensina !ue as pessoas$ depois da morte$ vo para o
+urgat#rio para purgarem seus pecados e obras nesta vida. >ssa purga)o aconteceria
atravs do fogo. >ntretanto$ esta uma doutrina espEria e falsa. A figura do fogo no
tribunal de Cristo nada tem a ver com purgat#rio$ e o seu papel o de e?por as
impure5as$ e no o de possibilitar a salva)o de ningum. o 1 !ual!uer rela)o do
tribunal de Cristo com o +urgat#rio.
Su+,d!o eo!ona
Iuitos cristos !ue vivem uma vida crist descuidada$ alm de correrem o risco de
perderem a salva)o$ caso sejam salvos$ no recebero recompensa no tribunal de Cristo.
A perda de recompensa na!uele dia por muitos dos salvos no significa castigo. Fma
refle?o constante disso 1oje$ fa5/nos primar pela !ualidade do trabal1o cristo !ue
fa5emos para 7eus.
>m ,Co .9K$ +aulo se preocupa e teme em depender da for)a da carne em ve5 de
depender da for)a do >sp*rito$ por isso$ di5& Antes subjugo o meu corpo e o redu5o 6
servido$ para !ue$ pregando aos outros$ eu mesmo no ven1a de alguma maneira a ficar
reprovado.
Ao usar a palavra reprovado 2ado0imos4$ +aulo no est temendo perder a sua
salva)o$ mas est preocupado se o seu trabal1o no dia das contas no for aprovado.este conte?to$ a H*blia di5 o seguinte& e a obra de algum se !ueimar$ sofrer
detrimento8 mas o tal ser salvo$ todavia$ como pelo fogo 2,Co -.,04.
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+aulo tin1a a convic)o de !ue a coroa da justi)a l1e estava garantida$ por!ue se
no tivesse feito !ual!uer outra obra !ue merecesse um galardo maior$ ela l1e seria
conferida por sua retido no ministrio outorgado pelo en1or. +ensar dessa forma no
significa !ue 1avia no cora)o do ap#stolo !ual!uer res!u*cio de presun)o.
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