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CENTRO DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS E SOCIAIS APLICADAS
ESPECIALIZAÇÃO EM PROTESE DENTÁRIA
LARISSA COELHO PIRES
AMELOGENESE IMPERFEITA REABILITANDO COM METAL FREE :
RELATO DE CASO CLÍNICO
LONDRINA
2012
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LARISSA COELHO PIRES
AMELOGENESE IMPERFEITA REABILITANDO COM METAL FREE :
RELATO DE CASO CLÍNICO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de especialista em prótese dentária
Orientador: Prof. Mss. João Fernando Bazzo.
Londrina
2012
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Londrina, _____de ___________de 2012.
LARISSA COELHO PIRES
AMELOGENESE IMPERFEITA REABILITANDO COM METAL FREE :
RELATO DE CASO CLÍNICO
Trabalho de Conclusão de Curso aprovado, apresentado à UNOPAR -
Universidade Norte do Paraná, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde,
como requisito para a obtenção do título de Bacharel em Prótese Dentária, com
nota final igual a _______, conferida pela Banca Examinadora formada pelos
professores:
Prof. Me. João Fernando Bazzo Universidade Norte do Paraná
Prof. Me. Carlos Magno Goshi Universidade Norte do Paraná
Prof. Me. Mauro Toma Universidade Norte do Paraná
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AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Me. João Fernando Bazzo, meu orientador, pela
confiança na realização deste trabalho.
Aos Prof. Me.. Carlos Magno, Dr. Amaury de Moraes Silveira e
Prof José Carlos Villanova (Burí) pela ajuda durante todo o curso, e pelo
conhecimento compartilhado .
Aos alunos e amigos, Lígia, Pedro, Camila, Daniele e Osvaldo,
pela amizade e companheirismo durante todo o curso.
Aos meu pais e irmão pelo apoio, paciência e compreensão.
Ao meu namorado Tiago pela paciência e compreensão.
A Minha amiga Monica pela amizade e companheirismo
durante todo o curso.
Aos pacientes pela confiança no meu trabalho e paciência.
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PIRES, Larissa Coelho. Amelogenese Imperfeita Reabilitando Com Metal Free : Relato De Caso Clínico. 2012. 20 folhas. Trabalho de conclusão de
curso Especialização em Prótese Dentária - Centro de Ciências Biológicas e
da Saúde, Universidade Norte do Paraná, Londrina, 2012.
RESUMO
AMELOGENESE IMPERFEITA REABILITANDO COM METAL FREE :
RELATO DE CASO CLÍNICO
Introdução - Amelogenese imperfeita representa um grupo de alterações
hereditárias que resultam na formação anormal do esmalte. Este é um
processo múltiplo e complexo, podendo ocorrer alterações durante qualquer
etapa do processo. E essa alteração pode ser diferenciada baseado no
fenótipo/ aparencia clínica, os mais citados são: hipoplásica, hipocalcificada,
hipomaturada, e Amelogenese Imperfeita com taurodontismo. A restauração
desses defeitos é importante não apenas por restabelecer a estética e a
função, mas também pelo impacto psicológico positivo do paciente. Objetivo –
Apresentar um caso clinico da paciente M.B, com Amelogenese imperfeita (AI),
a qual foi reabilitada com 12 coroas posteriores de zircônia e 12 coroas
anteriores de empress. Descrição do caso – A paciente M.B, 22 anos, com
diagnóstico de amelogenese imperfeita, compareceu a clínica odontológica da
UNOPAR – Londrina PR, para realizar o tratamento protético. Queixava-se da
estética pobre e sensibilidade dentinária. Apresentava restaurações em resina
composta na maioria dos dentes, as quais eram antigas e estavam
insatisfatórias. Conclusão - Com a conclusão do tratamento, as expectativas
da paciente em relação a função e a estética foram conseguidos com sucesso.
Palavras chave - Amelogenese imperfeita, reabilitação, genética.
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PIRES, Larissa Coelho. Rehabilitation Of A Patient With Amelogenesis Imperfecta: A Case Report. 2012. 20 folhas. Trabalho de conclusão de curso
Especialização em Prótese Dentária - Centro de Ciências Biológicas e da
Saúde, Universidade Norte do Paraná, Londrina, 2012.
ABSTRACT
REHABILITATION OF A PATIENT WITH AMELOGENESIS
IMPERFECTA: A CASE REPORT
Introduction – Amelogenesis imperfecta represents a hereditary disorder group
that result in the abnormal formation of enamel. This is a multistep and complex
process, may ocuur changes during any stage of the process. And this change
can be diferentiated based on phenotype/clinical appearance, the most cited
are: hypoplastic, hipocalcificada, hipomaturada and amelogenesis imperfect
with taurodontism. The restoration of these defects is important not only for
restoring aesthetics and function, but also positive psychological impact for the
patient. Purpose – Present the case report of patient MB with amelogenesis
imperfect (AI), Who was rehabilitated with 12 posterior crowns of zirconia and
12 anterior crows of empress 2. Description of the case – Pacient MB, 22 years,
diagnosed with amelogenesis imperfecta, attended on the dentstry clinic of
UNOPAR – Londrina PR, to perform resin restoration in most teeth, with were
old and were unsatisfactory. Conclusion – With the end of treatment, the
patient`s expectations with regard to function and aesthetcs been made
successfully.
Keywords - amelogenesis imperfecta, rehabilitation, genetics.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Fotos iniciais ……………………………………………………..14
Figura 2 - Modelo com dvo original e com dvo recuperada ...................14
Figura 3 – Enceramento diagnostico ……. ……………………………….15
Figura 4 - Processo de fotopolimerizaçao...............................................16
Figura 5 – Preparos …………………………………………………………17
Figura 6 – Prova dos copings ………………………………………………17
Figura 7 – Moldagem de transferência ……………………………………17
Figura 8 – Foto final …………………………………………………………18
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS UNOPAR Universidade Norte Do Paraná
AI Amelogenese Imperfeita
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SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO …………………………………………………………..10
2 – REVISÃO DA LITERATURA …………………………………………..11
3 – CASO CLÍNICO………………………………………………………….14
4 – CONCLUSÃO…………………………………………………………….19
5 – REFERÊNCIAS…………………………………………………………..20
10
1 - INTRODUÇAO
A harmonia e a estética de um sorriso são anseios que a cada dia
preocupa mais a população. Os parâmetros de beleza impostos pela mídia à
sociedade vêm fazendo com que as pessoas que apresentem qualquer
comprometimento da harmonia do sorriso, busquem cada vez mais
tratamentos estéticos de excelência.
Neste cenário encontramos a amelogenese imperfeita que representa
um grupo de alterações hereditárias, que resultando na formação anormal do
esmalte, podendo ocorrer na dentição decídua ou permanente, e ainda afetar
apenas um ou vários dentes. NOGUEIRA et AL, 2002.
A formação do esmalte é um processo múltiplo, podendo sofrer
alteração em algum desses passos. DORUK et AL, 2011. Esses defeitos
podem ser desencadeados por fatores sistêmicos, locais ou hereditários.
RIBAS et AL, 2004 Por isso é importante conhecer o processo de formação do
dente, para que juntamente com a aparência clinica do defeito e a anamnese
seja estabelecido um diagnostico, e a partir disso estabelecer o tratamento
adequado para cada caso.
Historicamente, pacientes com amelogênese imperfeita eram tratados
com exodontias múltiplas ou overdentures, o que é psicologicamente severo
quando adolescentes. NOGUEIRA et AL, 2002.
O planejamento do tratamento de pacientes com amelogenese
imperfeita, geralmente envolve uma equipe interdisciplinar, pois além de
haver uma formação incorreta do esmalte podemos ter outros problemas, como
estética dental pobre, redução da dimensão oclusal, pois o esmalte é friável e
se destaca facilmente da dentina, calcificação pulpar, múltiplos dentes
impactados, dentes ausentes congenitamente, hipercementose, malformação
radicular, e taurodontismo. Mordida aberta anterior e posterior são às vezes
reportados. CHAN et AL, 2011 Desta forma este trabalho tem como objetivo
mostrar as etapas do tratamento restaurador protético de um paciente com
amelogenese imperfeita.
11
2 - REVISÃO DA LITERATURA
Amelogenese Imperfeita é o termo coletivo dado para um grupo
heterogêneo de condições clinicas e genéticas que afetam a formação do
esmalte dental, CRAWFORD et AL,2010; LAXMAN et AL, 2011 e compreende
o único grupo de alterações hereditárias que resultam na formação anormal do
esmalte. FERNANDES et AL,2009
A hipoplasia de esmaltes pode ser desencadeada por fatores sistemicos,
locais ou hereditarios. RIBAS et AL, 2004 O traço de amelogenese imperfeita
(AI) pode ser transmitida tanto por herança autossômica dominante,
autossômica recessiva, ou ligada ao sexo. CHAN et AL,2011; CRAWFORD et
AL,2010; PINHEIRO et AL, 2010; SADIGHPOUR et AL,2009; SHETTY et AL,
2010 E pode estar associada com mudanças morfológicas ou biomecânicas no
corpo, KIRZIOGLU et AL, 2009, que inclui doença febril ou deficiência
vitamínica, infecção local ou trauma, ingestão de flúor, sífilis congênita,
ferimento do nascimento, nascimento prematura ou fatores idiopáticos.
SHETTY et AL, 2010
A primeira definição para AI como uma doença causada por um defeito
primário do esmalte foi atribuído à WEINMANN et AL (1945) e classificou a AI
em dois tipos, nomeadas hipoplásica e hipocalcificada. CRAWFORD et
AL,2007
Outros relatos dos difeitos do esmalte surgiram em 1977 com McDonald,
o qual relatou qua a hipoplasia de esmalte local é ocasionada por infecção
local ou trauma, provocando interferencias na formação normal do dente o que
da origem a irregularidades no esmalte do mesmo. Porem Turner foi o primeiro
a descrever a hipoplasia local, quando notou o defeito do esmalte de dois pré-
molares e relacionou à infecção apical que havia ocorrido nos molares
decíduos. Hoje a hipoplasia de esmalte causada por infecção local é conhecica
como “hipoplasia de Turner”. RIBAS et AL, 2004
A formação do esmalte é um processo múltiplo, e pode ocorrer
problemas em algum desses passos. DORUK et AL, 2011 Por isso várias
classificações tem sido descritas desde 1945. CRAWFORD et AL, 2011 Hoje,
são listadas 14 formas de Amelogenese Imperfeita que foram descritas
12
baseadas nas anormalidades especificas dentarias e padrão hereditário.
SABATINI et AL, 2009 Porem 4 tipos de amelogenese imperfeita, baseados no
fenótipo/ aparencia clínica, são os mais citados: hipoplásica, hipocalcificada,
hipomaturada, e Amelogenese Imperfeita com taurodontismo.8,16 Entretanto,
são listados 14 subtipos quando o fenótipo e a agressividade do gene são
considerados. CHAN et AL, 2011; CHENGAPPA et AL, 2010; DORUK et AL,
2011; SABATINI et AL, 2009; SHETTY et AL, 2010
O desenvolvimento do esmalte pode ser dividido em 3 maiores estágios:
1- elaboração da matriz orgânica; 2- mineralização da matriz; e 3- maturação
do esmalte. DORUK et AL, 2011 No tipo hipoplásico, há uma deficiência na
quantidade de esmalte, o esmalte é corretamente mineralizado e parece duro e
brilhante, mas é malformado. No tipo hipocalcificado, o esmalte é formado
relativamente com quantidade normal mas é pobremente mineralizado, macio,
e friável e pode ser facilmente removido da dentina. No tipo hipomaturado,
anormalidade no estagio de maturação na formação do esmalte resulta em
uma aparência mosqueada, branco opaca para vermelho-marrom, e esmalte
que é mais macio do que o normal e tender a ficar cavados abaixo na dentina.
OLIVEIRA et AL, 2011; SABATINI et AL, 2009
As manifestações variam bastante entre as pessoas, como descoloração
(amarelo, marrom ou cinza), áreas generalizadas de dentina exposta, buracos
no esmalte com uma susceptibilidade para o acumulo de placa, carie e
hipersensibilidade para mudanças na temperatura são alguns dos mais
comuns sinais. SABATINI et AL, 2009 Estética dental pobre, redução da
dimensão oclusal, calcificação pulpar, múltiplos dentes impactados, dentes
ausentes congenitamente, hipercementose, malformação radicular, e
taurodontismo. Mordida aberta anterior e posterior são as vezes reportados.
CHAN et AL, 2011
A incidência de amelogenese imperfeita (AI) varia de 1:700 até
1:14.000/16.000 pessoas, dependendo da população estudada e o critério do
diagnostico usado. CRAWFORD et AL, 2007; RAMOS et AL, 2011; SHETTY et
AL, 2010; SOCKALINGAM et AL, 2011 Segundo DORUK, MARKOVIC e
PINHEIRO a AI tem uma prevalência aproximada de 1/14.000 nos estados
unidos e, 1/700 no norte da Suécia. Segundo SADIGHPOUR, L e MARKOVIC,
D a prevalência na Suécia é de 1:4000.
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O plano de tratamento para pacientes com AI depende de vários fatores,
incluindo a idade do paciente e o estado sócio-econômico, o tipo da desordem,
e severidade. CHAN et AL, 2011 Numerosos tratamentos têm sido descritos
para a reabilitação de AI em adultos ou em crianças. As restaurações desses
defeitos, não são importante apenas por causa da estética e preocupações
funcionais, mas também por que pode ser um positivo impacto social para o
paciente. DORUK et AL, 2011
Atualmente pode ser executado a partir de restaurações conservadoras
com compósito, coroas completas em caso de envolvimento da perda de muita
estrutura dental ou perda de dimensão vertical. OLIVEIRA et AL, 2011
Uma abordagem interdisciplinar é necessária para avaliar, diagnosticar,
e resolver problemas estéticos e funcionais usando a combinação de
ortodontia, prótese e tratamento restaurador. DORUK et AL, 2011
14
3 - CASO CLINICO
A paciente M. B, com 22 anos de idade, com diagnóstico de
amelogenese imperfeita, realizou tratamento ortodontico prévio e ao final deste
foi encaminhada à clínica odontológica da UNOPAR – Londrina PR, para
realizar o tratamento protético. A queixa principal da paciente é em relação a
estética, e sensibilidade dentinária, principalmente no segundo molar superior
esquerdo (27). Os detalhes médicos da paciente, história dental e social não
revelaram nenhuma contra indicação para o tratamento dentário. Os exames
clínicos e radiográficos da paciente mostraram a presença de restaurações
com compósito insatisfatórias em todos os dentes inferiores e superiores, com
exceção do segundo molar superior direito (17) o qual apresentava uma coroa
provisória e o dente 27 que não apresentava nenhum tipo de restauração
(imagem 1). Tratamento endodontico no dente 36, ausência dos dentes 14, 24,
34 e 44, os quais foram extraídos por motivo ortodôntico. Havia a presença de
aparelho ortodôntico nos dentes inferiores, o qual seria removido no mês
seguinte pelo ortodontista. Estas restaurações foram feitas quando a paciente
tinha 12 anos, para melhorar a sensibilidade generalizada e a estética, mas
agora, depois de 10 anos e após o tratamento ortodôntico estas restaurações
estão inadequadas, e não satisfazem a função e o desejo estético da paciente.
Imagem 1
Moldes foram feitos com material de
impressão hidrocolóide irreversível, onde
15
foram obtidos modelos com gesso especial tipo 4 e montados em um
articulador semi-ajustável usando o arco facial para transferência da relação da
maxila em relação a base do crânio e registro da relação cêntrica obtida com o
auxilio do Jig de Lucia e um registro em cera. Foi realizado o enceramento
diagnóstico recuperando a dimensão vertical de oclusão da paciente em 2 mm
(imagem 2 e 3), esta medida foi estabelecida após a confecção de uma placa
miorrelaxante.
Imagem 2 - (Modelo com dvo original) (Modelo com dvo recuperada)
A
Imagem 3
Após terminado o enceramento
diagnostico, os mesmos foram moldados
16
com silicona transparente e com uma moldeira de plastico transparente. A
paciente foi devidamente anestesiada, foi realizado um desgaste superficial
nos dentes posteriores, condicionamento com acido fosforico 37%, em todos
os dentes durante 20 segundos, lavado abundantemente com agua, aplicado o
adesivo Single bond (3M ESPE USA) com o auxilio de um micro Bruch (FGM
Joinville Br) e fotopolimerizado. Ao mesmo tempo o auxiliar condensa a resina
composta A2 (3M ESPE carolina USA) sobre a silicona, em todos os dentes,
apos isto a moldeira é posicionada na boca do paciente, o excesso de
composito extravasa e inicia-se o processo de fotopolimerizaçao (imagem 4),
esta sequencia é realizada em cada arcada separadamente.
Imagem 4
Foi entao realizado o acabamento e polimento das restauraçoes, ajuste
oclusal e da guia canina e guia anterior.
Foram preparados todos os elementos dentários (imagem 5), para
confecçao de coroas totais metal free em zirconia nos dentes posteriores e nos
anteriores em empress 2. Para copia dos preparos foram confeccionados
casquetes individualmente e moldados com polieter – (3M ESPE Carolina
USA). Seguida pela prova dos coopings (imagem 6) , avaliando sua adaptação,
na sequencia foram feitas as moldagens para tranferencia dos coopings
(imagem 7), tomada do arco facial e enviado para aplicar a porcelana. Durante
a prova da porcelana, foi avaliado a adaptação marginal, corrigido o perfil de
emergência, ajuste da oclusão e das guias de lateralidade e protrusão, além de
ajustar a forma anatomica dos dentes anteriores. Após aplicado o glaze, as
coroas foram cimentadas com cimento resinoso - relyx ARC – 3M, nos dentes
anteriores, e com Meron C nos dentes posteriores. (imagem 8)
17
(i
Imagem 5
Imagem 6
18
Imagem 7
Imagem 8
19
4 - CONCLUSÃO
Este caso clínico descreve a reabilitação estética e funcional de uma
paciente utilizando coroas fixas de zircônia nos dentes posteriores e empress 2
nos dentes anteriores. Para iniciar o tratamento reabilitador, é essencial o
conhecimento da fisiologia neuro-muscular, pois em casos de amelogenese há
uma grande diminuição da dimensão vertical de oclusão devido à fragilidade do
esmalte. O planejamento com o enceramento diagnóstico auxilia tanto na
recuperação da dimensão quanto na forma anatômica do dente, facilitando
assim os próximos passos do tratamento. Este processo mostra a importância
do planejamento prévio para o sucesso da reabilitação, auxilia na escolha do
material restaurador à ser trabalhado, na melhor compreensão pelo paciente
do seu tratamento, com isso proporcionando uma menor expectativa do
paciente com relação ao seu tratamento. Com a conclusão do tratamento, as
expectativas da paciente em relação a função e a estética foram conseguidos
com sucesso.
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5 - REFERÊNCIAS:
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