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“Amuleto” Ronaldo se machuca e título do Brasileirão fica complicadoPÁG. 4
Libertadoresgarantida
Esporte-porrada ameaça futebol
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O MELHOR DE TODAS AS RODADAS
Vale-Tudo muda de nome e avança na TV e nos sites de apostas; show de pancadaria invade baladas e lojas chiques PÁG. 16
EDIÇÃO 210 | SEGUNDA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2010 | SEMANAL
WWW.PLACAR.COM.BR
Neymar imita Messi e marca 3 no mesmo jogo PÁG. 19
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1,00
APENAS(1)CORPO MOLE
Tricolor toma uma surra do Fluminense esão-paulinos fazem festa pra MuricyPÁG. 10
1X1
A maior premiação do futebol brasileiro
bola de prata
DESCE
EntreguismoTudo bem, Richarlyson nem fez falta no lance em que foi expulso (o que ele fez foi reclamar do juiz). Mas e o resto? Desde a escalação até a má colocação e o freio de mão puxado por quase todos os são-paulinos, tudo deu a entender que o objetivo era fazer a alegria do Flu de Washington — que só não marcou o dele porque não quis.
SOBEq qMessiNão satisfeito com o belo gol que fez contra a seleção brasileira, numa arrancada matadora no finzinho do amistoso, o baixinho argentino marcou três nos 8 x 0 do Barcelona sobre o Almería, sábado, pelo Campeonato Espanhol. O técnico do Almería, vice-lanterna, foi demitido depois do chocolate.
aquecimento02
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OPINIÃO
Sérgio XavierDiretor de Redação da revista PLACAR
As bolas mais cantadas da rodada eram as
partidas de Fluminense e Botafogo. Os dois
clubes cariocas contavam com a imensa boa
vontade de seus adversários. O Botafogo
disputa a vaga da Libertadores com o Grêmio
e jogava contra o Internacional no Engenhão.
Os colorados iriam entregar a partida, claro.
O Fluminense pegaria o São Paulo em Barueri,
a lógica era que o pessoal do Morumbi não
se esforçasse demais. Afinal, uma vitória
do Flu prejudicaria o rival Corinthians.
Pois bem. Faltou avisar isso para a molecada
de Internacional e de São Paulo. No Engenhão,
os garotos colorados jogaram pra valer, até
porque agora é a fase de definição do grupo
que disputará o Mundial em Abu Dabi. O Inter
venceu por 2 x 1 e ajudou o rival Grêmio.
Em Barueri, garotos como Lucas, Jean
e Lucas Gaúcho também não pegaram o
espírito da coisa e complicaram a partida.
Onde é que já se viu empatar o jogo contra
o Flu? A sorte do torcedor são-paulino
é que o grupo é experiente, tem foco no
resultado. E os jogadores experientes
trataram de satisfazer os desejos do
torcedor. Gol do Fluminense em uma bola
alta na área que os zagueiros ficaram
olhando. Duas expulsões infantis e o São
Paulo desceu de seu pedestal aristocrático
para ser goleado. O Tricolor do Morumbi é,
no fundo, igualzinho a todos os outros.
GAROTOS REBELDES
A ESPN Brasil é parceira na Bola de Prata. As notas poderão ser conhecidas na transmissão dos jogos pela Rádio Eldorado/ESPN Brasil (FM 107.3 e AM 700).
Os jornalistas da PLACAR assistem, sempre nos estádios, a todas as partidas do Brasileirão e atribuem notas de 0 a 10 aos jogadores. Receberão a Bola de Prata os craques que tenham sido avaliados em pelo menos 16 partidas. Jogadores que deixarem o clube antes do fim do campeonato estarão fora da disputa. Em caso de empate, leva o prêmio quem tiver o maior número de partidas. Ganhará a Bola de Ouro aquele que obtiver a melhor nota média.
REGULAMENTO
Chicão é o líder dos zagueiros.
Além dos quatro “titulares”,
o Corinthians pode emplacar
goleiro, meia e atacante
chuteira DE OURO Aqui vence quem fizer mais gols nos torneios mais fortes
OS ARTILHEIROS
S - SELEÇÃO; BRA - BRASILEIRO SÉRIE A; CB - COPA DO BRASIL; L - LIBERTADORES; CS - COPA SUL-AMERICANA; EST - PRINCIPAIS ESTADUAIS; EST/B - DEMAIS ESTADUAIS E SÉRIE B
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JOGADOR PTS TIME BRA (2) CB (2) L (2) CS (2) S (2) EST (2) EST/B (1)
NEYMAR 82 SANTOS 16 10 0 0 1 14 0
JONAS 80 GRÊMIO 21 8 0 0 0 11 0
OBINA 54 ATLÉTICO-MG 12 5 0 3 0 7 0
ANDRÉ 52 EX-SANTOS 5 8 0 0 0 13 0
KLÉBER 48 PALMEIRAS 10 0 7 2 0 5 0
LOCO ABREU 48 BOTAFOGO 11 2 0 0 0 11 0
DIEGO TARDELLI 46 ATLÉTICO-MG 9 7 0 0 0 7 0
VÁGNER LOVE 46 EX-FLAMENGO 4 0 4 0 0 15 0
ALECSANDRO 44 INTER 9 0 3 0 0 10 0
WASHINGTON 42 FLUMINENSE 10 0 5 0 0 6 0
BRUNO CÉSAR 42 CORINTHIANS 13 0 0 0 0 8 0
RODRIGUINHO 40 FLUMINENSE 5 0 0 0 0 15 0
BORGES 38 GRÊMIO 3 6 0 0 0 10 0
HERRERA 38 BOTAFOGO 7 3 0 0 0 9 0
FRED 36 FLUMINENSE 5 6 0 0 0 7 0
RICARDO BUENO 34 ATLÉTICO-MG 2 0 0 0 0 15 0
4corintianos estão
na seleção dos
melhores da
Bola de Prata de
PLACAR. Chicão foi
o último a entrar.
5,8é a média do
zagueiro. Além
dele, Roberto
Carlos, Elias e
Jucilei lideram em
suas posições.
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Três gols de ontem devolveram a liderança para Neymar
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∑ placar.abril.com.br/blogs/blog-do-serginho/
Opinião sobre os principais assuntos do mundo da bola.
Blog do Serginho
∑ placar.abril.com.br/bola-de-prata
Ranking do prêmio mais importante do Brasil.
Bola de Prata
∑ placar.abril.com.br/bola-de-prata/ chuteira-de-ouro/
Os 20 maiores artilheiros na premiação de PLACAR.
Chuteira de Ouro
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JORNAL PL ACAR | SEGUNDA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2010
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ZÉ VICENTE É EDITOR-EXECUTIVO DO JORNAL PLACAR.
TORTURA DO PEPINO
CHUTÃO
Por Zé Vicente
Você se lembra de quando o Brasil perdeu da
Argentina com um gol do Messi no finzinho do
jogo? Faz tempo, quase uma semana, mas a
imagem de Ronaldinho Gaúcho tentando fazer um
gol de calcanhar me deixou cabreiro. Por quê?
Porque aquela não era a jogada certa a se fazer
naquela hora (21min do 1º tempo), não diante
daquele adversário, não com o placar em 0 x 0,
não estando razoavelmente livre de marcação
e com tempo para dominar, escolher o canto e
fuzilar. Era a volta do ex-cracaço à seleção depois
de mais de um ano e meio de geladeira. Mano
disse, depois da partida, que gostou da atuação e
que acertou ao convocá-lo. Pode ter sido sincero,
pode ter dito da boca pra fora, por elegância ou
política. Gaúcho não jogou mal nem fez corpo
mole. Mas o lance revela a atual atitude, ainda
que instintiva, do jogador diante do futebol. Ele
já provou o que tinha que provar e já conquistou
o que tinha que conquistar. Agora parece querer
se divertir, buscar aqui e acolá alguns lances
geniais (não necessariamente produtivos) que
mantenham vivo o mito que se criou em torno
dele graças à muita bola que jogava. Isso pode
ser aceitável em um amistoso. Mas Mano está
pensando na Copa do Mundo. Ele e a torcida vão
querer a taça do jeito que der, sem frescura. O
treinador tem que pensar no tipo de mensagem que
quer passar aos jovens do time — especialmente
a Neymar, nossa grande esperança e com grande
tendência à espetacularização. Mano tem que
endireitar esse pepino enquanto é tempo.
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Ronaldo sai de campo:é dúvida para os próximos dois jogos do Brasileiro
Timão corre risco de perder “amuleto” Ronaldo no finalFenômeno sentiua coxa e foi substituído aindano primeiro tempo. Com ele em campo, o Corinthians não perdeu no Brasileiro
D urou 28 minutos a sétima par-tida consecutiva jogada por Ronaldo no Brasileiro. Sentado no gramado do Barradão, onde
o Corinthians enfrentou o Vitória ontem, ele colocou a mão na coxa direita. Havia sentido uma fisgada no músculo. Em seu lugar, entrou o cearense Iarley.
Pior para o Corinthians. Com Ronal-do em campo, o time ainda não perdeu no Brasileirão. A partida de ontem foi a déci-ma dele no campeonato, com sete vitórias e três empates fora de casa.
“Foi uma fi sgada na coxa direita. Até conversamos antes da partida, mas eu fa-lei do calendário, da situação, do núme-ro de jogos seguidos. Era uma previsão do que ia acontecer. Infelizmente foi o Ro-naldo, o jogador é experiente, parou ime-diatamente e o exame nós vamos fazer na
terça (amanhã) de manhã”, disse o médi-co do clube, Paulo de Faria, em entrevista à rádio Bandeirantes.
Apenas depois dos exames é que o téc-nico Tite saberá a gravidade da lesão. Ro-naldo foi aconselhado a repousar hoje. “Ele saiu de campo para não agravar. O Ronaldo conhece o corpo dele e sabe a hora de parar. É precipitado falar se ele joga contra o Vasco. Vamos analisar. O Ronaldo é um cara consciente e sabe o que temos de fazer”, avaliou o fisiotera-peuta Bruno Mazzioti. “Faremos o exame para que se tenha uma melhor imagem. O exame não joga. Você tem um exame às vezes tudo normal... Primeiramente tem que fazer o diagnóstico. Depende muito dele clinicamente e teremos esta semana para trabalhar isso aí”, completou o mé-dico corintiano.
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JORNAL PL ACAR | SEGUNDA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2010
04corinthians
JORNAL PL ACAR | SEGUNDA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2010
06corinthians
A REGRA NÃO É CLARA
Não, meu caro xará.
A regra não é clara.
Ou melhor, as regras
do futebol não são nem
nunca foram claras —
elas são interpretativas.
O que mudou do seu tempo para cá? Muita coisa.
O jogo, o físico e, sobretudo, os árbitros.
Nos tempos do competente Arnaldo César Coelho,
o juiz (não tinha essa de árbitro) carregava a
missão de passar despercebido no Brasil. Sua
função principal era ter “bom senso”: mediar
o jogo e não interferir nele. Deixar os jogadores,
mais talentosos até que os de hoje, decidirem.
Pênalti? Só em último caso. Cartão vermelho?
Só para os exageros dos Serginhos Chulapas
da vida. E olha que a porrada comia solta.
E hoje? Hoje tudo é cartão, tudo é
pênalti — até quando o jogo é decisivo,
depois dos 40 do segundo tempo, como
aconteceu em Corinthians x Cruzeiro.
E o pior, caro Arnaldo, são os ex-árbitros
comentaristas como você “traírem a causa”.
Comentaram sobre o replay, a câmera lenta,
renegando o passado e avalizando qualquer
faltinha, qualquer cartãozinho.
A melhor definição para a arbitragem brasileira
hoje — a mais sem critério do planeta — é a
coluna de Tostão (um cara que jogou no seu
tempo, Arnaldo), publicada na quarta passada
na Folha S.Paulo e em outros jornais pelo país.
“Cada vez mais os jogos no Brasil são decididos
pelos árbitros. Pênalti é tão decisivo que só
deveria ser marcado quando houvesse certeza.
Dizer que falta fora e dentro da área são a
mesma coisa, porque a regra não faz essa
distinção, é uma visão operatória e ingênua.”
Tostão, você foi, mais uma vez, bri-lhan-te.
Arnaldo, a regra não é clara. Não mesmo...
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DA TÁTICA À PRÁTICAArnaldo RibeiroRedator-Chefe da revista PLACAR.
∑ placar.abril.com.br/blogs/blog-do-arnaldo/
Análise e tática dos jogos, sem firulas.
Blog do Arnaldo
Danilo? Os jogadores comemoraram o passe
de Ronaldo pro gol
Empate garante Libertadores, mas afastao Brasileirão Com o resultado, o Corinthians vai disputar pela segunda vez consecutiva o torneio continental
O empate do Co-rinthians, em Salvador, con-tra o Vitória, foi
o tal do copo meio cheio e meio vazio. Boa notícia para os otimistas: a Liber-tadores 2011 está assegu-rada. Pela segunda vez (a outra foi em 1999/2000), o Corinthians irá disputar duas edições consecutivas do torneio continental.
Agora vem a notícia ruim. O ponto conquistado no Barradão faz com que o Corinthians torça — e mui-to — para que o Fluminen-se perca pontos. Mas o lí-der do campeonato tem dois jogos muito mais fá-ceis pela frente: contra o Palmeiras, que tem atua-do com o time reserva, e
CORINTHIANS 1
VITÓRIA 1 OS GOLS
20 DO 1º
0 x 1 Ronaldo dá toque preciso para Danilo,
que invade a área e toca tranquilo na saída do
goleiro Viáfara.
43 DO 1º
1 x 1 Ralf cerca na grande área e bate a mão
na bola. Pênalti para o Vitória, convertido pelo
goleiro Viáfara.
OPINIÃO DO JOGO
mJÚLIO CÉSAROutra boa partida do goleiro. Bem posicionado, fez defesas difíceis e segurou o empate.
kRONALDOPrincipal responsável pela ascensão corintiana, saiu machucado. Ele volta?
qRALF Não é nem questão de ter jogado mal. Mas o pênalti bobo deixou o caminho mais difícil.
21/11/2010 — Barradão (Salvador, BA)
J: Carlos Eugênio Simon (RS)
CA: Nino Paraíba, Egídio, Ralf, Elias
P: 26 670 R: R$ 331 800,00
VITÓRIA: Viáfara; Nino Paraíba, Gabriel, Anderson
Martins e Egídio; Neto Coruja (Bida 27/2º), Uelliton,
Ramon (Fernando 23/2º) e Elkeson (Henrique
13/2º); Adailton e Júnior. T: Antônio Lopes
CORINTHIANS: Júlio César; Alessandro, William,
Chicão e Roberto Carlos; Ralf, Jucilei, Elias e Danilo; Jorge
Henrique (Paulinho 32/2º) e Ronaldo (Iarley 28/1º). T: Tite
contra o quase rebaixado Guarani. O Timão recebe o Vasco e pega o Goiás fora de casa na última rodada.
Em campo, o Corinthians agradeceu a Ronaldo pe-lo passe açucarado para o gol de Danilo e lamentou por sua lesão. A saída fez com que o time perdesse o ímpeto ofensivo. Assim, o Vitória se mandou para o ataque. E, em uma bola re-lada na mão de Ralf, saiu o pênalti marcado pelo árbi-tro Carlos Eugênio Simon e convertido por Viáfara.
No 2º tempo, o Corin-thians foi encurralado. Aí, teve que agradecer a Júlio César, com defesas preci-sas. O Vitória marcou com Júnior, mas o árbitro viu impedimento no lance.
VOCÊ SÓ PAGA R$ 0,31 POR MENSAGEM RECEBIDA.
CORINTHIANS NO CELULARenvie a mensagem:
GOLTIMAO para 22745 NOTTIMAO para 22745▼ ▼
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Corintianos reclamam do juiz e poupam são-paulinos
Ralf (esq.) relou a mão na bola,no pênalti que tiroua vitóriado Timão
Para jogadores, pressão sobre árbitro forçou marcação de pênalti
Muitas críticas ao juiz, mas nenhuma ao rival. Assim os jogadores corintianos dei-xaram o gramado do Bar-
radão. Para eles, foi decisivo o barulho em torno do pênalti marcado na jogada em que o zagueiro Gil, do Cruzeiro, trombou em Ronaldo no último dia 13. Ontem, o Co-rinthians ganhava o jogo por 1 x 0 quando o árbitro Carlos Eugênio Simon marcou a infração dentro da área em um leve toque de mão do volante Ralf.
“Quero ver se vai ter a mesma reper-
cussão que teve daquele nosso lance”, di-zia o volante Elias, que tomou o terceiro cartão amarelo e não enfrenta o Vasco.
“Pegou na mão do Ralf, mas depende da interpretação. É um pênalti duvido-so”, dizia o goleiro Júlio César. “Fizemos um bom 1º tempo, mas houve esse pênal-ti. Não deixamos de vencer por esse lan-ce. Haverá outros pênaltis duvidosos”, relativizava o lateral-direito Alessandro.
A questão é que ficou difícil. E os corin-tianos sabem disso. “O Palmeiras (próximo adversário do líder Fluminense) está jogan-
do com o time reserva e eles [Fluminense] devem pegar o Guarani já rebaixado no En-genhão. Tivemos a oportunidade de fazer o segundo e o terceiro gols e não fizemos. Agora ficou difícil”, desabafou Chicão.
As reclamações vieram também do lado do Vitória. “O Corinthians foi bene-ficiado de novo”, dizia o atacante Júnior, que teve um gol anulado por impedi-mento. “Eu saí de trás. Talvez esteja er-rado. Vou ver direito em casa para tirar essa dúvida”, titubeava o rubro-negro, logo depois do jogo.(1
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010 | jornal pl acar
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Rafael Moura: os corintianos acreditam nele
kO que as chances do Corinthians de conquistar o título têm a ver com
a Copa Sul-Americana e a semifinal de quarta, entre Palmeiras e Goiás, no Paca-embu? Nada e, ao mesmo tempo, tudo.
Claro que os corintianos não querem ver o rival em mais uma final continental — o Verdão precisa de apenas um empate. Mas há uma razão maior para torcer contra.
Se a vaga na final for conquistada, o Pal-meiras voltará a utilizar os reservas contra o Fluminense. Nas últimas duas partidas, o Verdão botou os suplentes e perdeu para Atlético-MG e Atlético-GO. Caso não con-siga, a chance de os titulares voltarem para o jogo de Araraquara, no domingo, cresce.
E há o fator Goiás. Praticamente rebaixa-do no Brasileirão, aposta tudo na Sul-Ame-ricana. Se vencer o Palmeiras, deve usar os reservas contra o Corinthians, na última ro-dada, no Serra Dourada.
Sul-Americana pode ser fundamental
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Grilo rodou o mundo e hoje ajuda a molecada em São Gonçalo Ronaldo também rodou o mundo e hoje ajuda o Coringão
“Meu sonho é trazer o Ronaldo aqui”Primeiro parceiro do Fenômeno hoje toca um projeto social para crianças no Rio
Eles eram jovens, humildes e bons de bola. Jogavam no mesmo time, o
São Cristóvão, do Rio. Ro-naldo “Mônica” (por cau-sa dos dentões) e Clayton “Grilo” (por causa do cor-pinho) formavam uma be-la dupla. Não podiam ima-ginar que suas vidas toma-riam rumos tão diferentes.
Hoje com 34 anos, Grilo lembra: “A gente se conhe-ceu em 1989, na categoria mirim. Ele não gostava de treino físico. Era humilde como eu, uma pessoa mara-vilhosa. Eu era o ponta-di-reita e ele jogava com a 11, como o Romário. Eu cruza-va e ele fazia”, conta o pri-meiro parceiro do garoto que viria a ser conhecido no mundo como Fenômeno, o maior artilheiro das Copas.
Em 1992, com 15 anos de idade, a dupla brilhou ao ga-nhar a Copa Mané Garrin-cha, realizada em Pau Gran-de, terra do gênio das per-nas tortas. Ronaldo foi o artilheiro. Clayton, o craque do torneio. A partir daí, a vida dos dois amigos tomou caminhos diferentes.
Em 1993, Ronaldo foi pa-ra o Cruzeiro e Clayton foi para o Grêmio. Era juvenil, mas já jogava no profissio-nal, onde recebia conselhos de Dener. Uma molecagem o
tirou do Tricolor. “Na véspe-ra de um jogo decisivo com o Juventude, saí pra noite e voltei às 3 da manhã pra concentração. O segurança tinha ordem de não me dei-xar entrar. Entrei, mas meu nome estava riscado dos re-lacionados”, lamenta.
Rodou por Fluminense, Atlético de Três Corações, Portuguesa-RJ, Taquaritin-ga, Taquara-RS, Deportivo Árabe (Panamá), Sorriso-MS, Anorthosis (Chipre), Petrolina-PE, Águia Negra-MS e Gênus-RO, onde parou em 2006 por um problema no joelho. Após a cirurgia na patela, Clayton percebeu que havia muitas crianças nas ruas da sua São Gonça-lo. Decidiu criar o Centro de Oportunidade ao Talen-to, que revela jogadores de 5 a 16 anos. “Governante não faz nada, aí tirei os meni-nos da rua. Falo que nem to-dos serão atletas, mas serão homens”, diz, com orgulho. Ele também é agente admi-nistrativo no Hospital Geral de São Gonçalo.
Clayton Grilo só lamenta ter perdido o contato com o velho companheiro. “Tenho o telefone, mas ele é fecha-dão. Minha filha esteve com Ronaldo em 2004. Meu so-nho é trazê-lo ao projeto. As crianças perguntam muito.”Bruno Favoretto
JORNAL PL ACAR | SEGUNDA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2010
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Dois amigos, duas histórias distintas
São Cristóvão“Mônica” e “Grilo” iniciam a
parceria no mirim. Ronaldo era
fã de Romário e Clayton gostava
de Mário Tilico e Sérgio Araújo.
Final da Copa do BrasilClayton vai pro Grêmio e Ronaldo, pro
Cruzeiro. Ambos tinham só 16 anos, mas foram
relacionados pra decisão — foi a primeira
viagem do Fenômeno pela Raposa, que ganhou.
Nasce o FenômenoGrilo começa a rodar por times pequenos,
como a Portuguesa-RJ. Ronaldo troca o PSV
pelo Barça por 20 milhões de dólares, ganha o
apelido e o prêmio de melhor do mundo.
Oito e oitentaClayton está no Águia Negra-MS e acumula
calotes dos clubes por onde passou. Ronaldo
comanda o penta, vai pro Real Madrid e é
eleito o melhor do planeta pela terceira vez.
Se meus joelhos não doessem... Dois anos após parar por causa do joelho,
Grilo veste a camisa de seu projeto com
jovens. Ronaldo machuca o joelho de novo
pelo Milan, mas ainda viria pro Timão.
1989 19961993 2002 2008(1) (1) (1) (1) (1) (1) (4)(3)(2)
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SEGUNDA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2010 | JORNAL PL ACAR
VOLTA, GANSO!
Ganso é o cara. A camisa 10 do Brasil nos
próximos anos tem que ser dele. E só dele. Não
há nenhum outro meia-armador brasileiro capaz
de superá-lo. Ronaldinho Gaúcho, como vimos
contra a Argentina e temos visto no Milan, é hoje
um jogador médio. Douglas, que entrou em seu
lugar na derrota para o time de Messi, é um
típico meio-craque, como tantos outros camisas
10 que, após despontarem como promessas,
se estabeleceram em um patamar não mais que
mediano (Lúcio Flávio, Roger, Daniel Carvalho,
Marquinhos etc.). Kaká teve sua chance e não
tomou conta da posição como deveria. Se o
craque do Real Madrid recuperar a forma, pode,
na seleção, jogar ao lado de Ganso, pela direita,
puxando contra-ataques. Mas nunca na função
de principal armador. O novo projeto de seleção
brasileira de Mano Menezes, que busca
recuperar a técnica, a leveza e a “boa
irresponsabilidade” de outrora, passa,
necessariamente, por Ganso. Sua habilidade,
calma, visão de jogo e trato incomum à bola é
o que essa nova geração tem de mais diferente.
Para Neymar, Robinho, Kaká, Daniel Alves
e Thiago Silva, há substitutos. Como Ganso,
não há ninguém. Volte logo, garoto!
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Corinthians 2010 não tem a gordurinha do tetra de 2005
O primeiro Brasileirão por pontos corridos tinha 46 rodadas (38 times). Na 36ª, o Ti-mão levou 3 x 0 do São Paulo, que fez até um gol de calcanhar com o volante Fábio Simplício. O técnico Júnior (o comentaris-ta do bigode), que estava em seu segundo jogo pelo clube, pediu alvinegro. A equipe ocupava o 15º lugar, mesma colocação que acabaria na tabela.
Comandado por Tite, o Co-rinthians fi cou no 0 x 0 com o Coritiba no Pacaembu, a quarta partida seguida sem vencer — Fábio Baiano, sus-penso, fez falta na época. Com 54 pontos, estava cin-co atrás da zona da Liberta-dores. Terminou em 5º.
O time de Nelsinho Baptis-ta disputava o rebaixamen-to com o Goiás, a quem vi-sitou e ficou no 1 x 1 (Feli-pe pegou pênalti de Paulo Baier). Estava em 16º, com 39% de aproveitamento. Depois, cruzou com Vasco e Grêmio e foi rebaixado.
Mesmo com a derrota para o Cruzeiro por 2 x 1 (Kelly fez dois pra Raposa e Nilmar descontou), o Corinthians manteve a liderança com seis pontos de vantagem sobre o Inter, que perdeu no dia seguinte para o Paraná. No fim, o Timão foi tetra.
O campeonato era a Sé-rie B. O Corinthians já era o campeão havia uma se-mana, quando venceu o Criciúma. A partida festiva foi contra o Vila Nova, que terminou 3 x 1, dois gols do argentino Herrera e um do lateral-direito Alessandro.
Desta vez, o rival do Corin-thians de Amoroso e Émer-son Leão foi o Fluminense: 1 x 1 no Pacaembu. A par-ticipação se encerrou com um 0 x 0 com o Botafogo e um 5 x 3 sobre o Juventu-de. O clube ficou com 53 pontos, na 9ª posição.
Com Mano Menezes, o Ti-mão perdeu no Pacaem-bu por 3 x 2 pro Náutico de Geninho, que seria rebaixa-do, e passou boa parte do jogo com um homem a me-nos. Ronaldo e Elias mar-caram. O resultado deixava a equipe na 10ª colocação.MAURÍCIO É REDATOR-CHEFE DA REVISTA RUNNER’S WORLD.
CARRINHO
Por Maurício Barros
Terminou a 36ª rodada.E o Corinthians acredita na conquista do seu quinto título do Campeonato Brasileiro.A situação era mais confortável no tetra, em 2005, quandoo alvinegro era líder com seis pontos de vantagem sobre o Inter. Relembre como o Timão estava nesta rodada nas sete edições da competição naera dos pontos corridos.
2004
2007
2003
2005
2008
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Rogério Ceni soltou algumas bolas pro meio da área na goleada que alegrou a torcida
“Não é mole não, até com esse timinho o Muricy é campeão”Torcida canta ao assistir a preguiça são-paulina em Barueri
Ojogo era São Paulo x Fluminense, mas o clima em Barueri era to-do pró Tricolor carioca – os são-paulinos criaram até a campanha
Doce Vingança, com a justificativa de que no ano passado o Corinthians teria entre-gado pro Flamengo. O Flu abusou de per-der gols, apesar dos 4 x 1. Com Dagoberto, Rodrigo Souto, Ricardo Oliveira, Fernan-dinho e Júnior César machucados, Carpe-giani apostou em Cléber Santana, Marlos e Lucas Gaúcho. Já Muricy, que não tinha o apoiador Marquinho e o volante Diogo, ambos lesionados, contou com o quarteto Deco, Conca, Fred e Washington.
Aos 4min, Conca ganhou pela direita e cruzou na cabeça de Washington, que, livre, mandou por cima. Aos 8min, Gum testou pra fora. Dois minutos depois, Ma-riano chutou, Ceni rebateu e o Coração Valente colocou na rede, mas estava im-pedido. O São Paulo chegou aos 18min,
com Lucas, mas Ricardo Berna pegou. Depois, Deco chutou pra fora. Aos 22min, o luso-brasuca deixou a bola passar pra Fred, que bateu e Rogério defendeu. Aos 33min, o capitão espalmou bomba de Car-linhos. Na cobrança de escanteio, Gum testou pra rede: 1 x 0. Aos 37min, Berna fez milagre em cabeçada de Lucas Gaú-cho. Aos 43min, Fred acertou o travessão.
No 2º tempo, Fred desperdiçou aos 6min. Depois, Washington perdeu um gol inacreditável na pequena área. No con-tra-ataque, o clube do Morumbi igualou quando Jean centrou da direita pra Lucas Gaúcho desviar de letra (a bola ainda to-cou em Gum). Xandão fez falta em Fred e foi expulso. Aos 20min, Rodriguinho ba-teu e Ceni pegou. O Flu perdia gols. Com Richarlyson expulso, Conca fez 2 x 1. No terceiro, o argentino finalizou, Ceni largou e Fred fez. O quarto também foi de Conca. E todo mundo saiu feliz de Barueri.
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SÃO PAULO NO CELULARenvie a mensagem:
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JORNAL PL ACAR | SEGUNDA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2010
FLUMINENSE 4
SÃO PAULO 1
OS GOLS
34 DO 1º
0 X 1 Conca cobre escanteio da direita
e o zagueiro Gum testa firme para as redes.
10 DO 2º
1 X 1 Ilsinho toca para Jean, que cruza para
Lucas Gaúcho tentar de letra (Gum fez contra).
29 DO 2º
1 X 2 Carlinhos avança pela esquerda
e serve Conca, que bate no canto de Ceni.
32 DO 2º
1 X 3 Conca arrisca de longe, Rogério Ceni
não segura e Fred completa para o gol.
42 DO 2º
1 X 4 Conca, que participou de todos os gols
do Flu, finaliza de fora da área no canto esquerdo.
OPINIÃO DO JOGO
m CONCAQue fase vive o argentino! Além de jogar muito, fez dois gols e “causou” os de Fred e Gum.
q WASHINGTONDesperdiçou dois gols inacreditáveis, sozinho, diante de Rogério Ceni.
q RICHARLYSON Correu pra dar condição pra Rodriguinho e ainda foi expulso de forma imbecil.
21/11/2010 – Arena Barueri (Barueri, SP)J: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR)R: R$ 169 831,59 P: 14 410CA: Jean, Ilsinho, Leandro Euzébio e Alex SilvaCV: Xandão e RicharlysonSão Paulo: Rogério Ceni (6), Jean (6,5), Alex Silva (5,5), Miranda (s/n) (Xandão 7/1º (4,5)) e Richarlyson (3,5); Cléber Santana (5), Carlinhos Paraíba (5), Lucas (7) e Marlos (5) (Ilsinho int. (5,5)); Lucas Gaúcho (6) e Fernandão (5) (Renato Silva 19/2º (5)).T: Paulo César Carpegiani.Fluminense: Ricardo Berna (6), Mariano (6,5), Gum (6,5), Leandro Euzébio (5,5) e Carlinhos (6); Valencia (6) (Tartá 27/2º (s/n)), Diguinho (6,5), Deco (6) e Conca (8,5); Fred (6,5) e Washington (4) (Rodriguinho 15/2º (5,5)). T: Muricy Ramalho.
Quem acompanha futebol conhece bem o
milagre. Seu time é o saco de pancadas do
campeonato. Chamar a zaga de peneira é
pouco. O meio de campo só sabe fazer lançar
a bola na área para ver se acontece alguma
coisa no deus-nos-acuda. Dos atacantes é
melhor nem falar. Treinam a semana inteira e
perdem aquele gol que até a sua bisavó faria.
Daí acontece o tal milagre. A torcida pressiona
por uma ou duas semanas, as vitórias não
vêm e o técnico é lançado pela janela do
CT. A coisa muda da água para o vinho. Os
zagueiros viram muralhas indestrutíveis.
O meio-campo passa a ser elogiado por
todos os cronistas esportivos por sua
precisão nos passes. E o atacante, ah, o
atacante... Só faz gols fabulosos. Aí você
pensa: será que o time derrubou o técnico?
Longe de mim chamar os Reds de Roy
Hodgson, Maxi Rodrigues, Torres e Reina
de um bando de amotinados. Ainda na 14ª
rodada, talvez seja cedo para dizer com
certeza se a má fase ficou para trás. Mas
desde que os americanos Hicks e Gillet
sairam pela porta dos fundos de Anfield,
o milagre aconteceu. Os donos do time
caíram e o Liverpool deixou a incômoda
penúltima posição. Já está em 9º lugar após
a vitória de 3 x 0 contra o West Ham. Ora,
mas o West Ham? O saco de pancadas do
campeonato? Talvez tenha gente querendo
derrubar o israelense Avram Grant.
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JOGADOR DERRUBA ATÉ O PATRÃO
PACIENTE INGLÊS
James ScavonePublicitário
∑ placar.abril.com.br/blogs/blog-do-james/
Humor britânico e paixão brasileira juntos.
Blog do James
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1511 segunda-feira, 22 de novembro de 2010 | jornal pl acar
Para o goleiro e capitão tricolor, Xandão foi expulso injustamente
“O jogo foi uma m...”, reclama Rogério Ceni
Capitão prega jogo sério e Carpegianise diz envergonhado pela derrota
Torcedores de São Paulo e Fluminense vi-braram juntos
com a vitória do Trico-lor de Muricy por 4 x 1. O ex-técnico foi ovacionado pela torcida são-paulina, que também gritava “en-trega”. Mas, na opinião de Rogério Ceni, o clube do Morumbi não foi goleado de propósito. “O torcedor pode fazer o que quiser, mas nós temos que jogar sério sempre”, decretou o capitão, que viu os cario-
cas finalizarem 30 vezes contra o seu gol, enquan-to os paulistas chutaram 11 vezes.
Para o camisa 1, o árbi-tro Heber Roberto Lopes, que expulsou Xandão e Richarlyson, foi muito mal. “O jogo foi uma m... Tomar de quatro é uma vergonha, ficamos com oito na linha e assim não há o que fazer. A primei-ra expulsão não foi nada, o Fred tropeçou, o Xan-dão não fez a falta”, opi-nou Ceni.
Carpegiani foi na mes-ma linha. “Eu acho que o árbitro foi muito enér-gico nas expulsões. Es-tamos com a consciência tranquila, mas com ver-gonha de ter perdido des-ta maneira. Fico triste e envergonhado com a ma-neira como foi nossa der-rota”, disse o treinador. Garantido na Copa Sul-Americana, o time cum-pre tabela contra o Atlé-tico-GO, no Serra Doura-da, e o Atlético-MG, no Morumbi.
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Paraíba quase deu o título da Copa do Brasil de 2000 ao São Paulo. Ficou no quase
Tricolor caminha para torneio maldito Após 7 Libertadores seguidas, o São Paulo está perto de voltara disputar a Copado Brasil, que sótraz más recordações
Omaior vencedor da Libertado-res e do Mundial entre os clu-bes brasileiros depende de uma improvável combinação de re-
sultados para disputar a principal compe-tição latino-americana no ano que vem. Caso o milagre não ocorra, o time de Pau-lo César Carpegiani fará apenas voos in-terestaduais pela Copa do Brasil no pri-meiro semestre de 2011.
Pior: o São Paulo não mete o menor medo nesse campeonato, considerado por ele próprio menos importante que o Campeonato Brasileiro. O clube dispu-tou a Copa do Brasil 11 vezes, mas o má-ximo que conseguiu foi um vice diante do Cruzeiro, em 2000. Além disso, o time da fé caiu nas quartas de final em seis ocasi-ões, nas oitavas em duas e nas semifinais em uma. Os algozes do São Paulo chega-ram ao título quatro vezes (o Cruzeiro em 1993 e 2000, o Grêmio em 2001, e o Co-rinthians em 2002).
Do elenco atual, só Rogério Ceni e Carpegiani já tiveram o dissabor de ver o São Paulo fracassar no torneio. O go-leiro foi o titular nos jogos que desclas-sificaram o Tricolor das competições de 1997, 1998, 2000, 2001 e 2002. Já Carpe-giani, com um time que contava com Ed-mílson, Bordon, Raí, Marcelinho Paraí-ba e França, foi eliminado pelo Botafogo com um empate em 1 x 1 no Morumbi e uma derrota por 3 x 1 no Rio (Roger foi o goleiro do revés no Maracanã).
Houve momentos em que o São Pau-lo chegou a criar uma expectativa mui-to grande em sua torcida, mas no fim aca-bou saindo da competição precocemente. Em 2001, o time sapecou impiedosos 10 x 0 no modesto Botafogo-PB, mas o Grê-mio derrotou o São Paulo em Porto Ale-gre e na capital paulista (2 x 1 e 4 x 3, res-pectivamente). Em 2003, o time empatou duas vezes com o Goiás, (0 x 0 fora e 1 x 1 em casa), então na zona de rebaixamen-to no Brasileirão, e saiu da Copa do Brasil pelo critério do gol marcado fora.
Houve eliminações ainda mais doídas e que reforçaram a pecha de amarelão que os rivais colocaram no Tricolor en-tre 1994 e 2005. Veja ao lado as pipocadas mais amargas do São Paulo no torneio.
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jornal Pl aCar | segunda-feira, 22 de novemBro de 2010
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Internacional, 1996 O Tricolor foi ao Beira-Rio, abriu o placar com Bordon e o Inter arrancou o empate aos 40min do 2º tempo. Tratava-se de um bom resultado para os padrões da Copa do Brasil. Mas o time paulistano foi eliminado nas oitavas de final sem sequer disputar o segundo jogo, pois havia inscrito de forma irregular o volante Lima.
Cruzeiro, 2000 Depois de empatar em0 x 0 no Morumbi, o São Paulo abriu o placar aos 20min do 2º tempo, com gol de faltade Marcelinho Paraíba. A Raposa de Sorín empatou aos 34min, com Fábio Jr. Aos 44min, o improvável aconteceu: Geovanni cobrou uma falta rasteira (a pedido de Müller), a barreira pulou... e lá se foi um título que parecia ganho.
Corinthians, 2002 Ser eliminado na semifinal da Copa do Brasil é ruim. Por um rival, pior ainda. Imagine então perder o Torneio Rio-São Paulo para o mesmo inimigo — tudo isso em 12 dias. Foi o que aconteceu ao São Paulo, que perdeu os dois torneios para o Timão de Parreira. E ainda teve que ouvir o corintiano Vampeta chamando o Tricolor de Bambi...
As piores derrotas na Copa do Brasil (4)(3)(2)
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arquivoTemas inesquecíveis retratados em quatro décadas de PLACAR
Eles se deram mal contra o Timão
kNo ano seguinte, em 2002, o Tricolor ca-
rioca seguiria seu destino de fracassos em campeo-natos nacionais. Desta vez, após eliminar o São Caeta-no, o time de Renato Gaú-cho mediu forças com o Co-rinthians nas semifinais.
O primeiro jogo foi 1 x 0
para o Fluminense, no Rio.Mas os tricolores não re-
sistiram aos dois gols do matador alvinegro Gui-lherme (foi 3 x 2 pro Ti-mão, que seria vice-cam-peão). O Flu só encerraria sua abstinência de títulos nacionais com a Copa do Brasil de 2007.
O jovem Kaká despontou na final do Rio-São Paulo de 2001
EM NOVEMBRO DE 2001...
No dia 15, a Nintendo lançava o videogame Xbox para concorrer com a Sony e seu principal console, o Playstation.
No dia 19, um dos maiores árbitros do basquete brasileiro, Renato Righetto, que apitou as finais olímpicas entre EUA e URSS de 1964 e 1972, morria aos 80 anos.
Guilherme acabou com o sonho tricolor em 2002
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Roger sinalizava bons tempos para o Flu... mas eles não vieram
Pintou o campeão? Não é bem assim...
O início do milênio foi muito bom para a turma do Fluminense: já em 2000, a equipe foi convidada para disputar o módulo azul da
Copa João Havelange e, com isso, não pre-cisaria passar pelo módulo amarelo (o equi-valente à série B de hoje). No ano seguin-te, o Tricolor fez uma ótima campanha na primeira fase da série A (ficou em terceiro lugar), mas o time das Laranjeiras convivia com uma sina negra: a de titubear em mo-mentos decisivos. Como agravante, eles não conquistavam um título de expressão na-cional desde o Brasileirão de 1984.
No segundo semestre de 2001, no entan-to, a torcida parecia não ligar para isso. Pre-feria simplesmente se empolgar com um time que tinha Roger, Magno Alves, Fer-nando Diniz, Roni e cia. A revista PLACAR não ficou indiferente à empolgação do tri-
color carioca e publicou uma reportagem na edição de 16 de novembro daquele ano sobre a perspectiva das torcidas de Flumi-nense, Atlético Paranaense e Atlético Mi-neiro — clubes tradicionais e com torcida apaixonada, mas que vacilavam na hora de erguerem o Brasileirão.
“De saco de pancadas a insuportáveis. Até mesmo na derrota de sábado para o In-ternacional havia gente gritando ‘é cam-peão’ no Maracanã. Nas ruas do Rio, trico-lores azucrinam rubro-negros, vascaínos e botafoguenses”, relatava a revista. Na reta final do campeonato, os tricolores quase ca-íram da Ponte, mas eliminaram os campi-neiros num jogo emocionante: 3 x 2 em ple-no Maracanã, com direito à prorrogação.
Na semifinal, o adversário seria o Atlético Paranaense, também contemplado no texto da PLACAR: “Os atleticanos deliram com a
atual situação. Hoje quem manda em Curi-tiba é o Furacão”. O Flu foi valente na Are-na da Baixada, abriu o placar, tomou a vira-da e buscou o empate de novo. Mas, aos 44min da etapa final, Alex Mineiro, em seu terceiro gol no duelo, jogou a pá de cal que derrubou os cariocas, fazendo 3 x 2 para os paranaenses, que seriam campeões.
O Fluminense já viu esse filme: titubear em momentos decisivos depois de fazer grande campanha no Brasileirão
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SEGUNDA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2010 | JORNAL PL ACAR
Casal na praia indicava a situação de seus times
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JORNAL PL ACAR | SEGUNDA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2010
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Neto Berola comemora seu gol no “Palmeiras B”
O que importa é o jogo de quartaReservas do Verdão voltam a perder. Mas todo mundo só pensa na Sul-Americana
Com foco na Sul-Americana, Feli-pão voltou a escalar o time reser-va que foi goleado pelo Atlético-GO. Resultado: perdeu de novo e
para outro Atlético, o Mineiro, por 2 x 0.E perdeu feio, abusando do jogo violen-
to no primeiro tempo. Com 33min de jo-go, Gualberto foi expulso ao entrar du-ro em Neto Berola e levar o segundo car-tão amarelo — o zagueiro já tinha tomado cartão por falta em Diego Souza.
Aos 4min, o Palmeiras quase abriu o pla-car. Fabrício cobrou falta e acertou a bola na forquilha do travessão. O Galo respon-deu aos 20min: Obina cabeceou tirando tinta do gol palmeirense.
Fabrício, aos 25min, acertou uma bomba e obrigou Renan Ribeiro a fazer uma gran-de defesa com a ponta dos dedos.
Com 30min, Diego Souza cobrou falta frontal, a bola desviou de leve na barreira e entrou no ângulo do goleiro Bruno. Gol do Galo. Pouco depois, Neto Berola mandou um forte chute e Bruno salvou.
Na volta do 2º tempo, Dinei acertou boa cabeçada por cima e quase empatou o jogo. Com 10min, Bruno salvou de novo em bo-la colocada de Obina. Aos 17min, salvou um chute à queima-roupa de Neto Berola.
O mais próximo que o Palmeiras chegou do empate foi com Vinícius, que após gran-de jogada individual chutou cruzado para a defesa de Renan Ribeiro. O segundo gol foi chorado: em chute cruzado, Obina fez Bru-no fazer grande defesa aos 33min. No rebo-te, Neto Berola quase errou, a bola acertou o travessão e morreu dentro das redes.
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Mesmo no Galo, Diego Souza não celebrou gol no ex-clube
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OPINIÃO DO JOGO
m BRUNOO goleiro tem sido o melhor jogador do “Palmeiras B” que Felipão tem escalado no Campeonato Brasileiro.
kD. SOUZADe volta a São Paulo, o meia marcou um belo gol de falta e comandou o meio-campo do Galo.
qGUALBERTOO zagueiro tomou dois cartões amarelos em apenas trinta minutos de jogoe foi expulso de campo.
PALMEIRAS 0ATLÉTICO-MG 2
21/11/2010 - Fonte Luminosa (Araraquara, SP)
J: Márcio Chagas da Silva
R R$ 105 855 P: 9 662
CA: Patrik, Gualberto, Fabrício, Zé Luis, Neto Berola
CV: Gualberto
PALMEIRAS: Bruno; Leandro Amaro, Gualberto e
Fabrício; Vitor, Pierre, Fernando(Jean 36/2º), Patrik e
Rivaldo (Luís Felipe 23/2º); Ewerthon (Vinícius, int.) e
Dinei. T: Luiz Felipe Scolari.
ATLÉTICO-MG: Renan Ribeiro; Rafael Cruz, Lima,
Werley e Leandro; Zé Luis, Serginho, Renan Oliveira e Diego
Souza (Ricardinho 26/2º); Diego Tardelli (Neto Berola 23/1º)
e Obina (Daniel Carvalho 33/2º). T: Dorival Júnior.
OS GOLS
30 DO 1º
1 x 0 Diego Souza bate falta no ângulo direito do goleiro Bruno.
33 DO 2º
2 x 0 Neto Berola pega o rebote do goleiro e marca o segundo.
Ex-ídolo palmeirense faz gol, mas não comemora
kDiego Souza marcou um belo gol de falta, o primeiro do Atlético-MG
na vitória de ontem. Mas o meia não co-memorou, apenas levantou as mãos para cima e baixou a cabeça. Obina, outro ex-palmeirense, foi abraçá-lo e ganhou um beijo. “Não comemorei por respeito. O Palmeiras me deu muita coisa. Indepen-dente da minha saída, tenho um carinho grande pelas pessoas que trabalham. Tu-do foi muito bom”, disse o meia. Foi o pri-meiro jogo de Diego Souza contra o Pal-meiras em São Paulo — nas outras du-
as oportunidades, o jogo teve mando de campo do time mineiro. “Tenho uma his-tória no clube, independente de minha saída turbulenta”, disse o meia. Diego Souza ficou no clube de 2008 a 2010, foi campeão paulista em 2008 e marcou um golaço do meio de campo contra o pró-prio Galo no Brasileiro de 2009.
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Pela Sul-Americana, Verdão imita a Mercosul de 1998Estilo de jogo parecido com o do time campeão de 12 anos atrás e a força de Felipão anima os palmeirenses rumo à Libertadores
Marcos Assunção é o Arce de 2010
Oséas fez três gols naquela Mercosul
Em 1998, o Verdão faturou a Copa do Brasil, o que permitiu ao clube disputar — e ganhar — a Liberta-dores do ano seguinte. Antes de
conquistar o maior título de sua história, o Palmeiras jogou uma competição que Feli-pão considerava como um vestibular para a Liberta: a Copa Mercosul.
Com uma campanha impecável (nove vi-tórias e um empate), o alviverde chegou à final contra o Cruzeiro. Perdeu o primeiro embate no Mineirão, mas triunfou nos dois seguintes em São Paulo e levou o caneco. Agora, mal no Brasileirão, o time disputa a Sul-Americana na esperança de garantir vaga na Libertadores de 2011.
Felipão já admitiu em coletiva que vê se-melhanças entre o time atual e o campeão da Mercosul: “Ainda não somos como o grupo de 1998 e 99, mas estamos perto dis-so”. Aquele time tinha um alto poder de concentração e uma defesa sólida (sofreu oito gols em 13 jogos, média de 0,61 por par-tida); este também (foram quatro gols em sete duelos, 0,57 por jogo).
Além disso, o time era forte na bola para-da e nos cruzamentos. “A gente trabalhava muito as bolas paradas. O Felipão gosta dis-so, ele pedia a mim, ao Roque Júnior e ao Cléber para irmos para a área aproveitar os cruzamentos”, relembra Oséas, autor de três gols naquela competição. Na vitória so-
bre o Universitário de Sucre por 3 x 1, todos os tentos alviverdes foram de cabeça.
Oséas também acredita que Assunção, o homem forte das faltas e escanteios do Ver-dão e autor de três gols na Sul-Americana, tenha a precisão do paraguaio Arce (que anotou apenas um na Mercosul de 98 — e não foi de falta). Para o baiano, porém, o maior trunfo do Palmeiras atual é o mesmo de 12 anos atrás: Felipão. “Ele é fora de sé-rie! Faz preleções fantásticas, vai no quarto conversar com os jogadores, treina bastan-te e dá aquele ânimo na subida do vestiário. Deixar o homem chegar em final é compli-cado”, elogiou o ex-atacante.Pedro Proença
A ESCOLHA
Ao ser flagrado saindo de um restaurante
de Milão às 2h30 da manhã de sexta-feira, a
primeira reação de Ronaldinho Gaúcho foi se
esconder. Ele tinha consciência, portanto,
que a postura não era a mais adequada para
um jogador cujo time entraria em campo
no sábado, pelo Campeonato Italiano.
Segundos depois de tentar ocultar o rosto,
ao se dar conta que já tinha sido filmado,
sua atitude foi louvável: impediu que um
de seus amigos, um troglodita de apelido
Gibão, intimidasse fisicamente o homem que
os filmava. “Deixa ele, Gibão! Essa hora é
cedo”, argumentou, para depois se dirigir ao
autor do vídeo: “Você já fez o seu trabalho?
Então, boa noite. Eu estou bem para ir pra
casa e você está bem com o seu trabalho”.
A primeira reação de Ronaldinho, porém, deixou
claro: ele sabia que não era “cedo”. E que seria
repreendido por seu técnico, como acabou
sendo. Entretanto, mesmo sabendo disso,
preferiu deixar o restaurante onde estava
às 2h30 da manhã da véspera de um jogo.
Não se trata de julgar Ronaldinho, mas o
caso é emblemático sobre suas escolhas —
que são seu direito, diga-se. Com a idade e o
futebol que tem, ele provavelmente poderia
ser, ainda, um dos melhores do mundo.
Embora, hoje, esteja bem longe disso: é só
um reserva do Milan. Porque Ronaldinho
Gaúcho ainda quer jogar futebol, mas não
está disposto aos sacrifícios que seriam
necessários para levá-lo, de novo, ao topo.
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SEGUNDA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2010 | JORNAL PL ACAR
GIAN É EDITOR DE ESPORTES DO PORTAL IG.
BOLA NA BOTA
Por Gian Oddi
1998
Copa Mercosul
2010
Copa Sul-Americana
DEIXAR O FELIPÃO CHEGAR EM FINAL É COMPLICADO.Oséas, elogiando o ex-chefe.
KléberOséasLuan
Paulo Nunes
LincolnAlex
Marcos Assunção
Zinho
Tinga
Rogério
Edinho
TiagoSilva
Gabriel Silva
Júnior
Maurício RamosRoque Jr.(Cléber)
DeolaVelloso DaniloJr. Baiano
Márcio AraújoArce
Os grandes
nomes do time são o volante Marcos Assunção, preciso nas faltas,
e o atacante Kléber, que incorpora o espírito guerreiro que
Felipão admira. É um time que marca a saída de bola e tem a segurança de mais
um bom arqueiro da velha academia: Deola.
Forte na defesa e letal no
ataque. Surrou o Nacional-URU
(5 x 0) e o Independiente-ARG (3 x 0), fora. Felipão
apostava nos cabeceios de Cléber, Júnior Baiano, Oséas e
Roque Jr, na velocidade de Paulo Nunes e na categoria de Alex.
jornal pl acar | segunda-feira, 22 de novemBro de 2010
Esporte da porrada ameaça o futebolEm crescimento frenético, MMA do Brasil produz tantos craques quanto a paixão nacional
16especial
O Brasil é conhecido por fabricar grandes boleiros, mas também está produzindo em série cam-peões do UFC, maior evento do
mundo de MMA (Mixed Martial Arts, as Artes Marciais Mistas). Nomes como Mau-rício Shogun, Anderson e Vanderlei Silva, Lyoto Machida, Minotauro e seu irmão Mi-notouro ecoam no exterior tanto quanto o de Ronaldinho Gaúcho.
Hoje a modalidade é mais abrangente que no início dos anos 2000, quando o que bombava era o jiu-jitsu criado no Rio por Carlos e Hélio Gracie. Envolve muay thai, full contact e várias outras artes da porra-da. Prova do sucesso é o canal pago Pre-miere Combate, que transmite lutas o dia inteiro. Em 2009, chegou a 34000 assi-nantes, 65% a mais que em 2008. Este ano, cresceu 100% em relação a 2009. O UFC (Ultimate Fighting Championship) supe-rou o boxe no número de apostas nos sites especializados desde 2007.
A Rede TV! anunciou que pretende pôr no ar um reality show sobre lutas até 2012. “Cresceu muito porque deixou de ser um esporte só pra jovens. As academias passa-ram a tratá-lo não só como luta, mas tam-bém como atividade de condicionamento”, diz Tiago Cruz, ex-lutador e sócio da Mino-tauro Sports, empresa que gerencia a carrei-ra dos irmãos lutadores e licencia produtos.
Estudo publicado em 2009 pela Univer-sidade Rutgers (EUA) mostrou que crian-ças e jovens expostos a altas doses de vio-lência na TV têm maior risco de adotar um comportamento violento.Bruno Favoretto
“Minha mulher e minha mãe ficam desesperadas, mas é o que eu amo”k Atual campeão
mundial meio-pe-sado (até 93 kg) do UFC, o curitibano Maurício Shogun, 28 anos, é um dos poucos que nunca fo-ram nocauteados. Ele es-tá concorrendo ao World MMA Awards, o “Oscar” da luta, que está em vo-tação até sexta no www.worldmmaawards.com.
Quando viu que a luta seria seu ganha-pão?Eu treinava muay thai desde os 15. Aos 17 ini-
ENTREVISTA MAURÍCIO SHOGUN
ciei no jiu-jitsu e traba-lhava como representante. Com 18, virou profissão.
As mulheres gostam tantosó pra ver os lutadores?Acho que não. O MMA é um esporte muito emocionan-te. Tem luta que tu leva, leva (porrada) e o oponente re-verte a situação no final. É um esporte em que sempre pode haver uma reviravolta.
É o esporte do futuro?É o que mais cresce no mundo, viajo e vejo isso. No
Canadá e nos Estados Uni-dos o UFC é um dos espor-tes mais populares. No Bra-sil está crescendo. A mídia está sendo maior. Por aqui, é o esporte do futuro, mas o presente já está legal.
Você passa quanto tempo no Brasil durante o ano? Fico o maior tempo possí-vel aqui: treino e corro pra família. Mas trabalho muito no exterior — luta, evento do UFC, do patrocinador... Nos últimos três meses es-tou direto aqui, e focado.
Onde é pior sair na rua?Sou reconhecido aonde vou, Macapá, Belém... Mas nem se compara a outros países, onde eles ficam em cima, pedem autógrafo, foto. Pra quem luta, nada é melhor que isso. No Cana-dá rola o maior assédio.
Os lutadores têm amizade fora dos tatames?A gente conhece todos os lutadores, mas nosso conta-to é só oi e tchau, não tenho contato diário com eles. So-mos amigos, mas a gen-
te tem mais afinidade com quem está junto todo dia, o pessoal da academia.
Pretende lutar até quan-do? Sua mulher não fica com medo das porradas?Me dedico 100% à luta e nem pensei o que vou fazer depois. Meu corpo e minha cabeça vão me avisar quan-do a hora chegar. Acho que com uns 35 anos. Minha mulher e minha mãe ficam nervosas, desesperadas, mas é o que eu amo e elas têm que gostar. BF
SEGUNDA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2010 | JORNAL PL ACAR
Esporte da porrada ameaça o futebolEm crescimento frenético, MMA do Brasil produz tantos craques quanto a paixão nacional
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Empresários transformam Daslu em palco de “balada fight”kPor volta das 22h do dia 30 de junho,
um helicóptero, saído do Rio de Ja-neiro uma hora e meia antes, pousou no heliponto do Terraço Daslu, em São Paulo. Da aeronave, desceu no maior templo do consumo de luxo da América Latina um sujeito de 1,91 m, 104 kg e uma baita cara de mau. Em uma hora, no andar de baixo, teria início um torneio de Mixed Martial Arts, ou MMA, só para convidados. Foi a mais alta tacada dada no Brasil com o ob-jetivo de elitizar o esporte, que ainda car-rega a pecha de ser relacionado a brigões de final de balada.
Entre os 500 convidados, empresários, celebridades, jogadores (caso de Alexan-dre Pato), lutadores, como Moisés Batis-ta, o Gibi, campeão mundial de muay thai
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— ele também faz suas festas com lutas no Centro —, e aquele grandalhão que che-gou de helicóptero, Rodrigo Nogueira, o Minotauro, ex-campeão mundial de vale-tudo. “Nosso objetivo é engrandecer o ce-nário do MMA nacional”, diz o empresá-rio Roberto Godói, faixa preta de jiu-jit-su e organizador do evento. “Não pode a gente ter os melhores atletas do mundo e não ter um evento de Primeiro Mundo. Muita gente que está aqui hoje gostaria de ver um torneio de MMA, mas não troca-ria o conforto de sua casa por um estádio sujo e frio. Quero mostrar que podemos ter eventos de alto nível.”
De fato, conforto é o que não falta no Ter-raço Daslu. Sofás, poltronas e cadeiras ma-cias estavam espalhadas pelo amplo sa-
lão, todos voltados para o octógono monta-do no centro do local. O investimento foi de 300000 reais, tudo pago por patrocinadores — só o aluguel do espaço varia entre 42500 reais e 82500 reais. A intenção de Godói e do sócio Tiago Cruz, ao chamar empresários de diversas áreas para o evento, é atrair futuros investidores. Dez lutadores se enfrentaram naquela noite. A bolsa máxima foi dada para a principal luta da noite, a última, entre Fá-bio Maldonado e Nelson Martins: 10000 re-ais, levados pelo primeiro. “É uma das maio-res bolsas pagas no Brasil. Queremos elevar o patamar dos eventos. Não dá para um atle-ta viver com três lutas por ano”, afirma Go-dói. Depois disso, já rolou uma no ginásio do Ibirapuera. E vem mais por aí. Cláudia de Castro Lima
EVENTO EM CASA PRA VER O UFC 100!Sandy, no Twitter —ela não perde um combate ao lado do marido, Lucas Lima (na foto, encurralada por Junior Cigano e Anderson Silva).
AI, QUANTO SOCO! QUE AGONIA! FICO DE BOCA ABERTA COM ESSAS LUTAS!
Babi Rossi,do programa Pânico na TV.
QUANDO EU IA IMAGINAR QUE VERIA UM EVENTO DE MMA NA DASLU? ISSO É MUITO BOM PARA MOSTRAR QUE TODO MUNDO GOSTA DE LUTA.
Rodrigo “Minotauro” Nogueira, ex-campeão mundial de peso-pesados.
O pau comeu até na Daslu, praia
das madames
Edson PC e Munil Adriano também saíram na mão na Daslu
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JORNAL PL ACAR | SEGUNDA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2010
O mercado do Peixe Santos lança feijão com arroz e amplia sua linhade bugigangas oficiais
O Santos não é apenas sinôni-mo de peixe. O clube realizou uma parceria com a Broto Le-gal Alimentos e lançou uma
linha de arroz branco, feijão preto e fei-jão carioca licenciados pelo clube. Na mesa, o Peixe ainda oferece bolacha re-
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Novo jogo Copa Placar. Diversão garantida
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Progressão similar à da Copa do Mundo
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Diversos troféus para conquistar
cheada (RJ biscoitos) e energético (Ro-ck Art). Todos são encontados nas pra-teleiras dos supermercados.
O clube ainda disponibiliza recipien-tes para cozinha, como copos, canecas, coolers, petisqueiras, cumbucas, porta-garrafas e chopeiras. Os preços variam bastante. Se por um lado as petisqueiras custam apenas 15,90 reais (a pequena) e 22,90 reais (grande), por outro a cho-peira e o cooler são salgados: 429,90 re-ais e 139,90 reais, respectivamente.
Os produtos do atual campeão paulis-ta, porém, não ficam restritos à cozinha ou à casa. O site do clube também ofe-rece cobertor, guarda-chuva, chinelos e até bicicleta aro 16 (aquelas de rodi-nhas). Os que gostam de se proteger po-dem comprar o cadeado do clube lança-do pela Papaiz. Já os naturebas podem adquirir uma sacola ecológica. Mas o grande xodó do torcedor é o trio de bo-necos dos astros Neymar, Ganso e Robi-nho, lançados neste ano.
Com três gols, Neymar rebaixa Goiás pra série BSantista decide o jogo e reassume a liderança da Chuteira de Ouro de PLACAR C
om show de Neymar, o Santos massacrou o Goiás por 4 x 1 on-tem em Goiânia. Mas poderia ter castigado mais os esmeral-
dino se não tivesse parado nas traves.O jogo começou com quase 40 minu-
tos de atraso, por causa das fortes chuvas. Mas não foi suficiente para protelar o re-baixamento do Goiás.
Aos 11, Ernando completou de cabeça o escanteio e abriu o placar. O Goiás te-ve mais duas chances, com Otacílio Neto. Mas depois não levou mais perigo ao gol santista. O Santos empatou com o lateral Danilo, que recebeu passe de Neymar e chutou cruzado.
No 2º tempo, Neymar foi derrubado na área e empatou de pênalti aos 30min. Cinco minutos depois, após cruzamento de Maranhão, Neymar chutou no canto do goleiro Harlei. Aos 38min, Neymar re-cebeu em profundidade e com classe to-cou por cima do goleiro para liquidar a fatura e chegar a 16 gols no campeonato.
Os três gols fizeram Neymar retomar a liderança da Chuteira de Ouro de PLA-CAR. Tem 82 pontos contra 80 de Jonas.
O menino comeu a bola
no Serra Dourada
goiás 1santos 4
21/11/2010 - Serra Dourada (Goiânia, GO)
J: Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ)
CA: Wellington Saci, Valmir Lucas, Otacílio
Neto, Rodriguinho, Neymar
GOIÁS: Harlei; Rafael Toloi, Valmir Lucas e Ernando;
Douglas, Amaral, Carlos Alberto (Rithely int), Marcelo
Costa (Bernardo 39/1º) e Wellington Saci; Wendell Lira
(Éverton Santos 23/2º) e Otacílio Neto. T: Artur Neto.
SANTOS: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e
Pará; Arouca (Roberto Brum 23/2º) , Rodriguinho,
Adriano e Marquinhos (Felipe Anderson 15/2º);
Neymar e Zé Eduardo. T: Marcelo Martelotte.
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Você só paga R$ 0,31 poR mensagem Recebida.
SANTOS NO CelulArenvie a mensagem:
GOLPEIXE para 22745 NOTPEIXE para 22745t t
os gols
11’ do 1ºt
1 x 0 Ernando completa escanteio de cabeça.18’ do 1ºt
1 x 1 Neymar toca para Danilo chutar cruzado e empatar o jogo.
30’ do 2ºt
1 x 2 Neymar marca de pênalti e vira o jogo.35 do 2ºt
1 x 3 Maranhão cruza rasteiro, Neymar domina, gira e chuta forte no canto.
38 do 2ºt
1 x 4Após passe em profundidade, Neymar dá um tapa na bola e encobre Harlei.
opinião do jogo
m neymarCom dois gols e um golaço, comandou o massacre do Santos que rebaixou o Goias para a Segundona.
k Zé eduardoO atacante santista deu bons passes e chegou com perigo ao gol do Goiás. Não marcou o seu por pouco.
q HarleiApenas viu o passeio do ataque do Santos e contou com a trave para não levar mais.
seGUNDa-feira, 22 De Novembro De 2010 | JOrNAl pl ACAr
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adRiana é editoRa da ReVista manequim.
deixa o mano xingar em paZ
estilo fc
Adriana Marmo
Não entendo muito bem o espanto causado
pelo palavrão que Mano Menezes soltou ao
ver o meia Douglas perder a bola no lance
que originou o gol de Messi e que acabou
dando a indigesta vitória para a Argentina
sobre o Brasil, na última quarta-feira, em
Doha. O Zé Roberto, que comanda a seleção
feminina de vôlei, também usou essas
palavras com as meninas durante a final
do Mundial de Vôlei, em Tóquio. E quem de
nós, na hora do nervosismo, não pinça no
dicionário um termo de baixo calão e manda
goela afora? Por que Mano não pode fazer
o mesmo? Ah, porque o dele vai em rede
nacional! Alguém tem ideia da pressão que é
sentar naquele banco e comandar uma das
seleções mais importantes do mundo? Não
dá para querer que ele se comporte feito
um monge budista e fique lá fazendo três
respirações profundas a cada erro, né? E,
cá para nós, até eu mandei o Douglas dar
uma volta naquele lance. Falar palavrão é
feio? É horroroso, especialmente quando
é gratuito, exagerado, fora de contexto e
ambiente. Mas no campo de futebol, no calor
da emoção, pode, sim! O mundo anda chato
demais para a gente patrulhar palavrão no
estádio. E que o meu filho não me leia.
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Briga portuguesa: oposição quer imitar modelo que afundou seis clubes
Na boca das eleições, presidente diz que o rival vai transformar a Lusa em empresa
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As eleições presidenciais na Por-tuguesa, no dia 14 de dezembro, colocam em combate o atual mandatário, Manuel da Lupa, e
o ex-vice, Ilídio Lico, que, segundo o adver-sário, estaria com pretensões de transfor-mar a Lusa em empresa.
Da Lupa assumiu o clube em 2005 e, se vencer, ficará no cargo até o fim de 2013. “Só irei tentar a reeleição porque a oposi-ção quer transformar o clube em empresa”, argumentou. Ilídio Lico, o concorrente, não confirma. “Está faltando trabalho de base. Com isso poderemos fazer jogadores, para que possamos pagar dívidas do clube”, dis-cursa. O cartola se opôs ao presidente Joa-quim Alves Heleno quando ele pensou em terceirizar o futebol da Lusa, em 2003.
Nos anos 90, Lico foi um dos responsá-veis pela chegada e pela saída de Zagallo (1999 a 2000), então vice-campeão da Copa do Mundo da França. Em 1997, ele esteve perto de contratar o atacante sueco Tho-mas Brolin, destaque no Mundial de 1994 — a Federação Paulista, presidida por Eduar-do José Farah, pagaria parte do salário.
A questão é que clubes-empresas não têm vingado no Brasil. O Grêmio Barueri tentou: foi pra Presidente Prudente e, com um time fraco, foi rebaixado. Em 2010, o Votoraty trocou Votorantim por Ribeirão Preto e não conseguiu receita pra disputar a A2 em 2011, deixando a vaga pro Comer-cial. Em 2008, o Santinha virou Santa Cruz S/A e foi parar na quarta divisão. O Bahia chegou à série C depois que passou a ser gerido por uma empresa.
Comandada pelo meia Souza, hoje no Grêmio, a Portuguesa Santista foi terceira colocada no Paulistão em 2003. Em segui-da, entregou seu departamento de futebol à empresa Futura Sports, a mesma que levou a Matonense da elite estadual ao ostracis-mo. O dono, Israel de Jesus, chegou a ser o técnico no Brasileiro da série C. Em 2006, o time caiu pra A2 do Paulista; aí veio Gerson Vieira e sua empresa Brazilian Player. Ele saiu em 2007 e voltou em 2009, ano da que-da pra A3. Em 2010, rebaixamento ao Cam-peonato Paulista da Segunda Divisão (equi-valente à quarta divisão). “A gestão passada queimou o filme. Não querem mais nos pa-trocinar”, lamenta Gerson. BFSe vencer dia 14, Manuel da Lupa pode completar oito anos no poder
Um ano depois de ser vice na Copa, Zagallo chegou pelas mãos de Lico, o opositor
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010 | jornal pl acar
Fabinho marca o 2º gol da Lusa no Ipatinga
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Lusa torce por Ponte pra subirkDepois de fazer 2 x 1 no rebaixa-
do Ipatinga no sábado, no Canin-dé, a Portuguesa viaja a Recife, onde jo-ga no sábado, na Ilha do Retiro, contra o Sport. A Lusa terá um olho no Leão pernambucano, a quem precisa vencer, mas também não vai deixar de vigiar a Macaca: se a na mesma data a Ponte Preta superar o América-MG, em Cam-pinas, uma vitória simples da equipe paulistana a recoloca na primeira divi-são brasileira.
O Coelho tem 62 pontos, três a mais que a Portuguesa. Ambos têm 14 gols de saldo. O time do Canindé vai passar a ter saldo melhor se vencer e se os mineiros perderem. Se o presidente Manuel da Lupa deve oferecer um incentivo finan-ceiro à Ponte Preta? “Não sou contra isso, porque existe. Eu já passei por isso quan-do era jogador. Nós sabemos que os times que estão pra cair e aqueles que ainda têm perspectivas no campeonato procu-ram dar um Natal melhor”, afirmou o treinador da Lusa, Sérgio Guedes, vice-campeão paulista em 2008 pela Ponte Preta (perdeu a final para o Palmeiras).
Coritiba (campeão antecipado), Figuei-rense e Bahia já subiram.
Seis lutam contra duas vagas na série BFla e Galo respiram, trio agoniza empatado, Guarani está quase e Goiás caiu ontem
O Goiás perdeu pro Santos e foi rebaixado. O Esmeraldino se junta ao Prudente, que já ha-via descido na 35ª rodada. Há
duas vagas abertas na degola: seis equi-pes ainda correm risco. Quem vive situ-ação mais “confortável” é o Flamengo, que no sábado fez 2 x 1 no ameaçadís-simo Guarani — o Bugre precisa ganhar de Grêmio e Flu e torcer contra os ri-vais diretos. Vencer Cruzeiro (no Rio) ou Santos (fora) livra Luxa da queda.
Outro que depende de si é o Atlético-MG: se vencer uma das duas (Goiás e São Paulo) está dentro. Se não, tem que secar Atlético-GO, Vitória e Avaí.
Três times têm 40 pontos: o Atléti-co-GO (15º), que tem 11 vitórias, recebe o São Paulo e faz “final” com o Vitória (17º) na Bahia — o Leão tem nove triun-fos e visita o Inter. O Avaí (16º), que tem dez vitórias, recebe o Santos e visita o Atlético-PR. Se vencer as duas, é outro que garante a série A em 2011.
pelo brasil22
jornal pl acar | segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Guarani levou a pior contra o Flamengo e está praticamente rebaixado
Confira o salve-se quem puderda rabeira da tabela
Grêmio Prudente: rebaixado.
Goiás: rebaixado.
Guarani: ganhar de Grêmio e Flu e torcer contraos rivais diretos.
Vitória: vencer o Inter e o Atlético-GO.
Avaí: superar Santos e Atlético-PR. É beneficiado pelo confronto direto Vitória x Atlético-GO.
Atlético-GO: ganhar de São Paulo e Vitória.
Atlético-MG: vencer Goiás ou São Paulo. É beneficiado pelo confronto Vitória x Atlético-GO .
Flamengo: vencer Cruzeiro ou Santos. fo
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SEGUNDA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2010 | JORNAL PL ACAR
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Raposa bate o Vasco e mantém chance de títuloCom três gols em 19 minutos, Cruzeiro assegura Libertadores e cola em Fluminense e Corinthians
Roger comemora: Cruzeiro na briga
Festa potiguar pelo título da série C
D’Alessandro abraça Andrezinho no Engenhão
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ABC coroa ano nordestino
Inter coloca Timão na Libertadores
kCom o 0 x 0 com o Ituiutaba no sába-
do, o ABC faturou a série C e confirmou a boa fa-se do nordeste, que tam-bém viu o Salgueiro (PE) subir — a baixa foi o Ale-crim (RN), que caiu. Na
E m um 1º tempo arrasador, no qual fez três gols em 19 minutos (aos
13min, 19min e 32min), o Cruzeiro derrotou o Vas-co por 3 x 1 e, com seus 63 pontos, carimbou seu pas-saporte para a Libertado-res. Mais: ficou a dois pon-tos do líder Flu e ainda tem chances de título.
Logo no começo, a Ra-posa demonstrou a que ha-via vindo: antes dos 10min, Wellington Paulista desper-diçou duas chances — uma cabeçada para fora e um re-bote isolado por ele. O time celeste seguiu impetuoso
e não tardou a marcar: aos 13min, Montillo cobrou es-canteio aberto e Roger apa-receu perto da fronteira da área para finalizar com es-tilo, no ângulo de Prass.
Montillo seguiu letal nos escanteios. Aos 19min, Tia-go Ribeiro desviou na pri-meira trave e ampliou o marcador; aos 32min, Ed-carlos dominou na altura da marca do pênalti e precisou finalizar duas vezes para marcar. O Vasco descon-tou aos 44, com um chute de Renato Augusto. No 2º tempo, o Cruzeiro puxou o freio de mão e o placar não se alterou.
SOBRE TEIXEIRA E GARCÍA MÁRQUEZ
2014 ÉLOGO AQUI
Jonas OliveiraEditor da revista PLACAR.
É um dos meus livros preferidos: Crônica
de uma Morte Anunciada, do colombiano
Gabriel García Márquez. Não é a obra-prima
do autor, mas me encantou pela narrativa
entre a literatura e o jornalismo, pela qual
descreve o assassinato de Santiago de Nasar.
Não me apedrejem porque contei o fim do
livro; o desfecho já está na primeira frase.
“No dia em que iam matá-lo, Santiago Nasar
levantou-se às 5h30 da manhã para esperar o
barco em que chegava o bispo.” Já sabia que
Nasar seria assassinado, e mesmo assim não
consegui desgrudar os olhos até terminar o
livro, angustiado com os desencontros que não
permitiram a ninguém mudar o destino do rapaz.
Pois às vezes tenho a mesma sensação quando
falo da Copa 2014. Desde que fomos escolhidos
como sede, nos dividimos entre a euforia de
receber o evento com que sempre sonhamos e
o ceticismo de quem conhece bem o histórico
de corrupção do país. Nesta semana, o jornal
Lance! publicou uma matéria com o primeiro
grande escândalo da Copa 2014: uma cláusula de
contrato que permitiria a Ricardo Teixeira ficar
com o lucro que bem entender após o Mundial.
Mesmo com toda nossa descrença e ceticismo,
é preciso que todos nos empenhemos para que
esta denúncia seja apurada. Deixar passar esta
oportunidade é como ler um livro cujo desfecho
já conhecemos, mas não podemos mudar. Não
se pode evitar o assassinato de Nasar, mas
podemos evitar esta outra tragédia anunciada.
∑ placar.abril.com.br/blogs/jonas-oliveira/
2014: a preparação do Brasil para sediar a Copa.
Blog do Jonas
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série D, o Guarany de So-bral (CE) foi o campeão. Na série B, o Bahia vol-tou à primeira divisão. ASA (9º) e Icasa (13º) fi-zeram campanhas dig-nas. Quem corre risco é o América (RN), 18º lugar.
kMesmo jogando com o time reserva, o In-
ternacional sapecou 2 x 1 no Botafogo em pleno En-genhão. O resultado, além de conservar o arquirrival Grêmio no G4, garantiu o Corinthians na Libertado-res, já que o Glorioso es-tacionou nos 56 pontos e não tem mais chances de alcançar o Timão, que tem 64. Todos os gols do duelo saíram no segundo tempo. Andrezinho e Tinga mar-caram para o colorado e Antônio Carlos descontou para os cariocas, que saí-ram de campo vaiados.
SÉRIE C MÃOZINHA
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acesse teleton.org.bre saiba como participar.
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Eles abraçaram o inimigo e se deram bemConfira dez vira-casacas que escreveram seu nome na história de um clube e depois foram defender o maior rival. Pra desgosto dos “traídos”, continuaram batendo um bolão
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LuizãoCampeão paulista pelo Palmeiras com o ataque de 102 gols em 1996, o atacante se transferiu para o Timão em 1999, pelo qual conquistou Paulistão (1999 e 2001), Brasileiro (1999) e Mundial (2000). Em 2005, jogou seis meses no São Paulo e faturou a Libertadores e o Paulista.
LeãoO goleiro que mais vezes defendeu a meta palestrina (617 partidas) ergueu um Robertão, três Paulistas e dois Brasileiros nos nove primeiros anos de Palmeiras (1969-1978). Em 1983, foi para o Timão e fechou o gol no Paulistão. Voltou ao Verdão, onde ficou entre 84 e 86.
DidiO inventor da folha-seca desfilou seu talento pelo Fluminense por sete anos (49 a 56), e faturou alguns torneios caça-níqueis, um Carioca e uma Taça Rio. Depois jogou três anos no Botafogo, onde viria a atuar em outras três passagens. Lá ergueu três cariocas e um Rio-SP.
GérsonUma das canhotas mais famosas do mundo, foi revelado no Mengo, onde fez 147 jogos em quatro anos. Um atrito com o treinador Flávio Costa o levou ao Botafogo, onde ficou por seis anos. Nos dois últimos anos de carreira defendeu o Flu, seu clube do coração. Venceu o Carioca pelos três.
GilmarO Supremo Guardião, que fechou o gol na final do Paulista de 1954 contra o Palmeiras, ajudou o Timão a vencer outros dois (1951 e 1952). Defendeu a meta alvinegra de 1951 a 1961. Brigado com o presidente Wadih Helou, foi para o Santos — onde ficou até 1969e ganhou tudo e mais um pouco.
ZagalloUm dos maiores pontas-esquerdas da história do Fla, o Velho Lobo jogou sete anos e meio no Mengão e o mesmo período no Botafogo. Foi tricampeão estadual pelo rubro-negro e bi pelo Bota, onde atuou com Didi, Garrincha e Nilton Santos, no auge do clube.
NelinhoO lateral entrou na constelação de imortais do Cruzeiro depois de suas atuações na final da Libertadores de 1976 contra o River. Também levantou quatro estaduais — foram 411 jogos e 104 gols com o uniforme azul. Maso Galo comprou seu passe, e láele colecionou cinco estaduais.
TingaBicampeão gaúcho e da Copa do Brasil em duas passagens pelo Grêmio, o incisivo meio-campista chocou a torcida quando foi para o Inter, em 2005. Lá faturou a Libertadores e virou ídolo. Em 2006 foi jogar na Alemanha. Em 2010 voltou e ajudou o Coloradoa vencer a segunda Libertadores.
Antônio CarlosNo Tricolor, que o revelou, o zagueiro faturou Paulista (91), Brasileirão (91) e Libertadores (92). No Verdão, venceu o Paulista e o Brasileiro duas vezes (93 e 94). No Timão, foi campeão estadual (97). No Peixe, conquistou um nacional (2004) e um Paulistão (2007).
AndradeDepois de fazer 566 jogos e conquistar quatro Brasileirões, três Campeonatos Cariocas, uma Libertadores e um Mundial Interclubes pelo Flamengo,o volante de técnica refinada ainda encontrou tempo para faturar o Brasileiro de 1989 pelo Vasco da Gama.
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Crianças descobrem holandeses
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27especial
Molecada convidada para inauguração de Fundação Cruyff não fazia ideia de quem era Ruud Gullit, o craque herói da Euro 1988
José Mourinho e Pep Guardiola são os
técnicos mais poderosos da Espanha. Claro,
dirigem os maiores clubes (Real e Barça).
Ultimamente, andam se entranhando,
principalmente após a acusação do
português de que o Sporting Gijón teria
entregado o jogo para os catalães.
E não é que eles já foram trutas?
Guardiola comprou uma briga pra
defender o madridista. Foi em 1996,
quando Mou estava no Barça como
auxiliar do inglês Bobby Robson. Antes
de um duelo com os “separatistas” do
Athletic Bilbao, o comandante basco,
Luis Fernández, disse que Figo se jogava
muito. Mourinho criticou a afirmação.
Quando Fernández soube, declarou que só
conhecia Robson, não o segundo treinador,
e que esse tal Mourinho deveria saber que
teria problemas no estádio San Mamés,
apelando para o orgulho racial da região. O
Bilbao venceu e Fernández comemorou tirando
um sarro de Mourinho. Líder do time azul-
grená, Guardiola correu atrás de Fernández,
conforme você vê na imagem, e exigiu que o
cara parasse de rir, sem medo do que o grupo
terrorista Euskadi Ta Askatasuna (Pátria Basca
e Liberdade, em basco), o ETA, que estava em
peso na arquibancada, poderia fazer com ele.
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GUARDIOLA DESAFIOU O ETA POR MOURINHO
DIA DE FÚRIA
Por Bruno FavorettoRepórter do Jornal PLACAR
∑ placar.abril.com.br/blogs/dia-de-furia
Análise do que acontece no futebol espanhol.
Dia de Fúria
Gullit em ação pela seleção holandesa no início dos anos 1990 e Hooijdonk em 2004
Gullit era o único “conhecido” na abertura da Fundação Cruyff, em Ermelino Matarazzo; Hooijdonk (acima, sem óculos escuros) fez figuração ao lado de outros colegas de seleção
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R uud Gullit, ídolo no Milan e herói da Eurocopa de 1988 (o maior título da história da Holanda), era quase um des-
conhecido ontem em Ermelino Matara-zzo, zona leste de São Paulo.
Ele era um dos europeus convida-dos por uma empresa aérea holandesa para um dos eventos da Virada Esporti-va paulistana: a inauguração da Fundação Cruyff, que empresta o nome do maior jo-gador holandês da história e que já está instalada em cinco países. O objetivo é ensinar futebol às crianças carentes. “Es-tou curioso para ver de onde sai um fute-bol tão bom”, disse Gullit.
Meninos e meninas também ficavam curiosos para saber quem eram aqueles caras. Havia o belga Jean Pfaff, o melhor goleiro da Copa de 1986, e os holandeses Aron Winter, Pierre van Hooijdonk e Rob Witschage, que enfrentaram o Brasil em Mundiais nos anos 1990, além de outro belga, o ex-atacante Gilles de Bilde.
As crianças tiravam fotos, mas não os conheciam. Nascidas entre o fim da déca-da de 1990 e o início anos 2000, a maio-ria delas não teve a chance de vê-los em campo. Mas a molecada não titubeou em pedir autógrafos a Gullit e aos outros par-ticipantes do evento. “Eu nunca os tinha visto jogar, mas foi legal dividir o cam-po com eles”, relatou Matheus Monteiro, 13 anos, que quer ser jogador de futebol. Agatha Karolay, 9 anos, depois da experi-ência, passou a ter um novo ídolo: “Gos-to muito do Kaká, do Ronaldinho Gaúcho e agora também do Gullit, que é muito le-gal”, disse a menina.
“Muitas dessas crianças que hoje estão aqui não têm muitas oportunidades e pas-sam por uma situação difícil”, analisava Gullit. “O esporte pode ajudá-las na for-mação do caráter e a trabalhar em equipe. Algo que levarão para toda a vida.”
Xavier Johannes, de 10 anos, era um dos poucos que sabiam onde estava pi-sando. Nascido no Brasil, foi levado pela mãe holandesa para conhecer os gringos, apresentados a ele por meio de jogadas gravadas em vídeos antigos.
“Eu nunca tinha visto, mas minha mãe me mostrou os lances deles e eu fiquei animado pra vir aqui”, contou o rapaz, que exibia com orgulho uma camisa da Holanda autografada por Gullit.
À exceção do craque de 1988, a estra-nheza se estendeu aos demais convida-dos — até mesmo jornalistas. “O Gullit é o único concorrido. Dá para falar com os outros com facilidade”, dizia a assessoria. Pedro Proença
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MUNDão28
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DEU A LOUCA NO MUNDO
Craques surtam com cabeçadase mordidasEto’o acertou golpe no peito de esloveno, e uruguaio Suárez abocanhou holandês
O futebol ficou em segundo pla-no na rodada de ontem dos cam-
peonatos italiano e holan-dês. Na Itália, o camaro-nês Samuel Eto’o acertou uma cabeçada no peito do zagueiro esloveno Bostjan Cesar na derrota da In-ter de Milão para o Chie-vo Verona, por 2 x 1. Já o uruguaio Suárez decidiu dar uma de Drácula e deu uma dentada no pescoço do meia holandês Otman Bakkal no empate em 0 x 0 entre seu time, o Ajax, e o PSV. Nos dois casos, os jogadores não foram ad-vertidos nem mesmo com cartões amarelos.
Eto’o ainda teve tempo de marcar o gol de honra do time de Milão. A Inter chegou ao quarto jogo sem vitória e estacionou nos 20 pontos, na sexta posição.
Já o outro clube da ci-dade, o Milan, vive uma situação oposta. A meia-bicicleta de Ibrahimo-vic garantiu o 1 x 0 sobre a Fiorentina no sábado deu aos rossoneros a li-derança do Italiano, com 29 pontos. Ronaldinho Gaúcho jogou oito minu-tos. O Milan ainda foi be-neficiado pelo empate da Lazio contra o Parma por 1x1 e que fez com que o clube romano ficasse com 26 pontos.
EITA! Eto’o testa o chifre
no peito do esloveno Cesar no jogo da Inter
contra o Chievo
NHAC! Abaixo, o uruguaio
Suárez dá uma dentada em Bakkal
JORNAL PL ACAR | SEGUNDA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2010
TIME P J V SG
1 CHELSEA 28 14 9 19
2 MAN. UNITED 28 14 7 13
3 ARSENAL 26 14 8 13
4 MAN. CITY 25 14 7 8
5 BOLTON 22 14 5 6
6 TOTTENHAM 22 14 6 2
7 SUNDERLAND 19 13 4 2
8 STOKE CITY 19 14 6 0
9 LIVERPOOL 19 14 5 -1
10 NEWCASTLE 18 14 5 1
11 BLACKBURN 18 14 5 -1
12 BLACKPOOL 18 14 5 -6
13 ASTON VILLA 17 14 4 -5
14 BIRMINGHAM 16 14 3 -2
15 WEST BROM 16 14 4 -9
16 EVERTON 15 13 3 1
17 FULHAM 14 14 2 -3
18 WIGAN 14 14 3 -13
19 WOLVERHAMPTON 9 14 2 -11
20 WEST HAM 9 14 1 -14
INGLÊSITALIANO
ALEMÃO ESPANHOL
Liga dos Campeões Liga Europa Rebaixados
TIME P J V SG
1 MILAN 29 13 9 11
2 LAZIO 26 13 8 6
3 NAPOLI 24 13 7 8
4 JUVENTUS 23 13 6 12
5 ROMA 22 13 6 2
6 PALERMO 20 13 6 4
7 INTERNAZIONALE 20 13 5 5
8 CHIEVO VERONA 19 13 5 2
9 SAMPDORIA 19 13 4 3
10 UDINESE 17 13 5 -1
11 GENOA 17 13 5 -3
12 CATANIA 17 13 4 0
13 FIORENTINA 15 13 4 -1
14 PARMA 15 13 3 -2
15 CAGLIARI 14 13 3 1
16 BOLOGNA 14 13 3 -7
17 LECCE 12 13 3 -15
18 BRESCIA 11 13 3 -6
19 CESENA 11 13 3 -8
20 BARI 9 13 2 -11
TIME P J V SG
1 B. DORTMUND 34 13 11 23
2 MAINZ 27 13 9 8
3 B. LEVERKUSEN 25 13 7 7
4 HANNOVER 22 13 7 -5
5 HOFFENHEIM 21 13 6 10
6 FREIBURG 21 13 7 -1
7 E. FRANKFURT 20 13 6 5
8 BAYERN 20 13 5 5
9 HAMBURGO 18 13 5 -1
10 NUREMBERG 18 13 5 -3
11 WOLFSBURG 15 13 4 -1
12 WERDER BREMEN 15 13 4 -12
13 KAISERSLAUTERN 14 13 4 -5
14 ST. PAULI 14 13 4 -7
15 SCHALKE 04 13 13 3 0
16 STUTTGART 11 13 3 2
17 COLÔNIA 11 13 3 -12
18 B. M´GLADBACH 10 13 2 -13
TIME P J V SG
1 REAL MADRID 32 12 10 27
2 BARCELONA 31 12 10 25
3 VILLARREAL 24 12 7 11
4 ESPANYOL 22 12 7 -1
5 VALENCIA 21 12 6 5
6 ATL. DE MADRI 20 12 6 6
7 SEVILLA 20 12 6 0
8 MALLORCA 18 12 5 0
9 REAL SOCIEDAD 16 12 5 -2
10 ATHL. BILBAO 16 12 5 -3
11 OSASUNA 15 12 4 -1
12 LA CORUÑA 14 12 3 -4
13 GETAFE 13 11 4 -3
14 HÉRCULES 12 12 3 -8
15 LEVANTE 11 12 3 -7
16 R. SANTANDER 11 12 3 -9
17 MÁLAGA 10 12 3 -10
18 GIJÓN 10 12 2 -8
19 ALMERÍA 9 12 1 -10
20 ZARAGOZA 7 11 1 -8
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O molho de Totti azedou diante do alemão Badstuber
De Jong perdeu a dividida para o luso-brasileiro Pepe e o Ajax perdeu para o Real na ida
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champions league
grupo e
Fora de casa, Milan da brasileirada luta pra escapar da lanterna do grupo Real Madrid, com o dobro de pontos, enfrenta na Holanda o tradicional Ajax, que aposta no uruguaio herói Luis Suárez
Amanhã tem rodada agitada no grupo da morte da Champions League: o Real Madrid, nove vezes campeão do torneio e in-
victo neste ano, vai a Amsterdã enfrentar o tradicional (mas já não tão poderoso) Ajax, detentor de quatro taças. Na partida em Madri, os donos da casa fizeram 2 x 0 (Higuaín e Anita, contra).
Os merengues lideram o grupo G com 10 pontos, o dobro do segundo colocado, o Mi-lan. Os holandeses estão em terceiro com quatro pontos, um a mais que o Auxerre-FRA. A principal esperança holandesa para fazer o técnico José Mourinho amargar seu primeiro revés é o atacante uruguaio Luis
Suárez, que ficou famoso na Copa do Mun-do por salvar um gol com a mão no último minuto da prorrogação e possibilitar à Ce-leste a ida para as semifinais após 40 anos (o ganês Gyan chutou o pênalti pra fora). Suárez fez um gol na competição europeia (na vitória sobre o Auxerre por 2 x 1).
O Milan de Alexandre Pato, Ronaldinho Gaúcho, Robinho e Thiago Silva vai à França enfrentar o lanterna do grupo. Mas os rossoneros precisam abrir os olhos: se perderem e o Ajax derrotar o Real, a equi-pe italiana ficará na última colocação do grupo. No duelo de ida entre as equipes no San Siro, o sueco Ibrahimovic marcou duas vezes e liquidou o time francês.
Roma tem parada dura contra alemães
kPara assegurar a clas-sificação às oitavas
de final da Champions com uma rodada de antecedên-cia, a Roma (que também conta com uma legião de brasileiros) precisa derrotar o Bayern e torcer para um
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29 segunda-feira, 22 de novembro de 2010 | jornal pl acar
Grupo a Grupo E
Grupo B Grupo F
Grupo c Grupo G
Grupo D Grupo H
5ª rodada da champions league
Tottenham x Werder BremenWhite Hart Lane, quarta-feira, 17h45
Inter de Milão x TwenteGiuseppe Meazza (San Siro), quarta-feira, 17h45
Roma x Bayern de MuniqueOlímpico de Roma, amanhã, 17h45
Basel x ClujSt. Jakob-Park, amanhã, 17h45
Schalke 04 x LyonArena AufSchalke, quarta-feira, 17h45
Hapoel Tel Aviv x BenficaBloomfield (Tel Aviv), quarta-feira, 17h45
Spartak Moscou x OlympiqueLuzhniki, amanhã, 15h30
Chelsea x ZilinaStamford Bridge, amanhã, 17h45
Valencia x BursasporMestalla, quarta-feira, 17h45
Rangers x Manchester UnitedIbrox, quarta-feira, 17h45
Auxerre x MilanStade de l’Abbé-Deschamps, amanhã, 17h45
Ajax x Real MadridAmsterdã Arena, amanhã, 17h45
Rubin Kazan x FC CopenhagueTsentralnyi, quarta-feira, 15h30
Panathinaikos x BarcelonaAthens Olympic, quarta-feira, 17h45
Partizan x Shakhtar DonetskFK Partizan, amanhã, 17h45
Braga x ArsenalMunicipal de Braga, amanhã, 17h45
empate entre Basel e Cluj, que se enfrentam na Suíça.
O time bávaro, atual vi-ce-campeão do torneio, tem 100% de aproveita-mento no grupo E. No pri-meiro duelo contra a Roma, os alemães venceram por 2
x 0, gols do veterano Klose e da revelação Muller. A Roma aposta no talento do veterano Totti e nos gols do oportunista Borriello para tentar o sonhado triunfo sobre uma das me-lhores equipes da Europa.
jornal pl acar | segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Surfe O Mundial Masters da ASP (Associação dos
Surfistas Profissionais) volta ao Brasil após seis
anos como SuperSurf ASP Masters Championships.
Vai rolar de 25 a 31 de julho, em Maresias.
O americano Kelly Slater, dez vezes campeão
mundial, deve pintar. O evento terá a maior
premiação da história (220 000 dólares).
O time de basquete do
Flamengo bateu o
recorde de diferença de
pontuação da NBB ao
massacrar o Saldanha
da Gama por 112 x 58.
O recorde anterior
era do Pinheiros.
Em 33 minutos em
quadra, o pivô brasileiro
nenê Hilário fez
22 pontos na vitória
apertada do Denver
Nuggets sobre o
New Jersey Nets:
107 a 103, pela NBA.
cacá Bueno venceu a
penúltima etapa da Stock
Car e levou a decisão do
título da temporada para
Curitiba.
O piloto assumiu
a vice-liderança
do campeonato.
Na primeira partida do
torneio ATP World Tour
Finals, andy Murray
bateu Robin Soderling
por 2 sets a 0. O grupo
B conta também com
Roger Federer.
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Derrotado, Alonso deixa campeão Vettel no “vácuo” Depois de conquistar o Mundial semana passada, piloto alemão diz que espanhol ainda não o cumprimentou pelo título
Fórmula 1
Vettel levou mais de um terço da população de sua cidade, Heppenheim, para a festa
Sebastian Vettel sagrou-se na se-mana passada o piloto mais jo-
vem da história a ser cam-peão da F-1. O piloto da Red Bull foi recebido em sua cidade natal na Ale-manha — a pequena He-ppenheim, de 26000 ha-bitantes — por cerca de 10000 pessoas.
“Fiquei sem voz, não es-perava tanta gente. Uma coisa é ser campeão do mundo em Abu Dhabi, mas outra é celebrar esse títu-lo na cidade em que nas-ci”, declarou o piloto, que receberá semana que vem o título de cidadão hono-rário da cidade. “Eu penso o tempo todo: ‘Espero que ninguém me acorde’. Isso
tudo é ainda um pouco ir-real. Em todos os jornais alemães está a minha cara na primeira página. É difí-cil de entender, porque afi-nal eu sou apenas um garo-to normal”, completou.
O jovem piloto declarou que ainda não recebeu os parabéns do vice-campeão Fernando Alonso, mas la-vou a roupa suja com Mark Webber, seu companheiro de equipe. “Imediatamen-te após a corrida, tivemos uma longa conversa. Ele veio me felicitar e tivemos a oportunidade de conver-sar. Houve algumas coi-sas que me aborreceram ao longo do ano — e vice-versa. Eu não diria que fi-camos afeiçoados um pelo outro após essa conversa,
porque houve motivos pe-los quais batemos de fren-te, mas respeitamos um ao outro, e isso é uma boa ba-se”, disse ao site da F-1.
Dietrich Mateschitz, presidente da Red Bull, está empolgado com o tí-tulo de Vettel, e mostrou confiança no potencial do jovem piloto. “Sem-pre e desde que tenha um carro para vencer, ele pi-lotará para a Red Bull. Caso contrário, o deixa-remos sair, apesar de ter-mos um contrato em vi-gor”, declarou ao jornal Die Welt. Mateschitz en-fatizou também o traba-lho de equipe e garantiu que a equipe responsá-vel pelo título permanece igual para o ano que vem.
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Fluminense 65 36 18 11 7 59 35 24 Corinthians 64 36 18 10 8 62 40 22Cruzeiro 63 36 18 9 9 49 36 13Grêmio 57 36 15 12 9 62 43 19Atlético-PR 56 36 16 8 12 41 44 -3Botafogo 56 36 13 17 6 51 38 13Santos 55 36 15 10 11 61 47 14Internacional 54 36 15 9 12 44 40 4São Paulo 51 36 14 9 13 49 53 -4Palmeiras 50 36 12 14 10 40 39 1Vasco 46 36 10 16 10 41 43 -2Ceará 46 36 10 16 10 34 41 -7Flamengo 43 36 9 16 11 40 42 -2Atlético-MG 42 36 12 6 18 49 59 -10Atlético-GO 40 36 11 7 18 50 56 -6 Avaí 40 36 10 10 16 46 55 -9Vitória 40 36 9 13 14 41 47 -6Guarani 37 36 8 13 15 33 49 -16Goiás 32 36 8 8 20 39 64 -25Prudente* 28 36 7 10 19 38 58 -20
CLUBE P J V E D GP GC SG
SÉRIE B
Série A Rebaixamento
Coritiba 71 37 21 8 8 67 46 21Bahia 65 37 19 8 10 63 42 21Figueirense 64 37 18 10 9 64 35 29América-MG 62 37 19 5 13 56 42 14Portuguesa 59 37 18 5 14 66 52 14Sport 56 37 15 11 11 54 39 15Paraná Clube 53 37 15 8 14 45 40 5São Caetano 52 37 14 10 13 49 50 -1ASA 51 37 16 3 18 52 55 -3Bragantino 50 37 12 14 11 50 37 13Duque de Caxias 49 37 15 4 18 45 55 -10Náutico 48 37 14 6 17 41 59 -18Icasa 48 37 13 9 15 49 50 -1Ponte Preta 47 37 12 11 14 49 48 1Guaratinguetá 44 37 10 14 13 45 56 -11Vila Nova-GO 43 37 12 7 18 48 67 -19Brasiliense-DF 43 37 11 10 16 39 58 -19América-RN 41 37 11 8 18 39 66 -27Ipatinga-MG 40 37 11 7 19 45 60 -15Santo André 40 37 10 10 17 52 61 -9
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CAMPEONATO BRASILEIRO
SÉRIE A
Libertadores Rebaixamento RebaixadoSul-Americana
DATA JOGO
20/11 Grêmio 3 x 1 Atlético-PR Prudente 1 x 1 Ceará Flamengo 2 x 1 GuaraniOntem São Paulo 1 x 4 Fluminense Botafogo 1 x 2 Internacional Palmeiras 0 x 2 Atlético-MG Vitória 1 x 1 Corinthians Avaí 3 x 0 Atlético-GO Goiás 1 x 4 Santos Cruzeiro 3 x 1 Vasco
36ª RODADA
DATA HORA JOGO
28/11 17h00 Atlético-GO x São Paulo 17h00 Corinthians x Vasco 17h00 Internacional x Vitória 17h00 Flamengo x Cruzeiro 17h00 Atlético-MG x Goiás 17h00 Avaí x Santos 17h00 Palmeiras x Fluminense 17h00 Guarani x Grêmio 17h00 Ceará x Atlético-PR 17h00 Botafogo x Prudente
37ª RODADA
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* Prudente perdeu três pontos
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IMAGEM DA SEMANA
SETE VITÓRIAS EM SETE JOGOS A seleção brasileira feminina conquistou ontem o título sul-americano, no Equador, ao bater o Chile por 3 x 1. Marta fez os três e ergueu a taça
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AGENDA
FUTSAL Jaraguá e Marechal Rondon se enfrentam pela final da Liga Futsal, às 21h, com transmissão do SporTV.
SUL-AMERICANA Palmeiras e Goiás fazem a segunda partida da semifinal da Sul-Americana. O jogo será às 21h50, no Pacaembu. Globo e Band transmitem.
HOJE VÔLEI Pinheiros e Osasco medem forças, às 18h30, pelo Paulista Masculino. O SporTV transmite.
NBA À meia-noite, acompanhe o duelo entre Los Angeles Lakers e Utah Jazz, na ESPN.
HANDEBOL Metodista/São Bernardo e Furb/Blumenau fazem o segundo jogo da final da Liga Nacional Feminina. Acompanhe na ESPN.
BRASILEIRÃO De olho no título, o Corinthians recebe o Vasco, às 17h, no Pacaembu. No PFC.
Amanhã
Hoje
Quarta
Quinta
CAMPEONATO INGLÊS Veja o embate entre Aston Villa e Arsenal, às 10h45, na ESPN Brasil. Sábado
Sexta
Domingo
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SEGUNDA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2010 | JORNAL PL ACAR
RebaixadoCampeão
NEYMAR
Santos
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Levamos muitoa sério. (...) tivemos dificuLdade por causa do forte caLor, mas queríamos vencer aqueLe torneio.Andy Cole, atacante do Manchester United no Mundial Interclubes de 2000, desmentindo ontem, em visita ao Rio de Janeiro, a declaração de Roberto Carlos de que os europeus vieram só fazer turismo. RC jogavano Real Madrid. O Timão foi campeão.
AzAr do mundo. os europeus gostAm de incentivAr esse nosso lAdo de vAidAde, mAs no fundo eles querem que A gente se Arrebente.Dunga, quando ainda era jogador, ao ser perguntado pela PLACAR o que o mundo acharia de um Brasil que só jogasse pra ganhar de 1 x 0 sem dar espetáculo.
sempre fui hippie, cAlçA rAsgAdA, cAbelo grAnde. jAmAis gostei de trAbAlhAr. viviA pelos botecos dA penhA, sentAdo pelos muros, cAlçAdAs. Assim, livre. dAí sempre AchAvAm que eu erA viciAdo.Casagrande, em entrevistaà revista PLACAR em 1986.
Frases infelizes e engraçadas que eles disseram... e continuam dizendo
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Que tal assistir ao último jogo do Campeonato Brasileiro no Morumbi (São Paulo x Atlético Mineiro, no dia 5 de dezembro) de camarote — e na faixa? Para concorrer a essa boiada (com direito a um acompanhante e comes e bebes
à vontade), envie até o dia 30 de novembro de 2010 uma frase sobre a reta final do Brasileirão 2010 para o e-mail [email protected],colocando no assunto (subject): “EU NO CAMAROTE”
Uma comissão julgadora escolherá a frase mais criativa, a mais espirituosa ou a que pegar mais “na veia”. O regulamento completo está no nosso site: http://bit.ly/eu-no-camarote Ponha a imaginação pra funcionar e boa sorte!
Assista ao último jogo do Brasileirão no camarote do Morumbi... na faixa!
o futebol não é umA questão de vidA ou morte. é muito mAis importAnte que isso.
Bill Shankly, jogador escocês que treinou o Liverpool entre 1959 e 1974, quando tirou o time inglês da pindaíba (e da segunda divisão).
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não erA Alá, mAs os milhAres de muçulmAnos que forAm Ao estádio o venerArAm como se ele fosse o deus supremo.Do jornal argentino Olé sobre Messi, autor do golaço que derrotou o Brasil no amistoso de quarta-feira no Catar.
opus 6!Do maestro palmeirense Felipão, mandando uma banana pra torcida do Goiás depois de ser atingido na cabeça por um rádio.
sou fluminense desde queerA menino.Roberta Close, transsexual mais famosa do Brasil nos anos 80.
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jornal pl acar | segunda-feira, 22 de novemBro de 2010