Jornal Espírita de Uberaba – Ano 6 – Nº 8 – Julho/2013
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“Os bons espíritos simpatizam com os homens de bem, ou suscetíveis de se
melhorar. Os espíritos inferiores, com os homens viciosos ou que podem viciar-se. Daí seu apego, resultante da semelhança de sensações”. Allan Kardec
EVENTOS ESPÍRITAS DE UBERABA
REUNIÃO LÍTERO MUSICAL DOUTRINÁRIA
PALESTRA: CARINHOS NA ALMA: RESOLUÇÕES POR MEIO DA LEI DE AMOR
Palestrante: Andrea
Luisa Nascimento
(Uberaba-MG)
Programação: Apresentações Musicais;
Palestra; Sorteio de
Livros; e, Confraternização.
Data: 27 de julho de
2013 (sábado) Horário: 19h30min
Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão
de Ituberaba nº 449 – Estados Unidos – Uberaba-MG)
Organização: UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba
ABERTA A VOTAÇÃO DO XII FEMEU
A votação das músicas do XII FEMEU – Festival de Música Espírita de Uberaba está aberta desde o dia 8 de julho e vai até o dia 11 de agosto.
Se inscreveram 34 músicas sendo que uma foi desclassificada, restando 33 músicas. Destas 33 músicas classificadas na primeira fase, 30 enviaram as musicas e
fotos para a votação popular no site do FEMEU. Estão na disputa, as 30 músicas, sendo elas:
Ano 6 – nº 82 – Julho /2013 – “Fundado em outubro de 2006” Responsável: Luiz Carlos de Souza
(Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG / Brasil) TWITTER: @jornalespirita
FACEBOOK: Jornal Espírita de Uberaba I e II
SITE: www.jornalespiritadeuberaba.com.br
E-MAIL: [email protected] / CELULAR: (34) 9969-7191
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NOME DA MÚSICA CIDADE ESTADO
A PASSAGEM UBERABA MG
ASCENSÃO MACEIÓ AL
AVE CRISTO, CONSUMMATUM EST! UBERABA MG
CAMINHEIROS DO UNIVERSO JUNDIAÍ SP
CANTO À VIDA BETIM MG
CARIDADE TAQUATINGUA DF
CONDUTA ESPÍRITA ÁGUAS CLARAS DF
ESCOLHA FRANCA SP
ETERNIDADE BELO HORIZONTE MG
ETERNO APRENDIZ SANTA LUZIA MG
FILHO DE SACRAMENTO SÃO PAULO SP
LÁGRIMAS DO CÉU SÃO PAULO SP
LUCIDEZ FRANCA SP
MEU LEMA CAMPO GRANDE MS
O ESCOLHIDO MOGI DAS CRUZES SP
ONDAS MAGNÉTICAS CAMPINAS SP
ONDE SÓ HÁ LUZ UBERABA MG
PELAS PORTAS DO CORAÇÃO VARGEM GRANDE PAULISTA SP
PERDOA PAI UBERABA MG
PERSEVERANÇA RIO DAS OSTRAS RJ
PERTINHO LÁ DO CÉU SETE LAGOAS MG
RAIOS DE AMOR SETE LAGOAS MG
REENCARNAÇÃO SÃO PAULO SP
RESGATE UBERABA MG
ROSA MÍSTICA DE NAZARÉ GOIÂNIA GO
SALVE A GLORIA DO DIVINO PAI UBERABA MG
SAULO E JEZIEL SETE LAGOAS MG
SEMPRE VIVER VILA VELHA ES
TRANSIÇÃO UBERABA MG
VOZES DO CÉU SETE LAGOAS MG
Qualquer cidadão de qualquer parte do mundo pode votar. Basta acessar o site
www.jornalespiritadeuberaba.com.br/femeu no menu VOTAÇÃO, ouvir as músicas e
votar.
Podem escolher e votar em até 15 músicas.
OBSERVAÇÃO: Após o eleitor votar, o mesmo receberá uma mensagem
informando que é necessário validar o voto que está em sua caixa de mensagens para
que o mesmo seja computado. Participe deste importante evento
em favor da arte espírita e da música espírita.
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Ajude-nos a divulgar o site: www.jornalespiritadeuberaba.com.br/femeu.Vote!
Apoio O XII FEMEU é uma iniciativa da UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba,
realizado com o apoio da AME – Aliança Municipal Espírita de Uberaba, da UEM – União Espírita Mineira; da ABRARTE – Associação Brasileira de Artistas Espíritas; da FEB –
Federação Espírita Brasileira; das empresas: Top Som e River Auto Peças; do Web Design Edmar Wantuil; do Artista Plástico Rhaavi Dionísio; das livrarias espíritas de
Uberaba: Academia do Pensamento, Emmanuel, e Ponto de Luz; das editoras espíritas:
CEC – Uberaba, GEEM, IDE, LEEPP, CANDEIA, CEU; de Eduardo Saad (sonorização); de Vision DVD (filmagem); da SOLIS Publicidade; da Prefeitura Municipal de Uberaba; do
Conservatório Estadual de Música Renato Frateschi; dos jornais: Jornal Espírita de Uberaba, e A Flama Espírita; das rádios espíritas: Amor Fraterno e Fraternidade; Tv
espírita A Caminho da Luz. Grande Final
Data: 24 de agosto de 2013 Horário: 19h
Local: Cine Teatro Vera Cruz (Rua São Benedito nº 290) Entrada Franca.
Participe!
EM DIA COM O ESPIRITISMO
BLOG DE MOCIDADE APRESENTA VÁRIAS PALESTRAS
O blog da Mocidade Espírita Amor Cristão em Uberaba, através do trabalho do Alexandre, está gravando e disponibilizando no blog, todas as palestras promovidas pela
UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba. São palestras excelentes e de muito aprendizado espírita.
Vale a pena acessar o blog: http://www.amorcristaouberaba.blogspot.com.br/ no
menu VÍDEOS.
ELEITA A NOVA ADMINISTRAÇÃO DA ABRARTE Durante a assembleia geral de associados
realizada no dia 1° de junho, dentro da programação do Fórum, foram eleitos a nova
Diretoria e os novos membros dos Conselhos Doutrinário e Fiscal da Abrarte.
Com relação à Diretoria, que teve a inscrição de apenas uma chapa, foram reeleitos todos os
antigos membros, com a seguinte composição: Presidente: Cláudio Miranda Marins (Belo
Horizonte/MG); Vice-presidente: Rogério Felisbino da Silva (Florianópolis/SC);
1º Secretário: Alessandro Nunes Saraiva (Natal/RN);
2º Secretário: Mateus Barbosa de Oliveira (Franca/SP); 1ª Tesoureira: Bianca Zucchi Hermes (Florianópolis/SC);
2º Tesoureiro: José Ronaldo Pereira Jr. (Florianópolis/SC). Já o Conselho Doutrinário é composto agora por: Edmundo Cézar Barbosa Santos
(Curitiba/PR), Gláucio Varella Cardoso (Mesquita/RJ), Marcus Azuma (Curitiba/PR), João Batista de Mendonça (Brasília/DF) e Reginauro Sousa Nascimento (Fortaleza/CE), tendo
como suplentes Marcelo de Aquino Martins (Natal/RN) e Denize Moura de Dias de Lucena (Curitiba/PR).
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Por fim, o Conselho Fiscal ficou com a seguinte composição: Silvia Schober
Gonçalves (Campinas/SP), Júlio Cesar dos Santos Nunes (Brasiléia/AC) e Fátima do Carmo Fonseca Ricardi (Indaiatuba/SP), além dos suplentes Guaraciara Novaes Barbosa
(Vitória/ES), Wender Veloso da Silva (Goiânia) e Valdemagno Silva Torres (Recife/PE). ABRARTE Completa 6 Anos
No dia 8 de junho, a Associação Brasileira de Artistas Espíritas completou 6 anos. Sua fundação ocorreu no 4º Fórum Nacional de Arte Espírita, realizado em
Salvador, na sede da Federação Espírita do Estado da Bahia.
Na época, 45 artistas espíritas de 14 Estados tornaram-se os fundadores da instituição.
Hoje a ABRARTE conta com 169 associados, de 20 unidades da federação. Transcrito do informativo NOTÍCIAS DA ABRARTE de14 de junho de 2013 – Nº
385 – Ano 8.
ENTREVISTA COM CLÁUDIO MARINS PRESIDENTE DA ABRARTE ‘Nesta nova gestão, nosso foco é o artista espírita’
Reeleito no dia 1º de junho, durante o 10º Fórum Nacional de Arte Espírita, em Florianópolis, para mais um
mandato à frente da Associação Brasileira de Artistas Espíritas, Cláudio Miranda Marins faz, nesta entrevista,
uma avaliação da gestão que se encerrou, fala dos desafios para os próximos anos e da integração com o
movimento federativo.
1. Como você avalia a gestão que se encerrou? A Diretoria conseguiu realizar as propostas
estabelecidas em 2011? Primeiramente, gostaria de agradecer, em nome da
Diretoria da Abrarte, gestão 2011-2013, por todo apoio, carinho e confiança que recebemos dos associados, do
Conselho Doutrinário e do Conselho Fiscal da Abrarte! Podemos dizer com segurança que nestes dois anos de
gestão dinamizamos todos os 12 itens propostos em nosso plano de trabalho. Novas ações foram realizadas, tal como o lançamento do primeiro
livro da Abrarte [Dançando com a alma], o 1º Encontro Nacional de Arte Espírita, o Calendário Anual de Eventos da Abrarte, etc. Foram mantidas e dinamizadas propostas
anteriores, que acreditamos serem de grande valia para os propósitos da Abrarte, tais como o Caderno de Arte Espírita, o Projeto Arte na Casa Espírita, o Fórum Nacional de
Arte Espírita, as Mostras Abrarte regionais, etc. Novos projetos também iniciaram e
encontram-se em andamento, como o lançamento, para o 2º semestre deste ano, do DVD com o seminário de Haroldo Dutra Dias, com o tema Senhor que arte queres que
eu faça?, realizado no Fórum de Fortaleza, no ano passado, e ainda o projeto Arte no Centro Espírita, que é uma espécie de guia que visa auxiliar as lideranças espíritas e
aqueles que estão de alguma maneira envolvidos com arte no centro espírita a implementarem e dinamizarem suas atividades. Este material será submetido à FEB
para análise. 2. E agora, com a reeleição de toda a Diretoria, quais são os desafios para a
nova gestão? Toda a Diretoria reeleita expressa sua gratidão pela sua reeleição e confiança em
estarmos por mais dois anos trabalhando em nome dos artistas espíritas através da Abrarte. As demandas da gestão anterior estavam mais concentradas em afinarmos
nosso diálogo. Nesta nova gestão, nosso foco é o artista espírita. Nossa proposta de
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trabalho está bastante voltada em ações que auxiliem o fazer artístico espírita. São
necessidades que vão desde o trabalho de conscientização e qualificação do artista espírita até a parte que se refere à distribuição de produtos disponibilizados pelos
mesmos. O grande desafio será conseguir colocar em funcionamento a parte operacional de todos os projetos que temos em mente, uma vez que a Abrarte possui uma
abrangência nacional e toda sua mão de obra é voluntária, não possuindo funcionários para ficarem dedicados em tempo integral às atividades que serão demandadas.
3. Como a Diretoria dinamizará a sua integração com o Conselho Doutrinário da
Abrarte? Desde a gestão passada estamos trabalhando para que o Conselho Doutrinário tenha
não somente um papel de revisor de textos e programação de eventos, mas, acima de tudo, seja criado uma sinergia com a Diretoria, onde juntos apontemos o norte
estratégico da Abrarte no que se refere à sua missão. Para esta gestão, estamos propondo reuniões presenciais entre a Diretoria e o Conselho Doutrinário, uma vez que,
anteriormente, os encontros presenciais ocorriam apena uma vez por ano, durante os fóruns, e as demais reuniões eram virtuais. Estamos estabelecendo um calendário com
maior periodicidade de encontros, tanto presenciais quanto virtuais. 4. Como você vê o trabalho de aproximação da Abrarte com o movimento
federativo, em especial, com a Federação Espírita Brasileira e as demais entidades especializadas?
Temos que destacar o carinho e a atenção com que a FEB, as federativas estaduais e as entidades especializadas têm recebido a Abrarte. Temos imensa gratidão pela
oportunidade de estarmos podendo participar e fazer parte nas discussões da Casa
Máter do Espiritismo na Pátria do Evangelho e contribuir, de alguma forma, para o aperfeiçoamento e o desenvolvimento das atividades artísticas do movimento espírita
como um todo. 5. Qual sua avaliação sobre o 10º Fórum Nacional de Arte Espírita, que acabou
de ser realizado em Florianópolis? Este fórum foi coroado pela maturidade das lideranças artísticas presentes, pela
fidelidade à Doutrina Espírita e pelas discussões verdadeiramente de ordem estratégicas que auxiliarão na melhoria da difusão e no aperfeiçoamento do fazer artístico espírita.
6. Você gostaria de deixar algum recado aos artistas espíritas e as lideranças espíritas?
Aos abnegados irmãos artistas espíritas, nossos votos de que sempre se lembrem de Jesus como nosso guia, modelo e fonte maior de inspirações! Aos queridos
companheiros que hoje possuem a tarefa de estar a frente do movimento espírita, solicitamos a caridade da compreensão, diálogo e investimento em ações que possam
esclarecer e fazer sentir os que adentram o centro espírita, inclusive os trabalhadores,
sobre qual arte Kardec e Jesus esperam de nós. Colocamos a Abrarte à disposição de todos, para que possamos construir em conjunto está tão sonhada e almejada arte
celeste em nosso orbe! Muita paz a todos! Transcrito do informativo NOTÍCIAS DA ABRARTE de14 de junho de 2013 – Nº
386 – Ano 8.
CAMPANHA DO BRINQUEDO VOVÓ FLOZINA LUIZA Um projeto social que tem como objetivo arrecadar brinquedos novos e/ou usados
(em boas condições), para serem amplamente doados no dia 12 de outubro às crianças carentes de nossa querida cidade Monte Carmelo-MG.
Para atingir tal objetivo, nos empenhamos em buscar apoio. Somos (minha esposa Fernanda e eu) criadores e responsáveis por esta
campanha.
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Residimos aqui em Uberaba, porém escolhemos
realizar esta campanha em Monte Carmelo, por ser a nossa terra natal e o vínculo afetivo que mantemos com todos.
Em outubro de 2008, iniciamos essa campanha, e de início a nossa meta, era arrecadar no mínimo 600
brinquedos, e conseguimos 670 unidades. Até o ano de 2012 foram arrecadados
aproximadamente 4000 brinquedos. Esperamos que neste
ano, possamos atingir a quantidade de no mínimo 1000 unidades.
Sabemos que essa meta é de grande importância para trazer impactos positivos em forma de sorrisos
sinceros, para nossas crianças carmelitanas, e recebermos também um pouco de bênçãos espirituais, e
agradeceríamos muito o apoio de todos vocês. Nós já começamos uma campanha de captação para
este ano aqui em Uberaba e aí em Monte Carmelo, visto que mais de 95% dos doadores são uberabenses e carmelitanos, e os demais de cidades de outras regiões, aceitando
doações de todos que possam interessar, pois esperamos arrecadar além dos brinquedos, uma quantidade financeira, para que assim possamos comprar lanches
(para distribuir a todos que ficam na fila de espera), 01 Fantasia de Palhaço (pois teremos uma pessoa responsável para alegrar a todos enquanto esperam e durante a
distribuição) e quem sabe comprar ou conseguir alugar uma máquina de fazer algodão
doce. Por este motivo, solicitamos a ajuda de todos, trabalhadores autônomos, empresários.
Caso tenha alguma dúvida, ou precisar de maiores informações, sinta-se à vontade para entrar em contato comigo, e se preferirem, participe de nossa distribuição,
será um prazer tê-los em nossa instituição. Acesse o link abaixo e leia uma das reportagens sobre nossa humilde campanha:
http://www.jornalnoticiaregional.com.br/noticias/morador-de-uberaba-realiza-campanha-do-brinquedo-vovo-flozina-luiza-para-criancas-carmelitanas/
Agradeço-lhe desde já, a atenção recebida. Abraços cordiais, muita luz e paz.
William Alves de Oliveira – Uberaba, MG. Contatos (34) 9929-0030 ou e-mail: [email protected]
VIELA RECEBE PLACA EM HOMENAGEM A CHICO XAVIER
O descerramento da placa de denominação da
Viela Francisco Cândido Xavier, na Vila Haro, na noite de 14 de junho (sexta-feira), em Três Lagoas
(MS), foi a primeira homenagem oficial que Chico Xavier recebeu após a sua desencarnação, em 30 de
junho de 2002, em Uberaba (MG), com a presença da prefeita de Três Lagoas, Marcia Moura.
Em apenas 52 dias, foi aprovada a Lei sancionada pelo Executivo e emplacada com
solenidade perante centenas de convidados, inclusive com a presença dos pais da prefeita, naquela ocasião.
Na mesma noite, houve a palestra sobre o tema “Três Lagoas, a Solidariedade e o Espiritismo”, proferida pelo jornalista Altamirando Carneiro, de São Paulo (SP), no
Grupo da Fraternidade Espírita José Grosso e Maria João de Deus, situado na Viela
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Francisco Cândido Xavier, esquina com a Rua Allan Kardec, contando com a presença do
jornalista Luiz Corrêa da Silveira Filho e de sua esposa, Elzi Terezinha Garcia Corrêa, coordenadores responsáveis pela instituição além dos espíritas e diversas autoridades.
CAMPANHAS DE SOLIDARIEDADE
SORTEIO FILANTROPICO EM PROL DO LAR DA CARIDADE
(HOSPITAL DO PÊNFIGO)
Adquirindo um bilhete por apenas R$20,00 você exercerá seu espirito de CIDADANIA e de SOLIDARIEDADE por colaborar com as obras sociais realizadas pelo
LAR DA CARIDADE, além de concorrer aos seguintes prêmios pela Loteria Federal do dia 31/08/2013.
1º Prêmio: 01 AUTOMOVEL NOVO 0K marca FIAT/PALIO FIRE ECONOMIY 4P 05 PASSAGEIRO 004 CILINDROS 0 km M FIAT FAB.
2010 MOD.2011 COR-PRATA BARI VER-MALHA SECRESTS UNI (PRETO)
2º Prêmio: 01 REFRIGERADOR BRAST. FF 2 P BRM BRANCO 110 v.
3º Prêmio: 01 NOTEBOOK W7430 P 100 CORE I 3 marca Itautec.
4º Prêmio: 01 NOTEBOOK W7430 P 100 CORE I 3 marca Itautec.
Participe! Colabore! Apenas R$20,00 cada bilhete,
que você poderá adquirir na sede da entidade. Certificado de autorização CAIXA nº7-0085/2013.
Fundado em 30/08/1957, o Lar da Caridade/Hospital do Pênfigo sempre colocou a disposição relevantes
serviços sociais a toda sociedade brasileira. O Lar da Caridade é uma entidade filantrópica
fundada em 30/08/1957 pela Sra. Aparecida Conceição Ferreira. Essa instituição compromissada com a sociedade
brasileira busca formas de trabalho para captar recursos financeiros para criar novos projetos, e manter os que já existem em prol daqueles que necessitam do atendimento.
No contexto atual do lar da caridade o atendimento se propaga em três modalidades: Assistência Social, Educação e Saúde, o que requer maior empenho para efetivação e
manutenção dos projetos. Embora unidos para dar continuidade à magnífica obra, a tarefa não está sendo
fácil. Passamos por situações complexas, que refletem no todo da instituição. Sabemos
o quanto é difícil para todos seja o que ajuda ou o beneficiado, mas acreditamos que a missão do Lar da Caridade é nobre pelo compromisso que temos com a causa social,
minimizando as mazelas decorrentes de uma sociedade desigual. Estamos promovendo este sorteio beneficente para o custeio de nossos projetos
sócio. Seja nosso parceiro nessa campanha!
ADQUIRA SEU BILHETE DEPOSITANDO NA CONTA: BANCO – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
AG: 2982-3 – OP: 013 Contas: 11285-0 Hospital do Fogo Selvagem
Rua João Alfredo, n°.437 - Bairro: Abadia. CEP: 38025-300 – Uberaba/MG – PABX: (34) 3318-2900
E-mail: [email protected]
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HOSPITAL DO FOGO SELVAGEM PEDE AJUDA
Conhecido por espíritas e não-espíritas por seu trabalho de auxílio ao próximo, sobretudo a
portadores da grave doença dermatológica pênfigo-foliáceo, o popularmente chamado “fogo-selvagem”, o
Lar da Caridade, de Uberaba, no Triângulo Mineiro, está enfrentando sérias dificuldades.
Fundado em 1957, vive hoje um dos seus
momentos mais delicados, sobretudo por conta da crise mundial, que levou muitos colaboradores a
suspenderem as suas contribuições. Para se ter uma idéia da gravidade da situação, a folha de pagamento
da instituição está em aberto desde janeiro e as dívidas ao mês podem chegar a R$55 mil.
Se algo não for feito rápido, o futuro do Lar pode até estar ameaçado.
O Lar da Caridade – Hospital do Fogo Selvagem é presidido atualmente por Ivone Aparecida Vieira da Silva,
neta de Dona Aparecida, cuja instituição está localizada na Rua João Alfredo, 437 – Abadia – CEP 38025-300 Uberaba,
MG. Doações, de qualquer valor, podem ser feitas
pelas seguintes contas-correntes: 3724-9, agência
3278-6, do Banco do Brasil; e 14572-6, agência 0264-0, do Bradesco. O CNPJ da instituição é 25440835/0001-
93. Outras informações, pelo telefone (34) 3318-2900 ou através dos correios eletrônicos [email protected]
e [email protected]. O Lar da Caridade está promovendo um sorteio de
prêmios (autorizado pela Caixa Econômica Federal), com a finalidade de angariar recursos para continuidade de seus projetos sociais.
Conto com a seu apoio! Ivone Vieira (Presidente do Lar da Caridade)
O SANATÓRIO ESPÍRITA PEDE SOCORRO!!!
O Sanatório Espírita de Uberaba – SEU, foi fundado em 31/12/1933, pela estimada Maria
Modesta Cravo. Atualmente o Sanatório possui 120
leitos e com uma média de 130 internações por mês.
Para garantir todo esse tratamento, o Sanatório conta com uma equipe de 92 funcionários,
além das 12 equipes de médiuns passistas que fazem o tratamento espiritual de segunda-feira a
sábado nos períodos matutino e noturno. O Sanatório está passando por dificuldades
financeiras, por isso, lançou a campanha “O Sanatório Espírita Pede Socorro”.
Se você desejar ajudar o Sanatório Espírita de Uberaba, faça sua doação:
Conta Poupança do Sanatório Espírita de
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Uberaba – Caixa Econômica Federal – Agência: 1538 – Conta: 013.7394-6.
Conta Corrente do Sanatório Espírita de Uberaba – Banco do Brasil – Agencia – 3278-6 – Conta Corrente– 3763-X
Para efetuar transferência bancárias, o CNPJ é: 25.445.347/0002-50. Outras informações pelo telefone (34) 3312-1869 com Marcio Roberto Arduni –
Diretor Administrativo do Sanatório Espírita de Uberaba.
CAMPANHA CONTRA O ABORTO
ABORTO NÃO!
“A fecundação é o marco da vida” Durante o Congresso Médico-Espírita/2013, a AME-Brasil (Associação Médico-
Espírita do Brasil), fez o lançamento da Revista Saúde & Espiritualidade – Nº 11
Abr/mai/jun-2013. Esta edição foi toda elaborada em
torno do tema aborto não, em defesa da vida. Dentre os assuntos, destacamos:
Há consequências psicológicas após o aborto?
Razões médicas, jurídicas e espirituais contra o aborto.
AME-Brasil a favor da vida: moção
de repúdio. No Editorial da revista, intitulado “Em
defesa da vida”, está “as razões científicas que invalidam e interditam a propalada autonomia da mulher de decidir quanto à morte do embrião ou do feto, tendo em vista
que a vida é um bem indisponível”. São esses mesmos argumentos que nos levaram à Moção de Repúdio ao parecer do
Conselho Federal de Medicina (CFM) favorável ao abortamento até a 12ª semana de gestação, a pedido da gestante, e que foi encaminhado, em nome de 400 mil médicos, à
comissão do Senado Federal que discute a reforma do Código Penal. As reações de protesto de inúmeras instituições médicas do nosso país colocaram em cheque essa
decantada representatividade”. [...] No artigo sobre Bioética Espírita, intitulado “Visão Espírita sobre o Aborto”, o Dr.
Gilson Luis Roberto esclarece: “O materialismo é o maior entrave para a nossa evolução e felicidade. O seu olhar se limita apenas a matéria dando margem a profundos
enganos”.
O desconhecimento da realidade do espírito e da finalidade maior da vida faz com que nos afastemos do verdadeiro objetivo que norteia a existência humana, nos fixando
ao imediatismo do mundo e nos afastando da Lei do Amor. No entanto, todos estão submetidos aos princípios das Leis Divinas que regem a Natureza. O desconhecimento
dessas Leis não nos exonera das nossas responsabilidades. Dentro deste contexto, a fecundação, consoante o princípio da reencarnação e da
evolução, representa um processo que envolve a união da matéria com o espírito para a execução dos mais elevados programas de ação do Mundo Espiritual.”[...]
Ainda sobre Bioética Espírita, o artigo intitulado “Razões Jurídicas, Médicas e Espirituais contra o abortamento”, segundo Weimar Muniz de Oliveira, “O direito do ser
humano à vida é um direito indisponível, desde a concepção, a partir do momento em que o espermatozoide penetra no óvulo, fertilizando-o”.
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Esse direito é defensável cientificamente, seja no campo jurídico, seja no campo
da ciência médica. Os argumentos jurídicos, no campo do direito, são mais que suficientes a nos convencer da impropriedade e injustiça do aborto, em qualquer das
hipóteses, mesmo os tipificados no art. 128, I e II, do Código Penal vigente, seja o aborto necessário, no caso de sério risco de vida da gestante ou no resultante de
estupro.”[...] “Pondere-se, outrossim, que somos uma nação cristã. Não obstante as diversas denominações, nosso ‘guia e modelo’(Kardec,2007), é Jesus Cristo.
Qual seria a posição de Jesus no caso em tela? Optaria pelo abortamento ou
aconselharia que o ser reencarnante, embora mutilado, viesse à luz?! [...] “Não pode, contudo, dispor do corpo de outrem, mesmo que esteja ainda em
formação, a partir do momento da concepção, sob pena de praticar o hediondo crime da espécie.” [...]
No livro “Vida e Sexo” (psicografia de Chico Xavier) Emmanuel Diz: “Admitimos seja suficiente breve meditação, em torno do aborto delituoso, para reconhecermos nele
um dos fornecedores das moléstias de etiologia obscura e das obsessões catalogáveis na patologia da mente, ocupando vastos departamentos de hospitais e prisões”....
Durante o IX Congresso da Associação Médico-Espírita do Brasil, foi elaborada uma carta¹ de Moção de Repúdio para ser encaminhada ao Congresso Nacional.
CARTA DE MACEIÓ “MANIFESTO DOS MÉDICOS ESPÍRITAS PRESENTES NO 9º CONGRESSO
NACIONAL PROMOVIDO PELA ASSOCIAÇÃO MÉDICO-ESPÍRITA DO BRASIL, REALIZADO NA CIDADE DE MACEIÓ, ALAGOAS, NO PERÍODO
DE 29/05 A 01/06/13”.
Os médicos espíritas, membros associados à Associação Médico-Espírita do Brasil (AME-Brasil), através de suas regionais, no uso de suas
atribuições regulares, vimos a público manifestar seu integral apoio à aprovação pelo Congresso nacional do
Projeto de Lei 478/2007 – Estatuto do Nascituro, que tem por objetivo garantir os direitos da criança por nascer, já
aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados.
O projeto em questão prima pela ampla tutela do Direito à inviolabilidade da vida prescrito no caput do
artigo 5º da Constituição da República Federativa do Brasil, como igualmente, no artigo 2º do Código Civil
Brasileiro de 2002 que põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro, bem como, no artigo 7º do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Esse direito essencial do ser humano há muito se encontra consagrado no artigo III da
Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948, ao prescrever: “Todo homem tem direito à vida, à liberdade e à segurança”.
Portanto, considerando que: 1. “No momento em que o espermatozoide ultrapassa a membrana do óvulo
inicia-se um processo de desenvolvimento de fatos sucessivos que só terminarão com a morte do novo indivíduo formado” (Cerqueira, 2009);
2. “por ser um corpo estranho no organismo materno, o embrião tem de lutar para manter-se vivo, para não ser rejeitado” (Andrew Mellor, 1998);
3. “todo padrão tetradimensional é determinado pela estrutura daquela única célula – o ovo fertilizado” (Erwin Schrodinger, citado por Margulis e Sagan, 2002);
4. “se conceituarmos inteligência como a capacidade para autogerir-se mentalmente; adaptar-se e adequar-se a situações novas; selecionar condições e
aproveitar experiências – o que implica aprendizado e memória, podemos concluir que
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de fato elas estão presentes no feto, desde o período inicial da gestação” (Joanna
Wilheim, 1997); 5. a vida é um bem indisponível, um valor supremo e inviolável de todo ser
vivente e, como tal, haverá de merecer ampla e irrestrita tutela da sociedade humana, não se admitindo nas sociedades evoluídas que seja conspurcada mesmo e
especialmente em sua fase inicial. Concluímos que a evidência lógica dos fatos nos afirma que o nascituro não é
apenas um “aglomerado de células”, mas um ser humano potencial já definido com
todas as suas características genéticas, oriundas dos seus geradores e por todas essas evidências filosóficas, científicas e jurídicas, os médicos espíritas reunidos no 9ª
Congresso da Associação Médico-Espírita do Brasil, realizado em Maceió, no período de 29/05/2013 a 01/06/2013, por unanimidade dos presentes, manifestamo-nos
inteiramente contrários à deliberação do Conselho Federal de Medicina, publicada em 21/03/2013, que se manifestou favorável à interrupção da gestação até a 12ª semana,
por vontade da mulher e manifestamo-nos inteiramente favoráveis à aprovação pelo Congresso Nacional do Estatuto do Nascituro, que objetiva valorizar o ser humano em
sua abordagem integral, particularmente em épocas em que a pessoa vem sendo vítima de agressões que subtraem dela o direito de viver.
Maceió, Alagoas, 1 de junho de 2013 – Mednesp2013 Transcrito da Folha Espírita Francisco Caixeta / Maio/Junho de 2013 nº 50 –
Ano 9
ESTUDO
MANIFESTAÇÃO RACIOCINADA...
Todas as manifestações populares são legítimas desde que sejam pacíficas, respeitosas e visem o bem coletivo ao invés do benefício individual.
O que está ocorrendo em nosso país nas últimas
semanas, ou seja, as manifestações populares de
norte a sul que se iniciaram por causa do aumento da tarifa no
transporte público e estenderam-se com petitórios
às outras áreas sociais, são válidas, não obstante aos
absurdos cometidos por alguns
que caminham foram do eixo e enveredam para o vandalismo.
Todavia, nenhuma manifestação pode ir adiante
sem ensejar reflexão e ter um objetivo bem definido. Manifestar-se apenas por manifestar-se não é algo muito
produtivo. Nenhuma manifestação pode ter uma causa vaga!
No entanto, quando se tem objetivos bem traçados e sabe-se onde quer chegar as chances de sucesso são bem maiores. Daí a importância de toda e qualquer
manifestação ser raciocinada, analisada e bem trabalhada por seus coordenadores. O codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, fincou as bases do espiritismo na
fé raciocinada, baseada na lógica e apoiada pela razão.
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O espírita sabe as razões pelas quais tem a certeza da reencarnação,
comunicabilidade dos espíritos, lei de causa e efeito e demais códigos que regulam o universo. Isso é a fé raciocinada, a fé que sabe, que pensa, reflete e quebra as amarras
do fanatismo. Fazendo um paralelo entre a fé raciocinada e as manifestações do povo em nosso
país compreende-se que é preciso existir a manifestação raciocinada. Claro, necessito de saber as razões pelas quais estou comprando esta bandeira e
batalhando por ela. Não adianta ficar com um ideal vago e ir no embalo dos outros
reproduzindo ideias alheias sem refletir. O espiritismo ensina que é preciso pensar, analisar, ponderar... Portanto,
precisamos pensar para que não sejamos indivíduos de fácil manipulação. Vejo as pessoas pedindo verbas para a saúde e educação. Ótimo, são duas áreas precárias em
nosso país. Vejo as pessoas falando do não a corrupção. Ótimo, a corrupção é um câncer social. Todavia, será que ao levantarmos a bandeira da honestidade estamos
sendo honestos também? Será que fazemos a nossa parte? Será que declaramos todos os impostos, não lesamos os cofres públicos, respeitamos as leis, não somos adeptos do
“jeitinho brasileiro”? A manifestação é válida, mas o debate não pode ser vago. O desafio do Brasil vai muito além de combater a corrupção ou arrumar saúde e educação.
Temos carência de bons administradores. Muito do dinheiro público vai pelos ralos por conta da má gestão, da falta de políticas administrativas coerentes, dos gastos
excessivos, da falta de prioridades, do sucateamento de alguns setores... Eis porque tomei o exemplo de Kardec no quesito raciocínio para abordar o presente tema.
É imperioso ir além do comum que brada por verbas para a saúde, educação e faz
coro contra a corrupção. Esses são os temas da superfície e por isso os mais visíveis, mas é preciso ir além.
É necessário compreender que sem bons gestores e uma administração eficaz ficaremos patinando e não resolveremos nossos problemas.
Ademais, é preciso ir mais além ainda e observar que toda mudança da sociedade é gradual e obedece àquilo que o Espiritismo ensina: reforma íntima. Sem a renovação
moral do individual o coletivo não engrenará. Portanto, boas são as manifestações pacíficas, respeitosas e que visam o bem coletivo, porém, sem o raciocínio elas tendem
a minguar e passar a não realizar os seus objetivos. Assim como a fé, as manifestações também devem ser inteligentes e, claro,
raciocinadas, caso contrário não cumprirão o papel de modificar o panorama social. Wellington Balbo – Bauru-SP (Artigo originalmente publicado no jornal
Momento Espírita) Transcrito Notícias do Movimento Espírita de 01 de julho de 2013
CLAMOR SOCIAL: O CLÍMAX E A INDIFERENÇA DOS GOVERNANTES Quando as injustiças sociais atingem o clímax e a indiferença dos governantes
pelo povo que estorcega nas amarras das necessidades diárias, sob o açodar dos conflitos íntimos e do sofrimento que se generaliza, nas culturas democráticas, as
massas correm às ruas e às praças das cidades para apresentar o seu clamor, para exigir respeito, para que sejam cumpridas as promessas eleitoreiras que lhe foram
feitas... Já não é mais possível amordaçar as pessoas, oprimindo-as e ameaçando-as com
os instrumentos da agressividade policial e da indiferença pelas suas dores. O ser humano da atualidade encontra-se inquieto em toda parte, recorrendo ao
direito de ser respeitado e de ter ensejo de viver com o mínimo de dignidade. Não há mais lugar na cultura moderna, para o absurdo de governos arbitrários,
nem da aplicação dos recursos que são arrancados do povo para extravagâncias
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disfarçadas de necessárias, enquanto a educação, a saúde, o trabalho são escassos ou
colocados em plano inferior. A utilização de estatísticas falsas,
adaptadas aos interesses dos administradores, não consegue aplacar a
fome, iluminar a ignorância, auxiliar na libertação das doenças, ampliar o leque de
trabalho digno em vez do assistencialismo
que mascara os sofrimentos e abre espaço para o clamor que hoje explode no País e em
diversas cidades do mundo. É lamentável, porém, que pessoas
inescrupulosas, arruaceiras, que vivem a soldo da anarquia e do desrespeito,
aproveitem-se desses nobres movimentos e os transformem em festival de destruição. Que, para esses inconsequentes, sejam aplicadas as corrigendas previstas pelas
leis, mas que se preservem os direitos do cidadão para reclamar justiça e apoio nas suas reivindicações.
O povo, quando clama em sofrimento, não silencia sua voz, senão quando atendidas as suas justas reivindicações. Nesse sentido, cabe aos jovens, os cidadãos do
futuro, a iniciativa de invectivar contra as infames condutas... porém, em ordem e em paz.
Divaldo Franco originalmente publicado no Jornal A Tarde de, 20/06/13, sobre
as manifestações estudantis pelo Brasil. Transcrito do Notícias do Movimento Espírita de 01 de julho de 2013
SITUAÇÃO POLÍTICA DO NOSSO PAÍS
Meus caros filhos, Deus abençoe a vocês, como sempre, são os nossos votos, desejando-lhes muita saúde e paz,
extensivas ao nosso caro Chico Guimarães.
Seguimos, com interesse, o comentário de vocês relativamente à
situação política do nosso país, situação repleta de problemas intricados e
complexos em face da onda de renovação.
Desde 1939, o Brasil esteve como
um “grande lar”, sagrado e acolhedor, porém fechado por defesas magnéticas do
Plano espiritual que somente se abriram agora, em 1945, em se modificando a
posição européia. Fez-se o possível por defender o santuário doméstico da pátria
e preservá-lo, contudo, agora, requisita-se dos companheiros encarnados o
preciso coeficiente de cooperação. O país permanece, frente à frente, com as mil e uma novidades que a última
grande guerra trouxe em seu bojo monstruoso. Hora de modificações supremas, de renovação dos caminhos, de revisão dos roteiros. E podem crer que o serviço ainda é de
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análise, sem ser o trabalho das aplicações práticas que apenas poderá sobrevir,
encerrada a fase experimentalista. É lastimável a perturbação geral oriunda do nosso excesso de bem-estar. As
exigências atuais não nos colhem na situação
de esgotamento ou de pauperismo. Não vimos
o infortúnio de perto. A
necessidade não nos humilhou a economia
física. E na zona espiritual do
conhecimento, estivemos a distância,
como enorme núcleo infantil bem protegido,
mercê da Providência Divina.
É por isso que não estamos sabendo
estabelecer o equilíbrio necessário. Agraciados
pela Sublime
Misericórdia, ignoramos como aplicar os dons e dádivas recebidos. Daí os primórdios da luta política
que se esboça em paisagem aparentemente calma. Continuará nossa esfera de ação, cooperando pela tranqüilidade brasileira, através
de todos os recursos ao nosso alcance. Entretanto, cessada a organização defensiva em outubro último, por força das circunstâncias inelutáveis, a maior quota de serviço e
concurso estará afeta aos homens responsáveis. O descontentamento, contudo, é grande. Pelo fato de não possuirmos
“infelicidades mesológicas” ou “sociais”, importamos as que flagelam outros países. Adquirimos as questões proletárias da Rússia, compramos desvarios políticos da França,
buscamos influências dogmáticas de Portugal e da Espanha e, agora, para extirpar enfermidades coletivas que procuramos, com as próprias mãos, pelo gosto da moda, a
Nação experimentará talvez dificuldades de vulto. Por nossa vez, avisamos a todos vocês, nossos amigos mais íntimos, para que estejam a postos, a fim de que a
segurança espiritual lhes constitua porto legítimo de vida pacífica e construtiva.
Há tantas feras observando as portas que outra atitude não nos deve preocupar acima da noção de vigilância de nossa própria paz.
É bem amargo comentar a paisagem atual do Brasil com semelhante aspereza de conceituação, todavia, a sinceridade deve imperar entre aqueles que podem senti-la e
aproveitá-la. Sofreremos muito ainda para consolidar os alicerces da verdadeira democracia. Aliás, isso é natural. Os países mais idosos na experiência do “governo do
povo, pelo povo e para o povo” foram compelidos a pesados esforços coletivos para ambientá-lo.
Creiam que, considerados de nossa posição no plano dos desencarnados, os poucos anos que correram de 1889 a esta parte são frações mínimas de tempo.
Adicione-se a isso o impulso inato de liberdade dos brasileiros, de liberdade de direitos com limitação de deveres e reconheceremos que nos resta fazer muito na ossificação do
“gigante” nacional. Em razão disso, encaremos as questões com a preocupação justa,
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mas sem trair a serenidade que nos deve orientar. Em tais sucessos, é indispensável
cultivar o desapego com noção de responsabilidade individual como planta predileta do espírito. De outro modo, seria afrontar a ventania arrasadora, entregue à intempérie,
sem abrigo de qualquer espécie nos círculos de atividade espontânea da natureza. Foi possível reduzir ao mínimo a quota de sangue do Brasil no grande conflito
internacional, mas o país sofrerá todas as modificações em curso nas outras nações do globo. Ondas destruidoras e reedificadoras entrecruzam-se, desde o Atlântico ao
Pacífico, desde o Brasil ao Japão. É a enorme luta evolutiva! Chegam devagarinho,
insensivelmente, como todas as ordens de Deus. Ao fim de certo tempo, contudo, agigantam-se para ser utilizadas com êxito em nosso campo individual. Prossigamos
lutando, dividindo o tempo entre a construção das mãos e do coração. Corpo e espírito, materialidade e espiritualidade, hoje e amanhã.
Felicitamos o Chico
Guimarães pelo seu início nos
estudos aplicados de magnetismo
curador. Acredite, meu
amigo, no bem que pode fazer.
Lembre-se de
que Jesus não o aposentou e que os seus esforços podem beneficiar a muitos. Estimamos a sua cooperação na obra do Abrigo Jesus e admitimos que o seu quadro de
possibilidades é extenso e valioso. Que Deus o fortifique e o conduza. Agora, despeço-me. Consola-me a certeza de que, em se tratando de política, não
o fiz senão com o objetivo de alertá-los. Nosso candidato ainda e sempre é o Cristo, o supremo governador, isso, naturalmente, com o devido respeito ao nome do homem
digno, em que vocês e nós acreditamos encontrar as melhores qualidades para dirigir o País. É preciso não esquecer que vocês ainda se encontram na Terra e necessitam
encontrar a sintonia com aqueles Espíritos mais elevados, a quem o Senhor conferiu o mandato da administração em Seu nome. Que Ele nos ajude e inspire sempre.
Recebam o carinhoso abraço do papai muito amigo que não os esquece, A. Joviano (Neio Lúcio) – psicografia de Chico Xavier / no livro SEMENTEIRA DE
LUZ – 05/12/1945
JUVENTUDE
O FERMENTO DO IDEALISMO
“Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?" – Paulo.(I Coríntios, 5:6.).
Na culinária, o uso do fermento tem a função de promover o crescimento da massa, proporcionando a produção de alimentos saudáveis e de boa qualidade.
Paulo de Tarso, o Apóstolo dos gentios, sempre preocupado em deixar um lastro de conhecimento e instrução ao povo do seu tempo, e, por consequência a todos nós, na
divulgação fiel das imprescindíveis lições de Jesus, usou o fermento para informar a possibilidade do crescimento de todas as ações que praticamos, sejam elas boas ou
más.
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No contexto social em que vivemos, sempre estamos numa posição intermediária;
ora aprendendo com quem segue a nossa vanguarda, ora
ensinando quem está a retaguarda. Somos, ao mesmo
tempo, alunos e professores, influenciamos e somos
influenciados.
Assim sendo, imperioso se torna, que exemplifiquemos,
aos que nos observam, uma conduta digna, de boa
referência e moralizada, contribuindo assim para a
construção do mundo de paz e serenidade que todos
almejamos. Usando o fermento da
alegria conseguiremos criar uma ambiência de tranquilidade ao nosso redor, permitindo que a simpatia e a afetividade contagiem as pessoas que nos cercam.
Usando o fermento da esperança, ensinaremos aos observadores que acreditamos convictamente na lógica e na eficiência das sábias leis de Deus.
Usando o fermento da fé demonstraremos que temos absoluta certeza de que tudo
que nos cerca tem uma razão de ser e que estamos munidos de todos os recursos e mecanismos, que se acionados, nos garantirão atingir as metas propostas.
Usando o fermento da perseverança daremos firmes demonstrações de que somente com esforços e lutas lograremos alcançar o êxito em todas as empreitadas que
abraçamos. Usando o fermento da coragem deixaremos transparecer que os desafios e as
barreiras que se levantam à nossa frente nunca impedirão o nosso avanço na direção da prosperidade.
Usando o amor lecionaremos àqueles que seguem seus dias ao nosso lado que, sem a fraternidade, o altruísmo e a caridade não conseguiremos criar, no meio social
que nos acolhe, o ambiente seguro da solidariedade. Usando o fermento do ânimo não temeremos as dificuldades naturais da vida,
permitindo que nos vejam fortes e destemidos, prosseguindo na tarefa de crescimento espiritual a que nos propusemos.
Usando o fermento da compreensão não complicaremos a vida junto daqueles que
vivem e pensam diferente de nós, pois que somos seres individuais, donos de características próprias e que tem absoluta necessidade de vivência social.
Usando o fermento da resignação e da paciência compreenderemos que ainda vivemos num mundo em construção e que muito ainda temos que fazer para
transformá-lo no oásis de paz que sonhamos. Raciocinando dessa forma, não será difícil entendermos as várias maneiras de
utilizar o fermento, dentro da conceituação humana que Pauto de Tarso recomendou, tendo como meta e proposta a melhoria do mundo, começando obviamente, por
melhorar a nós mesmos. Reflitamos...
W.A. Cuin – Transcrito do site: http://www.mocidadesespiritas.com.br/modules.php?name=Conteudo&pa=sh
owpage&pid=1567
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LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER
CASO 41 – ORGULHO OU DISTRAÇÃO...
Defronte ao Hotel Diniz, de propriedade de D. Naná, achava-se um irmão alcoolizado.
Por ali, de manhã e na hora do almoço, passa o Médium a caminho do seu serviço.
O Chico, de longe, notou que o rapaz estava num de seus
piores dias. Não se contentava em cantar e fazer osgares: provocava também, apelidando, com jocosos nomes, quantos lhe
passavam à frente. De leve e bem ao longe, passou sem ser visto, pelo irmão embriagado, e já se achava distante, quando
Emmanuel, delicadamente, lhe diz: — Chico, nosso amigo viu-o passar e esconder-se dele.
Está falando muito mal de você e admirado de seu gesto. Volte e retifique sua ação.
O Chico voltou: — Como vai, meu irmão? Desculpe-me por não o ter visto, foi distração...
— E... já estava admirado de você fazer isto, Chico. Que os outros façam pouco caso de mim, não me incomodo, mas você não. Estava dizendo bem alto: como o Chico
está orgulhoso! Já nem se lembra dos pobres irmãos como eu. Pensa que estou embriagado e foge de mim como se eu tivesse moléstia contagiosa.
— Não, meu caro; foi apenas distração, desculpe-me.
— Pensava que era orgulho. Está desculpado. Vá com Deus. Que Deus ajude e lhe dê um dia feliz, pelo abraço consolador que você me deu.
E Chico partiu. Ganhara uma lição e dava, aos que o observavam, outra bem mais expressiva.
Transcrito do livro “Lindos Casos de Chico Xavier” de Ramiro Gama.
MENSAGEM ESPÍRITA
MOMENTO DELICADO NO BRASIL
Caros irmãos,
O Brasil vive hoje um momento delicado de sua história.
Brasileiros, na sua maioria irmãos nossos ainda jovens na vestimenta física, exprimem nas
ruas suas angústias, incertezas e mesmo revoltas subjacentes, acumuladas ao longo de decênios de
insatisfação, ante a falta de respostas concretas com relação ao futuro e ao destino real que
almejam para suas existências. É preciso que as forças vivas da nação
aglutinem-se em torno de todas as figuras históricas e heroicas, que serviram com idealismo ao País, a fim de encontrarem
soluções justas aos anseios legítimos das pessoas, que se veem, cada vez mais, entregues a si mesmas, sem contar com o respaldo de interlocutores compassivos, que
façam do diálogo um instrumento real de crescimento e aprimoramento da sociedade
como um todo. As reivindicações diversas expressam o grau de insatisfação popular com o
aumento crescente da coleta de impostos, com os desvios de dinheiro público e com o
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mau emprego de bens e patrimônios da Nação, responsáveis por frustrações repetidas,
principalmente, dos mais jovens, ante a precariedade de investimentos nas áreas essenciais como saúde e educação, entre outras.
As insatisfações são dirigidas principalmente aos que têm a responsabilidade de cuidar das questões político-administrativas do País, pedindo especial atenção aos
projetos que verdadeiramente interessam ao bem-estar e ao progresso da coletividade. Há algum tempo esses interesses vêm sendo administrados, em determinados
setores do País, por espíritos que se locupletam indebitamente da rica produção
nacional, espoliando o País justamente no momento em que avança para o seu mais amplo desenvolvimento. Continuam encarcerados no egocentrismo, na visão estreita do
personalismo inferior, incapazes de enxergar as necessidades do conjunto, formado pela grande família brasileira, que deveria na verdade ser a usufrutuária dos bens
produzidos. Por isso, meus amigos, enfrentamos, na hora presente, momentos difíceis que
exigem oração, vigilância, cautela. Permita Jesus a união das criaturas nobres, que já despertaram para as
verdadeiras responsabilidades sociais e democráticas, dentro de uma visão holística e abrangente, que contemple todos os setores da sociedade em suas necessidades
espirituais mais profundas. Que essas forças vivas, verdadeiras estacas de sustentação do Brasil livre, possam
defendê-lo dos movimentos radicais, que buscam nessas horas difíceis lançá-lo nos caminhos da
violência, na
tentativa de usurpar-lhe o clima
pacífico, seu apanágio maior,
desde a fundação. Meus irmãos,
o tempo é de vigilância, de
cuidado, de oração. Que todos se unam em torno dessas forças vivas, que estão voltadas para a
espiritualidade superior, a fim de que possam neutralizar os arremessos das trevas, promovendo as mudanças necessárias, mas sem violência.
Há pouco mais de 20 anos, seguindo a voz das ruas, os poderes constituídos destituíram um presidente da república; a partir de então, era de se esperar que os
responsáveis pelos destinos da nação priorizassem em suas ações a probidade
administrativa em todas as áreas, mantendo como objetivo maior a distribuição mais justa e igualitária da riqueza.
Era de se esperar que amadurecessem, procurando servir às camadas mais pobres da população, e, sobretudo, à valorosa Nação, que lhes deu o berço, e que foi dotada
pelo Criador de grandes jazidas naturais, do maior reservatório de água do mundo e que permanece emoldurada pela beleza ímpar de sua natureza exuberante.
O mundo cibernético, todavia, abriu imensas possibilidades para que as gargantas se exprimissem em conjunto, em uníssono, e os jovens saíram às ruas. Mas se isso
representou um avanço nas formas de expressão das almas, trouxe também imensas preocupações quanto aos rumos do País, porque não se sabe se as forças negativas
tomarão a frente, tentando impedir o cumprimento da importante missão que o Brasil tem a desempenhar perante si mesmo e perante as demais nações do mundo.
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Por isso, meus amigos, diante do mostruário desta noite, solicitamos silêncio,
meditação, prece e, sobretudo, entranhado amor pelo País que vos recebeu de braços abertos depois de inúmeras encarnações de falência para vos reabilitardes perante o
Pai. Que Ele nos abençoe.
Mensagem recebida psicofonicamente por Marlene Nobre em 19/6/2013 no Grupo Espírita Cairbar Schutel.
(A médium esclarece que José Maria da Silva Paranhos Jr. (Barão do Rio
Branco) assumiu a autoria da mensagem, mas que o mentor deixou claro que falava em nome de uma falange. Fazem parte dela e estavam ali presentes
Pedro de Alcântara, Bezerra de Menezes, Rui Barbosa, Tiradentes, Freitas Nobre, Frei Caneca, Cairbar Schutel e inúmeros outros brasileiros ilustres.)
Transcrito do Informativo “Notícias do Movimento Espírita” de 25 de junho de 2013.
TRABALHO IMPORTANTE
ASSOCIAÇÃO ESPÍRITA BENEFICENTE DR. ADOLFO BEZERRA DE MENEZES
Tudo começou com o pedreiro e construtor José Nascimento Bacelar, homem muito ativo e dinâmico. Inteligente, dotado de visão muito ampla, há muito tempo
sonhava em fazer alguma coisa pelos seus semelhantes. Natural de Belo Horizonte – MG, tentara realizar em sua terra o sonho que acalentava. Como não conseguiu, insistiu
em seus propósitos altruístas quando veio para São Paulo: nesta cidade encontrou ambiente propício, juntando-se a um grupo de companheiros que alimentavam um
sonho semelhante ao seu: “Amparar o próximo desvalido, tanto pelo aspecto moral quanto espiritual.” Animado com o apoio que recebia dos amigos, e amparado pelo
plano espiritual, Bacelar resolveu fundar um centro espírita, e de fato o fez, tendo iniciado suas reuniões doutrinárias numa sala alugada de uma velha casa na Rua
Caquito, Penha. Durante muito tempo dirigiu ali concorridas sessões espíritas; e foi lá que ele e seus companheiros redigiram o primeiro Estatuto do Centro Espírita Bezerra
de Menezes. Com o passar do tempo, aumentou
consideravelmente o afluxo de pessoas às reuniões
do Centro, que se tornou pequeno demais para acomodá-las. Resolve-se então construir uma sede
própria, de grandes dimensões, não só para situar o Centro, mas também para abrigar idosos e
desamparados. Bacelar sentia-se profundamente penalizado quando via pessoas idosas praticamente
abandonadas pelas ruas do bairro. Iniciou-se então uma campanha, convocando
inicialmente todos os que participavam das reuniões doutrinárias. Dinheiro, na verdade ninguém tinha.
Os participantes das sessões, em geral pobres assalariados, lutavam com dificuldades para o sustento da família, mas o grupo se
articulou. Uns se propuseram a intensificar a campanha pedindo ajuda ao povo por intermédio da antiga Rádio Piratininga, outros formaram um grupo de teatro integrado
por rapazes e moças dispostos a realizar espetáculos para arrecadar dinheiro. O objetivo
inicial era a compra de um terreno, então propriedade de um casal, o mesmo terreno hoje ocupado em parte pelo Auditório da Associação, na Rua Omachá, 182. O preço do
terreno era 10 contos de reis, quantia bem expressiva para a época.
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Fala de Bacelar: “Esta associação fundou-se em 15 de janeiro de 1941 com
limitadíssimo número de associados. Após o primeiro trimestre de sua vida social, verificou-se aumento de seu quadro, porque a ela ocorreram muitas pessoas ansiosas
de conhecer a Doutrina dos Espíritos. Em 1942, ante o grande número de assistentes aos trabalhos espirituais, fui obrigado a pensar na construção de uma sede própria,
porém nossa situação financeira era das mais precárias. Meus companheiros eram como eu, todos desprovidos de recursos. O Alto, no entanto, não faltou com sua proteção.
Obtendo um empréstimo, consegui reunir a importância para grande parte do material
necessário e, aos domingos, entregava-me pessoalmente à obra de levantamento das paredes ajudado pelos meus abnegados companheiros. Conseguimos assim, sem mão
de obra estranha, construir o salão de sessões e conferências, que se inaugurou em dezembro de 1942.
Desde a fundação da Associação, impressionava-me a situação lamentável da velhice desamparada, do bairro da Penha, que vinha solicitar assistência nossa.
Compreendi logo que uma instituição espírita deveria ter por fim principal amparar seus irmãos desprotegidos da sorte, quer na parte espiritual como na parte material,
minorando suas dores na via dolorosa de sua peregrinação neste mundo. Assim pensando, voltei minhas vistas para o restante do terreno onde estava construída a
sede da Associação, planejando construir ali um abrigo para a velhice desamparada. Fiz cientes desse meu plano os meus companheiros, então foi surpresa para mim notar a
grande perturbação que lancei no íntimo de seus corações, pois tinham razões bastantes para estranhar que me aventurasse ao empreendimento de obra tão custosa, sem ainda
havermos saldado os compromissos para a construção da sede. Desconfiavam eles de
suas forças e quase fiquei também a desconfiar das minhas! Não me faltava, entretanto, confiança nos Espíritos, porque conheço bem a missão deles na Terra. Sabia
perfeitamente que eles não falham quando temos sinceros desejos de minorar a dor de nossos irmãos; por isso insisti na proposta da construção d abrigo e, por fim, todos me
acompanharam no início das obras. Entretanto, grandes preocupações me atormentavam, especialmente durante as
horas da noite destinadas ao meu repouso. Mas tinha confiança nos Espíritos! Era preciso procurar, com seu auxílio, um caminho honesto para solucionar o problema da
assistência à velhice. Elevando meu coração ao Altíssimo, senti que a estrada me tinha sido franqueada: era preciso que levasse à cena no palco da Associação peças teatrais
espíritas, para, com o produto, construir o abrigo. Mas onde encontrá-las? Sem nunca ter pensado sequer em ser escritor de dramas, aventurei-me a escrever algumas peças
dramáticas e tratei de organizar um elenco e construir o palco no salão. As peças seriam exibidas mediante pequeno auxílio que aqueles que o quisessem dariam à Associação,
para auxílio à construção.
Roubando minhas horas de descanso, sentava-me a uma mesinha, pensando diante de um papel e
de lápis na mão. Não tardou o auxílio lá do Alto: Veio-me inspiração e escrevi as pelas teatrais:
“Entre dois mundos” (adaptação); “O condenado da penitenciária”; “Mãe sem coração”; “Nascimento de
Jesus”; “Vingança do Judeu” (adaptação) e outras peças. Para os festivais lancei mão, também, de
outras pequenas peças profanas, adquiridas em uma livraria da capital.
Até o ano de 1945, tudo ocorreu bem e as obras iam prosseguindo com entusiasmo, graças aos
esforços de meus companheiros de elenco teatral,
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especialmente de Augusto Ciavatta, que se tornou meu braço direito.
Em princípios de 1946, faltando ainda muito que fazer para terminar o prédio, o desânimo invadiu nossos corações. Faltavam recursos, em face da repentina alta dos
materiais de construção que transtornara todos os nosso orçamentos. Que fazer? Era preciso obter mais de um empréstimo. Recorri, então aos conselhos do meu grande
amigo Benedicto de Godoy Paiva, com quem fui trocar idéias sobre como procedermos para que a obra não ficasse paralisada. Encontrei nele a melhor boa vontade. ‘Tudo se
arranjará, meu caro Bacelar’- disse ele. E logo no Domingo seguinte tudo estava
resolvido. É que meu amigo Godoy Paiva, ao dirigir a reunião dominical da manhã, na Federação Espírita do Estado de São Paulo, expôs aos assistentes as dificuldades em
que se encontrava a Associação, ameaçada de paralisar as obras de construção do abrigo, por falta de recursos. E o fez de tal modo que comoveu profundamente a todos
que o ouviram. Terminada a reunião, D. Rosa Braga o seu digno esposo Antonio Xisto Braga enviaram para terminação das obras, por intermédio do Paiva, o valioso donativo
de mil cruzeiros, o mesmo fazendo o Dr. Dafinis de Freitas Vale. Outros assistentes enviaram menores quantias e, tudo reunido, obtivemos o suficiente para cumprir nossa
tarefa.” Um sonho de amor estava sendo realizado. Era hora de trabalhar mais.
A Associação inaugura sua sede própria Graças à colaboração de todos finalmente, no
dia 25 de dezembro de 1946 realizou-se o maior sonho da Associação Espírita Bezerra de Menezes:
inaugurou-se o Abrigo da Velhice Desamparada na
Penha. O terreno havia sido adquirido com vistas à
construção de uma sala, onde se realizam as atividades do Centro. Localizado num barranco, o
terreno tinha uns cinco ou seis metros de frente, e sua área precisava de terraplanagem e limpeza, que
foram feitas em sistema de mutirão aos sábados, domingos e feriados. Para ajudar na compra dos
materiais de construção, muitos companheiros colaboraram angariando e vendendo latas vazias e
ferro velho. Finalmente, graças a Deus, que inspirava a persistência de todos, ergueu-se a sala
do Centro, que no início era de terra batida e tinha capacidade para umas trezentas pessoas. Mas, como esse centro era muito pequeno para atender os desamparados
idosos, foram construídos nos fundos dois salões e
demais dependências para acomodar 30 internados dando-se início, assim, ao Abrigo Bezerra de
Menezes, no final de 1946. José Bacelar era médium de cura, e atendia os que o procuravam no período
da tarde, após o seu trabalho comum. Centenas de pessoas resolviam ali seus problemas de saúde, e
com isso crescia o afluxo de consulentes, portanto, de sócios colaboradores, e a entidade crescia com
eles, aumentando cada vez mais. Para completar a renda necessária à manutenção do Centro, o grupo
de teatro continuava suas atividades, apresentando peças como a célebre Deus lhe Pague, de Joracy
Camargo. Tornou-se famoso na Penha daqueles
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tempo.
As curas mediúnicas, as peças teatrais e principalmente o entusiasmo cristão de todos os que trabalhavam com Bacelar impulsionavam o progresso do Centro, cuja sala
logo teve o piso cimentado e o teto forrado. Mas o número de freqüentadores aumentava incessantemente, obrigando a ampliação das instalações.
Um Abrigo da Velhice Desamparada surge na Penha A necessidade de ampliação do Abrigo era
premente, devido ao aumento de pessoas e
atividades. Ao lado do terreno do Centro havia outro, de propriedade do mesmo casal que vendera o
primeiro. Estes não relutaram em vendê-lo, proporcionando a ampliação. Entre outras coisas a
apresentação da peça. A Vingança do Judeu, proporcionou os fundos necessários para a compra do
novo terreno e também deixou o Centro em boas condições financeiras.
Abriram-se as portas, então, para os primeiros idosos desamparados no terreno novo, que era uma
extensão do anterior, construíram-se um salão, uma cozinha e a primeira parte do Abrigo. O nome “Centro
Espírita Bezerra de Menezes” já não era adequado, tinha que tornar-se uma Associação. E de fato tornou-se. Sob a égide dos Espíritos Bezerra de Menezes e Onofre Dias da
Cruz, começaram-se a elaborar, por parágrafos, os novos Estatutos, dando-se feição
jurídica ao que passou a ser, então, a Associação Espírita Beneficente Dr. Adolfo Bezerra de Menezes.
As instalações do Abrigo da Velhice Desamparada trouxeram com ela as naturais dificuldades financeiras, fato que, longe de desanimar, mais estimulava José Bacelar e
seus companheiros. O número de idosos internados aumentava, era inevitável a ampliação das instalações do Abrigo e com isto redobrava-se o trabalho dos voluntários,
entre os quais já se incluíam pessoas de certa nomeada, de situação econômica mais avantajada e, portanto, capazes de trazer maiores recursos. Concomitantemente,
intensificavam-se as atividades do grupo teatral que fazia então representações também em outros bairros, e até em outros municípios,
tornando as arrecadações mais significativas.Como vimos, os terrenos onde estavam o Centro e o Abrigo
eram dois lotes, através dos quais, a um nível mais alto, havia outros dois, e estes dois precisavam ser
comprados para a expansão da casa. Precisavam ser, e
foram comprados, iniciando-se a construção da outra parte do Abrigo, tijolo por tijolo, parede por parede.
Foi surgindo assim, outra ampliação do prédio do Abrigo, de início pequeno e projetado na sua quase
totalidade, para conter apenas dormitórios. Os recursos financeiros, sempre curtos, davam
lugar a lances de desprendimento e abnegação notáveis. A certa altura desta história encontravam os companheiros dificuldades em
obter recursos para a cobertura do novo prédio; as paredes dele estavam nuas, sem acabamento. Foi quando apareceu uma senhora acompanhada de seu marido, para
participar do primeiro Natal a ser realizado no novo prédio, ainda sem teto. Sensibilizada com o carisma de Bacelar, pela obra e pelo espírito de natal, a boa
senhora e seu marido de pronto doaram um automóvel. “Lembro-me bem”, disse
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Augusto Ciavatta, um dos precursores do Abrigo. “Era um Ford. A mulher veio até nós e
perguntou: - Olha, será que a renda deste carro dá para fazer a cobertura? A alegria foi geral e maior a admiração pelo gesto. Entusiasmada ela continuou: - Nosso carro está aí
fora, aqui estão as chaves e os documentos. Cubram logo o Abrigo, queremos vê-lo coberto! Quinze dias depois a cobertura começou a aparecer”, contou ele.
O crescimento exige mais verbas para manter assistência aos idosos A Associação crescia. Em abril de 1963 foi inaugurada a sede social da Associação,
na Rua D. Vicentina Alegretti, 293 – 1º andar,
esquina com a rua Francisco Amaral. A esse tempo surgiu a idéia de transformar a Associação em
Fundação, idéia que malogrou por diversos motivos, mas, principalmente, porque incidentes diversos, de
ordem familiar, levaram o extraordinário José Bacelar a deixar a presidência da Casa. Ao cargo
ascendeu umas das mais ativas colaboradoras da obra, Rosa Maria, em cuja gestão a idéia ganhou
vulto. Para transformá-la, era necessário dotá-la de atividade que gerasse renda e daí a construção de
um grande auditório (onde hoje funciona o Centro Espírita Bezerra de Menezes, à rua Omachá), para
nele pôr em funcionamento um cinema, que poderia gerar renda, que , como sempre, seria encaminhada
para ajudar a suprir as despesas do Abrigo, que não
eram poucas nem pequenas. Custeado por sócios, senhores de apreciáveis recursos financeiros, entre estes,
José Ermínio de Moraes, Augusto Gonçalves e José Ferraz de Camargo, inaugurou-se o Cine Paz.
O cinema foi então arrendado a um empresário, possuidor de uma companhia distribuidora de filmes, o qual tentou, por todos os meios, tornar viável o seu
funcionamento. Isto, porém, não ocorreu. Com o passar do tempo as apresentações se tornaram insustentáveis, era maior o prejuízo que o lucro, decidindo-se por isso o
encerramento das projeções e o aproveitamento do auditório, para outros fins, como os atuais, onde existe um auditório próprio para as
reuniões doutrinárias e outros eventos. A essa altura, Rosa Maria começou a enfrentar
sérios problemas particulares, que a levaram a entregar a presidência, nesta empossando-se o
companheiro Jacinto de Oliveira. Abandonada a idéia
de transformar a Associação em Fundação, tomaram vulto as dificuldades financeiras. Dívidas
acumulavam-se: havia escassez de gêneros, de roupas, de sapatos, de remédios; mas não havia
escassez de fé, de bom ânimo, de entusiasmo. Sempre com amparo do Plano Espiritual,
intensificaram-se as campanhas de novos colaboradores que se juntaram aos que ali
trabalhavam desde a fundação da Casa. Ocorrências as mais edificantes marcaram o crescimento da Associação. Rifas,
campanhas de sócios, pedágios, almoços e chás beneficentes, presépios em praça pública tudo visando a suprir os recursos financeiros.
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Uma bela História de Amor
Devido à constante ampliação do atendimento aos idosos e ao crescente número de pessoas que
acorriam ao Abrigo, foram sendo realizadas diversas transformações locais, criadas novas unidades e a
entidade passa a atender outras necessidades da comunidade carente.
No prédio da rua Vicentina Alegretti esquina com
a Rua Francisco Amaral, em 1963, foram instalados um bazar, a administração, rouparia, salão de festas,
lavanderia, barbearia, sanitários, consultório médico e enfermaria. Nessa época a Associação já atendia 150
idosos e inválidos de ambos os sexos, sem distinção de cor, raça ou religião.
Em 1976, no dia 8 de agosto, teve início a Escola de Moral Cristã. Nesta mesma época, a Associação recebeu a doação de um terreno de 16.000 m², no município de
Itaquaquecetuba, bairro do Pequeno Coração, onde no dia 27 de março de 1977 foi criado o Grupo de Assistência Social José Bacelar, para atender as famílias da região.
A seguir, em 27 de agosto de 1978, foi inaugurado o Departamento de Assistência Social Meimei, para dar atendimento às famílias carentes da região de São Miguel
Paulista. Este departamento era constituído pelo Centro Espírita Meimei, e possuía cozinha, refeitório, departamento médico e de enfermagem, gabinete odontológico e
mais o suficiente para atender os que acorriam àquela entidade na época. Hoje tudo
está mantido e são muitos os melhoramentos, inclusive com uma creche. Atualmente, comemorando o seu 60º aniversário
de fundação – ocorrido em 15 de janeiro de 2001 -, a Associação ocupa uma área superior a 24.000 m²,
distribuídos entre três unidades que a integram. Unidade I, Bezerra de Menezes(Matriz), à Rua Dona
Vicentina Alegretti, 265, Penha de França, São Paulo; Unidade II, Meimei, à Rua Georgina Diniz Braghiroli,
128, Vila Nova Curuçá, São Miguel Paulista, São Paulo; Unidade III, José Bacelar, à Rua Frei Caneca, 280,
Pequeno Coração, Itaquaquecetuba – SP, e uma unidade especial, de terapia e lazer, à Rua Manoel
Fernandes Vicente, 1.101, Balneário Pires, Praia Grande SP.
Fiel a seus princípios e caridade cristã, a Associação ampara, gratuitamente, mais
de 200 idosos e inválidos de ambos os sexos, sem distinção de raça, ideologia política ou crença religiosa, e o
faz em dois abrigos. O primeiro na Unidade I,
e o segundo na unidade III. Além disso, sempre
em obediência ao preceito-mor do
Espiritismo codificado por Allan Kardec, de
acordo com o qual Fora da Caridade Não há Salvação, dá atendimento a mais de duas centenas de crianças em
duas creches, uma na Unidade II, e outra na Unidade III, mantendo ainda, em ambas,
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várias salas de pré-escola; outrossim, ali mantém, pelo seu Departamento de
Assistência Social, um extenso cadastro de famílias carentes das periferias de São Paulo e Itaquaquecetuba, as quais assiste nas suas necessidades básicas; e igualmente
mantém, na localidade de São Miguel Paulista (Comunidade Santa Inês), um Posto de Assistência, que amplia esse auxílio a famílias carentes.
A Associação é mantida por um quadro de sócios-contribuintes; donativos de variada espécie; três bazares beneficentes (roupas, calçados, utilidades em geral); duas
livrarias; uma lanchonete; campanhas de rua (com destaque para a Campanha da
Fraternidade Auta de Souza e a Campanha do Quilo); pedágios; festas beneficentes; um ativo serviço de telemarketing e algumas raras e pequenas subvenções oficiais. Graças
a ajuda intensiva da população, os abrigados da Associação vivenciam a estrutura acolhedora de uma entidade preocupada em atendê-los nas mais diversas necessidades,
tais como cuidados ambientais, alimentares, de repouso, higiene, lazer e lhes proporcionar criterioso atendimento médico, de enfermagem, odontológico,
fisioterápico, psicológico e espiritual. Para a efetivação desse trabalho extraordinário,
que se leva a efeito sob a inspiração de seu patrono espiritual Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, e sob a égide
do Cristo de Deus, o meigo Jesus de Nazaré, a Associação emprega 270 funcionários em suas três
unidades. Entre eles estão administradores, recepcionistas,médicos, enfermeiras, motoristas,
cozinheiras, operadores de telemarketing, colaboradores
e os mais que sejam necessários além de um vasto quadro de trabalhadores voluntários, que compõem uma
operosa ala da imensa e luminosa Serra do Cristo nestas
terras do Cruzeiro, o nosso amado Brasil. A Associação realiza, assim, o ideal do seu
principal fundador, José Nascimento Bacelar, que preconizava: “A prática da caridade espiritual, moral e
material, por todos os meios a seu alcance.” Da caridade material ou beneficente, destacamos neste
breve relato da história do Abrigo, alguns aspectos, os
principais. Em relação à caridade espiritual ou benevolente são mantidos estudos experimentais e
práticos do Espiritismo, três centros espíritas, Bezerra de Menezes, Meimei e José Bacelar,
respectivamentenas Unidades I, II e III, aos quais acorrem mais de 6.000 pessoas por semana, que
assistem a palestras doutrinárias, sobretudo no grande auditório da Unidae I – com 600 lugares – originário do antigo Cine Paz. Ali recebem
passes e se beneficiam de uma efetiva terapia espiritual mediante orientação moral e ética à luz da Doutrina Espírita.
Concomitantemente, seus cursos regulares de Espiritismo para adultos, jovens e crianças, acolhem mais de 800 alunos e os freqüentadores das sessões em geral contam
com duas livrarias e duas bibliotecas públicas nas Unidades I e II, as quais veiculam as obras básicas e complementares da Codificação, e mais livros e publicações de cultura
espiritual, dando atendimento à exortação do Espírito Verdade, que proclama dois
mandamentos: “Espíritas, amai-vos e instruí-vos”. Transcrito do site: http://abrigobezmenezes.org.br/nossa-historia.php
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PERSONALIDADES DE DESTAQUE NO MOVIMENTO ESPÍRITA
EMÍLIA SANTOS
(01/01/1896 – 26/09/1964) Emília Santos nasceu em 01/01/1896, na cidade de Santa Maria da Vitória-BA, e
desencarnou aos 26/09/1964, em Araçatuba-SP. Era filha de João Luiz dos Santos e Joana Ferreira de Souza e manteve-se solteira.
Em Araçatuba, assinou a ata de fundação da Aliança Espírita “Varas da Videira”, em 1943. Na mesma época, tornou-se colaboradora
de Benedita Fernandes, na Associação das Senhoras Cristãs. Após a desencarnação desta, em 1947,
passou a ser colaboradora mediúnica assídua do Centro Espírita “Amor e Caridade”, na vizinha e
muito próxima cidade de Birigüi. Emília Santos vendia confecções para mesa,
cama e vestimentas, em sua residência e, muitas vezes, a domicílio, utilizando as tradicionais
charretes que eram típicas em Araçatuba.
Era extremamente caridosa. Atendia muitas pessoas que a procuravam em Araçatuba, atrás de
uma palavra de conforto, de orientação e em busca de um passe. Tinha por hábito realizar peregrinações
semanais, distribuindo lanches a famílias carentes. Durante os anos 50, organizava lanches por ocasião
da data natalícia de seu pai (“dia de São João”) e no Natal, distribuindo-os em casas assistenciais, cadeia
e Santa Casa de Araçatuba. João Luiz dos Santos, pai de Emília Santos, viveu no século passado no interior da
Bahia, onde foi ligado à política. Era o espírito comunicante mais frequente pela mediunidade de sua filha. Como se dizia naquela época era o mentor. Naturalmente,
esteve envolvido na orientação do grupo que se formou e que originou as instituições logo citadas.
Em alguns momentos de sua vida, procurou dar aulas de Espiritismo para
crianças. Há artigos esporádicos de sua autoria na imprensa
espírita, como “Amor Fraternal”, no “Mensageiro do Órfão”, de
São Manoel, de 15/10/1943. Tivemos a oportunidade
de conhecê-la no decorrer do ano de 1958, na residência do
casal Irma e Francisco Martins Filho. Aos 30 de dezembro de
1959, juntamente com Rolando Perri Cefaly deu início, em sua
residência, ao Grupo de Estudos Evangélicos “João Luiz dos Santos”, funcionando às sextas-feiras. Àquela época lia-se
com muito interesse cada novo livro psicográfico de Chico Xavier que era lançado.
Acompanhado de minha genitora e tios, tive oportunidade, ainda criança, de freqüentar essas reuniões desde o início. Ao final, habitualmente ela servia um jantar de
confraternização.
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Aos 7 de outubro de 1960 foi uma das fundadoras – juntamente com Rolando
Perri Cefaly, Josefina Perri Cefaly de Carvalho, Walter Perri Cefaly e Pedro Perri – da Instituição “Nosso Lar”, no Jardim Planalto em Araçatuba, exercendo o cargo de vice-
presidente. Esta Instituição foi inaugurada em 1961 e, no ano seguinte, teve um desdobramento em outro bairro, a Casa Transitória. Nas duas dependências, atuava no
atendimento de pessoas necessitadas, atuava como médium psicofônica e passista e ministrava aulas de evangelização. Deu início às Aulas de Moral Cristã Neio Lúcio,
funcionando aos domingos pela manhã, antes da reunião pública da Instituição “Nosso
Lar”. Estimulou a fundação da Mocidade Espírita “Irma Ragazzi Martins”. Nestas duas últimas atividades é que iniciamos, por convite dela, nossas ações espíritas.
Após a sua desencarnação foi homenageada, tendo seu nome designado a Casa da Sopa “Emília Santos”, inaugurada na data de seu aniversário no ano de 1966. Durante a
campanha para a edificação desta obra assistencial, foi impresso o opúsculo “Gotas Espirituais”, compilação de frases espíritas, preparado pelo sr. José Rubens Braga da
Silva. Na mesma época, a antiga rua “R” onde se localiza a Instituição “Nosso Lar”, no
Jardim Planalto, também recebeu seu nome. Biografia elaborada por: Antonio Cesar Perri de Carvalho (Fonte: Obra de
Vultos, volume I, Use Regional de Araçatuba, pág. 54/56).
DATAS IMPORTANTES DO ESPIRITISMO
MÊS DE JULHO Dia 02 de 1877 – Nasce em Coimbra, Portugal,
Antônio Joaquim Freire, Presidente da Federação Espírita Portuguesa. Desencarna em 1948, no dia 2
de março, em Lisboa, Portugal. Dia 02 de 2006 – Em Curitiba, Paraná, no Canal 6
- CNT e em Londrina, Paraná, no Canal 7 - Londrina, Paraná, estreou o Programa Televisivo
Vida e Valores, com 15 minutos de duração.
Dia 04 de 1966 – É criado, no Brasil, o Dia da Caridade, pela Lei 5063.
Dia 05 de 1849 – Em Embleton, Inglaterra, nasce o jornalista, editor e médium William Thomas Stead. Desencarna no mar, no Atlântico Norte, em 15 de abril de 1912.
Dia 05 de 1875 – Nasce, em Bristol, Inglaterra, Ernest W. Oaten, pioneiro espírita, companheiro de Conan Doyle. Desencarnado na mesma cidade, em 3 de janeiro de
1952. Dia 06 de 1881 – Em Recife, Pernambuco, Júlio César Leal, que se tornaria mais tarde
Presidente da Federação Espírita Brasileira, cria o jornal espírita A cruz, o primeiro daquela capital.
Dia 07 de 1888 – Nasce em Barro Barroso, MG o trabalhador espírita José Pedro Xavier. Desencarna em 28 de março de 1970, em Belo Horizonte, MG.
Dia 07 de 1932 – Lançada a primeira edição da obra psicografada por Francisco Cândido Xavier, por diversos poetas portugueses e brasileiros, pela Federação Espírita
Brasileira, intitulada Parnaso de Além-Túmulo.
Dia 08 de 1938 – A revista norte-americana The Two Worlds publica mensagem de Cairbar Schutel, através da médium inglesa Mary Wood, com recado fraterno ao seu
amigo português Frederico Duarte. Dia 08 de 1927 – Em Pedro Leopoldo, Chico Xavier, em seu próprio lar, assiste à
primeira reunião espírita.
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Dia 10 de 1857 – Na Inglaterra, nasce o médium William Eglinton.
Dia 10 de 1898 – Nasce em São Miguel, MG, o orador espírita Ivon Costa. Desencarna em 9 de janeiro de 1934, em Porto Alegre, RS.
Dia 12 de 1891 – Nasce Ismael Gomes Braga. Dia 12 de 1902 – Nasce Jésus Gonçalves.
Dia 12 de 1936 – Em São Paulo, São Paulo, fundada a Federação Espírita do Estado de São Paulo.
Dia 13 de 1856 – Nasce, em Londres, Inglaterra, Florence Cook, médium de efeitos
físicos. Desencarnada na mesma cidade, em 22 de abril de 1904. Dia 13 de 1967 – Abertura do 1º Congresso de Mocidade do Rio de Janeiro, no
auditório do Jornal O Globo, promovido pela Liga Espírita do Rio de Janeiro. Dia 14 de 1842 – Nasce Antonio Pinheiro Guedes.
Dia 15 de 1876 – Na Inglaterra, é realizada uma reunião de efeitos físicos, com o médium Slade, em plena luz do dia, quando um Espírito se materializa à vista de todos
os presentes. Dia 15 de 1889 – Em Recife, Pernambuco, começa a circular o jornal O Guia, com
notícias do Brasil e do mundo, sobre fenômenos mediúnicos. Dia 15 de 1898 – Nasce Ivon Costa.
Dia 15 de 1905 – Em Matão, São Paulo, é fundado por Cairbar Schutel o Centro Espírita Amantes da Pobreza.
Dia 16 de 1193 – Em Assis, Itália, nasce Clara, religiosa do tempo de Francisco de Assis. Desencarna na mesma cidade, em 11 de agosto de 1253.
Dia 16 de 1928 – Nasce Jaime Cerviño.
Dia 16 de1975 – Funda-se a Federação Espírita do Estado do Acre - Em Rio Branco, AC.
Dia 16 de 1951 – A Rádio Guanabara inaugura o programa "Seleções Espirituais" - No Rio de Janeiro, RJ.
Dia 17 de 1869 – Nasce, em Ponta Grossa, PR, a trabalhadora espírita Balbina Branco. Desencarna, na mesma cidade, em 3 de março de 1955.
Dia 17 de 1948 – No Rio de Janeiro, realiza-se o 1º Congresso Brasileiro de Jornalistas e Escritores Espíritas, inspirado por Deolindo Amorim e Leopoldo Machado. Também o
1º Congresso de Mocidades Espíritas do Brasil, no Teatro João Caetano, contando com as presenças de Lins de Vasconcelos e Ruth Santana.
Dia 18 de 1948 – Em Marília, São Paulo, é inaugurado o Hospital Espírita de Marília, com 200 leitos. Fundado por Eurípedes Soares da Rocha.
Dia 18 de 1948 – No Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, é instalado o 1º Congresso de Mocidades Espíritas do Brasil, no Teatro João Caetano, tendo à frente Leopoldo
Machado, Lins de Vasconcellos, Ruth Sant'Anna entre outros espíritas.
Dia 19 de 1966 – Em Salvador, Bahia, o Prefeito, por decreto, dá a uma rua o nome de Luiz Olímpio Telles de Menezes, em homenagem ao fundador do primeiro Grupo
Espírita e do primeiro Jornal Espírita do Brasil, respectivamente o Grupo Familiar de Espiritismo e o Eco d' Além Túmulo.
Dia 21 de 2004 – É criada a Biblioteca Espírita Virtual da Federação Espírita do Paraná, com o domínio www.bibliotecaespirita.com, que tem como objetivo disponibilizar ao
público obras espíritas raras, digitalizadas em idioma original, principalmente de livros do século 19 e do início do século 20.
Dia 23 de 1949 – Em Paris, França, abertura solene do Congresso Nacional Espírita da França, na sede da União Espírita Francesa, com o tema central A inteligência dos
animais, sendo Presidente o sr. Henri Regnault. Dia 24 de 1906 – Nascia em Encrucijada, Cuba a trabalhadora espírita Ofélia Léon
Bravo. Desencarna em Elizabeth, NJ, Estados Unidos, no dia 23 de janeiro de 1990.
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Dia 24 de 1919 – Nasce o Prof. Ney Correia de Souza Lobo.
Dia 25 de 1882 – Nasce em Beira Alta, Portugal, Antônio José Trindade, um dos fundadores da Federação Espírita do Estado de São Paulo. Desencarna em São Paulo-
SP, em 14 de janeiro de 1942. Dia 25 de 1928 – Nasce Newton Boechat.
Dia 25 de 1948 – Na sede da Federação Espírita Brasileira, no Rio de Janeiro, RJ, encerrado o 1º Congresso de Mocidades Espíritas do Brasil, promovido pelo Professor
Leopoldo Machado e um grupo de confrades.
Dia 26 de 1825 – Nasce, em Salvador, BA, Luiz Olímpio Telles de Menezes, fundador do 1º Centro Espírita no Brasil, o Grupo Familiar do Espiritismo, em 1865, e do 1º jornal
espírita no Brasil, o Eco d´Além Túmulo, em 1869, em Salvador, BA. Desencarna no Rio de Janeiro, RJ, no dia 16 de março de 1893.
Dia 26 de 1969 – Por solicitação da Federação Espírita Brasileira, o Departamento de Correios e Telégrafos lança um selo comemorativo do 1º Centenário da Imprensa
Espírita no Brasil. Dia 26 de 1982 – Em São Paulo, SP, VIII Congresso Brasileiro de Jornalistas e
Escritores Espíritas, durante o qual se instituiu o Dia da Imprensa. Dia 28 de 1890 – Na Inglaterra, em reunião de efeitos físicos, com a médium Elizabeth
D'Esperance, materializa-se um lírio dourado, com 7 pés de altura, estando presentes vários cientistas, entre os quais o prof. Alexandre Aksakof.
Dia 28 de 1935 – Funda-se a Federação Espírita Alagoana, em Maceió, AL. Dia 30 de 1952 – O Marechal do Ar Hugh Dowding, estudioso e divulgador do
Espiritismo, solicita ao Parlamento da Inglaterra o reconhecimento do Espiritismo como
religião naquele país, no que foi atendido.
LIVROS DO “CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA”
DEPARTAMENTO – CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA MARIA DOLORES
Rua Artur Machado nº. 288 – sala 04 – Centro
DEUS SEMPRE RESPONDE – Bertani Marinho
Na Vila Roma, em São Paulo, residem muitos imigrantes italianos, dentre eles, Donato Callegari, que passara a infância e a adolescência
ali. Ao se casar com Marcela, eles decidem continuar morando na vila, afinal, todos se conhecem e se ajudam. É como se fosse uma grande
família: parentes, irmãos descendentes do mesmo país, filhos, netos e
muita alegria. Donato é marceneiro e Marcela, dona de casa. A vida dela é cuidar da casa, do marido e dos filhos: Giuseppe e Roberta, a
caçula. Seu amor pela família não tem limites. É mãe e esposa dedicada. De repente, Donato perde o emprego e o casal descobre que
o filho está com linfoma de Burkitt e precisa de tratamento urgente. Desesperados, eles procuram dois especialistas, mas ouvem o mesmo diagnóstico. Assim tem início uma
jornada de provas e expiações para a família. Eles vão entrar em contato com o Espiritismo, aprender muitas coisas a respeito da Lei de Ação e Reação, da reforma
íntima, da erraticidade, e, principalmente, vão conhecer o amor de Deus, que sempre nos ouve, basta pedirmos e agradecer com fé. Deus sempre responde é um romance
cativante, do espírito Marius, com psicografia de Bertani Marinho, que explica de forma fácil e objetiva as muitas passagens do livro O Evangelho Segundo e Espiritismo e
também de outras obras básicas codificadas por Allan Kardec. Uma lição de fé sincera e
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amor verdadeiro, sempre em busca da cura da alma e, consequentemente, do corpo
físico. Uma obra que vai tocar fundo seu coração.
ACONCHEGO – MENSAGENS DE ESPIRITUALIDADE – Luiz Gonzaga Pinheiro
Emotivas e empolgantes mensagens, repletas de ensinamentos que conduzem as pessoas a assimilar e refletir, construindo o alicerce
interior e o próprio progresso por meio de atitudes mais dignas e
coerentes com a vida imortal. Alguns dos temas apresentados: O direito e a justiça, Bezerra e Chico, Em louvor à ciência, Índios, O homem
racional, O perispírito e suas modelações, O que é o amor, Recomendações sobre o passe, Saudade, Sobre deuses e mendigos.
SUGESTÃO DE LEITURA
CEIFA DE LUZ – Pelo Espírito de Emmanuel – Psicografado por Francisco
Cândido Xavier Reúne lições de comportamento com base na mensagem evangélica,
objetivando a iluminação do homem pela conquista dos sentimentos nobres e pelo trabalho edificante. Aborda temas como: fé, evolução,
oração, paz, riqueza e trabalho. A reflexão profunda em torno do conteúdo deste livro leva-nos a perceber que só o amor é o clima adequado ao
entrelaçamento de todos os seres da Criação e somente através dele
integrar-nos-emos na sinfonia exelsa da vida.
EM SERVIÇO MEDIÚNICO – Pelo Espírito de Hans Swigg – Psicografado por Raul Teixeira
Orientações quanto aos cuidados necessários à atividade mediúnica, cujo principal objetivo deve ser a felicidade, servindo Jesus. Proporciona novas
meditações em torno de velhos temas, em uma época de médiuns e candidatos a médiuns indiferentes às responsabilidades que a função exige.
Saúda e louva o esforço e a dedicação dos servidores que exemplificam fidelidade, sem exibicionismo e sempre prontos a cooperar, e incentiva o
prosseguimento de uma caminhada exigente, mas luminosa.
HUMOR ESPÍRITA – Equipe de Passe
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