JENNE SERRÃO DE SOUZAMÉDICA NUCLEAR
([email protected])HOSPITAL ANTÔNIO PEDRO
NITERÓI, 10 DE ABRIL 2015
PET e PET-CT em Oncologia
PET-CT
Tomografia por emissão de pósitrons (PET) é um procedimento não invasivo que permite a avaliação de diferente parâmetros metabólicos e funcionais in vivo. Quando acoplado à tomografia computadorizada (PET-CT) permite um registro anatômico para as imagens funcionais e metabólicas
TC PET
PET-CT
PET-CT
PET-CT
PET-CT
TC PET
Radiofármacos Fármaco Radionuclídeo emissor de pósitrons
PET-CT
RADIONUCLÍDEO EMISSORES DE PÓSITRONS
Isotopo Meia-vida Energia18 F 110 min 511 KeV11 C 20 min 606 KeV13 N 11 min 785 KeV
68 Ga 68 min 1080 KeV44 Sc 3,94 h 375 KeV
52m Mn 21,1 min 1420 KeV62 Cu 9,8 min 1170 KeV15 O 2 min 629 KEV
82 Rb 76 seg 780 KeV118 Sb 3,5 min 1230 KeV
122 I 3,6 min 560 KeV128 Cs 3,8 min 440 KeV
PET-CT
PET-CT
USO DO PET-CT
Oncologia (cerca de 90% dos exames) Cardiologia Neurologia
FDG-18F Fludesoxiglicose-18F
O mais utilizado no Brasil é no mundo é o FDG Análogo da glicose
Physiological Reviews 2012 april 92 (2) 897-965
FDG-18F
FDG não é tumor específico
Todas as células metabolizam a glicose!
Captação de FDG Metabolismo aumentado Taxa glicolítica Número de transportadores (GLUT 1 e GLUT 3) Suprimento vascular preservado
FDG-18F
Indicações em Oncologia Diagnóstico de lesões malignas Estadiamento Avaliação precoce de resposta à QT e RT Recidiva bioquímica mas sem achados clínicos ou
exames anatômicas conclusivos Pesquisa de tumor de sítio primário desconhecido com
metástase Planejamento de biópsias e radioterapia
PET-CT
Recomendações clínicas Custo x efetividade Evidencias clínicas Classificação
IA – adequadaIB – aceitávelIIA – auxiliarIIB – ainda desconhecidaIII – desnecessário ou sem dados suficientes disponíveis
CÂNCER DE PULMÃO NÃO-PEQUENAS CÉLULAS (CPNPC)
É o mais comum no mundo Terceiro mais frequente no Brasil A patologia que tem o PET-CT é mais utilizado Mudança de cerca de 25% na conduta Maior custo efetividade em pacientes
potencialmente operáveis
Nódulo pulmonar solitário (Classe IA-adequada)Igual ou menor que 01 cm Valor preditivo negativo de 90%
CÂNCER DE PULMÃO NÃO-PEQUENAS CÉLULAS (CPNPC)
Estadiamento nodal com estádios IA e IIIA no TNM Recomendação AI Cirurgia curativa Sensibilidade e especificidade cerca de 90%
CÂNCER DE PULMÃO NÃO-PEQUENAS CÉLULAS (CPNPC)
Fonte: www.scielo.br/img/revistas/jbpneu/v38n2/a12fig04.jpg 10/04/2015
Planejamento radioterápico Recomendação: classe IB Atelectasia pulmonar pós-estenótica
CÂNCER DE PULMÃO NÃO-PEQUENAS CÉLULAS (CPNPC)
CÂNCER DE PULMÃO NÃO-PEQUENAS CÉLULAS (CPNPC) Avaliação de resposta ao tratamento Reestadimento
Recomendação: IADiferenciar recidiva de fibrose
MESOTELIOMA
Neoplasia primária da pleura com alto grau de malignidade podendo invadir estruturas adjacente e causa metástases a distancia (fígado, pâncreas, rins, supra renal, medula óssea)
Indicações Diferenciar lesões benignas de malignas (IIA) Estadiamento (IB) Resposta terapêutica (IIA)
MESOTELIOMA
Atlas of PET / CT A Quick Guide to Image Interpretation, Springer- 2009 , p.321
LINFOMA Alta sensibilidade e especificidade
Exceção LNH de baixo grau
Estadiamento inicial (Classe IA) Comprometimento nodal e extra nodal
Avaliação após tratamento de primeira linha (Classe IA) Pesquisa de recidiva (Classe III)
Após 1º cicloEstadiamento
LINFOMA
Feminina, 15 anos, há sete meses prurido cutâneo disseminado e crescimento progressivo de massas cervicais bilaterais. Sem sintomas B
o Avaliação de resposta precoce à quimioterapia (Classe IIA)
LINFOMA
Feminina, 15 anos, há sete meses prurido cutâneo disseminado e crescimento progressivo de massas cervicais bilaterais. Sem sintomas B
Estadiamento Após 1º ciclo
TUMORES DE CABEÇA E PESCOÇO
Estadiamento para definir conduta cirúrgica uni ou bilateral (classe IA)
Detecção de sitio primário desconhecido com metástase (classe IA)
Detecção de doença residual (classe IA)
TUMORES DE CABEÇA E PESCOÇO
Ca de orofaringe com linfonodos hipermetabólicos e dimensões normais a TC
CÂNCER DE ESÔFAGO
• Estadiamento inicial nos casos em que não houver evidência de metástases à CT (Classe IB).
CÂNCER DE ESÔFAGO Acompanhamento pós QT (Classe IIA)
CARCINOMA COLORRETAL
Sensibilidade e especificidade de 90% Estadiamento inicial (Classe III) CEA elevado sem evidencia de lesão por métodos
de imagem convencionais (classe IA)
CARCINOMA COLORRETAL
Achados inconclusivos nos métodos anatômicos mesmo que o CEA esteja normal (IA)
Avaliação de ressecabilidade de metástases (IA)Pulmonar e hepática
TUMOR ESTROMAL GASTROINTESTINAL (GIST)
• Estadiamento (Classe IIA)• Reestadiamento (Classe IB)• Avaliação de resposta terapêutica (imatinib) (Classe IA)
CÂNCER DE MAMA Suspeita clínica de metástase ou recidiva (IA) Reestadiamento com recidiva loco-regional ou metástase (IA) Resposta ao tratamento na doença localmente avançada ou
metastática (IA) Acompanhemento pós-tratamento (classe III)
MELANOMA Estadiamento de pacientes com alto risco (Bleslow
> 1,5mm) (classe IA) Reestadiamento de alto risco ou candidatos a
metastectomia, exceto lesões em SNC (classe IA)
CÂNCER DE OVÁRIO
Reestadiamento após tratamento de primeira linha (classe IA)
CA-125 aumentando sem identificação de lesões pelos exames anatômicos (classe IB)
CÂNCER DE COLO UTERINO
Estadiamento inicial de doença localmente avançada (IB)
Reestadiamento e avaliação de resposta terapêutica (IIB)
Suspeita de recidiva (IIA) Planejamento radioterápico (IIA)
CÂNCER TESTICULAR
Reestadiamento na avaliação de massa residuais após orquiectomia e QT (IA)
Atlas of PET / CT A Quick Guide to Image Interpretation, Springer- 2009 , p.278
CÂNCER DE TIREOIDE Carcinoma papilifero ou folicular com PCI com iodo-131 negativa e
Tg> 10 ng/dL ou Tg estimulada > 5 ng/dL (IA) Carcinoma folicular se a Tg ≥ 10 ng/ml ou Tg estimulada > 5 ng/ml e
131I-PCI negativa (Classe IA).
CÂNCER DE TIREOIDE Carcinoma medular com aumento progressivo da calcitonina
com métodos anatômicos negativos ou inconclusivos (IB) Carcinoma anaplásico (classe III)
TUMORES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Reestadiamento de glioblastoma
multiforme/astrocitoma, oligodendroglioma anaplásico (classe IA) Gliomas de alto grau – diferenciar edema, fibrose ou
tumores Gliomas de baixo grau – não indicado PET-CT
Lesões suspeita e indefinidas pelos métodos convencionais (classe IIA)
TUMOR PRIMÁRIO OCULTO Desafio para oncologistas e imaginologistas Definição do tratamento Identificação de tumor primário oculto
(Classe IIA)
Obrigada
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