CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ
Semana Epidemiológica 10/2017 (05/03/2017 a 11/03/2017)
EVENTOS ESTADUAIS Semana Epidemiológica 10/2017
(05/03/2017 a 11/03/2017)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 14/03/2017
Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação
em Saúde
COMENTÁRIOS:
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná divulgou a situação da dengue com
dados do novo período de acompanhamento epidemiológico, desde a semana
epidemiológica 31/2016 (primeira semana de agosto) a 10/2017.
Foram notificados no referido período 19.526 casos suspeitos de dengue, dos quais
566 foram confirmados e 14.636 foram descartados. Os demais estão em
investigação.
A incidência no Estado é de 4,19 casos por 100.000 hab. (468/11.163.018 hab.),
considerada baixa pelo Ministério da Saúde (número de casos autóctones menor do
que 100/100.000 habitantes).
Houve 468 casos autóctones nesse período. Os municípios com maior número de
casos notificados são Londrina (3.288), Paranaguá (1.843) e Maringá (1.497), e os
com o maior número de casos confirmados são Maringá (104), Londrina (64) e
Paranaguá (35) .
DENGUE – PARANÁ SE 31/2015 A 10/2017* PERÍODO 2016/2017
MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO 331
REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO 22
MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS 107
REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS 21
MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES 80
REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (01ª, 02ª, 05ª, 07ª, 08ª,
09ª, 10ª, 11 ª,12ª, 13ª, 14ª,15ª, 16ª, 17ª, 18ª, 20ª , 21ª e 22ª ) 18
TOTAL DE CASOS 566
TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES 468
TOTAL DE CASOS IMPORTADOS 98
TOTAL DE NOTIFICADOS 19.526
CLASSIFICAÇÃO FINAL
CRITÉRIO DE ENCERRAMENTO
TOTAL
Laboratorial
(%)
Clínico-
epidemiológico
(%)
Dengue 557 (99,5%) 3 (0,6%) 560
Dengue com Sinais de Alarme
(DSA) 5 - 5
Dengue Grave (D G) 1 - 1
Descartados - - 14.636
Em andamento/investigação - - 4.324
Total 563 (2,9%) 3 (0,02%) 19.526
Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue, Paraná,
semana 31/15 a 10/2017.
.
Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000
habitantes,Paraná – semana 31 a 10/2017*.
Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação
Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação
Silenciosos 319 Municípios
< 100 Casos/100.000 hab 79 Municípios
< 300 Casos/100.000 hab 1 Municípios
≥ 300 Casos/100.000 hab 0 Municípios
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 14/03/2017
Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde
.
Fonte: Laboclima/UFPR
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 14/03/2017
Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde
.
FONTE: Sala de Situação da Dengue/SVS/SESA
NOTA: Dados populacionais resultados do CENSO 2010 – IBGE estimativa para TCU 2015.
Tabela 2 – Número de casos de dengue, notificados, dengue grave (DG), dengue com sinais de alarme (DSA), óbitos e
incidência por 100.000 habitantes por Regional de Saúde, Paraná – Semana Epidemiológica 31/2016 a 10/2017*
REGIONAL DE SAÚDE POPU- LAÇÃO
CASOS
NOTIFI- CADOS
DSA DG ÓBI-TOS
INCIDÊNCIA AUTÓC IMPORT TOTAL
1ª RS - Paranaguá 286.602 36 0 36 2.190 1 0 0 12,56
2ª RS - Metropolitana 3.502.790 3 32 35 1.934 0 0 0 0,09
3ª RS - Ponta Grossa 618.376 0 1 1 62 0 0 0 -
4ª RS - Irati 171.453 0 4 4 37 0 0 0 -
5ª RS - Guarapuava 459.398 2 2 4 76 0 0 0 0,44
6ª RS - União da Vitória 174.970 0 0 0 15 0 0 0 -
7ª RS - Pato Branco 264.185 1 0 1 150 0 0 0 0,38
8ª RS - Francisco Beltrão 355.682 7 2 9 629 0 0 0 1,97
9ª RS - Foz do Iguaçu 405.894 22 4 26 1.338 2 1 0 5,42
10ª RS - Cascavel 540.131 42 5 47 917 0 0 0 7,78
11ª RS - Campo Mourão 340.320 5 1 6 447 0 0 0 1,47
12ª RS - Umuarama 277.040 6 1 7 362 0 0 0 2,17
13ª RS - Cianorte 154.374 4 0 4 228 0 0 0 2,59
14ª RS - Paranavaí 274.257 26 14 40 784 0 0 0 9,48
15ª RS - Maringá 799.890 163 6 169 2.590 0 0 0 20,38
16ª RS - Apucarana 372.823 1 2 3 439 0 0 0 0,27
17ª RS - Londrina 935.904 114 8 122 6.030 1 0 0 12,18
18ª RS - Cornélio Procópio 230.231 3 0 3 352 0 0 0 1,30
19ª RS - Jacarezinho 290.216 0 2 2 215 0 0 0 -
20ª RS - Toledo 385.916 30 11 41 559 1 0 0 7,77
21ª RS - Telêmaco Borba 184.436 1 1 2 90 0 0 0 0,54
22ª RS - Ivaiporã 138.130 2 2 4 82 0 0 0 1,45
TOTAL PARANÁ 11.163.018 468 98 566 19.526 5 1 0 4,19
.
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 14/03/2017
Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças
Transmissíveis
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A Vigilância da Influenza e dos outros vírus respiratórios é realizada pela vigilância
universal dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de pessoas
hospitalizadas e óbitos e pela vigilância sentinela, a partir de uma rede de 50
unidades sentinelas (US) (23 para Síndrome Gripal (SG) e 27 para Síndrome
Respiratória Aguda Grave em UTI), que estão distribuídas em 15 Regionais de Saúde
(RS) e 18 municípios no Paraná.
Os dados para análise são coletados por meio de formulários padronizados e
inseridos nos sistemas on-line: SIVEP-Gripe (sistema das Unidades Sentinelas) e
SINAN Influenza Web (sistema de todos os internados e óbitos por SRAG). As
amostras, por sua vez, são coletadas e encaminhadas para análise no Laboratório
Central do Estado do Paraná (LACEN/PR).
As informações apresentadas a seguir são referentes ao período que compreende as
semanas epidemiológicas (SE) 1 a 10 de 2017.
Perfil Epidemiológico dos casos e óbitos de SRAG no Paraná
De 01 de janeiro a 13 de março de 2017 (SE 10) foram notificados 237 casos de
SRAG em residentes no Paraná. Destes, 1,7% (4/237) foram confirmados para
Influenza (Tabela 1).
Dos 23 óbitos notificados por SRAG, 0,0% (0/23) foi confirmado para o vírus
influenza (Tabela 1).
Tabela 1 – Casos e óbitos de SRAG segundo classificação final, residentes no Paraná, 2017*
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 10/03/2017, dados sujeitos a alterações.
.
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 14/03/2017
Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Em 2017, os dados estão distribuídos por SE de acordo com a etiologia, com predominância de SRAG não especificado (Gráfico 1).
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 10/03/2017, dados sujeitos a alterações.
Gráfico 1 - Distribuição dos casos de SRAG, segundo agente etiológico e SE do início dos sintomas, residentes no Paraná, 2016*
.
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 174/03/2017
Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis
COMENTÁRIOS:
Tabela 2 – Casos e óbitos de SRAG por Influenza segundo subtipo viral por município e Regional de Saúde de residência, Paraná, 2017*
Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos
2. Reg. Saúde Metropolitana 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 2 0
São José dos Pinhais 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0
3. Reg. Saúde Ponta Grossa 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0
Ponta Grossa 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0
10. Reg. Saúde Cascavel 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0
Cascavel 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0
Total 1 0 0 0 1 0 0 0 2 0 4 0
Influenza
A(H1N1)pdm09
Influenza A(H1)
Sazonal
Influenza A(H3)
Sazonal
Influenza A não
subtipado Influenza B Total Influenza
RS/Município de Residência
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 10/03/2017, dados sujeitos a alterações.
.
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 14/03/2017
Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de
Vigilância das Doenças Transmissíveis
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 10/03/2017, dados sujeitos a alterações.
Figura 1- Casos e óbitos de SRAG por Influenza segundo municípios e Regionais de Saúde, Paraná, 2017*
ParanaguáMetropolitana
Ponta Grossa
Irati
Guarapuava
União da VitóriaPato Branco
Francisco Beltrão
Foz do Iguaçu
Cascavel
Campo Mourão
Umuarama
Cianorte
Paranavaí
Maringá
Apucarana
Londrina
Cornélio Procópio
Jacarezinho
Toledo
Telêmaco Borba
Ivaiporã
.
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 14/03/2017
Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças
Transmissíveis
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Em relação ao gênero, os casos de SRAG por Influenza foram distribuídos conforme o
Gráfico 2. 50% foram do gênero feminino (2/4) e 50% do gênero masculino (2/4).
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 10/03/2017, dados sujeitos a alterações.
Gráfico 2– Casos de SRAG de Influenza segundo gênero, Paraná, 2017*
Tabela 3 – Casos de SRAG por Influenza segundo faixa etária e subtipo viral, residentes no Paraná, 2017*
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 10/03/2017, dados sujeitos a alterações.
Masculino
50%Feminino
50%
Casos % Casos % Casos % Casos % Casos % Casos %
< 2 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 50,0 1 25,0
2 a 4 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
5 a 9 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
10 a 19 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
20 a 29 anos 1 100,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 50,0 2 50
30 a 39 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
40 a 49 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
50 a 59 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
≥ 60 anos 0 0,0 0 0,0 1 100,0 0 0,0 0 0,0 1 25,0
TOTAL 1 100 0 0 1 100 0 0 2 100 4 100
Influenza
A(H1) Sazonal
Influenza
A(H3) Sazonal
Influenza
B
Total
InfluenzaFaixa
etária
Influenza
A(H1N1)pdm09
Influenza A não
subtipado
.
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 14/03/2017
Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das
Doenças Transmissíveis
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 10/03/2017, dados sujeitos a alterações.
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 10/03/2017, dados sujeitos a alterações.
Comparando o número de casos de SRAG por Influenza nos anos de 2012 a 2017*,
fica evidente uma mudança da sazonalidade em 2016.
Em 2016, observou-se um aumento dos casos de SRAG por Influenza a partir da
SE 10 (início de março), o que configurou uma antecipação da sazonalidade no
Estado em relação aos anos anteriores (Gráfico 3).
Gráfico 3 – Casos de SRAG por Influenza segundo a semana de início dos
sintomas, residentes no Paraná, 2012 a 2017*
Tabela 4 – Casos de SRAG por Influenza segundo fator de risco, residentes no
Paraná, 2017*
.
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 14/03/2017
Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças
Transmissíveis
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Em relação aos tipos de vírus Influenza no Paraná, em 2013 houve um predomínio
dos casos de SRAG por Influenza B (44,2% - 401/908) e Influenza A(H1N1)pdm09
(42,3% - 384/908).
Em 2014 houve um predomínio da Influenza A(H3) Sazonal (72,4% - 165/228)
dos casos e 50% (8/16) dos óbitos por este vírus.
Em 2015 também predominou a Influenza A(H3) Sazonal (53,9% - 124/230) e
44,0% (11/25) dos óbitos por este vírus.
Já em 2016, 88,9% (1078/1212) dos casos são de Influenza A(H1N1)pdm09 e
91,2% (217/238) dos óbitos também (Tabela 5).
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 10/03/2017, dados sujeitos a alterações.
Tabela 5 - Casos e óbitos de SRAG segundo subtipo viral, residentes no Paraná,
2013 a 2017*
Perfil Epidemiológico dos casos de Síndrome Gripal (SG) no Paraná
As informações sobre a vigilância sentinela de influenza
apresentadas a seguir baseiam-se nos dados inseridos no SIVEP-
Gripe pelas 23 unidades sentinelas de SG onde são preconizadas 5
coletas de amostras semanais por Unidade Sentinela.
Tabela 6 - Casos de SG de Influenza segundo faixa etária e subtipo viral, Paraná, 2017
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 10/03/2017, dados sujeitos a alterações.
Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos
Influenza A(H1N1)pdm09 384 47 48 8 39 4 1078 217 1 0
Influenza A(H1) Sazonal 6 0 0 0 4 1 1 1 0 0
Influenza A(H3) Sazonal 114 6 165 8 124 11 4 1 1 0
Influenza A não subtipado 3 0 1 0 0 0 55 14 0 0
Influenza B 401 13 14 0 63 9 74 5 2 0
TOTAL 908 66 228 16 230 25 1212 238 4 0
Classificação Final2013 2014 2017*2015 2016
Casos % Casos % Casos % Casos % Casos %
< 2 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
2 a 4 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 5,9 1 4,2
5 a 9 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
10 a 19 anos 0 0,0 2 28,6 0 0,0 4 23,5 6 25,0
20 a 29 anos 0 0,0 2 28,6 0 0,0 7 41,2 9 37,5
30 a 39 anos 0 0,0 1 14,3 0 0,0 2 11,8 3 12,5
40 a 49 anos 0 0,0 1 14,3 0 0,0 1 5,9 2 8,3
50 a 59 anos 0 0,0 1 14,3 0 0,0 1 5,9 2 8,3
≥ 60 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 5,9 1 4,2
TOTAL 0 0,0 7 100 0 0,0 17 100 24 100
Total
Influenza
Influenza
A(H3) Sazonal
Influenza A não
subtipadoFaixa
etária
Influenza
B
Influenza
A(H1N1)pdm09
EVENTOS NACIONAIS Semana Epidemiológica 10/2017
(05/03/2017 a 11/03/2017)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 14/03/2017
Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)
COMENTÁRIOS:
Até 13 de março de 2017, foram notificados ao Ministério da Saúde 1.538 casos suspeitos de febre amarela silvestre, desses, 958 (62,3%) casos permanecem em
investigação, 396 (25,7%) casos foram confirmados e 184 (12,0%) foram descartados.
Fonte: MS
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 14/03/2017
Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)
COMENTÁRIOS:
Do total de casos, 255 evoluíram para óbito, sendo que 112 (43,9%) óbitos permanecem em investigação, 134 (52,5%) óbitos foram confirmados e 09 foram
descartados (3,5%). A taxa de letalidade entre os casos confirmados foi de 33,8%.
Fonte: MS
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 14/03/2017
Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)
Fonte: MS
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 14/03/2017
Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)
O perfil demográfico dos casos confirmados coincide com aquele geralmente observado nos surtos de febre amarela silvestre, com a maior parte dos casos em
pacientes do sexo masculino e idade economicamente ativa, uma vez que esses indivíduos se expõem com maior frequência a áreas e situações de risco,
sobretudo em decorrência de atividades laborais.
Fonte: MS
Figura 2 - Distribuição temporal (por semana epidemiológica) dos casos confirmados
de febre amarela notificados à SVS/MS até 13 de março de 2017, às 13h, com data de
início dos sintomas a partir de 01 dezembro de 2016. Análise parcial, sujeita à
consolidação dos dados.
Figura 3 - Distribuição por sexo e faixa etária dos casos confirmados de febre amarela
notificados à SVS/MS até 13 de março de 2017, às 13h, com data de início dos sintomas
a partir de 01 dezembro de 2016. Análise parcial, sujeita à consolidação dos dados.
Fonte: MS
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 14/03/2017
Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)
Até 06 de março de 2017 foram notificadas ao Ministério da Saúde 968 epizootias em Primatas Não Humanos (PNH), das quais 240 permanecem em investigação,
08 foram descartadas e 386 foram confirmadas para febre amarela por critério laboratorial ou vínculo epidemiológico com epizootias em PNH ou casos humanos
confirmados em áreas afetadas (municípios com evidência de circulação viral) e ampliadas (municípios limítrofes àqueles afetados). Foram retiradas do mapa as
epizootias consideradas indeterminadas.
Fonte: MS
Figura 4 - Distribuição geográfica das epizootias em primatas não humanos suspeitas de febre amarela
notificadas à SVS/MS até 13 de março de 2017, às 13h, com data de ocorrência a partir de 01
dezembro de 2016, por município do Local Provável de Infecção (LPI) e classificação.
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação:14/03/2017
Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)
Fonte: MS
Figura 5 - Distribuição dos municípios segundo a recomendação de vacinação para
controle de surto e prevenção da Febre Amarela, Brasil, 2017.
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 13/03/2017
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância sentinela
de Síndrome gripal (SG), de Síndrome Respiratória Aguda Grave
(SRAG) em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva
(UTI) e pela vigilância universal de SRAG.
A vigilância sentinela conta com uma rede de unidades distribuídas em
todas as regiões geográficas do país e tem como objetivo principal
identificar os vírus respiratórios circulantes, além de permitir o
monitoramento da demanda de atendimento por essa doença. A
vigilância universal de SRAG monitora os casos hospitalizados e óbitos
com o objetivo de identificar o comportamento da influenza no país
para orientar a tomada de decisão em saúde pública. Os dados são
coletados por meio de formulários padronizados e inseridos nos
sistemas de informação online: SIVEP-Gripe e SINAN Influenza Web.
Da SE 01 até a SE 09/2017, a positividade para influenza, outros vírus
respiratórios e outros agentes etiológicos entre as amostras
processadas em unidades sentinela foi de 27,4% (438/1.600) para SG
e de 18,2% (22/121) para SRAG em UTI.
Foram confirmados para Influenza 11,8% (96/813) do total de amostras
com classificação final de casos de SRAG notificados na vigilância
universal, com predomínio do vírus influenza A(H3N2). Entre as
notificações dos óbitos por SRAG, 8,8% (12/136) foram confirmados
para influenza, com predomínio do vírus influenza B.
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 13/03/2017
Fonte da informação: Ministério da Saúde
VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA
SÍNDROME GRIPAL
Até a SE 09/2017 as unidades sentinelas de SG coletaram 3.340 amostras – é preconizada a coleta de 05 amostras semanais por unidade sentinela. Destas,
1.600 (47,9%) foram processadas e 27,4% (438/1.600) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios, das quais 253 (57,8%) amostras positivas para influenza
e 185 (42,2%) para outros vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Dentre as amostras positivas para influenza 6 (2,4%) foram influenza
A(H1N1)pdm09, 81 (32,0%) influenza B, 17 (6,7%) influenza A não subtipado e 149 (58,9%) influenza A(H3N2). Entre os outros vírus respiratórios houve
predomínio da circulação 83 (44,9 %) de VSR (Figura1).
Fonte: Ministério da Saúde
Figura 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas se Síndrome Gripal, por semana
epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 09. A região Sudeste apresenta a maior
quantidade de amostras positivas, com
destaque para a maior circulação de
influenza A(H3N2). Nas regiões Norte e Sul
destaca-se a circulação do VSR e
Parainfluenza, respectivamente. Nas regiões
Nordeste e Centro-oeste predomina a
circulação de influenza A(H3N2) e VSR,
(Anexo 1 – B).
Quanto à distribuição dos vírus por faixa
etária, entre os indivíduos a partir de 10 anos
predomina a circulação dos vírus influenza
A(H3N2) e influenza B. Entre os indivíduos
menores de 10 anos houve maior circulação
de VSR e Parainfluenza.
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 13/03/2017
Fonte da informação: Ministério da Saúde
VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE EM UTI
Até a SE 09/2017, em relação às amostras coletadas pelas unidades sentinelas de SRAG em UTI, foram feitas 193 coletas, das quais 121 (62,7%) foram
processadas. Destas, 18,2% (22/121) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios (Influenza, VSR, Parainfluenza e Adenovírus). 10 (45,5%) para influenza e
12 (54,5%) para outros vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Das amostras positivas para influenza foram detectados 0 (0%) para influenza A(H1N1)pdm09, 1 (10,0%) para influenza A não subtipado, 1 (10,0%) para influenza B e 8 (80,0%) influenza A(H3N2) (Figura 2). Entre os outros vírus houve o predomínio de 10 (83,3%) VSR (Figura 2).
Fonte: Ministério da Saúde
Figura 2. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas se Síndrome Respiratória Aguda Grave em
Unidade de Terapia Intensiva, por semana epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 09
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 13/03/2017
Fonte da informação: Ministério da Saúde
VIGILÂNCIA UNIVERSAL DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE
Até a SE 09/2017 foram notificados 1.405 casos de SRAG, dos quais 813 (57,8%) com amostra processada. Destas, 11,8% (96/813) foram classificadas como
SRAG por influenza e 11,4% (93/813) por outros vírus respiratórios. Dentre os casos de influenza, 8 (8,3%) eram influenza A(H1N1) pdm09, 16 (16,7%) influenza
não subtipado, 24 (25,0%) influenza B e 48 (50,0%) influenza A (H3N2). (Figura 3)
Os casos de SRAG por influenza apresentaram uma mediana de idade de 42 anos, variando de 0 a 90 anos. Em relação à distribuição geográfica, a região Sudeste
registrou o maior número de casos de SRAG por influenza – 57,3% (55/96).
Fonte: Ministério da Saúde
Figura 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e semana epidemiológica do
início dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 09.
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 13/03/2017
Fonte da informação: Ministério da Saúde
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS
Até a SE 09/2017 foram notificados 136 óbitos por SRAG, o que corresponde a 9,7% (136/1.405) do total de casos. Do total de óbitos notificados, 12 (8,8%)
foram confirmados para vírus influenza: 3 (25,0%) decorrentes de influenza A (H1N1) pdm09, 1 (8,3%) influenza A não subtipado, 5 (41,7%) por influenza B
e 3 (25,0%) por influenza A (H3N2) (Figura 4). O estado com maior número de óbitos por influenza é Minas Gerais, com 25,0% (3/12), em relação ao total
do país (Anexo 4).
Fonte: Ministério da Saúde
Figura 4. Distribuição dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e semana
epidemiológica do início dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 09.
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 13/03/2017
Fonte da informação: Ministério da Saúde
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS
Entre os óbitos por influenza, a mediana da idade foi de 72 anos, variando de 3 a 89 anos. A taxa de mortalidade por influenza no Brasil está em 0,01/100.000
habitantes. Dos 12 indivíduos que foram a óbito por influenza, 10 (83,3%) apresentaram pelo menos um fator de risco para complicação, com destaque para
adultos ≥ 60 anos, dentre outros (Tabela 1). Além disso, 8 (66,7%) fizeram uso de antiviral, com mediana de 03 dias entre os primeiros sintomas e o início do
tratamento, variando de 0 a 5 dias. Recomenda-se iniciar o tratamento nas primeiras 48 horas.
Figura 5. Distribuição dos óbitos de SRAG por influenza segundo fator de risco e
utilização de antiviral. Brasil, 2017 até a SE 09.
Anexo 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Gripal por semana epidemiológica do início dos sintomas. (A) Brasil e (B)
regiões, 2017 até a SE 09.
Anexo 2. Distribuição dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segundo região, unidade federativa de residência e agente
etiológico. Brasil, 2017 até a SE 09.
OBS: Os estados que não possuem notificações não aparecem na tabela.
Anexo 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e por semana epidemiológica de início dos sintomas. (A) Brasil e
(B) regiões, 2017 até a SE 09.
Fonte: Ministério da Saúde
EVENTOS INTERNACIONAIS Semana Epidemiológica 10/2017
(05/03/2017 a 11/03/2017)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Local: Benin e Togo
Data da informação: 10/03/2017
Fonte: Organização Mundial da Saúde
COMENTÁRIOS
Em 20 de Fevereiro de 2017, a Ministério da Saúde do Benin notificou à OMS um caso de febre de
Lassa no distrito de Tchaourou, Departamento Borgou, perto da fronteira com a Nigéria. O caso foi
em uma gestante que vive na Nigéria, perto da fronteira com o Benin.
Em 11 de fevereiro de 2017, a paciente foi hospitalizada e teve um bebê (um recém-nascido
prematuro) por cesariana, falecendo no dia 12 de fevereiro. Amostras testaram positivo para febre
de Lassa no laboratório de Cotonou, Benin, e mais tarde no Hospital de Ensino da universidade de
Lagos, Nigéria. O recém-nascido e seu pai deixaram o hospital sem avisar em 14 de fevereiro e
foram para Mango, no norte do Togo, onde foram hospitalizados.
O recém-nascido testou positivo para febre de Lassa e pai negativo. O bebê foi tratado com
ribavirina e está em condição estável atualmente. Ainda está internado no norte do Togo por
questões de prematuridade e monitoramento geral.
Um total de 68 contatos estão sendo seguidos no Benim e 29 no Togo, ligados à gestante e ao
recém-nascido.
Em 26 de fevereiro de 2017, depois de receber informações de Togo, o Ministério da Saúde do
Burkina Faso notificou á OMS de um caso confirmado de febre de Lassa em um hospital na parte
norte do Togo. O caso tem origem a partir do distrito Ouargaye que fica na parte oriental de Burkina
Faso.
Trata-se de outra grávida, anteriormente hospitalizada em Burkina Faso, que recebeu alta e teve
um aborto espontâneo em casa. Após a segunda internação em Burkina Faso, foi transferida para
um hospital em Mango, norte do Togo, e faleceu em 3 de Março de 2017.
Amostras da mulher testaram positivo para febre de Lassa no Togo.
Um total de 7 contatos foram identificados no Togo e 135 contatos em Burkina Faso, ligados à
grávida e o rastreio eles está em curso.
Em 2 de março de 2017, um homem foi admitido em um centro de saúde na saúde do distrito
Kpendial com febre e melena e foi encaminhado ao hospital regional em 3 de março. Amostras do
caso foram enviada ao Instituto Nacional de Higiene em Lomé, Togo, e testaram positivas para febre
de Lassa. O paciente deixou o hospital no dia 6 de março. As investigações estão em andamento. O
paciente e seus parentes próximos estão sob acompanhamento domiciliar. Um total de 18 contatos
foram identificados no Togo ligados ao caso.
A Febre de Lassa é uma doença febril hemorrágica viral aguda. O vírus
de Lassa é transmitida aos seres humanos por meio de contato com
alimentos ou utensílios domésticos contaminados com urina ou fezes de
roedores. Transmissão de pessoa para pessoa e em laboratório
também podem ocorrer.
A doença é endêmica na Nigéria e em outros países africanos vizinhos
e, em quase todos os anos, provoca surtos em diferentes partes da
região, com picos anuais de casos entre dezembro e fevereiro. O surto
mais recente ocorreu em Benin, na mesma área atual, de janeiro a maio
de 2016, com pelo menos 54 casos, incluindo 28 mortes. Burkina Faso
e Togo têm casos esporádicos relatados no passado.
Dado os importantes movimentos populacionais constantes entre a
Nigéria, Togo, Burkina Faso, Níger e Benin, a ocorrência de casos
esporádicos de febre de Lassa na África Ocidental é esperada e mais
casos podem ocorrer .
No entanto, com as medidas de controlo em curso no Benin, Togo e
Burkina Faso, o risco de propagação é considerado baixo.
Prevenção da doença relaciona-se com a promoção da boa "higiene da
comunidade" para reduzir a proliferação de roedores que entram nas
casas. Em serviços de saúde, os trabalhadores devem sempre adotar
precauções de prevenção de infecção padrão e controle no atendimento
aos pacientes, independentemente do seu diagnóstico presumido.
Fonte: Google.com.br
Local: Brasil
Data da informação: 06/03/2017
Fonte: Organização Mundial da Saúde
COMENTÁRIOS
Até 03 de março de 2017, a transmissão do vírus da febre amarela continua a
se expandir em direção à costa atlântica do Brasil em áreas não consideradas
de risco para a transmissão da doença antes da avaliação de risco ser revista,
apoiada pelo grupo de aconselhamento técnico e científico sobre mapeamento
geográfico de risco da febre amarela (GRYF).
Tendo em conta a rapidez da disseminação observada no Estado do Espírito
Santo, a proximidade da área urbana de Vitória com epizootias e casos
humanos sob investigação para a infecção por febre amarela, bem como a
implementação da campanha de vacinação contra a febre amarela no Estado
do Espírito Santo como um todo, o Secretariado da OMS determinou que o
Estado do Espírito Santo em sua totalidade deve ser considerada em risco de
transmissão da doença. Portanto, a vacinação contra a febre amarela é
recomendada para viajantes internacionais que visitam qualquer área desse
Estado brasileiro.
Não há mudanças em relação a outras áreas do Brasil consideradas de risco
para a transmissão da febre amarela em 2013. A determinação das novas
áreas de risco para a transmissão é preliminar e atualizações serão fornecidas
regularmente.
O conselho da OMS para viajantes internacionais que vão para as áreas
consideradas de risco para a transmissão da FA no Brasil é o seguinte:
vacinação contra a doença pelo menos 10 dias antes da viagem. Note-se que,
de acordo com o anexo 7 do Regulamento Sanitário Internacional (2005), uma
única dose de uma vacina contra a febre amarela aprovada pela OMS é
suficiente para conferir imunidade sustentada e proteção ao longo da vida
contra a febre amarela. Os viajantes com contraindicações para a vacina
(crianças com menos de 9 meses, mulheres grávidas ou lactantes, pessoas
com hipersensibilidade severa a antígenos do ovo, e imunodeficiência grave)
ou com mais de 60 anos de idade devem consultar um profissional de saúde
para aconselhamento. Adoção de medidas para evitar picadas de mosquito;
Conhecimento dos sintomas e sinais da febre amarela; Procura de cuidados em
caso de sinais e sintomas durante a viagem e no retorno para casa.
Fonte: Google.com.br
Local de ocorrência: Américas
Data da informação: 09/03/2017
Origem da informação: Organização PanAmericana
de Saúde (OPAS)
COMENTÁRIOS:
Desde a semana epidemiológica 1/2017 (SE 01/17),
Brasil, Colômbia, Peru e Bolívia notificaram casos
suspeitos e confirmados de FA.
No Brasil, desde o começo do surto em
dezembro/2016 até a SE09/2017, 1.500 casos
humanos de febre amarela foram notificados (371
confirmados, 163 descartados e 966 suspeitos que
permanecem sob investigação), incluindo 241 mortes
(127 confirmadas, 8 descartadas e 106 em
investigação). A taxa média de letalidade é de 34%
entre os casos confirmados e 11% entre os casos
suspeitos.
De acordo com o local provável da infecção, 79% dos
casos suspeitos e confirmados foram notificados em
Minas Gerais (1.057), seguido do Espírito Santo (226),
São Paulo (15) , Bahia (7), Tocantins (6), Goiás (1) e
Rio Grande do Norte (1). Os casos confirmados estão
distribuídos em três estados: Minas Gerais (288),
Espírito Santo (79) e São Paulo (4). A Figura 1 mostra
os municípios com casos confirmados e sob
investigação, bem como as epizootias confirmadas e
em investigação.
Fonte: Opas
Figura 1. Distribuição geográfica dos casos notificados de febre amarela humana e epizootias da
febre amarela, Brasil, 31 de janeiro a 6 de março de 2017.
Local de ocorrência: Américas
Data da informação: 09/03/2017
Origem da informação: Organização PanAmericana de Saúde
(OPAS)
COMENTÁRIOS:
Em Minas Gerais, a tendência decrescente dos casos suspeitos e
confirmados continua pela quarta semana consecutiva. Entretanto,
no estado do Espírito Santo os casos aumentaram da SE1 para a
SE4 de 2017 e será necessário continuar observando a evolução da
epidemia (Figura 2).
Relativamente ao número de casos novos (confirmados e em
investigação) notificados entre 6 de Fevereiro e 6 de março, foram
registrados 137 novos casos no Espírito Santo e, em Minas Gerais,
durante o mesmo período foram registrados 239 novos casos.
Existe a possibilidade de uma mudança no ciclo de transmissão da
febre amarela neste surto atual, no entanto, até o momento o Aedes
aegypti não foi implicado na transmissão.
No Espírito Santo, casos confirmados nos municípios de Serra e
Aracruz - ambos próximos de grandes áreas urbanas - combinados
com a confirmação de epizootias e notificação de casos suspeitos
no município de Vitória, representam um alto risco de mudança no
ciclo de transmissão.
No que diz respeito às mortes confirmadas, 105 ocorreram em
Minas Gerais, 3 em São Paulo e 19 no Espirito Santo. Em ordem
decrescente, a letalidade entre casos suspeitos e confirmados por
estado é de 75%, em São Paulo, 36% em Minas Gerais, e 24% no
Espírito Santo.
Desde a última atualização sobre febre amarela (até 06 de março
de 2017), o total de 9 novas epizootias em primatas não humanos
(PNH) foram relatadas e estão sob investigação. Desde o início do
surto, 968 epizootias em PNH foram notificadas, das quais 386
foram confirmadas febre amarela e 8 foram descartadas.
Epizootias em NHP foram relatados no Distrito Federal e nos
estados de Alagoas, Bahia, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso do
Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio
Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo , Sergipe e Tocantins.
Fonte: Dados do Ministério da Saúde do Brasil (Monitoramento de casos e mortes de febre amarela) compilados e reproduzidos pela OPAS / OMS
Até o momento, não há relatos de casos de febre amarela ligados ao surto atual no Brasil em
outros países e/ou territórios nas Américas. No entanto, a Organização de Saúde Pan-Americana
reitera que há relatos de epizootias, atualmente sob investigação, em estados do Brasil que fazem
fronteira com outros países: Mato Grosso do Sul (na fronteira com Bolívia e Paraguai), Santa
Catarina (fronteira com Argentina), Rio Grande do Sul (fronteira com o Uruguai e Argentina) e
Paraná (fronteira com Argentina e Paraguai) -representando risco de propagação do vírus para os
países vizinhos, especialmente em áreas com uma ecossistemas similares.
Figura 2. Distribuição dos casos de febre amarela confirmada por local de ocorrência e
semana epidemiológica de início dos sintomas. Brasil, 6 de fevereiro e 6 de março de 2017
ANÁLISE
No geral, a apreciação global do risco não mudou desde a semana passada.
O vírus Zika continua a se espalhar geograficamente para áreas onde vetores competentes estão presentes. Embora tenha sido relatado um declínio nos casos de infecção por Zika em alguns países, ou em algumas partes dos países, a vigilância deve permanecer elevada.
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 10/03/2017
Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS:
Principais atualizações da semana:
Nenhum país ou território relatou pela primeira vez infecções por vírus Zika transmitidas
por mosquitos.
México e Sait Martin relataram microcefalia ou malformação do sistema nervoso central
(SNC) potencialmente associadas à infecção pelo vírus Zika, pela primeira vez.
Curaçao e Trinidade e Tobago relataram casos de síndrome de Guillain-Barré (SGB)
associados à infecção pelo vírus Zika, pela primeira vez.
A OMS, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos e o Centro
Europeu de Prevenção e Controle de Doenças desenvolveram um novo esquema de
classificação do vírus Zika.
A classificação serve para categorizar a presença e o potencial de transmissão de ZIKV
por vetores e para informar a população. Com base nos critérios definidos e na revisão de
especialistas, alguns países, territórios e áreas subnacionais foram reclassificados e
alguns foram classificados pela primeira vez.
Alinhados com a transição da OMS para um programa sustentado para tratar da natureza
da doença e suas consequências a longo prazo, este é o relatório final da situação da
Zika publicado pela OMS, que continuará a publicar regularmente a tabela de
classificação Zika (Quadro 1), bem como análises periódicas da situação.
Fonte: G1
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 02/02/2017
Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Até o momento, 84 países e territórios (Tabela 1) relataram evidências de
transmissão do vírus Zika por mosquitos desde 2007 (70 desde 2015):
Sessenta e uma áreas com transmissão em andamento após nova
introdução do vírus foram relatadas a partir de 2015 ou com reintrodução
em uma área onde a transmissão foi previamente interrompida
(Categoria 1).
Dezoito áreas com evidência de circulação de vírus antes de 2015 ou
com transmissão em curso que não estão mais em uma nova fase de
introdução ou reintrodução, mas onde não há indícios de interrupção
(Categoria 2).
Cinco áreas onde a transmissão foi interrompida, com potencial de
transmissão futura (Categoria 3).
Sessenta e quatro países, territórios ou áreas subnacionais onde o vetor
competente está estabelecido, mas sem transmissão passada ou atual
documentada de ZIKV (Categoria 4).
Treze países relataram evidências de transmissão de ZIKV de pessoa
para pessoa (Tabela 2).
Trinta e um países ou territórios relataram microcefalia e outras
malformações do sistema nervoso central (SNC) potencialmente
associadas à infecção por ZIKV ou sugestivas de infecção congênita
(Tabela 3).
Vinte e três países ou territórios relataram um aumento da incidência de
síndrome de Guillain-Barré (GBS) e / ou confirmação laboratorial de uma
infecção por ZIKV entre os casos de GBS (Tabela 4).
Fonte: WHO
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 10/03/2017
Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
Fonte: WHO
Fonte: WHO
Fonte: WHO
Local de ocorrência: Américas - Atualização
Data da informação: 10/03/20017
Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Desde a semana epidemiológica 44/2016 até 10/03/2017, nenhum novo país ou território das Américas
confirmou transmissão vetorial autóctone de Zika. Manteve-se em 48 o número de países e territórios das
Américas que confirmaram casos autóctones por transmissão vetorial do vírus e, em cinco países, houve
registro de transmissão sexual (Figura 1).
América do Norte:
Nos Estados Unidos, o Departamento de saúde da Flórida cotinuou a reportar casos autóctones isolados.
No México, novos casos continuam a ser notificados, apesar de estarem diminuindo desde a SE 40/2016,.
América Central:
O número de casos notificados na América Central continua diminuindo, com uma média semanal de 335
casos, 275 suspeitos e 60 confirmados, nas últimas quatro semanas. Na Costa Rica um leve aumento de
casos supeitos e confirmados foi reportado na SE 05/17. No Panamá, a tendência de aumento de casos
suspeitos e confirmados entre as SE 30/2016 e 01/2017 vem se mantendo. Apesar de uma redução na SE
02/17, casos supeitos e confirmados continuam a ser notificados com uma média semanal de 229
ocorrências nas últimas quatro semanas.
Caribe:
Em Aruba, há uma tendência de aumento no número de casos suspeitos e confirmados entre as SE 29/16
e 04/17. Em Curaçao, isso também foi observado entre as SE 31 e 47/16. Em Guadalupe e na Martinica,
baixa circulçação do vírus continua a ser reportada com poucos e esporádicos casos confirmados nas
últimas 5 semanas.
Embora outros os países e territórios do Caribe continuem a relatar casos, há tendência decrescente na
região, com uma média semanal de 340 casos nas últimas quatro semanas.
América do Sul:
Na Argentina, na semana 08/17, dois casos aitóctones foram confirmados pela primeira vez na província
de Salta (1 caso) e na província de Chaco (1 caso). O último caso com histórico de ter passado pela
província de Formosa durante o provável período de infecção. Em 2016, casos autóctones foram
confirmados nas províncias de Córdoba e Tucuman.
No Paraguai, a tendência de casos supeitos aumentou entre as SE 42/16 e 05/17.
No Peru, houve um aumento no número de casos notificados entre as SE 1/ e 3/2017, relacionado a um
surto registrado no Departamento de Loreto. Em 2017, casos foram notificados em novos distritos desse
Departamento: San Martin e Ucayali.
Nos outros países da América do Sul, o número de casos notificados permanece estável com uma média
semanal de 396 casos (353 suspeitos e 43 confirmados) nas últimas quatro semanas.
Fonte: OPAS / OMS Data provided by countries and territories and reproduced by PAHO/WHO
Síndrome congênita associada à infecção pelo vírus zika
Até o momento, 24 países e territórios nas Américas relataram casos
de Síndrome congênita associada à infecção confirmada pelo vírus
Zika. Na SE 05/2017, Saint Martin notificou um caso confirmado de
síndrome congênita zika-associada pela primeira vez. Nas quatro
últimas semanas, Argentina, Brasil, Colômbia, República Dominicana,
Guiana Francesa, Guadalupe, Giatemala, Martinica, Porto Rico e
Estados Unidos da América, atualizaram atualizaram o número de
casos de síndrome congênita associada ao Zika vírus.
Síndrome de Guillain-Barré: Na SE 1/17, Curaçao e Trinidad Tobago
reportaram casos de SGB Zika-associados. A tendência desses casos
consta na Figura 3. A diminuição de casos de Zika está sendo
acompanhada pela diminuiçaod dos casos de SGB.
Figure 3. Distribution of Zika cases (suspected and confirmed) and GBS
in the Region of the Americas. 2015-2017 (up to EW 7 of 2017)13
Local de ocorrência: Américas - Atualização
Data da informação: 10/03/2017
Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)
Fonte: OPAS / OMS
Figura 1. Países e territórios com casos autóctones confirmados de infecção pelo vírus Zika (transmissão vetorial) 2015-2017.
Local de ocorrência: Américas - Atualização
Data da informação: 10/03/2017
Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)
OPAS / OMS
Figura 2. Distribuição da taxa de incidência por SE e sub-região. Americas 2016 - 2017 (até SE 7/2017)
Fonte: Dados fornecidos pelos países e reproduzidas pela OPAS / OMS
Fonte: OPAS / OMS
Fonte: OPAS / OMS
Countries
Year-to-date
2017
Year-to-date
2016 Total in 2016
Onset of paralysis
of most recent case
WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV
Afeganistão 2 0 0 0 13 0 20/jan/17 NA
Paquistão 1 0 5 0 20 1 27/jan/16 16/dez/16
Laos PDR 0 0 0 2 0 3 NA 10/jan/16
Nigéria 0 0 0 0 4 1 20 /ago/16 27/nov/16
Total cases Year-to-date 2017 Year-to-date 2016 Total in 2016
WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV
Globally 3 0 5 2 37 5
- in endemic countries 3 0 5 0 37 2
- in non-endemic countries 0 0 0 2 0 3
Local de ocorrência: Mundial
Data da informação: 08/03/2017
Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Esforços globais de saúde pública estão em curso para erradicar a poliomielite, por meio
da imunização de crianças, até que a transmissão do vírus cesse completamente e o
mundo torne-se livre da doença.
A pólio foi declarada Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII)
em 05/05/2014, diante do aumento da circulação e propagação internacional do poliovírus
selvagem durante 2014. Em 11 de novembro de 2016, as recomendações temporárias
em relação à doença foram estendidas por mais três meses, na décima primeira reunião
do Comité de Emergência da OMS. A 12ª reunião do Comité de Emergência sob o
Regulamento Sanitário Internacional (RSI) reuniu-se em 7 de fevereiro e concluiu que a
poliomielite continua a constituir uma emergência de saúde pública de importância
internacional (PHEIC). As recomendações temporárias permanecerão em vigor. Planos
de ação continuam a ser implementados em todos os países afetados pela circulação do
poliovírus selvagem de um ou de poliovírus derivado da vacina.
O poliovírus selvagem tipo 2 foi declarado pela OMS como erradicado em todo o mundo
em 2016 e o componente tipo 2 da vacina oral não é mais necessário.
Nesta semana não houve novas notificações, nem de poliovírus selvagem tipo 1, nem de
poilovírus derivada da vacina. Amostras ambientais positivaas também não foram
relatadas.
http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/
CASOS de POLIOVÍRUS SELVAGEM TIPO 1 E POLIOVÍRUS DERIVADO DA VACINA
DISTRIBUIÇÃO DE CASOS DE POLIOVÍRUS SELVAGEM POR PAÍS
http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/ http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/
Local de ocorrência: Arábia Saudita
Data da informação: 10/03/2017
Origem da informação: Organização Mundial da Saúde
COMENTÁRIOS :
Entre 6 e 21 de Fevereiro de 2017, o Ponto Focal da Arábia Saudita para o Regulamento Sanitário Internacional (RSI) informou doze (12) casos adicionais de Síndrome
Respiratória Médio Oriente, incluindo três (3) casos fatais. Quatro (4) mortes em casos relatados anteriormente também foram reportadas. A maioria destes casos são casos
primários com exposição a dromedários ou camelos infectados ou consumo de leite cru, que parece a fonte de infecção mais provável.
Globalmente, desde setembro de 2012, 1.917 casos de infecção MERS-CoV confirmados por laboratório, com pelo menos 684 mortes relacionadas foram notificados à OMS.
OMS de avaliação de risco
Informações detalhadas dos caso ver link http://www.who.int/entity/csr/don/10-
march-2017-mers-saudi-arabia.xlsx
O Mers-CoV causa infecções humanas graves com
alta mortalidade e demonstrou capacidade para
transmitir-se entre humanos. Até agora, a transmissão
de humano para humano observada ocorreu
principalmente em serviços de saúde.
A notificação de casos adicionais não altera a
avaliação global do risco. A OMS espera que casos
adicionais sejam relatado no Oriente Médio, e que
continuem a ser exportados para outros países por
pessoas que adquirem a infecção após a exposição a
animais ou produtos de origem animal (por exemplo,
na sequência de contatos com dromedários) ou de
origem humana (por exemplo, em serviços de saúde).
A OMS continua a monitorizar a situação
epidemiológica e conduz a avaliação de risco com
base nas últimas informações disponíveis e
recomenda que todos os Estados-Membros que
mantenham a sua vigilância de infecções respiratórias
agudas e avaliem criteriosamente quaisquer padrões
incomuns.
Até que mais se entenda sobre MERS-CoV, pessoas
com diabetes, insuficiência renal, doença pulmonar
crônica, e imunocomprometidas são considerados de
alto risco de doença grave. Portanto, devem evitar
contato próximo com animais, camelos
particularmente, ao visitar fazendas, mercados ou
áreas celeiro onde o vírus está circulando conhecido
por ser potencialmente.
Medidas gerais de higiene, como lavar as mãos regularmente antes e depois de tocar em animais e evitar contato
com animais doentes, devem ser respeitados. Práticas de higiene devem ser observadas. Devem evitar o consumo
de leite cru de camelo ou urina de camelo ou comer carne que não tenha sido devidamente preparada.
OMS não recomenda quaisquer restrições de viagem ou comerciais com
Fonte: OMS
Fonte: OMS
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 06/03/2017
Origem da informação: Organização Mundial da Saúde – OMS
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A atividade de influenza na zona temperada do hemisfério Norte continuou a ser
elevada em alguns países. A atividade da gripe em muitos países, especialmente
no Leste Asiático e na Europa, parece ter atingido o pico. Em todo o mundo,
predominou o vírus influenza A (H3N2). A maioria dos vírus da gripe
caracterizados até agora eram semelhantes antigenicamente aos vírus de
referência contidos nas vacinas para uso na temporada de influenza de 2016-
2017 no hemisfério norte. Quase todos os vírus testados recentemente para a
sensibilidade antiviral foram suscetíveis aos medicamentos antivirais inibidores
da neuraminidase.
Na América do Norte, a atividade de influenza continuou a aumentar. Síndrome
gripal e influenza permanecem elevados nos Estados Unidos com predominância
dos vírus A(H3N2) e B. A atividade da influenza estabilizou no Canadá e
aumentou no México com o vírus A (H3N2) e o vírus A (H1N1) pdm09
predominando, respectivamente.
Na Europa, a atividade da gripe permaneceu elevada, com o vírus influenza
A(H3N2) predominando. As detecções do vírus B aumentaram nas últimas
semanas. A maioria dos países relatou tendências estáveis ou decrescentes em
relação às semanas enteriores.Pessoas acima de 65 anos de idade foram mais
frequentemente associadas a doença grave.
Na Ásia oriental, a atividade de gripe parece estar diminuindo com predominância
do vírus influenza A (H3N2).
Na Ásia ocidental, a atividade de influenza continuou a diminuir com os vírus
influenza A(H3N2) e B em co-circulação na região.
No sul da Ásia, a atividade da influenza continuou a aumentar na Índia e no Sri
Lanka, com predominância dos vírus influenza A (H1N1)pdm09 seguida de
influenza B.
No Sudeste Asiático, a actividade gripal manteve-se baixa.
No norte da África, a atividade de influenza continuou a diminuir com detecções
de influenza A(H3N2) e influenza B reportadas.
Na África Ocidental, a atividade de influenza continuou a ser relatada na Costa do
marfim, em gana e no Níger, com o vírus B como o principal detectado.
Nos países do Caribe e da América Central, a atividade de influenza e de outros vírus
respiratórios permaneceram baixas no geral, exceto em Porto Rico, onde a atividade de
influenza permaneceu acima do limite sazonal com predomínio do vírus A(H3N2). Na Jamaica,
a atividade de infecção respiratória agura grave aumentou e atingiu um pico acima do limiar de
alerta.
Na América do Sul tropical, a atividade de influenza e dos vírus respiratórios permaneceram
baixas, embora a atividade de VSR tenha permanecido elevada na Colômbia.
Na zona temprada do Hemisfério Sul, a atividade de gripe está em níveis intersazonais.
Centros Nacionais de Influenza (NICs) e outros laboratórios nacionais para a gripe de 91
países, áreas e territórios relataram dados para FluNet do período de 06 a 19 de fevereiro de
2017. Foram testadas mais de 187.734 amostras durante esse período. 45.504 foram positivas
para o vírus da gripe, das quais 39.002 (85,7%) foram tipados como influenza A e 6.502
(14,3%) como o influenza B. Dos vírus subtipados de influenza A, 1.085 (7,5%) eram influenza
A (H1N1) pdm09 e 13.342 (92.5%) eram influenza A (H3N2). Dos vírus B, 491 (65,2%)
pertencia à linhagem B-Yamagata e 262 (34,8%) à linhagem B-Victoria.
Fontes utilizadas na pesquisa • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014
• http://portal.saude.gov.br/
• http://www.cdc.gov/
• http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/
• http://www.defesacivil.pr.gov.br/
• http://www.promedmail.org/
• http://www.healthmap.org/
• http://new.paho.org/bra/
• http://www.gamapserver.who.int/
• http://www.who.int/en/
• http://www.oie.int/
• http://www.phac-aspc.gc.ca/>
• http://www.clicrbs.com.br/>
• http://www.ecdc.europa.eu/>
• http://www.usda.gov/
• http://www.pt.euronews.com />
• http://polioeradication.org/
Top Related