Download - informática PRF

Transcript
  • 7/31/2019 informtica PRF

    1/85

    SUMRIOConhecimentos de Informtica

    Conceitos de Internet eIntranet.................................................................... 63Conceitos bsicos e modos de utilizao de tecnologias,ferramentas, aplicativos e procedimentos associados a

    Internet/IntranetFerramentas e aplicativos comerciais de navegao,de correio eletrnico, de grupos de discusso, de

    busca e pesquisa .................................................................. 63/67/72/73/74Conceitos de protocolos, World Wide Web, organizaode informao para uso na Internet, acesso a distncia

    a computadores, transferncia de informao e arquivos,aplicativos de udio, vdeo, multimdia, uso da Internetem educao, negcios, medicina e outros domnios .............................. 65

    Conceitos de proteo e segurana .......................................................... 66Novas tecnologias e outros ...................................................................... 64

    Conceitos bsicos e modos de utilizao de tecnologias,

    Ferramentas, aplicativos e procedimentos de informticaTipos de computadores, conceitos de hardware e de software ............. 3/17

    Procedimentos, aplicativos e dispositivos para o armazenamentode dados e para a realizao de cpia de segurana (backup) ................25

    Conceitos de organizao e gerenciamento de arquivos,pastas e programas, instalao de perifricos ....................................21/24Principais aplicativos comerciais para edio de textos e

    planilhas ................................................................................... 25/32/41/55

  • 7/31/2019 informtica PRF

    2/85

    3

    INFORMTICA

    CONHECIMENTOS DE INFORMTICALuis Octavio Alves de Azevedo

    EVOLUO E FUNDAMENTOS

    PROCESSAMENTO DE DADOS

    Processamento de Dados o ato de transformar a en-trada de um dado (pergunta) em uma sada de informa-es (respostas). o processo de receber dados, manipul-los e produzir resultados. Sendo assim, todo ato de reali-zar, conferir e verificar o processo de transformao dedados, com o objetivo de se obter resultados atravs dedados iniciais.

    ETAPAS DO PROCESSAMENTO

    Para que os dados sejam transformados em informa-

    es, ou seja, para que acontea o processamento, ne-cessrio que o processamento passe pelas seguintes eta-pas:

    Entrada deDados

    Processamentode Dados

    Sada deInformaes

    INFORMTICA

    Informtica a cincia que estuda como as infor-maes so coletadas (dados), organizadas, tratadas e

    comunicadas. Essa cincia busca meios para obter maiorrapidez no processamento e maior proteo (segurana)para as informaes geradas atravs do mesmo.

    O COMPUTADOR

    O computador uma mquina que realiza processa-mento de dados em um menor espao de tempo e commaior segurana, auxiliando, com isso, a informtica.Outro conceito muito utilizado que o computador um equipamento capaz de obedecer a instrues quealterem seus dados da maneira desejada, e de realizarpelo menos algumas dessas operaes sem a interven-

    o humana.

    FUNES BSICAS DO COMPUTADOR

    a) Entrada de dados;b) Processamento de dados;c) Sada de informaes;d) Armazenamento de informaes.

    TIPOS DE COMPUTADOR

    a) Computadores Analgicos: processam sinaiseltricos e que costumam ser aplicados a problemas de

    controle de processo. O seu funcionamento baseadona comparao de grandezas fsicas e so tpicos paramedio.

    b) Computadores Digitais: a programao e os dadosso representados por meio de dgitos. So os computadoresutilizados para contagem e clculos que exijam preciso.

    LINGUAGEM DE COMPUTADOR

    Por serem mquinas, os computadores trabalham comum tipo de linguagem chamada LinguagemdeMqui-na. Conceitualmente, Linguagem de Mquina a lin-guagem que permite que os computadores executem ta-refas especficas predeterminadas pelos seres humanos.

    O computador, em sua linguagem, s considera pul-sos eltricos que refletem dois estgios opostos, ligado edesligado, como por exemplo. Para facilitar o trabalhocom computadores, esses estados eletrnicos foram re-presentados pelo 0 e 1, sendo o 0 representante do desli-

    gado e 1 o representante do ligado.Os sistemas decimais so sistemas que trabalham com

    dez dgitos, do 0 ao 9. Os sistemas octais trabalham comoito dgitos, do 0 ao 7. Como o computador s trabalhacom dois dgitos, 0 e 1, ele utiliza-se do sistema chama-do Binrio. Esses dgitos binrios (0 ou 1), do inglsBinary Digit, recebe o nome abreviado de Bit. Quandodigitamos uma letra, o computador no recebe esse letra,e sim 0 ou 1. O problema que com apenas um dgitobinrio para representar uma letra, nmero ou smbolo,s poderamos fazer duas representaes. Isso significaque poderamos representar o A por 0 e o B por 1. Nossovocbulo possui vrias outras letras, alm do A e do B, e

    temos tambm nmeros e smbolos para serem represen-tados.

    O sistema decimal s trabalha com 10 dgitos, dozero ao nove, sendo assim s poderamos fazer 10 repre-sentaes. Mas, podemos fazer combinaes com essesdgitos para fazer mais representaes. Como exemplo,o nmero 28, que a combinao do dgito 2 com o dgi-to 8. Sendo assim, podemos fazer combinaes entre osdgitos 0 e 1 para poder representar todos os caracteres,ou seja, todas as letras, nmeros e smbolos.

    A nica dificuldade saber quantos dgitos so ne-cessrios em uma combinao. Existe uma frmula quediz que o nmero de representaes que podemos fazer

    em um determinado sistema igual base do sistemaelevada ao nmero de dgitos utilizado em cada repre-sentao. Por exemplo, do 00 ao 99, existem 100 repre-sentaes, isso porque como o sistema decimal eestamos utilizando dois dgitos para cada representa-o, a quantidade de representaes possveis ser igual 102 que igual a 100.

    Para representarmos todos os caracteres e mais asteclas de funo, necessitamos fazer cada representaocom uma combinao de 8 (oito) dgitos. Como o siste-ma o binrio e utilizaremos 8 dgitos em cada repre-sentao, poderemos fazer 28 representaes, ou seja, 256.Sendo assim, o nmero mximo de teclas em um teclado

    ser 256 teclas, muito superior ao que temos hoje emdia. Essa combinao de 8 (oito) bits daremos o nome deByte, Binary term.

  • 7/31/2019 informtica PRF

    3/85

    4

    INFORMTICA

    Como conceito, Bit um dgito binrio consideradocomo a menor unidade de informao tratada pelo com-putador e que representa a oitava parte (ou 1/8) de umcaractere ou de um Byte. Em contrapartida, Byte umconjunto de oito bits que representa um caractere.

    Caractere

    Binary Digit - Bit

    Binary term - Byte

    11

    00

    00

    11

    00

    11

    11

    11

    SISTEMA DE CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO

    Cada caractere ocupa um byte, mas se desejarmosarmazenar uma grande quantidade de caracteres, tere-mos que ter um sistema para mensurar esses valores.

    Nesse sistema uma medida igual a 1.024 (210) ve-zes a sua anterior.

    Medida UsualMedidas criadas

    pelo I.E.C* Quantidade de Caracteres Base 2

    Byte Byte 1 20

    Kilobyte (KB) Kibibyte 1.024 210

    Megabyte (MB) Mebibyte 1.048.576 220

    Gigabyte (GB) Gibibyte 1.073.741.824 230

    Terabyte (TB) Tebibyte 1.099.511.627.776 240

    Petabyte (PB) Pebibyte 1.125.899.906.842.624 250

    Hexabyte (HB) No mencionada 1.152.921.504.606.846.976 260

    * Segundo a revista GEEK (nmero 04) a International Electrotechnical Comission,entidade responsvel pelo estabelecimento de padres mtricos com sede em Gene-bra, resolveu adotar um novo sistema de medida de espao em mdias eletrnicas.

    SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE DADOSO Sistema Computacional ou Sistema de Processa-

    mento de Dados composto por trs partes, que so:a) Hardware: a parte fsica (palpvel) do com-

    putador, capaz de fazer Entrada de Dados, Processamentode Dados, Sada de Informaes ou Armazenamento deInformaes.

    b) Software (Programas): o conjunto de ordensem uma seqncia lgica.

    c)Peopleware (Usurios/Pessoas): so as pessoas quemanuseiam os computadores.

    Software

    Peo lewareHardware

    ORIGEM DOS COMPUTADORES

    a) baco: foi um invento criado para realizar ope-raes de soma e subtrao.

    b) Napiers: tabelas mveis de multiplicao feitas

    em marfim, por John Napier.c) Rgua de Clculo: rgua de clculo com umaforma circular, criada por William Oughed.

    d) Primeira Mquina de Calcular (Pascaline): aprimeira calculadora mecnica que realizava somas e sub-traes na base numrica decimal, criada por BlaisePascal.

    e) a Mquina de Calcular de Leibnitz: mquinade calcular que permitia realizar clculos, alm da somae da subtrao, de multiplicao e diviso, inventada porGottfried Wilhelm Von Leibnitz. Essa mquina apresen-tava impreciso em seus clculos e por isso, s vezes, desconsiderada.

    f) Mquina de Mathieu Hanh: foi considerada aprimeira calculadora capaz de realizar as quatro opera-es elementares, criada por Mathieu Hanh.

    g) Mquinas Automticas de Charles Babbage Mquina Diferencial: muito complexa e de

    grande porte, capaz de calcular tbuas delogaritmos e resolver polinmios.

    Mquina Analtica: aplicvel para qualquertipo de clculo. Era constituda por um con-junto de engrenagens, constitudas de vriasrodas dentadas de dimetros diferentes, arti-culadas num cilindro, e vrios cilindros arti-culados que permitiriam a multiplicao e adiviso por potncias de 10. considerada aprecursora dos computadores eletrnicos.

    h) Mquina de Leon Bollee: mquina de multipli-car projetada para realizar esta operao sem recorrer repetio de adies.

    i) Mquina de Censo de Herman Hollerith: cons-tituda de uma srie de tabuladoras eltricas, que faziama computao de dados obtidos atravs de cartes perfu-rados. As perfuraes nos cartes indicavam os diversosresultados previsveis e essas mquinas processavam oscartes perfurados contabilizando os diversos tipos de

    cartes que ocorriam. Essa mquina foi criada para solu-cionar os problemas do censo nos Estados Unidos.

    j) Mark I (Rels): era uma mquina que substituaas engrenagens dentadas de Babbage para representar osnmeros, por combinaes de chaves operadas eletrica-mente, denominadas de rels eletromecnicos. Foi o pri-meiro computador totalmente automtico, mas infeliz-mente era muito lento.

    EVOLUO DOS COMPUTADORES ELETRNICOS

    a) Primeira Gerao (1951-1958): computadores vlvula. Exemplos: UNIVAC (primeiro computador a ser

    comercializado) e o ENIAC (primeiro computador ele-trnico/digital).

    b) Segunda Gerao (1959-1965): computadores atransistores, que eram mais compactos, mais rpidos emais baratos em relao aos antecessores. Exemplo: TX-0 (utilizou tubo de raios catdicos e caneta tica).

    c) Terceira Gerao (1965-1969): computadoresque trabalhavam com CI (circuito integrado um cir-cuito eletrnico completo onde colocado uma pequenapastilha de silcio de cerca de 0,25 centmetros quadra-dos). Esses computadores j suportavam a multipro-gramao. Exemplos: IBM/360 e Burroughs B 3500.

    d) Quarta gerao (1970 em diante): computadores

    com CHIP LSI (circuito integrado em larga escala 1970) e CHIP VLSI (circuito integrado em muito largaescala 1975).

  • 7/31/2019 informtica PRF

    4/85

    5

    INFORMTICA

    NOES BSICAS DE MICROINFORMTICA

    PROCESSAMENTO DE DADOS

    O hardware que realiza o processamento de dados chamado de Central Processing Unit (CPU),cuja tradu-o Unidade Central de Processamento (UCP). O ter-mo CPU muitas vezes utilizado incorretamente, como sen-do a caixa que normalmente se encontra ao lado ou sob omonitor. Essa caixa na verdade o chamado gabinete. Naverdade a CPU se encontra dentro do gabinete, conectada aum dispositivo chamado placa me (motherboard).

    A Unidade Central de Processamento um circui-to eletrnico que trabalha apenas com dois estados fsi-cos, ligado e desligado, representados pelo 0 e 1. As fun-es reais da CPU so realizar operaes aritmticas eoperaes com grandezas em velocidades altssimas e ar-mazenar informao em memria, isso tudo atravs deinformaes de softwares.

    O local da placa onde a CPU colocada chamadode soquete, se for antes do modelo de CPU Pentium II, ede slot se for para Pentium II ou posteriores.

    Arquitetura dos MicroprocessadoresA arquitetura bsica comea com a ligao de CPU

    com memria, atravs da via (bus) ou barramento docomputador.

    A via um conjunto de fios que liga os microproces-sadores com os chips de memria. Essas vias so dividi-das em:

    Via de Dados (Data Bus) => corresponde pala-vra e por onde trafegam os dados.

    Via de Endereos (Addres Bus) =>por onde serenviado o endereo do dado na memria.

    Via de Controle (Control Bus) => sincroniza asvias anteriores.

    Outro tpico importante em relao velocidadedo processador, que calculada em MIPS (Milhes deInstrues por Segundo).

    Veja agora como a arquitetura nos diversos modelosde microprocessadores em relao velocidade em MIPS:

    1) Intel 8085 => MIPS de 0,1;2) Intel 8088 => MIPS de 0,4;3) Intel 8086 => MIPS de 0,4;4) Intel 80286 => MIPS de 2;5) Intel 80386 => MIPS de 8;6) Intel 80486 => MIPS de 20/40;

    7) Intel Pentium => MIPS de 100.

    a) ClockEsse dispositivo verifica a quantidade de ciclos por

    segundo. Ele tem como medida o MHz (milhes de ci-clos por segundo). O nmero de ciclos est diretamenterelacionado com o nmero de instrues (clock interno)e com o nmero de acessos memria (clock externo).

    Tipos de Barramento ISA (Industry Standard Architecture): barra-

    mento de 8 bits para PC XT e posteriormente de16 bits para o PC XT. Sua freqncia de 8 MHZ.

    EISA (Extended Industry Standard Archi-tecture): barramento de 32 bits com freqnciade 8 MHZ.

    VLB (VESA Local Bus): barramento de dadosigual ao do processador e freqncia igual fre-qncia do barramento local.

    PCI (Peripheral Component Interconnect):barramento de 32 bits com freqncias de 33 e 66MHZ e barramento de 64 bits com freqncias de33 e 66 MHZ.

    AGP (Acelerated Graphics Port): barramentode 32 bits com freqncia de 66 MHZ, dependen-do da exigncia pode aparentar uma freqnciade 133 MHZ. utilizada para placa de vdeo eutiliza a memria RAM do computador para ar-mazenar dados complexos.

    USB (Universal Serial Bus): barramento que per-mite todos os perifricos externos sejam encaixa-dos em um nico plug na placa-me.

    FIREWIRE (IEEE 1394): o mesmo procedi-mento do USB, porm com taxas de transfernciamuito superiores de 200 Mbps e de 400 Mbps (se-gunda verso).

    IrDA (Infrared Developers Association): umbarramento sem fios que funciona com infraver-melho.

    Modelos de Processadores1. PC AT 80286: 16 BITS (Interno e Externo) Acesso memria at 16 MB. Utilizao de Memria Virtual: simulao de me-

    mria RAM feita no Winchester, atravs de umarquivo de troca chamado de swap file.

    Multitarefa: execuo de tarefas de vrios progra-mas.

    Proteo de Memria: os programas possuem en-dereo prprio de memria, no podendo inva-

    dir o espao reservado para outro programa.Quando acontece a invaso, surge o chamado GPF(General Protection Fault Falha Geral de Pro-teo).

    Utilizao dos modos Real (que no permite a uti-lizao de memria virtual e multitarefa e acessamapenas 1MB de memria) e Protegido (memriavirtual, multitarefa e acesso de at 16 MB). Quan-do o modo Protegido for acessado, no permitiro retorno ao modo Real.

    Possua um soquete (local de encaixe) para o co-processador 80287.

    As informaes so gravadas em uma memria

    RAM (no a mesma RAM de execuo) quemantm o seu contedo atravs de uma bateria.

    2. PC AT 80386: 32 BITS Acesso memria at 4 GB. Possibilidade de utilizar o modo Protegido e

    retornar ao modo Real. Modo Virtual 8086: permite a utilizao de pro-

    gramas de modo Real dentro do modo protegido; Utilizao de cache de memria: memria que ar-

    mazena uma pequena parte do contedo da RAM,e com isso agiliza o processamento. Encontrava-se em 64 KB, 128 KB, 256 KB e 512 KB.

    Modelos: 80386DX (Double Word) com barra-

    mento interno e externo de 32 bits e externo de80386 SX (Single Word) com barramento internode 32 bits e externo de 16 bits.

  • 7/31/2019 informtica PRF

    5/85

    6

    INFORMTICA

    Co-processador aritmtico 80387SX para oprocessador 80386SX e 80387DX para o80386DX.

    3. PC AT 80486: 32 BITS (Interno e Externo) Cache interno de 8KB. Cache externo de 256 KB e 512 KB. Modelos: 80486 DX com o co-processador arit-

    mtico interno e 80486 SX que no possua co-processador aritmtico (a placa-me permitia a in-sero do co-processador 80487SX).

    4. PC AT 80486DX2: 32 BITS (Interno e Externo) Utiliza a chamada multiplicao de clock, onde a

    freqncia interna o dobro da externa. Modelos: 80486DX2-50 (clock externo de 25

    MHZ e interno de 25x2 = 50 HZ), 80486DX2-66(clock externo de 33 MHZ e interno de 66 MHZ)e 80486DX2-80 (clock externo de 40 MHZ e in-terno de 80 MHZ).

    5. PC AT 80486DX4: 32 BITS (Interno e Externo) Utiliza a chamada multiplicao de clock, onde a

    freqncia interna o triplo da externa. Modelos: 80486DX4-75 (clock externo de 25

    MHZ e interno de 25x3 = 75 MHZ) e 80486DX4-100 (clock externo de 33 MHZ e interno de 100MHZ).

    Cache interno de 16 KB.6. 486DLC (DX Low Coast - Cyrix): 32 bits (Inter-no e Externo), no possua co-processador internoeequivale a um 386 DX com cache interno de 1KB.7. 486SLC (SX Low Coast - Cyrix): 32 bits (Inter-no), 16 bits (Externo), no possua co-processadorinternoe equivale a um 386 SX com cache internode 1KB.8. 486DRx2 (Cyrix): igual ao 486DLC s que com

    cache interno de 8KB e multiplicao de clock.9. 486SRx2 (Cyrix): igual ao 486SLC s que commultiplicao de clock.10. 486SLC2 (IBM): igual ao 80386 s que comcache interno de 16KB e multiplicao de clock.11. Pentium Overdrive (P24T): 32 BITS (Internoe Externo) Cache interno de 32 KB. Utiliza a chamada multiplicao de clock, onde a

    freqncia interna 2,5 vezes maior que a exter-na.

    12. Am 5x86 (AMD): cache interno de 16 KBe mul-tiplicao de clock de 4 (Am5x86 133 com clock

    externo de 33 MHZ e Am 5x86 160 com clock exter-no de 40 MHZ).13. Cx5x86 (Cyrix): cache interno de 16 KBe mul-tiplicao de clock de 3 (Cx5x86 100 com clock ex-terno de 33 MHZ e Cx5x86 120 com clock externode 40 MHZ).14. Pentium: barramento de dados de 64 BITS Cache interno de 16 KB. Previso de desvio: quando os programas encon-

    tram um teste condicional, que dependendo da res-posta desvia para um ou outro local, o controladorcache carrega na memria cache, antes do desvioacontecer, o contedo das duas decises possveis.

    Arquitetura superescalar em dupla canalizao,que permite o processamento de duas instruespor pulso de clock.

    Processador identificvel: o processador informaseu modelo ao programa em execuo.

    Clock externo de no mximo 66 MHZ. Modelos: Pentium 66 (clock externo de 66 MHZ),

    Pentium 75 (clock externo de 50 MHZ), Pentium90 (clock externo de 60 MHZ), Pentium 100 (clockexterno de 66 MHZ), Pentium 120 (clock externode 60 MHZ), Pentium 125 (clock externo de 50MHZ), Pentium 133 (clock externo de 66 MHZ),Pentium 150 (clock externo de 60 MHZ), Pentium166 (clock externo de 66 MHZ), Pentium 180(clock externo de 60 MHZ), Pentium 200 (clockexterno de 66 MHZ).

    15. Pentium MMX (MultiMedia eXtension ouMatrix Match Extension) Cache interno de 32 KB. Possui 57 instrues a mais, o que permite reali-

    zar vrias operaes simultneamente, principal-mente na manipulao de imagens onde normal-mente os dados so de 8 bits e com isso poderoser realizadas 8 operaes simultaneamente.

    Clock externo de no mximo 66 MHZ. Modelos: Pentium MMX 166, 200 e 233.16. Pentium Pro: a partir desse processador so cha-

    mados de processadores de Sexta Gerao, porpossurem arquitetura hbrida CISC/RISC.

    Barramento de endereo de 36 bits. Ncleo do processador RISC e decodificador

    CISC. Arquitetura superescalar em tripla canalizao. Aproveitamento mximo das canalizaes: atra-

    vs da busca no programa de uma instruo quepossa ser executada na canalizao que se encon-trar vazia.

    Antecipao de desvio: executa em uma de suascanalizaes os procedimentos pertencentes a umdos desvios possveis, que surgem com testes con-dicionais.

    Cache externo no processador de at 1 MB. Modelos: Pentium Pro 150 (clock externo de

    60MHZ), Pentium Pro 166 (clock externo de 66MHZ), Pentium Pro 180 (clock externo de 60MHZ), Pentium Pro 200 (clock externo de 66MHZ).

    17. Pentium II Ncleo do Pentium Pro. Tecnologia MMX.

    Clock externo de 100 MHZ a partir do Pentium II350.

    Encapsulamento SEC metlico no formato cartu-cho.

    Cache externo no encapsulamento com a metadeda frequncia interna.

    Cache interno de 32 KB. Modelos: Pentium II 233, 266, 300, 333 (clock

    externo de 66MHZ) e Pentium II 350, 400, 450 e500 (clock externo de 100 MHZ).

    18. Pentium Celereon Pentium II sem cache externo. Modelos: Pentium Celereon 266 e 300.

    19. Pentium Celereon-A Pentium II com cache externo de 128 KB dentrodo processador, a partir de 300 MHZ.

  • 7/31/2019 informtica PRF

    6/85

    7

    INFORMTICA

    20. Pentium II Xeon Cache externo no encapsulamento com a mesma

    freqncia do processador, variando em 512 KB,1MB e 2 MB.

    Memria RAM do tipo CSRAM (Custom StaticRAM)

    21. Pentium III Tecnologia MMX2 com 70 novas instrues que

    utilizam o co-processador matemtico e com issofacilita trabalhar com programas 3D e de reco-nhecimento de voz.

    Nmero de srie no processador: com isso o usu-rio identificado na Internet automaticamente,o que facilita o trabalho com a mesma.

    Modelos: Pentium III 450, 500, 550 (clock externode 100 MHZ) e Pentium III 533, 600, 666, 733 e 800(clock externo de 133 MHZ). J existe o de 1 GHZ.

    22. AMD K5 Co-processador matemtico. Arquitetura CISC/RISC. Previso de desvio.

    Execuo especulativa. Cache interno de 24 KB. Utilizao da unidade PR: compara o processador

    ao Pentium. Arquitetura superescalar de 4 canalizaes. Clock externo de 50, 60 e 66 MHZ. Clock interno de 50, 75, 90, 100 e 116.23. AMD K6 Cache interno de 64 KB. No utiliza a unidade PR. Tecnologia MMX. Arquitetura superescalar de 4 canalizaes. Clock externo 66 MHZ.

    Modelos de 166, 200 e 233 MHZ.24. AMD K6-2 Unidade MMX com dupla canalizao. Tecnologia 3D NOW!: 21 novas instrues MMX. Clock externo de 100 MHZ nos processadores K6-

    2 300, 350, 400, 450 e 500. Os modelos K6-2 266 e 333 apresentavam res-

    pectivamente clocks externos de 66 e 95 MHZ.25. AMD K6-3 Cache externo (L2) de 256 KB, interno no proces-

    sador. Surgimento do Cache L3 na placa-me. Clock externo de 100 MHZ. Modelos: K6-3 350, 400, 450, 500, 550 e 600.

    26. AMD K6-3 Cache interno (L1) de 128 KB. Cache externo (L2) variando de 512 KB at 8 MB. Surgimento do Cache L3 na placa-me. Arquitetura superescalar de 6 canalizaes. Co-processador superescalar de 3 canalizaes. Clock externo de 200 MHZ.27. Cyrix 6x86 Cache interno 16 KB. Arquitetura superescalar de 2 canalizaes. Utilizao da unidade de referncia PR. Clock externo de at 75 MHZ.28. Cyrix 6x86Mx/Mii

    Cache interno 64 KB. Arquitetura superescalar de 2 canalizaes. Clock externo superior a 66 MHZ.

    29. Cyrix Cayenne (M2e) Tecnologia 3D Now!. Co-processador e unidade MMX com dupla ca-

    nalizao. Clock externo de 100 MHZ.

    Arquitetura RISC x CISC CISC (Complex Instruction Set Computers

    computador com conjunto complexo de instru-es): normalmente o tipo de arquitetura utiliza-da nas CPUs dos nossos computadores. Essa ar-quitetura tem como caractersticas principais: grande quantidade de instrues que gastam v-

    rios ciclos para serem executadas; grande variedade de modos de endereamento

    das instrues, o que aumenta o tempo de exe-cuo;

    pequena utilizao dos registradores da CPU,com isso gastam mais memria;

    pouca ou nenhuma utilizao de pipeline; instrues interpretadas por microcdigo.

    RISC (Reduced Instruction Set Computers computador com conjunto reduzido de instru-es): a arquitetura utilizada em algumas CPUsque se baseia no processamento rpido e eficientede um conjunto reduzido de instrues. Essa ar-quitetura tem como caractersticas principais: pequena quantidade de instrues que so sim-

    ples e gastam normalmente 1 ciclo para seremexecutadas;

    pequena variedade de modos de endereamento dasinstrues, o que diminui o tempo de execuo;

    grande quantidade de registradores na CPU, uti-

    lizando assim menos memria; grande utilizao de pipeline.

    b) Partes da UCP

    Control Unit (Unidade de Controle)A funo da Unidade de Controle controlar as ati-

    vidades de todos os componentes do sistema, atravs daemisso de pulsos eltricos gerados pelo Clock. Todas asatividades internas de uma determinada mquina so con-troladas pela UC.

    As funes bsicas da Unidade de Controle (UC) soas seguintes:

    controle de entrada de dados; interpretao de cada instruo de um programa; coordenao do armazenamento de informaes; anlise das instrues dos programas; controle de sada dos dados; decodificao dos dados, etc.

    Arithmetic and Logical Unit (Unidade de Lgi-ca e Aritmtica)

    Como foi visto anteriormente, a CPU realiza opera-es de soma, subtrao, multiplicao e diviso, almdas operaes de comparao. A ULA a parte da CPUencarregada de realizar essas operaes chamadas de arit-

    mtica e lgica.Quando um programa solicita uma operao mate-mtica ao computador, a Unidade de Controle entrega

  • 7/31/2019 informtica PRF

    7/85

    8

    INFORMTICA

    para a Unidade de Lgica e Aritmtica os dados envolvi-dos e a operao a ser utilizada. A Unidade de Aritmti-ca e Lgica executa o clculo, e imediatamente devolveos dados para a Unidade de Controle. Finalmente, osdados so de alguma forma manipulados at chegar aum objetivo.

    Register (Registrador) o local onde os dados ficam armazenados enquan-

    to so processados, ou enquanto sujeitos a operaes l-gicas.

    ENTRADA DE DADOS

    O Hardware responsvel pela entrada de dados chamado de Input Device (Perifricos de Entrada ouDispositivos de Entrada ou Unidades de Entrada). Suafuno levar dados CPU em forma utilizvel pelamquina.

    Keybord (Teclado)

    um conjunto de teclas alfabticas, numricas, depontuao, de smbolos e de controle. Quando uma tecla pressionada, o teclado envia um cdigo eletrnico aocomputador, que interpreta o sinal e mostra o caracterecorrespondente na tela.

    Os teclados normalmente so dividos em trs partes:a) Teclado Numrico -> composto pelos nmeros e

    pelas teclas de movimentao;b) Teclado Alfanumrico -> composto pelas letras,

    nmeros e mais as teclas: ESC, CTRL, ALT, CAPSLOCK, SHIFT, TAB, BACKSPACE E BARRA DE ES-PAO;

    c) Teclado de Funes -> formado pelas teclas F1 a

    F10 ou F11, dependendo do tipo de teclado.

    Principais Teclas:

    a) utilizada para cancelar uma operao.

    Ela volta a uma situao anterior, ou seja, volta a um nvelanterior ao que se encontra, no momento, na tela. Loca-liza-se na parte superior esquerda do teclado. Em algunscasos, a tecla ESC assume a operao de finalizao deum programa.

    b) Estas teclas possuem a deno-minao de Teclas de Funo, pois elas armazenam umadeterminada operao em seu interior. A definio assu-mida por elas estar de acordo com o programa utiliza-do, isto , quem vai determinar a funo da tecla o pro-grama que est sendo utilizado no momento. Elas se en-contram geralmente na parte superior do teclado, e emalguns deles so apresentadas na parte esquerda.

    c) Insere um nmero fixo de caracteres em

    branco em um documento. Permite que o cursor pulecinco posies de uma nica vez. Ao ser pressionada, o

    cursor se movimenta cinco posies para a direita. Em al-guns casos, os caracteres que estiverem direita do cursorsero tambm deslocados.

    d) Fixa as letras maisculas.

    Se o usurio desejar digitar o respectivo texto em letrasmaisculas basta pressionar CAPS LOCK uma vez, paraque as letras saiam maisculas. Ao pressionar a tecla,observe no canto do teclado se o led relativo ao travamentodas maisculas acendeu. Caso esteja aceso, o travamento

    das maisculas est ativo e para desativar basta pressio-nar CAPS LOCK mais uma vez.

    e) Localiza-se nos dois extremos do teclado e

    utilizada para se produzir as letras maisculas ou entoos caracteres da parte de cima das teclas que possuem doissmbolos. utilizada quando se deseja comear uma de-terminada frase com a maiscula e o resto minsculo. Paraisso, basta pression-la em conjunto com a letra que sedeseja em maisculo. Logo aps, solte a tecla SHIFT e aletra, podendo, ento, digitar o resto do texto, que as letrassairo em minsculo. Ao contrrio da tecla CAPS LOCK,a tecla SHIFT no travada aps o seu pressionamento. Asegunda utilidade obter os caracteres da parte de cimadas teclas que possuem dois smbolos; por exemplo, a te-cla 2 e o smbolo @. Para alternar entre um e outro, bastapressionar a tecla SHIFT em conjunto com esta tecla paraque o caracter seja obtido.

    f) denominada Tecla de Controle. Ela no

    encontrada em teclados de mquinas de datilografia, poisa sua funo especfica de computadores. No possuiuma utilizao quando pressionada separadamente. O seu

    funcionamento sempre ser em conjunto com outras te-clas, e depende do programa que est sendo utilizado.

    g) Conhecida como Tecla Alternate, ou seja,

    Tecla de Alternao. O seu funcionamento semelhan-te tecla CTRL, pois sozinha ela no possui um funciona-mento especfico, embora nos programas para Windowsao ser pressionada, acione a Barra de Menu. Para que seconsiga a utilizao desta tecla, necessrio o pressio-namento em conjunto com outra. Quem define a aplica-o desta tecla o programa que est sendo utilizado.

    h) Possui duas funes dife-

    rentes. No MS-DOS, ao ser pressionada, efetuada umaimpresso de todas as informaes que esto na tela docomputador. No Windows, essa tecla captura o contedoda tela e armazena temporariamente na rea de transfe-rncia. Estando no Word, se efetuarmos o comando Co-lar do menu Editar, veremos o que foi capturado. Pode-mos, a partir da, imprimir a tela capturada, efetuandoposteriormente o comando Imprimir do menu Arquivo.

    i) Possui um funcionamento

    muito raro. A utilizao desta tecla para se conseguirum deslocamento de uma determinada tela no monitor

  • 7/31/2019 informtica PRF

    8/85

    9

    INFORMTICA

    de vdeo. Ao ser pressionada, acende o respectivo ledno canto do teclado, significando que a tecla SCROLLLOCK est ativa. Para desativ-la, basta pression-lanovamente.

    j) Permite efetuar uma pausa em uma de-

    terminada listagem de arquivos, na execuo de um pro-grama ou at mesmo na verificao do contedo de umarquivo extenso. Aps pressionar a tecla, a informao congelada na tela, e para que se retorne o processo, necessrio o pressionamento de qualquer tecla.

    k) Conhecida como tecla de insero. Tem

    a finalidade de alternar entre o modo de insero esobreposio, ou seja, permitir que sejam inseridoscaracteres em um determinado texto e que todos oscaracteres direita da posio do cursor tambm sejam

    deslocados para o mesmo sentido ou permitir a sobrepo-sio de caracteres, fazendo com que os caracteres ante-riores sejam apagados medida que forem sendo digitadosos novos.

    l) Permite eliminar o caractere que esti-

    ver direita do cursor.

    m) Permite que se desloque o

    visor da tela a uma srie de linhas acima, conseqente-

    mente, a informao que estiver na tela efetuar o pro-cesso contrrio, isto , se voc estiver na pgina 8 de umtexto e desejar pular para a pgina 7, pressione a teclaPAGE UP por algumas vezes, que logo ser alcanada adeterminada pgina. Com este procedimento, o texto so-frer um deslocamento para baixo.

    n) Tem um funcionamento se-

    melhante tecla PAGE UP, mas com sentido do desloca-mento variando para baixo, e conseqentemente, trazen-do o texto para cima.

    o) Permite a alterao entre o

    teclado numrico e o teclado de operaes e setas. Ao ladodireito de um teclado, possumos um conjunto de teclasseparadas denominado Teclado Numrico. Nesta par-te, encontramos vrias teclas j mencionadas antes, maselas se encontram agora em conjunto com outras, e paraque consigamos utiliz-las precisamos atender aos recur-sos da tecla NUM LOCK. Pressionando NUM LOCK aceso um led determinando a seleo dos nmeros, e aose pressionar novamente a tecla, o led se apagar deter-minando assim o funcionamento das setas e das teclas de

    operaes. Esta parte do teclado mais utilizada pelosdigitadores que necessitam da outra mo para folhear osdocumentos a serem digitados.

    p) a mais importante do teclado, pois

    ela quem envia a mensagem digitada para o computadorprocessar a informao, e assim, retornar o resultado de-sejado. Esta tecla deve ser pressionada toda vez que umainstruo ou linha de comando for finalizada. Aps opressionamento da tecla ENTER o computador proces-sar a informao e retornar uma outra informao.Quando estiver utilizando um processador de texto, a te-cla ENTER tem a funo de finalizao de pargrafo,levando o cursor a se posicionar no incio da prximalinha.

    q) Permite que se apague o

    caractere imediatamente anterior posio do cursor. Istosignifica que posicionando o cursor em um determinadolugar e efetuando o pressionamento da tecla BACKSPACEser eliminado o caractere da esquerda e o resto da infor-

    mao que estiver direita se deslocar para a posio docaractere eliminado.

    Mouse um dispositivo de entrada utilizado em ambientes

    grficos, equipado com um ou mais botes de controle,alojado em um invlucro de plstico que cabe na palmada mo. Quando se move o mouse, seus movimentos sotransmitidos para um cursor em forma de seta na tela(ponteiro indicador do mouse).

    Funes do mouse (padro):a) 1 clique boto esquerdo (padro) => seleciona;b) Duplo clique consecutivo boto esquerdo (padro)

    => executa;c) 1 clique boto direito (padro) => atalho.

    Tipos especficos de mouse

    a) Trackball: um tipo de mouse que possui umaesfera na sua parte superior, pela qual se d a movimen-tao do ponteiro indicador do mouse;

    b)Mouse Touch Pad: o mouse sensvel ao toque;c) Mouse para deficientes fsicos: so mouses que

    suprem as necessidades dos deficientes fsicos, como noexemplo abaixo que utilizado por tetraplgicos. Alm

    desse modelo, existe tambm um mouse de p;d) Outros mouses: Existem, ainda, o mouse de dedoe o mouse sem fio.

    Joystick (alavanca, basto ou boto de contro-le)

    um dispositivo para controle do cursor largamenteutilizado em jogos e algumas aplicaes profissionais,como o projeto auxiliado por computador (CAD), na si-mulao de vo e no controle de robs. Esse perifricopossui uma alavanca que, quando movimentada, geradados analgicos correspondentes s coordenadas X-Yos quais so convertidos em pontos e linhas no vdeo,

    fazendo com que o cursor se movimente tambm. Almdisso, esse dispositivo possui botes que servem como osbotes do mouse.

  • 7/31/2019 informtica PRF

    9/85

    10

    INFORMTICA

    Scanner (digitalizadores de imagens) um capturador de imagens grficas ou textuais.

    Este tipo de equipamento permite a entrada de dados parao computador atravs de um sensor luminoso que inter-preta os caracteres ou marcaes feitas em um documen-to qualquer. O processo de leitura tico, atravs de umafotoeltrica (componente eletrnico sensvel presenade luz), como nos elevadores modernos, ou atravs deleitura por raio laser.

    Em relao forma de trabalho pode ser dividi-do em:

    Hand Scanner (scanner de mo) => para se cap-turar a imagem passa-se o mesmo em cima dodesenho e este transportado para a memriado computador.

    Flatbed Scanner (scanner de mesa) => para secapturar a imagem, coloca-se a mesma noscanner e o desenho copiado para a memriado computador;

    Page Scan (scanner de pgina) => coloca-se aimagem em uma bandeja vertical e o scannerpuxa a pgina que contm o desenho, trans-portando-o para a memria do computador.

    Drum Scanner (scanner de tambor) => umscanner onde a folha que ser capturada gi-rada em torno de um cabeote estacionrio dedigitalizao. Esse scanner possui umaaltssima resoluo de captura.

    3D-Scanner (scanner de 3 dimenses) => essescanner, como o prprio nome diz, captura umaimagem de um objeto em suas trs dimenses:largura, comprimento e profundidade.

    Em relao s cores de captura:

    Scanner Monocromtico => capturam imagensnas cores preto, branco e cinza. Existemscanner desse modelo que trabalham com at256 tonalidades de cinza;

    Scanner Colorido => trabalham com as diver-sas cores, podendo interpretar at 16 milhesde cores.

    A resoluo (nitidez da imagem) medida em DPI(Dots Per Inch), que corresponde quantidade de pontospor polegada. Quanto maior for a quantidade de pontos,

    maior ser a resoluo.

    Resolu o

    O scanner um dispositivo que funciona em conjun-to com alguns programas:

    Software para captura de imagens => enviaa imagem para a tela.

    Software de tratamento de imagens => per-

    mite a manipulao das imagens. So exem-plos: Photopaint, Photoshop, Photoedit,Photostyler.

    OCR (Optical Character Recognition ouReconhecedor tico de Caracteres) => res-gata o texto da imagem. Ele converte os carac-teres para o cdigo ASCII equivalente, permi-tindo que o texto seja manipulado por outroprograma chamado de Processador de texto.

    Processador de Texto => permite a manipu-lao do texto. So exemplos: Word,Wordperfec, Wordpad.

    Bar Code Reader (Leitora de Cdigo de Barras)Cdigo de Barra (Bar Code) um padro de bar-

    ras verticais largas e estreitas usado para representarcdigos numricos de forma que possam ser lidos poruma mquina. Sua funo principal identifcar produ-tos.

    O cdigo de barra obedece ao Universal ProductCode (UPS), que um formato de cdigo de barras queinclui o cdigo de identificao do fabricante e cdigodo produto. Quando se passa o cdigo pela leitora, o com-putador compara o cdigo do produto com o banco de

    dados e mostra outras caractersticas do produto.

    Leitora de Caracteres MagnetizveisTrata-se das leitoras de cartes magnticos muito co-

    nhecidos nos bancos. O cdigo magntico no carto, deforma que a leitora possa l-lo posteriormente.

    Esta unidade de entrada reconhece os caracteres im-pressos com tinta magnetizvel, atravs de leitura, e trans-fere os dados diretamente memria do computador, emforma de sinais eletromagnticos.

    Leitora de Caracteres ticosTrata-se das leitoras de cartes ticos muito conheci-

    dos nos concursos e vestibulares. Essas leitoras reconhe-cem um conjunto de caracteres especiais, permitindo queos dados impressos com esses caracteres sejam lidos e trans-feridos diretamente para a memria do computador.

    Leitora de Cartes PerfuradosTrata-se das leitoras utilizadas para a leitura de dados

    representados por meio de perfuraes feitas num cartodo tamanho, aproximadamente, de uma folha de cheque.

    Leitora de Fita de Papel PerfuradaEsse perifrico traduz os dados perfurados em cdi-

    go numa fita de papel e os transmite memria do compu-tador em forma de sinais eletromagnticos.

    Mesa Digitalizadora (Mesa Grfica)Esse perifrico permite ao usurio desenhar com uma

    caneta especial sobre uma pea plana eletronicamente sen-svel. Os movimentos da caneta so transmitidos para a tela.Isso possvel porque a mesa digitalizadora possui umarede de fios embutidos na sua superfcie e uma caneta espe-cial. A interseo dos fios representa os pontos do vdeo.

    MicrofoneEsse equipamento alimenta o computador de sons.

    O som humano formado por ondas mecnicas que podeser transformada em sinais eltricos e posteriormente

    transformado em sinais digitais. O microfone capta o sommecnico e o leva para o computador em sinais digitaisatravs de uma placa de som.

  • 7/31/2019 informtica PRF

    10/85

    11

    INFORMTICA

    Cmaras Digitais (Digital Camara)So mquinas fotogrficas que funcionam sem fil-

    me e que podem ser conectadas aos computadores atra-vs de cabos para transportar as fotos diretamente para amemria do computador. Essas mquinas podem foto-grafar uma quantidade de imagens delimitada pelos seusmodelos. Existem modelos que trabalham com disquete

    e as mais modernas com DVD.

    Cmaras de Vdeo ConfernciaDispositivos (tambm chamados de Quickcan) que es-

    to sendo muito utilizados na Internet e que tem por obje-tivo capturar imagens em movimento para a memria docomputador. Esses equipamentos funcionam apenas quan-do esto ligados aos computadores. Essa uma das carac-tersticas que os diferencia das cmaras digitais.

    Caneta Luminosa, ou EletrnicaUsada para carregar para o computador, dados atra-

    vs de um mecanismo sensvel luz. O operador aponta

    a caneta para o monitor de vdeo, escolhendo a opo doprograma que deseja selecionar.

    Placas Capturadoras de TV e Rdio (VideoHighway)

    Estas placas permitem que voc assista televiso eescute rdio pelo computador. Existem placas que tra-zem tambm imagens de uma cmara de vdeo. Essasplacas j esto sendo utilizadas com maior freqncianos dias de hoje porque seu preo foi reduzido expressi-vamente.

    Drive de CD-ROMComo ser visto posteriormente, CD-ROM um tipo

    de memria secundria que s serve para leitura. O apa-relho que faz a leitura de CD-ROM (Drive ou Aciona-dor) trabalha com leitura tica. A leitura feita da se-guinte forma: um laser reconhece as diferenas de refle-xo de luz causadas pelos minsculos buracos que soqueimados na superfcie refletora e que identificam osbits gravados.

    A dimenso do CD-ROM de 4.75, a velocidadede leitura se encontra nos dias atuais entre 2X a 100X.

    Kit Multimdia => um grupo de perifricos que

    tem como objetivo trazer recursos para se trabalhar comimagens e sons. Normalmente so compostos por: Placade som, Microfone, Drive de CD-ROM, Caixa de Som ealguns programas (ttulos). Hoje em dia o Kit Multimdiapode ser formado por CD-Regravvel e at mesmo DVD.

    Placa de Som => uma placa de expanso, formadade circuitos, que conectada placa me do computadore que permite a utilizao de entrada de som pelo micro-fone e sada pelas caixas de som.

    SADA DE INFORMAES

    Monitor ou VdeoO Vdeo do computador o principal meio de apre-sentao dos resultados processados por um determina-

    do computador. O monitor semelhante a uma televiso,a diferena est em seus circuitos internos. O monitor devdeo pode exibir tanto dados alfanumricos (letras e n-meros) quanto grficos (imagens).

    Pode-se tambm utilizar um aparelho de televisocomum ligado ao computador atravs de um conversorde freqncia. Embora um aparelho de TV tenha a maio-ria das capacidades de um monitor de vdeo, ele apresen-ta uma imagem de qualidade inferior, que o torna im-prprio para o uso prolongado que o computador prova-velmente ter em um ambiente de trabalho.

    A funo do vdeo interpretar os impulsos binriosdo computador e convert-los em sinais grficos, a fim deque possamos entender as mensagens oriundas do compu-tador. O monitor de vdeo possui subdivises, como:

    Cora) Monocromtico: so vdeos que possuem apenas

    uma cor especfica, como, por exemplo, o verde, o monitorde fsforo branco, etc. Estas cores podem apresentar umatonalidade diferente dependendo do programa que esti-ver sendo utilizado, mas basicamente a cor a mesma.

    b) Colorido: so vdeos que possuem cores variadase consequentemente uma maior nitidez na visualizaodo programa. Este tipo de vdeo se torna bem mais caroque o vdeo monocromtico pois a sua resoluo quasesempre bem melhor.

    ResoluoO vdeo composto por vrios pontos (pixels) na

    vertical e horizontal. A multiplicao dos pixels da hori-zontal pela vertical dar a resoluo final do vdeo.

    a) Baixa Resoluo: monitores que apresentam at200.000 pixels. Como exemplo, os primeiros micros da

    linha Apple II e CGA (Color Graphic Adapter);b) Mdia Resoluo: entre 200.000 e 400.000 pixels,

    como os monitores EGA (Enhanced Graphics Adapter)e VGA (Video Graphics Adapter) e MDA (MonocromeDisplay Adapter);

    c) Alta Resoluo: entre 400.000 e 800.000 pixels,como nos monitores padro Super VGA (SVGA);

    d) Altssima Resoluo: acima de 800.000 pixels,como em alguns monitores padro XGA (ExtendedGraphics Array) e UGA (Ultra Graphics Array).

    Obs: Outros fatores que influenciam na resoluo dovdeo so distncia entre os pixels e quantidade de cores.

    Vdeos Entrelaados e No-Entrelaados

    a) No-Entrelaados: o mtodo de varredura (for-mao da imagem) feito com o feixe de eltrons per-correndo cada linha tela uma vez a cada ciclo.

    b) Entrelaado: o mtodo de varredura feito como feixe de eltrons percorrendo primeiramente as linhaspares e depois nas mpares.

    ImpressorasAs impressoras so perifricos exclusivos de sada

    de dados. Existem vrios modelos de impressoras, que

    podem variar de velocidade de impresso, qualidade dotexto impresso, ou qualidade de desenhos grficos. Avelocidade de impresso pode variar de modelo para mo-

  • 7/31/2019 informtica PRF

    11/85

    12

    INFORMTICA

    delo. A resoluo medida como nos scanners em DPI.Veja abaixo os cdigos existentes para definir a veloci-dade de impresso destes perifricos:

    CPS - caracteres por segundoLPM - linhas por minutoPPM - pginas por minutoPara atingir tais velocidades, as impressoras so do-

    tadas de sistemas de impresso diferentes e que permi-tem maior ou menor velocidade. Conforme o sistemaadotado o preo do equipamento ser maior ou menor.Observe a seguir os sistemas de impresso mais comuns:

    Impressora de ImpactoSo impressoras que pressionam uma fita de tinta

    contra o papel ou utilizam mecanismo que entre em con-tato com o mesmo, gerando assim, os caracteres.

    a) Impressora Matricial: esse tipo de impressorautiliza um sistema de cabea de impresso composta poruma matriz de agulhas (normalmente de 9 a 24 agulhas)que se movimentam independentemente uma das outras.

    Conforme o caractere a ser impresso, as agulhas corres-pondentes formao do mesmo so ativadas, e ao en-costar em uma fita prpria que possui a tinta, o caractere impresso no papel. Este tipo de sistema de impressopermite uma boa velocidade de impresso.

    Matricial porque a impresso feita pela ao deuma matriz (5 x 7, 7 x 7, 7 x 9 ou 9 x 9, por exemplo) deagulhas, dando boa flexibilidade aos tipos de caracteresa serem impressos e Seriais porque imprimem posio aposio, ao contrrio das impressoras paralelas e de li-nha. A velocidade oscila de 30 a 340 cps, sendo que cadalinha pode ter de 80 a 132 posies. Possuem uma reso-luo de mdia para baixa, dependendo do modelo.

    b) Impressora de Linha: esse tipo de impressorautiliza uma cinta metlica onde os caracteres so coloca-dos em alto relevo; a cinta gira a uma velocidade alta,existindo ainda uma srie de martelos por trs da fita.Quando o caractere a ser impresso est em posio, omartelo disparado, batendo na cinta, que por sua vezbate na fita com a tinta gerando em seguida o caractereno papel. As impressoras de linha permitem uma mdiavelocidade de impresso em relao s impressoras deno-impacto e alta em relao s de impacto.

    c) Impressora Margarida:Essas impressoras utilizamum elemento de impresso(engrenagem) na forma circular,

    formado por um conjunto de caracteres moldados na extre-midade de lminas, uma para cada caractere. Para impri-mir, a engrenagem gira at alinhar o caractere a ser impres-so com o dispositivo de impacto. Essas impressoras utili-zam o mesmo mecanismo das mquinas de datilografia.So impressoras lentas (40 CPS) e em desuso.

    Impressoras no-impactoImpressoras que geram o caractere sem pressionar

    mecanicamente o papel.a) Impressora Laser: essas impressoras geram uma

    imagem da pgina, que ser impressa, em um dispositi-vo chamado tambor. O tambor atrai e mantm preso o

    toner, que um p qumico. Quando uma folha de papel,sensibilizada anteriormente, passa pelo tambor, retira otoner, fixando-o no papel. Depois a folha recebe calor

    para fundir o toner no papel e gerar assim os caracteresou imagens grficas. Normalmente so silenciosas, rpi-das e de alta resoluo. Existem modelos que alcanamvelocidade de 200 pginas por minuto.

    b) Impressora Jato de Tinta: esse tipo formado porum cabeote de impresso que possui um cartucho de tin-ta. Atravs do aquecimento ou vibrao, a tinta evapora ecom isso minsculas gotculas de tinta so enviadas ao pa-pel, atravs de pequenos orifcios baseados nos padres doscaracteres ou grficos que sero impressos. Esse modelo deimpressora possui uma qualidade bem parecida com a deuma impressora a laser, mas com um preo bem inferior,principalmente quando se pensa em impressoras coloridas.

    c) Impressora Trmica:esse modelo utiliza pinosque so aquecidos e entram em contato levemente comum tipo de papel especial. Ao entrar em contato com ocalor, o papel descolorido, gerando, assim, o caractere.Possui o mesmo tipo de impresso que as mquinas defax e, com isso, as mesmas desvantagens: impresso

    monocromtica e perda de informaes com o tempo.

    d) Impressora Cera: normalmente utilizada nafabricao de capas de revistas ou propagandas que exi-gem alta resoluo grfica. A forma de impresso variade acordo com o modelo, sublimao ou derretimentotrmico. No caso das que trabalham com derretimentode cera, o processo semelhante ao das impressoras tr-micas, s que ao invs dos pinos aquecerem o papel, aque-cem uma fita saturada de cera em cores diferentes. Seucusto razovel, porm sua manuteno cara. Almdisso, sua velocidade baixa.

    Traadores Grficos (Plotters)Plotter um dispositivo exclusivo de sada de dados,cuja funo gerar em uma folha de papel um desenhogrfico de alta preciso. O Plotter permite gerar dese-nhos diversos como a estrutura hidrulica de um edifcioou projetar o desenho de um circuito integrado. Este tipode perifrico arduamente utilizado em engenharia deconstruo, arquitetura e desenhos grficos.

    Esse perifrico trabalha com canetas e, nos diasatuais, com cartuchos de tinta. Pode ser de dois tipos. Oque fixa o papel e as canetas se deslocam na horizontal evertical. E o outro modelo, no qual a caneta s se deslocaem uma direo e o papel se desloca na outra dimenso.Esse perifrico pode trabalhar com tamanhos de papel

    variando do A4 ao A0, utilizando at mesmo papel vege-tal. Existem modelos hoje em dia que trabalham comcera dura e imprimem em tecido, vinil e papel acetinado(embora esses modelos por alguns autores so colocadoscomo impressoras).

    Caixas de SomPerifrico que leva som para o meio externo. J exis-

    tem modelos amplificados podendo trabalhar com 1000watts de potncia.

    Datashow e ProjetoresO Datashow um dispositivo que captura a imagem

    da tela do computador e colocado em cima do retro-projetor. O retroprojetor reprojeta a imagem do datashowem um telo. O projetor (canho) um dispositivo que

  • 7/31/2019 informtica PRF

    12/85

    13

    INFORMTICA

    captura a imagem da tela e projeta diretamente para umtelo, sem a necessidade de um retroprojetor.

    Perfuradoras de Carto e Fita de PapelEsses equipamentos fazem perfuraes em carto e

    fita de papel, significando informaes, e se encontramem desuso.

    Modeladores (Escultores Digitais)Essa mquina constri objetos em resina, cermica ou

    metal, a partir de desenhos feitos no computador. O mate-rial, em p, a ser moldado fica dentro de um cilindro colo-cado numa cmara inertizada com atmosfera de nitrognio.A modelagem feita atravs da incidncia do laser sobre op de metal, fundindo o material e esculpindo a pea.

    ENTRADA E SADA

    Esses dispositivos levam informaes do meio ex-terno para o CPU e vice-versa.

    Vdeo Touch ScreenEsses vdeos possuem uma tela sensvel ao toque que

    ao ser pressionada pelo dedo executam tarefas como sefosse atravs de um teclado. Essas telas podem ser detrs tipos bsicos: Presso => formada por duas cama-das e separadas por um espao que contm fios. Ao sepressionar a tela os fios se encostam e fecha o circuito nolocal da presso; Infravermelho => a tela cercada porpares de clula fotoeltrica e diodo que emite luz infraver-melha, criando uma rede ou conjunto de retculas invis-veis; Capacitivas => mesma lgica da de presso, po-rm com sensores de mudana da capacitncia.

    Alm do Vdeo Touch Screen, existe a chamada TelaSensvel ao Toque. Nesse caso, no o vdeo que sens-vel e sim apenas uma tela que pode ser utilizada comvdeos que no so sensveis ao toque. Nesse caso, essatela apenas Perifrico de Entrada.

    Drives de Memria SecundriaSo dispositivos que fazem a leitura da Memria Se-

    cundria.Com exceo do drive de CD-ROM, as leitoras de

    Fita de Papel e Cartes Perfurados, todos os demais soperifricos de Entrada e Sada. Outra observao impor-tante a do Winchester, que Perifrico de Entrada e

    Sada e Memria Secundria em um nico dispositivo.

    Modem e Placa de Fax ModemPense na comunicao entre dois computadores sendo

    feita via telefone. A comunicao via telefone feita atravsde sinais analgicos e os computadores trabalham com si-nais digitais. Para resolver isso, utilizamos um aparelho cha-mado MODEM. Esse aparelho converte sinais digitais emsinais analgicos (Modulador) na transmisso e sinaisanalgicos em digitais (Demodulador) na recepo.

    Voc est pensando em mandar uma mensagem porcomputador utilizando-se da linha telefnica. Para isso,voc tem um modem ligado ao seu computador e esse

    linha telefnica. As suas informaes so transmitidas peloseu computador atravs de sinais digitais, enquanto o seumodem converte estes sinais em analgicos para o seu te-

    lefone. O interlocutor recebe essa mensagem em sinaisanalgicos, e ter que ter tambm um modem, que trans-forme estes sinais em digitais, para que a informao sejarecebida e mostrada no vdeo que o mesmo est usando.

    MEMRIA

    O local onde ficam armazenadas (guardadas) nossasinformaes que chamamos de memria.

    Main Memory (Memria Principal, Interna, Pri-mria ou do Computador)

    Este tipo de memria que chamamos memria docomputador (Interna, Primria ou Main Memory). Namaioria dos computadores, a memria principal est lo-calizada na mesma placa da CPU, podendo inclusive serampliada por extenso que aumenta sua capacidade dearmazenamento. As informaes nela contidas so refe-rentes ao funcionamento bsico do computador.

    A Memria Principal o sistema de memria ao qual a

    Unidade Central de Processamento tem acesso direto e ins-tantneo. Em outras palavras, a CPU pode a qualquer mo-mento, chamar qualquer informao primria, dando o seuendereo, e obter a informao desejada instantaneamente.

    Uma das grandes caractersticas da Memria Princi-pal a capacidade de registro e recuperao de dadoscom grandes velocidade. importante ressaltar que aMemria Principal no executa nenhuma instruo; suafuno apenas de armazenamento.

    Funes da Memria Principal: armazenar os dados de entrada at que sejam so-

    licitados para o processamento;

    armazenar os dados intermedirios do processa-mento e servir como rea de trabalho; armazenar os dados de sada que so produtos do

    processamento; armazenar o conjunto de instrues a ser exe-

    cutado, ou seja, o programa.

    Quando as informaes so armazenadas, so arranja-das em grupos de bits. Como os computadores trabalhamcom 8 bits formando 1 caractere, os grupos sempre seromltiplos de 8 bits. A este grupo damos o nome de palavra.Quando voc escutar falar em computadores de 32 bits, sig-nifica que a palavra formada por 32 bits, ou seja, o compu-

    tador capaz de gravar e ler de 4 em 4 bytes.A Memria Principal dividida em duas: RAM eROM.

    a) Memria ROM (READ-ONLY MEMORY)A memria ROM ou Memria apenas de leitura

    considerada basicamente como uma memria permanen-te, pois no se pode alterar os dados nela contidos (osdados so gravados no momento de sua fabricao). Fei-ta a gravao da memria ROM, o seu contedo no po-der ser mais alterado. A memria ROM utilizada paraarmazenar instrues e programas que executam opera-es bsicas do computador.

    Caractersticas: informaes Tcnicas (programas, instrues e da-dos de controle do computador);

  • 7/31/2019 informtica PRF

    13/85

    14

    INFORMTICA

    gravada de Fbrica; usurios no possuem fcil acesso s informaes

    nela contidas (s de leitura); memria no-voltil (seu contedo no apaga-

    do ao se desligar a mquina); alto custo; muito velozes.

    Embora a Memria ROM seja apenas de leitura, exis-tem tipos diferentes de memria no-voltil:

    I)PROM (Programmable ROM): tipo de mem-ria programvel;

    II) EPROM (Erasable PROM): tipo de memriaprogramvel e reprogramvel por raios ultravioletas;

    III)EEPROM (Electrically EPROM): tipo de me-mria programvel e reprogramvel por impulsos eltricos.

    b) Memria RAMA Memria RAM (Random Access Memory) ou Me-

    mria de acesso aleatrio considerada como provisria. Este

    tipo de memria a que se pode ler e escrever em qualquerde suas posies. O acesso a uma determinada posio dememria feito aleatoriamente, isto , pode ser acessada qual-quer informao que estiver em um determinado endereo dememria. As informaes que esto sendo utilizadas pela CPUso guardadas neste tipo de memria.

    Caractersticas: informaes de Execuo. Armazena o programa

    que estiver sendo executado no momento, bem comoos dados com os quais o prprio programa opera;

    colocadas pelo prprio usurio; volatilidade, ou seja, seu contedo apagado quando

    o computador de alguma forma desligado ou sofre

    uma determinada interrupo na energia eltrica; memria de acesso aleatrio.

    Tipos de Memria RAM:a)DRAM (Dynamic RAM):memria RAM din-

    mica, que tem alto consumo de energia e que precisa dereforos eltricos (refresh). Esta memria lenta, e seucusto menor, quando comparada a SRAM. o tipo maisutilizado de memria RAM;

    b) SRAM (Static RAM):memria RAM esttica, quetem baixo consumo de energia e extramente rpida.

    c) VRAM: tipo de memria utilizada em placas devdeo.

    Auxiliary Memory (Externa, de Massa, Auxiliarou Memria Secundria)

    So responsveis por armazenar informaes para usoposterior. Isso porque no perdem informaes, quando ocomputador desligado (no volteis) e podem ser alteradas.

    a) Winchester (Hard disk ou disco rgido): ummeio de armazenamento que emprega vrios discos no-flexveis revestidos com material magntico e alojados,juntamente com os cabeotes de leitura/gravao, em umbloco fechado. A capacidade de armazenamento chega a150 GB. Esse tipo de memria secundria tambm umperifrico de entrada e sada.

    b) Disco Flexvel (Diskette): um meio de armaze-namento removvel de larga utilizao, que se compe

    de um crculo de polmetro plstico malevel (polietilenoe poliamida normalmente) recoberto com uma camadade tinta magntica na forma gasosa, alojado em um en-velope de papelo ou plstico duro. Essa memria maislenta e de menor segurana que o winchester.

    Discos de 5 (5,25) polegadas: os de baixa den-sidade (DD ou 2D) possuem capacidade dearmazenamento de 360 Kb, enquanto os de alta(HD) possuem 1.2 Mb de capacidade de armazena-mento.

    Discos de 3 (3,5) polegadas: os de baixa den-sidade possuem 720 Kb e os de alta 1.44 Mb. Almdisso, so envolvidos por um material rgido.

    Discos de 8 polegadas: so muito parecidos comos de 5 s que em tamanhos maiores. Normal-mente possuam capacidade de armazenamentode 1.2 Mb.

    Zip diskette: so discos de 3 polegadas com ca-pacidade de armazenamento de 100 Mb e 250 Mb.

    Jaz diskette: so discos de 3 polegadas com

    capacidade de armazenamento 1e 2 Gb. Ditto diskette: so discos de 3 polegadas com

    capacidade de armazenamento variando entre 230Mb a 10 Gb.

    Super Disk: so discos de 3 polegadas comcapacidade de armazenamento de 120 Mb.

    Trilhas e SetoresO processo de gravao no disco rgido e flexvel o

    mesmo utilizado para se gravar uma msica em fita casse-te ou fita magntica, ou seja, dirigindo um campo magn-tico a uma superfcie magneticamente sensvel (xido deferro) colocada sobre um material de suporte; no caso do

    disquete, utiliza-se o plstico, ou placas rgidas de alum-nio para os discos rgidos. Atualmente esto sendo utiliza-das placas de porcelana para os discos rgidos (Winchester).

    Nos discos magnticos os bits so gravados em umasrie de circunferncias no conectadas umas s outraschamadas Trilhas (linhas concntricas). A primeira de-las conhecida com Trilha Zero e est localizada naborda do disco. As circunferncias das trilhas sofracionadas em partes chamadas Setores (linhas radiais).Normalmente, o nmero de setores em cada trilha variade acordo com o tipo de disco.

    a) Carto Perfurado (Punched Card): j se encon-tra em desuso. Era muito utilizado nos vestibulares e con-

    cursos de antigamente, embora atualmente tenham sidosubstitudos por cartes com leituras ticas.b)Fita de Papel Perfurada (Punched Paper Tape):

    praticamente j fora de uso, foram os meios de armazena-mento mais utilizados nos grandes CPDs da primeira e se-gunda gerao de computadores. Os dados so perfuradosem cdigo na fita de papel. Um exemplo tpico o Telex.

    c) Fita Magntica: utilizadas normalmente parabackup (cpia de segurana):

    Carretel (Rolo, Open Reel Tape): a representa-o dos caracteres feita em trilhas paralelas e pos-suem uma grande capacidade de armazenamento,chegando a casa do Tb.

    Cartucho (Fita Streamer, Streamer Tape, Car-tridge Tape): possuem uma capacidade dearmazenamento, chegando a casa do Gb.

  • 7/31/2019 informtica PRF

    14/85

    15

    INFORMTICA

    Cassete: so as mesmas das utilizadas em udionormal. A representao feita de forma serial,isto , os caracteres so representados em apenasuma trilha. Essas fitas voltaram a ser utilizadas nosdias atuais.

    d) Fita Dat (Digital Audio Tape, Fita Audiovisuais):utilizada para tirar backup (cpia de segurana). Ela j

    utiliza a tecnologia tica de leitura e gravao. Possui umacapacidade de armazenamento na casa do Gb (30 Gb).

    e) Discos ticos: compact disks (CD), utilizamtecnologia a laser. Conseguem armazenar grande quan-tidade de dados com grande confiabilidade, pois pratica-mente no h desgaste. No incio, os aparelhos que tra-balhavam com este tipo de disco eram apenas para leitu-ra, por isso o nome era CD-ROM. Atualmente j se podeencontrar aparelhos que so capazes de gravar em locaisainda no preenchidos e at mesmo um outro tipo capazde alterar informaes j gravadas.

    Compact Disk (CD)O CD de udio chamado de CD-DA (CompactDisk, Digital Audio) e o CD de dados chamadode CD-ROM (Compact Disk, Read Only Memory).O aparelho de CD l a superfcie de um CD atra-vs de um feixe ptico. Na gravao de um CD asuperfcie do mesmo alterada fazendo com quedeterminados pontos reflitam luz e outros no.Quando acontece a leitura do CD, h um sensorque capta se a luz do feixe laser foi ou no re-fletida. A gravao do CD realiza uma modifica-o fsica na superfcie do CD e, sendo assim, nopermite apagar ou regravar um CD, e por esse

    motivo os mesmos so chamados de CD-ROM.A capacidade de um CD-ROM de 650 MB ou741 MB.A taxa de transferncia de 150 KB/s (no CD 650MB) ou 171 KB/s (no CD de 741 MB). Essa taxade transferncia que representa o X que encon-tramos nos drives de CD, como, por exemplo, umdrive de 2X ter taxa de transferncia de 300 KB.

    CD-R (CD Recordable CD gravvel): essemodelo de CD pode ser gravado, ou seja, com-prado virgem e atravs de um drive especial ousurio pode gravar e depois no pode alterar oque j foi gravado. Esse CD foi inicialmente cha-mado de CD-WORM (Write Once, Read Many Escreve uma vez e l vrias). As mdias podempossuir cores diferentes no lado de gravao: azul melhor, dourada segunda melhor e verde pior. O CD-R virgem liso e quando gravadoum feixe de luz altera sua superfcie, criando sul-cos (atravs de derretimento) onde a luz no de-ver ser refletida. Os primeiros modelos de CD-R s permitiam a gravao de uma nica vez, ouseja, um disco de 650 MB, se o usurio gravou350 MB, os outros 300 eram desperdiados. Nos

    modelos atuais podemos realizar gravaes emtempos diferentes, pois utiliza-se o processo demultissesso.

    CD-RW (CD Read and Write): esse modelo deCD permite gravar e regravar, isso porque seu mate-rial fotossensvel e permite a mudana de suas ca-ractersticas qumicas conforme a influncia da luz.

    DVD (antigamente Digital Video Disk, nos diasatuais Digital Versatile Disk): um modelo de

    CD que apresenta uma capacidade bem superiorao CD tradicional (aumento da densidade de gra-vao e utilizao de dados compactados). Mode-los de DVD: DVD-5: 4,7 GB DVD-9: 8,5 GB DVD-10: 9,4 GB DVD-18: 17 GB

    Alm da capacidade de armazenamento muitosuperior, os DVDs apresentam outras vanta-gens:

    oito opes de dublagem; 32 opes de legenda;

    quatro opes de tela:full frame, letterbox, pan& scan e widescreen; taxa de transferncia: X = 1352 KB/s (1,3 MB/s) resoluo de 500 linhas, que o dobro da reso-

    luo do videocassete tradicional.Para evitar uma pirataria que prejudicasse o lan-amento de filmes, os estdios estipularam queos discos de DVD seriam divididos por zonasdo globo. Isso porque um filme que sai nos EUApode no ser lanado no mesmo momento noBrasil. Alm desse motivo, tambm levado emconta a disponibilidade de idiomas de dubla-gem e de legendas.

    Distribuio das Zonas: Zona 1: Estados Unidos e Canad. Zona 2: Japo, Europa, frica do Sul, Oriente

    Mdio e Egito. Zona 3: Leste e Sudeste da sia. Zona 4: Oceania, Amrica Central, Amrica do

    Sul (Brasil), Mxico e Caribe. Zona 5: Ex-Unio Sovitica, ndia, frica,

    Coria do Norte e Monglia. Zona 6: China.

    Outros modelos de DVD: DVD-R: permite gravar, mas no permite regra-

    var e possui capacidade de armazenamento de3,68 se for de face simples e 7, 38 se for dedupla face.

    DVD-RW: permite gravar e regravar; possui ca-pacidade de 4,7 GB. Pode ser lido em pratica-mente por todas as unidades de DVD.

    DVD+RW: permite gravar e regravar e tem ca-pacidade de 2,8 GB. Podem ser lidos por unida-des da Sony e Philips.

    DVD-RAM: permite gravar e regravar e temcapacidade de 2,6 GB, utiliza tecnologia optma-gntica e s podem ser lidas por unidades deDVD-RAM.

    f) Carto EEPROM: carto pequeno com circuitointegrado tipo EEPROM usado no lugar do Winchesterem computadores portteis (Notebook e Laptop).

  • 7/31/2019 informtica PRF

    15/85

    16

    INFORMTICA

    Memria CacheEsta memria um atalho para o processamento por-

    que diminui o tempo de espera ocasionado pela busca deinformaes em memrias mais lentas. Nela so guarda-das as ltimas tarefas feitas no micro. Essa memria temcomo caracterstica principal ser de altssima velocidade(normalmente SRAM).

    Existem dois modelos de memria cache:a) Cache Interno (L1) fica localizada na prpria CPU.b) Cache Externo (L2) fica na placa me ao redor

    da CPU. A partir do computador Pentium II a L2 foiacoplada no prprio encapsulamento da CPU.

    Memria VirtualA memria RAM de extrema importncia para

    os computadores, porque uma memria de execu-o. Alguns programas necessitam de mais memriaRAM do que o tamanho j existente. Neste caso, oscomputadores criam uma extenso de RAM noWinchester, o que chamado de Memria Virtual. Essamemria no existe fisicamente, apenas uma simu-

    lao do real.ORGANIZAO DA INFORMAO

    Organizao de Arquivos e Mtodos de Acesso

    Organizao SerialOs registros so armazenados de acordo com a or-

    dem de insero.O mtodo de acesso feito atravs de uma pesquisa

    serial (ordem de endereo fsico) desde do primeiro atencontrar o registro desejado.

    Organizao Seqencial

    Os registros so armazenados com uma ordem declassificao lgica, determinada por um ou mais cam-pos, constituindo a chave de classificao (ordenao).

    O mtodo de acesso feito atravs de uma pesquisaque pode ser seqencial, por blocos ou binria.

    Pesquisa Seqencial: Nesse tipo de pesquisa oargumento de pesquisa comparado com cada re-gistro lido, de forma seqencial.

    Pesquisa por blocos: tipo de pesquisa que feitaem intervalos iguais de um bloco constitudo porum nmero fixo de registros. O argumento de pes-quisa comparado seqencialmente a cada regis-tro do bloco.

    Pesquisa binria: Nesse tipo de pesquisa o ar-quivo dividido pela metade e comparado com oregistro de diviso. Se este no for o registro de-sejado, determina-se para qual metade se far aprxima diviso, e novamente se faz a compara-o com o registro divisor e assim sucessivamen-te, at encontrar o registro pesquisado.

    Organizao Seqencial IndexadoO arquivo seqencial indexado composto por uma

    rea primria, os ndices e uma rea de Overflow.A rea Primria constituda pelos dados do usu-

    rio em ordem seqencial com uma chave de classifi-cao.

    Os ndices so compostos pelos valores das chaves emais ponteiros que apontam aos registros que contm osvalores.

    A rea de Overflow um local onde ficam armaze-nados os registros a serem inseridos posteriormente narea primria.

    O mtodo de acesso pode ser seqencial ou direto.O acesso direto feito atravs de ndices criados du-

    rante a criao e manuteno do arquivo. Quando o re-gistro localizado, este lido para a memria principal,onde aps o devido processamento, o registro poder sergravado novamente de volta ao arquivo, sobrepondo asua posio inicial.

    Organizao DiretaO arquivo direto formado atravs da correspondncia

    biunvoca entre um determinado valor de chave com um en-dereo fsico num dispositivo de acesso direto.

    O mtodo de acesso direto.

    Organizao IndexadaNessa organizao os registros so armazenados em

    um arquivo de dados com organizao serial e para cadacampo, atravs do qual se deseja obter acesso direto; deve-

    se criar um arquivo de ndices (processo de indexao).O mtodo de acesso feito por pesquisa binria.

    INSTALAO FSICA (EQUIPAMENTO)

    Estabilizador

    Este equipamento de extrema importncia na qua-lidade de funcionamento do conjunto de computador eperifricos. Isto porque um equipamento eletrnico decorreo da tenso fornecida pela rede de energia local,que normalmente sofre constantes variaes, comprome-tendo a qualidade dos servios executados e a prpriavida til dos equipamentos de processamento.

    Nobreak

    O Nobreak um equipamento que fornece energiapara o equipamento de processamento de dados quandoa energia da rede pblica interrompida. dotado debaterias que entram em funcionamento no momento dainterrupo da energia.

    Existem Nobreak com vrias caractersticas no quediz respeito ao tempo de fornecimento de energia. Algu-mas reas em que o computador bastante utilizado, pos-suem um Nobreak que permite o fornecimento de energiaat 24 horas. Como exemplo comum podemos citar as

    entidades bancrias.Tambm existem no mercado alguns Nobreak que jpossuem embutido o sistema de estabilizao da correnteeltrica, fazendo um papel de Estabilizador Nobreak.

    Filtro de linha

    Como os computadores utilizam a rede eltrica, po-dem ocorrer interferncias ocasionadas por aparelhos do-msticos. Para evitar essas interferncias utilizam-se oschamados filtros de linha.

    Fio terra (aterramento)

    Os computadores trabalham com cabos de trs pinosdiferentemente das tomadas de nossos eletrodomsticos,

  • 7/31/2019 informtica PRF

    16/85

    17

    INFORMTICA

    isso porque utilizam-se de um fio terra que serve paradescarregar energia, como se fosse um pra-raio.

    Gabinete

    uma caixa que antigamente era feita de alumnio, eatualmente em plstico resistente. Nela so so colocados com-ponentes do computador, como por exemplo a placa me, asoutras placas, pentes de memria, Winchester e os drives.

    Ventilador

    Os processadores trabalham em alta velocidade, dis-sipando muito calor. Para refriger-los, utiliza-se um ven-tilador.

    Telas de Filtragem

    Devido ao fato dos vdeos emitirem irradiaes, utiliza-se uma tela que colocada na frente dos monitores, filtra airradiao, evitando-se problemas visuais em seus usurios.

    Mouse Pad

    Superfcie normalmente emborrachada, criada parapermitir uma melhor movimentao do mouse. o supor-te para mouse.

    SOFTWARE

    Nos primeiros tempos do processamento eletrnicode dados, o prprio usurio fazia o programa de todas asfases do processamento, muitas vezes em linguagem de

    mquina. Isto dificultava a utilizao dos computadores econstitua, mesmo, um entrave a maior difuso da compu-tao eletrnica. Em vista disso, os fabricantes comea-ram a desenvolver uma srie de recursos auxiliares, des-tinados a tornar mais fcil e mais eficiente o trabalho deprogramao. Hoje em dia, o usurio conta com uma am-pla variedade de recursos auxiliares, cuja importncia igual da prpria mquina.

    Ento, podemos chegar concluso de que, aos procedi-mentos que controlam, desenvolvem e mantm o funciona-mento do computador, chamamos de Software. Mais preci-samente, o Software a parte lgica de um computador quecontrola todo o processo de transformao das informaes.

    Com esses dois conceitos podemos concluir que parase obter um processamento de dados, devemos possuir oHardware e o Software, no caso, a mquina e o programa.

    PACOTES GRFICOS

    So softwares que tm como objetivo a criao degrficos. Esses grficos podem ser: grficos comerciais(fluxogramas e grficos), apresentaes, desenhos e CAD(desenhos auxiliados por computadores).

    Veja exemplos de softwares grficos divididos porcategorias:

    a) Grficos Comerciais e de Apresentaes Harvard Graphics da S.P; Freelance Graphics da Lotus;

    FlowChart da Patton; ABC Flowcharter da Micrografx; Applause da Asthon-Tate/Borland; Charisma da Micrografx; Chart da Microsoft; PowerPoint da Microsoft.

    b) Criao de Desenhos Corel Draw da Corel; Paintbrush da Z-Software; Animator da Audodesk; Arts & Letters Graphic Editor;Autodesign da AD Data; Designer da Micrografx; Draw da Micrografx.

    c) CAD Autocad da Autodesk; MicroStation da Intergraph; 3D Studio da Intergraph.

    FERRAMENTAS DE INFORMTICA

    So softwares que possuem uma funo especfica. Processadores de Texto: software para manuseio

    de textos, que possuem recursos de formatao. Planilhas Eletrnicas: software para trabalhar e

    realizar clculos em tabelas e criar grficos. Banco de Dados: software para armazenar, locali-

    zar e manipular informaes. Software de Apresentao: softwares que normal-

    mente so utilizados para criao de slides e paracriao de apresentaes.

    Navegadores: softwares utilizados para trabalhar(navegar) pela Internet.

    Correio Eletrnico: software para enviar e rece-ber mensagens.

    Software de Comunicao: software que permitea conexo ao provedor de acesso na Internet.

    Software de Tratamento de Imagens: software quepermite a criao de imagens e o manuseio das mesmas.

    OCR: software para converter imagens digitaliza-das em textos editveis.

    Softwares Comerciais: softwares criados para odesempenho de tarefas especficas de uma empre-sa. Como, por exemplo, software de Contas Pa-gar, Financeiros e de Controle de Estoque.

    APLICAES DA INFORMTICA

    A informtica nos dias atuais est sendo utilizada emquase todas as reas, desde cientficas at como entreteni-mento. Veja abaixo alguns nveis de aplicaes da infor-mtica.

    cientfico: ferramentas de clculo; comercial: terminal inteligente e ferramentas comer-

    ciais; educacional: apoio didtico e pedaggico; empresarial: produtividade das pessoas; gerencial: instrumentos de comunicao;

    industrial: automao e produtividade; lazer: jogos, entretenimento e desenvolvimento; pessoal e profissional: ferramentas de produtividade.

  • 7/31/2019 informtica PRF

    17/85

    18

    INFORMTICA

    WINDOWS 2000

    REA DE TRABALHO (DESKTOP)

    Componentes:

    Vazia Com contedo Lixeira: apresen-ta os objetos (ar-quivos, pastas eatalhos que foramapagados. Ocupacomo padro 10%do winchester.

    Meus locais de rede: fornece umavisualizao de todos os computado-res, arquivos, pastas, impressoras eoutros recursos compartilhados na re-

    de ao qual seu computador est co-nectado. Alm disso, apresenta umavisualizao da rede semelhante vi-sualizao do computador apresentadapelo Windows Explorer.Meus documentos: pasta padro doWindows que permite salvar do-cumentos criados nos programas.cone meu computador:apresenta asunidades instaladas no computador e opainel de controle.Internet Explorer: um browser quepermite abrir pginas e sites da

    Internet, localizar e pesquisar infor-maes, efetuar download e ler e re-digir mensagens de correio eletrnico.

    LIXEIRA

    A Lixeira mostra a data e a hora da excluso do ar-quivo, seu local de origem e o tamanho do mesmo.

    Para recuperar um objeto que encontra-se na Lixeirabasta utilizar a opo Restaurar do menu Arquivo ouutilizar o boto direito do mouse.

    Se clicarmos com o boto direito do mouse no cone

    ,que se encontra na Lixeira, aparecer o menu de

    atalhos, mostrado abaixo.

  • 7/31/2019 informtica PRF

    18/85

    19

    INFORMTICA

    A opo Propriedades apresenta opes para: defi-nir propriedades diferentes para as diversas unidades, al-terar o percentual de espao da Lixeira, fazer com ositens excludos no sejam enviados para lixeira quandoforem excludos e fazer com que a caixa de confirmaode excluso aparea ou no.

    BOTO

    o gerenciador de programas do Windows 2000.

    Finalizar o Windows 2000, reiniciar o Windows eefetuar o logoff do usurio atual.

    Permite abrir programas e documentos.

    Permite obter informaes sobre o contedo e a for-ma de utilizao do Windows 2000.

    a) Guia contedo

  • 7/31/2019 informtica PRF

    19/85

    20

    INFORMTICA

    b) Guia ndice

    c) Guia Pesquisar

    d) Guia Favoritos

    Permite localizar arquivos e pastas, pginas naInternet que contenham uma informao, arquivos com-partilhados por outros computadores na rede e endereoseletrnicos cadastrados no catlogo de endereos.

    a) Comando Arquivos ou Pasta: permite localizararquivos pelo nome total ou parcial, pela extenso, por

    um texto nele existente, pela data de criao, modifica-o e ltimo acesso.

    b) Na Internet:abre o Internet Explorer, com o bo-to Pesquisar ativo, permitindo localizar pginas daInternet que contenham uma determinada informao.

    a) Para impressoras:permite localizar impressorascompartilhadas.

  • 7/31/2019 informtica PRF

    20/85

    21

    INFORMTICA

    Painel de Controle

    a) Adicionar ou remover hardware: permite instalar, remover e solucionar problemas com equipamentos.b) Adicionar ou remover programas: permite instalar e remover programas e adicionar ou remover componen-

    tes do Windows.

    b) Pessoas:permite localizar pessoas no Catlogode Endereos ou na Internet.

    Permite instalar programas e equipamentos; confi-gurar data, hora, teclado, fontes, impressoras, acesso Internet, nmero, moeda, scanner, cmaras digitais,joystick, vdeo, opes para deficientes fsicos, equipa-

    mentos de multimdia; criar e definir privilgios parausurios e grupos de usurios; definir a execuo de pro-gramas com data e hora marcada; executar ferramentasadministrativas; configurar a barra de tarefas; e inserir eremover atalhos do boto Iniciar.

  • 7/31/2019 informtica PRF

    21/85

    22

    INFORMTICA

    c)Conexes dial-up e de rede: permite criar e rea-lizar conexes a um computador, a uma rede ou Internet.

    d) Controladores de Jogos: permite configurarjoysticks.

    e) Data e hora: permite alterar a data e hora do sis-tema e definir o fuso horrio.

    f) Fontes: permite instalar e remover fontes.

    g) Ferramentas Administrativas:definir configu-raes administrativas para o computador.

    h) Impressoras:permite instalar e desinstalar impressoras, definir impressora como padro, compartilhar impres-soras e definir outras configuraes da impressora.

    i) Mouse: permite definir o mouse para destro ou para canhoto, definir se os itens (atalhos) sero abertos com umou com duplo clique, definir a velocidade do duplo clique, definir a velocidade e o formato do ponteiro indicador domouse e configur-lo.

  • 7/31/2019 informtica PRF

    22/85

    23

    INFORMTICA

    j) Opes da Internet: permite definir a pgina queser aberta quando o Internet Explorer for iniciado, apa-gar arquivos temporrios, alterar a quantidade de dias queuma pgina permanecer na pasta Histricos, limpar ocontedo da pasta Histricos, definir critrios de seguran-a, classificar as pginas quanto ao gnero (censura naInternet), definir os programas que sero utilizados comopadro para Correio Eletrnico, Grupo de Notcias e Edi-tor de Pginas, definir o nvel de privacidade em relao pasta Cookies, criar e configurar conexes Internet e

    redes privadas e definir configuraes avanadas em rela-o Internet, como por exemplo fazer com que as pgi-nas da Internet sejam mostradas sem som e/ou imagens.

    k) Opes de acessibilidade: permite definir confi-guraes para deficientes fsicos.

    l) Opes de Energia: permite definir recursos paraeconomia de energia.

    m) Opes de Pasta: personaliza a exibio de ar-quivos e pastas e permite alterar as associaes de arqui-vos e disponibilizar arquivos de rede off-line.

    v) Vdeo:permite definir o papel de parede e a pro-teo de tela, definir as cores e as fontes dos elementos

    das janelas e definir as configuraes do vdeo.

    Impressoras: so os mesmos recursos da opo Im-pressoras do Painel de Controle.

    Propriedades da Barra de Tarefas e do MenuIniciar

    a) Guia Geral Sempre Visvel: faz com que a barra de tarefas

    seja sempre visualizada, mesmo que uma janelaesteja maximizada.

    Ocultar automaticamente:faz com que a barra de

    tarefas seja convertida em uma linha fina, sendo vi-sualizada novamente em seu tamanho normal, quan-do o ponteiro indicador do mouse passar por ela.

    n) Opes telefone e modem:regras de discagem epropriedades do modem.

    o) Opes regionais: permite definir as configura-es de data, hora, nmero, moeda e idioma.

    p) Scnanneres e cmeras:permite instalar e confi-gurar scanner e cmeras digitais.

    q) Sistema: fornece informaes do sistema e alteraconfiguraes do ambiente.

    r) Sons e multimdia: permite associar sons exe-cuo de eventos e definir as caractersticas dos recursosrelacionados a som e imagem.

    s) Tarefas agendadas: permite fazer com que pro-gramas sejam executados automaticamente com data ehora marcada.

    t) Teclado: permite definir as configuraes de te-

    clado.u) Usurios e senhas: permite criar usurios e gru-pos, assim como definir seus privilgios.

  • 7/31/2019 informtica PRF

    23/85

    24

    INFORMTICA

    Mostrar cones pequenos no menu Iniciar: faz comque os cones do boto Iniciar sejam mostradosem tamanho reduzido.

    Mostrar relgio: mostra ou oculta o relgio naBarra de Tarefas.

    b) Guia Avanado:permite adicionar e remover ata-lhos do menu Iniciar, definir as configuraes do menuIniciar e limpar o comando Documentos do menu Iniciar.

    Permite visualizar os ltimos 15 documentos aces-sados e a pasta Meus Documentos.

    Permite abrir programas e acessrios do Windows.

    ACESSRIOS/BLOCO DE NOTAS

    o editor de textos do Windows.Acessrios/Paint o editor de desenhos do Windows, que permite

    criar papis de parede.

    Acessrios/CalculadoraPermite realizar clculos simples ou mesmo cientfi-

    cos.

    Acessrios/Catlogo de Endereos uma agenda que permite cadastrar contatos.

    Acessrios/WordPad o Processador de Textos do Windows, que permitesalvar documentos no formato do Word.

    Acessrios/Prompt de Comando uma textual de executar os comandos do Sistema

    Operacional.

    Acessrios/Windows Explorer o gerenciador de Arquivos do Windows.

    BOTES

    a) Boto Voltar : permite voltar para a pastaou a unidade anterior a atual.

    b) Boto Avanar : executa ao contrria aovoltar.

    c) Nvel Acima : volta um nvel acima do atual.Se estivermos numa subpasta, esse boto voltar parapasta a que pertence a subpasta; se estivermos em umapasta voltar para unidade correspondente; estando emuma unidade voltar para o cone meu computador; eestando no cone meu computador voltar para rea deTrabalho.

  • 7/31/2019 informtica PRF

    24/85

    25

    INFORMTICA

    b) Gerenciador de Utilitrios: possibilita que osusurios verifiquem o status de um programa de acessi-bilidade e iniciem ou interrompam esse programa.

    c) Lente de Aumento: um utilitrio de exibioque torna a tela mais legvel para usurios com proble-mas visuais. Ela cria uma janela separada que exibe umaporo ampliada da tela. A finalidade da Lente de aumen-

    to proporcionar um nvel mnimo de funcionalidade ausurios portadores de leves deficincias visuais.

    Acessrios/Ferramentas de Sistemaa) Backup:permite criar e restaurar cpias de segu-

    rana.b) Desfragmentador de Disco: elimina espaos va-

    zios gerados pela excluso de informaes do computa-dor, otimizando assim o computador.

    c) Limpeza de Disco: permite apagar arquivos tem-porrios, inclusive da Internet, existentes no computa-dor.

    d) Tarefas Agendadas: permite fazer com que pro-gramas sejam executados automaticamente com data ehora marcada.

    PROCESSADOR DE TEXTO WORD 2000

    DEFINIO

    Editor de texto o aplicativo, programa com funoespecfica, que tem como funo criar e modificar tex-tos. O Word um editor de texto com recursos de for-matao, com isso classificado no apenas como editore, sim, como Processador de Texto.

    d) Pesquisar : permite localizar arquivos e pastas.

    e) Pastas : mostra ou oculta o painel da esquerdaque mostra as unidades e pastas.

    f) Histrico : mostra o contedo da pasta hist-rico.

    g) Mover Para : permite mover o arquivo oupasta selecionada para outra unidade ou pasta.

    h) Copiar Para : permite copiar o arquivo ou

    pasta selecionada para outra unidade ou pasta.

    i) Excluir : move o arquivo ou pasta selecionada

    para Lixeira.

    j) Desfazer : desfaz a ltima ao realizada.

    k) Modos de Visualizao : permite mudar o

    modo de visualizao da janela do Windows Explorer.

    l) Mapear unidade de Rede : permite conectar

    a uma pasta compartilhada no ambiente de rede.m) Desconectar : permite encerrar a conexo

    estabelecida com outro computador da rede.

    Acessrios/Pasta Acessibilidadea) Terminal Virtual: um utilitrio que exibe um

    teclado virtual em sua tela e permite que usurios comdeficincias motoras digitem dados usando um disposi-tivo apontador ou um joystick. A finalidade do tecladovirtual proporcionar um nvel mnimo de funcionali-dade aos usurios com deficincias motoras. Ele tam-bm til para os usurios que no sabem como digitar.

    TELA DO WORD 2000

  • 7/31/2019 informtica PRF

    25/85

    26

    INFORMTICA

    Barra de Ttulos

    Apresenta o nome do programa e do documento ati-vo. Alm disso, no canto direito encontramos os botesde minimizar, maximizar e fechar, respectivamente; oboto de restaurar, nesse caso, no apareceu porque a

    janela encontra-se restaurada. No canto esquerdo apare-ce o menu de sistema ou menu de controle que trsas opes de maximizar, minimizar, restaurar, mover,tamanho e fechar.

    Rgua Horizontal

    Permite alterar as margens direita e esquerda, defi-nir recuos e tabulaes.

    a) Recuo esquerdo : o acrscimo de distan-ciamento que todas as linhas do pargrafo recebero em

    relao margem esquerda.b) Recuo especial de primeira linha : o acrs-

    cimo de distanciamento que apenas a primeira linhado pargrafo receber em relao margem esquerda.

    c) Recuo especial deslocamento (lado esquer-do): o acrscimo de distanciamento que todas as linhasdo pargrafo, exceto a primeira, recebero em relao margem esquerda.

    d) Recuo direito (lado direito): o acrscimo dedistanciamento que todas as linhas do pargrafo recebe-ro em relao margem direita.

    CONCEITOS IMPORTANTES

    Diviso da Pginaa) Corpo do Texto: rea reservada para a digitao

    normal do texto.b) Cabealho: rea reservada para textos que se re-

    petiro em todas as pginas do documento na parte supe-rior do papel.

    c) Rodap: rea reservada para textos que se repeti-ro em todas as pginas do documento na parte inferiordo papel.

    Nota de Rodap e Nota Fim, em ambos os casos, uma explicao ou citao

    bibliogrfica sobre uma palavra do documento, que apa-

    rece na parte inferior do corpo do texto. A diferena en-tre as duas notas que Nota de Rodap no final da pgi-na e Nota Fim no final do documento.

    Margensa) Margem Direita: a distncia do texto borda

    direita do papel.b) Margem Esquerda: a distncia do texto bor-

    da esquerda do papel.c) Margem Superior: a distncia do texto borda

    superior do papel.d) Margem Inferior: a distncia do texto borda

    inferior do papel.e) Margem Cabealho: a distnci