2
Identificação da Transição
TipoContexto Impacto
Situação Suporte Social
Self Estratégias
Recursos – 4S’s
O processo de transição para o ensino superior (Adapt. Schlossberg, Waters & Goodman, 1995; Chickering & Schlossberg, 1995)
Percepção doSuporte Social
VI
V.
ACADÉMICAS
Característicasdos estudantes
Situação
Tipo de transiçãoEcológicaDesenvolvimentalEducativa
Contexto Universitário
MudançasRotinasPapéisRel. InterpessoaisPerc. de si e do mundo
Frequência do 1º ano
3
O equacionar do problema
Serão as componentes do suporte social percebido pelos estudantes importantes para o seu processo de transição e adaptação ao ensino superior?
4
Percepção do Suporte Social:Operacionalização do conceito
Escala de Provisões Sociais – SPS (Russel & Cutrona, 1984)
Orientação/Reforço do valor/Integração Social/
Vinculação/Oportunidade de cuidar/Aliança
Questionário de Suporte Social - SSQ6 (Sarason, Sarason, Shearin & Pierce,1987)
Disponibilidade da rede (SSQNúmero) e Satisfação com a disponibilidade da rede (SSQSatisfação)
Escala de Percepção da Aceitação – PAS (Brock, Sarason, Sanghvi & Gurung, 1998)
Mãe/Pai/Família/Amigos
5
Vivências académicas: Operacionalização do conceito
Estudo transversal (9 subescalas) Dim. Vocacional/curso e carreira
Bases de conhecimento para o curso Percepção pessoal de competência Desenvolvimento da carreira Adaptação ao curso
Dim. Integração académica e social Adaptação à instituição Relacionamento com professores Relacionamento com os colegas
Dim. Bem-estar pessoal Bem-estar físico Bem-estar psicológico
Estudo longitudinal
Tempo 1 (9 subescalas)
Tempo 2 (14 subescalas)
Métodos de Estudo Gestão do tempo Gestão de recursos económicos Ansiedade nas avaliações Autoconfiança
Questionário de Vivências Académicas- QVA(Almeida & Ferreira, 1997)
6
Percepção do suporte social
VivênciasAcadémicas
424 estudantes do 1º ano do ensino
universitário
Características dos estudantes
Suporte social e vivências académicas na transição e adaptação ao ensino superior
Situação Suporte Social
Self Estratégias
Recursos – 4S’s
Identificação da Transição
TipoContexto Impacto
O processo de transição(Adaptado de Schlossberg, Waters & Goodman, 1995, p. 27)
Pred
Estudo de natureza transversal
Diferen
Correl.
Diferen
7
Conclusões do estudo transversal Caracterização dos estudantes
Diversidade de grupos de estudantes Estudo correlacional
O suporte social percebido está positiva e significativamente correlacionado com as variáveis de adaptação à universidade
SPS e Relacionamento com colegas/percepção de competências cognitivas, Bem-estar psicológico e Desenvolvimento da carreira
PAS Amigos e Relacionamento com colegas e Bem-estar psicologico
SSQN e Relacionamento com colegas de curso e Percepção pessoal de competências cognitivas
Estudo diferencial Existem diferenças no suporte social entre os diferentes grupos de
estudantes representados na amostra Existem diferenças nas vivências académicas entre os diferentes
grupos de estudantes representados na amostra
8
Conclusões do estudo transversal
Estudo preditivo São as variáveis de suporte social que possuem
maior valor preditivo em relação às variáveis de adaptação à universidade
As variáveis de percepção da aceitação comportam-se como variáveis mediadoras da relação entre suporte social percebido e adaptação à universidade.
As variáveis de caracterização sociodemográfica, social e académica dos estudantes não podem ser dispensadas do modelo explicativo da adaptação à universidade
9
Quais são as variáveis psicossociais que melhor predizem as vivências de adaptação à universidade?
No domínio da Integração académica e social Relacionamento com os colegas (45.3% de variância explicada)
Variáveis preditivas PAS amigos Possuir grupo de colegas de curso Provisões sociais Género (masculino) Possuir grupo regular de amigos
No domínio do bem-estar pessoal Bem-estar psicológico (35.2% de variância explicada)
Variáveis preditivas PAS amigos PAS mãe Género (masculino) Participação em AEC depois da entrada na universidade
10
Quais são as variáveis psicossociais que melhor predizem as vivências de adaptação à universidade?
No domínio vocacional/curso e carreira Desenvolvimmento da carreira (31.7% de variância
explicada) Variáveis preditivas
1ª opção Possuir grupo de colegas de curso Género (masculino) Provisões sociais PAS amigos
11
321 estudantes do 1º ano do ensino
universitário
Percepção do suporte social
Características dos estudantes
Suporte social e vivências académicas na transição e adaptação ao ensino superior
Situação Suporte Social
Self Estratégias
Recursos – 4S’s
Identificação da Transição
TipoContexto Impacto
O processo de transição(Adaptado de Schlossberg, Waters & Goodman, 1995, p. 27)
VivênciasAcadémicas
Mudanças
T1 T2
Características dos estudantes
Percepçãodo Suporte Social
Vivências Académicas
Long.
Estudo de natureza longitudinal
Diferen
Diferen
Correl.
12
Conclusões do estudo longitudinal Estudo correlacional
Suporte social e vivências académicas permanecem correlacionados
A satisfação com o suporte social percebido como disponível assume relevância no T2
Estudo diferencial do suporte social e das vivências académicas
Do T1 para o T2 esbatem-se as diferenças no suporte social e aumentam as diferenças nas vivências adaptativas
Os valores médios do suporte social mantêm-se mais elevados nas raparigas do que nos rapazes
Na maioria das dimensões académicas os resultados são favoráveis aos rapazes
13
Conclusões do estudo longitudinal
Estudo das mudanças intraindividuais
O que muda durante o primeiro ano?
Algumas características dos estudantes
Aspectos do suporte social percebido
Aspectos das vivências académicas adaptativas
14
Suporte social percebido
Conclusão: O aumento dos níveis de suporte social percebido é geralmente encontrado em situações de transição que podem usufruir de estratégias de coping apoiadas nos relacionamentos interpessoais (Cohen, Sheldon & Syme, 1985; Sclossberg et al., 1985)
Os estudantes mostram um aumento dos níveis de percepção do suporte social ao nível da:
Disponibilidade da rede*
Satisfação
Percepção da aceitação* (pais, família e amigos)
* Valores elevados de estabilidade na mudança
15
Vivências académicas
Conclusão:
Os aspectos da dimensão vocacional/curso e carreira e os de integração académica são os mais afectados pelas diminuições dos valores médios.
Os resultados mostram uma diminuição (do T1 para o T2) dos níveis de adaptação à universidade
Bases de conhecimento para o curso
Desenvolvimento da carreira
Adaptação ao curso
Adaptação à instituição
Relacionamento com professores
Bem-estar físico
16
Vivências académicas
Conclusão: Cada um destes aspectos pertence a uma das três dimensões do QVA, traduzindo a importância do suporte social na integração social, no bem-estar pessoal e na capacidade de resolução de problemas, de flexibilidade e profundidade do pensamento.
Os resultados mostram que os aspectos da adaptação que não se alteraram em termos médios foram os que no estudo transversal apresentaram maior percentagem da variância explicada pelas variáveis de suporte social:
Relacionamento com os colegas
Bem-estar psicológico
Percepção de competências cognitivas
17
Relacionamento com colegas (RC) distribuição das diferenças T2‑T1
RC: avalia a satisfação e as dificuldades de relacionamento com os colegas de ano...
Não existem diferenças significativas entre os valores médios do T1 e do T2 no RC
No entanto a análise da distribuição T2-T1 permite encontrar grupos diferenciados de estudantes
47.2% aumentam 6.9% mantêm 45.9% baixam as pontuações
no RC307
290
273
256
239
222
205
188
171
154
137
120
103
86
69
52
35
18
1
30
20
10
0
-10
-20
-30
18
Bem-estar psicológico (BEP): distribuição das diferenças T2‑T1
BEP: avalia a satisfação do estudante em relação à vida, percepção do equilíbrio emocional, felicidade e optimismo
Não existem diferenças significativas entre os valores médios do T1 e do T2 no BEP
No entanto a análise da distribuição T2-T1 permite encontrar grupos diferenciados de estudantes
46.5% aumentam 6.6% mantêm 46.9% baixam as pontuações
no BEP307
290
273
256
239
222
205
188
171
154
137
120
103
86
69
52
35
18
1
30
20
10
0
-10
-20
-30
n
T2-T1
19
Desenvolvimento da carreira (DC): distribuição das diferenças T2‑T1
DC: avalia o investimento no curso, os projectos para a continuação ou mudança, as perspectivas de realização profissional e de decisão vocacional
Existem diferenças significativas entre os valores médios do T1 e do T2 no DC (T2<T1)
A análise da distribuição T2-T1 permite encontrar grupos muito diferenciados de estudantes
34.6% aumentam 6.9% mantêm 58.5% baixam as pontuações
no DC
307
290
273
256
239
222
205
188
171
154
137
120
103
86
69
52
35
18
1
20
10
0
-10
-20
-30
20
Implicações para a transição e adaptação à Universidade Promover a integração académica e social dos
estudantes (colegas, professores e instituição) Informar os estudantes, famílias e professores sobre
a problemática da transição e adaptação ao ensino superior
Organização de programas de orientação, acolhimento e acompanhamento dos estudantes e família.
Formação dos professores: conhecimento e aceitação das dificuldades dos alunos e na gestão equilibrada de desafios e suportes
Antecipar e apoiar a gestão de situações de risco e/ou crise (solidão, ansiedade, conflitos intra e interpessoais), rotura (abandono precoce do curso) e expectativas desajustadas (ilusão ou desilusão)
21
Implicações para a intervenção a nível da percepção do suporte social em situações de transição
Promover o auto-conhecimento acerca Fontes privilegiadas de suporte social Necessidades e os benefícios sociais: grupais e
relacionais Competências de interacção e relacionamento
interpessoal: pedir e dar suporte social
Proporcionar vivências geradoras dum sentido de aceitação em relação às fontes de suporte familiar
Importantes fontes de bem-estar físico e psicológico
Consciencializar acerca da reestruturação das redes sociais em situações de transição
Manutenção dos grupos regulares de amigos Integração em grupos restritos de colegas de curso
22
É necessário disponibilizar apoio especializado e continuado em relação:
Identificação da transição (tipo, contexto e impacto)
Potenciação dos recursos (sistema dos 4S’s)
Avaliação das vivências adaptativas (pessoais, relacionais ou profissionais)
(Re)Avaliação das mudanças no tempo
A transição não é um momento, é um processo
Hoje não é para sempreSchlossberg
(1989)
Implicações para a intervenção a nível da percepção do suporte social em situações de transição
There is nothing either good or bad, but thinking makes it Shakespeare
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