I Curso de Pneumologia na Graduação
Faculdade de Medicina da Bahia
29 a 31Maio de 2008
PNEUMOPATIAS EM IMUNOCOMPROMETIDOS
Rodney Frare e Silva
Prof. Adjunto de Pneumologia
da Universidade Federal do Paraná
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
HCG 28 anos,solteira, 2 filhos, sem trabalhoHCG 28 anos,solteira, 2 filhos, sem trabalho fixo. Há 2 meses com fixo. Há 2 meses com
tosse e escassa expectoração, dor torácica esq. Dois episódios de tosse e escassa expectoração, dor torácica esq. Dois episódios de
hemoptoicos. Emagrecimento de 4 kg no período. Companheiro hemoptoicos. Emagrecimento de 4 kg no período. Companheiro
falecido por AIDS.Nega outras enfermidades. Em uso de falecido por AIDS.Nega outras enfermidades. Em uso de
anticoncepcional oral.anticoncepcional oral.
Dados vitais normais. Monilíase oral.alt:1,55 peso:45 kg. Dados vitais normais. Monilíase oral.alt:1,55 peso:45 kg.
Diminuição do MV em ½ sup Hemitórax esquerdo.Restante do Diminuição do MV em ½ sup Hemitórax esquerdo.Restante do
exame segmentar normal.exame segmentar normal.
Exames de imagem:Exames de imagem:
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pesquisa de BAAR no escarro: NegativaPesquisa de BAAR no escarro: Negativa
PPD: não reatorPPD: não reator
Fibrobroncoscopia com LBA: Neg. BAAR eFibrobroncoscopia com LBA: Neg. BAAR e
Fungos Fungos
Teste antiHIV: PositivoTeste antiHIV: Positivo
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Quanto à conduta, pergunta-se:Quanto à conduta, pergunta-se:
A) Seria correto aguardar a cultura para BAAR?A) Seria correto aguardar a cultura para BAAR?
B) Seria correto iniciar tratamento empírico?B) Seria correto iniciar tratamento empírico?
C) Seria correto indicar radioterapia?C) Seria correto indicar radioterapia?
D) Seria correto indicar biopsia a céu aberto?D) Seria correto indicar biopsia a céu aberto?
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Seria correto aguardar a cultura para BAAR?Seria correto aguardar a cultura para BAAR?
Rendimento da cultura de escarro na comparação de um Rendimento da cultura de escarro na comparação de um
sistema de diagnóstico automatizado com o meio de sistema de diagnóstico automatizado com o meio de
Lovenstein-Jensen para o diagnóstico de tuberculose pulmonarLovenstein-Jensen para o diagnóstico de tuberculose pulmonar
Almeida EA et al JBP 2005 –231Almeida EA et al JBP 2005 –231
N:844 amostras N:844 amostras
L-J 34,7% (+) L-J 34,7% (+)
S A 37,1% (+) S A 37,1% (+)
Tempo positividade: L-J:34,7 d S A:10,5 d Tempo positividade: L-J:34,7 d S A:10,5 d
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
B) Seria correto iniciar tratamento empírico?B) Seria correto iniciar tratamento empírico?
Embora os dados clínicos sejam bastante sugestivos, a Embora os dados clínicos sejam bastante sugestivos, a
negatividade dos exames microbiológicose e a imagem negatividade dos exames microbiológicose e a imagem
com aspecto tumoral em paciente HIV positivo colocam com aspecto tumoral em paciente HIV positivo colocam
em cheque esta alternativaem cheque esta alternativa..
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
C) Seria correto indicar radioterapia?C) Seria correto indicar radioterapia?
Obviamente sem o diagnóstico de neoplasiaObviamente sem o diagnóstico de neoplasia
esta opção deve ser rechaçada esta opção deve ser rechaçada
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
D) Seria correto indicar biopsia a céu aberto?D) Seria correto indicar biopsia a céu aberto?
Pelas características da lesão, a possibilidade Pelas características da lesão, a possibilidade
de Tuberculose, ou infecção fúngica que a de Tuberculose, ou infecção fúngica que a
mimetize, ou ainda Kaposi, nos indicam ser este o mimetize, ou ainda Kaposi, nos indicam ser este o
melhor meio para o diagnóstico melhor meio para o diagnóstico
Laudo A-P: Fragmento de pulmão com processo Laudo A-P: Fragmento de pulmão com processo
granulomatoso crônico com necrose caseosa granulomatoso crônico com necrose caseosa
e presença de BAAR e presença de BAAR
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Open lung biopsy for investigation of acuteOpen lung biopsy for investigation of acute
respiratory episodes in patiets with infection and respiratory episodes in patiets with infection and
AIDS AIDS Miller Gen Med 1995Miller Gen Med 1995
Diagnóstiocs mais frequentes , em ordem: Diagnóstiocs mais frequentes , em ordem:
KaposiKaposi
Tuberculose Tuberculose
BOOP – Pn Pseudomonas BOOP – Pn Pseudomonas
Linfoma Linfoma
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Autopsy findings in AIDS from a reference hospital Autopsy findings in AIDS from a reference hospital
in Brazil: analysis of 92 cases in Brazil: analysis of 92 cases Cury PM Pathol Res Pract 2003;199 Cury PM Pathol Res Pract 2003;199
Tuberculose: 25Tuberculose: 25
Pneumocistose:16Pneumocistose:16
CMV: 17CMV: 17
Toxoplasmose: 8Toxoplasmose: 8
Inf Candida: 12Inf Candida: 12
Histoplasmose: 5Histoplasmose: 5
Criptococose: 4Criptococose: 4
Blastomicose: 1Blastomicose: 1
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
I Curso de Pneumologia na Graduação
Faculdade de Medicina da Bahia
29 a 31Maio de 2008
INFECÇÕES PULMONARES NOS PACIENTES IMUNODEPRIMIDOS HIV
NEGATIVOS
Rodney Frare e Silva
Prof. Adjunto de Pneumologia
da Universidade Federal do Paraná
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Fatores Clínicos
Grau de neutropenia
Condição do cateter
Quimiot / Antibiot
DECH
Lesões de mucosa
Corticoterapia
VEF1 < 80% Pré-TMO
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
COMPLICAÇÕES PULMONARES INFECCIOSAS APÓS O TCTHCOMPLICAÇÕES PULMONARES INFECCIOSAS APÓS O TCTH
A Risk Score For Mortality After Allogeneic Hematopoietic Cell Transplantation
N = 2.802 pates Parimont et al Ann Intern Med 2006;144:407-14
Avaliação de Mortalidade Pré-Transplante (1ºs 2 anos) 8 variáveis significativas (p<0,05)
IdadeTipo de doadorRisco de Doença de base Regime de condicionamento% VEF1% DL COCreatinina séricaAlanina Aminotransferase sérica
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
COMPLICAÇÕES PULMONARES INFECCIOSAS APÓS O TCTHCOMPLICAÇÕES PULMONARES INFECCIOSAS APÓS O TCTH
Importância do Tempo nas Causas Infecciosas
Precoce Tardio
Bacteria (nosocomial) CMV (e outras HV)Aspergillus PPCViroses Respiratórias Bacteria (comunidade)
Aspergillus Viroses Respiratórias Nocardia
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
COMPLICAÇÕES PULMONARES INFECCIOSAS APÓS O TCTHCOMPLICAÇÕES PULMONARES INFECCIOSAS APÓS O TCTH
Importância do Tipo de Infiltrado
DIFUSO NODULAR(FOCAL)Viral Bactéria
Família Herpes Aspergillus Respiratórios Nocardia
PPC Mycobacteria AspergillusS. Pneumonia IdiopáticaEdema Pulmonar
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
COMPLICAÇÕES PULMONARES INFECCIOSAS APÓS O TCTHCOMPLICAÇÕES PULMONARES INFECCIOSAS APÓS O TCTH
SINAIS E SINTOMAS ASSOCIADOS Hemoptise Aspergillus TEP Hemorragia alveolar
Rinite/sinusite Virose Respiratória Aspergillus
DECH CMV
Mucosite Grave Bacteria anaeróbia
Atrito Pleural Aspergillus - TEP
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Procedimentos Diagnósticos para Infecções em Pacientes Imunocomprometidos
Direto/Cultura
Direto/Cultura
Direto/Cultura
LBA/BxTB
Escarro induzido
PAF
Fungos
Imunofluorêscencia
Culturas virais
Shell vial – PCR
ANF
LBA + BxTB
Sangue
Vírus
Hemocultura - PCR
Gram-Ziehl
Direto+cultura+PCR
Sangue
Escarro
LBA
Bactéria
ExameDiagnósticoTipo de Infecção
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Sintomas e Sinais de Via Aérea Inferior com Alteração Radiológica
A fas ta r ed em a(d iu ré tico? )
T ratam ento
Diagnóstico
T ratam ento
Diagnóstico
T ratam ento Em pírico(C on s id e ra r B X C A )
Não Diagnóstico
Repetir LBA + Bx T B
Não diagnóstico
LBA
T ACin te rs t ic ia l / a lveo la r
Difuso
S IMContinuar T ratam ento
N Ã OLBA (2)
BxPAF
Antibiótico de am plo espectro/anfo B
T ACa lveo la r / s in a l d o h a lo
LBA (1)
Focal
Infiltrado Pulm onar
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
5 anos, fem portadora de Anemia de Fanconi, encontra-se no dia + 5 de um TCTH, por sangue de cordão umbelical. Inicia febre de 39ºC com calafrios e tosse seca. Normotensa, FC:120 bpm;FR:28mpm;Sat O2:94% em ar ambiente.Ex: mucosite discreta, ausculta pulmonar normal. Hb:8g/dl Leucócitos:100 com 3 segmentados em 10 células contadas.Raio X de Tórax Normal.
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
NEUTROPENIA FEBRIL
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
CONDUTA:
1. Hemocultura
2. LBA
3. TAC
4. Tratamento Empírico
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Neutropenia Febril
HEMOCULTURA
Realização obrigatória A1
Positividade máxima 30%
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Neutropenia Febril
LBA
Positividade baixa em Rx e TAC de Tx normais
Inferior a Biopsia a céu aberto
Ellis et al Scand J Inf Dis 1995
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Neutropenia Febril
TAC alta resolução com Rx de Tórax Normal
Todos os pacientes devem fazer
50% de melhora no rendimento
Ganho de 5 dias na identificação da lesão
Heussel,CP et al
J Clin Oncol 1999
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Neutropenia FebrilInfecção bacteriana - Hemocultura
Tratamento empírico - Cefepime
M A N T E R
E s tad o ge ra l p rese rva doS e m se ps is se ve ra
M e lh o ra c lín ica
C A R B A P E N Ê M IC O
S e m re sp o sta em 5 d iasP io ra c lín ica a p ó s 7 2h
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Neutropenia Febril
Considerar VANCOMICINACondições do cateter
Crescimento de cocos gram positivos (MRSA?)
Considerar ANFOTERICINA BTempo de neutropenia
Corticosteróide
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
19 anos, fem, submetida a TCTH aparentado compatível, está no dia + 22 do Transplante. Inicia febre, calafrios e mucosite grau III. Alem da febre, tem taquicardia e taquipnéia, com Pressão arterial normal e sat O2 93% Ausência de ruidos adventícios à ausculta pulmonar. Hiperemia na inserção do cateter. Hb:10g/dl 500 leucócitos com 10 granulócitos contados.Devido à mucosite não fez LBA. Colhido Hemocultura Realizou TAC de Tórax
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pulmonary infections after bone marrow transplantation: High resolution CT findings in 111 patients
Escuissato et al Br J Radiol 2004
Nódulos com 1 cm ou > 62%Fungos
13% Bacteria
Características específicas da TC AR para Estafilococo
Uso precoce da Vancomicina
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
19 anos, fem, submetida a TCTH aparentado compatível, está no dia + 22 do Transplante. Inicia febre, calafrios e mucosite grau III. Alem da febre, tem taquicardia e taquipnéia, com Pressão arterial normal e sat O2 93% Ausência de ruidos adventícios à ausculta pulmonar. Hiperemia na inserção do cateter. Hb:10g/dl 500 leucócitos com 10 granulócitos contados.Devido à mucosite não fez LBA. Colhido Hemocultura Realizou TAC de Tórax
HEMOCULTURA RESULTOU POSITIVA
Staphylococcus aureus
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
29 anos, masc, encontra-se no 63º dia pos TCTH alogênico,vem à consulta por tosse seca, dispnéia e febre. Normotenso, taquipneico, taquicardico,T:38,7ºC. Crepitantes em bases bilateralmente. Hb 10g/dl 2.100 leucócitos, plaquetas 33.000. Sat O2:88% em ar ambiente.
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Infiltrado intersticial - Rx
Exame de imagem
Lesão intersticialVidro fosco - TAC
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
INVESTIGAÇÃO DE LESÃO INTERSTICIAL EM PACIENTE IMUNODEPRIMIDO
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
INVESTIGAÇÃO DE LESÃO INTERSTICIAL EM PACIENTE IMUNODEPRIMIDO
Antigenemia
LBA
PCR (tempo real)
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pneumonias Virais
A partir de 3 céls/50.000
leucócitos
Positiva 10 dias antes
das culturas
Valor: tratamento precoce
em pacientes de alto
risco
Antigenemia
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pneumonias Virais
Citologia
Imunofluorescência
Cultura viral de rotina
Cultura em shell vial
PCR
Lavado Broncoalveolar
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pneumonias Virais
LBA no Diagnóstico de CMV - Infecção
100%100%100%100%Especificidade
96%
(22/23)
91%
(21/23)
59%
(13/22)
29%
(6/21)
Sensibilidade
Shell vialCultura
convencional
Imunofluorescência
Citologia
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
PCR real time em CMV
Early detection of plasma Cytomegalovirus DNA realtime PCR after allogeneic hematopoietic stem cell transplantation Onisshi et al Tohoku J Exp Med oct-2006
64 pctes 357 amostras
PCR(rt) X Antigenemia (p<0,0001)
PCR precedeu a POS da antigenemia em 14 dias
Dos 64 pacientes 10 desenvolveram doença
Antigenemia positivou precocemente em 4/10
PCR positivou precocemente em 8/10
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pneumonias por CMV
545 pacientes
Maior incidência (média): dia +60
Maior risco: DECH
ICT
idade
pcte soropositivo
doador soropositivo
Meyers JID 1986Hiemez Hem Onc Clin NA 1993
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pneumonias por CMVImagem
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pneumonia por CMV
Hipoxemia 100%
Dispnéia 68%
Febre 63%
Crepitantes 58%
Tosse 37%
Início do quadro(média): dia + 110 Média (exceto 5 casos tardios >150): dia +55
Clínica – 36 casos
STMO-HC/UFPR
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Ganciclovir (DHPG)
Gamaglobulina Hiperimune
Pneumonias por CMVTratamento
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE LESÕES
INTERSTICIAIS DE ORIGEM INFECCIOSA
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pneumonia por Vírus Sincicial Respiratório
1(3%)28(97%)29Rinovírus
2(10%)19(90%)21Influenza
16(27%)56(78%)72Parainfluenza
23(49%)24(51%)47VSR
Trato InferiorTrato SuperiorTotalVírus
Bowden, RA. Am J Med (102) 1996
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pneumonia por Vírus Sincicial Respiratório em TMO
A mais freqüente das infecções virais respiratórias adquiridas na comunidade
Cerca da metade dos paciente infectados desenvolvem pneumonia
Mortalidade pode atingir 80% nos casos com pneumonia
Ribavirina administrada precocemente parece ser efetiva
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pneumonia por Vírus Sincicial Respiratório Pós TMO
Revisão de dados de 1000 pacientes submetidos à TMO
Identificados 32 casos de infecção por VSR, sendo 14 de pneumonia (43,75%)
Ribavirina aerossol administrado através de aparelho próprio 18h/dia, 7 a 10 dias
STMO HC Curitiba PR
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pneumonia por Vírus Sincicial Respiratório Pós TMO
Pesquisa de antígeno para VSR por imunofluorescencia indireta positiva
No lavado broncoalveolar ouNa secreção de nasofaringe
com infiltrado pulmonar ao Rx ou TAC de tórax
Critérios de Diagnóstico de Pneumonia por VSR
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pneumonia por Vírus Sincicial Respiratório
TAC
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pneumonia por Vírus Sincicial Respiratório Pós TMO
6 pacientes não receberam Ribavirina aerossol4 (66,6%) faleceram
8 pacientes receberam Ribavirina aerossol2 (25%) faleceram
Resultados
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE LESÕES
INTERSTICIAIS DE ORIGEM INFECCIOSA
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pneumocistose
Infiltrado intersticial ou alveolar
Infiltrados assimétricos
Cistos
Pneumotórax
Derrame pleural
Raio X
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
PneumocistoseRaio X
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
PneumocistoseTAC
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
PneumocistoseDiferença (A-a)O2
M = 41mmHg (Kovacs)
LDH em 90%
(< especificidade)
Escarro induzido:S= 55-95%
Qdo (-) LBA contribui com 50% do dx
LBA 79-98%
LBA + Biópsia 94-100%
Diagnóstico
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Carini, A Formas de schizogonia do T. lewisi
Com Soc Med São Paulo 16:204, 1910
Stringer, JR A new name (Pneumocystis jirovecii) for Pneumocystis from humans
Em Inf Dis 2002
Pneumocistose
P. Carinii x P. jirovecii
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
48 anos fem, portadora de LMA, iniciou QT há 3 semanas. Há 2 dias com febre, tosse com secreção mucosa, dor torácica em Htx esquerdo e dor em seios da face. Mucosite grau II. Diminuição do MV em 1/3 médio Htx esq. Em uso de cefepime e corticosteróides. Leucócitos:100. Rx de seios da face: Pansinusite. Rx e TAC de Tórax .
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pneumonia Focal
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
RACIOCÍNIO CLÍNICO
EXISTEM FATORES DE RISCO PARA Dç. INFECCIOSA?
O QUE NOS INDICA O PADRÃO FOCAL DA LESÃO?
PENSANDO NO DIAGNÓSTICO DE DOENÇA FÚNGICA
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pneumonias Fúngicas
Lesões de mucosa
Corticosteróides
Neutropenia
Cateteres
Antibióticos de amplo espectro
Fatores Predisponentes
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
RACIOCÍNIO CLÍNICO
EXISTEM FATORES DE RISCO PARA Dç. INFECCIOSA?
O QUE NOS INDICA O PADRÃO FOCAL DA LESÃO?
PENSANDO NO DIAGNÓSTICO DE DOENÇA FÚNGICA
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pneumonias Fúngicas
O Rx é inespecífico
Tendência para lesão focal e não difusa
O sinal do HALO é forte indicativo
Imagem
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
RACIOCÍNIO CLÍNICO
EXISTEM FATORES DE RISCO PARA Dç. INFECCIOSA?
O QUE NOS INDICA O PADRÃO FOCAL DA LESÃO?
PENSANDO NO DIAGNÓSTICO DE DOENÇA FÚNGICA
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pneumonias Fúngicas
Padrão ouro: identificação histológica ou cultura
Sinal do Halo
Sinal de crescente aérea
PCR
Galactomannan (ELISA)
Diagnóstico
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pneumonias Fúngicas
PCR x Galactomannan (Gm)109 pctes com Aspergilose invasiva
PCR= 49 (45%) x Gm= 57 (52%)
Diagnóstico
Costa C. J Clin Microbiol 20002
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
48 anos fem, portadora de LMA, iniciou QT há 3 semanas. Há 2 dias com febre, tosse com secreção mucosa, dor torácica em Htx esquerdo e dor em seios da face. Mucosite grau II. Diminuição do MV em 1/3 médio Htx esq. Em uso de cefepime e corticosteróides. Leucócitos:100. Rx de seios da face: Pansinusite. Rx e TAC de Tórax .
Aspiração cirúrgica de seio da face Cultura: Aspergillus sp
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
TRATAMENTO DA ASPERGILOSE INVASIVA
O QUE HÁ DE NOVO?
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pneumonias Fúngicas
Acetato de CaspofunginaInibe a síntese da -1,3-D-glucana lesando a paredeAtividade in vitro contra cepas resistentes a anfo BCANDONI 32 TMO – AspergillusResposta 56% 12/18 completa
6/18 parcial 38% sem resposta – 7 mortes 6% estáveis
Novas opções terapêuticas
Candoni et al Eur J Haem 2005;75:227Pfaller MA. Diag Micro Inf Dis 1998
Koss. J Am Ac Derm 2002
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pneumonias FúngicasVoriconazole x Anfo B no ttº de Aspergilose invasiva 12 sem
5 (3,8%)5 (3,5 %)Indeterminado
78 (58,6%)55 (38,2 %)Falha
8 (6%)8 (5,6 %)Dç. Estável
91 (68,4%)68 (47,2 %)Inssucesso
20 (15%)46 (31,9 %)Resp. parcial
22 (16,5 %)30 (20,8 %)Resp. completa
42 (31,6%)76 (52,8%)Sucesso
ANFO B 133 pctesVORICONAZOLE 144 pctesRESPOSTA
Herbrecht R NEJM 2002
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pneumonias FúngicasVoriconazole x Anfo B no ttº de Aspergilose invasiva 12 sem
7
1
4
6
19
ANFO B
133 pctes
<0,031Eventos Sistêmicos
<0,374Eventos Digestivos
<0,547Alterações Hepáticas
<0,010Hipocalemia
<0,0012Comprometimento
Renal
VORICONAZOLE
144 pctes
EFEITOS
COLATERAIS
Herbrecht R NEJM 2002
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Pneumonias FúngicasVoriconazole x Anfo B no ttº de Aspergilose invasiva 12 sem
Infecção Pulmonar no Paciente Imunocomprometido
Curitiba os aguarda em 2010
Top Related