HISTERECTOMIAHISTERECTOMIAABDOMINALABDOMINAL
MR2: Gabrielli Tigre CunhaOrientador: Dr. Raul Coelho Novembro, 2015
HISTÓRICO DA HISTERECTOMIAHISTÓRICO DA HISTERECTOMIA
Te Linde
Sec V a.C.
1825
Sec XIX
HemostasiaControle de infecção
Sucesso
INCIDENCIAINCIDENCIA
Procedimento cirúrgico comum
Indicação mais comum de histerectomia: Leiomiomas
EUA: > 500 000 mulheres/ano Outras opções de tratamento
Outras técnicas de histerectomia Histerectomia laparoscopica Histerectomia vaginal Histerectomia abdominal Robótica
Overview of hysterectomy., Overview of treatment of uterine leiomyomas. UpToDate 2014
65% 20% 13% 0,9%
Histerectomia no Brasil
INDICAÇÕESINDICAÇÕES
Doença benigna
Sangramento anormal
Leiomioma - VU> 12 sem
Adenomiose
Endometriose
DIP
Dor pélvica crônica
Condições associadas à gestação
Doença maligna
Neoplasia intraepitelial cervical
Câncer cervical invasivo
Hiperplasia endometrial atípica
Câncer endometrial
Câncer de ovário
Câncer das tubas uterinas
Tumores trofoblásticos gestacionais
Overview of hysterectomy. UpToDate 2014Te Linde. Cirurgia ginecologica. 10ª edição
INDICAÇÕES CIRÚRGICAS EM MULHERES COM LEIOMIOMA:INDICAÇÕES CIRÚRGICAS EM MULHERES COM LEIOMIOMA:
Hemorragia aguda que não responde a terapia medicamentosa ou terapias menos invasivas
Mulheres após a idade fértil com risco de outras doenças: Endometriose, adenomiose, hiperplasia endometrial,
câncer de ovário ou uterino
Mulheres após idade fértil com múltiplos leiomiomas + sintomatologia
ESCOLHA DA ABORDAGEMESCOLHA DA ABORDAGEM
Indicação do procedimento Resultados cirúrgicos
Experiência do cirurgião Preferência do paciente
COMO ESCOLHER A MELHOR ABORDAGEM?Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas recomenda que os cirurgiões utilizem uma abordagem vaginal sempre que possível
Tipos de Histerectomia
Histerectomia Total
Histerectomia subtotal
Histerectomia com anexectomia uni e bilateral
Histerectomia radical
Histerectomia no útero gravídico
Overview of hysterectomy. UpToDate 2014
1- Anestesia
2- Posicionamento do paciente
3- Sondagem de Foley
4- Tricotomia
5- Assepsia e antisepsia
Técnica cirurgica
Técnica cirurgica
6- INCISÃO – Escolha:
7- Aderências?
8- Exploração abdominal
9- Exposição - Afastadores de Balfour
10- Elevação do útero
Técnica cirurgica
Apreender porção distal e seccionar o ligamento redondo para separar os folhetos anterior e posterior
O folheto anterior do ligamento largo é incisado com tesouras de Metzenbaum ou eletrocautério ao longo da prega vesicouterina,separando a reflexão peritoneal da bexiga do segmento uterino inferior
11- Transecção do ligamento redondo
Técnica cirurgica
O retroperitônio é penetrado estendendo-se a incisão em sentido cefálico no folheto posterior do ligamento largoAcompanhando-se a artéria ilíaca externa cefalicamente até a bifurcação da artéria ilíaca comum, o ureter é identificado cruzando a artéria ilíaca comumUreter deve ser deixado fixado ao folheto medial do ligamento largo
“Se o paciente tem uma vasta doença pélvica, dissecamos o ureter em direção
à bexiga até que a visualização ideal seja alcançada.”
COMO IDENTIFICAR O URETER?
Técnica cirurgica
-Últimas décadas: Tendência para conservação ovariana visando os potenciais riscos para a saúde a longo prazo-Declínio cognitivo-Depressão e ansiedade-Glaucoma-Disfunção sexual -Fraturas osteoporóticas
Indicação da terapia hormonal mais complexa
CONSERVAÇÃO OU REMOÇÃO ANEXIAL?
Benefício da ooforectomia:Mulheres com enxaquecas e epilépticas
Mulheres na pós-menopausa Orientações ao paciente
CONSERVAÇÃO OU REMOÇÃO ANEXIAL?
Ooforectomia é razoável para paciente com mais de 51 anos
“Para a maioria das mulheres que se submetem à histerectomia por indicações benignas, na ausência de patologia de ovário ou um câncer
hereditário, sugerimos conservação ovariana “. (Grau 2C).
CONSERVAÇÃO OU REMOÇÃO ANEXIAL?
Mulheres que se submetem à histerectomia desenvolvem os sintomas da menopausa mais cedo
12 - CONSERVAÇÃO OU REMOÇÃO ANEXIAL?
Técnica cirurgica
O ligamento infundibulopélvico de cada lado é seccionado e duplamente ligado
12 - CONSERVAÇÃO OU REMOÇÃO ANEXIAL?
Técnica cirurgica
13- Dissecção perivesical e perirretal
Técnica cirurgica
14- Transecção do ligamento uterossacro
Técnica cirurgica
15- Ligadura dos vasos uterinos
Técnica cirurgica
16- Ligadura do ligamento cardinal
Técnica cirurgica
xx
NÃO HOUVE DIFERENÇA EM:
•Taxas de incontinência, constipação ou medidas da função sexual •Probabilidade de transfusão.•Taxas de outras complicações, recuperação da cirurgia, ou readmissão.
CIRURGIAS DE EMERGÊNCIA
CONDIÇÃO MALIGNA OU PRÉ- MALIGNA
Desvantagens da histerectomial subtotal:1- Sangramento vaginal cíclico em alguns pacientes (7-11%)2- Necessidade de exames de rotina para CA colo uterino
RECOMENDAÇÕES:
HISTERECTOMIA SUBTOTAL OU TOTAL?
“Manter o colo uterino não confere quaisquer benefícios médicos ou sexuais”
“Não existe razão para manter o colo do útero se este puder ser facilmente removido com o corpo”
17- Colpotomia e remoção do útero
Técnica cirurgica
18- Fechamento do manguito vaginal- Unir o pedículo do ligamento uterossacro ao ápice vaginal- Pedículos são suturados com ponto de Heaney- Sutura em forma de 8 com fio absorvível 0
Técnica cirurgica
19- Revisão da hemostasia
20- Síntese por planos
Técnica cirurgica
Complicações Intra-operatórias
Lesões UreteraisLesão VesicalLesão IntestinalHemorragia
Como evitar complicações?
ComplicaçõesMenopausa precoce
Referências Lethaby A, Ivanova V, Johnson NP. Total versus subtotal hysterectomy for
benign gynaecological conditions. Cochrane Database Syst Rev 2006; :CD004993.
Choosing the route of hysterectomy for benign disease. ACOG Committee Opinion No. 444. American College of Obstetricians and Gynecologists. Obstet Gynecol 2009; 114:1156.
Rock JA, Jones HW. Histerectomia Abdominal. Te Linde. Cirurgia ginecologica, 10ª edição. Pg 727-741
UpToDate:
Abdominal hysterectomy Elective oophorectomy or ovarian conservation at the time of hysterectomy Overview of hysterectomy Prophylactic vaginal apex suspension at the time of hysterectomy Choosing a route of hysterectomy for benign disease Risk-reducing bilateral salpingo-oophorectomy in women at high risk of epithelial ovarian
and fallopian tubal cancer
Obrigada!Obrigada!
Top Related